Prévia do material em texto
ANESTESIOLOGIA, DOR E MEDICINA PALIATIVA A avaliação pré-anestesica é uma obrigatoriedade em todos os procedimentos, menos os de emergência. Serve para minimizar a ansiedade do paciente e reduzir a morbimortalidade; avalia a condição física do paciente (estado nutricional e capacidade metabólica). Visitas pré-anestesicas são essências para planejamento da anestesia e analgesia pós-operatoria, além de orientação para o paciente, com o intuito de obter seu concetimento livre e esclarecido. Para isso, deve-se fazer a anamnese dirigida. Ananmense deve contar com a historia medica, tratamentos, doenças, cirurgias e anestesias posteriores, além de alergia a medicamentos e o uso de medicamentos de uso continuo (podem interferir na ação de alguns agentes anestésicos). Entre as possíveis patologias que podem interferir no desepenho do organismo no durante e pós-cirurgico são: diabetes; hipertensão arterial e outras patologias crônicas. Por fim, é necessário saber e houve complicações relacionadas a anestesias previas (cm hipertermia maligna), ou reações aversas à alergias e medicamentos, assim como hábitos de vida. Historico familiar sobre outros sistemas, como cardiovascular, neurológico, endócrino, respiratório e gastrointestinal são necessários. Maior parte das complicações pos-cirurgicas estão associadas a idad e avançada e comorbidades e cirurgias de emergência- população 65+ deve se ter um cuidado maior. EXAMES NO PRÉ-OPERATORIO: em operações eletivas são solicitados uma bateria de exames, devido a possibilidade de rastrear particularidades ainda não identificadas. Porém, na maioria dos casos há falsos-positivos, tornando qualquer achado signifcamente pequeno (beneficia cerca de 0,2% dos pacientes). Apenas diante de suspeita clinica de um diagnsotico especifco são indicados exames para comprovação de condições que possam afetar a anestesia ou decorrer do procedimento. Criterios para solicitação de exames para pacientes assintomáticos: 1. Disfunção investigada deve ser relativamente comum 2. Analise deve ser de baixo custo, sem afetar a qualidade ou segurança 3. O rastreio deve oferecer maior beneficio ao paciente 4. Exame deve ter alta sensibilidade e especificidade É responsabilidade do anestesita a solicitação desses exames ou encaminhamento para outros especialistas, baseado na historia, clinica e exames complementares. EXAMES REQUISITADOS: 1. Hemograma completo 2. Coagulograma 3. Dosagem de eletrólitos 4. Provas de função renal e hepática 5. Dosagem de glicose 6. Urioncultura 7. Parasitologia de fezes 8. Analise de sendimento urinário 9. Eletrocardiograma 10. Radiografia do tórax OBS: exame físico e historia clinica continuam as melhores formas de rastrear possíveis patologias HEMOGRAMA COMPLETO: · A contagem de leucócitos e plaquetas é anormal em apenas 1% dos pacientes assintomáticos · Alteração de hemograma leva a mudança de conduta de 0,1% a 2,7% dos casos. · Requisitadas em procedimentos de grande porte para determinar anemia ou polcitemia, insuficiência renal ou outro tipod e infecção. · Analise preferencial de quem tem esplenomegalia, faz uso de anticoagulantes, realizaram radio ou quimioterapia recentemente, imunossuprimidos e aqueles acima de 60 anos · Dosagem de hemoglobina apenas para procedimentos de alto porte. No caso das de pequeno porte, é recomendado apenas caso existam sinais e sintomas sugestivos de anemia, como astenia, palidez cutaneomucosa, taquicardia e sopro sistólico · Leucograma: pacientes com indícios de infecção, intoxicação, suspeitas de doença mieloproliferativas ou conhecida, fatores que possam levar a leucopenia (drogas), etc. Alteração em assintomáticos é menor que 1%, sem relevância para rastreio, porem tem efeito na evolução da recuperação. · Disfunção plaquetária: defeito hemostático mais frequente no pos-operatorio, porem apenas indicado em pacientes com indicativos de trombocitopenia ou trombocitose, doenças hematológicas, histórico de sangramentos, uso de drogas que