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AO DOUTO JUÍZO DE DIREITO DA ____ VARA DE FAMÍLIA DA REGIONAL DE _______ COMARCA DA CAPITAL – RJ
FULANINHA, menor impúbere representada por sua genitora, CICRANA, brasileira, em união estável, desempregada, com RG nº xxxxxx DIC/RJ, inscrito (a) no CPF sob o nº xxxxx, residente e domiciliado (a) à Av. xxxxxxxx, e-mail: xxxxxx@gmail.com, vem respeitosamente através de sua advogada infra-assinada, com procuração em anexo, nos termos dos artigos 282 e seguintes do Código de Processo Civil, bem como da Constituição Federal, o Código Civil e demais dispositivos aplicáveis à espécie propor a V.Exª. a presente
AÇÃO DE ALIMENTOS COM PEDIDO LIMINAR DE FIXAÇÃO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS INAUDITA ALTERA PARTE
Em face de BELTRANO, brasileiro, em união estável, autônomo, Com RG de nº xxxxxxx, inscrito no CPF de n. xxxxxxxx, residente e domiciliado à Avenida xxxxxxxxxxx, com endereço de e-mail desconhecido, pelos motivos de fato e direito que passa a expor:
PRELIMINARMENTE
DAS PUBLICAÇÕES NO D. O.
Requer a Vossa Excelência, desde logo, que quaisquer notificações, intimações e publicações constem o nome da advogada Dr.ª FERNANDA MARTINS NAKASIMA – OAB/RJ 197.406, com endereço profissional no rodapé desta peça exordial.
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Esclarece a parte autora, que é pessoa pobre, na acepção do termo, não estando em condições de demandar em Juízo sem prejuízo do sustento próprio e de sua família conforme mostra declarações e documentos anexos, atualmente se encontra desempregada, motivo pelo qual requer lhe seja concedido o benefício da Justiça gratuita na forma do artigo 115, do Decreto-lei Estadual nº 5/75, e do artigo 98, do Novo Código de Processo Civil.
DA OBSERVÂNCIA AO RITO ESPECIAL (LEI 5.478/68)
A ação de alimentos é de rito especial independente de prévia distribuição e de anterior concessão de benefício de gratuidade (artigo 1º). O credor, pessoalmente ou por intermédio de seu advogado, dirigir-se-á ao juiz competente, qualificando-se, para expor suas necessidades provando, apenas, o parentesco, ou a obrigação de alimentar do devedor, indicando seu nome e sobrenome, residência ou local de trabalho, profissão e naturalidade, quanto ganha aproximadamente ou os recursos que dispõe (artigo 2º).
Ao despachar a petição inicial, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita (artigo 4º). No mesmo despacho em que fixou alimentos, o juiz designará dia e hora para realização de audiência e fixará prazo razoável que possibilite ao réu contestar a ação proposta. A citação poderá ser feita por via postal com aviso de recebimento (parágrafo 2º do artigo 5º).
Dever-se-á, destarte, se observar a aplicação do rito especial nesta demanda, uma vez que é inequívoca a condição de parentesco da menor autora (filha) e o requerido (pai) e o dever de sustento dos pais aos filhos menores, pelo que pugna ab initio que se proceda imediatamente quando do despacho inaugural com a fixação de alimentos provisórios e se designe audiência o mais breve possível, já que os alimentos são destinados à sobrevivência de uma criança, que conta atualmente com 8 anos de idade.
DOS FATOS
CICRANA e BELTRANO mantiveram união estável e deste relacionamento adveio o nascimento da menor FULANINHA, atualmente com x anos de idade, nascida em xx/xx/xxxx (cópia de certidão de nascimento anexa).
Desde que o casal se separou, por incompatibilidade de gênios, a menor permaneceu sob a guarda de fato da mãe.
Ocorre que o genitor vem se furtando a colaborar com o sustento de sua filha desde a separação.
