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• Procariotos; • Reprodução por fissão binária; • Várias formas; • Pode apresentar: • Flagelos para motilidade; • Fímbrias para adesão; • Pili para transferência de material genético; • Cápsula para proteção. Mecanismos de variabilidade genética: • Mutação; • Transformação; • Transdução; • Conjugação; • Transposição. • Disposto em grupos cadeias ou pares • Anaeróbios facultativos • Sobrevivem em superfícies secas • Capacidade De evasão do sistema autoimune • Produção de fatores de virulência variados • Podem compor a microbiota • Podem ser resistentes a antimicrobiano • Imóveis • Anaeróbios facultativos • Crescem em concentração salina, temperaturas de 18°a 40°C • 49 espécies e 27 subespécies • Fazem parte da microbiota (pele, fossas nasais, TGI) • Contaminação exógena: contanto direto ou objetos contaminados, • Contaminação endógena: microbiota • Toleram superfícies secas (lençóis, maçanetas, dispositivos hospitalares) • Principal espécie do gênero • Produz diversos fatores de virulência • Podem ser resistentes a antimicrobianos (MRSA/SARM) • Infecta diversos sítios anatômicos • Muito presentes em IRAS • Presente em infecções na comunidade • As doenças são classificadas em dois grupos: (1) Piogênicas localizadas ou “produtoras de pus”, que são caracterizadas por destruição tecidual, provocada por enzimas hidrolíticas e citotoxinas; e (2) Causadas por toxinas, que funcionam como superantígenos que provocam manifestações sistêmicas. • Catalase, que protege os estafilococos dos peróxidos produzidos pelos neutrófilos e macrófagos • Coagulase, converte o fibrinogênio em fibrina insolúvel que forma coágulos e pode proteger o S. aureus da fagocitose • Citotoxinas: Lisam hemácias, neutrófilos, macrófagos e outras células do hospedeiro o Alfa: A toxina causa o rompimento do músculo liso dos vasos sanguíneos e é tóxica para muitos tipos de células, Highlight Highlight Highlight Highlight incluindo os eritrócitos, leucócitos, hepatócitos e plaquetas. o Beta: tem uma especificidade para a esfingomielina e para a lisofosfatidilcolina e é tóxica para várias células, incluindo eritrócitos, fibroblastos, leucócitos e macrófagos. o Gama e Leucocidinas: A toxina gama (produzida por quase todas as cepas de S. aureus) e a leucocidina P-V são toxinas bicomponentes compostas de duas cadeias de polipeptídeos: o componente S (proteínas de eluição lenta) e o componente F (proteínas de eluição rápida). Foram identificadas três proteínas S únicas (HlgA [hemolisina gama A], HlgC e LukSPV) e duas proteínas F (HlgB e LukF-PV). Bactérias capazes de produzir ambas as toxinas podem codificar todas essas proteínas, com o potencial de produzir seis toxinas distintas. Todas as seis toxinas podem lisar neutrófilos e macrófagos, enquanto a maior atividade hemolítica está associada aos pares HlgA/HlgB, HlgC/HlgB e HlgA/LukF-PV. Toxinas • Enterotoxinas: Termoestáveis • Toxinas esfoliativas A (termoestável) e B (termolábil) • Toxina da síndrome do choque térmico (TSST-1): Pode penetrar nas barreiras mucosas e tem efeito sistêmicos Doenças Mediadas por toxina • Síndrome da Pele escaldada: Descamação disseminada do epitélio em lactentes bolhas sem organismos ou leucócitos; dermatite bolhosa esfoliativa. Acomete mais crianças e imunocomprometidos • Intoxicação alimentar: Após consumo de alimentos contaminados por enterotoxinas termoestáveis; inicio rápido de vomito graves, diarreia, cólicas abdominais, com resolução dentro de 24 horas. Uma das patologias de origem alimentar mais comum. A doença é causada por toxinas bacterianas presentes nos alimentos, e não por um efeito direto dos organismos sobre o paciente. Os alimentos mais comumente contaminados são carnes processadas, como presunto e carne de porco salgada, doces recheados com creme, salada de batata e sorvete. o O tratamento é focado no alívio de cólicas abdominais e diarreia e na reposição de fluidos. o Antibactericida não indicado • Choque toxico: Intoxicação multissistêmica caracterizada inicialmente por febre, hipotensão e erupção cutânea difusa, macular e eritematosa; alta mortalidade sem antibioticoterapia e eliminação imediata do foco de infecção. o Aerobiose e pH neutro o Se multiplica rapidamente em absorventes internos o Acomete vários sistemas: SNC, GI, hematológico, renal e pele Highlight o Purpura fuminante: forma grave. púrpura fulminante. Essa doença é caracterizada por extensa lesão de pele purpúrea, febre, hipotensão e coagulação intravascular disseminada. Mais comumente, a púrpura fulminante está associada a infecções fulminantes por Neisseria meningitidis. Infecções Supurativas • Impetigo bolhoso: forma localizada da síndrome da pele escaldada (toxina esfoliativa) • Impetigo: infecção cutânea local caracterizada por vesículas repletas de pus sobre uma base eritematosa o Infecção de feridas: após procedimentos cirúrgicos, traumas Highlight • Foliculite: impetigo envolvendo folículos capilares