Perspectiva no Desenho

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PERSPECTIVA NO DESENHO
Apresentação
1. OBJETIVO
 
Esta prática vai abordar as principais formas de construção gráfica para a representação da 
perspectiva no desenho. O foco desse conhecimento envolve os elementos fundamentais utilizados 
para evidenciar a profundidade na composição de imagens. 
Será apresentado um laboratório virtual de desenho artístico, por meio da simulação de um 
ambiente, em que você vai visualizar a imagem escolhida, exibindo de forma realista padrões da 
perspectiva, como: perspectiva paralela, oblíqua, aérea e atmosférica.
 
Ao final deste experimento, você deverá ser capaz de:
identificar os principais elementos presentes na representação gráfica da perspectiva no 
desenho e em outros tipos de imagens;
•
reconhecer as relações que influenciam a construção da perspectiva nos mais diversos 
contextos de aplicação;
•
reconhecer o processo estrutural envolvido na realização das técnicas da perspectiva no 
desenho artístico.
•
 
2. ONDE UTILIZAR ESSES CONCEITOS
 
O conhecimento dos recursos de representação gráfica nas artes visuais tem como finalidade 
contribuir para aprimorar a qualidade técnica e estética da imagem, em que a perspectiva define o 
efeito visual para criar a ilusão de tridimensionalidade do espaço e das formas representadas sobre 
um suporte bidimensional. 
A produção de imagens pela utilização da perspectiva caracteriza uma estratégia visual empregada 
na criação de imagens e ilustrações. É encontrada nas modalidades artísticas e técnicas praticadas 
por artistas visuais, designers gráficos e de jogos, arquitetos, fotógrafos e engenheiros, entre outros 
segmentos da criação visual. O conhecimento técnico dos princípios da perspectiva permite 
elaborar desenhos e croquis a partir dos cânones difundidos pela história da arte, com o objetivo de 
capacitá-lo com o conhecimento da técnica, aliado à estética e a padrões de representação artística. 
Além disso, a representação do espaço tridimensional por meio da perspectiva constitui, também, 
uma aplicação utilizada em ambientes digitais, fazendo parte da composição e do desenvolvimento 
de ilustrações e peças gráficas com modelagem 3D.
 
3. O EXPERIMENTO
 
Neste experimento, você vai atuar com a simulação de uma paisagem contendo representações 
gráficas de perspectiva, inseridas em um ambiente virtual. Haverá a possibilidade de manipular a 
imagem, para perceber os padrões realistas da constituição tridimensional, como formas, linhas e 
proporções. Durante a prática, você vai encontrar uma tela apresentando quatro imagens, com 
diferentes tipos de perspectiva (paralela, oblíqua, aérea e atmosférica). Como parte das atividades, 
você vai explorar a movimentação da imagem, para visualizar a observação da perspectiva.
 
4. SEGURANÇA
 
Nesta prática, não é necessário nenhum equipamento de segurança. 
Caso você venha a realizar desenhos ou croquis em ambiente digital, alguns cuidados especiais são 
importantes, como a verificação da estrutura do hardware de sua máquina em relação ao uso de 
softwares para a criação e manipulação de imagens. Além disso, é recomendável utilizar programas 
lícitos e para os quais você tenha adquirido uma licença de uso, por meio de assinatura ou compra. 
Outra possibilidade é o uso de softwares de código aberto e gratuitos, disponíveis na internet, para 
uso doméstico e comercial. 
Quando estiver em situações presenciais, como em uma cena real, ou observando modelos ou 
objetos em ateliê ou estúdio de desenho, é recomendável verificar a estrutura do local em que se 
encontra, principalmente se estiver usando algum equipamento, como mesa de desenho e tripé 
para fotografar, ou qualquer objeto necessário à prática.
 
5. CENÁRIO
 
Esta prática é desenvolvida em ambiente virtual, pela simulação de imagens em 3D, projetando a 
representação de figuras realistas a partir de seu ponto de vista, ou seja, simulando que você está 
observando as figuras para estudo e manipulação. 
 
