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<p>Saúde da Mulher</p><p>Assoalho pélvico Diafragma urogenital ou períneo Músculo Músculo Transverso Profundo do Isquiocavernoso Perineo Músculo Bulboesponjoso Músculo Transverso Superficial do Centro tendineo do ou corpo perineal Esfincter anal externo Composto por dois músculos: elevador do ânus e isquiococcigeo 1. Elevador do ânus: Puborretal * Pubovaginal Pubococcigeo 2. Isquiococcigeo ou</p><p>Anamnese Investigar Questionar Sempre direcionando para descobrir o problema do paciente Inspeção devemos observar durante a inspeção: a coloração da pele, trofismo e flacidez, cicatriz, presença de secreções uretrais ou vaginais, se a distopias. Episiotomia Episiorrafia Pós pedimos pra paciente realizar ações Sinfise Veia dorsal profunda do Ligamento inguinal (de - manobras de valsava Ligamento transverso do períneo -tosse superior do Ligamento arqueado do diafragma urogenital - segurar o "pum" Uretra Canal obturatório Vagina Partes puborretal do - verificando assim se a Reto levantador do tendineo do sobre paciente possui atividade da levantador do obturador interno musculatura. Espinha Parte do levantador do obs Plano elevador (rafe mediana) do músculo levantador do ânus contração no assoalho sacral Ligamento anterior quando não ela entra e sobe, quando essa contração está alterada ao invés de entrar ela sobe. pode ter alguma relação com o sistema nervoso</p><p>Informam sobre a integridade nervosa do assoalho pélvico através de arco reflexo (componente motor do nervo pudendo) - Sensibilidade em sela Sensibilidade em sela - Reflexo bulbocavernoso - térmica - Reflexo anal - tátil reflexo Testes neurológicos cutâneo anal s3-s5 reflexo bulbocavernoso/ clitoriano s2 -s4 OBS: devemos sempre observar a contração anal desse paciente para que possamos afirmar que a integridade na região MAP Palpação Inserção de 1 ou 2 dedos Palpação uni- e bidigital dentro do canal vaginal, até a segunda falange b Figura Palpação uni bidigital da musculatura do Fonte: A autora (2021). Fonte: Côrrea, Figueiredo e Driusso. In: Avaliação da musculatura do assoalho pélvico feminino, 2023. Na palpação vaginal devemos avaliar o trofismo, contração, força, simetria e sensibilidade - Posição ginecológica - Avaliar as paredes vaginais: - 1 e 2 dedo sem contração da MAP - toque superficial 3 a 4 cm - sempre lubrificado</p><p>Aqui é onde observamos se a paciente está com tônus adequado, trofismo (atrofismo- do volume muscular) das paredes, se há ponto doloroso, lesões obstétricas, tigger points, aderências Tudo isso será avaliado antes da paciente realizar a contração ativa do assoalho pélvico. Aqui sempre trabalhamos os dois lados comparando um com o outro. A avaliação pode ser feita avaliação com um ou dois b dedos. a Escalas de avaliação Força Tabela 1 Classificação funcional da musculatura do assoalho GRAU DE ESCALA DE OXFORD MODIFICADA FORCA Escore AFA Observação clinica 0 Ausência de resposta muscular -Perfect 0 Sem função perineal nem à palpação 1 Esboço de contração não-sustentada -Ortiz (AFA) 1 Função perineal objetiva ausente, reconhecivel somente 2 Presença de contração de pequena mas que se sustenta à palpação Contração sentida como um aumento de pressão 2 -Oxford Função perineal objetiva reconhecivel à palpação 3 que comprime os dedos do examinador com 3 Função perineal sem resistência opositora à pequena elevação cranial da parede vaginal palpação Contração a que aperta os dedos do 4 examinador com elevação da parede vaginal em direção 4 Função perineal objetiva e resistência opositora não à sinfise púbica mantida à palpação Contração compressão firme dos dedos do 5 Função perineal objetiva e resistência opositora mantida 5 examinador com movimento positivo em direção à à palpação por mais de 5 segundos. sinfise AFA Avaliação funcional da musculatura do assoalho pela palpação digital (Contreras Ortiz et FIGURA 1 Escala de força muscular do assoalho Anexo 1. Esquema PERFECT de avaliação funcional subjetiva do assoalho pélvico adaptado. Avaliação Subjetiva da Contração Muscular Perineal Esquema PERFECT Força avalia a presença e a intensidade da contração