o base do folículo é levantada e avermelhada e há uma pequena coleção de pus sob a superfície epidérmica. Se isso ocorre na base da pálpebra, é denominada de terçol. • Furúnculos ou bolhas: nódulos cutâneos grandes, dolorosos e cheiros de pus, que tem uma coleção adjacente de tecido morto e necrótico. • Carbúnculos: coalescência de furúnculos com extensão em tecidos subcutâneos e evidencias de doenças sistêmicas. Apresenta: febre e calafrio, indicando disseminação sistêmica de estafilococos (bacteremia) • Bacteremia e endocardite: Propagação de bactérias no sangue a partir de um foco de infecção; endocardite caracterizada por danos ao revestimento endotelial do coração o Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde associada a cateteres intravascular, infecção de pele aparentemente inócuas • Pneumonia empiema: consolidação e formação de abscessos nos pulmões; visto em muitos jovens e em pacientes com doenças pulmonar subjacente ou recente; uma forma grave e pneumonia necrosante com choque séptico e alta mortalidade são atualmente reconhecidas. o Associada a ventilação mecânica o Pneumonia segundaria associada a influenza o Empiema: pus nas cavidades • Osteomielite: destruição dos ossos, particularmente a área metafisária dos ossos longos. Disseminação hematogênica, trauma ou doença em região adjacente. Essa infecção é caracterizada pelo início repentino de dor localizada no osso envolvido e por febre alta. Fratura exposta, demora no atendimento • Artrite séptica: articulação eritematosa dolorosa com coleção de material purulento no espaço articular. Injeções intra-articulares ou anormalidades nas articulações. A artrite estafilocócica é caracterizada por uma articulação eritematosa dolorosa, com material purulento obtido por aspiração. A infecção é geralmente demonstrada nas grandes articulações (p. ex., ombro, joelho, quadril, cotovelo). • Infecção do trato urinário: após disseminação hematogênica • Enterocolite: cepa produtoras de enterotoxina A e leucotoxina LuKE/LuKD da microbiota intestinal normal • SCoN • Staphylococcus epidermidis • Staphylococcus saprophyticus • Staphylococcus lugdunensis • Geralmente menos virulentos • Infecção em diferentes sítios • Infecção de feridas: Caracterizadas por eritema e pus no sítio de uma ferida traumática ou cirúrgica; infecção com corpos estranhos pode ser causadas por S. aureus e estafilococos coagulase-negativo • Infecção do sistema urinário: disuria e piuria (leucócitos na urina), bacteriúria (bactéria na urina), em mulheres jovens sexualmente ativas, em pacientes com cateteresurinários ou após a contaminação do sistema urinário pela bacteremia • Infecção por cateteres e derivados: resposta inflamatória crônica e bactérias que revestem um cateter. produção de camada de polissacarídeo (adesão e proteção) - bacteremia persistente e glomerulonefrite mediada por complexos imunes. • Infecção por dispositivos protéticos: infecção crônica do dispositivo caracterizado por dor localizada e falha mecânica do dispositivo • Endocardite: Infecção de válvulas cardíacas protéticas e nativas (má formação congênita, dano resultante de doenças cardíacas). Na endocardite de valvas artificiais. Os organismos são introduzidos no momento da substituição das valvas e a infecção tem caracteristicamente um curso indolente, com sinais e sintomas clínicos que não se desenvolvem por até 1 ano após o procedimento. a infecção com a formação de abscesso pode levar à separação da valva na linha de sutura e à insuficiência cardíaca mecânica. Diagnostico • Microscopia • Cultura • Terapia molecular • Identificação do microrganismo em material biológico Prevenção e controle • Limpeza adequada das feridas • Lavagem das mãos • Boas práticas em procedimentos Tratamento • Incisão, drenagem • Antibioticoterapia • Tratamento sintomático • Maioria das espécies é anaeróbia facultativa • De cáries a sepse e meningite • Disseminação por contato direto, fômites Classificação: • Propriedades bioquímicas/genoma (espécies) • Padrão hemolíticos: completa (beta), incompleta (alfa) ou ausência de hemólise (gama) • Grupos viridans: espécies alfa- hemolíticas • Propriedades sorológicas – lancefield (A, B, C, F E G(Ag de parede) – beta- hemolítico) • Cocos gram-positivos de crescimento rápido dispostos em cadeias; carboidratos específicos do grupo (antígeno A) e proteínas específicas do tipo (proteína M) no envoltório célula • Virulência determinada pela capacidade de evitar a fagocitose (mediada principalmente por cápsula, proteínas M, tipo M e C5a peptidase), aderir e invadir as células do hospedeiro (proteína M, ácido lipoteicoico e proteína F) e produzir toxinas (exotoxinas pirogênicas estreptocócicas, estreptolisina S, estreptolisina O, estreptoquinase e DNases), Cápsula de ácido hialurônico (proteção contra fagocitose) • Responsável por doenças supurativas (faringite, infecção de tecidos moles, choque tóxico) e doenças não supurativas (febre reumática, glomerulonefrite) • Transmissão