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<p>NR 35 – Treinamento de Reciclagem de trabalho</p><p>Conteudo programatico</p><p>· Objetivo do Curso</p><p>· Introdução a NR 35</p><p>· Responsabilidade do Empregado e do Empregador</p><p>· Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;</p><p>· Análise de risco e condições impeditivas</p><p>· Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;</p><p>· Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;</p><p>· EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual, para trabalho em altura: Seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;</p><p>· EPC’s Equipamento de Proteção Coletiva para trabalho em altura</p><p>· Tipos de cordas e cabos</p><p>· usados em trabalho em altura</p><p>· Cabos de aço tipos e características</p><p>· Tipos de trabalhos em altura</p><p>· Nós utilizados no trabalho em altura</p><p>· Principais causas de acidentes e acidentes típicos em trabalhos em altura;</p><p>· Condutas em emergências, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros.</p><p>· Pratica</p><p>Carga horaria : 9 horas dividida em tres aulas sendo duas teoricas e uma pratica.</p><p>Requisitos:</p><p>· Ter treinamento basico de trabalho em altura.</p><p>· Ter 18 anos</p><p>· Ser Alfabetizado</p><p>Aula 1</p><p>Introdução à NR 35</p><p>Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.</p><p>História da NR 35</p><p>Diversas situações do cotidiano expõem trabalhadores de diferentes níveis a potenciais quedas, sendo uma das principais causas de acidentes de trabalho graves e fatais.</p><p>Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) dia 27 de março de 2012, a Portaria nº 313, assinada em 23 de março de 2012, da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), que aprova a Norma Regulamentadora nº 35 (Trabalho em Altura), além de criar a Comissão Nacional Tripartite Temática (CNTT) da NR-35, com o objetivo de acompanhar a implantação da nova regulamentação. Porém, não significa contemplar todas as situações existentes na realidade fática, mas boa parte dela, assim se criou a NR 35, relacionada ao trabalho realizado em altura.</p><p>Objetivo</p><p>Capacitar os alunos em relação aos requisitos de saúde e segurança, visando eliminar, controlar e minimizar os riscos de acidentes durante a execução de trabalhos em altura.</p><p>Apresentação</p><p>Uma das principais causas acidentes de trabalho graves e fatais se deve a eventos envolvendo quedas de trabalhadores de diferentes níveis.</p><p>Os riscos de queda em altura existem em vários ramos de atividades e em diversos tipos de tarefas.</p><p>A necessidade de criação de uma norma mais ampla que atendesse a todos os ramos de atividade se fazia necessária para que estes trabalhos fossem realizados de forma segura.</p><p>Não poderiam ficar de fora o meio ambiente de trabalho das atividades de telefonia, do transporte de cargas por veículos, da transmissão e distribuição de energia elétrica, da montagem e desmontagem de estruturas, plantas industriais, armazenamento de materiais, dentre outros.</p><p>Por mais detalhada que as medidas de proteção estejam estabelecidas na NR, não compreenderá as particularidades existentes em cada setor.</p><p>O que é trabalho em altura?</p><p>NR 35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.</p><p>Capacitação e Treinamento</p><p>NR35.3 Capacitação e Treinamento</p><p>O conteúdo deve no mínimo, incluir normas e regulamentos aplicáveis, dentre eles ao trabalho em altura; Análise de risco,condições impeditivas; Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), e condutas em análise de emergência. Desta forma todo trabalho em altura deverá ser planejado e executado por trabalhador capacitado e autorizado.</p><p>Tipos de trabalhos em altura</p><p>Meios de Proteção Contra Quedas</p><p>RESPONSABILIDADES</p><p>Cabe ao empregador:</p><p>a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;</p><p>b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT;</p><p>c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;</p><p>d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e medidas complementares de segurança aplicáveis;</p><p>e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;</p><p>f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;</p><p>g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma;</p><p>h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;</p><p>i)estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;</p><p>j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade</p><p>k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma</p><p>NR 35.2.2 Cabe aos Trabalhadores</p><p>a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;</p><p>b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;</p><p>c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; (REVOGADO)</p><p>d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.