Sumário teórico
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PERSPECTIVA NO DESENHO
Você já parou para pensar de que forma algumas imagens nos despertam
sensações visuais, como se estivéssemos inseridos no cenário que retratam? De que
maneira isso é possível, uma vez que temos uma imagem bidimensional para
representar um cenário ou objeto tridimensional? A resposta consiste, principalmente,
na compreensão do funcionamento das técnicas e estratégias usadas para compor
imagens.
Neste Sumário Teórico, você vai conhecer alguns princípios e características
que regem a perspectiva a partir do desenho, mas que também têm aplicação em
pintura, fotografia, ilustração e diversos tipos de imagens. O objetivo é compreender
os aspectos que constituem a base teórica e prática de sua utilização. Dessa forma,
você será capaz de desenvolver o olhar para aplicar esses conhecimentos em suas
composições visuais, quando necessário.
PARA COMPREENDER A PERSPECTIVA
Provavelmente, você já sabe que, na linguagem visual da arte, encontramos:
linha, formato, textura e cor, definidos como elementos básicos para produzir
representações visuais. Contudo, é necessário arranjar esses elementos no espaço
plano do papel ou tela de pintura, para criar a ilusão visual da representação espacial.
É exatamente nesse ponto que entra o conceito de perspectiva, como estratégia para
evidenciar a sensação de profundidade. Mas como estruturar esse caminho visual para
conduzir o olhar do espectador pela imagem?
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Para Wagner, Lopes e Allegretti (2017), o conceito de proporções e
perspectivas das figuras enfoca a percepção dos relacionamentos entre os objetos da
cena, além das diferentes formas existentes em cada um deles. “Essa habilidade é
fundamental para que o desenho reproduza a relação correta de dimensões entre os
objetos e suas partes componentes” (WAGNER; LOPES; ALLEGRETTI, 2017, p. 33).
A fim de compreender melhor, visualmente falando, imagine que você está
posicionado de frente para uma estrada de ferro, nos trilhos, em uma direção
longitudinal (Figura 1). O que você observa? Você poderia afirmar que, diante de seu
olhar, a imagem dos trilhos vai guiando sua percepção ao longo da distância percorrida
com a visão, até um ponto que parece localizar-se no infinito?
Figura 1 – Estrada de ferro.
Isso é curioso, porque, mesmo sendo linhas paralelas, sua impressão é de que
os trilhos parecem encontrar-se naquele ponto distante que costumamos definir,
tecnicamente, como horizonte. Nesse momento, o que ocorre, de fato, é que essas
formas são observadas e percebidas, pura e simplesmente, a partir de um ponto de
vista criado por você. Como regra, na prática, o que se percebe é que as formas
afastadas de nós diminuem de tamanho conforme a distância, o que se aplica
justamente às duas linhas diagonais dos trilhos do trem.
De acordo com a Enciclopédia Itaú Cultural de arte e cultura brasileira (2022,
on-line), a perspectiva consiste na “técnica de representação do espaço tridimensional
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numa superfície plana, de modo que a imagem obtida se aproxime daquela que se
apresenta à visão”. A partir da imagem, você pode perceber o conceito de perspectiva,
que parte dessa coerência visual em relação à distância. É essa ilusão de terceira
dimensão, portanto, que define a perspectiva em imagens gráficas e plásticas
produzidas na arte, no design e na fotografia, entre outras linguagens visuais.
ORIGEM DA PERSPECTIVA NA ARTE
Na história da arte, você vai encontrar diversos tipos de representaçãoda
profundidade espacial construída a partir do ideal da perspectiva, com inúmeras
referências visuais sobre seu emprego. Podemos datar seu surgimento na época do
Renascimento na Itália (séculos XV e XVI), em que praticamente todo desenho e