por gotículas • Colonização transiente da orofaringe e da pele • Streptococcus do grupo A Toxinas • Exotoxinas pirogênicas estreptocócicas: Super Ag • Liberação de citocinas pró-inflamatórias (interage com macrófagos e células T helper • responsável por muitas das manifestações clínicas de doenças estreptocócicas graves, incluindo a fasciite necrosante e a síndrome do choque tóxico estreptocócico bem como a erupção cutânea observada em pacientes com febre escarlatina • Estreptolisinas S: Lise de células (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) o Produzida na presença de soro • Estreptolisina O o ASO: Acido anti-estreptolisina O – infecção estreptocócicas recentes pelo grupo A o Lise de células (eritrócitos, leucócitos, plaquetas e células cultivadas) • Estreptoquinase: Lise de coágulos (cliva a fibrina e o fibrogenio) Infecções Supurativas • Faringite: Faringe avermelhada, eritematoso com exsudatos geralmente presentes; a linfadenopatia cervical pode ser proeminente o Se desenvolve de 2 a 4 dias após a exposição o Sintomas abruptos: dor de garganta, febre, mal estar e dor de cabeça podendo apresentar • Febre escarlatina: complicação que ocorre quando a cepa é infectada com bacteriófago. Erupção eritematosa difusa que começa no tórax e se espalha para as extremidades, Língua vermelha o Complicações supurativas da faringite estreptocócica (p. ex., formação de abscesso ao redor das tonsilas e dorso da garganta) são raras desde o advento da terapia antimicrobiana. • Piodermite: Infecção localizada na pele com vesículas que progridem para pústula (pus), que se rompe e forma crosta, afeta principalmente áreas expostas (face, braço, pernas) o Nenhuma evidencia de doença sistêmica o Vistas principalmente nos meses de calor e em crianças com má higiene pessoal • Erisipelas: infecção localizada na pele com dor, inflamação (eritema e calor), aumento dos linfonodos e sintomas sistêmicos (febre, calafrios, leucocitose) • Celulite: Infecção da pele que envolve os tecidos subcutâneos o Inflamação local e sinais sistêmicos • Fasciíte Necrosante: Infecção profunda da pele que desenvolve a destruição de camadas musculares e tecido adiposo (bactéria comedora de carne) o Introduzida a partir da ruptura do tecido (corte ou traumatismo menos, infecção viral vesicular, queimadura, cirurgia) o Inicialmente, há evidência de celulite; em seguida, as bolhas se formam, com o desenvolvimento de gangrena (necrose tecidual associada à obstrução do fluxo sanguíneo) e sintomas sistêmicos. Toxicidade, falência de múltiplos órgãos e morte são as marcas dessa doença; assim, a intervenção médica imediata é necessária para salvar o paciente o Tratamento com antibioticoterapia • Síndrome do choque tóxico estreptocócico: Infecção de múltiplos órgãos e sistemas que se assemelha a síndrome do choque • toxico estafilococo; entretanto, a maioria dos pacientes é bacteriêmica e com evidencia de fasciíte o Pacientes com essa síndrome manifestam inicialmente inflamação no sítio da infecção, dor e sintomas não específicos, como febre, calafrios, mal-estar, náuseas, vômitos e diarreia. A dor se intensifica à medida que a doença progride para choque e falência de órgãos (p. ex., rim, pulmões, fígado, coração); o risco aumentado para a doença é observado em pacientes com infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), câncer, diabetes melito, doença cardíaca ou pulmonar e infecção pelo vírus da varicela-zóster, bem como em indivíduos que fazem uso abusivo de álcool ou substâncias intravenosas tóxicas. o Exotoxinas SpeA, SpeB, SpeC e SpeF, e proteína M: super Ag – inflamação e lesão tecidual • Bacteremia: em decorrência de fasciíte necrosante ou síndrome do choque tóxico o Beta-hemolitico Não supurativa • Febre Reumática: Complicação não supurativa da faringite. Alterações inflamatórias do coração (pancardite), articulações (artralgia à artrite), vasos sanguíneos e tecidos subcutâneos o Podem ocorrer danos crônicos progressivos nas valvas cardíacas. As manifestações articulares podem variar de artralgias à artrite franca, com múltiplas articulações envolvidas em um padrão migratório (ou seja, o comprometimento se desloca de uma articulação para outra o Reação autoimune o As proteínas M tipo-específicas de classe I (p. ex., tipos 1, 3, 5, 6 e 18) com um sítio antigênico compartilhado exposto são responsáveis pela febre reumática o Diagnostico: (1) cultura positiva da garganta ou teste específico baseado na análise de ácidos nucleicos; (2) detecção do antígeno do grupo A em swab de garganta; ou (3) uma elevação de ASO, anti-DNase B ou anticorpos anti-hialuronidase. A ausência de títulos elevados ou crescentes de anticorpos seria uma forte evidência contra a febre reumática. • Glomerulonefrite Aguda: inflamação aguda dos glomérulos renais com edema, hipertensão, hematúria e proteinúria o Associada a infecção da pele e faringe o Deterioração renal pela resposta inflamatória o A perda progressiva e