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1 ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL – ESAB ASPECTOS ERGONÔMICOS NO AMBIENTE DE TRABALHO DO ASSISTENTENTE TÉCNICO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Jeane Ramos Pedrassi Gomes Resumo Este estudo teve o objetivo de observar a Atividade Laboral desenvolvida pelos Assistentes Técnicos da Educação Básica (ATB) na Escola Estadual Padre João Bosco Penido Burnier localizado na cidade de Belo Horizonte MG. Dentre os autores pesquisados para a constituição conceitual deste trabalho, destacaram- se Couto (1995) Gomes (2004), Filho (2004), IIda (2002) e Mafra (2007). A metodologia utilizada foi à pesquisa descritiva, tendo como coleta de dados o levantamento bibliográfico e estudo de caso. Foram realizados levantamentos quantitativos sobre o mobiliário e os trabalhadores seguidos de avaliação qualitativa. As conclusões mais relevantes identificaram a incidência de posturas inadequadas durante a jornada de trabalho em parte devido ao mobiliário de trabalho e em parte devido às posicionamentos inadequados. Palavras-chave: Ergonomia. Analise Ergonômica do Trabalho. Posto de trabalho. 1. Introdução O ambiente de trabalho deve ser planejado para que as atividades laborais sejam executadas pelos profissionais com conforto, eficiência e segurança. Para Alves (1999), a qualidade de vida no ambiente de trabalho está relacionada ao nível de produção, as atividades laborais realizadas em ambiente que não proporcionam conforto corporal e necessitam de adaptações físicas, podem ser nocivos a saúde do trabalhador e ao empregador. O objetivo Geral é analisar a Atividade Laboral desenvolvida pelos Assistentes ______________________________________________________________________ 1 Pós-graduando em MBA Profissional em Organizações e a Saúde do Trabalhador na Escola Superior Aberta do Brasil – ESAB. Jeanejrpg@hotmail.com. 2 Técnicos da Educação Básica (ATB) na Escola Estadual Padre João Bosco Penido Burnier localizado na cidade de Belo Horizonte MG. O tema abordado foi escolhido, pois a adoção de posturas inadequadas durante a jornada de trabalho pode originar uma série de dores e complicações aos trabalhadores. Esta pesquisa justifica-se, pois ao analisar o trabalho de pessoas que trabalham na administração escolar percebesse a repetitividade das tarefas e dos movimentos executados diariamente e a adoção de posturas inadequadas à saúde dos trabalhadores. Com base neste fato, surgiram perguntas e fatos e serem respondidos com esta pesquisa. A metodologia deste trabalho se caracteriza como pesquisa descritiva realizada por meio de estudo de caso e com coleta de dados por meio de pesquisa bibliográfica, foram realizados levantamentos quantitativos sobre o mobiliário e os trabalhadores. Anterior à análise da atividade dos Assistentes Técnicos da Educação Básica Foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo, Birene, Google Acadêmico e demais revistas que abordam assuntos como a ergonomia no ambiente de trabalho. 2. Revisão Bibliográfica 2.1 História da Ergonomia Segundo (ABRAHÃO, et. al, 2009) a palavra ergonomia é de origem grega, Ergon significa trabalho e nomos significa leis e regras. ILDA (1995) relata que o termo ergonomia foi utilizado pela primeira vez em 1957, por um cientista polonês, Victor Jastrzebowski, em um trabalho com o título: Ensaios de ergonomia ou ciência do trabalho baseada nas leis objetivas da ciência da natureza. De acordo com ABERGO (2008), a ergonomia se dá pelas interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, com a aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos, com o objetivo de aperfeiçoar o bem estar humano e o desempenho global do sistema. Esses profissionais contribuem para o planejamento, projeto e a avaliação de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas de modo a torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas. 3 ARAÚJO (2008) menciona que a Ergonomia busca além do bem estar do físico