pintura passou a utilizar esse princípio de representação da visão, alterando
radicalmente a pintura, o desenho e a arquitetura.
Os fundamentos matemáticos da perspectiva, surgidos no Renascimento
italiano, resultam de investigações realizadas entre o arquiteto e escultor Filippo
Brunelleschi (1377-1446), considerado o pioneiro no uso dessa técnica, e o escultor,
pintor e também arquiteto Leon Battista Alberti (1404-1472). A partir desses
estudiosos, a perspectiva viria a ser colocada em prática por uma série de artistas,
como: Masaccio (1401-1428), Piero della Francesca (1415-1492), Albrecht Dürer (1471-
1528) e Leonardo da Vinci (1452-1519).
Como sabemos, mais tarde, a ideia da perspectiva influenciaria a fotografia e as
artes gráficas, até chegar ao contemporâneo, com o design, as ilustrações digitais e as
imagens tridimensionais usadas em modelagem e simulação 3D.
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ELEMENTOS E TIPOS DE PERSPECTIVAS
De forma geral, nas artes visuais e, mais especificamente, no desenho, esse
recurso gráfico utiliza o efeito visual de linhas convergentes, a fim de criar a ilusão de
tridimensionalidade do espaço e das formas. Sua representação, assim, ocorre sobre
uma superfície plana, como a do papel de desenho, em uma fotografia ou imagem
criada no Photoshop. Entre seus elementos, devemos considerar quatro tipos,
responsáveis por determinar o nível e o ângulo visual do espectador na cena: linha do
horizonte, ponto de vista, ponto de fuga e linhas de fuga.
Um dos ícones do Renascimento, a perspectiva com um ponto de fuga,
também conhecida como perspectiva renascentista ou central, é o primeiro método de
perspectiva exata, uma vez que se baseia em um ponto de fuga que, por sua vez,
consiste em um aspecto visual, representado pela aparente interseção de duas (ou
mais) retas paralelas, considerando sempre a visão do observador. Assim, o conceito
de ponto de fuga é usado para designar um determinado lugar geométrico, em que a
prolongação dessas linhas converge ao ponto onde se juntam, para formar a ilusão da
perspectiva. Observe a Figura 2:
Figura 2 – Xilogravura do século XVI, de Albrecht Dürer. Método mecânico para a reprodução de um desenho em
perspectiva exata. As cordas que partem dos olhos do espectador para o alaúde correspondem aos raios de luz
refletidos por eles.
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Assim, como elementos que compõem a perspectiva (Figura 3), temos:
● Linha do horizonte (LH): é a linha que fica na altura de nosso olhar.
Geralmente, é a linha que separa o céu da terra, em imagens de paisagens.
● Ponto de fuga (PF): é onde as linhas de fuga irão convergir, quando vistas
em perspectiva.
● Linhas de fuga (LF): apontam para o ponto de fuga, convergindo até ele. São
essas linhas que proporcionam o efeito tridimensional no desenho.
Figura 3 – Elementos da perspectiva.
Na Figura 4, é apresentada a perspectiva paralela em um ambiente interno.
Imagine que você está em pé entre as estantes, olhando em direção ao fundo. Observe
que a imagem apresenta também o ponto de vista, que geralmente é indicado por
uma linha vertical perpendicular à linha do horizonte. Note que não é necessário que
esteja sempre no centro da imagem, podendo aparecer na cena compositiva, no lado
esquerdo ou direito.
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Figura 4 – Interior de uma biblioteca.
Na perspectiva oblíqua (Figura 5), as linhas de fuga se deslocam para dois
pontos de fuga. O ponto de vista é apresentado entre esses dois pontos. Cada face da
figura se estende com linhas imaginárias, unidas a dois pontos de fuga, localizados em
ambos os lados do objeto, que podem estar tanto acima quanto abaixo da linha do
horizonte.
Figura 5 – Exemplo de perspectiva oblíqua na arquitetura.
Na imagem em que aparece esse tipo de perspectiva, podemos notar que, nos
