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<p>Feito com base nas aulas e nos livros: Tratado de Anatomia Veterinária -</p><p>4ª Edição - Dyce e Anatomia dos Animais Domésticos Texto e Atlas</p><p>Colorido com imagens dos respectivos livros</p><p>@medvetresume</p><p>1 1 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Introdução a anatomia topográfica .......................................................................... 3</p><p>Nômina Anatômica ............................................................................................ 4</p><p>Cabeça e pescoço ........................................................................................................ .7</p><p>Membro torácico ........................................................................................................ 16</p><p>Cavidade Torácica ...................................................................................................... 23</p><p>Cavidade abdominal ................................................................................................... 30</p><p>Cavidade pélvica ......................................................................................................... 42</p><p>Membro pélvico ........................................................................................................... 52</p><p>Região inguinal e perianal .......................................................................................... 64</p><p>Referências .................................................................................................................. 74</p><p>2 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Anatomia topográfica</p><p>É o estudo das relações gerais</p><p>dos órgãos que constituem cada</p><p>região do corpo dos vertebrados</p><p>domésticos.</p><p>Também, pode ser chamada de anatomia</p><p>regional, pois estuda o corpo do animal por</p><p>regiões.</p><p>Cada região é composta por várias</p><p>estruturas, na clínica médica e cirúrgica é</p><p>preciso conhecer todas as estruturas que</p><p>estão presentes na região que se desejar</p><p>examinar. É preciso conhece o normal, para</p><p>identificar o anormal.</p><p>Método de estudo utilizado é a dissecção</p><p>Dissecção (ou dissecação) significa o ato</p><p>de dissecar, de separar as partes de um</p><p>corpo ou de um órgão.</p><p>Alguns termos utilizados</p><p>▪ Holotopia: Relação de cada órgão com</p><p>o corpo;</p><p>▪ Sintopia: Relação de cada órgão com</p><p>os seus vizinhos imediatos;</p><p>▪ Esqueletopia: Relação de cada órgão</p><p>com o esqueleto;</p><p>▪ Idiotopia: Relação recíproca das</p><p>partes de um mesmo órgão;</p><p>▪ Histiotopia: Relação recíproca dos</p><p>vários tecidos de um órgão.</p><p>Fatores que interferem no Estudo das</p><p>Regiões do Organismo</p><p>▪ Espécie</p><p>▪ Sexo</p><p>▪ Idade</p><p>▪ Variação individual</p><p>▪ Raça</p><p>Por exemplo, raças de cães de tamanhos</p><p>diferentes, vão ter as mesmas estruturas,</p><p>mas com tamanhos diferentes.</p><p>▪ Estado fisiológico</p><p>Por exemplo, a prenhez, no estágio final o</p><p>útero aumenta muito de tamanho, o que vai</p><p>comprimir outros órgãos que estão no</p><p>entorno.</p><p>Idade x Sexo x Estado Fisiológico</p><p>Vistas ventrais das vísceras abdominais de um</p><p>bezerro recém-nascido (A), um bovino de cinco anos</p><p>de idade (B) e uma vaca de seis anos em gestação</p><p>avançada (C).</p><p>3 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Nômina Anatômica</p><p>▪ Estado nutricional</p><p>▪</p><p>▪ Processos patológicos</p><p>Por exemplo, o criptorquidismo.</p><p>A nomina anatômica é um documento</p><p>elaborado na tentativa de unificar a</p><p>nomenclatura dos termos anatômicos,</p><p>visando melhorar a descrição e a função de</p><p>cada parte do corpo humano.</p><p>Planos anatômicos</p><p>➔ Plano Mediano: Divide o corpo em duas</p><p>partes iguais (esquerdo e direito);</p><p>➔ Plano Transversal: Secciona o tronco,</p><p>a cabeça, o membro ou outro apêndice de</p><p>maneira perpendicular ao seu próprio eixo</p><p>longitudinal, ou seja, secciona o</p><p>comprimento de uma parte do corpo de</p><p>maneira a formar um ângulo de 90 graus;</p><p>▪ Anomalias anatômicas</p><p>Por exemplo, a Síndrome da Espinha Curta</p><p>➔ Plano Horizontal (dorsal): Qualquer</p><p>plano que secciona o tronco ou outra parte</p><p>de forma paralela à superfície dorsal,</p><p>dividindo o corpo em dorsal e ventral;</p><p>➔ Plano Sagital: Qualquer plano paralelo</p><p>ao plano mediano, porém localizado mais</p><p>lateralmente;</p><p>➔ Plano paramediano: Qualquer plano</p><p>paralelo e próximo ao plano mediano;</p><p>Localização das estruturas</p><p>➔ Direita e Esquerda</p><p>➔ Rostral: Em direção à extremidade do</p><p>focinho, e o termo caudal permanece</p><p>adequado;</p><p>➔ Cranial: Em direção da cabeça, ao</p><p>tronco e à cauda;</p><p>4 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>➔ Caudal: Em direção à cauda;</p><p>➔ Dorsal: Em direção ao dorso ou por</p><p>extensão, em direção à superfície</p><p>correspondente da cabeça ou da cauda;</p><p>➔ Ventral: Em direção ao ventre ou na</p><p>superfície correspondente da cabeça ou da</p><p>cauda;</p><p>➔ Medial: Em direção ao plano mediano</p><p>➔ Lateral: Em direção aos lados</p><p>(flancos) do animal.</p><p>➔ Proximal: Estruturas que se</p><p>encontram em direção à junção com o corpo;</p><p>Na parte proximal do membro, as estruturas</p><p>que se encontram voltadas para a “frente”</p><p>são ditas craniais, enquanto as voltadas para</p><p>“trás” são caudais.</p><p>➔ Distal: Afastando-se do tronco.</p><p>Na parte distal restante do membro, as</p><p>estruturas voltadas para a “frente” são</p><p>dorsais, enquanto as voltadas para “trás” são</p><p>palmares (palma das mãos) nos membros</p><p>torácicos e plantares (planta, sola dos pés)</p><p>nos membros pélvicos.</p><p>Termos adicionais</p><p>➔ Axial: Em direção ao eixo dos dedos;</p><p>➔ Abaxial: Afastando-se do eixo dos</p><p>dedos;</p><p>➔ Externo: Situado externamente;</p><p>➔ Interno: Situado internamente;</p><p>➔ Superficial: Situado próximo à</p><p>superfície;</p><p>➔ Profundo: Situado profundamente;</p><p>➔ Temporal: Em direção à têmpora;</p><p>➔ Nasal: Em direção ao nariz;</p><p>➔ Superior: Em cima Pálpebra;</p><p>➔ Inferior: Embaixo Pálpebra;</p><p>➔ Apical: Em direção à extremidade</p><p>Nariz, dedos e cauda;</p><p>➔ Oral: Em direção à boca.</p><p>Proximal</p><p>Distal</p><p>Cranial</p><p>Caudal</p><p>Dorsal</p><p>Palmar</p><p>p</p><p>Plantar</p><p>Caudal Cranial</p><p>Dorsal</p><p>Ventral</p><p>5 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>6 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>} 5-6 Regiões Nasais</p><p>Cabeça e PESCOÇO</p><p>Regiões topográficas</p><p>Aspecto lateral esquerdo.</p><p>1-4 Região Craniana</p><p>1 Região Frontal. 3 Região Temporal.</p><p>2 Região Parietal. 4 Região Auricular.</p><p>5-16 Regiões Faciais.</p><p>5 Regiões Nasais Dorsal e Lateral</p><p>6 Região das Narinas</p><p>7 Região Oral. 9. Região Orbital.</p><p>8 Região Mental. 10 Região Zigomática.</p><p>11 Região Infraorbital.</p><p>12 Região da Articulação Temporomandibular.</p><p>13 Região Massetérica. 15 Região Maxilar.</p><p>14 Região Bucal. 16 Região Mandibular.</p><p>17-22 Regiões Cervicais.</p><p>17 Região Cervical Dorsal. 19 Região Parotídea.</p><p>18 Região Cervical Lateral. 20 Região Faríngea.</p><p>21-22 Regiões Cervicais Ventrais.</p><p>21 Região Laríngea. 22 Região Traqueal.</p><p>Revestimento externo da cabeça</p><p>Compreende as seguintes camadas:</p><p>✓ Pele</p><p>✓ Tela Subcutânea</p><p>✓ Fáscia superficial da cabeça: Nela se</p><p>encontram o músculo cutâneo da face, o</p><p>músculo frontal (no bovino) e o músculo</p><p>zigomático</p><p>Fáscia profunda da cabeça: Ela se fixa na</p><p>crista facial ou no túber da face, e também</p><p>está parcialmente conectada à fáscia</p><p>superficial.</p><p>Se encontram: músculo levantador nasolabial,</p><p>canino, levantador do lábio superior (no bovino</p><p>também o abaixador do lábio superior),</p><p>bucinador, abaixador do lábio inferior e</p><p>masseter. Muitos dos maiores vasos sanguíneos</p><p>e</p><p>na forma da</p><p>entrada pélvica e da posição das espinhas</p><p>isquiáticas.</p><p>1, túber coxal; 2, túber sacral; 3, asa do ílio; 4,</p><p>promontório; 5, corpo do ílio; 6, acetábulo; 7,</p><p>margem púbica; 8, espinhas isquiáticas; 9, túber</p><p>isquiático.</p><p>Pelvimetria</p><p>É o estudo das mensuração direta ou indireta</p><p>das dimensões da pelve</p><p>Diâmetro Conjugado Verdadeiro (diâmetro</p><p>vertical da abertura cranial da pelve ou</p><p>dorsoventral). Medido desde a extremidade</p><p>cranial da sínfise púbica até o promontório.</p><p>Diâmetro Bi-ilíaco ou Diâmetro Médio:</p><p>Tuberosidade do psoas de um lado à</p><p>tuberosidade do psoas do outro lado.</p><p>Diâmetro transversal dorsal (superior): Linha</p><p>traçada entre as facetas articulares do íleo.</p><p>Diâmetro transversal ventral (inferior): Linha</p><p>traçada entre as eminências íleo-pectíneas.</p><p>Tipos de Pelve</p><p>Diâmetro conjugado verdadeiro e bi-</p><p>ilíaco</p><p>→ Dolicopélvicos:</p><p>o Ruminantes, suínos e algumas</p><p>raças de cães (Dog alemão, pastor alemão,</p><p>galgos etc.)</p><p>46 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>→ Mesatipélvicos</p><p>o Equinos e algumas raças de cães</p><p>(Dálmata, labrador etc.)</p><p>→ Platipélvicos</p><p>o Cães de patas curtas</p><p>(Dachshund, pequinês etc.)</p><p>Órgãos presentes na pelve</p><p>Macho</p><p>Vista dorsal da pelve de touro e órgãos</p><p>urogenitais relacionados.</p><p>(A) Esquema (B) Peça</p><p>1-Bexiga urinária; 2-prega genital;</p><p>3-ducto deferente direito;</p><p>4-ampola do ducto deferente; 5-ureter</p><p>esquerdo; 6-glândula vesicular; 7-corpo da</p><p>próstata; 8-músculo uretral (ao redor da</p><p>uretra); 9-glândula bulbouretral;</p><p>10-bulboesponjoso;</p><p>11-extensão caudal da escavação retogenital</p><p>(linha tracejada).</p><p>Dissecção profunda dos órgãos reprodutivos</p><p>externos do cão.</p><p>1-ligamento sacrotuberal;</p><p>2-vasos glúteos caudais;</p><p>3-vasos pudendos internos; 4-ânus;</p><p>5-uretra pélvica;</p><p>6-bulbo do pênis envolto pelo bulboesponjoso;</p><p>7-isquiocavernoso sobre o pilar esquerdo;</p><p>8-corpo do pênis;</p><p>9, 9′-bulbo e parte longa da glande;</p><p>10-cordão espermático;</p><p>11-testículos no escroto;</p><p>12-artéria e veia dorsais do pênis;</p><p>13-linfonodos inguinais superficiais e vasos</p><p>epigástricos superficiais caudais;</p><p>14-vasos femorais.</p><p>47 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Fêmea</p><p>O Reto está dorsal a vagina que está</p><p>dorsal a uretra</p><p>Órgãos pélvicos e abdominais caudais da égua,</p><p>in situ; os órgãos foram seccionados em plano</p><p>paramediano com a pelve.</p><p>Devido à ausência dos intestinos, os ovários</p><p>situam-se mais abaixo do que em um animal</p><p>intacto.</p><p>1-sacro; 2-Cd2; 3-assoalho da pelve;</p><p>4-reto; 5-canal anal; 6-cérvix;</p><p>7-parte vaginal da cérvix; 8-vagina;</p><p>9-vestíbulo; 10-bexiga urinária; 11-uretra;</p><p>12-clitóris; 13-vulva; 14-corno uterino</p><p>esquerdo; 15-tuba uterina; 16-ovário;</p><p>17-ligamento largo (amplamente seccionado);</p><p>18-mesocólon descendente; 19-rim esquerdo.</p><p>Vista dorsal da pelve óssea e órgãos</p><p>reprodutivos (não gravídicos) relacionados em</p><p>bovinos.</p><p>Observar a posição dos ovários em relação ao</p><p>pécten do púbis.</p><p>1, ovário; 2, cérvix.</p><p>Secção transversal da pelve canina ao nível da</p><p>articulação do quadril.</p><p>1-vértebra caudal; 2-músculo glúteo superficial;</p><p>3-cabeça do fêmur no acetábulo;</p><p>4-reto, suspenso pelo curto mesorreto;</p><p>5-vagina; 6-uretra; 7-levantador do ânus;</p><p>8-glândula mamária inguinal; 9-artéria e veia</p><p>femorais.</p><p>Durante a gestação, o útero se distende</p><p>e alcança a cavidade abdominal, assim</p><p>como infecções pode aumenta-lo de</p><p>tamanho e alcançar essa cavidade</p><p>também.</p><p>Alterações na topografia do útero e ovário</p><p>entre o início (em preto) e o final (em</p><p>vermelho) da gestação.</p><p>48 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Secção paramediana do abdome caudal e da</p><p>pelve de vaca gestante.</p><p>A secção não é completamente vertical porque</p><p>foi feita através do canal vertebral e do</p><p>forame obturado. Observar os grandes</p><p>placentomas.</p><p>1-Sacro; 2-reto; 3-canal anal; 4-útero;</p><p>5-cérvix; 6-vagina; 7-vestíbulo;</p><p>8-bexiga urinária; 9-uretra;</p><p>10-divertículo suburetral; 11, vulva.</p><p>Dissecção da parede pélvica; vista medial.</p><p>1-aorta; 2-oblíquo interno do abdome;</p><p>2′-sartório, seccionado;</p><p>3-artéria e nervo femoral;</p><p>4-linfonodos inguinais profundos; 5-grácil;</p><p>6-pênis; 6′-veia pudenda externa (acessória);</p><p>7-levantador do ânus, seccionado; 8, coccígeo;</p><p>9-retococcígeo; 10-retrator do pênis;</p><p>10’-músculo ventral da cauda;</p><p>11-nervo retal caudal; 12 nervo pudendo;</p><p>12′-nervo fibular profundo e artéria pudenda</p><p>interna; 13, nervo isquiático; 14, plexo pélvico;</p><p>15-vasos e nervos obturatórios.</p><p>Ovários e útero in situ de cadela (A) e de gata</p><p>(B), vista ventral.</p><p>1-músculo psoas; 2-aorta; 3-veia cava caudal;</p><p>4, 4′-rim e ureter esquerdos; 5-ovários;</p><p>5′-vasos ováricos;</p><p>6-ligamento suspensor do ovário;</p><p>7-corno uterino; 8-corpo do útero;</p><p>9-reto;</p><p>10-bexiga urinária refletida caudalmente.</p><p>Inervação, Vascularização e Drenagem</p><p>linfática das paredes pélvicas</p><p>49 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Os ramos do plexo lombossacral</p><p>atravessam a pelve:</p><p>O nervo obturatório segue sobre a</p><p>face medial do corpo do ílio para alcançar o</p><p>forame obturado</p><p>A rede nervosa da qual se originam os</p><p>nervos glúteo cranial, isquiático e glúteo</p><p>caudal está posicionada de encontro à face</p><p>ventral do sacro, em direção ao forame</p><p>isquiático maior.</p><p>O nervo pudendo origina-se dos</p><p>nervos sacrais médios e segue em direção ao</p><p>túber isquiático. Ele divide-se em diversos</p><p>ramos:</p><p>>>Perineal profundo está relacionado</p><p>à inervação da musculatura estriada do</p><p>períneo.</p><p>>>O ramo superficial é sensitivo para</p><p>o ânus, a vulva e a pele perineal e,</p><p>ventralmente, para o úbere (ou escroto e</p><p>prepúcio).</p><p>O nervo retal caudal, que se origina</p><p>dos mesmos nervos sacrais inerva os</p><p>músculos estriados da parte dorsal do</p><p>períneo e reto, a parede do canal anal e a</p><p>pele adjacente.</p><p>Os nervos pélvicos são posicionados</p><p>da maneira usual e compostos por fibras</p><p>parassimpáticas do segundo, terceiro e</p><p>quarto nervos sacrais.</p><p>O suprimento sanguíneo para os</p><p>componentes pélvicos e as paredes é</p><p>fornecido pelas artérias ilíacas internas,</p><p>ramos terminais da aorta abdominal.</p><p>A artéria ilíaca interna prossegue</p><p>caudoventralmente a partir de sua origem,</p><p>e, no cão, possui um único ramo, a artéria</p><p>umbilical, um vestígio de pouca importância</p><p>do suprimento placentário do feto. A parte</p><p>proximal da artéria umbilical transporta um</p><p>pouco de sangue para a parte cranial da</p><p>bexiga urinária; a parte distal é</p><p>transformada no ligamento redondo da</p><p>bexiga dentro do ligamento lateral da</p><p>bexiga.