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<p>Centro Cirúrgico- resumo</p><p>Enfermagem em Clínica Médica (Universidade Federal do Acre)</p><p>Scan to open on Studocu</p><p>Studocu is not sponsored or endorsed by any college or university</p><p>Centro Cirúrgico- resumo</p><p>Enfermagem em Clínica Médica (Universidade Federal do Acre)</p><p>Scan to open on Studocu</p><p>Studocu is not sponsored or endorsed by any college or university</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-federal-do-acre/enfermagem-em-clinica-medica/centro-cirurgico-resumo/42054574?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-federal-do-acre/enfermagem-em-clinica-medica/4999817?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-federal-do-acre/enfermagem-em-clinica-medica/centro-cirurgico-resumo/42054574?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-federal-do-acre/enfermagem-em-clinica-medica/4999817?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p>Centro Cirúrgico</p><p>Definição:</p><p>Centro cirúrgico pode ser definido como um</p><p>conjunto de elementos à atividade cirúrgica, à</p><p>recuperação anestésica e ao pós-operatório</p><p>imediato (ANVISA). É composto pelo centro-</p><p>cirúrgico propriamente dito, pela recuperação pós-</p><p>anestésica e pelo centro de materiais e</p><p>esterilização.</p><p>Objetivo:</p><p>O principal objetivo da Unidade de Centro Cirúrgico</p><p>é o de atender, da melhor maneira possível, o</p><p>paciente que será submetido a um procedimento</p><p>cirúrgico, seja ele eletivo, de urgência ou</p><p>emergencial, propiciando à equipe cirúrgica todas</p><p>as condições de atendimento e ao paciente a</p><p>certeza de um atendimento seguro.</p><p>Finalidades:</p><p>•realizar intervenções cirúrgicas e devolver o</p><p>paciente à sua unidade de origem na melhor</p><p>condição possível de integridade;</p><p>•servir de campo de estágio para o</p><p>aperfeiçoamento de recursos humanos;</p><p>•servir de local de pesquisa e aprimoramento de</p><p>novas técnicas cirúrgicas e assépticas.</p><p>As atividades básicas são:</p><p>•Realização de procedimentos cirúrgicos e</p><p>endoscópicos</p><p>•Recepcionar e transferir pacientes</p><p>•Assegurar a execução de procedimentos pré-</p><p>anestésicos e executar procedimentos anestésicos</p><p>nos pacientes</p><p>•Realizar a correta escovação das mãos</p><p>•Executar cirurgias e endoscopias em regime de</p><p>rotina ou em situações de urgência</p><p>•Proporcionar cuidados pós-anestésicos</p><p>•Entre outras atividades</p><p>Localização:</p><p>A localização do CC deve ocupar área independente</p><p>da circulação geral, ficando, assim, livre do trânsito</p><p>de pessoas e materiais estranhos ao serviço;</p><p>possibilitar o aceso livre e fácil de pacientes</p><p>provenientes das Unidades de internação</p><p>Cirúrgicas, Pronto Socorro e Terapia Intensiva, bem</p><p>como o encaminhamento dos mesmos às Unidades</p><p>de origem.</p><p>Áreas especificas do CC:</p><p>•Não restrita: as áreas de circulação livre</p><p>(vestiários, corredor de entrada e sala de espera de</p><p>acompanhantes).</p><p>•Semi-restritas: pode haver circulação tanto do</p><p>pessoal como de equipamentos, sem, contudo,</p><p>provocarem interferência nas rotinas de controle e</p><p>manutenção da assepsia (salas de guarda de</p><p>material, administrativa, copa e expurgo)</p><p>•Restrita: o corredor interno, as áreas de escovação</p><p>das mãos e a sala de operação (SO); para evitar</p><p>infecção operatória, limita-se a circulação de</p><p>pessoal, equipamentos e materiais.</p><p>Medidas de prevenção no sítio cirúrgico:</p><p>•Evitar atividades que favoreçam o levantamento</p><p>de partículas em suspensão;</p><p>•Não usar vassouras, aspirador elétrico ou</p><p>ventiladores;</p><p>•Utilizar 2 baldes diferentes, sendo um para água</p><p>limpa;</p><p>•Não usar ar condicionado comum;</p><p>•Arrumar a cama na técnica correta</p><p>•Utilizar desinfetantes aprovados pela C.C.I.H.</p><p>(NIRAS) e pelo Ministério da Saúde – Portaria</p><p>número 15;</p><p>•Separar panos para diversas superfícies;</p><p>•Estar atento aos procedimentos de Limpeza</p><p>descritos no manual de rotinas;</p><p>•Obedecer sempre aos sentidos corretos para</p><p>limpeza:</p><p>1. Paredes e anexos – de cima para baixo</p><p>2. Pisos – do fundo para a porta de entrada</p><p>3. Corredores – de dentro para fora, de trás para</p><p>1</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p>frente</p><p>4. Do menos contaminado para o mais</p><p>contaminado</p><p>5. Sempre unidirecional</p><p>•Sala de Operações</p><p>1.Limpeza Preparatória</p><p>2.Limpeza Operatória</p><p>3.Limpeza Concorrente</p><p>4.Limpeza Terminal Diária</p><p>5.Limpeza Terminal Periódica</p><p>6.Limpeza após procedimento infectado ou de</p><p>longa duração.</p><p>Composição da equipe cirúrgica:</p><p>A equipe cirúrgica é composta pelo cirurgião,</p><p>auxiliar médico, anestesiologista, enfermeiro,</p><p>instrumentador, circulante, auxiliar administrativo e</p><p>auxiliar de limpeza.</p><p>Estrutura física do CC:</p><p>• Teto- Conforme a Portaria 1.884/94 do Ministério</p><p>da Saúde, o teto do Centro Cirúrgico deve ser</p><p>continuo, sendo proibido o uso de forro falso</p><p>removível (BRASIL, 1994).</p><p>• Paredes- Deve ter as superfícies lisas e laváveis,</p><p>de cor neutra, tinta fosca, cantos arredondados</p><p>sem rodapé, com acabamento côncavo, para</p><p>reduzir a deposição de microrganismos. As paredes</p><p>devem ser mantidas em bom estado de</p><p>conservação.</p><p>• Portas- As portas devem ser do tipo vaivém, sem</p><p>maçanetas e com visores, para evitar o trânsito</p><p>desnecessário dentro da sala de operação.</p><p>• Janelas- Devem ser do tipo basculante, sem</p><p>parapeitos, dentro e fora, com vidro fosco, vedada</p><p>e telada em malha fina, para evitar a passagem de</p><p>insetos. Deve permitir entrada de luz natural.</p><p>• Ventilação- O objetivo de uma ventilação</p><p>adequada é a remoção de microrganismos, além de</p><p>prevenir a sua entrada e promover a exaustão dos</p><p>gases anestésicos utilizados durante as cirurgias. A</p><p>ventilação deve manter o ambiente confortável e</p><p>controlar a umidade diminuindo os riscos de</p><p>produção de fagulhas eletrostáticas. A NBR 7256,</p><p>citada na Portaria 1.884/94 do Ministério da Saúde,</p><p>regulamenta a ventilação da sala de operações nas</p><p>seguintes condições (BRASIL, 1994):</p><p>1.condições físicas: temperatura mínima de 19ºC e</p><p>máxima de 24ºC, com umidade relativa do ar</p><p>correspondente a 45% a 60%.</p><p>2.vazão pro minuto do ar exterior: 15m% (ml/h)</p><p>3.troca do ar ambiental: 2 s/h</p><p>4. insuflamento e exaustão do ar filtrado</p><p>5.nível sonoro de instalação mínima</p><p>6.pressão positiva em relação ao ambiente</p><p>contíguo</p><p>7.preconizam-se que as entradas de ar estejam</p><p>localizadas o mais alto possível, em relação ao nível</p><p>do piso, devendo estar afastadas das saídas, que</p><p>são localizadas próximas ao piso. Ambas as</p><p>aberturas devem ser providas de filtros.</p><p>• Iluminação- A iluminação artificial deve ser de</p><p>cor natural, para não altear a coloração da pele e</p><p>mucosas do paciente e não deixar sombras.</p><p>A iluminação do campo cirúrgico, em especial é</p><p>realizada com os focos central ou fixo, auxiliar e</p><p>frontal. O foco tem por finalidade:</p><p>1.oferecer luz semelhante à natural, de modo a não</p><p>alterar a cor da pele e mucosas do paciente.</p><p>2.fornecer iluminação adequada ao campo</p><p>cirúrgico, sem projeção de sombras e emissão de</p><p>reflexos.</p><p>2</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>3.produzir o mínimo de calor possível no campo</p><p>operatório.</p><p>• Instalações elétricas- Preconizam três conjuntos</p><p>com quatro tomadas cada, em paredes distintas,</p><p>alimentadas por circuitos críticos e uma tomada</p><p>para aparelho de raios X. Como medida de</p><p>segurança as tomadas devem estar localizadas a 1,5</p><p>m do piso, devendo possuir sistema de aterramento</p><p>para prevenir choque e queimaduras no paciente e</p><p>equipes.