dois pontos de fuga, as linhas de fuga vão convergir e os objetos estarão em posição
oblíqua.
A perspectiva aérea (Figura 6) surge quando o observador está muito acima ou
muito abaixo da linha do horizonte, sendo que o objeto ou a paisagem observados
parecem um tanto distorcidos. Aqui, temos três pontos de fuga. Na perspectiva aérea,
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é como se estivéssemos observando a paisagem de um avião ou drone e
representando essa visão por meio de desenho, pintura ou fotografia.
Figura 6 – Perspectiva aérea.
Por sua vez, a perspectiva atmosférica (Figura 7) é a mais utilizada nas artes
visuais e na pintura, principalmente. Ao observar uma paisagem, notamos que os
elementos se tornam menos nítidos, conforme nos distanciamos, enquanto os
elementos mais próximos apresentam mais nitidez e notamos suas cores mais
definidas. Nesse caso, não temos a presença de pontos de fuga, nem os itens
anteriores (LH, PF e LF). O que torna esse tipo de perspectiva possível é o uso de cores
mais suaves e frias nos elementos mais distantes e, portanto, menores, além de cores
mais vivas e elementos mais definidos, bem como o tamanho dos objetos, que ficam
maiores à medida que se aproximam do observador.
Figura 7 – Exemplo de perspectiva atmosférica em imagem de paisagem.
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Como você pode observar na imagem, as cores dos elementos da paisagem ao
longe frequentemente são frias, assim como a nitidez fica cada vez menor ao fundo.
APLICAÇÕES DA PERSPECTIVA
Se você considerar que o desenho, a pintura ou a fotografia devem transmitir
ao espectador a ilusão da terceira dimensão, fica fácil perceber o quanto a ausência da
perspectiva pode causar o efeito contrário e produzir o que chamamos de
“achatamento” da imagem. Para tanto, é necessário entender sua concepção e tipos
utilizados, bem como suas funções na composição, pois é empregada também em
arquitetura, engenharia e desenho industrial.
O profissional, quando compreende e pratica o uso dessas leis geométricas,
pode ser capaz de simular no plano a mesma sensação que temos ao olhar para algo
concreto. Para isso, o objetivo do desenho em perspectiva é evidenciar, na cena, que
todos os objetos estejam corretamente posicionados entre si, considerando a distância
entre eles e o espectador.
De qualquer forma, lembre-se de que os elementos apontados devem servir
como um guia, uma orientação para o momento do desenho ou de outra
representação plástica em relação a forma, dimensões e volumes em imagens. Os
princípios da técnica do desenho são aplicáveis também à arquitetura e ao design de
jogos digitais, além de outros contextos específicos, de acordo com o segmento e o
estilo desejado pelo artista.
Como você pode perceber, a linguagem do desenho tem aplicações em
diferentes profissões e linguagens que lidam com os mais variados nichos nas artes
visuais e no design, entre outros. Em sua prática profissional do desenho com
perspectiva, será possível desenvolver projetos tanto técnicos quanto artísticos, que
deverão representar o objetivo de sua composição. Comos conhecimentos e as
ferramentas corretas, você será capaz de realizar projetos visuais originais e atrativos,
evidenciando a representação realista e a finalidade artística.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AUMONT, J. A imagem. São Paulo: Papirus, 1993.
OCVIRK, O. et al. Fundamentos de arte: teoria e prática. Porto Alegre: AMGH, 2014.
PERSPECTIVA. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de arte e cultura brasileira. São Paulo:
Itaú Cultural, 2022. Disponível em:
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3636/perspectiva. Acesso em: 4 fev. 2022.
WAGNER, J.; LOPES, C. A.; ALLEGRETTI, D. S. C. P. S. L. Desenho artístico. Porto Alegre:
Sagah, 2017.
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Roteiro
 