</p><p>A curta artéria ilíaca interna passa abaixo</p><p>da asa do ílio e termina se dividindo em</p><p>artérias pudenda interna e glútea caudal:</p><p>>>O ramo parietal, a artéria glútea caudal,</p><p>sai da pelve com o nervo isquiático. Esse</p><p>tronco, com seus ramos, as artérias</p><p>iliolombar e glútea cranial, irriga os</p><p>músculos ao redor da junção lombossacral e</p><p>aqueles das regiões glútea e femoral</p><p>proximocaudal; as estruturas desta última</p><p>região incluem as partes proximais dos</p><p>músculos tendíneos, nos quais a glútea</p><p>caudal termina.</p><p>>>O segundo ramo terminal é a artéria</p><p>pudenda interna para</p><p>as vísceras pélvicas.</p><p>Seus ramos têm denominações e disposições</p><p>diferentes conforme o sexo. O primeiro</p><p>ramo é a artéria prostática no cão macho</p><p>e a artéria vaginal na fêmea.</p><p>A artéria prostática emite a artéria</p><p>retal média para a penúltima parte do reto e</p><p>vários ramos para as partes caudais do</p><p>ureter, bexiga urinária, próstata e parte</p><p>inicial da uretra.</p><p>A artéria vaginal também supre o reto</p><p>e os órgãos urinários, além do útero e da</p><p>vagina. Seu ramo cranial, a artéria uterina,</p><p>forma a parte caudal da arcada arterial no</p><p>ligamento largo.</p><p>A próxima artéria, a artéria uretral,</p><p>é a mesma em ambos os sexos. Ela supre a</p><p>parte caudal da uretra pélvica.</p><p>50 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Os ramos terminais da artéria</p><p>pudenda interna são:</p><p>o A artéria perineal ventral emite uma</p><p>artéria retal caudal para a última parte do</p><p>reto e ramos para o escroto (ou lábios da</p><p>vulva).</p><p>o Nos machos: artéria do pênis se</p><p>estende por toda a margem dorsal desse</p><p>órgão até a região do bulbo da glande; torna-</p><p>se conhecida como artéria dorsal do pênis</p><p>após a emissão de um ramo para o bulbo do</p><p>pênis, que também supre o corpo esponjoso</p><p>e a parte longa da glande, e de um ramo</p><p>profundo para o corpo cavernoso.</p><p>o Nas fêmeas: artéria do clitóris é</p><p>similar, mas em menor escala.</p><p>Artérias da pelve da fêmea, vista lateral</p><p>esquerda (cadela).</p><p>1, aorta abdominal; 2, a. ilíaca externa;</p><p>3, a. ilíaca interna; 4, a. sacral mediana;</p><p>5, a. umbilical; 6, a. glútea caudal;</p><p>7, a. glútea cranial; 8, a. pudenda interna;</p><p>9, a. vaginal; 9′, a. uterina;</p><p>10, a. uretral (frequentemente um ramo da a.</p><p>vaginal);</p><p>11, a. perineal ventral; 12, a. do clitóris.</p><p>As veias espelham os mesmos padrões</p><p>das artérias.</p><p>Os linfonodos associados com as paredes</p><p>pélvicas apresentam as características comuns</p><p>da espécie, compreendendo numerosos</p><p>linfonodos individuais agrupados e pequenos, que</p><p>se agregam para formar massas consideráveis.</p><p>Os agrupamentos principais estão relacionados à</p><p>terminação e aos ramos parietais da aorta.</p><p>Linfonodos da pelve e do membro pélvico</p><p>bovino.</p><p>1-linfonodo ilíaco lateral; 2-linfonodo coxal;</p><p>3-linfonodos ilíaco medial e sacral;</p><p>4-linfonodo inguinal profundo;</p><p>5-linfonodo glúteo;</p><p>6-linfonodo isquiático;</p><p>7-linfonodo tuberal;</p><p>8-linfonodo inguinal superficial (mamário);</p><p>9-linfonodo poplíteo;</p><p>10-linfonodo subilíaco;</p><p>11-linha alba.</p><p>51 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>MEMBRO pélvico</p><p>Regiões topográficas</p><p>→ Regiões topográficas do membro pélvico:</p><p>aspecto lateral esquerdo.</p><p>1-6 Região Pélvica</p><p>1-Região Sacral;</p><p>2-Região Glútea;</p><p>3-Região da Tuberosidade</p><p>Coxal;</p><p>4-Fossa Isquiorretal;</p><p>5-Região da Tuberosidade</p><p>Isquiática;</p><p>6-Região da Cauda;</p><p>7-Região da Articulação do</p><p>Quadril;</p><p>8-Região da Coxa</p><p>(femoral);</p><p>9-Região do Joelho</p><p>(Articulação do</p><p>Joelho);</p><p>10-Região Patelar;</p><p>11-Região Poplítea;</p><p>12-Região da Perna (crural);</p><p>13-Região do Tarso;</p><p>14-Região Calcânea;</p><p>15-Região do Metatarso;</p><p>16-Região da Falange (Dedos).</p><p>→ Regiões topográficas do membro pélvico:</p><p>aspecto craniano.</p><p>1-Região Perineal (Escrotal);</p><p>2-Região da Coxa;</p><p>3-Região do Joelho (Articulação do Joelho);</p><p>4-Região Patelar;</p><p>5-Região Poplítea;</p><p>6-Região da Perna;</p><p>7-Região do Tarso;</p><p>8-Região Calcânea;</p><p>9-Região do Metatarso;</p><p>10-Região da Falange (Dedos).</p><p>Ossos do Membro Pélvico</p><p>Ossos do tarso</p><p>Ílio</p><p>Tuberosidade coxal</p><p>Tuberosidade sacral</p><p>Ísquio</p><p>Trocanter maior do fêmur</p><p>Púbis</p><p>Patela</p><p>Côndilo lateral do fêmur</p><p>Fíbula (vestígio da fíbula)</p><p>Tuberosidade da tíbia</p><p>Ossos tarsais</p><p>Calcâneo</p><p>Tálus</p><p>Osso central do tarso</p><p>Ossos metatarsais</p><p>Osso sesamoide proximal lateral</p><p>Falange proximal</p><p>Falange média</p><p>Falange distal</p><p>Ossos coxais</p><p>Fêmur</p><p>Fíbula</p><p>Tíbia</p><p>Ossos tarsais</p><p>Ossos metatarsais</p><p>Falanges</p><p>Tib-tíbia;</p><p>F-fíbula;</p><p>T-tálus;</p><p>C-calcâneo;</p><p>c-osso central do tarso</p><p>Algarismos romanos-ossos metatársicos</p><p>Algarismos arábicos-ossos distais do tarso.</p><p>52 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Ossos do metatarso</p><p>Esqueleto do pé direito</p><p>Do cão</p><p>A</p><p>A: Vista lateral</p><p>B: Vista dorsal</p><p>C: Vista dorsal do</p><p>tarso esquerdo equino (C)</p><p>Algarismos romanos identificam os ossos</p><p>metatársicos.</p><p>1-tíbia; 2-fíbula; 2′-maléolo lateral;</p><p>3-calcâneo; 3′-sustentáculo do tálus;</p><p>3″-túber do calcâneo (ponta do jarrete);</p><p>4-tálus; 5-osso central do tarso;</p><p>6-quarto osso társico;</p><p>7-primeiro, segundo e terceiro ossos társicos na</p><p>fileira distal; 7′-terceiro osso társico no cavalo;</p><p>8-ossos sesamoides proximais;</p><p>9-ossos sesamoides dorsais;</p><p>10, 11, 12-falanges proximal, média e distal;</p><p>12′-unha.</p><p>1-tíbia;</p><p>2-fíbula;</p><p>2′-maléolo lateral;</p><p>3-calcâneo;</p><p>3′-sustentáculo do tálus;</p><p>3″-túber do calcâneo</p><p>(ponta do jarrete);</p><p>4-tálus;</p><p>5-osso central do tarso;</p><p>6-quarto osso társico;</p><p>7-primeiro, segundo e terceiro ossos</p><p>társicos na fileira distal;</p><p>7′-terceiro osso társico no cavalo;</p><p>8-ossos sesamoides proximais;</p><p>9-ossos sesamoides dorsais;</p><p>10, 11, 12-falanges proximal, média e</p><p>distal;</p><p>12′-unha.</p><p>53 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Radiografia da região pélvica de um gato</p><p>Articulações do Membro Pélvico</p><p>Reparos cirúrgicos nesses membros, o ideal é</p><p>se ter o acesso através da fase lateral, pois é</p><p>onde se tem menos vascularização e inervação.</p><p>Deve se evitar ao máximo fazer a incisão nos</p><p>músculos, o melhor é separá-los para se ter</p><p>acesso a outras estruturas mais profundas.</p><p>Músculos do Membro Pélvico</p><p>Compreende os músculos do cíngulo do</p><p>membro pélvico e os músculos intrínseca do</p><p>membro pélvico.</p><p>Músculos do Cíngulo: Originam-se da face</p><p>ventral das vértebras lombares e se insere</p><p>na pelve ou no fêmur, também são</p><p>chamados de músculos sublombares. Eles</p><p>controlam a dorsoflexão e a ventroflexão</p><p>da espinha e estabilizam a coluna vertebral</p><p>e a pelve durante a deambulação.</p><p>São músculos mais delgados.</p><p>M. psoas menor: originados dos corpos de</p><p>vértebras torácicas e lombares, e se insere</p><p>no tubérculo do psoas menor, no ílio.</p><p>M. psoas maior e ilíaco podem ser</p><p>considerados as cabeças vertebral e pélvica de</p><p>um único músculo, o iliopsoas (flexor do quadril</p><p>e rotaciona, para fora, a coxa), que termina no</p><p>trocânter menor do fêmur.</p><p>O psoas maior se origina dos corpos e</p><p>das superfícies ventrais dos processos</p><p>transversos das vértebras lombares, lateral ao</p><p>psoas menor.</p><p>O ilíaco surge do aspecto ventral da asa</p><p>e do corpo do ílio.</p><p>M. quadrado lombar: tem sua origem nas</p><p>últimas costelas e nos processos transversos</p><p>das vértebras lombares e se insere na asa do</p><p>sacro. Esse músculo estabiliza a parte lombar</p><p>da coluna vertebral.</p><p>1</p><p>1- psoas menor; 2- quadrado lombar;</p><p>3-iliopsoas (psoas maior e ilíaco).</p><p>Todos esses músculos são inervados por</p><p>ramificações diretas dos ramos ventrais dos</p><p>últimos nervos torácicos e pelos nervos</p><p>lombares. E também pelo plexo lombossacral,</p><p>principalmente do nervo femoral.</p><p>Articulação sacroilíaca</p><p>Articulação coxofemoral</p><p>Articulação do joelho</p><p>– Articulação femoropatelar</p><p>– Articulação femorotibial</p><p>Articulação tibiotarsal</p><p>Articulação metatarsofalângica</p><p>Articulação interfalângica proximal</p><p>Articulação interfalângica distal</p><p>– Articulação tarsocrural</p><p>– Articulação talocalcânea</p><p>– Articulação talocalcânea central</p><p>– Articulação talocalcânea quartal</p><p>– Articulação centrodistal</p><p>– Articulação intertarsal</p><p>– Articulação tarsometatarsa</p><p>3</p><p>2</p><p>54 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Músculos Intrínsecos:</p><p>São divididos entre:</p><p>Músculos de Atuação Primária na</p><p>Articulação do Quadril</p><p>Estes são dispostos em grupos:</p><p>Músculos glúteos superficial:</p><p>✓ Glúteo superficial: É um extensor do</p><p>quadril e, portanto, um retrator do membro.</p><p>Esse músculo é suprido pelo nervo glúteo</p><p>caudal.</p><p>✓ Glúteo médio: É um extensor</p><p>excepcionalmente forte do quadril, com</p><p>algum potencial de abdução.</p><p>✓ Glúteo profundo: está posicionado</p><p>mais vantajosamente para abduzir o</p><p>membro. É também suprido pelo nervo glúteo</p><p>cranial.</p><p>✓ Tensor da fáscia lata: serve como</p><p>tendão e confere fixação à patela e outras</p><p>estruturas da região do joelho. Suprido pelo</p><p>nervo glúteo cranial, é primariamente um</p><p>flexor do quadril.</p><p>Grupo medial:</p><p>O grupo medial é empregado,</p><p>principalmente, para aduzir o membro</p><p>pélvico. A maioria dos músculos desse grupo</p><p>é suprida pelos nervos obturatórios, e estes</p><p>— grácil, pectíneo, adutor e obturador</p><p>externo — são, ocasionalmente,</p><p>denominados adutores.</p><p>>>O obturador externo: Além de ser um</p><p>adutor, é possível que rotacione a coxa para</p><p>fora.</p><p>O sartório tem origem e relação bem</p><p>diferentes.</p><p>é separado dos demais músculos</p><p>mediais por sua inervação advinda do ramo</p><p>safeno do nervo femoral.</p><p>A flexão do quadril é, provavelmente, sua</p><p>principal ação, mas esse músculo apresenta</p><p>certa capacidade de adução da coxa e</p><p>extensão do joelho.</p><p>Músculos profundos do quadril:</p><p>Os músculos desse músculo formam um</p><p>conjunto bastante heterogêneo de músculos</p><p>pequenos e essencialmente triviais: o</p><p>obturador interno, os gêmeos, o quadrado</p><p>femoral e o articular da coxa. Em sua</p><p>maioria, esses músculos são supridos pelo</p><p>nervo isquiático.</p><p>Músculos do grupo caudal (tendíneo):</p><p>Formado pelos bíceps femoral,</p><p>semitendinoso e semimembranoso —</p><p>preenchem a parte caudal da coxa.</p><p>>> Em cães, o abdutor crural caudal, em</p><p>formato de fita, localiza-se na face</p><p>profunda do bíceps femoral e,</p><p>provavelmente, é dela derivado. Esse</p><p>músculo não possui grande significado</p><p>funcional.</p><p>O papel principal desses músculos é a</p><p>extensão forçada da articulação do quadril,</p><p>que lança o tronco para a frente.</p><p>Além disso, no coxal, o bíceps femoral</p><p>possui um potencial adutor, enquanto o</p><p>semimembranoso apresenta potencial</p><p>abdutor.</p><p>As cabeças vertebrais desses músculos são</p><p>geralmente supridas pelo nervo glúteo</p><p>caudal, enquanto as cabeças pélvicas são</p><p>supridas pelo nervo isquiático (ou sua divisão</p><p>tibial).</p><p>55 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>1-sartório;</p><p>2-vasos femorais;</p><p>3-adutor;</p><p>4-nervo isquiático;</p><p>5-grácil;</p><p>6-semimembranoso;</p><p>7-semitendinoso;</p><p>8-bíceps femoral;</p><p>9-fêmur;</p><p>10-vasto lateral (do quadríceps);</p><p>11-reto femoral.</p><p>Músculos da pelve e da coxa caninas, vistas</p><p>lateral (A) e medial (B).</p><p>1-sartório;</p><p>2-tensor da fáscia lata;</p><p>3-glúteo médio;</p><p>4-glúteo superficial;</p><p>5-bíceps femoral;</p><p>6-semimembranoso;</p><p>7-semitendinoso;</p><p>8-sínfise pélvica;</p><p>A diáfise do fêmur encontra-se profundamente</p><p>envolvida pelos músculos da coxa, e somente</p><p>uma impressão geral de sua presença pode ser</p><p>obtida por palpação.</p><p>Apesar dessa proteção, o fêmur é o osso</p><p>mais comumente fraturado, sendo que a maioria</p><p>dessas lesões ocorre no terço médio da diáfise</p><p>ou abaixo.</p><p>São reparadas normalmente pela</p><p>colocação de pinos intramedulares, um</p><p>procedimento que habitualmente necessita da</p><p>exposição direta do local da fratura. A</p><p>abordagem lateral é mais conveniente: após a</p><p>incisão da fáscia lata (Fáscia de recobrimento</p><p>femoral externo), o bíceps femoral, cuja</p><p>margem cranial pode ser palpada através da</p><p>pele, é rebatido, expondo completamente o</p><p>vasto lateral; afastando-se esse músculo, o</p><p>acesso ao osso está aberto.</p><p>https://www.cvelparque.es/servicios/traumatologia</p><p>9-obturador interno;</p><p>10-levantador do ânus;</p><p>11-reto abdominal;</p><p>12-quadríceps;</p><p>13-pectíneo;</p><p>14-adutor;</p><p>15-grácil.</p><p>Secção transversal da coxa canina</p><p>esquerda.</p><p>Cr.: cranial</p><p>Med.:medial</p><p>56 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Por baixo do músculo bíceps femoral se</p><p>encontra o nervo isquiático, por isso deve</p><p>ser aplicar injeções intramusculares nos</p><p>músculos semimembranoso e semitendinoso</p><p>para não causar danos ao nervo</p><p>Músculos de Atuação Primária na</p><p>Articulação do Joelho</p><p>Estes são divididos em grupos extensor e</p><p>flexor</p><p>O quadríceps femoral, o principal extensor</p><p>do joelho, forma a massa muscular cranial ao</p><p>fêmur. Ele é composto por quatro partes,</p><p>separadas em suas origens, mas distalmente</p><p>unidas.</p><p>✓ Reto femoral, origina-se no corpo do</p><p>ílio, imediatamente cranial ao acetábulo.</p><p>✓ Vasto medial, intermédio e lateral,</p><p>são originários das faces medial, cranial e</p><p>lateral da diáfise do fêmur. A inserção</p><p>comum parece ser a patela, mas é, na</p><p>verdade, a tuberosidade da tíbia, já que o</p><p>músculo é continuado distalmente à patela</p><p>por meio do(s) ligamento(s) patelar(es).</p><p>O quadríceps é suprido pelo nervo</p><p>femoral.</p><p>O pequeno músculo poplíteo se localiza</p><p>diretamente sobre a face caudal da</p><p>articulação. Tem uma origem tendinosa e</p><p>restrita a partir do côndilo lateral do fêmur</p><p>e se expande em forma de leque para uma</p><p>grande inserção carnosa no terço proximal</p><p>da face caudal da tíbia.</p><p>Além de ser o flexor do joelho, o poplíteo</p><p>rotaciona a parte distal do membro. É</p><p>suprido pelo nervo tibial.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=tQaBe-nzkUU</p><p>Secção transversal da perna canina</p><p>esquerda.