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Saúde Materno Infantil (pediatria) 
 Giovanna Firmino – Turma XLVI 
Aula do dia 01/08/2023 
• História da saúde da criança: a infância não era percebida como uma etapa 
do ciclo vital, com necessidades singulares. No decorrer dos séculos a 
criança passou a ser vista socialmente com suas particularidades. 
 
Século XI – adulto em miniatura, sem características ou particularidades 
individuais 
 
Século XV – a imagem da criança começou a ter destaque através de 
pintores por sua beleza e graciosidade 
 
Século XVII – criança passou a ocupar espaço no âmbito social. A sociedade 
passou a perceber que a criança representava o centre para as famílias 
(inclusive plausível de mudanças físicas e mentais); primeiros registros de 
linguagem infantil 
 
Século XVIII – abandono infantil; no Brasil se dividiu em 3 fases: 
 
- Caritativa, até meados do século XIX 
- Filantrópica, até a década de 60 
 
Só houve mudanças significativas nos índices de mortalidade infantil 
quando o Estado tomou consciência. No Brasil, isso começou acontecer na 
década de 1920 ao demonstra preocupação com o adoecimento infantil; as 
preocupações tinham raíz na produtividade da mulher no mercado de 
trabalho (não faltar) nessa época e por esse motivo foi estimulado o 
aleitamento infantil 
 
Entre 1930 e 1940 iniciaram-se os programas de proteção a maternidade, à 
infância e à adolescência, propostas do departamento nacional da criança 
(DNCr) 
 
Década de 1970, foi implantado o Programa Nacional de Saúde Materno-
Infantil, apresentando como objetivo a redução da morbimortalidade entre 
mães e crianças. Iniciaram ações com caráter preventivo, porém pautadas 
em métodos centralizadores que desconsideravam a diversidade regional 
existente no país. 
 
Por volta de 1980, o MS elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde 
da mulher. 
 
1. Aleitamento materno e orientação familiar sobre a alimentação e 
situação do desmame; 
2. Estratégias para o controle das afecções respiratórias agudas; 
3. Imunização básica; 
4. Controle efetivo de doenças diarreicas; 
5. Acompanhamento profissional do crescimento e do desenvolvimento 
infantil; 
 
Em 13 de julho de 1990 foi aprovada a Lei que dispõe sobre o Estatuto da 
Criança e do Adolescente (ECA) 
1991: implantação de agentes comunitários de saúde e assistência à saúde 
perinatal 
1994: cuidado da criança foi efetivamente potencializada 
1995: o MS lançou a iniciática hospital amigo da criança, com intuito de 
garantir direito da criança e assistência humanizada com objetivo 
1996: combate às doenças infantis (principalmente no norte/nordeste) 
2000: método canguru (melhoramento do prognostico de crianças 
prematuras e de baixo peso) 
2004: Agenda de Compromissos para Saúde Integral da Criança e Redução 
da Mortalidade Infantil (meta para 2015, 15 mortes para mil nascidos vivos) - 
Aproximou e organizou os três níveis de atenção à saúde. 
Ações da saúde da mulher (atenção humanizada e qualificada); 
Atenção humanizada e qualificada à gestante e ao recém-nascido 
Triagem neonatal: teste do pezinho; incentivo ao aleitamento materno; 
incentivo e qualificação do acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento; alimentação saudável e prevenção do sobrepeso e 
obesidade infantil; combate à desnutrição e anemias carenciais; 
imunização; atenção às doenças prevalentes; atenção à saúde bucal; 
atenção à saúde mental; prevenção de acidentes, maus tratos e trabalho 
infantil. 
2008: MS lançou a Rede Amamenta Brasil, adotado como proposta de 
atuação a educação crítico-reflexiva focado na ESF 
2011: Rede Cegonha – garantir segurança e qualidade assistencial à mulher 
em todo seu ciclo reprodutivo, bem como garantir à criança segurança e 
cuidado integral ao nascimento, crescimento e desenvolvimento. 
Atualmente a taxa de mortalidade infantil gira em torno de 11 por mil 
nascidos vivos 
A saúde da criança começa com a saúde da mulher. Observar aspectos 
nutricionais, psicológico, imunidade etc. 
 