trabalhador, sua maior produtividade, resultante de sua satisfação durante a jornada de trabalho. No Brasil, foi instituída a portaria nr. 3.751 em 1990, a NR17, que trata da Ergonomia. Estabelece parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiologicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. De acordo com o subitem 17.1.2 da norma regulamentadora nº 17, para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme especifica a norma regulamentadora nº 17. Um ambiente de trabalho é o resultado de um complexo de fatores, materiais ou subjetivos, todos importantes e que, tantas vezes, não são tão fáceis de serem atendidos. Entretanto, o custo de qualquer melhoria ambiental é investimento altamente rentável, tendo como resultado o conseqüente aumento da produtividade, redução de acidentes, doenças ocupacionais e absenteísmo, além de proporcionar um melhor relacionamento empresa-empregado. (VERDUSSEN, 1978, pag 161) De acordo com MARQUES (2013), e DIAS JUNIOR (2004) a ergonomia preocupa-se com os trabalhadores buscando melhorar a qualidade de vida dos colaboradores verificando como eles se ajustam ao ambiente de trabalho, isso envolve dois aspectos. Primeiro, preocupa-se em como a pessoa se confronta com os aspectos físicos de seu local de trabalho, que inclui o mobiliário e equipamentos de trabalho. Segundo, envolve como uma pessoa relaciona-se com as condições ambientais de sua área de trabalho, que quer dizer as condições nas quais a pessoa trabalha a temperatura, a iluminação, o barulho ambiente entre outros. Segundo FERREIRA E FREIRE (20001), a ergonomia além de se interessar com os aspectos físicos do ambiente de trabalho pode considerar também os aspectos psicológicos. http://abre.ai/Eb7 4 2.2 Análise Ergonômicas do Trabalho – AET Segundo WEERDMEESTER e DULL (2004), existem inúmeros métodos e ferramentas que facilitam a identificação de situações que prejudicam a saúde e as atividades laborais dos indivíduos no seu local de trabalho, sejam elas posturais organizacionais ou ambientais. De acordo com MAFRA (2007), método de Analise Ergonômica do Trabalho é composto por etapas: Análise da Demanda: considerada o início de toda análise ergonômica do trabalho, permite “compreender a natureza”, a origem dos problemas e os existentes na situação de trabalho a ser focada. Análise da Tarefa: compreende aquilo que o trabalhador deve fazer durante sua atividade laboral (trabalho prescrito) e o conhecimento dos elementos materiais, organizacionais e ambientais, a qual esta tarefa é executada. Análise da Atividade: compreende a análise trabalhadora enquanto executa suas funções no ambiente de trabalho. Após a coleta de dados, é necessário levantar os problemas e soluções, apresentando um diagnóstico ergonômico das diversas atividades acompanhadas e propor uma série de recomendações ergonômicas para minimizar os riscos ergonômicos no ambiente de trabalho de cada setor analisada dentro de uma empresa. 2.4 O posto de trabalho na posição sentada com computadores Segundo MOTA, (2009) o posto de trabalho com computadores exige do colaborador atenção fixa à tela do monitor por longos períodos, com as mãos dispostas sobre o teclado para fins de digitação, executando tarefas repetitivas. GONÇALVES et al (2009), ressalta que o trabalho realizado sentado em frente ao monitor do computador quando exercido por longos períodos seguidos pode vir a provocar problemas como fadiga ocular e intelectual, dores musculares e tendinites, quando não são adotadas procedimentossaudáveis. No presente estudo, os Assistentes Técnicos Educacionais são submetidos à maior parte do tempo a trabalhos estáticos em frente ao computador. Quando não há possibilidade de evitar o trabalho estático, devem-se adotar medidas como mudanças de posturas, 5 melhorias no posicionamento de ferramentas de trabalho ou uso de apoios para partes do corpo. Além dessas providências, devem ser concedidas pausas de curta duração com elevada frequência o que não ocorre durante