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<p>Como selecionar a</p><p>técnica apropriada ao</p><p>seu objeto de estudo</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:</p><p> Relacionar metodologia de pesquisa com as técnicas de pesquisa.</p><p> Reconhecer as principais técnicas de pesquisa científica.</p><p> Apontar a técnica de pesquisa mais adequada para cada método científico.</p><p>Introdução</p><p>O simples ato de pesquisar não diz respeito à ciência. Você pode ir, por</p><p>exemplo, a uma loja pesquisar o preço de uma roupa, o que não quer</p><p>dizer que você esteja produzindo conhecimento. Já a pesquisa científica</p><p>busca a aquisição e a produção de conhecimento. Ela requer métodos e</p><p>rigor teórico. É, portanto, mais elaborada.</p><p>Neste capítulo, você vai estudar a pesquisa científica, conhecer a sua</p><p>metodologia, os seus métodos e os seus procedimentos. Além disso, você</p><p>vai verificar a importância do objeto de estudo. A partir dele, você será capaz</p><p>de selecionar a técnica de pesquisa mais adequada para o método científico.</p><p>Metodologia de pesquisa</p><p>A pesquisa científi ca é um conjunto de ações planejadas que possui o intuito</p><p>de encontrar a solução para um problema. Ela tem por base procedimentos</p><p>racionais e sistemáticos. Esses atos sistemáticos e racionais podem ser cha-</p><p>mados de métodos ou metodologia científi ca. A pesquisa científi ca se propõe</p><p>à adoção de métodos científi cos para a solução de um problema, seja ele da</p><p>ordem de aprofundamento de uma área de conhecimento ou relacionado à</p><p>aplicação de um conhecimento novo.</p><p>Segundo Marconi e Lakatos (2007, p. 157), “A pesquisa, portanto, é um</p><p>procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um</p><p>tratamento científico e se constitui no caminho para conhecer a realidade</p><p>ou para descobrir verdades parciais [...]”. Ruiz (2008, p. 48), por sua vez,</p><p>afirma que a pesquisa científica diz respeito à “[...] realização concreta de</p><p>uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas</p><p>da metodologia consagradas pela ciência. É o método de abordagem de um</p><p>problema em estudo que caracteriza o aspecto científico de uma pesquisa [...]”.</p><p>O método científico pode ser entendido como o caminho traçado para se</p><p>chegar a um fim determinado. Vianna (2001) apresenta o método científico</p><p>como um conjunto de regras básicas para a realização de uma experiência.</p><p>Tal experiência pode produzir um novo conhecimento, bem como corrigir e</p><p>integrar conhecimentos pré-existentes. Você deve notar que não há ciência</p><p>sem o emprego de métodos científicos.</p><p>Na metodologia, deve-se detalhar o tipo da pesquisa, os instrumentos</p><p>utilizados, toda a ação do pesquisador e as formas de tratamento dos dados.</p><p>Ou seja, os procedimentos a serem seguidos na realização da pesquisa. De</p><p>acordo com Gil (2002), nesse momento deve-se esclarecer se a pesquisa é de</p><p>natureza exploratória, descritiva ou explicativa. Além disso, é preciso esclarecer</p><p>também sobre o tipo de delineamento a ser adotado: pesquisa experimental,</p><p>levantamento, estudo de caso, pesquisa bibliográfica, entre outras. A meto-</p><p>dologia envolve informações acerca do universo a ser estudado, explicitando</p><p>a população e a amostra da maneira como será selecionada.</p><p>Outro ponto importante que não pode ser esquecido na metodologia é a</p><p>coleta de dados. Ela diz respeito à descrição das técnicas a serem utilizadas para</p><p>a coleta. Aqui, também entra a análise dos dados, envolvendo a descrição dos</p><p>procedimentos, seja para a análise quantitativa ou para a análise qualitativa.</p><p>Marconi e Lakatos (2003) definem que o método científico é dividido em</p><p>quatro etapas, como você pode ver a seguir e na Figura 1.