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<p>UNIVERSIDADE UNIGRANRIO</p><p>LAILA CECÍLIA VIEIRA JARDIM</p><p>101399</p><p>GESTÃO TRIBUTÁRIA</p><p>ATIVIDADE 1</p><p>RIO DE JANEIRO, 2024</p><p>2</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 3</p><p>2 TRIBUTO ............................................................................................................................................ 4</p><p>3 TIPOS DE TRIBUTO ........................................................................................................................ 4</p><p>4 PARECEM SER TRIBUTOS, MAS NÃO SÃO ............................................................................ 5</p><p>5 ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DOS TRIBUTOS .................................................................... 5</p><p>3 CONCLUSÃO .................................................................................................................................... 7</p><p>REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 8</p><p>3</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>Será apresentado informações para o melhor entendimento sobre tributos e como são</p><p>compostos, inclusive sobre as prestações feitas ao poder público que parecem ser</p><p>tributos, mas na verdade não são, por não se enquadram nas definições do Código</p><p>Tributário Nacional, será possível aprender sobre os elementos fundamentais dos</p><p>tributos.</p><p>4</p><p>2 TRIBUTO</p><p>De acordo com o Art. 3º do Código Tributário Nacional, “tributo é toda prestação</p><p>pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não</p><p>constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade</p><p>administrativa plenamente vinculada”, podemos entender com essa definição que</p><p>tributação é todo o valor arrecado pelo poder público, tem uma lei que informa todas</p><p>as definições e possui uma forma a qual será declarada, controlada, quem é o</p><p>responsável e a forma de cálculo.</p><p>3 TIPOS DE TRIBUTO</p><p>Os tributos são compostos por: Impostos, Taxas e Contribuições e Empréstimo</p><p>Compulsório.</p><p>Os impostos são arrecadados por pessoas físicas e jurídicas e utilizados</p><p>conforme os constam nos orçamentos públicos da União, Estadual e Municipal,</p><p>abrangendo saúde, educação, segurança e demais áreas. E o fato gerador independe</p><p>de qualquer atividade estatal específica, conforme o art. 16 CTN, ou seja, é utilizado</p><p>para a sustentação do Estado, como imposto sobre a propriedade de veículos</p><p>automotores (IPVA), imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU),</p><p>imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), entre outros.</p><p>Já as taxas precisam ter uma contraprestação do Estado, ou seja, precisa estar</p><p>vinculado a algo que esteja disponível para o contribuinte, como as taxas de coleta de</p><p>lixo, de licenciamento de empresas, judiciais, de fiscalização, entre outras.</p><p>As contribuições podem ser, de melhoria que são cobradas pela União, Estados</p><p>ou pelos municípios para custear obras públicas com objetivo de valorização</p><p>imobiliária, como podemos ver no art. 81 da CTN. E também possuem as</p><p>contribuições sociais, econômicas e especiais que destinam se para atender por</p><p>exemplo a seguridade social, ao seguro desemprego, contribuições de profissões</p><p>regulamentas, iluminação pública e outras.</p><p>5</p><p>O empréstimo compulsório não é um tributo e somente a União poderia</p><p>estabelecer uma cobrança compulsória para atender necessidades decorrente de</p><p>calamidade pública e despesas extraordinárias, por exemplo.</p><p>4 PARECEM SER TRIBUTOS, MAS NÃO SÃO</p><p>Não podemos deixar de destacar que alguma prestação feita ao poder público</p><p>seja confundida com tributo, como por exemplo uma multa de trânsito, ela não pode</p><p>ser um tributo, pois como vimos na definição acima, não pode constituir ato ilícito e o</p><p>fato de ter feito algo que seja contra as regras de trânsito é algo ilícito, ou seja, está</p><p>fora das regras, então a multa se torna uma penalidade e não um tributo. Outro</p><p>exemplo que podemos citar são multas por entrega de alguma declaração fora do</p><p>prazo, ela é penalidade pelo não cumprimento da legislação. Tarifa é uma receita</p><p>pública, mas não um imposto e outro exemplo que podemos ressaltar é o pedágio que</p><p>por ser um valor para transitar naquela via pública, mas também não é um tributo.</p><p>5 ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DOS TRIBUTOS</p><p>Para entendermos melhor precisamos verificar alguns elementos fundamentais</p><p>dos tributos, como contribuinte, fato gerador, base de cálculo e alíquota.</p><p>Fato Gerador: é onde nasce a obrigação, é o que ocorreu para dá origem</p><p>aquela obrigação, como por exemplo, um rendimento de um funcionário que esteja no</p><p>valor de retenção de IRRF, o valor da renda dele se torna o fato gerador para aquela</p><p>obrigação.</p><p>Contribuinte: é o sujeito passivo da obrigação, ou seja, é aquele que vai pagar.</p><p>Porém aqui temos o contribuinte de fato sendo aquele que de fato foi desonerado de</p><p>dinheiro para o pagamento de algo e o responsável que a lei poderá determinar que</p><p>se torna o responsável por efetuar o repasse ao poder público, nesse caso aqui temos</p><p>o exemplo do desconto de INSS ao funcionário de alguma empresa, onde o</p><p>funcionário seria o contribuinte de fato, pois ele sofreu o desconto de salário, e a</p><p>empresa se torna responsável para repassar ao governo o valor descontado.</p><p>Base de cálculo: é a base que será aplicada a alíquota, podendo ser em valor</p><p>ou em unidade de medida.</p><p>6</p><p>Alíquota: é um percentual a ser definido em lei que será aplicado a base de</p><p>cálculo para se ter o valor do tributo a ser pago.</p><p>7</p><p>3 CONCLUSÃO</p><p>Foi possível adquirir o conhecimento de como se identificar um tributo, pela sua</p><p>definição apresentada, inclusive identificar as arrecadações feitas para o poder</p><p>público que não são impostos, como multas de trânsito, por decorrer de um ato ilícito,</p><p>como vimos no desenvolvimento deste.</p><p>Foi aprimorado o entendimento sobre os elementos fundamentais dos impostos e</p><p>entender quando se origina a obrigação, e quem se torna o contribuinte responsável,</p><p>detalhes sobre a base de cálculo e até sua alíquota.</p><p>8</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, de 5 de outubro de</p><p>1988. Disponível em:</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htmAcesso em: 12</p><p>mar. 2024</p><p>PÊGAS, Paulo H. Manual de Contabilidade Tributária. [Digite o Local da Editora]:</p><p>Grupo GEN, 2022. E-book. ISBN 9786559772087. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559772087/. Acesso em: 12</p><p>mar. 2024.</p><p>EMPRÉSTIMOS compulsórios não são tributos, são empréstimos. [S. l.]: Fernando</p><p>Facury Scaff, 2022. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2022-dez-26/justica-</p><p>tributaria-emprestimos-compulsorios-nao-sao-tributos-sao-emprestimos/. Acesso em:</p><p>12 mar. 2024.</p>