irreversível da função renal é observada em adultos. Diagnostico: • uma infecção recente pela bactéria S. pyogenes • Microscopia: A coloração de Gram do tecido afetadopode ser utilizada para realizar um rápido diagnóstico preliminar de infecções de tecidos moles ou piodermite por S. pyogenes. O achado de cocos gram-positivos em pares e cadeias em associação aos leucócitos é importante porque os estreptococos não são observados em colorações de Gram de peles não infectadas. • Detecção de antígeno: Uma variedade de testes imunológicos usando anticorpos que reagem com o carboidrato grupo- específico no envoltório celular bacteriano pode ser empregada para detectar estreptococos do grupo A diretamente de swabs da garganta • Teste baseado em análise de ácidos nucleicos • Cultura • Identificação: Os estreptococos do grupo A são identificados de maneira definitiva por meio da demonstração de carboidratos grupo-específicos, geralmente realizada com um imunoensaio rápido ou teste de amplificação de ácido nucleico. • Detecção de anticorpos: a mensuração de anticorpos contra a estreptolisina O (teste ASO) é útil para confirmar a febre reumática ou a glomerulonefrite aguda resultante de uma infecção faríngea recente por estreptococos. Esses anticorpos surgem de 3 a 4 semanas após a exposição inicial ao organismo e depois persistem Tratamento, prevenção e controle • A terapia com antibacterianos em pacientes com faringite acelera o alívio dos sintomas e, se iniciada dentro de 10 dias após a doença clínica inicial, previne a febre reumática. A antibioticoterapia não parece influenciar a progressão para a glomerulonefrite aguda. • Pacientes com história de febre reumática necessitam de profilaxia antibacteriana a longo prazo para prevenir a recorrência da doença. Como os danos à valva cardíaca predispõem esses pacientes à endocardite, eles também necessitam de profilaxia com antibacterianos antes de se submeterem a procedimentos que possam induzir bacteriemias transitórias (p. ex., procedimentos odontológicos). A antibioticoterapia específica não altera o curso da glomerulonefrite aguda e a terapia profilática não é indicada porque a doença recorrente não é observada nesses pacientes. • Colonização do TGI e urogenital • Streptococcus do grupo B • Infecção na gestante e recém-nascidos (septicemia, peneumonia e meningite) • Cápsula polissacarídica – Ac para eliminação • Única espécie que tem antígeno do grupo B • As cepas de S. agalactiae podem ser caracterizadas com base em três marcadores sorológicos: (1) o antígeno B polissacarídico grupo- específico do envoltório celular (antígeno do grupo de Lancefield), (2) nove polissacarídios capsulares tipo- específicos (Ia, Ib e II a VIII), e (3) proteínas de superfície (a mais comum é o antígeno c). • sorotipos Ia, III e V mais comumente associados à colonização e à doença • O risco de doenças invasivas em adultos é maior em mulheres gestantes do que nos homens e nas mulheres não gestantes. Infecções do trato urinário, amnionite, endometrite e infecções de feridas são as manifestações mais comuns em mulheres grávidas. As infecções em homens e mulheres não gestantes são principalmente as infecções da pele e dos tecidos moles, bacteriemia, sepse urinária (infecção do trato urinário com bacteriemia) e pneumonia. Condições que predispõem ao desenvolvimento de doenças em adultas não grávidas incluem diabetes melito, doença hepática ou renal crônica, câncer e infecção pelo HIV. • Doença Neonato precoce: 7dias após o nascimento, recém-nascidos infectados desenvolve sinais e sintomas de pneumonia, meningite e sepse o Adquirida durante gestação ou parto o Rastreio durante a gestação – 35ª – 37ª semanas o Antimicrobianos se colonizada ou na presença de fatores de risco o Fatores de risco: Ruptura precoce de membranas, parto prolongado, infecção materna disseminada, nascimento prematuro • Doença neonatal de início tardio: Mais de uma semana após o nascimento, neonatos desenvolvem sinais e sintomas de bacteremia com meningite o Fonte exógena o Resposta imune: Ac específicos e sistema complemento • Infecção em mulheres gravidas: na maioria das vezes presente como endometrite pós-parto, infecção de feridas e do sistema urinário; bacteremia e complicações disseminadas podem ocorrer o O prognóstico é excelente para aquelas que recebem a terapia apropriada. Complicações secundárias à bacteriemia, como endocardite, meningite e osteomielite são raras. o Infecção em outros pacientes adultos: as doenças mais comuns incluem bacteremia, pneumonia, infecções de ossos e articulações, além de infecção de pele e de tecidos moles • Colonização da orofaringe • Diplococo gram positivo • Principal causa de pneumonia adquirida na comunidade • Encapsulado • As colônias parecem alfa-hemolíticas no ágar-sangue, se incubadas em ambiente aeróbio e podem ser beta-hemolíticas, se cultivadas em condições anaeróbias. A aparência alfa-hemolítica resulta da produção de pneumolisina, que é uma