</p><p> Observação: etapa em que o pesquisador observa determinada matéria</p><p>ou fenômeno. Há a execução dos questionamentos sobre o fato observado</p><p>e a formulação de uma hipótese, ou seja, de uma possível explicação</p><p>para o problema em questão.</p><p> Experimentação: etapa em que o pesquisador realiza experiências</p><p>para provar a veracidade de sua hipótese.</p><p> Interpretação dos resultados: etapa na qual o pesquisador interpreta</p><p>os resultados de sua pesquisa.</p><p>Como selecionar a técnica apropriada ao seu objeto de estudo2</p><p> Conclusão: etapa em que é feita uma análise final e considerável sobre</p><p>o fato em questão.</p><p>Figura 1. Etapas do método científico.</p><p>O método científico não necessariamente deve apresentar as etapas descritas</p><p>anteriormente. Um cientista possui toda a liberdade para lidar com o método</p><p>científico da forma que lhe convém. Ele não necessariamente precisa seguir</p><p>à risca todas essas etapas, nem precisa estabelecer um tempo determinado</p><p>para cumpri-las.</p><p>O método científico não é nem será uma “receita pronta de bolo”. Na verdade, o</p><p>conhecimento científico não é definitivo, não termina; ele está sempre em evolução.</p><p>Mas, segundo Marconi e Lakatos (2003), a evolução dos modelos científicos não é uma</p><p>questão meramente funcionalista. As mudanças acontecem de acordo com a evolução</p><p>da ciência e das regras. Em síntese, a metodologia científica pode ser classificada</p><p>quanto à finalidade do trabalho, ao objetivo da pesquisa, à abordagem, ao método</p><p>da pesquisa e ao procedimento.</p><p>Principais técnicas de pesquisa científica</p><p>As técnicas são os procedimentos operacionais que servem como mediadores</p><p>na realização das pesquisas. Portanto, podem ser utilizadas em pesquisas</p><p>conduzidas mediante diferentes metodologias. Assim, quanto à fi nalidade da</p><p>metodologia, é possível defi nir duas classifi cações: pesquisa básica, que pode</p><p>ser pura ou estratégica, e pesquisa aplicada. Quanto aos objetivos, a pesquisa</p><p>pode ser: descritiva, exploratória ou explicativa. Veja a seguir.</p><p>3Como selecionar a técnica apropriada ao seu objeto de estudo</p><p> Pesquisa descritiva: visa a proporcionar informações suficientes sobre</p><p>algo, descrevendo características de um fenômeno, fato, população.</p><p> Pesquisa exploratória: permite a captação das primeiras informações</p><p>sobre algo, com o intuito de proporcionar maior familiaridade com o</p><p>problema, tornando-o mais claro.</p><p> Pesquisa explicativa: objetiva apresentar explicações sobre algo;</p><p>identifica fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência</p><p>de fenômenos.</p><p>Triviños (1995) classifica o trabalho de pesquisa, quanto ao método, em</p><p>dois grandes grupos: o quantitativo e o qualitativo. Eles são diferenciados</p><p>não só pela sistemática, mas principalmente pela abordagem ao problema. A</p><p>abordagem da pesquisa diz respeito à forma como são analisadas as infor-</p><p>mações coletadas.</p><p>Na pesquisa qualitativa, o pesquisador busca se aprofundar em questões</p><p>subjetivas do fenômeno. Os dados podem ser coletados por meio de entre-</p><p>vistas, observações, narrativas e documentos. Além disso, é possível utilizar</p><p>amostras pequenas, e a pesquisa não utiliza métodos estatísticos. De acordo</p><p>com Denzin e Lincoln (2006), a pesquisa qualitativa envolve uma abordagem</p><p>interpretativa do mundo. Seguindo esse raciocínio, Vieira e Zouain (2005)</p><p>afirmam que a pesquisa qualitativa atribui importância fundamental aos</p><p>depoimentos dos atores sociais envolvidos, aos discursos e aos significados</p><p>transmitidos por eles.</p><p>Nesse sentido, esse tipo de pesquisa preza pela descrição detalhada dos</p><p>fenômenos e dos elementos que os envolvem. Conforme afirmam Bogdan e</p><p>Biklen (2003), a pesquisa qualitativa envolve cinco características básicas:</p><p>ambiente natural, dados descritivos, preocupação com o processo, preocupação</p><p>com o significado e processo de análise indutivo.