a jornada de trabalho desses profissionais. “O músculo humano se nutre principalmente no período de relaxamento, porque com o esforço muscular, a pressão interna do músculo excede o valor da pressão arterial do sangue, provocando um fechamento dos vasos que nutrem os músculos.” (COUTO, 1995). Segundo DUL e WEERDMEESTER (2004), a postura é geralmente determinada pela natureza da tarefa ou das condições do posto de trabalho. As posturas mantidas por longos períodos podem causar dores nas costas, olhos ardendo e/ou lacrimejando, dor nas mãos , cotovelos inchados e dolorosos, problemas no ombro, dores musculares em geral. Segundo ILDA (2002) basicamente o corpo assume três posturas: as posições deitada, sentada e em pé. Cada posição exige contração de um conjunto de músculos: ILDA (2002) ainda menciona que a posição deitada: não há sobrecarga em nenhuma parte do corpo, permitindo ao sangue fluir livremente através dele. Isso contribui para a eliminação dos resíduos do metabolismo e das toxinas dos músculos, aliviando a sensação de cansaço físico. - Posição sentada: Para DULL E WEERDMEESTER (2004) é exigido esforço muscular da região lombar e região abdominal (músculos estabilizadores do tronco). Praticamente todo o peso do corpo é suportado pela região lombar. O gasto energético é 3 a 10% maior em relação à posição horizontal. Nessa posição, é recomendado um assento que permita mudanças no encosto e na altura do assento e que costas fiquem numa posição reclinada a fim de reduzir o esforço nos músculos das costas e nos discos intervertebrais da coluna lombar. - Posição de pé: Para MOTTA (2009), a posição parada, em pé, é altamente cansativa, exige muito esforço da musculatura do corpo para manter essa posição. O músculo cardíaco encontra maiores resistências para bombear sangue para os extremos do corpo devido à estagnação desta posição, com o tempo pode ocorrer o aparecimento de varizes e pode resultar uma série de alterações para o organismo. As atividades dinâmicas freqüentemente provocam menos fadiga em relação às atividades estáticas. 6 Para TAVARES (2012), durante as atividades laborais pode ocorrer uma redução da capacidade funcional de um órgão, ocasionado uma sobre carga na utilização daquele órgão, sistema ou organismo, levando a fadiga do trabalhador. Segundo PEREIRA (2009), a fadiga é muito comum em alguns tipos de trabalho como os que são monótonos os que não motivam seus profissionais, os trabalhos que causam sobrecarga de tarefa, aumento da informatização. Aqueles que levam as pessoas a permanecerem por longos períodos em posições quase estáticas frente aos postos de trabalho, desempenhando tarefas mecânicas e repetitivas. Para FILHO e PEREIRA JR (2004), as lesões por esforços repetitivos ou distúrbios osteomusculares relacionadas ao trabalho são um conjunto de doenças que afetam músculos, tendões, nervos e vasos dos membros e inferiores e que têm relação direta com as atividades executadas pelos indivíduos acometidos e com a organização das atividades laborais. Segundo o Ministério da Saúde (2000), LER e DORT são distúrbios que atingem o trabalhador geralmente no auge de sua produtividade e experiência profissional. A maior incidência ocorre entre 30 e 40 anos. As categorias profissionais que lideram as estatísticas são profissionais que mantém a mesma posição por longos períodos e utilizam com grande freqüência a digitação e manipulação de objetos quando na posição sentada. “Apesar de todo reconhecimento científico acerca da doença e, em particular, dos inúmeros fatores que podem ajudar no adoecimento do trabalhador existem muitas questões particulares que podem facilitar ou predispor o trabalhador ao desenvolvimento de LER/DORT. Isso não quer dizer que é possível descartar a relação existente entre a doença e o trabalho, significa apenas que alguns fatores estão associados a algumas condições patológicas sistêmicas, como o diabetes, situações reumáticas, hipertireoidismo, colagenoses vasculares, tuberculose e infecções.” (BARBOSA; SANTOS; TREZZA, 2007 pág. 720) Para POLLETO (2002), são três fatores que podem desencadear a DORT, conforme tabela 1. 