enzima que degrada a hemoglobina e produz um produto verde. • Mais comum em crianças e imunodeprimidos, esplenectomizados ou asplênicos • Capsula polissacarídiaca; ptns de adesão • Secreção de IgA protease • Secreção de pneumolisina: degradação de Hb e ligação ao colesterol (formação de poros na membrana) Pneumonia: • Início agudo com calafrios graves e febre persistente; tosse produtiva com expectoração anguinolenta; consolidação lobar, dor toráxica • A pneumonia pneumocócica se desenvolve quando as bactérias se multiplicam nos espaços alveolares • O paciente frequentemente manifesta sintomas de infecção viral do sistema respiratório de 1 a 3 dias antes do início Sinusite e Otite média • Infecções agudas dos seios paranasais e ouvido • Precedida por infecção viral do trato respiratório superior, em que os polimorfonucleares neutrófilos (leucócitos; PMNs) formam infiltrados e causam obstrução dos seios nasais e do canal auditivo. Meningite • Infecção grave envolvendo as meninges, com dor de cabeça, febre e sepse; alta mortalidade e déficits neurológicos graves em sobreviventes Bacteremia • Mais comum em pacientes com meningite do que com pneumonia, otite média ou sinusite; septicemia fulminante em pacientes asplênicos • Bacteremia, infecção no ouvido ou nos seios paranasais, ou trama de cabeça (comuniação entre o espaço subracnoide e a nasofaringe) • Colonização – disseminação – infecção • Formação de abscesso em tecidos profundos: associada aos anginosus • Faringite associada a s. dysgalactiae; doença se assemelha aquela causada por s. pyogenes; pode ser complicada com a glomerulonefrite aguda • Formação de abscesso em tecido profundo: associado ao grupo s. anginosus • Septicemia em pacientes neutropênicos: associada so grupo s. mitis • Endocardite subaguda: associada aos grupos s. mitis e s. salivarius • Caries dentárias: associadas ao grupo s. mutans • Malignidades do sistema digestório: assosciado ao grupo s. bovis • Meningite: associada ao grupo s. gallolyticus subsp. Pasteurianus, s. suis e s. mitis • Colonização da orofaringe, TGI e Urogenital; colonização da orofaringe – endocardite em procedimentos dentários Diagnostico • Cultura • Técnicas moleculares • Microscopia • Anticorpos (ASO ou ASLO, anti-DNAse) • Detecção de antígenos • Tratamento, prevenção e controle • Antibioticoterapia e profilaxia quando necessário • Imunização (vacina pneumocócicas conjugadas e não conjugadas • Anaeróbicos facultativos • Ampla faixa de temperatura 10-45 e ph 4,6 – 9,9 • Presença de altas concentrações de NaCl e sais biliares • Presentes no TGI • Importantes causadores de Infecções relacionadas a área de saúde (IRAS) • Adesão e formação de biofilmes • Resistencia intrínseca a antimicrobianos (oxacilinae cafelosporinas) • Fácil aquisição de resistência (aminoglicosídeos e vancomicina) VRE • Facilmente eliminados por neutrófilos e opsonização – imunocomprometidos IRAS • Pacientes hospitalizados por períodos prolongados • Uso de cateteres urinários ou vascular • Endógenas: TGI • Antibioticoterapia de amplo espectro • Infecção do trato urinário: disuria e piuria, mais comumente em pacientes internados com um cateter urinário de demora e recebendo antibacterianos cafalosporina de amplo espectro • Peritonite: inchaço e sensibilidade abdominal após trauma ou cirurgia abdominal; paciente normalmente estão gravemente enfermos e febris, apresenta hemoculturas positivas; geralmente uma infecção polimicrobiana • Bacteremia: associada a uma infecção localizada ou endocardite • Endocardite: infecção do endotélio ou valvas cardíacas; associadas à bacteremia persistente; pode apresentar forma aguda ou crônica Tratamento • Com cefalosporina e amplo espectro: disbiose enterococcus são resistente e se disseminam Diagnostico • Microscopia • Cultura • Técnicas moleculares • Colonizadores do TGI e resistentes à vancomicina. • Raramente implicados em doenças e facilmente • confundidos com espécies patogênicas. Tratamento • ATM – combinação Prevenção • Restrição do uso de ATM • Prevenção das IRAS • Anaeróbios facultativos; • Resistentes aos sais biliares; • Ubíquos: solo, água, vegetação e microbiota intestinal; • 80% ou mais de todos os Gram-negativos de importância clínica • - 70% das ITUs, 50% das sepses e muitas infecções intestinais. IRAS • Escherichia coli • Klebsiella sp. • Enterobacter sp. • Citrobacter sp. • Morganella sp. • Serratia sp. Infecções na comunidade • Escherichia coli • Klebsiella sp. • Proteus sp. • Salmonella sp. • Shigella sp. • Yersinia sp. Fatores de Virulência • Cápsula: protegidas da fagocitose pelos antígenos capsulares hidrofílicos, que repelem a superfície celular hidrofóbica fagocítica. • Variação de fase antigênica: protegidas da fagocitose pelos antígenos capsulares hidrofílicos, que repelem a superfície celular hidrofóbica fagocítica. • Sistemas de secreção: liberação de fatores de virulência • Resistência aos antimicrobianos • Resistência à resposta imune • Sequestro de fatores