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ORÇAMENTO PÚBLICO PARA CONCURSOS 
| Prof. Leandro Ravyelle 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 1 
 
OS: 070/1/23-Gil 
ASSUNTO: Instrumentos de Planejamento (PPA, LDO e LOA) 
 
 
@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle 
 
1. PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
Segundo o art. 165 da CF/1988: 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I – o plano plurianual; 
II – as diretrizes orçamentárias; 
III – os orçamentos anuais. 
 
 A Constituição Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento na Administração 
Pública brasileira, com a integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano 
Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias. O PPA, assim como a LDO, é uma inovação da 
CF/1988. Antes do PPA e da CF/1988, existiam outros precários instrumentos de planejamento, 
como o Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI), com três anos de duração, o qual não se 
confunde com o PPA, que possui quatro anos de duração. O PPA é o instrumento de planejamento 
de médio prazo do Governo Federal que estabelece, deforma regionalizada, as diretrizes, os 
objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas 
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. O PPA possui duração de 
quatro anos e nesse período serão elaboradas uma LDO e uma LOA a cada ano, de forma que sejam 
consoantes compatíveis e coerentes com o PPA a que se referem. 
 A LDO surgiu almejando ser o elo entre o planejamento mais próximo do estratégico (PPA) e 
o planejamento operacional (LOA). Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a 
distância entre o plano e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos 
planejamentos existentes antes da CF/1988. A LOA é um instrumento que expressa à alocação de 
recursos públicos, sendo operacionalizada por meio de diversas ações. É o orçamento 
propriamente dito. 
De acordo com o art. 166 da CF/1988, os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes 
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do 
Congresso Nacional, na forma do regimento comum. Isto é, devem ser analisados e votados pelo 
Poder Legislativo. A CF/88 reforçou a concepção que associa planejamento e orçamento como elos 
de um mesmo sistema, ao tornar obrigatória a elaboração de planos plurianuais abrangendo as 
despesas de capital e demais programas de duração continuada. 
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2.1 PLANO PLURIANUAL 
 
Segundo Paludo, o Plano Plurianual - PPA é o instrumento legal de planejamento de maior alcance 
no estabelecimento das prioridades e no direcionamento das ações do governo. Ele traduz, ao 
mesmo tempo, o compromisso com objetivos e a visão de futuro, assim como a previsão de alocação 
dos recursos orçamentários nas funções de Estado e nos programas de governo. O planejamento 
governamental é a atividade que, a partir de diagnósticos e estudos prospectivos, orienta as 
escolhas de políticas públicas, e o PPA é um instrumento desse planejamento que define 
diretrizes, objetivos e metas com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das políticas 
públicas, orientar a definição de prioridades e auxiliar na promoção do desenvolvimento 
sustentável. O Plano Plurianual condiciona a elaboração de todos os demais planos no âmbito 
federal, que devem estar de acordo e harmonizar-se com ele, conforme dispõe o art.165, § 4º, da CF: 
os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados 
em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. O PPA é o 
instrumento de planejamento de MÉDIO/longo prazo do governo federal. 
(A BANCA CESPE JÁ COBROU POR DIVERSOS ANOS ESSE ENTENDIMENTO: DE QUE O PPA É UM 
PLANEJAMENTO DE MÉDIO PRAZO, EMBORA RECENTEMENTE, NO CONCURSO DO MPPI – 
TÉCNICO MINISTERIAL 2018, ELA TENHA DADO, PRELIMINARMENTE, GABARITO COMO 
SENDO DE LONGO PRAZO, MUDANDO, POSTERIORMENTE, O GABARIUTO PARA "MÉDIO 
PRAZO"). Qualquer atualização a respeito desse desconsenso, atualizarei este material. O PPA 
abrange não só o montante relativo aos dispêndios de capital, mas também objetivos, iniciativas e 
metas físicas que devem ser alcançados até o final do período. O Plano detalha ainda as despesas 
que possuem duração continuada, condicionando, portanto, a programação orçamentária anual ao 
planejamento de longo prazo. 
 No âmbito nacional o PPA representa o Planejamento Estratégico' do Governo Federal, 
embora a missão já esteja definida nas teorias sobre o Estado como "promover o bem-estar da 
coletividade". O PPA 2012-2015 inovou ao definir de forma clara a visão de futuro, macrodesafios e 
objetivos, e ao criar programas Temáticos que refletem a agenda de Governo. O PPA 2020-
2023aproximou a orientação estratégica dos Programas Temáticos, demonstrando como a 
estratégia geral do governo se conecta com os objetivos e metas e permitindo ver as principais 
diretrizes de governo e sua relação com os Objetivos dos Programas Temáticos. Despesas 
orçamentárias de agregação neutra, como dívidas e ressarcimentos, não integram o plano 
plurianual. Toda ação do governo está estruturada em programas orientados para a realização dos 
objetivos estratégicos definidos no Plano Plurianual (Estrutura Programática). O Orçamento 
Federal está organizado em programas sob a forma de atividades, projetos e operações especiais 
(agregação neutra). A função Encargos Especiais (dívidas, ressarcimentos, indenizações e outras 
afins) representa uma despesa orçamentária por agregação neutra, a qual constará apenas na LOA, 
não integrando o PPA. 
 O Plano Plurianual à PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que 
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública 
Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de 
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quatro anos, podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou 
alteração de programas. O PPA 2020-2023é instrumento de planejamento governamental que 
define diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, com o propósito 
de viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas. 
 Segundo o art. 165 da CF/1988: 
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos 
e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e 
para as relativas aos programas de duração continuada. 
 
 Quanto aos investimentos, determina o art. 167 da CF/1988: 
§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem 
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de 
responsabilidade. 
 
