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<p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>O Suporte Básico de Vida (SBV), conhecido no</p><p>termo em inglês como Basic Life Support (BLS), é</p><p>um conjunto de providências em sequência realizados</p><p>por pessoa leiga no local, um leigo treinado (que fez</p><p>um curso de resgate), profissionais de saúde e/ou</p><p>resgate, que visam dar o primeiro atendimento com</p><p>suporte básico de vida à vítima até a chegada do</p><p>suporte avançado de vida.</p><p>O SBV é essencial até a chegada do serviço</p><p>médico de emergência profissional, que fará o</p><p>transporte até um hospital. A missão principal é</p><p>manter a pressão de perfusão cerebral ou pressão de</p><p>perfusão coronária com intuito de restabelecer um</p><p>retorno de circulação espontâneo mantendo oxigênio</p><p>no cérebro até atendimento especializado.</p><p>A American Heart Association (Associação</p><p>Americana do Coração) estima que cerca de 350.000</p><p>paradas cardíacas ocorrem fora dos hospitais todos</p><p>os anos nos Estados Unidos. Dessas ocorrências,</p><p>cerca de 90% são fatais. No entanto, o fornecimento</p><p>imediato de Suporte Básico de Vida, principalmente a</p><p>realização de compressões torácicas, pode dobrar ou</p><p>até mesmo triplicar a taxa de sobrevivência das</p><p>vítimas.</p><p>Além disso, estudos mostram que a rápida</p><p>implementação do SBV também é crucial em casos</p><p>de engasgamento. Segundo a Cruz Vermelha</p><p>Americana, cerca de 4.500 mortes por asfixia ocorrem</p><p>anualmente nos Estados Unidos. Sendo a principal</p><p>causa, a obstrução das vias respiratórias. O</p><p>reconhecimento precoce do engasgamento e a</p><p>aplicação de manobras de desobstrução das vias</p><p>aéreas, como a Manobra de Heimlich, podem salvar</p><p>vidas e prevenir danos cerebrais irreversíveis.</p><p>*Sequência do SBV em adultos</p><p>No atendimento à pessoa em PCR (sem pulso</p><p>central, respiração e responsividade), o</p><p>mnemônico CAB ou CABD descreve a ordem das</p><p>intervenções. Essas medidas visam a restabelecer o</p><p>quanto antes a circulação espontânea, a perfusão</p><p>dos órgãos vitais e a chegada da equipe de</p><p>ressuscitação. Vejamos:</p><p>1. C – (check) Checagem: Checar a</p><p>segurança do local, checar a</p><p>responsividade da vítima, checar o pulso e</p><p>a respiração, chamar por ajuda e iniciar as</p><p>compressões. As compressões devem ser</p><p>feitas em ciclos de 30 compressões,</p><p>intercalados com a ventilação, ou contínuas,</p><p>na frequência de 100 a 120 compressões por</p><p>minuto, com uma profundidade de em média</p><p>5cm, permitindo o retorno do tórax após cada</p><p>compressão. O socorrista que está realizando</p><p>a compressão deve ser substituído a cada</p><p>dois minutos ou antes, se houver cansaço; No</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://ead.foxtreinamentos.com/course/sbv-suporte-basico-de-vida/&psig=AOvVaw3gdQQJHc40mThVNW8U4_Ly&ust=1712016731018000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCJDEm8bdn4UDFQAAAAAdAAAAABAD</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://ensino.einstein.br/csr_bls_suporte_basico_vida_p0762/p&psig=AOvVaw3gdQQJHc40mThVNW8U4_Ly&ust=1712016731018000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCJDEm8bdn4UDFQAAAAAdAAAAABAI</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://br.pinterest.com/pin/278026976981734993/&psig=AOvVaw1WoUzn-LWNke0rjXAlpx5Y&ust=1711917605428000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCLCk-JzsnIUDFQAAAAAdAAAAABAD</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://portal.wemeds.com.br/suporte-basico-de-vida-bls-pcr/&psig=AOvVaw1WoUzn-LWNke0rjXAlpx5Y&ust=1711917605428000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCLCk-JzsnIUDFQAAAAAdAAAAABAN</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>caso de 1 ou dois socorristas 30:</p><p>compressões.</p><p>2. A – (airway) Abertura da via Aérea:</p><p>A abertura da via aérea pode ser feita com a</p><p>inclinação da cabeça para trás e elevação do</p><p>queixo (manobra de Chin-Lift) ou com a</p><p>anteriorização da mandíbula (manobra de</p><p>Jaw-Thrust).</p><p>3. B – (breath) ventilação: A oferta da</p><p>ventilação pode ser feita utilizando um</p><p>dispositivo bolsa-válvula-máscara (ambu) ou</p><p>uma máscara de bolso (pocket-mask), na</p><p>frequência de 2 ventilações a cada 30</p><p>compressões. É importante observar se</p><p>durante a ventilação existem sinais de</p><p>permeabilidade aérea, como a</p><p>expansibilidade torácica ou abdominal durante</p><p>a ventilação. Caso o socorrista não se sinta</p><p>seguro para realizar a ventilação, a prioridade</p><p>é a compressão de alta qualidade.</p><p>4. D – Desfibrilação: o uso de um DEA</p><p>ajuda o socorrista a identificar se a vítima está</p><p>em PCR, se é um ritmo chocável e, quando é</p><p>o caso, aplica o choque na tentativa de</p><p>reverter a PCR.</p><p>As manobras de ressuscitação cardiopulmonar</p><p>podem ser interrompidas por exaustão dos</p><p>socorristas, se a cena se tornar insegura, se o</p><p>paciente acordar, tossir ou houver retorno da</p><p>circulação espontânea.</p><p>-Situações em que as medidas de SBV não</p><p>estão indicadas</p><p>Em algumas situações, não é indicado realizar</p><p>as medidas de SBV, como:</p><p> Em caso de cena insegura para o socorrista,</p><p>como área com risco de desmoronamento, fiação</p><p>elétrica exposta, rua onde não seja possível</p><p>interromper o fluxo de carros, dentre outras. Se</p><p>não for possível modificar a cena de modo a</p><p>garantir segurança para o socorrista, as equipes</p><p>de resgate e salvamento devem ser acionadas</p><p>na tentativa de socorrer as vítimas.</p><p> Em caso de vítima carbonizada, decapitada,</p><p>em rigor mortis ou com grande evisceração.</p><p> Em pessoas que apresentam consciência</p><p>preservada ou respondem aos estímulos.</p><p>-Quando suspeitar ou critérios de inclusão:</p><p>O reconhecimento da parada cardiorrespiratório</p><p>(PCR) baseia-se na tríade: inconsciência, ausência</p><p>de respiração e ausência de pulso central.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>-EXEMPLO: Um estudante de medicina está</p><p>estagiando em uma Unidade Básica de Saúde,</p><p>quando alguém informa que uma pessoa caiu. Ao</p><p>chegar ao local, o estudante encontra um homem</p><p>de 60 anos de idade, caído em decúbito dorsal,</p><p>apresentando uma Parada Cardiorrespiratória</p><p>(PCR). A UBS está equipada com um telefone,</p><p>Pocket-Mask, e um desfibrilador externo</p><p>automático (DEA), além de alguns anti-</p><p>hipertensivos e analgésicos comuns de uso oral.</p><p>Na unidade, o estudante tem a presença de um</p><p>enfermeiro, dois técnicos de enfermagem, dois</p><p>agentes comunitários de saúde e um</p><p>recepcionista. Descreva detalhadamente como</p><p>você reconheceria a PCR e a sequência de</p><p>atendimento até a chegada do suporte avançado</p><p>de vida; de acordo com a situação descrita.</p><p>PASSO A PASSO QUESTÃO N1:</p><p>• Checar a segurança do local;</p><p>• Avaliar a responsividade da vitima, chamando-a</p><p>e tocando-a nos ombros;</p><p>• Solicitar o DEA (presente na unidade) e pedir</p><p>ajuda (Nessas situaçoões é importante ainda</p><p>denominar especificamente uma pessoa e não</p><p>generalizar, por exemplo: ao invés de "chamem</p><p>ajuda", "Você de blusa laranja, LIGUE para o 192 -</p><p>SAMU) O eletrodo direito deve ser posicionado</p><p>embaixo da clavícula da vítima, enquanto o esquerdo</p><p>deve ser aderido abaixo do mamilo esquerdo.</p><p>• Verificar a respiração e checar pulso carotídeo</p><p>simultaneamente (em 5 a 10 segundos)</p><p>• Iniciar ciclos de 30 compressões e 2</p><p>ventilações com uso da pocket-mask. Cerca de 5</p><p>cm e permitindo a volta. Região hipotenar das</p><p>mãos apoiada na região intermamilar do paciente</p><p>(terço inferior esterno)</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://pt.slideshare.net/Dalila_Marcao/avaliar-condies-de-segurana&psig=AOvVaw3mayeYgp_HYMGlL5vtNwTA&ust=1712018505920000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCICG24zkn4UDFQAAAAAdAAAAABAP</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://cmosdrake.com.br/blog/descubra-como-usar-o-dea-corretamente-e-salvar-vidas/&psig=AOvVaw1FUgI7DFQ47YHFxiweGcrY&ust=1712018942246000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCMiL7eHln4UDFQAAAAAdAAAAABAD</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>• Troca de funções a cada 5 ciclos ou 2 minutos</p><p>• Chegada do DEA : ligue o DEA, conectar as</p><p>pás ao tórax desnudo da vítima</p><p>• Seguir os passos do DEA e analisar o ritmo</p><p>cardíaco:</p><p>• Se ritmo chocável, carregar e administrar o</p><p>choque.</p><p>• Se não ritmo chocável, reiniciar RCP</p><p>• Reiniciar RCP, iniciados pelas compressões</p><p>torácicas, 30 compressões e 2 ventilações por 2</p><p>minutos</p><p>Em pacientes sem trauma, inconscientes ou com</p><p>rebaixamento do nível de consciência, devem ser</p><p>abertas as vias aéreas com a inclinação da cabeça,</p><p>radiculares que se reúnem e formam o nervo vago. O</p><p>décimo par realiza inervação dos músculos da faringe</p><p>e laringes, das vísceras torácicas e abdominais</p><p>(parassimpático), pavilhão auditivo e meato acústico</p><p>externo, gustação da epiglote, faringe, laringe,</p><p>traqueia e esôfago.</p><p>O exame semiológico realizado para avaliar o</p><p>nervo vago é solicitando ao paciente que abra a boca</p><p>e diga “a”, observando a simetria na elevação do</p><p>palato. Além disso, assim como no nervo</p><p>glossofaríngeo, pode ser avaliado o reflexo do vômito.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Nervo Acessório, décimo primeiro par</p><p>O nervo acessório é formado por uma raiz</p><p>craniana e uma raiz espinhal. Trata-se de um nervo</p><p>eferente cuja principal função é inervar o músculo</p><p>trapézio (que eleva os ombros e a escápula e estende</p><p>o pescoço) e o músculo esternocleidomastóideo (que</p><p>faz a rotação da cabeça para o lado oposto ao</p><p>músculo).</p><p>No caso do esternocleidomastoideo, pede-se ao</p><p>paciente para girar a cabeça contra a resistência</p><p>imposta pela mão do examinador, enquanto este</p><p>palpa o músculo ativo (oposto ao lado da rotação).</p><p>Para a parte superior do trapézio, pede-se ao</p><p>paciente para levantar os ombros contra a</p><p>resistência imposta pelo examinador.</p><p>*Nervo Hipoglosso, décimo segundo par</p><p>O nervo hipoglosso é essencialmente motor e</p><p>emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma</p><p>de filamentos radiculares que se unem apara formar o</p><p>nervo. Sua função é inervar músculos intrínsecos e</p><p>alguns extrínsecos da língua.</p><p>O exame do décimo segundo par consiste na</p><p>observação da língua dentro da boca, verificando se</p><p>há alguma assimetria, atrofia ou fasciculações.</p><p>Solicita-se que o paciente exteriorize a língua.</p><p>O XII par craniano (hipoglosso) é avaliado</p><p>pedindo-se ao paciente para estender a língua e</p><p>verificando-se se há atrofia, fasciculações e</p><p>fraqueza (ocorre desvio para o lado da lesão).</p><p>*SISTEMA AUTONÔMICO E NEUROVASCULAR</p><p> Sudorese</p><p> Temperatura cutânea</p><p> Cianose/palidez</p><p> Alterações tróficas da pele ou unhas</p><p> Alteração postural na PA</p><p> Pulsos</p><p>-CRÂNIO</p><p>Tamanho, contorno, proeminências, deformidades</p><p>Sopros orbitários ou cranianos</p><p>Dor à percussão.</p><p>-COLUNA VERTEBRAL</p><p>Deformidade, dor.</p><p>*Sinais de irritação meníngea:</p><p>Rigidez nucal</p><p>O primeiro dos sinais de irritação meníngea, e</p><p>que é tido por alguns autores como patognomônico,</p><p>ou seja, que na devastadora maioria dos casos é</p><p>relacionada com essa afecção, é a rigidez nucal.</p><p>Esse sinal é a limitação da movimentação cervical,</p><p>principalmente extensora, que em casos mais graves</p><p>pode variar e afetar também a rotação e a</p><p>lateralização. É importante entender que se trata de</p><p>uma resistência notada à flexão cervical passiva,</p><p>desconsiderando a ação do próprio indivíduo de</p><p>executar o movimento.</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.youtube.com/watch?v=DDuDu-sgep4&psig=AOvVaw01MnTco8fG8BMSnCT0FoIS&ust=1712501674991000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCICmx4TsrYUDFQAAAAAdAAAAABAK</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Sinal de Brudzinski</p><p>O segundo sinal de irritação meníngea é o sinal</p><p>de Brudzinski. Inicialmente descrito por Josef</p><p>Brudzinski, médico pediatra polonês, em publicação</p><p>de 1909, tal sinal faz parte das “4 manobras de</p><p>Brudzinski”: (1) Sinal da bochecha – positivo com</p><p>flexão espontânea do antebraço e braço, elicitada por</p><p>pressão bilateral nas bochechas inferiormente ao arco</p><p>zigomático; (2) Sinal sinfisial – positivo com flexão</p><p>do quadril e do joelho e abdução da perna a partir de</p><p>pressão sobre a sínfise púbica; (3) Reflexo de</p><p>Brudzinski – flexão espontânea do quadril e joelho</p><p>induzida por flexão passiva do joelho oposto sobre o</p><p>abdômen; (4) Sinal de Brudzinski.</p><p>O sinal de Brudzinski, o mais conhecido dentre</p><p>as 4 manobras, é pesquisado com o paciente em</p><p>decúbito dorsal: o examinador segura com uma mão,</p><p>por trás, a cabeça do paciente enquanto a outra se</p><p>apoia sobre o peito do paciente. Com isso, é impelida</p><p>uma força para a flexão passiva do pescoço, sendo o</p><p>sinal positivo caso haja flexão espontânea dos</p><p>quadris e joelhos do paciente.</p><p>Figura 1 – Pesquisa do Sinal de Brudzinski</p><p>Disponível em: http://dx.doi.org/10.3121/cmr.2010.862</p><p>Sinal de Kernig</p><p>O terceiro sinal de irritação meníngea é o sinal de</p><p>Kernig. Descrita pela primeira vez por Vladimir</p><p>Mikhailovich Kernig, médico neurologista russo, na</p><p>publicação de seu trabalho em 1884, a pesquisa do</p><p>sinal era realizada com o paciente na posição</p><p>sentada e não continha a dor como um aspecto</p><p>importante.</p><p>Na atualidade, o sinal é pesquisado na posição</p><p>de decúbito dorsal, com o joelho a 90° do corpo e a</p><p>perna paralela ao corpo. O examinador, então, realiza</p><p>a extensão da perna lentamente, sendo o sinal</p><p>positivo quando há dor e resistência que impeça o</p><p>movimento a aproximadamente 135° da perna com a</p><p>coxa.</p><p>*Sinais Radiculares:</p><p>*Sinal de Laségue:</p><p>O sinal de Laségue é uma manobra de exame</p><p>físico usada para testar a compressão de raízes</p><p>nervosas. O teste é positivo se a dor for produzida</p><p>quando a perna do paciente é levantada enquanto ele</p><p>está deitado de costas. O sinal de Laségue tem o</p><p>nome do médico Charles Laségue e foi descrito por</p><p>seu discípulo Forst em 1881.</p><p>A coluna lombar contém cinco vértebras, cada</p><p>uma delas com um par de raízes nervosas que saem</p><p>da medula espinhal. Esses nervos são responsáveis</p><p>por inervar as extremidades inferiores. A compressão</p><p>de qualquer um desses nervos pode levar à dor,</p><p>entorpecimento ou fraqueza na perna afetada. O sinal</p><p>de Laségue é uma maneira de testar esse tipo de</p><p>compressão nervosa.</p><p>Para fazer o exame de sinal de Laségue, o</p><p>profissional coloca o paciente deitado de costas com</p><p>as pernas retas e as mãos sobre os quadris. Então,</p><p>ele levanta a perna do paciente, mantendo o pé</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://grupomedcof.com.br/blog/sinais-meningeos-o-que-voce-precisa-lembrar/&psig=AOvVaw2LioHS0GGKtgFuuu5gGhKB&ust=1712511388766000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBMQjRxqFwoTCMCN1ZqQroUDFQAAAAAdAAAAABAY</p><p>http://dx.doi.org/10.3121/cmr.2010.862</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>flexionado. Se essa manobra produzir dor na parte</p><p>baixa das costas ou na perna irradiando, ela é</p><p>considerada um sinal positivo.</p><p>*Sinal de Bragard:</p><p>O Sinal de Bragard também conhecido como</p><p>Manobra de Lasegué sensibilizada realiza o mesmo</p><p>teste mas com reforço por flexão do pé.</p><p>*Sinal de Sigard: manobra de Lasegué com reforço</p><p>por flexão do hálux.</p><p>*Sistema Endócrino - Exame Físico</p><p>Tireoide</p><p>O exame físico da tireoide tem como base a</p><p>inspeção, a palpação e a ausculta. Por meio da</p><p>inspeção e da palpação, podem-se definir a forma e o</p><p>tamanho da glândula. Se houver aumento, deve-se</p><p>esclarecer se é global ou localizado.</p><p>*Inspeção Normalmente a tireoide não é visível,</p><p>exceto em pacientes muito emagrecidos. O paciente</p><p>deverá estar sentado e a glândula é mais facilmente</p><p>visualizada quando se estende a cabeça do paciente</p><p>para trás e com a deglutição. Como a glândula é fixa</p><p>à fáscia pré-traqueal, ela se desloca para cima com a</p><p>deglutição do paciente. Assim, muitos bócios difusos</p><p>ou nodulares são facilmente documentados durante a</p><p>deglutição. Nos aumentos difusos da glândula, as</p><p>duas faces laterais e a anterior do pescoço ficam</p><p>uniformemente abauladas. É importante frisar que</p><p>adiposidade cervical algumas vezes é confundida</p><p>com bócio, devendo-se notar, porém, que ela não se</p><p>desloca à deglutição. Nos crescimentos nodulares</p><p>da glândula (bócios nodulares) ocorrem</p><p>abaulamentos locais, surgindo assimetrias no</p><p>pescoço. Deve-se observar, também, desvios da</p><p>traqueia, uma vez que o desvio lateral poderá sugerir</p><p>lobo tireoidiano aumentado, bócio subesternal ou</p><p>outra anormalidade torácica.