7 Fatores de risco FATORES BIOMECÂNICOS Movimentos Repetitivos Movimentos manuais com uso da força Postura Inadequada Uso de ferramentas manuais FATORES ADMINISTRATIVOS Insuficiência da empresa em eliminar riscos potenciais Método de trabalho inadequado usa de ferramentas e equipamentos impróprios FATORES PSICOSSOCIAIS Pressões no trabalho Inexistência de autonomia e controle sobre o trabalho Inexistência de ajuda e apoio de colegas Pouca variabilidade na atividade Tabela 1: Fatores de risco para DORT. Fonte: POLETTO, 2002 Para CAETANO; CRUZ e LEITE (2010) competência do fisioterapeuta do trabalho avaliar os riscos à saúde do trabalhador no local de trabalho, além de ser o profissional designado a tratar os distúrbios da cinesia humana desencadeador de alterações funcionais relacionadas às atividades laborais, realizando o tratamento do paciente a fim de sua reabilitação. As atividades Laborais realizadas na posição sentada, para LIMA e CRUZ (2011) quando executadas na postura sentada inadequada pode causar desconforto e lesões, ocasionado dor na pela parte superior das costas curvada ou corcunda, cabeça protusa e lombar mal posicionada alterando a curvatura fisiológica. A má postura sentada é um hábito inadequado, que pode ser alterado com um pouco de esforço e dedicação. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (2000), o trabalho realizado sentado deve ser confortável, isso ocorre quando as necessidades do corpo forem respeitadas. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto: a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; c) borda frontal arredondada; d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. e) suporte para os pés como adaptação ao comprimento da perna do trabalhador. 8 Segundo VOTELLER (2002), quando o assento das cadeiras não oferecem o suporte necessário ao corpo, pode ocorrer uma incidência menor ou maior de dor devido a pressão indevida sobre os tecidos moles do corpo, interferindo na circulação sanguínea. Segundo GEREMIAS (2011), quando o trabalhador fica exposto a um ruído elevado ou incômodo, poderá apresentar: dor de cabeça leve,sensação de zumbido no ouvido, cansaço auditivo, tontura, entre outros sintomas. Se essa situação persiste por longos períodos pode resultar em redução da audição ou perda, conseqüentemente, influenciar a qualidade de vida dos indivíduos. . 2.5 Ginástica Laboral O primeiro registro da Ginástica Laboral Segundo LIMA (2004) foi em 1925, na Polônia onde os operários faziam exercícios nas pausas do trabalho. Surgiu, como ginástica de pausa para os operários, e após alguns anos foi executada na Holanda e na Rússia, como uma ginástica adaptada as atividades eram elaboradas de acordo com o trabalho executado pelos indivíduos. Conforme relata a REVISTA CONFEF (2004) no Brasil, surgem às primeiras manifestações de atividades físicas entre funcionários, em 1901mas a Ginástica Laboral teve sua proposta inicial publicada somente em 1973.LIMA (2004) conceitua a Ginástica Laboral como “a prática de exercícios”, realizada em conjunto pelos trabalhadores, durante a jornada de trabalho, desenvolvida de acordo com a função durante o trabalho, tendo como finalidade a prevenção de doenças ocupacionais, promovendo o bem-estar individual, por intermédio da consciência corporal: conhecer, respeitar, amar e estimular o seu próprio corpo. De acordo com OLIVEIRA (2007), a ginástica laboral cria nas instituições um clima de mais disposição às atividades diárias, menos estresse, alternativa na prevenção de doenças. Mesmo apresentando resultados positivos é preciso realizar outras intervenções ergonômicas para evitar as doenças causadas pelo trabalho. 