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conectado diretamente ao terminal de antena da televisão a cabo e geralmente possui um demultiplexador embutido, para ser capaz de trabalhar com os sinais upstream e dowstream, e deve ser capaz de receber sinais digitais modulados em QAM. • Demodulador: realiza na recepção a conversão analógica/digital, a demodulação QAM 64/256, a correção de erros usando Reed-Solomon e a sincronização de quadros MPEG. • Modulador de rajada: realiza na transmissão a codificação Reed-Solomon dos dados transmitidos, a modulação QPSK/QAM-16 na frequência selecionada e a conversão digital/analógica. • Controlador de acesso ao meio (MAC): está presente na transmissão e na recepção e tem como finalidade compartilhar o meio de uma maneira inteligente. O MAC extrai os dados dos quadros MPEG, filtra os dados, roda o protocolo de acesso e determina a temporização da transmissão dos sinais. Pode ser implementado em hardware ou em uma combinação de hardware e software. • Interface: conecta o cable modem ao computador. Existem vários tipos de interface, como Ethernet RJ-45, USB, PCI, entre outras. • CPU (Unidade Central de Processamento): é necessário o uso da CPU em cables modens externos. Alguns modens internos usam o processador do próprio computador para realizar o processamento. A estrutura básica da rede de cable modem baseado na estrutura HFC é composta de cinco partes principais (figura 36), que são: • Head-end: atende de 200.000 à 400.000 residências e é o centro das operações da rede (figura 37). Um switch ou roteador IP faz a interface com o backbone da rede de dados, oferecendo conectividade aos servidores de conteúdo à internet. Este switch ou roteador também conecta- se com os CMTS, localizados nos hubs de distribuição. Se o operador de cabo oferecer o serviço de telefonia IP, as chamadas de voz podem ser direcionadas pelo roteador para uma porta de comunicação específica (gateway), que conecta-se com o PSTN. Figura 36: Estrutura de um sistema de cable modem.