</p><p>Inspeção da Tireoide</p><p>Fonte: https://core.ac.uk/download/pdf/268326112.pdf</p><p>*Palpação</p><p>O pescoço do paciente deverá ficar com a</p><p>cabeça discretamente fletida para frente, uma vez</p><p>que a palpação é mais difícil quando os músculos</p><p>esternocleidomastoideos ficam estendidos. A</p><p>glândula tireoide é palpável na maioria dos indivíduos</p><p>normais, apresentando lobos com cerca de 3 a 5 cm</p><p>https://core.ac.uk/download/pdf/268326112.pdf</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>no sentido vertical e o istmo com diâmetro</p><p>aproximado de 0,5 cm.</p><p>O 1º passo na palpação é localizar a glândula.</p><p>Para localizá-la deveremos verificar a posição das</p><p>cartilagens tireóidea e cricóide, uma vez que o istmo</p><p>da glândula tireoide se situa imediatamente abaixo da</p><p>cartilagem cricóide.</p><p>-Para a palpação da tireoide, usam-se 3 manobras:</p><p>-Abordagem Posterior:</p><p>• Paciente sentado e o examinador de pé atrás dele.</p><p>As mãos e os dedos rodeiam o pescoço, com os</p><p>polegares fixos na nuca e as pontas dos indicadores</p><p>e médios quase a se tocarem na linha mediana. O</p><p>lobo direito é palpado pelos dedos da mão esquerda,</p><p>enquanto os dedos da outra mão afastam o</p><p>esternocleidomastóideo. Para o lobo esquerdo, as</p><p>coisas se invertem.</p><p>-Abordagem anterior:</p><p>• Paciente sentado ou de pé e o examinador sentado</p><p>ou de pé, postado à sua frente. São os polegares que</p><p>palpam a glândula, enquanto os outros dedos</p><p>apoiam-se nas regiões supraclaviculares.</p><p>• Paciente e examinador nas mesmas posições da</p><p>abordagem anterior, fazendo-se a palpação com uma</p><p>das mãos, que percorre toda a área correspondente à</p><p>tireoide. A flexão do pescoço, ou a rotação discreta</p><p>do pescoço para um lado ou para o outro, provoca</p><p>relaxamento do músculo esternocleidomastóideo,</p><p>facilitando a palpação da tireoide.</p><p>Técnica de palpação da tireoide</p><p>Fonte: CELMO CELNO PORTO. SemiologiaMédica – 7ª Edição.</p><p>2013. Editora Guanabara Koogan.</p><p>Por meio da palpação, determinam-se o volume</p><p>ou as dimensões da glândula, seus limites, a</p><p>consistência e as características da sua superfície</p><p>(temperatura da pele, presença de frêmito e sopro).</p><p>Além disso, é importante dar atenção especial à</p><p>hipersensibilidade, à consistência e à presença de</p><p>nódulos. Em pessoas normais a tireoide pode ser</p><p>palpável ou impalpável. Quando palpável, é lisa,</p><p>elástica (consistência de tecido muscular), móvel,</p><p>indolor, sendo a temperatura da pele normal e</p><p>ausência de frêmito.</p><p>*Ausculta</p><p>Ausculta da glândula tireoide deverá ser</p><p>realizada em todos os pacientes com</p><p>tireotoxicose, pois o aumento do fluxo sanguíneo</p><p>poderá determinar a ocorrência de sopros sobre a</p><p>glândula, algumas vezes acompanhados de frêmito.</p><p>Paciente respira e prende a respiração, ausculta-se o</p><p>primeiro lobo e pede-se para que volte a respirar, em</p><p>seguida o paciente prende novamente e ausculta-se</p><p>o segundo lobo.</p><p>*Nódulos Tireoidianos</p><p>Formações nodulares podem ser visíveis e/ou</p><p>palpáveis na tireoide. Não se trata de uma “doença</p><p>clínica”, mas uma manifestação clínica de várias</p><p>afecções tireoidianas. Os nódulos podem ser únicos</p><p>ou múltiplos, benignos ou malignos e ocorrem em 4 a</p><p>5% da população. Quando se utiliza o exame</p><p>ultrassonográfico, a prevalência atinge 20%. Procura-</p><p>se também detectar frêmito. À ausculta, investiga-se</p><p>se há sopros sobre a tireoide. A tireoide normal é</p><p>palpável em muitos indivíduos normais, e o lobo</p><p>direito, com frequência, é um pouco maior do que o</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>esquerdo. É importante anotar a presença de</p><p>gânglios satélites. O aumento da tireoide denomina-</p><p>se bócio, e pode estar presente no hipo e</p><p>hispertiroidismo.</p><p>*Bócios</p><p>Os bócios podem ser simétricos, assimétricos ou</p><p>nodulares (uni ou multinodulares). Uma boa</p><p>estimativa do tamanho poderá ser obtida medindo-se</p><p>diretamente o tamanho dos lobos utilizando-se uma</p><p>fita crepe, assinalando previamente o polo superior e</p><p>o inferior do mesmo, como foi mencionado na</p><p>medição dos nódulos. Em pacientes com grandes</p><p>bócios, a medida de circunferência do pescoço, no</p><p>ponto mais proeminente, facilita a avaliação do</p><p>crescimento destes bócios.</p><p>*Sinal de Pemberton</p><p>O bócio multinodular pode causar obstrução da</p><p>traqueia e quando retroesternal também a obstrução</p><p>da veia cava superior. O sinal de Pemberton aparece</p><p>quando se eleva o braço do paciente acima da</p><p>cabeça. Esta manobra faz com que o paciente</p><p>fique dispneico, com distensão das veias do</p><p>pescoço, pletora facial ou com estridor.</p><p>Figura 5. Sinal de Pemberton</p><p>Fonte: https://core.ac.uk/download/pdf/268326112.pdf</p><p>A glândula tireoide possui, dentre suas células, as</p><p>células foliculares, que são as células que fazem a</p><p>secreção de dois hormônios importantíssimos, o T3</p><p>(triiodotironina) e T4 (tetraiodotironina ou tiroxina). A</p><p>importância desses hormônios em nosso organismo é</p><p>enorme, pois suas funções atuam na atividade de</p><p>vários outros órgãos como coração, cérebro, rins e</p><p>fígado. Essa atividade endócrina é estimulada e</p><p>regulada pelo eixo hipotálamo – hipofisário, onde o</p><p>hipotálamo secreta TRH (Hormônio Liberador de</p><p>Tireotrofina), que estimula a porção anterior da</p><p>hipófise a secretar TSH (Hormônio Estimulador da</p><p>Tireoide ou tireoestimulante ou tireotrofina), que,</p><p>então, atua nas células foliculares da tireoide, que</p><p>produz o T3 e T4. Em condições normais, a ação dos</p><p>hormônios da tireoide é fundamental, mas, em</p><p>excesso, eles se tornam patológicos, e o paciente</p><p>desenvolve a condição clínica conhecida como</p><p>hipertireoidismo. No hipertireoidismo, a tireoide se</p><p>torna hiperativa. Dessa forma, secreta quantidades</p><p>hormonais muito maiores do que deveria. Mas por</p><p>que isso acontece?</p><p>*Hipertiroidismo:</p><p>Diversas são as causas que podem provocar o</p><p>hipertireoidismo. Pode ocorrer por uma alteração no</p><p>eixo hipotálamo – hipofisário (um descontrole na</p><p>regulação levando ao aumento de TRH ou TSH,</p><p>respectivamente, e com isso uma hiperestimulação</p><p>da tireoide; ou ainda um adenoma hipofisário</p><p>hipersecretante que aumente a secreção de TSH).</p><p>Pode ocorrer também por alterações no tecido da</p><p>própria glândula tireoide, um exemplo é um adenoma</p><p>secretor na tireoide, como ocorre na Doença de</p><p>Plummer. Doenças autoimunes, como por exemplo a</p><p>Doença de Basedow – Graves, uma das principais</p><p>causas de hipertireoidismo, na qual o sistema</p><p>imunológico produz autoanticorpos que fazem o</p><p>mesmo papel que o TSH faria: ligar-se aos receptores</p><p>das células foliculares e estimulá-las a produzir T3 e</p><p>T4). Produção ectópica também pode ocorrer, como</p><p>em teratomas (tumor de células germinativas que tem</p><p>a capacidade de desenvolver diversos tecidos, e um</p><p>https://core.ac.uk/download/pdf/268326112.pdf</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.cuf.pt/saude-a-z/hipertiroidismo&psig=AOvVaw0bReOdB1VGq3FAR0d8vsmZ&ust=1712512741934000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCJig9a6VroUDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>deles pode ser o tecido tireoidiano, que então passa a</p><p>produzir indevidamente o T3 e o T4). Ou pode ocorrer</p><p>até mesmo por iatrogenia, como o uso indevido de</p><p>medicamentos a base de hormônios tireoidianos, e</p><p>um exemplo disso são remédios para emagrecer, pois</p><p>como os hormônios aumentam a taxa de metabolismo</p><p>basal, estimulam o emagrecimento. Entretanto, esse</p><p>emagrecimento é patológico, até mesmo porque ele</p><p>não vem sozinho, ao contrário, ele vem acompanhado</p><p>de uma série de outros sinais e sintomas, e que</p><p>podem ser de alta gravidade.</p><p>Como dito anteriormente, o hipertireoidismo traz</p><p>uma série de sinais e sintomas que serão detectados</p><p>no paciente. Em semiologia, os sinais são tudo aquilo</p><p>que você consegue perceber sem que o paciente te</p><p>relate, ou seja, é aquilo que você vê, ausculta, palpa,</p><p>ou seja, são informações que você consegue por</p><p>meio do exame físico, principalmente.</p><p>Desde a entrada do paciente no consultório, você</p><p>já inicia a ectoscopia, que é a avaliação global do</p><p>paciente, sem perguntar nada, pois independe da</p><p>queixa, você simplesmente o observa. Observa o</p><p>corpo como um todo, a face, o comportamento do</p><p>paciente durante a consulta, a coloração, hidratação,</p><p>higiene, e etc. “Qual o motivo de tal observação?</p><p>Simplesmente, nessa observação, você já pode</p><p>perceber características físicas e comportamentais</p><p>importantes para o diagnóstico de hipertireoidismo.</p><p>Ao observar a pele de um paciente com</p><p>hipertireoidismo, você pode perceber que é uma</p><p>pele fina e lisa. O aumento do metabolismo basal e</p><p>consumo energético gera um efeito termogênico, e</p><p>assim ao toque, a pele é quente e com sudorese</p><p>excessiva, pois o organismo tenta dissipar a</p><p>temperatura fazendo vasodilatação. O</p><p>hipertireoidismo pode vir associado ao vitiligo (uma</p><p>doença crônica,</p><p>onde há despigmentação da pele,</p><p>provocando manchas brancas). Então, se um</p><p>paciente chega ao consultório com queixas</p><p>relacionadas ao hipertireoidismo, e você o observa e</p><p>percebe a presença de vitiligo, é uma boa pista para o</p><p>diagnóstico de hipertireoidismo.</p><p>As unhas também sofrem alteração pelo aumento</p><p>de T3 e T4. Ao observá-las, nota-se o descolamento</p><p>da unha na porção distal. Tornam-se também mais</p><p>fracas, pois há redução de sua espessura. Tanto a</p><p>pele quanto as unhas você pode avaliar facilmente,</p><p>observando e tocando a mão do paciente.</p><p>Um outro aparelho acometido pelo hipertireoidismo é</p><p>o aparelho cardiovascular. O paciente pode chegar e</p><p>dizer que tem a sensação que o coração está</p><p>batendo muito rápido, e então você deve pesquisar</p><p>durante o exame físico. O indivíduo com</p><p>hipertireoidismo cursa com taquicardia (aumento da</p><p>frequência cardíaca a mais de 100 batimentos por</p><p>minuto, sendo que a faixa de normalidade é de 60 a</p><p>100 batimentos por minuto). Dessa forma, durante a</p><p>consulta, no momento em que você avalia os sinais</p><p>vitais, em especial a frequência cardíaca, é comum tal</p><p>achado. Isso porque os hormônios tireoidianos</p><p>aumentam a atividade adrenérgica. Mas a taquicardia</p><p>não é o único achado no exame físico do aparelho</p><p>cardiovascular. Pode haver também fibrilação</p><p>atrial (uma arritmia, onde os átrios se contraem de</p><p>forma dessincronizada, e “fibrilam”, prejudicando a</p><p>contração atrial), que pode ser percebida pela tomada</p><p>do pulso, que estará muito irregular. Esse é um</p><p>achado importante, e que muitas vezes você</p><p>encontrará no exame físico, mas não espere o</p><p>paciente se queixar de palpitação, tontura ou desmaio,</p><p>pois muitas vezes o paciente com fibrilação atrial é</p><p>assintomático.</p><p>https://blog.jaleko.com.br/qual-livro-de-semiologia-propedeutica-devo-comprar/</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Neste sistema, há também aumento da pressão</p><p>arterial sistêmica. A atividade adrenérgica aumenta</p><p>o inotropismo cardíaco, aumentando a força de</p><p>contração, e há também aumento do débito cardíaco.</p><p>E é isso que promove o aumento da pressão arterial</p><p>sistêmica, que é um outro sinal que você pode</p><p>encontrar. Como o hipertireoidismo leva à</p><p>hiperatividade, durante a consulta você pode notar o</p><p>paciente com tremor nas mãos, e em</p><p>outras extremidades. Ele se encontra desinquieto,</p><p>agitado, ansioso, tudo isso são sinais. Essa</p><p>hiperatividade, que afeta o sistema nervoso como um</p><p>todo, também provoca aumento de reflexos, que você</p><p>pode notar examinando a língua e as pálpebras, ou</p><p>seja, o paciente tem hiperreflexia.</p><p>E quando o paciente tem hipertireoidismo, devido</p><p>à Doença de Basedow Graves, ele</p><p>apresenta exolftalmia, que pode ser uni ou bilateral.</p><p>Em outras palavras, o paciente fica com os olhos</p><p>“esbugalhados”. Ao olhar o paciente, você já percebe</p><p>a alteração. Há protusão do globo ocular, pela ação</p><p>dos autoanticorpos, que promovem aumento da</p><p>deposição de matriz extracelular na região periorbital</p><p>e isso provoca a oftalmopatia. Além da protusão,</p><p>pode haver hiperemia da conjuntiva ocular. Não se</p><p>confunda, esse sinal da exoftalmia não está presente</p><p>em todos os pacientes com hipertireoidismo, ele</p><p>estará presente quando a causa do hipertireoidismo</p><p>for a doença de Graves.</p><p>Figura 2: Exoftalmia</p><p>Logo na inspeção, em um paciente com</p><p>hipertireoidismo, você pode notar o aumento da</p><p>tireoide, conhecido como bócio. E isso não pode ser</p><p>deixado de lado, pois o bócio pode ser um sinal que a</p><p>glândula está sendo hiperestimulada e está</p><p>aumentando seu volume, e no caso do</p><p>hipertireoidismo, além do volume, está aumentando</p><p>também a sua produção hormonal. O bócio pode</p><p>estar presente, por exemplo, na doença de Graves.</p><p>Portanto, os sinais do hipertireoidismo são muitos, e</p><p>juntamente da história relatada, dos sintomas que o</p><p>paciente apresenta, você deve suspeitar de</p><p>hipertireoidismo. Lembrando que em mulheres a</p><p>prevalência é maior.</p><p>Faça uma boa anamnese (pois as informações</p><p>do paciente são valiosíssimas), faça um bom exame</p><p>físico (pois nele você pode perceber e sentir muitos</p><p>sinais importantes ao diagnóstico). Esses dois pilares</p><p>são fundamentais a atuação médica, ao raciocínio</p><p>clínico e à “consequência” de tudo isso que é o</p><p>diagnóstico final e o adequado tratamento e conduta.</p><p>*Hipotiroidismo:</p><p>O hipotireoidismo é um problema na tireoide</p><p>(glândula que regula a função de órgãos importantes</p><p>como o coração, o cérebro, o fígado e os rins), que se</p><p>caracteriza pela queda na produção dos hormônios</p><p>T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). É mais comum em</p><p>mulheres, mas pode acometer qualquer pessoa,</p><p>independente de gênero ou idade, até mesmo recém-</p><p>nascidos – o chamado hipotireoidismo congênito.</p><p>Em recém-nascidos, o hipotireoidismo pode ser</p><p>diagnosticado através da triagem neonatal, pelo</p><p>“Teste do Pezinho” que deve ser feito,</p><p>preferencialmente, entre o terceiro e o sétimo dias de</p><p>vida do bebê. Em caso de resposta positiva ao</p><p>hipotireoidismo congênito, o tratamento precisa ser</p><p>iniciado imediatamente, sob rigoroso controle médico,</p><p>para evitar suas consequências, entre elas o retardo</p><p>https://www.jaleko.com.br/curso/endocrinologia/doencas-tireoide/disturbios-da-tireoide/doenca-de-graves</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.medicalnewstoday.com/articles/es/sintomas-de-hipotiroidismo&psig=AOvVaw1K0YQ-hwQf7NcFDqy9ElAU&ust=1712513691357000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCNixkfWYroUDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>mental. Assim, o bebê poderá ficar curado e ter uma</p><p>vida normal.</p><p>Em adultos, na maioria das vezes, o hipotireoidismo é</p><p>causado por uma inflamação denominada Tireoidite</p><p>de Hashimoto, podendo, também, ser provocada</p><p>pela falta ou pelo excesso de iodo na dieta.</p><p>-Sintomas:</p><p>Depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos,</p><p>intestino preso, menstruação irregular, falhas de</p><p>memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele</p><p>seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de</p><p>colesterol no sangue estão entre os sintomas do</p><p>hipotieroidismo.</p><p>-Complicações:</p><p>Se o hipotireoidismo não for corretamente</p><p>tratado, pode acarretar redução da performance física</p><p>e mental do adulto, além de elevar os níveis de</p><p>colesterol, que aumentam as chances de problemas</p><p>cardíacos.</p><p>*Semiologia Sistema Reprodutor e Mama:</p><p>Quando falamos em semiologia ginecológica,</p><p>estamos nos referindo ao estudo dos sinais e</p><p>sintomas das modificações funcionais e das</p><p>doenças mamárias e do aparelho genital</p><p>feminino.</p><p>A consulta ginecológica praticada por médicos da</p><p>atenção primária à saúde ou ginecologistas deve</p><p>abordar todas as necessidades da mulher, incluindo o</p><p>planejamento familiar, pré-natal, parto e puerpério,</p><p>clínica ginecológica, prevenção às doenças</p><p>sexualmente transmissíveis, câncer de colo de útero</p><p>e de mama e climatério.</p><p>-Na anamnese (primeira consulta) são coletados:</p><p> dados de identificação,</p><p> queixa principal,</p><p> história da doença atual,</p><p> antecedentes mórbidos pessoais e</p><p>familiares,</p><p> antecedentes ginecológicos, sexuais e</p><p>obstétricos (G: gesta, P: partos – cesária ou</p><p>normal, A: abortos – gravidez ectópica entra</p><p>aqui também),</p><p> medicamentos em uso (todos, até</p><p>psiquiátricos),</p><p> hábitos de vida,</p><p> revisão de sistemas (alterações da</p><p>frequência urinária, da diurese, do jato e da</p><p>percepção de sintomas associados; sintomas</p><p>intestinais: evacuação, dor, sangramento.</p><p>Varizes: presentes ou não, tratamentos de</p><p>trombose, edemas…).