</p><p>Cr.: cranial</p><p>Med.:medial</p><p>1-poplíteo;</p><p>2-artéria safena;</p><p>3-cabeça medial do gastrocnêmio;</p><p>3′-cabeça lateral do gastrocnêmio;</p><p>4-veia safena lateral;</p><p>5-bíceps femoral;</p><p>6-flexor digital superficial;</p><p>7-flexor digital profundo;</p><p>8-fíbula;</p><p>9-vasos tibiais craniais;</p><p>10-tíbia;</p><p>11-fibular longo;</p><p>12-extensor digital longo;</p><p>13-tibial cranial.</p><p>57 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>;</p><p>Músculos de Atuação Primária nas</p><p>Articulações do tarso e dos Dígitos</p><p>Esses músculos são os extensores e</p><p>flexores do jarrete e os extensores e</p><p>flexores digitais. Tais músculos são</p><p>agrupados em duas massas:</p><p>Craniolateral da perna:</p><p>Esse grupo é composto de músculos cuja</p><p>ação é confinada à flexão do jarrete e</p><p>outros que desempenham essa função, mas</p><p>também estendem os dígitos.</p><p>Tal disposição contrasta com a dos</p><p>músculos extensores digitais do membro</p><p>torácico, que estendem tanto as articulações</p><p>do carpo como articulações distais.</p><p>Possuem inervação comum — são</p><p>inervados pelo nervo fibular.</p><p>Um conjunto completo de músculos</p><p>puramente flexores do jarrete não é</p><p>encontrado em qualquer espécie doméstica;</p><p>esse conjunto seria composto dos músculos</p><p>tibial cranial, fibular terceiro, fibular longo</p><p>e fibular curto.</p><p>>> Os cães e os gatos não possuem o</p><p>fibular terceiro;</p><p>>> Os ungulados não apresentam o fibular</p><p>longo e têm o fibular terceiro reduzido a</p><p>um cordão tendíneo.</p><p>✓ O tibial</p><p>cranial localiza-se</p><p>imediatamente cranial à superfície</p><p>subcutânea medial da tíbia. É flexor do</p><p>jarrete, com papel supinador secundário.</p><p>✓ O fibular terceiro é mais importante</p><p>em equinos, nos quais constitui um</p><p>componente essencial do chamado</p><p>mecanismo recíproco.</p><p>Responsável pela flexão e extensão</p><p>passiva da articulação tarsocrural durante a</p><p>flexão e a extensão da articulação</p><p>femorotibial contribui para a rigidez e</p><p>elasticidade do membro posterior em acção.</p><p>Por um lado, dá estabilidade às articulações,</p><p>por outro transmite poder mecânico. É uma</p><p>engrenagem biomecânica fundamental para</p><p>poupar trabalho.</p><p>✓ O fraco fibular longo surge da parte</p><p>distal do ligamento colateral lateral da</p><p>articulação do jarrete, envolvendo-o.</p><p>É, primariamente, um pronador para o pé,</p><p>mas também flexiona o jarrete.</p><p>✓ O fibular curto não apresenta</p><p>importância prática.</p><p>Músculos da perna esquerda canina,</p><p>vistas lateral (A) e medial (B).</p><p>1-bíceps femoral;</p><p>2-semitendinoso;</p><p>3-nervo fibular;</p><p>4-gastrocnêmio;</p><p>5-tibial cranial;</p><p>6-fibular longo;</p><p>7-flexor digital</p><p>profundo lateral;</p><p>7′-tendão do menor</p><p>flexor digital profundo medial;</p><p>8-flexor digital superficial;</p><p>9-extensor digital longo;</p><p>10-fibular curto;</p><p>11-extensor curto;</p><p>12-tendão do flexor digital</p><p>profundo lateral;</p><p>13-interósseo;</p><p>14-tíbia;</p><p>15-poplíteo.</p><p>58 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>O número e o arranjo dos músculos</p><p>extensores digitais são, naturalmente,</p><p>correlacionados ao padrão digital.</p><p>✓ O músculo extensor digital longo se</p><p>origina da extremidade distal do fêmur e</p><p>segue a margem lateral do tibial cranial. Seu</p><p>tendão cruza a face dorsal do jarrete, onde</p><p>é preso pelo retináculo; em seguida, o tendão</p><p>se divide em ramos, cada um para um dígito</p><p>funcional. Cada ramo se insere em um</p><p>processo extensor de uma falange distal.</p><p>>>Em cães, os tendões se dividem em</p><p>pequenos ossos sesamoides, similares aos do</p><p>membro torácico.</p><p>✓ O extensor digital lateral surge na</p><p>cabeça da fíbula, cruza a face lateral do</p><p>jarrete e entra no dígito funcional mais</p><p>lateral, onde termina na falange proximal</p><p>(cães) ou unindo-se ao tendão extensor</p><p>longo (equinos).</p><p>✓ Em certas espécies, incluindo a</p><p>canina, um pequeno e discreto extensor</p><p>longo do hálux está associado ao dígito</p><p>medial; esse músculo se origina na margem</p><p>cranial da fíbula e se insere na parte</p><p>proximal do dígito</p><p>Caudais da perna:</p><p>Esse grupo é formado pelo gastrocnêmio, de</p><p>ventres gêmeos, pelo sóleo e pelos flexores</p><p>digitais superficial e profundo.</p><p>Todos esses músculos são supridos pelo</p><p>nervo tibial.</p><p>✓ O gastrocnêmio e o sóleo são, algumas</p><p>vezes, coletivamente conhecidos como</p><p>tríceps sural.</p><p>>>O sóleo é ausente em cães e em outras</p><p>espécies é insignificante com exceção</p><p>dos gatos;</p><p>As duas cabeças do gastrocnêmio se</p><p>originam na face caudal do fêmur, proximal</p><p>aos côndilos. As cabeças se combinam na</p><p>parte proximal da perna e dão origem a um</p><p>único tendão, que se insere na ponta do</p><p>jarrete.</p><p>Esse é o principal componente do</p><p>tendão comum do calcâneo (de Aquiles).</p><p>Apesar de sua inclusão entre os extensores</p><p>do jarrete, o papel do gastrocnêmio é</p><p>enigmático.</p><p>✓ O flexor digital superficial se origina</p><p>de uma fossa ou tubérculo supracondilar na</p><p>face caudal do fêmur, próximo à origem do</p><p>gastrocnêmio.</p><p>A princípio, o flexor corre</p><p>profundamente, entre as duas partes do</p><p>gastrocnêmio; seu tendão, a seguir, envolve</p><p>a margem medial do tendão do gastrocnêmio,</p><p>ganhando uma posição mais superficial.</p><p>Esse músculo forma um amplo capuz sobre</p><p>a ponta do jarrete, onde parte se fixa por</p><p>meio de faixas medial e lateral, antes de</p><p>continuar sobre a face plantar do calcâneo</p><p>até entrar no pé;</p><p>>>O músculo é bastante infiltrado por tecido</p><p>conjuntivo, principalmente em equinos, nos</p><p>quais começa quase totalmente tendinoso e</p><p>forma o componente caudal do mecanismo</p><p>recíproco.</p><p>✓ Existem três músculos flexores</p><p>digitais profundos, cuja independência varia</p><p>entre as espécies — flexores lateral e</p><p>medial e tibial caudal.</p><p>Localizam-se estreitamente juntos na</p><p>face caudal da tíbia (e da fíbula), de onde se</p><p>originam.</p><p>>>Em ungulados, os tendões do músculo</p><p>lateral e do tibial caudal se unem acima</p><p>do tarso e depois seguem pela face</p><p>plantar da articulação, medial ao</p><p>calcâneo; esse tendão comum é então</p><p>unido, na parte proximal do metatarso, à</p><p>extremidade do músculo medial, que</p><p>desce pelo maléolo medial.</p><p>59 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>>>Em carnívoros, somente os músculos</p><p>lateral e medial se unem. O tibial caudal,</p><p>bastante pequeno, permanece afastado e</p><p>se insere, separadamente, no jarrete;</p><p>esse trajeto truncado o transforma em</p><p>um extensor do jarrete e supinador do</p><p>pé.</p><p>✓ Os músculos digitais curtos mais</p><p>importantes são os interósseos,</p><p>semelhantes aos do membro torácico.</p><p>Alguns outros pequenos músculos,</p><p>existentes principalmente em cães, porém</p><p>são menos importantes.</p><p>Músculos superficiais do membro pélvico do cão</p><p>(vista caudal).</p><p>Inervação e vascularização</p><p>As artérias do membro pélvico são emitidas</p><p>pela artéria ilíaca externa</p><p>As principais artérias do membro pélvico canino</p><p>direito, vista medial</p><p>1-a. femoral;</p><p>2-a. poplítea;</p><p>3-a. tibial cranial passando</p><p>entre a tíbia e a fíbula;</p><p>4-a. safena;</p><p>5-ramo caudal da a. safena;</p><p>6-ramo cranial da a. safena;</p><p>7-assoalho pélvico.</p><p>A estrutura palpável mais importante da</p><p>coxa é a artéria femoral, que se encontra</p><p>subcutânea na face medial da coxa, voltada</p><p>para a virilha.</p><p>Repousa no trígono femoral, espaço</p><p>piramidal cuja base é voltada para a lacuna</p><p>vascular (passagem para a artéria e veia</p><p>femorais em direção ao abdome e nervos</p><p>safenos) e cujo ápice é formado distalmente</p><p>pela convergência dos músculos sartório e</p><p>pectíneo, que formam seus limites cranial e</p><p>caudal, respectivamente.</p><p>A artéria safena ramifica-se da porção</p><p>oculta da femoral, mas rapidamente torna-</p><p>As artérias safena e femoral, bem</p><p>como um ramo maior, mais proximal</p><p>(que corre caudalmente em direção</p><p>ao grácil), podem ser palpadas.</p><p>60 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>8-cabeça lateral do gastrocnêmio;</p><p>9-veia safena lateral;</p><p>10-flexor digital profundo;</p><p>11-nervo fibular superficial;</p><p>12-tendão do calcânear comum;</p><p>13-calcâneo;</p><p>14-tendão fibular longo</p><p>se subcutânea e corre sobre a face medial</p><p>da coxa em direção ao joelho.</p><p>http://depto.icb.ufmg.br/dmor/mof007/estudo/imagens/Miologi</p><p>a/miologia.htm</p><p>Membro pélvico canino esquerdo;</p><p>Mostra o aspecto real da veia safena lateral (9);</p><p>vista lateral.</p><p>1-patela;</p><p>2-ligamento patelar;</p><p>3-fibular longo;</p><p>4-tibial cranial;</p><p>5-bíceps femoral;</p><p>6-linfonodo poplíteo;</p><p>7-nervo fibular comum;</p><p>O pulso pode ser aferido na artéria</p><p>femoral, no trígono femoral.</p><p>O m. pectíneo forma um abaulamento</p><p>fusiforme e discreto que guia os dedos</p><p>imediatamente para a artéria adjacente</p><p>que é a primeira opção para se avaliar a</p><p>circulação.</p><p>A pulsação ainda pode ser percebida</p><p>em um trecho da artéria após ela ter</p><p>penetrado profundamente entre os</p><p>músculos da coxa. Seu trajeto segue pela</p><p>face medial do fêmur até alcançar a fossa</p><p>poplítea, onde passa a ser chamada de</p><p>artéria poplítea.</p><p>61 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Intumescência cervical:</p><p>https://bloganatomiaveterinaria.wordpress.com/2015/04/30/artrologia/</p><p>Plexo lombossacral: dá origem aos nervos do</p><p>membro pélvico (com pequenas exceções aos de</p><p>certas áreas cutâneas proximais), é um</p><p>prolongamento do plexo contínuo. Esse plexo</p><p>geralmente começa com ramos ventrais do</p><p>quarto nervo lombar e termina com o segundo</p><p>sacral (L4-S2); assim, possui uma raiz a mais nas</p><p>espécies que têm sete nervos lombares</p><p>Zonas autônomas da inervação cutânea nas</p><p>faces lateral (A) e medial (B) do membro</p><p>pélvico canino.</p><p>1-nervo cutâneo femoral caudal (roxo);</p><p>2-nervo cutâneo femoral lateral (verde);</p><p>3-nervo genitofemoral (azul-esverdeado);</p><p>4-nervo safeno (azul);</p><p>5-nervo isquiático (amarelo);</p><p>6-nervo fibular (laranja);</p><p>7-nervo tibial (vermelho).</p><p>(a) posição do trocânter maior;</p><p>(b) túber isquiático;</p><p>(c) côndilo lateral da tíbia;</p><p>(d) côndilo medial da tíbia.</p><p>▪ Nervo Femoral (L4-L6) inerva o</p><p>músculo quadríceps femoral</p><p>▪ Nervo Safeno inerva o músculo sartório</p><p>▪ Nervo Isquiático (L6-S1) inerva os</p><p>tendões dos músculos da perna</p><p>▪ Nervo Fibular Comum inerva os</p><p>músculos extensores digitais e flexores</p><p>do tarso</p><p>▪ Nervo Tibial inerva os músculos</p><p>flexores digitais e extensores do tarso</p><p>62 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Linfonodos</p><p>Os linfonodos associados ao membro pélvico</p><p>não são normalmente palpáveis.</p><p>✓ Rostralmente, o subilíaco drena a</p><p>região lateral do quadril e coxa.</p><p>✓ O poplíteo, situado entre as cabeças</p><p>do gastrocnêmio, é muito importante</p><p>na drenagem do membro inferior.</p><p>Quadros de infecção ou neoplasia farão</p><p>ambos os linfonodos serem facilmente</p><p>palpáveis.</p><p>O linfonodo poplíteo recebe a linfa da parte</p><p>distal do membro, incluindo a maior parte da</p><p>perna, e a envia aos seus vasos eferentes por</p><p>meio de duas vias: uma segue o nervo</p><p>isquiático em direção ao linfonodo isquiático</p><p>e a outra acompanha os vasos femorais até o</p><p>grande linfonodo inguinal profundo ao lado da</p><p>entrada pélvica</p><p>Fonte: https://bloganatomiaveterinaria.wordpress.com/2015/04/30/artrologia/</p><p>63 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Região inguinal e perianal</p><p>Regiões Topográficas</p><p>Aspecto ventral</p><p>8–9 Região Caudal do Abdome.</p><p>8-Região Inguinal Esquerda.</p><p>9-Região Púbica.</p><p>10-Componente Urogenital da Região Perineal.</p><p>13-Região Femoral.</p><p>→ A região inguinal é clinicamente</p><p>importante. >> Em fêmeas de grande porte,</p><p>ovinos e caprinos, o úbere ocupa essa região.</p><p>>>Nas porcas, gatas e cadelas, é onde as</p><p>glândulas mamárias inguinais se encontram.</p><p>>> Os testículos e suas membranas estão todos</p><p>localizados nessa região.</p><p>Em resumo a região inguinal está localizada na</p><p>região ventral, caudal a cavidade abdominal</p><p>Regiões topográficas da pelve e genitália do</p><p>macho: aspecto caudal.</p><p>A região perineal é mostrada com a cauda</p><p>levantada. Situa-se acima do períneo, que, por</p><p>sua vez, preenche e fecha o contorno da pelve.</p><p>Ela corresponde à parte retroperitoneal da</p><p>pelve e inclui músculos e estruturas fibrosas que</p><p>contornam o canal anal e a terminação dos tratos</p><p>urogenitais.</p><p>O limite superficial é a pele que recobre</p><p>a fossa isquiorretal e se estende ventralmente</p><p>em direção ao escroto. Uma linha horizontal</p><p>ligando as tuberosidades isquiáticas separa um</p><p>triângulo anal de um triângulo urogenital.</p><p>Regiões topográficas da pelve e genitália da</p><p>cadela: aspecto caudal.</p><p>A região perineal da cadela é muito</p><p>semelhante àquela do macho. O triângulo</p><p>urogenital (também conhecido como região</p><p>pudenda) incorpora o único componente visível</p><p>da genitália externa, a vulva posicionada abaixo</p><p>do arco isquiático.</p><p>O vestíbulo que conecta a vulva com a</p><p>vagina pode ter até 5 cm de comprimento.</p><p>Músculos do Diafragma Pélvico</p><p>→ Músculo elevador do ânus</p><p>→ Músculo coccígeo</p><p>→ Músculo glúteo superficial</p><p>→ Músculo obturador interno</p><p>→ Músculo esfíncter anal externo</p><p>Região glútea</p><p>Região caudal</p><p>Fossa isquiorretal</p><p>Região perianal:</p><p>Região anal</p><p>Região urogenital</p><p>Região femoral</p><p>Ânus</p><p>Zona calcânea</p><p>Tuberosidade isquiática</p><p>Arco isquiático</p><p>Pênis:</p><p>Raiz</p><p>Bulbo</p><p>Corpo</p><p>Escroto</p><p>Raiz escrotal</p><p>Região caudal</p><p>Região glútea</p><p>Fossa isquiorretal</p><p>Região perianal:</p><p>Região anal</p><p>Região urogenital</p><p>Região femoral</p><p>Ânus</p><p>Vestíbulo</p><p>Vulva</p><p>64 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Os músculos da região perineal do cão macho.</p><p>1-coccígeo;</p><p>2-levantador do ânus;</p><p>3-esfíncter anal externo;</p><p>4-obturador interno;</p><p>5-bulboesponjoso;</p><p>6-isquiocavernoso; 7-retrator do pênis;</p><p>8-semimembranoso; 9-semitendinoso.</p><p>Hérnia perineal</p><p>É formada pela separação dos</p><p>músculos, a maior probabilidade é entre o</p><p>Esfíncter Anal Externo e Levantador do</p><p>Ânus ou Levantador do Ânus e Coccígeo, e</p><p>por essa abertura órgãos dessa região</p><p>podem passar, formando a hérnia.