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Caderno de Questões - Professor de Educação Básica II - PEB II - Arte

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que o narrador
(A) tenta se explicar quanto à sua contrariedade em relação a práticas que, embora raras, ele considera nocivas.
(B) considera que os clientes se fiam em certos produtos, mas não têm condições de discriminar os autênticos dos adulterados.
(C) investigava a procedência do que se vendia em certa farmácia, de modo a corrigir-lhe eventuais problemas constatados.
(D) revela um padrão ético em seu ofício, o qual o isenta de desgastes financeiros e lhe traz satisfação pessoal.
A) tenta se explicar quanto à sua contrariedade em relação a práticas que, embora raras, ele considera nocivas.
B) considera que os clientes se fiam em certos produtos, mas não têm condições de discriminar os autênticos dos adulterados.
C) investigava a procedência do que se vendia em certa farmácia, de modo a corrigir-lhe eventuais problemas constatados.
D) revela um padrão ético em seu ofício, o qual o isenta de desgastes financeiros e lhe traz satisfação pessoal.

Assinale a alternativa em que a circunstância estabelecida pela expressão destacada está corretamente indicada entre colchetes.

A) Quer dizer que sou inimigo, em parte. Mas sou. [intensidade]
B) … minha trabalheira de detetive de laboratório, policiando, farejando com testes e reações… [meio]
C) … às vezes durante dias a fio, o que estava errado com uma ou outra droga. [tempo]
D) E logo se seguia um argumento, com ares de campeão do bom senso, aposentado… [lugar]

Considere os trechos:

• Havia apenas nove anos que o escritor lusitano tinha começado sua carreira temporã e, naquele dia frio do outono nova-iorquino… (1o parágrafo)
• E havia mais duas explicações adicionais: a primeira, Horácio Costa não queria publicar a entrevista antes de finalizar sua tese. (2o parágrafo)
• … é possivelmente, e para lá dos conteúdos nele desenvolvidos, o que de mais característico têm essas páginas”… (3o parágrafo)
Os vocábulos destacados podem ser substituídos, respectivamente, preservando a norma-padrão de concordância e de correspondência de tempos e modos verbais, por:
A) Fazia… existiam… apresentam
B) Fizeram… existiu… presente
C) Faria… existiram… apresenta
D) Faziam… existia… apresentavam

Arroyo (2007) discute a necessidade de se pensar os currículos, não apenas sobre “que conhecimentos ensinar-aprender, mas como ordená-los, organizá-los, em que lógicas, hierarquias e precedências, em que tempos, espaços”. Essa necessidade se justifica, no pensamento do autor, ao reconhecermos
(A) a formação para o trabalho como a mais importante meta da educação, o que demanda uma lógica educacional similar ao cotidiano das organizações profissionais.
(B) a atribuição transmitida à escola do importante lugar da família na vida de tantas crianças, o que exige abordagens mais sensíveis e afetivas.
(C) o papel do currículo sobre os educandos, cujas lógicas são mais conformadoras das identidades dos alunos do que as lições que transmitimos.
(D) a massificação e padronização dos processos educacionais como o único caminho em direção à democratização da educação.
A) a formação para o trabalho como a mais importante meta da educação, o que demanda uma lógica educacional similar ao cotidiano das organizações profissionais.
B) a atribuição transmitida à escola do importante lugar da família na vida de tantas crianças, o que exige abordagens mais sensíveis e afetivas.
C) o papel do currículo sobre os educandos, cujas lógicas são mais conformadoras das identidades dos alunos do que as lições que transmitimos.
D) a massificação e padronização dos processos educacionais como o único caminho em direção à democratização da educação.

Ao discutir a gestão da educação, Paro (2001) afirma o seu caráter mediador: “o que a administração tem de ‘essencial’ é o fato de ser mediação na busca de objetivos”. Assinale a alternativa condizente com as reflexões do autor sobre as decorrências desse modo de conceber a administração.
(A) Por ser mediação, a administração tem que se adequar ao objetivo que pretende alcançar, de modo que a emancipação do indivíduo como cidadão partícipe de uma sociedade democrática seja favorecida por uma gestão coerente com esses objetivos.
(B) A definição de toda e qualquer organização se articula em torno do trabalho coletivo em prol de objetivos comuns, o que faz da administração um modo universal e neutro de conduzir grupos, seja em empresas que visam ao lucro, seja em escolas compromissadas com a qualidade.
(C) A gestão é uma prática exclusiva das organizações de cunho econômico e, dessa forma, é incompatível com a natureza das instituições educacionais, tornando necessária a superação do conceito de gestão em direção ao de administração ou de auto-organização.
(D) As probabilidades de sucesso de uma organização escolar são tão maiores quanto mais a sua administração se emancipa do caráter mediador e se torna um fim em si, consolidando os processos e as melhores práticas responsáveis pela educação de qualidade.
A) Por ser mediação, a administração tem que se adequar ao objetivo que pretende alcançar, de modo que a emancipação do indivíduo como cidadão partícipe de uma sociedade democrática seja favorecida por uma gestão coerente com esses objetivos.
B) A definição de toda e qualquer organização se articula em torno do trabalho coletivo em prol de objetivos comuns, o que faz da administração um modo universal e neutro de conduzir grupos, seja em empresas que visam ao lucro, seja em escolas compromissadas com a qualidade.
C) A gestão é uma prática exclusiva das organizações de cunho econômico e, dessa forma, é incompatível com a natureza das instituições educacionais, tornando necessária a superação do conceito de gestão em direção ao de administração ou de auto-organização.
D) As probabilidades de sucesso de uma organização escolar são tão maiores quanto mais a sua administração se emancipa do caráter mediador e se torna um fim em si, consolidando os processos e as melhores práticas responsáveis pela educação de qualidade.

13. Ivic (2010) oferece interessante paralelo sobre dois dos mais importantes nomes da psicologia do desenvolvimento: Jean Piaget e Lev Vygotsky. Enquanto o primeiro, ao longo de toda a sua vida, orientou-se para a biologia, o segundo demonstrava excelência em diversos domínios das ciências humanas. Essa diferença se reflete nas propostas desses pensadores no campo da psicologia, que, para Ivic, dá corpo a dois paradigmas:

(A) o de Piaget, que se concentra no aluno e em seu desenvolvimento intelectual, enquanto o de Vygotsky se orienta para o professor, social e historicamente condicionado.
(B) o de Piaget, que contribui para a compreensão da gênese do pensamento e da inteligência, enquanto o de Vygotsky se concentra no desenvolvimento moral e afetivo da criança.
(C) o de Piaget, que se desenvolve fundamentalmente em torno dos métodos quantitativos de investigação, enquanto o de Vygotsky faz uso exclusivo de métodos qualitativos.
(D) o de Piaget, que acentua aspectos estruturais e leis universais, enquanto o de Vygotsky reforça os aportes da cultura, a interação social e a dimensão histórica do desenvolvimento mental.

14. Abramo (In: Freitas, 2005) apresenta a tipologia sistematizada por Krauskopf das abordagens e concepções de juventude encontradas na literatura latino-americana. Entre os quatro tipos de abordagem, apresenta-se uma em que “a juventude é compreendida como etapa singular do desenvolvimento pessoal e social, por onde os jovens passam a ser considerados como sujeitos de direitos e deixam de ser definidos por suas incompletudes ou desvios”.

(A) da juventude como período preparatório.
(B) da juventude como etapa problemática.
(C) do jovem como ator estratégico do desenvolvimento.
(D) da juventude cidadã como sujeito das políticas.

17. Dubet (2004) defende que, em uma escola justa, “os programas da escolaridade comum e obrigatória devem ser definidos a partir das exigências comuns garantidas a todos, os melhores alunos podendo, evidentemente, aproveitá-los muito melhor e progredir mais depressa”. Trata-se da definição dada pelo autor para a justiça em termos de

(A) garantia de competências mínimas.
(B) mérito ou desempenho.
(C) utilidade ou eficácia.
(D) igualdade.