</p><p>Elementos que compõem o CC:</p><p>•Sala de cirurgia ou operação</p><p>•Sala de Recuperação Pós-anestésica</p><p>•Lavabos ou Área de Escovação</p><p>•Sala de Material Esterilizado</p><p>•Sala de guarda de equipamentos</p><p>•Sala de depósito de cilindros de gazes</p><p>•Sala de medicamentos e material médico-</p><p>hospitalar</p><p>•Sala de espera</p><p>•Sala administrativa</p><p>•Sala de material de limpeza</p><p>•Rouparia</p><p>•Expurgo</p><p>•Área de transferência para macas</p><p>•Sala ou laboratório de anatomia patológica</p><p>•Laboratório para revelação de chapas</p><p>•Corredores</p><p>•Vestiários</p><p>•Copa</p><p>Vestimenta no CC:</p><p>Jaleco cirúrgico, máscara, gorros, propés e capote</p><p>cirúrgico.</p><p>Equipamentos fixos da SO:</p><p>• Foco central;</p><p>• Negatoscópio;</p><p>• Sistema de canalização de ar e gases;</p><p>• Prateleira (podendo estar ou não presente).</p><p>Equipamentos móveis da SO:</p><p>• mesa cirúrgica e acessórios: colchonete de</p><p>espuma, perneiras metálicas, suporte de ombros e</p><p>arco para narcose. Atualmente, já estão no</p><p>mercado mesas cirúrgicas totalmente</p><p>automatizadas, o que permite várias configurações,</p><p>a partir da simples troca de acessórios e módulos, e</p><p>possibilita movimentos suaves e precisos em todas</p><p>as direções e em ângulo de quase 180º.</p><p>• aparelho de anestesia, contendo “kits” de cânulas</p><p>endotraqueais e de Guedel: laringoscópios; pinças</p><p>de Magil e esfigmomanômetro;</p><p>• mesas auxiliares para instrumental cirúrgico, de</p><p>Mayo e para pacotes de roupas estéreis;</p><p>• bisturi elétrico ou termocautério;</p><p>• aspirador de secreções;</p><p>• foco auxiliar;</p><p>• banco giratório;</p><p>• balde inoxidável com rodízios;</p><p>• suportes: de braço, hamper, bacia e soro;</p><p>• escada de dois degraus;</p><p>3</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p>• estrado;</p><p>• equipamentos utilizados para ajudar no</p><p>posicionamento do paciente, tais como: coxins de</p><p>areia ou espuma de diferentes tamanhos e talas;</p><p>• carro para materiais de consumo e soluções</p><p>antissépticas (o qual pode ser dispensado, quando</p><p>houver local adequado para a colocação destes</p><p>materiais como, por exemplo, prateleiras);</p><p>• carro para materiais estéreis;</p><p>• aparelhos monitores;</p><p>• balança para pesar compressas e gazes</p><p>Sala de recuperação pós-anestésica SRPA:</p><p>A Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) é a</p><p>área que se destina a permanência do paciente</p><p>logo após o término do ato anestésico-cirúrgico.</p><p>Neste local, o paciente fica sob os cuidados das</p><p>equipes de enfermagem e médica, especialmente,</p><p>o anestesista.</p><p>Objetivos da SRPA:</p><p>Os objetivos da SRPA são proporcionar a</p><p>recuperação dos pacientes, prevenir e detectar</p><p>complicações relacionadas ao procedimento</p><p>anestésico-cirúrgico.</p><p>Admissão do paciente na SRPA:</p><p>Deve-se conferir a identificação do paciente,</p><p>diagnóstico médico e tipo de cirurgia realizada,</p><p>conferir a permeabilidade de vias aéreas e SSVV,</p><p>além de realizar o exame físico.</p><p>Critérios para alta na SRPA:</p><p>•Recuperação completa da consciência</p><p>•Estabilidade cardiovascular</p><p>•Função respiratória normal</p><p>•Função motora recuperada</p><p>•Dor operatória controlada</p><p>•Náuseas e vômitos ausentes ou sob controle</p><p>•Débito urinário de, pelo menos 30ml/h</p><p>•Saturação de oxigênio adequada</p><p>•Curativos limpos</p><p>Cirurgia</p><p>É o tratamento de doença, lesão ou deformidade,</p><p>com o objetivo de reparar, corrigir ou aliviar um</p><p>problema físico.</p><p>Classificação quanto a:</p><p>•Finalidade</p><p>•Ordem de prioridade</p><p>•Porte</p><p>•Tempo de duração</p><p>•Potencial de contaminação</p><p>Finalidades do tratamento cirúrgico:</p><p>•Curativa com objetivo de extirpar ou corrigir a</p><p>causa da doença. Ex:Apendicectomia</p><p>•Paliativa com objetivo de atenuar ou buscar uma</p><p>alternativa para melhorar a condição, aliviar a</p><p>condição ou correção do problema. Ex:</p><p>Gastrostomia</p><p>•Diagnóstica com objetivo de esclarecer o processo</p><p>patológico. Ex: Laparotomia exploradora</p><p>•Reparadora com objetivo de reconstituir</p><p>artificialmente uma parte do corpo lesada por</p><p>enfermidade ou traumatismo. Ex: Enxerto de pele</p><p>em queimados</p><p>•Reconstrutota ou Plástica com objetivo estético</p><p>e/ou reparador. Ex: Rinoplastia</p><p>Ordem de prioridade:</p><p>•Emergência- o paciente necessita de atenção</p><p>imediata, o distúrbio pode ser ameaçador à vida</p><p>•Urgência- o paciente precisa de atenção rápida,</p><p>deve ser realizado dentro de 24 a 30h</p><p>•Necessária- o paciente precisa realizar a cirurgia,</p><p>planejada dentro de algumas semanas ou meses</p><p>•Eletiva- realização pode aguardar ocasião mais</p><p>propicia</p><p>•Opcional-essa decisão é do paciente</p><p>Porte cirúrgico:</p><p>4</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>•Grande porte- grande probabilidade de perda de</p><p>fluidos e sangue, cirurgias de emergência,</p><p>vasculares arteriais</p><p>•Médio porte- média probabilidade de perda de</p><p>fluidos e sangue, ressecação de carcinoma</p><p>espinocelular, prótese de quadril</p><p>•Pequeno porte- pequena probabilidade de perda</p><p>de fluidos e sangue, plástica mamoplastia e</p><p>endoscopia digestiva.</p><p>Tempo de duração:</p><p>•Porte I- até 2 horas</p><p>•Porte II- de 2 a 4 horas</p><p>•Porte III- de 4 a 6 horas</p><p>•Porte IV- acima de 6 horas</p><p>Potencial de contaminação:</p><p>1.Limpa- tecidos estéreis ou possíveis de</p><p>descontaminação, na ausência de processo</p><p>infeccioso ou inflamatório local</p><p>2.Potencialmente contaminada- tecidos</p><p>colonizados por microbiota pouco numerosa, tecido</p><p>de difícil descontaminação, na ausência de</p><p>processo infeccioso e inflamatório, com falhas</p><p>técnicas discretas no transoperatório</p><p>3.Contaminada- tecidos abertos e recentemente</p><p>traumatizados, colonizados por microbiota</p><p>bacteriana abundante, de contaminação difícil ou</p><p>impossível, ocorrido falha técnica grosseira, na</p><p>ausência de supuração local</p><p>4.Infectada- tecido ou órgão em presença de</p><p>processo infeccioso, tecido necrótico, corpos</p><p>estranhos e feridas de origem suja</p><p>Posições cirúrgicas:</p><p>•Decúbito dorsal ou supina- o paciente fica deitado</p><p>de costas com a cabeça e os ombros ligeiramente</p><p>elevados. É uma das posições mais assumidas pelos</p><p>pacientes hospitalizados. Ex: Cesariana</p><p>•Decúbito ventral ou prona- o paciente fica deitado</p><p>de abdome em contato com a superfície do colchão</p><p>da mesa cirúrgica, os braços devem ficar estendidos</p><p>para frente e apoiados em talas. Ex: Hérnia de disco</p><p>•Decúbito lateral- o paciente permanece em</p><p>decúbito lateral, esquerdo ou direito, sempre do</p><p>lado contralateral ao da cirurgia. Ex: cirurgias</p><p>torácicas</p><p>•Posição litotômica ou ginecológica- o paciente</p><p>permanece em decúbito dorsal, com as pernas</p><p>flexionadas, afastadas e apoiadas em perneiras, e</p><p>os braços estendidos e apoiados. Ex: Histerectomia</p><p>vaginal</p><p>•Posição Trendelenburg: a parte superior do dorso</p><p>é abaixado e os pés são elevados. Mantém as alças</p><p>intestinais na parte superior da cavidade</p><p>abdominal. Ex: Laparotomia de abdome inferior</p><p>•Posição Trendelenburg Reversa ou Proclive-</p><p>mantém as alças intestinais na parte inferior da</p><p>cavidade abdominal. Reduz a pressão sanguínea</p><p>cerebral. Ex: cirurgias cranianas</p><p>•Posição de Fowler ou sentada- o paciente é</p><p>colocado em posição supina e o dorso da mesa é</p><p>elevado, permanecendo semi-sentado na mesa de</p><p>operação. Posição utilizada para conforto do</p><p>paciente quando há dispneia, indicada em cirurgia</p><p>de ombro. Ex: Dreno de tórax</p><p>•Posição de canivete (Kraski)- o paciente é colocado</p><p>em decúbito ventral, em seguida, com o abdome</p><p>em contato com o colchão da mesa cirúrgica,</p><p>flexiona-se o corpo na região do quadril, de modo</p><p>que o tórax, os membros superiores e os membros</p><p>inferiores fiquem em posição mais baixa do que a</p><p>região a ser operada, as regiões do quadril e do</p><p>glúteo ficam em um plano mais elevado, em ângulo</p><p>aproximadamente 90°. Ex: procedimentos</p><p>proctológicos</p><p>Processo cirúrgico:</p><p>5</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p>1.Pré-operatório: É um período que se inicia na</p><p>admissão e vai até o momento da cirurgia.