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A Psicanálise dos Contos de Fadas Os contos de fadas, considerados por pais e educadores até pouco tempo como irreais, falsos e cheios de crueldade, são, para as crianças, o que há de mais real, por lhes falar, em linguagem mágica, sobre o que é real dentro delas. Os pais temem que os contos de fadas afastem as crianças da realidade, por meio do encantamento e da fantasia. Porém, o real, a que os adultos comumente se referem, é o extremo, é o mundo circundante, talvez mais cruel do que o das fadas; o conto de fadas, por outro lado, fala de um mundo fantástico, que é bem mais real para as crianças. Isto fica ainda mais claro quando as histórias se situam na "Terra do Nunca", ou no "Era uma vez um país um longe...", ou "Numa época em que os bichos falavam", evidenciando, assim, que não se trata do aqui, nem do agora da realidade adulta, mas de um território fora do tempo e do espaço. Logo nos primeiros capítulos o autor nos chama atenção quanto a diferença de fábula e conto de fada. Ele diz: "Obviamente , nem toda história contida numa coleção intitulada "Contos de Fadas" está de acordo com esses critérios. Muitas dessas histórias são simplesmente divertimentos, contos admonitórios ou fábulas. Se são fábulas, dizem por meio de palavras, ações ou acontecimentos - por fabulosos que estes possam ser - o que alguém deve fazer. As fábulas solicitam e ameaçam - elas são moralistas - ou apenas entretêm". Logo, só os contos de fadas são capazes de proporcionar projeções mentais na criança fazendo com pressões do inconsciente sejam aliviadas. O autor enfatiza que todos os profundos conflitos íntimos que têm origem em nossas pulsões primitivas e emoções violentas são negados em grande parte pela literatura infantil moderna, dessa forma tais contos não seriam suficientemente aproveitáveis pela criança. Somente o conto de fadas leva realmente a sério essas angústias e dilemas existenciais e se dirige diretamente a eles: a necessidade de ser amado e o medo de ser considerado sem valor, por exemplo. Se aplicarmos o método psicanalítico da personalidade humana, os contos de fadas transmitem importantes mensagens à mente consciente, à pré-consciente e à inconsciente. A Psicanálise dos Contos de Fadas Os contos de fadas, considerados por pais e educadores até pouco tempo como irreais, falsos e cheios de crueldade, são, para as crianças, o que há de mais real, p or lhes falar, em linguagem mágica, sobre o que é real dentro delas. Os pais temem que os contos de fadas afastem as crianças da realidade, por meio do encantamento e da fantasia. Porém, o real, a que os adultos comumente se referem, é o extremo, é o mundo circundante, talvez mais cruel do que o das fadas; o conto de fadas, por outro lado, fala de um mundo fantástico, que é bem mais real para as crianças. Isto fica ainda mais claro quando as histórias se situam na "Terra do Nunca", ou no "Era uma vez um paí s um longe...", ou "Numa época em que os bichos falavam", evidenciando, assim, que não se trata do aqui, nem do agora da realidade adulta, mas de um território fora do tempo e do espaço. Logo nos primeiros capítulos o autor nos chama atenção quanto a diferença de fábula e conto de fada. Ele diz: "Obviamente , nem toda história contida numa coleção intitulada "Contos de Fadas" está de acordo com esses critérios. Mu itas dessas histórias são simplesmente divertimentos, contos admonitórios ou fábulas. Se são fábulas, dizem por meio de palavras, ações ou acontecimentos - por fabulosos que estes possam ser - o que alguém deve fazer. As fábulas solicitam e ameaçam - elas são moralistas - ou apenas entretêm". Logo, só os contos de fadas são capazes de proporcionar projeções mentais na criança fazendo com pressões do inconsciente sejam aliviadas. O autor enfatiza que todos os profundos conflitos íntimos que têm origem em no ssas pulsões primitivas e emoções violentas são negados em grande parte pela literatura infantil moderna, dessa forma tais contos não seriam suficientemente aproveitáveis pela criança. Somente o conto de fadas leva realmente a sério essas angústias e dilem as existenciais e se dirige diretamente a eles: a necessidade de ser amado e o medo de ser considerado sem valor, por exemplo. Se aplicarmos o método psicanalítico da personalidade humana, os contos de fadas transmitem importantes mensagens à mente conscie nte, à pré - consciente e à inconsciente. A Psicanálise dos Contos de Fadas Os contos de fadas, considerados por pais e educadores até pouco tempo como irreais, falsos e cheios de crueldade, são, para as crianças, o que há de mais real, por lhes falar, em linguagem mágica, sobre o que é real dentro delas. Os pais temem que os contos de fadas afastem as crianças da realidade, por meio do encantamento e da fantasia. Porém, o real, a que os adultos comumente se referem, é o extremo, é o mundo circundante, talvez mais cruel do que o das fadas; o conto de fadas, por outro lado, fala de um mundo fantástico, que é bem mais real para as crianças. Isto fica ainda mais claro quando as histórias se situam na "Terra do Nunca", ou no "Era uma vez um país um longe...", ou "Numa época em que os bichos falavam", evidenciando, assim, que não se trata do aqui, nem do agora da realidade adulta, mas de um território fora do tempo e do espaço. Logo nos primeiros capítulos o autor nos chama atenção quanto a diferença de fábula e conto de fada. Ele diz: "Obviamente , nem toda história contida numa coleção intitulada "Contos de Fadas" está de acordo com esses critérios. Muitas dessas histórias são simplesmente divertimentos, contos admonitórios ou fábulas. Se são fábulas, dizem por meio de palavras, ações ou acontecimentos - por fabulosos que estes possam ser - o que alguém deve fazer. As fábulas solicitam e ameaçam - elas são moralistas - ou apenas entretêm". Logo, só os contos de fadas são capazes de proporcionar projeções mentais na criança fazendo com pressões do inconsciente sejam aliviadas. O autor enfatiza que todos os profundos conflitos íntimos que têm origem em nossas pulsões primitivas e emoções violentas são negados em grande parte pela literatura infantil moderna, dessa forma tais contos não seriam suficientemente aproveitáveis pela criança. Somente o conto de fadas leva realmente a sério essas angústias e dilemas existenciais e se dirige diretamente a eles: a necessidade de ser amado e o medo de ser considerado sem valor, por exemplo. Se aplicarmos o método psicanalítico da personalidade humana, os contos de fadas transmitem importantes mensagens à mente consciente, à pré-consciente e à inconsciente.