 Conforme ensinamentos de Sérgio Mendes, na linguagem orçamentária, portanto em todo o 
nosso conteúdo, é diferente: investimentos são despesas com softwares e com o planejamento e a 
execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização 
destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente. Exemplo: 
construção de um prédio público. Observe esses "nenhum's" que semprecaem em prova: 
 
NENHUMA despesa pública poderá ser realizada se não for autorizada pela LOA ou mediante 
créditos adicionais 
NENHUM programa ou projeto pode ser iniciado se não estiver incluído na LOA 
NENHUM investimento que ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciado se não estiver 
contido no PPA ou em lei que autorize sua inclusão 
 
 Assim, toda despesa pública deve necessariamente constar no orçamento anual (ou em 
Créditos Adicionais) para receber a competente autorização legislativa que permita a sua execução. 
As de médio e grande valor devem constar especificamente, enquanto as de pequeno valor 
encontram-se autorizadas "de forma genérica" dentro do programa de trabalho correspondente. 
 Com o intuito de alcançar os objetivos constitucionais estabelecidos no art. 3º da CF /1988, o 
critério utilizado para o estabelecimento de diretrizes, objetivos e metas é a regionalização (não é 
por estado nem por municípios) e o critério populacional. Essa regionalização não se refere apenas 
ao PPA, mas a todos os demais planos que, conforme o art. 165, § 4.º, devem ser elaborados em 
consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. As regiões às quais o 
PPA se refere são as macrorregiões brasileiras: Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul. A 
essas macrorregiões é necessário acrescentar uma outra possibilidade: a nacional - visto que 
existem diretrizes, objetivos e metas de caráter nacional, pois todos os brasileiros serão 
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beneficiados, independentemente da Região ou do Estado em que residam. Atente para isso, pois a 
CESPE e FCC amam cobrar este tópico em provas. O papel do Plano Plurianual nesse contexto é o de 
implementar o necessário elo entre o planejamento de longo prazo e os orçamentos anuais. O 
planejamento de longo prazo encontra, assim, nos sucessivos planos plurianuais (médio prazo), as 
condições para sua materialização. Com relação aos programas de duração continuada, na esfera 
federal, associam-se a estes as ações de natureza finalística, isto é, aquelas que envolvem a 
prestação de serviços à comunidade. Alguns doutrinadores assim definem os programas de duração 
continuada: 
ações que resultam na prestação de serviços à comunidade passíveis de quantificação, excluídas as 
ações de manutenção administrativa; 
ações que resultam na prestação de serviços à comunidade, excluídos os pagamentos de benefícios 
previdenciários e os encargos financeiros; 
ações que resultam na prestação de serviços à comunidade de forma contínua e permanente; 
 
 Com relação à vigência do PPA, o art. 35, § 2º, das Disposições Constitucionais Transitórias 
assim estabelece: até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e 11 
(ainda não elaborada), serão obedecidas as seguintes normas: 
I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do 
mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do 
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 
 
 Portanto, o PPA será enviado ao Congresso Nacional para aprovação no primeiro ano do 
mandato, passando a vigorar, então, a partir do segundo ano do mandato presidencial atual até o 
final do primeiro ano do mandato presidencial seguinte. É de quatro anos o período de sua vigência. 
É no primeiro ano do mandato do Presidente da República que é elaborado o seu PPA; o seu 
planejamento para os quatro anos seguintes. O PPA deve ser encaminhado ao Congresso Nacional 
no 1º ano do mandato presidencial até 31 de agosto e devolvido para sanção até 22 de dezembro do 
mesmo ano. Assim, no primeiro ano de mandato Presidencial é utilizado o PPA elaborado pelo 
presidente anterior (e também a LDO e a LOA). 
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2.2 LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO 
 A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o instrumento norteador da elaboração da Lei 
Orçamentária Anual (LOA). Ela seleciona os programas do Plano Plurianual que deverão ser 
contemplados com dotações na LOA correspondente. ALDO também se materializa numa lei 
ordinária de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo. É um instrumento de planejamento e 
o "elo" entre o PPA e a LOA. Ela antecipa e orienta a direção e o sentido dos gastos públicos, bem 
como os parâmetros que devem nortear a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária para o 
exercício subsequente, além, é claro, de selecionar, entre os programas do Plano Plurianual, quais 
terão prioridade na programação e execução do orçamento anual subsequente. 
 Claudiano Albuquerque, Mareio Medeiros e Paulo Feijó (2008) afirmam que "diante da 
necessidade de se ajustar a programação prevista no Plano Plurianual ao cenário político, econômico 
e institucional que se apresenta nos meses que antecedem a elaboração e análise da proposta 
orçamentária, a Lei de Diretrizes Orçamentárias tem o poder de antecipar um fato inevitável: a 
necessidade de se fazer escolhas". O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias é elaborado pela 
Secretaria de Orçamento Federal, que conta com o suporte técnico da Secretaria do Tesouro 
Nacional do Ministério da Fazenda, nas questões relacionadas à dívida mobiliária federal e às 
normas para a execução orçamentária. O Poder Executivo tem até o dia 15 de abril de cada ano para 
encaminhamento do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias ao Poder Legislativo, contendo o 
texto do Projeto de Lei e Anexos. De acordo com a Constituição Federal de 1988, o primeiro período 
da sessão legislativa não pode ser interrompido sem a aprovação da LDO (2/2 a 17 /7). 
 
