Prévia do material em texto
1 DESTINO DO MATERIAL UTILIZADO EM CIRURGIA BUCAL Professora Ana Cristina Kovalik Esta leitura é para lembrá-lo e conscientizá-lo sobre a forma correta de descarte do lixo e resíduo após um procedimento cirúrgico. De acordo com as normas de biossegurança (ver itens 10.3.5 e 10.3.6 do material complementar Controle da infecção – biossegurança na Odontologia), os procedimentos cirúrgicos são considerados críticos, por isso, é extremamente importante o treinamento e a conscientização dos profissionais em relação ao descarte destes materiais devido à disseminação de contaminação. Lixo infeccioso: são os resíduos, como gaze, algodão, pontas de aspi- ração de sangue descartáveis, luvas, máscaras, avental descartável e outros, contaminados com agentes patogênicos em concentrações ou quantidades suficientes para causar doenças. O seu acondicionamento no consultório deve ser feito em lixeira que tenha tampa acionada por pedal e no seu interior deve ser colocado um saco de lixo especial (segundo norma da ABNT) na cor bran- ca com cruz vermelha e dizeres "lixo hospitalar" ou “substância infectante” ou na sua falta sacos de lixo comuns duplos. Fonte: www.magazinedescartaveis.com.br Fonte: www.cfchospitalar.com.br http://gnatus.com.br/2005/mars/downloads/biosseguranca.pdf 2 O recolhimento do lixo deve ser realizado todos os dias ou quando a li- xeira estiver cheia, e depositado para recolhimento em local apropriado, de- vendo o pessoal auxiliar usar paramentação com luva grossa e manusear o lixo o mínimo possível. O seu destino deve ser a vala séptica. O lixo infeccioso contundente, que envolve os instrumentos cortantes e contundentes, deve ser acondicionado separadamente do lixo, em embalagens resistentes a perfurações com inscrição externa na embalagem de lixo conta- minado e descontaminadas com hipoclorito a 1%. Quando cheias estas emba- lagens não devem ser depositadas junto ao lixo infeccioso e destinados à vala séptica. Quando não houver essa coleta de lixo hospitalar cabe ao profissional a sua destruição. Fonte: www.futurasaude.com.br 3 REFERÊNCIAS MILORO, A.; ROSA J.C.; SOUZA I.F. Princípios de Cirurgia Bucomaxilofacial de Peterson, 2ª ed., Ed. Santos, São Paulo, 2006. LOBAS, C.F.S; RITA, M.M.; DUARTE, S.; ROMERO, M.; ORTEGA, K.L.O. Técnico em Higiene Dental e Auxiliar em Saúde Bucal. 2ª ed., Ed. Santos, São Paulo. GUANDALINI, S.L.; SANTOS, E.C.P. Biossegurança na Odontologia- Controle da infeccção. Disponível em http://gnatus.com.br/2005/mars/downloads/biosseguranca.pdf. http://gnatus.com.br/2005/mars/downloads/biosseguranca.pdf