muscular de acordo com Ortiz et Grau 0: Sem função perineal objetiva, nem mesmo à palpação. Grau Função perineal objetiva ausente, contração somente à P Grau 2: Função perineal objetiva débil, contração à palpação está Grau 3: Função perineal objetiva presente e resistência opositora não mantida mais do que 5 à palpação. parte de avaliação Grau 4: Função perineal objetiva presente e resistência opositora mantida mais do que 5 S à Manutenção da contração: corresponde ao em com a contração voluntária mantida e E Endurance (Manutenção) resultado das fibras musculares Registra-se 0 tempo alcançado (no máximo Repetição das contrações mantidas: ao número de contrações com sustentações satisfatórias (de 5 R Repetitions (Repetições) que se consegue realizar após um período de repouso de 4 entre elas. 0 número atingido sem comprometimento da intensidade é registrado (no máximo dez Número de contrações rápidas: corresponde à medida de contractilidade das fibras musculares rápidas determinada F Fast (Rapidez) após 2 min de Anota-se número de contrações rápidas de 1 sem comprometimento da intensidade (no máximo dez vezes). E Every (Muitas) aqui C Contractions (Contrações) Monitoramento do progresso por meio da cronometragem das mostramos T Timed (Cronometragem) quantificamos o * Originalmente, segundo Be e força (Power) é mensurada por meio do sistema Oxford No optou-se por utilizar a escala proposta por Ortiz et al 28 progresso do paciente</p><p>PAD TEST Avalia a perda urinária - IU Nos 30 minutos iniciais o paciente anda sobe e desce A paciente coloca um escadas absorvente previamente pesado e é sujeita a um Nos 30 minutos finais ela levanta programa de exercícios e e senta 10 vezes, tosse 10 vezes, realiza ingestão de 500ml corre no mesmo local por um de líquido (em 15min). minuto, agacha de cinco vezes e lava as mãos é água corrente por um minuto. Remove-se o protetor utilizado durante o teste e o pesa. Se o aumento for maior De 2g a 10g leve. que uma grama, essa De 10g a 50g moderado. paciente tem IU. Acima de 50g grave. STOP TEST Obs: não é tratamento é a última opção para o treino de assoalho Esse teste pode ser utilizado como pélvico quando a paciente não um de avaliação da função consegue realizar a contração da do assoalho pélvico. forma correta. Esse treino é feito durante a missão onde se pede a contração da musculatura para interromper o jato urinário da paciente após 5 segundos no seu início</p><p>Solicita a paciente que realize durante a micção uma contração da musculatura a fim de interromper o jato urinário após 5 segundos do seu início. Classificação: Grau 0: não consegue interromper o jato urinário; Grau 1: Consegue interromper parcialmente o jato urinário, mas não consegue manter a interrupção; Grau 2: Consegue interromper parcialmente O jato e mantém por curto intervalo de tempo a interrupção; Grau 3: Consegue interromper totalmente o jato urinário, mantendo a interrupção, mas com tônus muscular fraco; Grau 4: Consegue interromper totalmente o jato urinário, mantendo a interrupção, mas com bom tônus muscular; Grau 5: Consegue interromper totalmente o jato urinário, mantendo a interrupção com tônus muscular forte; Cones vaginais Além de serem utilizados para o fortalecimento do MAP em casos de incontinência urinária esforço de pescoço e prolapsos. Também podem ser utilizados para avaliação avaliando o tempo e peso que essa paciente consegue manter na sua vagina Índice Observação clínica 0 peso número 1 (25g) cai Método: paciente em decúbito dorsal, inicia-se introduzindo o cone 1 peso número 1 é mantido e mais leve. número 2 (35g) cai 2 peso número 2 é mantido e número 3 (45g) cai Esforço: caminhar durante um minuto, 3 peso número 3 é mantido e subir/descer escada durante 30 número 4 (55g) cai segundos, pular, agachar/levantar, tossir 4 peso número 4 é mantido e 4 vezes. Se permanecer no canal, troca o número 5 (65g) cai cone até encontrar o que caia. 5 peso número 5 é mantido Fonte: Moreira,</p><p>TESTE DO COTONETE OBS: Não é utilizado normalmente Tem como objetivo avaliar a mobilidade uretral. por por ser um procedimento invasivo: Deve-se observar o movimento do Método: é introduzido o cotonete com cotonete se esse movimento for na uretra da paciente, se pede maior que 30 graus a uma para que a mesma realize a manobra de hipermobilidade uretral valsava e que tussa. Biofeedback - Perineômetro MODELO 1 É utilizado para avaliação e treino do assoalho pélvico pois são dispositivos sensíveis à pressão O melhor posicionamento para sua aplicação é na posição supino. OBS: possui desvantagem pois ete não discrimina o uso de musculaturas e acessórios NÃO AVALIA FORÇA dispositivos intravaginais que normalmente não são confortáveis para muitas pacientes</p><p>Eletromiografia de superfície Biofeedback eletromiográfico: Técnica que revela de maneira contínua e instantânea algum acontecimento fisiológico; Biofeedback recurso que oferece resposta tátil, visual e/ou sonora da contração muscular do assoalho pélvico; Visa o aprendizado e o aprimoramento muscular; Promove controle voluntário sobre a musculatura esquelética; Aumenta a consciência perineal; Avalia a do assoalho OBS: o eletromiógrafo ele avalia o potencial elétrico pélvico principalmente com a sonda: do músculo não avaliando a força. Percebe a ativação muscular somente do apesar do potencial elétrico ter relação direta com a assoalho pélvico força são diferentes. São necessariamente- precisa ser avaliado por sonda intravaginal ASADELTA Diário miccional E deve conter informações como data Esse recurso serve como hora urgência volume de líquido avaliação e avaliação e como ingerido durante o dia líquido eliminado plano terapêutico. disúria, noctúria, os episódios urgência e trocas de absorvente. Deve ser realizado no mínimo por 3 dias durante 24 horas desde a primeira urina ao acordar até o dia seguinte</p><p>Incontinência urinária A incontinência urinária é a perda involuntária da urina. Podendo ocorrer por diversos fatores como: envelhecimento, menopausa, obesidade, infecções urinárias por repetição, gestação, etc. Incontinência urinária Incontinência urinária de urgência IUU por esforço IUE Na encontra nem esse urinária de Na incontinência urinária de urgência o paciente não consegue esforço a perda de urina ocorre segurar a urina até chegar ao ao realizar qualquer tipo de banheiro, pois o detrusor está esforço, seja: tossir, pegar peso, Incontinência contraído e a musculatura do espirrar, realizar atividade física, assoalho pélvico está etc. urinária mista enfraquecida. Sem a atividade do detrusor No tratamento a No tratamento podemos fazer a IUU + IUE utilização do FES utilização do TENS para a para fortalecer a inibição do detrusor musculatura do assoalho pélvico a utilização do FES para fortalecimento da musculatura 50hz do assoalho pélvico Utiliza-se a técnica de tratamento de IUU e IUE 20Hz Contração: segura por um Contração: Piscando tempo e solta (longa/ (rápida/branca/ vermelha) explosão) A cinesioterapia também é um recurso muito utilizado no tratamento de incontinência urinária, seja através do método pilates, exercícios de kegel Trabalhar da musculatura do AP (importante)</p><p>Incontinência urinária masculina A incontinência urinária masculina assim como na feminina pode ser de esforço ou urgência, comumente ocorre após problemas na próstata, pois está próximo a uretra Câncer de próstata Hiperplasia câncer de próstata além das A hiperplasia é o aumento complicações geradas tratamentos anormal da próstata, adjacentes (quimioterapia e radioterapia), podendo gerar: a postectomia gera diversas consequências a esse paciente. incontinência urinária gotejamento de urina a cirurgia pode causar nesse paciente retenção de urina diversas lesões no pois a região é muito inervada. Podendo levar a: Lesoes no esfíncter Bexiga Bexiga Uretra Vesícula Pénis Uretra seminal Próstata Tumor Próstata OBS O tratamento de para fortalecimento da MAP é realizado de forma anal ou superficial (região do</p><p>Bexiga neurogênica alterações no sistema nervoso, a pessoa não possui controle urina (disfunção da infância) Bexiga hiperativa Bexiga hipoativa Ela está relacionada a contração do Na bexiga hipoativa ocorre a retenção involuntária do detrusor, com isso a da urina. bexiga não consegue armazenar a urina. com isso