</p><p>Nos acompanhamentos subsequentes orienta-se</p><p>o uso de forma mais simplificada pelo método</p><p>“SOAP”, que consiste no acrônimo de subjetivo,</p><p>objetivo, avaliação e plano.</p><p>O exame físico geral aborda: peso, altura, cálculo</p><p>do índice de massa corporal (IMC), pressão arterial,</p><p>circunferência abdominal, exame abdominal e de</p><p>membros inferiores, assim como outra abordagem</p><p>mais minuciosa se necessário.</p><p>O exame físico ginecológico compreende o</p><p>exame das mamas, da genitália externa, da genitália</p><p>interna.</p><p>-Para um adequado exame físico geral e ginecológico</p><p>deve-se levar em conta que haja:</p><p>→privacidade para a paciente,</p><p>→o local deve ser adequado, iluminado e climatizado,</p><p>→ o material a ser utilizado deve estar disponível no</p><p>momento do exame.</p><p>A paciente tem o direito de requisitar um</p><p>acompanhante no momento do exame.</p><p>OBS: para as doenças mais comuns</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/saiba-identificar-os-sinais-para-entender-se-sua-tireoide-esta-funcionando-bem-21607147.html&psig=AOvVaw0m2CZCFa7lWMM5ZW4WrHTD&ust=1711997053600000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCKitx5qUn4UDFQAAAAAdAAAAABBF</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Na infância-puberdade: como vulvovaginites;</p><p>*Na adolescência: distúrbios menstruais, gestação</p><p>indesejada e infecções gênito-urinárias;</p><p>*Na adulta: dor pélvica, infertilidade, vulvovaginites,</p><p>alterações do ciclo gravídico puerperal, enfermidades</p><p>benignas mamárias, variação do padrão de</p><p>sangramentos por alterações benignas;</p><p>*Na senilidade: distopias genitais, incontinência</p><p>urinária, osteoporose, doenças cardiovasculares e</p><p>neoplasias.</p><p>*Exame das mamas</p><p>-O exame das mamas divide-se em:</p><p>*Inspeção estática</p><p>Coloca-se a paciente sentada de frente para o</p><p>observador, com o tórax desnudo, e membros</p><p>superiores relaxados ao lado do corpo.</p><p>-Observar na pele:</p><p> Alterações de cor, eritemas, cicatrizes, simetria,</p><p>retrações e abaulamentos;</p><p> Textura: espessamento cutâneo? Proeminência</p><p>nos poros? (aspecto “casca de laranja”)</p><p> Padrão vascular (circulação colateral, edemas e</p><p>ulcerações).</p><p>-Observar nas mamas:</p><p>*Simetria</p><p>*Tamanho</p><p>*Formato</p><p>Lembrando que é comum e normal ter certa</p><p>diferença entre o tamanho das mamas, inclusive das</p><p>aureolas.</p><p>*Observar mamilos: são protusos, planos ou</p><p>invertidos.</p><p>OBS: No caso de adolescentes ou pacientes com</p><p>suspeitas sindrômicas, avalia-se o estágio do</p><p>desenvolvimento mamário de acordo com a</p><p>classificação dos estágios de Tanner.</p><p>Classificação de Tanner. Fonte: www.as.saude.ms.gov.br</p><p>*Inspeção dinâmica</p><p>A paciente permanece sentada e realiza alguns</p><p>movimentos para realçar possíveis retrações e</p><p>abaulamentos, que podem sugerir ou não processos</p><p>malignos, bem como, verificar o comprometimento</p><p>dos planos musculares, cutâneo e gradil costal.</p><p>São realizadas as manobras solicitando à paciente</p><p>que eleve lentamente as mãos sobre a cabeça e em</p><p>seguida posicionar as mãos na cintura, para contrair a</p><p>musculatura peitoral. Também pode-se pedir que a</p><p>paciente incline o tronco para frente com os braços</p><p>abertos (útil em pacientes com mamas grandes).</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Palpação dos linfonodos</p><p>Palpam-se os linfonodos axilares,</p><p>supraclaviculares e infraclaviculares. Os</p><p>linfonodos são melhor examinados com a paciente</p><p>sentada de frente para o examinador. Com a mão</p><p>espalmada (a mão direita examina o lado esquerdo</p><p>da paciente e vice-versa), faz-se a palpação</p><p>deslizante do oco axilar e de suas proximidades.</p><p>As fossas supra e infraclaviculares e as axilas são</p><p>palpadas com as pontas dos dedos. A presença</p><p>de linfonodos palpáveis, móveis e fifibroelásticos</p><p>não representa sinal de suspeição. Linfonodos</p><p>axilares aumentados, endurecidos, fixos e</p><p>coalescentes são indicativos de metástase de</p><p>carcinoma de mama, linfomas ou outros tipos de</p><p>neoplasias malignas.</p><p>Avaliamos: 1) tamanho; 2) consistência; 3)</p><p>sensibilidade à dor; 4) adesão a outros linfonodos e</p><p>aos planos corporais.</p><p>*Palpação das mamas</p><p>Subdividido em palpação do tecido mamário,</p><p>mamilos e descarga papilar. Podemos dividir e palpar</p><p>as mamas por quadrantes, é uma forma de facilitar a</p><p>palpação e, quando achamos um nódulo por exemplo,</p><p>descrevemos o quadrante onde ele se encontra na</p><p>ficha de consulta da paciente.</p><p>Com a paciente em decúbito dorsal, o</p><p>examinador posicionado ao lado direito da paciente</p><p>descobre somente a mama a ser examinada e inicia a</p><p>palpação com os dedos, e em movimentos de rotação</p><p>suaves.</p><p>A mama deve ser dividida em 4 quadrantes</p><p>imaginários para ser totalmente avaliada: começando</p><p>pelo mamilo, depois seguindo para a periferia.</p><p>OBS: para nodularidade fisiológica, que aumenta</p><p>no período menstrual. Hipersensibilidade também é</p><p>comum nesse período.</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Divisao-esquematica-da-mama-feminina-em-quadrantes-Fonte-Arquivo-dos-autores_fig54_359249387&psig=AOvVaw373SSrsZU0y03TdFsQ2GXC&ust=1712516245648000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCNj2s8SiroUDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Expressão papilar: Terminada a palpação, faz-se</p><p>uma delicada pressão no nível da aréola e da papila,</p><p>identifificando as características da secreção como</p><p>coloração (sero-hemática, citrina, serosa, láctea,</p><p>esverdeada ou acastanhada); se ocorre por ducto</p><p>único ou múltiplo, se é espontânea ou provocada.</p><p>A pesquisa do ponto do gatilho, que é a</p><p>digitopressão realizada de forma circular ao redor da</p><p>aréola, pode auxiliar na identifificação do ducto</p><p>comprometido. Geralmente os derrames papilares</p><p>contendo sangue, sero-hemáticos ou cristalinos em</p><p>água de rocha levantam a suspeita de neoplasia</p><p>(papiloma ou carcinoma) e devem ser investigados</p><p>com biopsia excisional.</p><p>-Exames da genitália</p><p> Genitália externa</p><p>OBS: Antes de se iniciar o exame, o examinador</p><p>deve explicar cada etapa do procedimento, se</p><p>posicionar sentado de frente para a genitália, com</p><p>auxílio de foco luminoso já́ posicionado, mãos</p><p>enluvadas, evitando movimentos inesperados ou</p><p>bruscos, agindo sempre de maneira delicada e</p><p>observando as reações da paciente.</p><p>Coloca-se a mulher adequadamente em posição</p><p>ginecológica (litotomia), com a cabeça apoiada em</p><p>um travesseiro, pedindo a ela que deslize para a</p><p>ponta na mesa de exame até as nádegas</p><p>ultrapassarem um pouco a margem da mesa. As</p><p>coxas devem manter-se em flexão, abdução e</p><p>rotação externa na altura dos quadris.</p><p>-Inspecionar o monte de Vênus, os grandes lábios e o</p><p>períneo.</p><p>*Genitália interna (especular e toque)</p><p>Inicia-se o exame pela vagina utilizando espéculo</p><p>bivalvar, que pode ser de Collins ou Collins e Graves,</p><p>de aço ou material descartável, de tamanho</p><p>adequado sem lubrificação prévia.</p><p>Antes de ser completamente colocado na vagina,</p><p>quando estiver em meio caminho, deve ser rodado,</p><p>ficando as valvas paralelas às paredes anterior e</p><p>porterior, posição que ocupará no exame.</p><p>Na abertura do espéculo, a mão esquerda</p><p>segura e firma a valva anterior do mesmo para que a</p><p>mão direita possa, girando a borboleta para o sentido</p><p>horário, abri-lo e expor o colo uterino.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Observa-se, então, se o colo já se apresenta</p><p>entre as valvas, devendo o mesmo ser</p><p>completamente exposto. Nesse contexto, caso o colo</p><p>não esteja localizado na posição descrita</p><p>anteriormente, deve-se prosseguir com a tentativa de</p><p>visualização, por meio da movimentação delicada do</p><p>espéculo semiaberto. Em seguida, com a adequada</p><p>visualização do colo, esse poderá então ser</p><p>inspecionado o conteúdo vaginal, a quantidade de</p><p>secreção, a consistência, cor, odor, presença de</p><p>bolhas e sinais inflamatórios.</p><p>Uma consideração importante é a de</p><p>que mulheres na pós-menopaus tendem a ter o colo</p><p>atrófico, e nas mais idosas pode ser extremamente</p><p>difícil identificá-lo.</p><p>OBS: toque retal não é procedimento de rotina,</p><p>fazemos quando indica câncer de paramétrio ou SOP</p><p>extrema.</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://bedmed.com.br/tratamentos/coleta-de-papanicolau/&psig=AOvVaw0Sh7UtOMuapvt7WOaHz-uq&ust=1712542907556000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCMjjktGFr4UDFQAAAAAdAAAAABAK</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://blog.paulatostes.com.br/introducao-ao-exame-papanicolau/&psig=AOvVaw3UyL0PbL_ViGALoiyA4ohL&ust=1712543247553000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCKjhxvGGr4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.essenciallab.com.br/espatula-ayre-papanicolau.html&psig=AOvVaw0DGLuiqLocFH59Jt6G587x&ust=1712543621954000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCJiMwaiIr4UDFQAAAAAdAAAAABAZ</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>→ Atendimento ao adolescente: como funciona?</p><p>Em atendimento médico a uma criança – pessoa</p><p>com até 12 anos incompletos – deve ser considerada</p><p>a necessidade dela estar acompanhada por um</p><p>responsável legal. Em casos de</p><p>atendimento ao</p><p>adolescente – pessoa com idade entre 12 e 18 anos -,</p><p>ele pode estar desacompanhado, se assim o desejar,</p><p>sendo garantidos a eles autonomia e direito ao</p><p>sigilo.</p><p>A quebra deste sigilo deve ser considerada</p><p>sempre que houver risco de vida ou outros riscos</p><p>relevantes tanto para o paciente quanto para terceiros,</p><p>a exemplo de situações como abuso sexual, risco ou</p><p>tentativa de suicídio, risco ou tentativa de aborto,</p><p>dependência de drogas, gravidez e outros. Nestes</p><p>casos, a necessidade da quebra de sigilo deverá ser</p><p>comunicada ao adolescente.</p><p>*Exame Físico Masculino:</p><p>Deve-se retrair completamente o prepúcio para</p><p>visualização da glande, e assim, avalia-se a presença</p><p>de lesões, posição, tamanho e diâmetro do meato</p><p>uretral.</p><p>*Agenesia: ausência completa ou parcial do órgão.</p><p>*Duplicação: presença de 2 pênis, com um ou</p><p>ambos funcionais.</p><p>*Tamanho: macro ou micro pênis (menor que 9 cm</p><p>ou maior que 23 cm).</p><p>*Hipospádia: abertura do pênis encontra-se na parte</p><p>inferior do órgão.</p><p>*Epispadia: abertura anormal da uretra se encontra</p><p>perto da glande.</p><p>*Fimose: o prepúcio apertado não pode ser puxado</p><p>para trás na cabeça do pênis</p><p>Observa-se o corpo esponjoso e cavernoso, a</p><p>presença de áreas endurecidas e as artérias dorsais.</p><p>Deve-se palpar toda a extensão do pênis, que é</p><p>normalmente liso, semifirme e indolor.</p><p>-Exame da bolsa escrotal e testículos</p><p>-Inspeção: Observa-se o formato, tamanho e volume</p><p>da bolsa escrotal, características da pele, sinais</p><p>flogísticos (inflamação), úlceras, massas, cistos,</p><p>equimoses (manchas) hidrocele (aumento da bolsa</p><p>escrotal), angioqueratomas (lesões vasculares</p><p>benignas).</p><p>-Palpação: Avaliar existência de hérnias. Palpa-se os</p><p>testículos separadamente, movimenta-os testículos</p><p>entre os dedos para sentir a consistência e contorno,</p><p>forma oval, indolor com palpação delicada, utilizando</p><p>o polegar e indicador. Avalia-se a consistência</p><p>(elástica), formato (ovoide), contornos e tamanhos.</p><p>Palpa-se também os epidímos (reconhecer a cabeça,</p><p>corpo e caula), que tem forma de vírgula de cima a</p><p>baixo do testículo, normalmente é indolor e macio.</p><p>Palpa-se os cordões espermáticos até o anel inguinal</p><p>externo.</p><p>-Exame físico da Próstata (Toque retal)</p><p>Com o paciente em posição de Sims (lateral</p><p>esquerda) ou Genupeitoral, coloca-se de um a dois</p><p>dedos delicadamente no ânus do paciente e analisa-</p><p>se a próstata dele. Avalia-se o tamanho, consistência,</p><p>superfície, contornos, sulco mediano e mobilidade.</p><p>A Próstata tem o tamanho de uma castanha</p><p>grande, e é regular, simétrica, depressível, de</p><p>superfície lisa, consistência elástica (como borracha),</p><p>contornos precisos e discretamente móvel.</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://aidelisboa.com.br/exame-de-prostata-como-e-feito/&psig=AOvVaw29IFu2HOumKoDXV3420_wF&ust=1712544470163000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCKjJybqLr4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Sondagem ou cateterismo vesical</p><p>*Cateterismo vesical de demora: Introdução de um</p><p>cateter estéril através da uretra até a bexiga, em</p><p>sistema fechado. Usada quando o cateter deve</p><p>permanecer por mais tempo para drenagem continua.</p><p>Sua finalidade é aliviar a retenção urinária, controlar o</p><p>débito urinário e irrigação vesical.</p><p>*Sondagem vesical de alivio: Sondagem vesical em</p><p>sistema aberto, usada para colher amostra estéril de</p><p>urina ou esvaziar a bexiga com retenção urinaria,</p><p>pode ser repetida quando necessário.</p><p>*Exame e Testes Aparelho Locomotor:</p><p>O exame do aparelho locomotor é de extrema</p><p>importância médica, ocorrendo por meio da coleta da</p><p>história e do exame físico, que, sendo feitos de forma</p><p>correta, podem frequentemente diagnosticar e avaliar</p><p>sem a necessidade de solicitar exames</p><p>complementares. O exame físico é realizado por meio</p><p>da inspeção, palpação, movimentação ativa</p><p>(realizado apenas pelo paciente, sem o auxílio do</p><p>examinador), movimentação passiva (realizado pelo</p><p>examinador) e manobras especiais de cada estrutura</p><p>avaliada de forma individualizada.</p><p>Para tal, o paciente poderá se dispor em pé, sentado</p><p>ou deitado, a depender da região avaliada.</p><p>Ombros</p><p>-Inspeção</p><p>Deve ser feito com o paciente desnudo da cintura</p><p>para cima. O examinador deve inspecionar o ombro e</p><p>a cintura escapular em uma visão anterior, em busca</p><p>de edemas, deformidades ou atrofias, e apenas a</p><p>cintura escapular na porção posterior.</p><p>Durante esta etapa, deve-se procurar vestígios de</p><p>lesões traumáticas, deformidades, alterações de</p><p>relevo muscular, presença ou não de escápula alada,</p><p>posicionamento anormal e deformidades dos</p><p>músculos adjacentes.</p><p>-Palpação</p><p>Durante a palpação, as seguintes estruturas devem</p><p>ser examinadas:</p><p> Articulação esternoclavicular – procura-se dor,</p><p>edema e mobilidade anormal.</p><p> Clavícula – procura-se derformidades, dor,</p><p>edema, crepitações e sinais de trauma.</p><p> Articulação acromioclavicular (localizada entre a</p><p>extremidade distal da clavícula e a porção medial</p><p>do acrômio) – procura-se dor, edema, crepitação</p><p>e mobilidade anormal (presença do sinal da tecla</p><p>[quando a extremidade lateral da clavícula</p><p>retorna à posição após a digitopressão,</p><p>semelhante a tecla de um piano]).</p><p> Tendão do bíceps braquial.</p><p> Região supra-espinhal, infra-espinhal e deltóidea.</p><p>Lembrando que a articulação glenoumeral, na maioria</p><p>dos casos, não é possível ser palpada. Porém, é</p><p>valido ressaltar que sua cápsula é formada por 4</p><p>tendões (supraespinhoso, infraespinhoso,</p><p>redondo menor e subescapular), sendo seu</p><p>conjunto chamado de Manguito Rotatório.</p><p>-Movimentação</p><p>Esta etapa deve ser dividida em ativa e passiva.</p><p>Devem ser realizados os movimentos de flexão,</p><p>extensão, abdução, adução, rotação externa e</p><p>rotação interna.</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.tuasaude.com/cateterismo-vesical/&psig=AOvVaw2cmIOat3KkUxqp5PDzXlDr&ust=1712544701195000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCOjHrKyMr4UDFQAAAAAdAAAAABAJ</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>É avaliado também a amplitude dos movimentos,</p><p>com o intuito de observar presença de crepitações (a</p><p>mão do examinador deve estar posicionada sobre o</p><p>ombro durante os movimentos) e, em caso de dor,</p><p>avaliar o arco doloroso de Simmonds.</p><p>*Teste do Impacto de Neer: Para esta manobra, o</p><p>membro superior deve estar em extensão e rotação</p><p>neutra, e este é elevado de forma passiva e rápida no</p><p>plano da escápula.Nesta situação, o tubérculo maior</p><p>do úmero vai em direção a face antero-inferior do</p><p>acrômio, provocando o impacto.</p><p>O teste é considerado positivo quando há dor</p><p>devido irritação da bolsa serosa e do tendão do</p><p>supraespinhal.</p><p>*Teste do Impacto de Hawkins-Kennedy:</p><p>Com o membro superior elevado a 90º, em</p><p>rotação neutra e com cotovelo fletido a 90º, após</p><p>posicionando, o membro em questão deve ser</p><p>rotacionado para o centro de forma passiva e rápida.</p><p>Seu intuito é fazer com que o tubérculo maior do</p><p>úmero se projete em direção ao ligamento</p><p>coracoacrominal, enquanto o tubérculo menor se</p><p>aproxima do processo coracoide (impacto coracoide).</p><p>O teste é considerado positivo quando há dor durante</p><p>a movimentação.