Aula do dia 08/08/2023 
Promoção da saúde integral da criança: aspectos nutricionais, psicológicos, 
imunitários e desenvolvimento neuropsicomotor; 
• Ações do quinto dia: 
- Preencher o cartão da criança; estabelecendo orientações à família sobre 
o seu objetivo e importância; 
- Orientar a família sobre as doenças triadas por meio do Teste do Pezinho 
(ideal entre o terceiro e quinto dia de vida) e a importância de se fazer um 
diagnostico precoce e então coletar o material para triagem neonatal; 
*teste do pezinho: anemia falciforme, fenilcetonúria, fibrose cística, 
hiperplasia de adrenal congênita, deficiência de biotinidase 
- Orientar sobre o Teste da Orelhinha, pelo qual é possível diagnosticar 
problemas de surdez nos neonatos. 
- Investigar se o Teste do Olhinho/teste do reflexo vermelho foi realizado na 
maternidade. Caso não tenha sido, agendá-lo com o médico na unidade. 
(ideal é repetir semestralmente até os 2 anos); 
- Orientar sobre o Teste da Linguinha (hipertrofia do frênulo lingual); 
prejudica a amamentação 
- Teste do coraçãozinho: diagnosticar cardiopatias congênitas graves 
- Orientar os cuidados com o coto umbilical, sendo curativo realizado com 
álcool absoluto ou álcool a 70% 
- Orientar e estimular o aleitamento materno por no mínimo, até a idade de 
06 meses 
- Avaliar a puérpera quanto à evolução do período puerperal, uso de 
métodos contraceptivos de acordo com a recomendação do médico 
assistente durante a fase puerperal, avaliação do cartão de vacina da 
puérpera; 
- Realizar o exame físico do neonato, em busca de sinais de 
comprometimento neuropsicomotores e de icterícia neonatal. 
Icterícia neonatal (amarelão): avaliação é realizada digito-pressão, 
apertando a pele e vendo o quão amarelo está; zonas de Kramer (de 1-5 de 
intensidade); craniocaudal; comparando a zonas 
- Verificar a presença de sinais de perigo, que devem, além de ser 
observados, informados aos pais ou responsáveis pela criança. Eles são 
distintos segundo a idade; 
 
• Puericultura: consolidade na atenção à saúde, priorizando ações voltadas à 
assistência às crianças de 0 a 02 anos de idade; monitoramento do 
crescimento e desenvolvimento infantil, vacinação, aleitamento materno, 
alimentos complementares etc. 
 
• Anamnese: antecedentes perinatais, alimentação pregressa e atual, 
vacinação, desenvolvimento neuropsicomotor, incluindo as principais 
etapas evolutivas 
 
Aula do dia 15/08/2023 
• Crescimento infantil é um processo dinâmico e contínuo – aumento do 
tamanho corpora; constitui um dos indicadores de saúde da criança 
• Fatores intrínsecos (genéticos) x extrínsecos 
• Deve-se valorizar também o crescimento intrauterino, pois diversos 
estudos atestam que alterações no crescimento fetal infantil podem ter 
efeitos permanentes na saúde do adulto 
• O acompanhamento sistemático do crescimento e do ganho de peso 
permite a identificação de crianças com maior risco de morbimortalidade 
por meio da sinalização precoce da subnutrição e da obesidade 
• Estudos sobre a epidemiologia do estado nutricional tem dado mais atenção 
ao peso e ao indicie de massa corpórea do que à altura, porém a altura 
também tem sido associada à vários desfechos e causas de mortalidade. 
• A vigilância nutricional e o monitoramento do crescimento objetivam 
promover e proteger a saúde da criança 
• As curvas de crescimento são elaboradas a partir de estudos com indivíduos 
considerados normais, em condições ambientais favoráveis ao crescimento 
e desenvolvimento; representam padrões de crescimento de crianças 
normais sendo o instrumento mais utilizado pelos profissionais de saúde 
para avaliar as condições de saúde da população infantil 
 
• As Cadernetas da Criança anteriores à 2007 eram utilizadas as curvas de 
crescimento do NCHS (baseadas nas amostras representativas da 
população norte americana – uso constante de fórmulas); em 2006,a OMS 
apresentou novas curvas de crescimento infantil, que representavam o 
crescimento infantil sobre condições ambientais adequadas (até os 5 anos); 
em 2007 as novas curvas foram elaboradas na faixa etária de 05 à 19 anos . 
 
• O padrão da OMS deve ser usado para avaliar crianças de qualquer país, 
independentemente de etnia, condição socioeconômica e o tipo de 
alimentação 
 
• Inclusão do IMC: permite que a criança seja mais bem avaliada na sua 
relação do peso x comprimento/altura; auxilia na classificação de crianças 
que em um determinado período estiveram desnutridas e tiveram um 
comprometimento de estatura. 
 
Particularidades na criança prematura ou com CIUR: 
 
• O acompanhamento do crescimento de crianças pré-termo ou com baixo 
peso para a idade gestacional exige em um cuidado maior, pois elas não 
tiveram seu crescimento intrauterino adequado 
 
• O acompanhamento ideal das crianças pré-termo exige a utilização de 
curvas especificas que corrija a idade cronológica até que completem 2 
anos de idade para a utilização das curvas padrão; 
 
• Considerando-se que o ideal seria nascer com 40 semanas de idade 
gestacional, deve-se descontar o número de semanas que faltaram para o 
feto atingir essa idade gestacional, ou seja, para uma criança nascida com 
36 semanas, o peso aos 2 meses será registrado na idade de um mês 
 
• Peso: nos primeiros dias de vida, há uma perda normal de até 10% do peso 
do nascimento, o qual dever estar recuperado no decimo dia de vida. O peso 
de nascimento dobra aos 4 para os 5 meses, triplica com 1 ano e quadruplica 
aos 2 anos de idade. 
 
• Estatura: Medida mais fiel que o peso para se detectar anormalidades; as 
alterações aparecerão mais tardiamente do que em relação ao peso; maior 
valor da curva obtida por uma série de observações do que uma observação 
isolada. 
 
