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DIÁLOGOS
NÃO ESCREVA NO LIVRO
• Os excertos a seguir apresentam casos em 
que houve violação dos direitos do indivíduo. 
As vítimas eram de classe média baixa, apre-
sentavam dificuldades financeiras e não ti-
nham completado os anos básicos de estudo. 
A partir da leitura e análise dos excertos e da 
observação da imagem, responda aos itens.
Texto 1
Era apenas uma coincidência de um nome 
em comum, mas erros e mais erros da Justiça 
brasileira transformaram a vida do pernambu-
cano Marcos Mariano da Silva. Em 1976, o então 
mecânico e motorista foi preso por um assassi-
nato cometido por um homônimo na mesma ci-
dade em que morava, Cabo de Santo Agostinho 
(PE). Condenado, passou seis anos encarcerado, 
até o verdadeiro criminoso ser detido por outro 
delito. Três anos depois, ele foi parado numa 
blitz e reconhecido por policiais que sabiam da 
primeira acusação, mas não de sua inocência. O 
juiz que cuidou dessa nova prisão tampouco se 
preocupou em ler seu processo e o mandou de 
volta para o presídio, onde permaneceu até 1998. 
[...] Em 2011, no dia em que o Superior Tribunal 
de Justiça (STJ) decidiu pelo pagamento de uma 
indenização de R$ 2 milhões, Marcos sofreu um 
infarto e morreu.
Texto 2
Para Héberson Lima, de 34 anos, o tempo em 
que esteve na prisão levou não apenas dois anos 
e sete meses, mas também tomou dele trabalho, 
saúde, a família e a vontade de viver. O então 
auxiliar de serviços foi preso em 2003, ao ser 
acusado por um vizinho de estuprar uma crian-
ça de 9 anos em Manaus. No cárcere, ele foi vio-
lentado e adquiriu HIV. O caso mudou de rumo 
apenas quando a defensora pública Ilmair Faria 
Siqueira constatou que, embora a vítima tivesse 
reconhecido Héberson, as feições descritas pela 
menina não coincidiam com as do acusado. En-
tre idas e vindas de processos pedindo indeni-
zação, ele agora aguarda o desfecho de ação em 
que solicita R$ 150 mil do Estado em favor dos 
dois filhos, de 13 e 15 anos.
Texto 3
Espera-se que uma jovem receba uma indeni-
zação de R$ 85 mil por outro descaso da Justiça. 
Em 2007, quando tinha 15 anos, ela foi levada 
por furto de um celular para uma delegacia de 
Abaetetuba, no interior do Pará. Tanto o delegado 
quanto a juíza que analisaram seu caso tiveram 
certeza se tratar de um rapaz e a deixaram por 
mais de um mês numa cela com 20 homens.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/brasil/as-injusticas-
da-justica-brasileira-18541969.
a) Segundo o artigo 10 da Declaração Univer-
sal dos Direitos Humanos, “todo ser humano 
tem direito, em plena igualdade, a uma au-
diência justa e pública por parte de um tri-
bunal independente e imparcial, para decidir 
sobre seus direitos e deveres ou do funda-
mento de qualquer acusação criminal contra 
ele”. Em que as situações expostas nos ex-
certos deixaram de assegurar o direito que 
está posto nesse artigo? Argumente.
b) Em duplas, discutam sobre a mensagem da 
imagem e associem-na com os excertos.
c) Em duplas, pesquisem sobre os envolvidos 
em uma das injustiças apresentadas e re-
dijam um texto pedindo explicações. Argu-
mentem sobre a violência da ação e como 
ela fere os direitos humanos do indivíduo.
Veja respostas e orientações no Manual do Professor.
 © Joaquín Salvador Lavado (Quino)
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1. (2019)
Um amor desse
Era 24 horas lado a lado
Um radar na pele, aquele sentimento 
 [alucinado
Coração batia acelerado
Bastava um olhar para eu entender
Que era hora de me entregar pra você
Palavras não faziam falta mais
Ah, só de lembrar do seu perfume
Que arrepio, que calafrio
Que o meu corpo sente
Nem que eu queira, eu te apago da mente
Ah, esse amor
Deixou marcas no meu corpo
Ah, esse amor
Só de pensar, eu grito, eu quase morro
AZEVEDO, N.; LEÃO, W.; QUADROS, R. 
Cora•‹o pede socorro. Rio de Janeiro: 
Som Livre, 2018 (fragmento).
Essa letra de canção foi composta especial-
mente para uma campanha de combate à vio-
lência contra as mulheres, buscando conscien-
tizá-las acerca do limite entre relacionamento 
amoroso e relacionamento abusivo. Para tanto, 
a estratégia empregada na letra é a
a) revelação da submissão da mulher à situação 
de violência, que muitas vezes a leva à morte.
b) ênfase na necessidade de se ouvirem os 
apelos da mulher agredida, que continua-
mente pede socorro.
c) exploração de situação de duplo sentido, 
que mostra que atos de dominação e violên-
cia não configuram amor.
d) divulgação da importância de denunciar a 
violência doméstica, que atinge um grande 
número de mulheres no país.
e) naturalização de situações opressivas, que 
fazem parte da vida de mulheres que vivem 
em uma sociedade patriarcal.
2. (2018)
A elaboração da Lei no 11 340/06 (Lei Maria 
da Penha) partiu, em grande medida, de uma 
perspectiva crítica aos resultados obtidos pela 
criação dos Juizados Especiais Criminais dire-
cionada à banalização do conflito de gênero, ob-
servada na prática corriqueira da aplicação de 
medidas alternativas correspondentes ao paga-
mento de cestas básicas pelos acusados.
VASCONCELOS, F. B. Disponível em: 
www.cartacapital.com.br. Acesso em: 
11 dez. 2012 (adaptado).
No contexto descrito, a lei citada pode alterar a 
situação da mulher ao proporcionar sua
a) atuação como provedora do lar.
b) inserção no mercado de trabalho.
c) presença em instituições policiais.
d) proteção contra ações de violência.
e) participação enquanto gestora pública.
X
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NÃO ESCREVA NO LIVRO
• Converse com os colegas para avaliar as relações entre os alunos na escola e na 
sala de aula. Elas são amistosas, inclusivas, tolerantes e respeitosas? Pensem em 
atitudes que vocês poderiam tomar diante de alguma manifestação de violência 
entre alunos. Pode ser interessante vocês simularem uma situação. Por exemplo, 
pequenos grupos se revezam na apresentação para a classe de uma dramatização 
para representar a violência no espaço escolar e na sequência o grupo todo debate 
sobre as estratégias para evitá-la e também sobre como agir no momento em que 
transcorre. Veja respostas e orientações no Manual do Professor.
Conversa
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QUESTÕES DO ENEM NÃO ESCREVA NO LIVRO
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