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edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
ICS
Número de referência 
38 páginas
14276
Terceira
16.04.2020
Brigada de incêndio e emergência ― Requisitos 
e procedimentos
Fire and emergency brigade ― Requirements and procedures
13.220.99 ISBN 978-65-5659-028-8
ABNT NBR 14276:2020
 © ABNT 2020
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
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© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados
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Prefácio ................................................................................................................................................v
Introdução ...........................................................................................................................................vi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Requisitos e procedimentos .............................................................................................8
4.1 Composição da brigada de emergência ..........................................................................8
4.2 Seleção de brigadistas de emergência .......................................................................... 11
4.3 Capacitação da brigada de emergência .........................................................................12
4.4 Recursos materiais da brigada de emergência .............................................................13
5 Procedimentos para a brigada de emergência ..............................................................15
6 Desempenho de tempo de resposta para os atendimentos dos brigadistas .............16
7 Procedimentos básicos de atendimento de emergência .............................................16
7.1 Alerta .................................................................................................................................16
7.2 Análise da situação ..........................................................................................................16
7.3 Comunicação interna .......................................................................................................16
7.4 Comunicação externa ......................................................................................................17
7.5 Apoio externo ...................................................................................................................17
7.6 Isolamento da área ...........................................................................................................17
7.7 Abandono de área ............................................................................................................17
7.8 Eliminar ou reduzir os riscos ..........................................................................................18
7.9 Controle da emergência ..................................................................................................18
7.10 Divisão das atribuições das equipes de emergências .................................................18
7.11 Emergências médicas ......................................................................................................18
7.12 Confinamento do incêndio ..............................................................................................18
7.13 Controle de incêndios ......................................................................................................18
7.14 Acidentes com produtos perigosos ...............................................................................18
7.15 Rescaldo ...........................................................................................................................18
7.16 Preservação do local .......................................................................................................19
7.17 Investigação ......................................................................................................................19
8 Procedimentos para a realização de exercícios simulados .........................................19
9 Procedimentos para a avaliação anual ..........................................................................20
10 Etapas para a implantação da brigada de emergência .................................................21
Anexo A (normativo) Nível de treinamento dos brigadistas .........................................................22
Anexo B (normativo) Currículo mínimo do treinamento de brigadista ........................................28
Anexo C (informativo) Carga horária recomendada do treinamento de brigadista ....................34
Anexo D (informativo) Resumo das etapas para implantação da brigada de emergência .........35
Anexo E (informativo) Parâmetros para determinação dos tempos de resposta para os 
atendimentos das emergências ......................................................................................37
E.1 Resgate e emergências médicas ....................................................................................37
E.2 Combate a incêndio .........................................................................................................38
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Sumário Página
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Tabelas
Tabela 1 – EPI e EPRA para combate a incêndio conforme o nível de brigada de emergência ...13
Tabela A.1 – Nível de treinamento dos brigadistas por classe de ocupação 
e grau de risco ..................................................................................................................22
Tabela B.1 – Módulo por nível do treinamento ...............................................................................28
Tabela C.1 – Carga horária por nivel do treinamento ....................................................................34
Tabela D.1 – Resumo das etapas para implantação da brigada de Emergência .........................35
Figuras
Figura E.1 – Gráfico das chances de sobrevivência ......................................................................37
Figura E.2 – Gráfico da curva de propagação do fogo ..................................................................38
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismosde Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as 
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 14276 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-024), 
pela Comissão de Estudo de Planos e Equipes de Emergência (CE-024:104.002). O 1º Projeto 
de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 09.01.2019 a 11.03.2019. 
O 2º Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 05.11.2019 
a 05.12.2019.
A ABNT NBR 14276:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 14276:2006, a qual foi tecnicamente 
revisada.
O Escopo em inglês da ABNT NBR 14276 é o seguinte:
Scope
This Standard establishes the requirements and procedures for the composition, training and activities 
of emergency brigades to protect life and property, as well as reduce social consequences and damage 
to the environment.
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Introdução
Esta Norma surgiu da necessidade de padronização das atividades das brigadas de emergências, 
ficando as organizações livres para agregar outros padrões, de acordo com as suas necessidades 
e/ou riscos envolvidos, visando otimizar as ações próprias e os socorros públicos ou de terceiros.
As cargas horárias descritas nos Anexos C e D não têm o objetivo de qualificação profissional, sendo 
referências para estabelecer parâmetros de orientação para o desenvolvimento de treinamentos de 
brigadistas.
Esta Norma não estabelece cargas horárias para a certificação e acreditação de pessoas. Conside-
rando que as cargas horárias apresentadas no Anexo C representam boas práticas de treinamento, 
o responsável pelo treinamento dos brigadistas, caso entenda como adequado, pode utilizá-las como 
referência, de forma a assegurar o atendimento aos requisitos de desempenho e habilidades requeridas.
É importante ressaltar que esta Norma foi elaborada com as melhores práticas adotadas no mercado 
brasileiro e referências técnicas estrangeiras e internacionais, bem como com a aplicação dos concei-
tos de gestão e de melhoria contínua.
As recomendações e definições estabelecidas são compatíveis aos entendimentos e ao contexto dos 
assuntos previstos em seu escopo, prevalecendo sempre as disposições das legislações vigentes.
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Brigada de incêndio e emergência ― Requisitos e procedimentos
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos e procedimentos para composição, treinamento e atividades das 
brigadas de emergência de incêndio, para proteger a vida e o patrimônio, bem como para reduzir as 
consequências sociais e os danos ao meio ambiente.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, 
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições 
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento 
(incluindo emendas).
ABNT NBR 13716, Equipamento de proteção respiratória – Máscara autônoma de ar comprimido com 
circuito aberto
ABNT NBR 14023, Registros de atividades de bombeiros
ABNT NBR 14096, Viaturas de combate a incêndio – Requisitos de desempenho, fabricação e métodos 
de ensaio
ABNT NBR 14277, Instalações e equipamentos para treinamentos de combate a incêndios e resgate 
técnico – Requisitos e procedimentos
ABNT NBR 14561, Veículos para atendimento a emergências médicas e resgate
ABNT NBR 15219, Plano de emergência contra incêndio – Requisitos e procedimentos
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1 
acessibilidade
possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e auto-
nomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comu-
nicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao 
público, de uso público ou privado, de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa 
com deficiência ou mobilidade reduzida
3.2 
acidente
situação inesperada que resulta em lesão às pessoas, danos ao meio ambiente, danos aos equipa-
mentos e/ou às estruturas e/ou paralisação das atividades
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3.3 
alarme de abandono de área
aviso destinado a convocar todas as pessoas a seguirem pelas rotas de fuga e saídas de emergência 
para fora das instalações, com destino ao ponto de encontro mais próximo
3.4 
alerta de chamada de brigadistas
aviso destinado a convocar a equipe da brigada de emergência ao atendimento de emergências
3.5 
armário da brigada de emergência
mobiliário onde estão disponíveis os recursos materiais e equipamentos a serem utilizados em even-
tuais atendimentos de emergências, com recursos específicos para cada área
3.6 
bombeiro
profissional que presta serviços de prevenção e atendimento de emergências, atuando na proteção 
da vida, do meio ambiente e do patrimônio
3.7 
bombeiro civil
profissional capacitado para atuação em serviços de prevenção e de atendimento de emergências 
em edificações, plantas e/ou instalações privadas ou públicas de acordo com a legislação vigente
NOTA Exerce em caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, 
como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedade de economia mista 
ou empresas especializadas em prestação de serviços de combate a incêndios.
3.8 
brigada de emergência
grupo organizado, formado por pessoas voluntárias ou indicadas, treinado e capacitado para atuar na 
prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área, prevenção de acidentes e pri-
meiros socorros, dentro de uma área preestabelecida na edificação, planta ou evento
3.9 
brigadista de emergência
integrante da brigada de emergência
3.10 
capacitação
preparação de um profissional de forma complementar à sua formação, com conhecimentos teóricos 
e/ou práticos para aprimorar as suas habilidades e executar as suas atribuições profissionais
3.11 
carga de incêndio
soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pelacombustão completa de todos os 
materiais combustíveis contidos em um espaço, inclusive o revestimento das paredes, divisórias, 
pisos e tetos
3.12 
comando unificado do incidente
colegiado formado pelos líderes das principais equipes de resposta presentes na emergência, e even-
tualmente, por especialistas cuja participação seja relevante e autorizada para deliberar, de forma 
2
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conjunta, sobre ações em uma emergência, sendo constituído quando não há predominância de um 
órgão específico no atendimento da ocorrência ou quando ocorre sobreposição de competências
3.13 
combate a incêndio
conjunto de ações estratégicas e táticas destinadas a extinguir ou isolar o incêndio com o uso de téc-
nicas e recursos materiais e humanos
3.14 
coordenador de emergência
responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de todas as edificações que 
compõem uma planta, independentemente do número de turnos
3.15 
emergência
situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ou ao meio ambiente, ou ao patrimônio, com 
potencial de gerar dano contínuo e que obriga a uma intervenção imediata
3.16 
equipe de emergência
equipe formada por profissionais de emergências, pela brigada de emergência, bombeiro civil e grupo 
de apoio à equipe de emergência
3.17 
equipe multidisciplinar
representantes das áreas envolvidas e/ou afetadas, saúde e segurança do trabalho, manutenção 
e demais áreas pertinentes, designados pelo responsável pelo plano de emergência da planta
3.18 
evento
acontecimento programado em determinado local, que reúne grande quantidade de pessoas
3.19 
exercício simulado
exercício prático realizado periodicamente para manter a equipe de emergência e os ocupantes das 
edificações em condições de enfrentar uma situação real de emergência
3.20 
exercício simulado de mesa
simulação realizada em sala, com cenários apresentados por projeção em tela e/ou maquete, com 
divisão de grupos de trabalho de acordo com suas atribuições para o gerenciamento e controle da 
emergência
3.21 
exercício simulado parcial
exercício prático que abrange apenas uma parte da planta e/ou dos procedimentos do plano de 
emergência
3.22 
grupo de apoio permanente 
GAP
grupo de pessoas composto por profissionais diretos ou terceiros, cuja função na empresa está voltada 
às atividades de segurança, saúde e meio ambiente
3
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3.23 
grupo de apoio técnico 
GAT
grupo de pessoas composto por profissionais diretos ou terceiros, cuja função na empresa está vol-
tada à prestação de serviços especializados de operações e controle de processos e energia e/ou 
operações de equipamentos, veículos e sistemas que são utilizados e/ou mobilizados para o controle 
de emergências
3.24 
grupo de controle de emergência 
GCE
grupo formado pelo responsável do plano de emergência, pelos gestores da planta, supervisores da 
operação dos processos, técnicos de segurança, técnicos ambientais e demais profissionais espe-
cialistas internos, e ou externos, para dar suporte ao coordenador de emergência no planejamento 
e elaboração de estratégias necessárias para o controle da emergência
3.25 
incidente
evento que acontece de forma fortuita e/ou imprevisível, com o potencial de causar interrupção, perda, 
emergência, crise, desastre ou catástrofe
3.26 
instrutor auxiliar
profissional com conhecimento e experiência prática sobre o tema do treinamento que ele presta auxí-
lio ao instrutor principal, durante as aulas e exercícios práticos
3.27 
instrutor em emergências com produtos perigosos
profissional com capacitação em emergências com produtos perigosos, capacitado em técnicas de ensino
3.28 
instrutor em incêndio
profissional com capacitação em prevenção e combate a incêndio e abandono de área, capacitado 
em técnicas de ensino
3.29 
instrutor em emergências médicas
profissional com capacitação em atendimento de emergência pré-hospitalares, capacitado em técni-
cas de ensino
3.30 
instrutor em salvamento
profissional com capacitação em salvamento, capacitado em técnicas de ensino
3.31 
líder de abandono de área
integrante da brigada, responsável pelo aviso e orientação das pessoas de um ou mais setores ou áreas 
para a saída e direcionamento a um determinado ponto de encontro e posterior contagem
3.32 
líder de brigada
integrante da brigada, responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de um deter-
minado setor ou compartimento ou pavimento da planta
4
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pessoa com deficiência
aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada a sua capacidade de relacionar-se com 
o meio e de utilizá-la, devido à deficiência física e/ou intelectual
3.34 
pessoa com mobilidade reduzida
aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada a sua capacidade de movimentar-se e/ou 
locomover-se, devido à deficiência, idade, obesidade, gestação, resistência física ou outra condição 
que restrinja sua movimentação e locomoção
3.35 
plano de auxílio mútuo 
PAM 
rede integrada de emergência 
RINEM
pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com estatuto e sede estabelecida, interligada 
por sistema eletrônico de comunicação, organizada mediante plano formal de atuação, que visa a pre-
venção, controle e mitigação de emergências, com a atuação cooperativa e de forma organizada entre 
as empresas e os órgãos públicos, sob a coordenação operacional do Corpo de Bombeiros
NOTA Pode haver outras siglas e nomenclaturas com os mesmos objetivos do PAM e RINEM.