A despeito da relação jurídica que os vincula, vem o requerido descumprindo a obrigação legal de prover a manutenção da requerente, expondo-a a privações; desatendendo, assim, às normas jurídicas que regulam a matéria, sobretudo às relativas ao poder familiar.
O dever alimentar dos pais está previsto expressamente no art. 229 da Constituição Federal.
No mesmo sentido, o artigo 1.634, I, do Código Civil dispõe que a criação e a educação dos filhos menores competem aos pais. Este dever de sustento, criação e educação também é previsto no art. 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90).
O genitor trabalha como xxxxxxxx, auferindo uma renda mensal aproximada de R$ 10.000,00 bruto, conforme holerite anexo, portanto possui plena possibilidade de arcar com parte do sustento de sua filha.
Verifica-se, portanto, que compete ao requerido, na medida das suas possibilidades e da necessidade da filha, ora requerente, prover-lhe o sustento.
A requerente necessita da satisfação das seguintes necessidades de natureza alimentar: escola, alimentação, vestimentas, saúde, lazer, etc.
Como os gastos da R.L. são altos para o sustento e mantença de sua filha, não possui condições de arcar sozinha com escola e outros insumos, motivo pelo qual necessita de ajuda financeira do genitor.
Além disso, há despesas extraordinárias como material escolar, livros e uniforme.
Ademais, não é desejável o declínio extremo do padrão de vida que a menor detinha quando antes da separação de fato de seus genitores, por este motivo se faz necessária a fixação de um percentual justo referente a pensão da menor para que seja mantida, se não todas, a maioria das atividades e serviços utilizados de sua rotina.
Assim, uma vez constatado o evidente e incontroverso parentesco, a possibilidade do alimentante e a necessidade do alimentando, reconhece-se o dever de prestar alimentos de tal sorte que se requer desde já sua fixação em 30% de seus rendimentos brutos, somente observados os descontos obrigatórios (incidindo sobre o 13º salário, salário família, férias, PIS /PASEP e FGTS e demais verbas remuneratórias e rescisórias), e, em caso de inexistência de vínculo, em 3 salários mínimos vigente à título de alimentos definitivos (observada a proporção de vínculo para sem vínculo).
DO DIREITO
DO DEVER DE SUSTENTO DOS PAIS AOS FILHOS
O dispêndio com a criação da menor não pode de forma alguma ser suportado única e exclusivamente por conta de sua genitora, neste mister, reza o artigo 227 da Constituição Federal de 1988 em sua leitura que é dever da família assegurar a criança o Direito à Vida, à Saúde, à Alimentação (grifo nosso), à Educação[...].
As necessidades da menor, mormente seja uma criança com 8 anos de idade, são muitas e notórias, englobando: alimentação, vestuário, moradia, assistência médica e odontológica, educação, lazer, dentre outras que são indispensáveis para o crescimento sadio de uma criança.
Segundo o artigo 229 de nossa Carta Magna, os pais são obrigados a sustentar os filhos menores, auxiliando-os materialmente, através da prestação de alimentos.
Este dever do sustento também encontra amparo na legislação infraconstitucional, como o Código Civil Brasileiro e a Lei n. º 5.478/68 ( Lei de Alimentos). E Silvio de Salvo Venosa também assevera sobre a importância dos alimentos (Direito Civil, Vol. VI), que “o ser humano, desde o nascimento até sua morte, necessita de amparo de seus semelhantes e de bens essenciais ou necessários para a sobrevivência. Nesse aspecto, realça-se a necessidade de alimentos”.
O caso em pauta nos faz concluir ser patente o direito da autora em receber alimentos do requerido, seu pai.