</p><p>*Teste do Supra-Espinhal: Este músculo é</p><p>testado pela elevação ativa do membro superior, no</p><p>plano da escápula, estando este em extensão e</p><p>rotação neutra, enquanto o examinador faz contra</p><p>resistência. O teste é considerado positivo quando</p><p>houver dor na face anteroateral do ombro com ou</p><p>sem redução de força.</p><p>*Teste de Jobe: Este teste se assemelha ao citado</p><p>anteriormente (teste do supra-espinhal),</p><p>diferenciando-se apenas pela rotação interna do</p><p>membro superior. O teste é considerado positivo</p><p>quando houver dor na face antero-ateral do ombro</p><p>com ou sem redução de força.</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://ortopediaeombro.com.br/manguito-rotador/&psig=AOvVaw2vKJbmIj29UkOGFRGggKfr&ust=1712545347656000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCID87d2Or4UDFQAAAAAdAAAAABAK</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Teste de Speed: Também chamado de teste do</p><p>bíceps, tem a finalidade de avaliar lesões na cabeça</p><p>longa do músculo em questão. Para tal, o membro</p><p>testado deve estar em flexão ativa, em extensão e</p><p>rotação externa, enquanto o examinador</p><p>faz contra</p><p>resistência. O teste é considerado positivo quando</p><p>houver dor ao nível do sulco intertubercular, com ou</p><p>sem alterações funcionais.</p><p>*Teste do Infra-Espinhal: Neste teste, o</p><p>membro superior testado é posicionado ao lado do</p><p>tórax, enquanto o cotovelo é flexionado em 90º. Após</p><p>posicionado, O paciente deverá fazer uma rotação</p><p>externa do braço, enquanto o examinador faz uma</p><p>contra resistência.O teste é considerado positivo</p><p>quando houver dor durante o movimento.</p><p>*Teste do Subescapular (Gerber): Esta</p><p>manobra é feita inicialmente com o dorso da mão do</p><p>paciente posicionada a nível de L5. Após isso, ele</p><p>deve afastar a mão de forma ativa. O teste é</p><p>considerado positivo quando há dor em área anterior</p><p>do ombro, indicando lesão do subescapular.</p><p>*Cotovelo</p><p>-Inspeção</p><p>Deve ser realizada por visualizações da região</p><p>lateral, anterior, posterior e medial. É de suma</p><p>importância pois as alterações esqueléticas, aumento</p><p>de volume, atrofias e cicatrizes são facilmente</p><p>identificadas devido ser uma articulação subcutânea,</p><p>além de avaliar o cúbito em varo ou valgo. O</p><p>examinador deve tentar identificar nesta etapa os</p><p>epicôndilos medial e lateral do úmero e do olécrano</p><p>da ulna.</p><p>-Palpação</p><p>Inicia-se nos epicôndilos lateral e medial e pela</p><p>ponta do olécrano, seguindo para as estruturas</p><p>adjacentes, como tendão tricipital, ligamento colateral</p><p>lateral e medial, tendão do músculo bíceps braquial e</p><p>nervo ulnar. Por meio destas, busca-se por</p><p>espessamento, dor, edema, nódulos e temperatura.</p><p>-Movimentação</p><p>Dividindo-a em ativa e passiva, deve ser</p><p>realizado os 4 tipos de movimentos da região em</p><p>questão, sendo eles a pronação e supinação, feitos</p><p>pelas articulações radioulnar proximal e distal, e a</p><p>flexão e extensão, que ocorre nas articulações</p><p>úmero-ulnar e úmero-radial. Avaliando assim a</p><p>amplitude dos movimentos.</p><p>-Testes específicos</p><p>*Teste de Cozen: Teste específico para avaliar a</p><p>epicondilite lateral (cotovelo de tenista). Para ser feita,</p><p>o cotovelo do paciente deve estar em 90º de flexão,</p><p>com o antebraço em pronação e a mão serrada,</p><p>então, deve ser feito de forma ativa a extensão do</p><p>punho, enquanto o examinador faz uma contra</p><p>resistência e palpa o epicôndilo em questão.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>O teste é considerado positivo quando o paciente</p><p>referir dor no epicôndilo lateral (origem da</p><p>musculatura extensora de punhos e dedos).</p><p>*Teste de Mill: É um teste alternativo, também</p><p>usado para epicondilite lateral, porém, o punho do</p><p>paciente fica em dorsiflexão e o cotovelo em extensão,</p><p>após isso, o examinador forçará o punho em flexão</p><p>enquanto o paciente resiste ao movimento.</p><p>O teste é considerado positivo quando o paciente</p><p>referir dor no epicôndilo lateral (origem da</p><p>musculatura extensora de punhos e dedos).</p><p>*Teste da Epicondilite Medial: Neste teste, o</p><p>cotovelo do paciente é fletido, o antebraço mantido</p><p>em supinação e o punho em extensão. Em seguida, o</p><p>examinador irá estender lentamente o antebraço,</p><p>podendo associar esse movimento a flexão do punho</p><p>contra resistência.</p><p>O teste é considerado positivo quando o paciente</p><p>referir dor no epicôndilo medial.</p><p>*Teste do Pivô/Pivot Shift: É utilizada para</p><p>confirmar a instabilidade posterolateral, geralmente</p><p>devido a insuficiência do ligamento colateral lateral.</p><p>Para tal, o antebraço do paciente deve estar em</p><p>supinação, enquanto o examinador segura o punho</p><p>do paciente, e, iniciando com o antebraço em</p><p>semiflexão, realiza-se a extensão associada a um</p><p>estresse em valgo no cotovelo, estabilizando a</p><p>rotação do úmero com a outra mão, mantendo uma</p><p>força de compressão axial.</p><p>O teste é considerado positivo quando houver</p><p>uma subluxação das articulações úmero-ulnar e</p><p>úmero-radial.</p><p>*Punho</p><p>-Inspeção</p><p>Deve ser feita de forma comparativa. O</p><p>examinador deve pesquisar por lesões elementares,</p><p>presença de deformidades e/ou aumentos de volume,</p><p>alterações na coloração da pele, deformidades</p><p>musculares e deformidades ósseas.</p><p>-Palpação</p><p>Deve-se palpar toda a região do punho, incluindo</p><p>as extremidades ósseas da ulna e do rádio, o sulco</p><p>da articulação radiocarpiana e o dorso do punho com</p><p>os dedos polegares. Nesta etapa é investigada a</p><p>presença de deformidades, tumorações, pontos</p><p>dolorosos e alteração de temperatura, bem como a</p><p>presença e localização de crepitações e estalos.</p><p>-Movimentação</p><p>Os movimentos são testados primeiramente de</p><p>forma passiva e em seguida de forma ativa, sendo</p><p>estes divididos em prono-supinação, flexão (flexão</p><p>palmar), extensão (flexão dorsal), adução (desvio</p><p>ulnar) e abdução (desvio radial). De forma geral, esta</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>etapa visa avaliar amplitude e limitação dos</p><p>movimentos supracitados.</p><p>-Testes especiais</p><p>*Teste de Finkelstein: Consiste em realizar um</p><p>desvio ulnar do punho, mantendo o polegar aduzido e</p><p>fletido na palma da mão fechada. O teste é</p><p>considerado positivo se houver dor no processo</p><p>estilóide do rádio.</p><p>*Teste de Phalen: Frequentemente usado para</p><p>pesquisa de síndrome do túnel do carpo. Consiste na</p><p>realização de flexão completa dos punhos por no</p><p>mínimo um minuto. Quanto ao Phalen invertido, a</p><p>propedêutica é a mesma, porém com os punhos em</p><p>extensão máxima.</p><p>O teste é considerado positivo quando houver</p><p>dormência ou formigamento na região do nervo</p><p>mediano, principalmente no dedo médio.</p><p>*Teste de Tinel: O teste consiste na percussão</p><p>suave do trajeto de um tronco nervoso, seguindo o</p><p>sentido distal-proximal.</p><p>*Quadril</p><p>-Inspeção</p><p>Deve-se realizar a inspeção do quadril e avaliar a</p><p>marcha do paciente, descalço e com a região</p><p>inspecionada desnuda, sempre que possível. O</p><p>examinador deve atentar para a presença de atrofias,</p><p>contraturas, desvios posturais, cicatrizes e a marcha</p><p>do paciente.</p><p>-Palpação</p><p>Durante a palpação do quadril, o examinador deve</p><p>atentar para a presença de dor e anormalidades</p><p>anatômicas seguindo o processo palpatório pela</p><p>região anterior, lateral e posterior. Na região anterior</p><p>o examinador deve palpar a espinha ilíaca anteros-</p><p>superior, tubérculo púbico e a artéria femoral. Deve-</p><p>se palpar na região lateral o trocanter maior e na</p><p>região posterior iniciar a palpação pela espinha ilíaca</p><p>póstero-superior seguindo para a articulação</p><p>sacroilíaca posterior, tuberosidades isquiáticas e</p><p>cristas ilíacas.</p><p>-Movimentação</p><p>O examinador deve realizar a movimentação ativa</p><p>e passiva, atentando para dor durante a</p><p>movimentação e preservação da amplitude de</p><p>movimento comparando os lados. Avaliar a extensão</p><p>melhor realizada em decúbito ventral, flexão em</p><p>decúbito dorsal, com o paciente ainda em decúbito</p><p>dorsal avaliar a rotação interna e externa seguindo</p><p>para a abdução e adução.</p><p>-Testes especiais</p><p>*Teste de Patrick ou Fabere: O paciente deve</p><p>adotar a posição de decúbito dorsal para que o teste</p><p>seja realizado. É solicitado ao paciente que faça um</p><p>´´4´´ com o membro inferior (flexão, abdução e</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>rotação externa), para que assim, o examinador</p><p>posicione uma mão no joelho que está fletido e a</p><p>outra na região anterior do quadril contralateral, afim</p><p>de realizar uma força em ambos os braços para baixo.</p><p>O teste é positivo em caso de dor na face posterior do</p><p>membro inferior contralateral ao joelho fletido, sendo</p><p>sugestivo de sacroileíte ou se o paciente relatar dor</p><p>no quadril ipsilateral ao joelho fletido sugestivo de</p><p>alteração na articulação coxofemoral.</p><p>*Teste de Tredelemburg:</p><p>*Teste de Gaeslen:</p><p>*Joelho</p><p>-Inspeção</p><p>Deve ser realizada com o paciente em ortostase e</p><p>com a região a ser inspecionada totalmente desnuda,</p><p>se possível. O examinador deve observar o</p><p>alinhamento dos membros inferiores no mesmo plano</p><p>atentando se o paciente apresenta joelho em</p><p>recurvato, varo ou valgo, edema, atrofias musculares,</p><p>deformidades anatômicas, derrame articular e lesões</p><p>elementares.</p><p>-Palpação</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Durante a palpação o examinador deve avaliar a</p><p>temperatura do local com o dorso da mão, dor</p><p>durante a palpação e anormalidades anatômicas. O</p><p>exame deve ser feito a partir da palpação da patela e</p><p>do ligamento patelar seguindo para a pata de ganso</p><p>(região próxima a parte proximal da tíbia formada</p><p>pelos</p><p>tendões do músculo sartório, grácil e</p><p>semitendíneo) e interlinha articular.</p><p>Para finalizar a palpação o examinador deve</p><p>pesquisar o sinal da tecla que consiste na</p><p>mobilização patelar com as duas mãos e quando</p><p>positivo indica Derrame Articular.</p><p>-Movimentação</p><p>As articulações do joelho permitem os</p><p>movimentos de flexão, extensão e rotação. A flexão e</p><p>extensão devem ser realizadas de maneira passiva e</p><p>ativa e a rotação apenas de maneira passiva.</p><p>Observar limitação de movimento, dor e a presença</p><p>de crepitações ao decorrer do exame.</p><p>-Testes especiais \</p><p>• Testes de avaliação do menisco</p><p>*Teste de Apley: Paciente em decúbito ventral e</p><p>joelho fletido o examinador realiza uma rotação lateral</p><p>e medial comprimindo e tracionando o membro</p><p>inferior. O teste é positivo em caso de dor durante a</p><p>rotação sendo sugestivo de lesão meniscal. Dor em</p><p>rotação interna (acometimento do menisco lateral) e</p><p>rotação externa (acometimento do menisco medial).</p><p>*Teste de McMurray: Com o paciente em</p><p>decúbito dorsal e perna fletida sobre a coxa o</p><p>examinador realiza a palpação da interlinha articular e</p><p>posiciona uma mão no calcanhar do paciente para</p><p>rotacionar o membro inferior. Em caso de dor a</p><p>rotação o teste é positivo sendo sugestivo de lesão</p><p>meniscal.</p><p>-Testes de avaliação ligamentar do joelho</p><p>*Teste da Gaveta Anterior e Posterior: O</p><p>paciente adota a posição de decúbito dorsal e faz</p><p>uma semiflexão do joelho. Em seguida o examinador</p><p>senta sobre o pé da perna fletida para fixar o membro</p><p>inferior. No teste da gaveta anterior, o examinador</p><p>traciona a perna aproximando de si para avaliar o</p><p>Ligamento Cruzado Anterior e no teste da gaveta</p><p>posterior empurrar afastando de si para avaliar</p><p>Ligamento Cruzado Posterior. O teste é positivo se</p><p>observar uma frouxidão do ligamento.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Tornozelo</p><p>-Inspeção</p><p>Observar a presença de calcanhar varo ou valgo,</p><p>arco plantar atentando se está plano ou cavo,</p><p>eversão e inversão do pé, hálux valgo, sinais</p><p>flogísticos, aspecto dos fâneros e os interdígitos.</p><p>-Palpação</p><p>Deve-se buscar avaliar a temperatura com o</p><p>dorso da mão, edema. Dor durante a palpação e</p><p>anormalidades anatômicas como atrofias. Iniciar pela</p><p>palpação do músculo gastrocnêmio que faz parte do</p><p>tríceps sural passando após para o tendão calcâneo</p><p>e toda sua extensão e as articulações do tornozelo</p><p>seguindo para a palpação da articulação</p><p>metatarsofalangiana.</p><p>-Movimentação</p><p>Realizar a movimentação ativa e passiva</p><p>observando a amplitude do movimento, dor durante</p><p>as movimentações e anormalidades anatômicas que</p><p>possam surgir durante o exame. O tornozelo realiza</p><p>Dorsiflexão ou extensão plantar, Dorsiextensão ou</p><p>flexão plantar, Eversão e Inversão.</p><p>-Testes especiais</p><p>*Teste de Thompson: Com o paciente em</p><p>decúbito ventral e joelho fletido sobre a coxa o</p><p>examinador palpa o músculo gastrocnêmio na face</p><p>posterior do membro inferior sendo a resposta</p><p>fisiológica ao movimento do examinador a flexão</p><p>plantar do paciente. Caso não ocorra a flexão plantar</p><p>o teste é sugestivo de rompimento do tendão</p><p>calcâneo.</p><p>*Teste da Gaveta Anterior do Tornozelo:</p><p>Paciente em decúbito dorsal e examinador com uma</p><p>mão apoiada sobre a parte distal da tíbia e a outra no</p><p>calcanhar do paciente, realiza uma força de</p><p>deslocamento anterior no pé com a perna fixada pelo</p><p>examinador, O teste avalia o ligamento talofibular e é</p><p>positivo quando o movimento de tração é exacerbado</p><p>resultando no sinal do vácuo, sugestivo de lesão no</p><p>ligamento talofibular.</p><p>*Teste do estresse em varo do tornozelo:</p><p>Nesse teste o examinador realiza uma força</p><p>estressando o tornozelo em varo mantendo a parte</p><p>distal do membro inferior fixado. O teste avalia o</p><p>ligamento fibulocalcâneo e quando ocorre varismo</p><p>exacerbado o teste é sugestivo de lesão no ligamento</p><p>fibulocalcâneo.</p><p>*Teste do estresse em valgo do tornozelo:</p><p>O examinador realiza uma movimentação estressante</p><p>em valgo no tornozelo para avaliar a movimentação e</p><p>integridade do ligamento deltoide. Quando ocorre</p><p>valguismo exacerbado durante o teste o mesmo é</p><p>sugestivo de lesão no ligamento deltoide do tornozelo.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Canais de sugestão para assistir as manobras:</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>-SEMIOLOGIA EM FOCO UFV</p><p>- RENAN LOVISETTO</p><p>*Referências Bibliográficas:</p><p>AMERICAN HEART ASSOCIATION. ACLS Advanced Cardiac Life</p><p>Suport: provider handbook. Las Vegas: Satori Continuum Publishing,</p><p>2022.</p><p>AMERICAN HEART ASSOCIATION. Suporte Básico de Vida:</p><p>manual do profissional. Mesquite: Integracolor LTD, 2023.</p><p>Bates - Propedêutica Médica - Lynn S. Bickley. 11ª Edição. 2015.</p><p>Editora Guanabara Koogan.</p><p>Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 7ª Edição. 2013.</p><p>Editora Guanabara Koogan.</p><p>Semiologia Médica - Mario López, José Laurentys Medeiros –5ª</p><p>Edição. 2009. Editora Atheneu.</p><p>A Relação com o Paciente - Teoria, Ensino e Prática - 1º edição.</p><p>2003. Editora Guanabara e Koogan.</p><p>Exame Clínico - Elvino Barros, 2ª edição. 2004. Editora Artmed</p><p>Goldman Cecil Medicina - 2 Vols. - 24ª Ed. 2014. Editora Elsevier</p><p>Medicina ambulatorial - Condutas de atenção primária baseadas</p><p>em evidências - 4ª Edição. 2013. Editora Artmed</p><p>Medicina centrada no paciente e ensino médico: a importância do</p><p>cuidado com a pessoa e o poder médico. Ribeiro MMF, Amaral</p><p>CFS, Revista Brasileira de Educação Médica, 32(1): 90-97, 2008.</p><p>Medicina Interna de Harrison - 2 Volumes - 18ª Ed. 2013 . AMGH</p><p>Editora.</p><p>Mosby’s Guia de Exame Físico- 6ª edição. 2007. Editora Elsevier.</p><p>Semiologia Médica - José Rodolfo Rocco. 1º Edição. 2010.</p><p>Editora Elsevier.</p><p>https://www.heart.org/</p><p>-4 etapas do Desfibrilador Externo Automático</p><p>1- Ligue o DEA</p><p>2- Instale os eletrodos no tórax</p><p>3- Analise o ritmo</p><p>4- Deflagre o choque</p><p>-5 situações especiais no uso do DEA</p><p>1- Homens com excesso de pelo no tórax</p><p>2- Pacientes que usam marca-passo</p><p>3- Pessoas com medicamentos em adesivo</p><p>4- Paciente submerso ou molhado</p><p>5- Crianças</p><p>*Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho em Ad</p><p>-Quando suspeitar?</p><p>-Como avaliar a gravidade?</p><p>Resposta verbal</p><p>*Outros Métodos</p><p>* IX Nervo Glossofaríngeo, nono par</p><p>* X - Nervo Vago, décimo par</p><p>*Nervo Acessório, décimo primeiro par</p><p>*Nervo Hipoglosso, décimo segundo par</p><p>Sinal de Brudzinski</p><p>*Palpação</p><p>-Abordagem Posterior:</p><p>-Abordagem anterior:</p><p>*Sinal de Pemberton</p><p>-Exames da genitália</p><p>com deslocamento anterior da mandíbula (elevação</p><p>do queixo e, quando necessário, tração da mandíbula)</p><p>(BRASIL, 2009; CALDAS Jr.; MACHIAVELLI, 2013).