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ESCOLA CLASSE 111 DE SAMAMBAIA 
ESTUDANTE: 
PROFESSOR(A): TURMA: DATA: / /2024 
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HISTÓRIA: Brasília: Início da construção 
 
Em 1956, o presidente Juscelino Kubitschek encaminhou ao Congresso a chamada 
Mensagem de Anápolis, propondo, entre outras medidas, a criação de uma empresa 
responsável pela construção da nova capital. Dessa forma, mesmo enfrentando grande 
oposição, Juscelino conseguiu aprovar no Congresso, em 19 de setembro de 1956, a Lei n.º 
2.874, que daria seguimento ao processo de construção e criaria a Companhia Urbanizadora 
da Nova Capital (Novacap), responsável pela execução do projeto e deu o nome de Brasília 
à capital. Restava ainda definir como seria a nova capital. Em 12 de março de 1957 instalou-
se a Comissão julgadora do Concurso Público para a escolha do Plano Piloto da cidade de 
Brasília. 
NESSA FASE DE CONSTRUÇÃO DA CIDADE, ALGUNS NOMES SE DESTACARAM, 
COMO: 
LÚCIO COSTA- PROJETO URBANISTICO 
Para tanto foi realizado um concurso público onde participaram arquitetos e urbanistas de 
vários países, entre os 26 projetos inscritos, o vencedor foi o projeto do arquiteto e urbanista 
Lúcio Costa. 
A concepção do Plano Piloto nasceu do gesto de quem assinala uma cruz. Um símbolo de 
conquista, de quem toma posse de um território. Adaptado à topografia local e ao 
escoamento das águas, um dos eixos dessa cruz, o Norte-Sul, seria arqueado e daria ao 
desenho final a noção de um pássaro – ou, como diria mais tarde Lucio Costa, a sugestão de 
uma libélula, uma borboleta, um arco e flecha. 
Uma dessas linhas, o Eixo Rodoviário, ele seria a via que leva às áreas residenciais – 
hoje, Asa Sul e Asa Norte. A outra linha, que representava o Eixo Monumental, abrigaria os 
prédios públicos e o palácio do Governo Federal no lado leste; a Rodoviária e a Torre de TV 
no centro, e os prédios do governo local no lado oeste. 
Assim dividiu o projeto em 4 escalas, nomeadas por ele em 1961. A escala monumental e 
a residencial são fáceis de identificar: a Esplanada dos Ministérios e as superquadras. 
 
OSCAR NIEMEYER - PROJETO ARQUITETÔNICO 
Em 1940, conheceu JK, então prefeito de BH, que encomendou a criação do Conjunto 
Arquitetônico da Pampulha. Em 1956, JK entrou novamente em contato com Niemeyer para 
falar sobre a construção de Brasília. O arquiteto se empolgou e aceitou o desafio de projetar 
a nova capital: 
“Comecei a pensar em Brasília certa manhã - setembro de 1956 - quando JK, descendo do 
seu carro na Estrada da Gávea, parou no meu portão e, levando-me para a cidade, expôs o 
problema. Minha primeira reação correspondeu ao interesse que essa obra representava, 
interesse profissional e afetivo, pois via nela empenhado o velho amigo a quem me ligavam 
outros trabalhos, outras dificuldades e uma antiga e fiel amizade. Daí em diante passei a 
viver em função de Brasília”. 
Em 1957, foi nomeado chefe do Departamento de Urbanismo e Arquitetura. No ano 
seguinte, decidiu mudar-se para o local da construção. O objetivo era acompanhar de perto o 
andamento das obras, em tempo integral. 
“Não podemos dizer que as condições encontradas fossem satisfatórias. Contudo, 
prevaleceram, com surpresa, um entusiasmo, uma determinação e um espírito esportivo que 
afastaram todas as dificuldades. Sentíamos, por outro lado, que colaborávamos numa obra 
importante; uma cidade que surgia como uma flor naquela terra agreste e deserta”, afirmou o 
arquiteto. 
Em Brasília, Niemeyer elaborou mais de cem projetos, todos em pouco tempo. As mais 
famosas estão na Esplanada dos Ministérios, os monumentos projetados por Oscar 
Niemeyer, são obras primas da arquitetura moderna, como o Museu Nacional, a Catedral, os 
ministérios e o Itamaraty. Ao chegar na Praça dos Três Poderes e admirar as colunas do 
Palácio do Planalto, o estilo arrojado do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal 
(STF), o visitante entende porque Brasília é uma cidade única em todo o mundo. Mas as 
obras de Niemeyer vão além, estão espalhadas por todos os cantos do Plano Piloto e 
também podem ser vistas em outras regiões administrativas, como 
Ceilândia e Lago Norte. Além de monumentos, Niemeyer fez prédios que nem de longe se 
parecem com as suntuosas edificações erguidas ao longo do Eixo Monumental, como 
edifícios comerciais no Setor Comercial Sul e residenciais nas superquadras 107 e 108 Sul. 
Projetou igrejas, casas, hospital, palácios, museus. Uma infinidade criativa que se estendeu 
até meses antes de sua morte. O último projeto dele construído em Brasília foi a Torre de TV 
Digital, concebida em 2008, quando Niemeyer já tinha 101 anos. 
 
Congresso Nacional Catedral Torre de tv digital 
 
 ESCOLA CLASSE 111 DE SAMAMBAIA 
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ISRAEL PINHEIRO – PRESIDENTE DA NOVACAP 
 
O mineiro Israel Pinheiro, foi a autoridade escolhida por JK, como responsável pela 
construção de Brasília. Escolhido como presidente da Novacap, era formado em engenharia 
pela Escola de Minas de Ouro Preto. Filho de João Pinheiro, Israel já possuía respeitável 
biografia quando assumiu a Novacap em 1956. Foi um dos pioneiros da metalurgia e da 
siderurgia no país. 
Israel era favorável à mudança da capital para o interior por considerar que era um projeto 
estratégico para o desenvolvimento econômico do país. Além de ser o homem da confiança 
de JK e engenheiro de larga experiência, Israel Pinheiro, era famoso pela sua enorme 
disposição para o trabalho. No período da construção de Brasília, trabalhava de seis da 
manhã às oito da noite. Ficava no escritório da Novacap ou dentro de uma Rural Willys, 
percorrendo as obras.“Israel Pinheiro foi o grande esteio da construção da cidade. Mandava e 
desmandava, prometia e cumpria, virava e desvirava a mesa. Resolvia as coisas”. 
Israel Pinheiro foi o primeiro prefeito de Brasília, permanecendo no cargo até 31 de 
janeiro de 1961, momento da posse de Jânio Quadros. Israel Pinheiro faleceu em Belo 
Horizonte, devido a uma fulminante angina pectoris, no dia 06 de julho de 1973, aos 76 anos. 
 
Israel Pinheiro 
 com 77 anos 
Criada em 19 de setembro de 
1956 para a construção da 
nova capital do país, a 
Novacap ajudou a erguer 
ministérios, palácios e outros 
monumentos. Atualmente, 
segue provendo grandes obras, 
mas zela também pelo verde e 
toda a infraestrutura urbana 
das 33 regiões 
administrativas. Por falar em 
obra, agora, a empresa toca a 
construção de mais dois 
restaurantes comunitários: em 
Arniqueira e no Sol Nascente.

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