</p><p>(Fonte:http://masqueanimales.com.py/novedades.php?xTg=Vm0x</p><p>MFUxSXhWWGxUYmtwT1ZsWndVRll3Vm1GV1JsbDNXa1)</p><p>Reto e Ânus</p><p>O reto se junta ao canal anal ventralmente à</p><p>segunda ou à terceira vértebra caudal. Sua</p><p>parte cranial é intraperitoneal e ligada ao</p><p>teto pélvico por um curto mesorreto ;</p><p>A parte caudal se apresenta</p><p>inteiramente retroperitoneal, quando a</p><p>serosa de cobertura se reflete sobre as</p><p>paredes pélvicas e na superfície dorsal do</p><p>trato reprodutor (cadela) ou da próstata</p><p>(cão).</p><p>→ As relações dorsais do reto incluem os</p><p>músculos ventrais da cauda e alguns feixes</p><p>musculares lisos (retococcígeo) que correm</p><p>caudalmente da parede retal à superfície</p><p>ventral da cauda; esses feixes</p><p>provavelmente auxiliam a retesar o ânus</p><p>caudalmente, quando uma coluna de fezes</p><p>desce do cólon.</p><p>→ As relações ventrais do reto da cadela</p><p>são a cérvix e, possivelmente, o corpo do</p><p>útero, além da vagina; em cães machos são</p><p>com a próstata e a uretra.</p><p>→ Lateralmente, o reto é delimitado pelo</p><p>músculo levantador e atravessado pelos</p><p>vasos pudendos internos e pelos nervos</p><p>isquiático, pélvico, pudendo e retal caudal;</p><p>O canal anal se encontra envolvido</p><p>pelo diafragma pélvico, e o ânus é</p><p>resguardado pelos dois esfíncteres usuais, e</p><p>o estriado externo troca fasciculações com</p><p>outros músculos do períneo.</p><p>Músculos perineais da vaca</p><p>1-Túber isquiático;</p><p>2-ligamento sacroisquiático;</p><p>3-coccígeo;</p><p>4-levantador do ânus;</p><p>5-esfíncter anal externo;</p><p>6-ânus;</p><p>7-retrator do clitóris;</p><p>8-constritor da vulva;</p><p>9-vulva;</p><p>10-diafragma urogenital (pélvico);</p><p>11-constritor do vestíbulo;</p><p>12-tecido adiposo na fossa isquiorretal;</p><p>13-fáscia perineal (parcialmente removida no lado</p><p>direito).</p><p>65 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Glândulas do saco anal</p><p>Muitas glândulas estão sempre presentes</p><p>na região anal, tanto na mucosa quanto na</p><p>pele adjacente. A maioria é pequena, mas os</p><p>cães e gatos também possuem dois assim</p><p>chamados sacos anais (seios paranais), são</p><p>bolsas cutâneas que se abrem ao lado do</p><p>ânus dos carnívoros.</p><p>A secreção, que é particularmente</p><p>repulsiva quanto ao odor, é expelida</p><p>durante a defecação e, aparentemente, tem</p><p>a função de demarcação territorial.</p><p>Exposição do seio paranal direito de um cão.</p><p>1-ânus;</p><p>2-seio paranal;</p><p>3-abertura do ducto</p><p>excretório do seio</p><p>paranal.</p><p>Essa glândulas estão</p><p>presentes tanto do</p><p>lado direito, quanto esquerdo.</p><p>(Fonte: http://grundschulmaterial-online.de/bild/Pferdeskelett/)</p><p>O saco acumula secreção de glândulas em</p><p>suas paredes e esta passa para o exterior</p><p>por meio de dutos que se abrem na periferia</p><p>do orifício anal.</p><p>Porém o ducto pode sofrer</p><p>alterações, em que não conseguirá esvaziar</p><p>normalmente, sendo necessário o</p><p>esvaziamento manualmente porque a</p><p>inflamação dessas glândulas pode ser muito</p><p>dolorosa.</p><p>Região perineal</p><p>A região perineal tem início na base da cauda</p><p>e alcança ou a margem caudal do úbere ou do</p><p>escroto.</p><p>Nessa região inclui-se a fossa</p><p>isquiorretal em carnívoros e ruminantes.</p><p>Mais profundamente nessa região, está o</p><p>ligamento sacrotuberal, ausente no gato.</p><p>Musculatura</p><p>Os músculos dessa região incluem o</p><p>músculo levantador do ânus e o músculo</p><p>coccígeo.</p><p>Vascularização e inervação</p><p>A região perineal compreende os seguintes</p><p>vasos e nervos principais:</p><p>→ Dorsal: artéria e veia coccígeas,</p><p>nervos coccígeos;</p><p>→ Lateroventral: artéria e veia glúteas</p><p>caudais e o nervo cutâneo caudal do fêmur;</p><p>→ Ventral: artéria e veia pudendas</p><p>internas, nervo pudendo.</p><p>Cauda</p><p>A artéria e a veia caudais medianas da cauda</p><p>requerem um breve comentário. A artéria,</p><p>que continua a sacral mediana, é ventral à</p><p>veia na maioria do comprimento da cauda e é</p><p>comumente usada para verificação de pulso;</p><p>o local fica cerca de 18 cm da raiz da cauda.</p><p>Os vasos se situam lado a lado na parte</p><p>proximal da cauda (Cd2 ou Cd3) onde ambas,</p><p>66 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>artéria e veia, estão disponíveis para</p><p>obtenção de sangue, embora este local de</p><p>punção seja uma escolha pouco prudente por</p><p>causa da contaminação fecal inevitável.</p><p>Neste nível ambos os vasos se posicionam</p><p>contra a face ventral das vértebras caudais,</p><p>onde são protegidos pelos arcos dos</p><p>processos hemais das primeiras vértebras.</p><p>Os vasos são, deste modo, acessíveis apenas</p><p>nos níveis invertebrais.</p><p>(A)Secção transversal da cauda bovina entre</p><p>Cd3 e Cd4.</p><p>1-Disco intervertebral;</p><p>2-veia caudal mediana;</p><p>3-artéria caudal mediana;</p><p>4-processo hemal.</p><p>(B) Em bovinos alguns veterinários coletam</p><p>sangue no vaso caudal mediano</p><p>Canal inguinal</p><p>O canal inguinal é formado na região</p><p>mais cranial pela inserção da musculatura do</p><p>oblíquo abdominal externo e dorsalmente</p><p>pela inserção do oblíquo abdominal interno,</p><p>mais profundamente e mais cranialmente ele</p><p>se inverte o interno forma a porção mais</p><p>dorsal e o externo a porção mais ventral.</p><p>Essas estruturas se estendem desde</p><p>as aberturas profundas e superficiais</p><p>(anéis). O anel profundo compreende desde</p><p>o canal até a cavidade abdominal e o anel</p><p>superficial desde o canal até os tecidos</p><p>subcutâneos da virilha.</p><p>Em ambos os sexos, o canal serve de</p><p>passagem para os vasos pudendos externos</p><p>(artéria e veia pudenda), vasos linfáticos e o</p><p>nervo genitofemoral; E além disso, é a</p><p>passagem do cordão espermático no macho.</p><p>Apenas a extremidade caudal do anel é</p><p>palpável, o anel inguinal profundo pode ser</p><p>visualizado apenas de dentro do abdome.</p><p>O peritônio parietal que cobre o anel se</p><p>envagina pelo canal inguinal e, com o nome de</p><p>túnica vaginal, acompanha o cordão</p><p>espermático até o escroto. Na cadela e na</p><p>gata, ele envolve o ligamento redondo do</p><p>útero e é conhecido como processo vaginal;</p><p>o processo não está presente em fêmeas de</p><p>outras espécies domésticas.</p><p>Em todos os mamíferos machos, com</p><p>exceção do elefante, o processo vaginal do</p><p>peritônio deixa a cavidade abdominal pelo</p><p>anel inguinal profundo e então pelo anel</p><p>inguinal superficial. Aproximadamente 80%</p><p>das cadelas também possuem um processo</p><p>vaginal peritoneal.</p><p>O ligamento redondo do útero atravessa o</p><p>canal inguinal e é contido no interior do</p><p>processo vaginal. O canal inguinal nas outras</p><p>fêmeas dos animais domésticos é</p><p>preenchido com tecido conectivo.</p><p>A localização do anel é determinada</p><p>pelo reconhecimento de seu pilar medial</p><p>tensionado, que pode ser rastreado na</p><p>parede abdominal a partir da origem do</p><p>músculo pectíneo (que constitui uma</p><p>tumefação visível na face medial da coxa).</p><p>67 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Anel inguinal</p><p>externo</p><p>Artéria e veia epigástricas</p><p>superficiais caudais</p><p>Músculo oblíquo</p><p>abdominal externo Músculo oblíquo</p><p>abdominal externo</p><p>Músculo pectíneo</p><p>Nervo</p><p>genitofemoral</p><p>Cordão espermático</p><p>Artéria e veia pudendas</p><p>externas</p><p>http://rosivaldounir.blogspot.com/2013/04/anatomia-topografica-o-abdomen.html</p><p>Fêmea</p><p>Macho</p><p>68 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Nervos lombares e sacrais do cão;</p><p>Vista medial.</p><p>http://depto.icb.ufmg.br/dmor/mof007/estudo/imagens/Miologia/miologi</p><p>a.htm</p><p>6″-n. fibular superficial;</p><p>6″’-n. fibular profundo;</p><p>7-n. tibial;</p><p>7′-n. cutâneo caudal da sura;</p><p>7″-n. plantar medial;</p><p>7″’-n. plantar lateral;</p><p>8-n. pudendo;</p><p>8′-n. perineal profundo;</p><p>9-n. cutâneo caudal do fêmur;</p><p>10-n. retal caudal.</p><p>1-n. femoral;</p><p>1′-ramos do quadríceps;</p><p>1″-n. safeno;</p><p>2-n. obturador;</p><p>3-n. pélvico;</p><p>4-ramo para os músculos obturador</p><p>interno, gêmeos e quadrado femoral;</p><p>5-n. isquiático;</p><p>6-n. fibular;</p><p>6′-n. cutâneo lateral da sura;</p><p>69 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>A veia safena lateral é bastante usada para</p><p>injeções intravenosas e, seu segmento</p><p>proximal é mais adequado para esse fim, já</p><p>que é relativamente imóvel e retilíneo, sendo</p><p>adequada no animal em decúbito dorsal e</p><p>anestesiado.</p><p>https://i.ytimg.com/vi/G7oIxaJ6xj4/hqdefault.jpg</p><p>70 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>https://i.ytimg.com/vi/G7oIxaJ6xj4/hqdefault.jpg</p><p>@medvetresume</p><p>Glândulas mamárias</p><p>Nas cadelas e porcas, as glândulas mamárias</p><p>se localizam desde a região torácica até a</p><p>região inguinal. Já os bovinos apresentam</p><p>quatro glândulas mamárias da vaca que estão</p><p>consolidadas em uma massa única, o úbere,</p><p>localizado abaixo da parte caudal do abdome</p><p>e se estendendo entre as coxas, na região</p><p>inguinal.</p><p>O úbere é dividido em quartos que</p><p>correspondem às quatro glândulas, e cada</p><p>uma sustenta um teto (papila mamária)</p><p>principal.</p><p>Secção transversal do assoalho abdominal e dos</p><p>quartos craniais do úbere bovino.</p><p>]</p><p>1-M. oblíquo externo do abdome;</p><p>2-m. oblíquo interno do abdome;</p><p>3-reto do abdome;</p><p>4-peritônio;</p><p>5-linha alba;</p><p>6-vaso linfático;</p><p>7-veia pudenda externa;</p><p>8-artéria pudenda externa (mamária);</p><p>9-lâminas mediais do aparelho suspensório;</p><p>10-seio lactífero;</p><p>11-ducto papilar;</p><p>12-lâminas laterais do aparelho suspensório.</p><p>Hérnia inguinal</p><p>São protrusões de órgãos ou tecidos</p><p>através do canal inguinal adjacente ao</p><p>processo vaginal.</p><p>(Fonte: http://veterinaria-online.blogspot.com/2014/10/caso-</p><p>clinico-0914-hernia-inguinal-em.html)</p><p>Linfonodos</p><p>A região inguinal também contém os</p><p>linfonodos inguinais superficiais, os quais</p><p>recebem a denominação de linfonodos</p><p>mamários em espécies com úbere e</p><p>linfonodos escrotais nos machos.</p><p>Permanecem</p><p>um pouco craniais ao anel</p><p>inguinal e estão contidos na prega de pele</p><p>que sustenta o prepúcio no macho, mas são</p><p>mais dificilmente encontrados na cadela,</p><p>especialmente nas cadelas paridas, porque</p><p>se encontram profundamente à glândula</p><p>mamária inguinal.</p><p>71 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>https://bloganatomiaveterinaria.wordpress.com/2014/09/10/ban</p><p>co-de-imagens-anatomia-veterinaria/</p><p>Drenagem linfática do úbere.</p><p>A linha tracejada indica de onde o</p><p>membro esquerdo foi removido para</p><p>expor o úbere.</p><p>1-Linfonodo mamário (inguinal</p><p>superficial);</p><p>2-linfonodo subilíaco;</p><p>3-linfonodo isquiático;</p><p>4-posição do linfonodo inguinal profundo</p><p>(iliofemoral).</p><p>Linfonodo aumentado indicando alguma</p><p>alteração ou processo inflamatório nesta</p><p>região.</p><p>Secção transversal da pelve canina ao</p><p>nível da articulação do quadril.</p><p>1-vértebra caudal; 2-músculo glúteo superficial;</p><p>3-cabeça do fêmur no acetábulo;</p><p>4-reto, suspenso pelo curto mesorreto;</p><p>5-vagina; 6-uretra; 7-levantador do ânus;</p><p>8-glândula mamária inguinal; 9-artéria e veia</p><p>femorais.</p><p>72 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Inervação e Vascularização</p><p>→ O nervo pudendo tem bastante</p><p>importância em anestesiais locais.</p><p>A anestesia local do nervo pudendo</p><p>pode ser obtida por injeções em A e B; a</p><p>anestesia dos nervos retais caudais é</p><p>possível pela injeção em C.</p><p>Nervos e vasos da superfície medial da parede</p><p>pélvica bovina.</p><p>Parte final da aorta abdominal canina (vista</p><p>ventral).</p><p>1-Sacro;</p><p>2-sínfise pélvica;</p><p>3-reto (rebatido);</p><p>4-vagina (rebatida);</p><p>5-n. isquiático;</p><p>6-n. obturatório;</p><p>7-n. pudendo;</p><p>7′-ramo distal cutâneo do n. pudendo;</p><p>7″-n. perineal profundo;</p><p>7‴-continuação do n. pudendo para o</p><p>clitóris; 8-nn. caudais retais;</p><p>9-n. pélvico;</p><p>10-a. ilíaca interna;</p><p>10′-a. glútea caudal;</p><p>11-a. vaginal;</p><p>12-a. pudenda interna;</p><p>13-margem caudal do ligamento</p><p>sacroisquiático;</p><p>14-m. retrator do clitóris.</p><p>1-aorta;</p><p>2-a. ilíaca externa;</p><p>3-a. ilíaca interna;</p><p>4-a. sacral mediana;</p><p>5-a. pudenda interna;</p><p>6-a. glútea caudal;</p><p>7-a. iliolombar;</p><p>8-a. glútea cranial;</p><p>9-a. femoral profunda;</p><p>10-tronco pudendoepigástrico;</p><p>11-a. femoral.</p><p>As veias espelham os mesmos padrões</p><p>das artérias.</p><p>73 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>Referências</p><p>Dyce, K. M. (Keith M.). Tratado de anatomia veterinária / K.M. Dyce, W.O.</p><p>Sack, C.J.G. Wensing. 4 ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2010.</p><p>KÖNIG, Horst Erich e LIEBICH, Hans-Georg. ANATOMIA DOS ANIMAIS</p><p>DOMÉSTICOS: Texto e Atlas colorido. 6 ed. São Paulo: Artmed, 2016.</p><p>DONE, Stanley H. et al. Atlas colorido de anatomia veterinária do cão e gato. 2</p><p>ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2010.</p><p>Dr. Rosivaldo Vet. Anatomia topográfica – o abdômen, 2013. Disponível em:</p><p><http://rosivaldounir.blogspot.com/2013/04/anatomia-topografica-o-</p><p>abdomen.html>. Acesso em: 23 de abr de 2021.</p><p>PINHEIRO, Juliana. Banco de imagens – anatomia veterinária. Blog anatomia</p><p>veterinária, 2014. Disponível em:</p><p><https://bloganatomiaveterinaria.wordpress.com/2014/09/10/banco-de-</p><p>imagens-anatomia-veterinaria/>. Acesso em: 2021.</p><p>74 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>http://rosivaldounir.blogspot.com/2013/04/anatomia-topografica-o-abdomen.html</p><p>http://rosivaldounir.blogspot.com/2013/04/anatomia-topografica-o-abdomen.html</p><p>https://bloganatomiaveterinaria.wordpress.com/2014/09/10/banco-de-imagens-anatomia-veterinaria/</p><p>https://bloganatomiaveterinaria.wordpress.com/2014/09/10/banco-de-imagens-anatomia-veterinaria/</p><p>dos nervos da cabeça se situam protegidos</p><p>sob os músculos ou inseridos na fáscia</p><p>profunda.</p><p>O nervo facial é uma exceção: ele cruza a face</p><p>do músculo masseter.</p><p>Também está conectada às glândulas.</p><p>Crânio</p><p>O crânio pode ter várias estruturas diferentes,</p><p>conformações de tamanhos diferentes</p><p>Entretanto, as nomenclaturas, em geral,</p><p>continuam a mesma;</p><p>1-incisura nasoincisiva;</p><p>2-forame infraorbital;</p><p>3-forame mentoniano;</p><p>4-crista facial;</p><p>5-corpo da mandíbula;</p><p>6-ramo da mandíbula;</p><p>7-processo coronoide; 8-processo condilar;</p><p>cão</p><p>Bovino</p><p>7 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Boa parte da superfície do crânio pode ser</p><p>palpada, pois se apresenta diretamente</p><p>subcutânea ou coberta somente por uma fina</p><p>camada de musculatura.</p><p>9-processo temporal do osso zigomático;</p><p>10-processo zigomático do osso temporal;</p><p>11-processo zigomático do osso frontal;</p><p>11’-forame supraorbital; 12-crista sagital externa;</p><p>13-processo paracondilar; 14-processo estilóideo;</p><p>15-meato acústico externo; 16-côndilo occipital.