• Até 2 anos: predomínio de fatores ambientais 
 
• Dos 2 aos 4 anos: há equilíbrio 
 
• Acima dos 4 anos: predomínio da hereditariedade, especialmente na 
puberdade. 
 
 
Velocidade de crescimento (Turner): a velocidade na fase de crescimento 
constante (3 a 12 anos) é de 6 a 6,5 cm/ano; o estirão é um período de 
aceleração que ocorre em todas as crianças que varia de intensidade e duração; 
se inicia aproximadamente aos 10 anos nas meninas e aos 12 anos nos meninos; 
No estirão da puberdade a criança aumenta progressivamente até atingir 9,5 a 
10,5 cm/ano. 
 
• PERÍMETRO CEFÁLICO: reflete o crescimento do cérebro em condições 
fisiológicas ou traduz um crescimento patológico ( tumor, hidrocefalia) 
• Fita métrica passa pela glabela e o ponto mais saliente do occipital. 
• Com um ano de idade a criança deve ter aumentado cerca de 10 a 12 cm de 
PC e mais 10 cm nos 20 anos seguintes; 
 
 
80 85% do crescimento do PC se faz até 4-5 anos e 95% até 6 anos. 
 
 
• Perímetro torácico: é a medida da circunferência do tórax em centímetros. 
• Até os 2 anos de idade tem valor como índice do estado nutritivo - a seguir - 
influência do exercício. 
• Fita métrica passa pelos mamilos, com a criança em decúbito dorsal até os 3 
anos de idade ou em pé no apêndice xifoide nos adolescentes com o tórax 
moderadamente cheio 
 
• Perímetro abdominal: é a medida da circunferência do abdômen. 
• Tem valor relativo, pois a medição pode variar bastante num mesmo indivíduo, 
se for realizada após a alimentação ou em caso de meteorismo excessivo. 
• É útil para monitorizar a evolução de certas patologias: ascite, tumores e 
visceromegalias. 
• Fita métrica passa pela cicatriz umbilical. 
• Perímetros: até os 2 anos: aproximadamente PT = PC = PA; em seguida passa a 
predominar o PT 
• Até 6 meses: PC maior que PT; a seguir, PT ligeiramente maior que PC 
 
 
 
Aula do dia 29/08/2023 
Crescimento e desenvolvimento 
• Diagnóstico nutricional 
• Estadiamento puberal 
• Teste de Denver II 
• Detenção infantil 
• Terminologia em pediatria 
 
As curvas de crescimento vêm em escore, mas é possível classificá-las em 
percentil; percentil: valor parâmetro; cada percentil representa a posição que 
aquele valor tem na distribuição ordenada dos valores considerados normais; 
valores de 0 a 100% 
Escore Z: apresentação em tabelas e gráficos dos valores de cada parâmetro de 
acordo com sua diferença em relação ao valor mediano estimado para aquele 
sexo e idade; avaliada em unidades de desvio padrão 
 
Diagnostico nutricional: 
• Para avaliação do estado nutricional foram empregadas, no passado, 
classificações para a desnutrição (Gomez e Waterlow/Batista) e excesso de 
peso (Jelliffe ) que, atualmente, foram substituídas pelos propostos pelo 
Ministério da Saúde. 
• Para formas moderadas e graves de desnutrição recomenda-se ainda a 
classificação proposta pela OMS e baseada nos índices PE e EI sob a forma 
de escore z. 
 
Critério de Gomez 
• Utilizado em crianças até 2 anos de idade. 
• Baseia-se no índice de peso para a idade (P/I): 
 
 
 
Eutrófico: P/I superior a 90 % do p50; 
 
Desnutrido de primeiro grau: P/I entre 76 e 90 % do p50; 
 
Desnutrido de segundo grau: P/I entre 60 e 75 % do p50; 
 
Desnutrido de terceiro grau: inferior a 60 % do p50. 
 
Na presença de edema comprovadamente nutricional, 
independente do índice P/I a criança será considerada como 
desnutrida de terceiro grau. 
 
Classificação de Waterlow/Batista 
 
• Recomendada para crianças entre 2 e 10 anos de idade. 
• Baseia-se nos índices peso/estatura (P/E) e estatura/idade 
(E/I). 
 
 
 
Eutrófico: E/I superior a 95 % e P/E superior a 90 % do p50 do padrão de 
referência; 
Desnutrido atual ou agudo: E/I superior a 95 % e P/E inferior a 90 % do p50 do 
padrão de referência; 
Desnutrido crônico: E/I inferior a 95 % e P/E inferior a 90% do p50 do padrão 
de referência; 
Desnutrido pregresso: E/I inferior a 95 % e P/E superior a 90 % do p50 do 
referencial. 
Obesidade 
Baseada no índice peso por estatura classificado de acordo com o proposto por 
Jelliffe. 
• Considera-se sobrepeso quando o valor encontrado estiver maior do que 
110% e menor que 120 %, obesidade quando ele for igual ou maior que 120 % 
e o percentual acima de 140% como indicativo de obesidade grave 
Desnutrição Grave – Marasmo 
• Ingestão inadequada de alimentos 
• Energia insuficiente para cobrir as necessidades metabólicas e de 
crescimento normal 
• Acomete com mais frequência lactentes jovens (abaixo de 12 meses). 
• Trata-se de criança com emagrecimento acentuado, baixa atividade, 
membros delgados devido a atrofia muscular e subcutânea, pele frouxa, 
costelas proeminentes, o que favorece o aspecto envelhecido (fácies senil 
ou simiesca), nádegas atróficas e irritabilidade. 
• O abdome pode ser globoso, mas raramente se observa hepatomegalia. 
• Os cabelos são finos e escassos e o comportamento apático. 
 
