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GRUPOS Lewin usou o conceito físico de “campo de forças” em sua teoria de campo para explicar os fatores ambientais que influenciam o comportamento humano. O comportamento não depende nem do passado nem do futuro, e sim dos fatos e acontecimentos atuais e de como o sujeito os percebe. Os fatos estão interconectados e constituem um campo de forças dinâmico. Terapia de Grupo – Fatores Terapêuticos 1. Instilação de Esperança 2. Universalidade 3. Compartilhamento de Informações 4. Altruísmo 5. Recapitulação corretiva do grupo familiar primário 6. Desenvolvimento da Socialização 7. Comportamento imitativo 8. Aprendizagem interpessoal Pichon Riviere: A partir da Psicologia Social crítica, do final do século XX, os processos grupais passam a ser compreendidos como projetos, um eterno “vir a ser” constituídos em uma tensão entre serialidade e totalidade. Há uma ameaça constante de dissolução do grupo e de volta à serialidade, em que cada integrante assume e afirma sua individualidade, sendo mais um na presença dos demais. Ao mesmo tempo, há uma busca pela totalidade, em que cada um dos integrantes participa com os demais, introjeta-os e dá sentido à relação estabelecida, afirmando-se e assumindo a totalidade do grupo. Nesse sentido, a metodologia dos grupos operativos de Pichon Riviere contribuiu para o trabalho de grupos, explicitando seus modos de funcionamento e permitindo que todos elaborem sobre a experiência coletivamente. Os Esquemas Conceituais Referenciais Operativos (ECROs): como valores, crenças, medos e fantasias de cada um dos que estão em contato quando se está agindo em grupo. São estruturas cognitivas que orientam o funcionamento dos grupos operativos, influenciando a percepção, interação e aprendizagem dos participantes. São explorados e trabalhados de forma a promover o desenvolvimento pessoal e interpessoal, facilitando a reflexão, a mudança e o crescimento dentro do grupo. PSICOLOGIA SOCIAL Serge Moscovici: 02 processos fundamentais na elaboração das representações sociais: Objetivação: É o processo pelo qual conceitos abstratos são transformados em imagens concretas, fazendo com que as ideias se tornem tangíveis e compreensíveis. Implica transformar algo abstrato em algo real e visível, facilitando a sua compreensão e comunicação. Ancoragem: Refere-se ao processo de integrar novas informações no sistema de conhecimento pré-existente. Isso envolve ligar novas ideias a conceitos conhecidos, permitindo que as pessoas compreendam e assimilem novas informações com base em seus conhecimentos e experiências anteriores. PSICOLOGIA EDUCAÇÃO SKINNER: A aprendizagem é fomentada pela presença das contingências de reforços. O importante é arranjar situações tais que as respostas dadas pelo aprendiz sejam reforçadas e tenham ocorrência aumentada. PSICOFARMACOLOGIA Drogas anticonvulsivantes, como a Carbamazepina ou o Ácido Valproico, possuem ação estabilizadora do humor. ENTREVISTA PSICOLOGICA Para Fontenelle e Mendlowicz: No registro de um exame do estado mental, o entrevistador pode e deve utilizar “aspas” à vontade, empregando as próprias palavras dos pacientes para documentar seus sinais e sintomas. A avaliação da consciência antecede o estudo das demais funções, já que suas alterações podem resultar secundariamente em sinais e sintomas em qualquer outra área. É adequado avaliar a inteligência e a memória pois, quando prejudicadas, justificam alterações no pensamento. DSM-5 Transtorno da personalidade esquizotípica é um padrão difuso de déficits sociais e interpessoais marcado por desconforto agudo e capacidade reduzida para relacionamentos íntimos, bem como por distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico. · 1. Ideias de referência (excluindo delírios de referência); · 2. Crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são inconsistentes com as normas subculturais; · 3. Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais; · 4. Pensamento e discurso estranhos; · 5. Desconfiança ou ideação paranoide; · 6. Afeto inadequado ou constrito; · 7. Comportamento ou aparência estranha, excêntrica ou peculiar; · 8. Ausência de amigos próximos ou confidentes; · 9. Ansiedade social excessiva que não diminui com o convívio e que tende a estar associada mais a temores paranoides do que a julgamentos negativos sobre si mesmo. Transtorno da personalidade dependente é uma necessidade difusa e excessiva de ser cuidado que leva a comportamento de submissão e apego e a temores de separação. Esse padrão surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos. Os comportamentos de dependência e submissão formam-se com o intuito de conseguir cuidado e derivam de uma autopercepção de não ser capaz de funcionar adequadamente sem a ajuda de outros. Transtorno de personalidade: padrão persistente de experiência interna e comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo, é difuso e inflexível, começa na adolescência ou no início da fase adulta, é estável ao longo do tempo e leva a sofrimento ou prejuízo. Estresse AGUDO ➺ 3 dias a 1 mês TEPT ➺ geralmente se desenvolve dentro de 3 meses após o trauma. Se o paciente apresenta sintomas logo após ao evento traumático, ainda não é possível um diagnóstico definitivo, tendo como primeiro diagnóstico o T. de estresse agudo. Caso os sintomas persistam por mais de 1 mês, podemos pensar no TEPT. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Para uma criança agir através de seus aspectos psicológicos, psicomotores, emocionais, cognitivos e sociais, precisa ter um corpo "organizado". A esse aspecto, a Psicomotricidade nomeia de Esquema Corporal. Sobre o desenvolvimento do Esquema Corporal podemos afirmar que a experiência do espelho constitui uma fase importante na confrontação consigo mesmo no processo de formação do esquema corporal. Teoria dos Sistemas Dinâmicos: Na Teoria de Esther Thelen, o desenvolvimento motor é um processo dinâmico de coordenação ativa de múltiplos sistemas do bebê em relação ao ambiente. Reflexo de Darwin: Prensão Reflexo de Moro: susto, diante de sensação de queda PIAGET O construtivismo é representado por Jean Piaget, que considera que a aprendizagem decorre da interação do indivíduo com seu meio social. O foco da abordagem é o desenvolvimento dos processos cognitivos, partindo de dentro para fora. A inteligência é o mecanismo de adaptação do organismo a uma situação nova e, como tal, implica a construção contínua de novas estruturas. 1) SENSÓRIO-MOTOR (0–24 meses): Período extremamente rico em desenvolvimento; a inteligência é anterior a fala; construção da noção de objeto permanente, pela falta de experiências anteriores a aprendizagem acontece através de ensaio e experimentação. 2) PRÉ-OPERATÓRIO (2 – 7 ANOS): conseguir pensar o mundo através de imagens, sons, fantasia. Introdução a linguagem, a moralidade, egocentrismo. 3) OPERATÓRIO (7 ANOS EM DIANTE): é subdividido em 2, aspecto concreto e formal. Conquista da organização da lógica do pensamento, ação interiorizada reversível. De acordo com Piaget, no estágio operatório formal, o sujeito: tem o pensamento ativado por meio da análise combinatório, da correlação, da inversão e da reciprocidade. ASSIMILAÇÃO: Ao entrar em contato com o mundo, a criança torna sua algo que é do mundo. Interpreta. Esse processo envolve escolhas, pois, ao selecionar algo, naturalmente rejeito alguma coisa. ACOMODAÇÃO: Organização que a criança tem para interpretar o mundo, que se modifica nessa relação com o mundo/objeto. Desequilíbrio -> Assimilação -> Acomodação Equilíbrio. Processo dinâmico de equilibração, necessário ao conhecimento! Exercício dos reflexos inatos (0 a 1 mês) é caracterizado pela repetição dos esquemas motores inatos. Ex: comportamentos de respirar, de sugar o leite materno e de chorar. Reações circulares primárias (1 a 4 meses) formação das primeiras estruturas adquiridas: os hábitos. Ex: quando o bebê faz algo intencional que o agrada/ atrai tenta repetir a ação. Reação circular secundária (4a 8 meses) – a criança já interage com o meio, envolve objetos externos. Reação dos esquemas secundários- coordenação (8 a 12 meses) – controle sobre a manipulação do meio externo. As crianças então conseguem coordenar esquemas elementares para conseguir algo que querem. Ex: agarrar um brinquedo. Reações circulares terciárias - representação (12 a 18 meses) o início do desenvolvimento do pensamento simbólico, em que a criança realiza imagens mentais, ou seja, a capacidade de representar simbolicamente uma realidade mentalmente. Ex: aproxima um objeto puxando algo sobre o qual está situado. Representação (18 a 24 meses) – representação dos objetos ausentes e de seu deslocamento. É a transição para o período pré-operacional. Ex: encaixar objetos numa determinada sequência. HUMANISTAS História: O movimento que desembocou no estabelecimento da Psicologia Humanista teve seu início no ambiente acadêmico norte-americano do pós guerra. Oposição ao Behaviorismo e a Psicanálise. Argumentam que a motivação humana é intencional e auto-motivada. Seguindo a sentença gestaltista, o homem é um todo único e indivisível, é uma gestalt. A oposição teve como influências anteriores principais as obras do neuropsiquiatra Kurt Goldstein, da Psicologia da Gestalt e de teóricos da personalidade. Resistências em se apontar um teórico como fundador da Psicologia Humanista, tal como foram Watson para o Behaviorismo e Freud para a Psicanálise, não podendo se falar do surgimento da auto denominada Terceira Força em Psicologia sem atribuir o papel principal a Abraham Maslow. Importante ressaltar que que o Humanismo e o Existencialismo tem diferenças fundamentais. Psicólogos humanistas como Maslow (1963) por exemplo, criticam os traços anticientíficos e antibiológicos do Existencialismo, e principalmente sua tendência ao niilismo desesperado (que ele atribui entre outros a Nietzsche, considerando-o precursor do Existencialismo), à glorificação do nada (Sartre) e à vivência da vida como absurdo sem sentido (Camus, Sartre). Conceitos de Carl Rogers SELF: visão que o sujeito tem de si próprio, baseada em experiências passadas, estimulações presentes e expectativas futuras; SELF IDEAL: conjunto das características que o sujeito gostaria de ter (uma visão ideal de si mesmo); CONGRUÊNCIA: grau de exatidão entre as nossas observações e as de um observador externo acerca de nós; INCONGRUÊNCIA: grau de discrepância entre as nossas observações e as de um observador externo acerca de nós; AUTO ATUALIZAÇÃO: impulso inerente que conduz todo organismo a desenvolver-se, tornar-se autônomo, amadurecer, expressar-se, ser responsável por ativar todas as capacidades do organismo. BEHAVIORISMO Fundado por John B. Watson, baseada na crença de que os comportamentos podem ser medidos, treinados e mudados. Behaviorismo Clássico Também chamado de behaviorismo metodológico, é conhecido como “Psicologia S-R”, por causa da relação entre estímulo e resposta. Psicologia > ramo das ciências naturais que tem como princípios a objetividade e a experimentação, e como finalidade prever e controlar o comportamento. Watson tinha como proposta abandonar o estudo dos processos mentais, como pensamentos e sentimentos, e focar no comportamento observável. Na perspectiva do behaviorismo clássico, um comportamento é sempre resposta a um estímulo. Behaviorismo Radical / Skinner Teve seu desenvolvimento como uma filosofia da ciência comportamento humano. A parte experimental constituiria a Análise Experimental do Comportamento, enquanto a Análise Aplicada do Comportamento refere-se às aplicações práticas. Skinner era um antimentalista: rejeitava como causas do comportamento entidades mentais como cognição, id, ego e superego, inconsciente coletivo, etc. Não nega a existência dos processos mentais, mas nega que eles são as causas do comportamento. O behaviorismo radical se opõe ao behaviorismo metodológico de Watson, que acreditava na existência de processos mentais. Embora Skinner tenha sido um grande proponente da Análise do Comportamento, dizer que essa ciência é "também conhecida como behaviorismo radical" não está correto. Behaviorismo radical é a filosofia que fundamenta a Análise do Comportamento, mas eles não são a mesma coisa. Comportamento Respondente é aquele controlado por seus antecedentes. Este tipo de comportamento é muitas vezes uma resposta reflexa a um estímulo específico, como o salivamento de um cão ao ouvir um sino, previamente associado à comida (um clássico exemplo de condicionamento pavloviano). “O comportamento operante é fortalecido ou enfraquecido pelos eventos que seguem a resposta. Enquanto o comportamento respondente é controlado por seus antecedentes, o comportamento operante é controlado por suas consequências”. Condicionamento operante: método de aprendizagem que ocorre por meio de reforços e punições para o comportamento. Através de condicionamento operante, uma associação é feita entre um comportamento e uma consequência para esse comportamento. Quando um resultado desejável segue uma ação, o comportamento torna-se mais provável de ocorrer de novo no futuro. Respostas seguidas de efeitos adversos, por outro lado, tornam-se menos prováveis de acontecer novamente no futuro. O esquema então seria Sd-R-Sr (Sd representa o estímulo discriminativo, aumentando a probabilidade de ocorrência de uma resposta R. Após a resposta segue o estímulo reforçador Sr, que pode ser um reforço ou uma punição). 