3.36 
plano de emergência
documento que formaliza e descreve o conjunto de ações e medidas a serem adotadas no caso de 
uma situação crítica (acidente ou incidente), visando proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir 
as consequências sociais e os danos ao meio ambiente
3.37 
planta
local onde estão situadas uma ou mais edificações ou área a ser utilizada para um determinado evento 
ou ocupação
3.38 
ponto de encontro de abandono de área
local predeterminado, seguro para encontro protegido dos efeitos da ocorrência, com base no pior 
cenário identificado na análise de risco, sendo o local predeterminado, para onde o líder de abandono 
de área orienta-se e dirige-se, juntamente com os demais funcionários de sua responsabilidade
3.39 
ponto de encontro da equipe de emergência
local previamente estabelecido, com base no pior cenário identificado, que seja seguro e protegido 
dos efeitos da ocorrência, utilizado para o encontro da equipe de emergência, distribuição de equi-
pamentos de proteção individual e respiratória, de comunicação, de primeiros socorros e de combate 
a incêndio, quando aplicáveis, onde são divididas as tarefas e estabelecidos os procedimentos bási-
cos de atendimento de emergência
3.40 
população fixa
aquela que permanece regularmente na planta, considerando-se os turnos de trabalho e a natureza 
da ocupação, bem como os terceiros nestas condições
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3.41 
população flutuante
aquela que não permanece regularmente na planta, considerando o número máximo de pessoas pre-
vistas em projetos, procedimentos e/ou período de atividade e ocupação
3.42 
prevenção de incêndio
todas as medidas destinadas a evitar o surgimento de um princípio de incêndio, dificultar a sua propa-
gação e facilitar a sua extinção
3.43 
profissional habilitado
pessoa previamente qualificada e com registro profissional de acordo com a legislação vigente
NOTA Este profissional é capacitado e/ou especializado em análise de risco e/ou prevenção e combate 
a incêndio e/ou emergências médicas em atendimento pré-hospitalar.
3.44 
recursos de materiais
equipamentos, suprimentos e instalações, disponíveis ou potencialmente disponíveis, para designação 
de operações de emergências
3.45 
recursos de pessoas
pessoas disponíveis ou potencialmente disponíveis, para designação de operações de emergências
3.46 
resgate técnico 
salvamento
procedimento executado por profissional capacitado, com uso de técnicas, recursos e equipamentos 
especializados para a localização de pessoas e/ou acesso a uma vítima, corpo ou objeto em local de risco
3.47 
responsável pela brigada de emergência da planta
responsável pela ocupação da planta ou quem ele designar, por escrito
3.48 
rota de fuga
caminho contínuo, devidamente protegido e sinalizado, iluminado, proporcionado por portas, corre-
dores, saguão, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas, conexões entre túneis 
paralelos ou outros dispositivos de saída, ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário em 
caso de emergência, a partir de qualquer ponto da edificação, recinto de evento ou túnel, até atingir 
a via pública ou espaço seguro (área de refúgio), com garantia de integridade física
3.49 
saída de emergência
saída acessível, devidamente sinalizada para um local seguro
3.50 
sala da brigada de emergência
local onde estão disponíveis os recursos materiais e os equipamentos a serem utilizados em eventuais 
atendimentos de emergências, que pode ser mais do que uma sala, com recursos específicos para 
cada área, localizado de forma a permitir o melhor tempo de resposta para o atendimento em todas 
as áreas da planta
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3.51 
sala de segurança contra incêndio
local onde se localizam os painéis de comando dos diversos sistemas de proteção contra incêndio 
e emergências, sistema de detecção de incêndio, sistema de comunicação, sistema de monitoramento 
por câmeras de vídeo, sistema de controle de elevadores, sistema de chuveiros automáticos, além de 
outros
3.52 
setor
espaço delimitado por elementos construtivos ou risco
3.53 
sistema de comando de incidentes 
SCI
sistema formal, projetado para gerenciar as ações e os recursos destinados às operações de resposta 
a incidentes e/ou emergências, usando uma combinação de procedimentos e comunicações com as 
estruturas organizacionais de responsabilidades claramente estabelecidas
3.54 
suporte avançado de vida 
SAV
procedimentos com técnicas invasivas e equipamentos específicos para manter e/ou reestabelecer 
os sinais vitais de uma vítima de trauma ou mal clínico, executados exclusivamente por profissionais 
oriundos da área da saúde
3.55 
suporte básico de vida 
SBV
procedimentos com técnicas não invasivas e equipamentos específicos, incluindo desfibrilador externo 
automático, para manter e/ou reestabelecer os sinais vitais de uma vítima de trauma ou mal clínico, 
executados por pessoas ou profissionais capacitados
3.56 
tempo de resposta
intervalo de tempo entre a comunicação de chamado para uma determinada equipe responsável pelo 
atendimento até a chegada desta no local da emergência
3.57 
tempo de resposta médio 
TRM
tempo médio obtido pela soma do tempo de resposta de todas as ocorrências de emergências atendi-
das, dividido pelo número de atendimentos efetuados, durante um período de um ano ou outro período 
preestabelecido
NOTA O tempo de resposta médio é expresso em minutos (min).
3.58 
terceiros
pessoal integrante de uma empresa prestadora de serviço na planta
3.59 
vítima
pessoa ou animal que sofra qualquer tipo de dano, lesão ou morte
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4 Requisitos e procedimentos
A brigada de emergência deve atender aos requisitos para a composição, seleção, capacitação e recur-
sos materiais especificados nesta Norma.
4.1 Composição da brigada de emergência
A brigada de emergência deve ser composta considerando a divisão de ocupação, o grau de risco, 
a população fixa de cada setor da planta e a distância de deslocamento dos brigadistas. A quantidade 
de brigadistas deve ser compatível para efetuar as ações e procedimentos de prevenção e controle 
descritos no plano de emergência, estabelecidos conforme as hipóteses acidentais predeterminadas. 
Para a composição da brigada, deve-se levar em consideração quais atividades devem ser executadas 
pelos brigadistas, como:
 a) atividades de inspeção de segurança;
 b) primeiros socorros e/ou atendimentos pré-hospitalares de emergências médicas;
 c) atendimentos de salvamento;
 d) atendimentos de prevenção e controle de incêndios;
 e) atendimentos a emergências com produtos perigosos;
 f) atividades para o abandono de áreas;
 g) atividades de ensino de educação continuada para o público interno.
4.1.1 Para a composição da quantidade necessária de brigadistas na brigada de emergência, deve 
ser considerado ainda o seguinte:
 a)  análise das situações que possam oferecer riscos para a vida da população da planta;
 b) análise dos principais potenciais de danos ambientais por consequência de acidentes e/ou 
incêndios na planta;
 c) análise dos principais potenciais de perdas de propriedades por consequência de acidentes e/ou 
incêndios na planta;
 d) análise dos tipos de viaturas que podem ser empregados e da composição da tripulação, de 
acordo com as ABNT NBR 14561 e ABNT NBR 14096;
 e) procedimentos operacionais empregados como padrão para os atendimentos às emergências;
 f) tipos de equipamentos e recursos materiais empregados nos atendimentos às emergências;
 g) localizações e disposições das equipes e dos armários de emergência, para assegurar o tempo 
de resposta adequado conforme a sua área de abrangência na planta.
4.1.2 Os brigadistas devem ser organizados em equipes distribuídas na planta.
4.1.3 A quantidade necessária de brigadistas para a formação da primeira equipe para o atendimento 
no tempo de resposta, de acordo com 6.1, para plantas de baixo e médio risco e/ou com população 
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fixa acima de quatro pessoas, deve ser de pelo menos dois brigadistas; para plantas de alto risco 
e/ou com população fixa acima de dez pessoas, deve ser de pelo menos quatro brigadistas. Entretanto, 
devem ser considerados prioritariamente os procedimentos descritos no plano de emergência para 
a composição mínima da primeira equipe.
NOTA O grau de risco de cada setor da planta pode ser obtido na ABNT NBR 15219:2019 Tabela B.1 ou 
na equação do Anexo C.
4.1.4 Havendo, na planta,veículo para atendimento a emergências médicas (ambulância), este deve 
ser tripulado de acordo com 4.4.10 e com a ABNT NBR 14561.
4.1.5 Havendo, na planta, viatura de combate a incêndio ou outra viatura de emergências, este deve 
ser tripulado de acordo com 4.4.11 e com a ABNT NBR 14096.
4.1.6 A quantidade total de brigadistas deve ser composta pela soma das equipes necessárias para 
o atendimento em todas as áreas da(s) planta(s), em conformidade com os tempos de resposta, 
de acordo com a Seção 6, considerando, ainda, as ações para os procedimentos de emergências 
descritos no plano de emergências.
4.1.7 A distribuição dos brigadistas pode ser arranjada de forma a permitir a lotação da menor quan-
tidade de brigadistas por área, desde que o deslocamento simultâneo destes brigadistas a partir de 
cada área até o local da emergência consiga atender ao tempo de resposta, de acordo com a Seção 6, 
para a chegada da quantidade mínima de brigadistas da primeira equipe.
4.1.8 Deve ser elaborado um estudo para estabelecer a quantidade necessária de brigadistas, com 
base nos riscos e características da planta, que deve ser desenvolvido formalmente por uma equipe 
multidisciplinar, liderada por profissional habilitado.