 
 
 
 
Desnutrição Grave-Kwashiorkor 
 
• Em geral, acomete crianças acima de 2 anos. 
• As causas do Kwashiorkor são complexas. 
 
• A criança com Kwashiorkor consome habitualmente uma dieta escassa 
tanto em energia como em proteínas. 
 
• As infecções desempenham um importante papel. Alguns autores defendem 
que, quando a ingestão de proteína é muito baixa em relação aos 
carboidratos, o que pode ser agravado pelas perdas de nitrogênio nas 
infecções, ocorrem várias alterações metabólicas que podem resultar em 
edema. 
 
• Para outros autores, o Kwashiorkor é uma desadaptação, de origem 
hormonal, à deficiência de proteínas. Outros atribuem a formação do edema 
a mecanismos endógenos relacionados a radicais livres. Não há consenso, 
portanto, sobre a etiologia do edema do Kwashiorkor. 
 
• Perda de gordura subcutânea e muscular menos intensa que no marasmo 
 
• Edema depressível que se localiza principalmente nas pernas, nas crianças 
que caminham, mas que pode atingir todo o corpo 
 
• Hepatomegalia acentuada devido a esteatose hepática 
 
• Criança é inchada, mas leve; peso dela vem do edema 
 
• Caracteriza-se por alterações de pele(lesões hipocrômicas ao lado de 
hipercrômicas, com descamação), acometimento dos cabelos (textura, 
coloração e facilidade de se soltar do couro cabeludo), hepatomegalia 
(decorrente de esteatose), ascite, face de lua (edema de face), edema de 
membros inferiores e/ou anasarca e apatia. 
 
• Alterações mentais e de humor. 
 
• Anorexia, diarreia, infecções e deficiências de micronutrientes (vitamina A, 
zinco, ferro) são frequentes. 
 
• A presença de um significante grau de perda de peso e a presença de edema 
são os aspectos essenciais para o diagnóstico de Kwashiorkor 
Kwashiorkor – Marasmático (raro) 
• Uma proporção das crianças desnutridas pode apresentar uma forma de 
desnutrição mista, o Kwashiorkor-marasmático. 
• Características mistas em relação às duas outras formas clínicas. 
• Geralmente, quando desaparece o edema com o tratamento, pode-se ver 
que elas são portadoras de marasmo. 
 
Obesidade infantil 
• É caracterizada por excesso de peso resultante de aumento da massa gorda, 
95% das vezes de causa exógena. 
 
• Deve-se observar se há predomínio da distribuição de gordura na região 
abdominal, presença de estrias, respiração bucal, acanthosis nigricans e 
hirsutismo, infecção fúngica em dobras, hepatomegalia (sugestiva de 
esteatopatite não alcoólica), edema e dor em articulações, desvios de 
coluna, alterações de marcha e outros desvios ortopédicos. 
 
Estadiamento puberal 
• A puberdade é um período de maturação biológica marcado por surgimento 
de caracteres sexuais secundários, estirão de crescimento e modificações 
da composição corpórea. 
• O estadiamento puberal permite ao médico compreender o momento 
maturacional do seu paciente adolescente facilitando a compreensão e o 
manejo de problemas clínicos mais comuns neste grupo etário. 
• Em adolescentes recomenda-se a avaliação do estadiamento puberal de 
acordo com o proposto por Tanner (tabela visual e descritiva). 
• Em relação ao crescimento estatural, é importante considerar o 
desenvolvimento de dos pelos púbicos em ambos os sexos, mamas em 
meninas e o crescimento testicular em meninos. 
Estágios de Tanner: 
• O estágio 1 corresponde sempre à fase infantil, impúbere, e o estágio 5 à 
fase pós-puberal, adulta. 
• Portanto, são os estágios 2, 3 e 4 que caracterizam o período puberal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento Infantil 
• Desenvolvimento é um conceito amplo que se refere a uma transformação 
complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, a 
maturação, a aprendizagem e os aspectos psíquicos e sociais. 
 
• O acompanhamento do desenvolvimento deve fazer parte da consulta geral da 
criança. 
 
• A sequência do desenvolvimento pode ser identificada em termos gerais 
através dos marcos tradicionais. 
 
• A aquisição de determinada habilidade baseia-se nas adquiridas previamente e 
raramente pulam-se etapas. 
 
• Estes marcos constituem a base dos instrumentos de avaliação. 
 
