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1 
 
 
 
2 
Número Pergunta Resposta 
1 
Como identificar a 
especificação do rolamento? 
Para identificar a especificação de um rolamento, é necessário observar 
algumas informações importantes que podem ser encontradas nas próprias 
etiquetas, embalagens ou catálogos do fabricante. Aqui estão alguns passos 
que podem ajudar na identificação: 
 
Dimensões do rolamento: A especificação do rolamento inclui as dimensões 
do seu diâmetro interno (também conhecido como diâmetro do furo), 
diâmetro externo e largura. Essas dimensões são normalmente indicadas de 
forma padronizada e são medidas em milímetros. 
 
Código de identificação: O rolamento também possui um código ou marca de 
identificação, que pode variar de acordo com o fabricante. Esse código 
geralmente é gravado na própria superfície do rolamento e pode incluir 
informações sobre o tipo de rolamento, a série, o tamanho e outras 
características específicas. 
 
Prefixos e sufixos: Muitas vezes, os rolamentos possuem prefixos ou sufixos 
que fornecem informações adicionais sobre suas características técnicas. 
Por exemplo, as letras "UC" podem indicar que é um rolamento com mancal 
para inserção em um alojamento. Da mesma forma, o sufixo "RS" ou "ZZ" 
pode indicar o tipo de vedação presente no rolamento. 
 
Capacidade de carga e velocidade: Outra informação importante para a 
especificação do rolamento são as capacidades de carga (carga radial e 
carga axial) e a velocidade máxima de rotação. Essas informações podem vir 
indicadas no catálogo do fabricante ou nas etiquetas das embalagens. 
 
Normas técnicas: Alguns rolamentos seguem normas técnicas, como as da 
ABMA (American Bearing Manufacturers Association) ou ISO (International 
Organization for Standardization). Verificar se o rolamento está em 
conformidade com essas normas pode ser útil para garantir a qualidade e 
compatibilidade com outros componentes. 
 
É importante salientar que a identificação correta do rolamento requer a 
observação cuidadosa das informações fornecidas pelo fabricante. Em caso 
de dúvidas ou necessidade de informações mais detalhadas, é 
recomendável entrar em contato com o suporte técnico do fabricante ou um 
especialista em rolamentos para obter orientações específicas sobre a 
identificação e seleção adequada do rolamento para sua aplicação. 
2 
Quantidade de lubrificante 
para cada rolamento ? 
A quantidade de lubrificante necessária para cada rolamento depende de 
uma série de fatores, como o tipo de rolamento, tamanho, velocidade de 
operação, carga e condições ambientais. Geralmente, o fabricante do 
rolamento fornece as informações específicas sobre a quantidade de 
lubrificante recomendada em seus catálogos técnicos ou manuais de 
instruções. 
 
No entanto, como referência geral, podemos considerar as seguintes 
orientações: 
 
Lubrificação com graxa: Para rolamentos lubrificados com graxa, a 
quantidade necessária varia de acordo com o volume interno do rolamento. 
A maioria dos fabricantes recomenda preencher entre 20% e 30% do volume 
interno do rolamento com graxa. Por exemplo, se o volume interno do 
rolamento for de 1 cm³, a quantidade de graxa será de 0,2 cm³ a 0,3 cm³. 
 
Lubrificação com óleo: Para rolamentos que utilizam lubrificação com óleo, a 
quantidade de lubrificante pode variar de acordo com a taxa de fluxo de óleo, 
a velocidade de rotação do rolamento e a quantidade de óleo que é perdida 
durante a operação. 
 
3 
3 
Qual mais prejudicial ao 
Rolamento, poeira ou 
umidade ? 
Tanto a poeira quanto a umidade podem ser prejudiciais aos rolamentos, 
mas cada um tem efeitos diferentes. 
 
A poeira é composta por partículas sólidas pequenas que podem se 
acumular nas superfícies do rolamento. Essas partículas podem penetrar na 
folga entre os elementos rolantes e a pista, causando desgaste e danos 
prematuros. A poeira também pode afetar a lubrificação, agindo como uma 
pasta abrasiva que diminui a capacidade de lubrificação efetiva. Além disso, 
a poeira pode causar vibrações, aumentar a temperatura e até mesmo levar 
a falhas de funcionamento do rolamento. 
 
A umidade, por sua vez, pode causar diversos problemas. A presença de 
umidade pode levar à corrosão das superfícies metálicas do rolamento, 
resultando em desgaste e danos prematuros. A umidade também pode 
interferir com as características de lubrificação do rolamento, causando uma 
diminuição na capacidade de formação de uma película de lubrificante 
eficaz. Isso pode levar a maior atrito, desgaste acelerado e falhas de 
funcionamento. 
 
É importante destacar que a combinação de poeira e umidade pode 
aumentar ainda mais os danos aos rolamentos. A umidade pode atuar como 
um agente aglomerante, fazendo com que a poeira se acumule e forme uma 
pasta corrosiva nas superfícies do rolamento. Isso pode acelerar ainda mais 
o desgaste e danificar o rolamento de maneira mais rápida. 
 
Portanto, é fundamental proteger os rolamentos contra tanto a entrada de 
poeira quanto a umidade. Isso pode ser feito usando vedações adequadas, 
mantendo as áreas próximas aos rolamentos limpas e secas, e selecionando 
lubrificantes adequados para as condições de operação. Além disso, realizar 
manutenção preventiva regular, como limpeza e relubrificação, pode ajudar a 
minimizar os riscos associados à presença de poeira e umidade nos 
rolamentos. 
4 
Pode substituir um rolamento 
de esferas por de rolos sem 
ter perda? 
Substituir um rolamento de esferas por um rolamento de rolos não é uma 
simples troca direta, pois os dois tipos de rolamentos possuem 
características diferentes. A substituição pode ter impacto na capacidade de 
carga, velocidade de rotação, rigidez e até mesmo nas dimensões do 
rolamento. No entanto, em certos casos, pode ser possível fazer a 
substituição com uma análise técnica adequada. 
 
Aqui estão algumas considerações importantes ao substituir um rolamento 
de esferas por um rolamento de rolos: 
 
Capacidade de carga: Rolamentos de rolos geralmente possuem uma 
capacidade de carga radial maior do que rolamentos de esferas. Portanto, ao 
substituir um rolamento de esferas por um de rolos, é importante verificar se 
o novo rolamento é capaz de suportar a mesma carga ou uma carga maior 
do que o rolamento original. 
 
Velocidade de rotação: A velocidade de rotação máxima permitida para um 
rolamento de rolos pode ser menor do que a de um rolamento de esferas. 
Isso ocorre devido à maior fricção e ao aumento do contato entre os 
elementos rolantes. Portanto, ao substituir um rolamento, é importante 
verificar se o novo rolamento possui uma velocidade de rotação adequada 
para a aplicação. 
 
Dimensões: Rolamentos de esferas e de rolos podem ter dimensões 
diferentes, mesmo para a mesma série de tamanho. Portanto, ao fazer a 
substituição, verifique se as dimensões do novo rolamento são compatíveis 
com a aplicação e se ele se encaixará corretamente no espaço disponível. 
 
 
4 
Rigidez: Rolamentos de rolos podem ser menos rígidos do que rolamentos 
de esferas. Essa diferença de rigidez pode afetar o desempenho e a 
estabilidade do sistema, especialmente em aplicações de alta precisão. 
Portanto, é importante considerar a rigidez do novo rolamento durante a 
substituição. 
 
Antes de fazer qualquer substituição, sempre consulte as especificações 
técnicas do fabricante do rolamento para garantir que o novo rolamento seja 
adequado para a aplicação. Se necessário, é recomendável contatar o 
suporte técnico do fabricante para obter orientações específicas sobre a 
substituição de um tipo de rolamento pelo outro. 
5 
Os rolamentos novos depois 
de serem fixados, há 
necessidade de se lubrificar? 
Sim, após a fixação de um rolamento novo, é necessário lubrificá-lo 
adequadamente antes de utilizá-lo. Os rolamentos são projetados para 
operarem com uma camada de lubrificante entre as superfícies de contato, 
reduzindo o atrito e o desgaste. 
 
Existem diferentes métodos e tipos de lubrificação que podemser utilizados, 
dependendo do tipo de rolamento e das condições de operação. Aqui estão 
algumas formas comuns de lubrificação para rolamentos: 
 
Lubrificação com graxa: A graxa é um lubrificante semi-sólido constituído por 
um óleo lubrificante e espessantes. A escolha da graxa adequada depende 
das condições de operação, como a velocidade, a temperatura e o ambiente 
em que o rolamento será utilizado. A graxa é normalmente aplicada através 
de um ponto de lubrificação ou de uma câmara de graxa. 
 
Lubrificação com óleo: A lubrificação com óleo envolve o uso de óleo 
lubrificante líquido para manter uma camada de lubrificação entre as 
superfícies do rolamento. O óleo pode ser aplicado por meio de um sistema 
de lubrificação centralizada, como gotejamento ou névoa de óleo, 
dependendo das necessidades da aplicação. 
 
Lubrificação com filme sólido: Alguns rolamentos especiais utilizam materiais 
de lubrificação sólida, como lubrificantes sólidos encapsulados ou 
revestimentos de lubrificação sólida nas superfícies de contato. Esses filmes 
sólidos liberam lubrificante à medida que as superfícies deslizam entre si, 
proporcionando uma lubrificação contínua. 
 
Ao lubrificar um rolamento novo, certifique-se de seguir as recomendações 
do fabricante em relação ao tipo, quantidade e frequência de lubrificação. 
Essas informações podem ser encontradas em catálogos técnicos ou 
manuais fornecidos pelo fabricante do rolamento. 
 
Além disso, é importante monitorar regularmente os níveis de lubrificação e 
realizar a manutenção preventiva, seguindo as diretrizes do fabricante, para 
garantir que o rolamento esteja sempre adequadamente lubrificado e em 
boas condições de funcionamento. 
 
5 
6 
Como fazer um alinhamento 
das correias de transmissão? 
O alinhamento correto das correias de transmissão é essencial para garantir 
um funcionamento eficiente e prolongar a vida útil tanto das correias quanto 
dos componentes do equipamento. Aqui estão os passos básicos para fazer 
o alinhamento das correias de transmissão em um equipamento não 
automotivo: 
 
Verifique a condição das correias: Antes de iniciar o alinhamento, inspecione 
visualmente as correias para garantir que estejam em boas condições. 
Procure por sinais de desgaste excessivo, rachaduras, deformações ou 
qualquer dano visível. Substitua as correias que estiverem danificadas ou 
desgastadas. 
 
Verifique a tensão das correias: Garanta que as correias estejam 
corretamente tensionadas antes de fazer qualquer ajuste de alinhamento. A 
tensão adequada varia de acordo com os requisitos do fabricante e o tipo de 
correia. Utilize um medidor de tensão adequado e siga as especificações do 
fabricante para definir a tensão correta. 
 
Ajuste os componentes de montagem: O alinhamento das correias é afetado 
pela posição dos componentes de montagem, como polias, tambores ou 
engrenagens. Verifique se esses componentes estão montados 
corretamente e se não há folga excessiva nas fixações. Ajuste a posição dos 
componentes se necessário para alcançar o alinhamento adequado. 
 
Verifique o alinhamento inicial: Com as correias tensionadas e os 
componentes de montagem ajustados, verifique o alinhamento inicial das 
correias ao longo de todo o comprimento de transmissão. Use uma régua de 
alinhamento ou um instrumento a laser para acompanhar a posição das 
correias e verificar se estão paralelas e centralizadas em relação às polias 
ou tambores. 
 
Faça os ajustes de alinhamento: Se o alinhamento inicial não estiver correto, 
faça os ajustes necessários para realinhar as correias. Isso pode ser feito por 
meio de ajustes nas posições dos componentes de montagem ou por meio 
de calços ou espaçadores para corrigir o desalinhamento. À medida que faz 
os ajustes, verifique o alinhamento a cada etapa até obter um alinhamento 
adequado ao longo de toda a transmissão. 
 
Verifique novamente a tensão das correias: Após concluir os ajustes de 
alinhamento, verifique novamente a tensão das correias para garantir que 
estejam dentro dos limites recomendados pelo fabricante. Faça os ajustes 
necessários para obter a tensão correta. 
 
Lembre-se de que essas são apenas orientações básicas para o 
alinhamento de correias de transmissão em equipamentos não automotivos. 
Dependo do tipo de equipamento e das características específicas da 
aplicação, pode ser necessário consultar o manual do fabricante ou buscar a 
assistência de um especialista em manutenção industrial. 
 
6 
7 
Sobre a lubrificação, tem um 
lubrificante específico ou 
posso utilizar um WD 
qualquer ? 
A lubrificação adequada dos rolamentos é crucial para garantir o seu bom 
desempenho e vida útil. Embora o WD-40 seja um lubrificante multiuso 
amplamente utilizado, é importante ressaltar que ele não é uma opção ideal 
para a lubrificação de rolamentos de forma contínua. 
 
Os rolamentos requerem lubrificantes específicos que sejam projetados para 
suportar as condições de operação, como velocidade, carga, temperatura e 
ambiente. Existem diferentes tipos de lubrificantes utilizados em rolamentos, 
como graxas e óleos lubrificantes. 
 
Graxas lubrificantes: As graxas são lubrificantes semissólidos compostos por 
óleo lubrificante, espessante (geralmente sabão metálico) e aditivos. Elas 
fornecem uma lubrificação de longa duração e proteção contra a entrada de 
contaminantes. As graxas têm a vantagem de permanecer no local de 
aplicação, mesmo em condições adversas. Existem diferentes tipos de 
graxas disponíveis para diferentes tipos de rolamento e condições de 
operação. 
 
Óleos lubrificantes: Os óleos lubrificantes têm uma viscosidade menor em 
comparação às graxas e são utilizados em sistemas de lubrificação a óleo. 
Eles proporcionam uma lubrificação mais eficiente e são adequados para 
altas velocidades de rotação. Existem diferentes graus de viscosidade 
disponíveis, dependendo das condições de operação. 
 
É importante seguir as recomendações do fabricante do rolamento em 
relação ao tipo e à viscosidade do lubrificante a ser utilizado. Essas 
informações são normalmente fornecidas em catálogos técnicos ou manuais 
do fabricante. 
 
O WD-40, embora seja um excelente produto para afrouxar peças presas, 
proteger contra corrosão e limpar superfícies, não é formulado 
especificamente para lubrificar rolamentos de forma contínua. Portanto, ele 
não é recomendado para essa finalidade. 
 
A escolha do lubrificante correto é essencial para garantir a eficiência e o 
funcionamento adequado dos rolamentos. Caso tenha dúvidas específicas 
sobre a lubrificação de determinado tipo de rolamento, é sempre 
recomendável entrar em contato com o suporte técnico do fabricante ou 
consultar um especialista em lubrificação industrial. 
8 
Qual é a referência padrão 
dos rolamentos de contatos 
angulares? 
Os rolamentos de contato angular têm uma referência padrão determinada 
pelas normas técnicas e pelas especificações dos fabricantes. A referência 
padrão mais comum para rolamentos de contato angular segue o formato 
ABEC (Annular Bearing Engineering Committee) ou ISO (International 
Organization for Standardization). 
 
No sistema ABEC, os rolamentos de contato angular são classificados 
numericamente de ABEC-1 a ABEC-9, com ABEC-9 sendo a classificação 
de maior precisão. A classificação ABEC é baseada em critérios como 
tolerâncias dimensionais, precisão de giro, folga interna e qualidade dos 
materiais. 
 
Por outro lado, a ISO utiliza uma classificação similar para rolamentos de 
precisão, que vai do nível ISO P0 até o nível ISO P9, sendo P9 o nível de 
maior precisão. 
 
No entanto, é importante ressaltar que a classificação ABEC ou ISO refere-
se à precisão dimensional e tolerância geral do rolamento, mas não fornece 
informações detalhadas sobre outras características importantes do 
rolamento, como capacidade de carga, velocidade máxima ou projeto 
específico. 
 
7 
 
Para obter informações mais precisas sobre a referência padrãode um 
rolamento de contato angular específico, é essencial consultar o catálogo 
técnico do fabricante. O catálogo geralmente contém todos os detalhes 
relevantes do rolamento, incluindo sua classificação de precisão, capacidade 
de carga, velocidade máxima, folga interna e outras características técnicas 
importantes. 
 
Recomenda-se sempre verificar as especificações técnicas fornecidas pelo 
fabricante ao selecionar e identificar rolamentos de contato angular para 
garantir que eles sejam adequados para sua aplicação específica. 
9 
Há determinadas bombas que 
não apresentam pontos de 
lubrificação para os 
rolamentos, como proceder 
perante a esta condição? 
Se uma bomba não apresenta pontos de lubrificação específicos para os 
rolamentos, isso pode significar que a bomba é projetada para uma operação 
com lubrificação permanente, o que é comumente encontrado em bombas 
seladas e livres de manutenção. 
 
Nesses casos, as bombas são lubrificadas durante o processo de fabricação 
e não há necessidade de lubrificação adicional durante a vida útil normal da 
bomba. Isso ocorre porque os rolamentos estão vedados e preenchidos com 
uma quantidade adequada de lubrificante, muitas vezes utilizado graxa ou 
lubrificante líquido de longa duração. 
 
Portanto, se a bomba não apresentar pontos de lubrificação, geralmente não 
é necessário realizar a lubrificação frequente dos rolamentos. Em vez disso, 
a manutenção adequada da bomba envolverá principalmente a verificação 
regular da integridade dos rolamentos, inspeção visual e monitoramento de 
vibração para detectar possíveis problemas de desgaste ou danos. 
 
Cabe ressaltar que é importante seguir as instruções do fabricante específico 
da bomba. Se houver dúvidas sobre como proceder perante a falta de pontos 
de lubrificação, é recomendável entrar em contato com o suporte técnico do 
fabricante da bomba para orientação precisa e adequada. Eles poderão 
fornecer informações específicas sobre a lubrificação adequada e os 
procedimentos de manutenção para a bomba em questão. 
10 
Minha dúvida é, os rolamento 
autocompensador de rolos 
são apropriados para cargas 
mas pesadas , axial ou radial 
? 
Os rolamentos autocompensadores de rolos são projetados para suportar 
cargas tanto radiais quanto axiais, sendo capazes de acomodar cargas 
pesadas em ambas as direções. Esses rolamentos possuem uma construção 
especial que permite uma maior capacidade de carga e maior capacidade de 
ajuste de alinhamento em comparação com outros tipos de rolamentos. 
 
Quando se trata de cargas radiais, os rolamentos autocompensadores de 
rolos são particularmente adequados para aplicações com cargas pesadas e 
oscilações. Os rolos em forma de barril distribuem a carga de forma mais 
uniforme ao longo do anel interno e do anel externo, permitindo que o 
rolamento suporte cargas radiais mais elevadas. Essa capacidade de carga 
é especialmente valiosa em máquinas e equipamentos com cargas variáveis 
ou sujeitas a choques e vibrações. 
 
Além disso, os rolamentos autocompensadores de rolos também podem 
acomodar cargas axiais em uma direção específica, embora sua capacidade 
de carga axial seja inferior à capacidade de carga radial. Em algumas séries 
e projetos de rolamentos autocompensadores de rolos, estão disponíveis 
versões com pistas guia especializadas para suportar cargas axiais em 
 
8 
ambas as direções. 
 
No entanto, é importante considerar que a capacidade de carga dos 
rolamentos autocompensadores de rolos pode variar entre diferentes séries, 
tamanhos e projetos específicos. É sempre recomendável consultar o 
catálogo técnico ou entrar em contato com o fabricante do rolamento para 
obter informações detalhadas sobre as capacidades de carga axial e radial 
específicas do rolamento que você está considerando para sua aplicação. 
 
Em resumo, os rolamentos autocompensadores de rolos são apropriados 
para cargas pesadas tanto radiais quanto axiais, mas a capacidade de carga 
pode variar dependendo do projeto e tamanho do rolamento específico. 
11 
As médias de lubrificação dos 
rolamentos na mecânica 
industrial, são usados da 
mesma forma na mecânica 
automotiva? 
Embora a lubrificação seja um aspecto comum tanto na mecânica industrial 
quanto na mecânica automotiva, as médias e práticas de lubrificação podem 
diferir entre as duas áreas. 
 
Na mecânica industrial, os rolamentos são frequentemente submetidos a 
condições mais rigorosas e demandas de carga, velocidade e operação 
contínua. Portanto, a seleção e aplicação de lubrificantes industriais podem 
ser mais especializados, levando em consideração fatores como 
temperatura, carga, velocidade e ambiente de operação. Os lubrificantes 
industriais geralmente são desenvolvidos para suportar uma ampla 
variedade de aplicações, desde ambientes de alta temperatura até condições 
de alta carga e alta velocidade. 
 
Por outro lado, na mecânica automotiva, os lubrificantes são projetados para 
atender às necessidades específicas de motores, transmissões, diferenciais, 
sistemas de direção e outros componentes automotivos. Os lubrificantes 
automotivos são formulados para fornecer lubrificação adequada em uma 
faixa de temperaturas e condições operacionais típicas de veículos 
automotivos. Também são formulados para atender às especificações de 
viscosidade, detergência e desempenho requeridas pelos fabricantes de 
automóveis. 
 
No entanto, é importante ressaltar que alguns tipos de lubrificantes, como 
óleos lubrificantes ou graxas com propriedades especiais, podem ser usados 
em ambas as áreas, desde que sejam adequados para as respectivas 
aplicações e atendam às especificações dos fabricantes. 
 