4.1.9 Conforme as atividades executadas pela brigada de emergência, deve haver a determinação 
de funções específicas para as atribuições dos brigadistas.
4.1.9.1 Coordenador de emergência
4.1.9.1.1 O coordenador de emergências é o responsável pelo atendimento na planta no caso 
da ocorrência ou simulado, até a chegada do serviço público de emergência que passa a assumir 
o comando das operações, quando de sua competência. Deve ser uma pessoa com capacidade 
de liderança, com respaldo da direção da empresa ou que faça parte dela, sendo sua prioridade 
assegurar as condições para a ação da equipe de emergências da planta. O coordenador de 
emergência deve:
 a) formar e assumir o comando global da situação na direção do grupo de controle de emergências 
(GCE) da planta;
 b) conhecer os procedimentos descritos no plano de emergência da planta;
 c) verificar e determinar, se necessário, o abandono de área interna ou externa da planta, considerando 
a melhor rota de fuga e os pontos de encontro de acordo com o plano de emergências e/ou as 
condições locais e momentâneas da ocorrência;
 d) coordenar as ações do GAP e do GAT;
 e) transmitir as informações necessárias para o serviço público de atendimento;
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 f) solicitar a disponibilização dos recursos materiais e humanos complementares para os agentes 
do serviço público de atendimento;
 g) convocar a brigada de emergência e instruir os líderes da brigada;
 h) solicitar apoio para aquisição de recursos externos para o controle da emergência;
 i) efetuar e garantir o registro permanente de acontecimentos para efeito de relatórios;
 j) declarar o final da emergência após o término ou controle da situação de risco, exceto quando 
estiver presente o serviço público de emergência;
 k) Efetuar a avaliação para emitir recomendações de melhoria contínua.
4.1.9.1.2 Para as eventuais ausências do coordenador de emergência, deve estar previsto no plano 
de emergência da planta um substituto treinado e capacitado, sem que ocorra o acúmulo de funções 
na estrutura organizacional da brigada de emergência.
4.1.9.2 Líder da brigada de emergência
O líder da brigada de emergência é o responsável técnico pela execução dos procedimentos de aten-
dimento no local da emergência, que deve ter o conhecimento das técnicas e dos recursos disponíveis 
na planta e dos recursos externos de apoio. O líder da brigada de emergência deve:
 a) conhecer os procedimentos descritos no plano de emergência da planta;
 b) avaliar a segurança no local da emergência e solicitar o corte de energias, caso necessário;
 c) providenciar as comunicações conforme o nível de emergência estabelecido no plano de emer-
gência;
 d) orientar e comandar a brigada de emergência no local da emergência;
 e) ordenar a alocação e o uso de recursos internos;
 f) ordenar os procedimentos e as táticas a serem utilizados para o controle de emergências;
 g) ordenar a interrupção da operação de atendimento da emergência, quando da existência de ris-
cos da integridade física dos brigadistas;
 h) manter atualizadas as escalas das equipes de brigada de emergência.
4.1.9.3 Brigadistas de emergência
Os brigadistas de emergência são os responsáveis pelas ações de controle e atendimento direto no 
local da emergência, sob a coordenação do líder da brigada de emergência, tendo as seguintes atri-
buições específicas:
 a) proteção, promovendo a remoção de pessoas, o isolamento de áreas e os bloqueios de energias, 
se necessário;
 b) controle direto no local da emergência por meio do uso de técnicas e equipamentos necessários 
para o atendimento, conforme procedimentos estabelecidos no plano de emergências da planta 
e/ou no treinamento específico recebido.
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4.1.10 O organograma da brigada de emergência da planta varia de acordo com o número de edifi-
cações, o número de pavimentos em cada edificação e o número de brigadistas em cada setor pavi-
mento, compartimento ou turno.
4.1.11 A ampliação das divisões do organograma da brigada de emergência pode ser feita conside-
rando os setores e/ou as edificações de uma planta e/ou por atribuição específica dos brigadistas, por 
exemplo, brigadistas da equipe de primeiros socorros, brigadista da equipe de combate a incêndios, 
brigadista da equipe de abandono de áreas, ou outra atribuição específica para a equipe da brigada 
de emergência, conforme as características de cada planta.
4.1.12 As informações sobre a composição da brigada de emergência, a identificação de seus inte-
grantes com seus respectivos locais de trabalho e o número de telefone de emergência da planta 
devem ser disponibilizadas em locais visíveis e de grande circulação na planta.
4.1.13 Para facilitar o seu reconhecimento e auxiliar na sua atuação, o brigadista deve, sempre que 
possível, utilizar uma identificação, por exemplo, colete ou capacete ou uniforme diferenciado.
4.1.14 O responsável pela brigada de emergência da planta deve planejar e implantar a brigada de 
emergência, bem como monitorar e analisar criticamente o seu funcionamento, de forma a atender 
aos objetivos desta Norma.
4.1.15 Em caso de alteração do responsável pela brigada de emergência, o responsável pela ocupa-
ção da planta deve documentar esta alteração por escrito.
4.1.16 O responsável pela ocupação da planta deve arquivar todos os documentos que comprovem 
o funcionamento da brigada de emergência, por um período mínimo de cinco anos.
4.2 Seleção de brigadistas de emergência
4.2.1 Para ser selecionado, o candidato a brigadista de emergência deve atender aos critérios des-
critos a seguir:
 a) ter mais de 18 anos de idade;
 b) ser alfabetizado;
 c) possuir bom conhecimento das instalações da planta;
 d) participar e ser aprovado no treinamento de brigadista.
4.2.2 Desde que haja na planta profissionais cuja função esteja voltada às atividades de segurança, 
saúde e meio ambiente, estes devem ser incluídos na brigada de emergência, formando o GAP da 
brigada de emergência.
4.2.3 Desde que haja na planta profissionais cuja função esteja voltada à prestação de serviços espe-
cializados de controle de energias e/ou operações de equipamentos, veículos e sistemas (porexemplo, 
eletricistas, mecânicos, operadores de empilhadeiras, plataformas etc.), que podem ser utilizados 
e/ou mobilizados para o controle de emergências, eles devem ser incluídos na seleção de brigadistas, 
desde que de forma voluntária. Estes brigadistas formam o GAT da brigada de emergência.
4.2.4 Desde que haja na planta profissionais com deficiência ou mobilidade reduzida, estes podem 
ser incluídos na seleção de brigadistas, se, de forma voluntária e, considerando as características da 
deficiência, for possível a execução das atribuições estabelecidas para este brigadista, de forma a não 
colocar em risco a sua segurança e/ou de outras pessoas.
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NOTA Convém que, para os candidatos a brigadista em seleção e/ou já selecionados, seja considerada 
a inclusão de exames complementares, por exemplo, teste ergométrico, ecodoppler, cardiograma, 
monitoramento ambulatorial de pressão arterial (MAPA) e exame de curva glicêmica para a composição dos 
exames admissionais de emissão do atestado de saúde ocupacional (ASO) ou outra avaliação periódica 
de saúde.
4.2.5 Todos os brigadistas selecionados devem ser capacitados, de acordo com 4.3, para executar 
as funções e atribuições de emergências específicas, de acordo com a sua área de atuação na planta.
4.3 Capacitação da brigada de emergência
4.3.1 Todos os brigadistas devem participar de treinamentos conforme o nível de treinamento 
estabelecido no Anexo A.
4.3.2 A planta que não for enquadrada em qualquer das divisões de classe de ocupação previstas 
no Anexo A deve ser classificada por analogia com o nível de risco mais próximo.
4.3.3 Quando em uma planta houver mais de uma classe de ocupação, o nível de treinamento deve 
ser conforme o grupo, a divisão e o grau de risco do setor ou processo do local onde o brigadista 
trabalha.
4.3.4 Os conteúdos para o treinamento dos brigadistas, de acordo com o nível de treinamento, estão 
estabelecidos na Tabela B.2.
4.3.5 O responsável pelo treinamento dos brigadistas, pode adequar a carga horária recomendada 
no Anexo C ao conteúdo dos módulos para cada nível de treinamento, a fim de garantir o aprendizado 
e o atendimento aos requisitos de desempenho e habilidades requeridas.
4.3.6 Os módulos do treinamento podem ser realizados separadamente, desde que não haja prejuízo 
na continuidade do aprendizado e na sequência do conteúdo programático, bem como não ultrapasse 
o período de 12 meses do treinamento anterior.
4.3.7 Todos os treinamentos práticos de salvamento e combate a incêndio com fogo real devem ser 
realizados em instalações fixas externas ou internas próprias, ou instalações móveis de treinamento 
(IMT), desde que estas instalações, equipamentos e recursos materiais e humanos próprios ou 
contratados atendam aos requisitos de acordo com a ABNT NBR 14277.
4.3.8 A proporção de instrutores e auxiliares de instrutores por alunos deve ser de acordo com a 
ABNT NBR 14277 para todos os treinamentos práticos de salvamento e combate a incêndio com fogo 
real, ou outros que necessitem de atenção quanto à segurança dos participantes, devido aos riscos 
da atividade educacional.
4.3.9 O brigadista que concluir e for aprovado no treinamento deve receber um certificado, expedido 
pela instituição e/ou pelo responsável pelo treinamento de brigada. No certificado do brigadista devem 
constar pelo menos os seguintes dados:
 a) nome completo e número do registro geral (RG) do treinando;
 b) tema do treinamento e carga horária do tema;
 c) período do treinamento realizado;
 d) declaração de que o conteúdo ministrado está em conformidade com esta Norma;
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 e) nome completo, formação e/ou qualificação, número do registro geral (RG) e assinatura do ins-
trutor responsável;
 f) conteúdo descrito no verso do certificado;
 g) razão social e cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ) no verso do certificado, em caso de 
contratação de empresa especializada em treinamentos de brigada de emergência.
4.4 Recursos materiais da brigada de emergência
4.4.1 Deve haver um ou mais locais como armário de brigada de emergência ou sala de brigada de 
emergência, exclusivos para abrigar os materiais e equipamentos para utilização em atendimento de 
emergências.
4.4.2 Todos os recursos materiais e equipamentos devem ser compatíveis com os procedimentos 
estabelecidos no plano de emergência para os atendimentos na planta.
4.4.3 Deve haver uma reserva técnica de todos os materiais de consumo para a reposição imediata 
após os atendimentos.
4.4.4 Todos os equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção respiratória 
autônomo (EPRA) devem ser específicos e compatíveis para a adequada proteção.
Todos os EPI e EPRA devem estar em conformidade com a legislação específica. Havendo o Certificado 
de Aprovação (CA), estas especificações técnicas já constam nos regulamentos estabelecidos pelos 
órgãos pertinentes.
Os EPI devem ser utilizados de acordo com o nível de brigada de emergência, conforme especificado 
na Tabela 1.