</p><p>NR 35.4 Planejamento, Organização e Execução</p><p>35.4.1 Todo Trabalho em Altura será planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado.</p><p>35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa.</p><p>Saúde do trabalhador</p><p>O trabalhador capacitado e autorizado para Trabalho em Altura deve possuir exames específicos da função comprovados no ASO, onde indica explicitamente que a pessoa está apta a executar trabalho em altura</p><p>35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.</p><p>ASO- Atestado de Saúde Ocupacional</p><p>Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura,garantindo que:</p><p>a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;</p><p>b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação;</p><p>b) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais</p><p>Planejamento do trabalho</p><p>NR 35.4.2 No planejamento do Trabalho devem ser adotadas as medidas, de acordo com a seguinte hierarquia</p><p>a) Medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução.</p><p>b) Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma.</p><p>c)Medidas que minimizem as consequências da queda, quando risco de queda não puder ser eliminado.</p><p>Hierarquia do controle contra queda</p><p>EPC – Equipamento de proteção coletiva</p><p>Em áreas livres que possuem risco de queda devem ser adotadas proteções anti-queda tais como:</p><p>Risco X Perigo</p><p>O que é Perigo?</p><p>Segundo a OHSAS 18001, o Perigo é toda fonte, situação ou ato com um potencial para o dano em termos de lesões,</p><p>ferimentos ou danos para a saúde, ou uma combinação destes.</p><p>Exemplos de Perigo</p><p>Perigo: A operação da empilhadeira por um trabalhador sem capacitação;</p><p>Perigo: A realização de trabalhos em altura;</p><p>Perigo: Manutenção em equipamentos elétricos ou subestações;</p><p>Perigo: Conduzir os automóveis da empresa sem carteira de motorista (CNH).</p><p>O que é Risco?</p><p>De acordo a OHSAS 18001, o Risco é a combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição(ões) com a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposição(ões).</p><p>Exemplos de Risco</p><p>Perigo: A operação da empilhadeira por um trabalhador sem capacitação;</p><p>Risco(s): Acidente, morte, danos materiais, etc.</p><p>Perigo: A realização de trabalhos em altura;</p><p>Risco(s): Queda e ferimentos, etc.</p><p>Perigo: Manutenção em equipamentos elétricos ou subestações;</p><p>Risco(s): Choque elétrico, queda e ferimentos.</p><p>Perigo: Conduzir os automóveis da empresa sem carteira de motorista (CNH);</p><p>Risco(s): Acidente, morte, danos materiais, etc.</p><p>Análise de Risco</p><p>NR 35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalhador em altura, considerar:</p><p>a) O local em que os serviços serão executados e seu entorno;</p><p>b) O Isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;</p><p>c) O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;</p><p>d) As condições meteorológicas adversas;</p><p>Isolamento e Sinalização</p><p>e) A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;</p><p>f) O risco de quedas e ferramentas Análise de Risco</p><p>g) Os trabalhados simultâneos que apresentam riscos específicos:</p><p>h) O atendimento a requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras</p><p>i) Os riscos adicionais;</p><p>j) As condições impeditivas;</p><p>k) As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;</p><p>l) A necessidade de sistema de comunicação</p><p>m) A forma de supervisão;</p><p>Permissão de Trabalho</p><p>NR 35.4.8.1 A permissão de Trabalho deve conter:</p><p>a) Os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalho;</p><p>b) As disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;</p><p>c) A relação de todos os envolvidos e suas autorizações. NR 35.4.8.1</p><p>A permissão de Trabalho deve conter: Permissão de Trabalho</p><p>A Permissão de trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho</p><p>Procedimento operacional</p><p>NR 35.4.6 para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco poderá estar contemplada no respectivo procedimento operacional.