Em resumo, enquanto a lubrificação é essencial tanto na mecânica industrial 
quanto na mecânica automotiva, as médias e práticas de lubrificação podem 
diferir entre as duas áreas devido a suas necessidades e requisitos 
específicos. É importante seguir as orientações dos fabricantes e utilizar os 
lubrificantes corretos para cada aplicação. 
 
9 
12 
Qual é o melhor método para 
colocar graxa em rolamentos 
que não tem pino graxeiro? 
Se os rolamentos não têm um pino graxeiro para facilitar a lubrificação, 
geralmente existem dois métodos comumente utilizados para aplicar graxa 
nos rolamentos: 
 
Método de reenchimento: Nesse método, a graxa é aplicada diretamente na 
área de carga do rolamento. Para fazer isso, remova o tampão ou vedação 
que cobre o orifício de acesso ao rolamento e introduza a graxa nesse 
espaço. Utilize uma pistola de graxa ou uma seringa com um bico aplicador 
fino para inserir a graxa na cavidade do rolamento. Certifique-se de aplicar a 
quantidade adequada de graxa, levando em consideração as 
recomendações do fabricante do rolamento em relação à lubrificação. 
 
Método de imersão: Nesse método, o rolamento é imerso em um recipiente 
contendo graxa até que fique completamente coberto. Certifique-se de usar 
um recipiente limpo e adequado para a imersão do rolamento. 
 
Ambos os métodos mencionados são aplicáveis somente quando o 
rolamento não possui uma vedação ou tampa propriamente projetadas para 
essa finalidade. Em caso de dúvida, consulte o manual de instruções ou as 
recomendações do fabricante do rolamento para obter orientações 
específicas sobre os métodos de lubrificação adequados para o seu 
rolamento. 
 
Além disso, lembre-se de substituir qualquer vedação ou tampa removida 
durante o processo de lubrificação para proteger o rolamento contra a 
entrada de contaminantes. É importante observar que, sem um acesso 
adequado para a lubrificação, é possível que a vida útil do rolamento seja 
reduzida e a lubrificação adequada possa ser comprometida. Portanto, 
sempre que possível, recomenda-se utilizar rolamentos com pino graxeiro ou 
um sistema de lubrificação adequado para garantir a lubrificação eficaz e a 
manutenção adequada do rolamento ao longo do tempo. 
13 
Rolamentos blindado quando 
tira a blindagempara 
aplicação sem blindagem o 
lubrificante que vem no 
rolamento é necessário tirar 
ou posso misturar com 
lubrificante da máquina que 
será aplicado esse rolamento 
? 
Quando você remove a blindagem de um rolamento blindado, não é 
necessário remover o lubrificante que já vem no rolamento. Na verdade, é 
recomendado manter o lubrificante original dentro do rolamento, pois foi 
selecionado pelo fabricante para proporcionar a lubrificação adequada para a 
vida útil do rolamento. 
 
Se você deseja misturar o lubrificante presente no rolamento com o 
lubrificante da máquina em que o rolamento será instalado, é importante 
considerar algumas diretrizes: 
 
Compatibilidade dos lubrificantes: Verifique se os lubrificantes que serão 
misturados são compatíveis entre si. Alguns tipos de lubrificantes podem não 
ser miscíveis e podem causar problemas de separação ou incompatibilidade 
química. Consulte as informações técnicas dos fabricantes dos lubrificantes 
para garantir sua compatibilidade. 
 
Consistência da lubrificação: Certifique-se de que a mistura de lubrificantes 
não altere significativamente a consistência original do lubrificante do 
rolamento. Por exemplo, se o lubrificante original do rolamento for uma graxa 
espessa, misturar com um óleo muito fino pode diluir demais a graxa e 
comprometer sua capacidade de lubrificação adequada. 
 
Manutenção da quantidade: Garanta que a quantidade total de lubrificante 
aplicada no rolamento seja suficiente para fornecer uma lubrificação 
adequada. A mistura de lubrificantes não deve resultar em uma quantidade 
insuficiente de lubrificante no rolamento, o que poderia levar a um desgaste 
prematuro ou falha do rolamento. 
 
Antes de tomar qualquer decisão em relação à mistura de lubrificantes, 
 
10 
recomendo consultar as recomendações do fabricante do rolamento e 
também do fabricante do lubrificante utilizado na máquina. Eles podem 
fornecer orientações específicas e garantir que a mistura de lubrificantes seja 
adequada e não comprometa o desempenho do rolamento. 
 
Em resumo, é possível misturar o lubrificante presente no rolamento com o 
lubrificante da máquina, desde que sejam compatíveis e não causem 
problemas de consistência ou quantidade insuficiente de lubrificante. 
Certifique-se de seguir as orientações dos fabricantes para garantir uma 
lubrificação adequada e prolongar a vida útil do rolamento. 
14 Quais os tipos de rolamento? 
Existem vários tipos de rolamentos utilizados em diferentes aplicações 
industriais e mecânicas. Aqui estão alguns dos tipos mais comuns: 
 
Rolamentos de esferas: Esses rolamentos têm elementos rolantes esféricos 
(esferas) entre as pistas interna e externa. Eles são amplamente utilizados 
em uma variedade de aplicações e oferecem baixo atrito e alta velocidade de 
rotação. Rolamentos de esferas podem ser de uma única carreira, de duas 
carreiras ou de contato angular. 
 
Rolamentos de rolos cônicos: Esses rolamentos têm elementos rolantes em 
formato de cone entre as pistas interna e externa. Eles podem suportar 
cargas radiais e axiais em uma única direção. Rolamentos de rolos cônicos 
são comumente usados em transmissões, eixos de acionamento e rodas 
automotivas. 
 
Rolamentos autocompensadores de esferas: Esses rolamentos possuem 
pistas interna e externa em forma de esfera e têm a capacidade de 
compensar pequenos desalinhamentos. Eles são usados em aplicações com 
cargas radiais e axiais combinadas e são capazes de absorver vibrações e 
oscilações. 
 
Rolamentos autocompensadores de rolos: Esses rolamentos também 
possuem pistas interna e externa, mas utilizam rolos cilíndricos ou rolos em 
forma de barril como elementos rolantes. Eles são projetados para suportar 
cargas pesadas e compensar desalinhamentos em aplicações industriais. 
 
Rolamentos de agulha: Esses rolamentos têm elementos rolantes de formato 
cilíndrico e muito finos em relação ao diâmetro. Eles são usados em 
aplicações que exigem uma alta relação entre diâmetro externo e diâmetro 
interno, como em transmissões, motores elétricos e aplicações de 
movimento linear. 
 
Rolamentos axiais ou de encosto: Esses rolamentos são projetados para 
suportar cargas axiais em uma única direção. Eles podem ser rolamentos de 
esferas de contato angular, rolamentos de rolos cônicos ou rolamentos de 
rolos cilíndricos e são utilizados em equipamentos que requerem suporte 
para cargas axiais, como máquinas-ferramenta e transmissões. 
 
Esses são apenas alguns exemplos dos tipos mais comuns de rolamentos. 
 
11 
Existem outros tipos especializados, como os rolamentos de rolos cilíndricos 
de alta precisão, rolamentos lineares, rolamentos axiais de esferas, entre 
outros, que são utilizados em aplicações específicas. A escolha do tipo de 
rolamento depende das condições de operação, carga, velocidade, precisão 
e requisitos específicos da aplicação. É importante consultar os catálogos 
técnicos dos fabricantes de rolamentos para obter informações detalhadas 
sobre cada tipo de rolamento e suas características específicas. 
15 
Qual a vida útil de um 
rolamento esférico blindado 
usando em serviço pesado? 
A vida útil de um rolamento esférico blindado usado em serviço pesado pode 
variar dependendo de vários fatores, como carga aplicada, velocidade de 
rotação, condições ambientais, manutenção adequada, qualidade do 
lubrificante e outras variáveis operacionais. Devido a essa variação, não é 
possível fornecer uma estimativa precisa da vida útil do rolamento sem 
informações específicas sobre a aplicação. 
 
No entanto, é importante destacar que os fabricantes de rolamentos 
geralmente fornecem estimativas de vida útil baseadas em padrões e 
cálculos específicos. Essas estimativas são determinadas usando critérios 
de falha e têm como base de referência uma taxa de falha específica, 
conhecida como L10. A taxa de falha L10 é a porcentagem de rolamentos 
que durará uma determinada quantidade de horas antes de atingir ou 
exceder o limite de desgaste. 
 
Geralmente, a vida útil nominal é expressa em horas de trabalho ou em 
número de rotações antes que uma falha ocorra em uma porcentagem 
específica de rolamentos. Essas estimativas de vida útil são baseadas em 
condições ideais de operação e dependem da aplicação correta do 
rolamento, incluindo lubrificação adequada, monitoramento e manutenção 
regular. 
 
É importante consultar o catálogo técnico do fabricante do rolamento em 
questão para obter informações específicas sobre a vida útil estimada e 
quaisquer requisitos ou considerações adicionais que possam ser relevantes 
para suas condições de operação específicas. 
 
Lembre-se de que a vida útil de um rolamento em serviço pesado pode ser 
influenciada por vários fatores, portanto, é essencial seguir as diretrizes do 
fabricante e realizar manutenção regular para garantir um desempenho 
confiável e uma vida útil adequada do rolamento. 
 
12 
16 
Quais são os princípios de 
reutilização de um 
rolamento?ou seja as 
principais características, e 
como faço para fazer a 
limpeza, sem deixar nenhum 
resíduo para receber o novo 
lubrificante? 
A reutilização de rolamentos é uma prática comum na indústria, pois pode 
trazer redução de custos e economia de recursos. No entanto, é importante 
seguir alguns princípios para garantir a qualidade e prolongar a vida útil do 
rolamento. 
 
Principais princípios de reutilização de um rolamento: 
 
Inspeção cuidadosa: Antes de reutilizar um rolamento, é essencial 
inspecioná-lo minuciosamente para identificar possíveis danos, desgastes ou 
irregularidades. Verifique se não há trincas, arranhões profundos ou sinais 
de corrosão. Além disso, verifique se as pistas, esferas ou rolos estão 
intactos e se não há folga excessiva. 
 
Limpeza adequada: A limpeza é uma etapa fundamental para garantir que 
não haja resíduos ou contaminantes que possam comprometer o 
desempenho do rolamento. Para fazer a limpeza corretamente, siga os 
passos a seguir:a. Remova o rolamento: Desmonte o rolamento de acordo com o 
procedimento recomendado pelo fabricante. Observe cuidadosamente a 
sequência de remoção das peças e certifique-se de não causar danos 
adicionais durante o processo. 
 
b. Remoção de resíduos de lubrificante: Utilize um solvente adequado para 
remover completamente o lubrificante usado anteriormente. Certifique-se de 
limpar todas as partes do rolamento, incluindo as pistas, esferas ou rolos, 
gaiola e vedações. Evite o uso de solventes agressivos que possam danificar 
o material do rolamento. 
 
c. Limpeza completa: Após remover o lubrificante antigo, lave todas as peças 
do rolamento com um solvente de limpeza. Utilize uma escova macia ou um 
pincel para remover resíduos e sujeiras. Certifique-se de limpar todas as 
áreas, especialmente as partes internas das pistas e os espaços entre as 
esferas ou rolos. 
 
d. Secagem adequada: Após a limpeza, as peças do rolamento devem ser 
secas completamente para evitar a formação de umidade. Utilize ar 
comprimido ou deixe-as secar naturalmente em uma área limpa e livre de 
poeira. Evite o uso de fontes de calor excessivo, como fornos, pois elas 
podem danificar o rolamento. 
 
Inspeção pós-limpeza: Após a limpeza e secagem, verifique novamente 
todas as partes do rolamento para garantir que não haja resíduos de sujeira 
ou contaminantes. Certifique-se de que as pistas, esferas ou rolos estejam 
limpos e em boas condições. 
 
Lubrificação adequada: Antes de reinstalar o rolamento, aplique o lubrificante 
adequado de acordo com as recomendações do fabricante. Certifique-se de 
utilizar a quantidade correta de lubrificante e distribuí-lo uniformemente em 
todas as partes do rolamento. Isso garantirá o bom funcionamento e 
proteção contra o desgaste. 
 
13 
17 
As tolerâncias são específicas 
em casa tipo de rolamentos? 
Sim, as tolerâncias são específicas para cada tipo de rolamento e são 
estabelecidas pelos fabricantes de acordo com os requisitos de desempenho 
e aplicação. 
 
Os rolamentos são projetados para operar com folgas específicas entre as 
pistas interna e externa, bem como entre as esferas ou rolos e as pistas. 
Essas folgas são importantes para garantir a lubrificação adequada e a 
operação suave do rolamento. 
 
Existem várias classes de tolerância que podem ser definidas para 
rolamentos, como a ISO (International Organization for Standardization) e a 
ABEC (Annular Bearing Engineers Committee). Cada classe de tolerância 
tem um intervalo específico de dimensões aceitáveis para as partes do 
rolamento. 
 
A escolha da classe de tolerância depende da aplicação e dos requisitos de 
desempenho. Aplicações que exigem alta precisão e baixa folga podem usar 
classes de tolerância mais restritas, enquanto aplicações que permitem 
maior folga podem usar classes de tolerância mais amplas. 
 
É importante conhecer as especificações do fabricante do rolamento para 
determinar as tolerâncias adequadas para o tipo específico de rolamento que 
está sendo utilizado. Essas informações podem ser encontradas nos 
catálogos técnicos ou disponibilizadas pelo fabricante. 
 
Ao instalar ou substituir um rolamento, é essencial seguir as recomendações 
de tolerância do fabricante para garantir o correto funcionamento e prolongar 
a vida útil do rolamento. 
18 
No caso de peneira vibratória, 
qual interferência e mais 
importante: a do rolamento no 
Mancal ou do rolamento no 
eixo? 
Tanto a interferência entre o rolamento e o mancal quanto a interferência 
entre o rolamento e o eixo são importantes em uma peneira vibratória. 
Ambas as interferências têm impacto direto no desempenho e na vida útil do 
rolamento, e ambas devem ser consideradas durante o projeto e a 
montagem da peneira vibratória. 
 
A interferência entre o rolamento e o mancal é fundamental para garantir a 
estabilidade e o suporte adequado do rolamento. Um ajuste adequado entre 
o rolamento e o mancal evita movimentos indesejados, como deslizamento 
ou rotação excêntrica do rolamento dentro do mancal. A interferência 
inadequada nessa conexão pode resultar em desalinhamento dos 
componentes e, consequentemente, em desgaste prematuro e falhas no 
rolamento. Portanto, é importante seguir as orientações do fabricante do 
rolamento quanto à interferência correta entre o rolamento e o mancal. 
 
A interferência entre o rolamento e o eixo também desempenha um papel 
crucial no desempenho da peneira vibratória. Essa interferência deve ser 
ajustada adequadamente para garantir a transferência eficiente das forças 
de vibração do eixo para o rolamento. Um ajuste inadequado nessa conexão 
pode resultar em oscilação excessiva ou movimentos descontrolados, o que 
pode levar a danos no rolamento e no sistema de peneiramento como um 
todo. Recomenda-se seguir as especificações do fabricante do rolamento 
quanto à interferência adequada entre o rolamento e o eixo. 
 
Ambas as interferências devem ser cuidadosamente consideradas durante o 
projeto e a montagem da peneira vibratória. É importante garantir que as 
tolerâncias e ajustes entre rolamento, mancal e eixo estejam dentro das 
recomendações do fabricante para evitar falhas prematuras, maximizar o 
desempenho e prolongar a vida útil do sistema de peneiramento. Como cada 
peneira vibratória pode ter suas próprias especificações e componentes, é 
recomendado consultar o manual do fabricante ou um suporte especializado, 
 
14 
como o Suporte Mecânica Total, para obter orientações específicas e 
corretas para o seu caso. 
19 
Como saber qual lubrificante 
usar no rolamento? Graxa ou 
óleo? 
A escolha entre graxa ou óleo lubrificante para um rolamento depende de 
vários fatores, como o tipo de aplicação, as condições de operação, a 
velocidade, a carga, a temperatura e as recomendações do fabricante do 
rolamento. 
 
Aqui estão algumas considerações para ajudá-lo a determinar qual 
lubrificante usar: 
 
Tipo de aplicação: Leve em consideração o ambiente de trabalho do 
rolamento. Se for exposto a contaminantes como poeira, umidade ou 
partículas abrasivas, a graxa pode ser mais adequada, pois ajuda a proteger 
o rolamento contra esses elementos. Já para aplicações em ambientes mais 
limpos, o óleo lubrificante pode ser uma opção viável. 
 
Velocidade e temperatura: Leve em consideração a velocidade operacional 
do rolamento e a faixa de temperatura na qual ele será utilizado. Rolamentos 
de alta velocidade podem exigir lubrificação por óleo para garantir a 
dissipação adequada de calor. Além disso, em aplicações com temperaturas 
extremas, é importante escolher um lubrificante que seja capaz de suportar 
essas condições sem perder suas propriedades lubrificantes. 
 
Carga e resistência à pressão: A carga aplicada ao rolamento também pode 
influenciar a escolha do lubrificante. Alguns óleos lubrificantes possuem 
aditivos de extrema pressão (EP) para lidar com cargas mais elevadas, 
enquanto graxas com propriedades anti-desgaste podem ser mais eficientes 
em aplicações com cargas moderadas. 
 
Intervenção de manutenção: Considere a disponibilidade e a facilidade de 
manutenção. Graxas tendem a ser mais convenientes, pois permanecem no 
local de aplicação e não precisam ser reaplicadas com tanta frequência, 
enquanto óleos podem exigir sistemas de lubrificação centralizada ou 
intervalos de lubrificação mais curtos. 
 
Além desses fatores, é essencial verificar as recomendações do fabricante 
do rolamento. Eles geralmente fornecem informações detalhadas sobre os 
lubrificantes recomendados, incluindo especificações técnicas, intervalos de 
relubrificação e considerações específicas para a aplicação do rolamento. 
 
15 
20 
Qual melhor rolamento para 
altas cargas na radial no 
rolamento? 
Para aplicações com altas cargas radiais em rolamentos, é comum utilizar 
rolamentos de rolos cilíndricos ou rolamentos de rolos cônicos. Esses tipos 
de rolamentos são projetados para suportar cargas radiais significativas de 
forma eficiente.Os rolamentos de rolos cilíndricos são compostos por rolos cilíndricos em 
vez de esferas, permitindo uma maior área de contato entre o rolamento e a 
pista. Essa configuração proporciona uma capacidade de carga radial 
superior e melhor distribuição de tensões em comparação com os 
rolamentos de esferas. Os rolamentos de rolos cilíndricos também podem 
ser encontrados em diferentes projetos, como de uma ou duas carreiras, 
com ou sem gaiola, para atender a uma variedade de requisitos de 
aplicação. 
 
Já os rolamentos de rolos cônicos são projetados especialmente para 
suportar cargas radiais e axiais combinadas. Esses rolamentos possuem 
pistas cônicas nos anéis internos e externos, permitindo que os rolos cônicos 
transmitam as forças axiais e radiais de forma eficiente. Eles são adequados 
para aplicações com altas cargas radiais e exigências de capacidade de 
carga axial. 
 
Além dos tipos de rolamentos mencionados, existem outros projetos de 
rolamentos que também podem ser utilizados para altas cargas radiais, 
como os rolamentos autocompensadores de rolos e os rolamentos de rolos 
esféricos. Estes são projetados para acomodar desalinhamentos entre o eixo 
e a carcaça e, ao mesmo tempo, suportar as cargas radiais. 
 
Ao selecionar o melhor rolamento para altas cargas radiais, é crucial avaliar 
criteriosamente os requisitos da aplicação, como a magnitude da carga, as 
condições operacionais, a velocidade, a temperatura, entre outros. Além 
disso, consulte sempre as especificações fornecidas pelo fabricante do 
rolamento para garantir a escolha correta e segura. 
21 
Qual o significado da sigla C3 
no rolamento ? 
A sigla "C3" em um rolamento refere-se à folga interna ou jogo interno do 
rolamento. A folga interna é a diferença de tamanho entre o diâmetro interno 
do anel interno do rolamento e o diâmetro externo do anel externo do 
rolamento. 
 
A classe de folga C3 indica uma folga maior em relação à folga padrão do 
rolamento. Isso significa que o C3 é um jogo interno mais largo do que o jogo 
interno normal. Essa folga adicional pode acomodar expansões térmicas, 
variações de carga e outros fatores que possam afetar o ajuste do rolamento 
durante a operação. 
 
Em geral, os rolamentos com folga C3 são utilizados em aplicações que 
requerem uma expansão térmica maior ou quando se quer uma maior folga 
para acomodar condições operacionais específicas, como altas temperaturas 
ou cargas variáveis. Eles são comumente usados em aplicações industriais 
pesadas, onde as condições de operação exigem um ajuste mais tolerante 
do rolamento. 
22 
Qual o significado da sigla 
C3? 
A sigla "C3" em um rolamento refere-se à folga interna ou jogo interno do 
rolamento. A folga interna é a diferença de tamanho entre o diâmetro interno 
do anel interno do rolamento e o diâmetro externo do anel externo do 
rolamento. 
 
A classe de folga C3 indica uma folga maior em relação à folga padrão do 
rolamento. Isso significa que o C3 é um jogo interno mais largo do que o jogo 
interno normal. Essa folga adicional pode acomodar expansões térmicas, 
variações de carga e outros fatores que possam afetar o ajuste do rolamento 
durante a operação. 
 