</p><p>2.Operatório: momento da cirurgia</p><p>3.Pós-operatório: É o período que vai desde o</p><p>término do ato cirúrgico até</p><p>4.A alta hospitalar</p><p>Cuidados no pré-operatório:</p><p>• Preparar psicologicamente o paciente</p><p>• Checar jejum do paciente, orientá-lo a manter-se</p><p>dessa forma até segunda ordem; suspender</p><p>medicação V.O.</p><p>• Verificar higiene corporal (banho) e área</p><p>tricotomizada;</p><p>• Prender os cabelos com touca ou gorros</p><p>adequados e oferecer camisola cirúrgica;</p><p>• Verificar unhas (curtas e sem esmalte);</p><p>• Retirar jóias e próteses; entregar aos familiares</p><p>ou ao setor competente;</p><p>• Encaminhar o paciente ao sanitário para que</p><p>esvazie a bexiga;</p><p>• Controlar SSVV, comunicando qualquer</p><p>anormalidade;</p><p>• Colocar o paciente no leito e observar para que</p><p>ele fique deitado até a ida para o CC;</p><p>• Administrar medicação pré-anestésica (conforme</p><p>prescrição médica e rotina do hospital). O paciente</p><p>deverá permanecer sob observação e deitado após</p><p>ter recebido a medicação;</p><p>• Atentar para qualquer anormalidade no estado</p><p>do paciente;</p><p>• Anotar todos os cuidados prestados ao paciente</p><p>e suas condições em seu prontuário;</p><p>• Anexar todos os exames ao prontuário (RX,</p><p>exames laboratoriais, etc.);</p><p>• Encaminhar o paciente ao CC</p><p>Cuidados no trans-operatório:</p><p>1. Higienizar as mãos;</p><p>2. Verificar e testar materiais e equipamentos da</p><p>sala e forrar mesa cirúrgica com lençol;</p><p>3. Separar e acomodar instrumental cirúrgico e</p><p>materiais necessários ao procedimento;</p><p>4. Auxiliar a equipe médica quanto a paramentação</p><p>para o procedimento cirúrgico;</p><p>5. Orientar o cliente quanto ao procedimento que</p><p>será realizado, junto a equipe médica;</p><p>6. Orientar e auxiliar a retirada de prótese dentária,</p><p>objetos de metais, acomodação de pertences</p><p>pessoais, e se necessário na colocação de roupa</p><p>cirúrgica</p><p>7. Acomodar o cliente na mesa cirúrgica e aderir</p><p>em seu corpo a placa de bisturi, se necessária;</p><p>8. Realizar tricotomia, se necessário;</p><p>9. Auxiliar a equipe médica durante o procedimento</p><p>cirúrgico;</p><p>10. Conferir quantidade de instrumentais,</p><p>compressas, gaze e agulhas utilizadas, após o</p><p>procedimento, evitando que algum destes fique no</p><p>local de manipulação cirúrgica;</p><p>11. Preencher a folha de sala (folha de gastos) e</p><p>realizar anotações no livro de registro de cirurgias;</p><p>12. Auxiliar o cliente a se recompor e sair da mesa</p><p>operatória, após o procedimento cirúrgico,</p><p>orientando o mesmo quanto aos cuidados pós-</p><p>operatório e esclarecendo suas dúvidas, juntos aos</p><p>demais integrantes da equipe cirúrgica;</p><p>13. Recolher o material da sala e conferir</p><p>instrumentais das bandejas, encaminhando-as a</p><p>CME;</p><p>14. Identificar, protocolar e encaminhar peças</p><p>cirúrgicas ao setor de anatomia patológica;</p><p>15. Solicitar limpeza da sala cirúrgica.</p><p>Cuidados no pós-operatório</p><p>•Preparo da unidade do paciente.</p><p>•Recepção do paciente na unidade (quarto) após a</p><p>cirurgia</p><p>6</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>•Transportá-lo da maca para a cama com extremo</p><p>cuidado a fim de que o paciente não seja exposto e</p><p>que não haja nenhum tipo de dano ou lesão na</p><p>área da cirurgia;</p><p>•Posicionar o paciente de acordo com o tipo de</p><p>cirurgia e anestesia. De modo geral, deve-se manter</p><p>a cabeça lateralizada, a fim de evitar que o paciente</p><p>aspire vômitos ou mesmo que a língua obstrua as</p><p>vias respiratórias.</p><p>•Observar SSVV frequentemente e tomar</p><p>providências com relação à alterações. Em geral: na</p><p>primeira hora verifica-se SSVV de 15 em 15</p><p>minutos; na segunda hora de 30 em 30 minutos; da</p><p>terceira à quarta hora passa-se a verificar de hora</p><p>em hora. A partir daí ou das doze horas após a</p><p>cirurgia, de duas em duas horas. Depois disso,</p><p>rotineiramente. Este esquema pode ser alterado</p><p>dependendo das condições do paciente</p><p>•Manter ambiente tranquilo, semi-obscuro e</p><p>paciente confortavelmente aquecido;</p><p>•Observar perfusão da venóclise e necessidade de</p><p>restrição;</p><p>•Observar curativo: sobretudo com relação à</p><p>sangramentos excessivos. Atenção para sangue de</p><p>cor vermelho vivo.</p><p>•Observar presença de drenos, sondas, tipo da</p><p>drenagem, se mantida aberta ou fechada, o tipo de</p><p>líquido drenado, volume, etc;</p><p>•Em caso de sondas (FOLEY, SNG, ENTERAL, ETC)</p><p>atenção para líquido que estiver sendo</p><p>eliminado através delas;</p><p>•Observar sinais e sintomas de hemorragia (pulso</p><p>filiforme, taquipnéia, taquicardia, prostração,</p><p>sudorese, pele fria, palidez indicadores de choque</p><p>hipovolêmico);</p><p>•Observar diurese. A primeira micção deve ocorrer</p><p>nas primeiras oito horas pós-cirurgia. Atenção para</p><p>a presença de bexigoma. A retenção urinária pode</p><p>acontecer devido ao espasmo esfincteriano devido</p><p>ao anestésico, sobretudo em caso de cirurgias do</p><p>baixo abdômen ou perineais;</p><p>•Observar coloração e temperatura da pele;</p><p>•Aspirar secreções, se necessário;</p><p>•Administrar toda medicação prescrita, sobretudo</p><p>analgésicos e antibióticos</p><p>Prevenção de</p><p>Infecção cirúrgica</p><p>Medidas de prevenção das Infecções Relacionada a</p><p>Assistência à Saúde (IRAS) fazem parte do conjunto</p><p>de ações para a segurança do paciente e redução</p><p>de custos na assistência hospitalar, seja no sistema</p><p>de saúde público ou privado</p><p>As Infecções do sítio cirúrgico (ISC) são</p><p>consideradas eventos adversos (EA) frequentes,</p><p>decorrentes da assistência à saúde dos pacientes</p><p>que podem resultar em dano físico, social e/ou</p><p>psicológico do indivíduo, sendo uma ameaça à</p><p>segurança do paciente. Além disso, podem</p><p>prolongar a estadia do paciente em média de sete a</p><p>onze dias, aumentar a chance de readmissão</p><p>hospitalar, cirurgias adicionais e, elevar os gastos</p><p>assistenciais com o tratamento</p><p>São considerados fatores de risco:</p><p> Obesidade;</p><p> Diabetes mellitus;</p><p> Tabagismo;</p><p> Uso de esteroides e outros imunossupressores</p><p>Medidas de Prevenção de IC</p><p>7</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p>Recomendações básicas:</p><p>1. Preparo do paciente:</p><p> Avaliação pré-operatória a nível ambulatorial;</p><p> Reduzir tempo de internação pré-operatório</p><p>em cirurgias eletivas, sendo a meta um tempo</p><p>inferior a 24 horas (h);</p><p> Organização do agendamento de internação e</p><p>cirurgia;</p><p> Durante o banho, com antisséptico adequado,</p><p>ter o acompanhamento e a orientação da</p><p>Equipe de Enfermagem;</p><p> Compensar doenças subjacentes;</p><p> Tratar infecções em sítio remoto, exceto nas</p><p>situações em que o quadro clínico não permita</p><p>o adiamento do procedimento</p><p>2. Tricotomia:</p><p> Tricotomia na unidade de procedência do</p><p>paciente somente se necessário,</p><p>imediatamente antes do ato operatório e</p><p>preferencialmente com tricotomizador elétrico.