</p><p>NR 35.4.6.1 os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no mínimo:</p><p>· As diretrizes e requisitos da tarefa, as orientações administrativas;</p><p>· o detalhamento da tarefa, as medidas de controle dos riscos característicos à rotina;</p><p>· as condições impeditivas, os sistemas de proteção coletiva e individual necessários e as competências e responsabilidades.</p><p>NR 35.5 Sistemas de Proteção contra Quedas</p><p>35.5.1 É obrigatório a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre que não for possível evitar o trabalho em altura</p><p>35.5.2 O sistema de proteção contra quedas deve:</p><p>a) ser adequado à tarefa a ser executada;</p><p>b) ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais;</p><p>35.5.3 A seleção do sistema de proteção contra quedas deve considerar a utilização:</p><p>a) de sistema de proteção coletiva contra quedas - SPCQ;</p><p>b) de sistema de proteção individual contra quedas – SPIQ.</p><p>35.5.5 O SPIQ é constituído dos seguintes elementos:</p><p>a) sistema de ancoragem;</p><p>b) elemento de ligação;</p><p>c) equipamento de proteção individual.</p><p>35.5.5.1 Os equipamentos de proteção individual devem ser:</p><p>a) certificados;</p><p>b) adequados para a utilização pretendida;</p><p>c) utilizados considerando os limites de uso;</p><p>d) ajustados ao peso e à altura do trabalhador.</p><p>EPIs – Equipamentos de Proteção Individual, para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso.</p><p>Conceitos</p><p>O uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) é a principal e mais utilizada forma de neutralizar ou reduzir os riscos de acidentes e garantir a segurança do trabalhador.</p><p>Eles devem ser fornecidos pela empresa e usados corretamente pelo colaborador, sobretudo nas situações em que há risco de queda.</p><p>Cinto de Segurança tipo paraquedista</p><p>O cinto de segurança tem a finalidade de absorver e distribuir o impacto em caso de uma queda. Deve ser do tipo paraquedista, podendo ter proteções acolchoadas no dorso e nas coxas, o número de ancoragens depende do tipo de trabalho. Ele deve resistir a cargas de impacto acima de 1500kg.</p><p>Mosquetão</p><p>O mosquetão, assim como outros materiais de alpinismo, é amplamente utilizado para serviços em altura.</p><p>O uso de mosquetão para serviços em altura é considerado uma boa forma de conceder estabilidade aos colaboradores. Esse fator se dá ao passo que garantem uma boa abertura e clipagem.</p><p>Tipos de Mosquetão</p><p>Conector de ancoragem</p><p>O mosquetão para serviços em altura classe A é conhecido como conector de ancoragem. Essa nomenclatura cabe ao fato dele ser formado de aço puro ou inox. Por isso, apresenta maior durabilidade e resistência frente aos demais</p><p>Os mosquetões de classe A são indicados como ponto de ancoragem e permitem a conexão em um local específico. Esse, portanto, deve ser fixo e não oferecer risco de acidente em altura para o trabalhador. Em consequência de oferecer uma boa abertura, eles facilitam a primeira subida de um profissional em altura.</p><p>Conector de base</p><p>O segundo tipo de mosquetão para trabalhos em altura da nossa lista é considerado de classe B. Dentre os outros modelos, esse é o mais comum. Ele possui desenho assimétrico e, por conta do formato, oferece resistência superior. É composto por aço inox revestido por plástico resistente. A utilização dos conectores de base é feita para interligar equipamentos ao longo do circuito. Por exemplo, podem ser empregados para ligar uma corda à parede</p><p>Malha rápida</p><p>é a forma como são chamados os mosquetões que possuem formatos parecidos com roscas. Tal qual parafusos, esse modelo poderá ser apertado com chave de fenda. Por conta desse fator, os mosquetões de “malha rápida” são considerados de classe Q. Assim, devem ser empregados em locais onde fiquem posicionados durante um longo período. É válido destacar que além do trabalho em altura, também podem ser utilizados para o transporte de cargas.