Tomem cuidado com o seguinte fato: a LDO pode também ser instrumento de autorização de 
despesas, se constar no seu texto a possibilidade de liberação de duodécimos dos créditos 
orçamentários, e se o orçamento anual não for aprovado até 31 de dezembro. Ou seja, a LDO 
pode ser instrumento de autorização de despesas somente se preenchidas as duas condições 
anteriores. 
 
 O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o art. 
165, § 2º, " A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração 
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com 
trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá 
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências 
financeiras oficiais de fomento. ". (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021) 
 
2.2.1 ATRIBUIÇÕES CONFERIDAS À LDO PELA LRF 
 
 A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) aumentou consideravelmente o conteúdo da LDO, 
atribuindo-lhe a responsabilidade de tratar de outras matérias. Segundo o Art. 4º. a lei de 
Diretrizes Orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e: 
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I- disporá também sobre: 
a) equilíbrio entre receitas e despesas; 
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b 
do inciso 11 deste artigo, no art. 9º e no inciso lI do§ 1º do art. 31 
• ("Art. 9º. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o 
cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais"; "Art. 31, § 
1º, 11- obterá resultado primárionecessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outros 
medidos, limitação de empenho, no forma do art.9º"). 
c) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados 
com recursos dos orçamentos; 
d) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas; 
ou seja, além de cumprir as exigências impostas pela LRF para realizar transferências voluntárias, 
deve-se também atender a outras determinações específicas para cada ano estabelecidas pela LDO. 
 
 
 
2.2.2 ATRIBUIÇÕES CONFERIDAS PELA EC Nº 100 e 102 DE 26/09/2019 
 
 A administração tem o dever de executar as programações orçamentárias, adotando os 
meios e as medidas necessários, com o propósito de garantir a efetiva entrega de bens e serviços à 
sociedade. (Art. 165, § 10). Prosseguindo: 
§ 11. O disposto no § 10 deste artigo, nos termos da lei de diretrizes orçamentárias: (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 102, de 2019) (Produção de efeito) 
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I - subordina-se ao cumprimento de dispositivos constitucionais e legais que estabeleçam metas 
fiscais ou limites de despesas e não impede o cancelamento necessário à abertura de créditos 
adicionais; 
II - não se aplica nos casos de impedimentos de ordem técnica devidamente justificados; 
III - aplica-se exclusivamente às despesas primárias discricionárias. 
§ 12. Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo menos, 
para os 2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção 
dos recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual para a 
continuidade daqueles em andamento. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 102, de 2019) 
(Produção de efeito) 
§ 13. O disposto no inciso III do § 9º e nos §§ 10, 11 e 12 deste artigo aplica-se exclusivamente 
aos orçamentos fiscal e da seguridade social da União. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
102, de 2019) (Produção de efeito) 
 A LDO 2020 (Lei nº 13.898/2019) traz permissão para que a LOA contenha previsão 
plurianual de despesas; inclusão de algumas despesas primárias discricionárias; dentre outras 
atualizações no processo orçamentário. Além disso, conforme o art. 8º da LDO 2020: 
§ 7º A lei orçamentária anual poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes, 
com a especificação, em ações específicas, de investimentos em obras e empreendimentos 
estruturantes, com custo total previsto de, no mínimo, R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de 
reais). 
 
 
 
 
 
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ALTERAÇÃO NA ATRIBUIÇÃO DA LDO 
REDAÇÃO ANTERIOR 
 
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública 
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração 
da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de 
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
 
NOVA REDAÇÃO 
ART. 165 
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública 
federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória 
sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as 
alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais 
de fomento. 
Observe que houve a inclusão dos termos “estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas 
metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública”. 
 
2.3 LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL - LOA 
 
A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o produto final do processo orçamentário coordenado 
pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF). Ela abrange apenas o exercício financeiro a que se 
refere e é o documento legal que contém a previsão de receitas e autorização de despesas a serem 
realizadas no exercício financeiro. A Lei Orçamentária Anual é uma lei ordinária formal, pois 
percorre todo o processo legislativo (discussão, votação, aprovação, publicação), mas não o é em 
sentido material, pois dela não se origina nenhum Direito Subjetivo. A Lei Orçamentária Anual é um 
instrumento de planejamento que operacionaliza no curto prazo os programas contidos no Plano 
Plurianual. O projeto de Lei Orçamentária Anual contempla, conforme selecionado pela LDO, as 
prioridades contidas no Plano Plurianual (PPA) e as metas que deverão ser atingidas no exercício 
financeiro. A lei orçamentária disciplina todas as ações do Governo Federal. É com base nas 
autorizações da Lei Orçamentária Anual que as despesas do exercício são executadas. A LOA 
é de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo e deve estar compatível com a CF/1988, com a 
LRF, com a Lei nº 4.320/1964, com o PPA e com a LDO. O projeto de Lei Orçamentária Anual deve 
ser enviado pelo Presidente da República ao Poder Legislativo até o dia 31 de agosto de cada ano e 
deve ser aprovado até o final da sessão legislativa (22 de dezembro). A vigência da LOA abrange 
somente o exercício financeiro a que se refere: 1ºde janeiro a 31 de dezembro. 
FOI RETIRADO! 
FOI INCLUÍDO! 
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2.3.1 ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA LOA 
 
 A Lei Orçamentária Anual (LOA) estabelece os Orçamentos da União, por intermédio dos 
quais são estimadas as receitas e fixadas as despesas do governo federal. A Constituição Federal de 
1988, art. 165, determina que a Lei Orçamentária Anual compreenderá o Orçamento Fiscal, o de 
Investimento das Empresas Estatais e o da Seguridade Social, explicando cada tipo de orçamento: 
 
1. ORÇAMENTO FISCAL - referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da 
Administração Direta e Indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Por 
sua abrangência e dimensão, o Orçamento Fiscal é considerado o mais importante dos três 
orçamentos. Alguns autores consideram um "exagero" a amplitude concedida pela Constituição 
Federal ao conteúdo do Orçamento Fiscal, haja vista incluir empresas públicas e sociedades de 
economia mista dependentes. 
O Orçamento das Empresas Estatais independentes não faz parte do Orçamento Fiscal nem 
do Orçamento da Seguridade Social. O Orçamento Operacional das Empresas Estatais 
independentes faz parte do Programa de Dispêndios Globais, cuja aprovação ocorre 
diretamente por decreto do Poder Executivo. 
 
2. ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO - das empresas em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto. Estatal independente é aquela que não 
depende de recursos do ente público controlador, ou seja, é uma empresa autossustentável (as 
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estatais dependentes são as que recebem algum tipo de recurso para garantir suas despesas). Não 
perdem a denominação de estatal independente, no entanto, aquelas empresas públicas ou 
sociedades de economia mista que recebam recursos da União apenas para: participação acionária; 
fornecimento de bens ou prestação de serviços; pagamento de empréstimos e financiamentos 
concedidos; e transferência para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das 
Regiões Norte,Nordeste e Centro- Oeste, ou para financiar programas de desenvolvimento 
econômico através do BNDES. Esse orçamento abrange tão somente as empresas estatais 
independentes. As estatais dependentes estão inclusas no Orçamento Fiscal. As sociedades de 
economia mista, em regra, são estatais independentes: integram o orçamento de 
investimentos; se forem dependentes, integrarão o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. 
 
3. ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL abrange todas as entidades e órgãos a ele vinculados, 
da Administração Direta ou Indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo 
Poder Público. Esse orçamento compreende as despesas relativas à Saúde, à Previdência e à 
Assistência Social. Embora pertençam a esferas orçamentárias diferentes, o Orçamento Fiscal e da 
Seguridade Social integram um mesmo conjunto de programas e ações orçamentárias, denominado 
Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. Esse orçamento compreende as despesas relativas à 
saúde, previdência e assistência social de todos os órgãos, entidades e fundos a ela vinculados, e 
não apenas as despesas daqueles que fazem parte da seguridade social. Assim, os órgãos, entidades, 
fundos e empresas dependentes estarão recebendo dotação do orçamento da Seguridade Social 
para as despesas com saúde, previdência e assistência; e dotações do orçamento fiscal para as 
demais despesas. Por outro lado, o orçamento da seguridade social é aplicado a todos os órgãos que 
possuem receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social (previdência, assistência e 
saúde) e não apenas àqueles diretamente relacionados à seguridade social, como os hospitais que 
atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse caso, apenas as despesas típicas desses órgãos 
estarão no orçamento da Seguridade Social. Por exemplo, o Ministério do Planejamento possui 
despesas de assistência médica relativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do orçamento 
da seguridade social; as demais despesas não relacionadas à seguridade social estarão no 
orçamento fiscal. 
 
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 Conforme a Constituição Federal, somente o Orçamento Fiscal e o de Investimentos é que 
objetivam reduzir desigualdades inter-regionais - o Orçamento da Seguridade Social não tem essa 
função. Além disso, nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro 
poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual, ou sem lei que autorize a 
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. No aspecto jurídico, a LOA ocupa papel 
inferior, visto que deve obedecer a vários instrumentos legais, alguns de mesma hierarquia, outro 
com status de lei complementar, além da LRF e da própria Constituição Federal vigente. É possível a 
rejeição integral do projeto de lei orçamentária conforme a CF, art. 188, § 8º: 
 "os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária 
anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante 
créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa". 
 
2.3.2 ATRIBUIÇÕES CONFERIDAS PELA EC Nº 102 DE 26/09/2019 
 
Art. 165 
§ 14. A lei orçamentária anual poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes, 
com a especificação dos investimentos plurianuais e daquele s em andamento. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 102, de 2019) (Produção de efeito) 
§ 15. A União organizará e manterá registro centralizado de projetos de investimento 
contendo, por Estado ou Distrito Federal, pelo menos, análises de viabilidade, estimativas de 
custos e informações sobre a execução física e financeira. (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 102, de 2019) (Produção de efeito) 
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1. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 
 
Segundo o MCASP, Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a 
fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução 
e controle do orçamento público. Válidos para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de 
todos os entes federativos – União, estados, Distrito Federal e municípios – são estabelecidos e 
disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina. Além disso, os 
princípios orçamentários constituem regras básicas a serem seguidas por todo orçamento público e 
se destinam a padronizar e garantir que o dinheiro público seja usado de maneira correta. O Direito 
Financeiro moderno e todas as suas regras e princípios orçamentários possuem a elevada função de 
direcionar positivamente os atos dos governantes e influenciar para melhorar a vida em sociedade. 
O orçamento público, nesse contexto, é um importante instrumento que integra a nossa democracia 
e garante a realização da cidadania fiscal. É, portanto, um mecanismo jurídico de racionalização do 
processo de alocação de recursos, dotado de valores éticos que não podem ser menosprezados. 
Lealdade, correção e veracidade compõem o substrato com o qual os Poderes Executivo e 
Legislativo devem conduzir todo o processo orçamentário, sob pena de desmoralizar a significância 
das leis orçamentárias e prejudicar o cidadão, ao aprovarem orçamentos que não são capazes de 
garantir recursos suficientes para a satisfação das necessidades sociais. 
 