 
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INSTRUÇÕES GERAIS 
 
 
1. Neste experimento, você irá aprimorar seus conhecimentos sobre o que é 
perspectiva no desenho, seus tipos, exemplos e conceitos. 
 
2. Utilize a seção “Recomendações de Acesso” para melhor aproveitamento da 
experiência virtual e para respostas às perguntas frequentes a respeito do 
VirtuaLab. 
 
3. Caso não saiba como manipular o Laboratório Virtual, utilize o “Tutorial 
VirtuaLab” presente neste Roteiro. 
 
4. Caso já possua familiaridade com o Laboratório Virtual, você encontrará as 
instruções para realização desta prática na subseção “Procedimentos”. 
 
5. Ao finalizar o experimento, responda aos questionamentos da seção “Avaliação 
de Resultados”. 
 
 
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RECOMENDAÇÕES DE ACESSO 
 
PARA ACESSAR O VIRTUALAB 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Caso utilize o Windows 10, dê preferência ao navegador Google Chrome; 
2. Caso utilize o Windows 7, dê preferência ao navegador Mozilla Firefox; 
3. Feche outros programas que podem sobrecarregar o seu computador; 
4. Verifique se o seu navegador está atualizado; 
5. Realize teste de velocidade da internet. 
 
Na página a seguir, apresentamos as duas principais dúvidas na utilização dos 
Laboratórios Virtuais. Caso elas não se apliquem ao seu problema, consulte a nossa seção 
de “Perguntas Frequentes”, disponível em: https://algetec.movidesk.com/kb/pt-br/ 
Neste mesmo link, você poderá usar o chat ou abrir um chamado para o contato com 
nossa central de suporte. Se preferir, utilize os QR CODEs para um contato direto por 
Whatsapp (8h às 18h) ou para direcionamento para a central de suporte. Conte conosco! 
ATENÇÃO: 
O LABORATÓRIO VIRTUAL DEVE SER ACESSADO POR COMPUTADOR. ELE NÃO DEVE SER 
ACESSADO POR CELULAR OU TABLET. 
O REQUISITO MÍNIMO PARA O SEU COMPUTADOR É UMA MEMÓRIA RAM DE 4 GB. 
SEU PRIMEIRO ACESSO SERÁ UM POUCO MAIS LENTO, POIS ALGUNS PLUGINS SÃO 
BUSCADOS NO SEU NAVEGADOR. A PARTIR DO SEGUNDO ACESSO, A VELOCIDADE DE 
ABERTURA DOS EXPERIMENTOS SERÁ MAIS RÁPIDA. 
 
 
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PERGUNTAS FREQUENTES 
 
 
1) O laboratório virtual está lento, o que devo fazer? 
 
a) No Google Chrome, clique em “Configurações” -> “Avançado” -> “Sistema” -> 
“Utilizar aceleração de hardware sempre que estiver disponível”. Habilite a 
opção e reinicie o navegador. 
 
b) Verifique as configurações do driver de vídeo ou equivalente. Na área de 
trabalho, clique com o botão direito do mouse. Escolha “Configurações 
gráficas” e procure pela configuração de performance. Escolha a opção de 
máximo desempenho. 
Obs.: Os atalhos e procedimentos podem variar de acordo com o driver de 
vídeo instalado na máquina. 
 
c) Feche outros aplicativos e abas que podem sobrecarregar o seu computador. 
 
d) Verifique o uso do disco no Gerenciador de Tarefas (Ctrl + Shift + Esc) -> 
“Detalhes”. Se estiver em 100%, feche outros aplicativos ou reinicie o 
computador. 
 
 
 
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2) O laboratório apresentou tela preta, como proceder? 
 
a) No Google Chrome, clique em “Configurações” -> “Avançado” -> “Sistema” -> 
“Utilizar aceleração de hardware sempre que estiver disponível”. Habilite a 
opção e reinicie o navegador. Caso persista, desative a opção e tente 
novamente. 
 
b) Verifique as configurações do driver de vídeo ou equivalente. Na área de 
trabalho, clique com o botão direito do mouse. Escolha “Configurações 
gráficas” e procure pela configuração de performance. Escolha a opção de 
máximo desempenho. 
Obs.: Os atalhos e procedimentos podem variar de acordo com o driver de 
vídeo instalado na máquina. 
 
c) Verifique se o navegador está atualizado. 
 
 
 
 
 
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DESCRIÇÃO DO LABORATÓRIO 
 
 
 
 
PROCEDIMENTOS 
 
1. ENTENDENDO OS CONCEITOS DE PERSPECTIVA NA PRÁTICA 
 
Leia sobre os conceitos de perspectiva no desenho e estude as características das 
perspectivas paralela, oblíqua, aérea e atmosférica. 
 
2. PRATICANDO PERSPECTIVA A MÃO LIVRE 
 
Aplique os conceitos de perspectivas estudados em sua criação no ambiente de 
desenho. 
 
3. AVALIANDO OS RESULTADOS 
 
Siga para a seção “Avaliação dos Resultados”, localizada nas páginas 06 e 07 deste 
roteiro, e responda de acordo com o que foi observado no experimento, associando 
também com os conhecimentos aprendidos sobre o tema. 
 
 
 
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AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS 
 
 
 
1. Descreva, com suas palavras, o conceito de desenho em perspectiva. 
 
 
 
2. Descreva o que é linha de terra, linha do horizonte, ponto de fuga, linha de fuga 
e ponto de vista. 
 
 
 
3. Quais as características da perspectiva paralela? 
 
 
 
4. Quais as características da perspectiva atmosférica? 
 
 
 
 
 
 
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5. Quais as características da perspectiva oblíqua? 
 
