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<p>MEIOS DE EXPRESSÃO E</p><p>REPRESENTAÇÃO</p><p>AULA 4</p><p>Prof. Ciro Andrade Siqueira</p><p>2</p><p>CONVERSA INICIAL</p><p>Escadas são elementos arquitetônicos que possibilitam a circulação</p><p>vertical das pessoas. Basicamente, permite acessar de um piso a outro mais</p><p>elevado. Além de ser um elemento técnico necessário para o fluxo de uma</p><p>edificação, as escadas são elementos pertinentes ao design do projeto, se</p><p>destacando com o seu desenho, o uso de diversos materiais, tornando, assim,</p><p>um projeto à parte no contexto.</p><p>CONTEXTUALIZANDO</p><p>Toda a edificação necessita de uma cobertura para a sua proteção das</p><p>intempéries climáticas, como sol, chuvas e ventos. Mas também as coberturas</p><p>são elementos visuais fortes nos projetos arquitetônicos, impondo uma</p><p>assinatura diferenciada para cada edificação. A variedade de sua geometria e</p><p>materiais permite uma variedade de possibilidades de aplicações em projetos</p><p>arquitetônicos. Existem diferenças entre escadas para o uso em residências em</p><p>escadas para o uso público. Normalmente para espaços públicos, o</p><p>dimensionamento solicitado será maior devido ao fluxo de pessoas ser maior.</p><p>TEMA 1 – TIPOLOGIA DE ESCADAS, NOMENCLATURA DOS COMPONENTES</p><p>Uma sequência de três degraus ou mais é considerada uma escada,</p><p>conforme a NBR 9050 (2020). O degrau escada é formada por dois elementos</p><p>básicos: o piso e o espelho, conforme a Figura 1.</p><p>3</p><p>Figura 1 – Elementos das escadas</p><p>Crédito: Siqueira, 2022.</p><p>Uma escada permite o acesso de um pavimento inferior a um mais</p><p>elevado em diversas situações de espaço, sejam eles grandes ou pequenos.</p><p>Isso é possível devido à variedade de modelos que podemos ter de escadas,</p><p>que se adaptam ao espaço disponível, podendo haver escadas para espaços</p><p>mais reduzidos, como as escadas helicoidais. Além disso, o material utilizado</p><p>possibilita diversas configurações no projeto, conforme a Figura 2.</p><p>4</p><p>Figura 2 – Modelos de escadas com materiais diferentes</p><p>Crédito: Siqueira, 2022.</p><p>Portanto, o desenho de uma escada vai depender do espaço designado</p><p>para ela e a altura de piso a piso que a escada necessita atender. Maiores alturas</p><p>exigem maior quantidade de degraus e, portanto, um maior espaço a ser</p><p>ocupado. Logo, um projeto de uma escada leva em consideração todos esses</p><p>fatores para se aplicar uma boa solução de acessibilidade. Podemos encontrar</p><p>vários desenhos de escadas, mas os mais comuns são as escadas retas, em</p><p>“L”, em curva, em “U” e helicoidal ou “caracol” (Figura 3).</p><p>5</p><p>Figura 3 – Modelos de escadas</p><p>Crédito: Siqueira, C.A, 2022.</p><p>Além disso, vários materiais podem ser utilizados na construção de uma</p><p>escada, como concreto (Figura 4), madeira (Figura 5), metal (Figura 6), vidro</p><p>(Figura 7), pedra (Figura 8) etc. Isso valoriza o projeto da edificação fazendo com</p><p>que a escada seja um elemento de destaque em um projeto.</p><p>6</p><p>Figura 4 – Escada em concreto</p><p>Crédito: Annibell82/Adobe Stock.</p><p>Figura 5 – Escada em madeira</p><p>Crédito: Photographee.eu/Adobe Stock.</p><p>about:blank</p><p>about:blank</p><p>7</p><p>Figura 6 – Escada em metal</p><p>Crédito: Collin Magargee/Adobe Stock.</p><p>Figura 7 – Escada em vidro</p><p>Crédito: Kruwt/Adobe Stock.</p><p>about:blank</p><p>about:blank</p><p>8</p><p>Figura 8 – Escada em pedra</p><p>Crédito: jStock/Adobe Stock.</p><p>TEMA 2 – ESCADAS: CÁLCULO E DESENHO DE PLANTA</p><p>Para o cálculo das escadas, utilizamos as recomendações da NBR 9050</p><p>(2020). As dimensões dos pisos e espelhos das escadas devem ser constantes</p><p>em toda a sua construção para evitar a variabilidade da movimentação das</p><p>pessoas. Além disso, ao utilizar uma escada, a pessoa não deve ter grandes</p><p>diferenças em sua passada e movimentação que realiza no plano. Também é</p><p>recomendável a utilização do patamar a cada 12 degraus e em escadas que tem</p><p>mudança de direção, como as em “L” e em “U”.</p><p>Para isso, é seguida a fórmula de Blondel, que procura ajustar o caminhar</p><p>das pessoas no plano para as escadas e, desta forma, deixar o caminhar</p><p>confortável ao se utilizá-las. Essa fórmula parte do princípio ergonômico de uma</p><p>média da passada das pessoas (entre 63 e 65cm) e a ajusta junto às escadas.