</p><p>1-osso nasal;</p><p>2-osso incisivo;</p><p>3-maxila;</p><p>4-osso lacrimal;</p><p>5-órbita;</p><p>6-osso frontal;</p><p>7-osso parietal;</p><p>8-osso occipital;</p><p>9-osso temporal;</p><p>Vértebras cervicais</p><p>As vértebras cervicais nos animais domésticos,</p><p>somam um total de 7 vertebras cervicais.</p><p>Músculos cutâneos</p><p>Músculos cutâneos: são camadas musculares</p><p>delgadas aderentes às fáscias, com as quais</p><p>formam uma bainha contrátil extensa que cobre</p><p>a maior parte do corpo. Eles podem ser</p><p>divididos em músculos cutâneos da cabeça, do</p><p>pescoço e do tronco</p><p>1 = Músculo cutâneo da face</p><p>2 = Músculo esfíncter superficial do pescoço</p><p>3 = Platisma 4 = Parte abdominal do músculo cutâneo</p><p>1 = Músculo esfíncter profundo do</p><p>pescoço</p><p>2 = Músculo esfincter</p><p>superficial do pescoço</p><p>3 = Platisma</p><p>4 = Músculo cleidobraquial</p><p>5 = Músculo peitoral</p><p>superficial</p><p>6 = Músculo peitoral</p><p>profundo</p><p>7 = Parte abdominal do</p><p>músculo cutâneo</p><p>8 = Músculo prepucial</p><p>Músculos da cabeça</p><p>Vista lateral</p><p>10-osso zigomático;</p><p>11-osso palatino;</p><p>12-osso pré-esfenoide;</p><p>12′-asa do pré-esfenoide;</p><p>13-osso pterigoide;</p><p>14-osso basisfenoide;</p><p>14′-processo pterigoide do</p><p>basisfenoide;</p><p>15-vômer.</p><p>8 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>1-esternocefálico; 2, 2′-braquiocefálico:</p><p>cleidocervical e cleidobraquial;</p><p>3-omotransversário; 4-linfonodo cervical</p><p>superficial; 5, 5′-partes cervical e</p><p>torácica do trapézio; 6-deltoide;</p><p>7-grande dorsal; 8, 8″-cabeças longa e</p><p>lateral do tríceps;</p><p>9-peitoral profundo (ascendente);</p><p>10-linfonodo axilar acessório.</p><p>Vista frontal</p><p>Músculos da mastigação:</p><p>M. Temporal; M. Masseter;</p><p>M. Pterigoideos medial e lateral; M. Digástrico.</p><p>Músculos ventrais do pescoço e do tórax canino</p><p>Músculos superficiais do ombro e do braço.</p><p>Vista ventral dos músculos superficiais</p><p>1-esterno-hióideo e</p><p>esternotireóideo</p><p>combinados;</p><p>2-esternocefálico;</p><p>3, 3′-braquiocefálico:</p><p>cleidocervical,</p><p>cleidobraquial;</p><p>4-manúbrio do esterno;</p><p>5-peitoral descendente;</p><p>6-peitoral transverso;</p><p>7-peitoral profundo.</p><p>9 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Para melhor visualização na aula prática</p><p>10 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Estruturas superficiais</p><p>Dissecções superficiais das cabeças</p><p>do cão e do gato</p><p>7,7′- ramos bucais dorsal e ventral do nervo facial;</p><p>8-ducto parotideo;</p><p>9-glândulas salivares bucais;</p><p>10-linfonodos mandibulares;</p><p>11-veia linguofacial;</p><p>12-glândula mandibular;</p><p>13-glândula parótida;</p><p>13′-linfonodo parotideo;</p><p>14-base da orelha;</p><p>15-veia maxilar;</p><p>16-segundo nervo cervical;</p><p>17-veia jugular externa;</p><p>18-linfonodo retrofaríngeo;</p><p>19-nervo facial, ramo ventral.</p><p>Glândulas salivares</p><p>• Laranja: glândula parótida;</p><p>• Azul: glândula mandibular;</p><p>• Amarelo: glândulas sublinguais;</p><p>• Rosa: glândulas bucais.</p><p>1-Ducto parotídeo;</p><p>2-Ducto mandibular;</p><p>3-Parte compacta da glândula sublingual;</p><p>4-Parte difusa da glândula sublingual;</p><p>5-Glândulas bucais dorsais</p><p>(glândula zigomática no cão);</p><p>6-Glândulas bucais médias;</p><p>7-Glândulas bucais ventrais.</p><p>As glândulas parótida e mandibular podem</p><p>ser palpadas na região caudal à mandíbula.</p><p>O ducto parotídeo deixa a face</p><p>cranial da glândula parótida e</p><p>continua sobre a face lateral do</p><p>músculo masseter, entre os ramos</p><p>bucais do nervo facial.</p><p>1-veia angular do olho;</p><p>2-m. orbicular do olho;</p><p>3-linfonodo facial</p><p>4-m. orbicular da boca;</p><p>5-veia facial;</p><p>6- nervo auriculopalpebral;</p><p>11 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Artérias (vermelho) e veias (azul)</p><p>da cabeça do cão</p><p>As artérias são mais profundas e</p><p>as veias mais superficiais</p><p>1-carótida comum; 2-jugular externa;</p><p>2′-jugular interna; 3-tireóidea cranial;</p><p>4-linguofacial; 5-carótida interna;</p><p>6-carótida externa; 7-occipital; 8-maxilar;</p><p>9, 9’- auricular caudal e rostral;</p><p>10-emissária dorsal; 11- temporal superficial;</p><p>12-emissária ventral e plexo faríngeo;</p><p>13-facial; 14-lingual; 15-plexo pterigoideo;</p><p>16-plexo oftálmico; 17-facial profunda;</p><p>18-angular do olho</p><p>A veia jugular externa por ter um grande</p><p>diâmetro da veia jugular a torna uma</p><p>conveniente alternativa à veia cefálica</p><p>quando considerável quantidade de</p><p>sangue precisa ser coletada.</p><p>Principais veias:</p><p>Principais artérias da cabeça:</p><p>A artéria é facilmente encontrada</p><p>no ponto de contato com o osso e</p><p>é conveniente para a tomada da</p><p>pulsação</p><p>1, a. carótida comum; 2, a. occipital;</p><p>3, a. carótida interna; 4, a. carótida externa;</p><p>5, a. linguofacial; 6, a. lingual; 7, a. facial;</p><p>8, a. sublingual; 9, a. labial inferior;</p><p>10, a. labial superior; 11, a. nasal lateral;</p><p>12, a. nasal dorsal; 13, a. angular;</p><p>14, a. massetérica; 15, a. auricular caudal;</p><p>16, a. facial transversa; 17, a. temporal superficial;</p><p>18, a. maxilar; 19, a. alveolar inferior;</p><p>20, a. temporal profunda caudal;</p><p>21, a. supraorbital; 22, a. malar;</p><p>23, a. infraorbital.</p><p>Na região cervical ventrolateral,</p><p>encontrasse o feixe vasculho nervoso:</p><p>tronco vagossimpático, veia jugular interna,</p><p>artéria carótida comum e nervo laríngeo</p><p>recorrente, ele passa lateralmente à</p><p>traqueia.</p><p>Veia jugular externa</p><p>Veia maxilar</p><p>Veia linguofacial</p><p>Veia facial</p><p>Veia lingual</p><p>12 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>1-linfonodo parotídeo;</p><p>2-linfonodos mandibulares;</p><p>3, 3′-linfonodos retrofaríngeos medial e lateral;</p><p>4, 4′, 4″-linfonodos cervicais profundos cranial, médio e</p><p>caudal;</p><p>5-linfonodos cervicais superficiais;</p><p>6-tronco linfático traqueal;</p><p>7-glândula tireoide;</p><p>8-veia jugular</p><p>externa.</p><p>Veia jugular externa</p><p>esquerda elevada por</p><p>pressão digital na base</p><p>do pescoço</p><p>Linfonodos</p><p>Na região do pescoço também são</p><p>encontrados os linfonodos, que estão</p><p>distribuídos por todo o organismo e fazem</p><p>parte do sistema imune, sendo responsáveis</p><p>por produzir células de defesa, anticorpos e</p><p>filtrar a linfa.</p><p>Com exceção dos linfonodos faciais, os</p><p>linfonodos da cabeça estão concentrados</p><p>caudais à mandíbula. Já os do pescoço são</p><p>encontrados no nível do ombro e, de forma</p><p>pouco constante, espalhados ao longo da</p><p>traqueia.</p><p>Os linfonodos mais superficiais são</p><p>chamados de linfonodos</p><p>palpáveis, uma vez que, podem ser</p><p>identificados durante um</p><p>exame de toque.</p><p>Os linfonodos frequentemente palpáveis do</p><p>cão são os: mandibulares, pré-escapulares,</p><p>axilares, inguinais e poplíteos.</p><p>Vale ressaltar que os</p><p>linfonodos faciais e retrofaríngeo</p><p>também podem ser palpados quando</p><p>estão aumentados.</p><p>Os linfonodos mandibulares têm uma</p><p>relação íntima com a veia lingual</p><p>13 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Principais nervos da cabeça</p><p>Estruturas internas na região cervical</p><p>A glândula tireoide e paratireoide (presa</p><p>a tireoide) é possível ser observada na</p><p>região cervical ventral, no cães se localiza</p><p>lateral a traqueia.</p><p>Faringe</p><p>A faringe faz limite com a base do crânio e</p><p>com as duas vértebras cervicais craniais</p><p>dorsalmente, com a laringe ventralmente e</p><p>com a mandíbula.</p><p>O palato mole separa a parte</p><p>rostral da faringe em uma parte</p><p>dorsal e outra ventral.</p><p>1-nervo cornual; 2-nervo auriculotemporal; 3- nervo</p><p>infraorbital; 4-nervo mental.</p><p>14 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Secção transversal do pescoço do cão no nível da quinta</p><p>vértebra cervical.</p><p>1-ligamento nucal; 2-m. trapézio;</p><p>3-m. rombo-hioideo do pescoço;</p><p>4-m. esplênio; 5-m. clei-docervical;</p><p>6-m. omotransverso; 7-m. cleidomastoideo;</p><p>8-m. esternocefálico; 9-m. esternotireóideo;</p><p>10-traqueia; 11-esófago; 12-veia jugular externa; 13-arteria</p><p>carótida comum, tronco vagossimpático e nervo laríngeo recorrente;</p><p>14-vasos cervicais superficiais;</p><p>15-linfonodos cervicais superficiais;</p><p>16-quinta vértebra cervical; 17, vasos vertebrais</p><p>Laringe</p><p>Órgão musculocartilaginoso cilíndrico e</p><p>bilateralmente simétrico que conecta a</p><p>faringe à traqueia.</p><p>Está localizada caudal ao espaço Inter</p><p>mandibular e ventral às duas ou três</p><p>primeiras vértebras cervicais.</p><p>Esófago e Traqueia</p><p>Secção mediana da cabeça e pescoço</p><p>1, trajeto da nasofaringe à traqueia (linha sólida);</p><p>2, trajeto do alimento da boca ao esófago (linha</p><p>tracejada).</p><p>O esófago está dorsal à traqueia. Quando</p><p>os dois adentram na cavidade torácica,</p><p>ele fica lateralmente voltado a esquerda.</p><p>Secção paramediana de uma cabeça e pescoço</p><p>felinos.</p><p>Um tubo nasogástrico está posicionado.</p><p>1-cavidade nasal; 1’- parte dorsal da cavidade nasal;</p><p>2-lingua; 3-palato mole; 4-cerebro; 5-seio frontal; 6-</p><p>epiglote; 7-esófago; 8-traqueia.</p><p>15 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>MEMBRO TORÁCICO</p><p>Regiões topográficas</p><p>→ Regiões topográficas do pescoço e</p><p>do membro torácico: aspecto lateral</p><p>esquerdo.</p><p>1-Região Dorsal do Pescoço;</p><p>2-Região Lateral do Pescoço;</p><p>3-Região Parotídea;</p><p>4-Região Faríngea;</p><p>5-Região Laríngea;</p><p>6-Região Traqueal;</p><p>7-Região Escapular;</p><p>8-Região da Articulação do Ombro;</p><p>9-Região Axilar;</p><p>10-Região do Braço;</p><p>11-Região Triciptal;</p><p>12-Região do Cotovelo;</p><p>13-Região do Olécrano;</p><p>14-Região do Antebraço;</p><p>15-Região do Carpo;</p><p>16-Região do Metacarpo;</p><p>17-Região da Falange (Dedos).</p><p>→ Regiões topográficas do membro</p><p>torácico: aspecto craniano.</p><p>1-Região Escapular;</p><p>2-Região da Articulação do Ombro;</p><p>3-Região do Braço;</p><p>4-Região do Cotovelo;</p><p>5-Região do Antebraço;</p><p>6-Região do Carpo;</p><p>7-Região do Metacarpo;</p><p>8-Região da Falange (Dedos);</p><p>9-Região Axilar;</p><p>10-Região Ventral do Pescoço;</p><p>11-Região Lateral do Pescoço;</p><p>12-Região Dorsal do Pescoço.</p><p>R-rádio;</p><p>U-ulna;</p><p>a-osso acessório do carpo;</p><p>i-osso intermédio do carpo;</p><p>r-osso radial do carpo;</p><p>u-osso ulnar do carpo.</p><p>Ossos do Membro Torácico</p><p>Ossos do carpo</p><p>Escápula</p><p>Úmero</p><p>Rádio</p><p>Ulna</p><p>Ossos do carpo</p><p>Metacarpo</p><p>Falanges</p><p>16 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Vista cranial</p><p>Ossos do metacarpo</p><p>B-equino C- ruminante, vistas palmares.</p><p>1-rádio; 2-ulna; 3-metacarpo;</p><p>4, 5, 6-falanges proximal, média e distal;</p><p>7-ossos do carpo;</p><p>8-V metacárpico rudimentar;</p><p>9-osso acessório do carpo;</p><p>10-metacárpicos II (medial) e IV (lateral)</p><p>rudimentares;</p><p>11-eixo alinhado ao raio III (mesaxônico),</p><p>paraxônico em C.</p><p>17 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Músculos intrínsecos do ombro e do braço</p><p>esquerdos de cão, vistas lateral (A) e medial (B).</p><p>1-romboide; 2-redondo maior; 3-supraespinhoso;</p><p>4, 4′-partes escapular e acromial do deltoide;</p><p>5grande dorsal;</p><p>6, 6′, 6″-cabeças longa, lateral e medial do tríceps;</p><p>7-braquiocefálico; 8-braquial; 9-subescapular;</p><p>10-coracobraquial; 11-tensor da fáscia do antebraço; 12-bíceps.</p><p>Articulações do Membro Torácico</p><p>Músculos do Membro Torácico</p><p>Os músculos do membro torácico compreendem</p><p>a musculatura do cíngulo e intrínseca.</p><p>Músculos do Cíngulo: Unem o membro torácico ao</p><p>tronco, formando uma conexão</p><p>conhecida como sinsarcose. Quando o</p><p>animal está em estação, os músculos</p><p>serrátil ventral e o peitoral profundo</p><p>lançam o corpo entre os membros</p><p>torácicos, aos quais transmitem o</p><p>peso da cabeça, do pescoço e da parte</p><p>cranial do tronco</p><p>Os músculos do cíngulo são divididos em:</p><p>Camada Superficial</p><p>Cranialmente: Trapézio,</p><p>omotransversário e braquiocefálico, suprido</p><p>principalmente pelo nervo acessório;</p><p>Caudalmente: músculo grande dorsal,</p><p>suprido pelo nervo toracodorsal do plexo</p><p>braquial;</p><p>Ventralmente: dois músculos peitorais,</p><p>são inervados por nervos peitorais craniais do</p><p>plexo braquial.</p><p>Camada profunda</p><p>Dorsalmente: romboide, suprido pelo</p><p>plexo braquial;</p><p>Ventral, medialmente: Serrátil, inervado</p><p>pelo nervo torácico longo do plexo braquial;</p><p>Ventralmente: peitoral profundo,</p><p>inervados por nervos peitorais caudais do</p><p>plexo braquial.</p><p>ou escápuloumeral</p><p>ou úmero-</p><p>rádio-ulnar</p><p>1-escápula;</p><p>2-úmero;</p><p>3-rádio e ulna;</p><p>4-esterno;</p><p>5-peitoral profundo</p><p>(ascendente);</p><p>6-serrátil ventral;</p><p>7-trapézio;</p><p>8-romboide.</p><p>Músculos superficiais do ombro e do braço.</p><p>1-esternocefálico;</p><p>2, 2′-braquiocefálico: cleidocervical e</p><p>cleidobraquial; 3-omotransversário;</p><p>4-linfonodo cervical superficial;</p><p>5, 5′-partes cervical e torácica do trapézio;</p><p>6-deltoide;</p><p>7-grande dorsal;</p><p>8, 8″-cabeças longa e lateral do tríceps;</p><p>9-peitoral profundo (ascendente);</p><p>10-linfonodo</p><p>axilar acessório.</p><p>Músculos Intrínsecos:</p><p>18 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Músculos do antebraço esquerdo de cão, vistas lateral</p><p>(A) e medial (B).</p><p>1-extensor radial do carpo; 2-extensor digital comum;</p><p>3-extensor digital lateral; 4-ulnar lateral;</p><p>5-flexor ulnar do carpo; 6-extensor oblíquo do carpo;</p><p>7-retináculo extensor; 8-coxim cárpico; 9-bíceps;</p><p>10-flexor digital superficial; 11-flexor radial do carpo;</p><p>12-pronador redondo; 13-rádio; 14-flexor digital profundo;</p><p>15-retináculo flexor.</p><p>Fase medial do ombro e do braço direito canino.</p><p>1-subescapular; 2-supraespinhoso; 3-nervo supraescapular;</p><p>4-nervo axilar; 5-redondo maior; 6-grande dorsal;</p><p>7-nervo radial; 8-artéria axilar; 9-veia axilar;</p><p>10-nervo musculocutâneo; 11-bíceps; 12-cabeça longa do tríceps;</p><p>13-tensor da fáscia do antebraço; 14-nervo cutâneo caudal do</p><p>antebraço; 15-nervo ulnar e artéria colateral ulnar;</p><p>16-nervo mediano e artéria braquial; 17-ramo medial do nervo</p><p>radial superficial; 18-veia cubital mediana; 19-veia cefálica.</p><p>Dissecção superficial do membro torácico direito</p><p>canino, vista medial.</p><p>1-nervo musculocutâneo; 2-veia braquial; 3-bíceps; 4-</p><p>tensor da fáscia do antebraço; 5-nervo cutâneo caudal</p><p>do antebraço e vasos colaterais ulnares; 6-nervo ulnar</p><p>7-nervo mediano e artéria braquial; 8-ramo medial do</p><p>nervo radial superficial; 9-veia cefálica; 10-pronador</p><p>redondo;</p><p>11-nervo cutâneo medial do antebraço; 12-flexor radial</p><p>do carpo; 13-flexor digital superficial; 14-ramo cutâneo</p><p>inconstante do nervo ulnar; 15-osso acessório do carpo.