de Crescimento: obtenção de nutrientes no hospedeiro • Endotoxina: é um fator de virulência compartilhado entre bactérias gram- negativas aeróbias e algumas anaeróbias. A atividade dessa toxina depende do componente lipídio A do LPS, que é liberado em lise celular. manifestações sistêmicas são iniciadas pela endotoxina: ativação do complemento, liberação de citocinas, leucocitose, trombocitopenia, coagulação disseminada intravascular, febre, diminuição da circulação periférica, choque e morte. • Bacteremia –Sepse: Principal enterobactéria o origina-se de infecções no trato urinário ou no sistema digestório (p. ex., extravasamento intestinal levando a uma infecção intra-abdominal). • Infecção no Trato Urinário (ITU): + de 80% das ITUs Mulheres o A maioria dos bacilos gram-negativos que produzem ITUs originadas no cólon, contamina a uretra, sobem para a bexiga e podem migrar para os rins ou próstata. o . Essas bactérias são particularmente virulentas em razão de sua capacidade de produzir adesinas (principalmente pili P, AAF/I, AAF/III e Dr) que se ligam às células que revestem a bexiga e o trato urinário superior (impedindo a eliminação das bactérias na urina excluída) e hemolisina HlyA, que lisa os eritrócitos e outros tipos de células (levando à liberação de citocinas e à estimulação de uma resposta inflamatória). • Meningite Neonatal: Escherichia coli e estreptococos do grupo B causam a maioria das infecções do SNC em lactentes com menos de 1 mês. • Doenças Diarreicas: Fonte exógena fecal – oral (Cepas que adquiriram fatores de virulência) • Infecções intra-abdominais: Perfuração no intestino Prevenção • Controle de infecções • Manutenção de padrões de higiene • Cozimento adequado dos alimentos Tratamento • Sintomático • Antibioticoterapia • Salmonella entérica • Salmonella Typhi e paratyphi: Somente Humanos (oral-fecal) • SalmonellaTyphimurium, Salmonella Enteritidis: Aves, bovinos, répteis, roedores, animais domésticos • São soro variedades e por isso são escritas dessa maneira Gastrenterite: • Os sintomas geralmente aparecem de 6 a 48 horas após o consumo de alimentos ou água contaminados, com a apresentação inicial consistindo em náuseas, vômitos e diarreia não sanguinolenta. Febre, cólicas abdominais, mialgias e dores de cabeça também são comuns. • O envolvimento do cólon pode ser demonstrado na forma aguda da doença. Os sintomas podem persistir por 2 a 7 dias antes da resolução espontânea. Septicemia • Todas as espécies de Salmonella podem causar bacteriemia, embora as infecções com Salmonella Typhi, Salmonella Paratyphi e Salmonella Choleraesuis mais comumente levam a uma fase bacteriêmica. Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight • A apresentação clínica da bacteriemia por Salmonella é como a de outras bacteriemias gram-negativas; no entanto, infecções supurativas localizadas (p. ex., osteomielite, endocardite, artrite) podem ocorrer em até 10% dos pacientes. Febre entérica • Salmonella Typhi produz uma doença febril chamada febre tifoide. Uma forma mais branda dessa doença, denominada febre paratifoide, é produzida por Salmonella Paratyphi A, Salmonella Schottmuelleri (antigamente Salmonella Paratyphi B) e Salmonella Hirschfeldii (anteriormente Salmonella Paratyphi • As bactérias responsáveis pela febre entérica atravessam as células que revestem os intestinos e são engolfadas por macrófagos. Elas se replicam após serem transportadas para o fígado, o baço e a medula óssea. • Dez a 14 dias após ingestão das bactérias, os pacientes desenvolvem febre gradualmente crescente, com queixas inespecíficas de dor de cabeça, mialgias, mal-estar e anorexia. Esses sintomas persistem por 1 semana ou mais e são seguidos por sintomas gastrintestinais. Esse ciclo corresponde a uma fase bacteriêmica inicial, que é seguida pela colonização da vesícula biliar e reinfecção dos intestinos. • A febre entérica é uma doença clínica grave e deve ser suspeita em pacientes febris que viajaram recentemente para países em desenvolvimento onde a doença é endêmica Colonização assintomática • A colonização crônica por mais de 1 ano após doença sintomática se desenvolve em 1 a 5% dos pacientes, com a vesícula biliar sendo o reservatório na maioria dos pacientes. Prevenção • Identificação e tratamento de portadores de S. Typhi • Boas práticas no preparo de alimentos • Cozimento adequado Tratamento • Antibioticoterapia • S. sonnei, S. flexneri, e S. boydii • S. dysenteriae: Toxina Shiga – danos ao epitélio intestinal e endotélio (Síndrome hemolítico-urêmica) • Infecções no TGI • Invadem células que revestem o cólon Shigelose: • Dores abdominais, diarreia, febre e fezes sanguinolentas • Os sinais clínicos e os sintomas da doença aparecem 1 a 3 dias após as bactérias serem ingeridas. As shigelas inicialmente colonizam o intestino delgado e começam a se multiplicar dentro das primeiras 12 horas. O primeiro sinal de infecção (diarreia aquosa profusa sem evidência histológica de invasão das