Desenvolvimento – Teste De Denver 
• O Teste de Denver II é um teste de triagem que avalia crianças do nascimento 
até os seis anos de idade, procurando identificar possíveis problemas de 
desenvolvimento. Feito através do questionamento da família. 
 
Avalia 4 áreas: 
 
- Motor grosseira 
- Motor fina-adaptativa 
- Pessoal-social 
- Linguagem 
 
 
 
• A escala é lida a partir da idade da criança avaliada. 
• Coloca-se a régua sobre a linha (traçada perpendicularmente a partir da idade 
conhecida da criança) e avaliamos se esta criança é capaz de realizar as 
habilidades (que são representadas por barras retangulares) que se encontram 
próximas à esquerda da marcação e as cruzadas pela linha em todas as áreas. 
• As extremidades esquerda e direita de cada uma das barras indicam, 
respectivamente 25% e 90% da população de crianças originalmente testadas 
que apresentaram a habilidade solicitada. 
Normal: quando não há nenhum tipo de atraso ou no máximo um item de risco; A 
criança será reavaliada na próxima consulta 
Questionável ou suspeito: quando há dois ou mais itens de risco e/ou um ou mais 
itens de atraso; a criança será reavaliada em uma ou duas semanas. 
Não Testável: quando há recusa em um ou mais itens totalmente à esquerda da 
linha da idade ou recusa em mais de um item cortado pela linha da idade na área de 
75 a 90%. Reavaliar em uma ou duas semanas. 
 
Dentição Infantil 
 
• Os dentes de leite ou decíduos começam a “nascer” por volta do sexto mês de 
vida, iniciando, geralmente, pelos incisivos inferiores. 
• Seguem a sequência de erupção os incisivos centrais e laterais superiores com 
um intervalo aproximado de dois meses. 
• 15 meses de vida: primeiros molares superiores a seguir os inferiores, depois os 
caninos 
• 18 meses: os segundos molares inferiores 
• 24 meses: segundos molares superiores 
• No final desta fase a dentição decídua estará completa e as crianças terão 20 
dentes na boca, isto é, oito incisivos, quatro caninos e oito molares; 
• Causa um processo inflamatório intenso que pode causar uma queda da 
imunidade da criança levando à uma infecção (causando a febre); 
 
 
 
Terminologia em pediatria 
 
• Período pré-natal: Concepção ao nascimento 
• Germinativo: Concepção até aproximadamente 2 semanas 
• Embrionário: 2 a 8 semanas 
• Fetal: 8 a 40 semanas (nascimento) 
 
 
 
 
Recém – Nascido Prematuro e/ou Baixo Peso: 
• AIG-Adequado para IG - Entre os percentil 10 e 90 
• PIG- Pequeno para IG - Abaixo do percentil 10 
• GIG-Acima do percentil 90 – Acima do percentil 90 
 
 
 
Período neonatal: 0 a 28 dias de vida 
Primeira infância (lactente): 29 dias a 2 anos (exclusive) 
Infância (segunda infância ou pré – escolar: 2 a 6 anos ( exclusive) 
Escolar: 6 a 12 anos 
Pré – púbere: 10 a 12 anos (variável de acordo com os caracteres sexuais) 
Adolescência: 12 – 18 anos 
 
Aula do dia 05/09/2023 
Desenvolvimento neurológico evolutivo 
 
 
 
• Fatores genéticos x fatores ambientais 
• Conceito de normalidade em cada etapa evolutiva 
• História completa desde a concepção, gestação, parto e desenvolvimento 
até a idade em que se encontra no momento do exame + exame neurológico 
• Craniocaudal 
 
 
Semiologia neurológica pediátrica: 
• É complexa, por suas modificações ao longo do desenvolvimento. 
• Busca sinais de lesões localizadas. 
• É rica na identificação das aquisições motoras, sensoriais e cognitivas. 
• Semiologia neurológica normal do RN e lactente foram descritas no início 
do Séc. XX, entretanto, após 1950, vem sendo aprimorada e padronizada. 
• O ambiente deve ter temperatura amena. 
• O bebê acordado e sem choro, em torno de uma e meia hora após a 
mamada. 
• Examina-se, primeiramente, a cabeça, sem despir a criança. 
• Ao despi-la, utiliza-se o princípio da manipulação mínima 
 
Para avaliação de crianças prematuras, durante os dois primeiros anos de vida, 
deve-se considerar a IG. Convencionou-se subtrair da idade cronológica o valor 
obtido da diferença entre 40 semanas e a IG ao nascimento. 
 
Ex.: Criança de 6 meses, nascida com 28 semanas de IG, considera-se como se 
tivesse 3 meses de idade. (40- 28)/4 
Princípio da manipulação mínima: 
• Primeiro realiza-se exame em decúbito dorsal (barriga para cima); 
• Puxar criança para posição sentada; 
• Em seguida, ergue-se a criança para a posição ereta com apoio plantar; 
• Segue-se efetuando manobras em suspensão; 
• Por fim, exame em decúbito ventral. 
Avaliação do contato com o meio: 
• Fixa o olhar na mãe 
• Expectativa em relação ao exame 
• Choro espontâneo 
• Riqueza de movimentos com variações posturais espontâneas – avaliar a 
quantidade e simetria dos movimentos 
Exame do segmento cefálico: 
• Medida do perímetro cefálico. 
• Exame de fontanelas. 
• Exame de pares de nervos cranianos 
 
Fontanela anterior bregmática: 
• Possui a forma de um losango. 
• Possui cerca de 2 cm no sentido coronal e 3cm no sentido sagital. 
• Fecha-se em 50%das crianças até 9 meses e em 100% até um ano e meio. 
 
