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282 Química Problema semelhante: 7.15. Exemplo 7.2 Calcule a energia (em joules) de (a) um fóton de comprimento de onda 5,00 X 10'̂ nm (região do infravermelho) e (b) um fóton de comprimento de onda 5,00 X 10“ ̂ nm (região dos raios X). Estratégia Em (a) e (b) temos o comprimento de onda de um fóton e devemos cal cular a sua energia. Necessitamos a Equação (7.3) para calcular a energia. A constan te dePlancké h = 6,63 X lO” "̂̂ J • s. Resolução (a) Da Equação (7.3), E = h- (6,63 X 10"^^ J • s)(3,00 X lO^m/s) (5,00 X 10%m)- 1 X lO^^^m 1 nm = 3,98 X 10"^' J Esta é a energia de um fóton de comprimento de onda 5,00 X 10"̂ nm. (b) Seguindo o mesmo procedimento de (a), mostramos que a energia do fóton de comprimento de onda 5,00 X 10“^nm é 3,98 X 10“ ^̂ J . Verificação Visto que a energia de um fóton aumenta com a diminuição do compri mento de onda, verificamos que um fóton de “raios X” é 1 X 10 ,̂ ou um milhão de vezes, mais energético do que um fóton de “infravermelho”. Exercício A energia de um fóton é 5,87 X 10“ °̂ J. Qual é o seu comprimento de onda (em nanômetros)? Os elétrons estão ligados a um metal por forças atrativas e a sua remoção do metal requer luz com uma frequência suficientemente elevada (que corres ponde a uma energia suficientemente elevada) para os libertar. Fazer incidir um feixe de luz na superfície de um metal é equivalente a disparar um feixe de partí culas - fótons - sobre os átomos do metal. Se a frequência dos fótons for tal que hv é exatamente igual à energia que prende os elétrons no metal, então a luz terá apenas a energia suficiente para arrancar os elétrons. Se usarmos luz com uma frequência mais elevada, então não só os elétrons são expelidos, como também adquirem alguma energia cinética. Esta situação é resumida pela equação hv = EC + EL (7.4) onde EC é a energia cinética do elétron ejetado e EL é a energia de ligação do elétron no metal. Reescrevendo a Equação (7.4) como EC = h v - EL verifica-se que quanto mais energético for o fóton (isto é, quanto maior for a sua frequência), maior é a energia cinética do elétron ejetado. Consideremos agora dois feixes de luz com a mesma frequência (maior do que a frequência limite), mas de intensidades diferentes. O feixe de luz mais intenso consiste em um maior número de fótons; consequentemente, o número de elétrons ejetado da superfície do metal é maior do que o número de elétrons ejetado pelo feixe de luz mais fraco. Assim, quanto mais intensa é a luz, maior é o número de elétrons ejetados pelo alvo metálico; quanto mais alta a frequência, maior é a energia cinética dos elétrons ejetados. Capítulo? ♦ Teoria quântica e estrutura eletrônica dos átomos 283 Exemplo 7.3 A energia de ligação (EL) do césio metálico é 3,42 X 10“ ^̂ J. (a) Calcule a frequên cia mínima de luz necessária para retirar elétrons do metal, (b) Calcule a energia cinética do elétron ejetado se for usada luz com uma frequência de 1,00 X 10̂ ̂s“ ̂ para a irradiação do metal. Estratégia (a) A relação entre a energia de ligação de um elemento e a frequência da luz é dada pela Equação (7.4). A frequência mínima da luz necessária para arran car um elétron é o ponto onde a energia cinética do elétron ejetado é igual a zero. (b) Sabendo a energia de ligação e a frequência da luz, podemos calcular a energia cinética do elétron ejetado. Solução (a) Atribuindo EC = 0 na Equação (7.4), escrevemos hv = EL Problemas semelhantes: 7.21, 7.22. Assim, _ EL _ 3,42 X 10~'^ J ^ ~ h ~ 6,63 X 10"^^ J • s = 5,16 X 10" ̂s“ ' (b) Rearranjando a Equação (7.4), obtém-se EC = hv - EL = (6,63 X 10“^̂ J • s)(l,00 X 10‘̂ s“ ‘) - 3,42 X = 3,21 X 10“ *̂ J Verificação A energia cinética do elétron ejetado (3,21 X 10 J) é inferior à ener gia do fóton (6,63 X 10“ ^̂ J). Portanto, a resposta é razoável. Exercício A energia de ligação do titânio metálico é 6,93 X 10” ^̂ J. Calcule a energia cinética dos elétrons ejetados se for utilizada luz com a frequência de 2,50 X 10^̂ s” ̂para irradiar o metal. A teoria de Einstein sobre a luz colocou um dilema aos cientistas. Por um lado, ela explica o efeito fotoelétrico satisfatoriamente. Por outro, a teo ria corpuscular da luz não é consistente com seu conhecido comportamento ondulatório. A única forma de resolver o dilema é aceitar a ideia de que a luz possui am bas as propriedades: de partícula e de onda. Dependendo da expe riência, a luz comporta-se como uma onda ou como um feixe de partículas. Este conceito, designado dualidade partícula-onda, era totalmente alheio à forma como os físicos entendiam a matéria e a radiação e foi preciso muito tempo para que o aceitassem. A natureza dual onda-partícula não é específica da luz, mas é uma característica de toda a matéria, incluindo os elétrons, como veremos na Seção 7.4. Revisão de conceitos Uma superfície limpa de metal é irradiada com luz com três comprimentos de onda diferentes Ai, À2 e A3. As energias cinéticas dos elétrons ejetados é a seguinte: Ap 2,9 X 10~^° J; A2: aproximadamente zero; A3: 4,2 X 10~^^ J. Qual é a luz que tem o menor comprimento de onda e qual é a que tem o maior comprimento de onda?