DA FIXAÇÃO IN LIMINE LITIS DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS
A criança é um ser em desenvolvimento e, justamente por isso, deve ser atendida com prioridade (Art. 4º, da Lei nº 8.069/90) nos pleitos que formular ao ente público, aqui considerado o Poder Judiciário. Como o interesse social é a razão mais imperiosa deste tipo de demanda, a lei, antecipando qualquer alegação das partes, de forma imperativa para não permitir ao juiz perda de tempo na análise da questão, determina que deverão ser fixados alimentos provisórios em benefício do requerente, quando despachar o pedido, ou seja, no primeiro momento em que tiver o processo em mãos [1].
A Lei de Alimentos em seu artigo 4º, caput, dispõe que no despacho inicial serão fixados alimentos provisórios e, posteriormente, será designada audiênciade conciliação e julgamento (artigo 5º e seguintes).
Isto porque o requerido goza de estável situação econômica e financeira e deve arcar com as necessidades do seu filho, mormente no presente caso em que não paira qualquer dúvida sobre a paternidade, o que torna injustificável a inércia que priva o requerente, seu filho, do necessário ao sustento.
Dispõe ainda a leitura do artigo 1.694 e seu parágrafo primeiro do Código Civil que podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação. Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
Também, o Código Civil em seu artigo 1695 expressa que deve ser atendido o binômio necessidade X possibilidade, Ipsis litteris:
“Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.”
Este destaque é importante, MM. Juiz, uma vez que o requerido não só está deixando seu filho menor em dificuldades não provendo em nada, seja com assistência material e o que dirá moral, e o requerido possui condições financeiras para arcar proporcionalmente com o dever de alimentos, já que trabalha de carteira assinada levando um bom padrão de vida, possuindo moradia e carro próprio, pelo que se requer desde já no despacho inaugural sejam fixados alimentos provisórios no percentual de 30% de seus rendimentos com os devidos descontos legais, a serem diretamente descontados em folha de pagamento e transferidos diretamente para a conta bancária da genitora da menor, sendo certo que referida quantia mensal também deverá incidir sobre férias, décimo terceiro salário e verbas rescisórias.
Faz-se justo o atendimento em caráter liminar do pedido da autora por sua genitora, pois restam integralmente preenchidos os requisitos ora mencionados da seguinte forma: a filiação, a necessidade do menor (que está com grave risco em sua mantença), a possibilidade e principalmente a omissão e inércia do requerido que não está cumprindo com seus deveres paternos. Os Tribunais têm decidido neste sentido inclusive:
“APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE ALIMENTOS - INCIDÊNCIA SOBRE 13º SALÁRIO - ALEGAÇÃO DE SENTENÇA ULTRA PETITA - INOCORRÊNCIA - VERBA QUE COMPÕE O SALÁRIO - ALIMENTOS FIXADOS EM FAVOR DA FILHA MENOR - OBSERVÂNCIA DO BINÔMIO NECESSIDADE/POSSIBILIDADE - PEDIDO DE REDUÇÃO DA PENSÃO ALIMENTÍCIA - IMPOSSIBILIDADE - NECESSIDADE DA ALIMENTADA PRESUMIDA - MENOR IMPÚBERE - ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE EM ARCAR COM O VALOR FIXADO - AUSÊNCIA DE PROVA - RECURSO DESPROVIDO. No que diz respeito a alegação de que a sentença foi ultra petita ao fixar os alimentos sobre o 13º salário, não assiste razão ao apelante, pois é dever do magistrado, ao fixar os alimentos, delimitar sobre quais verbas esses incidirão, compondo tal verba, os rendimentos. 2. Não comprovou o apelante a impossibilidade em arcar com os alimentos fixados, ônus que lhe competia, na forma do artigo 333, inciso II do Código de Processo Civil, devendo assim, ser mantido o quantum fixado pela magistrada "a quo". (TJ-PR , Relator: Costa Barros, Data de Julgamento: 15/12/2010, 12ª Câmara Cível)”.