</p><p>Já a pesquisa quantitativa é um tanto objetiva e diz respeito a tudo o</p><p>que é possível quantificar. Nela, os dados são quantificados estatisticamente.</p><p>Segundo Richardson (1999), a pesquisa quantitativa é caracterizada pelo</p><p>emprego da quantificação, tanto nas modalidades de coleta de informações</p><p>quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas.</p><p>Malhotra (2001, p. 155) destaca que “[...] a pesquisa qualitativa propor-</p><p>ciona uma melhor visão e compreensão do contexto do problema, enquanto a</p><p>pesquisa quantitativa procura quantificar os dados e aplica</p><p>alguma forma da</p><p>análise estatística [...]”. Você deve notar que também pode haver uma pesquisa</p><p>qualiquantitativa, quando ocorre a junção das duas.</p><p>Como selecionar a técnica apropriada ao seu objeto de estudo4</p><p>Diversos métodos de pesquisa podem ser aplicados. De acordo com Gil</p><p>(2002), os mais utilizados são os listados a seguir.</p><p> Método indutivo: analisa casos específicos e, a partir daí, surgem</p><p>conclusões gerais. O conhecimento é baseado na experiência, e a apro-</p><p>ximação dos fenômenos caminha geralmente para planos cada vez</p><p>mais abrangentes.</p><p> Método dedutivo: analisa algo genérico para depois deduzir casos</p><p>específicos. Pressupõe a razão como única forma de se chegar ao co-</p><p>nhecimento verdadeiro.</p><p> Método dialético: acontece quando se faz pesquisa para analisar teses</p><p>divergentes. Os fatos são considerados dentro de um contexto social.</p><p> Método hipotético-dedutivo: inicia-se pela percepção de uma lacuna</p><p>em um campo de conhecimento, acerca da qual se formulam hipóteses.</p><p>Pelo processo de inferência dedutiva, testa-se a predição da ocorrência</p><p>de fenômenos abrangidos pela hipótese.</p><p>Quanto aos procedimentos, há um leque de opções. Gil (2002) classifica</p><p>as pesquisas conforme esse critério em: pesquisa bibliográfica, documental,</p><p>estudo de caso, estudo de campo, levantamento, quase experimental, experi-</p><p>mental, pesquisa-ação, etc.</p><p>Para levar adiante a discussão sobre a técnica de pesquisa mais adequada</p><p>para cada método científico, você deve ter em mente a diferenciação entre</p><p>método e técnica. A palavra “técnica” significa um conjunto de procedimentos</p><p>ligados a uma arte ou ciência. Ou seja, a técnica é um procedimento que tem</p><p>como objetivo a obtenção de determinado resultado, em qualquer área. Se o</p><p>método pode ser entendido como o caminho, a técnica pode ser entendida,</p><p>então, como o modo de caminhar.</p><p>Para Abbagnano (2000), o sentido geral do termo “técnica” coincide com o</p><p>sentido geral de arte. Assim, para o autor, “[...] a técnica é qualquer conjunto de</p><p>regras aptas a dirigir eficazmente uma atividade [...]” (ABBAGNANO, 2000,</p><p>p. 939). Portanto, pressupõe-se que a técnica é o modo de atuar nos detalhes;</p><p>ela é utilizada para operacionalizar os métodos.</p><p>Mesmo que o método tenha o seu rigor, não é correto considerar a ciência</p><p>como um conhecimento certo e definitivo. Afinal, ela está continuamente</p><p>avançando, com processos de investigações que permitem alterações à medida</p><p>que surgem fatos novos, o que gera novos conhecimentos. Assim, um mesmo</p><p>método pode comportar mais de uma técnica.</p><p>5Como selecionar a técnica apropriada ao seu objeto de estudo</p><p>A escolha da técnica de pesquisa</p><p>O método mais adequado para uma pesquisa depende do objetivo da pesquisa</p><p>e dos tipos de questões que ela pretende responder. Existe, então, a necessidade</p><p>de se fazer uma distinção entre objeto e objetivo. O objeto de estudo é o foco,</p><p>o eixo central da investigação da pesquisa. Já o objetivo de estudo constitui a</p><p>fi nalidade de um trabalho científi co, ou seja, a meta que se pretende alcançar</p><p>com a elaboração da pesquisa. Assim, o objeto diz o que quer fazer, enquanto</p><p>o objetivo diz para que fazer. Em função do objeto, é possível defi nir a área</p><p>do projeto e classifi car a técnica utilizada. Depois de “Escolhidos os métodos,</p><p>as técnicas a serem utilizadas serão selecionadas, de acordo com o objetivo</p><p>da pesquisa [...]” (ANDRADE, 2009, p. 132).