</p><p>Não utilizar lâminas;</p><p>3. Controle de glicemia no pré-operatório e no</p><p>pós-operatório imediato:</p><p> Manter níveis glicêmicos <180 mg/dL;</p><p>4. Manutenção da normotermia em todo</p><p>perioperatório:</p><p> Manter temperatura ≥ 35,5°C;</p><p>5. Preparo da pele:</p><p> Realizar degermação do membro ou local</p><p>próximo da incisão cirúrgica antes de aplicar</p><p>solução antisséptica;</p><p> Realizar antissepsia no campo operatório no</p><p>sentido centrífugo circular (do centro para a</p><p>periferia) e ampla o suficiente para abranger</p><p>possíveis extensões da incisão, novas incisões</p><p>ou locais de inserções de drenos, com</p><p>clorexidina alcoólica 0,5%</p><p>6. Vigilância Ativa das ISC:</p><p> Realizada pelo serviço de controle de infecção</p><p>hospitalar, visando a melhoria de processos e</p><p>qualidade assistencial. Realizar busca ativa de</p><p>egressos cirúrgicos (contato sistemático com</p><p>ambulatórios</p><p>de retorno e telefonemas</p><p>domiciliares). Padronizar a Investigação</p><p>Epidemiológica e Auditorias em Prontuários</p><p>7. Educação de pacientes e familiares:</p><p> Como estratégia de prevenção de ISC, realizar</p><p>a abordagem educativa do paciente e seus</p><p>familiares sobre medidas de prevenção de</p><p>infecções cirúrgicas, registrar em prontuário</p><p>8. Banho:</p><p> Orientar previamente o paciente nas cirurgias</p><p>eletivas quanto aos cuidados pré-operatórios</p><p>e banho (tomar banho com água e sabão</p><p>antes da realização do procedimento</p><p>cirúrgico, noite anterior ou manhã da</p><p>cirurgia).</p><p> O banho com antisséptico está reservado a</p><p>situações especiais como antes da realização</p><p>de cirurgias de grande porte, cirurgias com</p><p>implantes ou em situações específicas como</p><p>surtos</p><p> Incluir a higiene do couro cabeludo e o</p><p>cuidado com as unhas;</p><p> Dar atenção especial à higiene da cabeça nas</p><p>cirurgias cranioencefálicas;</p><p> Observar que o cabelo deve estar seco antes</p><p>de ir para o bloco cirúrgico;</p><p> Enfatizar a importância da higiene oral nos</p><p>casos que houver previsão de intubação</p><p>orotraqueal fazer higiene oral com clorexidina</p><p>0,12%.</p><p>Antissepsia cirúrgica das mãos:</p><p>8</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p> Remover todos os adornos das mãos e</p><p>antebraços, como anéis, relógios e</p><p>pulseiras, antes de iniciar a antissepsia</p><p>cirúrgica das mãos;</p><p> É proibido o uso de unhas artificiais;</p><p> Manter unhas curtas;</p><p> Manter o leito ungueal e subungueal limpos,</p><p>utilizar uma espátula para remover a sujidade;</p><p> Evitar o uso de escovas por lesar as camadas</p><p>da pele e expor bactérias alojadas em regiões</p><p>mais profundas da pele; se o seu uso for</p><p>inevitável, estas devem ser estéreis e de uso</p><p>único.</p><p> Utilizar esponja para a realização da fricção da</p><p>pele com antisséptico</p><p>degermante (Clorexidina 2% ou</p><p>Polivinilpirrolidona-iodo - PVPI);</p><p> Duração do procedimento: deve ser de 3 a 5</p><p>minutos para o primeiro</p><p>procedimento do dia e de 2 a 3 minutos para</p><p>as cirurgias subsequentes, se</p><p>realizadas dentro de 1 hora após a primeira</p><p>fricção;</p><p> Abrir a torneira, molhar as mãos, antebraços</p><p>e cotovelos;</p><p> Recolher, com as mãos em concha, o</p><p>antisséptico e espalhar nas mãos, antebraço e</p><p>cotovelo. No caso de esponja impregnada</p><p>com antisséptico, pressionar a parte da</p><p>esponja contra a pele e espalhe por todas as</p><p>partes;</p><p> Limpar sob as unhas com as cerdas da escova</p><p>ou com limpador de unhas, sob a água</p><p>corrente;</p><p> Friccionar as mãos, observando espaços</p><p>interdigitais e antebraço por no mínimo 3 a 5</p><p>minutos, mantendo as mãos acima dos</p><p>cotovelos;</p><p> Enxaguar as mãos em água corrente, no</p><p>sentido das mãos para cotovelos, retirando</p><p>todo resíduo do produto. Fechar a torneira</p><p>com o cotovelo, joelho ou pés, se a torneira</p><p>não possuir foto sensor.</p><p> Utilizar compressa estéril para a secagem</p><p>Recomendações no transoperatório:</p><p> Seguir protocolo institucional;</p><p> Administrar dose efetiva de 0 a 60 minutos</p><p>antes da incisão cirúrgica;</p><p> Vancomicina e Ciprofloxacina: iniciar infusão 1</p><p>a 2 horas antes da incisão;</p><p> Na maioria das cirurgias uma única dose</p><p>antes da incisão é suficiente. Em cirurgias</p><p>longas, repetir o antibiótico após um intervalo</p><p>igual a duas vezes o tempo da meia vida do</p><p>antimicrobiano; contar a partir da infusão da</p><p>primeira dose;</p><p> A profilaxia antibiótica não deve ser</p><p>estendida por mais de 24 horas</p><p> Usar máscara que cubra por total a boca e</p><p>nariz quando da entrada na sala cirúrgica, se a</p><p>cirurgia estiver por começar, em andamento</p><p>ou se houver material cirúrgico exposto;</p><p> Usar gorros que cubram por completo</p><p>cabelos da cabeça e face quando da</p><p>entrada na sala cirúrgica;</p><p> Utilizar capotes e vestimentas cirúrgicas que</p><p>sejam barreiras efetivas caso sejam molhadas</p><p>ou contaminadas (materiais que resistam à</p><p>penetração de líquidos);</p><p> Trocar vestimentas que apresentarem-se</p><p>visivelmente sujas, contaminadas por</p><p>sangue ou por material potencialmente</p><p>contaminante;</p><p> Utilizar luvas estéreis após a escovação das</p><p>mãos e antebraços;</p><p> Colocar as luvas após estar paramentado com</p><p>o capote estéril. Uso de dois pares de luvas</p><p>independente de perfuração</p><p> Manter controle de temperatura (21-24°C),</p><p>umidade, pressão e filtração do ar</p><p>(manutenção preventiva) – checagem de</p><p>vazão, limpeza de ductos e grelhas, e trocas</p><p>de filtros;</p><p> Manter a ventilação na sala cirúrgica com</p><p>pressão positiva em relação ao corredor e</p><p>áreas adjacentes com no mínimo 15 trocas de</p><p>ar por hora, uso de filtro HEPA (High Efficiency</p><p>Particulate Air);</p><p> Esterilização de todo o instrumental cirúrgico,</p><p>não utilizar a esterilização flash como rotina</p><p>ou alternativa para a redução do tempo;</p><p> Manter dentro da sala operatória somente</p><p>materiais e equipamentos necessários ao</p><p>procedimento;</p><p> Manter janelas lacradas para não interferir</p><p>com o sistema de ventilação;</p><p> Controlar o número de pessoas na sala</p><p>operatória;</p><p> Evitar a circulação de pessoal entre as salas</p><p>operatórias;</p><p>9</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p> Restringir conversação desnecessária durante</p><p>o procedimento cirúrgico;</p><p> Manter as portas da sala operatória fechadas,</p><p>exceto para a passagem de equipamentos,</p><p>pessoas e pacientes, limitando a entrada às</p><p>pessoas essenciais</p><p> Manter a limpeza e organização da sala</p><p>operatória durante todo o procedimento</p><p>cirúrgico;</p><p> Realizar a limpeza e desinfecção da sala</p><p>cirúrgica a cada procedimento realizado;</p><p> Realizar limpeza terminal diariamente, após a</p><p>última cirurgia do período, incluindo todas as</p><p>superfícies e acessórios da sala</p><p>Recomendações no pós-operatório:</p><p> Higienizar as mãos antes e após contato com</p><p>o paciente, antes da realização de</p><p>procedimentos assépticos, após risco de</p><p>exposição a fluidos corporais e após contato</p><p>com as áreas próximas ao paciente</p><p> Cuidados com a ferida:</p><p> Utilizar técnica asséptica; feridas com</p><p>cicatrização por primeira intenção, manter</p><p>curativo estéril por 24h, exceto se houver</p><p>drenagem da ferida ou indicação clínica;</p><p> Feridas com cicatrização por segunda e</p><p>terceira intenção, escolher a cobertura</p><p>adequada conforme a avaliação da ferida</p><p>quanto ao exsudato e presença de sinais</p><p>infecciosos;</p><p> Substituir o curativo antes das 24h, se molhar,</p><p>soltar, sujar ou a critério médico;</p><p> Limpar os locais de inserção dos pinos do</p><p>fixador externo com soro fisiológico 0,9%,</p><p>removendo crostas e sujidades. Após a</p><p>limpeza, realizar toque de álcool a 70%,</p><p>primeiro na inserção dos pinos, depois na</p><p>área periferia e por último, no fixador.