19. A partir do texto discutido, a equipe deve buscar substituir a tradicional concepção de educador como aquele que transmite conceitos pela de

(A) promotor da atenção e do atendimento às necessidades individuais biopsicológicas, o que traduz a essência do trabalho docente.
(B) criador de contextos educativos, que potencializem a constituição de diferenças e a interação crítica e criativa de sujeitos singulares.
(C) mediador de socialização, fazendo prevalecer a inserção social e relacional do alunado com deficiência como o principal objetivo pedagógico ante os limites desse público.
(D) disciplinador de corpos e interações escolares a partir da estereotipia do sujeito aluno, o que leva a assumir todos como sujeitos idênticos.

De acordo com o inciso IV do artigo 28 da Lei no 13.146/2015, a Libras deve ser

(A) de oferta facultativa nas escolas rurais, indígenas, quilombolas e escolas de municípios com menos de 20 000 habitantes, em razão da diversidade das múltiplas realidades locais.
(B) proposta como tema transversal do currículo sempre que houver a presença de alunos com deficiência auditiva na unidade escolar com fins à promoção da inclusão social pela socialização.
(C) considerada como primeira língua, sendo a modalidade escrita da língua portuguesa ofertada como segunda língua em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas.
(D) expandida gradualmente como conteúdo obrigatório a todos os alunos em direção à universalização da sua proficiência, ou seja, como oferta regular a alunos com ou sem deficiência.

O artigo 93 da Lei Complementar Municipal no 1.488/2016, de Lins, enuncia direitos dos integrantes do Quadro do Magistério. Em seu inciso II, assegura-se que estes possam

(A) pleitear afastamento, com vencimentos, para frequentar cursos de graduação, pós-graduação, atualização e especialização profissional nas áreas de livre interesse, assegurando a autonomia intelectual.
(B) receber material didático e instrumentos de avaliação previamente elaborados pela coordenação e direção escolar, facilitando a unidade do trabalho docente.
(C) frequentar cursos de formação, atualização e especialização profissional, mediante prévia autorização da Secretaria Municipal de Educação.
(D) gozar férias anuais conforme o calendário escolar, sendo as férias a cada quinquênio gozadas em período de escolha do docente, desde que negociadas com a direção escolar.

Sobre a estrutura da Base Nacional Comum Curricular (BNCC, Brasil, 2017), é correto afirmar que

(A) utiliza códigos alfanuméricos para representar os objetos de conhecimento a serem trabalhados em cada ano de escolarização das crianças na Educação Básica.
(B) está organizada de modo a explicitar as competências que devem ser desenvolvidas ao longo de toda a Educação Básica e em cada etapa da escolaridade.
(C) denomina de componentes curriculares as disciplinas que podem ser trabalhadas com as crianças da Educação Infantil a partir dos 4 anos de idade.
(D) faz uso de campos de experiência para organizar o Ensino Fundamental, separando as disciplinas por essas grandes áreas e incentivando a interdisciplinaridade.

O excerto refere-se ao proposto como ensino de Música por George Self.

A) George Self.
B) Edgar Willems.
C) Carl Orff.
D) Boris Porena.

O propositor dessa perspectiva, para Fonterrada, é Hans-Joachim Koellreutter.

A) Hans-Joachim Koellreutter
B) Shinichi Suzuki.
C) Zoltán Kodály.
D) Murray Schafer.

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Questões resolvidas

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que o narrador
(A) tenta se explicar quanto à sua contrariedade em relação a práticas que, embora raras, ele considera nocivas.
(B) considera que os clientes se fiam em certos produtos, mas não têm condições de discriminar os autênticos dos adulterados.
(C) investigava a procedência do que se vendia em certa farmácia, de modo a corrigir-lhe eventuais problemas constatados.
(D) revela um padrão ético em seu ofício, o qual o isenta de desgastes financeiros e lhe traz satisfação pessoal.
A) tenta se explicar quanto à sua contrariedade em relação a práticas que, embora raras, ele considera nocivas.
B) considera que os clientes se fiam em certos produtos, mas não têm condições de discriminar os autênticos dos adulterados.
C) investigava a procedência do que se vendia em certa farmácia, de modo a corrigir-lhe eventuais problemas constatados.
D) revela um padrão ético em seu ofício, o qual o isenta de desgastes financeiros e lhe traz satisfação pessoal.

Assinale a alternativa em que a circunstância estabelecida pela expressão destacada está corretamente indicada entre colchetes.

A) Quer dizer que sou inimigo, em parte. Mas sou. [intensidade]
B) … minha trabalheira de detetive de laboratório, policiando, farejando com testes e reações… [meio]
C) … às vezes durante dias a fio, o que estava errado com uma ou outra droga. [tempo]
D) E logo se seguia um argumento, com ares de campeão do bom senso, aposentado… [lugar]

Considere os trechos:

• Havia apenas nove anos que o escritor lusitano tinha começado sua carreira temporã e, naquele dia frio do outono nova-iorquino… (1o parágrafo)
• E havia mais duas explicações adicionais: a primeira, Horácio Costa não queria publicar a entrevista antes de finalizar sua tese. (2o parágrafo)
• … é possivelmente, e para lá dos conteúdos nele desenvolvidos, o que de mais característico têm essas páginas”… (3o parágrafo)
Os vocábulos destacados podem ser substituídos, respectivamente, preservando a norma-padrão de concordância e de correspondência de tempos e modos verbais, por:
A) Fazia… existiam… apresentam
B) Fizeram… existiu… presente
C) Faria… existiram… apresenta
D) Faziam… existia… apresentavam

Arroyo (2007) discute a necessidade de se pensar os currículos, não apenas sobre “que conhecimentos ensinar-aprender, mas como ordená-los, organizá-los, em que lógicas, hierarquias e precedências, em que tempos, espaços”. Essa necessidade se justifica, no pensamento do autor, ao reconhecermos
(A) a formação para o trabalho como a mais importante meta da educação, o que demanda uma lógica educacional similar ao cotidiano das organizações profissionais.
(B) a atribuição transmitida à escola do importante lugar da família na vida de tantas crianças, o que exige abordagens mais sensíveis e afetivas.
(C) o papel do currículo sobre os educandos, cujas lógicas são mais conformadoras das identidades dos alunos do que as lições que transmitimos.
(D) a massificação e padronização dos processos educacionais como o único caminho em direção à democratização da educação.
A) a formação para o trabalho como a mais importante meta da educação, o que demanda uma lógica educacional similar ao cotidiano das organizações profissionais.
B) a atribuição transmitida à escola do importante lugar da família na vida de tantas crianças, o que exige abordagens mais sensíveis e afetivas.
C) o papel do currículo sobre os educandos, cujas lógicas são mais conformadoras das identidades dos alunos do que as lições que transmitimos.
D) a massificação e padronização dos processos educacionais como o único caminho em direção à democratização da educação.

Ao discutir a gestão da educação, Paro (2001) afirma o seu caráter mediador: “o que a administração tem de ‘essencial’ é o fato de ser mediação na busca de objetivos”. Assinale a alternativa condizente com as reflexões do autor sobre as decorrências desse modo de conceber a administração.
(A) Por ser mediação, a administração tem que se adequar ao objetivo que pretende alcançar, de modo que a emancipação do indivíduo como cidadão partícipe de uma sociedade democrática seja favorecida por uma gestão coerente com esses objetivos.
(B) A definição de toda e qualquer organização se articula em torno do trabalho coletivo em prol de objetivos comuns, o que faz da administração um modo universal e neutro de conduzir grupos, seja em empresas que visam ao lucro, seja em escolas compromissadas com a qualidade.
(C) A gestão é uma prática exclusiva das organizações de cunho econômico e, dessa forma, é incompatível com a natureza das instituições educacionais, tornando necessária a superação do conceito de gestão em direção ao de administração ou de auto-organização.
(D) As probabilidades de sucesso de uma organização escolar são tão maiores quanto mais a sua administração se emancipa do caráter mediador e se torna um fim em si, consolidando os processos e as melhores práticas responsáveis pela educação de qualidade.
A) Por ser mediação, a administração tem que se adequar ao objetivo que pretende alcançar, de modo que a emancipação do indivíduo como cidadão partícipe de uma sociedade democrática seja favorecida por uma gestão coerente com esses objetivos.
B) A definição de toda e qualquer organização se articula em torno do trabalho coletivo em prol de objetivos comuns, o que faz da administração um modo universal e neutro de conduzir grupos, seja em empresas que visam ao lucro, seja em escolas compromissadas com a qualidade.
C) A gestão é uma prática exclusiva das organizações de cunho econômico e, dessa forma, é incompatível com a natureza das instituições educacionais, tornando necessária a superação do conceito de gestão em direção ao de administração ou de auto-organização.
D) As probabilidades de sucesso de uma organização escolar são tão maiores quanto mais a sua administração se emancipa do caráter mediador e se torna um fim em si, consolidando os processos e as melhores práticas responsáveis pela educação de qualidade.