</p><p>Em vítimas de trauma com suspeita de lesão</p><p>cervical, deve ser realizada a abertura das vias</p><p>aéreas com imobilização manual da coluna cervical</p><p>por meio da manobra de elevação do mento,</p><p>chamada de Chin-Lift, para reposicionamento da</p><p>língua e manobra de tração da mandíbula, sem</p><p>inclinação da cabeça, chamada de Jaw Thrust, para</p><p>abertura da cavidade oral (ATLS, 2012; CALDAS Jr.;</p><p>MACHIAVELLI, 2013; FREITAS, 2002). Lembrar da</p><p>proteção das vias aéreas.</p><p>-4 etapas do Desfibrilador Externo Automático</p><p>Existem vários modelos de DEA (Desfibrilador</p><p>Externo Automático), mas eles possuem dispositivos</p><p>padronizados para facilitar o manuseio. Para operar o</p><p>aparelho, basta seguir as seguintes etapas:</p><p>1- Ligue o DEA</p><p>Após pressionar o botão de ON/OFF, escute as</p><p>instruções em português que serão feitas pelo</p><p>aparelho e siga elas na ordem e momento indicados.</p><p>2- Instale os eletrodos no tórax</p><p>Quando o aparelho indicar a necessidade de</p><p>posicionar os eletrodos, siga as instruções de onde</p><p>devem ser colocados. A maior parte dos DEAs</p><p>possuem um desenho explicativo no próprio eletrodo</p><p>que resume a seguinte posição:</p><p> Eletrodo do lado direito do</p><p>paciente: precisa ser colado abaixo da</p><p>clavícula, na linha hemiclavicular.</p><p> Eletrodo do lado esquerdo do</p><p>paciente: deve ser posicionado nas últimas</p><p>costelas, na linha hemiaxilar (abaixo do mamilo</p><p>esquerdo).</p><p>O posicionamento é feito dessa forma porque o</p><p>choque deve passar por dentro do tórax para atingir</p><p>um maior número de fibras cardíacas. O objetivo é</p><p>causar uma “pane” no coração que não está batendo</p><p>direito, para que ele possa então ser “resetado” /</p><p>“zerado”, na possibilidade de ser reiniciado e</p><p>funcionar de forma organizada.</p><p>3- Analise o ritmo</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>O aparelho irá pedir para que seja instalado o</p><p>cabo no DEA, na luz que está piscando. Nesse</p><p>momento será feita a análise do ritmo e o aparelho irá</p><p>decidir se ele é chocável ou não. Não sendo chocável,</p><p>continuamos com as compressões, pois ele está em</p><p>uma parada cardíaca por assistolia ou AESP</p><p>(Atividade Elétrica Sem Pulso).</p><p>4- Deflagre o choque</p><p>Antes de deflagrar o choque, de acordo com o</p><p>direcionamento do aparelho, dê a ordem para que os</p><p>presentes se afastem e certifique-se de que não há</p><p>ninguém próximo e principalmente encostando no</p><p>aparelho ou paciente. Deflagre o choque e comece</p><p>imediatamente depois a fazer a compressão cardíaca</p><p>para que o coração comece a ter novamente a sístole</p><p>e diástole fisiológica.</p><p>A cada dois minutos, ele irá analisar o ritmo</p><p>novamente e informar qual deve ser a próxima ação.</p><p>O DEA deve ser mantido no paciente até a chegada</p><p>do Suporte Avançado de Vida.</p><p>-5 situações especiais no uso do DEA</p><p>Apesar da facilidade de operar o Desfibrilador</p><p>Externo Automático, existem casos que demandam</p><p>conhecimentos específicos de profissionais e leigos.</p><p>Conheça cinco deles:</p><p>1- Homens com excesso de pelo no tórax</p><p>Nessa situação, os eletrodos colam nos pelos e</p><p>não na pele. Por isso, o aparelho não tem uma</p><p>aderência suficiente para fazer a análise do ritmo e o</p><p>choque não é deflagrado. É preciso raspar a área</p><p>para depois posicionar os eletrodos.</p><p>2- Pacientes que usam marca-passo</p><p>Não podemos colar o eletrodo em cima do</p><p>marca-passo, pois ele pode interferir a ação do DEA.</p><p>3- Pessoas com medicamentos em adesivo</p><p>Não podemos colar os eletrodos em cima de</p><p>medicamentos adesivos, como os de nicotina ou</p><p>anticoncepcional. É preciso retirá-los para então</p><p>seguir com o procedimento.</p><p>4- Paciente submerso ou molhado</p><p>Se o paciente estiver com o tórax molhado, é</p><p>preciso secar a área em que será colocado o eletrodo.</p><p>Caso esteja submerso, o posicionamento do aparelho</p><p>só é permitido após a retirada do paciente do local.</p><p>Na água o choque irá dissipar, não indo para as fibras</p><p>cardíacas.</p><p>5- Crianças</p><p>Acima de 8 anos o paciente é considerado como</p><p>um adulto e pode usar o aparelho. Abaixo disso, ele é</p><p>atendido como criança em relação à desfibrilação. O</p><p>DEA sempre possui eletrodos que são específicos</p><p>para crianças, um botão de seleção da idade ou um</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://suportebasicodevida.com.br/dea/&psig=AOvVaw2fHO_PlwRPgUFVgAVvoKAw&ust=1712019978540000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCKiX0Mzpn4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://suportebasicodevida.com.br/corrente-do-desfibrilador-externo-automatico-dea/&psig=AOvVaw2fHO_PlwRPgUFVgAVvoKAw&ust=1712019978540000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCKiX0Mzpn4UDFQAAAAAdAAAAABAP</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>atenuador de carga, que garante que a distribuição</p><p>elétrica será somente a necessária. *SBV em Crianças:</p><p>A frequência cardíaca nas crianças é mais</p><p>elevada que nos adultos e a manutenção de uma</p><p>circulação adequada está muito dependente da</p><p>frequência cardíaca, isto é, só pelo fato de apresentar</p><p>uma frequência cardíaca baixa a criança pode</p><p>apresentar sinais de insuficiência circulatória. Como</p><p>veremos mais adiante, face a uma frequência</p><p>cardíaca baixa e sinais de má perfusão periférica</p><p>é necessáio tratar como se de ausência de sinais de</p><p>circulação.</p><p>Se a criança ou bebê estiver com menos de 60</p><p>batimentos por minuto com sinais de</p><p>hipoperfusão, isso significa que ele/ela está em PCR</p><p>e temos que fazer a RCP. Ou seja, ao checar o pulso</p><p>da criança ou bebê e perceber que esse paciente</p><p>está arroxeado e com sinal de hipoperfusão, atenda-o</p><p>com a RCP.</p><p>Uma criança está com PCR quando: pulso</p><p>inferior a 60bpm, não apresenta pulso ou respiração</p><p>ou respiração agônica.</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://cmosdrake.com.br/blog/como-salvar-vida-de-uma-crianca-que-sofre-para-cardiorrespiratoria/&psig=AOvVaw07V3qXjB_xHmvr7rwZakMo&ust=1712020202683000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCLCEybbqn4UDFQAAAAAdAAAAABAI</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://enfermagemilustrada.com/posicao-das-maos-em-uma-rcp/&psig=AOvVaw0xZ4wIfpszuLN4np5rz02p&ust=1712020314024000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCNitkOjqn4UDFQAAAAAdAAAAABAV</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.sanarmed.com/suporte-basico-de-vida-resumo-com-mapa-mental-ligas&psig=AOvVaw30EJ-YvZzzOntFnYn-coKy&ust=1712064441283000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCIi92JqPoYUDFQAAAAAdAAAAABAD</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/16346/mod_resource/content/1/un03/top01p02.html&psig=AOvVaw1cOfiRMtGkWbii1AiaYv4b&ust=1712081886385000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCOjGqJfQoYUDFQAAAAAdAAAAABAn</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>1. Como em qualquer outra situação, deve começar</p><p>por avaliar as condiçõs de segurança do local</p><p>antes de abordar a criança.</p><p>2. Avaliar a responsividade:</p><p>Depois de assegurar que estão garantidas as</p><p>condições de segurança, aproxime-se da criança</p><p>e avalie se esta responde, perguntando em voz</p><p>alta: Está bem? enquanto a estimula batendo</p><p>nos ombros Tratando-se de um bebê (até 1 ano</p><p>- Recém-nascidos e lactentes) estimule-a</p><p>mexendo nas mãos e/ou nos pés ao mesmo</p><p>tempo que chama em voz alta.</p><p>3. 192 - Deve-se chamar por ajuda e solicitar o</p><p>DEA, designando alguém caso esteja próximo</p><p>para ligar para o serviço de emergência. As</p><p>pás podem ser posicionadas no tórax e nas</p><p>costas.</p><p>4. Deve-se checar o pulso e respiração em 10s</p><p>simultaneamente. O pulso pode ser aferido</p><p>em bebês de até 1 ano na artéria Braquial. Em</p><p>adultos e crianças maiores, o pulso pode ser</p><p>aferido na artéria carótida ou na femoral.</p><p>Para verificar se ventilação normalmente deve</p><p>manter a permeabilidade da via aérea, aproximar a</p><p>sua face da face da criança olhando para o tórax.</p><p> VER - se existem movimentos torácicos;</p><p> OUVIR - se existem ruídos de saída de ar pela</p><p>boca ou nariz da vítima;</p><p> SENTIR - na sua face se há saída de ar pela</p><p>boca ou nariz da vítima;</p><p>Deverá Ver, Ouvir e Sentir (VOS) até 10</p><p>segundos. Observando pulso simultaneamente.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Ouça. Se o</p><p>bebê respira normalmente e não há</p><p>evidência de trauma, coloque-a em posição de</p><p>recuperação, peça ajuda e reavalie periodicamente se</p><p>mantém ventilação adequada.</p><p>Deve-se iniciar as compressões em uma</p><p>frequência 30:2 ventilações em uma frequência de</p><p>100 a 120 bpm. Para fazer as ventilações, utiliza-</p><p>se a pocket máscara infantil ou pode utilizar a</p><p>pocket de adulto invertida (também pode ser feita</p><p>com ambu) caso não haja, a prioridade são as</p><p>compressões. Em média 1s cada ventilação (IVAS</p><p>abertas, realizar tração da mandíbula ou elevar o</p><p>mento). Em caso de 2 socorristas, 15:2.</p><p>Bebê ou criança não respira ou apresenta</p><p>Gasping e pulso palpável - ventilação de resgate</p><p>(1 a cada 2/3 segundos)</p><p>No caso de bebês menores de 1 ano e</p><p>lactentes, as compressões podem ser feitas com</p><p>dois dedos ou com dois polegares. Crianças</p><p>maiores com 1 mão ou 2.</p><p>Com a chegada do DEA ele deve ser</p><p>imediatamente ser colocado sentido anteroapical</p><p>(pás pediátricas) ou anteroposterior (na ausência</p><p>de pás pediátricas). Se chocável o ritmo, ele irá</p><p>desfibrilar. Após isso, continua-se os ciclos de</p><p>compressões</p><p>Continue fazendo os ciclos até que o serviço</p><p>de urgência chegue ao local ou se o paciente</p><p>voltar a ter pulso e respiração, continua-se</p><p>monitorando (decúbito lateral)(pode-se fazer</p><p>ventilação de resgate)</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Conduta Engasgo</p><p>A obstrução das vias aéreas por corpos</p><p>estranhos (OVACE) consiste na obstrução de vias</p><p>aéreas causada por aspiração de corpo estranho,</p><p>geralmente localizado na laringe ou traqueia. Essa</p><p>condição pode ser um evento potencialmente fatal.</p><p>Ela é mais comum em crianças do que em adultos,</p><p>sendo relados 80% dos casos em paciente menores</p><p>de 15 anos e os 20% restantes em maiores de 15</p><p>anos, segundo dados do Conselho de Segurança</p><p>Nacional.</p><p>*Obstrução de Vias Aéreas por Corpo</p><p>Estranho em Adultos</p><p>-Quando suspeitar?</p><p>Vítimas com obstrução da via aérea, se não</p><p>forem socorridas a tempo, podem evoluir para</p><p>uma PCR. Existe um procedimento, chamado</p><p>manobra de Heimlich, que qualquer pessoa pode</p><p>fazer na tentativa de retirar o corpo estranho de uma</p><p>vítima de engasgo. Para isto, o socorrista deverá</p><p>estar treinado e identificar os sinais de engasgo.</p><p>A obstrução no adulto geralmente se apresenta</p><p>como um quadro agudo com sintomas variados diante</p><p>do grau de obstrução, bem como da localização e do</p><p>período de tempo em que o corpo estranho está nas</p><p>vias aéreas. Durante a avaliação clínica, o paciente</p><p>pode encontrar-se com as mãos no</p><p>pescoço tossindo, agitado, com dificuldade de</p><p>respirar e cianose, sinais sugestivos de</p><p>sufocamento. Algumas vezes, o paciente pode</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://m.magazineluiza.com.br/pocket-mask-rcp-mascara-para-reanimacao-estetoscopio-hospicenter/p/bjek89a02g/cp/mrcp/&psig=AOvVaw37iWD8EGFdEfOHoXcUiwqm&ust=1712065608048000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCIDMj8qToYUDFQAAAAAdAAAAABAD</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.medflexonline.com.br/ressuscitador-manual-descartavel-com-alca-tipo-ambu-adulto-infantil-ou-neonatal-lumiar&psig=AOvVaw1-hMpVaZqgPT0jCvH6ktVI&ust=1712085891455000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCJCm-ZLfoYUDFQAAAAAdAAAAABAD</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://enfermagemilustrada.com/primeiros-socorros-obstrucao-de-vias-aereas-asfixia/&psig=AOvVaw2qCPiDXxic0n9cPpjV2U7Y&ust=1712086512591000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCMjn7bXhoYUDFQAAAAAdAAAAABAD</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>apresentar-se com sons respiratórios agudos (sibilo</p><p>ou estridor) ou ausência de som.</p><p>-Como avaliar a gravidade?</p><p>Diante um paciente com quadro de OVACE, o</p><p>socorrista deve estabelecer o grau de obstrução do</p><p>paciente, a partir da avaliação clínica inicial. Isso</p><p>permitirá com que seja estabelecida a conduta</p><p>apropriada para cada caso.</p><p>Os casos leves são aqueles em que o paciente</p><p>encontra-se com uma obstrução parcial da via aérea,</p><p>responde aos comandos do socorrista, tosse e está</p><p>com a respiração preservada. Já nos quadros</p><p>mais graves, a vítima, consciente ou inconsciente,</p><p>apresenta uma obstrução total da via aérea, não</p><p>conseguindo falar ou tossir, além de apresentar</p><p>ruídos na respiração.</p><p>O engasgo é uma manifestação do organismo</p><p>para expelir alimento ou objeto que toma um</p><p>“caminho errado”, durante a deglutição (ato de</p><p>engolir). Na parte superior da laringe localiza-se a</p><p>epiglote, uma estrutura composta de tecido</p><p>cartilaginoso, localizada atrás da língua. Funciona</p><p>como uma válvula que permanece aberta para</p><p>permitir a chegada do ar aos pulmões e se fecha</p><p>quando engolimos algo, isso para bloquear a</p><p>passagem do alimento para os pulmões e encaminhá-</p><p>lo ao estômago. O engasgo é considerado uma</p><p>emergência, e em casos graves, pode levar a pessoa</p><p>à morte por asfixia ou deixá-la inconsciente por um</p><p>tempo. Sendo assim, agir rapidamente evita</p><p>complicações.</p><p>-Como agir em caso de engasgo por corpo</p><p>estranho:</p><p>*Manobra de Heimlich</p><p>Posicione-se por trás e enlace a vítima com os</p><p>braços ao redor do abdome (se for uma criança,</p><p>ajoelhe-se primeiro), caso ela esteja consciente. Uma</p><p>das mãos permanece fechada sobre a chamada</p><p>“boca do estômago” (região epigástrica). A outra mão</p><p>comprime a primeira, ao mesmo tempo em que</p><p>empurra a “boca do estômago” para dentro e para</p><p>cima, como se quisesse levantar a vítima do chão.</p><p>Faça movimentos de compressão para dentro e para</p><p>cima (como uma letra “J”), até que a vítima elimine o</p><p>corpo estranho.</p><p>*Manobras de abertura IVAS em pacientes com</p><p>PCR:</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.sanarmed.com/obstrucao-de-vias-aereas-por-corpo-estranholigas&psig=AOvVaw2qCPiDXxic0n9cPpjV2U7Y&ust=1712086512591000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCMjn7bXhoYUDFQAAAAAdAAAAABAV</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>-Como agir em caso de engasgo em bebês</p><p>e crianças:</p><p>*Em crianças maiores pode ser feita ajoelhado</p><p>ou colocar a criança sobre uma cadeira. Coloque o</p><p>bebê de bruços em cima do seu braço e faça cinco</p><p>compressões entre as escápulas (no meio das costas)</p><p>- é importante que a cabeça do bebê esteja mais</p><p>baixa que o restante do seu corpo, pois pela</p><p>gravidade, favorece a saída do corpo estranho. Vire o</p><p>bebê de barriga para cima em seu braço e efetue</p><p>mais cinco compressões sobre o esterno (osso que</p><p>divide o peito ao meio), na altura dos mamilos. Tente</p><p>visualizar o corpo estranho e retirá-lo da boca</p><p>delicadamente. Se não conseguir, repita as</p><p>compressões até a chegada a um serviço de</p><p>emergência (pronto socorro ou hospital). Esses</p><p>procedimentos são válidos somente se a criança ou o</p><p>adulto engasgado estiverem conscientes. Vítimas</p><p>inconscientes precisam de atendimento hospitalar</p><p>rapidamente e realização de RCP. Os primeiros</p><p>socorros para asfixia ou engasgo devem ser tomados</p><p>até que seja possível o atendimento especializado.</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Manobras-de-Desengasgo&psig=AOvVaw3MayfIiqblq0BYdT6AnJCf&ust=1712087458411000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCLCIuoDloYUDFQAAAAAdAAAAABAD</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://incorporecentromedico.com.br/manobra-de-heimlich-como-desengasgar-uma-crianca/&psig=AOvVaw3MayfIiqblq0BYdT6AnJCf&ust=1712087458411000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCLCIuoDloYUDFQAAAAAdAAAAABAQ</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.hospitalpaulista.com.br/criancas-em-casa-engasgo-e-introducao-de-objetos-no-nariz-ou-ouvido-pode-ser-perigoso/&psig=AOvVaw0Ypypt7YSAp3ucBds9BQg9&ust=1712087785232000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCIjl4qPmoYUDFQAAAAAdAAAAABAT</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Escala de Coma de Glasgow:</p><p>A Escala de Coma de Glasgow é um</p><p>instrumento utilizado na avaliação neurológica no</p><p>TCE para determinar o nível de consciência e</p><p>detectar precocemente alterações oculares, verbais e</p><p>motoras. Possibilita a avaliação objetiva da função</p><p>cerebral, principalmente em avaliações neurológicas</p><p>seriadas (BRASIL, 2016).</p><p>Na escala original, a análise da gravidade do</p><p>comprometimento neurológico era baseada em três</p><p>critérios:</p><p> Abertura ocular</p><p> Resposta verbal</p><p> Resposta motora</p><p>Os quais são pontuados individualmente e sua</p><p>soma varia de 03 a 15, caracterizando o paciente com</p><p>lesão leve, moderada ou grave. Em 2018, houve uma</p><p>atualização com a inclusão da avaliação da</p><p>reatividade pupilar, podendo agora variar de 01 a 15</p><p>(GLASGOW-P). Além disso, algumas nomenclaturas</p><p>foram alteradas para simplificar sua aplicação.