induzem aumento ou diminuição de plaquetas, etc. Pelo risco de ocorrer um distúrbio hemostático durante a operação pelo prejuízo da coagulação. COAGULOGRAMA COM TAP E PTT: em casos de pacientes com alterações nos níveis de coagulação, histórico de sangramentos anormais e em pacientes assintomáticos, o “Tempo e Atividade Protrombina” (TAP) e Tempo Parcial de Tromboplastina (PTT) são os testes mais ultilizados. DOSAGEM DE ELETROLITOS: apenas pacientes com histórico de neforpatias, cardiopatias, hiperaldosteronismo secundário ou em uso de diuréticos ou corticoides PROVAS DE FUNÇÃO RENAL: dosagem de creatinina e ureia em pacientes submetidos a procedimentos de grande porte, com fatores de risco para insuficiência renal, idade acima de 50 anos, histórico familiar ou pessoal de nefropatias, hipertensão arterial, diabetes, cardiopatias, uso de fármacos nefrotóxicos PROVA DE FUNÇÃO HEPATICA: dosagem de transaminases e fosfatases recomendadas apenas para cirurgias de grande porte com evidencias clincas para possíveis hepatopatias, desnutrição ou comorbidades graves. Hipoalbuminose deve ser corrigida antes da cirurgia. DOSAGEM DA GLICOSE: indicada para pacientes acima de 40 anos, com histórico pessoal ou familiar de diabetes, uso de hiperglicemiantes, como corticoides ou tiazídicos, pancreatopatias, nutrição parenteral, obesidade e hiperglicemia URINOCULTURA: apenas para gestantes antes de procedimentos urológicos com potenciais riscos de hemorragia ou em doadores em transplantes renais. PARASITOLOGICO DE FEZES: intervenções no tubo digestivo, apenas ANALISE DO SENDIMENTO URINARIO: não é útil para rastreamento de fatores de risco perioperatiorios, indicado apenas em casos de suspeita diagnostica especifica. ELETROCARDIOGRAMA: indicado quando há fatores que predizem um ecg anormal: homens, acima de 40; mulheres acima de 50 anos; cardiopatias; diabéticos; hipertensos; uso de fármacos cardiotoxicos; fatores de risco para distúrbios hidreletrolitos como uso de diuréticos e no pré-operatorio de cirurgias de grande porte. RADIOGRAFIA DE TORAX: exame complementar em pacientes acima de 55 em cirurgias de grande porte, quando houver sinsais prévios de cario ou penumopatias ou com uma carga tabagica maior que 20 cigarros/ dia. Exame que pode causar maior quantidade de anomalias em pacientes assintomáticos (insignificante). CONDUTA ACERCA DO MEDICAMENTOS DE USO CONTINUO: necessário avaliar medicamento para analisar a possibilidade de manter ou não. VER DEPOIS ANALISE DE RISCO DE VOMITO E NAUSEAS NO POS-OPERATORIO: necessário pesquisar sobre obstrução intestinal, pois o paciente que a apresenta possui o risco de distenção intestinal com vomito e significativas alterações de líquidos, eletrólitos e equilíbrio acido-basico. Na anestesia periural, náuseas e vômitos são consequencia de hipotensão arterial ou hipoxemia- oxigenação e controle de pressão arterial. Mais comum atingir pacientes do sexo feminino e pré-púberes. Enxaqueca e ansiedade também são fatores de risco, mas tabagismo reduz o risco. · ESCALA DE APFEL: tabela que determina o risco de náuseas e vômitos no pos-operatorio (NVPO), na qual pacientes de 0-1 ponto tem baixo risco e pacientes com 3-4 pontos tem risco elevado. No caso da anestesia subaracnóidea tem seu efeito gastrointestinal relacionado a altura e grau do bloqueio simpático. Náuseas e vômitos tem incidência de ate 20%- ocorre com bloqueio acima de T5, hipotensão e administração de opioides. Incideica de NVPO abaixa com o consumo de Propofol, em relação a outros anestésicos venosos, favorecendo seu uso em procedimentos que tem o hisotrico de apresentar esses sintomas, como a cirurgia ambulatorial, estrabismo infantil ou laporoscopias ginecológicas. Sua administração isolada tem uma incidência menor do que quando associado ao oxido nitroso com enflurano ou somente ao oxido nitroso. Durante o transporte do paciente, não pode haver alteração da posição, como a Posição de Trendelenburg ou oposta, pois é previsisvel que, ocorrendo h image1.png