13. Ivic (2010) oferece interessante paralelo sobre dois dos mais importantes nomes da psicologia do desenvolvimento: Jean Piaget e Lev Vygotsky. Enquanto o primeiro, ao longo de toda a sua vida, orientou-se para a biologia, o segundo demonstrava excelência em diversos domínios das ciências humanas. Essa diferença se reflete nas propostas desses pensadores no campo da psicologia, que, para Ivic, dá corpo a dois paradigmas:

(A) o de Piaget, que se concentra no aluno e em seu desenvolvimento intelectual, enquanto o de Vygotsky se orienta para o professor, social e historicamente condicionado.
(B) o de Piaget, que contribui para a compreensão da gênese do pensamento e da inteligência, enquanto o de Vygotsky se concentra no desenvolvimento moral e afetivo da criança.
(C) o de Piaget, que se desenvolve fundamentalmente em torno dos métodos quantitativos de investigação, enquanto o de Vygotsky faz uso exclusivo de métodos qualitativos.
(D) o de Piaget, que acentua aspectos estruturais e leis universais, enquanto o de Vygotsky reforça os aportes da cultura, a interação social e a dimensão histórica do desenvolvimento mental.

14. Abramo (In: Freitas, 2005) apresenta a tipologia sistematizada por Krauskopf das abordagens e concepções de juventude encontradas na literatura latino-americana. Entre os quatro tipos de abordagem, apresenta-se uma em que “a juventude é compreendida como etapa singular do desenvolvimento pessoal e social, por onde os jovens passam a ser considerados como sujeitos de direitos e deixam de ser definidos por suas incompletudes ou desvios”.

(A) da juventude como período preparatório.
(B) da juventude como etapa problemática.
(C) do jovem como ator estratégico do desenvolvimento.
(D) da juventude cidadã como sujeito das políticas.

17. Dubet (2004) defende que, em uma escola justa, “os programas da escolaridade comum e obrigatória devem ser definidos a partir das exigências comuns garantidas a todos, os melhores alunos podendo, evidentemente, aproveitá-los muito melhor e progredir mais depressa”. Trata-se da definição dada pelo autor para a justiça em termos de

(A) garantia de competências mínimas.
(B) mérito ou desempenho.
(C) utilidade ou eficácia.
(D) igualdade.

19. A partir do texto discutido, a equipe deve buscar substituir a tradicional concepção de educador como aquele que transmite conceitos pela de

(A) promotor da atenção e do atendimento às necessidades individuais biopsicológicas, o que traduz a essência do trabalho docente.
(B) criador de contextos educativos, que potencializem a constituição de diferenças e a interação crítica e criativa de sujeitos singulares.
(C) mediador de socialização, fazendo prevalecer a inserção social e relacional do alunado com deficiência como o principal objetivo pedagógico ante os limites desse público.
(D) disciplinador de corpos e interações escolares a partir da estereotipia do sujeito aluno, o que leva a assumir todos como sujeitos idênticos.

De acordo com o inciso IV do artigo 28 da Lei no 13.146/2015, a Libras deve ser

(A) de oferta facultativa nas escolas rurais, indígenas, quilombolas e escolas de municípios com menos de 20 000 habitantes, em razão da diversidade das múltiplas realidades locais.
(B) proposta como tema transversal do currículo sempre que houver a presença de alunos com deficiência auditiva na unidade escolar com fins à promoção da inclusão social pela socialização.
(C) considerada como primeira língua, sendo a modalidade escrita da língua portuguesa ofertada como segunda língua em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas.
(D) expandida gradualmente como conteúdo obrigatório a todos os alunos em direção à universalização da sua proficiência, ou seja, como oferta regular a alunos com ou sem deficiência.

O artigo 93 da Lei Complementar Municipal no 1.488/2016, de Lins, enuncia direitos dos integrantes do Quadro do Magistério. Em seu inciso II, assegura-se que estes possam

(A) pleitear afastamento, com vencimentos, para frequentar cursos de graduação, pós-graduação, atualização e especialização profissional nas áreas de livre interesse, assegurando a autonomia intelectual.
(B) receber material didático e instrumentos de avaliação previamente elaborados pela coordenação e direção escolar, facilitando a unidade do trabalho docente.
(C) frequentar cursos de formação, atualização e especialização profissional, mediante prévia autorização da Secretaria Municipal de Educação.
(D) gozar férias anuais conforme o calendário escolar, sendo as férias a cada quinquênio gozadas em período de escolha do docente, desde que negociadas com a direção escolar.

Sobre a estrutura da Base Nacional Comum Curricular (BNCC, Brasil, 2017), é correto afirmar que

(A) utiliza códigos alfanuméricos para representar os objetos de conhecimento a serem trabalhados em cada ano de escolarização das crianças na Educação Básica.
(B) está organizada de modo a explicitar as competências que devem ser desenvolvidas ao longo de toda a Educação Básica e em cada etapa da escolaridade.
(C) denomina de componentes curriculares as disciplinas que podem ser trabalhadas com as crianças da Educação Infantil a partir dos 4 anos de idade.
(D) faz uso de campos de experiência para organizar o Ensino Fundamental, separando as disciplinas por essas grandes áreas e incentivando a interdisciplinaridade.

O excerto refere-se ao proposto como ensino de Música por George Self.

A) George Self.
B) Edgar Willems.
C) Carl Orff.
D) Boris Porena.

O propositor dessa perspectiva, para Fonterrada, é Hans-Joachim Koellreutter.

A) Hans-Joachim Koellreutter
B) Shinichi Suzuki.
C) Zoltán Kodály.
D) Murray Schafer.