</p><p>No que diz respeito às técnicas de pesquisa, os estudos podem utilizar:</p><p>classificação quanto à técnica de coleta de dados e classificação quanto à</p><p>técnica de análise de dados. As técnicas de coleta de dados são um conjunto</p><p>de regras ou processos utilizados por uma ciência, ou seja, correspondem à</p><p>parte prática da coleta de dados (MARCONI; LAKATOS, 2003).</p><p>Na pesquisa qualitativa, é importante para o pesquisador coletar informa-</p><p>ções do cotidiano dos sujeitos, das suas percepções sobre os temas estudados.</p><p>Para isso, o pesquisador necessita de um olhar ampliado sobre o objeto. Por-</p><p>tanto, técnicas que colaborem para a compreensão ampliada do sujeito, como</p><p>a entrevista ou a observação, são muito utilizadas nesse método.</p><p>Na pesquisa quantitativa, é importante para o pesquisador identificar e</p><p>medir os dados para verificar estatisticamente uma hipótese de forma concreta</p><p>e quantificável. Ou seja, com esse método, é possível mensurar e quantificar as</p><p>respostas dos entrevistados e obter dados para embasar o estudo. Portanto, são</p><p>utilizadas técnicas que permitem a mensuração de algo, como o questionário</p><p>e o formulário.</p><p>De acordo com Gil (2002), a entrevista é uma das técnicas de coleta de</p><p>dados mais utilizadas nas pesquisas sociais. Essa técnica é bastante adequada</p><p>para a obtenção de informações acerca do que as pessoas sabem, de suas</p><p>crenças, esperanças e desejos, assim como das suas razões para cada resposta.</p><p>A entrevista consiste em uma conversação efetuada face a face, de maneira</p><p>que possibilita obter informações necessárias sobre determinado assunto ou</p><p>problema.</p><p>Como selecionar a técnica apropriada ao seu objeto de estudo6</p><p>As entrevistas podem ser classificadas em três tipos principais: entrevistas estrutu-</p><p>radas ou padronizadas, não estruturadas ou despadronizadas, semiestruturadas ou</p><p>semipadronizadas. O tipo mais usual de entrevista é a semiestruturada, baseada em</p><p>um roteiro de entrevista (LAVILLE; DIONNE, 1999).</p><p>Cervo e Bervian (2002, p. 48) dizem que o questionário “[...] refere-se a um</p><p>meio de obter respostas às questões por uma fórmula que o próprio informante</p><p>preenche [...]”. Assim, o questionário é um instrumento de coleta de dados</p><p>que propõe uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas</p><p>por escrito e sem a presença do pesquisador. Esse formulário pode conter</p><p>perguntas abertas e/ou fechadas. As perguntas abertas possibilitam respostas</p><p>mais ricas e variadas. Já as fechadas permitem maior facilidade na tabulação</p><p>e na análise dos dados.</p><p>Diferentemente do questionário, o formulário pode ser considerado uma</p><p>coleção de questões que são perguntadas e anotadas por um entrevistador,</p><p>numa situação face a face com o entrevistado. Esse é um dos instrumentos</p><p>essenciais para a investigação social. Nogueira (1968 apud MARCONI; LAKA-</p><p>TOS, 2007, p. 212) define o formulário como “uma lista formal, catálogo ou</p><p>inventário destinado à coleta de dados resultantes quer da observação, quer</p><p>de interrogatório, cujo preenchimento é feito pelo próprio investigador, à</p><p>medida que faz as observações ou recebe as respostas, ou pelo pesquisado,</p><p>sob sua orientação”.</p><p>De acordo com Cervo e Bervian (2002, p. 27), “[...] observar é aplicar</p><p>atentamente os sentidos físicos a um amplo objeto, para dele adquirir um</p><p>conhecimento claro e preciso [...]”