 
16 
Em geral, os rolamentos com folga C3 são utilizados em aplicações que 
requerem uma expansão térmica maior ou quando se quer uma maior folga 
para acomodar condições operacionais específicas, como altas temperaturas 
ou cargas variáveis. Eles são comumente usados em aplicações industriais 
pesadas, onde as condições de operação exigem um ajuste mais tolerante 
do rolamento. 
23 
Como fazer manutenção em 
rolamento? 
A manutenção em rolamentos é fundamental para garantir o bom 
funcionamento, prolongar a vida útil e evitar falhas prematuras. Aqui estão 
algumas etapas gerais para a manutenção em rolamentos: 
 
Inspeção visual: Realize uma inspeção visual do rolamento para identificar 
possíveis danos visíveis, como rachaduras, desgaste excessivo, corrosão ou 
sinais de contaminação. 
 
Limpeza: Antes de prosseguir com qualquer outra etapa, remova todo o 
excesso de sujeira e graxa antiga do rolamento. Utilize escovas macias e 
solventes adequados para limpar as partes do rolamento, como as pistas, 
esferas ou rolos e gaiola. Tenha cuidado para não danificar as superfícies do 
rolamento durante a limpeza. 
 
Inspeção dimensional: Meça as dimensões do rolamento, como diâmetro 
interno (ID) e diâmetro externo (OD), para verificar se há desgaste excessivo 
ou distorção. Compare os valores obtidos com as especificações do 
fabricante para determinar a condição do rolamento. 
 
Verificação de folga: Verifique a folga interna do rolamento, se aplicável, para 
garantir que esteja dentro das tolerâncias especificadas pelo fabricante. A 
folga excessiva pode indicar desgaste ou danos no rolamento. 
 
Análise de lubrificação: Avalie a condição do lubrificante aplicado ao 
rolamento. Verifique se há sinais de contaminação, como partículas 
estranhas, água ou excesso de deterioração do lubrificante. Se necessário, 
realize a troca do lubrificante. 
 
Reaplicação de lubrificação: Aplique o lubrificante adequado ao rolamento, 
seguindo as recomendações do fabricante em relação ao tipo, quantidade e 
método de lubrificação. Certifique-se de distribuir o lubrificante 
uniformemente em todas as partes do rolamento. 
 
Remontagem: Após a limpeza e lubrificação adequadas, remonte o 
rolamento de acordo com as especificações e tolerâncias do fabricante. Siga 
os procedimentos de montagem recomendados para garantir a correta 
instalação. 
 
É importante ressaltar que as etapas de manutenção podem variar 
dependendo do tipo de rolamento, aplicação e condições operacionais. 
Sempre consulte o manual ou as especificações técnicas fornecidas pelo 
fabricante do rolamento para obter orientações específicas de manutenção. 
 
Além disso, é recomendado seguir as melhores práticas de manutenção 
preventiva, como a criação de um plano de manutenção, monitoramento 
regular das condições do rolamento, registro de histórico de manutenção e 
realização de inspeções periódicas. 
 
17 
24 
Quando devo usar um 
rolamento de quatro pontos 
de contato angular? 
Os rolamentos de quatro pontos de contato angular são ideais para 
aplicações que exigem acomodação de cargas radiais e axiais em um único 
rolamento. Aqui estão algumas situações em que o uso de um rolamento de 
quatro pontos de contato angular pode ser apropriado: 
 
Aplicações de alta carga axial e radial combinada: Os rolamentos de quatro 
pontos de contato angular são projetados para suportar cargas radiais e 
axiais simultaneamente. Eles podem acomodar cargas pesadas em ambas 
as direções, permitindo combinar a resistência a cargas radiais com a 
capacidade de suportar cargas axiais. 
 
Suporte de cargas desalinhadas: Os rolamentos de quatro pontos de contato 
angular possuem um design especial que permite acomodar pequenos 
desalinhamentos entre o eixo e a carcaça. Essa capacidade de 
compensação de desalinhamento é adequada para aplicações em que o 
alinhamento preciso pode ser desafiador. 
 
Movimentos oscilantes: Esses rolamentos são capazes de suportar 
movimentos oscilantes, como oscilação ou inclinação. Sua construção 
permite uma distribuição uniforme da carga em todos os elementos rolantes, 
mesmo com movimentos não uniformes. 
 
Máquinas rotativas de grande porte: Os rolamentos de quatro pontos de 
contato angular são frequentemente utilizados em grandes máquinas 
rotativas, como guindastes, escavadeiras, equipamentos de mineração e 
aplicações industriais pesadas. Essas máquinas geralmente exigem 
rolamentos resistentes capazes de suportar cargas pesadas e movimentos 
oscilantes. 
25 
Qual a diferença de DDU e 
DU? 
DDU: Rolamento fixo de esferas com selo com contato nos dois lados 
Exemplo: 6200DDUC3E. 
DU: Rolamento fixo de esferas com selo com contato em apenas 1 dos lados 
Exemplo: 6200DUCM. 
26 
Como fazer o cálculo do fator 
de rotação para ouso da 
graxa correta? 
Para calcular o fator de rotação e determinar a graxa correta a ser utilizada 
em um determinado equipamento, é importante considerar a velocidade de 
rotação do eixo e a temperatura de operação. 
 
O fator de rotação é calculado utilizando a fórmula: 
 
Fator de rotação = (Velocidade de rotação × Diâmetro do eixo) / 1.000.000 
 
Onde: 
 
Velocidade de rotação deve ser expressa em rotações por minuto (RPM). 
Diâmetro do eixo deve ser expresso em milímetros (mm). 
Por exemplo, se a velocidade de rotação do eixo é de 500 RPM e o diâmetro 
do eixo é de 50 mm, o cálculo do fator de rotação seria: 
 
Fator de rotação = (500 × 50) / 1.000.000 Fator de rotação = 0,025 
 
Com o valor do fator de rotação obtido, é possível utilizar tabelas ou 
informações fornecidas pelo fabricante da graxa para selecionar o tipo 
correto de graxa, levando em consideração também a temperatura de 
operação. 
 
É importante ressaltar que cada fabricante pode ter suas próprias 
recomendações e especificações para o fator de rotação, por isso é sempre 
recomendado consultar as informações técnicas e as recomendações do 
fabricante da graxa que você pretende utilizar. 
 
18 
27 
Na inspeção visual como 
identificar se um rolamento 
pode ser reutilizado? 
Na inspeção visual de um rolamento, é possível identificar se ele pode ser 
reutilizado observando alguns sinais de desgaste, danos ou falhas. Aqui 
estão alguns pontos a serem observados durante a inspeção visual: 
 
Desgaste externo: Verifique se há sinais de desgaste excessivo na superfície 
externa do rolamento. Procure por marcas de atrito, descoloração, 
rachaduras ou desgaste irregular. 
 
Desgaste interno: É importante remover a tampa do rolamento e inspecionar 
as esferas ou rolos internos. Procure por sinais de desgaste excessivo, como 
marcas de atrito, desgaste irregular, trincas ou lascas. 
 
Folga excessiva: Verifique se há folga excessiva entre as pistas internas e 
externas do rolamento. Uma folga excessiva pode indicar desgaste interno e 
comprometer a capacidade de rotação suave. 
 
Rugosidade: Toque suavemente as superfícies do rolamento para verificar 
se há rugosidade incomum. Rugosidade excessiva pode indicar folgas ou 
desgaste irregular. 
 
Ruídos ou vibrações: Durante a inspeção visual, verifique também se 
existem quaisquer ruídos ou vibrações anormais quando o rolamento está 
em movimento. Ruídos ou vibrações excessivas podem indicar problemas de 
desgaste ou danos. 
 
Caso seja identificado qualquer um dos problemas mencionados acima, 
recomenda-se não reutilizar o rolamento e substituí-lo por um novo. 
Rolamentos desgastados ou danificados podem levar a falhas prematuras do 
equipamento, reduzindo sua vida útil e aumentando o risco de falhas graves. 
28 
Que tipos de lubrificantes 
utilizar ? 
Existem diversos tipos de lubrificantes disponíveis para uso em rolamentos, 
e a escolha do lubrificante correto depende de vários fatores, incluindo o tipo 
de rolamento, a aplicação, a velocidade de rotação, a temperatura de 
operação e as condições ambientais. A seguir, apresento alguns tipos 
comuns de lubrificantes utilizados em rolamentos: 
 
Graxas: As graxas são lubrificantes semissólidos compostos por um óleo 
base espessado com um espessante, geralmente sabão metálico. As graxas 
proporcionam uma lubrificação duradoura e são adequadas para aplicações 
com velocidades moderadas a baixas. Elas são especialmente utilizadas em 
rolamentos fechados, que não podem ser lubrificados com óleo. As graxas 
podem apresentar diferentes graus de consistência, como NLGI 1, NLGI 2, 
etc., dependendo da aplicação e das condições de operação. 
 
Óleos Lubrificantes: Os óleos lubrificantes são fluidos líquidos utilizados 
quando é necessária uma lubrificação com menor atrito ou em altas 
velocidades de rotação. Os óleos podem ter diferentes viscosidades, como 
ISO VG 32, ISO VG 46, etc. A escolha da viscosidade adequada é 
importante para garantir a formação de uma película lubrificante adequada e 
a proteção contra desgaste. Além disso, alguns óleos lubrificantes possuem 
aditivos para melhorar suas propriedades, como agentes antidesgaste, 
agentes anticorrosivos, entre outros. 
 
Lubrificantes Sólidos: Alguns rolamentos têm requisitos específicos que 
exigem lubrificantes sólidos, como lubrificantes de grafite ou lubrificantes de 
MOS2 (dióxido de molibdênio). Esses lubrificantes sólidos são utilizados para 
reduzir o atrito e desgaste em condições de carga extrema ou altas 
temperaturas. 
 
É importante ressaltar que a escolha correta do lubrificante depende das 
recomendações do fabricante do rolamento e de considerações técnicas 
 
19 
específicas. Além disso, é necessário considerar as condições operacionais, 
como temperatura, velocidade, carga e ambiente, para garantir a seleção 
adequada do lubrificante. 
29 
Removi toda graxa dos 
mancais enchi toda caixa do 
mancal com uma outra graxa 
apreditiva vez analise no 
mancal detectou falha de 
lubrificação sera que foi a 
substituição da graxa os 
mancais giram em torno de 
2000RPM? 
Se a análise preditiva mostrou uma falha de lubrificação no mancal após a 
substituição da graxa, pode haver alguns possíveis cenários a serem 
considerados. Aqui estão algumas questões a serem verificadas: 
 
Compatibilidade da graxa: Certifique-se de que a nova graxa utilizada seja 
compatível com o tipo de rolamento e a aplicação em questão. Alguns tipos 
de rolamentos possuem requisitos específicos em termos de consistência, 
aditivos e características de desempenho. Verifique também a 
compatibilidade entre a nova graxa e a graxa original que estava sendo 
utilizada. 
 
Quantidade adequada de graxa: É importante fornecer a quantidade correta 
de graxa, evitando tanto a falta quanto o excesso de lubrificação. Verifique 
as recomendações do fabricante do rolamento em relação à quantidade 
recomendada de graxa para o mancal em questão. 
 
Intervalo de relubrificação: Verifique se o intervalo de relubrificação foi 
seguido adequadamente. Cada rolamento tem um período específico em que 
é recomendado reabastecer ou trocar a graxa, com base na velocidade de 
rotação, carga, temperatura e ambiente de operação. Se a graxa foi 
substituída antes do intervalo recomendado, pode ter ocorrido uma falha de 
lubrificação prematura. 
 
Processo de aplicação da graxa: Certifique-se de que a graxa tenha sido 
corretamente distribuída no mancal durante a substituição. Verifique se as 
áreas de contato foram adequadamente cobertas pela graxa e se não há 
pontos de retenção de ar que impeçam a lubrificação adequada. 
 
Condições de operação: Leve em consideração as condições de operação, 
como temperaturas elevadas, alta carga ou ambientes agressivos, que 
podem exigir uma graxa com propriedades específicas. Verifique se a nova 
graxa escolhida é adequada para essas condições. 
 
Em resumo, a substituição da graxa pode ter contribuído para a falha de 
lubrificação no mancal se a nova graxa não atender às especificações 
adequadas para o rolamento e a aplicação, se a quantidade ou o intervalo de 
relubrificação não forem adequados, ou se houver problemas no processo de 
aplicação da graxa. 
 
20 
30 
Gostaria de saber sobre a 
compatibilidade química 
referente a lubrificação dos 
rolamentos? 
A compatibilidade química é um fator importante a ser considerado ao 
selecionar um lubrificante para rolamentos. A interação entre diferentes 
lubrificantes ou produtos químicos pode levar a efeitos indesejados, como a 
degradação ou incompatibilidade dos materiais, diminuição da eficácia da 
lubrificação e potenciais danos aos componentes do rolamento. Aqui estão 
algumas considerações sobre a compatibilidade química na lubrificação de 
rolamentos: 
 
Compatibilidade entre graxas e óleos lubrificantes: Certifique-se de que a 
graxa ou o óleo lubrificante selecionado seja compatível com a graxa ou o 
óleo anteriormente utilizados no rolamento. A misturade diferentes tipos de 
lubrificantes pode resultar em alterações nas propriedades lubrificantes, 
redução da eficiência da lubrificação e até mesmo na formação de resíduos 
indesejados. 
 
Compatibilidade entre diferentes tipos de graxa: Nem todas as graxas podem 
ser misturadas ou compatíveis entre si. Algumas graxas são formuladas com 
espessantes ou aditivos específicos que podem não ser compatíveis com 
outras graxas. Sempre verifique as recomendações do fabricante da graxa 
em relação à compatibilidade com outros produtos. 
 
Compatibilidade com materiais: A escolha do lubrificante deve levar em 
consideração a compatibilidade com os materiais do rolamento, como anéis, 
esferas/rolos e gaiolas. Alguns lubrificantes podem ser corrosivos ou 
agressivos em relação a certos materiais, resultando em danos ou desgaste 
prematuro. Verifique as recomendações do fabricante do rolamento em 
relação às diretrizes de compatibilidade com materiais. 
 
Compatibilidade com selos ou retentores: Alguns lubrificantes podem ser 
incompatíveis com os selos ou retentores do rolamento, causando 
vazamentos ou danos aos componentes de vedação. Verifique se o 
lubrificante selecionado é adequado para uso com os selos ou retentores 
específicos do rolamento. 
 
Interferência com análises de amostras: Se análises de amostras de 
lubrificante são realizadas regularmente como parte da manutenção 
preditiva, é importante selecionar um lubrificante que não interfira com essas 
análises. Certos aditivos, como agentes antidesgaste ou inibidores de 
corrosão, podem afetar as leituras dos testes de análise de lubrificante. 
31 
O tipo de rolamento com 
descrição 2rs substitui o Zz? 
Os selos dos tipos de rolamento ZZ (com blindagem metálica em ambos os 
lados) e 2RS (com vedação de borracha em ambos os lados) têm como 
objetivo proteger o rolamento contra a entrada de contaminantes, como 
poeira e umidade. No entanto, eles possuem diferenças na forma como 
proporcionam essa proteção. 
 
Rolamentos ZZ: Os rolamentos ZZ utilizam blindagem metálica nos dois 
lados do rolamento. Essa blindagem metálica é geralmente feita de aço ou 
outro material resistente e atua como uma barreira física para proteger os 
elementos rolantes e as pistas das partículas externas. Os rolamentos ZZ 
são mais adequados para aplicações em que a proteção contra partículas 
sólidas é a principal preocupação. 
 
Rolamentos 2RS: Os rolamentos 2RS utilizam vedação de borracha nos dois 
lados do rolamento. Essa vedação de borracha cria um selo efetivo contra a 
entrada de partículas e também oferece melhor proteção contra a umidade e 
outros líquidos. Os rolamentos 2RS são mais adequados para ambientes em 
que a proteção contra partículas sólidas e a vedação contra líquidos são 
importantes. 
 
É importante observar que, embora um tipo de rolamento possa substituir o 
 
21 
outro dependendo da aplicação, é essencial verificar as especificações e as 
recomendações do fabricante do rolamento e garantir que a troca seja 
adequada para a aplicação específica. 
32 
Quanto ao tipo de lubrificação. 
Existe uma graça específica 
para cada tipo de rolamentos 
? 
Sim, existem diferentes tipos de graxas que são projetadas especificamente 
para atender às necessidades de diferentes tipos de rolamentos. A escolha 
da graxa adequada depende do tipo de rolamento, da aplicação, das 
condições operacionais e das recomendações do fabricante. A seguir, 
descreverei brevemente alguns tipos comuns de graxas para rolamentos: 
 
Graxa para rolamentos de esferas: As graxas para rolamentos de esferas 
são formuladas para atender às exigências de rolamentos de esferas, que 
possuem pontos de contato entre as esferas e as pistas. Essas graxas 
geralmente têm uma consistência moderada, permitindo uma boa 
distribuição da graxa entre as esferas e as pistas. 
 
Graxa para rolamentos de rolos cilíndricos: Os rolamentos de rolos 
cilíndricos geralmente requerem uma graxa com maior consistência, pois ela 
ajuda a manter a película lubrificante nos pontos de contato entre os rolos e 
as pistas, mesmo em condições de alta carga. 
 
Graxa para rolamentos de rolos cônicos: Rolamentos de rolos cônicos, mais 
comumente encontrados em aplicações de transmissão e eixos, podem 
exigir graxas especiais capazes de suportar altas cargas e temperaturas. 
Essas graxas possuem aditivos especiais para proporcionar maior proteção 
contra desgaste e evitar a geração de calor excessivo. 
 
Graxa para rolamentos de agulha: Rolamentos de agulha, utilizados em 
aplicações de alta velocidade e baixa fricção, normalmente requerem graxas 
de baixa consistência, permitindo uma lubrificação adequada mesmo em 
altas velocidades. 
 
Além desses exemplos, existem graxas especiais para aplicações 
específicas, como ambientes de alta temperatura, ambientes corrosivos ou 
rolamentos submetidos a cargas extremamente altas. É importante consultar 
as recomendações do fabricante do rolamento e os dados técnicos da graxa 
para selecionar a graxa correta para o tipo de rolamento e as condições de 
operação. 
 
22 
33 
O que devemos fazer quando 
um rolamento está aquacendo 
A falta de lubrificação é um 
dos motivos no aquecimento 
rolamento?? 
Quando um rolamento está aquecendo, é importante tomar medidas 
imediatas para evitar danos e falhas no rolamento. A falta de lubrificação 
adequada é um dos principais motivos para o aquecimento de um rolamento, 
mas há outros fatores que também podem contribuir para esse problema. 
 
Aqui estão algumas ações recomendadas quando um rolamento está 
aquecendo: 
 
Verifique a lubrificação: A falta de lubrificação ou a lubrificação inadequada é 
uma das principais causas de superaquecimento de rolamentos. Verifique se 
há lubrificante suficiente e se está sendo aplicado corretamente. Se 
necessário, reaplique a graxa ou substitua o óleo de lubrificação de acordo 
com as recomendações do fabricante do rolamento. 
 
Verifique a qualidade do lubrificante: Certifique-se de que o lubrificante 
utilizado seja adequado para o tipo de rolamento, as condições de operação 
e a temperatura ambiente. Utilize lubrificantes de alta qualidade, que 
forneçam as propriedades necessárias de lubrificação e proteção contra 
desgaste. 
 
Verifique a vedação: Verifique se as vedação ou retentores estão intactos e 
funcionando corretamente. Vazamentos de graxa ou óleo podem levar à falta 
de lubrificação e superaquecimento do rolamento. Substitua as vedação ou 
retentores, se necessário. 
 
Verifique a carga operacional: Excesso de carga pode causar aquecimento 
excessivo nos rolamentos. Verifique se a carga aplicada está dentro do limite 
recomendado pelo fabricante do rolamento. Caso contrário, ajuste a carga 
para um valor adequado. 
 
Verifique a montagem do rolamento: Certifique-se de que o rolamento esteja 
corretamente montado e alinhado. Um desalinhamento ou montagem 
incorreta pode causar atrito adicional e superaquecimento do rolamento. 
 
Verifique a condição das superfícies de contato: Verifique se as pistas de 
rolamento e os elementos rolantes estão em boas condições. Rugosidades 
excessivas, desgaste ou danos nas superfícies de contato podem levar ao 
aquecimento do rolamento. Se necessário, substitua o rolamento. 
 
Se mesmo após essas ações o rolamento ainda estiver aquecendo, é 
recomendado procurar um técnico especializado para uma avaliação mais 
detalhada. Um técnico poderá realizar análises mais avançadas, como 
análise de vibração ou termografia, para identificar as causas do 
aquecimento e tomar as medidas adequadas para resolver o problema. 
34 
A falta de lubrificação é um 
das causas pelo aquecimento 
do rolamento? 
Sim, a falta de lubrificação adequada é uma das principais causas do 
aquecimento de um rolamento. A lubrificação tem a função de reduzir o atrito 
entre as superfícies de contato do rolamento, dissipar o calor gerado durante 
a operação e fornecer uma camada de proteção contra desgaste e corrosão.Quando o rolamento não recebe lubrificação adequada, ocorre uma 
diminuição na formação da película lubrificante entre as pistas e os 
elementos rolantes, resultando em maior atrito e geração de calor excessivo. 
Isso pode levar ao superaquecimento do rolamento. O calor excessivo pode 
causar falhas prematuras do rolamento, como o desgaste acelerado, a 
degradação da graxa, a deformação das pistas e dos elementos rolantes, 
entre outros problemas. 
 