</p><p>Central de material</p><p>e esterilização -CME</p><p>Trata-se de um serviço de suma importância no</p><p>contexto do ambiente hospitalar, pois é o local em</p><p>que os materiais médicos são processados e</p><p>tratados para a reutilização em outras ocasiões</p><p>Produtos médicos são classificados em:</p><p>Artigos críticos: foram expostos a tecidos estéreis</p><p>ou como sistema vascular do paciente, portanto têm</p><p>maior potencial de virulência</p><p>Artigos semicríticos: estiveram anteriormente</p><p>expostos à pele não intacta ou com mucosas íntegras</p><p>(como a respiratória), a artigos usados na endoscopia</p><p>ou a outros produtos que serão avaliados pelo</p><p>enfermeiro</p><p>Não críticos: entram em contato apenas com a pele</p><p>íntegra do paciente. Portanto, oferecem menos riscos</p><p>de exposição à pessoa atendida e aos funcionários</p><p>que necessitam deles para dar assistência.</p><p>#Conforme essa classificação, tais itens receberam</p><p>um tratamento diferenciado, pois para alguns existe</p><p>uma maior probabilidade de estarem incrustados</p><p>de micro-organismos patogênicos e até mesmo na</p><p>forma esporulada</p><p>Papel do enfermeiro na CME:</p><p>A atuação da enfermagem na CME se dá</p><p>prioritariamente com a presença destes</p><p>profissionais como responsáveis técnicos pelo</p><p>serviço. Sendo assim, é fundamental</p><p>que o</p><p>enfermeiro desenvolva habilidades técnicas,</p><p>gerenciais e humanísticas para lidar com tamanha</p><p>complexidade</p><p> Planejar, coordenar e executar as tarefas da</p><p>CME:</p><p>1. avalie a infraestrutura física da CME; analise as</p><p>rotinas; verifique a vida útil dos equipamentos;</p><p>levante informações sobre o domínio das</p><p>técnicas pelos funcionários, entre outras</p><p>atividades</p><p>2. é importante que o gestor do serviço faça um</p><p>planejamento visando à melhor efetividade das</p><p>ações. No caso, trata-se da garantia de um</p><p>processamento adequado dos produtos</p><p>enviados ao setor</p><p>3. é crucial que o enfermeiro coordene as</p><p>atividades do departamento por meio da</p><p>10</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>supervisão de seus funcionários, da</p><p>identificação dos indicadores biológicos ou</p><p>químicos inseridos no processo e da eficiência</p><p>do serviço</p><p>4. a execução das atividades gerenciais</p><p>relacionadas à área, a exemplo do</p><p>levantamento de não conformidades e</p><p>alterações de rotina mediante discussão dos</p><p>setores solicitante</p><p> Garantir o uso de EPI: cabe ao enfermeiro a</p><p>fiscalização do uso correto dos EPIs em todos os</p><p>ambientes da CME, tanto como método de</p><p>prevenção quanto para cumprir as exigências</p><p>legais preconizadas pela legislação</p><p> Promover interação entre as áreas: As áreas da</p><p>CME devem ser divididas em expurgo, preparo</p><p>e montagem do material. Cada uma delas tem</p><p>características e rotinas diversas, que</p><p>demandam domínio das atividades e relevância</p><p>ao executá-las</p><p>1. No expurgo, são armazenados os materiais</p><p>médicos recém-chegados, que ainda não</p><p>passaram por nenhum processamento,</p><p>devendo ter local próprio e isolado das</p><p>demais áreas limpas da CME. Nesse ambiente,</p><p>é adotada a lavadora ultrassônica para</p><p>otimizar a limpeza dos artigos, adicionada de</p><p>uma solução desincrostante para ajudar no</p><p>desprendimento da sujeira. Segundo informe</p><p>técnico n. 01/2009,11 o CC</p><p>deverá realizar uma pré-limpeza do material e</p><p>enviá-lo ao CME, onde deve ser imerso em</p><p>água potável morna, com detergente,</p><p>mantendo a solução em contato com o</p><p>instrumental por, no mínimo, três minutos, ou</p><p>conforme a orientação do fabricante. Após,</p><p>deve-se friccionar a superfície externa de</p><p>cada instrumental com uma esponja e</p><p>escova, até a eliminação da sujidade visível.</p><p>Após a lavagem, realizar o enxágue externo</p><p>do instrumental, com água potável sob</p><p>pressão.</p><p>2. Já no espaço denominado preparo, após a</p><p>limpeza, os artigos devem ser secos</p><p>rigorosamente com pano limpo e sem fiapos,</p><p>de cor branca, para visualizar possíveis</p><p>sujidades. Também pode ser utilizado ar</p><p>comprimido, em tubos, lumes de difícil acesso</p><p>e, ainda uso de álcool, éter e benzina. É</p><p>realizado o acondicionamento dos materiais</p><p>em invólucros específicos e caixas que serão</p><p>enviadas para a desinfecção ou esterilização</p><p>(conforme a classificação dos artigos). A</p><p>técnica correta para a embalagem do material</p><p>tem grande importância, pois deve</p><p>contemplar a organização das bandejas e</p><p>manutenção do produto, que será</p><p>manuseado e transportado até o uso. Além</p><p>disso, deve ser fácil de abrir, fornecer</p><p>identificação quanto ao nome do produto,</p><p>data e quem embalou, permitindo assim a</p><p>utilização segura. Para o controle do processo</p><p>e validação da esterilização, ou seja,</p><p>verificação da eficácia dos parâmetros do</p><p>equipamento e da esterilização, dispõe de</p><p>indicadores que podem ser físicos, químicos e</p><p>biológicos. Por meio desses indicadores é</p><p>possível perceber falhas na instalação elétrica</p><p>e hidráulica dos equipamentos. Ainda, é</p><p>preciso criar protocolos e impressos próprios,</p><p>a fim de que tudo fique documentado</p><p>3. O armazenamento é a etapa final do</p><p>processo. No entanto, são necessários alguns</p><p>cuidados para evitar a recontaminação. A área</p><p>de armazenagem obedece às seguintes</p><p>recomendações: não deve ser um ambiente</p><p>que circulem muitas pessoas, a temperatura</p><p>ideal é entre 18° e 22°C e a distância entre as</p><p>prateleiras deve ser de 5 cm das paredes, 25</p><p>cm do piso e 45 cm do teto.</p><p>#Para assegurar que o material esteja estéril,</p><p>deve-se considerar as condições desse</p><p>material, ou seja, considerar a qualidade, a</p><p>integridade da embalagem, o selamento, as</p><p>condições de armazenamento e os eventos</p><p>ocorridos, tais como: queda no chão,</p><p>manuseio e as condições do transporte</p><p> Avaliar a qualidade da rotina: A rotina de uma</p><p>CME é bastante complexa e exige atuação</p><p>frequente do enfermeiro em todas as etapas</p><p>1. Deve-se trabalhar com indicadores</p><p>biológicos que identificam contaminações</p><p>nos processos</p><p>2. o enfermeiro deve levantar as causas para a</p><p>inefetividade, apontar sugestões de</p><p>melhorias e entrar em acordo com os</p><p>supervisores de outros setores. Juntos, eles</p><p>precisam traçar a opção mais racional</p><p>Indicadores de esterilização:</p><p>11</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p> Indicadores mecânicos ou físicos:</p><p>1. Termômetros</p><p>2. Relógios</p><p>3. Manômetros</p><p>4. Vacuômetros</p><p>5. Podem ser registrados manualmente ou</p><p>através de computadores</p><p> Indicadores químicos: Apresentam resultados</p><p>tanto na esterilização por processo químico</p><p>quanto físico; mostram-se determinado</p><p>parâmetro do processo foi atingido ou não. São</p><p>definidos por classes de acordo com os</p><p>parâmetros avaliados</p><p>1. Classe 1- Indicadores de Processo:</p><p>indicados para uso em pacotes,</p><p>“containers" etc. individuais para</p><p>demonstrar que houve exposição ao</p><p>processo de esterilização e distinguir</p><p>unidades processadas das não processadas</p><p>2. Classe 2- ou Indicadores para uso em</p><p>testes específicos: Designados para uso em</p><p>procedimentos de testes específicos como</p><p>definido nos padrões para esterilizadores</p><p>ou processos de esterilização. Ex: Bowie e</p><p>Dick</p><p>#Indicadores de Bowie-Dick</p><p> São testes feitos de fita zebrada</p><p>(fita de autoclave)</p><p> Indicados somente para avaliar a eficiência</p><p>do equipamento, especialmente a bomba</p><p>de vácuo</p><p> Indicado para autoclaves pré-vácuo</p><p> Pacote teste deve obedecer às normas</p><p>(ISO)</p><p> Observa a remoção do ar nas autoclaves e</p><p>assim garantir a penetração uniforme do</p><p>vapor nos materiais</p><p> Realizado no primeiro ciclo do dia</p><p> A mudança da fita uniforme garante</p><p>competência da bomba de vácuo, ou seja,</p><p>um completo e eficiente vapor com os</p><p>materiais</p><p>3. Classe 3-ou Indicadores</p><p>Monoparamétricos: Um indicador de um</p><p>único parâmetro pode ser designado para</p><p>um dos parâmetros críticos e pode indicar</p><p>exposição a um ciclo de esterilização a um</p><p>valor específico do parâmetro escolhido</p><p>4. Classe 4-ou Indicadores</p><p>Multiparamétricos: Um indicador</p><p>multiparamétrico pode ser designado para</p><p>2 ou mais dos parâmetros críticos e pode</p><p>indicar exposição a um ciclo de</p><p>esterilização aos valores especificados dos</p><p>parâmetros escolhidos</p><p>5. Classe 5-ou Indicadores Integradores:</p><p>Testes químicos para monitorização de</p><p>autoclaves a vapor, gás óxido de etileno.