</p><p>-Escala de coma de glasgow: abertura ocular</p><p>A abertura ocular refere-se à resposta do</p><p>paciente à estimulação visual ou ao ambiente.</p><p>Existem quatro categorias principais para pontuar a</p><p>abertura ocular na Escala de Glasgow:</p><p>Resposta verbal</p><p>Na Escala de Coma de Glasgow (GCS), a</p><p>resposta verbal é um dos três componentes avaliados</p><p>para medir o nível de consciência de uma pessoa que</p><p>sofreu uma lesão cerebral. Essa parte da escala</p><p>avalia a capacidade do paciente de se comunicar</p><p>verbalmente.</p><p>-Existem cinco categorias principais para pontuar a</p><p>resposta verbal:</p><p>*Resposta motora</p><p>A resposta motora é um dos três componentes</p><p>utilizados para avaliar o nível de consciência em uma</p><p>pessoa que sofreu uma lesão cerebral.</p><p>-Essa parte da escala analisa a resposta do paciente</p><p>a estímulos motores específicos. Existem seis</p><p>categorias principais para pontuar a resposta motora:</p><p>*Avaliação da reatividade pupilar</p><p>A avaliação da reatividade pupilar é uma parte</p><p>importante do exame neurológico e é frequentemente</p><p>realizada para avaliar a função do sistema nervoso</p><p>autônomo e a integridade cerebral.</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://blog.blackbook.com.br/escala-de-glasgow/&psig=AOvVaw1lX6VDyB8ZwR-KIrRbnzbz&ust=1712087958527000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCOCDzarnoYUDFQAAAAAdAAAAABAI</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>A avaliação da reatividade pupilar geralmente</p><p>envolve a exposição da luz diretamente nas pupilas e</p><p>a observação da resposta das pupilas a essa luz.</p><p>Suspenda cuidadosamente as pálpebras do paciente</p><p>e direcione um foco de luz para os seus olhos.</p><p>Registre a nota correspondente à reação ao estímulo</p><p>(MIOSE). Esse valor será subtraído da nota obtida</p><p>anteriormente, gerando um resultando final mais</p><p>preciso.</p><p>*Diferença flexão normal e anormal:</p><p>É preciso marcar “NT” na pontuação caso não</p><p>seja possível obter resposta do paciente por</p><p>conta de alguma limitação!</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>EXEMPLO: Um idoso de 66 anos de idade, foi vítima</p><p>de acidente com moto em zona rural. O Serviço de</p><p>Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado</p><p>e ao chegar ao local do acidente, o socorrista</p><p>encontrou paciente com rebaixamento do nível de</p><p>consciência apresentando as seguintes respostas</p><p>frente aos estímulos feitos pelo socorrista:</p><p> abertura ocular ausente.</p><p> localização e retirada da mão do socorrista</p><p>quando este causou estímulo doloroso.</p><p> emissão de sons incompreensíveis durante a</p><p>estimulação dolorosa.</p><p> ambas as pupilas fotorreativas.</p><p>-Qual o número de pontos na Escala de Glasgow do</p><p>paciente?</p><p> abertura ocular ausente = 1 ponto</p><p> localização e retirada da mão do socorrista</p><p>quando este causou estímulo doloroso = 5</p><p>pontos</p><p> emissão de sons incompreensíveis durante a</p><p>estimulação dolorosa = 2 pontos</p><p> Ambas pupilas fotorreativas= -0 pontos</p><p>RESPOSTA= 1+5+ 2 = Total 8 pontos.</p><p>Semiologia Sistema Nervoso</p><p>Revisão Anamnese</p><p>ANAMNESE – Sempre ouvir atentamente ao paciente</p><p>e às suas queixas!</p><p>Quem é o paciente? Identificação, idade, sexo,</p><p>raça, ascendência, profissão, contatos ambientais,</p><p>procedência, etc.</p><p> Queixa Principal, Época em que iniciaram os</p><p>sintomas 1 semana; 6 meses; 2 anos.</p><p> Modo de início e evolução cronológica: agudo</p><p>(minutos, horas) – doença vascular, causas</p><p>infecciosas (meningite bacteriana por exemplo);</p><p>subagudo (dias ou 1 semana) – doença.</p><p>inflamatória ou tóxica; de evolução gradual e</p><p>progressiva: simétrica – doença.</p><p>degenerativa; assimétrica – doença expansiva</p><p>em surtos, com períodos de melhora e piora –</p><p>Esclerose Múltipla acessos paroxísticos, de curta</p><p>duração, com intervalos longos de normalidade,</p><p>e que se repetem periodicamente – Epilepsia,</p><p>relação causa-efeito – traumas cranio-encefálicos</p><p>e raquimedulares. (exemplos).</p><p>“Considerando seu estado atual, e considerando a</p><p>data do início da doença, você está piorando,</p><p>melhorando ou continua igual?”</p><p>FUNÇÃO CORTICAL SUPERIOR (FUNÇÃO</p><p>COGNITIVA)</p><p>- Nível de consciência: alerta, confuso, sonolento,</p><p>torporoso, comatoso;</p><p>-Orientação pessoal, tempo e espaço</p><p>- Atenção e concentração</p><p>-Estado de espírito e afeto</p><p>-Julgamento</p><p>-Memória</p><p>-Linguagem e fala (afasia, disfasia, disartria, etc.)</p><p>*Afasia: A afasia é uma disfunção da linguagem,</p><p>indicando um problema no cérebro que afeta a</p><p>compreensão, reflexão e a capacidade de se lembrar</p><p>das palavras.</p><p>*Disfasia: O termo “afasia” quer dizer que houve</p><p>ruptura total da capacidade de compreensão e</p><p>formação de linguagem. Já a disfasia é uma</p><p>anormalidade na capacidade de compreensão, sem</p><p>um dano completo.</p><p>*Disartria: A disartria é a perda da capacidade de</p><p>articular as palavras de forma normal. A fala pode</p><p>ser espasmódica, com a respiração interrompida,</p><p>irregular, imprecisa ou monótona, mas as pessoas</p><p>podem compreender a linguagem e usá-la</p><p>corretamente.</p><p>*Agnosia: perda da capacidade de reconhecimento</p><p>(Gr. Gnosis =conhecimento)</p><p>*Agnosia visual: “enxerga, mas não vê” Não</p><p>reconhecem objetos mesmo que possam vê-los.</p><p>*Apraxia: perda da atividade gestual consciente e</p><p>intencional, falta decodificação da sequência do</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>movimento, na ausência de qualquer alteração de</p><p>força e sensibilidade (Gr. Praxis = ação)</p><p>A apraxia é a incapacidade para realizar tarefas que</p><p>exijam recordar padrões ou sequências de movimento.</p><p>*Exame de Marcha:</p><p>*Observa-se o paciente desde quando ele entra no</p><p>consultório. Sempre que possível também,</p><p>solicitamos ao paciente para realizar alguns passos</p><p>sem o controle visual.</p><p>*Marchas Neurológicas:</p><p> Marcha espástica ou Espasmódica:</p><p>hipertonia da musculatura extensora e as pernas</p><p>se cruzam uma na frente da outra, os pés se</p><p>arrastam quando o paciente tenta caminhar –</p><p>lesão piramidal (epasticidade aumenta); pode ser</p><p>unilateral ou bilateral.</p><p> Marcha escarvante: Também conhecida</p><p>como equina ou neuropática. Paralisia da</p><p>musculatura dorsiflexora dos artelhos e pé,</p><p>inervada pelo fibular; pode ser unilateral ou</p><p>bilateral. Esta marcha se caracteriza pelo toque</p><p>no chão com a ponta do pé, como se estivesse</p><p>escavando o solo. O problema ocorre por lesões</p><p>no nervo fibular, nos nervos periféricos,</p><p>radiculites, polineurites e poliomielites, que</p><p>impede a dorsiflexão dos pés.</p><p> Marcha atáxica cerebelar (“marcha</p><p>ebriosa”): lembra indivíduo em estado de</p><p>embriaguez alcoólica – distúrbio cerebelar. A</p><p>região cerebelar ligada ao equilíbrio dinâmico</p><p>(marcha) é o córtex do vérmis, e também regiões</p><p>paleocerebelares correspondentes aos MMII do</p><p>homúnculo paleocerebelar.</p><p> Marcha atáxica sensitiva: lesões no sistema</p><p>lemniscal, sendo as mais frequentes aquelas</p><p>afecções que se localizam nos funículos</p><p>posteriores da medula (Mielinólise Funicular).</p><p>Semelhante à marcha cerebelar (insegura e</p><p>titubeante), entretanto, esta é rigorosa.</p><p>fiscalizada pelo olhar.</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=http://blogaodefisio.blogspot.com/2014/05/analise-da-marcha.html&psig=AOvVaw0kFFqoxwnBZWNW55kq7m31&ust=1712243819391000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPjFhNKrpoUDFQAAAAAdAAAAABAJ</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Marcha petit-pas: idosos portadores de</p><p>arteriosclerose cerebral generalizada, paralisia</p><p>pseudobulbar, atrofia cortical da senilidade.</p><p>Caracterizada pelo paciente. dar passos muito curtos</p><p>e arrastar os pés como se estivesse dançando</p><p>“marchinha”.</p><p>*Marcha parkinsoniana: Na marcha vagarosa</p><p>do paciente parkinsoniano, o doente anda como um</p><p>bloco, enrijecido, sem o movimento automático dos</p><p>braços. Postura encurvada, cabeça inclinada para</p><p>frente e os passos miúdos e rápidos, dando a</p><p>impressão de que o doente vai cair para frente.</p><p>*Marcha helicópode, ceifante ou</p><p>hemiplégica: Ao andar, o paciente mantém um</p><p>membro superior fletido em 90° no cotovelo e em</p><p>adução e a mão</p><p>fechada em leve pronação. O</p><p>membro inferior do mesmo lado é espástico, e o</p><p>joelho não flexiona, por isso, a perna se arrasta</p><p>descrevendo um semicírculo quando o paciente troca</p><p>o passo. Ocorre na hemiplegia (doença vascular</p><p>encefálica).</p><p>*Marcha anserina: Caracterizada pela</p><p>acentuação da lordose lombar e inclinação do tronco</p><p>ora para direita, ora para a esquerda, alternadamente,</p><p>realizando uma rotação exagerada do quadril.</p><p>Encontrada em doenças musculares e traduz</p><p>diminuição da força dos músculos. pélvicos e das</p><p>coxas. Assemelha-se ao andar de um pato.</p><p>*Marcha tabética: Para se locomover, o paciente</p><p>mantém o olhar fixo no chão; os MMII são levantados</p><p>abrupta e explosivamente e, ao serem recolocados no</p><p>chão, os calcanhares tocam o solo pesadamente.</p><p>Com olhos fechados, a marcha piora ou é impossível.</p><p>Indica a perda da sensibilidade proprioceptiva por</p><p>lesão do cordão posterior da medula (tabes dorsalis –</p><p>neurolues).</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://anatomiaefisioterapia.com/24-doenca-de-parkinson/&psig=AOvVaw2gpeS9Y60eG4Yr3dYg1haC&ust=1712257114541000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPiSz_zcpoUDFQAAAAAdAAAAABAK</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Marcha vestibular: Há lateropulsão ao andar.</p><p>Indicativo de Lesão no labirinto.</p><p>*Marcha claudicante: O paciente manca para um</p><p>dos lados. Ocorre na DAOP (Doença Arterial</p><p>Obstrutiva Periférica) e em lesões do aparelho</p><p>locomotor.</p><p>*Equilíbrio</p><p>Na semiologia do sistema Nervoso, também</p><p>avaliamos o equilíbrio ESTÁTICO E DINÂMICO</p><p>Solicitar ao paciente para assumir a posição ereta,</p><p>com os pés juntos e olhos abertos. O examinador</p><p>deverá estar ao lado ou atrás do paciente, visto que</p><p>caso o paciente desequilibre, a queda seja evitada.</p><p>Pequenas oscilações podem surgir e frequentemente</p><p>não são patológicas. É importante também verificar</p><p>se o paciente está utilizando o controle visual, se</p><p>“precisa enxergar o piso” para manter-se de pé.</p><p>Dessa forma, na avaliação do equilíbrio, pedimos ao</p><p>paciente que feche os olhos ao caminhar ou quando</p><p>está estático.</p><p>Se houver perda de equilíbrio, as informações</p><p>sobre a posição das pernas podem não estar</p><p>chegando ao cérebro, geralmente porque os nervos</p><p>ou a medula espinhal têm alguma lesão. Alterações</p><p>do equilíbro já podem ser sugeridas pelo exame da</p><p>marcha.</p><p>*Teste de Romberg:</p><p>O Teste de Romberg é utilizado para avaliar</p><p>possíveis alterações de equilíbrio estático dos</p><p>indivíduos. Essas disfunções correlacionam-se a</p><p>alguma condição neurológica.</p><p>É preciso que o paciente se mantenha em tal</p><p>posição durante cerca de dois minutos. No primeiro</p><p>minuto, ele ficará com os olhos abertos para</p><p>avaliação do equilíbrio com o auxílio da visão.</p><p>Posteriormente, orienta-se que ele feche os olhos, por</p><p>mais um minuto, para observação do equilíbrio sem o</p><p>auxílio da visão. Nesse ínterim, o médico se</p><p>posicionará sempre ao lado do paciente, caso haja</p><p>perda de equilíbrio.</p><p>O tipo da queda, mais especificamente, acusa</p><p>intercorrências diferentes, por exemplo, quedas</p><p>laterais podem ser indícios de lesões labirínticas</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.eumedicoresidente.com.br/post/prova-de-romberg-diferenciando-a-ataxia-sensitiva-da-vestibulopatia&psig=AOvVaw3b340GCR_D01ZspQfVFWVv&ust=1712273464668000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPDjlPKZp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.eumedicoresidente.com.br/post/prova-de-romberg-diferenciando-a-ataxia-sensitiva-da-vestibulopatia&psig=AOvVaw3b340GCR_D01ZspQfVFWVv&ust=1712273464668000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPDjlPKZp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.eumedicoresidente.com.br/post/prova-de-romberg-diferenciando-a-ataxia-sensitiva-da-vestibulopatia&psig=AOvVaw3b340GCR_D01ZspQfVFWVv&ust=1712273464668000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPDjlPKZp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.eumedicoresidente.com.br/post/prova-de-romberg-diferenciando-a-ataxia-sensitiva-da-vestibulopatia&psig=AOvVaw3b340GCR_D01ZspQfVFWVv&ust=1712273464668000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPDjlPKZp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.eumedicoresidente.com.br/post/prova-de-romberg-diferenciando-a-ataxia-sensitiva-da-vestibulopatia&psig=AOvVaw3b340GCR_D01ZspQfVFWVv&ust=1712273464668000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPDjlPKZp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.eumedicoresidente.com.br/post/prova-de-romberg-diferenciando-a-ataxia-sensitiva-da-vestibulopatia&psig=AOvVaw3b340GCR_D01ZspQfVFWVv&ust=1712273464668000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPDjlPKZp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.eumedicoresidente.com.br/post/prova-de-romberg-diferenciando-a-ataxia-sensitiva-da-vestibulopatia&psig=AOvVaw3b340GCR_D01ZspQfVFWVv&ust=1712273464668000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPDjlPKZp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.eumedicoresidente.com.br/post/prova-de-romberg-diferenciando-a-ataxia-sensitiva-da-vestibulopatia&psig=AOvVaw3b340GCR_D01ZspQfVFWVv&ust=1712273464668000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPDjlPKZp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.eumedicoresidente.com.br/post/prova-de-romberg-diferenciando-a-ataxia-sensitiva-da-vestibulopatia&psig=AOvVaw3b340GCR_D01ZspQfVFWVv&ust=1712273464668000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPDjlPKZp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.eumedicoresidente.com.br/post/prova-de-romberg-diferenciando-a-ataxia-sensitiva-da-vestibulopatia&psig=AOvVaw3b340GCR_D01ZspQfVFWVv&ust=1712273464668000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPDjlPKZp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.eumedicoresidente.com.br/post/prova-de-romberg-diferenciando-a-ataxia-sensitiva-da-vestibulopatia&psig=AOvVaw3b340GCR_D01ZspQfVFWVv&ust=1712273464668000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPDjlPKZp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.eumedicoresidente.com.br/post/prova-de-romberg-diferenciando-a-ataxia-sensitiva-da-vestibulopatia&psig=AOvVaw3b340GCR_D01ZspQfVFWVv&ust=1712273464668000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPDjlPKZp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>periféricas (paciente caiu para o lado direito - lesão</p><p>lado ipsilateral), já quedas para trás podem indicar</p><p>lesões centrais. Essas alterações, por sua vez, estão</p><p>relacionadas diretamente à coluna dorsal da medula</p><p>espinhal.</p><p>Além disso, é possível sensibilizar o teste através</p><p>do RombergTandem ou Romberg Sensibilizado.</p><p>Essa prova é feita pedindo para o paciente colocar</p><p>um pé à frente do outro, a fim de diminuir ainda mais</p><p>a sua base. A pessoa deve permanecer nessa</p><p>posição por pelo menos 30 segundos de olhos</p><p>abertos, e 30 segundos de olhos fechados. Este teste</p><p>afere a função proprioceptiva com e sem a função</p><p>visual.</p><p>Para o teste ser positivo basta que o paciente</p><p>tenha uma latência para um dos lados,</p><p>indicando disfunção vestibular homolateral.</p><p>Prova de Romberg Positiva: oscilações do corpo,</p><p>desequilíbrio e tendência a queda.</p><p>Prova de Romberg Negativa: nada se observa ou</p><p>pequeno desequilíbrio.</p><p> Síndrome cerebelar axial: alterações no</p><p>equilíbrio ocorrem mesmo com controle visual, e</p><p>para manter-se de pé, o paciente alarga sua</p><p>base de sustentação (MMII afastados) e exibe</p><p>oscilações do tronco. Em muitos casos de ataxia</p><p>cerebelar axial, o paciente possui incapacidade</p><p>da marcha (abasia), o mesmo ocorrendo com o</p><p>equilíbrio (astasia).</p><p> Mielinólise funicular: lesões dos funículos</p><p>posteriores da medula. Alterações já na marcha.</p><p>Embora demonstre instabilidade, é capaz de ficar</p><p>em pé desde que haja controle visual. Logo após</p><p>fechar os olhos, as oscilações aumentam e a</p><p>queda é inevitável (Sinal de Romberg Positivo).</p><p> Lesão labiríntica: lesão do n. vestibular. Tanto a</p><p>marcha como o equilíbrio</p><p>apresentam desvios</p><p>sempre para um lado.</p><p>*Motricidade Voluntária</p><p>A avaliação da força muscular analisa a</p><p>capacidade do paciente de movimentar</p><p>voluntariamente o sistema osteoarticular por meio dos</p><p>músculos. A escala mais utilizada é a do Medical</p><p>Research Council, listada abaixo.