Tabela 1 – EPI e EPRA para combate a incêndio conforme o nível de brigada de emergência
Nível 1 – Básico Nível 2 – Intermediário Nível 3 – Avançado
Óculos de proteção Luvas de 
vaqueta
Capacete de segurança 
Balaclava
Óculos de proteção
Camisa de manga comprida
Luvas de vaqueta
Calçado de segurança
Capacete de bombeiro com 
proteção para os olhos 
Balaclava
Jaqueta de bombeiro Calças 
de bombeiro Luvas de 
bombeiro Botas de bombeiro 
EPRA
4.4.5 Podem ser utilizados equipamentos de proteção complementares e/ou com características 
diferentes dos especificados na Tabela 1, considerando a peculiaridade e riscos do combate a incêndio 
a ser executado.
4.4.6 Todos os brigadistas devem utilizar EPRA de acordo com a ABNT NBR 13716, sempre que 
estiverem expostos a uma ou mais das seguintes condições:
 a) em uma atmosfera deficiente em oxigênio ou contaminada por produtos de combustão, ou ambos;
 b) em uma atmosfera suspeita de ser deficiente de oxigênio ou contaminada por produtos de com-
bustão, ou ambos;
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 c) em qualquer atmosfera que possa se tornar deficiente de oxigênio ou contaminada, ou ambos;
 d) abaixo do nível do solo, exceto em atmosfera segura, monitorada continuamente.
4.4.7 Os EPRA devem atender aos requisitos técnicos estabelecidos na ABNT NBR 13716 e estar 
em conformidade com as recomendações de fabricação e manutenção.
4.4.8 Para atendimento de emergências envolvendo produtos perigosos, devem ser utilizados os 
EPI, sendo as características destes equipamentos conforme o nível de proteção requisitado:
 a) nível A: vestimenta encapsulada, hermética, de material impermeável de alta resistência para 
a proteção completa de cabeça, tronco, membros e extremidades, integrada com luvas e botas 
impermeáveis, com resistência a respingos e vapores químicos, e EPRA para uso por dentro da 
vestimenta, oferecendo a máxima proteção da superfície corporal e respiratória;
 b) nível B: vestimenta encapsulada ou não encapsulada, não hermética, de material impermeável, 
para proteção completa de cabeça, tronco e membros, proteção de extremidadespor luvas e botas 
impermeáveis, com resistência a respingos ou também a vapores químicos, e EPRA, oferecendo 
a máxima proteção respiratória, porém menor proteção da superfície corporal;
 c) nível C: vestimenta de material impermeável, não encapsulada, para proteção completa de cabeça, 
tronco e membros, proteção de extremidades por luvas e botas impermeáveis, com resistência a 
respingos químicos e proteção respiratória com máscara facial completa com sistema de filtros, 
para ser utilizada em ambientes com concentração de oxigênio entre 19,5 % a 22 %;
 d) nível D: vestimenta com nível mínimo de proteção oferecido pelo uniforme de trabalho, composta 
de calças e camisa de manga longa, calçado de segurança, capacete de proteção e óculos de 
proteção.
4.4.9 A brigada de emergência pode contar com viaturas para os atendimentos de emergências 
conforme estudo para a definição dos recursos materiais específicos, com base nos riscos e 
características da planta.
4.4.10 Quando houver veículo para atendimento a emergências médicas (ambulância), este deve 
estar em conformidade com os requisitos da ABNT NBR 14561, sendo pelo menos especificado 
para suporte básico de vida (SBV), com desfibrilador externo automático (DEA), equipamentos para 
respiração artificial e oxigenoterapia, além de equipamentos e materiais necessários para hemostasia, 
curativos e imobilização. Esta viatura deve ser tripulada por pelo menos dois socorristas especializados 
em atendimento pré-hospitalar de emergências médicas (APH).
4.4.11 Quando houver viatura de combate a incêndios e emergências, esta viatura deve estar em 
conformidade com os requisitos da ABNT NBR 14096.
NOTA É recomendável que a viatura de combate a incêndio seja tripulada por pelo menos quatro tripu-
lantes capacitados e especializados para a condução e operação da viatura.
4.4.12 Deve ser elaborado um estudo para estabelecer os recursos materiais específicos com base 
nos riscos e características da planta, que deve ser desenvolvido formalmente por uma equipe 
multidisciplinar, liderada por profissional habilitado.
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5 Procedimentos para a brigada de emergência
5.1 A brigada de emergência deve atender aos procedimentos especificados nesta Norma. Conforme 
a atribuição estabelecida na planta, os brigadistas devem:
 a) conhecer e aplicar os procedimentos estabelecidos no plano de emergência da planta, elaborado 
de acordo com a ABNT NBR 15219;
 b) identificar os perigos e avaliar os riscos existentes na planta ou área, e trabalhar para corrigir os 
atos inseguros e as condições inseguras encontradas;
 c) inspecionar periodicamente os materiais e equipamentos de atendimento de emergências, 
prevenção e combate a incêndio, e manter livre o acesso aos extintores, hidrantes, quadro 
elétrico, corredores e saídas de emergência;
 d) inspecionar periodicamente as rotas de fuga, incluindo a sua liberação e sinalização;
 e) participar dos exercícios simulados e estar sujeito à avaliação de desempenho de conhecimentos 
práticos;
 f) apresentar sugestões para melhorias das condições de segurança contra incêndio e acidentes;
 g) participar das atividades de avaliação, liberação e acompanhamento das atividades de risco 
compatíveis com a sua qualificação;
 h) registrar todas as ocorrências de emergência e sugerir medidas preventivas, a fim de evitar novas 
ocorrências.
5.2 Os brigadistas só podem atuar nas atividades em que eles estejam plenamente capacitados 
e tenham os EPI e EPRA compatíveis com os riscos e os recursos necessários para o controle da 
emergência.
5.3 A atuação do brigadista em atendimento de emergências deve estar em conformidade com os 
procedimentos do plano de emergência da planta.
5.4 Os atendimentos de emergências executados pelos brigadistas devem atender aos tempos de 
resposta de acordo com a Seção 6 e seguir os procedimentos básicos de acordo com a Seção 7.
5.5 Quando houver necessidade de recursos e/ou integração de múltiplos órgãos públicos e/ou 
privados de atendimento de emergências, podem ser utilizados os procedimentos de gerenciamento 
de emergências do sistema de comando de incidentes (SCI).
5.6 Se aplicável, quando ocorrer atuação em conjunto entre o corpo de bombeiros público 
e a brigada de emergência, nas plantas com risco específico de procedimentos de controle, pode ser 
estabelecido o sistema de comando com a participação dos responsáveis técnicos pela planta, para 
o planejamento das ações de prevenção e controle da emergência com a coordenação do corpo de 
bombeiros público.
5.7 Quando ocorrer integração entre múltiplos serviços de resposta a emergências, utilizando 
as mesmas frequências de radiocomunicações, é recomendável a comunicação de forma “clara 
e limpa”, de linguagem plena, sem obstruções e codificações.
5.8 Todas as ocorrências atendidas pelos brigadistas devem ser registradas em formulário específico, 
que deve conter pelo menos os dados recomendados na ABNT NBR 14023.
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6 Desempenho de tempo de resposta para os atendimentos dos brigadistas
6.1 É recomendável que a brigada de emergência atenda ao desempenho especificado nesta Norma 
de acordo com os seguintes objetivos de tempo de resposta para a chegada da primeira equipe de 
emergências:
 a) os chamados de resgate e/ou emergências médicas com recursos para SBV e DEA sejam aten-
didos em até 4 min para a chegada no local da emergência em pelo menos 90 % dos chamados, 
em condições reais ou em exercícios práticos simulados;
 b) os chamados de combate a incêndio sejam atendidos com EPI e, quando aplicável, com 
os EPRA, em até 1 min do acionamento para a equipagem de proteção individual e mobilização 
dos brigadistas, e até 4 min para a chegada no local da emergência em pelo menos 90 % dos 
chamados, em condições reais ou em exercícios práticos simulados.
6.2 Após a chegada da primeira equipe de acordo com 6.1, e havendo necessidade de mais 
brigadistas e/ou recursos materiais, estes devem atender ao objetivo de tempo de resposta 
de até 8 min para a chegada ao local da emergência.
NOTA O desempenho de tempos de resposta para os atendimentos dos brigadistas representa boas 
práticas de recomendações técnicas. O responsável pela brigada de emergência da planta pode utilizá-los 
como referência, levando em consideração as distâncias percorridas, particularidades regionais e recursos 
disponíveis.
6.3 As referências utilizadas como parâmetros para o estabelecimento dos tempos de resposta 
recomendados estão descritas no Anexo E.
7 Procedimentos básicos de atendimento de emergência
A brigada de emergência deve atender aos procedimentos básicos de atendimento de emergência 
especificados nesta Norma.
7.1 Alerta
Identificada uma emergência, qualquer pessoa pode, pelos meios de comunicação disponíveis ou 
alarmes, alertar os ocupantes, brigadistas, bombeiros civis e apoio externo. Este alerta pode ser 
executado automaticamente em plantas que possuam sistema de detecção e alarme de incêndio.
7.2 Análise da situação
Após a chegada da brigada de emergência no local da emergência, deve ser analisada a situação 
e devem ser executados os procedimentos necessários conforme o plano de emergência da planta, 
que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com os recursos materiais 
e humanos disponíveis no local.
7.3 Comunicação interna
Nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ouedificação, deve ser estabelecido 
um sistema de comunicação entre os brigadistas, a fim de facilitar as operações durante a ocorrência 
de uma situação real ou simulado de emergência; esta comunicação pode ser feita por meio de 
telefones e/ou quadros sinópticos e/ou interfones e/ou sistemas de alarme e/ou rádios e/ou sistemas 
de som interno. Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro (local seguro e protegido dos 
efeitos da ocorrência) dos brigadistas, para distribuição das tarefas.
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7.4 Comunicação externa
Caso seja necessária a comunicação com meios externos (corpo de bombeiros, SAMU, PAM etc.), deve 
ser indicado no plano de emergência da planta o responsável pela comunicação, sendo necessário 
que esta pessoa seja treinada e esteja instalada em local seguro e estratégico para o abandono.
7.5 Apoio externo
O corpo de bombeiros e/ou outros órgãos públicos ou privados locais devem ser acionados imediata-
mente, preferencialmente por um brigadista, e informados do seguinte:
 a) nome do solicitante e número do telefone utilizado;
 b) endereço completo, pontos de referência e/ou acessos;
 c) características da emergência, local ou pavimento;
 d) quantidade e estado das eventuais vítimas, quando esta informação estiver disponível.
NOTA O corpo de bombeiros e/ou outros órgãos públicos, quando da sua chegada ao local, são recep-
cionados preferencialmente por um brigadista, que fornece as informações necessárias para otimizar sua 
entrada e seus procedimentos operacionais.
7.6 Isolamento da área
A área da ocorrência deve ser isolada fisicamente, de modo a assegurar a segurança dos trabalhos de 
atendimento de emergências e evitar que pessoas não autorizadas entrem no local.