mucosas) é mediado por uma enterotoxina. Entretanto, a característica cardinal da shigelose é a cólica em região abdominal inferior e tenesmo (esforço para Highlight Highlight Highlight Highlight HighlightHighlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight defecar), com pus e sangue em abundância nas fezes. Isso resulta da invasão da mucosa do cólon pelas bactérias. Uma quantidade elevada de neutrófilos, eritrócitos e muco é observada nas fezes. • A infecção é geralmente autolimitada, embora a antibioticoterapia seja recomendada para reduzir o risco de propagação secundária aos membros da família e outros contatos. A colonização assintomática do organismo no cólon se desenvolve em um pequeno número de pacientes e representa um reservatório persistente para infecção. • Os patógenos humanos mais conhecidos dentro do gênero Yersinia são Y. pestis, Y. enterocolitica e Y. pseudotuberculosis. • Possui capsula proteica que inibe a fagocitose • Induz a morte dos macrófagos e bloqueia as citosinas, reduzindo a resposta inflamatória contra a infecção • ersinia pestis tem dois plasmídios que codificam genes de virulência: 1. gene da fração 1 (f1), que codifica uma cápsula proteica antifagocítica, e 2. gene da protease do ativador de plasminogênio (pla), que degrada os componentes C3b e C5a do sistema complemento, prevenindo a opsonização e a migração fagocítica, respectivamente. O gene pla também degrada coágulos de fibrina, permitindo a rápida propagação de Y. pestis. Outros fatores de virulência especificamente associados a Y. pestis são a resistência ao soro e a capacidade do organismo de absorver ferro orgânico como resultado de um mecanismo independente de sideróforos. Prevenção • Medidas de controle de infecções: lavagem das mãos, boas práticas no manuseio de alimentos • Consumo de alimentos de origem segura • Controle de roedores Tratamento • Tratamento sintomático • Antibioticoterapia • K. pneumoniae, K. oxytoca e K. granulomatis • KPC: K. pneumoniae carbapenemase • Cápsula: proteção • K. pneumoniae e K. oxytoca, que podem causar pneumonia lobar primária adquirida no ambiente hospitalar ou na comunidade. A pneumonia causada por espécies de Klebsiella frequentemente envolve a destruição necrótica dos espaços alveolares, formação de cavidades e a produção de escarro tingido de sangue. Essas bactérias também causam infecções de feridas e de tecidos moles, assim como ITUs. • Klebsiella granulomatis é o agente etiológico do granuloma inguinal, uma doença granulomatosa que afeta a área genital e inguinal • Donovanose: granuloma inguinal, uma doença granulomatosa que afeta a área genital e inguina. Pode ser transmitida após exposição repetida por meio de relações sexuais ou traumas não sexuais nos órgãos genitais. Após uma incubação prolongada de semanas a meses, os nódulos subcutâneos aparecem nos genitais ou na área inguinal. Os nódulos subsequentemente se rompem, revelando uma ou mais lesões granulomatosas indolores que podem se estender e coalescer em úlceras semelhantes a lesões sifilíticas. • K. rhinoscleromatis, que é a causa de doença granulomatosa do nariz, e K. ozaenae, que é a causa de rinite atrófica crônica. Ambas as doenças são relativamente incomuns nos EUA. Prevenção • Medidas de controle de IRAS • Prática de relações sexuais com o uso de preservativos Tratamento • Antibioticoterapia – guiada pelo antibiograma –cepas resistentes • Proteus mirabilis e P. vulgaris; • o Infecções do trato urinário, bacteremia, pneumonia; • Aumento do pH urinário com formação de cálculos renais e lesão no epitélio • Geralmente sensível a ampicilina e cefalosporina; resistente a tetraciclina • A diminuição do uso de sondas no trato urinário diminui o riso de infecções hospitalares • Enterobacter cloacae e E. hormaechei; • IRAS: ITUs, pneumonia, infecções em feridas e dispositivos, bacteremia, peritonite (imunocomprometidos) • Intrinsecamente resistentes à ampicilina, cefalosporinas de primeira geração, cefoxitina e amoxicilina • Serratia marcescens, Serratia liquefaciens, Serratia rubidaea, Serratia odorifera; • Mais comum em pacientes imunocomprometidos e neonatos; • IRAS: Pneumonia, bacteremia e endocardite • Intrinsecamente resistentes aos aminoglicosídeos e penicilina. • Citrobacter freundii, Morganella morganii • Mais comuns em pacientes imunocomprometidos e • neonatos; • IRAs: ITUS e bacteremia Diagnóstico • Técnicas moleculares • Cultura • Microscopia • Identificação sorológica • Pseudomonas • Burkholderia • Stenotrophomonas • Oportunistas, presentes em ambientes hospitalares e resistentes aos ATM Fibrose sistica • Solo, matéria orgânica deteriorada, vegetação, água e ambientes hospitalares úmidos • Não faz parte da microbiota normal: Pode colonizar imunocomprometidos e hospitalizados • Muito presente em pacientes hospitalizados • Oportunista Infecções Pulmonar • Variam de leve infecção dos brônquios (traqueobronquite)a necrose do parênquima pulmonar (broncopneumonia