Além da falta de lubrificação adequada, outras condições podem contribuir 
para o aquecimento do rolamento, como cargas excessivas, desalinhamento, 
montagem incorreta, vedações ineficientes, contaminação ou ambientes 
 
23 
hostis. Esses fatores também podem levar a um aumento da temperatura do 
rolamento. 
 
Portanto, é fundamental garantir uma lubrificação adequada dos rolamentos, 
seguindo as recomendações do fabricante quanto ao tipo de lubrificante, 
quantidade correta a ser aplicada e intervalos de relubrificação adequados. 
Essas informações podem ser encontradas nos manuais e especificações 
técnicas do fabricante do rolamento. Além disso, é importante realizar 
inspeções periódicas e manutenção preventiva para garantir que os 
rolamentos estejam sendo devidamente lubrificados e evitar problemas de 
superaquecimento. 
35 
Quais são os principais sinais 
de desgaste em um 
rolamento? 
Existem vários sinais de desgaste que podem indicar problemas em um 
rolamento. É importante estar atento a esses sinais durante a inspeção 
visual ou por meio de análises de vibração ou análises de óleo. Os principais 
sinais de desgaste em um rolamento incluem: 
 
Ruídos anormais: Rolamentos desgastados podem produzir ruídos como 
estalos, rangidos, batidas, cliques ou ruídos de atrito excessivo. Esses ruídos 
podem ser audíveis durante a operação do rolamento e indicam uma 
condição anormal. 
 
Vibrações excessivas: O desgaste em um rolamento pode levar a vibrações 
anormais durante seu funcionamento. As vibrações podem ser sentidas 
através do contato com a estrutura ou serem detectadas por meio de 
monitoramento com equipamentos adequados. Essas vibrações podem 
indicar desgaste irregular, folga excessiva ou outros problemas relacionados 
ao rolamento. 
 
Aumento da temperatura: Rolamentos com desgaste podem aquecer mais 
do que o normal. Um aumento na temperatura do rolamento pode indicar 
atrito excessivo, falta de lubrificação, desalinhamento ou outros problemas 
que contribuem para o desgaste. 
 
Desgaste visível: Durante a inspeção visual, é possível observar sinais de 
desgaste nas superfícies dos rolamentos. Esses sinais incluem marcas de 
atrito, descamação, lascamento, trincas, descoloração ou desgaste irregular 
nas pistas ou elementos rolantes. 
 
Folga excessiva: O desgaste em um rolamento pode resultar em folga 
excessiva entre as pistas e os elementos rolantes. A folga fora do limite pode 
ser sentida durante a manipulação ou pode ser medida com instrumentos 
adequados. Um aumento na folga pode comprometer o desempenho do 
rolamento e indicar a necessidade de substituição. 
 
Vazamentos de graxa ou óleo: O desgaste em um rolamento pode resultar 
em vazamentos de graxa ou óleo nos vedantes ou retentores. Esses 
vazamentos podem indicar danos nos componentes internos do rolamento. 
 
Redução no desempenho ou falha prematura: Se ocorrer uma diminuição 
significativa no desempenho de um equipamento ou se houver falha 
prematura de um rolamento, isso pode ser um sinal de desgaste avançado. 
 
24 
36 
lubrificação dos rolamentos e 
qual tipo de lubrificante devo 
usar na montagem dos 
rolamentos? 
A lubrificação adequada dos rolamentos é fundamental para garantir a vida 
útil e o desempenho adequado dessas peças. A escolha do tipo de 
lubrificante a ser utilizado na montagem dos rolamentos depende de vários 
fatores, como a velocidade de rotação, a carga aplicada, o ambiente de 
trabalho e as condições de operação. 
 
Existem diferentes tipos de lubrificantes disponíveis no mercado, cada um 
com suas características específicas. Alguns dos lubrificantes mais 
comumente utilizados na montagem de rolamentos são: 
 
Graxa: A graxa é um lubrificante semissólido composto por óleo base, 
espessante e aditivos. Ela possui boa aderência e capacidade de retenção, o 
que a torna adequada para aplicações em que a lubrificação precisa ser 
mantida por um período mais longo. A escolha da graxa adequada deve 
considerar a temperatura de operação, a velocidade de rotação e o tipo de 
carga aplicada. 
 
Óleo: Os óleos lubrificantes são mais fluidos do que a graxa e são 
amplamente utilizados em aplicações de alta velocidade e baixa carga. Eles 
proporcionam uma lubrificação mais eficiente em altas rotações, permitindo 
que o rolamento funcione com menor atrito e aquecimento. A viscosidade do 
óleo deve ser selecionada de acordo com as condições de operação, 
seguindo as recomendações do fabricante do rolamento. 
 
Ao escolher o lubrificante adequado, é importante considerar as 
especificações e recomendações do fabricante do rolamento. Cada 
fabricante possui suas próprias recomendações quanto ao tipo, quantidade e 
intervalo de lubrificação. Consultar o manual do fabricante ou contatá-lo 
diretamente pode fornecer informações precisas e atualizadas sobre a 
lubrificação adequada dos rolamentos específicos. 
37 
O que significa rolamento C 
3? 
O "C3" em um rolamento representa uma classe de folga interna maior do 
que a folga padrão. A folga interna, também conhecida como folga radial 
interna, refere-se ao espaço encontrado entre as pistas interna e externa de 
um rolamento quando ele está montado em seu ajuste normal. 
 
O valor da folga interna influencia a capacidade de acomodar expansões 
térmicas, alinhamento adequado, distribuição da carga e outras 
considerações de desempenho do rolamento. Uma folga interna maior, como 
C3, indica que o rolamento tem uma folga radial interna maior do que a folga 
padrão. 
 
A classificação da folga interna de um rolamento varia de acordo com os 
padrões internacionais e com a marca do fabricante. Algumas classificações 
comuns são C2, C3, C4 e C5, sendo C2 a menor folga e C5 a maior folga. 
No caso do C3, ele está na faixa intermediária, sendo maior que a folga 
padrão. 
 
A seleção da folga interna correta de um rolamento depende das condições 
de operação e dos requisitos específicos da aplicação. Uma folga maior 
pode ser benéfica em situações com alta carga, altas temperaturas ou em 
presença de interferência térmica, enquanto uma folga menor pode ser 
preferível para rotações de alta velocidade. 
38 
Tipos de rolamento NJ NU NF 
e sua função e onde ser 
aplicado ? 
NJ: Rolamento de rolos cilíndricos com um rebordo no anel interno e dois 
rebordos no anel externo Exemplo: NJ207ETC3 
NU: Rolamento de rolos cilíndricos com rebordos no anel externo Exemplo: 
NU209WC2P6 
NF: Rolamento de rolos cilíndricos com rebordos no anel interno e um 
rebordo no anel externo Exemplo: NF214WC3 
 
25 
39 
O que é graxa 
Pino graxeiro? 
O que é nup? 
Rolamento do tipo NF?? 
Graxa: A graxa é um lubrificante semissólido composto por óleo base e um 
espessante, geralmente sabão metálico. Ela é utilizada para lubrificar 
componentes mecânicos, como rolamentos, engrenagens e mancais. A 
graxa tem a função de reduzir o atrito e o desgaste entre as peças em 
movimento, além de proteger contra a corrosão e fornecer uma barreira 
contra a entrada de contaminantes. 
 
Pino graxeiro: O pino graxeiro, também conhecido como nipple ou ponto de 
graxa, é um dispositivo utilizado para introduzir graxa em partes móveis ou 
em pontos específicos de lubrificação de máquinas e equipamentos. Ele é 
conectado diretamente à entrada de graxa do componente e permite a 
aplicação controlada do lubrificante por meio de um equipamento de 
lubrificação, como uma pistola de graxa. 
 
Rolamento NUP: Um rolamento NUP é um tipo de rolamento de rolos 
cilíndricos com uma carreira de rolos.O prefixo "NUP" indica que o 
rolamento possui um anel separável, permitindo a fácil montagem e 
desmontagem do rolamento. Os rolamentos NUP são especialmente 
projetados para suportar cargas radiais elevadas e cargas axiais limitadas 
em uma única direção. 
 
Rolamento do tipo NF: Um rolamento do tipo NF é um rolamento de rolos 
cilíndricos com uma carreira de rolos. O prefixo "NF" indica que o rolamento 
possui dois flanges na pista externa do anel interior, enquanto a pista interna 
é livre (sem flange). Essa configuração permite que o rolamento suporte 
cargas radiais e algumas cargas axiais, mas é menos adequada para cargas 
axiais intensas em comparação com outros tipos de rolamentos, como os de 
duas carreiras de rolos cilíndricos. 
40 
Qual o tipo de esforço que 
mais causa desgaste ou dano 
ao rolamento? 
O tipo de esforço que mais causa desgaste ou dano ao rolamento é 
chamado de esforço axial. O esforço axial ocorre quando há uma carga 
aplicada na direção axial do rolamento, isto é, na direção paralela ao eixo de 
rotação. Esse tipo de esforço pode ocorrer devido a desalinhamentos, cargas 
desbalanceadas ou variações de temperatura. 
 
O esforço axial pode causar desgaste prematuro nos elementos rolantes, 
como esferas ou rolos, e nas pistas de rolamento. Isso ocorre devido ao 
aumento da pressão entre as superfícies de contato e ao acréscimo das 
forças de fricção. Além disso, o esforço axial também pode levar ao 
escorregamento dos elementos rolantes, gerando vibrações e ruídos 
excessivos. 
 
Para evitar danos causados pelo esforço axial, é importante realizar uma 
correta seleção do rolamento, considerando as cargas e condições de 
operação. O uso de rolamentos axiais ou rolamentos com capacidade de 
suportar cargas axiais é fundamental nessas aplicações. Além disso, é 
necessário garantir um correto alinhamento e balanceamento do sistema 
para minimizar o impacto do esforço axial. 
 
Em casos onde o esforço axial é um problema recorrente, pode ser 
necessário o uso de dispositivos auxiliares, como arruelas de encosto, 
mancais flutuantes ou sistemas de compensação de carga, para absorver ou 
redirecionar essa carga axial excessiva. 
 
26 
41 
só podemos lubrificar 
rolamentos com motor 
funcionando ? 
Não, não é necessário que o motor esteja funcionando para lubrificar os 
rolamentos. A lubrificação adequada dos rolamentos é essencial para 
garantir o bom desempenho e a vida útil dos mesmos, independentemente 
do funcionamento do motor. 
 
A lubrificação deve ser feita de acordo com as recomendações do fabricante 
do rolamento e levar em consideração fatores como rotação, carga, 
temperatura de operação e ambiente de trabalho. É importante seguir as 
especificações técnicas fornecidas pelo fabricante, que geralmente indicam 
os intervalos de lubrificação, o tipo de lubrificante adequado e a quantidade a 
ser aplicada. 
 
Existem diferentes métodos de lubrificação de rolamentos, como lubrificação 
com óleo, lubrificação com graxa ou sistemas de lubrificação centralizada. 
Cada método possui suas próprias características e requisitos de aplicação. 
 
Durante a lubrificação, é recomendado que a máquina ou equipamento 
esteja parado para evitar acidentes e facilitar o acesso aos pontos de 
lubrificação. No entanto, se for necessário realizar a lubrificação com o motor 
em funcionamento, é fundamental tomar precauções de segurança, como 
utilizar equipamentos de proteção individual e evitar o contato direto com 
partes móveis. 
42 
O rolamento de esferas ou 
roletes podem ser lavado com 
diesel? 
Não é recomendado lavar rolamentos de esferas ou roletes com diesel. O 
diesel não é um lubrificante adequado para rolamentos e pode causar danos 
aos mesmos. 
 
A lavagem dos rolamentos deve ser feita utilizando produtos próprios para 
limpeza de rolamentos, como solventes ou detergentes específicos. Esses 
produtos são projetados para remover sujeiras, resíduos ou graxas antigas 
presentes nos rolamentos, mantendo sua integridade e performance. 
 
É importante seguir as recomendações do fabricante dos rolamentos quanto 
aos procedimentos de limpeza adequados. Geralmente, recomenda-se a 
utilização de um recipiente com solvente ou detergente apropriado para 
imersão dos rolamentos. Os rolamentos são submergidos no líquido e 
agitados delicadamente para remover a sujeira acumulada. Em seguida, os 
rolamentos devem ser enxaguados com água limpa para remover 
completamente o produto de limpeza e, por fim, secos cuidadosamente. 
 
Após a limpeza, os rolamentos devem ser lubrificados de acordo com as 
recomendações do fabricante, utilizando-se lubrificantes adequados para 
rolamentos. A escolha do lubrificante depende de fatores como carga, 
velocidade e temperatura de operação do rolamento. 
43 
QUAL O LIMITE DE 
TEMPERATURA EM 
ROLAMENTOS? 
O limite de temperatura em rolamentos pode variar dependendo do tipo de 
rolamento, material de construção, lubrificante utilizado e condições de 
operação. No entanto, como referência geral, os rolamentos de esferas e 
roletes normalmente possuem uma faixa de temperatura de operação 
recomendada que varia de -30 °C a +120 °C. 
 
É importante respeitar as limitações de temperatura fornecidas pelo 
fabricante dos rolamentos, pois temperaturas extremas podem comprometer 
a vida útil e o desempenho do rolamento. Temperaturas muito altas podem 
levar ao envelhecimento precoce do lubrificante, deformação das partes do 
rolamento e perda de resistência do aço dos elementos rolantes e pistas. 
 
Para aplicações que exigem um intervalo de temperatura mais elevado, 
existem rolamentos específicos de alta temperatura disponíveis no mercado. 
Esses rolamentos são projetados para suportar temperaturas mais elevadas, 
geralmente acima de 150 °C. 
 
 
27 
É importante lembrar que cada aplicação é única, e fatores como velocidade 
de rotação, tipo de carga, lubrificação e ambiente de trabalho podem afetar 
as capacidades térmicas dos rolamentos. Portanto, é sempre recomendado 
consultar as especificações técnicas do fabricante do rolamento e, em caso 
de dúvidas, buscar o suporte técnico especializado para assegurar o uso 
correto e seguro dos rolamentos em sua aplicação específica. 
44 
QUANDO UTILIZAR 
LUBRIFICANTES A BASE DE 
GRAFITE? 
Os lubrificantes à base de grafite são geralmente utilizados em situações de 
alta temperatura, alta carga ou em condições onde a lubrificação a seco é 
necessária. O grafite é conhecido por possuir propriedades de lubrificação 
sólida, oferecendo benefícios em casos onde lubrificantes convencionais não 
são apropriados. 
 
Aqui estão algumas situações em que é comum utilizar lubrificantes à base 
de grafite: 
 
Alta temperatura: Os lubrificantes à base de grafite podem suportar 
temperaturas extremamente altas, acima da faixa de temperatura 
recomendada para lubrificantes convencionais. Eles mantêm sua 
estabilidade e capacidade de lubrificação mesmo em condições de calor 
intenso. 
 
Alta carga: Em aplicações com cargas elevadas, lubrificantes à base de 
grafite podem oferecer uma camada de lubrificação sólida com excelente 
capacidade de reduzir o atrito e o desgaste. Isso é especialmente benéfico 
em aplicações que envolvem impacto ou cargas de choque. 
 
Lubrificação a seco: Em situações em que a presença de lubrificantes 
convencionais é indesejada ou impraticável, como em ambientes de alta 
temperatura ou em locais de difícil acesso para relubrificação, os 
lubrificantes à base de grafite podem ser uma opção viável. Eles formam 
uma camada seca e duradoura que proporciona lubrificação eficaz mesmo 
sem a presença contínua de um lubrificante líquido. 
 
No entanto, é importante considerar que lubrificantes à base de grafite 
podem não ser adequados para todas as aplicações. Eles podem oferecer 
certas vantagens em situações específicas, mas também podem apresentar 
algumas limitações, como menor eficiência em baixas velocidades ou menor 
resistência à umidade.É essencial verificar as recomendações do fabricante 
do rolamento e do lubrificante quanto à aplicação adequada, intervalos de 
relubrificação e compatibilidade com outros materiais do sistema. 
 
28 
45 
Qual a maneira mais correta 
de medir folga de rolamentos 
de suas carreiras de rolos 
com calibre de folga? 
A medição da folga nos rolamentos de carreira de rolos pode ser feita de 
forma precisa utilizando um calibre de folga. O procedimento correto para 
medir a folga nos rolamentos de carreira de rolos utilizando um calibre de 
folga é o seguinte: 
 
Certifique-se de que o rolamento esteja completamente limpo e livre de 
resíduos de lubrificante antigo. 
 
Coloque o calibre de folga entre as carreiras de rolos do rolamento, 
garantindo que esteja posicionado de maneira perpendicular ao eixo do 
rolamento. 
 
Gire suavemente o calibre de folga enquanto aplica uma leve pressão, 
movendo-o ao longo das carreiras de rolos. 
 
Observe a leitura no calibre de folga quando ele se move livremente entre as 
carreiras de rolos. Essa leitura representa a folga entre as carreiras de rolos. 
 
É importante ter em mente que a leitura no calibre de folga deve ser feita 
com cuidado, evitando forçar o calibre e causar deformações no rolamento. 
Além disso, é fundamental utilizar um calibre de folga adequado para o 
tamanho e o tipo de rolamento em questão, respeitando as especificações e 
tolerâncias recomendadas pelo fabricante. 
46 
Após um período de trabalho 
do rolamento podemos existe 
alguma tolerância de folga ou 
podemos aplicar uma 
inspeção de folga? 
Após um período de trabalho dos rolamentos, é importante realizar 
inspeções regulares para verificar a existência de folgas excessivas. A folga 
excessiva ou fora das especificações pode indicar desgaste, deterioração ou 
falha iminente do rolamento. 
 
Existem diferentes métodos que podem ser utilizados para realizar a 
inspeção da folga dos rolamentos. Alguns dos métodos comuns incluem: 
 
Inspeção tátil: Esse método envolve a utilização de ferramentas manuais 
para verificar se há movimento ou folga perceptível no rolamento. É possível 
realizar essa inspeção girando ou movendo o rolamento para verificar se há 
algum jogo anormal ou folga excessiva. No entanto, esse método não é tão 
preciso quanto outros métodos de medição. 
 
Medição com calibre de folga: Utilizando um calibre de folga, é possível 
medir a folga entre o eixo e o anel interno do rolamento ou entre o anel 
externo do rolamento e a superfície de montagem. Essa medição é realizada 
aplicando-se uma pressão adequada ao rolamento e, em seguida, medindo a 
distância entre as superfícies. É importante seguir as recomendações do 
fabricante para obter leituras precisas. 
 
Análise de vibração: A análise de vibração pode ser usada para identificar 
possíveis problemas nos rolamentos, incluindo folgas excessivas. Sensores 
são aplicados em pontos estratégicos e a vibração é monitorada durante a 
operação do equipamento. Variações significativas nos níveis de vibração 
podem indicar problemas com os rolamentos, incluindo folgas. 
 
Ao realizar inspeções de folga nos rolamentos, é importante estar ciente das 
tolerâncias especificadas pelo fabricante. Cada tipo de rolamento possui 
tolerâncias específicas para folga que devem ser seguidas. Essas 
tolerâncias são baseadas em fatores como o tipo de carga, velocidade de 
rotação e rotação axial. Consultar o manual do fabricante ou entrar em 
contato com o Suporte Técnico da Mecânica Total Brasil pode fornecer 
informações precisas sobre as tolerâncias de folga adequadas para os seus 
rolamentos específicos. 
 
29 
47 
Rolamento auto compensador 
posso usar ele só em lugar 
aonde faz muito esforço? 
Os rolamentos autocompensadores podem ser utilizados em uma ampla 
variedade de aplicações, e não apenas em locais onde ocorre um alto 
esforço. Esses rolamentos são projetados para acomodar desalinhamentos 
entre o eixo e o alojamento, o que os torna ideais para situações em que 
podem ocorrer desalinhamentos angulares ou deflexões do eixo. 
 
Embora os rolamentos autocompensadores possam ser vantajosos em 
locais onde há um maior esforço aplicado, eles também podem ser 
instalados em outras áreas onde o desalinhamento seja uma preocupação. 
Isso inclui situações onde há variações térmicas que podem causar 
dilatações ou contrações dos componentes, ou em máquinas que estão 
sujeitas a vibrações ou choques. 
 
Os rolamentos autocompensadores são frequentemente utilizados em 
aplicações industriais, como em máquinas de papel, ventiladores, bombas e 
equipamentos de transmissão de energia, devido à sua capacidade de 
acomodar desalinhamentos e transmitir cargas radiais significativas. 
 
Porém, é importante considerar as especificações e recomendações do 
fabricante do rolamento em relação às cargas aplicadas, velocidades de 
rotação, temperaturas de operação e outras condições específicas. Cada 
tipo de rolamento autocompensador terá suas próprias limitações e 
orientações de uso. 
48 
De que forma é feita a 
lubrificação nos rolamentos? 
A lubrificação adequada dos rolamentos é fundamental para garantir seu 
desempenho confiável e prolongar sua vida útil. Existem várias formas de 
lubrificar os rolamentos, cada uma com suas características e aplicações 
específicas. Vou explicar as principais formas de lubrificação utilizadas em 
rolamentos: 
 
Lubrificação com graxa: A lubrificação com graxa é uma das formas mais 
comuns de lubrificação dos rolamentos. A graxa é consistente e adere às 
superfícies de contato, proporcionando uma lubrificação duradoura. Para 
realizar essa lubrificação, a graxa é aplicada diretamente no espaço entre as 
pistas de rollings e os corpos rolantes dos rolamentos. É importante garantir 
uma distribuição uniforme da graxa e preencher adequadamente o espaço 
de lubrificação. 
 