9 3. Metodologia O estudo foi conduzido dentro da Escola estadual Padre João Bosco Penido Burnier, localizada na Cidade de Belo Horizonte /MG, com o objetivo de observar a Atividade Laboral desenvolvida pelos Assistentes Técnicos da Educação Básica.Os envolvidos na pesquisa preencheram e assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, foi avaliado a função de Assistente Técnico da Educação Básica. Esta é uma pesquisa descritiva, realizada por meio de estudo de caso. Foram realizados levantamentos quantitativos sobre o mobiliário e os trabalhadores seguidos de avaliação qualitativa. Foram pesquisados cinco funcionários. Os trabalhadores responderam a um questionário com perguntas objetivas e duas opções de respostas: sim ou não, sobre as condições de trabalho. Foi utilizado questionário sobre as condições de trabalho, diagrama de Corllet e Manenica (1980), fotografias das posturas adotadas pelos funcionários durante a realização das tarefas laborais e do ambiente de trabalho, utilizando a máquina fotográfica da marca Kodak. Anterior à análise da atividade dos Assistentes Técnicos da Educação Básica foi realizada extensa pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo, Birene, Google Acadêmico e demais revistas que abordam a ergonomia no ambiente de trabalho. A identificação das condições do posto de trabalho dos Assistentes Técnicos da Educação Básica foi realizada por meio de observação do ambiente de trabalho e da disposição dos equipamentos de trabalho, e pelo registro fotográfico e pela análise do questionário que foi respondido por todos os participantes da pesquisa. Para averiguar a postura dos funcionários em suas respectivas Atividades Laborais foram realizadas fotos dos sujeitos trabalhando. Para o apontamento das dores utilizou- se o diagrama de Corllet e Manenica(1980). Foram diagnosticados fatores de desconforto que podem interferir na qualidade do trabalho e no bem estar dos usuários, prejudicando o desempenho de suas tarefas e reduzindo a produtividade no trabalho. 3.1 Análise dos dados A análise do questionário se restringiu à inadequação do mobiliário e equipamentos de apoio dos sujeitos que adotam uma postura inadequada para a realização das tarefas e de suas dores. 10 As tarefas realizadas durante a jornada de trabalho dos Assistentes Técnicos da Educação Básica pesquisados, segundo informações dos funcionários envolvidos na pesquisa; as atividades diante do computador são 80% das atividades e 20% atividades que não necessitavam do uso do computador, tais como: atendimento de telefone, arquivamento de documentos, atendimento ao público, conferência de documentos, etc. Há três tipos de cadeiras utilizadas pelos assistentes técnicos de Educação Básica. Um tipo são cadeiras que não possuem molejo, apresentam regulagem de altura do assento e do encosto, que apresenta superfície menor que o necessário, não possui apoio para os braços. O tipo dois: não apresenta regulagem de altura e de encosto, não apresenta apoio para os braços, não possuem rodinhas pra deslocamento. O terceiro tipo além de não apresentar regulagem de altura ou regulagem de encosto e rodinhas para deslocamento possui profundidade inadequada do assento e não possuem apoio para os braços. Não existem mesas no ambiente de trabalho, o espaço é formado por bancadas. Essas bancadas são fixas, com profundidade reduzida, pouco espaço para a colocação de materiais. O funcionário, ao trabalhar no computador, se coloca no meio da bancada. A análise dos dados coletados evidencia que para 100% dos trabalhadores, a altura do teclado não está no mesmo nível do seu cotovelo. Foi observado e constatado por meio de fotografias que o teclado e o mouse estavam na mesma altura da bancada e, portanto, não alinhados com o braço da cadeira, não alinhados na extensão do punho e mãos. O computador é composto pelo monitor, CPU, teclado e mouse. O monitor utilizado por esses funcionários é de LCD, sem regulagem de altura, está colocado na bancada, o CPU fica no chão. O CPU é de modelo antigo, tem um formato retangular e está localizado no chão próximo aos pés do funcionário quando sentado. O teclado e mouse estão localizados em cima da bancada, sendo