</p><p>Além disso, o cálculo considera a média do tamanho dos pés das pessoas e a</p><p>altura mínima e máxima para que não haja grandes esforços no movimento de</p><p>levantamento dos pés. A fórmula de Blondel é descrita a seguir:</p><p>0,63m ≤ p + 2e ≤ 0,65m</p><p>9</p><p>Em que os valores devem obedecer aos seguintes intervalos:</p><p>p (pisos): 0,28m ≤ p ≤ 0,32m</p><p>e (espelhos): 0,16m ≤ e ≤ 0,18m</p><p>Na NBR 9077 (2001), há a variação dessa distância, que fica entre 63cm</p><p>e 64cm. No desenho de uma escada em planta, deve-se numerar a quantidade</p><p>de degraus, bem como indicar o sentido da subida. Além disso, no desenho da</p><p>escada, quando representada no pavimento térreo, os degraus devem ser</p><p>representados com linhas tracejadas, considerando a altura ultrapassada de</p><p>1,50m. Isso ocorre devido à planta ser um corte com o seu plano secante nessa</p><p>altura. Portanto, quando a quantidade de degraus ultrapassar essa medida, deve</p><p>se considerar que ela não está mais visível (em vista) na planta (Figura 9):</p><p>Figura 9 – Escada desenhada em planta</p><p>Crédito: Siqueira, 2022.</p><p>PATAMAR</p><p>10</p><p>Além disso, a largura mínima das escadas para lugares públicos deve ser</p><p>de 1,20m. No caso de escadas com patamares, a largura mínima deste deve ser</p><p>a mesma da largura da escada. Em caso de escadas em leque (Figura 10), deve</p><p>haver uma largura mínima dos degraus em curva de 15cm (NBR 9077, 2001).</p><p>Figura 10 – Escada em leque</p><p>Crédito: Siqueira, 2022.</p><p>Os corrimãos, conforme a Figura 11, devem ser instalados com alturas no</p><p>intervalo entre 0,70m e 0,92m, a partir dos pisos (NBR 9050, 2020).</p><p>11</p><p>Figura 11 – Intervalo da altura do corrimão</p><p>Crédito: Siqueira, 2022.</p><p>TEMA 3 – ESCADAS: DESENHO EM CORTE</p><p>Normalmente, ao se escolher a posição de onde se passa um corte em</p><p>uma edificação, um dos locais escolhidos devem ser as escadas, para se mostrar</p><p>a comunicação entre os pavimentos e as alturas de espelho da escada (cotas).</p><p>Além disso, observa-se se a altura em relação à abertura do vão da escada e da</p><p>laje superior tem, no mínimo, 2,00m para a passagem de uma pessoa.</p><p>Também ao se exibir o corte de uma escada é destacado o material</p><p>predominante dela, como concreto armado, madeira, metal entre outros. Guarda</p><p>corpos, corrimãos e outros elementos são destacados no desenho do corte, bem</p><p>como as suas espessuras e as cotas de níveis. É importante numerar os degraus</p><p>da escada para melhor detalhar a construção dela (Figura 12).</p><p>12</p><p>Figura 12 – Desenho de escada em corte</p><p>Crédito: Siqueira, 2022.</p><p>TEMA 4 – TRELIÇAS: TIPOLOGIA E NOMENCLATURA DE COMPONENTE</p><p>A cobertura em uma edificação desempenha o papel fundamental para a</p><p>proteção de chuvas, ventos, sol e outras intempéries climáticas. Ela pode ser</p><p>feita a partir de planos inclinados (telhados) ou de lajes impermeabilizadas</p><p>(Figura 13) ou coberturas verdes (Figura 14).</p><p>13</p><p>Figura 13 – Cobertura em laje impermeabilizada</p><p>Crédito: Grispb Adobe Stock.</p><p>Figura 14 – Cobertura verde</p><p>Crédito: victor217/Adobe Stock.</p><p>about:blank</p><p>14</p><p>Na execução dos telhados com planos inclinados, há dois componentes</p><p>que irão fazer a composição dele: a estrutura e o tipo de telha. A estruturação de</p><p>um telhado pode ser realizada com diversos tipos de materiais, sendo os mais</p><p>comuns a madeira e o metal. De acordo com a distância do vão a ser coberto,</p><p>pode se utilizar vários tipos de estruturas. São as chamadas treliças, que variam</p><p>o seu desenho do mais simplificado para pequenos vãos, aos mais complexos,</p><p>que atendem a cobertura de grandes vãos, como galpões e ginásios esportivos.</p><p>Essa variedade de desenhos pode ser vista com alguns exemplos na Figura 15.</p><p>Figura 15 – Modelos de treliças</p><p>Crédito: Adobe Stock.</p><p>Ao se cobrir um espaço, são necessárias várias</p><p>treliças com espaçamento</p><p>definidos entre elas. Além disso, o seu desenho e a quantidade de peças</p><p>necessárias para a sua fabricação vai depender também do tipo de telha que irá</p><p>receber devido a sua montagem e ao peso do material, como a telha cerâmica</p><p>(Figura 16) ou a telha asfáltica (Figura 17).