</p><p>São designados para reagir a todos os</p><p>parâmetros críticos dentro de um intervalo</p><p>específico de ciclos de esterilização. Os</p><p>valores especificados são aqueles</p><p>requeridos para atingir uma inativação</p><p>especificada por um organismo teste</p><p>específico com valores D especificado e, se</p><p>aplicável, valores Z (como descrito para</p><p>indicadores biológicos para esterilização a</p><p>vapor na ISO 11.138-3). Leitura definida e</p><p>rápida da esterilização; não substituem os</p><p>testes biológicos. Simuladores ou</p><p>emuladores (são mais eficazes</p><p>que os integradores); Eficácia de 95%</p><p>6. Classe 6-ou Indicadores Emuladores</p><p>(indicadores de verificação de ciclos):</p><p>Indicadores emuladores são indicadores</p><p>designados para reagir a todos os</p><p>parâmetros críticos dentro de um intervalo</p><p>específico de ciclos de esterilização, para</p><p>os quais os valores especificados são</p><p>baseados nos ajustes dos ciclos de</p><p>esterilização selecionados</p><p>Aula Prática 27/09/21- CME/ Enfª Tatiana</p><p>12</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>Autoclaves:</p><p>Testes de esterilização:</p><p>Bowie DicK</p><p> Vai avaliar a funcionalidade da bomba de</p><p>vácuo da autoclave</p><p> Será o primeiro teste do dia, com autoclave</p><p>vazia</p><p> A coloração inicial é amarela e ao final do</p><p>teste deve ser um azul todo uniforme</p><p> Não deve ser realizado em autoclave</p><p>gravitacional</p><p> Pode ser utilizado a embalagem própria na</p><p>autoclave ou somente a folha separada</p><p>Teste Biológico:</p><p> Deve ser realizado no primeiro ciclo do dia,</p><p>uma única vez, quando for um novo ciclo e</p><p>tiver material implantável (parafuso, fio,</p><p>placas de titânio, etc) deve-se abrir uma</p><p>exceção e realizar um outro teste biológico</p><p> Depois de retirar o teste da autoclave, deve</p><p>ir para incubadora, com um contra-teste</p><p>(que não foi submetido a autoclave) e deve-</p><p>se avaliar a cultura de microrganismos, se</p><p>há proliferação</p><p>#líquido roxo é o meio de cultura</p><p>#líquido branco é o gel bacilo</p><p> Se derem ambos negativos, o problema é na</p><p>incubadora</p><p> Se derem ambos positivos, o problema é na</p><p>autoclave</p><p> Se der um positivo e um negativo, quer</p><p>dizer que a autoclave passou pelo teste</p><p>13</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p>Teste Químico (espiral):</p><p> Utilizar depois que o teste biológico for</p><p>aprovado, em todos os ciclos do dia</p><p> Vai monitorar o tempo, temperatura,</p><p>pressão-vapor e condensado</p><p> Introduz a fita na ponta, com as pontas para</p><p>fora, a fita tem uma coloração amarela e</p><p>azul, no fim do teste tem que ficar todo azul</p><p> O aparelho vai dentro do grau cirúrgico</p><p> Geralmente vem 400 fitinhas no aparelho,</p><p>após utiliza-las já é a hora de pegar um</p><p>novo aparelho</p><p>Teste Poroso:</p><p> Vai possuir o mesmo mecanismo do</p><p>químico</p><p> Vai monitorar o tempo, temperatura,</p><p>pressão-vapor</p><p> Utilizar um para cada ciclo</p><p> Quando utilizar o químico, não utilizar o</p><p>poroso e vice-versa</p><p>Teste Integrador:</p><p> Vai avaliar o pacote</p><p> Se ficar todo na coloração azul tá OK</p><p> Tem que ir em todos os pacotes, mesmo que</p><p>seja uma única pinça</p><p> A enfermeira circulante quando abrir o</p><p>pacote que vai identificar se tá estéril ou</p><p>não, guardar a fitinha e documentar, como</p><p>uma forma de respaldo</p><p># O profissional que trabalha na CME deve</p><p>documentar exatamente tudo e ter como rastrear</p><p>os pacotes e sua esterilidade</p><p># Ciclo flash: ciclo de emergência, por exemplo</p><p>quando uma pinça cai no chão, deve ser</p><p>utilizado apenas em situações de extrema</p><p>necessidade, não deve ser rotineiro, precisa</p><p>acompanhar o paciente por 30 dias, há o risco</p><p>de infecção</p><p>Anotação de Enfermagem do produto de</p><p>saúde estéril:</p><p> Nome do produto</p><p> Data da esterilização</p><p> Data do vencimento</p><p> Qual foi a autoclave</p><p> Qual o número do ciclo</p><p> Número do lote</p><p> Nome do profissional com Coren</p><p># Tudo deve ser bem descrito, nada abreviado,</p><p>com uma letra bonita</p><p># A data de vencimento vai depender da</p><p>embalagem utilizada, SMS (duração de 1 mês),</p><p>Grau cirúrgico (duração de até 6 meses), tecido</p><p>de algodão cru (duração de até 15 dias). Tem</p><p>que ter um planejamento de rotatividade do</p><p>material, pra ir entregando os que estão mais</p><p>perto de vencer</p><p># Reprocessamento de materiais: quando o teste</p><p>integrador não passa, ou vai pacote faltando</p><p>peças, ou quando o pacote vai muito úmido,</p><p>deve todo o ciclo pertencente ao da embalagem</p><p>com problema passar por analise</p><p>Sequência da dobragem do Campo Cirúrgico</p><p>(jogo-cirúrgico, jogo avulso ou LAP)</p><p> 1campo simples</p><p> 2 campos abdominais</p><p>14</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p> 2 campos laterais</p><p> 1 campo duplo</p><p>Degermação das</p><p>Mãos</p><p>Objetivos:</p><p> Remoção da sujeira, da oleosidade, dos</p><p>micróbios das mãos e dos antebraços</p><p> Reduzir quase a zero os microrganismos</p><p> Deixar um resíduo antimicrobiano na pele</p><p>para evitar crescimento de micróbios por</p><p>várias horas</p><p> Pele: nunca é estéril, mas pode ser</p><p>cirurgicamente limpa pela redução dos</p><p>microrganismos presentes</p><p> A fricção e o enxague reduzem</p><p>significantemente o número de</p><p>microrganismos na epiderme</p><p>Materiais:</p><p> Escova descartável ou reutilizável</p><p> Fricção: remove detritos, dilata vasos</p><p>melhorando a circulação auxiliando no</p><p>recondicionamento da pele</p><p> Tempo: 5 minutos</p><p> Sabão antimicrobiano: deve agir</p><p>rapidamente, ter amplo espectro de ação,</p><p>aspereza mínima na pele e inibir o rápido</p><p>crescimento da pele. Ex: PVPI e clorexidina</p><p>Procedimento:</p><p> Colocar o gorro, máscara, óculos</p><p> Abrir a torneira</p><p> Umedecer as mãos e antebraços</p><p> Sabão através do acionamento no pedal</p><p> Escova</p><p> Unhas (ponta dos dedos)</p><p> Espaços interdigitais</p><p> Palma</p><p> Dorso da mão</p><p> Antebraço anterior e posterior: circular</p><p> Manter mãos acima do nível do cotovelo</p><p>para a água não voltar para as unhas</p><p> Enxaguar</p><p> Manter braços levantados na frente do</p><p>corpo</p><p> Fechar a torneira com pedal ou cotovelo</p><p> Secar a mão: dentro da SO com compressa</p><p>estéril antes de vestir o capote e as luvas</p><p>Agentes de limpeza e desinfecção da pele</p><p>Sabões detergentes</p><p>15</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p> Deve hidrolisar-se na presença da água</p><p> PH igual da pele normal</p><p> Preferível inodoro que favoreça bastante</p><p>espuma</p><p> Não deve irritar a pele</p><p>PVPI</p><p> Agente antimicrobiano usado comumente</p><p>na desinfecção da pele</p><p> Coloração marrom</p><p> Pode ser usado com segurança em</p><p>membranas mucosas</p><p> Eficaz na presença de pus</p><p> Bactericida, na presença do álcool é</p><p>tuberculicida</p><p> Pode causar irritação na pele</p><p>Clorexidina</p><p> Halogenado aromático</p><p> Degermação da pele em concentração de</p><p>4% ou 2%</p><p> Eficaz contra bactérias vegetativas, mas não</p><p>é esporicida</p><p> Não usar perto do pescoço: danos corneais</p><p>e toxicidade do canal auditivo</p><p>Preparação da pele no Pré-operatório</p><p>Degermação da Pele Operatória:</p><p> Campos para proteção.