1.1 UNIDADE OU TOTALIDADE 
Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, determina existência de 
orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios 
– com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. 
Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem 
integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual 
(LOA). O que configura esse princípio é a esfera de Governo/ Unidade da Federação (que deve ter 
apenas um único orçamento anual), e não órgão/Unidade Orçamentária. Luiz Rosa Junior (2005) 
explica que "a concepção tradicional do princípio da unidade significava que todas as despesas 
e receitas do Estado deveriam estar reunidas em um só documento". Também é denominado 
princípio da totalidade por ser composto pelos: Orçamento Fiscal; Orçamento de Investimento; 
Orçamento da Seguridade Social - e ao mesmo tempo consolidar os orçamentos dos diversos órgãos 
e Poderes de forma que permita a cada Governo uma visão geral do conjunto das finanças públicas. 
O princípio da unidade orçamentária, mais recentemente, foi relativamente esvaziado, passando-se 
a admitir a existência de orçamentos setoriais, que, afinal, podem ser consolidados em um único 
documento que permita a visão geral do conjunto das finanças públicas. O que ocorreu com o 
princípio da unidade, ao longo dos anos, foi uma remodelagem pela doutrina, de forma que 
abrangesse as novas situações, sendo por muitos denominado de princípio da totalidade, sendo, 
dessa forma, construído, para possibilitar a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, 
devem sofrer consolidação. Logo, o princípio da totalidade não substituiu o princípio da unidade: 
houve apenas uma remodelagem de conceitos.O que configura esse princípio é a esfera de 
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Governo/Unidade da Federação (que deve ter apenas um único orçamento anual), e não 
órgão/Unidade Orçamentária. 
 
 
1.2 UNIVERSALIDADE 
 
Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320/ 1964, recepcionado e 
normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente 
federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos 
e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Ele determina que o orçamento deve 
considerar todas as receitas e todas as despesas, e nenhuma instituição governamental deve ficar 
afastada do orçamento. 
Amplamente aceito pelos tratadistas, esse princípio, segundo James Giacomoni (2013), 
[ ...] permite ao legislativo: 
a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do Governo e dar prévia autorização para a 
respectiva arrecadação e realização; 
b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e despesa sem prévia 
autorização parlamentar; 
c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo Governo, a fim de autorizar a 
cobrança dos tributos estritamente necessários para atendê-las. 
 
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1.3 ANUALIDADE OU PERIODICIDADE 
 
Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, delimita o exercício 
financeiro orçamentário: período ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas 
registradas na LOA irão se referir. Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro 
coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. De acordo com o 
art. 2º da Lei nº 4.320/1964, “a Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de 
forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, 
obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidade”. 
 
 
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A autorização e abertura de créditos especiais e extraordinários se promulgados nos últimos quatro 
meses do ano, conforme art. 167, § 2, da CF: "os créditos especiais e extraordinários terão vigência 
no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado 
nos últimos quatro meses, casos em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados 
ao orçamento do exercício financeiro subsequente". 
 Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para 
um período de tempo chamado exercício financeiro. Já a Lei 4.320/64 determina que o exercício 
financeiro coincida com o ano civil. Entretanto, a doutrina majoritária defende que o fato do 
exercício financeiro coincidir ou não com o ano civil não afeta o princípio da anualidade. Este 
princípio tem origem na Idade Média, quando a lei orçamentária autorizada a cobrança anual dos 
impostos. A autorização periódica do Parlamento permite, dessa forma, a revisão e o 
acompanhamento da dinâmica das contas públicas. A coincidência que ocorre no Brasil entre o 
exercício financeiro e o ano civil pode não acontecer em outros países. Na Itália e na Suécia o 
exercício financeiro começa em 1/7 e termina em 30/6. Na Inglaterra, no Japão e na Alemanha o 
exercício financeiro vai de 1/4 a 31/3. Nos Estados Unidos começa em 1/10, prolongando-se até 
30/9. O cumprimento deste princípio torna-se evidente nas ementas das Leis Orçamentárias: 
"Estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 20xx." Observe-se, 
finalmente, que os decretos de programação orçamentárias e financeira, previstos pela LRF, podem 
limitar a faculdade de os órgãos empenhar e pagar despesas. 
 
1.4 EXCLUSIVIDADE 
 
Também conhecido como princípio da PUREZA e previsto no § 8º do art. 165 da Constituição 
Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da 
despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a 
contratação de operações de crédito, nos termos da lei. A Lei de Orçamento deverá tratar apenas de 
matéria financeira, excluindo-se dela qualquer outro dispositivo estranho. Assim, não pode o texto 
da lei orçamentária instituir tributo, por exemplo, nem qualquer outra determinação que fuja às 
finalidades específicas de previsão de receita e fixação de despesa. 
 
A autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, 
ainda que por antecipação da receita (aro ou outra operação de crédito). a autorização da LOA não 
se aplica a todos os créditos adicionais; aplica-se somente a uma de suas espécies: os créditos 
suplementares. 
 