7.7 Abandono de área
O coordenador de emergência ou o líder de brigada de emergência deve determinar o início do aban-
dono e priorizar os locais afetados, os pavimentos superiores a estes, os setores próximos e os locais 
de maior risco. Proceder ao abandono da área parcial ou totalmente, quando necessário, conforme 
comunicação preestabelecida, conduzindo as populações fixa e flutuante para a área de refúgio ou 
para o ponto de encontro de abandono de área, ali permanecendo até o estabelecimento final da 
emergência. Deve ser considerado que:
 a) o plano de emergência deve contemplar ações de abandono para pessoas com deficiência ou 
mobilidade reduzida permanente ou temporária. Cada pessoa com deficiência ou mobilidade 
reduzida deve ser acompanhada por dois brigadistas ou voluntários, previamente designados 
pelo líder da brigada de emergência;
 b) os ocupantes do local da ocorrência, cientes da emergência, devem ser os primeiros a abando-
nar a área, de forma organizada e sem tumulto, com um brigadista liderando e outro encerrando 
o abandono;
 c) todos os demais ocupantes de cada área devem parar o que estiverem fazendo, pegar apenas seus 
documentos pessoais, medicamentos pessoais e chaves de veículos, e sair organizadamente em 
direção à porta ou acesso de saída de emergência ou ponto de encontro de abandono de área;
 d) antes do abandono definitivo da área, um brigadista deve verificar se não ficaram ocupantes retar-
datários e providenciar o fechamento de portas e/ou janelas, se possível.
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7.8 Eliminar ou reduzir os riscos
Quando necessário, deve ser providenciado o controle e/ou o corte de fluxos de energias e suprimentos 
de instalações ou equipamentos. Se disponível, estas ações devem ser executadas pelo pessoal 
especializado que compõe o GAT.
7.9 Controle da emergência
As equipes de emergências devem, conforme necessário e/ou possível, proceder conforme o plano de 
emergência da planta e treinamento específico dado aos integrantes das equipes de emergências para 
o controle da emergência, inclusive auxiliando os bombeiros públicos, quando da chegada destes.
7.10 Divisão das atribuições das equipes de emergências
O coordenador de emergência deve dividir a equipe de emergências em equipe de salvamento, 
primeiros socorros, abandono de área, combate a incêndio etc., com o objetivo de estabelecer 
atribuições específicas das equipes e de seus integrantes.
7.11 Emergências médicas
Os primeiros socorros e tratamentos devem ser prestados às vítimas, conforme o plano de emergências 
da planta e o treinamento específico dado aos integrantes das equipes de emergências.
7.12 Confinamento do incêndio
Confinar o incêndio ao local ou equipamento de origem, ou ao cômodo ou compartimento de origem, ou 
ao pavimento de origem, ou à edificação de origem, de modo a evitar a sua propagação e consequências.
7.13 Controle de incêndios
O controle de incêndios deve ser executado conforme o plano de emergências da planta e o treina-
mento específico dado aos integrantes das equipes de emergências.
7.14 Acidentes com produtos perigosos
Acidentes envolvendo produtos classificados como perigosos devem ser atendidos com as seguintes 
providências imediatas:
 a) identificar o produto perigoso;
 b) estabelecer a área de segurança e o zoneamento e limite das áreas quente, morna, fria e de 
exclusão;
 c) identificar e utilizar os EPI necessários, compatíveis com o risco para o atendimento.
Toda substância química classificada como produto perigoso deve possuir uma ficha de identificação 
e segurança de produto químico (FISPQ) disponível, onde deve constar informações sobre as 
características do produto, medidas de proteção e segurança e ações de controle para emergências.
7.15 Rescaldo
Assegurar, por meio de inspeção, que, após o combate ao incêndio, não exista qualquer possibilidade 
de reignição.
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7.16 Preservação do local
Manter o local preservado para que possa ser periciado, se necessário.
7.17 Investigação
O coordenador de emergências da planta deve designar os responsáveis para iniciar o processo de 
investigação e elaborar um relatório sobre o ocorrido e as ações de controle. Devem ser investigadas 
e/ou analisadas as possíveis causas de acidente ou incêndio e os procedimentos de controle adotados, 
utilizando, além da coleta de dados de imagens e entrevistas, os registros de ocorrências para poder 
emitir o relatório, com o objetivo de propor medidas preventivas e corretivas para evitar a sua repetição.
8 Procedimentos para a realização de exercícios simulados
8.1 A brigada de emergência deve atender aos procedimentos para a realização de exercícios simu-
lados de emergências especificados nesta Norma.
8.2 Deve ser realizado pelo menos um exercício simulado completo a cada 12 meses, envolvendo 
todos os brigadistas e profissionais de emergências da planta. Podem ser realizados exercícios 
simulados parciais divididos por atribuição, por exemplo, emergências médicas, combate a incêndio, 
salvamento, emergências com produtos perigosos, desde que, ao final do período de 12 meses, todos 
os brigadistas e profissionais de emergências sejam contemplados.
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8.2.1 Após o simulado, deve ser realizada uma reunião para a avaliação crítica e de não conformi-
dades, para posteriores recomendações de melhorias. Deve ser elaborada uma ata e/ou relatório na 
qual constem os itens a seguir, quando aplicáveis, e não se limitando a estes:
 a) data e horário do evento;
 b) tempos de resposta;
 c) tempo total gasto no atendimento do cenário proposto;
 d) tempo gasto no abandono;
 e) desempenho nos atendimentos de emergências;
 f) atuação dos profissionais envolvidos;
 g) desempenho da participação de todos os serviços de emergências envolvidos;
 h) falhas e não conformidades de equipamentos;
 i) falhas e não conformidades operacionais;
 j) demais problemas levantados na avaliação e reunião;
 k) recomendações de melhorias.
8.2.2 Deve ser avaliada a necessidade de informar previamente à população vizinha ao local do 
exercício simulado.
9 Procedimentos para a avaliação anual
9.1 A brigada de emergência deve atender aos procedimentos para a avaliação anual, especificados 
nesta Norma.
9.2 O responsável pela planta e pela brigada de emergência deve avaliar anualmente o nível de 
estrutura de recursos disponíveis para atendimento de emergências e de desempenho da brigada de 
emergência, em pelo menos 90 % dos atendimentos de emergências ocorridos em um período mínimo 
de 12 meses, e de 100 % nos atendimentos em exercícios simulados realizados periodicamente, 
conforme estabelecido no plano de emergência, considerando:
 a) as condições das instalações das salas e/ou armários de brigada de emergência;
 b) as condições das viaturas e a necessidades de viaturas específicas;
 c) as condições, quantidade e qualidade dos equipamentos e dos materiais empregados em aten-
dimentos de emergências;
 d) a quantidade de brigadistas;
 e) a necessidade de treinamentos específicos para os brigadistas;
 f) o tempo de resposta médio dos atendimentos de emergências em cada área dentro da planta;
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 g) o tempo de resposta entre os chamados e as chegadas nos locais das emergências;
 h) o desempenho das ações conforme os procedimentos do plano de emergência;
 i) a necessidade de adequação e/ou atualização do(s) procedimento(s) estabelecidos no plano de 
emergência da planta.
9.3 O responsável pela planta e o coordenador de emergências devem emitir um relatório da ava-
liação, que deve descrever quais os requisitos desta Norma não estão sendo atendidos e explicar as 
consequências previsíveis destas deficiências, além de recomendar as medidas necessárias para 
alcançar a conformidade.
10 Etapas para a implantação da brigada de emergência
Para a implantação da brigada de emergência, pode ser utilizado, para orientação, um resumo das 
etapas conforme o Anexo D.
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Anexo A 
(normativo) 
 
Nível de treinamento dos brigadistas
Tabela A.1 – Nível de treinamento dos brigadistas por classe de ocupação 
e grau de risco (continua)
G
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po Divisão Descrição Exemplos
Grau de 
risco
Nível de 
treinamento
A 
– 
R
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al
A-1
Habitação 
unifamiliar
Casas térreas ou assobradadas (isoladas 
e não isoladas) e condomínios horizontais
Baixo
Treinamento
facultativo
A-2
Habitação 
multifamiliar
Edifícios de apartamentos em geral Baixo Básico
A-3
Habitação 
coletiva
Pensionatos, internatos, alojamentos, 
mosteiros, conventos e residências geriátricas, 
com capacidade máxima de até 16 leitos
Baixo Básico
B
 –
 S
er
vi
ço
 d
e 
ho
sp
ed
ag
em
B-1
Hotel e 
assemelhado
Hotéis, motéis, pensões, hospedarias, pousa-
das, albergues, casas de cômodos, divisão A-3, 
com mais de 16 leitos
Médio Básico
B-2
Hotel 
residencial
Hotéis e assemelhados com cozinha própria 
nos apartamentos (incluindo apart-hotéis, flats 
e hotéis residenciais)
Médio Básico
Alto Intermediário
C
 –
 C
om
er
ci
al
C-1
Comércio com 
baixa carga de 
incêndio
Artigos de metal, louças, artigos hospitalares 
e outros
Baixo Fundamental
C-2
Comércio 
com média e 
alta carga de 
incêndio
Edifícios de lojas de departamentos, 
magazines, armarinhos, galerias comerciais, 
supermercados em geral, mercados e outros
Médio Básico
Alto Intermediário
C-3
Centros de 
comerciais 
de compras 
(shopping 
centers)
Centros comerciais de múltiplas lojas e 
prestação de serviços (shopping centers)
Baixo Fundamental
Médio Básico
Alto Intermediário
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Tabela A.1 (continuação)
G
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po Divisão Descrição Exemplos
Grau de 
risco
Nível de 
treinamento
D
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 S
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vi
ço
 p
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on
al
D-1
Local para pres-
tação de serviço 
profissional ou con-
dução de negócios
Escritórios administrativos ou técnicos, insti-
tuições financeiras (que não estejam incluí-
das em D-2), repartições públicas, cabeleirei-
ros, centros profissionais e assemelhados
Baixo Fundamental
Médio Básico
Alto Intermediário
D-2 Agência bancária Agências bancárias e assemelhados
Baixo Fundamental
Médio Básico
Alto Intermediário
D-3
Serviço de 
reparação (exceto 
os classificados em 
G-4)
Lavanderias, assistência técnica, reparação 
e manutenção de aparelhos eletrodomésti-
cos, chaveiros, pintura de letreiros e outros
Baixo Fundamental
Médio Básico
Alto Intermediário
D-4 Laboratório
Laboratórios de análises clínicas sem 
internação, laboratórios químicos, 
fotográficos e assemelhados
Baixo Fundamental
Médio Básico
Alto Intermediário
E 
– 
Ed
uc
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l e
 c
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ra
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si
ca
E-1 Escola em geral
Escolas de primeiro, segundo e terceiro 
graus, cursos supletivos, pré-universitário 
e assemelhados
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Avançado
E-2 Escola especial
Escolas de artes e artesanato, de línguas, 
de cultura geral, de cultura estrangeira, 
religiosas e assemelhados
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
E-3
Espaço para cultura 
física
Locais de ensino e/ou práticas de artes 
marciais, natação, ginástica (artística, 
dança, musculação e outros), esportes 
coletivos (tênis, futebol e outros que não 
estejam incluídos em F-3), sauna, casas 
de fisioterapia e assemelhados, sem 
arquibancadas
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
E-4
Centro de 
treinamento 
profissional
Escolas profissionais em geral
Baixo Básico
Médio Intermediário
 Alto Intermediário
E-5 Pré-escola
Creches, escolas maternais, jardins de 
infância
Baixo Básico
Médio Intermediário
 Alto Intermediário
Baixo Básico
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Tabela A.1 (continuação)
G
ru
po Divisão Descrição Exemplos
Grau de 
risco
Nível de 
treinamento
F 
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Lo
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F-1
Local onde há 
objeto de valor 
inestimável
Museus, centro de documentos históricos, 
bibliotecas e assemelhados
Baixo Básico
Médio IntermediárioAlto Intermediário
F-2
Local religioso e 
de velório
Igrejas, capelas, sinagogas, mesquitas, 
templos, cemitérios, crematórios, necrotérios, 
salas de funerais e assemelhados
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
F-3
Centro esportivo e 
de exibição
Arenas em geral, estádios, ginásios, piscinas, 
rodeios, autódromos, sambódromos, pista 
de patinação e assemelhados, todos com 
arquibancadas
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
F-4
Estação e 
terminal de 
passageiro
Estações rodoferroviárias e marítimas, portos, 
metrô, aeroportos, heliponto, estações de 
transbordo em geral e assemelhados
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