o paciente necessita de auxílio para colocar essa urina para A musculatura do assoalho pélvico fora através de manobras: manobra de nesses casos costuma estar valsalva e manobra de credé enfraquecida, gerando assim uma incontinência urinária urgência. Ocorre a inibição do sistema Ocorre inibição do sistema nervoso simpático que é nervoso parassimpático responsável pelo "ENSHIMENTO" da bexiga</p><p>Distopias As distopias é a queda do órgão, por conta do enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico, pode ser por falta de sustentação ou pode ter causa neuromuscular. Existem quatro tipos de distopias (prolapso genitais) Cistocele (bexiga/ anterior) Retrocele (Reto/ Posterior) Histerocele. (útero) Vaginal (na cúpula) PROLAPSO DE PAREDE PROLAPSO DE PAREDE ANTERIOR POSTERIOR Reto PROLAPSO DE PROLAPSO ÚTERO Osso do DE CÚPULA VAGINAL GRAUS DE PROLAPSO III IV HR III No grau 1 o No grau 2 órgão desce órgão desse No grau 3 o até a abertura órgão sai para No grau 4 o IV mas não da vagina fora da vagina, órgão sai para aparecer apresentando a Normal fora por sua "pontinha" completo</p><p>TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Um dos tratamentos mais utilizados em pacientes sem condições de realizar a cirurgia ou que não deseje fazer procedimentos invasivos é a utilização do preçário. organ min Anel Inflatoball Cubo Arabian Gehrung Shaatz Donut Gelhorn ANTES DEPOIS Em pacientes até grau 3 a utilização de recursos fisioterapêuticos como: cinesioterapia, biofeedback e cones vaginais, em conjunto com trabalho de conscientização da musculatura do assoalho pélvico, são benéficos para a qualidade de vida dessas pacientes. OBS: Quanto maior grau de prolapso pior o até o grau três a um bom prognóstico A partir do grau 4 (GRAVE) o paciente é indicado para cirurgia por meio do uso de telas (onde até os 50 anos é benéfico) + pós cirúrgico com fisioterapia para fortalecimento da</p><p>Disfunções sexuais Afeta diversas mulheres e A maior prevalência das altera a sua qualidade de funções sexuais são e vida e um problema de mulheres em menopausa saúde pública. As disfunções podem apresentar muitas das vezes desconforto durante o ato e atrapalhar ou dificultar de que a mulher atinja o orgasmo Stress/ansiedade Transt mos hormonais Filhos Problemas diádicos Profissão Doenças clínicas Uso de medicamentos Dupla Jornada Estilo de vida Disfunção sexual do parceiro Auto-estima - Critérios fundamentais para uma relação sexual biológico, sociocultural e psicológico.</p><p>- Critérios fundamentais para uma relação sexual biológico, sociocultural e psicológico. - Fases Desejo Relaxamento Excitação Orgasmo 2 Orgasmo: - contrações musculatura. 3 reflexão. 4 - sensação de prazer 10 - perda de sentidos 1 - desligamento do meio 11 A C - Ocorre a lubrificação vaginal orgasmo contração do dilatação do colo do útero e expansão Separação dos grandes lábios e elevação fase de platô expansão vaginal elevação uterina - aumento do tamanho dos pequenos lábios dilatação do colo elevação do clitóris excitação resolução retorno das condições basais da região dos grandes Elevação da vagina lábios Expansão da vagina descida do útero Aumento do tamanho dos diminuição dos pequenos lá pequenos lábios Orgasmo Feminino Separação dos grandes lábios e elevação</p><p>Principais disfunções sexuais DISPAUREMIA VAGINISMO ANORGASMO Dor + Medo Dor na penetração Não tem prazer Dor profunda: Primária Secundária Espasmo da - Abuso sexual Dor superficial: nunca teve musculatura do Já teve orgasmo, - Trauma DST orgasmo mas tem um assoalho pélvico - Inflamação Uretrite bloqueio - Pós cirurgia Neurovaginites Penis Uterus Uterus Vagina Cervix Dispareunia Profunda Dispareunia Superficial Trabalhar a conscientização da musculatura a sensibilizando alto conhecimento (por do Analgesia, por meio da eletroterapia TENS toque e terapia espelho) Liberação da musculatura. fortalecimento da MAP FES Alto conhecimento 50hz Dilatadores vaginais (alonga a musculatura vaginal) Cinesioterapia Biofeedback Alongamento da musculatura do assoalho pélvico Fortalecimento pós fase tardia (quando diminuir o espasmo muscular) Dessensibilização da região</p>