 
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1.5 ORÇAMENTO BRUTO 
 
Previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo 
valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Procura-se com esta norma impedir a inclusão de 
importâncias líquidas, ou seja, descontando despesas que serão efetuadas por outras entidades e, 
com isso, impedindo sua completa visão, conforme preconiza o princípio da universalidade. Tanto o 
princípio da universalidade como o do Orçamento Bruto contêm "todas as receitas e todas as 
despesas". A diferença consiste em que apenas o Orçamento Bruto contém a expressão pelos seus 
totais. Este princípio clássico surgiu juntamente com o da universalidade, visando ao mesmo 
objetivo. Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores 
brutos, sem qualquer tipo de dedução. Veja que o princípio da universalidade é completado pela 
regra do orçamento bruto, pela qual estão vedadas quaisquer deduções para a elaboração da lei 
orçamentária. O princípio do orçamento bruto constitui um pressuposto básico do princípio da 
universalidade. 
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O § 1º do mesmo artigo reforça este princípio: “As cotas de receita que uma entidade pública deva 
transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência 
e, como receita, no orçamento da que as deva receber”. 
Procura-se com esta norma impedir a inclusão de importâncias líquidas, ou seja, descontando 
despesas que serão efetuadas por outras entidades e, com isso, impedindo sua completa visão, 
conforme preconiza o princípio da universalidade. Tanto o princípio da universalidade como o do 
orçamento bruto contêm todas as receitas e todas as despesas. A diferença consiste em que apenas 
o orçamento bruto contém a expressão pelos seus totais. Este princípio clássico surgiu juntamente 
com o da universalidade, visando ao mesmo objetivo. Todas as parcelas da receita e da despesa 
devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. Veja que o 
princípio da universalidade é completado pela regra do orçamento bruto, pela qual estão vedadas 
quaisquer deduções para a elaboração da lei orçamentária. 
 
NÃO-VINCULAÇÃO (NÃO-AFETAÇÃO) DA RECEITA DE IMPOSTOS 
 
O inciso IV do art. 167 da CF/1988 veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou 
despesa, salvo exceçõesestabelecidas pela própria Constituição Federal. O princípio da não 
afetação/vinculação de receitas determina que as receitas de impostos não sejam previamente 
vinculadas a determinadas despesas, a fim de que estejam livres para sua alocação racional, no 
momento oportuno, conforme as prioridades públicas. Conforme a própria Constituição Federal, 
temos: 
Art. 167. São vedados: [...] 
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do 
produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de 
recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do 
ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, 
respectivamente, pelos arts. 198, §2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de 
crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, §8º, bem como o disposto no §4º deste 
artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003); [...] 
§ 4º É permitida a vinculação das receitas a que se referem os arts. 155, 156, 157, 158 e as 
alíneas "a", "b", "d" e "e" do inciso I e o inciso II do caput do art. 159 desta Constituição para 
pagamento de débitos com a União e para prestar-lhe garantia ou contragarantia. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 109/2021) 
XIV - a criação de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados mediante a 
vinculação de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por 
programação orçamentária e financeira de órgão ou entidade da administração pública. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 109/2021) 
Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a 
capacitação científica e tecnológica e a inovação. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 85, de2015) 
§ 5º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita 
orçamentária a entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e 
tecnológica. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc85.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc85.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc85.htm#art1
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EXCEÇÕES 
Fundo 
Constitu
cionais 
Fundo de participação dos Estados 
Fundo de Participação dos Municípios 
Fundos Constitucionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste (FNO, FNE e FCO) 
Cota parte de IPI - proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de 
produtos industrializados 
Serviços públicos de saúde 
Manutenção e desenvolvimento do ensino - Educação 
Atividades da Administração Tributária 
Prestação de garantias às operações de 
crédito por antecipação de receita (para a 
prestação de garantia ou contragarantia à 
União e para pagamento de débitos para 
com esta.) 
Permitida a vinculação de todos os tributos 
presentes nos arts. 155, 156, 157, 158 e as 
alíneas "a", "b", "d" e "e" do inciso I e o inciso II 
do caput do art. 159 
exceto do produto da arrecadação da 
contribuição de intervenção no domínio 
econômico - CIDE 
 
QUESTÕES 
01. CESGRANRIO - 2019 - UNIRIO - Administrador 
Na elaboração do Plano Plurianual, de acordo com as disposições constitucionais, os objetivos, 
as diretrizes e as metas da Administração Pública Federal devem ser estabelecidas 
 
A) a partir de critérios de desempenho 
B) de forma regionalizada 
C) em conformidade com a LDO 
D) em alinhamento ao programa de governo 
E) para atendimento das metas fiscais 
 
02. CESGRANRIO - 2016 - UNIRIO - Assistente em Administração 
O processo orçamentário no Brasil é conduzido a partir de instrumentos de planejamento 
legalmente regulamentados e adotados por todos os entes da Federação. O instrumento que 
estabelece as diretrizes, objetivos e metas da administração pública é o(a) 
A) Plano Plurianual 
B) Anexo de Metas Fiscais 
C) Anexo de Riscos Fiscais 
D) Lei Orçamentária Anual 
E) Lei de Diretrizes Orçamentárias 
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03. CESGRANRIO - 2013 - IBGE - Analista - Planejamento e Gestão 
As diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada são, de 
forma regionalizada, objeto de Lei 
 
A) Orçamentária Anual 
B) de Diretrizes Orçamentárias 
C) do Plano Plurianual 
D) Delegada 
E) Orçamentária Monetária 
 
04. CESGRANRIO - 2013 - IBGE - Analista - Planejamento e Gestão 
O Plano Plurianual - PPA da União Federal instituído mediante lei para o período de 2012 a 
2015 visa a declarar as escolhas do Governo e da sociedade, e sinaliza os meios para a 
implementação das políticas públicas, bem como orienta a ação do estado para alcançar os 
objetivos pretendidos. 
 
Nessa linha, uma das principais inovações trazidas pelo PPA em sua estrutura baseia-se: 
 
A) nas disposições relativas às despesas com pessoal. 
B) nas disposições relativas à administração da dívida pública. 
C) nos limites para elaboração da proposta orçamentária de cada poder. 
D) na inclusão dos objetivos e iniciativas e exclusão das ações, assim o elo entre o PPA e a Lei 
Orçamentária Anual – LOA passa a ser a iniciativa. 
E) na inclusão nas metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de 
capital para o exercício subsequente. 
 