Fontanela posterior ou lambdoide: 
• É triangular. 
• Não ultrapassa 1cm de diâmetro. 
• Presente em 40% dos bebês a termo. 
• Fechamento no 1º mês. 
Relação entre distância biauricular (de uma inserção superior da orelha a outra) 
e anteroposterior (glabela – occípio) é igual a 1 
Braquicefálico: medida biauricular é maior que a anterior (fechamento precoce 
ou não da sutura coronária) 
Dolicocéfalo ou escafocéfalo: medida biauricular é menor que a anteroposterior 
( sutura sagital) 
Trigonocefalia: é sempre consequência do fechamento precoce patológico da 
sutura metópica. 
Normal: 
 
Braquicefálico: 
 
 
Escafocéfalo: 
 
 
Trigonocefalia: 
 
 
 
• Postura em decúbito dorsal - observar tônus flexor, simetria e movimentos 
de “pedalagem” 
• ATITUDE – Assimétrica com a cabeça lateralizada por estímulo labiríntico, 
sendo maior para a direita. 
 
• TONO/REFLEXO PROFUNDOS – Hipertonia flexora dos 4 membros, 
hipotonia axial e hiper-reflexia profunda. 
 
• REFLEXOS PRIMITIVOS – Presentes: sucção, moro, mão-boca, marcha 
reflexa, apoio plantar, reptação, tônico- cervical assimétrico, preensão 
palmar, preensão plantar e cutâneo-plantar extensor. Também o reflexo 
cócleo-palpebral já é encontrado ao nascimento. 
 
• FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES – Pode seguir objeto com os olhos, 
modulação sensitivo-sensorial, iniciando a corticalização 
 
• REFLEXO DE SUCÇÃO - A sucção é uma função inata, que pode ser 
observada perfeitamente na 29ª semana de vida gestacional, porém, está 
totalmente aperfeiçoada na 32ª semana e por volta da 34ª, o controle entre 
a sucção a deglutição e a respiração acontece de forma coordenada. Deixa 
de ser reflexo por volta do 4º mês de vida, passando a ser de controle 
voluntário, permanecendo durante toda a vida. 
 
• REFLEXO DE MORO - Observar que na primeira etapa a criança faz abdução 
das escapuloumerais, com cotovelos e punhos em extensão e na segunda 
etapa, adução das escapuloumerais (presente até os 6 meses de vida); 
 
 
 
 
• REFLEXO MÃO – BOCA: Ocorre quando se acaricia com a mão a bochecha e 
a palma das mãos do bebê. 
 
 
• REFLEXO DE APOIO PLANTAR - Segurando-se o RN pelas axilas tocar com a 
planta dos pés com leve pressão a mesa de exame obtendo-se alinhamento 
e sustentação do corpo; observado até o 3ºmês de vida. 
 
• MARCHA – REFLEXA: Segura-se o bebê pela região axilar com seus pés 
apoiados sobre uma superfície firme, faz-se uma leve inclinação do corpo 
do RN para frente, com uma leve propulsão simula-se uma caminhada; está 
bem estruturada no 1º- mês, sendo observada até o 4º mês de vida de forma 
fragmentada. 
 
 
• REPTAÇÃO OU PROPULSÃO - Neonato em decúbito ventral, flexionar os 
membros inferiores, em uma postura que lembra as pernas de um batráquio, 
mantendo as plantas dos pés unidas, segurasse o RN pelos pés, observa-se 
deslocamento do corpo para frente. 
 
• REFLEXO CÓCLEO – PALPEBRAL: Realizado com estímulo sonoro próximo a 
orelha, Normalmente observa-se uma resposta de piscamento. 
 
• REFLEXO CUTÂNEO – PLANTAR: Estimula-se passando uma linha da borda 
lateral do pé até a base dos cinco pododáctilos, obtendo-se a extensão do 
primeiro pododáctilo e/ou a abertura em leque dos demais. Obtido até o 9º 
mês de vida. Se persistir após 24 meses de idade é chamado de Sinal de 
Babinski e indica lesão do trato cortico-espinhal lateral ou da área cortical 
motora no encéfalo. 
 
 
• REFLEXO TÔNICO CERVICAL ASSIMÉTRICO - Reflexo tônico do pescoço, do 
esgrimista ou de Magnus e de Kleijn: RN em decúbito dorsal, virar face para 
lateral, observando a extensão dos membros do mesmo lado e flexão do 
lado oposto; presente até o final do 3º- mês de vida. (esgrimista) 
 
 
• PREENSÃO PALMAR - O estímulo pode ser o dedo mínimo do examinador. O 
bebê com 28 semanas concepcionais apenas flete os dedos, 
progressivamente transmite a força muscular ao longo da mão, punho (32 
semanas), antebraço e bíceps braquial (a termo). No sexto mês, 100% dos 
lactentes passam da fase de preensão palmar reflexa para voluntária. 
 