</p><p>Conector terminal</p><p>O mosquetão para serviços em altura que recebe a nomenclatura de conector terminal é considerado de classe T. Diferente dos exemplos anteriores, permite que a força seja exercida em uma única direção. O MGO é o tipo de conector terminal mais conhecido. Ele deve ser integrado aos talabartes para garantir e assegurar o trabalho em altura.</p><p>Simétrico</p><p>Por último na nossa lista de mosquetão para serviços em altura, está o simétrico. Leva esse nome por conta das partes inferior e superior possuírem o mesmo diâmetro. É aconselhável utilizá-lo em roldanas, trava-quedas e sistema de freio, por conta da estabilidade oferecida por ele.</p><p>Talabarte de Movimentação</p><p>Os talabartes servem para limitar a queda em caso de acidentes. Eles não devem ser utilizados como meio de suspensão. Os Talabartes são dimensionados para resistir a impactos acima de 1500kg.</p><p>Talabarte de Movimentação em Y</p><p>Possui 3 Mosquetões, sendo que um é fixado ao cinto e os outros dois são utilizados em movimento, como escadas, tipo marinheiro ou mudança de local. Um dos mosquetões deve estar sempre conectado em local seguro.</p><p>Talabarte de trabalho ou posição</p><p>O Talabarte de Posicionamento funciona como um sistema para posicionar o trabalhador, não se trata de um equipamento para prevenção de queda. Por isso, deve ser utilizado em conjunto com o talabarte de retenção contra queda.</p><p>Trava Quedas</p><p>O Trava Quedas é um dispositivo mecânico de travamento que deve fazer a ligação entre o cinto de segurança e o ponto de ancoragem, que servirá para evitar que o trabalhador sofra uma queda durante o trabalho.</p><p>Existem basicamente três tipos:</p><p>• Trava quedas Corda;</p><p>• Trava Quedas Cabo de Aço;</p><p>• Trava Quedas Retrátil.</p><p>Trava Quedas Corda</p><p>• Usado em cordas de 12mm.</p><p>• Cada fabricante indica posição e maneira de usar.</p><p>Trava Quedas de cabo de aço</p><p>• Usados em cabos de aço 8mm.</p><p>• Também recebe informações do fabricante.</p><p>Trava Quedas retrátil</p><p>Dispositivo projetado para possibilitar deslocamentos verticais e horizontais em altura, ocasionando travamento em caso de queda brusca (similar ao cinto de segurança dos carros).</p><p>Capacete com fita jugular</p><p>Os capacetes para trabalho em altura devem possuir jugular para que não desprenda da cabeça em caso de queda. Devem possuir boa resistência a impactos da queda de objetos.</p><p>Aula 2</p><p>NR 35.5 Sistemas de Proteção contra Quedas</p><p>NR35.5.6.2 Devem-se registrar os resultados das inspeções:</p><p>a) na aquisição; b) periódicas e rotineiras quando os elementos do SPIQ forem recusados.</p><p>NR35.5.6.3</p><p>Os elementos do SPIQ que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, em normas internacionais e de acordo com as recomendações do fabricante.</p><p>NR 35.5.7</p><p>O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja de no máximo 6kN quando de uma eventual queda;</p><p>NR 35.5.9</p><p>No SPIQ de retenção de queda e no sistema de acesso por cordas, o equipamento de proteção individual deve ser o cinturão de segurança tipo paraquedista.</p><p>EPI/Absorvedor de energia/ZQL</p><p>Fator de Quedas</p><p>O Fator de Quedas define-se então como a razão entre a altura da queda e o comprimento do talabarte que absorve esta queda. É obrigatório o uso de absorvedor de energia quando:</p><p>• Fator de queda for maior que 1;</p><p>• Comprimento do talabarte for maior que 0,9m.</p><p>Linhas de Vida</p><p>Linhas de vida são instalações provisórias ou permanentes que fornecem pontos de fixação para trava quedas ou talabartes. Podem ser feitas de cordas de segurança ou cabos de aço.</p><p>Cordas</p><p>Seja um escalada, içamento de carga, rapel ou em uma operação de resgate, a corda é sem dúvida o equipamento mais importante. É nela que de maneira direta ou indireta, depositamos toda nossa confiança.</p><p>Até os anos quarenta, utilizavam-se fibras naturais. A partir de 1950 começava-se a adotar para fabricação das cordas, fibras sintéticas como a poliamida (Nylon). Graças a utilização destes materiais tem sido possível desenvolver e aperfeiçoar, com objetivo de ampliar a gama de utilizações e a segurança.