. A observação é considerada uma ótima</p><p>técnica para conseguir informações sobre determinados aspectos da reali-</p><p>dade. Ela auxilia o pesquisador a “[...] identificar e obter provas a respeito de</p><p>objetivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam</p><p>seu comportamento [...]” (MARCONI; LAKATOS, 1996, p. 79). Assim, a</p><p>observação aproxima o pesquisador da realidade.</p><p>De acordo com Turato (2003), para que um método de pesquisa seja consi-</p><p>derado adequado, é preciso saber se ele responde aos objetivos da investigação.</p><p>Portanto, a escolha da técnica e do instrumento de coleta de dados depende</p><p>do que se pretende alcançar, bem como do universo investigado. Para Pardal</p><p>e Correia (1995), a escolha e a articulação das técnicas dependem diretamente</p><p>do método, pois as decisões são influenciadas pelo modelo de análise prees-</p><p>7Como selecionar a técnica apropriada ao seu objeto de estudo</p><p>tabelecido. No Quadro 1, a seguir, você pode ver uma síntese dos métodos de</p><p>pesquisa e de suas técnicas.</p><p>Método Técnica</p><p>Pesquisa qualitativa Observação</p><p>Entrevista</p><p>Oficinas</p><p>Grupo focal</p><p>História de vida</p><p>Documentos e leitura</p><p>Pesquisa quantitativa Questionário</p><p>Formulário</p><p>Testes</p><p>Quadro 1. Métodos de pesquisa qualitativo e quantitativo e suas técnicas</p><p>É importante ressaltar que as</p><p>técnicas não se resumem às que você viu</p><p>aqui. Sempre existem outras possibilidades. O importante é você entender o</p><p>caminho que deve trilhar na pesquisa e o modo como deve percorrê-lo. Assim,</p><p>você vai obter resultados significativos como pesquisador.</p><p>ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.</p><p>ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 9. ed. São Paulo:</p><p>Atlas, 2009.</p><p>BOGDAN, R. S.; BIKEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria</p><p>e aos métodos. 12. ed. Porto: Porto, 2003.</p><p>CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.</p><p>DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. Introdução: a disciplina e a prática da pesquisa qualitativa.</p><p>In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (org.). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e</p><p>abordagens. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 15–41.</p><p>GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.</p><p>Como selecionar a técnica apropriada ao seu objeto de estudo8</p><p>LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em</p><p>ciências humanas. Belo Horizonte: UFMG, 1999.</p><p>MALHOTRA, N. Pesquisa de marketing. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.</p><p>MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos da metodologia científica. São Paulo:</p><p>Atlas, 2003.</p><p>MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Editora Atlas, 1996.</p><p>MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de</p><p>pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração e interpretação de dados.</p><p>6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.</p><p>PARDAL, L.; CORREIA, E. Métodos e técnicas de investigação social. Porto: Areal, 1995.</p><p>RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.</p><p>RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo:</p><p>Atlas, 2008.</p><p>TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1995.</p><p>TURATO, E. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: construção teórico-</p><p>-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e humanas.</p><p>Petrópolis: Vozes, 2003.</p><p>VIANNA, I. O. A. Metodologia do trabalho científico: um enfoque didático da produção</p><p>científica. São Paulo: EPU, 2001.</p><p>VIEIRA, M. M. F.; ZOUAIN, D. M. Pesquisa qualitativa em administração: teoria e prática.</p><p>Rio de Janeiro: FGV, 2005.</p><p>Leituras recomendadas</p><p>DEMO, P. Avaliação qualitativa. 7. ed. Campinas: Autores Associados, 2002.</p><p>DESCARTES, R. Discurso do método. São Paulo: Ícone, 2006. (Coleção Fundamentos</p><p>do Direito).</p><p>9Como selecionar a técnica apropriada ao seu objeto de estudo</p>