1. O reforço aumenta a probabilidade de que o comportamento ocorra novamente; 2. A punição diminui a probabilidade de que o comportamento ocorra novamente; 3. No reforço positivo e na punição positiva estímulos são adicionados; No reforço negativo e na punição negativa estímulos são retirados. Há três níveis de seleção dos comportamentos: 1. Nível filogenético: aspectos biológicos da espécie e da hereditariedade do indivíduo; 2. Nível ontogenético: toda a história de vida do indivíduo; 3. Nível cultural: aspectos culturais que influenciam a conduta humana. Em uma contingência de reforçamento, temos três componentes principais (contingência: circunstâncias em que comportamento ocorre e as consequências que ele produz): · Antecedente: O estímulo ou evento que ocorre antes do comportamento. · Comportamento: A ação ou resposta do organismo. · Consequente: O estímulo ou evento que ocorre após o comportamento. Contingência de reforço positivo: ocorre quando a apresentação de um estímulo agradável após um comportamento aumenta a probabilidade de esse comportamento ocorrer novamente. Exemplo: receber uma recompensa por bom desempenho. Contingência de reforço negativo: ocorre quando a remoção de um estímulo aversivo após um comportamento aumenta a probabilidade de esse comportamento ocorrer novamente no futuro. Exemplo: desligar um alarme ao apertar um botão. Contingência de punição positiva: ocorre quando a apresentação de um estímulo aversivo após um comportamento diminui a probabilidade de esse comportamento ocorrer novamente. Exemplo: receber uma advertência por comportamento inadequado. Contingência de punição negativa: ocorre quando a remoção de um estímulo agradável após um comportamento diminui a probabilidade de esse comportamento ocorrer novamente. Exemplo: perder privilégios por má conduta. Em meados do século XX, Skinner propôs as máquinas de ensinar > dispositivos mecânicos que permitiam aos alunos aprenderem em seu próprio ritmo, fornecendo respostas imediatas e feedback, o que é um princípio central do condicionamento operante de Skinner. Embora possam parecer obsoletas, atualmente é aplicada em softwares educacionais e tarefas online que utilizam princípios similares de instrução programada. Modelagem é um procedimento utilizado na análise do comportamento para a aquisição de novas respostas ou aprimoramento do repertório comportamental preexistente. Esse método baseia-se no reforço sucessivo de aproximações à resposta desejada, moldando o comportamento passo a passo até que o comportamento final seja alcançado. É uma técnica fundamentalpara ensinar comportamentos complexos que não podem ser facilmente adquiridos de uma só vez. Habituação: processo pelo qual a resposta a um estímulo diminui gradualmente após exposição repetida ao mesmo estímulo. Trata-se de diminuir ou eliminar respostas a estímulos que se tornam irrelevantes ou menos significativos. Discriminação: capacidade de distinguir entre diferentes estímulos e responder de maneira apropriada a cada um. Generalização: ocorre quando um comportamento aprendido em uma situação é transferido para outras situações semelhantes. É o oposto da discriminação. TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL As terapias cognitivo-comportamentais são entendidas como uma integração de conceitos e de técnicas cognitivas e comportamentais e se diferenciam, umas das outras, de acordo com seu enfoque predominante, podendo ser cognitivo ou comportamental. MORENO A socionomia, teoria criada Moreno, estuda os grupos e é composta por três ramos: I. Sociodinâmica estuda os papéis e as funções dos indivíduos nos grupos. II. Sociometria estuda as estruturas grupais e as posições dos indivíduos nas interações grupais, ocasionadas pela distribuição da afetividade. III. Sociatria visa ao tratamento dos diversos tipos de grupos na sociedade. PSICOTERAPIA BREVE Tratamentos caracterizados basicamente pela redução do período de intervenção, se comparadas às psicoterapias clássicas. Trabalham com objetivos definidos, precisos