Lubrificação com óleo: A lubrificação com óleo é outra opção utilizada em 
rolamentos. Os óleos lubrificantes são normalmente mais fluidos do que a 
graxa e são adequados para aplicações de alta velocidade e/ou onde é 
necessária uma lubrificação contínua. A lubrificação com óleo pode ser feita 
por meio de sistema de fluxo constante, onde o óleo é fornecido 
continuamente ao rolamento, ou por meio de lubrificação por respingo, onde 
o óleo é salpicado no interior do rolamento para alcançar as superfícies de 
contato. 
 
Lubrificação por névoa de óleo: Esse método de lubrificação envolve a 
atomização do óleo lubrificante e sua dispersão em forma de névoa fina em 
uma área de lubrificação. A névoa de óleo é gerada por um dispositivo 
específico, como um lubrificador por névoa de óleo. A lubrificação por névoa 
de óleo é geralmente utilizada em aplicações de alta velocidade, onde é 
necessária uma lubrificação eficiente e resfriamento adicional. 
 
Lubrificação por banho de óleo: Esse método de lubrificação envolve a 
imersão parcial do rolamento em um reservatório de óleo lubrificante. O óleo 
é agitado e cobre as superfícies de contato do rolamento durante a rotação. 
É importante garantir um nível adequado de óleo no reservatório para manter 
uma correta lubrificação por banho de óleo. 
 
Além desses métodos de lubrificação, existem outras formas especializadas 
 
30 
de lubrificação disponíveis, incluindo a lubrificação a vácuo, lubrificação com 
cera sólida, entre outras. Cada método de lubrificação tem suas vantagens e 
limitações, e a escolha deve considerar as especificações do fabricante do 
rolamento, as condições de operação, a velocidade de rotação, a carga 
aplicada e outros fatores relevantes. 
49 
Como ajustar um rolamento 
de contato angular? 
O processo de ajuste de um rolamento de contato angular envolve garantir a 
pré-carga correta e alinhamento adequado para otimizar seu desempenho. 
Aqui está um passo a passo geral de como ajustar um rolamento de contato 
angular: 
 
Verifique as especificações: Consulte o manual do fabricante ou as 
especificaçõestécnicas do rolamento para obter informações sobre a pré-
carga recomendada e outras orientações específicas. 
 
Limpeza: Certifique-se de que as superfícies do eixo, alojamento e 
rolamentos estejam limpas e livres de sujeira, graxa velha ou quaisquer 
outros contaminantes. Use um solvente adequado para limpar essas 
superfícies, se necessário. 
 
Verifique a condição dos componentes: Verifique se não há danos ou 
desgastes excessivos nos componentes, como os anéis internos e externos 
do rolamento, corpos rolantes e gaiolas. Substitua quaisquer componentes 
danificados conforme necessário. 
 
Montagem: Posicione os rolamentos de contato angular no eixo e no 
alojamento corretamente. Certifique-se de seguir as instruções de montagem 
do fabricante, incluindo o uso de ferramentas adequadas para evitar danos 
aos componentes. 
 
Pré-carga: A pré-carga é a força aplicada ao rolamento para eliminar folgas 
internas e garantir um funcionamento suave. Existem diferentes métodos 
para ajustar a pré-carga, sendo os mais comuns: 
 
a) Método de ajuste com arruela de ajuste: Esse método envolve a utilização 
de arruelas de ajuste para definir a pré-carga correta. As arruelas podem ser 
do tipo interna ou externa, e devem ser colocadas entre os componentes 
para ajustar a pré-carga desejada. 
 
b) Método de ajuste por porcas de precisão: Algumas aplicações utilizam 
porcas de precisão para regular a pré-carga. Essas porcas possuem 
recursos de ajuste fino que permitem controlar de maneira mais precisa a 
pré-carga de um rolamento. 
 
 
31 
Alinhamento: Alinhe corretamente o eixo e o alojamento para evitar forças 
desalinhadas que possam prejudicar o desempenho do rolamento. Utilize 
instrumentos de medição adequados, como alinhadores a laser ou 
comparadores de alinhamento, para verificar e ajustar o alinhamento. 
 
Lubrificação: Aplique o lubrificante adequado nas superfícies de contato do 
rolamento, seguindo as recomendações do fabricante em relação ao tipo de 
lubrificante e quantidade a ser aplicada. 
 
Teste e monitoramento: Após ajustar o rolamento de contato angular, gire o 
eixo para garantir a suavidade de rotação e verifique se não há nenhum 
ruído anormal. Monitore o desempenho do rolamento ao longo do tempo 
para garantir que a pré-carga e o alinhamento permaneçam corretos. 
 
É importante ressaltar que esse é um procedimento geral e as etapas podem 
variar dependendo da aplicação e dos requisitos específicos do fabricante do 
rolamento. Sempre consulte o manual do fabricante e siga as diretrizes 
fornecidas para garantir o ajuste adequado do rolamento de contato angular 
em sua aplicação. 
 
32 
50 
Como dimensionar rolamento 
conforme a carga peso do 
equipamento? 
O dimensionamento correto de um rolamento, levando em consideração a 
carga do equipamento, é crucial para garantir seu desempenho e vida útil 
adequados. Para dimensionar um rolamento com base na carga de um 
equipamento, é necessário levar em consideração alguns parâmetros, como 
a carga estática e a carga dinâmica que atuam sobre o rolamento. A seguir, 
apresento um processo geral de dimensionamento: 
 
Identifique a carga estática: A carga estática é a carga aplicada ao rolamento 
quando o equipamento está parado ou em repouso. Determine o peso ou 
força vertical exercida sobre o rolamento considerando todos os 
componentes montados no eixo, além da carga estática adicional que pode 
ser aplicada. 
 
Determine a carga dinâmica: A carga dinâmica é a carga que atua sobre o 
rolamento quando o equipamento está em movimento. Leve em 
consideração as forças axiais e radiais que são transmitidas ao rolamento 
durante a operação. Essas cargas podem variar dependendo das 
características de funcionamento do equipamento, como a velocidade de 
rotação, a direção das cargas e as acelerações envolvidas. 
 
Calcule a carga equivalente ou carga dinâmica equivalente: A carga 
dinâmica equivalente é um valor único que representa a combinação de 
cargas radiais e axiais que afetam o rolamento durante a operação. Essa 
carga é expressa em termos de carga radial equivalente e pode ser 
calculada usando fórmulas específicas para diferentes tipos de rolamentos 
(ex: rolamentos de rolos, rolamentos de esferas, etc.). Consulte o manual do 
fabricante ou entre em contato com o Suporte Técnico da Mecânica Total ou 
o fabricante para obter as fórmulas adequadas para calcular a carga 
dinâmica equivalente. 
 
Selecione o rolamento adequado: Com base na carga dinâmica equivalente 
calculada, consulte os catálogos do fabricante do rolamento para selecionar 
um rolamento capaz de suportar essa carga. Eles fornecerão as 
especificações técnicas do rolamento, como capacidade de carga e limites 
de velocidade, para ajudar na seleção correta. Considere também o fator de 
segurança e os requisitos operacionais específicos da aplicação. 
 
Dimensione o rolamento: Além da capacidade de carga, verifique outras 
características do rolamento, como a velocidade de rotação, o torque, as 
exigências de lubrificação e as condições ambientais. Esses fatores também 
devem ser levados em conta para garantir um dimensionamento adequado. 
 
É importante ressaltar que cada tipo de rolamento e aplicação terá requisitos 
de carga específicos e limitações de capacidade de carga. O suporte técnico 
especializado, como o Suporte Mecânica Total Brasil ou o fabricante do 
rolamento, pode fornecer orientações detalhadas sobre o dimensionamento 
de rolamentos específicos para atender às necessidades da sua aplicação. 
 
33 
51 
Em questão de lubrificação, 
existe graxa específica ou 
qualquer uma comprada no 
mercado? 
Ao selecionar a graxa para lubrificar seus rolamentos, é importante utilizar 
uma graxa específica que atenda aos requisitos da sua aplicação. Embora 
seja possível adquirir graxas comuns disponíveis no mercado, as graxas 
específicas para rolamentos são projetadas para fornecer um desempenho 
superior em termos de resistência ao desgaste, estabilidade térmica, 
proteção contra corrosão e características de lubrificação. 
 
As graxas para rolamentos são geralmente compostas por três componentes 
principais: óleo base, espessante e aditivos. Cada componente desempenha 
um papel importante nas propriedades da graxa. O óleo base fornece a 
lubrificação primária, o espessante confere a consistência à graxa e os 
aditivos oferecem propriedades adicionais, como resistência à oxidação, 
proteção contra corrosão, capacidade de suportar altas temperaturas, entre 
outros. A combinação desses componentes varia entre diferentes 
formulações de graxas. 
 
Para garantir uma lubrificação eficaz e adequada dos rolamentos, o ideal é 
consultar as recomendações do fabricante do rolamento. Eles fornecerão 
especificações técnicas detalhadas que incluem o tipo adequado de graxa a 
ser usado. Essas recomendações consideram diversos fatores, como 
velocidade de rotação, carga, temperatura de operação e ambiente de 
trabalho. 
 
Adicionalmente, o fabricante do rolamento também pode fornecer graxas 
específicas para sua marca ou modelo de rolamento. Essas graxas são 
formuladas para atender às especificações exatas do rolamento, garantindo 
um desempenho otimizado e uma vida útil prolongada. Portanto, seguir as 
recomendações do fabricante do rolamento é fundamental para a utilização 
da graxa correta. 
 
Reforçando a importância da consulta ao suporte técnico especializado, 
como o Suporte Mecânica Total Brasil ou o fabricante do rolamento, para 
obter informações precisas sobre o tipo de graxa adequado para sua 
aplicação específica. Eles poderão fornecer orientações e recomendações 
detalhadas com base nas características do rolamento, condições de 
operação e requisitos específicos da aplicação. 
 
34 
52 
Como especificar o tipo de 
rolamento próprio pra cada 
situação de emprego do 
mesmo? 
A especificação do tipo de rolamento adequado para cada situação de uso 
depende de uma série de fatores, como a cargaaplicada, velocidade de 
rotação, condições ambientais, requisitos de espaço, precisão necessária, 
entre outros. Aqui estão algumas considerações importantes ao especificar o 
tipo de rolamento para uma determinada aplicação: 
 
Carga aplicada: Determine a carga radial e axial que será aplicada sobre o 
rolamento. Esse é um fator crítico para escolher o tipo de rolamento 
adequado, pois diferentes tipos de rolamentos possuem capacidades de 
carga distintas. Verifique as especificações do fabricante para as 
capacidades de carga dos rolamentos em análise. 
 
Velocidade de rotação: Considere a velocidade de rotação esperada para o 
rolamento. Rolamentos de alta rotação podem exigir características de 
projeto específicas, como maior precisão, menor atrito e capacidade de 
dissipação de calor superior. Consulte o fabricante para garantir que o 
rolamento escolhido seja adequado para a velocidade de rotação necessária. 
 
Condições ambientais: Avalie as condições ambientais de operação, como 
temperatura, umidade, presença de agentes corrosivos ou contaminantes. 
Esses fatores podem afetar a escolha do material do rolamento e do tipo de 
lubrificação necessária. 
 
Requisitos de espaço: Considere as limitações de espaço disponível para a 
instalação do rolamento. Em algumas aplicações com restrições de espaço, 
pode ser necessário optar por rolamentos de dimensões compactas ou 
soluções personalizadas. 
 
Precisão e rigidez: Determine se a aplicação requer alta precisão de 
posicionamento ou rigidez do sistema. Em casos onde é necessário um 
posicionamento preciso, podem ser necessários rolamentos com uma maior 
precisão dimensional e menor folga. 
 
Durabilidade e vida útil: Considere a vida útil desejada para o rolamento. 
Rolamentos projetados para longa vida útil geralmente utilizam materiais e 
tratamentos térmicos especiais para aumentar sua resistência ao desgaste e 
fadiga. 
 
Tipo de carga: Analise o tipo de carga aplicada, se é uma carga radial, axial 
ou combinada. Alguns tipos de rolamento, como os rolamentos de esferas de 
contato angular e os rolamentos de rolos cônicos, são mais adequados para 
cargas axiais, enquanto outros, como os rolamentos de rolos cilíndricos e os 
rolamentos autocompensadores de rolos, são mais adequados para cargas 
radiais. 
 
Essas são apenas algumas das considerações a serem feitas ao especificar 
o tipo de rolamento correto para uma aplicação específica. É altamente 
recomendado consultar os catálogos e as diretrizes do fabricante do 
rolamento, bem como buscar a assistência de um suporte técnico 
especializado, como o Suporte Mecânica Total Brasil, para obter orientações 
técnicas precisas com base nas necessidades específicas da aplicação. 
 
35 
53 
Em questão de aquecimento 
de rolamento no aquecedor 
indutivo, para montagem, a 
temperatura imposta reduz a 
vida útil do rolamento? 
Em geral, o aquecimento de rolamentos utilizando um aquecedor indutivo 
para a montagem não afeta significativamente a vida útil do rolamento, 
desde que seja realizado corretamente e dentro das especificações 
recomendadas pelo fabricante. 
 
O aquecimento por indução é um método amplamente utilizado e eficiente 
para expandir temporariamente o anel interno do rolamento durante a 
montagem. Isso facilita a inserção do rolamento no eixo, proporcionando 
uma montagem mais fácil e precisa. 
 
No entanto, é importante seguir algumas considerações para garantir que o 
aquecimento não afete negativamente a vida útil do rolamento: 
 
Temperatura controlada: É fundamental utilizar um aquecedor indutivo com 
controle preciso de temperatura e respeitar as temperaturas de aquecimento 
recomendadas pelo fabricante do rolamento. Essas temperaturas 
normalmente são baseadas em estudos e testes realizados para garantir a 
integridade e o desempenho do rolamento. 
 
Tempo de aquecimento: O tempo de aquecimento também deve ser 
controlado para evitar que o rolamento alcance temperaturas excessivas ou 
permaneça aquecido por períodos prolongados. É importante seguir as 
instruções do fabricante quanto ao tempo de aquecimento correto. 
 
Lubrificação adequada: É essencial garantir que o rolamento seja 
corretamente lubrificado após a montagem. Certifique-se de aplicar a 
quantidade e o tipo de lubrificante recomendados pelo fabricante do 
rolamento. 
 
Inspeção: Após a montagem e resfriamento do rolamento, é recomendado 
realizar uma inspeção visual e verificar se há possíveis danos, deformações 
ou qualquer irregularidade antes de colocar o equipamento em operação. 
54 
Especificação sobre os 
materiais das gaiola a 
diferença entre o aço 
laminado e latão? 
A gaiola de um rolamento tem a função de manter os corpos rolantes em 
posição e permitir seu movimento suave e organizado. Duas escolhas 
comuns de materiais para gaiolas de rolamentos são o aço laminado 
(geralmente em chapa de aço estampada) e o latão. Aqui estão algumas 
informações sobre cada um desses materiais: 
 
Gaiolas de aço laminado: As gaiolas de aço laminado são geralmente feitas 
de chapa de aço estampada, que é dobrada e conformada em uma estrutura 
reticulada. Esse processo de fabricação torna as gaiolas de aço laminado 
leves, econômicas e adequadas para um amplo espectro de aplicações. A 
gaiola de aço laminado é particularmente utilizada em rolamentos de rolos 
cônicos e rolamentos de rolos cilíndricos, devido à sua capacidade de 
acomodar altas cargas radiais. 
 
Gaiolas de latão: As gaiolas de latão são fabricadas em ligas de latão, como 
latão fundido ou latão usinado. Essas gaiolas são conhecidas por sua alta 
resistência à corrosão, propriedades de lubrificação natural e capacidade de 
operar em temperaturas mais elevadas, mantendo a lubrificação adequada 
mesmo em condições de pouca lubrificação. As gaiolas de latão tendem a 
ser mais utilizadas em rolamentos de esferas, especialmente em aplicações 
de alta velocidade. 
 
A escolha entre uma gaiola de aço laminado e uma gaiola de latão depende 
das necessidades da aplicação específica. Ambos os materiais possuem 
vantagens e considerações importantes a serem feitas. Algumas delas 
incluem: 
 
Força e carga: Gaiolas de aço laminado são conhecidas por sua alta 
 
36 
resistência e capacidade de suportar cargas elevadas, tornando-as mais 
adequadas para aplicações com cargas pesadas. Gaiolas de latão podem 
ser mais apropriadas para aplicações com cargas menores. 
 
Temperatura: Gaiolas de latão possuem uma melhor resistência a altas 
temperaturas, permitindo uma operação estável mesmo em condições de 
calor extremo. Gaiolas de aço laminado podem ter limitações em altas 
temperaturas. 
 
Resistência à corrosão: Gaiolas de latão têm uma melhor resistência à 
corrosão, sendo adequadas para ambientes corrosivos ou com fluidos 
agressivos. 
 
Custo: Gaiolas de aço laminado tendem a ser mais econômicas em 
comparação com as gaiolas de latão, o que pode ser um fator determinante 
em algumas aplicações. 
55 
Minha maior dúvida é 
referente aos sufixos nos 
rolamentos, tipo ex: 6309 ZZ 
C3? 
Os sufixos nos rolamentos fornecem informações adicionais sobre suas 
características e especificações. Eles são utilizados para indicar variações 
no projeto, material, tolerância, lubrificação, vedação, folga interna, entre 
outros aspectos importantes para a aplicação. Aqui estão algumas 
explicações comuns para sufixos encontrados em rolamentos: 
 
ZZ: Indica que o rolamento possui dupla vedação metálica (escudo) nas 
duas faces. Os escudos ZZ protegem as superfícies de contato do rolamento 
contra a entrada de poeira, sujeira ou outros contaminantes. Essa vedação é 
eficiente para aplicações em ambientes com baixo risco de contaminação. 
 
2RS/RS: Indica que o rolamento possui vedação de borracha (selo) nas duas 
faces. Os selos 2RS/RS oferecem uma proteção mais efetiva em relação à 
entrada de contaminantes em comparação com os escudos ZZ, pois vedam 
melhor contra líquidos e partículas. São recomendadospara aplicações que 
exigem maior proteção contra contaminantes. 
 
C3: Indica uma folga interna maior do que a folga padrão. A folga interna é o 
espaço entre os elementos rolantes e as pistas do rolamento, e influencia no 
desempenho e comportamento do rolamento sob carga e temperatura. A 
folga interna C3 é maior do que a folga padrão (normal), o que permite 
absorver dilatações térmicas e acomodar cargas de choque mais elevadas. 
É comumente usada em aplicações que apresentam temperaturas elevadas 
ou cargas de choque. 
 
TN: Indica que o rolamento possui gaiola de poliamida reforçada com fibra 
de vidro. As gaiolas de poliamida TN são leves, resistentes ao desgaste, 
possuem baixo atrito com o rolamento, funcionam bem em altas 
temperaturas e reduzem o ruído gerado pelo rolamento. São frequentemente 
usadas em aplicações de alta velocidade. 
 
Além desses exemplos, existem muitos outros sufixos que podem variar de 
acordo com o fabricante e o tipo de rolamento. É importante consultar o 
manual do fabricante ou o catálogo técnico para obter informações precisas 
 
37 
sobre os sufixos específicos utilizados nos rolamentos que você está 
considerando. 
56 
A relubrificacao do rolamento 
tipo cartucho ferroviário é 
obrigatória, antes da revisão 
geral que requer 
desmontagem? 
A relubrificação do rolamento tipo cartucho ferroviário antes da revisão geral 
que requer desmontagem depende de vários fatores, como as 
especificações do fabricante, as condições de operação do equipamento e 
as recomendações de manutenção. 
 
Normalmente, os rolamentos tipo cartucho ferroviário são projetados para ter 
uma vida útil longa e requerem intervalos de relubrificação mais espaçados. 
No entanto, é importante consultar o manual do fabricante ou as instruções 
específicas do rolamento para determinar os intervalos de relubrificação 
recomendados. 
 
A relubrificação desses rolamentos pode ser realizada por meio de pontos de 
lubrificação específicos, como orifícios ou conectores, que permitem a 
inserção do lubrificante diretamente no interior do cartucho. O procedimento 
de relubrificação pode envolver o uso de graxa adequada, seguindo as 
recomendações do fabricante quanto ao tipo de graxa, quantidade e 
frequência de aplicação. 
 
No caso de uma revisão geral que requer desmontagem, geralmente é 
aconselhável realizar a relubrificação antes da desmontagem, para garantir 
que o rolamento esteja lubrificado adequadamente e protegido durante o 
processo de desmontagem e posterior montagem. Isso ajuda a evitar 
possíveis danos ou problemas relacionados à falta de lubrificação durante o 
período de desmontagem. 
 
Portanto, é recomendado seguir as diretrizes e recomendações do fabricante 
do rolamento e consultar a documentação técnica específica para o 
rolamento tipo cartucho ferroviário em sua aplicação. Essas informações 
fornecerão orientações precisas sobre a necessidade, frequência e 
procedimento de relubrificação, bem como qualquer recomendação 
específica relacionada à revisão geral que requer desmontagem. 
 