</p><p>As cordas modernas são construídas seguindo a metodologia alma protegida por capa. A alma é a parte interna da corda e possui identificação do fabricante. Elemento que define a flexibilidade, elasticidade, e capacidade das cordas, geralmente possui uma única cor. A capa é a parte externa mais resistente a abrasão.</p><p>Cuidados na armazenagem de cordas de segurança</p><p>1. Mantê-la limpa, afastada de produtos químicos nocivos (ácidos), cantos afiados e pisos das obras.</p><p>2. Jamais pisá-la com sapatos sujos, partículas de areia, terra e pó penetram nas fibras e causam grande desgaste dos fios durante o uso.</p><p>3. Armazená-la em local seco, a sombra, sem contato com piso de cimento, fontes de calor, produtos químicos, abrasivos ou cortantes.</p><p>4. Lavá-la com Sabão neutro, água com temperatura de até 30º e escova com cerdas macias, nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar.</p><p>Cabos de aço</p><p>A matéria-prima básica do Cabo de Aço é o arame (fio-máquina), porém, como existe uma variedade de construções, cada uma pode requerer diversas bitolas de arames. Essa gama de bitolas é obtida por um processo denominado trefilação.</p><p>Manutenção em cabos de aço</p><p>Os grampos devem ser montados de maneira correta e reapertados após o início de uso do cabo de aço.</p><p>Tipos de trabalhos em altura Trabalhos em telhados</p><p>Ao executar trabalhos em telhados devemos observar os seguintes fatores que mais provocam acidentes neste ambiente:</p><p>• Rompimento de telhas por baixa resistência mecânica;</p><p>• Escorregar em telhados úmidos, molhados ou com acentuada inclinação;</p><p>• Mal súbito do funcionário ou intoxicação decorrente de gases, vapores ou poeiras no telhado;</p><p>• Inadequado içamento de telhas e transporte sobre o telhado.</p><p>Métodos de fixação em telhados</p><p>Trabalhos com Andaimes</p><p>O trabalho de montagem de andaimes possui características peculiares, pois, em geral, os pontos de ancoragem são o próprio andaime, o que requer uma atenção especial a cada movimento, e o trabalhador só deverá se conectar a pontos que já estejam corretamente posicionados e travados.</p><p>• Após 4 X sua base o andaime deve ser estaiado.</p><p>• O andaime deve ser projetado por profissional.</p><p>• Todas as peças devem ser inspecionadas antes do uso, peças tortas, com rupturas ou soldas rompidas devem ser descartadas.</p><p>• É recomendável que uma linha de vida seja instalada desde a montagem.</p><p>• Quando não for possível se fixar fora do andaime, amarre adequadamente o andaime e fixe o talabarte no mesmo.</p><p>Trabalhos com andaimes suspensos</p><p>• Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos deverão ser precedidos de projeto elaborado por profissional legalmente habilitado.</p><p>• Os andaimes suspensos deverão ser dotados de placa de identificação colocada em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho.</p><p>• O trabalhador deverá usar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado ao trava quedas de segurança, este ligado a cabo guia fixado em estrutura independente da estrutura de fixação e sustentação do andaime suspenso.</p><p>• A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas, afastadores ou outras estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço solicitante.</p><p>• É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia, pedras ou qualquer outro meio similar.</p><p>Acesso Por Cordas</p><p>• Técnica onde são usadas cordas para descer ou subir e executar trabalhos em altura.</p><p>• Só deve ser executado por profissionais da área conforme anexo da NR 35.</p><p>Atenção “Este curso NÃO te habilita a realizar tais trabalhos”.</p><p>Principais causas de acidentes e acidentes típicos em trabalhos em altura</p><p>Ato Inseguro</p><p>Ato Inseguro é toda forma incorreta de trabalhar, desrespeito às normas de segurança, ou seja, ações conscientes ou inconscientes que possam causar acidentes ou ferimentos.</p><p>Segundo as estatísticas correntes, cerca de 80% do total dos acidentes são oriundos do próprio trabalhador, portanto, os atos inseguros no trabalho provocam a grande maioria dos acidentes, podendo também ser classificado como falhas humanas, atribuídas aos trabalhadores.