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Professor(a): Daniele Silva Néto e-mail: daniele.lcsn@gmail.com Fatores Intrínsecos e Extrínsecos Doenças Transmitidas porAlimentos DTA’s mailto:daniella.caetano.freitas@gmail.com 1. Atividade de Água (Aw ouAa) 2. Potencial Oxiredução(Eb) 3. PH(Básico/ácido) 4. Composiçãodoalimento 5. SubstânciasInibidoras -Lacteínae e fatoranti-coliforme(leitefresco) -Leite(SLP)elactoferrina -Lisozima(claradoovo) -ácidobenzóico(Frutase vegetais) -Eugenol (cravo) - Timol/ Isotimol (orégano) -Alicina -Alho -Alilsulfúrico- Cebola/Alho -Sinigrina- Repolho/couve-flor -Alil isotiocionato-Mostarda -Ác.Cinâmico e eugenol- Canela 6. AntagonismoBacteriano Fatoresintrínsecos Fatoresextrínsecos 1. Temperatura 2. UmidadeRelativadoAmbiente 3. ComposiçãoGasosado ambiente 4. Substâncias adicionadas para inibir ou Retardar amultiplicação de microrganismos: -Propionatoe ácsórbico(pães) -Dióxido deenxofre (SO2) -ÁcidoBenzóico(carnesepeixes) -Nitratos e Nitritos (cor verm carnescuradas) Profª DanieleSilvaNéto Inerentes ao ambiente. Inerentes ao Alimentos Fatores Intrínsecos – inerentes ao alimento AtividadeAquosa(Aw) 1. Aquantidadedeáguapresenteemumalimentopodeseencontrarna formadeágualigadae não-ligada. Arelaçãoentreo teordeáguanão-ligada oudisponívelédenominadade atividadedeágua. 2. Osmicrorganismos necessitam de água livre para suas atividades metabólicas 3. Aw varia de 0 a 1. Quanto maior a atividade aquosa mais perecível é o alimento Aa= 1/1 =1ÁguaPura Aa=0,99Existeum mínimo de nutrientes Aa=0 , 6 0Nãoexiste maiságualivre que favoreça o metabolismo das bactérias, mas certos fungos podem reproduzir-se Profª DanieleSilvaNéto Atividade de Água (Aw) Profª DanieleSilvaNéto Atividade Água em Alimentos Profª DanieleSilvaNéto Microorganismo Aw Bactérias 0,91 Leveduras 0,88 S.Aureus 0,86 Fungos 0,80 Bact.Halofílicas 0,75 BoloresXerofílicos 0,65 LevedurasOsmofílicas 0,60 Valores de Aw mínimos para crescimento de microrganismos Profª Daniele Silva Néto 1. Medida de acidezou alcalinidadede umasubstância. 2. Asbactériassedesenvolvem melhor em ambientes maispróximos a neutralidade,pH6 - 7. 3. A maioria dos alimentos tem PH ácido eneutro 4. Os fungos sedesenvolvem em ambientes maisácidos,pH< 5,5 5. Tolerância Ph ácidos:bolores >leveduras > bactérias PH Classe Exemplos >4,5 poucoácidos Leite,carnes,pescados, algunsvegetais 4,0 a4,5 ácidos Frutasehortaliças <4,0 Muito ácidos Sucosde frutase refrigerantes Potencial Hidrogeniônico (PH) Profª DanieleSilvaNéto 12 Profª DanieleSilvaNéto Potencial Hidrogeniônico (PH) Profª DanieleSilvaNéto Profª DanieleSilvaNéto Oxigênio Ooxigênio é o fator que maiscontribui para aumento do potencial redoxdeum alimento (Eb) Osmicrorganismos podem serclassificadosde acordocomsuasnecessidadesde oxigênio: 1.Aeróbios: pertencem a essaclassea maioria das leveduras, mofos e bactérias. Necessitam de oxigênio para o seu desenvolvimento.Ex: Pseudomonas, B. Cereus, Fungosfilamentosos. • RequeremEhelevadoepositivoparasemultiplicarem 2.Anaeróbios:bactérias que florescem naausênciade oxigênio. Ex:C.botilinume C.Perfringers • RequeremEhbaixoenegativo 3.Facultativos: Estes organismos podem crescer em condições tanto aeróbias quanto anaeróbias, embora normalmente apresentem uma preferência por uma delas. Ex:Leveduras, Listeria,Enterobacteriaceae OBS: O crescimento microbiano diminui o potencial redox devido o esgotamento de O2 com a produção de compostosredutores Profª DanieleSilvaNéto Fatores Extrínsecos - inerentes ao ambiente A temperatura é o fator maisimportante que afetao crescimento, areprodução dasbactérias e a