 
• PREENSÃO PLANTAR: Interpondo-se o dedo mínimo do examinador na base 
dos artelhos, estes se fletem. Observado precocemente, nas 25 semanas 
gestacionais, sempre presente no RN a termo, este reflexo não mais é obtido 
no final do primeiro ano. 
 
 
 
• REFLEXO CERVICAL DE RETIFICAÇÃO • Também chamada de “reação postural 
cervical”. Com a criança em decúbito dorsal, quando viramos a cabeça do bebê 
para o lado o corpo acompanha a rotação e a criança vira em bloco para decúbito 
lateral. Ocorre até aproximadamente o 4º ou 5º mês de vida, quando inicia a 
reação corporal de retificação. 
 
 
 
• MANOBRA DO CACHECOL • Pega o braço e leva em direção ao ombro contra 
lateral. Leva a mão D até o ombro E, e avalia a posição do cotovelo em 
relação à linha média. Como nessa fase há hipertonia fisiológica dos 
membros, o normal nessa fase, a resposta adequada é que ele chegue 
próximo ou até a linha média. Se for um bebe prematuro, não vai ter 
resistência nenhuma. O cotovelo ultrapassa muito a linha média, porque ele 
tem hipotonia 
 
 
• MANOBRA DO RECHAÇO - Manobra de retorno à flexão. A postura normal 
do RN a termo é uma postura flexora; faz –se uma extensão e o RN retorna à 
flexão. Isso é a resposta normal. 
 
 
• MANOBRA DO ARRASTO - RN em decúbito dorsal, traciona-se os braços que 
estão fletidos, a cabeça que inicialmente está inclinada para trás desloca-se 
para a posição mediana e após cai para frente. É reflexo até o 3º mês de 
vida; 
 
 
 
 
 
 
 
TRÊS MESES 
• ATITUDE – Simétrica. 
• TONO/REFLEXOS PROFUNDOS – Iniciando hipotonia Fisiológica. 
REFLEXOS PRIMITIVOS 
Presentes: sucção, moro, mão-boca, preensão palmar, preensão plantar, 
cutâneoplantar extensor 
Desapareceram: marcha reflexa, apoio plantar, reptação, tônico-cervical 
assimétrico. 
• EQUILÍBRIO ESTÁTICO – Firma o pescoço (controle cefálico. 
• EQUILÍBRIO DINÂMICO – Movimenta a cabeça. 
• COORDENAÇÃO APENDICULAR – Junta as duas mãos na linha média. 
• FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES (audição/linguagem/gnosias) – Fixa o 
olhar, sorri socialmente, atende ao som com procura da fonte emissora e 
usa vogais (gorjeio) 
A partir do 3º mês, a criança passa a fazer a dissociação do ombro. No 4º mês 
apresentar um rolar voluntário. A partir do 5º mês, faz a dissociação cintura-
quadril. 
QUATRO MESES 
• Observar hipotonia fisiológica. MMSS com extensão de cotovelos. MMII, 
com abdução coxofemoral, joelhos com rotação externa e semifletidos. 
SEIS MESES 
• TONO/REFLEXOS PROFUNDOS – Hipotonia fisiológica importante e reflexos 
profundos semelhantes ao adulto. 
 
• REFLEXOS PRIMITIVOS – Presentes: preensão plantar, cutâneo plantar 
extensor – Desapareceram: sucção, preensão palmar, moro, mãoboca. 
 
• EQUILÍBRIO ESTÁTICO – Senta com apoio, iniciando sem apoio. 
 
• EQUILÍBRIO DINÂMICO – Muda de decúbito. 
 
• COORDENAÇÃO APENDICULAR – Retira pano do rosto, preensão voluntária, 
pega objetos e passa de uma mão para outra. 
 
• FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES (audição/linguagem/ gnosias) – Atende 
pelo nome, demonstra estranheza diante de desconhecidos, localiza o som 
lateralmente, usa vogais associadas a consoantes (lalação) e produz sílabas 
repetidas sem significado (MAMAMAMA). 
Entre o 3º e 5º mês não se realiza nenhum prova com a criança suspensa. Do 6º 
aos 12º mês verifica-se a reação de Landau I e II - sua ocorrência é pequena no 
período neonatal, observando-se após os três meses de idade. 
No Landau I, ao suspender o RN no ar, observamos extensão da cabeça, da 
pelve e das pernas. É obtido até o 12º mês de vida. 
 No Landau II, ao fletirmos a cabeça do RN, observamos abaixamento da pelve e 
flexão dos membros inferiores – este reflexo é observado além do 12º mês de 
vida. – testa o tono extensor do tronco e cervical 
 