F-5
Artes cênicas e 
auditório
Teatros em geral, cinemas, óperas, auditórios 
de estúdios de rádio e televisão, auditórios em 
geral e assemelhados
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
F-6
Clube social de 
diversão
Clubes em geral, salões de festa (buffet), 
restaurantes dançantes, clubes sociais, bingo, 
bilhares, tiro ao alvo, boliche e assemelhados
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
F-7
Construção 
provisória e 
edificações 
temporárias
Circos, eventos temporários e assemelhados
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
F 
– 
Lo
ca
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re
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lic
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F-8
Local para 
refeição
Restaurantes, lanchonetes, bares, cafés, 
refeitórios, cantinas e assemelhados
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
F-9
Recreação 
pública
Jardim zoológico, parques recreativos 
e assemelhados
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
F-10
Exposição de 
objetos e animais
Salões e salas para exposição de objetos ou 
animais e edificações permanentes
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
F-11 Casas de show
Casas de show, casas noturnas, boates 
e assemelhados
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
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Tabela A.1 (continuação)
G
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po Divisão Descrição Exemplos
Grau de 
risco
Nível de 
treinamento
G
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 S
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G-1
Garagem sem 
acesso de público e 
sem abastecimento
Garagens automáticas, garagens com 
manobristas
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
G-2
Garagem com 
acesso de público e 
sem abastecimento
Garagens coletivas sem automação em 
geral, sem abastecimento (exceto veículos 
de carga e coletivos)
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
G-3
Local dotado de 
abastecimento de 
combustível
Postos de abastecimento e serviço, gara-
gens (exceto veículos de carga e coletivos)
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
G-4
Serviço de 
conservação, 
manutenção 
e reparos
Oficinas de conserto de veículos, borra-
charia (sem recauchutagem), oficinas e 
garagens de veículos de carga e coletivos, 
máquinas agrícolas e rodoviárias, retificado-
ras de motores
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
G-5 Hangares
Abrigos para aeronaves com ou sem 
abastecimento
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Avançado
G-6
Marinas, iates-clubes 
e garagens náuticas
Abrigos para embarcações com ou sem 
abastecimento em atracadouros, poitas ou 
áreas cobertas (galpões) ou abertas (pátios)
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Avançado
H
 –
 S
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vi
ço
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in
st
itu
ci
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al H-1
Hospitais 
veterinários e 
assemelhados
Hospitais, clínicas e consultórios 
veterinários e assemelhados (incluindo 
alojamento com ou sem adestramento)
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
H-2
Locais onde 
pessoas requerem 
cuidados especiais 
por limitações físicas 
ou mentais
Asilos, orfanatos, abrigos geriátricos, hospi-
tais psiquiátricos, reformatórios, tratamento 
de dependentes de drogas e álcool e asse-
melhados, todos sem celas
Baixo Básico
Médio Básico
Alto Intermediário
H-3
Hospital e 
assemelhado
Hospitais, casa de saúde, prontos socorros, 
clínicas com internação, ambulatórios e pos-
tos de atendimento de urgência, postos de 
saúde, puericultura e assemelhados, com 
internação
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
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Tabela A.1 (continuação)
G
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po Divisão Descrição Exemplos
Grau de 
risco
Nível de 
treinamento
H
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 S
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itu
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H-4
Edificações das forças 
armadas e policiais de 
segurança pública
Quartéis, delegacias, postos policiais, postos de 
bombeiros e assemelhados
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
H-5
Local onde a 
liberdade das pessoas 
sofre restrições
Hospitais psiquiátricos, manicômios, reforma-
tórios, prisões em geral (casa de detenção, 
penitenciárias, presídios) e instituições asseme-
lhadas, todos com celas
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
H-6
Clínica e consultório 
médico e odontológico
Clínicas médicas, consultórios em geral, unida-
des de hemodiálise, ambulatórios e assemelha-
dos, todos sem internação
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
I –
 In
dú
st
ria
I-1
Indústria com carga 
de incêndio até 300 
MJ/m2
Atividades industriais que envolvam aço, apa-
relhos de rádio e som, armas, artigos de metal, 
gesso, esculturas de pedra, ferramentas, joias, 
relógios, sabão, serralheria, louças, vidro, trata-
mento de água ou esgoto, máquinas e asseme-
lhados
Baixo Intermediário
I-2
Indústria com carga 
de incêndio entre 300 
MJ/m2 a 1 200 MJ/m2
Atividades industriais que envolvam bebidas 
destiladas, instrumentos musicais, móveis, 
alimentos, marcenarias, fábricas de caixas 
e assemelhados
Médio Intermediário
I-3
Indústria com carga 
de incêndio superior 
a 1 200 MJ/m2
Atividades industriais que envolvam inflamáveis, 
materiais oxidantes, ceras, espuma sintética, 
grãos, tintas, borracha, processamento de lixo 
e assemelhados
Alto Avançado
J 
– 
D
ep
ós
ito
J-1
Depósitos de material 
incombustível
Edificações sem processo industrial que arma-
zenam tijolos, pedras, areias, cimentos, metais 
e outros materiais incombustíveis, todos sem 
embalagem
Baixo Básico
J-2
Depósitos com carga 
de incêndio até 300 
MJ/m2
Edificações onde os materiais armazenados 
apresentem baixa carga de incêndio
Baixo Básico
J-3
Depósitos com carga 
de incêndio entre 300 
MJ/m2 a 1 200 MJ/m2
Edificações onde os materiais armazenados 
apresentem média carga de incêndio
Médio Intermediário
J-4
Depósitos com carga 
de incêndio superior 
a 1 200 MJ/m2
Edificações onde os materiais armazenados 
apresentem alta carga de incêndio
Alto Avançado
K
 –
 E
ne
rg
ia K-1
Centrais de distribui-
ção e transmissão de 
energia
Subestação elétrica
Baixo Intermediário
Médio Intermediário
Alto Avançado
K-2 Geração de energia
Usinas hidrelétricas, termoelétricas, eólicas, 
nucleares e outras
Baixo Intermediário
Médio Intermediário
Alto Avançado
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Tabela A.1 (conclusão)
G
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po Divisão Descrição Exemplos
Grau de 
risco
Nível de 
treinamento
L 
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Ex
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os
iv
os
L-1 Comércio
Comércio, em geral de fogos de artifício 
e assemelhados
Baixo Intermediário
Médio IntermediárioAlto Avançado
L-2 Indústria Indústria de material explosivo
Baixo Intermediário
Médio Intermediário
Alto Avançado
L-3 Depósito Depósito de material explosivo
Baixo Intermediário
Médio Avançado
Alto Avançado
M
 –
 E
sp
ec
ia
l
M-1 Túnel
Túneis rodoferroviário e marítimo, destinados 
a transporte de passageiros ou cargas diversas
Baixo Intermediário
Médio Avançado
Alto Avançado
M-2
Líquido ou gás inflamável 
ou combustível
Edificação destinada à produção, manipulação, 
armazenamento e distribuição de líquidos ou 
gases inflamáveis ou combustíveis
Baixo Intermediário
Médio Intermediário
Alto Avançado
M-3
Central de comunicação
e energia
Central telefônica, centros de comunicação, 
centrais e assemelhados
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
M-4 Canteiro de obras Canteiro de obras e assemelhados
Baixo Básico
Médio Básico
Alto Intermediário
M-5 Silos
Armazenamento e processos de grãos 
e assemelhados
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Avançado
M-6 Terra selvagem
Floresta, reserva ecológica, parque florestal 
e assemelhados
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
M-7 Pátio de contêineres
Área aberta destinada a armazenamento
de contêineres
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Avançado
M-8
Atividades 
agrozootécnicas
Áreas de plantação e de criação de animais
Baixo Básico
Médio Intermediário
Alto Intermediário
M-9 Minas
Área de mineração destinada à extração 
mineral de subsolo em minas carboníferas 
e de metal e não metal
Baixo Intermediário
Médio Avançado
Alto Avançado
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Anexo B 
(normativo) 
 
Currículo mínimo do treinamento de brigadista
Tabela B.1 – Módulo por nível do treinamento
Nível do treinamento Módulo
Fundamental
Parte teórica de combate a incêndio: 01 a 10,13 e 14 
Parte teórica de primeiros socorros: 15 a 17 e 20
Básico
Parte teórica de combate a incêndio: 01 a 10,13,14 e 26 
Parte teórica de primeiros socorros: 15 a 17, 20, 25 e 26
Parte prática de combate a incêndio: 5, 7 a 10 e 26
Parte prática primeiros socorros: 15 a 17, 20, 25 e 26
Intermediário
Parte teórica de combate a incêndio: 01 a 10,12 a 14 e 26 
Parte teórica de primeiros socorros: 15 a 26
Parte prática de combate a incêndio: 5, 7 a 10,12 e 26
Parte prática primeiros socorros: 15 a 26
Parte teórica complemento: 28 a 32 (se aplicável à planta) 
Parte prática complemento: 28 a 32 (se aplicável à planta)
Avançado
Parte teórica de combate a incêndio: todos os módulos 
Parte teórica de primeiros socorros: todos os módulos 
Parte teórica de proteção respiratória: 27
Parte prática de combate a incêndio: 7 a 14
Parte prática primeiros socorros: 15 a 26
Parte teórica complemento: 28 a 32 (se aplicável à planta) 
Parte prática complemento: 28 a 32 (se aplicável à planta)
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Tabela B.2 – Conteúdo programático (continua)
Módulo Objetivos
Ao final deste módulo o aluno deve:
Objetivos
Ao final deste módulo 
o aluno deve:
01 Introdução Conhecer e descrever os objetivos gerais do treinamento e o 
comportamento do brigadista
NA
02 Aspectos legais Conhecer e descrever os aspectos legais relacionados à res-
ponsabilidade do brigadista; conhecer e descrever os proce-
dimentos para o acionamento e o funcionamento dos serviços 
públicos locais de atendimento de emergências (corpo de bom-
beiros, Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (SAMU), 
Polícia Civil, Polícia Militar)
NA
03 Teoria do fogo Conhecer e descrever a combustão, seus elementos e a reação 
em cadeia, as temperaturas do fogo (ponto de fulgor, combustão 
e ignição)
NA
04 Propagação e 
dinâmica do fogo
Conhecer e descrever as formas de propagação do fogo por 
condução, convecção, irradiação, assim como os fenômenos 
físico-químicos do flashover e backdraft
NA
05 Classes de incêndio Identificar e descrever as classes de incêndio NA
06 Prevenção de 
incêndio
Conhecer e descrever as técnicas de prevenção para avaliação 
dos riscos de incêndio
NA
07 Métodos de extinção Conhecer e descrever os métodos extintores de isolamento, 
abafamento, resfriamento e extinção química e suas aplicações
Demonstrar como 
aplicar os métodos
08 Agentes extintores Conhecer e descrever os agentes extintores de água e pó 
químico seco (PQS), pelo menos os tipos AB, ABC e K; CO2, 
espumas e outros disponíveis na planta, assim como as suas 
características e aplicações; conhecer e saber descrever o 
significado da capacidade extintora declarada nos extintores
Demonstrar como apli-
car os agentes extinto-
res conforme as classes 
de incêndio
09 Equipamentos de 
proteção individual 
(EPI)
Conhecer e descrever os equipamentos de proteção individual 
para proteção da cabeça, olhos e face, proteção auditiva, 
proteção respiratória, tronco, membros superiores, membros 
inferiores e corpo inteiro
Demonstrar como utili-
zar os equipamentos de 
proteção individual (EPI)
10 Equipamentos de 
combate a incêndio 1
Conhecer e descrever os tipos e a operação de extintores 
portáteis e extintores sobre rodas, com carga de água, pó 
químico seco (PQS) BC e ABC, CO2, halotrom etc.; conhecer 
e descrever os critérios para a definição do agente extintor; 
conhecer e saber executar a inspeção visual em nos extintores, 
inclusive CO2
Demonstrar como ope-
rar extintores portáteis 
e extintores sobre rodas, 
com carga de água, pó 
químico seco (PQS) BC 
e ABC, CO2
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Tabela B.2 (continuação)
Módulo Objetivos
Ao final deste módulo o aluno deve:
Objetivos
Ao final deste módulo o aluno deve:
11 Equipamentos de
combate a incêndio 2
Conhecer e descrever os equipamentos e os 
principais procedimentos de emergência para o 
correto funcionamento de bombas (elétricas e 
a combustão), válvulas de recalque, barriletes, 
hidrantes (predial, de coluna e subterrâneo), 
chuveiros automáticos (sprinklers) e sistemas fixos 
de combate a incêndio (com espuma mecânica, 
agentes umectantes e gases);
Conhecer e descrever como são realizadas a aber-
tura e fechamento de um hidrante predial.