38 
57 
Quais as falhas mais 
recorrentes em rolamentos? 
Existem várias falhas comuns que podem ocorrer em rolamentos. É 
importante estar ciente dessas falhas para poder identificá-las precocemente 
e tomar medidas corretivas. Aqui estão algumas das falhas mais recorrentes 
em rolamentos: 
 
Fadiga do material: A fadiga é uma falha comum em rolamentos devido à 
repetição contínua de cargas. Esse tipo de falha ocorre quando as tensões 
cíclicas excedem a resistência do material do rolamento, resultando em 
rachaduras e eventual fratura. 
 
Desgaste abrasivo: O desgaste abrasivo ocorre quando partículas duras, 
como poeira, contaminantes ou partículas abrasivas, entram no rolamento e 
causam desgaste excessivo das superfícies de contato. Esse tipo de falha 
pode levar ao aumento da folga interna e à diminuição da vida útil do 
rolamento. 
 
Corrosão: A corrosão é o processo de deterioração dos materiais do 
rolamento devido à reação com o ambiente. A corrosão pode ser causada 
por umidade, exposição a substâncias químicas corrosivas ou ambientes 
agressivos. Isso pode levar ao surgimento de pitting (covinhas) ou corrosão 
generalizada, comprometendo a integridade do rolamento. 
 
Lubrificação inadequada: A falta de lubrificação ou a lubrificação inadequada 
são causas comuns de falhas em rolamentos. A lubrificação inadequada 
pode resultar em excesso de fricção, superaquecimento, desgaste prematuro 
e falha do rolamento. A falta de lubrificação adequada também pode permitir 
a entrada de contaminantes no rolamento. 
 
Desalinhamento: O desalinhamento do eixo ou do alojamento em relação ao 
rolamento pode causar estresse excessivo nas pistas de rolamento, 
resultando em deformações, desgaste irregular e falha prematura do 
rolamento. 
 
Instalação incorreta: A instalação inadequada do rolamento, como aplicação 
de força excessiva durante a montagem ou desalinhamento, pode levar a 
danos nos componentes internos do rolamento e comprometer sua 
integridade. 
 
Sobrecarga: A aplicação de cargas excessivas no rolamento além de sua 
capacidade nominal pode levar à deformação, fadiga prematura e falha do 
rolamento. 
 
É importante lembrar que várias dessas falhas podem estar inter-
relacionadas. Além disso, a identificação precocemente dessas falhas é 
fundamental para poder tomar as medidas corretivas adequadas, como a 
substituição do rolamento danificado, melhoria da lubrificação, ajuste do 
alinhamento, controle de contaminação, entre outros. 
 
39 
58 
Componentes de um tipo de 
rolamento com as mesmas 
dimensões podem ser 
aproveitados na montagem de 
um outro rolamento que não 
tenha a mesma 
especificação? Em um caso 
de necessidade urgente em 
que não se tenha o rolamento 
ideal e precise de um 
improviso? 
Não é recomendado aproveitar componentes de um tipo de rolamento para 
montar outro que não tenha a mesma especificação. Cada tipo de rolamento 
é projetado e fabricado com características específicas, incluindo dimensões, 
geometria, capacidade de carga e comportamento sob diferentes condições 
de operação. 
 
A utilização de componentes de outro tipo de rolamento pode comprometer o 
desempenho e a vida útil do rolamento, além de representar um risco de 
segurança. Os componentes de diferentes tipos de rolamentos podem ter 
designs e dimensões incompatíveis, resultando em desalinhamento, 
desgaste prematuro, falhas prematuras ou até mesmo danos ao 
equipamento. 
 
Quando há necessidade urgente e não se tem o rolamento ideal, é 
recomendado buscar alternativas adequadas e seguras. Algumas opções 
possíveis incluem: 
 
Contatar o fabricante do equipamento ou do rolamento: Entre em contato 
com o fabricante original do equipamento ou do rolamento em busca de 
suporte técnico. Eles podem fornecer orientações sobre possíveis 
substituições temporárias ou ajudar a encontrar uma solução alternativa 
adequada. 
 
Buscar um distribuidor autorizado: Entre em contato com um distribuidor 
autorizado dos produtos do fabricante do rolamento. Eles podem ajudar a 
identificar alternativas compatíveis que estejam disponíveis em estoque ou 
fornecer informações sobre prazos de entrega para o rolamento correto. 
 
Consultar um especialista técnico: Recorra a um especialista técnico, como o 
Suporte Técnico da Mecânica Total Brasil, para obter orientações sobre 
possíveis soluções alternativas seguras e eficazes. Eles podem ajudar a 
avaliar as condições específicas da aplicação e identificar opções 
adequadas. 
 
Lembrando que a substituição temporária ou o improviso devem ser 
considerados apenas como soluções temporárias, e o rolamento correto 
deve ser adquirido e instalado assim que possível. O uso de um rolamento 
inadequado pode afetar negativamente a operação do equipamento, causar 
falhas prematuras e aumentar os riscos de danos e acidentes. 
 
40 
59 
Como é exatamente feito a 
montagem 
? 
A montagem de rolamentospode variar dependendo do tipo, tamanho e 
aplicação específica do rolamento. No entanto, em geral, o processo de 
montagem de um rolamento envolve os seguintes passos: 
 
Preparação: Antes de iniciar a montagem, verifique se todos os materiais e 
ferramentas necessários estão prontos. Certifique-se de que todas as 
superfícies em contato com o rolamento estejam limpas e livres de qualquer 
contaminação. 
 
Inspeção: Antes de montar o rolamento, verifique visualmente se não há 
danos ou defeitos no rolamento, como rachaduras, marcas de corrosão ou 
deformações. Se houver algum problema, substitua o rolamento danificado 
antes de prosseguir. 
 
Lubrificação: Aplique o lubrificante recomendado pelo fabricante nas pistas 
de rolamento e nos corpos rolantes (esferas ou rolos) antes da montagem. A 
quantidade e o tipo de lubrificante devem estar em conformidade com as 
especificações do fabricante do rolamento. 
 
Aquecimento (opcional): Em casos em que o rolamento possui ajuste 
interferente ou é montado em um eixo com ajuste apertado, pode ser 
necessário aquecer o rolamento ou resfriar o alojamento. Esse procedimento 
é realizado para promover a expansão ou contração térmica temporária, 
facilitando a montagem. 
 
Posicionamento: Posicione o rolamento corretamente no eixo (ou no 
alojamento) com cuidado para evitar danos às superfícies de rolamento. 
Verifique se o rolamento está nivelado e alinhado corretamente. 
 
Aplicação de força: Utilize ferramentas adequadas, como prensas ou 
extratores, para aplicar a força necessária para a montagem do rolamento. É 
importante aplicar a força de maneira uniforme e evitar impactos excessivos 
ou desalinhamentos. 
 
Inspeção final: Após a montagem, verifique visualmente se o rolamento está 
corretamente assentado e alinhado. Certifique-se de que não haja folga 
anormal ou atrito excessivo. 
 
Relubrificação (opcional): Dependendo da aplicação e do tipo de rolamento, 
pode ser necessário realizar uma relubrificação após a montagem. Siga as 
recomendações do fabricante do rolamento para determinar o momento 
adequado e o tipo de lubrificante a ser utilizado. 
 
É importante ressaltar que este é apenas um processo de montagem geral. 
As especificações e diretrizes exatas podem variar de acordo com o 
fabricante do rolamento e a aplicação específica. Sempre consulte as 
instruções e recomendações do fabricante do rolamento para obter 
orientações precisas e seguras durante a montagem. 
 
41 
60 
Como é exatamente feito a 
montagem? 
A montagem de um rolamento é um processo importante que requer cuidado 
e atenção para garantir a sua correta instalação. Aqui estão os passos gerais 
para realizar a montagem de um rolamento: 
 
Preparação do ambiente e ferramentas: Certifique-se de estar em um 
ambiente limpo e livre de poeira ou contaminação que possa afetar o 
rolamento. Reúna todas as ferramentas necessárias, como prensa 
hidráulica, dispositivos de aquecimento ou resfriamento, extratores, chaves, 
entre outros. 
 
Inspeção do rolamento: Antes de iniciar a montagem, verifique visualmente o 
rolamento para garantir que não haja danos, corrosão ou outras 
irregularidades. Verifique também se o rolamento está limpo e livre de sujeira 
ou resíduos. 
 
Limpeza das superfícies: Limpe as superfícies do eixo, alojamento e do 
próprio rolamento para garantir que não haja sujeira, graxa antiga ou outros 
contaminantes. Utilize solventes adequados e ferramentas de limpeza 
apropriadas. 
 
Aquecimento ou resfriamento: Dependendo do tipo de ajuste a ser realizado, 
pode ser necessário aquecer o rolamento ou resfriar o alojamento ou o eixo. 
Isso ajuda a expandir ou contrair as dimensões dos componentes e facilitar a 
montagem. Utilize dispositivos de aquecimento controlados ou resfriamento 
com gelo ou nitrogênio líquido, se necessário. 
 
Posicionamento correto: Posicione o rolamento corretamente no eixo ou no 
alojamento, alinhando as pistas de rolagem com as superfícies 
correspondentes. Tome cuidado para evitar inclinações ou outras 
irregularidades durante a montagem. 
 
Aplicação de pressão: Utilizando uma prensa hidráulica ou ferramentas 
manuais adequadas, aplique uma pressão controlada e gradual para 
encaixar o rolamento no lugar. Aplique a pressão de forma uniforme e evite 
sobrecarregar ou danificar os componentes. 
 
Verificação: Após a montagem, verifique se o rolamento está corretamente 
encaixado, com movimento suave e sem folgas excessivas. Realize 
inspeções visuais e verifique se não há danos ou problemas visíveis. 
 
Lubrificação: Aplique o lubrificante adequado nas superfícies de contato do 
rolamento, seguindo as recomendações do fabricante em relação ao tipo de 
lubrificante e quantidade a ser aplicada. Certifique-se de distribuir 
uniformemente o lubrificante nas pistas e corpos rolantes. 
 
É importante ressaltar que esses são passos gerais e que podem variar de 
acordo com o tipo de rolamento e as instruções específicas do fabricante. 
Sempre consulte o manual do fabricante do rolamento para obter instruções 
detalhadas de montagem e siga as diretrizes recomendadas. 
 
42 
61 
Como identificar o óleo 
específico para cada tipo de 
rolamento 
Caso não tenha especificação 
do fabricante?? 
Identificar o óleo específico para cada tipo de rolamento, quando não há 
especificação do fabricante, pode ser um desafio. No entanto, existem 
algumas diretrizes gerais que podem ajudar na escolha do óleo adequado. É 
importante ressaltar que essas são apenas orientações gerais e é sempre 
recomendado entrar em contato com o fabricante do rolamento ou buscar a 
orientação de um especialista técnico para obter recomendações mais 
precisas. Aqui estão algumas considerações a serem feitas ao selecionar o 
óleo: 
 
Viscosidade: A viscosidade do óleo é extremamente relevante para a 
lubrificação adequada dos rolamentos. A viscosidade correta é determinada 
pelas velocidades de rotação, tipo de rolamento e temperatura de operação. 
Se a temperatura de operação for alta, pode ser necessário utilizar um óleo 
com uma viscosidade maior para garantir uma lubrificação adequada e 
formação de película protetora. Caso contrário, para temperaturas mais 
baixas, um óleo com viscosidade menor pode ser necessário para garantir 
uma lubrificação eficaz. 
 
Classificação ISO: A classificação ISO indica a viscosidade do óleo 
lubrificante e é composta por dois números. O primeiro número indica a 
viscosidade do óleo a frio, enquanto o segundo número indica a viscosidade 
a quente. Identificar a classificação ISO mais adequada pode ajudar a 
estabelecer uma faixa de viscosidade para o óleo. 
 
Tipos de aditivos: Além da viscosidade, os aditivos presentes no óleo podem 
desempenhar papéis importantes na lubrificação. Dentre os aditivos comuns 
estão os antidesgaste, antiespumantes, antioxidantes, entre outros. 
Considerando as características requeridas em sua aplicação, escolher um 
óleo com os aditivos adequados pode melhorar o desempenho e a vida útil 
dos rolamentos. 
 
Lubrificação contínua versus de ciclo: Dependendo do sistema em que o 
rolamento está inserido, pode ser necessário optar por um óleo para 
lubrificação contínua, em que há um fluxo constante de óleo, ou por um óleo 
para lubrificação de ciclo, em que o óleo é aplicado em intervalos 
específicos. Essa decisão depende das características operacionais do 
equipamento. 
 
É importante ressaltar que essas são apenas orientações gerais e que cada 
tipo de rolamento pode ter requisitos específicos. Sempre que possível, é 
recomendado consultar o fabricante do rolamento para obter indicações 
precisas sobre o óleo adequado para sua aplicação específica. 
 
43 
62 
Gostaria de saber mais sobre 
ajustes e folgas sobre 
rolamentos montados em 
mancais de exaustores? 
Ajustes e folgas adequadas são fundamentais para o bom funcionamento e 
vida útil dos rolamentos montados em mancais de exaustores. Um ajuste e 
uma folga corretos garantem que orolamento opere suavemente, reduzindo 
a possibilidade de desgaste excessivo, engripamento ou danos prematuros. 
 
Aqui estão algumas informações técnicas sobre ajustes e folgas em 
rolamentos montados em mancais de exaustores: 
 
Tipos de ajuste: Existem diferentes tipos de ajustes que podem ser 
utilizados, dependendo da aplicação e das condições de operação. Os 
ajustes mais comuns são o ajuste radial e o ajuste axial. O ajuste radial 
refere-se à folga entre o anel interno do rolamento e o eixo, enquanto o 
ajuste axial refere-se à folga entre o anel externo do rolamento e o 
alojamento. 
 
Folga interna (folga radial): A folga interna é a folga existente entre as pistas 
de rolamento do rolamento e os corpos rolantes. Ela é projetada para 
permitir a acomodação de expansão térmica e carga axial resultante do 
funcionamento do exaustor. A folga interna é definida pelo fabricante do 
rolamento e deve estar dentro das especificações recomendadas para um 
desempenho ideal. 
 
Utilização do calibre de folga: O calibre de folga, também conhecido como 
medidor de folga ou calibre de espessura, é uma ferramenta essencial para 
medir a folga interna em rolamentos. Com ele, é possível medir a espessura 
da folga entre as pistas de rolamento e os corpos rolantes. Existem calibres 
de folga específicos para diferentes tipos de rolamentos e faixas de folgas. 
Para realizar a medição correta, siga as instruções do fabricante do calibre e 
consulte as especificações técnicas do rolamento para saber qual a folga 
adequada. 
 
Ajuste e fixação do rolamento: Após a medição da folga, o ajuste adequado 
deve ser realizado por meio de um processo de fixação seguro. Isso pode 
envolver a utilização de contraporcas, dispositivos de fixação ou outros 
métodos adequados. O ajuste deve ser cuidadosamente realizado conforme 
as especificações do fabricante do rolamento e utilizando as ferramentas 
adequadas para garantir a precisão e a segurança da montagem. 
 
É importante ressaltar que cada aplicação e cada tipo de rolamento podem 
ter requisitos específicos de ajustes e folgas. As especificações do fabricante 
do rolamento são guias valiosas para garantir a correta montagem e ajuste 
do rolamento em seu mancal de exaustor específico. 
 
44 
63 
Qual o tipo de rolamento mais 
apropriado para elevadores 
de canecas? 
Para elevadores de canecas, um tipo de rolamento amplamente utilizado e 
recomendado é o rolamento de rolos cilíndricos. Os rolamentos de rolos 
cilíndricos são projetados para suportar cargas radiais elevadas e podem 
acomodar desalinhamentos entre o eixo e o alojamento. Eles são adequados 
para aplicações em que a carga principal é uma carga radial. 
 
Os benefícios dos rolamentos de rolos cilíndricos para elevadores de 
canecas incluem: 
 
Capacidade de carga: Os rolamentos de rolos cilíndricos são projetados para 
suportar cargas radiais elevadas, o que é importante para os elevadores de 
canecas que podem ter um peso considerável na carga transportada. 
 
Resistência a impactos: Os rolamentos de rolos cilíndricos têm maior 
capacidade de absorção de choques e impactos, o que é benéfico nos 
elevadores de canecas que enfrentam movimentos abruptos e vibrações 
durante o transporte de cargas. 
 
Acomodação de desalinhamentos: Os rolamentos de rolos cilíndricos podem 
acomodar desalinhamentos entre o eixo e o alojamento, o que é útil em 
aplicações de elevadores de canecas onde podem ocorrer pequenos 
desalinhamentos durante a operação. 
 
Variedade de opções: Os rolamentos de rolos cilíndricos estão disponíveis 
em uma ampla variedade de tamanhos, projetos e configurações, permitindo 
a escolha de soluções adequadas às necessidades específicas do elevador 
de canecas. 
 
É importante considerar as especificações do fabricante do elevador de 
canecas e as recomendações do fabricante dos rolamentos ao selecionar os 
rolamentos adequados. Eles poderão fornecer orientações específicas sobre 
o tipo de rolamento mais apropriado para o seu elevador de canecas com 
base nas condições de operação, cargas aplicadas e requisitos de 
desempenho. 
64 
Quais as principais falhas em 
rolamentos? 
Existem várias falhas comuns que podem ocorrer em rolamentos, algumas 
das principais incluem: 
 
Fadiga do material: A fadiga do material é uma das principais causas de 
falha em rolamentos. Ocorrências repetitivas de cargas ou choques podem 
levar à formação de trincas e posterior falha do material do rolamento. 
 
Desgaste e corrosão: O desgaste e a corrosão podem ocorrer devido ao 
atrito contínuo entre as superfícies do rolamento e seu ambiente. O desgaste 
excessivo pode resultar em perda de ajuste, aumento de folga interna e 
diminuição da vida útil do rolamento. 
 
Falha de lubrificação: A falta de lubrificação adequada ou o uso de 
lubrificantes inadequados podem resultar em desgaste prematuro e aumento 
do atrito entre as superfícies do rolamento. Isso pode levar a danos nas 
pistas de rolamento, corpos rolantes e gaiolas. 
 
Danos causados por partículas contaminantes: Partículas estranhas, como 
poeira, sujeira ou detritos, em contato com as superfícies do rolamento 
podem causar danos, principalmente quando há falta de vedação adequada. 
Essas partículas podem causar desgaste, arranhões ou danos nas pistas de 
rolamento e nos corpos rolantes. 
 
Sobrecarga: Aplicação de cargas além da capacidade de carga especificada 
para o rolamento pode resultar em deformação, desgaste acelerado e falha 
prematura. 
 
45 
 
Danos causados por instalação incorreta: Uma instalação inadequada, como 
golpes excessivos durante a montagem ou falta de alinhamento correto, 
pode causar danos às pistas de rolamento e aos corpos rolantes. 
 
Lubrificação excessiva ou insuficiente: Tanto a lubrificação excessiva quanto 
a insuficiente podem levar a problemas de lubrificação, como 
superaquecimento, aumento do atrito e desgaste excessivo. 
 
É importante lembrar que a causa de uma falha em um rolamento pode ser 
multifatorial e pode variar dependendo das condições de operação, aplicação 
e manutenção. É recomendado seguir as recomendações do fabricante do 
rolamento em relação à lubrificação, instalação adequada, manutenção 
preventiva e controle de qualidade para reduzir as chances de falha 
prematura do rolamento. 
65 
Como é feita a manutenção 
nos rolamentos? 
A manutenção nos rolamentos é uma parte importante para garantir seu 
desempenho confiável e prolongar sua vida útil. Aqui estão alguns aspectos 
essenciais da manutenção em rolamentos: 
 
Lubrificação: A lubrificação adequada é fundamental para o funcionamento 
dos rolamentos. A frequência e o método de lubrificação dependem das 
condições de operação, tipo de rolamento e recomendações do fabricante. 
Certas aplicações podem exigir lubrificação com graxa ou óleo lubrificante 
específico. É importante realizar a limpeza apropriada das superfícies antes 
de relubrificar o rolamento. 
 
Monitoramento da temperatura: A temperatura de operação dos rolamentos 
pode indicar desgaste excessivo ou problemas de lubrificação. Realizar o 
monitoramento contínuo da temperatura dos rolamentos pode ajudar a 
detectar problemas em estágio inicial e agir preventivamente. 
 
Inspeção visual: Realizar inspeções visuais regulares nos rolamentos é 
importante para detectar sinais de desgaste, danos ou contaminação. 
Verifique se há rachaduras, marcas de atrito, corrosão ou qualquer 
deformação visualmente perceptível. Caso sejam encontrados problemas, a 
ação de manutenção adequada deve ser tomada. 
 
Análise de vibração: A análise de vibração é uma técnica de monitoramento 
que permite identificar mudanças no padrão de vibração dos rolamentos. 
Variações significativas nos níveis de vibração podem indicar problemas, 
como desalinhamento, falta de lubrificação, desgaste excessivo, entre 
outros. A análise de vibração pode ser realizada por meio de equipamentos 
de medição especializados. 
 
Substituição preventiva:Em alguns casos, a substituição preventiva de 
rolamentos pode ser recomendada com base em intervalos de tempo, vida 
útil estimada ou histórico de falhas em aplicações semelhantes. A 
substituição preventiva pode ajudar a evitar paradas não planejadas e falhas 
catastróficas. 
 
 
46 
Além dessas atividades, é importante seguir as recomendações do 
fabricante do rolamento em relação à manutenção preventiva e corretiva. 
Isso pode incluir instruções específicas de lubrificação, frequência de 
relubrificação, alinhamento, substituição de selos ou vedação, entre outros. 
 