deterioração dos alimentos. A temperatura ideal de crescimento multiplicação microbiana ocorrea 35ºC. Deve-secontrolar a multiplicação bacterianapor meio damanutenção da cadeia quentee cadeia fria ou comdevidobinômio tempo/ temperatura Categoria Mínimo °C Máximo °C Tº ótima Psicrofílos -15 20 10-15 Psicrotróficas -5 40 20-30 Mesofílas 10 45 30-37 Termotróficas 15 50 42-46 Termofilas 42 85 50-80 Profª DanieleSilvaNéto •Termodúricos: resistememambientesquentes,masnãosemultiplicam. •Psicrodúricos: resistememambientesfrios,masnãosemultiplicam. °C Tempo 74 5 segundos 70 2 minutos 66 10 minutos 65 15 minutos 60 30 minutos 55 4 horas 52 12 horas <50 NÃOHÁMORTEDEPATÓGENOS RelaçãoTempoe Temperatura na Eliminaçãode Microrganismos Profª DanieleSilvaNéto UmidadeRelativa - Influênciadiretamenteaatividade aquosadoalimento. URdo ar >Aa do alimento→↑ umidadenasuperfíciedo alimento. URdo ar <Aa do alimento→dessecaçãonasuperfície doalimento. Umidade Relativa Aescassez de água na superfície do alimento exerce uma função conservadora importante •Mínimo de 90%- hidrófitos •Mínimo de 80-90%- mesófitos •Menor de 80% -xerófitos Profª DanieleSilvaNéto Interação entre Microrganismos •Um microorganismoao se multiplicarem um alimentoproduzmetabólitosque podem afetar a capacidade de sobrevivência e de multiplicação de outros microrganismos presentes nessealimento Ex:Bactérias láticaspodemreduziro PHe inibiro crescimentodealgunsMos, porém, podem favorecer o crescimento e produção de toxina como o C. Botulinum Ex: Substânciascom atvbactericidaBacteriocinas Lactobacillus Lactis Empregada em alimentos com obj de controlar o desenvolvimento de Mo patogênicose/ou deteriorantes Profª DanieleSilvaNéto Exclusãocompetitiva:Aadição de microrganismos inofensivos aum produto pode estimular o processo competitivo entre oscomponentes da microbiota existente Doenças Transmitidas por Alimentos ou DTA´s Conceito: São todas as ocorrências clínicas consequentes da ingestão de alimentos que possam estar contaminados com microrganismos patogênicos (infecciosos, toxinogênicos ou infestantes), substâncias químicas, objetos lesivos ou que contenham em sua constituição estruturas naturalmente tóxicas, Ou seja, são doenças consequentes da ingestão de perigos biológicos, químicos ou físicos presentes nos alimentos. Vias de transmissão Transmissão Direta O homem faz transmissão diretamente através de si, de seu corpo ou do que é de si expelido. Os mais importantes pontos de transmissão são os seguintes: Fezes, nariz, boca, mãos, secreção vaginal, urina e ferimentos. Transmissão Indireta Também é feita através do material humano (fezes, urina, escarro e etc), porém quem os leva são os chamados “vetores” ( moscas, baratas, ratos e outros) que pousam ou passam sobre esse materiais contaminando suas patas com microrganismos e levando até oalimento. Transmissão Ambiental Pode ser feita de duas formas distintas: uma delas é feita através do material animal (fezes, urina, saliva e etc) que contaminam o ambiente (cozinha) e essa contaminação pode chegar até o alimento através do contato com o ambiente (móveis, superfícies e utensílios).Outro tipo de contaminação ambiental é quando os M.O já estão presentes no alimentos antes mesmo que ela seja colhido e transportado. Profª DanieleSilvaNéto Poderes Patogênicos ( c a p a c i d a d e d o M . o d e c a u s a r d o e n ç a ) Agressividade Capacidade do M.O de penetrar nos tecidos e se multiplicar causando lesões e invadindo outros tecidos, provocando sintomas típicos de infecções como inflamação, dor, febre, rubor e formação de pus. Toxicidade Capacidade do