Conhecer e descrever os procedimentos para 
efetuar a troca de um bico de chuveiro automático 
(sprinklers).
Conhecer e descrever o uso de linha de água para 
ataque direto, ataque indireto e ataque combinado; 
demonstrar as variações dos tipos de jatos de água 
(sólido/pleno, cone de força e neblina); demonstrar, 
quando aplicável, a operação de linhas de equipa-
mentos de combate a incêndio com duas manguei-
ras (tipos I, II, III, IV e V) e mangueira semirrígida 
(mangotinho) e suas aplicações e uso; conhecer 
e descrever os tipos de esguichos (básico, vazão 
constante e semiautomáticos), as variações dos 
tipos de jato (compacto, cone de força e neblina); 
conhecer e descrever, quando aplicável, os tipos de 
canhões monitores portáteis (jato fixo, regulável e 
autoproporcionador de espuma); conhecer e des-
crever, quando aplicável, os tipos de espuma para 
extinção de fogo classes A e B.
Conhecer e descrever os tipos de espuma de 
baixa, média e alta expansões e suas aplicações; 
conhecer e descrever as concentrações de solução 
de líquido gerador de espuma (LGE) para tipos de 
combustíveis classeB (hidrocarbonetos e solventes 
polares) e classe A; conhecer e descrever os tipos 
de proporcionadores (Venturi e balanceados) para 
formação de concentração de solução; conhecer 
e descrever os tipos de esguichos de formação de 
espuma; conhecer e descrever os principais agen-
tes umectantes e as suas aplicações em sistemas 
fixos e portáteis; conhecer e descrever as técnicas 
de aplicação de espuma.
Demonstrar como operar os equip-
mentos e os principais procedimentos 
de emergência para o correto funcio-
namento de bombas (elétricas e a 
combustão), chuveiros automáticos 
(sprinklers) e sistemas fixos de combate 
a incêndio (com espuma mecânica, 
agentes molhados e gases); demons-
trar como são realizadas a abertura e 
fechamento de um hidrante predial; 
demonstrar os procedimentos para 
efetuar a troca de um bico de chuveiro 
automático (sprinklers); demonstrar 
a montagem de uma linha direta de 
combate a incêndio, a partir de um 
hidrante e/ou viatura, linha adutora e 
linha siamesa; demonstrar a operação 
de mangueiras para adutora, derivan-
tes, redutores, passagem de nível; 
demonstrar a operação de linhas de 
mangueiras e esguichos; demonstrar 
na prática o uso de linha de água para 
ataque direto, ataque indireto e ataque 
combinado; demonstrar a variação dos 
tipos de jatos de água (sólido/pleno, 
cone de força e neblina); demonstrar, 
quando aplicável, a operação de linhas 
de mangueiras e canhões monitores 
portáteis.
Demonstrar, quando aplicável, a 
montagem de linhas de mangueiras 
com proporcionadores, esguichos e 
canhões monitores para a formação 
de espuma de baixa, média e alta 
expansões; demonstrar as técnicas 
de aplicação de espuma por esguicho 
manual portátil e por canhão monitor; 
demonstrar a montagem de linhas de 
mangueiras com proporcionadores, 
esguichos e canhões monitores para 
a aplicação de agentes umectantes; 
demonstrar as técnicas de aplicação 
de agentes umectantes por esguicho 
manual portátil e por canhão monitor.
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Tabela B.2 (continuação)
Módulo Parte teórica Parte prática
Objetivos
Ao final deste módulo o aluno deve:
Objetivos
Ao final deste módulo o aluno deve:
12 Equipamentos de 
detecção, alarme e de 
comunicações
Conhecer e descrever os meios mais comuns de 
sistemas de detecção, alarme e de comunicações 
e funcionamento destes
Demonstrar como identificar as formas 
de acionamento e desativação dos 
equipamentos
13 Abandono de área Conhecer e descrever as saídas de emergência, 
escadas de segurança, corredores e rotas de fuga, 
sistemas de iluminação de emergência, elevador de 
segurança e meios de aviso; conhecer e descrever 
as técnicas de abandono de área, saída organi-
zada, pontos de encontro e chamada e controle de 
pânico
Demonstrar os principais procedimen-
tos para o funcionamento do sistema 
de meios de fuga, saídas de emergên-
cia, escadas de segurança, corredores 
e rotas de fuga; dos sistemas de ilumi-
nação de emergência; do elevador de 
segurança e dos meios de aviso.
Demonstrar como aplicar as técnicas 
de condução de grupos pelas rotas 
de fuga e organização nos pontos de 
encontro da planta.
14 Pessoas com 
mobilidade reduzida
Conhecer e descrever as técnicas de abordagem, 
cuidados e condução de acordo com o plano de 
emergência da planta
Demonstrar como aplicar as técnicas 
de cuidados, movimentação e con-
dução de pessoas com mobilidade 
reduzida
15 Avaliação inicial Conhecer e descrever os procedimentos para a 
avaliação do cenário, os mecanismos de lesões, 
o número de vítimas e o exame físico destas
Demonstrar como reconhecer e 
avaliar os riscos iminentes, executar 
medidas de proteção e segurança, 
reconhecer os mecanismos de lesão, 
o número de vítimas e o exame físico 
destas; efetuar a triagem, a prioriza-
ção de atendimento das vítimas e o 
exame físico destas
16 Vias aéreas Conhecer e descrever os sinais e sintomas de obs-
truções em adultos, crianças e bebês conscientes 
e inconscientes e tratamento pré-hospitalar
Demonstrar como reconhecer os 
sinais e sintomas de obstruções em 
adultos, crianças e bebês conscientes 
e inconscientes, e promover a desobs-
trução e tratamento pré-hospitalar
17 Ressuscitação 
cardiopulmonar (RCP)
Conhecer e descrever as técnicas de ventilação 
artificial e compressão cardíaca externa (RCP) para 
adultos, crianças e bebês.
Demonstrar como aplicar as técnicas 
de RCP
18 DEA Conhecer e descrever os equipamentos 
semiautomáticos para desfibrilação externa
Demonstrar como utilizar equipamen-
tos semiautomáticos para desfibrila-
ção externa
19 Estado de choque Conhecer e descrever os sinais, sintomas e técni-
cas de prevenção e tratamento pré-hospitalar
Demonstrar como aplicar as técnicas 
iniciais para a prevenção e tratamento 
do estado de choque
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Tabela B.2 (conclusão)
Módulo Parte teórica Parte prática
Objetivos
Ao final deste módulo o aluno deve:
Objetivos
Ao final deste módulo o aluno deve:
20 Hemorragias Conhecer e descrever as técnicas de hemostasia 
e tratamento pré-hospitalar
Demonstrar como aplicar as técnicas 
de contenção de hemorragias em 
membros, cabeça e tronco, e trata-
mento pré-hospitalar
21 Fraturas Conhecer e descrever as fraturas abertas e fe-
chadas e técnicas de imobilizações e tratamento 
pré-hospitalar
Demonstrar como aplicar as técnicas 
de imobilizações em membros, pélvis 
e coluna vertebral e tratamento 
pré-hospitalar
22 Ferimentos Identificar e descrever os tipos de ferimentos e as 
consequências de gravidade dos ferimentos e o 
tratamento pré-hospitalar
Demonstrar os cuidados específicos 
em ferimentos incisivos, corto contu-
sos, penetrantes, empalamentos 
 e amputações traumáticas
23 Queimaduras Conhecer e descrever os tipos de queimaduras 
(térmicas, químicas e elétricas) e os graus 
(primeiro, segundo e terceiro) das queimaduras; 
conhecer e descrever as técnicas de resfriamento 
e curativos para queimaduras
Demonstrar como aplicar as técnicas 
e procedimentos de tratamento 
pré-hospitalar de queimaduras
24 Emergências 
clínicas
Conhecer e descrever a síncope, convulsões, 
acidente vascular cerebral (AVC), dispnéias, 
crises hiper e hipotensiva, infarto agudo do 
miocárdio (IAM), diabetes e hipoglicemia e 
tratamento pré-hospitalar
Demonstrar como aplicar as técnicas 
de atendimento para síncopes e con-
vulsões.