“PROCESSUAL CIVIL. DIREITO DE FAMÍLIA. REVISIONAL DE ALIMENTOS. PRETENDIDA A MINORAÇÃO DA VERBA ALIMENTAR FIXADA (60% DO SALÁRIO MÍNIMO) EM FAVOR DE FILHO MENOR IMPÚBERE COM SUSTENTÁCULO NA CONSTITUIÇÃO DE NOVA FAMÍLIA E DESEMPREGO. ASPECTOS QUE POR SI SÓ NÃO JUSTIFICA A REVISÃO DO ENCARGO ALIMENTAR. AUSÊNCIA, ADEMAIS, DE PROVAS SEGURAS E CONVINCENTES, EM COGNIÇÃO SUMÁRIA, ACERCA DA MODIFICAÇÃO DA CAPACIDADE FINANCEIRA PARA HONRAR COM TAL MUNUS. ÔNUS PROBANTE QUE INCUMBE AO AUTOR A TEOR DO ART. 333, I, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. QUANTUM QUE À VISTA DOS ELEMENTOS COLIGIDOS ATENDE AO BINÔMIO NECESSIDADE DO ALIMENTANDO E POSSIBILIDADE DO ALIMENTANTE NÃO MERECENDO POR ORA QUALQUER REPARO. EXEGESE DO ART. 1.699 DO CÓDIGO CIVIL. RECURSO DESPROVIDO. Simples alegações tocantemente à constituição de nova família e desemprego, desprovidas de provas claras e convincentes, preferencialmente documentais, acerca dos encargos assumidos e os gastos efetivamente honrados, na primeira hipótese, como também da procura insistente e incansável de empregos, leia-se trabalho, na segunda situação, com obtenção de respostas negativas, conduz inevitavelmente, ao inacolhimento do pleito revisional. (TJ-SC - AI: 503294 SC 2008.050329-4, Relator: Marcus Tulio Sartorato, Data de Julgamento: 27/02/2009, Terceira Câmara de Direito Civil, Data de Publicação: Agravo de Instrumento n. , de Armazém)”.
Além disso, devem ser analisados sob a ótica do princípio da PROPORCIONALIDADE, art. 1.694, § 1º do CC, portanto o alimentante deve arcar com os alimentos na proporção dos seus rendimentos e possibilidades.
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE ALIMENTOS. CRITÉRIOS JURÍDICOS PARA FIXAÇÃO DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS. ANÁLISE DO BINÔMIO NECESSIDADE DO ALIMENTANDO/POSSIBILIDADE DO ALIMENTADO. O critério jurídico para se fixar o montante que deve ser pago a título de pensão alimentícia é a conjugação proporcional e razoável da possibilidade econômica do requerido e da necessidade do requerente, nos termos do que prescreve o artigo 1.694 do Código Civil de 2002. (TJ-MG 100240690871120011 MG 1.0024.06.908711-2/001 (1), Relator: MARIA ELZA, Data de Julgamento: 05/03/2009, Data de Publicação: 24/03/2009)”.
“DIREITO CIVIL - FAMÍLIA - AÇÃO DE ALIMENTOS - FILHOS MENORES - PROCEDÊNCIA EM 1º GRAU - INCONFORMISMO DO ALIMENTANTE - MONTANTE EXCESSIVO - INCAPACIDADE FINANCEIRA DE ARCAR COM O QUANTUM - AFASTAMENTO - BINÔMIO NECESSIDADE/POSSIBILIDADE OBSERVADO - AUSÊNCIA DE PROVAS DA IMPOSSIBILIDADE - NECESSIDADE DOS MENORES PRESUMIDA - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO IMPROVIDO. Para a fixação da verba alimentar, deve-se observar a proporcionalidade entre as necessidades do alimentando e a capacidade financeira do obrigado. Não há que se falar em prova da necessidade quando os credores são crianças ou adolescentes, pois, na qualidade de pessoas em desenvolvimento, têm suas necessidades presumidas. Não havendo provas que demonstrem a incapacidade financeira do alimentante em arcar com o quantum alimentar estipulado, o encargo arbitrado deve ser mantido. (TJ-SC, Relator: Monteiro Rocha, Data de Julgamento: 10/08/2009, Quarta Câmara de Direito Civil)”.