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professor de educação básica ii – peb ii – arte
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2PLIN2302/036-PEB-II-Arte Confidencial até o momento da aplicação.
conHecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.
No começo de novembro de 1985, um estudante brasi-
leiro de pós-graduação na prestigiosa Universidade de Yale 
e um escritor português de fama crescente, mas ainda muito 
longe do ícone literário que acabaria por se tornar, passaram 
algumas horas agradáveis em uma conversa-entrevista na 
ilha de Manhattan. Havia apenas nove anos que o escritor 
lusitano tinha começado sua carreira temporã e, naquele dia 
frio do outono nova-iorquino, já com 63 anos, ele começava a 
enveredar por um caminho de reconhecimento internacional 
e ficou encantado com o interesse do jovem pesquisador bra-
sileiro, de apenas 30 anos, em sua obra emergente. Trinta e 
sete anos depois, aquele encontro entre José Saramago, que 
13 anos mais tarde ganharia o Nobel de Literatura, e o poe-
ta, tradutor e professor da Universidade de São Paulo (USP) 
Horácio Costa finalmente virou livro.
Mas por que a entrevista demorou tanto a ser publica-
da? A explicação é do próprio Costa, em sua apresentação: 
“Porque esteve perdida entre muitas caixas de papéis e livros 
que vieram do México, quando regressei ao Brasil em 1997 e 
2001, nas duas mudanças que trouxe de lá por via marítima”, 
explica ele, que viveu cerca de duas décadas no México. E 
havia mais duas explicações adicionais. A primeira: Horácio 
Costa não queria publicar a entrevista antes de finalizar sua 
tese. A outra, mais prosaica: ele acreditava piamente que as 
duas fitas cassetes com a entrevista saramaguiana tinham 
se perdido para sempre em meio a tantas mudanças. Até que 
em 2020, durante a pandemia, numa velha caixa preta de 
sapatos, encontrou as tais fitas. 
“Esse diálogo assimétrico entre um pós-graduando, obvia-
mente feliz com a perspectiva de estudo que descortinava, 
e um escritor tardio que se confessava surpreso com a sua 
r ecente ascensão ao teatro internacional da literatura é possi-
velmente, e para lá dos conteúdos nele desenvolvidos, o que 
de mais característico têm essas páginas”, afirma Costa em 
sua apresentação.
Ao longo de toda a conversa, José Saramago vai reve-
lando suas influências, a composição de seu estilo, a forma 
de elaborar seus livros – uma ourivesaria que só se faria 
s ofisticar pelos anos seguintes.
(Marcello Rollemberg. Quando Saramago se preparava para ser Saramago. 
https://jornal.usp.br, 18.11.2022. Adaptado)
01. A partir da leitura do texto, é correto afirmar que
(A) o fato de estar atrasado em sua vida acadêmica 
l evou Horácio Costa a acreditar no insucesso da 
p ublicação da entrevista.
(B) a dissimetria na conversa entre Horácio Costa e 
José Saramago é motivada pela paridade observada 
em seus percursos acadêmicos.
(C) Saramago já tinha, quando conversou com Horácio 
Costa, claras bases para sua escrita, e, nos anos 
posteriores, apenas as aprimorou.
(D) Horácio Costa não planejava publicar a conversa- 
-entrevista, mas deixou que o acaso cuidasse do 
f uturo que ela teria.
02. Considere os trechos:
•   … o interesse do jovem pesquisador brasileiro, de ape-
nas 30 anos, em sua obra emergente. (1o parágrafo)
•   …  é  possivelmente,  e  para  lá  dos  conteúdos  nele 
d esenvolvidos, o que de mais característico têm e ssas 
páginas”… (3o parágrafo)
•   …  a  forma  de  elaborar  seus  livros  –  uma  ourivesa-
ria que só se faria sofisticar pelos anos seguintes. 
(4o parágrafo)
Os vocábulos destacados apresentam como antônimos, 
no contexto em que foram empregados:
(A) imersiva, aborrecedor, empobrecer.
(B) desinteressante, atípico, precarizar.
(C) minguante, confundível, deteriorar.
(D) improvável, divergente, rebuscar.
03. Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado está 
empregado em sentido figurado no contexto em que se 
encontra.
(A) Havia apenas nove anos que o escritor lusitano tinha 
começado sua carreira temporã… (1o parágrafo)
(B) … ele começava a enveredar por um caminho de 
reconhecimento internacional… (1o parágrafo)
(C) … quando regressei ao Brasil em 1997 e 2001, nas 
duas mudanças que trouxe de lá por via marítima”… 
(3o parágrafo)
(D) Ao longo de toda a conversa, José Saramago vai 
r evelando suas influências… (4o parágrafo)
3 PLIN2302/036-PEB-II-ArteConfidencial até o momento da aplicação.
Leia o texto para responder às questões de números 06 a 09.
Sou inimigo de fraudes e falsificações, mesmo pensando 
como as fraudes e falsificações podem ser mais encantado-
ras e melhores do que as ditas coisas autênticas. Quer dizer 
que sou inimigo, em parte. Mas sou. E para ilustrar esta aver-
são, ainda que de um certo modo prosaico e sem arte, pode-
ria invocar os meus não muito velhos tempos de F armácia 
Rosário, quando uma de minhas inveteradas manias era 
a ndar investigando a pureza e a qualidade dos produtos quí-
micos e dos medicamentos, perturbando consequentemente 
os bons negócios de pobres-diabos que com eles traficavam. 
Era enorme essa minha trabalheira de detetive de laboratório, 
policiando, farejando com testes e reações, às vezes d urante 
dias a fio, o que estava errado com uma ou outra droga. “O 
que é que você ganha com isso?” – me perguntavam. Pois 
as despesas também não eram poucas. E logo se seguia um 
argumento, com ares de campeão do bom senso, aposenta-
do: “Nenhuma farmácia faz assim”. Eu sabia. Nenhuma far-
mácia fazia assim. E acredito que ainda não faça. Pouco me 
importa, entretanto, que não fizesse. Era o meu hábito de não 
concordar com descuidos e velhacarias; o meu gosto de pôr 
em prática as teorias aprendidas nos l ivros, de não e squecer 
sobre os meus balcões a dignidade intelectual; era a respon-
sabilidade de quem cuida de medicamentos, prepara medica-
mentos e os entrega depois a seres confiantes, inteiramente 
impossibilitados de aí discernir entre o bom e o mau, o nocivo 
e o benéfico.
(Jurandir Ferreira. Da quieta substância dos dias. 
Instituto Moreira Sales, 1991. Adaptado)
06. A partir da leitura do texto, é correto afirmar que o narrador
(A) tenta se explicar quanto à sua contrariedade em 
r elação a práticas que, embora raras, ele considera 
nocivas.
(B) considera que os clientes se fiam em certos produ-
tos, mas não têm condições de discriminar os autên-
ticos dos adulterados.
(C) investigava a procedência do que se vendia em cer-
ta farmácia, de modo a corrigir-lhe eventuais proble-
mas constatados.
(D) revela um padrão ético em seu ofício, o qual o isenta 
de desgastes financeiros e lhe traz satisfação pessoal.
07. Assinale a alternativa em que a circunstância estabele-
cida pela expressão destacada está corretamente indi-
cada entre colchetes.(A) Quer dizer que sou inimigo, em parte. Mas sou. 
[intensidade]
(B) … minha trabalheira de detetive de laboratório, poli­
ciando, farejando com testes e reações… [meio]
(C) … às vezes durante dias a fio, o que estava errado 
com uma ou outra droga. [tempo]
(D) E logo se seguia um argumento, com ares de cam-
peão do bom senso, aposentado… [lugar]
04. Assinale a alternativa em que é possível suprimir uma 
das vírgulas do trecho, preservando a norma-padrão de 
emprego de pontuação.
(A) … ele  começava  a  enveredar  por  um  caminho  de 
r econhecimento internacional e ficou encantado com 
o interesse do jovem pesquisador brasileiro, de ape-
nas 30 anos, em sua obra emergente. (1o parágrafo)
(B) A explicação é do próprio Costa, em sua apresen-
tação: “Porque esteve perdida entre muitas caixas 
de papéis e livros que vieram do México, quando 
r egressei ao Brasil em 1997 e 2001… (2o parágrafo)
(C) “Esse diálogo assimétrico entre um pós-graduando, 
obviamente feliz com a perspectiva de estudo que 
descortinava, e um escritor tardio que se confessa-
va surpreso com a sua recente ascensão ao teatro 