M.O de causar doença pela ação de produtos metabólicos produzidos em consequência do metabolismo microbiano ou de liberação de toxinas ou de suas estruturas em nosso organismo e também nos alimentos. Hipersensibilidade Capacidade do M.O de desencadear reações de hipersensibilidade, que envolvem a ativação do sistema de defesa humoral e celular, ocorre geralmente quando há o primeiro contato do M.O com o organismo. Profª DanieleSilvaNéto Classifi Cação das dTa’s Intoxicação ou Toxinose sintomas aparecem rápido 30 min a 1 hora! PI: 1 a 4 horas • Multiplicação de M.O no alimento com produção de toxinas,aqui não há ingestão de células viáveis do M.O apenas da toxina presente no alimento ( Ingestão de toxinas pré – formadas). Essas toxinas sãoproduzidas durante intensa proliferação dos Mos patogênicos no alimento. • Atingem um alvo particular: intestino (enterotoxina) ou sistema nervoso (neurotoxinas) • Ex: C. Botulinum, S. Aureus, B. Cereus emético (BACE) Toxiinfecção sintomas aparecem entre 1 a 48 h (PI) • Ingestão de quantidade relevante de células viáveis de M.O (esporos) que no trato gastrointestinal liberam suas toxinas, porém sem colonizar • Podem excepcionalmente esporular no alimento!!i • Ex: C. Perfringens e B. Cereus Clássico Infecção PI: 12 -18 h • Ingestão de M.O patogênicos que podem desenvolver-se e multiplicar-se (colonizar) com ou sem invasão ao epitélio e outros órgão e também com ou sem produção de toxinas. • Ex: Maioria dos M.O!!! Salmonelose, Shiguela, Y. enterocolítica etc Profª DanieleSilvaNéto Nova Classificação de DTA´s Profª DanieleSilvaNéto Infecção Invasiva (Agressividade) • M.O com capacidade de invadir e penetrar nos tecidos, originando quadro clínico característico. Quadros associados a diarréia, contendo sangue e pus, febre, desidratação leve, sugerindo infecção no int. grosso por bactérias invasivas Ex: Salmonella, Shigella, Campylobacter jejuni e Y. enterocolítica 1. Celular: Destruição de células locais (salmoneloses, E. coli, shiguelose 2. Sistêmica: Penetra através do intest inosangue (S. Typhi) • Produção de toxina no intestino (Bacillus cereus clássico, Vibrio Cholerae etc • Liberação de toxina no intestino (Clostridium perfringens) Profª DanieleSilvaNéto Infeção Não Invasiva (Toxicidade) Intoxicação Química • Doenças consequentes da ingestão de substâncias tóxicas naturalmente presentes em alimentos Ex: Algas- cianotoxinas; vegetais solamina;fungos muscarina Profª DanieleSilvaNéto De Origem Produzida Adicionada • Micocotoxinas (toxinas de fungos), aminas biogênicas (M.O psicrotróficos) etc • Substâncias químicas e envenenamentos. Quadro clínico decorrente da ingestão de substâncias químicas nos alimentos, como agrotóxicos, pesticidas, metais pesados, aditivos não intencionais Profª DanieleSilvaNéto Quanto a importância a Microbiologia dos Alimentos. -Deteriorante: São causadores de alterações químicas prejudiciais, resultando em alterações de cor, odor, sabor, textura e aspecto do alimento ( fungos). -Patogênicos: Sua presença no alimento pode representar risco à saúde podendo causar dano tanto em homens como animais, geralmente são resultantes de más condições – higiênicos sanitárias ( salmonela sp, staphyloccocus aureus , clostridium botulinium e outros). -Benéficos ( Saprófitos): São utilizados para alterar de forma benéfica o alimento, ou seja, através da sua ação termos um novo alimento ( ex. fabricação de queijos, vinhos, cervejas, pães e outros. Classificação Profª DanieleSilvaNéto Quanto a utilização de Oxigênio - Aeróbios: Precisam de oxigênio para crescer e se multiplicar. - Anaeróbios: Não