</p><p>Inervação e vascularização</p><p>19 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Topografia das principais artérias do membro torácico</p><p>direito canino, vista medial.</p><p>1-artéria subescapular; 2-redondo maior; 3-artéria braquial</p><p>profunda; 4-artéria braquial; 5-bíceps; 5′-tríceps; 6-artéria</p><p>colateral ulnar; 7-artéria profunda do antebraço; 8-artéria</p><p>radial; 9-artéria ulnar; 10-artéria mediana; 11-osso acessório do</p><p>carpo; 12-arco palmar profundo; 13-arco palmar superficial;</p><p>A, Veias superficiais do antebraço esquerdo canino. B,</p><p>Trajeto da veia cefálica no antebraço esquerdo felino.</p><p>1-braquiocefálico; 2-veia cefálica; 3-veia cubital mediana;</p><p>4-veia braquial; 5-extensor radial do carpo; 6-veia cefálica</p><p>acessória; 7-carpo.</p><p>Veia cefálica:</p><p>A veia cefálica, o local de escolha para injeções</p><p>intravenosas, acompanha a face cranial do</p><p>antebraço, onde pode ser palpada quando</p><p>elevada pela pressão sobre o cotovelo;</p><p>Fonte: portaldodog</p><p>20 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Zonas autônomas da inervação cutânea canina (A, A′) e</p><p>felina (B, B′, B″) do membro torácico.</p><p>1-nervo axilar (verde); 2-nervo musculocutâneo (vermelho);</p><p>3-nervo ulnar (amarelo); 4-nervo radial (azul);</p><p>5-nervo mediano (laranja); 6-zona comum aos nervos</p><p>mediano e ulnar (marrom).</p><p>O plexo braquial. As divisões ventrais</p><p>dos nervos espinhais (C6-T2) que</p><p>contribuem para o plexo estão no topo</p><p>do esquema, enquanto os ramos</p><p>periféricos (N) que suprem o membro</p><p>torácico são mostrados embaixo.</p><p>Contribuições de C5, C6 e C7 formam o</p><p>nervo frênico.</p><p>Intumescência cervical:</p><p>▪ Nervo musculocutâneo (C6-C7) inerva os</p><p>músculos bíceps, braquial e o coracobraquial</p><p>▪ Nervo Axilar (C7-C8) inerva os músculos</p><p>redondo maior e deltoide</p><p>▪ Nervo Radial (C7-T1) inerva os músculos</p><p>tríceps e extensores do cotovelo e carpo</p><p>▪ Nervo Mediano (C8-T1) inerva grande os</p><p>músculos flexores do carpo e dos dedos;</p><p>▪ Nervo Ulnar (C8-T1) também inerva os</p><p>músculos flexores do carpo e nos dedos no</p><p>terço proximal do antebraço e supre a pele na</p><p>face lateral do membro, inerva o músculo</p><p>interósseo e outros pequenos músculos da mão.</p><p>21 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Nervos espinhas-Plexo Braquial</p><p>(Vista medial do membro torácico do cão)</p><p>Secções transversais do membro torácico esquerdo</p><p>canino no nível da escápula (A) e imediatamente distal à</p><p>articulação do ombro (B).</p><p>1-braquiocefálico; 2-linfonodos cervicais superficiais;</p><p>3-omotransversário; 4-supraespinhoso; 5-escápula;</p><p>6-subescapular; 7-infraespinhoso; 8-deltoide;</p><p>9, 9′, 9″-cabeças longa, lateral e acessória do tríceps;</p><p>10-redondo maior; 11-grande dorsal; 12-veia cefálica;</p><p>13-músculos peitorais; 14-úmero; 15-tendão do bíceps e</p><p>coracobraquial; 16-braquial; 17-vasos braquiais e troncos</p><p>nervosos; 18-fáscia intermuscular densa</p><p>Secções transversais do membro torácico esquerdo canino, imediatamente distal à articulação</p><p>do cotovelo (A) e imediatamente proximal ao carpo (B).</p><p>1-veia cefálica e ramos do nervo radial superficial; 1′-veia cefálica acessória; 2-pronador redondo;</p><p>3-vasos e nervos medianos e flexor radial do carpo; 4, 4′, 4″-cabeças umeral, ulnar e radial do flexor</p><p>digital profundo; 5-pronador quadrado; 6-rádio; 7-ulna; 8-extensor radial do carpo;</p><p>9-extensor digital comum; 10-extensor digital lateral; 11-ulnar lateral; 12-flexor ulnar do carpo; sua</p><p>pequena cabeça ulnar situa-se na face caudal, e os vasos e nervos ulnares na face cranial;</p><p>13-flexor digital superficial.</p><p>22 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Cavidade torácica</p><p>Regiões Topográfica do tórax e abdome</p><p>Aspecto lateral esquerdo.</p><p>1-3 Regiões Dorsais.</p><p>1-Região Interescapular.</p><p>2-Região Vertebral Torácica. 3-Região Lombar.</p><p>4-7 Regiões Torácicas (Peitoral).</p><p>4-Região Pré-esternal. 5-Região Esternal.</p><p>6-Região Escapular. 7-Região Costal.</p><p>8-9 Região Cranial do Abdome.</p><p>8-Região Hipocondríaca Esquerda.</p><p>9-Região Xifoide.</p><p>10-11 Região Abdominal Média.</p><p>10-Região Lateral Esquerda do Abdome.</p><p>11-Região Umbilical.</p><p>12-13 Região Caudal do Abdome.</p><p>12-Região Inguinal Esquerda.</p><p>13-Região Prepucial (Púbica).</p><p>Aspecto ventral</p><p>1-3 Regiões Torácicas (Peitorais).</p><p>1-Região Pré-esternal. 2-Região Esternal. 3-Região</p><p>Costal.</p><p>4–9 Regiões Abdominais.</p><p>4–5 Região Abdominal Cranial</p><p>4-Região Hipocondríaca Esquerda</p><p>5-Região Xifoide</p><p>11–12 Regiões do Membro Torácico Beirando o</p><p>Tronco.</p><p>11-Região Braquial</p><p>12-Região Braquial, Região do Membro Torácico</p><p>Margeando o Tronco.</p><p>Limites da Cavidade Torácica</p><p>→ Cranial: 1º vértebra T, 1º par de</p><p>costelas e manúbrio</p><p>→ Caudal Interno: Diafragma</p><p>→ Caudal Externo: Borda caudal da</p><p>última costela</p><p>→ Laterais: Costelas</p><p>→ Dorsal: Vértebras torácicas e</p><p>musculatura epaxial</p><p>A pele nesse local é frouxamente</p><p>aderida, o que torna esse ponto propício para</p><p>infusões subcutâneas de grande volume de</p><p>fluidos quando é necessário corrigir a</p><p>desidratação.</p><p>→ Ventral: Esterno e cartilagens</p><p>costais</p><p>O pequeno tamanho da parte cranial do</p><p>tórax ósseo e, consequentemente, da</p><p>entrada torácica é mascarado pela</p><p>inclusão das partes proximais dos</p><p>membros torácicos sob a pele do tronco</p><p>23 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Projeções das faces esquerda e direita do</p><p>coração e do pulmão canino.</p><p>Letras inseridas no coração:</p><p>A:ponto máximo da valva atrioventricular esquerda;</p><p>B:valva do tronco</p><p>pulmonar;</p><p>C:valva da aorta;</p><p>D:valva atrioventricular direita.</p><p>1-ápice do pulmão esquerdo (linha</p><p>tracejada) na cúpula pleural;</p><p>2-coração;</p><p>3-margem basal do pulmão;</p><p>4-diafragma.</p><p>Caixa Torácica</p><p>Também chamada de caixa torácica, é</p><p>formada pelo esterno, costelas e coluna</p><p>vertebral, protege os pulmões e os outros</p><p>órgãos no tórax.</p><p>O cão geralmente possui 13 pares de</p><p>costelas e 13 vertebras torácicas</p><p>As costelas são relativamente</p><p>estreitas, resultando em grandes espaços</p><p>intercostais, o que é vantajoso na cirurgia</p><p>torácica.</p><p>As cartilagens costais das costelas</p><p>esternais formam articulações sinoviais</p><p>com o esterno</p><p>Esterno e cartilagens costais no cão, vista ventral. 1,</p><p>manúbrio; 2, primeira costela; 3, esternébra; 4,</p><p>articulação costocondral; 5, cartilagem xifoide; 6,</p><p>arco costal; 7, costela flutuante.</p><p>Esternébra: cada um dos elementos que</p><p>primitivamente constituem o esterno e que se</p><p>vão soldando durante o desenvolvimento do</p><p>osso, tornando-se suas peças menores.</p><p>T1-Primeira vertebra torácica</p><p>L1-Primeira vertebra lombar</p><p>24 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Articulações do Tórax</p><p>→ Art. Intervertebrais: Corpos vertebrais</p><p>→ Art. Costovertebrais: Cabeça da costela</p><p>e vértebra</p><p>→ Art. Costocondrais: Costelas e suas</p><p>cartilagens costais</p><p>→ Art. Condroesternais: Cartilagens</p><p>costais e o esterno</p><p>→ Art. entre as esternébras</p><p>Músculos da parede Torácica</p><p>→ Músculos intercostais (internos e</p><p>externos)</p><p>Os músculos intercostais ocupam os espaços</p><p>entre as costelas e compreendem um mínimo de</p><p>duas camadas, os músculos intercostais internos</p><p>mais profundos e os músculos intercostais</p><p>externos, mais superficiais</p><p>o Internos-função: retrais as costelas e</p><p>contrair o tórax</p><p>o Externos- função: projetar as costelas e</p><p>ampliar o tórax</p><p>→ Músculo Grande Dorsal</p><p>→ Músculo Serrátil</p><p>→ Músculo Escaleno</p><p>→ Músculos Peitorais (superficial e</p><p>profundo)</p><p>→ Músculo Obliquo Abdominal Externo:</p><p>reveste a cavidade abdominal, mas se estende e</p><p>se fixa nas costelas da cavidade torácica.</p><p>As partes laterais das costelas são mais</p><p>delgadamente cobertas pelos músculos serrátil</p><p>ventral, grande dorsal, escaleno e oblíquo</p><p>externo do abdome. Os contornos de alguns</p><p>desses músculos, geralmente achatados, podem</p><p>ser delimitados, e é possível sentir as costelas</p><p>entre eles</p><p>Note a fixação do músculo oblíquo externo do</p><p>abdome nas costelas.</p><p>25 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>→ Os músculos epaxiais fornecem uma</p><p>cobertura espessa para as vértebras e as partes</p><p>dorsais das costelas.</p><p>Diafragma</p><p>Cão Equino</p><p>26 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>O diafragma é um músculo que separa a cavidade</p><p>torácica e abdominal. Ele tem formato de cúpula</p><p>que se projeta para dentro da cavidade torácica,</p><p>ou seja, a sua superfície cranial, ou torácica, é</p><p>convexa, enquanto a superfície caudal, ou</p><p>abdominal, é côncava</p><p>Ele origina-se por pilares direito e</p><p>esquerdo a partir das primeiras vértebras</p><p>lombares e fixa-se à face medial das costelas,</p><p>próximo ao arco costal e ao esterno.</p><p>O diafragma é perfurado por três orifícios.</p><p>→ O dorsal é o orifício aórtico, que está</p><p>localizado entre os dois pilares diafragmáticos e</p><p>permitem a passagem da aorta, veia ázigos e</p><p>ducto torácico.</p><p>→ Mais ventralmente, atravessando o pilar</p><p>direito, se localiza o orifício esofágico, o</p><p>esôfago e troncos vagais dorsais e ventrais</p><p>passam através do mesmo.</p><p>→ O orifício da veia cava caudal é</p><p>localizada no centro tendíneo; por ele atravessa</p><p>a veia cava caudal.</p><p>Vista cranial do diafragma canino.</p><p>1 e 2-Parte lombar do diafragma;</p><p>1-Pilar esquerdo; 2-Pilar direito;</p><p>3-Parte costal; 4-Parte esternal; 5-Centro tendíneo;</p><p>6-Aorta; 7-V. ázigos; 8-Esôfago;</p><p>9-Tronco vagal dorsal; 10-Tronco vagal ventral;</p><p>11-V. cava caudal; 12-Mm. epaxiais;</p><p>a-Vértebra torácica; a’-Processo espinhoso;</p><p>b-Costela; c-Esterno.</p><p>Pleura e Mediastino</p><p>A pleura é uma membrana dupla, formada por</p><p>uma camada externa chamada</p><p>de pleura parietal, adjacente à caixa torácica, e</p><p>uma camada interna chamada de pleura visceral,</p><p>que reveste diretamente os pulmões.</p><p>Entre essas duas camadas, está a</p><p>cavidade pleural, preenchida por um líquido</p><p>lubrificante, o líquido pleural.</p><p>O mediastino é uma região torácica dividida em</p><p>duas partes, limitada lateralmente pelos</p><p>pulmões, cranialmente pelo esterno, caudal pelo</p><p>diafragma.</p><p>É o espaço onde se encontra o coração, e</p><p>também é o local por onde o esôfago e os</p><p>grandes vasos passam.</p><p>>> O mediastino dos bovinos é mais resistente e</p><p>o dos cavalos mais frágil.</p><p>Pulmão e Coração</p><p>O pulmão direito se encontra pouco maior que o</p><p>esquerdo, pois o coração está voltado um pouco</p><p>mais à esquerda, o que diminui o pulmão esquerdo</p><p>e aumenta o direito</p><p>Mediastino</p><p>27 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>O coração se estende dorsalmente a uma linha</p><p>horizontal através da metade da primeira</p><p>costela.</p><p>Variação na localização</p><p>>>Cão: 2º e 6º E. I.</p><p>>>Gato: 3º e 6º E. I.</p><p>>>Suíno: 2º e 5º E. I.</p><p>>>Equino: 2º e 6º E. I.</p><p>>>Ruminantes: 2º e 5º E. I.</p><p>E. I. =Espaço intercostal</p><p>Ponto de pulsação máxima</p><p>>>Cão: Esquerda: 4 º ao 5 º espaço intercostal</p><p>(ideal: 5 º E.I); Direita: 4 º ao 5 º espaço</p><p>intercostal.</p><p>>>Ruminante: Esquerda: 3 º ao 5 º espaço</p><p>intercostal (ideal: 4 º E.I); Direita: –.</p><p>>>Equino: Esquerda: 3 º ao 6 º espaço</p><p>intercostal (ideal: 5º Ei); Direita: 3 º ao 4 º</p><p>espaço intercostal.</p><p>Vista lateral esquerda</p><p>Macicez cardíaca absoluta: Corresponde ao</p><p>recesso costomediastinal e é importante</p><p>durante a percussão:</p><p>>>Cão: Esquerda: 4 º ao 6 º espaço intercostal;</p><p>Direita: 4 º ao 6 º espaço intercostal.</p><p>>>Ruminante: Esquerda: 3 º ao 4 º espaço</p><p>intercostal.</p><p>>>Equino: Esquerda: 3 º ao 5 º espaço</p><p>intercostal; Direita: 3 º ao 4 º espaço</p><p>intercostal.</p><p>Vista lateral direita</p><p>20-Aorta</p><p>34-Esôfago</p><p>30-Parte cranial do lobo cranial direito</p><p>40-Ventrículo direito</p><p>43-Ventrículo esquerdo</p><p>44-Lobo acessório do pulmão</p><p>47-Centro tendíneo do diafragma</p><p>45-Nervo frênico</p><p>12-Aorta</p><p>18-Esôgafo</p><p>20-Diafragma</p><p>24-Veia cava caudal</p><p>27-Ventrículo esquerdo</p><p>28-Ventrículo direito</p><p>31-Traqueia</p><p>36-Veia cava cranial</p><p>28 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Esôfago</p><p>O esôfago entra na cavidade torácica à esquerda</p><p>da traqueia, mas gradualmente assume uma</p><p>posição medial acima dela, dentro do mediastino</p><p>cranial, onde está relacionado com a artéria</p><p>subclávia esquerda, que se situa entre ele e o</p><p>pulmão esquerdo.</p><p>Continua dorsal à traqueia e subsequentemente</p><p>ao brônquio principal esquerdo, onde cruza o</p><p>coração antes de passar entre a aorta e a veia</p><p>ázigos</p><p>Vascularização e Inervação</p><p>Os principais vasos e nervos intercostais</p><p>situam-se caudomedialmente às costelas, sob a</p><p>fáscia endotorácica.</p><p>Vasos adicionais oriundos dos troncos torácicos</p><p>internos seguem as margens craniais das</p><p>costelas na parte ventral dos espaços</p><p>intercostais</p><p>Os vasos do assoalho do tórax canino; o</p><p>músculo transverso do tórax foi removido na</p><p>direita.</p><p>1-veia jugular interna; 2-veia jugular</p><p>externa;</p><p>3-artéria vertebral; 4-artéria subclávia direita;</p><p>5-veia cava cranial; 6-artéria torácica interna;</p><p>7-artéria intercostal;</p><p>8-m. transverso do tórax;</p><p>9-artéria musculo frênica; 10-diafragma;</p><p>11-cartilagem xifoide; 12-artéria epigástrica</p><p>cranial.</p><p>Ramificação do arco aórtico do cão, vista</p><p>lateral esquerda</p><p>Linfonodos</p><p>Drenagem linfática da parede torácica e</p><p>mediastino bovino.</p><p>1-ducto torácico; 2-linfonodo esternal cranial;</p><p>3-linfonodo esternal caudal;</p><p>4-linfonodos mediastinais craniais;</p><p>5-linfonodos mediastinais médios;</p><p>6, linfonodos mediastinais caudais;</p><p>7-linfonodos intercostais e aórticos torácicos;</p><p>8-linfonodo traqueobronquial.</p><p>29 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Cavidade abdominal</p><p>Regiões Topográfica do tórax e abdome</p><p>Aspecto lateral esquerdo.</p><p>1-3 Regiões Dorsais.</p><p>1-Região Interescapular.</p><p>2-Região Vertebral Torácica. 3-Região Lombar.</p><p>4-7 Regiões Torácicas (Peitoral).</p><p>4-Região Pré-esternal. 5-Região Esternal.</p><p>6-Região Escapular. 7-Região Costal.</p><p>8-9 Região Cranial do Abdome.</p><p>8-Região Hipocondríaca Esquerda.</p><p>9-Região Xifoide.</p><p>10-11 Região Abdominal Média.