</p><p>15</p><p>Figura 16 – Telhas cerâmicas</p><p>Crédito: Aleksandr Simonov/Adobe Stock.</p><p>Figura 17 – Telhas asfálticas: "Telha Shingle"</p><p>Crédito: Lightfield Studios/Adobe Stock.</p><p>about:blank</p><p>about:blank</p><p>16</p><p>As treliças são formadas por várias peças, conforme o material</p><p>predominante. E, de acordo com a escolha da telha, o vão e a geometria</p><p>(telhado) do telhado podem ser adicionadas mais ou menos peças no seu</p><p>desenho. De maneira geral, temos as seguintes denominações desses</p><p>elementos, ilustrados na Figura 18.</p><p>Figura 18 – Desenho de uma treliça em madeira</p><p>Crédito: Siqueira, 2022.</p><p>Essa estrutura também poderá ficar aparente, com a opção de não haver</p><p>laje ou forro sob ela, tornando, desta forma, integrada ao ambiente (Figura 19).</p><p>17</p><p>Figura 19 – Telhado com estrutura (treliça) aparente</p><p>Crédito: Denis Rozhnovsky/Adobe Stock.</p><p>TEMA 5 – TRELIÇAS: DESENHO TÉCNICO</p><p>Para o desenho de uma treliça, é importante determinar a inclinação do</p><p>telhado que é definido em porcentagem. Essa inclinação é determinada pela</p><p>escolha da telha, onde um ângulo mínimo é recomendado de acordo com as</p><p>especificações do fabricante. Por exemplo: uma telha de fibrocimento,</p><p>normalmente, exige uma inclinação mínima de 8%, enquanto a telha cerâmica</p><p>(de barro) tem a inclinação mínima de 35%. A determinação das alturas do</p><p>telhado definirá o desenho da cobertura, bem como a quantidade de material a</p><p>ser utilizado.</p><p>Para o cálculo dessa altura, utiliza-se a seguinte fórmula a seguir,</p><p>considerando que se trata de uma relação do triângulo retângulo (entre a sua</p><p>base e altura), ilustrado pela Figura 20.</p><p>https://stock.adobe.com/br/contributor/204040982/denis-rozhnovsky?load_type=author&prev_url=detail</p><p>18</p><p>𝑖𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎çã𝑜 =</p><p>𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 (ℎ)</p><p>𝑣ã𝑜</p><p>𝑥 100</p><p>Figura 20 – Relação vão x inclinação x altura de um telhado</p><p>Crédito: Siqueira, 2022.</p><p>Exemplo: um telhado, para cobrir um vão de 4,00 metros com telha</p><p>cerâmica que exige a inclinação de 35%, terá uma altura de treliça de 1,40m, de</p><p>acordo com o cálculo:</p><p>35% =</p><p>𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 (ℎ)</p><p>4,00𝑚</p><p>𝑥 100</p><p>altura (h) = 1,40m</p><p>TROCANDO IDEIAS</p><p>Pesquise sobre modelos de telhados com diversas geometrias. Explore</p><p>os tipos de telhas diferentes que há no mercado. Veja as suas especificações</p><p>técnicas de inclinação e características físicas, as suas vantagens e benefícios.</p><p>A escolha de uma telha interfere diretamente no design do projeto.</p><p>19</p><p>NA PRÁTICA</p><p>Calcule alturas de telhados utilizando inclinações diferentes de telhas.</p><p>Desenhe esquematicamente essas treliças. No desenho do chalé, pratique o</p><p>desenho do telhado inclinado com o detalhamento da treliça. Quanto maior a</p><p>redução da escala, menor o nível de detalhismo conseguimos colocar no telhado.</p><p>Escalas com reduções menores (1:20 ou 1:25) permitem o melhor detalhamento</p><p>dos componentes vistos da cobertura.</p><p>FINALIZANDO</p><p>Nesta etapa, foi visto o desenho de escadas e coberturas com planos</p><p>inclinados. Foi observado que o desenho desses elementos são um projeto à</p><p>parte da edificação, e a escolha da sua geometria com a variedades de materiais</p><p>trazem diferenciais exclusivos em um projeto arquitetônico. Escadas de</p><p>emergência, com parâmetros de prevenção de incêndio, serão vistas em</p><p>disciplinas futuras.</p><p>20</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ABNT. NBR 6492: Documentação técnica para projetos arquitetônicos e</p><p>urbanísticos – Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2021.</p><p>ABNT. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e</p><p>equipamento urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2020.</p><p>ABNT. NBR 9077: saídas de emergência em edifícios. Rio de Janeiro: ABNT,</p><p>2001.</p><p>CHING, F. D.K. Desenho para arquitetos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.</p><p>_____. Introdução à arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2014.</p>

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