Demonstrar como aplicar as técnicas 
de avaliação e procedimentos iniciais 
para IAM e AVC
25 Movimentação, 
remoção e transporte 
de vítimas
Conhecer e descrever as técnicas de transporte 
de vítimas, sem e com suspeita de lesão na 
coluna vertebral, em prancha e maca
Demonstrar como aplicar as técnicas 
de movimentação, remoção e trans-
porte de vítima em prancha e maca
26 Riscos específicos 
da planta
Conhecer e descrever os riscos específicos e o 
plano de emergência da planta
Visitar e conhecer as áreas dos riscos 
específicos da planta
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Tabela B.3 – Conteúdos complementares
Módulo Parte teórica Parte prática
Objetivos
Ao final deste módulo o aluno deve:
Objetivos
Ao final deste módulo o aluno deve:
27 Proteção respiratória Conhecer e escrever aspartes que compõem o 
equipamento de proteção respiratória autônomo 
(EPRA) e saber identificar a finalidade dos dados 
impressos nos cilindros de ar respirável; conhecer 
e descrever a forma de calcular a autonomia do 
conjunto máscara autônoma.
Conhecer e descrever a utilização, limpeza e 
higienização dos equipamentos de proteção 
respiratória.
Exercitar o cálculo da autonomia do 
conjunto máscara autônoma; demons-
trar a utilização (montar o equipamento, 
equipar-se e deslocar-se com e sem 
vítima, demonstrar o equipamento), 
desmontar e promover a limpeza e 
higienização dos equipamentos de pro-
teção respiratória e remontar a unidade
28 Emergências com 
produtos perigosos 
e ambientais
Conhecer e descrever os procedimentos relacio-
nados aos atendimentos a emergências com pro-
dutos perigosos e ambientais
Demonstrar como aplicar as técnicas 
para emergências com produtos 
perigosos e ambientais
29 Salvamento de víti-
mas de queda em altura
Conhecer e descrever as consequências das lesões 
provenientes da suspensão de vítimas por sistemas 
de proteção de quedas e conhecer as técnicas para 
salvamento de vítimas de queda em altura.
Demonstrar as técnicas e utilizar os 
equipamentos para salvamento de 
vítimas de queda em altura.
30 Salvamento de víti-
mas em espaços confi-
nados
Conhecer e descrever as consequências e os 
efeitos dos riscos e perigos identificados em tra-
balhos em espaços confinados e conhecer as 
técnicas para salvamento de vítimas em espaços 
confinados.
Demonstrar as técnicas e utilizar os 
equipamentos para salvamento de 
vítimas em espaços confinados.
31 Desencarceramento 
e extração de vítimas
Conhecer e descrever os equipamentos e técni-
cas para o desencarceramento de vítimas presas 
em ferragens, em equipamentos e em estruturas 
colapsadas.
Demonstrar as técnicas de segurança 
e utilizar os equipamentos para desen-
carceramento em resgate veicular, em 
equipamentos e em estruturas colap-
sadas.
32 Gerenciamento de 
emergências sistema de 
comando de incidentes 
(SCI)
Conhecer e descrever os conceitos e procedi-
mentos relacionados ao sistema de comando de 
incidentes (SCI) para o gerenciamento de emer-
gências
Demonstrar os procedimentos de 
sistema de comando de incidentes 
(SCI) para o gerenciamento de 
emergências em cenários simulados
NOTA O módulo 32 do conteúdo complementar de sistema de comando de incidentes (SCI) para o geren-
ciamento de emergências são ministrados para os gestores da planta ou edificação, juntamente com os profis-
sionais do GAP, coordenadores de emergências, chefes e líderes de brigada.
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Anexo C 
(informativo) 
 
Carga horária recomendada do treinamento de brigadista
Tabela C.1 – Carga horária por nivel do treinamento
Nível do treinamento Carga horária mínima
Fundamental Teórica de combate a incêndio: 2 h 
Teórica de primeiros socorros: 2 h
Básico
Teórica de combate a incêndio: 4 h 
Teórica de primeiros socorros: 4 h 
Prática de combate a incêndio: 4 h 
Prática de primeiros socorros: 4 h
Intermediário
Teórica de combate a incêndio: 8 h 
Teórica de primeiros socorros: 8 h 
Prática de combate a incêndio: 8 h 
Prática de primeiros socorros: 8 h
Teórica de complemento (se aplicável na planta): 
Salvamento de vítimas em espaços confinados:16 h 
Salvamento de vítimas em altura: 8 h 
Emergências com produtos perigosos e ambientais: 16 h 
Sistema de comando de incidentes: 8 h
Prática de complemento (se aplicável na planta): 
Salvamento de vítimas em espaços confinados: 16 h 
Salvamento de vítimas em altura: 8 h
Emergências com produtos perigosos e ambientais: 16 h
Sistema de comando de incidentes: 8 h
Avançado
Teórica de combate a incêndio: 16 h 
Teórica de primeiros socorros: 16 h 
Teórica de proteção respiratória: 4 h 
Prática de combate a incêndio: 8 h 
Prática de primeiros socorros: 8 h 
Prática de proteção respiratória: 4 h
Teórica de Complemento (se aplicável na planta): 
Salvamento de vítimas em espaços confinados: 16 h 
Salvamento de vítimas em altura: 8 h 
Emergências com produtos perigosos e ambientais: 16 h 
Sistema de comando de incidentes: 8 h
Prática de complemento (se aplicável na planta): 
Salvamento de vítimas em espaços confinados: 16 h 
Salvamento de vítimas em altura: 8 h 
Emergências com produtos perigosos e ambientais: 16 h 
Sistema de comando de incidentes: 8 h
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Anexo D 
(informativo) 
 
Resumo das etapas para implantação da brigada de emergência
Tabela D.1 – Resumo das etapas para implantação da brigada de Emergência (continua)
Etapa O que Como Quem
01
Designar o responsável pela 
brigada de emergência da 
planta
Designar por escrito
Se o responsável pela ocupa-
ção da planta não designar 
alguém, ele é automatica-
mente o responsável pela bri-
gada de emergência da planta
Responsável pela 
ocupação da planta
02 Estabelecer a composição da 
brigada de emergência Ver 4.1
Responsável pela 
brigada de emergência 
da planta
03 Estabelecer o organograma 
da brigada de emergência
Por meio de método 
organizacional de 
hierarquização
Responsável pela 
brigada de emergência 
da planta
04 Selecionar os candidatos 
a brigadista Ver 4.2
Responsável pela 
brigada de emergência 
da planta
05
Estabelecer o nível de 
treinamento da brigada de 
emergência
Ver o Anexo A
Responsável pela 
brigada de emergência 
da planta
06
Estabelecer o nível de 
instalação para treinamento 
da brigada de emergência
Atender ao Anexo A desta 
Norma e de acordo com 
a ABNT NBR 14277
Responsável pela 
brigada de emergência 
da planta
07
Treinar a brigada de 
emergência na parte teórica 
e prática de incêndio
Atender ao conteúdo 
programático do Anexo B 
desta Norma e de acordo com 
a ABNT NBR 14277
Instrutor em incêndio
08
Treinar a brigada de 
emergência na parte teórica 
e prática de primeiros 
socorros
Atender ao conteúdo 
programático do Anexo B 
desta Norma e de acordo com 
a ABNT NBR 14277
Instrutor em primeiros 
socorros
09
Treinar a brigada de 
emergência na parte teórica e 
prática de cada complemento 
(se aplicável à planta)
Atender ao conteúdo 
programático do Anexo B 
desta Norma e de acordo com 
a ABNT NBR 14277
Instrutor em cada 
complemento
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Tabela D.1 (conclusão)
Etapa O que Como Quem
10 Disponibilizar recursos mate-
riais para os brigadistas Ver 4.4
Responsável pela 
brigada de emergência 
da planta
11 Emitir o atestado de brigada 
de emergência da planta
Certificar-se de que a brigada 
de emergência esteja de 
acordo com esta Norma
Responsável pela 
brigada de emergência 
da planta
12
Cumprir as atribuições 
e os procedimentos de 
atendimento de emergências
Atender conforme especificado 
no plano de emergência da 
planta
Brigadistas
13
Realizar reuniões ordinárias, 
reuniões extraordinárias e 
exercícios simulados
Atender conforme especificado 
no plano de emergências da 
planta
Responsável pela 
brigada de emergência 
da planta e brigadistas
14
Assegurar a atualização do 
treinamento da brigada de 
emergência
Ver 4.3.6
Responsável pela 
brigada de emergência 
da planta
15
Monitorar e analisar 
criticamente ofuncionamento 
da brigada de emergência
Desenvolver exercícios práti-
cos simulados de emergências 
conforme especificado no plano 
de emergência da planta
Responsável pela 
brigada de emergência 
da planta
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Anexo E 
(informativo) 
 
Parâmetros para determinação dos tempos de resposta para os 
atendimentos das emergências
E.1 Resgate e emergências médicas
Os chamados de resgate e/ou emergências médicas devem ser atendidos o quanto antes, de forma 
a garantir a maior chance de sobrevivência da vítima, considerando que:
 a) independentemente de causas clínicas ou traumáticas, por exemplo, obstrução das vias, intoxi-
cações, afogamentos ou ambiente com deficiência de oxigênio, que possam levar uma pessoa 
à parada respiratória, esta vítima pode entrar em parada cardíaca em tempo médio de 4 min, 
devido à resposta fisiológica da hipoxia cerebral, se nenhum procedimento de resgate e/ou trata-
mento por ventilação artificial e/ou oxigenioterapia for administrado;
 b) independentemente de causas clínicas ou traumáticas, por exemplo, hipoxia cerebral, cardiopatia, 
choque elétrico temperaturas extremas ou outra condição que possam levar uma pessoa à parada 
cardiorrespiratória, as chances de sobrevivência podem decair para até 50 % nos primeiros 5 min 
da parada cardíaca, havendo, após este tempo, um decréscimo de chances de sobrevivência de 
5 % até 25 % por minuto, se nenhum procedimento de tratamento por manobras de ventilação 
artificial e massagem cardíaca, como ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e desfibrilação 
ventricular com uso, por exemplo, de desfibrilador externo automático (DEA), for administrado, 
conforme o gráfico demonstrativo da Figura E.1.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C
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nc
e 
de
 s
ob
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vi
vê
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ia
 %
Min
Chance de sobrevivência em parada cardio respiratória
Figura E.1 – Gráfico das chances de sobrevivência
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E.2 Combate a incêndio
Os chamados de incêndios devem ser atendidos o quanto antes, para controlar o fogo o mais próximo 
do seu ponto de origem, de forma a reduzir a perda de vidas e danos materiais, considerando que:
 a) um incêndio estrutural em um compartimento não ventilado de ocupação residencial ou comercial, 
com altura de até 3 m do piso ao teto, produz um aumento da temperatura até o ponto de flashover 
que geralmente ocorre em menos de 10 min do início do fogo no seu ponto de origem;
 b) em aproximadamente 8 min, geralmente ocorre o flashover no compartimento inicial do fogo e a 
temperatura do ambiente aumenta, superaquecendo os demais materiais combustíveis e ocor-
rendo a propagação rápida do fogo para outros compartimentos da edificação, podendo esta 
propagação destruir mais de 50 % da propriedade neste tempo;
 c) em tempo superior a 10 min, geralmente o incêndio pode destruir mais de 90 % da propriedade, 
se nenhum procedimento de ventilação e exaustão, resfriamento e extinção das chamas for exe-
cutado, conforme o gráfico demonstrativo da Figura F.2.
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Curva da propagação do fogo
Figura E.2 – Gráfico da curva de propagação do fogo
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ABNT NBR 14276:2020
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