</p><p>10-Região Lateral Esquerda do Abdome.</p><p>11-Região Umbilical.</p><p>12-13 Região Caudal do Abdome.</p><p>12-Região Inguinal Esquerda.</p><p>13-Região Prepucial (Púbica).</p><p>Aspecto ventral</p><p>1-3 Regiões Torácicas (Peitorais).</p><p>1-Região Pré-esternal.</p><p>2-Região Esternal.</p><p>3-Região Costal.</p><p>4–9 Regiões Abdominais.</p><p>4–5 Região Abdominal Cranial</p><p>4-Região Hipocondríaca Esquerda</p><p>5-Região Xifoide</p><p>6–7 Regiões Médias do Abdome.</p><p>6-Região Lateral Esquerda do Abdome.</p><p>7-Região Umbilical.</p><p>8–9 Região Caudal do Abdome.</p><p>8-Região Inguinal Esquerda. 9-Região Púbica.</p><p>10-Componente Urogenital da Região Perineal.</p><p>11–12 Regiões do Membro Pélvico Beirando o Tronco.</p><p>11-Região Braquial. 12-Região Braquial, Região</p><p>do Membro Torácico Margeando o Tronco.</p><p>13-Região Femoral.</p><p>Limites da Cavidade Abdominal</p><p>→ Cranial interno: Diafragma</p><p>→ Cranial Externo: Borda caudal da</p><p>última costela</p><p>→ Caudal: Borda cranial da asa do Ílio</p><p>→ Laterais: Músculos abdominais</p><p>→ Dorsal: Vértebras lombares e</p><p>musculatura paralombar</p><p>→ Ventral: Músculos abdominais e Linha</p><p>Alba</p><p>O abdômen numa vista ventral pode</p><p>ser dividido em nove quadrantes não</p><p>uniformes, que em cada quadrante</p><p>sempre haverá os mesmos órgãos nas</p><p>diferentes espécies.</p><p>30 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>A primeira parte que fica próxima à região do</p><p>xifoide, e chamada de região xifoideia, o</p><p>quadrante que fica abaixo das cartilagens</p><p>costais são regiões hipocondrais, direito e</p><p>esquerdo, no lado direito dessa região é possível</p><p>palpar rins e fígado e no lado esquerdo pode-se</p><p>conseguir palpar rim esquerdo. Abaixo da região</p><p>hipocondral encontra-se a região de flanco ou</p><p>vazio e entre elas a região umbilical ou</p><p>epigástrica, região inguinal direita e esquerda e</p><p>região pubiana.</p><p>Num caso clínico em que um animal está a</p><p>um dia sem urinar, a região mais provável</p><p>de inserção de um cateter seria na região</p><p>púbica, pois a bexiga repleta, sem dúvida,</p><p>se move da região pélvica para a região</p><p>púbica.</p><p>No caso de colocar uma fístula ruminal, a região</p><p>que mais indicada seria no flanco do lado</p><p>esquerdo normalmente na porção mais alta</p><p>dessa região, devido à visualização de rumem.</p><p>→ Profundamente a estrutura que forma o</p><p>abdome é essencialmente muscular diferente</p><p>do tórax que possui um arcabouço ósseo,</p><p>formado pelas costelas.</p><p>Músculos do abdômen</p><p>O Abdômen é formado por quatro músculos que</p><p>formam a cavidade abdominal e que protegem os</p><p>órgãos e estruturas abdominais.</p><p>A primeira musculatura mais externa e</p><p>superficial de todas é o músculo oblíquo</p><p>abdominal externo que se originam da região</p><p>do corpo da 4ª costela até aproximadamente a</p><p>13ª costela, além disso, as últimas fibras</p><p>podem ter inserção numa estrutura chamada de</p><p>fáscia toracolombar e ainda uma porção dessas</p><p>fibras se inserem na bainha do músculo reto</p><p>abdominal.</p><p>31 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Abaixo do oblíquo externo encontra-se o</p><p>músculo oblíquo abdominal interno essas</p><p>musculaturas se originam da aponeurose ou da</p><p>fáscia toracolombar na porção mais superior e</p><p>se inserem na bainha do músculo reto abdominal.</p><p>O músculo reto é circulado por uma bainha,</p><p>essa bainha é formada pela inserção das bainhas</p><p>do músculo obliquo abdominal externo e interno</p><p>e transverso abdominal.</p><p>O músculo transverso abdominal é o menor dos</p><p>quatro músculos abdominais e situa-se mais</p><p>profundamente em relação aos outros</p><p>Nessa região de bainha passa a veia</p><p>umbilical no caso de neonatos que depois torna-</p><p>se o ligamento umbilical, nessa região pode</p><p>acontecer uma hérnia por conta de má</p><p>formação ou fechamento desse local após o</p><p>nascimento.</p><p>Hérnia umbilical</p><p>Em quadros mais graves podem</p><p>acontecer casos conhecidos como</p><p>eventrações, essa patologia o animal</p><p>nasce e as alças intestinais ficam</p><p>expostas, por não ter acontecido a</p><p>fusão da bainha do músculo reto</p><p>abdominal.</p><p>32 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Na porção mais caudal do músculo reto do</p><p>abdômen, a bainha que envolve o músculo nas</p><p>porções ventrais e dorsais passa a existir</p><p>apenas na porção mais externa da musculatura.</p><p>A linha Alba ou branca é um cordão fibroso que</p><p>une as aponeuroses dos músculos abdominais</p><p>transverso e oblíquos esquerdo e direito, ela</p><p>percorre a linha ventral média desde a</p><p>cartilagem xifoide até o tendão pré-púbico e a</p><p>borda cranial do púbis, não se tem muitos vaso e</p><p>nervos e por isso é muito utilizada para incisões</p><p>abdominais.</p><p>Aspectos Gerais da Topografia Visceral</p><p>Peritônio</p><p>É uma membrana serosa que reveste as</p><p>paredes da cavidade abdominal e recobre órgãos</p><p>abdominais e pélvicos.</p><p>É dividido em:</p><p>o Peritônio parietal: camada externa que</p><p>se adere às paredes abdominais anterior e</p><p>posterior.</p><p>o Peritônio visceral: camada interna que</p><p>recobre os órgãos abdominais. Ela é formada a</p><p>partir da reflexão do peritônio parietal</p><p>da parede abdominal para as vísceras.</p><p>Em decorrência da disposição das vísceras</p><p>abdominais, bem como de seu</p><p>desenvolvimento embrionário, o peritônio</p><p>apresenta algumas formações próprias:</p><p>o os mesos que são reflexões do</p><p>peritônio parietal posterior, constituídos</p><p>por duas lâminas, que relacionam a parede</p><p>abdominal com sua respectiva víscera,</p><p>fixando-a e ao mesmo tempo dando-lhe</p><p>mobilidade. O espaço entre as duas lâminas</p><p>do meso é preenchido por tecido</p><p>extraperitoneal, pelo qual passam vasos,</p><p>nervos e linfáticos em direção a víscera. Os</p><p>mesos existentes são o mesentério, para o</p><p>jejuno e o íleo, o mesocólon, transverso,</p><p>para o colo transverso e mesoduodeno,</p><p>mesovário, ...</p><p>o Os ligamentos que são ou reflexões</p><p>peritoneais de dupla lâmina que vão do</p><p>peritônio parietal (exceto o posterior,</p><p>porque aí então seriam mesos) a uma víscera</p><p>ou reflexões peritoneais entre uma víscera</p><p>e outra.</p><p>o Os omentos são reflexões</p><p>peritoneais largas, amplas, que se dispõe</p><p>entre duas vísceras.</p><p>Estrutura amarelada esbranquiçada</p><p>recobrindo todas as vísceras com exceção do</p><p>fígado e baço.</p><p>É dividido em:</p><p>▪ Omento maior: vai da curvatura</p><p>maior do estômago ao colo transverso e</p><p>deste se dispõe como um “avental”,</p><p>anteriormente às alças intestinais.</p><p>Ele contém gordura.</p><p>Primeiramente, ela é depositada ao longo de</p><p>pequenos vasos omentais, proporcionando</p><p>uma aparência de rede à estrutura;</p><p>▪ Omento menor: entre o fígado e a</p><p>curvatura menor do estômago e a primeira</p><p>porção do duodeno</p><p>Vista ventral das vísceras abdominais de felinos; as</p><p>alças intestinais estão escondidas pelo omento maior</p><p>preenchido com gordura.</p><p>1- Baço;</p><p>2-parte do útero</p><p>gravídico</p><p>com duas ampolas;</p><p>3-bexiga urinária.</p><p>33 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/parede-abdominal</p><p>@medvetresume</p><p>Lado esquerdo Lado direito</p><p>Vísceras abdominais do cão após a remoção</p><p>do omento maior.</p><p>Fígado;</p><p>Estômago;</p><p>Baço;</p><p>intestino delgado;</p><p>Bexiga urinária.</p><p>O omento serve como via de transporte de</p><p>vasos até as alças intestinais.</p><p>Localizações e Relações das vísceras</p><p>Fígado</p><p>É um órgão que pode ser considerado</p><p>intratorácico, por conta da face cranial deste</p><p>órgão possuir uma concavidade que fica na região</p><p>torácica, porém ele é um órgão abdominal, (isso</p><p>ocorre pelo fato do abdômen começar caudal a</p><p>última costela, tendo com limite o músculo</p><p>diafragmático) mas sua maior parte fica</p><p>intratorácica.</p><p>O fígado mais voltado ao lado direito do</p><p>plano mediano, no lado esquerdo encontra-se o</p><p>estômago e parte esquerda do fígado. Nas</p><p>proximidades deste órgão observa-se a veia</p><p>cava e ligeiramente à esquerda do plano mediano</p><p>observa-se o esôfago.</p><p>A relação dorso caudal do fígado será</p><p>diretamente com o rim direito por ele estar</p><p>mais cranial que o rim esquerdo, tanto que o</p><p>fígado possui uma impressão renal nessa</p><p>região. A borda ventral do fígado se estende</p><p>ligeiramente além do arco costal, porém não é</p><p>tão evidente além desta região exceto em</p><p>situações patológicas.</p><p>Fígado</p><p>Caudalmente o fígado faz relação com</p><p>o estômago e cranialmente com o diafragma.</p><p>Observa-se pela face diafragmática o hilo</p><p>hepático onde temos a entrada e saída de vasos</p><p>importantes como a veia porta, artéria hepática,</p><p>ducto biliar, juntamente com os ligamentos</p><p>hepáticos e o falciforme.</p><p>Vista dorsal semiesquemática da</p><p>formação da veia porta (cão).</p><p>1-veia porta;</p><p>2-veia esplênica;</p><p>3-veia gastroduodenal;</p><p>4-veia mesentérica</p><p>cranial;</p><p>5-veia mesentérica</p><p>caudal;</p><p>34 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>http://1.bp.blogspot.com/-kKfLZ_g7WLw/UXM-hKyHK3I/AAAAAAAAA38/9cvthMY9xEU/s1600/intestino5.png</p><p>@medvetresume</p><p>Baço</p><p>O baço se encontra dentro da parte dorsal</p><p>esquerda do abdome, onde é, em grande parte</p><p>se não totalmente, protegido pelas costelas</p><p>mais caudais, das quais está separado somente</p><p>pelo diafragma.</p><p>A margem cranial é côncava, a margem caudal é</p><p>convexa, e o órgão é, portanto, levemente</p><p>falciforme.</p><p>Estômago</p><p>No estômago existe três regiões distintas,</p><p>cárdica, fundica e pilórica, a região fúndica e</p><p>região de cárdia, são as mais capaz de se</p><p>dilatar.</p><p>Observa-se em carnívoros uma tendência</p><p>ao sobrecarregamento gástrico importante em</p><p>caso de filhotes, o estômago vazio dificilmente</p><p>é palpável, pois, fica parcialmente encoberto</p><p>pelas costelas, este órgão desce até o assoalho</p><p>da cavidade abdominal quando está cheio e</p><p>torna-se palpável.</p><p>A região fúndica se projeta dorsalmente é uma</p><p>porção mais alta, é a região do cárdia</p><p>ligeiramente mais alargada, e nessa região que</p><p>tende a começar a ocorrer o processo de vômito.</p><p>O corpo e o fundo são colocados à esquerda</p><p>da linha média, e tem contato íntimo com</p><p>diafragma e fígado, e a porção mais distal do</p><p>estômago que caminha ao piloro fica mais à</p><p>esquerda, em compensação o piloro se projeta</p><p>para o lado direito.</p><p>Quando o estômago está repleto, ele faz</p><p>relação íntima com o assoalho da cavidade</p><p>abdominal, dependendo do grau de</p><p>repleção deste órgão, o baço se move e</p><p>pode chegar a ficar junto ao assoalho da</p><p>cavidade abdominal.</p><p>Suprimento sanguíneo do estômago e baço,</p><p>vista caudal; esquemática.</p><p>1-Aorta; 2-artéria celíaca; 3-artéria</p><p>esplênica; 4-artéria hepática; 5-artéria</p><p>gástrica esquerda; 6-indicação do fígado;</p><p>7-artéria gastroduodenal; 8-artéria gástrica</p><p>direita; 9-artéria pancreaticoduodenal cranial;</p><p>10-artéria gastroepiploica direita;</p><p>11-artéria gastroepiploica esquerda.</p><p>Pâncreas</p><p>É um órgão parenquimatoso dividido em</p><p>duas porções lobo esquerdo localizado</p><p>caudomedialmente ao plano médio e direito</p><p>crânio dorsalmente, as duas porções tendem a</p><p>confluir para a mesma região, por ser um órgão</p><p>exócrino tem abertura num ponto comum, ducto</p><p>do colédoco. A porção direita fica na região da</p><p>curvatura cranial do duodeno sustentado no</p><p>ligamento pacreaticoduodenal. A porção</p><p>esquerda fica aderida na curvatura maior do</p><p>estômago.</p><p>35 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Intestino</p><p>O duodeno está localizado no lado</p><p>direito e segue ainda pelo lado direito até fazer</p><p>a flexura cranial porção transversa, segue até a</p><p>flexura duodenal caudal e o jejuno encontra-se</p><p>espalhado na porção inferior (ventral) e caudal</p><p>do abdômem.</p><p>→Ao relacionar a localização dos órgãos com os</p><p>quadrantes, na porção inferior cranial, o jejuno</p><p>estaria na região xifoideia, hipocondral direita e</p><p>esquerda, umbilical, flanco direito e esquerdo. A</p><p>bexiga estaria na região pubiana.</p><p>Uma das mais importantes informações a se</p><p>saber sobre intestino delgado está na</p><p>localização de duodeno para não mexer nessa</p><p>porção do órgão, isso se deve ao fato que</p><p>aderido à curvatura do estomago e envolto no</p><p>duodeno está o pâncreas. Intervenções nessa</p><p>região pode causar uma pancreatite por ser um</p><p>glândula bastante sensível.</p><p>O duodeno é a região mais curta em todos</p><p>os animais, faz a flexura cranial, margeia a</p><p>cavidade do abdômen fazendo um íntimo contato</p><p>dorsalmente com a parede lateral</p><p>direita. Desce pela lateral da cavidade</p><p>abdominal até fazer a flexura caudal, quando</p><p>volta praticamente no meio, fica subvertebral</p><p>onde se abre no jejuno.</p><p>Suas relações, dorsalmente com o lobo</p><p>pancreático, que na curvatura cranial do</p><p>duodeno encontra-se aderido junto à curvatura</p><p>maior do estômago.</p><p>Imediatamente caudal ao piloro, ventralmente</p><p>relaciona-se com o jejuno e medialmente com</p><p>o cólon ascendente.</p><p>>>No equino as relações são mais importantes</p><p>pois, na hora de fazer a inspeção intestinal para</p><p>localizar a área que está gerando a cólica,</p><p>precisa correr todo o intestino fazendo palpação</p><p>e verificar onde está obstruído ou necrosado.</p><p>Jejuno e íleo</p><p>Forma uma massa que ocupa a região</p><p>entre estômago e bexiga bem ventral,</p><p>basicamente a diferença entre as espécies está</p><p>no diâmetro desses órgãos, porém as estruturas</p><p>são as mesmas. Dorsalmente faz relação com</p><p>a porção descendente do duodeno à esquerda</p><p>com rins e músculos sublombares, e ventral e</p><p>cranial com o omento.</p><p>Íleo faz relação direta com Jejuno, ceco e</p><p>cólon.</p><p>Cães e Gatos</p><p>Por serem carnívoros tem uma dieta baseada</p><p>em muita proteína, como consequência seu</p><p>fígado se torna mais desenvolvido, ficando</p><p>muito maior que os demais animais domésticos.</p><p>Projeções viscerais nas paredes abdominais (A)</p><p>esquerda e (B) direita do cão.</p><p>1-Diafragma; 2-fígado; 3-estômago; 4-baço;</p><p>5, 5′-rins esquerdo e direito; 6-cólon</p><p>descendente; 7-intestino delgado;</p><p>7′-duodeno descendente; 8-pâncreas; 9-reto;</p><p>10-trato urogenital da fêmea;</p><p>11-bexiga urinária.</p><p>36 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Equinos</p><p>Possuem o ceco e o cólon bastante</p><p>desenvolvidos, pois fazem a fermentação pós-</p><p>gástrica.</p><p>Projeções viscerais da parede abdominal</p><p>esquerda (incluindo o diafragma).</p><p>1-margem seccionada do diafragma;</p><p>1′-6costela; 2-estômago; 3-fígado; 4-baço;</p><p>5-cólon descendente (com faixas);</p><p>6-jejuno (liso); 7-cólon dorsal esquerdo;</p><p>8-cólon ventral esquerdo.