</p><p>Exemplos de atos inseguros:</p><p>• Deixar de tomar precauções na execução de determinadas tarefas;</p><p>• Não seguir normas de trabalhos existentes;</p><p>• Não seguir as normas de segurança existentes;</p><p>• Trabalhar em ritmo perigoso (muito lento ou muito rápido);</p><p>• Trabalhar sem que os dispositivos de segurança estejam funcionando;</p><p>• Trabalhar com ferramentas inadequadas;</p><p>• Não usar equipamentos de proteção individual adequados;</p><p>• Distrair-se ou brincar no local de trabalho;</p><p>• Limpar máquinas em movimento;</p><p>• Realizar movimentos que podem causar lesões.</p><p>Condição Insegura</p><p>As condições inseguras no trabalho são todas as deficiências que estão presentes no ambiente laboral e que colocam em risco a</p><p>integridade física ou até mesmo a vida do trabalhador. Elas criam chances para que ele se acidente, causando danos à sua saúde física ou até mesmo tirar a vida.</p><p>Exemplos:</p><p>• Falhas técnicas;</p><p>• Irregularidades na estrutura;</p><p>• Má iluminação;</p><p>• Temperatura elevada;</p><p>• Ambiente sem ventilação;</p><p>• Não fazer manutenção de equipamentos;</p><p>• Danificação no piso;</p><p>• Falta de equipamento de segurança;</p><p>• Falta de vistorias;</p><p>• Locais com risco de incêndios ou explosão;</p><p>Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros</p><p>Em situação de acidente sempre:</p><p>• Avaliar o local antes de prestar socorro;</p><p>• Prioridade: primeiro EU, depois MINHA EQUIPE e depois a VÍTIMA;</p><p>• Chamar emergência;</p><p>• Prestar socorro.</p><p>Primeiros Socorros</p><p>Avaliação de Cena Avaliação da cena é o estudo rápido dos diferentes fatores relacionados a ocorrência e indispensáveis para tomada de decisão.</p><p>Riscos e proteção individual</p><p>Existem riscos aos quais estamos expostos ao socorrer uma pessoa fora do ambiente hospitalar. Um bom socorrista deve conhecer tais riscos, os principais itens de proteção individual e os passos para avaliação correta e segura da cena onde ocorre determinada situação de emergência.</p><p>Procedimentos</p><p>Em caso de suspeita de fratura raquimedular (coluna):</p><p>• Não mexer na vítima;</p><p>• Evitar movimentos bruscos;</p><p>• Imobilizar a cervical da vítima com uso do colar cervical – somente profissional habilitado.</p><p>Parada Respiratória</p><p>Como saber se a pessoa está tendo uma parada respiratória?</p><p>• Inconsciência;</p><p>• Peito imóvel;</p><p>• Ausência de saída de ar pelas vias áreas;</p><p>• Lábios e unhas azuladas.</p><p>Parada Cardíaca</p><p>Como saber se a pessoa está tendo uma parada cardíaca?</p><p>• Inconsciência;</p><p>• Ausência de pulsação;</p><p>• Ausência de escuta dos batimentos cardíacos.</p><p>As pulsações indicam o ritmo e a força que o coração está enviando o sangue para o corpo.</p><p>Hemorragia Interna</p><p>Como saber se a pessoa está com hemorragia interna?</p><p>• Palidez intensa;</p><p>• Mucosa descoradas;</p><p>• Pulso rápido e fino;</p><p>• Vertigens;</p><p>• Náuseas e vômitos;</p><p>• Intranquilidade;</p><p>• Sede (Neste caso não deve se dar nada para beber).</p><p>Hemorragia Externa</p><p>Como saber se a pessoa está com hemorragia externa?</p><p>• Sangue flui para fora dos tecidos;</p><p>• A hemorragia é visível e perceptível;</p><p>• O socorrista pode intervir para amenizar o fluxo de sangue.</p><p>Fratura Exposta Tratamento</p><p>• Se for exposta, controlar hemorragia;</p><p>• Empregar imobilização;</p><p>• Utilizar talas para imobilizar;</p><p>• Não tente colocar ossos no lugar.</p><p>COLOCAR TEXTO BASE DA NORMA</p><p>Aula 3 – Pratica</p><p>Nós</p><p>Para facilitar o entendimento, iremos diferenciar os nós por finalidade. No entanto, todos eles seguem algumas suposições:</p><p>Eles devem ser fáceis de executar em todos os ambientes e condições</p><p>Devem poder ser facilmente desamarrados mesmo depois de puxados ou quando a corda estiver molhada.</p><p>incapaz de liberar espontaneamente</p><p>Para dominar o uso dos nós, você precisa entender completamente sua execução e aplicação correta. Também é necessário compreender e compreender o mecanismo de seu funcionamento.</p><p>Isso só pode ser alcançado com treinamento contínuo e regular para não esquecer. Somente a repetição traz aprendizado.</p><p>Tipos de nós</p><p>Nó oito duplo</p><p>Utilizado quando precisa de uma alça na ponta da corda. Possui uma relativa facilidade em soltar mesmo após tracionado ou com a corda molhada.