 
NONO MÊS 
• TONO/REFLEXOS PROFUNDOS – Hipotonia fisiológica em declínio. 
• REFLEXOSPRIMITIVOS – Presentes: preensão plantar e cutâneo plantar 
extensor em desparecimento. 
• EQUILÍBRIO ESTÁTICO – Senta sem apoio e fica na posição de engatinhar 
• EQUILÍBRIO DINÂMICO – Engatinha (arrasta-se) e pode andar com apoio. 
• COORDENAÇÃO APENDICULAR – Pega objetos em cada mão e troca, 
usando a preensão manual de pinça superior em escada 
• FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES (audição/linguagem/gnosias) – Localiza 
o som de forma indireta para cima e para baixo – Palavras de sílabas 
repetidas com significado (primeiras palavras) palavras frase (“da”, papa”). – 
lalação 
 
1 ANO 
• TONO/REFLEXOS PROFUNDOS – semelhantes ao do adulto 
• REFLEXOS PRIMITIVOS – Presentes: preensão plantar e cutâneo-plantar 
extensor em desaparecimento 
• EQUILÍBRIO ESTÁTICO – Em pé com apoio 
• EQUILÍBRIO DINÂMICO – Iniciando a marcha sem apoio 
• COORDENAÇÃO APENDICULAR – Pinça superior individualizada. 
• FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES (audição/linguagem/ gnosias) – 
Localiza a fonte sonora direto para baixo e indireto para cima, usa palavras 
corretamente e produz jargão 
15 A 18 MESES 
 
DEZOITO MESES 
• EQUILÍBRIO ESTÁTICO – Domina a posição em pé 
• EQUILÍBRIO DINÂMICO – Sobe escada de pé, seguro pela mão do 
examinador 
• REFLEXOS PRIMITIVOS – Desapareceram DEZOITO MESES 
• COORDENAÇÃO APENDICULAR – Serve-se com a colher, chuta com o pé 
uma bola, constrói uma torre com 3 cubos. 
• FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES (audição/linguagem/ gnosias) – 
Localiza a fonte sonora direto para cima, é capaz de dizer em torno de 10 
palavras e constrói frases de 2 palavras (“dá papá”). 
• ESFICTERES – Iniciando o controle vesical diurno 
 
DOIS ANOS 
• EQUILÍBRIO ESTÁTICO – Permanece em pé com os pés juntos de olhos 
abertos “sem limite de tempo” 
• EQUILÍBRIO DINÂMICO – Sobe e desce escada sem alternar os pés e com 
apoio. 
• COORDENAÇÃO APENDICULAR – Chuta bola sob comando, constrói uma 
torre com 6 cubos, retira a roupa, usa colher, aponta para as partes do corpo 
• FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES (audição/linguagem/gnosias) – 
Nomeia-se a si mesmo pelo pronome, é capaz de dizer em torno de 50 
palavras e construir frases de 3 palavras ou mais, imita trabalhos caseiros, 
ESFÍNCTERES – Controle vesical diurno em consolidação e iniciando o 
vesical noturno e anal. 
TRÊS ANOS 
• EQUILÍBRIO ESTÁTICO – Permanece com os pés juntos e olhos abertos por 
30 segundos 
• EQUILÍBRIO DINÂMICO – Sobe e desce escada com os dois pés no mesmo 
degrau sem apoio. 
• COORDENAÇÃO APENDICULAR – Constrói torres de 9 a 10 cubos, copia um 
traço vertical e faz prova dedo-nariz de olhos abertos, coloca sapatos 
• FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES (audição/linguagem/ gnosias) – 
Localização da fonte sonora direta para trás, pode apresentar dislalias por 
supressão e copia linha reta. 
• ESFÍNCTERES – Controle vesical diurno e anal consolidados, vesical noturno 
em consolidação 
QUATRO ANOS 
• EQUILÍBRIO ESTÁTICO – Permanece com pés juntos e olhos fechados por 30 
segundos. 
• EQUILÍBRIO DINÂMICO – Sobe e desce escada alternando os pés e sem 
apoio. 
• COORDENAÇÃO APENDICULAR – Faz prova dedo nariz com os olhos 
fechados e copia uma cruz 
• PERSISTÊNCIA MOTORA – Permanece 20 segundos com a boca aberta e 40 
segundos com olhos fechados. 
• FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES (audição/linguagem/ gnosias) – Até 4 
anos e 6 meses pode apresentar algumas reduções em encontros 
consonantais e dessonorizações. Após fala corretamente. Reconhece 
objetos familiares e denomina as cores preta e branca . 
• ESFÍNCTERES – Controle vesical noturno em consolidação. 
 
CINCO ANOS 
• EQUILÍBRIO ESTÁTICO – Permanece com o calcanhar em contato com a 
ponta do outro pé e com os olhos abertos por 10 segundos 
• EQUILÍBRIO DINÂMICO – Pula com o pé dominante uma distância de 5 
metros e anda para frente com o calcanhar em contato com a ponta do 
outro pé. 
• COORDENAÇÃO APENDICULAR – Copia um círculo, um quadrado e toca a 
extremidade dos dedos com o polegar 
• PERSISTÊNCIA MOTORA – Permanece 40 segundos com olhos fechados e a 
língua protusa. 
• FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES (gnosias) – Conhece e nomeia todas as 
cores 
• ESFÍNCTERES – Controle completo vesical e anal.

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