necrosante) • Frequente em pneumonias associadas à ventilação (PAV) e infecções pulmonares em pacientes com fibrose cística Infecções Cutâneas Primarias • Infecção oportunista de feridas existentes, as infecções localizadas de folículos capilares • Comum em queimaduras graves Infecções do trato urinário • Infecção oportunista em pacientes com cateteres urinários de demora e após exposições a antibacterianos de amplo espectro Infecções de Ouvido • Pode varia desde uma ligeira irritação no ouvido externo à destruição invasiva dos ossos cranianos adjacentes ao ouvido infectado Infecções Oculares: • Infecção oportunista de danos leves as córneas (lavagem das lentes de contato com água) Bacteremia • Disseminação de bactérias da infecção primaria para outros órgãos e tecidos; pode ser caracterizada por lesões necróticas da pele (ectima gangrenoso) • Pacientes imunocomprometidos, Neutropenia, diabetes melito, queimaduras extensas e neoplasias hematológicas • Origina-se das infecções do trato respiratório, ITU, pele e tecidos moles. Endocardite: • incomum (usuários de drogas intravenosas) • Acometimento da válvula tricúspide. Prevenção • Medidas de controle de IRAS Tratamento • Antibioticoterapia – guiada pelo antibiograma –cepas resistentes • Complexo de várias espécies Relacionadas à fibrose cística, doença granulomatosa crônica, cateter vascular e urinário • Poucos fatores de virulência Infecções Pulmonares • A maioria das infecções preocupantes ocorre em pacientes com doenças granulomatosa crônica ou fibrose cística, na qual infecções podem progredir para destruição significativa do tecido pulmonar Infecção Oportunista • ITUS em pacientes com cateteres; bacteremia em pacientes imunocomprometidos com cateteres intravasculares contaminados Infecções pulmonares: • Podem variar de colonização assintomática a formação de abscesso • Presentes em ambientes úmidos Infecções oportunistas • Baixa virulência e pequena taxa de mortalidade Prevenção • Prevenção de infecções • Monitoramento de pessoas em risco ou colonizadas Tratamento • Antibioticoterapia • Resistente à maioria dos beta-lactâmicos e aminoglicosídeos • Associada a cateteres intravenosos, soluções desinfetantes, equipamentos de ventilação mecânica e máquinas de gelo contaminadas Infecção oportunística • Uma variedade de infecções (mais comumente bacteremia e pneumonia) em pacientes imuno comprometidos previamente expostos a terapia antimicrobiana de amplo aspecto Prevenção • Prevenção de infecções • Monitoramento de pessoas em risco ou colonizadas Tratamento • Antibioticoterapia • Patógeno oportunista • Frequentemente resistente aos antimicrobianos • Superfícies úmidas (equipamentos de ventilação mecânica) esecas (pele) • Uso de antibióticos de amplo espectro, cirurgias e ventilação respiratória • Parte da microbiota orofaríngea normal de pequeno número de pessoas saudáveis -pode proliferar durante a internação Prevenção • Prevenção de IRAS Tratamento • Antibioticoterapia guiada pelo antibiograma –cepas resistentes Diagnóstico • Técnicas moleculares • Microscopia • Cultura: Pela resistência crescente aos ATM, a cultura, seguida de antibiograma, se tornou indispensável. Não só para esses patógenos • Cocobacilo gram positivo – pares ou cadeias curtas; • Anaeróbio facultativo • Cresce de 1 a 45°C, em uma extensa faixa de pH; • Suporta altas concentrações de sal; • Patógeno intracelular facultativo; • Replica-se no interior de macrófagos • Internalização mediada por internalinas • Lise do fagossomo – listeriolisinas e Fosfolipases • Ubíquo: solo, água, vegetação e animais - portadores – fezes; • Origem alimentar, transmissão transplacentária (Resiste ao ácido gástrico, enzimas digestivas e sais biliares) • A imunidade celular é essencial para o controle (Pacientes com imunidade celular comprometida). Listeriose • Infecções em Gestantes: Terceiro trimestre – imunidade celular mais comprometida o Sintomas não específicos semelhantes a influenza – pode passar desapercebida • Doenças Neonatais: Início precoce: adquirida no útero – abortos, natimortos, prematuros. o Granulomatose infantisséptica: abscessos e granulomas em múltiplos órgãos e alta taxa de mortalidade. o Início tardio: 2 a 3 semanas após o nascimento – meningite ou meningoencefalite e infecção disseminada • Indivíduos saudáveis: autolimitada, com sintomas semelhantes à influenza e no TGI + severa em indivíduos com imunidade celular comprometida • Bacteremia: Calafrios, febre alta e hipotensão. Maior risco em neonatos de gestantes com sepse e pacientes severamente imunocomprometidos • Meningite: Forma + comum de infecção disseminada. o Pacientes com linfoma, gestantes, transplantados. o Sintomas de meningite, não são específicos. Diagnóstico • Cultura • Microscopia • Identificação Tratamentos específico • para pacientes com meningite que sejam dos grupos de risco • Grupos de risco: evitar o consumo de alimentos de origem animais crus ou mal cozidos, queijo fresco e vegetais não lavados