</p><p>Projeções viscerais da parede abdominal direita</p><p>(incluindo o diafragma).</p><p>1-margem seccionada do diafragma;</p><p>1′- 6costela; 2-fígado; 3, rim direito;</p><p>4-duodeno descendente; 5-corpo do ceco;</p><p>6-cólon ventral direito; 7-cólon dorsal direito</p><p>1-estômago; 2, 3-duodeno descendente e</p><p>ascendente; 4-jejuno; 5-íleo; 6-ceco;</p><p>6′-prega cecocólica; 7-cólon ventral direito;</p><p>8-flexura diafragmática ventral;</p><p>9-cólon ventral esquerdo; 10-flexura pélvica;</p><p>11-cólon dorsal esquerdo; 12-flexura</p><p>diafragmática dorsal; 13-cólon dorsal direito;</p><p>13′-mesocólon ascendente; 14-cólon transverso;</p><p>15-cólon descendente (menor); 16-reto;</p><p>17-artéria mesentérica cranial.</p><p>Caso um equino apresente, por exemplo,</p><p>uma compactação do ceco, a região que</p><p>poderia se ter acesso a este órgão seria</p><p>a mais provável a região xifoideia ou</p><p>a região hipocondral direito ou</p><p>pelo flanco direito.</p><p>Ruminantes</p><p>Diferente dos demais animais, estes apresentam</p><p>o estômago multicavitário, se apresentando</p><p>vários cavidades neste e bem maior.</p><p>→ O rúmen é voltado para o lado esquerdo e</p><p>ocupa quase toda essa parte.</p><p>→ O baço está situado sobre a parte</p><p>craniodorsal do rúmen, contra a metade</p><p>esquerda do diafragma, e é fixado aos dois</p><p>órgãos.</p><p>37 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Topografia das vísceras abdominais.</p><p>A-Relação das vísceras abdominais com a</p><p>parede abdominal esquerda.</p><p>B-O interior do estômago visto da esquerda.</p><p>C-Relação das vísceras abdominais com a</p><p>parede abdominal direita; o fígado foi</p><p>removido.</p><p>D-Posição das partes do estômago vista da</p><p>direita.</p><p>O acesso à cavidade abdominal nos ruminantes</p><p>costuma ser na fossa paralombar, direita ou</p><p>esquerda, dependo de qual órgão deseja</p><p>acessar. Por exemplo se for o rúmen o melhor é</p><p>que seja o lado esquerdo.</p><p>A fossa paralombar encontra-se caudal</p><p>a última costela, cranial a asa do íleo, percebe-</p><p>se que é ocupada e tem um formato triangular</p><p>em todas as espécies em virtude da elevação</p><p>que as costelas conferem a essa região.</p><p>1-esôfago; 2-contorno do baço;</p><p>3-retículo; 4-saco dorsal do rúmen;</p><p>5-saco ventral do rúmen, recoberto pela</p><p>lâmina superficial do omento maior;</p><p>6-fundo do abomaso, recoberto pela</p><p>lâmina superficial do omento maior;</p><p>7-sulco do retículo; 8-corpo do abomaso;</p><p>9-átrio do rúmen;</p><p>10-saco cego caudodorsal;</p><p>11saco cego caudoventral;</p><p>12-saco ventral do rúmen (aberto);</p><p>13-omaso, recoberto pelo omento menor;</p><p>14-duodeno descendente;</p><p>15-parte pilórica do abomaso;</p><p>16-omento maior recobrindo a massa</p><p>intestinal;</p><p>17-omento menor seccionado do fígado;</p><p>18-posição da margem caudoventral do</p><p>fígado.</p><p>Sistema Urinário</p><p>→ O rim direito, normalmente encontra-se</p><p>abaixo das três primeiras vértebras lombares e</p><p>é mais inacessível, pois está profundamente</p><p>entranhado no fígado e relacionado</p><p>medialmente à glândula adrenal direita e à veia</p><p>cava caudal, lateralmente à última costela e à</p><p>parede abdominal e ventralmente ao fígado e ao</p><p>pâncreas.</p><p>→ O rim esquerdo, está entre a segunda e a</p><p>quarta vértebras lombares, ele se relaciona</p><p>cranialmente ao baço (ou estômago, quando</p><p>aumentado), medialmente à glândula adrenal</p><p>esquerda e à aorta e lateralmente à parede</p><p>abdominal e ventralmente ao cólon descendente.</p><p>38 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Os órgãos urinários do cão e os vasos</p><p>sanguíneos adjacentes in situ.</p><p>1-Aorta; 2-artéria celíaca;</p><p>3-artéria mesentérica cranial;</p><p>4-veia cava caudal; 5-vasos frenicoabdominais;</p><p>6, 6′-rim direito e esquerdo;</p><p>7, 7′-glândulas adrenais direita e esquerda;</p><p>8-vasos renais esquerdo; 9, veias ováricas;</p><p>9′- artérias ováricas;</p><p>10-artéria mesentérica caudal; 11-ureteres;</p><p>12-vasos ilíacos circunflexos profundos;</p><p>13-vasos ilíacos externos; 14-bexiga urinária.</p><p>Vista ventral do teto abdominal do gato</p><p>1-Fígado;</p><p>2-rins (com as veias</p><p>estreladas);</p><p>3-veia cava caudal</p><p>(injetada);</p><p>4-aorta;</p><p>4′-artéria ovárica</p><p>(injetada);</p><p>5-útero.</p><p>Vascularização</p><p>Artérias</p><p>A aorta após atravessar o diafragma no hiato</p><p>aórtico irá emitir ramos, a primeira é chamada</p><p>de tronco celíaco ou artéria celíaca, esta se</p><p>ramifica em três:</p><p>o Artérias gástrica esquerda: supre o</p><p>fígado;</p><p>o Artéria esplênica: supre o baço;</p><p>o Artéria hepática: supre o fígado. E este</p><p>dará origem aos ramos hepáticos e depois se</p><p>bifurca em artérias gástrica direita e</p><p>gastroduodenal.</p><p>Outros ramos da aorta: mesentérica cranial e</p><p>caudal, renais e ováricas/testiculares; às vezes,</p><p>também se origina um par de artérias adrenais</p><p>diretamente após a passagem da aorta pelo</p><p>diafragma.</p><p>Uma vértebra atrás da artéria celíaca é o ponto</p><p>de origem da artéria mesentérica cranial,</p><p>formando a base do mesentério. Essa artéria</p><p>origina as artérias ileocólicas,</p><p>pancreaticoduodenais e jejunais no cão e no</p><p>gato.</p><p>39 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>No cão, as artérias renais se ramificam</p><p>ventralmente à primeira e à segunda vértebra</p><p>lombar e, no gato, ventralmente à terceira e à</p><p>quarta vértebra lombar, e diretamente caudal a</p><p>esses vasos dividem-se as artérias gonadais.</p><p>Ventral à quinta vértebra lombar, origina-se a</p><p>artéria mesentérica caudal e, de um a dois</p><p>corpos vertebrais mais caudalmente, as artérias</p><p>ilíacas externas se dividem para suprirem os</p><p>membros pélvicos.</p><p>A aorta abdominal termina oposta à sétima</p><p>vértebra lombar bifurcando-se em artéria</p><p>sacral mediana e ilíaca interna direita e</p><p>esquerda.</p><p>Veias</p><p>A veia porta resulta da confluência das</p><p>veias mesentérica cranial, mesentérica caudal e</p><p>gastroesplênica. Ela recebe todo o sangue</p><p>proveniente do trato digestivo, do baço , do</p><p>pâncreas e da vesícula biliar e transportá-lo</p><p>para o fígado</p><p>A veia cava caudal irá se formar a</p><p>partir de vários ramos que irão sair dos</p><p>diversos órgãos da região caudal ao diafragma,</p><p>as principais veias são:</p><p>o Veia safena lateral, Veia safena medial,</p><p>Veia ilíaca externa, Veia ilíaca interna, Veia</p><p>sacral mediana, Veia testicular ou ovariana,</p><p>Veia circunflexa, Veias renais, Veias</p><p>adrenais e Veias hepáticas</p><p>40 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Sistema Reprodutor</p><p>Durante a gestação, o útero pode se</p><p>distender e alcançar a cavidade abdominal,</p><p>assim como infecções pode aumenta-lo de</p><p>tamanho e alcançar essa cavidade também.</p><p>Sistema Linfático</p><p>Principais linfonodos presentes na cavidade</p><p>abdominal</p><p>Glândulas Mamárias</p><p>As glândulas mamárias contribuem para o</p><p>contorno durante a gestação e a lactação.</p><p>→ Os cães geralmente apresentam cinco pares</p><p>de glândulas mamárias, posicionadas ao longo da</p><p>face ventral do tronco. Os dois pares craniais</p><p>são torácicos,</p><p>os dois seguintes são abdominais</p><p>e o par mais caudal encontra-se na posição</p><p>inguinal.</p><p>Variações nas espécies:</p><p>o Cadela: 4/5 pares;</p><p>o Gata: 4 pares;</p><p>o Porca: 6/7 pares;</p><p>o Égua: 2 quartos;</p><p>o Peq. Rum.: 2 quartos;</p><p>o Vaca: 4 quartos.</p><p>41 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Cavidade pélvica</p><p>Regiões Topográfica da pelve</p><p>Aspecto ventral</p><p>6–7 Regiões Médias do Abdome.</p><p>6-Região Lateral Esquerda do Abdome.</p><p>7-Região Umbilical.</p><p>8–9 Região Caudal do Abdome.</p><p>8-Região Inguinal Esquerda. 9-Região Púbica.</p><p>10-Componente Urogenital da Região Perineal.</p><p>13-Região Femoral.</p><p>Aspecto lateral esquerdo.</p><p>1-6 Região Pélvica.</p><p>1-Região Sacral.</p><p>2-Região Glútea.</p><p>3-Região da Tuberosidade Coxal.</p><p>4-Fossa Isquiorretal.</p><p>5-Região da Tuberosidade Isquiática.</p><p>6-Região da Cauda</p><p>Aspecto caudal</p><p>1-6 Regiões Pélvicas.</p><p>1-Região Sacral.</p><p>2-Região Glútea.</p><p>3-Fossa Isquiorretal.</p><p>4-Região da</p><p>Tuberosidade Isquiática.</p><p>5-Região Caudal.</p><p>6-Região Perineal.</p><p>Regiões topográficas da pelve e genitália do</p><p>macho: aspecto caudal.</p><p>A região perineal é mostrada com a cauda</p><p>levantada. Situa-se acima do períneo, que, por sua</p><p>vez, preenche e fecha o contorno da pelve. Ela</p><p>corresponde à parte retroperitoneal da pelve e</p><p>inclui músculos e estruturas fibrosas que contornam</p><p>o canal anal e a terminação dos tratos urogenitais. O</p><p>limite superficial é a pele que recobre a fossa</p><p>isquiorretal e se estende ventralmente em direção</p><p>ao escroto. Uma linha horizontal ligando as</p><p>tuberosidades isquiáticas separa um triângulo anal</p><p>de um triângulo urogenital.</p><p>Regiões topográficas da pelve e genitália</p><p>da cadela: aspecto caudal.</p><p>A região perineal da cadela é muito</p><p>semelhante àquela do macho. O triângulo urogenital</p><p>(também conhecido como região pudenda) incorpora</p><p>o único componente visível da genitália externa, a</p><p>vulva posicionada abaixo do arco isquiático. O</p><p>vestíbulo que conecta a vulva com a vagina pode ter</p><p>até 5 cm de comprimento.</p><p>1</p><p>Região glútea</p><p>Região caudal</p><p>Fossa isquiorretal</p><p>Região perianal:</p><p>Região anal</p><p>Região urogenital</p><p>Região femoral</p><p>Ânus</p><p>Zona calcânea</p><p>Tuberosidade isquiática</p><p>Arco isquiático</p><p>Pênis:</p><p>Raiz</p><p>Bulbo</p><p>Corpo</p><p>Escroto</p><p>Raiz escrotal</p><p>Região caudal</p><p>Região glútea</p><p>Fossa isquiorretal</p><p>Região perianal:</p><p>Região anal</p><p>Região urogenital</p><p>Região femoral</p><p>Ânus</p><p>Vestíbulo</p><p>Vulva</p><p>42 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>→ Clinicamente, a pelve é uma região importante</p><p>porque contém o reto, sacos anais, a próstata e</p><p>os órgãos acessórios dos machos, trato</p><p>reprodutivo das fêmeas e parte do trato</p><p>urinário.</p><p>Pelviologia</p><p>Estudo do complexo osteoligamentoso</p><p>constituído pelo íleo, ísquio, púbis, sacro, três</p><p>primeiras vértebras coccígeas, ligamentos e</p><p>musculatura</p><p>Limites da Pelve</p><p>→ Cranial: Asa do Ílio</p><p>→ Caudal: Diafragma Pélvico=conj. de</p><p>músculos</p><p>→ Dorsal: Sacro e 3 primeiras</p><p>vértebras coccígeas=vértebras</p><p>caudais</p><p>→ Laterais: Ílio e Ísquio</p><p>→ Ventral: Púbis</p><p>Estrutura da Pelve</p><p>→ Porção Rígida</p><p>o Ossos</p><p>o Articulações</p><p>→ Porção Flácida</p><p>o Ligamentos</p><p>o Diafragma pélvico (conj. de</p><p>músculos)</p><p>Ossos da Cavidade Pélvica</p><p>→ Íleo</p><p>→ Ísquio</p><p>→ Púbis</p><p>→ Sacro</p><p>→ 3 primeiras vértebras coccígeas</p><p>Ossos do quadril de cão em vistas lateral</p><p>esquerda</p><p>(A) e ventral (B). Vista dorsal (C) da pelve</p><p>equina.</p><p>As linhas interrompidas demarcam as extensões</p><p>aproximadas do ílio, púbis e ísquio.</p><p>1-asa do ílio;</p><p>2-espinhas ilíacas ventrais; 2′-túber coxal;</p><p>3-espinhas ilíacas dorsais; 3′-túber sacral;</p><p>4-incisura isquiática maior;</p><p>5-espinha isquiática;</p><p>6-púbis; 7-forame obturado; 8-ísquio;</p><p>9-túber isquiático; 10-incisura isquiática menor;</p><p>11-acetábulo; 12-sínfise pélvica; 13-arco isquiático;</p><p>14-eminência iliopúbica; 15-face auricular;</p><p>16-sacro.</p><p>43 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Acetábulo</p><p>O acetábulo é uma cavidade articular profunda</p><p>(depressão da pelve), formada por contribuições</p><p>dos três ossos, formando uma superfície</p><p>côncava. A cabeça do fémur articula-se com a</p><p>pelve no acetábulo, constituindo a articulação</p><p>coxofemoral.</p><p>Articulações da Pelve</p><p>→ Intrínsecas (articulações própria da</p><p>pelve)</p><p>o Sacroilíaca: Articulação sinovial</p><p>plana</p><p>Entre o sacro e o Ílio</p><p>o Sacrococcígea: Sínfise (disco</p><p>intervertebral)</p><p>Entre o sacro e a</p><p>1 vertebra caudal</p><p>o Isquiopúbica: Sincondrose</p><p>Entre o Ísquio e a púbis</p><p>→ Extrínsecas (articulações da vizinhança)</p><p>o Lombossacral: Sínfise (disco</p><p>intervertebral)</p><p>Entre o sacro e a última vertebra lombar</p><p>o Coxofemoral: Sinovial</p><p>Entre a cabeça do fêmur com o acetábulo</p><p>LIGAMENTO DA</p><p>CABEÇA DO FÊMUR</p><p>44 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>A sínfise pélvica ou púbica é uma articulação</p><p>cartilaginosa secundária que se ossifica com o</p><p>avanço da idade.</p><p>Em certas espécies domésticas, podem ser</p><p>detectadas alterações nos tecidos da sínfise (e</p><p>da articulação sacroilíaca) no período que</p><p>antecede o parto para aumentar o canal do</p><p>parto.</p><p>Em cobaias e muitos outros animais de pequeno</p><p>porte; nessas espécies pode ser observada a</p><p>dissolução completa da sínfise, que permite que</p><p>as duas metades do cíngulo se afastem.</p><p>Ligamentos da Pelve</p><p>→ Ileolombares: Entre o Ílio e as</p><p>vertebras lombares</p><p>→ Sacroilíacos: Entre o sacro e o Ílio</p><p>→ Sacroisquiático: Entre o sacro e o</p><p>Ísquio</p><p>→ Sacrotuberal: Entre o sacro e o túber</p><p>isquiático</p><p>→ Sacrococcígeas: Entre o sacro e as</p><p>vertebras coccígeas</p><p>(A)Ligamento sacrotuberal canino, vista lateral</p><p>esquerda.</p><p>(B) Metade direita da pelve óssea canina, vista</p><p>medial.</p><p>1-ílio; 2-sacro; 3-vértebra(s) caudal(ais);</p><p>4-ligamento sacrotuberal; 5-espinha isquiática;</p><p>6-acetábulo; 7-tuberosidade isquiática;</p><p>8-articulação sacroilíaca;</p><p>9-corpo do ílio; 10-sínfise.</p><p>Músculos do Diafragma Pélvico</p><p>→ Músculo elevador do ânus</p><p>→ Músculo coccígeo</p><p>→ Músculo glúteo superficial</p><p>→ Músculo obturador interno</p><p>→ Músculo esfíncter anal externo</p><p>Os músculos da região perineal do cão macho.</p><p>1-coccígeo; 2-levantador do ânus;</p><p>3-esfíncter anal externo; 4-obturador interno;</p><p>5-bulboesponjoso; 6-isquiocavernoso;</p><p>7-retrator do pênis; 8-semimembranoso;</p><p>9-semitendinoso.</p><p>Muitas glândulas estão sempre presentes na</p><p>região anal, tanto na mucosa quanto na pele</p><p>adjacente. A maioria é pequena, mas os cães e</p><p>gatos também possuem dois assim chamados</p><p>sacos anais (seios paranais).</p><p>45 Concedido a Elísia Victória Veiga de Souza - CPF: 051.778.313-45</p><p>@medvetresume</p><p>Diferenças Sexuais da Pelve</p><p>Fêmea</p><p>→ Pelve mais ampla</p><p>→ Abertura mais circular e mais larga</p><p>→ Orifício obturado quase circular</p><p>→ Tuberosidades e saliências mais planas</p><p>→ A porção púbica é côncava</p><p>Macho</p><p>→ Orifício obturado é elíptico</p><p>→ Tuberosidades e saliências mais</p><p>destacadas</p><p>→ Incisura isquiática maior é mais curta e</p><p>mais profunda Púbis espesso na linha</p><p>média e convexo</p><p>Vista cranial da pelve de égua (A), garanhão (B)</p><p>e vaca (C).</p><p>A linha terminal é enfatizada nas ilustrações</p><p>menores; observar as diferenças</p>