É recomendado estabelecer um plano de manutenção preventiva 
personalizado para cada aplicação de rolamento, levando em consideração 
as condições de operação, carga, ambiente e fatores específicos da 
aplicação. Mantenha registros atualizados sobre a manutenção realizada e a 
condição dos rolamentos para ajudar na programação futura e identificação 
de problemas recorrentes. 
66 
Como saber o rolamento que 
eu tenho que usar em 
determinada máquina? 
Para determinar o rolamento correto a ser utilizado em uma determinada 
máquina, é necessário considerar diversos fatores e informações específicas 
da aplicação. Aqui estão algumas etapas para ajudar na seleção do 
rolamento adequado: 
 
Identifique a carga aplicada: Determine a carga radial e/ou axial que será 
aplicada sobre o rolamento. Isso inclui a carga estática e a carga dinâmica 
que o rolamento precisará suportar durante a operação da máquina. 
Considere também se há componentes adicionais, como polias, 
engrenagens ou outros dispositivos, que possam influenciar a carga aplicada 
no rolamento. 
 
Analise as condições de operação: Considere as características do ambiente 
de trabalho, como temperatura, umidade, presença de agentes 
contaminantes, presença de vibrações e choques, velocidade de rotação e 
ciclo de funcionamento da máquina. Esses aspectos podem exigir 
rolamentos específicos que sejam capazes de lidar com essas condições. 
 
Verifique as dimensões e configurações: Meça o espaço disponível para o 
rolamento, incluindo o eixo, o alojamento da máquina e quaisquer restrições 
de espaço. Verifique também se há restrições de design ou requisitos 
específicos em relação ao tipo de rolamento indicado para a aplicação. 
 
Consulte o manual do fabricante: Se a máquina já estiver em uso ou se você 
tiver acesso ao manual do fabricante, verifique as especificações técnicas 
fornecidas para encontrar informações sobre os rolamentos recomendados 
para a máquina específica. O manual pode fornecer detalhes sobre os tipos 
de rolamentos, dimensionamento e outras informações relevantes. 
 
Consulte um especialista técnico: Se ainda houver dúvidas sobre qual 
rolamento usar, é recomendado entrar em contato com um especialista 
técnico, como o Suporte Técnico da Mecânica Total Brasil ou um engenheiro 
mecânico experiente em rolamentos. Eles podem analisar as informações e 
fornecer recomendações precisas com base nas necessidades específicas 
da sua máquina. 
 
 
47 
Lembrando que a seleção adequada do rolamento é fundamental para 
garantir o bom funcionamento, durabilidade e segurança da máquina. 
Portanto, é essencial seguir as recomendações do fabricante do 
equipamento e do fabricante do rolamento para garantir a escolha correta. 
67 
Em termos de aplicação, 
existem mais vantagens dos 
rolamentos de rolos em 
relação aos de esferas para 
além de suportar maior 
carga? 
Sim, além de suportar maior carga, os rolamentos de rolos têm algumas 
vantagens em determinadas aplicações em comparação com os rolamentos 
de esferas. Aqui estão algumas vantagens adicionais dos rolamentos de 
rolos: 
 
Capacidade de carga axial: Os rolamentos de rolos, como os rolamentos de 
rolos cilíndricos ou os rolamentos de rolos cônicos, têm uma capacidade 
maior de suportar cargas axiais em comparação com os rolamentos de 
esferas. Isso os torna mais adequados para aplicações com cargas axiais 
significativas. 
 
Distribuição de carga mais uniforme: Devido à sua construção com rolos em 
vez de esferas, os rolamentos de rolos têm uma distribuição de carga mais 
uniforme ao longo das pistas de rolamento. Isso pode ajudar a minimizar o 
risco de pontos de carga concentrada e consequentes desgastes irregulares. 
 
Maior rigidez: Os rolamentos de rolos geralmente são mais rígidos em 
relação aos rolamentos de esferas, o que significa que são menos 
suscetíveis a deflexões e movimentos indesejados sob cargas elevadas. Isso 
é especialmente vantajoso em aplicações que requerem alta precisão e 
baixa deformação, como máquinas-ferramenta e sistemas de 
posicionamento. 
 
Capacidade de acomodar desalinhamentos: Os rolamentos de rolos são 
mais capazes de acomodar pequenos desalinhamentos entre o eixo e o 
alojamento. Isso é uma vantagem em aplicações onde a precisão de 
alinhamento pode ser desafiadora ou onde podem ocorrer movimentos 
relativos entre os componentes. 
 
Melhor desempenho em altas velocidades: Em certas situações, os 
rolamentos de rolos podem ser mais adequados para operações de alta 
velocidade quando comparados aos rolamentos de esferas. Isso se deve à 
sua construção que permite uma distribuição de carga mais uniforme e um 
menor risco de deslizamento das superfícies de contato. 
 
É importante ressaltar que a escolha entre rolamentos de rolos e rolamentos 
de esferas depende das características e requisitos específicos da aplicação. 
Há situações em que os rolamentos de esferas são mais adequados, como 
 
48 
em aplicações de alta velocidade e cargas radiais moderadas. Portanto, é 
sempre recomendado consultar as especificações do fabricante e buscar 
orientação técnica especializada ao selecionar rolamentos para uma 
aplicação específica. 
68 
Sobre lubrificação de 
rolamentos, qual o conceito? 
O conceito de lubrificação de rolamentos refere-se à aplicação de um 
lubrificante apropriado para reduzir o atrito, dissipar o calor gerado durante a 
operação e proteger as superfícies de contato dos rolamentos contra o 
desgaste e a corrosão. A lubrificação adequada dos rolamentos é 
fundamental para garantir o bom funcionamento, vida útil prolongada e 
desempenho confiável dos rolamentos. 
 
A lubrificação tem como objetivo principal reduzir o atrito entre as superfícies 
de contato do rolamento, minimizando o desgaste e reduzindo a geração de 
calor. Ela também ajuda na formação de uma película protetora entre as 
pistas de rolamento e os corpos rolantes, auxiliando na dissipação do calor 
gerado pela fricção. 
 
Além disso, a lubrificação adequada dos rolamentos também desempenha 
outras funções importantes, como: 
 
Redução de desgaste: O lubrificante forma uma camada protetora entre as 
superfícies do rolamento, minimizando o contato metal-metal direto e, assim, 
reduzindo o desgaste das pistas de rolamento e dos corpos rolantes. 
 
Proteção contra a corrosão: O lubrificante ajuda a proteger as superfícies 
metálicas do rolamento contra a corrosão, evitando a formação de oxidação 
e reduzindo o risco de danos causados por processos corrosivos. 
 
Resfriamento: A lubrificação adequada auxilia no resfriamento dos 
rolamentos, ajudando a dissipar o calor gerado durante o funcionamento do 
rolamento. Isso é particularmente importante em aplicações de alta 
velocidade e/ou alta carga, onde o calor pode se acumular rapidamente. 
 
Absorção de partículas contaminantes: O lubrificante é capaz de absorver 
pequenas partículas de sujeira, poeira ou outros contaminantes que possam 
entrar em contato com o rolamento. Isso ajuda a manter a limpeza e 
integridade das superfícies de rolamento, evitando danos causados por 
partículas abrasivas. 
 
É importante seguir as recomendações do fabricante do rolamento quanto ao 
tipo, quantidade e frequência de lubrificação adequada para cada aplicação. 
 
49 
Dependendo das características da aplicação, considerações como a 
viscosidade do lubrificante, a faixa de temperaturade operação, a velocidade 
de rotação, as condições ambientais e outras influências devem ser levadas 
em consideração para selecionar o lubrificante mais apropriado. 
69 
Qual a fabricante de 
rolamentos? 
Existem várias fabricantes de rolamentos no mercado, algumas das mais 
conhecidas e renomadas incluem: 
 
SKF (Svenska Kullagerfabriken AB): A SKF é uma das principais fabricantes 
globais de rolamentos e oferece uma ampla gama de produtos, incluindo 
rolamentos de rolos, rolamentos de esferas, rolamentos de agulhas e 
rolamentos de contato angular. A empresa também fornece soluções de 
monitoramento e manutenção de rolamentos. 
 
NSK (Nippon Seikō Kabushiki-gaisha): A NSK é uma empresa japonesa que 
fabrica rolamentos para diversas aplicações industriais, como automotiva, 
máquinas-ferramenta e equipamentos industriais. Ela oferece uma ampla 
variedade de rolamentos, incluindo rolamentos de esferas, rolamentos de 
rolos e rolamentos lineares. 
 
NTN (NTN Bearing Corporation of America): A NTN é uma empresa 
japonesa que fabrica uma ampla gama de rolamentos e componentes 
relacionados. Seus produtos incluem rolamentos de esferas, rolamentos de 
rolos, rolamentos autocompensadores, rolamentos de agulhas e rolamentos 
de rolos cilíndricos. 
 
Timken: A Timken é uma fabricante americana de rolamentos e produtos 
relacionados. A empresa é conhecida especialmente por seus rolamentos de 
rolos cônicos, que são amplamente utilizados em aplicações agrícolas, 
automotivas e industriais. 
 
FAG (FAG Kugelfischer Georg Schäfer AG): A FAG é uma fabricante alemã 
de rolamentos e sistemas de transmissão. Ela oferece uma variedade de 
produtos, desde rolamentos de esferas e rolamentos de rolos até rolamentos 
especiais para aplicações específicas, como motores elétricos e caixas de 
câmbio. 
 
50 
70 
Qual a forma mais fácil de se 
identificar um rolamento? 
A identificação de um rolamento pode ser realizada utilizando diferentes 
métodos, dependendo das informações disponíveis e das características do 
próprio rolamento. Aqui estão algumas formas comuns de identificar um 
rolamento: 
 
Marcação gravada no rolamento: A maioria dos rolamentos possui uma 
marcação gravada diretamente na face do anel externo ou no anel interno. 
Essa marcação geralmente contém informações como o nome da fabricante, 
o código ou número de série, o tipo de rolamento e outras informações 
técnicas úteis. 
 
Referência de catálogo: Cada fabricante de rolamentos geralmente possui 
um catálogo técnico com informações detalhadas sobre seus produtos. 
Consultar o catálogo correspondente à fabricante do rolamento pode ajudar 
a identificar o modelo exato. Geralmente, o catálogo contém informações 
como dimensões, capacidade de carga, tipo de vedação, entre outros. 
 
Medição das dimensões: Se não for possível identificar o rolamento pelas 
marcações ou pelo catálogo, a medição das dimensões pode ser uma 
alternativa. Utilizando instrumentos de medição adequados, como 
paquímetros ou micrômetros, é possível medir o diâmetro interno, o diâmetro 
externo e a largura do rolamento. Essas medidas podem fornecer pistas 
importantes para a identificação. 
 
Consulta ao suporte técnico: Caso nenhuma das opções anteriores seja 
viável ou o resultado não seja conclusivo, é possível entrar em contato com o 
suporte técnico da fabricante de rolamentos ou com especialistas na área. 
Eles poderão ajudar com a identificação do rolamento utilizando outros 
métodos, como análise de imagens ou informações adicionais fornecidas 
pelo cliente. 
71 
Como identificar um 
rolamento ruim? 
Identificar um rolamento ruim pode ser crucial para evitar danos maiores e 
garantir a confiabilidade e segurança de equipamentos e máquinas. Abaixo, 
listo alguns sinais e sintomas comuns de um rolamento ruim: 
 
Ruídos anormais: Rolamentos em bom estado devem operar de forma suave 
e silenciosa. Ruídos, como rangidos, batidas ou sopros podem ser indícios 
de um rolamento desgastado ou com problemas. Esses ruídos podem 
ocorrer devido a falta de lubrificação adequada, danos na gaiola, 
desalinhamento ou desgaste excessivo das esferas ou rolos. 
 
Vibração excessiva: Rolamentos defeituosos podem resultar em vibrações 
anormais durante a operação. A vibração excessiva pode ser um sinal de 
falha iminente, desalinhamento, desgaste, falta de lubrificação ou danos 
internos no rolamento. É importante monitorar a vibração das máquinas e 
equipamentos para verificar qualquer alteração significativa. 
 
Aquecimento excessivo: Rolamentos defeituosos podem aquecer mais do 
que o normal durante a operação. O calor excessivo pode indicar fricção 
anormal entre as esferas/rolos e as pistas, falta de lubrificação adequada, 
contaminação ou falha na dissipação de calor. O aumento da temperatura 
também pode levar à expansão do rolamento, comprometendo ainda mais o 
desempenho e a vida útil. 
 
Folga ou desalinhamento: Um rolamento ruim pode apresentar folgas 
excessivas ou desalinhamento. Se houver folga excessiva nas esferas/rolos 
ou movimentos irregulares, pode indicar desgaste, danos ou falhas na 
montagem do rolamento. O desalinhamento também pode levar a problemas 
prematuros do rolamento e mau desempenho. 
 
Vazamentos de lubrificante ou contaminação: Vazamentos de lubrificante ao 
 
51 
redor do rolamento ou presença de contaminação, como poeira, sujeira ou 
água, são sinais evidentes de problemas no rolamento. A contaminação 
pode causar erosão, desgaste acelerado e falha prematura do componente. 
 
Se você notar algum desses sintomas em um rolamento, recomendamos 
realizar uma inspeção detalhada, inclusive desmontando-o, se necessário, 
para identificar possíveis danos, desgastes ou falhas. Substituir o rolamento 
defeituoso por um novo e de qualidade é fundamental para garantir a 
operação segura e eficiente de equipamentos e máquinas. 
72 
Qual a diferença entre o 
rolamento radial e axial? 
A diferença entre um rolamento radial e um rolamento axial está relacionada 
à forma como eles suportam e direcionam as cargas aplicadas. 
 
Rolamento Radial: Um rolamento radial é projetado para suportar cargas 
radiais, ou seja, cargas que atuam perpendicularmente ao eixo de rotação do 
rolamento. Esse tipo de rolamento é usado para suportar cargas que 
resultam de forças aplicadas de forma a comprimir ou estender o rolamento. 
Os rolamentos radiais têm elementos rolantes, como esferas ou rolos, 
distribuídos entre as pistas internas e externas do rolamento para permitir a 
rotação suave do eixo. Eles são amplamente utilizados em aplicações como 
motores elétricos, máquinas-ferramenta, veículos automotivos, entre outros. 
 
Rolamento Axial: Um rolamento axial é projetado para suportar cargas axiais, 
ou seja, cargas que atuam paralelamente ao eixo de rotação do rolamento. 
Esse tipo de rolamento é usado para suportar cargas que resultam de forças 
que atuam ao longo do eixo. Os rolamentos axiais têm elementos rolantes, 
como esferas ou rolos, posicionados entre as pistas internas e externas de 
forma a permitir o movimento de deslizamento axial. Eles são amplamente 
utilizados em máquinas de usinagem, sistemas de transmissão, 
equipamentos de elevação e outros sistemas em que a carga é 
predominantemente axial. 
 
É importante destacar que também existem rolamentos que podem suportar 
cargas combinadas radiais e axiais. Esses rolamentos são conhecidos como 
rolamentos de contato angular ou rolamentos autocompensadores de rolos, 
e são projetados para suportar cargas tanto radiais quanto axiais. Eles são 
utilizados em aplicações onde as cargas são aplicadas em diferentes 
direções. 
 
52 
73 
Quais são os Indicadores de 
desgaste de rolamento? 
Existem vários indicadores de desgaste de rolamento que podem ser 
observados durante a inspeção e monitoramento do rolamento. Aqui estão 
alguns dos principais indicadores de desgaste: 
 
Ruídos anormais: Rangidos, batidas, estalos ou qualquer ruído incomum 
durantea operação podem ser um sinal de desgaste ou danos no rolamento. 
Esses ruídos são geralmente causados por um desgaste excessivo dos 
elementos rolantes, corpos rolantes danificados ou gaiolas deformadas. 
 
Vibração excessiva: Um rolamento desgastado ou danificado pode causar 
vibrações anormais durante a operação. Essas vibrações são geralmente 
causadas por desgaste desigual, desalinhamento, folga excessiva ou falha 
na montagem adequada do rolamento. 
 
Temperatura aumentada: O aumento da temperatura do rolamento pode 
indicar desgaste anormal ou danos. O aquecimento excessivo pode ser 
causado por falta de lubrificação, contaminação, desgaste devido a cargas 
excessivas ou falha na dissipação de calor. Monitorar a temperatura do 
rolamento é essencial para identificar possíveis problemas. 
 
Folga excessiva: A presença de folga excessiva ou movimento irregular entre 
as pistas e os elementos rolantes pode ser um indicador de desgaste no 
rolamento. A folga excessiva pode ser resultado de desgaste das pistas, dos 
elementos rolantes ou da gaiola do rolamento. 
 
Vazamento de lubrificante: Se houver vazamento de lubrificante ou presença 
de contaminação (água, partículas sólidas, sujeira) no rolamento, isso pode 
causar desgaste prematuro e danos ao rolamento. 
 
Descoloração das pistas: A descoloração das pistas do rolamento pode 
indicar superaquecimento ou excesso de carga. O aparecimento de áreas 
escurecidas, azuladas ou com manchas irregulares nas pistas pode ser um 
sinal de danos. 
 
Folga interna: Ao inspecionar o rolamento, deve-se verificar a folga interna 
ou axial. Uma folga excessiva ou falta de folga pode indicar desgaste 
anormal ou falha do rolamento. 
 
É importante realizar uma inspeção periódica e monitoramento regular dos 
rolamentos para identificar esses indicadores de desgaste. A manutenção 
preventiva, como a lubrificação adequada, a aplicação de protocolos de 
inspeção e a substituição oportuna de rolamentos desgastados, ajudam a 
evitar falhas prematuras e minimizar os impactos nas operações industriais. 
Considerar as especificações do fabricante e os intervalos recomendados 
para manutenção são fundamentais para garantir a vida útil e o desempenho 
adequado dos rolamentos. 
74 
qual o rolamento mais 
indicado carga mista? 
Para aplicações que envolvem carga mista, ou seja, uma combinação de 
cargas radiais e axiais, os rolamentos de contato angular e os rolamentos 
autocompensadores de rolos são geralmente os mais indicados. Ambos são 
projetados para suportar cargas radiais e axiais simultaneamente. 
 
Rolamentos de contato angular: Esses rolamentos são projetados para 
suportar cargas tanto radiais quanto axiais em uma única direção. Eles 
possuem pistas de contato angular e podem ser de uma ou duas carreiras de 
esferas. Os rolamentos de contato angular de duas carreiras têm maior 
capacidade de carga axial do que os de uma carreira. Eles são amplamente 
utilizados em aplicações como sistemas de transmissão, máquinas-
ferramenta, equipamentos agrícolas e outros sistemas com cargas mistas. 
 
Rolamentos autocompensadores de rolos: Esses rolamentos são projetados 
 
53 
para suportar cargas radiais elevadas e cargas axiais relativamente baixas. 
Eles possuem duas carreiras de rolos simétricos, que são inclinados em 
relação ao eixo do rolamento. Essa inclinação permite a capacidade de 
autocompensação dos rolos, acomodando pequenos desalinhamentos entre 
o eixo e a carcaça. Os rolamentos autocompensadores de rolos são 
amplamente utilizados em aplicações como equipamentos industriais, 
máquinas pesadas, indústria de mineração e construção. 
75 
Instalamos um rolamento 
novo de roletes duplos 
autocompensador especial 
(autolubrificado) SKF, em uma 
turbina eólica, o mesmo 
apresenta temperatura acima 
dos demais rolamentos nas 
mesmas condições de 
operação, quais causas 
possíveis? 
Existem algumas possíveis causas para uma temperatura elevada em um 
rolamento autocompensador de rolos duplos autolubrificado da SKF em uma 
turbina eólica. Aqui estão algumas das causas mais comuns: 
 
Lubrificação inadequada: A lubrificação desempenha um papel crucial no 
desempenho e na dissipação de calor do rolamento. Se a lubrificação estiver 
insuficiente, excessiva ou contaminada, pode resultar em aumento de 
temperatura. Verifique se a quantidade e o tipo de lubrificante são 
adequados para o rolamento e se há contaminação presente. 
 
Sobrecarga ou cargas anormais: Uma carga excessiva ou cargas anormais 
podem causar um aumento de temperatura no rolamento. Certifique-se de 
que o rolamento está dimensionado corretamente para suportar as cargas 
impostas pela turbina eólica e verifique se não há desalinhamento ou 
desgaste excessivo no sistema. 
 
Folga interna inadequada: A folga interna correta do rolamento é essencial 
para o bom funcionamento e a dissipação adequada de calor. Se a folga 
interna estiver incorreta, muito apertada ou muito folgada, pode levar a um 
aumento de temperatura. Verifique se a folga interna está de acordo com as 
especificações do fabricante. 
 
Desalinhamento: O desalinhamento entre os componentes da turbina eólica 
pode afetar o rolamento, causando um aumento de temperatura. Verifique se 
todos os componentes estão corretamente alinhados e ajuste-os se 
necessário. 
 
Condições ambientais adversas: As condições ambientais, como altas 
temperaturas ambiente, umidade e poeira excessivas, podem contribuir para 
o aumento de temperatura do rolamento. Certifique-se de que o ambiente de 
operação esteja dentro dos limites especificados pelo fabricante. 
 
Problemas estruturais ou danos no rolamento: Problemas estruturais ou 
danos no rolamento, como desgaste anormal, danos nas superfícies de 
contato ou nas gaiolas, podem causar aumento de temperatura. Realize uma 
inspeção visual detalhada do rolamento para verificar se há danos ou 
desgaste excessivo. 
 