precisam de oxigênio para crescer e se multiplicar. - Facultativos: Desenvolvem-se independentemente da presença ou não deoxigênio. - Anaeróbicas Estritas: não toleram a presença do gás oxigênio. - Microaeróbias: só crescem na presença de um fraco teor de O2 livre. Classificação Profª DanieleSilvaNéto Quanto a resistência à temperatura - Termófilos: Toleram altas temperaturas 85°C à 42°C ( Temperatura ótima = 60°C). - Termotrófilos: Toleram temperaturas entre 50°C à 15°C ( Temperatura ótima = 45°C). - Mesófilos: Toleram temperaturas entre 45°C à 10°C (Temperatura ótima = 35°C). - Psicotróficos: Toleram temperaturas entre 40°C à -5°C (Temperatura ótima = 25°C). - Psicrófilos: Toleram temperaturas entre 20°C à – 15 °C (Temperatura ótima = 15 C à 10°C). Classificação Profª DanieleSilvaNéto Temperatura ótima = Temperatura na qual o microrganismo cresce mais rapidamente, ou seja, permite que demonstre seu máximo potencial de crescimento. bactérias Características Formas Cocos, Bacilos, Espirilos, embrião e esporos Reprodução Divisão binária e assexuada Constituição da Parede Podem ser Gram – negativas e Gram-positivas Fatores Nutricionais Preferem alimentos ricos em proteína Presença de O2 São facultativas Ph Neutro- Alcalino ( 4,5 – 8,5) Aa Preferem alimentos com maior Aa Profª DanieleSilvaNéto Formas Profª DanieleSilvaNéto Célula Vegetativa x Esporo Algumas espécies de bactérias, quando submetidas a condições ambientais desfavoráveis, como escassez de nutrientes ou de água, são capazes de formar estruturas denominadas esporos, por um processo denominado esporulação; Os esporos bacterianos são resistentes ao calor quando comparados com células em estado vegetativo (maioria eliminadas T > 70 graus), podendo contaminar alimentos e, consequentemente, provocar DTA´s A cocção e reaquecimento não destroem os esporos. Profª DanieleSilvaNéto Os esporos são mais resistentes a esterilizantes químicos, antibióticos, secagem e luz ultravioleta que as bactérias. Eles são termorresistente e necessitam de 20 minutos a 120 °C para serem eliminados na AUTOCLAVE; Um esporo é basicamente uma célula envolvida por uma parede celular que a protege até as condições ambientais se mostrarem favoráveis à sua germinação https://www.infoescola.com/reino-monera/bacterias/ https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente https://pt.wikipedia.org/wiki/Germina%C3%A7%C3%A3o Profª DanieleSilvaNéto CLASSIFICAÇÃO BACTERIA CAUSADORAS DE .. Bactérias Gram- negativas, aeróbias e microaróbias Campylobacter ( C. jejuni , C.coli e C. lari) GASTRENTERITES. Bactérias Gram – negativas aeróbias estritas Pseudomonsas , Xanthomas, Halobacterim, brucella , Flavobacterium ALTERAÇÕES ORGANOLEPTICAS. Bactérias Gram – Negativas anaeróbias facultativas; Enterobacter , Escheria, Salmonella, Shigella e Vibrio DETERIOTAÇÃO NOS ALIMENTOS E GASTRENTERITES. Cocos Gram – positivos; Staphylococus, Enterococcus, Lactococcus e Streptococcus; DETERIOTAÇÃO NOS ALIMENTOS , TOXINOSE e INDICADORES. Bacilos Gram – positivos produtores de esporos; ( + graves) Bacillus, Clostridium e Desulfotomaculum; DETERIOTAÇÃO NOS ALIMENTOS E GASTRENTERITES. Bacilos Gram – positivos não esporulados; Lactobacillus e Listria ALTERAÇÕES ORGANOLEPTICAS. Profª DanieleSilvaNéto Dta´S Profª DanieleSilvaNéto Staphylococcus aureus Características Descrição Coloração Gram Cocos; São Gram – Positivos Esporos Não formadora de esporos Toxinas Produtora de Toxinas (termoestáveis) O2 Anaeróbias facultativas, com maior crescimento em condições aeróbias T°C São Mesófilas, com faixa de crescimento entre 7°C a 47,8°C sendo as enterotoxinas