 
 
6. Quais as características da perspectiva aérea? 
 
 
 
 
 
 
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TUTORIAL VIRTUALAB 
 
 
1. ENTENDENDO OS CONCEITOS DE PERSPECTIVA NA 
PRÁTICA 
 
Abra a aba de conceitos clicando com o botão esquerdo do mouse no botão “Conceitos 
de Perspectiva”. 
 
 
 
Leia o conceito de perspectiva. 
 
 
 
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Feche a janela com o conceito de perspectiva, após finalizar a leitura, clicando com o 
botão esquerdo do mouse no botão “Fechar”. 
 
 
 
Observe que o item “Perspectiva paralela”está liberado. 
Abra o item “Perspectiva paralela” clicando com o botão esquerdo do mouse na imagem 
acima do nome. 
 
 
 
 
 
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Leia o conceito de perspectiva paralela e feche a janela como feito anteriormente nesta 
seção deste tutorial. 
Observe as características na imagem apresentada. Identifique os conceitos lidos no 
texto. 
Leia o conceito da sigla clicando com o botão esquerdo do mouse no botão vermelho 
abaixo dela. 
 
 
 
Visualize as outras imagens clicando com o botão esquerdo do mouse no botão 
“Próximo” e volte para a imagem anterior clicando com o botão esquerdo do mouse em 
“Voltar”. 
 
 
 
 
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Observe que nessa etapa o item “Perspectiva atmosférica” está liberado. Repita os 
passos anteriores para abrir o item. 
 
 
 
Em seguida, estude as perspectivas oblíqua e aérea como feito anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
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Visualize o objeto em cada tipo de perspectiva estudado clicando com o botão esquerdo 
do mouse em cada uma das câmeras indicadas abaixo. 
 
 
 
Volte para a aba de conceitos clicando com o botão esquerdo do mouse em “Voltar”. 
 
 
 
 
 
 
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Volte ao menu inicial clicando com o botão esquerdo do mouse no botão “Menu”. 
 
 
 
 
 
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2. PRATICANDO PERSPECTIVA A MÃO LIVRE 
 
Abra o ambiente de desenho clicando com o botão esquerdo do mouse no botão 
“Perspectiva a mão livre”. 
 
 
 
Passe o mouse sobre os ícones do menu lateral para descobrir suas funções. Selecione 
uma das ferramentas clicando com o botão esquerdo do mouse em uma delas. 
 
 
 
 
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LABORATÓRIO DE DESENHO ARTÍSTICO 
PERSPECTIVA NO DESENHO 
A área na cor branca é o local de criação. 
 
 
 
Altere as cores utilizadas nas ferramentas clicando com o botão esquerdo do mouse em 
uma das áreas do círculo de cores. 
 
 
 
 
 
 
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LABORATÓRIO DE DESENHO ARTÍSTICO 
PERSPECTIVA NO DESENHO 
Altere o tom da cor selecionada clicando com o botão esquerdo do mouse em uma das 
áreas do triângulo de cores. 
 
 
 
Visualize a cor selecionada no hexágono. 
 
 
 
 
 
 
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PERSPECTIVA NO DESENHO 
Altere a espessura das linhas clicando com o botão esquerdo e arrastando o botão de 
rolagem indicado abaixo. 
 
 
 
Altere a opacidade dos objetos clicando com o botão esquerdo do mouse e arrasta o 
botão de rolagem indicado abaixo. 
 
 
 
 
 
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PERSPECTIVA NO DESENHO 
Visualize as camadas na área “Camadas”. 
 
 
 
Crie uma camada clicando com o botão esquerdo do mouse no “+”. 
 
 
 
 
 
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PERSPECTIVA NO DESENHO 
Selecione uma das camadas clicando com o botão esquerdo do mouse em uma delas. 
 
 
 
Oculte ou revele uma camada clicando com o botão esquerdo do mouse no olho. 
 
 
 
 
 
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PERSPECTIVA NO DESENHO 
Duplique uma camada clicando com o botão esquerdo do mouse no botão indicado 
abaixo. 
 