</p><p> Degermação inicia na linha da incisão</p><p>proposta e prossegue para a periferia da</p><p>área</p><p> Agente antimicrobiano: aplicado através de</p><p>compressas com mão enluvada</p><p> Trocar compressas sujas</p><p> Compressa suja nunca retorna na área limpa</p><p>e já degermada</p><p> Espuma: removida com compressa estéril</p><p>limpa e seca</p><p> Tintura: médico utiliza após a degermação</p><p> Remover campos</p><p> Estoma: cobrir com compressa estéril com</p><p>sabão antimicrobiano de escolha do médico</p><p>Locais de Degermação:</p><p>Preparação da cabeça</p><p> Craniotomia posterior</p><p> Craniotomia frontal</p><p> Otológica</p><p> Lesão de pescoço</p><p>Preparação do Tórax</p><p> Torácica unilateral e mastectomia radical</p><p>(Tórax, ombro e parte superiores do braço</p><p>são preparados)</p><p>Preparação Tóraco abdominal</p><p> Tórax e ombro bilateral (Anterior e</p><p>posteriormente)</p><p> Cardíaca: até as pernas</p><p>Preparação abdominal</p><p>Cirurgia gastrintestinal, biliar, hepática,</p><p>esplenectomia, herniorrafia,</p><p>apendicectomia e cirurgia de grandes vasos</p><p>do tronco (Linha do mamilo a 3 polegadas</p><p>abaixo da sínfise púbica e órgãos genitais</p><p>externos)</p><p>Preparação de Laminectomia</p><p> Laminectomia cervical: Nuca, ombros até</p><p>meio do tórax posterior</p><p> Laminectomia lombar: Nuca, tórax posterior</p><p>e nádegas, sem ombro</p><p>Preparação Renal</p><p> Cirurgia renal e de ureter: Mamilo até 3</p><p>polegadas abaixo da sínfise púbica, tórax</p><p>anterior e posterior e abdômen unilateral</p><p>Preparação Perineal e Pélvica</p><p> Cirurgia ginecológica e próstata: Períneo</p><p> Vaginal e abdominal: Mamilo até 3</p><p>polegadas da sínfise púbica</p><p>Extremidades inferiores</p><p> Tornozelo: Joelho até o pé</p><p> Pernas:</p><p>Prepara toda a perna desde o</p><p>umbigo</p><p> Pé e parte superior da perna :Toda perna é</p><p>preparada anterior e posteriormente</p><p>Extremidades Superiores</p><p> Ombro</p><p> Braço</p><p>Assistência de</p><p>Enfermagem no</p><p>Período</p><p>Transoperatório</p><p>Refere-se aos cuidados indiretos da equipe</p><p>no preparo do CC e da SO, com previsão e</p><p>provisão de todos os recursos necessários</p><p>para realização do ato anestésico-cirúrgico,</p><p>bem como os cuidados diretos prestados</p><p>pela equipe de enfermagem desde a</p><p>entrada do paciente no CC, no auxílio as</p><p>equipes anestésicas e cirúrgica, até sua</p><p>16</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>saída da SO e o encaminhamento para a Sala</p><p>de Recuperação Pós-anestésica (SRPA)</p><p>Assistência de Enfermagem antes do</p><p>procedimento anestésico-cirúrgico</p><p> Agendamento cirúrgico (via telefone, email</p><p>ou fax, solicitação e conferência de pedido</p><p>de materiais especiais, materiais</p><p>consignados, exames intraoperatórios,</p><p>reserva de sangue e leito em UTI, etc)</p><p> Dimensionamento da sala e de funcionários</p><p>(levar em conta especialidade da cirurgia,</p><p>tamanho da sala, número de profissionais,</p><p>equipamentos utilizados, espaço disponível,</p><p>materiais necessários, habilidades do</p><p>circulante da sala, número de circulantes da</p><p>sala por plantão)</p><p> A montagem da SO é de responsabilidade</p><p>do circulante (auxiliar ou técnico de</p><p>enfermagem) que deve: providenciar</p><p>etiquetas de identificação do paciente,</p><p>lavar/higienizar as mãos, verificar as</p><p>condições de limpeza da SO antes de</p><p>equipa-la, equipar lavabos( com soluções</p><p>antissépticas e escovas), testar o</p><p>funcionamento dos equipamentos, verificar</p><p>a existência (de bancos, suportes de soro,</p><p>braçadeiras, mesas para instrumental,etc),</p><p>colocar mesa cirúrgica na posição ideal,</p><p>conferir carro de anestesia (se há circuitos/</p><p>traqueias adaptados a idade do paciente e</p><p>disponibilidade de materiais e</p><p>equipamentos), montar mesa auxiliar de</p><p>anestesia, solicitar a CME carro montado</p><p>para cirurgia, solicitar da farmácia kit de</p><p>materiais descartáveis e consignados,</p><p>organizar materiais e equipamentos,</p><p>aguardar chegada do paciente e equipe</p><p>cirúrgica</p><p> O enfermeiro assistencial deve checar após</p><p>montagem da SO a limpeza e temperatura</p><p>da sala, conferir posicionamento correto da</p><p>mesa cirúrgica, funcionamento de</p><p>equipamentos e materiais, disponibilidade</p><p>de material para anestesia completo e</p><p>organizado segundo a idade, tamanho e</p><p>peso do paciente, mesa de Mayo deve estar</p><p>montada para anestesia geral, conferir a</p><p>solicitação de material consignado,</p><p>hemocomponentes e vaga na UTI</p><p> A recepção do paciente no CC deve ser feita</p><p>pelo enfermeiro de forma humanizada (deve</p><p>se conferir a identificação no prontuário), a</p><p>recepção deve ser registrada</p><p> Deve ocorrer outra recepção na SO,</p><p>realizando conferência do prontuário</p><p>Assistência de enfermagem durante o</p><p>procedimento anestésico-cirúrgico</p><p> Com o paciente na SO deve-se realizar a</p><p>primeira etapa do check list de cirurgias</p><p>seguras, proposto pela OMS</p><p> Antes da indução anestésica checar:</p><p>identificação, local da cirurgia,</p><p>procedimento, termo de consentimento,</p><p>verificação de alergias, verificação da</p><p>marcação do local de intervenção cirúrgica,</p><p>realização do procedimento de segurança,</p><p>monitoramento de oximetria, verificação de</p><p>dificuldade de ventilação, risco de aspiração</p><p>e avaliação de possíveis perdas sanguíneas)</p><p> O enfermeiro ou o circulante auxilia o</p><p>anestesiologista na realização de anestesia</p><p>propriamente dita (posicionando o paciente,</p><p>auxiliando na pré-oxigenação, indução</p><p>anestésica, intubação e fixação do tubo</p><p>orotraqueal, proteção ocular e labial,</p><p>instalação de SNG, etc)</p><p> Após procedimento anestésico dá-se auxílio</p><p>a equipe cirúrgica</p><p> O instrumentador deve conferir</p><p>equipamentos e matérias, proceder à</p><p>paramentação cirúrgica, degermação das</p><p>mãos e antebraços, vestir avental estéril e</p><p>calçar luvas cirúrgicas, depois a montagem</p><p>da mesa de instrumentais</p><p> Circulante deve auxiliar na abertura de</p><p>materiais</p><p> Preparo do paciente (tricotomia S/N,</p><p>passagem de SVD S/N, posicionamento,</p><p>degermação e antissepsia da pele,</p><p>conferência do conforto e medidas de</p><p>segurança)</p><p> Auxiliar na colocação de campo cirúrgico</p><p>com técnica asséptica</p><p> Com o paciente pronto para cirurgia é</p><p>realizado a segunda etapa do check list de</p><p>cirurgias seguras da OMS</p><p> Checar antes da incisão da pele time out-</p><p>confirmação do paciente, do procedimento</p><p>e local de cirurgia, pontos críticos da</p><p>17</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p>cirurgia, duração da intervenção,</p><p>probabilidade de perdas sanguíneas, pontos</p><p>críticos da assistência, pontos críticos da</p><p>anestesia, indicadores de esterilização,</p><p>materiais e equipamentos, verificação de</p><p>necessidade de equipamentos específicos,</p><p>administração de antibioticoprofilaxia</p><p> Dá-se inicio a cirurgia, o circulante deve</p><p>aproximar equipamentos, conectar</p><p>acessórios estéreis, calibrar equipamentos,</p><p>ligar e aproximar o foco central, regulando a</p><p>intensidade da luz</p><p> Durante a cirurgia o circulante atende as</p><p>solicitações da equipe cirúrgica e anestésica,</p><p>realiza contagem de gazes e compressas,</p><p>confere hemoinfusões, encaminha exames e</p><p>providencia resultados, confere prontuário e</p><p>exames relacionados, preenche os</p><p>impressos específicos</p><p> Ao término da cirurgia o circulante deve</p><p>solicitar presença do enfermeiro assistencial</p><p>na SO, para dividir as atividades (oferecer</p><p>drenos e/ou curativos a equipe cirúrgica,</p><p>desligar equipamentos e afastá-los, auxiliar</p><p>na retirada de