</p><p>Orelha de coelho</p><p>O mesmo nó oito duplo com uma volta da alça passando por todo o nó, serve para fazer duas alças separadas na corda o que é utilizado quando necessário realizar a ancoragem com a própria corda da via, pode ser inclusive equalizado controlando o tamanho das alças que podem ser diferentes uma da outra.</p><p>Fácil desfazer mesmo após tracionado ou com a corda molhada.</p><p>Borboleta</p><p>Utilizado quando é preciso de uma alça na corda já na vertical e para isolar algum pedaço da corda ou qual esteja com sua integridade comprometida.</p><p>Lais de guia guiado</p><p>Lais de guia guiado (também conhecido como Balso pelo Seio ou bulino na Itália) é muito utilizado na Europa para diversos usos no alpinismo, fácil de ser feito pode ser usado tanto a ponta da corda como o meio para a conserva também pode ser usado para confeccionar um talabarte com fitas.</p><p>Muito fácil de soltar mesmo após tracionado com diversas quedas ou com a corda molhada, mais seguro que o Oito Guiado já que passam duas alças pela cadeirinha. Deve ser finalizado com um pescador na ponta que sobra.</p><p>Oito guiado</p><p>Um dos nós mais utilizados e normalmente o primeiro que se aprende, devem ser tomados alguns cuidados como não deixar sua alça muito grande e nem muito pequena.</p><p>Relativamente fácil desfazê-lo quando submetido a tração de quedas fica um pouco mais difícil. Também deve ser finalizado com um pescador na ponta que sobra.</p><p>Volta do fiel</p><p>Este é o primeiro procedimento que deve ser realizado ao chegar na parada, passar o mosquetão (deve ser classe “H” ou HMS designado para esse fim) em uma das abas e fixá-lo no mosquetão e depois montá-lo. a balança para, pois o mosquetão não precisa ser aberto para controlar seu comprimento, ele pode permanecer sempre conectado.</p><p>Também é amplamente utilizado em diversos procedimentos de resgate.</p><p>É fácil de fazer mesmo com luvas grossas, e você pode e deve ser treinado para fazê-lo com uma mão e na posição invertida, o que muda drasticamente sua perspectiva.</p><p>Usado para fazer alças em cordas.</p><p>Muito fácil de soltar, mas será necessário dar um nó (nó de pescador) na ponta da corda, pois ela tende a se soltar sozinha.</p><p>Nó UIAA, meia volta do fiel ou nó dinâmico</p><p>Foi um dos primeiros nós utilizados no alpinismo e é muito utilizado ainda hoje, na Europa é comum encontrar experientes alpinistas que só usam ele para dar segurança ao companheiro ou para efetuar a descida, aqui no Brasil já percebi que algumas pessoas te olham torto quando você está utilizando para alguns fins, como dar segurança para o segundo por exemplo.</p><p>Volta de bloqueio ou nó de mula</p><p>Utilizado para poder soltar as mãos da corda quando usado algum equipamento que não trave automático por exemplo utilizando o nó UIAA, ATC, Freio oito etc.</p><p>Pescador e pescador duplo</p><p>O pescador dever ser utilizado para toda a ponta da corda a fim de ser retido na mão do alpinista caso não perceba que a corda chegou ao fim.</p><p>Prussik</p><p>Excelente nó para usar como auto seguro, em conjunto com descensores que não travem automáticos como oito, atc, etc. Também usado para efetuar a subida por uma corda, procedimento este que deve ser feito por pessoas experientes.</p><p>Marchard</p><p>É utilizado para as mesmas funções do Prussik porém deve ser tomado alguns cuidados e possuir um bom entendimento do seu funcionamento.</p><p>Isso porque, dependendo de como feito, só funciona em um dos sentidos, não deve ser feito um número muito elevado de voltas senão irá atrapalhar mais do que travar.</p><p>Agora Chegou o momento de fazermos a pratica na escola!!!!</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p><p>image24.png</p><p>image25.png</p><p>image26.png</p><p>image27.png</p><p>image28.png</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image31.png</p><p>image32.png</p><p>image33.png</p><p>image34.png</p><p>image35.png</p><p>image36.png</p><p>image37.png</p><p>image38.png</p><p>image39.png</p><p>image40.png</p><p>image41.png</p><p>image42.png</p><p>image43.png</p><p>image44.png</p><p>image45.png</p><p>image46.png</p><p>image47.png</p><p>image48.png</p><p>image49.png</p><p>image50.png</p><p>image51.png</p><p>image52.png</p><p>image53.png</p><p>image54.png</p><p>image55.png</p><p>image56.png</p>