e focais. São mais eficazes quando os sintomas são recentes, pois visam reduzir rapidamente o sofrimento e prevenir a cronificação dos problemas psicológicos. Para que a psicoterapia breve seja eficaz, é necessário que o paciente tenha algumas características específicas, como: · Um problema definido e bem delimitado. · Transtornos recentes e de caráter leve. · Boa motivação para o tratamento. · Força e plasticidade do ego, que são capacidades do ego de se adaptar e mudar. · Capacidade de insight, ou seja, a capacidade de compreender e refletir sobre seus próprios problemas. Existem três elementos são cruciais para a efetividade da psicoterapia breve (também como Foco/Estratégias/Objetivos): Foco: concentra-se em problemas específicos, evitando uma abordagem dispersa. Atividade: envolve a participação ativa do terapeuta e do cliente na busca de soluções práticas e imediatas. Planejamento: estabelece um plano de ação claro com metas e prazos definidos. Uma psicoterapia breve de base analítica seguirá a definição para psicanálise, acrescida da presença de um foco, ligado à angústia que leva o paciente a consultar-se, e de um limite de tempo previamente estabelecido, geralmente até um ano de duração. O foco na PB de base analítica está diretamente ligado à queixa principal do paciente, buscando uma compreensão sobre a angústia que motivou a busca pela terapia. Seu objetivo vai além da simples minimização dos sintomas. A intenção é que o paciente compreenda suas angústias e inibições, ainda que de forma mais breve, e não apenas reduza sintomas de maneira superficial. Fundamenta-se em princípios psicanalíticos clássicos como a interpretação, a análise da transferência, o uso de associações livres e a manutenção da neutralidade do terapeuta. Modalidade eclética em psicoterapia breve: refere-se ao uso de diversos recursos e técnicas terapêuticas que são posteriormente analisados e adaptados conforme a situação particular do paciente. Permite que o terapeuta tenha flexibilidade para ajustar a intervenção de acordo com as necessidades específicas do paciente, aumentando a eficácia do tratamento em um período de tempo limitado. A psicoterapia breve, conforme Maurício Knobel, é caracterizada por alguns princípios fundamentais: · Caráter transferencial: Esse é um dos princípios fundamentais da psicoterapia breve. A transferência é um fenômeno em que sentimentos e expectativas originalmente associados a figuras importantes do passado do paciente são transferidos para o terapeuta. · Caráter não-regressivo: A psicoterapia breve procura evitar a regressão, ou seja, a volta a estágios anteriores do desenvolvimento psíquico do paciente. · Caráter elaborativo de predomínio cognitivo: Enfatiza a importância de aspectos cognitivos no processo terapêutico, focando na reestruturação de pensamentos e crenças disfuncionais. · Caráter de mutação objetal: Refere-se à capacidade de alterar percepções e informações errôneas sobre si mesmo e sua história, promovendo uma vivência real onde o indivíduo se torna um agente ativo de sua própria vida. SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS Avaliação da motivação para mudança · Estágio de pré-contemplação: A pessoa não reconhece o uso de substância ou o comportamento como sendo um problema. · Estágio de contemplação: O paciente está ambivalente – começa a ter consciência de seu problema, pensa em mudar seu comportamento, mas teme as perdas que terá com essa mudança. · Estágio de determinação: O paciente quer realizar a mudança, já tomou a decisão. Dúvida sobre como fazer para mudar. · Ação: O paciente já está efetivamente realizando mudanças no seu comportamento, fazendo tentativas concretas para superar seus problemas. · Manutenção: Nessa fase, o paciente já vem há algum tempo mantendo sua mudança de comportamento, entretanto, a qualquer momento podem aparecer situações de risco com que ele necessitará lidar. Ou seja, nesse estágio o paciente ainda pode recair e ter de recomeçar alguns processos. O trabalho aqui tem como foco evitar a recaída e consolidar os ganhos provindos da mudança. · 1. Fase "pré-contemplativa": Despreocupação · 2. Fase "contemplativa": Tomada de consciência · 3. Fase de preparação: Decide fazer algo · 4. Fase da ação: Investe tempo e dinheiro pra mudança, tentativas concretas · 5. Fase da manutenção: Está alerta aos sinais de recaída image1.jpeg