IPSO FACTO, os alimentos provisórios, portanto, têm caráter irrefutavelmente urgente, pelo que os mesmos deverão ser fixados de forma imediata.
Neste sentido, nos esclarece Freide Reis (REIS FREIDE, in Tutela Antecipada, Tutela Específica e Tutela Cautelar, pág. 44.) que a demora excessiva é fonte de injustiça para a parte autora.
Se o tempo é dimensão fundamental na vida humana, no processo ele desempenha idêntico papel, pois processo também é vida. O tempo, como se pode sentir, é um dos grandes adversários do ideal de efetividade do processo, mas o tempo não pode servir de empeço à realização do direito.
É inconteste, MM. Juiz, que com a fixação imediata dos alimentos provisórios e a determinação, ato contínuo, de medidas assecuratórias para que os mesmos sejam devidamente descontados em folha e repassados para a conta da genitora da menor, Vossa Excelência certamente evitará mais danos (que serão irreparáveis) além dos que a menor já vem sofrendo, estando devidamente demonstradas a fumaça do bom direito (presunção de legalidade do direito do autor) e o perigo da demora (iminência de grave dano caso a medida não seja deferida de plano), de forma que, no decorrer da instrução processual, os alimentos ora provisórios deverão ser convolados em definitivos, por ser medida de justiça.
DOS PEDIDOS
Por tudo que foi exposto, o Autor vem à presença de Vossa Excelência requerer o que se segue:
a) a concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, em razão da sua hipossuficiência financeira (declaraçãoanexa);
b) em sede preliminar, se requer a observância do procedimento especial previsto na Lei de Alimentos, determinando-se de plano a fixação de alimentos provisórios, em caráter de URGÊNCIA, no importe de 30% de seus rendimentos brutos, somente observados os descontos obrigatórios (incidindo sobre o 13º salário, salário família, férias, PIS/PASEP e FGTS e demais verbas remuneratórias e rescisórias) a serem diretamente descontados em folha de pagamento e transferidos diretamente para conta corrente em nome da representante legal da Requerente: BANCO xxxxxx, Agência xxxx, Conta xxxxxx; e, em caso de inexistência de vínculo seja fixado em 3 (três) salários mínimos nacionais vigentes;
c) seja oficiado o empregador a saber: XXXXXX, situado à Av. xxxxxxxxx, para que sejam descontados os alimentos em folha de pagamento;
d) a citação do réu para, querendo, contestar a presente Ação no prazo da lei, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato;
e) requer a intervenção obrigatória do Ilustre Representante do Ministério Público em todos os atos da presente;
f) pela procedência integral da presente inicial, de forma que os alimentos provisórios ora pleiteados sejam convolados, SUCESSIVAMENTE, em definitivos, por ser medida da mais lídima e derradeira justiça;
g) sejam as publicações enviadas para a imprensa oficial no nome da Dra. FERNANDA MARTINS NAKASIMA, inscrita na OAB/RJ sob o nº 197.406, sob pena de nulidade;
h) a condenação do requerido ao pagamento das custas processuais, conforme o artigo 85, § 2º, do NCPC e honorários advocatícios na base de 20% sobre o total da condenação, (Artigo 20, § 5º, da Lei nº. 5.869/73 c/c Lei nº. 8.906/94, e ainda artigo 133, da “Lex Mater”).
DAS PROVAS
Protesta por provar o alegado através de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial pela produção de prova documental, testemunhal (será apresentado rol em tempo oportuno), além da juntada de novos documentos e demais meios que se fizerem necessários.
Dá-se à causa o valor de R$ 13.200,00, para os efeitos fiscais.
N. Termos
P. Deferimento.
Rio de Janeiro, xx de xxxxxxx de 20xx.
Assinado Digitalmente.
FERNANDA MARTINS NAKASIMA
OAB

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