i nternacional da literatura… (3o parágrafo)
(D) Ao longo de toda a conversa, José Saramago vai 
r evelando suas influências, a composição de seu 
e stilo, a forma de elaborar seus livros… (4o parágrafo)
05. Considere os trechos:
•   Havia apenas nove anos que o escritor lusitano tinha 
começado sua carreira temporã e, naquele dia frio do 
outono nova­iorquino… (1o parágrafo)
•   E havia mais duas explicações adicionais: a primeira, 
Horácio Costa não queria publicar a entrevista antes de 
finalizar sua tese. (2o parágrafo)
•   …  é  possivelmente,  e  para  lá  dos  conteúdos  nele 
d esenvolvidos, o que de mais característico têm essas 
páginas”… (3o parágrafo)
Os vocábulos destacados podem ser substituídos, res-
pectivamente, preservando a norma-padrão de con-
cordância e de correspondência de tempos e modos 
v erbais, por:
(A) Fazia … existiam … apresentam
(B) Fizeram … existiu … apresente
(C) Faria … existiram … apresenta
(D) Faziam … existia … apresentavam
4PLIN2302/036-PEB-II-Arte Confidencial até o momento da aplicação.
ConheCimentos PedagógiCos & LegisLação
11. Arroyo (2007) discute a necessidade de se pensar 
os currículos, não apenas sobre “que conhecimentos 
ensinar-aprender, mas como ordená-los, organizá-los, 
em que lógicas, hierarquias e precedências, em que 
tempos, espaços”. Essa necessidade se justifica, no 
pensamento do autor, ao reconhecermos
(A) a formação para o trabalho como a mais importan-
te meta da educação, o que demanda uma lógica 
educacional similar ao cotidiano das organizações 
profissionais.
(B) a atribuição transmitida à escola do importante lugar 
da família na vida de tantas crianças, o que exige 
abordagens mais sensíveis e afetivas.
(C) o papel do currículo sobre os educandos, cujas 
lógicas são mais conformadoras das identidades 
dos alunos do que as lições que transmitimos.
(D) a massificação e padronização dos processos 
educacionais como o único caminho em direção à 
democratização da educação.
12. Ao discutir a gestão da educação, Paro (2001) afirma o 
seu caráter mediador: “o que a administração tem de ‘es-
sencial’ é o fato de ser mediação na busca de objetivos”. 
Assinale a alternativa condizente com as reflexões do 
autor sobre as decorrências desse modo de conceber a 
administração.
(A) Por ser mediação, a administração tem que se adequar 
ao objetivo que pretende alcançar, de modo que a eman-
cipação do indivíduo como cidadão partícipe de uma 
sociedade democrática seja favorecida por uma gestão 
coerente com esses objetivos.
(B) A definição de toda e qualquer organização se articula 
em torno do trabalho coletivo em prol de objetivos co-
muns, o que faz da administração um modo universal 
e neutro de conduzir grupos, seja em empresas que 
visam ao lucro, seja em escolas compromissadas com 
a qualidade.
(C) A gestão é uma prática exclusiva das organizações 
de cunho econômico e, dessa forma, é incompatí-
vel com a natureza das instituições educacionais, 
tornando necessária a superação do conceito de 
gestão em direção ao de administração ou de 
auto-organização.
(D) As probabilidades de sucesso de uma organização 
escolar são tão maiores quanto mais a sua adminis-
tração se emancipa do caráter mediador e se torna um 
fim em si, consolidando os processos e as melhores 
práticas responsáveis pela educação de qualidade.
08. Assinale a alternativa em que se observa no trecho ideia 
de concessão.
(A) E para ilustrar esta aversão, ainda que de um certo 
modo prosaico e sem arte, poderia invocar os meus 
não muito velhos tempos…
(B) … os meus não muito velhos  tempos de Farmácia 
Rosário, quando uma de minhas inveteradas manias 
era andar investigando…
(C) “O que é que você ganha com isso?” – me pergun-
tavam. Pois as despesas também não eram poucas.
(D) Pouco me importa, entretanto, que não fizesse. Era 
o meu hábito de não concordar com descuidos e 
v elhacarias…
09. O emprego do acento indicativo de crase está em confor-
midade com a norma-padrão na frase inspirada no texto:
(A) O narrador tinha o hábito de não assentir à impru-
dências e espertezas.
(B) Os clientes não sabem diferenciar àquilo que faz 
bem daquilo que faz mal.
(C) Para elucidar sua ojeriza, o narrador apela à época 
da Farmácia Rosário.
(D) Uma das manias do narrador era perscrutar às com-
posições químicas.
10. Assinale a alternativa em que é possível substituir o 
v ocábulo lhe por o, sem prejuízo da norma-padrão.
(A) Sua honestidade foi o que lhe abriu oportunidades 
tanto pessoais quanto profissionais.
(B) Os anos trabalhando na farmácia lhe permitiram ser 
alguém conhecido e influente na cidade.
(C) O cliente chegou à farmácia com muitas dúvidas, e o 
farmacêutico lhe atendeu prontamente.
(D) Pouco lhe importava se as demais farmácias testa-
vam a pureza dos medicamentos que vendiam.
5 PLIN2302/036-PEB-II-ArteConfidencial até o momento da aplicação.
15. Buckingham (2010) analisa a “retórica da geração digital”, 
reproduzida por diversos setores da sociedade, em torno 
das experiências midiáticas das crianças. O autor ressalta 
que esse discurso
(A) deve ser amplificado para que a escola perceba que 
as novas gerações se apropriam de conhecimentos 
cada vez mais complexos pelas redes sociais.
(B) promove uma compreensão da diversidade dos jo-
vens, cuja subjetividade é vista como construção 
sócio-histórica.
(C) contribui para a ignorância sobre o que se pode chamar 
de banalidade de boa parte do uso da nova mídia.
(D) ignora a cultura tecnopopular, tomando o uso da 
internet por parte dos mais jovens apenas como 
aquilo que ocorre dentro das instituições de ensino.
16. Luckesi (1998), ao conceituar verificação e avaliação, 
conclui que, “no geral, a escola brasileira opera com a 
verificação e não com a avaliação da aprendizagem”. É 
o que se observa pelo uso dos resultados, cuja função é
(A) classificatória e se encerra na obtenção e no registro 
da configuração da aprendizagem do educando.
(B) complementar e se propõe a subsidiar as decisões 
dos professores sobre as ações seguintes ao momen-
to de verificação.
(C) pedagógica e se orienta mais pela condução do pro-
cesso de aprendizagem do que pelas dimensões 
avaliativas de aprovar ou reprovar os alunos.
(D) posicional e se perde na subjetividade do processo 
em vez de favorecer a objetividade necessária ao ato 
de avaliar.
17. Dubet (2004) defende que, em uma escola justa, “os 
programas da escolaridade comum e obrigatória devem 
ser definidos a partir das exigências comuns garantidas 
a todos, os melhores alunos podendo, evidentemente, 
aproveitá-los muito melhor e progredir mais depressa”.
Trata-se da definição dada pelo autor para a justiça em 
termos de
(A) garantia de competências mínimas.
(B) mérito ou desempenho.
(C) utilidade ou eficácia.
(D) igualdade.
13. Ivic (2010) oferece interessante paralelo sobre dois dos 
mais importantes nomes da psicologia do desenvolvimento:Jean Piaget e Lev Vygotsky. Enquanto o primeiro, ao longo 
de toda a sua vida, orientou-se para a biologia, o segundo 
demonstrava excelência em diversos domínios das ciências 
humanas. Essa diferença se reflete nas propostas desses 
pensadores no campo da psicologia, que, para Ivic, dá corpo 
a dois paradigmas:
(A) o de Piaget, que se concentra no aluno e em seu 
desenvolvimento intelectual, enquanto o de Vygotsky 
se orienta para o professor, social e historicamente 
condicionado.
(B) o de Piaget, que contribui para a compreensão da 
gênese do pensamento e da inteligência, enquan-
to o de Vygotsky se concentra no desenvolvimento 
moral e afetivo da criança.
(C) o de Piaget, que se desenvolve fundamentalmente 
em torno dos métodos quantitativos de investigação, 
enquanto o de Vygotsky faz uso exclusivo de métodos 
qualitativos.
(D) o de Piaget, que acentua aspectos estruturais e leis 
universais, enquanto o de Vygotsky reforça os aportes 
da cultura, a interação social e a dimensão histórica 
do desenvolvimento mental.