05. CESGRANRIO - 2013 - IBGE - Analista - Orçamento e Finanças 
O Plano Plurianual (PPA) é um dos instrumentos de planejamento previstos na Constituição 
Federal de 1988. Sua finalidade principal é 
 
A) definir as prioridades da administração pública federal, estadual e municipal, além das 
despesas de custeio e de capital para o exercício financeiro subsequente. 
B) definir critérios de regionalização dos investimentos privados que concorrem para atenuar as 
desigualdades regionais, por meio de programas de duração continuada. 
C) estabelecer as políticas de aplicação e investimentos das agências financeiras oficiais de 
fomento e as prioridades dos programas de duração continuada. 
D) estabelecer as prioridades na alocação dos recursos dos orçamentos anuais e a promoção das 
ações do governo em termos de investimentos nos projetos nacionais. 
E) estabelecer, de forma regionalizada, diretrizes, objetivos e metas da administração pública para 
as despesas de capital e outras delas decorrentes e para os programas de duração continuada. 
 
 
 
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06. CESGRANRIO - 2014 - EPE - Analista de Gestão Corporativa - Finanças e Orçamento 
Em determinado município brasileiro, o prefeito Y é eleito no ano de 2012 para um mandato de 
quatro anos. Assim como a União e os Estados, os municípios têm de elaborar o Plano 
Plurianual (PPA). Considerando as informações dadas e as normas e prazos para elaboração do 
PPA dispostos na Constituição Federal, 
 
A) o município é governado pelo prefeito Y no período de 2012-2015. 
B) o PPA do município, elaborado pelo prefeito Y, tem o período de 2013-2016. 
C) o orçamento do primeiro ano de mandato obedece às definições do PPA elaborado pelo prefeito 
anterior. 
D) o prefeito Y não executa o último ano de mandato, que fica sob responsabilidade do seu 
sucessor. 
E) todas as leis de diretrizes orçamentárias do mandato do prefeito Y são orientadas pelo PPA 
elaborado em sua gestão. 
 
07. CESGRANRIO- 2014 - EPE - Analista de Gestão Corporativa - Administração Geral 
O orçamento público no Brasil é executado de forma cíclica, a partir de instrumentos de 
planejamento previstos no texto constitucional e na legislação complementar, os quais 
apresentam diversos conteúdos destinados a subsidiar o processo de planejamento e execução 
orçamentária. A avaliação de passivos contingentes e de outros riscos capazes de afetar as 
contas públicas é uma informação relevante para a gestão do orçamento público. Essa 
informação deve ser encontrada na(o): 
 
A) Lei Orçamentária Anual 
B) Lei de Diretrizes Orçamentárias 
C) Plano Plurianual 
D) Relatório de Gestão Fiscal 
E) Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
 
08. CESGRANRIO - 2014 - FINEP - Analista - Finanças 
As metas e as prioridades da Administração Pública Federal para o exercício financeiro 
seguinte, inclusive no que diz respeito às mudanças tributárias e às despesas de capital, são 
estabelecidas, anualmente, pela Lei de; 
 
A) Metas Prioritárias 
B) Responsabilidade Fiscal 
C) Diretrizes Orçamentárias 
D) Plano Plurianual 
E) Planejamento Estratégico 
 
 
 
 
 
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09. CESGRANRIO - 2012 - EPE - Analista de Gestão Corporativa 
Devem constar desse instrumento de planejamento orçamentário os seguintes itens: 
 
 
 
A) diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 
B) metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o 
exercício financeiro subsequente. 
C) demonstrativo regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, 
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. 
D) anexo de metas fiscais, que conterá evolução do ativo e do passivo nos últimos dois exercícios, 
destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos. 
E) anexo de riscos fiscais, que apresentará a avaliação da situação financeira e atuarial e a dos 
ativos e passivos contingentes. 
 
10. CESGRANRIO - 2010 - IBGE - Analista de Planejamento - Gestão e Infraestrutura 
A Constituição Federal, em seu artigo 165, afirma que todo orçamento público (municipal, 
estadual ou federal) precisa ser elaborado a partir de três componentes do ciclo orçamentário, 
que são: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei 
Orçamentária Anual (LOA). 
 
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
 
A) define as prioridades do governo para os quatro anos seguintes, votadas no primeiro ano de um 
governo. 
B) propõe o orçamento elaborado por todos os órgãos do governo para o ano seguinte. 
C) é responsável pela definição de metas e prioridades a partir de programas que serão 
executados pelos governos. 
D) é um documento legal contendo previsão de receitas e despesas de um governo, em um prazo 
determinado. 
E) faz uma previsão orçamentária, sem considerar o ocorrido nos anos anteriores, quando se 
inicia um empreendimento. 
 
 
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11. CESGRANRIO - 2019 - UNIRIO - Administrador 
A Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal especificam os conteúdos dos 
instrumentos de planejamento orçamentário, mas há pontos que são tratados de forma 
complementar na LDO e na LOA. 
 