 
 
Mude a ordem das camadas clicando com o botão esquerdo do mouse nas setas 
indicadas abaixo. 
 
 
 
 
 
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PERSPECTIVA NO DESENHO 
Exclua uma camada clicando com o botão esquerdo do mouse no botão indicado abaixo. 
 
 
 
Crie um arquivo clicando com o botão esquerdo do mouse em “Novo”. 
 
 
 
 
 
 
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PERSPECTIVA NO DESENHO 
Visualize as pastas com imagens para adicionar à sua criação clicando com o botão 
esquerdo do mouse em “Imagens”. 
 
 
 
Abra uma das pastas de imagens clicando com o botão esquerdo do mouse em uma 
delas. 
 
 
 
 
 
 
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PERSPECTIVA NO DESENHO 
Selecione uma das imagens clicando com o botão esquerdo do mouse em uma das 
imagens. 
 
 
 
Caso queira visualizar as outras pastas, volte para o menu de pastas clicando com o 
botão esquerdo do mouse no botão indicado abaixo. 
 
 
 
 
 
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PERSPECTIVA NO DESENHO 
Altere o tamanho e a rotação da imagem clicando com o botão esquerdo do mouse e 
arrastando horizontalmente os botões de rolagem. 
 
 
 
Arraste a imagem sobre a área de criação clicando com o botão esquerdo do mouse e 
arrastando. 
 
 
 
 
 
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PERSPECTIVA NO DESENHO 
Confirme as definições da imagem clicando com o botão esquerdo do mouse no botão 
“Aplicar”. 
 
 
 
Caso necessário, volte ao menu inicial clicando com o botão esquerdo do mouse no 
botão “Menu inicial”. 
 
 
 
 
 
 
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PERSPECTIVA NO DESENHO 
Ao final da sua criação, faça o download da imagem clicando com o botão esquerdo do 
mouse em “Exportar imagem”. 
 
 
 
 
 
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PERSPECTIVA NO DESENHO 
 
3. AVALIANDO OS RESULTADOS 
 
Siga para a seção “Avaliação dos Resultados”, localizada nas páginas 06 e 07 deste 
roteiro, e responda de acordo com o que foi observado nos experimentos, associando 
também com os conhecimentosaprendidos sobre o tema. 
 
