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FACULDADES INTEGRADAS IESGO
LARISSA FERREIRA
MILENA BRAUN 
PEDRO VICTOR 
COLORAÇÃO DE ARLEQUIM E HEMANGIOMA INFANTIL
Professora: Isabela
SAÚDE DA CRIANÇA
FORMOSA, 2024
Coloração de Arlequim
A coloração de Arlequim, conhecida também como fenômeno de arlequim (FA) é uma alteração fisiológica observada em cerca de 15% dos recém-nascidos nas primeiras 2 ou 3 semanas de vida. 
É uma alteração vasomotora transitória e revela-se com o surgimento súbito de uma linha sagital delimitando 2 hemicorpos, um deles ruborizado e outro pálido, isto é, apresenta uma modificação paroxística e breve na coloração da pele do recém-nascido (RN), com um aparecimento súbito, principalmente quando se encontra na posição de decúbito lateral, separando o corpo em duas cores diferentes. 
	Nos acessos menos intensos, a linha da demarcação pode ou não ser completa, poupando a face e/ou os genitais, não apresentam outros sinais ou sintomas além da cor, não apresentam desconfortos e outras alterações autonômicas, com frequências cardíacas e respiratórias normais e dimensões das pupilas normais. 
Normalmente o FA dura poucos minutos e o número de episódios é variável de RN para RN. Esse fenômeno é quase exclusivo do período perinatal e provavelmente secundário a imaturidade hipotalâmica no controle simpático do tônus vascular periférico. 
O FA tem sido observado também em lactentes, em outras idades pediátricas e até mesmo em adultos, localizados na região da face e pescoço, secundário a uma disautonomia simpática de natureza idiopática ou secundária a algum tipo de lesão do tronco cerebral, do hipotálamo ou do sistema nervoso autônomo ou simpático, cervical ou medular torácico. 
Embora invulgar, o fenômeno de arlequim não é maligno no período neonatal, não necessitando de medidas terapêuticas e preventivas. Quando continua persistente, a abordagem diagnóstica deve contemplar a exclusão de causa orgânica. No diagnóstico diferencial de causas de hiperemia hemicorporal podemos considerar uma disfunção autonómica de origem central (hipotálamo ou tronco cerebral) ou periférica (cervical, mediastínica, torácica superior ou medular).  Caso apresente em outra idade que não seja além do RN, é necessário investigar a causa. 
	A ocorrência do FA é raro no RN prematuro ou no RN de termo, enfermeiras especialistas em cuidados com neonatais afirmam ter presenciado poucos casos de FA ou nenhum caso. 
Hemangioma 
	O hemangioma é um dos tumores mais comuns apresentados na infância, considerado um tumor da microvasculatura, sua principal característica é uma proliferação inicial durante a infância, seguida de uma involução espontânea durante 5 a 10 anos, em muitos casos deixando um resíduo fibrogorduroso.
	Ele afeta cerca de 4-10% dos bebês, principalmente bebês do sexo feminino, caucasianos, com baixo peso ao nascer ou prematuros. Foi observado também uma maior incidência após amniocentese, amostragem de vilosidades coriônicas, pré-eclâmpsia, e crianças cujas mães foram submetidas a exames invasivos durante a gravidez.
	A lesão pode ser única ou múltipla, na maioria das vezes localizada na região da face, couro cabeludo e tronco. Quando superficial apresenta uma cor avermelhada e brilhante, semelhante a cor de morango ou framboesa, quando mais profundos pode apresentam uma tonalidade azulada ou violácea. 
	O hemangioma possui uma evolução bem característica, durante o primeiro ano de vida da criança, especialmente nos primeiros quatro meses, analisa-se um crescimento rápido da área e do volume. Então, a partir desse momento, a lesão interrompe seu crescimento e começa a ter uma lenta e longa involução. Portanto, a maioria dos hemangioma desaparecem de forma natural ao longo da vida, sem necessitar de algum tratamento ou cirurgia. 
	Algumas complicações podem serem apresentadas, como ulceração, que costuma ser bem dolorosa, resultando em sangramentos e infecções. Hemangiomas localizados na região dos olhos podem comprometer a visão e lesões maiores que comprometem uma região toda da face pode ocasionar hemangioma da laringe, podendo levar a obstrução respiratória. 
	Sendo assim, crianças que apresentam mais de 5 lesões devem ser acompanhadas com exames de imagem (ultrassom, tomografia e/ou ressonância) para detectar possíveis presenças de hemangiomas em órgãos internos. 
	As regiões que possuem extensões maiores de lesões podem acarretar comprometimento estético, alterações neurológicas, cardíacas e oculares.
	A droga mais empregada para os casos que requerem tratamento são betabloqueadores orais (propranolol), caso necessite de tratamento, o médico irá orientar o paciente como proceder, ele deve ser iniciado precocemente, já que o hemangioma atinge 80% do seu volume total nos primeiros quatro meses de vida, e deve ser mantido durante o primeiro ano de vida. Outros métodos aplicados são betabloqueadores tópicos (colírios), lasers, corticoides orais e cirurgia.
Referências Bibliográficas 
DA FONSECA, Nicolau; ANTIBIÓTICA EM PEDIATRIA, Profilaxia. Hospital Pediátrico de Coimbra.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA, Hemangioma. Disponível em: https://www.sbd.org.br/doencas/hemangioma/
Marqueling AL, Oza V, Frieden IJ, Puttgen KB. Propranolol e hemangiomas infantis quatro anos depois: uma revisão sistemática. Pediatr Dermatol Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/pde.12089
Tratado de Dermatologia – Walter Belda Junior, Nilton Di Chiacchio, Paulo Ricardo Criado, 2 edição, volume 1. Dermatoses o período neonatal.
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