14. Abramo (In: Freitas, 2005) apresenta a tipologia siste-
matizada por Krauskopf das abordagens e concepções 
de juventude encontradas na literatura latino-americana. 
Entre os quatro tipos de abordagem, apresenta-se uma 
em que “a juventude é compreendida como etapa sin-
gular do desenvolvimento pessoal e social, por onde os 
jovens passam a ser considerados como sujeitos de di-
reitos e deixam de ser definidos por suas incompletudes 
ou desvios”.
Trata-se da abordagem
(A) da juventude como período preparatório.
(B) da juventude como etapa problemática.
(C) do jovem como ator estratégico do desenvolvimento.
(D) da juventude cidadã como sujeito das políticas.
6PLIN2302/036-PEB-II-Arte Confidencial até o momento da aplicação.
20. A partir do texto de Fleuri (2009) e do contexto relatado, 
é correto afirmar que a iniciativa de discussão coletiva do 
texto conduzida pelos professores da escola é
(A) um processo que articula a experiência e as ações 
pessoais com as cadeias de ações de outros parcei-
ros, tornando-se, assim, formativo.
(B) ineficaz, pois a preparação para trabalhar com estu-
dantes com deficiência deve partir de uma formação 
profissional que, vinda de fora, dê a eles autonomia 
para atuar.
(C) tardia, uma vez que todo treinamento para o aten-
dimento a pessoas com necessidades educativas 
especiais precisa ser desenvolvido anteriormente ao 
efetivo trabalho com elas.
(D) importante para que se supere as histórias de vida 
desses educadores, inserindo-os em um quadro de 
referências inédito e independente das experiências 
pessoais.
21. Haddad e Di Pierro (2000) recompõem a história da Edu-
cação de Jovens e Adultos (EJA) ofertada pelo Estado 
brasileiro. Os autores observam que, a partir da década 
de 1990, “o ensino fundamental de jovens e adultos perde 
terreno como atendimento educacional público de caráter 
universal”. Ele passa, então, a ser compreendido como
(A) iniciativa social a ser promovida por meio de programas 
próprios a organizações de terceiro setor.
(B) política compensatória coadjuvante no combate às 
situações de extrema pobreza.
(C) direito social fundamental que assegura a educação 
de qualidade para todos.
(D) integração sociocultural realizada nos programas de 
treinamento profissional.
22. A Lei no 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educa-
ção Nacional), em seu artigo 14, especifica como um dos 
princípios a serem seguidos pelos sistemas de ensino na 
definição de normas da gestão democrática do ensino 
público na educação básica:
(A) clara separação entre as dimensões política e pe-
dagógica no processo de planejamento da atividade 
escolar.
(B) poder efetivo dos conselhos de pais na definição dos 
currículos e métodos de ensino adotados na unidade 
escolar.
(C) direito dos estudantes do Ensino Médio de integrar 
as comissões de auditoria financeira de suas escolas.
(D) participação dos profissionais da educação na elabo-
ração do projeto pedagógico da escola.
18. O coletivo escolar, para empreender o enfrentamento 
de seus problemas, precisa refletir sobre concepções 
de educação que impactam em suas práticas avalia-
tivas. Nesse sentido, no documento Indagações sobre 
o currículo: currículo e avaliação (Fernandes; Freitas, 
2007), afirma-se que há “pelo menos dois aspectos so-
bre os quais a escola precisa refletir, como parte de sua 
concepção de educação”. São eles:
(A) a resistência docente aos indicadores externos de 
avaliação; a adoção de critérios qualitativos em 
detrimento da objetividade avaliativa necessária à 
administração escolar.
(B) a baixa performance nas avaliações internacionais 
dos estudantes e das escolas brasileiros; a verticali-
zação das decisões pedagógicas na escola.
(C) o combate à reprovação ou a adoção do sistema de 
ciclos enquanto perda da qualidade educativa; a falta 
de compromisso docente com a avaliação processual.
(D) a exclusão do estudante por indução de sua evasão 
escolar; a subordinação do estudante em detrimento 
do desenvolvimento de sua autonomia e autodireção.
Leia o texto a seguir para responder às questões de núme-
ros 19 e 20.
Nos últimos anos, uma equipe escolar passou a receber de 
modo mais constante crianças com necessidades educativas 
especiais. Os professores se reconhecem, de modo geral, como 
tendo boa vontade com a inclusão escolar, mas ainda sentem 
dificuldades com esse trabalho complexo. A equipe optou por 
discutir coletivamente o texto de Fleuri (2009), disponível no 
documento da Unesco Tornar a educação inclusiva. Destaca-
ram o trecho em que se afirma que “o desafio fundamental que 
emerge das propostas de educação inclusiva para a formação 
de educadores” consiste no repensar e ressignificar a própria 
concepção de educador.
19. A partir do texto discutido, a equipe deve buscar substituir 
a tradicional concepção de educador como aquele que 
transmite conceitos pela de
(A) promotor da atenção e do atendimento às neces-
sidades individuais biopsicológicas, o que traduz a 
essência do trabalho docente.
(B) criador de contextos educativos, que potencializem 
a constituição de diferenças e a interação crítica e 
criativa de sujeitos singulares.
(C) mediador de socialização, fazendo prevalecer a in-
serção social e relacional do alunado com deficiência 
como o principal objetivo pedagógico ante os limites 
desse público.
(D) disciplinador de corpos e interações escolares a partir 
da estereotipia do sujeito aluno, o que leva a assumir 
todos como sujeitos idênticos.
7 PLIN2302/036-PEB-II-ArteConfidencial até o momento da aplicação.
conHecimentos esPecíficos
26. Iavelberg (2017) aponta a relevância histórica da ação 
pedagógica de Manoel Dias de Oliveira (1763-1837), ar-
tista e professor brasileiro com formação em Portugal e 
na Itália, que, em novembro de 1800, passa a ser regente 
na Aula Régia de Desenho.
Segundo a autora, a relevância pedagógica desse pro-
fessor e artista deve-se
(A) à proposição de oficinas de trabalho artístico a partir 
da experimentação com materiais, algo só visto pos-
teriormente na Bauhaus.
(B) ao rompimento com a didática da cópia e introdução 
do desenho do natural a partir de modelo vivo.
(C) ao desenvolvimento de um programa de ensino cujo 
parâmetro era o barroco, como forma de combater 
as tendências neoclássicas.
(D) à proposta, juntamente com os alunos, de produção 
de pinturas ao ar livre, antecipando-se aos procedi-
mentos dos pintores franceses.
27. De acordo com Barbosa (2015), no período compreen-
dido entre 1935 e 1948, verifica-se uma sensível redu-
ção do interesse pela arte-educação, com diminuição de 
artigos nos jornais diários e nos jornais sobre educação, 
e valorização de estereótipos na sala de aula.
Ao mesmo tempo, a autora observa e conecta, no mes-
mo período, outra(s) característica(s), ou seja, a
(A) sistematização e a aplicação da estética neoclássica 
em substituição à tendência barroca.
(B) influência intensa dos métodos desenvolvidos na 
Bauhaus nas escolassecundárias.
(C) diluição dos métodos propostos pelo Movimento da 
Escola Nova.
(D) propaganda, feita pelos políticos e intelectuais libe-
rais, na definição do desenho como conteúdo mais 
importante em sala de aula.
28. Na apresentação das influências dos estudos de John 
Dewey no Brasil, Barbosa (2015) apresenta, para efeito 
de uma análise didática, três fases no desenvolvimento 
de suas ideias sobre arte-educação e/ou arte.
São, segundo a autora, as fases
(A) historicista, filosófica e pragmática.
(B) analítica, sintética e fenomenológica.
(C) construtivista, estruturalista e pós-estruturalista.
(D) naturalista, integrativa e orgânica.
23. De acordo com o inciso IV do artigo 28 da Lei no 13.146/2015, 
a Libras deve ser
(A) de oferta facultativa nas escolas rurais, indígenas, 
quilombolas e escolas de municípios com menos de 
20 000 habitantes, em razão da diversidade das múlti-
plas realidades locais.
(B) proposta como tema transversal do currículo sempre 