</p><p>1. Semiotécnica: o paciente realiza movimentos da</p><p>motricidade voluntária, e o examinador faz</p><p>oposição aos mesmos, comparando os dimídios,</p><p>avaliando a força de cada movimento. Como se</p><p>trata de uma avaliação comparativa, a</p><p>experiência do examinador auxilia em um exame</p><p>fidedigno. Deve-se fazer uma avaliação individual</p><p>dos movimentos com os grupos musculares:</p><p>Flexão, extensão, abdução e adução contra a</p><p>gravidade e a favor da gravidade.</p><p>-Ou podemos utilizar as chamadas provas deficitárias:</p><p>*Manobra de Mingazzini, semiotécnica:</p><p>Paciente de olhos fechados, estende os braços e/ou</p><p>pernas e os mantém estendidos em pronação por 30</p><p>segundos.</p><p>A prova será deficitária (positiva) caso o membro</p><p>superior caia.</p><p>A manobra de Mingazzini pode ser realizada nos</p><p>membros inferiores: o paciente fica em decúbito</p><p>dorsal, com os olhos fechados e com as pernas em</p><p>posição ginecológica (90/90), deve-se manter-se na</p><p>posição por 30 segundos.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Prova de Barré, semiotécnica: Paciente em</p><p>decúbito ventral com as pernas flexionadas em 45º,</p><p>manter-se na posição por 30 segundos.</p><p>*Prova da queda do membro inferior em abdução</p><p> Sinal da pronação</p><p>Sinal do quinto dedo O SQD é examinado</p><p>postando-se de frente para o paciente e solicitando</p><p>que o mesmo com os olhos fechados estenda os</p><p>braços e dedos para frente com as palmas voltadas</p><p>para baixo. O sinal está presente quando o quinto</p><p>dedo abduz, ou seja, afasta-se dos demais</p><p>Observa-se também maior ou menor grau de</p><p>dificuldade respiratória, denunciando déficit do</p><p>diafragma e/ou dos músculos. respiratórios.</p><p>- Movimentos finos: abotoar roupas</p><p>FORÇA MUSCULAR em resumo</p><p>Repetir os movimentos anteriores, porém com</p><p>oposição do examinador.</p><p>*0 – ausência de movimento</p><p>*1 – movimento quase imperceptível, discreta</p><p>contração</p><p>*2 - movimentos somente com a força da gravidade</p><p>eliminada</p><p>*3 - movimentos somente contra a força da gravidade</p><p>*4 - movimentos contra gravidade e resistência, mas</p><p>sub-normal</p><p>*5 - força normal.</p><p>*Coordenação Motora</p><p>Quando examinamos a marcha, o equilíbrio e a</p><p>motricidade voluntária, já é possível detectar</p><p>distúrbios da coordenação (ataxias).</p><p>*Manobra calcanhar-joelho – MMII: paciente em</p><p>decúbito dorsal, solicita-se que encoste o calcanhar</p><p>Direito sobre o joelho Esquerdo e, em sequência,</p><p>deslizar o calcanhar sobre a crista da tíbia. Realizar</p><p>em 2 etapas: inicialmente com olhos abertos e depois</p><p>sem controle visual. Assim, constataremos se a ataxia</p><p>é cerebelar ou sensitiva (neste último, ocorre</p><p>acentuamento pronunciado dos erros ao abolir o</p><p>controle visual). Pode ser uni ou bilateral, simétrica ou</p><p>assimétrica.</p><p>*Manobra índex-nariz– MMSS: Membro</p><p>Superior em total abdução, e com indicador em</p><p>extensão, tocar a ponta do indicador na ponta do</p><p>próprio nariz. Com e sem controle visual. Testar</p><p>ambos MMSS separadamente. Caso a incoordenação</p><p>seja muito discreta, realizar a manobra naso-índex (o</p><p>paciente toca a ponta do seu indicador na ponta do</p><p>seu nariz e depois a ponta do indicador do</p><p>examinador e novamente a ponta de seu nariz, sendo</p><p>que o examinador moverá o seu indicador para</p><p>diferentes posições ao longo do teste).</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://pt.slideshare.net/pauaualambert/fora-17-exame-neurolgico&psig=AOvVaw1pBnTyCZtMq86EfQaHZDx-&ust=1712276389670000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPCTwOekp4UDFQAAAAAdAAAAABAK</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Disdiadococinesia: incapacidade de executar</p><p>movimentos coordenados e alternados, p. ex.,</p><p>pronação e supinação das mãos. Diadococinese é a</p><p>capacidade de realizar movimentos alternados e</p><p>coordenados.</p><p>*Manobra do rechaço (Stewart-Holmes):</p><p>Paciente sentado, pede-se para realizar flexão do</p><p>antebraço contra resistência feita pelo examinador.</p><p>O examinador bruscamente relaxa a resistência;</p><p>em caso de distúrbio cerebelar o paciente terá</p><p>assinergia muscular (não parando o movimento), de</p><p>modo à continuar a flexão e bater o braço na região</p><p>peitoral. O examinador deve estar atento ao realizar a</p><p>prova, evitando que a continuidade do movimento</p><p>machuque o paciente.</p><p>*Tônus Muscular</p><p>É definido como tônus muscular o estado de</p><p>tensão permanente dos músculos esqueléticos,</p><p>mesmo em completo repouso ou relaxamento, trata-</p><p>se de um fenômeno automático e reflexo, de fácil</p><p>examinação, porém difícil avaliação, por isso é</p><p>importante que o acadêmico realize exercícios</p><p>repetidos para obter destreza e um bom olhar. Para</p><p>examinar o paciente, este deve estar,</p><p>preferencialmente, em decúbito dorsal. A avaliação</p><p>ela envolve três itens básicos:</p><p>1. Inspeção: Observa-se se há achatamento das</p><p>massas musculares.</p><p>2. Palpação: Com o paciente em decúbito dorsal e</p><p>relaxado observa-se a consistência muscular, a</p><p>elasticidade passiva e o turgor da pele. Nos</p><p>indivíduos hipotônicos, habitualmente, seus</p><p>músculos encontram-se flácidos e amolecidos.</p><p>Nos indivíduos hipertônicos a consistência</p><p>encontra-se aumentada. Indivíduos eutônicos</p><p>possuem consistência muscular elástica.</p><p>3. Mobilização passiva: Constitui a parte de maior</p><p>importância da avaliação do tônus muscular,</p><p>realiza-se com movimentos alternados de flexão</p><p>e extensão dos diversos segmentos articulados,</p><p>com velocidade e amplitude variadas. Realizar</p><p>no pescoço, ombros, cotovelos, punhos, quadril,</p><p>joelhos e tornozelos. O esperado é que não se</p><p>encontre nenhuma resistência à realização dos</p><p>movimentos ou facilidade demais.</p><p>*TROFISMO MUSCULAR E FASCICULAÇÕES</p><p>Atrofias musculares: percebidas já na inspeção</p><p>geral, principalmente de membros; por lesão no</p><p>Neurônio Motor Periférico. É o caso das</p><p>Polineuropatias periféricas (poli, multi, mononeurites);</p><p>Esclerose Lateral Amiotrófica (no qual também há</p><p>fasciculações); Amiotrofia Espinhal Progressiva,</p><p>Siringomielia em fases mais adiantadas; e também</p><p>podem estar presentes nas Miopatias e por falta de</p><p>uso nas plegias.</p><p>*HIPERCINESIAS</p><p>Traduzem acometimento dos núcleos da base e ou</p><p>dos núcleos correlatos. Intensificam-se com a</p><p>realização de movimentos voluntários. São eles:</p><p>tremor, mioclono, asterixis, distonia, atetose, coréia,</p><p>balismo, tiques. Verificar: caráter, localização, fatores</p><p>precipitantes e agravantes.</p><p>*Reflexos de Estiramentos Fásicos MMII</p><p>*Reflexo patelar: flexão passiva da perna e golpear</p><p>tendão patelar. Resposta = extensão da perna.</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://editoradoseditoresonline.com.br/mod/resource/view.php?id=515&psig=AOvVaw1rmyI5C4CMrKQSdkZwUg07&ust=1712282256980000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPj85-S6p4UDFQAAAAAdAAAAABAK</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Reflexo aquileu: MI flexionado, com a mão E o</p><p>examinador promove ligeira flexão dorsal do pé e</p><p>golpeia tendão de aquiles com mão D. Resposta =</p><p>flexão plantar do pé.</p><p>MMSS: normalmente hipoativos. Hiperatividade é</p><p>sempre patológica</p><p>*Reflexo estilorradial: apoiar a mão D do paciente</p><p>em nossa região palmar E e percutir apófise estilóide</p><p>do rádio. Resposta = flexão do antebraço.</p><p>*Reflexo bicipital: com antebraço do paciente</p><p>“descansando” sobre o do examinador, pressionar o</p><p>tendão do bíceps com o polegar E e percutir sobre o</p><p>mesmo. Resposta = contração do bíceps.</p><p>*Reflexo tricipital: braço do paciente apoiado sobre</p><p>palma da mão do examinador, percutir tendão do</p><p>tríceps. Resposta = extensão do antebraço.</p><p>Gradação</p><p> 0 - ausente apesar de facilitação</p><p> 1 - diminuído</p><p> 2 - normal</p><p> 3 - hiperativo</p><p> 4 - hiperativo com clônus</p><p>*FACE: o arco reflexo é constituído por nn. cranianos,</p><p>que são pesquisados na linha axial da face,</p><p>normalmente são hipoativos ou ausentes. Exaltados</p><p>nas lesões bilaterais da via corticonuclear (piramidal)</p><p>e na doença de Parkinson.</p><p>*Reflexo masseterino/mentoniano: paciente com a</p><p>boca entreaberta, indicador do examinador na região</p><p>mentoniana e percute sobre a mesma. Resposta</p><p>exaltada = elevação da mandíbula.</p><p>Tanto a via</p><p>aferente como a eferente são representadas pelo n.</p><p>trigêmeo. Entretanto, a aferente é veiculada por</p><p>estímulo desencadeado em região cuja sensibilidade</p><p>proprioceptiva pertence ao n. facial.</p><p>-REFLEXOS EXTEROCEPTIVOS (CUTÂNEOS)</p><p>São vários: cutaneoplantar, cutâneo-abdominais,</p><p>cremasterianos, palmomentual, etc; os arcos reflexos</p><p>são complexos, envolvendo várias cadeias neuronais.</p><p>*Reflexo cutaneoplantar: com uma “espátula”,</p><p>excitar a borda lateral do pé, iniciando na região</p><p>correspondente ao calcanhar e prosseguindo para</p><p>cima. Resposta = flexão plantar dos artelhos. Pode</p><p>ocorrer que não haja resposta alguma; se ocorrer</p><p>bilateralmente, é compatível com normalidade.</p><p>Entretanto, na abolição, é um dos sinais de lesão do</p><p>Neurônio Motor Periférico (Inferior) – neuropatia</p><p>periférica. Já, se ocorrer extensão do hálux e com</p><p>frequência abertura em leque dos demais artelhos e</p><p>flexão involuntária do joelho, temos o SINAL DE</p><p>BABINSKI – sinal mais fiel de lesão piramidal. É o 1o</p><p>sinal de liberação a surgir nos quadros neurológicos</p><p>piramidais agudos, por ex., doença vascular</p><p>encefálica (isquêmicos ou hemorrágicos).</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://vidadefisioterapeuta.wordpress.com/2016/07/26/testes-parte-1/&psig=AOvVaw3uucVIsFbWUXGB9dPuHUvj&ust=1712284011218000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCICH9pbBp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Sensibilidades Sensoriais:</p><p>-SENSIBILIDADE EXTEROCEPTIVA</p><p>Sensibilidade dolorosa epicrítica: forma de</p><p>sensibilidade dolorosa cutânea que possui sistema</p><p>neuronal bem definido (Sist. Extralemniscal).</p><p>Pesquisa-se com o paciente em decúbito dorsal,</p><p>semidespido, pressionando uma agulha sobre a pele</p><p>do paciente ou outro objeto. Deve-se Iniciar pesquisa</p><p>pelos MMII; o paciente com olhos fechados. Nas</p><p>polineuropatias periféricas, a anestesia dolorosa</p><p>ocorre apenas nas extremidades distais dos membros</p><p>(anestesia em bota e luva). A sensibilidade térmica</p><p>possui a mesma rota da dolorosa epicrítica. utiliza-se</p><p>dois tubos de vidro, um com água fria, outro com</p><p>água a 45ºC.</p><p>*Sensibilidade táctil: examinada com um pincel ou</p><p>chumaço de algodão. Orientação semelhante à acima.</p><p>-SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA</p><p>CONSCIENTE</p><p>*Cinestesia: pesquisa-se com paciente em decúbito</p><p>dorsal e olhos fechados, executamos movimentos.</p><p>passivos e sucessivos de flexão ventral e dorsal do</p><p>hálux e pedimos para o paciente identificar os</p><p>movimentos imprimidos. Lesões no Sist. Lemniscal</p><p>levam a comprometimento da cinestesia iniciando-se</p><p>pelas extremidades.</p><p>*Artrestesia ou sensib. postural: paciente em</p><p>decúbito dorsal, olhos fechados,deve-se segurar</p><p>hálux pelas faces laterais, e o colocar lentamente</p><p>para cima ou para baixo e o paciente deverá assinalar</p><p>qual a posição imposta pelo examinador. Maioria das</p><p>lesões no Sist. Lemniscal exibe comprometimento da</p><p>sensibilidade cinético-postural, mas em lesões mais</p><p>amenas, o comprometimento postural precede ao da</p><p>cinestesia.</p><p>*Palestesia ou sensibilidade vibratória: muitas</p><p>vezes, é a única forma de sensibilidade proprioceptiva</p><p>consciente a ser comprometida; em neuropatias</p><p>diabéticas e em vários casos de mielinólise funicular.</p><p>Pesquisa-se através de um diapasão, de 128</p><p>vibrações, colocando-o sobre saliências ósseas dos</p><p>MMII e MMSS; o paciente deve acusar a sensação</p><p>percebida.</p><p>*Nervos Cranianos</p><p>* I par - OLFATÓRIO: Os cílios presentes nas</p><p>narinas são os responsáveis por conter os receptores</p><p>odoríferos. O olfato é pesquisado com o auxílio</p><p>de recipientes contendo café, baunilha, limão,</p><p>canela ou outros odores leves. Deve-se testar uma</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=http://medicineisart.blogspot.com/2010/06/sinal-de-babinski-nas-representacoes.html&psig=AOvVaw0Ovnk5qOZzX65llb-Th0NM&ust=1712284139009000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCND7xNPBp4UDFQAAAAAdAAAAABAK</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://pt.slideshare.net/pauloalambert/sensibilidade-15-1&psig=AOvVaw1pvH3CMT0v9zlHw7IzLHis&ust=1712285053073000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPDhmojFp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://blog.jaleko.com.br/pares-de-nervos-cranianos-o-que-voce-precisa-saber/&psig=AOvVaw3lZeaVFEgdX2B41tbrHuwR&ust=1712285443193000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPDUiMTGp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>narina de cada vez e o paciente também pode ser</p><p>vendado. Termos semiológicos relacionados ao olfato:</p><p> Anosmia: perda do olfato;</p><p> Parosmia: percepção alterada do olfato</p><p> Cacosmia: alucinação olfativa</p><p> Normosmia: sensação normal da olfação</p><p> Hiposmia: habilidade reduzida de perceber a</p><p>olfação</p><p>* II par - ÓPTICO: A primeira parte do exame do</p><p>nervo óptico é a acuidade visual. A acuidade visual é</p><p>determinada pela menor imagem retiniana percebida</p><p>pelo indivíduo. Ao examinar, pede-se que o paciente</p><p>tampe com a mão um dos olhos e identifique com o</p><p>outro algum objeto ou o número de dedos, por</p><p>exemplo. O teste deve ser feito em ambos os lados. A</p><p>acuidade visual também pode ser testada pelo Teste</p><p>de Snellen. No Teste de Snellen, o paciente deve</p><p>ficar a uma distância de 5 metros da escala. Então,</p><p>um dos olhos deve ser coberto, mas sem comprimi-lo,</p><p>de modo que os dois olhos estejam abertos, porém</p><p>um está coberto. O examinador deve apontar as</p><p>letras, iniciando pelas maiores e deve seguir até onde</p><p>o paciente consiga enxergar sem dificuldade. O olho</p><p>direito é o primeiro a ser testado, logo após se testa o</p><p>olho esquerdo.</p><p>A segunda parte do exame do nervo óptico é a</p><p>campimetria, em que de frente para o paciente, o</p><p>examinador fecha um de seus olhos e tapa o olho do</p><p>paciente com uma mão, e então o paciente deve</p><p>olhar fixo para o olho aberto do examinador,</p><p>enquanto o examinador movimenta a mão, numa</p><p>distância média entre o paciente e o examinador,</p><p>fazendo números com os dedos, nos quatro campos</p><p>visuais e pede que o paciente lhe identifique os sinais.</p><p>Após esse processo é examinado o outro olho.</p><p>A terceira parte do exame do nervo</p><p>óptico é o Reflexo fotomotor (direto e indireto OU</p><p>direto e consensual). O exame deve ser realizado</p><p>em ambientes escuros. No teste do reflexo fotomotor</p><p>direto, o examinador coloca a mão perpendicular ao</p><p>nariz do paciente, essa dinâmica impede que a luz</p><p>irradie para o outro lado, e incide um feixe luminoso</p><p>com a lanterna no olho, observando a ação do olho</p><p>que recebeu o feixe. O esperado é que neste olho,</p><p>que recebeu o feixe luminoso, ocorra uma pressão da</p><p>pupila (miose) ipsilateral. Esse teste examina o</p><p>funcionamento do Nervo óptico (aferência) e do nervo</p><p>oculomotor (eferência). Também compõe a terceira</p><p>parte do exame o reflexo fotomotor indireto</p><p>(consensual), onde o examinador posiciona a lateral</p><p>da mão em ângulo reto ao nariz, e emite o feixe</p><p>luminoso em um dos olhos, observando se ocorrerá a</p><p>pressão pupilar no lado contrário, onde não emitiu a</p><p>luz. O normal é que a miose contralateral ocorra.</p><p>Ainda no exame do nervo óptico, pode realizar o</p><p>teste de visão das cores em que os cartões coloridos</p><p>são mostrados ao paciente e o mesmo deve</p><p>identificar as cores. E por fim, realiza a</p><p>oftalmoscopia ou exame de fundo de olho, em que</p><p>por meio do uso do oftalmoscópio você consegue</p><p>observar o fundo do olho do paciente, para assim</p><p>identificar a normalidade ou a presença de alguma</p><p>patologia.</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.eumedicoresidente.com.br/post/reflexo-pupilar-voce-sabe-interpretar-os-achados&psig=AOvVaw1TPMX5PFZUG5eGjFNHF77Z&ust=1712286103901000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCOj_g_zIp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-oftalmol%C3%B3gicos/dist%C3%BArbios-do-nervo-%C3%B3ptico/via-%C3%B3ptica&psig=AOvVaw2RKYFXh22-3VS3phQ2yhVr&ust=1712286207398000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCKjr36zJp4UDFQAAAAAdAAAAABAR</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Havendo diminuição da acuidade, fala-se em</p><p>ambliopia; quando abolida, constitui-se em amaurose.</p><p>Ambas podem ser uni ou bilaterais.