campos cirúrgicos, posicionar</p><p>o paciente em DDH se possível, retirar a</p><p>placa de bisturi, organizar drenos, sondas,</p><p>cateteres, infusões e irrigações, remover</p><p>excesso de antisséptico, sangue e secreções</p><p>da pele do paciente, manter o paciente</p><p>confortável e vestir a camisola, auxiliar</p><p>equipe a retirar a paramentação, verificar</p><p>temperatura da SO</p><p> O enfermeiro e circulante da sala devem</p><p>permanecer ao lado do paciente, auxiliar o</p><p>anestesista na reversão da anestesia,</p><p>providenciar saída do paciente da SO</p><p>Assistência de enfermagem após o</p><p>procedimento anestésico-cirúrgico</p><p> Deve ser realizada a terceira etapa do check</p><p>list de cirurgia segura da OMS</p><p> Checar depois sing out- depois do paciente</p><p>sair da sala de cirurgia: conferência de</p><p>compressas, agulhas e instrumentais,</p><p>conferência, identificação e</p><p>encaminhamento de material para biópsia e</p><p>anatomia patológica, anotação e</p><p>encaminhamento de equipamentos com</p><p>problemas, planejamento da assistência na</p><p>SRPA</p><p> Paciente deve ser vestido e coberto,</p><p>prontuário deve estar com todos os</p><p>impressos devidamente preenchidos e</p><p>conferir os exames</p><p> Após alta do anestesista, o enfermeiro</p><p>deverá avaliar: permeabilidade das vias</p><p>aéreas ou ventilação assistida, nível de</p><p>consciência, capacidade de comunicação,</p><p>infusões e drenagens quanto o local,</p><p>gotejamento e tipo, aquecimento do</p><p>paciente, presença de lesões, estiramento</p><p>ou utilização de bisturi elétrico, soluções</p><p>medicamentosas e antissépticas,</p><p>manifestações de dor, etc</p><p> Ao chegar a unidade de destino o</p><p>enfermeiro deve passar o plantão para o</p><p>enfermeiro responsável, informando : nome</p><p>do paciente, idade, tipo de anestesia,</p><p>procedimento cirúrgico realizado, drogas</p><p>utilizadas no intra-operatório, condições de</p><p>drenagem de sondas, aspectos dos</p><p>curativos, balanço hídrico, condições de</p><p>saída da sala e intercorrências se ocorreram</p><p> O circulante deve retornar a SO para dar</p><p>início a desmontagem da sala</p><p>Diagnósticos de</p><p>Enfermagem</p><p>Pré Operatório:</p><p>Risco de quedas</p><p> Relacionado ao uso de ansiolíticos, anti-</p><p>hipertensivos, hipnóticos, tranquilizantes,</p><p>história de quedas, idoso, uso de cadeira de</p><p>rodas, prótese em MMII, dificuldade na</p><p>marcha, déficit proprioceptivos, equilíbrio</p><p>18</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>prejudicado, falta de sono, mobilidade</p><p>prejudicada, hipotensão</p><p> Intervenções: Cadeira de rodas, cama com</p><p>grades, acompanhar o paciente</p><p>Risco de integridade da pele prejudicada</p><p> Relacionado a extremos de idade,</p><p>hipotermia, imobilização física, estado</p><p>nutricional desiquilibrado, pele ressecada</p><p> Intervenções: Avaliar a pele do paciente,</p><p>curativos s/n, nutrição, atentar para</p><p>extremos de temperatura, uso de cremes</p><p>hidratantes no pré operatório</p><p>Padrão do Sono Perturbado</p><p> Relacionado ao ambiente e preocupação</p><p>situacional (cirurgia) evidenciado por</p><p>agitação, ansiedade, apatia, cansaço,</p><p>incapacidade de concentrar-se,</p><p>irritabilidade, nervosismo, relação lenta e</p><p>sonolência durante o dia</p><p> Intervenções: Adequar horários do paciente,</p><p>explicar rotina, a cirurgia, medicação, luzes,</p><p>acompanhante, travesseiro</p><p>Conhecimento deficiente</p><p> Relacionado a falta de exposição, falta de</p><p>capacidade de recordar, falta de interesse</p><p>em aprender, interpretação errônea de</p><p>informação e limitação cognitiva</p><p>evidenciado por comportamentos</p><p>exagerados e seguimento inadequado de</p><p>instruções</p><p> Intervenções: Explicar o procedimento para</p><p>o paciente e verificar se entendeu, acolher o</p><p>paciente</p><p>Medo</p><p> Relacionado ao procedimento cirúrgico, ao</p><p>desconhecido (cirurgia, ambiente hospitalar)</p><p>evidenciado por relato de apreensão, de</p><p>alarme, de auto-segurança diminuída, de</p><p>nervosismo, de capacidade de</p><p>aprendizagem e resolução diminuída e por</p><p>comportamento de ataque e estado de</p><p>alerta aumentado</p><p> Intervenções: Esclarecer o procedimento</p><p>cirúrgico, rotinas hospitalares, ambiente do</p><p>CC, permitir acompanhante</p><p>Ansiedade</p><p> Relacionado ao procedimento cirúrgico, ao</p><p>medo da morte, ao estado de saúde, ao</p><p>ambiente (hospital) evidenciado por</p><p>agitação, insônia, nervosismo, observação</p><p>atenta, preocupações expressas em razão de</p><p>mudanças em eventos da vida, FR</p><p>aumentada, tremores das mãos, anorexia,</p><p>aumento da PA, boca seca, diarreia</p><p> Intervenções: auxiliar o paciente na</p><p>verbalização, esclarecer dúvidas, promover</p><p>um ambiente acolhedor, atividade,</p><p>acompanhante</p><p>Transoperatório</p><p>Risco para infecção</p><p> Relacionado a procedimentos invasivos,</p><p>doença crônica, desnutrição e exposição</p><p>ambiental aumentada</p><p> Intervenções: Paciente (realizar</p><p>procedimentos invasivos com técnica</p><p>asséptica e antibiótico prescrito, higiene e</p><p>tricotomia pré-operatórias), Ambiente</p><p>(montar a sala de forma asséptica,</p><p>manusear adequadamente o material</p><p>estéril, realizar limpeza operatória, manter o</p><p>controle da contaminação ambiental)</p><p> Outros diagnósticos possíveis são: Risco para</p><p>lesão perioperatória por posicionamento,</p><p>Hipotermia, Risco de temperatura corporal</p><p>alterada, Risco para aspiração, Risco de</p><p>desequilíbrio de volume de líquidos</p><p>Pós operatório</p><p>Risco para temperatura corporal</p><p>desequilibrada</p><p> Relacionada com procedimento cirúrgico,</p><p>agentes anestésicos, duração da cirurgia,</p><p>idade do paciente, ambiente, tipo da</p><p>cirurgia</p><p> Intervenções: medir a temperatura na</p><p>admissão, avaliar a circulação periférica,</p><p>monitorizar os SSVV e a saturação de</p><p>oxigênio, observar presença de tremores e</p><p>iniciar medidas de aquecer o soro, uso de</p><p>cobertores, aquecer o ambiente</p><p>Débito cardíaco diminuído</p><p> Relacionado ao agente anestésico, perdas</p><p>líquidas ou sanguíneas, pouca reposição,</p><p>alteração no pré e pós carga evidenciado</p><p>por alterações na frequência e ritmo</p><p>cardíaco</p><p> Intervenções: Monitorizar SSVV, ECG e PVC,</p><p>avaliar nível de consciência, monitorar</p><p>perdas por drenos, monitorizar BH,</p><p>reposição hídrica e/ou volêmica, administrar</p><p>vasodilatadores, aquecer o paciente,</p><p>19</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=centro-cirurgico-resumo</p><p>administrar oxigênio, posicionar em</p><p>trendelenburg se autorizado</p><p>Padrão Respiratório ineficaz</p><p> Relacionado às medicações da anestesia,</p><p>tipo de procedimento cirúrgico, dor,</p><p>obstrução traqueobrônquica evidenciado</p><p>por dispneia, respiração artificial, queda da</p><p>saturação</p><p> Intervenções: avaliar o estado respiratório</p><p>na admissão da SRPA, avaliar o nível de</p><p>consciência, administrar oxigênio</p><p>umidificado, elevar a cabeceira, ensinar a</p><p>respirar profundamente</p><p>Dor aguda</p><p> Relacionado ao procedimento cirúrgico</p><p>evidenciado pela verbalização da mesma,</p><p>posição antálgica de proteção, agitação,</p><p>alteração dos sinais vitais, irritabilidade e</p><p>diaforese</p><p> Intervenções: avaliar nível de dor, avaliar os</p><p>sinais de dor, administrar analgésicos</p><p>prescritos ou consultar o anestesista,</p><p>métodos alternativos: mudar de posição,</p><p>música, ambiente calmo e avaliar a</p><p>resolutividade</p><p>20</p><p>Downloaded by Amanda Karlla (amandakarllaf@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|19333952</p><p>Cirurgia</p><p>Prevenção de Infecção cirúrgica</p><p>Central de material e esterilização -CME</p><p>Degermação das Mãos</p><p>Assistência de Enfermagem no Período Transoperatório</p><p>Diagnósticos de Enfermagem</p>

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