que houver a presença de alunos com deficiência 
auditiva na unidade escolar com fins à promoção da 
inclusão social pela socialização.
(C) considerada como primeira língua, sendo a moda-
lidade escrita da língua portuguesa ofertada como 
segunda língua em escolas e classes bilíngues e em 
escolas inclusivas.
(D) expandida gradualmente como conteúdo obrigatório a 
todos os alunos em direção à universalização da sua 
proficiência, ou seja, como oferta regular a alunos com 
ou sem deficiência.
24. O artigo 93 da Lei Complementar Municipal no 1.488/2016, 
de Lins, enuncia direitos dos integrantes do Quadro 
do Magistério. Em seu inciso II, assegura-se que estes 
possam
(A) pleitear afastamento, com vencimentos, para frequen-
tar cursos de graduação, pós-graduação, atualização e 
especialização profissional nas áreas de livre interesse, 
assegurando a autonomia intelectual.
(B) receber material didático e instrumentos de avaliação 
previamente elaborados pela coordenação e direção 
escolar, facilitando a unidade do trabalho docente.
(C) frequentar cursos de formação, atualização e espe-
cialização profissional, mediante prévia autorização 
da Secretaria Municipal de Educação.
(D) gozar férias anuais conforme o calendário escolar, 
sendo as férias a cada quinquênio gozadas em pe-
ríodo de escolha do docente, desde que negociadas 
com a direção escolar.
25. Sobre a estrutura da Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC, Brasil, 2017), é correto afirmar que
(A) utiliza códigos alfanuméricos para representar os obje-
tos de conhecimento a serem trabalhados em cada ano 
de escolarização das crianças na Educação Básica.
(B) está organizada de modo a explicitar as competên-
cias que devem ser desenvolvidas ao longo de toda a 
Educação Básica e em cada etapa da escolaridade.
(C) denomina de componentes curriculares as discipli-
nas que podem ser trabalhadas com as crianças da 
Educação Infantil a partir dos 4 anos de idade.
(D) faz uso de campos de experiência para organizar o 
Ensino Fundamental, separando as disciplinas por 
essas grandes áreas e incentivando a interdiscipli-
naridade.
8PLIN2302/036-PEB-II-Arte Confidencial até o momento da aplicação.
32. Barbosa (2014) aponta como base para as formulações 
que resultarão na Abordagem Triangular a perspectiva 
desenvolvida por Richard Hamilton, que se caracterizava 
por
(A) associar ao fazer artístico, os ensinamentos dos prin-
cípios do design, as informações científicas sobre o 
ver e o pensar e a ajuda da tecnologia.
(B) defender a intuição como origem de toda expressão 
e rejeitava a ideia de processos lógicos e conscien-
tes, tomando parte do processo de criação em arte.
(C) separar os campos da produção de objetos com fina-
lidades utilitárias e aquele da criação artística, que, 
por princípio, não se aliaria à industrialização.
(D) desenvolver um estudo sobre níveis de desenvolvi-
mento estético, com etapas bem definidas, sobre a 
arte dos adolescentes.
33. As propostas comparativas são temáticas, como a análi-
se da representação do jogo por quatro artistas de dife-
rentes culturas e diferentes tempos: Caravaggio, Cezan-
ne, Pippin e Utamaro; ou formais, como a comparação 
entre a abstração geométrica de Jean Desvasne, o abs-
trato expressionismo de Paul Jenkins e o figurativo não 
realista do The Red Studio de Matisse.
(Barbosa, 2014. Adaptado)
A descrição aponta para a abordagem de
(A) Rosalind Ragans.
(B) Monique Brière.
(C) Anamelia Bueno Buoro.
(D) Fernando Hernández.
34. Assinale a alternativa que denomina corretamente um 
movimento da Arte Contemporânea a partir das conside-
rações de Iavelberg (2017) sobre aquela produção.
(A) Dadaísmo.
(B) Neoplasticismo.
(C) Body-Art.
(D) Construtivismo.
29. Sistematizada entre 1987 e 1993, a partir da direção de 
Ana Mae Barbosa no Museu de Arte Contemporânea da 
Universidade de São Paulo, a Proposta Triangular, inicial-
mente nomeada Metodologia Triangular, indicava, segun-
do Iavelberg (2017), a
(A) sistematização de um ensino mais teórico e menos 
prático.
(B) disseminação das ideias de Herbert Read no ensino 
da Arte.
(C) substituição da arte internacional pelo estudo e práti-
ca da arte brasileira em sala de aula.
(D) necessidade de mudança no ensino de Arte moder-
nista.
30. A melhora do currículo americano decorria: das propostas 
do fazer estarem associadas ao aprender sobre arte com 
tarefas escritas; de se pensar em currículo sequenciado 
com ganho de complexidade e balanceado entre conhe-
cimentos, habilidades técnicas e investigação dos alunos 
nas quatro disciplinas do projeto; do estudo de obras de 
artista de diversas culturas para compreender a arte, con-
siderando o contexto singular de cada sala de aula e os 
modos de aprendizagem e desenvolvimento em Arte.
(S. M. Dobbs apud Iavelberg, 2017. Adaptado)
A descrição aponta para a proposta, que será uma das 
referências da Abordagem Triangular,
(A) das propostas educacionais praticadas no âmbito do 
Critical Studies in Art Education Project.
(B) do Black Mountain College, que utilizava a Pedago-
gia da Bauhaus.
(C) do Discipline Based Art Education, patrocinado pela 
Getty Foundation.
(D) das práticas com ênfase em criatividade da University 
of St. Andrews.
31. Preferência; Beleza e Realismo; Expressividade; Estilo e 
Forma; Autonomia são os níveis de desenvolvimento da 
compreensão estética da criança e do jovem observados 
e definidos por
(A) Michael Parsons.
(B) Abigail Housen.
(C) Robert William Ott.
(D) Edmund Feldman.
9 PLIN2302/036-PEB-II-ArteConfidencial até o momento da aplicação.
38. Segundo Koudela (2001), o autor que propõe que o jogo 
dramático forneça à criança
“uma válvula de escape, uma catarse emocional” é
(A) Winifred Ward.
(B) John Dewey.
(C) Peter Slade.
(D) Geraldine Siks.
39. Segundo Koudela (2001), o teatro de Viola Spolin estaria 
comprometida desde o início com a proposta educacio-
nal – seu trabalho foi iniciado com crianças e em comuni-
dades de bairro em Chicago – e vinculada ao movimento 
de renovação que se deu no teatro norte-americano na 
década de sessenta.
Para a autora, Spolin desenvolveu um sistema de atua-
ção para utilização da linguagem e expressão a partir de
(A) 2/3 anos.
(B) 4/5 anos.
(C) 7/8 anos.
(D) 9/10 anos.
40. Historicamente, o Cubismo originou-se na obra de 
Cézanne, pois, como vimos, para ele a pintura deveria 
tratar as formas da natureza como se fossem cones, es-
feras e cilindros. Entretanto, os cubistas foram mais lon-
ge do que Cézanne. Passaram a representar os objetos 
com todas as suas partes num mesmo plano. É como se 
eles tivessem abertos e apresentassem todos os seus 
lados no plano frontal em relação ao espectador.
(Proença, 1994)
Para a autora, o procedimento cubista significava
(A) o abandono da busca da ilusão da perspectiva ou 
das três dimensões dos seres, perseguidos pelos 
artistas da Renascença.
(B) a planificação dos elementos geométricos com a 
finalidade de aproximar a pintura aos desenhos téc-
nicos da arquitetura.
(C) um alinhamentoda linguagem pictórica com a nova 
forma industrializada da arte, o design.
(D) a inserção dos elementos representativos dos mo-
vimentos dos corpos nas pinturas, conforme as pre-
missas do futurismo.
35. Vestido com o branco ritual, o público chegava em gran-
de número às primeiras horas da manhã e começava a 
ocupar as fileiras semicirculares, terraceadas, do teatro. 
Ao lado dos cidadãos livres, também era permitida a pre-
sença de escravos, na medida em que seus amos lhe 
dessem licença. A aprovação era indicada por estrepito-
sas salvas de palmas, e o desagrado, por batidas com 
pé ou assobios. A liberdade de expressar sua opinião foi 
algo de que o antigo frequentador de teatro fez uso amplo 
e irrestrito, considerando a si próprio, desde o mais remo-
to início, um dos elementos criativos do teatro.
(Berthold, 2000. Adaptado)
A descrição sobre a participação dos públicos no excerto, 