</p><p>*Fundo de olho: obrigatória,</p><p>principalmente se o</p><p>paciente queixar-se de cefaleia. O papiledema</p><p>destaca-se pelo borramento dos contornos papilares,</p><p>ingurgitamento vascular e, às vezes, pela presença</p><p>de focos hemorrágicos; a atrofia destaca-se pela</p><p>coloração branca, de bordos nítidos. Observar:</p><p>córnea, disco óptico, retina, mácula e vasos</p><p>sanguíneos.</p><p>*III -Oculomotor, IV Troclear e VI Abducente</p><p>Pares: Músculos responsáveis por fazer a</p><p>motilidade extrínseca ocular, normalmente são</p><p>testados juntamente.</p><p>O nervo oculomotor é exclusivamente eferente,</p><p>faz inervação parassimpática da pupila (músculo</p><p>ciliar), inerva alguns músculos da movimentação</p><p>ocular extrínseca (músculos reto superior, reto inferior,</p><p>reto medial, oblíquo inferior) e músculo levantador da</p><p>pálpebra. Para examinar o nervo oculomotor, solicita</p><p>ao paciente que siga a movimentação do dedo do</p><p>examinador, sempre deslocando para a direita, para a</p><p>esquerda, para cima e para baixo e analisando a</p><p>movimentação do globo ocular. Fazendo esse teste</p><p>deslocando o dedo indicador, o examinador consegue</p><p>observar os movimentos dos segmentos laterais,</p><p>verticais e de convergência da musculatura</p><p>extrínseca do olho.</p><p>O par de número quatro dos nervos cranianos é o</p><p>mais delgado dos doze e é o único que emerge da</p><p>face dorsal do tronco encefálico, nervo Troclear. Sua</p><p>função é exclusivamente eferente, e é responsável</p><p>pela inervação de um dos músculos da</p><p>movimentação ocular extrínseca, o músculo oblíquo</p><p>superior. O nervo troclear tem origem aparente abaixo</p><p>do colículo inferior, e após emergir na região dorsal</p><p>do tronco encefálico, ele segue uma trajetória anterior</p><p>abraçando o tronco.</p><p>Por atuar em associação com outros dois nervos,</p><p>o nervo oculomotor e nervo abducente (será citado</p><p>posteriormente), a sua avaliação semiológica é a</p><p>realizada assim como o exame do nervo oculomotor,</p><p>solicitando ao paciente que siga a movimentação do</p><p>dedo do examinador.</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.imaios.com/br/e-anatomy/cabeca-e-pescoco/olho&psig=AOvVaw1f87J4Eulq_N-g6vkAsheV&ust=1712286484587000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPibt7PKp4UDFQAAAAAdAAAAABAR</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.sanarmed.com/nervo-troclear-nc-iv-colunistas&psig=AOvVaw1QQb4eqROAsFYtrxfH3RmD&ust=1712286598956000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCNjo7ujKp4UDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://guiadofisio.com.br/porque-fisioterapeutas-precisam-saber-avaliar-os-pares-cranianos/&psig=AOvVaw08xTEo9jGWT_SsCGlwUWv9&ust=1712452876521000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPD5vqO2rIUDFQAAAAAdAAAAABAX</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.passeidireto.com/arquivo/103807640/exame-dos-nervos-cranianos-convertido&psig=AOvVaw08xTEo9jGWT_SsCGlwUWv9&ust=1712452876521000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPD5vqO2rIUDFQAAAAAdAAAAABAe</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.passeidireto.com/arquivo/103807640/exame-dos-nervos-cranianos-convertido&psig=AOvVaw08xTEo9jGWT_SsCGlwUWv9&ust=1712452876521000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPD5vqO2rIUDFQAAAAAdAAAAABAe</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.passeidireto.com/arquivo/103807640/exame-dos-nervos-cranianos-convertido&psig=AOvVaw08xTEo9jGWT_SsCGlwUWv9&ust=1712452876521000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPD5vqO2rIUDFQAAAAAdAAAAABAe</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.passeidireto.com/arquivo/103807640/exame-dos-nervos-cranianos-convertido&psig=AOvVaw08xTEo9jGWT_SsCGlwUWv9&ust=1712452876521000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPD5vqO2rIUDFQAAAAAdAAAAABAe</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.passeidireto.com/arquivo/103807640/exame-dos-nervos-cranianos-convertido&psig=AOvVaw08xTEo9jGWT_SsCGlwUWv9&ust=1712452876521000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPD5vqO2rIUDFQAAAAAdAAAAABAe</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>O nervo abducente apresenta um longo trajeto</p><p>atravessando a cisterna pontinha e sua função é fazer</p><p>a inervação eferente do músculo reto lateral que é</p><p>responsável por realizar a movimentação lateral do</p><p>globo ocular. O sexto par é originado no sulco</p><p>bulbopontino.</p><p>A realização do exame semiológico do sexto</p><p>par, é feita juntamente com a avaliação dos nervos</p><p>oculomotor e troclear, em que examinador solicita</p><p>para o paciente acompanhar com os olhos a</p><p>movimentação de seu dedo em todos os sentidos</p><p>(D/E e Cima/Baixo).</p><p>A lesão do nervo abducente, constata-se o</p><p>desvio medial do globo ocular (estrabismo</p><p>convergente), e, no caso do nervo oculomotor,</p><p>constata-se ptose palpebral; elevando-se</p><p>passivamente a pálpebra, observaremos o desvio</p><p>lateral do globo ocular e midríase. Para o exame do</p><p>nervo troclear, deve-se solicitar ao paciente que olhe</p><p>para um lado e para baixo e examinamos o olho</p><p>aduzido.</p><p>A irregularidade do contorno pupilar é chamada</p><p>discoria; quando o diâmetro se acha aumentado, fala-</p><p>se em midríase; o contrário, miose; a igualdade de</p><p>diâmetros denomina-se isocoria; e a desigualdade,</p><p>anisocoria. Dinamicamente, a pupila é examinada</p><p>por meio de um feixe luminoso e pela convergência</p><p>ocular. Em ambiente de pouca luminosidade, o</p><p>paciente deve olhar para um ponto mais distante. O</p><p>examinador incide o feixe de luz em uma pupila e</p><p>observa a resposta nos dois lados. Chama-se reflexo</p><p>fotomotor direto a contração da pupila na qual se</p><p>fez o estímulo, e de reflexo fotomotor consensual a</p><p>contração da pupila oposta. Em seguida, aproxima-se</p><p>dos olhos um objeto, e as pupilas se contrairão</p><p>normalmente – é o reflexo da acomodação.</p><p>*V par - Trigêmeo: O Nervo trigêmeo possui três</p><p>divisões: oftálmica (V1), maxilar (V2) e mandibular</p><p>(V3)</p><p>b) Teste de Sensibilidade: Avaliar sensações</p><p>normais de toque e dor em todas as regiões testadas.</p><p>Deve ser testado com algodão em todas as 3 divisões</p><p>do nervo trigêmeo. Deve-se pedir para o paciente</p><p>fechar os olhos e perguntar por exemplo em qual lado</p><p>da face está passando o algodão.</p><p>c) Reflexo Corneopalpebral: tocar leve e</p><p>cuidadosamente a córnea (o toque na esclera pode</p><p>ser falso negativo) com uma pequena mecha de</p><p>algodão umedecido ou uma simples gota de soro</p><p>fisiológico, e espera-se que, em resposta, o paciente</p><p>pisque direta e consensualmente.</p><p>Peça ao paciente que olhe na direção oposta ao</p><p>olho que irá testar e aborde o olho pela lateral. Estes</p><p>cuidados procuram evitar que o paciente pisque pela</p><p>visão do objeto que se aproxima antes do toque.</p><p>d) Teste de Força Muscular da Mastigação:</p><p>solicitar ao paciente que contraia com força a</p><p>mandíbula de encontro à maxila. Enquanto palpamos</p><p>o masséter e o temporal superficial, abra a boca</p><p>contra resistência. Também podemos verificar a</p><p>impressão dentária dos molares ao interpormos um</p><p>abaixador de lingua entre os maxilares e solicitarmos</p><p>que o paciente feche a boca com força. Note-se que,</p><p>na paralisia unilateral do trigêmeo, o desvio</p><p>homolateral da mandíbula é perceptível quando se</p><p>solicita ao paciente que abra a boca.</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.sanarmed.com/nervo-troclear-nc-iv-colunistas&psig=AOvVaw0U1RWUekVTBoqxpH1GU-YP&ust=1712453572054000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCICyiem4rIUDFQAAAAAdAAAAABAJ</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://guiadofisio.com.br/porque-fisioterapeutas-precisam-saber-avaliar-os-pares-cranianos/&psig=AOvVaw1RJyGww545NbakTkzViLkb&ust=1712455821561000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCLCkxZ7BrIUDFQAAAAAdAAAAABAR</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Reflexos nasofacial e mentoniano: reflexo</p><p>nasofacial se introduz um pedaço de algodão no</p><p>orificio da narina e como resposta reflexa acontece</p><p>um espirro ou expressões contrateis faciais</p><p>*O reflexo mentoniano É feita uma percussão com</p><p>martelo na região mentoniana com a boca entre</p><p>aberta e como resposta reflexa há contração do</p><p>masseter no sentido de fechar a boca.</p><p>*VII par: encarrega-se da inervação da</p><p>musculatura relacionada à mímica e também da</p><p>gustação dos 2/3 anteriores da língua ramo nervo</p><p>corda do tímpano, sensibilidade exteroceptiva de</p><p>pequena região da concha</p><p>auditiva (músculo</p><p>estapédio), inervação das glândulas lacrimal e salivar</p><p>(exceto parótida que é inervada pelo Glossofaríngeo)</p><p>e sensibilidade proprioceptiva da musculatura</p><p>mencionada. No exame do sétimo par, é solicitado ao</p><p>paciente que realize movimentos como franzir a testa,</p><p>fechar os olhos com força contra resistência, mostrar</p><p>os dentes como num sorriso forçado e abrir a boca</p><p>para avaliar a simetria dos sulcos nasogenianos.</p><p>Tudo isso é para que seja possível avaliar a função</p><p>motora no nervo facial. Já quando se quer examinar a</p><p>parte sensitiva do nervo, é feito uma avaliação da</p><p>sensibilidade gustativa empregando soluções de</p><p>sabor doce, salgado, amargo e ácido. Hiperacusia,</p><p>indicando fraqueza do músculo estapédio, pode ser</p><p>detectada posicionando-se um diapasão em</p><p>vibração próximo à orelha.</p><p>*VIII par</p><p>O nervo vestibulococlear é exclusivamente</p><p>sensitivo, e ele penetra na porção lateral do sulco</p><p>bulbopontino, entre a emergência do sétimo par e o</p><p>flóculo do cerebelo. Assim como o nome sugere,</p><p>esse nervo apresenta duas partes funcionais: a</p><p>vestibular e a coclear.</p><p>A parte vestibular do oitavo par é formada por</p><p>fibras que guiam impulsos nervosos relacionados com</p><p>o equilíbrio, originados em receptores localizados no</p><p>ouvido interno. A parte coclear é constituída de fibras</p><p>que conduzem impulsos nervosos relacionados com a</p><p>audição, originados na região da cóclea.</p><p>A semiologia do nervo vestibular é realizada</p><p>durante o exame de equilíbrio, em que muitas vezes é</p><p>realizado o teste de Romberg. Já a semiologia do</p><p>nervo coclear é pesquisado a função auditiva</p><p>interrogando o paciente sobre uma possível surdez</p><p>ou presença de zumbidos. Além disso, pode ser</p><p>lançado mão do diapasão, comparando a audição de</p><p>ambos os ouvidos.</p><p>N. coclear: a diminuição da capacidade auditiva</p><p>(hipoacusia) e a abolição (acusia) podem ter</p><p>etiologia relacionada à orelha externa ou média</p><p>(surdez de condução) ou à orelha interna ou do</p><p>nervo coclear (surdez neurossensorial). Podemos</p><p>pesquisar, grosseiramente, através do tique-taque de</p><p>um relógio ou fricção do cabelo do paciente próximo</p><p>ao conduto auditivo. É testado geralmente com o</p><p>auxílio de testes especiais.</p><p>*Prova de Rinne Nesse teste é comparada a</p><p>condução óssea (CO) e a condução aérea (CA) do</p><p>paciente.</p><p>-Para realizá-lo, existem dois métodos:</p><p>1- Deve-se colocar o diapasão ativado primeiro sobre</p><p>o processo mastoide, e imediatamente, em seguida,</p><p>ao lado da orelha sem tocá-la. Após isso, pergunta-se</p><p>ao paciente qual som é o mais intenso e em</p><p>condições normais deve ser mais intenso o som do</p><p>lado da orelha.</p><p>2- É o método mais tradicional e demorado, em que</p><p>se coloca o diapasão sobre o processo mastoide e</p><p>retira ele apenas quando o paciente não estiver mais</p><p>ouvindo, colocando-o imediatamente ao lado da</p><p>orelha. O som ao lado da orelha deve ser audível.</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://guiadofisio.com.br/porque-fisioterapeutas-precisam-saber-avaliar-os-pares-cranianos/&psig=AOvVaw1qu1BWhBp_1vnc_wZpEPyJ&ust=1712498137534000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCPiYn_DerYUDFQAAAAAdAAAAABAE</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Além disso, o tempo de audição do diapasão,</p><p>deve ser duas vezes maior por condução aérea do</p><p>que por condução óssea.</p><p>-Interpretação dos Resultados</p><p>*POSITIVO: O teste é positivo, quando o paciente</p><p>continua ouvindo o som após a remoção no mastoide,</p><p>sendo normal a condução aérea ser melhor que a</p><p>condução óssea. Nesse caso, o paciente possui</p><p>audição normal ou sugestivo de hipoacusia</p><p>neurossensorial, em que a lesão prejudica ambas as</p><p>formas de transmissão do som e mantém a</p><p>superioridade da condução aérea.</p><p>*NEGATIVO: O teste é negativo quando o paciente</p><p>permanece sem ouvir o som após a remoção do</p><p>contato do diapasão com a mastoide e seu</p><p>posicionamento justa-auricular daquele lado. Nesse</p><p>caso, há um teste sugestivo de hipoacusia condutiva,</p><p>ou seja, a condução óssea está preservada, mas a</p><p>aérea está comprometida devido a alguma possível</p><p>lesão que dificultou a transmissão do som até o</p><p>ouvido interno.</p><p>Observação: As palavras positivo e negativo do teste</p><p>são usadas de maneira diferente em relação a outros</p><p>testes médicos. Positivo ou negativo significa que um</p><p>certo parâmetro que foi avaliado estava presente ou</p><p>não. Nesse sentido, no teste, o positivo se refere</p><p>que a condução aérea é melhor que a óssea,</p><p>indicando um estado saudável. ATENÇÃO</p><p>*Teste de Weber Esse é outro teste clínico usado</p><p>para audição e indica se a perda é de origem neural</p><p>ou condutiva.</p><p>Para realizá-lo o examinador fica em pé na frente</p><p>do paciente e posiciona o diapasão em vibração na</p><p>linha mediana sobre o vértice do crânio. A posição</p><p>dele pode ser em qualquer ponto na linha mediana,</p><p>sobre a ponte do nariz, a fronte ou a maxila, no</p><p>entanto, o resultado é melhor no vértice.</p><p>Normalmente o som é ouvido de modo igual nas</p><p>duas orelhas, não sendo lateralizado.</p><p>Quando há assimetria, o paciente escuta melhor</p><p>em um dos ouvidos, ou seja, há perda auditiva.</p><p>-Interpretação dos Resultados</p><p>A resposta normal é o paciente ouvir som ou sentir</p><p>a vibração no meio da testa.</p><p>Caso o som não seja ouvido no meio ou se</p><p>lateralize, considera-se que houve perda auditiva.</p><p>*Hipoacusia condutiva: na surdez condutiva, o som</p><p>lateraliza para o lado afetado.</p><p>*Hipoacusia neurossensorial: em pacientes com</p><p>deficiência auditiva neurossensorial unilateral, o som</p><p>não é ouvido do lado afetado, mas é ouvido ou</p><p>localizado pela orelha não afetada.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Outros Métodos</p><p>Existem outras formas de se avaliar as respostas</p><p>auditivas em crianças, em pacientes com alteração do</p><p>estado mental e na histeria ou simulação. Nesse caso,</p><p>existem as respostas auditivas reflexas:</p><p>*Reflexo auditivo-palpebral: conhecido também</p><p>como reflexo auropalpebral, acústico-palpebral,</p><p>cocleopalpebral ou cócleo-orbicular): é quando há o</p><p>piscamento ou fechamento dos olhos em resposta a</p><p>um som súbito e intenso.</p><p>*Reflexo cocleopupilar: é a dilatação da pupila ou a</p><p>sua contração seguida por dilatação em resposta a</p><p>um ruído alto.</p><p>*Reflexo auditivo-oculogírico: é quando ocorre</p><p>desvio dos olhos em direção a um som.</p><p>*Reflexo acústico geral: é uma contração geral do</p><p>corpo em resposta a um ruído alto e súbito.</p><p>A avaliação laboratorial também pode ser feita e</p><p>é realizada principalmente por audiometria eletrônica</p><p>e por potenciais evocados auditivos.</p><p>* IX Nervo Glossofaríngeo, nono par</p><p>O nono par craniano é um nervo misto que é</p><p>responsável pela sensibilidade geral e especial do</p><p>terço posterior da língua, assim como inervação da</p><p>orofaringe, glândula parótida e seio carotídeo. O</p><p>glossofaríngeo se origina na parte mais cranial do</p><p>sulco lateral posterior do bulbo.</p><p>O exame semiológico do nono par é realizado</p><p>juntamente com o exame do décimo par, devido a</p><p>proximidade funcional. É avaliado a função sensitiva</p><p>geral do nervo glossofaríngeo ao testar o reflexo do</p><p>vômito. Nesse teste, o examinador pede ao paciente</p><p>que abra a boca e utilizando uma espátula produza</p><p>um toque suave na parede posterior da orofaringe.</p><p>Observa-se se há elevação simétrica do palato</p><p>quando o paciente diz "ah". Se um lado é parético, a</p><p>úvula é levantada e separada do lado parético. A</p><p>parte posterior de cada lado da faringe pode ser</p><p>tocada com um abaixador de língua para checar o</p><p>reflexo faríngeo (de ânsia), e a assimetria do reflexo</p><p>faríngeo é observada; a ausência bilateral do reflexo</p><p>faríngeo é comum em pessoas saudáveis e pode</p><p>não ser importante. Para a função gustativa também</p><p>podem ser usados estímulos e substâncias pingadas</p><p>na língua do paciente.</p><p>Em um paciente entubado, não responsivo, a</p><p>sucção no tubo endotraqueal deflagra tosse.</p><p>Quando há rouquidão, inspecionam-se as</p><p>pregas vocais. A rouquidão isolada (com reflexo</p><p>faríngeo e elevação do palato normais) deve motivar</p><p>a busca por lesões (p. ex., linfoma mediastinal,</p><p>aneurisma de aorta) que comprimam o nervo</p><p>laríngeo recorrente.</p><p>* X - Nervo Vago, décimo par</p><p>O nervo vago é o maior dos nervos cranianos, é</p><p>misto e essencialmente visceral. Emerge do sulco</p><p>lateral posterior do bulbo sob a forma de filamentos</p>