Pré Teste
1) 
A perspectiva, para ser percebida corretamente, necessita de uma composição adequada que 
favoreça a ilusão tridimensional, quando representada em um suporte bidimensional. Para 
isso, a técnica do desenho e da representação gráfica, em geral, utiliza alguns elementos 
principais e indispensáveis para que o efeito visual tridimensional ocorra na prática. 
Entre esses elementos, destaca-se o que aponta para o ponto de fuga, convergindo até ele, 
representado por: 
A) linhas de fuga.
B) linha do horizonte.
C) ponto de fuga.
2) 
Na representação gráfica, existem diferentes maneiras de enfocar a perspectiva, de acordo 
com o ponto de vista do observador e do que se pretende destacar na cena. O conceito diz 
que as linhas de fuga se deslocam para dois pontos de fuga, e o ponto de vista é apresentado 
entre esses pontos. Cada face da figura se estende com linhas imaginárias, que são unidas a 
dois pontos de fuga, localizados em ambos os lados do objeto, podendo estar tanto acima 
quanto abaixo da linha do horizonte. 
Esse conceito define qual tipo de perspectiva? 
A) Perspectiva central.
B) Perspectiva oblíqua.
C) Perspectiva aérea.
3) 
Um dos tipos de perspectiva mais utilizados nas artes visuais e na pintura ocorre, 
principalmente, quando, ao observar uma paisagem, notamos que os elementos se tornam 
menos nítidos, conforme nos distanciamos, enquanto os elementos mais próximos 
apresentam mais nitidez e notamos suas cores definidas. Nesse caso, não temos a presença 
de pontos de fuga nem linhas de fuga ou linha do horizonte. O que torna esse tipo de 
perspectiva possível é o uso de cores mais suaves e frias nos elementos mais distantes e, 
portanto, menores, além de cores mais vivas e elementos mais definidos, bem como o 
tamanho dos objetos, que parecem maiores à medida que se aproximam do observador. 
Esse conceito trata de que tipo de perspectiva? 
A) Perspectiva oblíqua.
B) Perspectiva aérea.
C) Perspectiva atmosférica.
4) 
Imagine uma cena de perspectiva em que você verifica três pontos de fuga, como se estivesse 
observando a paisagem de um avião ou drone, desejando representá-la por meio de desenho, 
pintura ou fotografia. 
Assinale a perspectiva que seria empregada, nesse caso. 
A) Perspectiva atmosférica.
B) Perspectiva paralela.
C) Perspectiva aérea.
5) 
Imagine que você está observando um objeto em posição oblíqua, a partir de um nível visual 
muito alto. Portanto, para melhor representá-lo tridimensionalmente, é necessário o uso de 
mais de um ponto de fuga, em que todas as linhas são convergentes. 
Para realizar esse desenho, que tipo de perspectiva você deve adotar? 
A) Perspectiva aérea.
B) Perspectiva paralela.
C) Perspectiva atmosférica.
Experimento
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Pós Teste
1) 
No desenho, é necessário arranjar os elementos no espaço plano do papel ou tela de pintura, 
a fim de criar a ilusão visual da representação espacial. É exatamente nesse ponto que entra o 
conceito de perspectiva, como a estratégia utilizada para evidenciar a sensação de 
profundidade. 
Para isso, existem alguns elementos básicos que guiam essa projeção, compostos por: 
A) linha, textura e cor.
B) linha de fuga, ponto de fuga e linha do horizonte.
C) composição, enquadramento e movimento.
2) 
O conceito de proporções e perspectivas das figuras enfoca a percepção dos relacionamentos 
entre os objetos da cena, além das diferentes formas existentes em cada um deles. Segundo 
autores da área, a habilidade é fundamental para que o desenho reproduza uma relação 
correta essencial entre os objetos e suas partes componentes. 
Essa relação é representada por: 
A) linhas.
B) paralelas.
C) dimensões.
3) 
Se uma pessoa se encontra posicionada em pé à frente de um trilho de trem, a impressão é de 
que os trilhos parecem encontrar-se naquele ponto distante que costumamos definir, 
tecnicamente, como horizonte. Nesse momento, o que ocorre, de fato, é que essas formas 
são observadas e percebidas, pura e simplesmente, a partir de um ponto de vista, criado pelo 
indivíduo que observa a cena. 
Como regra, na prática, o que se percebe é que as formas afastadas de nós parecem 
modificar-se, diminuindo de tamanho, conforme um aspecto que influencia a perspectiva e se 
aplica justamente às duas linhas diagonais dos trilhos do trem. 
De que aspecto esse conceito trata? 
A) Distância.
B) Movimento.
C) Direção.
O conceito de perspectiva parte da coerência visual gerada em relação à distância, uma ilusão 
de terceira dimensão, responsável por definir a perspectiva em imagens gráficas e plásticas 
produzidas em arte, design e fotografia, entre outras linguagens visuais. De forma geral, nas 
artes visuais e, mais especificamente, no desenho, esse recurso gráfico utiliza um efeito visual, 
a fim de criar a ilusão de tridimensionalidade do espaço e das formas.
Sua representação, assim, ocorre sobre uma superfície plana, como a do papel de desenho, 
em uma fotografia ou imagem criada no Photoshop. 
4) 
A qual efeito visual essa afirmação faz referência? 
A) Linhas convergentes.
B) Ponto de vista.
C) Suporte bidimensional.
5) 
Na história da arte, é possível encontrar diversos tipos de representação da profundidade 
espacial construída a partir do ideal da perspectiva, com inúmeras referências visuais sobre 
seu emprego. Um dos ícones do Renascimento, a perspectiva renascentista ou central, é o 
primeiro método de perspectiva exata, que, por sua vez, consiste em um aspecto visual 
representado pela aparente interseção de duas (ou mais) retas paralelas, considerando 
sempre a visão do observador.
Assim, o conceito é usado para designar um determinado lugar geométrico, em que a 
prolongação dessas linhas converge ao ponto onde se juntam, formando a ilusão da 
perspectiva. 
Que tipo de perspectiva a afirmação aborda? 
A) Perspectiva atmosférica.
B) Perspectiva com dois pontos de fuga.
C) Perspectiva com um ponto de fuga.