refere-se às práticas, no continente europeu, do teatro
(A) na Antiguidade Clássica.
(B) no período medieval.
(C) no período barroco.
(D) do final do século XIX.
36. A fixação de tipos pelo dialeto tornou-se seu traço carac-
terístico. O contraste da linguagem, status, sagacidade 
ou estupidez de personagens predeterminadas assegu-
rava o efeito cômico. A tipificação levava os intérpretes 
a especializar-se numa personagem em particular, num 
papel que se lhes ajustava tão perfeitamente e no qual se 
movimentavam tão naturalmente, que não havia necessi-
dade de um texto teatral consolidado. Bastava combinar, 
antes do espetáculo, o plano de ação: intriga, desenvolvi-
mento e solução. Os detalhes eram deixados ao sabor do 
momento, todas as piadas e chistes ao alcance da mão, 
os trocadilhos, os mal-entendidos, jogos de prestidigita-
ção e brincadeiras pantomímicas.
(Berthold, 2000. Adaptado)
A descrição apresentada define a prática
(A) do stand up.
(B) do teatro musical.
(C) da Commédia dell’arte.
(D) do monólogo.
37. Vsevolod Meyerhold (1874-1942) traçou o princípio da 
biomecânica, fundada num ator que adquiriu a disciplina 
da acrobacia e da dança, e levava ao absurdo a técnica 
da expressão corporal. Tais audácias, sobretudo formais 
consideradas de início o “Outubro Teatral”, provocaram 
com o correr dos anos a desconfiança do regime, e 
Meyerhold acabou por ser destruído pela engrenagem do 
Estado. A biomecânica afiou mais o instrumento cênico e 
trouxe progresso técnico paralelo ao das outras reformas 
empreendidas na caixa do palco.
Do ponto de vista formal, a elaboração de Meyerhold 
tinha base
(A) no dadaísmo.
(B) no construtivismo.
(C) no surrealismo.
(D) no fovismo.
10PLIN2302/036-PEB-II-Arte Confidencial até o momento da aplicação.
43. L’Apres-Midi d’un Faune (1894), de Claude Debussy, é 
considerada a primeira obra importante do compositor. 
Sua intenção era afastar-se do pesado estilo romântico 
alemão. Trabalhava com harmonias e timbres instru-
mentais. Usava os sons por seu efeito expressivo, como 
“cores”, e era mais confiante em seu instinto musical do 
que obediente às regras da harmonia, de modo que os 
acordes dissonantes se fundem em outros, formando 
“cadeias de acordes” em movimentos paralelos. Isso dá 
à sua música o efeito de algo vago, fluídico, bruxuleante.
Tais procedimentos levam a caracterização de sua mú-
sica com qual movimento artístico no campo pictórico?
(A) Arts & Crafts.
(B) Art Nouveau.
(C) Impressionismo.
(D) Primitivismo.
44. O que está em jogo é o paradigma tradicional que ampa-
ra o ensino da música; em troca, propõe uma educação 
musical em que os valores vigentes na música ocidental 
tradicional (precisão de ataque, afinação, técnica) são 
substituídos por procedimentos com alto índice de impre-
cisão, que se somam aos aleatórios e às improvisações. 
No entanto, apesar dessa evidência, sua proposta não 
pretende desconsiderar os procedimentos da música tra-
dicional nem a notação convencional. O que deseja é que 
sua proposta de notação se acople aos procedimentos 
usuais na escola, ampliando as experiências sonoromu-
sicais de crianças e adolescentes.
(Fonterrada, 2008. Adaptado)
O excerto refere-se ao proposto como ensino de Música 
por
(A) George Self.
(B) Edgar Willems.
(C) Carl Orff.
(D) Boris Porena.
45. Segundo Fonterrada (2008), há uma proposta educacio-
nal que se diferencia entre aquelas que expõe. Para a 
autora, essa proposta é mais uma educação sonora do 
que propriamente educação musical, promovendo antes 
um despertar para o universo sonoro do que comprome-
tido com procedimentos, escolas e métodos de ensino da 
educação musical.
O propositor dessa perspectiva, para Fonterrada, é
(A) Hans-Joachim Koellreutter
(B) Shinichi Suzuki.
(C) Zoltán Kodály.
(D) Murray Schafer.
41. Observe a imagem.
(Teto da Capela-mor da Igreja do Carmo. Itú. C. 1784)
Proença (1994) aponta para a simplicidade da produção 
barroca realizada na região de São Paulo. Uma dessas 
produções, o teto da Capela-mor da Igreja do Carmo, em 
Itú, foi elaborada por
(A) Frei Jesuíno do Monte Carmelo.
(B) Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa).
(C) Mestre Athayde.
(D) Francisco Xavier de Brito.
42. O Álbum Comparativo da Cidade de São Paulo mostra 
mais de uma foto dos mesmos locais, tiradas dos mes-
mos ângulos, mas em ocasiões diferentes, apresentan-
do, assim, as transformações urbanas que a cidade so-
freu entre os anos de 1862 e 1887.
O autor desse projeto de documentação da passagem do 
tempo e transformação urbana foi
(A) Victor Frond.
(B) Augusto Malta.
(C) Hercule Florence.
(D) Militão Augusto de Azevedo.
11 PLIN2302/036-PEB-II-ArteConfidencial até o momento da aplicação.
50. Como dimensão do conhecimento abordada pela BNCC, 
a Reflexão refere-se
(A) ao fazer artístico, quando os sujeitos criam, produ-
zem e constroem. Trata-se de uma atitude intencio-
nal e investigativa que confere materialidade estética 
a sentimentos, ideias, desejos e representações em 
processos, acontecimentos e produções artísticas 
individuais ou coletivas.
(B) às impressões que impulsionam os sujeitos em di-
reção a novas compreensões do espaço em que 
vivem, com base no estabelecimento de relações, 
por meio do estudo e da pesquisa, entre as diversas 
experiências e manifestações artísticas e culturais 
vividas e conhecidas.
(C) ao processo de construir argumentos e ponderações 
sobre as fruições, as experiências e os processos 
criativos, artísticos e culturais. É a atitude de perce-
ber, analisar e interpretar as manifestações artísticas 
e culturais, seja como criador, seja como leitor.
(D) à experiência sensível dos sujeitos em relação ao 
espaço, ao tempo, ao som, à ação, às imagens, ao 
próprio corpo e aos diferentes materiais.
46. Dança guerreira caracterizada pelo uso de bastões que 
os dançarinos manejam como espadas. Do ponto de vis-
ta musical, um solista entoa o canto, intercalado por coro, 
marcado pelo ritmo de tambores e agogôs.
A descrição refere-se
(A) ao maculelê.
(B) ao coco.
(C) ao cateretê.
(D) à capoeira.
47. A Habilidade em Arte – Pesquisar e analisar diferentes for-
mas de expressão, representação e encenação da dança, 
reconhecendo e apreciando composições de dança de 
artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes 
épocas – está alinhada à qual Objeto de Conhecimen-
to da Unidade Temática Dança, para os 6o – 9o anos?
(A) Contextos e práticas.
(B) Processos de criação.
(C) Materialidades.
(D) Elementos da linguagem.
48. Assinale a alternativa que descreve o maracatu em con-
formidade com Jeandot (1993).
(A) Dança contagiante e frenética, com passos dos 
dançarinos tendo como referência as capoeiras.
(B) Dança de roda em movimento constante com refe-
rências ameríndias, utilizando melodias simples e 
sem canto.
(C) Cortejo semirreligioso, de tradição afro-brasileira, 
que percorre as ruas dançando e cantando, acom-
panhado, em geral, de batucada.
(D) Dança em pares, cantada, de compasso binário, 
trazida pelos açorianos para o Brasil.
49. Segundo descrição de Jeandot (1993), esse movimentocultural se utiliza de metalinguagem musical, de lingua-
gem crítica por meio da qual passam em revista a produ-
ção musical brasileira e mundial. Segundo a autora, sua 
produção é uma imprevista colagem musical/literária, em 
que tudo pode acontecer, e o ouvinte vai de choque em 
choque.
(Jeandot, 1993. Adaptado)
Trata-se da definição
(A) do tropicalismo.
(B) do samba de roda.
(C) do samba paulistano.
(D) da bossa-nova.
Confidencial até o momento da aplicação.
 
 
Pág. 1 de 1 PLIN2302 CONFIDENCIAL ATÉ O MOMENTO DA APLICAÇÃO. 
 
CONCURSO PÚBLICO 
09.06.2024 
036. PROVA OBJETIVA 
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II - PEB II - ARTE 
 
 
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41 - A 42 - D 43 - C 44 - A 45 - D 46 - A 47 - A 48 - C 49 - A 50 - C

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