ambos de modelo antigo, sem nenhuma inovação ergonômica. Não existem equipamentos de adaptação neste local, não tem suporte para os pés e não tem apoios para punhos no teclado e mouse. No posto de trabalho não há possibilidade de ajustes na altura do monitor do computador, pois a bancada é fixa, há detecção de uma porcentagem alta de indivíduos 11 que permanecem numa postura inadequada da região cervical, podendo colocar em risco essas estruturas corporais; 100% dos indivíduos optaram pela resposta que indicava que o monitor não estava na mesma altura dos olhos, e que ao final da jornada de trabalho apresentavam fadiga devido a altura inadequada do monitor. Segundo VIEL E ESNAULT (2000), a posição ideal do monitor do computador é em torno de 15° abaixo da horizontal, o que permite manter a cabeça um pouco inclinada para frente. Com relação aos assentos, 100% dos funcionários optaram por respostas que indicavam inadequação neste item do mobiliário. Os assentos foram considerados escorregadios por 100%, 25% considera que o assento não fornece acomodação das nádegas e coxas. 100% consideraram os encostos inadequados e 25% dos funcionários consideraram ajuste de altura ausente nos assentos. 80% dos funcionários consideraram que as cadeiras oferecem a possibilidade de inclinação para trás; 75% que os movimentos dos rodízios da cadeira são dificultados pelo piso. De acordo com a nota técnica do Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 2001), o assento deve ser adequado à natureza da tarefa e às dimensões antropométricas da população. A nota deixa claro que a regulagem inadequada do assento prejudica o conforto postural. DONKIM (1996) menciona que as cadeiras giratórias são a maioria no trabalho, os rodízios devem deslizar adequadamente e não travar na hora errada para deve apresentar condições mínimas de conforto e os trabalhadores deve ser orientado a evitar torção ou inclinação extrema, principalmente se forem alcançar objetos pesados como livros, manuais ou catálogos, a fim de evitar lesões na coluna. GRANDJEAN (1998) recomenda que haja espaço livre para as pernas de maneira que elas possam ser cruzadas uma por cima da outra, recomenda ainda que deve ter espaço livre suficiente para frente para esticar as pernas. Os dados coletados mostraram que 90% dos sujeitos indicavam que o mobiliário oferecia riscos como arranhões e batidas e 10% indicava que não existem riscos no mobiliário. 80% indicavam que as cores do mobiliário não são confortáveis, 20% indica que as cores são confortáveis. Foram observados os Assistentes Técnicos de Educação Básica durante a jornada trabalho no plano sagital e no plano frontal através das fotografias. 12 Durante a jornada de trabalho, a estabilização do tronco se faz para que as extremidades superiores trabalhem, gerando um esforço tensional na cintura escapular, região do pescoço eombros. Na análise das posições adotadas foi possível detectar uma pressão na região poplítea e falta de apoio nos pés. Uma vez questionado por qual razão adotava esta posição, o funcionário respondeu que não existem apoio para os pés, e dessa forma se sentia mais confortável. Este se caracteriza um exemplo de uma inadequação do mobiliário e uma inadequação postural por falta de orientação. O Ministério do Trabalho e Emprego em Nota Técnica (BRASIL, 2001) diz que a lordose ou cifose excessiva e a estase sanguínea nos membros inferiores são as desvantagens da posição sentada, esta última pode ser agravada quando há compressão da face posterior das coxas ou das panturrilhas contra a cadeira, se esta estiver mal posicionada. Em relação às dores ocasionados devido ao trabalho, conforme dados coletados, 100% dos indivíduos apontaram dor. Foi relatado dor nas seguintes regiões: pescoço: 5; ombro direito: 4; ombro esquerdo: 4; costas-superior: 5; braço direito: 2; braço esquerdo: 1; costas-médio: 4; antebraço direito: 3;ante-braço esquerdo: 1; costas-inferior: 5; punho direito: 3; bacia: 1; mão direita: 5; mão esquerda: 1; perna direita: 2; perna esquerda: 1. 