54 
76 
Quais os oitos tipos de 
rolamentos e suas 
aplicações? 
Existem muitos tipos de rolamentos disponíveis, cada um específico para 
diferentes aplicações. Aqui estão oito tipos comuns de rolamentos e suas 
respectivas aplicações: 
 
Rolamentos de Esferas: Os rolamentos de esferas são amplamente 
utilizados devido à sua capacidade de suportar cargas radiais em alta 
velocidade. Eles são encontrados em uma variedade de aplicações, como 
motores elétricos, eletrodomésticos, bombas, compressores, equipamentos 
de fitness, entre outros. 
 
Rolamentos de Rolos Cilíndricos: Esses rolamentos têm alta capacidade de 
carga radial e são adequados para aplicações com cargas pesadas e 
velocidades moderadas. Eles são usados em laminadores, caixas de 
velocidades, eixos de rolos, motores elétricos de médio e grande porte, entre 
outros. 
 
Rolamentos Autocompensadores de Rolos: Esses rolamentos têm a 
capacidade de se ajustarem automaticamente para pequenos 
desalinhamentos entre o eixo e a carcaça. Eles são usados em aplicações 
onde há desalinhamento ou deflexão do eixo, como redutores, equipamentos 
de mineração, indústria siderúrgica e turbomáquinas. 
 
Rolamentos de Rolos Cônicos: Esses rolamentos suportam cargas radiais e 
axiais em uma direção e são projetados para acomodar cargas combinadas, 
geralmente em aplicações como eixos de veículos, caixas de câmbio, 
sistemas de transmissão, entre outros. 
 
Rolamentos de Agulhas: Esses rolamentos têm rolos de pequeno diâmetro 
em relação ao seu comprimento, o que permite uma alta capacidade de 
carga e uma boa rigidez. Eles são utilizados em aplicações com espaço 
limitado, como transmissões automáticas, motores de avião, máquinas 
têxteis e dispositivos médicos. 
 
Rolamentos Axiais de Esferas: Esses rolamentos suportam cargas axiais em 
uma direção e são encontrados em aplicações como máquinas-ferramenta, 
equipamentos industriais, eixos de transmissão e aplicações automotivas. 
 
Rolamentos Axiais de Rolos: Esses rolamentos são projetados para suportar 
cargas axiais pesadase são comumente usados em guinchos, prensas, 
laminadores e equipamentos de mineração. 
 
Rolamentos Lineares: Esses rolamentos fornecem movimento linear suave e 
preciso, normalmente em combinação com trilhos guia. Eles são usados em 
máquinas CNC, impressoras 3D, sistemas de transporte e robótica. 
 
55 
77 
dicas de como evitar os 
rolamentos em alta 
temperatura? 
Rolamentos em alta temperatura podem ser prejudiciais para o desempenho 
e a vida útil dos mesmos. Para evitar esse problema, é importante adotar 
algumas práticas e medidas preventivas. Aqui estão algumas dicas de como 
evitar os rolamentos em alta temperatura: 
 
Lubrificação adequada: Utilize o tipo correto de lubrificante e aplique-o de 
acordo com as especificações do fabricante. A falta de lubrificação ou o uso 
de um lubrificante inadequado pode causar aumento da temperatura e 
desgaste prematuro dos rolamentos. 
 
Verifique a vedação: A vedação dos rolamentos ajuda a manter a graxa ou 
óleo dentro, impedindo a entrada de contaminantes. Certifique-se de que as 
vedações estejam em boas condições e em conformidade com as exigências 
da aplicação. 
 
Ajuste adequado: Rolamentos com ajuste inadequado podem gerar atrito 
excessivo, produzindo calor. Verifique as tolerâncias recomendadas pelo 
fabricante e faça os ajustes necessários na montagem. 
 
Limpeza regular: Mantenha a área em torno dos rolamentos limpa e livre de 
sujeira que possa entrar e afetar o desempenho térmico. A limpeza regular 
ajuda a evitar o acúmulo de detritos e lubrificantes antigos que possam gerar 
aumento de temperatura. 
 
Verifique a carga e a velocidade de operação: Certifique-se de que os 
rolamentos estejam dimensionados corretamente para a carga e velocidade 
de operação. Sobrecarga ou velocidades excessivas podem resultar em 
aumento da temperatura. 
 
Monitore a temperatura: Utilize dispositivos de monitoramento de 
temperatura para acompanhar constantemente a temperatura dos 
rolamentos. Mantenha registros de temperatura para detectar qualquer 
variação anormal que possa indicar problemas. 
 
Inspeção regular: Realize inspeções periódicas nos rolamentos para 
identificar sinais de desgaste, desalinhamento ou danos. Substitua os 
rolamentos quando necessário, antes que o problema se agrave e aumente 
a temperatura. 
 
Ambiente de trabalho: Crie um ambiente de trabalho adequado, evitando a 
exposição dos rolamentos a altas temperaturas externas, calor radiante ou 
fontes de calor excessivo. 
 
Treinamento e orientação: Garanta que os operadores e mantenedores 
estejam devidamente treinados e informados sobre os procedimentos 
corretos de manutenção e operação dos rolamentos. Isso inclui o manuseio 
correto, a aplicação adequada de lubrificantes e a observação de quaisquer 
sinais de superaquecimento. 
 
56 
78 
Qual a diferença do 2RS e 
DDU? 
As nomenclaturas 2RS e DDU são utilizadas em rolamentos de esferas com 
vedação de contato, indicando o mesmo tipo de vedação, mas são usadas 
por diferentes fabricantes. A diferença entre eles está basicamente no 
sistema de codificação adotado por cada fabricante. Vou explicar cada um 
deles: 
 
2RS: Essa designação é comumente utilizada pela maioria dos fabricantes 
de rolamentos, como uma forma de identificar a vedação de contato do tipo 
"duas borrachas" (2 Rubber Seals). O "2" indica que o rolamento possui duas 
vedação de borracha em ambos os lados do rolamento. Essas vedação de 
borracha têm a função de proteger o rolamento contra a entrada de 
contaminantes, como poeira e umidade, e reter a lubrificação interna no 
rolamento. 
 
DDU: Essa designação é usada pela NSK, um dos principais fabricantes de 
rolamentos, e também indica uma vedação de contato semelhante às 2RS. 
Nesse caso, "DDU" significa Double-sealed, DU being one synthetic rubber 
with double-side contact seal. É uma nomenclatura específica utilizada pela 
NSK para indicar sua vedação de contato com duas borrachas em ambos os 
lados do rolamento. 
 
Embora a nomenclatura possa variar de acordo com o fabricante, a função e 
a operação das vedação de contato são essencialmente as mesmas em 
ambos os casos. Elas proporcionam uma barreira física para impedir a 
entrada de contaminantes e reter a lubrificação adequada no rolamento. 
 
É importante observar que a utilização dessas vedação de contato depende 
das condições de operação e das necessidades da aplicação. Em ambientes 
extremamente agressivos, onde pode haver exposição a agentes químicos 
ou temperaturas muito elevadas, outros tipos de vedação podem ser mais 
adequados. Por isso, sempre consulte as especificações técnicas fornecidas 
pelo fabricante para garantir a escolha correta do rolamento com a vedação 
de contato necessária para a sua aplicação. 
79 
O que quer dizer na análise 
de falhas que o rolamento 
rodou no eixo ? E isso é 
devido a falha na montagem? 
A temperatura ideal para a montagem de rolamentos por aquecimento 
indutivo depende do tipo e do tamanho do rolamento, bem como do material 
da peça na qual o rolamento será montado. No entanto, como diretriz geral, 
a temperatura geralmente recomendada para a montagem de rolamentos por 
aquecimento indutivo varia entre 80°C e 110°C. 
 
Aquecer o rolamento a uma temperatura adequada antes da montagem 
ajuda a facilitar a dilatação térmica da peça e permite um encaixe mais fácil e 
preciso do rolamento no eixo ou no alojamento. Isso é particularmente 
importante em aplicações de ajuste apertado, onde a interferência entre o 
rolamento e a peça é necessária para garantir uma montagem segura e sem 
folgas. 
 
No entanto, é importante destacar que a temperatura de aquecimento não 
deve exceder a temperatura máxima recomendada pelo fabricante do 
rolamento. Essa informação pode ser encontrada nas especificações 
técnicas fornecidas pelo fabricante. 
 
Além disso, é fundamental garantir que o aquecimento seja uniforme e 
controlado durante todo o processo de montagem. Utilizar equipamentos de 
aquecimento indutivo adequados, como aquecedores de indução com 
controle de temperatura, pode ajudar a alcançar uma temperatura uniforme. 
 
É importante que a montagem ocorra rapidamente após a remoção do 
rolamento do equipamento de aquecimento, pois o resfriamento pode ocorrer 
rapidamente, dificultando a montagem se houver atraso. 
 
 
57 
Lembre-se de sempre seguir as recomendações do fabricante do rolamento 
e consultar as especificações técnicas para orientações precisas sobre a 
temperatura ideal de montagem por aquecimento indutivo para cada tipo de 
rolamento e aplicação específica. 
80 
As numerações de um 
rolamento o que significa? 
As numerações em um rolamento têm significados específicos e são usadas 
para identificar e descrever as características técnicas do rolamento. A 
numeração de um rolamento geralmente possui um padrão comum 
denominado código de identificação SKF, que é amplamente utilizado na 
indústria de rolamentos. 
 
Aqui estão alguns dos elementos mais comuns encontrados na numeração 
de um rolamento e seus significados: 
 
Prefixo: O prefixo do rolamento normalmente indica o fabricante ou a marca 
do rolamento. Por exemplo, "SKF" é o prefixo para rolamentos fabricados 
pela SKF. Além disso, outros prefixos podem indicar características 
especiais do rolamento, como selos ou lubrificação específica. 
 
Série: A série do rolamento refere-se ao tamanho do rolamento, ou seja, seu 
diâmetro interno, externo e largura. As séries mais comuns são a série 6000, 
6200, 6300, que indicam rolamentos de dimensões padrão. 
 
Sufixo: O sufixo fornece informações adicionais sobre as características 
específicas do rolamento, como material, vedação, folga interna, 
configuração de gaiola, entre outros. Por exemplo, sufixos como "RS" 
indicam que o rolamento possui vedação de borracha em um lado, enquanto 
"2RS" indica que o rolamento possui vedação em ambos os lados. 
 
Números: Os números na numeração do rolamento geralmente representamo diâmetro interno, externo e largura do rolamento. Por exemplo, "6205" 
indica um rolamento com um diâmetro interno de 25 mm, diâmetro externo 
de 52 mm e largura de 15 mm. 
 
É importante ressaltar que a numeração específica de um rolamento pode 
variar dependendo do fabricante. Recomenda-se consultar as especificações 
e a documentação fornecida pelo fabricante para obter informações 
detalhadas sobre o significado da numeração do rolamento em questão. 
 
58 
81 
Como ocorre endentação na 
pista do rolamento de 
esferas? 
A endentação na pista do rolamento de esferas pode ocorrer devido a várias 
razões, como: 
 
Sobrecarga: Quando um rolamento de esferas é submetido a uma carga 
excessiva, pode ocorrer uma deformação plástica na pista, resultando em 
uma endentação. Isso pode ocorrer devido a cargas estáticas ou dinâmicas 
que excedem os limites de carga do rolamento. 
 
Impactos e choques: Traumas repentinos, como batidas ou impactos 
repentinos no rolamento, podem levar à formação de indentações nas pistas. 
Esses impactos repentinos podem resultar em picos de carga localizados e 
deformações plásticas nas pistas do rolamento. 
 
Falta ou má lubrificação: A falta de lubrificação adequada ou o uso de 
lubrificantes inadequados pode resultar em um aumento do atrito na interface 
entre as esferas e as pistas. Isso pode causar um desgaste desigual e 
endentação das pistas. 
 
Partículas contaminantes: A presença de partículas duras, como poeira, 
sujeira ou partículas abrasivas, entre as esferas e as pistas, pode causar 
danos à superfície das pistas e resultar em endentações. 
 
Desalinhamento: Um desalinhamento inadequado entre o eixo e o rolamento 
pode levar a uma distribuição desigual de carga nas pistas, resultando em 
endentações localizadas. 
 
Para evitar endentações nas pistas dos rolamentos de esferas, recomenda-
se: 
 
Utilizar rolamentos adequados para a aplicação, levando em consideração 
as cargas esperadas e as velocidades operacionais. 
Garantir a lubrificação adequada dos rolamentos com o tipo e a quantidade 
correta de lubrificante, seguindo as recomendações do fabricante. 
Manter o ambiente de trabalho limpo e livre de contaminação para evitar a 
entrada de partículas abrasivas nos rolamentos. 
Verificar e corrigir qualquer desalinhamento entre o eixo e o rolamento. 
Monitorar regularmente os rolamentos quanto a sinais de desgaste ou danos, 
como endentações, e tomar medidas corretivas quando necessário. 
É importante lembrar que cada aplicação pode apresentar características 
específicas, portanto, é recomendado consultar as instruções e 
recomendações do fabricante do rolamento e, se necessário, procurar o 
suporte técnico da Mecânica Total para obter assistência especializada e 
orientação personalizada em casos mais complexos. 
82 
Pode misturar graxa de 
fabricantes diferentes ? 
Não é recomendado misturar diferentes tipos de graxa de fabricantes 
diferentes, a menos que seja especificamente indicado pelo fabricante de 
ambos os produtos. Cada fabricante de graxa pode ter formulações, aditivos 
e propriedades específicas que são projetados para funcionar melhor dentro 
de suas próprias formulações. 
 
Misturar diferentes graxas pode resultar em incompatibilidade química, 
quebra de propriedades ou desempenho inferior do lubrificante. Isso pode 
levar a problemas como perda de lubrificação adequada, aumento do atrito, 
desgaste acelerado de componentes ou falha prematura. 
 
Se você deseja trocar a graxa em um equipamento existente, é 
recomendado seguir as recomendações do fabricante do equipamento 
especificadas no manual do usuário ou entrar em contato com o suporte 
técnico da Mecânica Total para obter orientações mais precisas. Eles 
poderão fornecer informações sobre a graxa recomendada para a aplicação 
 
59 
específica e esclarecer qualquer dúvida sobre a compatibilidade entre 
diferentes graxas. 
83 
Arranjo de montagens de 
rolamentos de contato 
angular? 
O arranjo de montagem de rolamentos de contato angular é uma 
configuração comum para suportar cargas axiais e radiais combinadas em 
uma aplicação. Existem dois tipos principais de arranjos: o arranjo em O (ou 
back-to-back) e o arranjo em X (ou face-to-face). Vou explicar cada um deles 
em detalhes: 
 
Arranjo em O (back-to-back): Nesse arranjo, dois rolamentos de contato 
angular são colocados um de frente para o outro, com uma arruela de 
espaçamento no meio. As pistas externas dos rolamentos são fixas em um 
eixo ou caixa, enquanto as pistas internas são fixas ao componente que está 
girando. Esse arranjo é adequado para cargas axiais pesadas em ambas as 
direções e oferece maior rigidez axial. Além disso, esse arranjo permite a 
compensação de deflexões térmicas e desalinhamentos. 
 
Arranjo em X (face-to-face): Nesse arranjo, os dois rolamentos de contato 
angular são colocados lado a lado, com as pistas internas e externas de 
cada rolamento alinhadas. Isso cria um contato em forma de "X". Esse 
arranjo é adequado para cargas radiais pesadas e cargas axiais moderadas 
em uma direção. Ele oferece maior rigidez radial e capacidade de acomodar 
desalinhamento angular. No entanto, ele pode ser menos eficiente na 
compensação de deflexões térmicas e desalinhamentos em comparação 
com o arranjo em O. 
 
Ao escolher entre o arranjo em O e o arranjo em X, leve em consideração as 
condições específicas da aplicação, como as cargas esperadas, os 
requisitos de rigidez, desalinhamento e compatibilidade com o projeto geral 
da máquina ou equipamento. 
84 
Rolamento bipartido tem a 
mesma eficácia do dos 
normais? 
Os rolamentos bipartidos têm a mesma eficácia dos rolamentos normais 
quando são escolhidos e utilizados corretamente nas aplicações adequadas. 
No entanto, é importante entender que os rolamentos bipartidos possuem 
algumas características distintas em comparação aos rolamentos comuns. 
Abaixo, menciono alguns pontos relevantes a serem considerados: 
 
Montagem e desmontagem facilitadas: Os rolamentos bipartidos são 
projetados com anéis internos e externos que podem ser separados, o que 
facilita a montagem e desmontagem em locais de difícil acesso ou com 
restrições de espaço. Isso pode oferecer vantagens em termos de 
manutenção e substituição de rolamentos em equipamentos. 
 
Prevenção de danos ao eixo: Nos rolamentos bipartidos, o anel interno é 
inserido diretamente no eixo, evitando a necessidade de ajustes no eixo ou 
de grandes modificações estruturais. Essa característica ajuda a prevenir 
danos ao eixo durante a montagem e desmontagem do rolamento. 
 
Cargas e capacidade de carga: Os rolamentos bipartidos são projetados 
para suportar cargas axiais e radiais como os rolamentos normais. No 
entanto, a capacidade de carga pode variar de acordo com o projeto 
específico do rolamento bipartido. É importante consultar as especificações 
técnicas fornecidas pelo fabricante para determinar as capacidades de carga 
e seleção adequada para uma determinada aplicação. 
 
60 
 
Vedação e proteção: Alguns modelos de rolamentos bipartidos podem 
apresentar características especiais de vedação e proteção para lidar com 
ambientes adversos, como poeira, umidade ou produtos químicos. Essas 
características adicionais podem ser uma consideração importante ao 
escolher um rolamento bipartido para uma aplicação específica. 
85 O que são rolamentos? 
Os rolamentos são dispositivos mecânicos que permitem o movimento 
rotativo entre partes de uma máquina ao reduzir o atrito. 
86 
Quais são os tipos mais 
comuns de rolamentos? 
Os tipos mais comuns de rolamentos são os de esferas, os de rolos 
cilíndricos e os de rolos cônicos. 
87 
Como funcionam os 
rolamentos de esferas? 
Os rolamentos de esferas têm esferas como elementos rolantes que 
minimizam o contato por ponto entre as pistas internas e externas, reduzindo 
o atrito e permitindo o movimento rotativo suave. 
88 
Quais são as vantagens dos 
rolamentos de rolos 
cilíndricos?Os rolamentos de rolos cilíndricos podem suportar cargas radiais elevadas e 
possuem uma área de contato maior em comparação aos rolamentos de 
esferas. 
89 
Quais são as aplicações 
típicas dos rolamentos de 
rolos cônicos? 
Os rolamentos de rolos cônicos são frequentemente utilizados em aplicações 
onde são necessárias altas cargas radiais e cargas axiais. 
90 
O que é a folga interna em um 
rolamento? 
A folga interna em um rolamento é a folga projetada entre as pistas internas 
e externas, permitindo a acomodação da expansão térmica e assegurando o 
funcionamento adequado. 
91 
Quais são os critérios 
importantes na seleção de um 
rolamento? 
Os critérios importantes na seleção de um rolamento incluem a carga, a 
velocidade de operação, o ambiente de trabalho, a precisão necessária e a 
vida útil esperada. 
92 
Como lubrificar corretamente 
um rolamento? 
É importante utilizar o lubrificante correto e em quantidade adequada, 
seguindo as recomendações do fabricante. 
93 
O que significa a classificação 
de vida nominal de um 
rolamento? 
A classificação de vida nominal de um rolamento é uma estimativa da vida 
útil média esperada em horas de funcionamento sob condições de carga e 
velocidade especificadas. 
94 
Quais são as principais 
causas de falha em 
rolamentos? 
As principais causas de falha em rolamentos incluem desgaste excessivo, 
falha da lubrificação, contaminação, sobrecarga e danos devido a impactos 
ou choques. 
95 
O que é torque de atrito em 
rolamentos? 
O torque de atrito é a resistência ao movimento rotativo causada pelo atrito 
entre as esferas ou rolos e as pistas do rolamento. 
96 
Quais são os fatores que 
influenciam a capacidade de 
carga de um rolamento? 
A capacidade de carga de um rolamento é influenciada pelo ângulo de 
contato, número e tamanho dos elementos rolantes, material das pistas e 
seu acabamento superficial. 
97 
Quais são as características 
dos rolamentos de contato 
angular? 
Os rolamentos de contato angular são projetados para suportar cargas axiais 
e radiais combinadas em uma única direção e possuem um ângulo de 
contato especificado. 
98 
O que é vedação de contato 
em um rolamento? 
A vedação de contato é um elemento de proteção que impede a entrada de 
contaminantes e a saída de lubrificação do rolamento, geralmente feita de 
borracha ou material sintético. 
 
61 
99 
Quais são os cuidados 
necessários ao armazenar 
rolamentos? 
Os rolamentos devem ser armazenados em locais limpos, secos e 
protegidos contra a corrosão, sendo manuseados com cuidado para evitar 
danos às pistas e esferas. 
100 
É possível realizar a 
manutenção de um rolamento 
ou devemos substituí-lo? 
Alguns rolamentos podem passar por manutenção, como a relubrificação, 
troca de vedação ou limpeza, mas em casos de falhas significativas, é 
recomendado substituí-los. 
101 
Quais são as principais 
diferenças entre rolamentos 
de uma carreira e de duas 
carreiras? 
Os rolamentos de uma carreira possuem apenas uma fileira de esferas, 
enquanto os de duas carreiras têm duas fileiras, afetando a capacidade de 
carga e a rigidez do rolamento.

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