Um desses pontos refere-se 
 
A) à renúncia de receita 
B) às alterações na legislação tributária 
C) ao controle de custos 
D) aos critérios para limitação de empenho 
E) aos objetivos das políticas macroeconômicas 
 
12. CESGRANRIO - 2018 - LIQUIGÁS - Profissional Júnior - Auditoria 
Nos termos da Constituição Federal, o orçamento da seguridade social abrangerá todas as 
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos 
instituídos e mantidos pelo Poder Público, incluindo, também, as 
 
A) fundações públicas 
B) associações civis 
C) organizações terceirizadas 
D) empresas do terceiro setor 
E) entidades assistenciais 
 
13. CESGRANRIO - 2016 - UNIRIO - Assistente em Administração 
O acompanhamento da execução do orçamento não está restrito aos relatórios emitidos após o 
encerramento do exercício financeiro, devendo ser concomitante. Um instrumento que fornece 
informações para esse acompanhamento é o 
 
A) Anexo de Riscos Fiscais 
B) Parecer prévio do Tribunal de Contas 
C) Decreto de abertura de créditos adicionais 
D) Demonstrativo de compatibilidade entre receitas e despesas 
E) Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
 
14. CESGRANRIO - 2014 - CEFET-RJ - Auditor 
No Projeto de Lei Orçamentária Anual, os recursos e autorizações de despesas referentes a uma 
entidade autárquica que regula a área de inovação e tecnologia devem constar no orçamento. 
 
A) financeiro 
B) especial 
C) setorial 
D) fiscal 
E) de investimento 
ORÇAMENTO PÚBLICO PARA CONCURSOS 
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CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 25 
 
OS: 070/1/23-Gil 
15. CESGRANRIO - 2013 - IBGE - Analista - Orçamento e Finanças 
Observe as afirmações a seguir concernentes à Lei Orçamentária Anual (LOA). 
 
I. A LOA define a gestão dos recursos públicos, ou seja, as despesas do exercício são 
executadas com base nas autorizações feitas por meio dela, salvo por mecanismo de 
créditos adicionais. 
II. O projeto de lei da LOA deve ser aprovado até o fim do período da sessão legislativa (22 de 
dezembro). 
III. O projeto de lei da LOA é orientado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, a fim de 
contemplar as prioridades contidas no Plano Plurianual (PPA) e perseguir as metas 
definidas no exercício financeiro. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
A) I, apenas. 
B) II, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) II e III, apenas. 
E) I, II e III. 
 
16. CESGRANRIO - 2010 - IBGE - Analista de Planejamento - Gestão e Infraestrutura 
De acordo com o disposto na atual Constituição da República Federativa do Brasil, a lei 
orçamentária anual contempla os seguintes orçamentos: 
 
A) participativo, previdenciário e atuarial. 
B) misto, derivado e legislativo. 
C) plurianual, monetário e de investimentos. 
D) previdenciário, monetário e social. 
E) fiscal, da seguridade social e de investimento das estatais. 
 
17. CESGRANRIO - 2019 - UNIRIO - Técnico em Contabilidade 
Os Princípios Orçamentários, sob a ótica do MCASP, visam a estabelecer diretrizes norteadoras 
básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de 
elaboração, execução e controle do orçamento público. 
 
Nesse contexto, o Princípio Orçamentário que veda quaisquer deduções das receitas e das 
despesas na LOA é o Princípio do(a) 
 
A) Orçamento bruto 
B) Exclusividade 
C) Publicidade 
D) Transparência 
E) Unidade ou totalidade 
 
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18. CESGRANRIO - 2019 - UNIRIO - Administrador 
A não inclusão do montante efetivamente estimado da arrecadação de receitas no orçamento 
público afeta a programação das despesas, que vão gerar bens e serviços públicos, e contraria o 
princípio orçamentário da(o) 
 
A) Universalidade 
B) Exclusividade 
C) Discriminação 
D) Unidade 
E) Orçamento bruto 
 
19. CESGRANRIO - 2016 - UNIRIO - Assistente em Administração 
O orçamento público é elaboradocom a finalidade de auxiliar os gestores na alocação adequada 
dos recursos públicos. Sua elaboração deve obedecer a alguns princípios. A apresentação 
detalhada das receitas e despesas no orçamento está diretamente associada ao princípio da 
 
A) exclusividade 
B) especificação 
C) publicidade 
D) transparência 
E) uniformidade 
 
20. CESGRANRIO - 2014 - EPE - Analista de Gestão Corporativa - Conhecimentos Básicos 
Historicamente, grassava crítica quanto à amplitude das normas que os responsáveis pela 
elaboração da Lei Orçamentária estabeleciam, dificultando a sua execução. Atualmente, o 
problema foi resolvido pela aplicação do denominado princípio da 
 
A) anualidade 
B) periodicidade 
C) universalidade 
D) exclusividade 
E) modicidade 
 
21. CESGRANRIO - 2013 - IBGE - Analista - Planejamento e Gestão 
A obrigatoriedade de o orçamento conter todas as receitas e despesas, de qualquer natureza, 
procedência ou destino, inclusive a dos fundos, dos empréstimos e dos subsídios consagra o 
princípio orçamentário da 
 
A) unidade 
B) publicidade 
C) especialidade 
D) universalidade 
E) não afetação da receita 
 
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22. CESGRANRIO - 2013 - IBGE - Analista - Planejamento e Gestão 
O caso em que uma lei orçamentária anual de certo ente federativo inclui, entre as disposições 
legais nela previstas, matéria tributária concernente à majoração de alíquotas de alguns 
tributos de sua competência, constitui inobservância do princípio orçamentário da 
 
A) anualidade 
B) exclusividade 
C) publicidade 
D) unidade 
E) especialidade 
 
23. CESGRANRIO - 2013 - IBGE - Analista - Orçamento e Finanças 
A elaboração do orçamento público pelos entes federativos deve basear-se em uma série de 
princípios previstos na Constituição Federal e também na legislação complementar e ordinária. 
A exigência de um orçamento único que contemple as receitas e despesas de todos os entes da 
federação constitui uma interpretação equivocada do princípio da(o) 
 
A) unidade 
B) legalidade 
C) exclusividade 
D) universalidade 
E) orçamento bruto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
B A C D E C B C B C 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
A A E D E E A A B D 
21 22 23 
D B A

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