4. Conclusão A atividade laboral deve ser produtiva e saudável, isso é possível quando a jornada de trabalho é realizada em condições ergonômicas corretas. A posição sentada não produzirá doenças ocupacionais se a segurança e saúde dos funcionários são fatores essenciais para qualidade do ambiente de trabalho, gerando uma melhor qualidade de vida. Esta pesquisa observou a Atividade Laboral desenvolvida pelos Assistentes Técnicos da Educação Básica na Escola Estadual Padre João Bosco Penido Burnier localizado na cidade de Belo Horizonte MG. Foram analisadas questões de ergonomia relacionadas à posição sentada no posto de trabalho, os dados são significativos e revelam a existência de problemas ergonômicos com relação ao posto de trabalho. Existem inadequações com a cadeira, com mobiliário e elementos do computador, ausência de equipamentos de adaptação além de riscos no mobiliário. 13 Foram constatadas posturas inadequadas, grande parte devido ao mobiliário do posto de trabalho e parte devido à falta de informação sobre posturas adequadas, ocasionando dores corporais apontadas pela totalidade dos funcionários pesquisados. Ficou evidente que, neste posto de trabalho, o Assistente Técnico da Educação Básica procura se adaptar ao mobiliário do que este ao sujeito, como era de se esperar pelas recomendações da ergonomia. O posto de trabalho pesquisado, não tem respeitado o alinhamento do cotovelo e punho, no exercício das suas funções, gerando esforços estáticos para manutenção da postura e aumentando os riscos de dor na coluna vertebral, ombros, região cervical, punho e mãos. Com isso é possível verificar que o posto de trabalho estudado ainda não obteve processo de modernização em sua infraestrutura necessitando de outros equipamentos, ficou evidente que a correção postural torna-se necessária. Através da análise dos resultados obtidos pela pesquisa e conforme os objetivos propostos pelo estudo pode-se concluir que existe a necessidade de oferecer uma solução ergonômica aos trabalhadores, é necessário um planejamento adequado para posto de trabalho dos Assistentes Técnicos de Educação Básica, de modo a evitar condições desfavoráveis à realização das atividades laborais. Recomendam-se a adoção de ginástica laboral com pausas programadas durante a jornada de trabalho, para a execução de exercícios e alongamentos musculares, recomendações sobre a adoção de posturas adequadas durante a execução das tarefas. Também se faz necessária a aquisição de equipamentos ergonômicos, alteração na iluminação e com a finalidade de proporcionar melhora na qualidade de vida dos trabalhadores minimizando os riscos à saúde. 5. Referências ABERGO - Associação Brasileira de Ergonomia. Disponível em: <http://www.abergo.org.br/oqueeergonomia.htm>. Acesso em: 21 dez.2015. ABRAHÃO, J.S.; ZNELWAR, L.I. 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A. T. Avaliação Ergonômica da Função: Assistente administrativo: Concórdia , 2012. VERDUSSEN, R. Ergonomia: a racionalização humanizada do trabalho. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científica Editora S.A. Rio de Janeiro, 1978. VOTELLER, A. A importância da postura correta no local de trabalho. Giroflex: Ergonomia e Trabalho, 2002. Disponível em tt://www.dipapel.com.br /giroflex/ergonomia.htm.> Acesso em 18 out. 2016. Apêndice A ASPECTOS ERGONÔMICOS NO AMBIENTE DE TRABALHO DO ASSISTENTENTE TÉCNICO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Pesquisa realizada na Escola Estadual Padre João Bosco Penido Burnier Instruções: 1. Não será necessária a qualificação do funcionário no questionário; 2. Preencher as questões de nº 1 a 4 por extenso, nas questões 5 a 33 realize o preenchimento de apenas uma lacuna por questão; 3. Na questão 34 faca um x nas regiões onde ocorre dor decorrente de seu trabalho. Questionário Idade: 2 - Sexo: 3 - Função: 4 - Tempo de serviço na função que exerce atualmente: 5 - Em que posição permanece a maior parte do tempo? Em pé ( ) Sentado(a) ( ) Alternância de posições ( ) 6 - O material das cadeiras localizadas no ambiente de trabalho são escorregadias/ lisas? Sim ( ) Não ( ) 7 - Sua cadeira favorece a acomodação das nádegas e coxas, ficando somente as dobras do joelho para fora? Sim ( ) Não ( ) 17 8 - As bordas do assento apresentam acabamento arredondado? Sim ( ) Não ( ) 9 – A cadeira tem encosto na região lombar? Sim ( ) Não ( ) 10 - O encosto da cadeira oferece ajuste de altura? Sim ( ) Não ( ) 11 - O encosto da cadeira oferece a possibilidade de inclinação para trás? Sim ( ) Não ( ) 12 - Há apoio para os braços? Sim ( ) Não ( ) 13 - Havendo apoio, este oferece altura regulável? Sim ( ) Não ( ) 14 - Há rodízios na base da cadeira? Sim ( ) Não ( ) 15 - Havendo rodízios, seu movimento é dificultado pelo piso? Sim ( ) Não ( ) 16 - Você apoia completamente a nádega no assento? Sim ( ) Não ( ) 17 - Você apoia os pés no chão ou em apoio adequado à sua altura? Sim ( ) Não ( ) 18 - Existe no conjunto cadeira/mesa condições para que o seu braço faça um ângulo de 90° com o seu antebraço, enquanto você digita? Sim ( ) Não ( ) 19 - Você apoia suas costas perfeitamente no encosto? Sim ( ) Não ( ) 20 - O teclado do computador está na mesma altura do mouse? Sim ( ) Não ( ) 21 - A altura do teclado está no mesmo nível do seu cotovelo? Sim ( ) Não ( ) 22 - A bancada é ampla o suficiente para comportar todos os equipamentos para a sua tarefa? Sim ( ) Não ( ) 23 - Há espaço nesta bancada para se trabalhar de forma cômoda (faça sobre sua bancada um movimento circular, do centro para fora, com os braços estendidos, houve espaço suficiente para este movimento)? 18 Sim ( ) Não ( ) 24 - A altura da tela do computador é na mesma altura que os seus olhos? Sim ( ) Não ( ) 25 - A altura da tela do computador é mais baixa que altura dos seus olhos? Sim ( ) Não ( ) 26 - A altura da tela do computador é mais alta que a altura dos seus olhos? Sim ( ) Não ( ) 27 - A bancada oferece espaço que permite a mobilidade das pernas para a frente? Sim ( ) Não ( ) 28 - A bancada oferece espaço que permite a mobilidade das pernas para as laterais? Sim ( ) Não ( ) 29 – A bancada tem altura que lhes permite as atividades de maneira dinâmica e sem sofrimentos físicos? Sim ( ) Não ( ) 30 - Há equipamentos de adaptação para melhorar o conforto no seu posto de trabalho? Sim ( ) Não ( ) 31 - As cores do mobiliário são visualmente confortáveis? Sim ( ) Não ( ) 32 - Você já se machucou com o mobiliário, tais como batidas ou arranhões? Sim ( ) Não ( ) 33 - O mobiliário apresenta acabamentos como: cantos vivos, faces não arredondadas, detalhes com pontas expostas, superfície brilhante? Sim ( ) Não ( ) 34 Indique as regiões do corpo que apresentam dores decorrentes de seu trabalho, assinale as regiões onde elas ocorrem.Obrigada. 19 APENDICE B Registro dos Assistentes Técnicos de Educação Básica da Escola Estadual Padre João Bosco Penido Burnier durante as atividades laborais e registro do posto de trabalho. Figura 1: Ambiente de trabalho e disposição de equipamentos Fonte: Dados da Pesquisa Figura 2: trabalho sentado Fonte: Dados da Pesquisa 20 Figura 3: Disposição de Mouse e Teclado Fonte: Dados da Pesquisa Figura 4: Ausência de Equipamento de Adaptação dois Fonte: Dados da Pesquisa 21 Figura 5: Ausência de Equipamento de Adaptação –apoio para os pés Fonte: Dados da Pesquisa Figura 06: Disposição do Monitor e teclado Fonte: Dados da Pesquisa 22 Figura :07 Disposição de ferramentas de trabalho Fonte: Dados da Pesquisa Figura 08 : Posto de trabalho Fonte: Dados da Pesquisa 23 Figura09 : Posto de trabalho Fonte: Dados da Pesquisa Figura 10: Cadeiras do ambiente de trabalho Fonte : Dados da Pesquisa 24 Figura 11: Cadeiras do ambiente de trabalho Fonte : Dados da Pesquisa Figura 12: Cadeiras do ambiente de trabalho Fonte : Dados da Pesquisa 25 Figura 13e 14 : Ventilação do ambiente de trabalho Fonte : Dados da Pesquisa 26 Figura 15 : Ventilação e iluminação do ambiente de trabalho Fonte : Dados da Pesquisa