produzidas entre 10°C e 46°C, com ótimo entre 40°C e 45°C. NaCl São tolerantes a concentrações de 10% a 20%. CARACTERÍSTICAS halof i l ia ↑ [sal] e osmofilia↑ [açúcar]. pH Cresce na faixa de 4 a 9,8 com ótimo entre 6 a 7. Aa São únicos em sua capacidade de crescerem em valores inferiores aos considerados mínimos para bactérias podendo se desenvolver com Aa 0,83. Fonte Homem ( cavidade nasal) e animais domésticos. Alimentos envolvidos: Leite, creme, tortas recheadas, saladas de batata, carnes , atuma e frango. Patogenicidade Quadro clínico comum de vômitos devido a presença de toxina emética, porém pode haver diarreia, sem febre, com período de incubação de 30 minutos a 8 horas. Cacho de uva Bacillus Cereus Características Descrição Coloração Gram São Gram – Positivos Esporos Formador de Esporos Toxinas Toxina emética (Termoresistente) e Toxina Diarréica (termolábil) -> Produz dois tipos portanto pode causar duas síndromes ( emética e diarreica). O2 Aeróbio T°C Mesófilo, multiplica-se bem entre 10° à 48°C com temperatura ótima entre 28°C e 35°C NaCl Tolera até 7,5% pH 4,9 a 9,3 Aa 0,95 Fonte Esta quase exclusivamente associada à alimentos farináceos,contendo cereais e arroz. Patogenicidade Síndrome emética (intoxicação): Caracteriza-se por um período de incubação curto 1 à 5 horas, com presença de vômitos, náuseas, sem febre e mal- estar em geral. Forma Clássica (toxinfecção) : PI de 8 a 22 horas, com diarreia, náuseas, raros vômitos, sem febre Profª DanieleSilvaNéto Clostridium botulinium Coção promove anaerobiose germinação de esporos Características Descrição Coloração Gram São Gram – Positivos Esporos Formador de Esporos Toxinas Formador de Neurotoxina (Termolábil) O2 Anaeróbio estrito T°C TERMÓFILOS. Consegue se multiplicar em temperaturas altas 40°C a 65°, COM MÁX DE 70 a 90° NaCl A concentração de salina é um dos fatores importantes para o botulismo ( Não toleram). pH 4,6 a 4,8 com limites máximo em torno de 8 a 9. Ph > que 4,5 para produzir toxina!!! Aa 0,94 a 0,97 Fonte Enlatados recontaminados ou com processamento térmico inadequado , embutidos fora da refrigeração. Patogenicidade Botulismo Clássico, ingestão de alimentos contento a neurotoxina, com período de incubação de 12 a 36 horas e sintomas como fadiga, fraqueza muscular, queda das pálpebras (ptose), dificuldade de deglutição e paralização da musculatura respiratória, dilatação das pupilas (midríase), diplopia(visão dupla) e morte. Botulismo de Lesões, presença da bactéria em lesões com proliferação e liberação de toxinas; Botulismo Infantil (mel), ingestão de esporos viáveis com proliferação, multiplicação formação de toxina do intestino. Profª DanieleSilva Néto Características C. botulinum T°C 3 – 50°C Aa min S. aureus B.cereus 7 °C – 48°C 5 °C – 50°C 0,83 0,95 0,94 Período de incubação 1 – 6 horas Emético ( 1 – 6hs) Clássico ( 8 -22 hs) 12 – 72 horas Sintomas Vômitos e náuseas. Diarreia ( rara) Sem febre • Morre a 65,5 graus em 2 min Emético: vômito e náuseas Clássico: Diarreia • Morrem em 5 min-100 graus Náuseas , visão dupla, vertigens, perda dos reflexos, dificuldade de deglutir e falar, paralisia respiratória e morte. Alimentos Produtos de confeitaria e proteicos Ex: Chantily, tortas, presunto, saladade batatas,carne e frango cozidos Alimentos ricos em amido Ex: arroz cozido, feijão cozido, pudim contendo amido de milho, sopa de vegetais e massa, canjica, ervas secas, especiarias • Morre a 100 graus por 50 min Enlatados Escabeche, carnes e verduras em conserva caseira, alho preparado comercialmente QUADRO COMPARATIVO DE TOXINFEÇÕES ALIMENTARES Clostridium Perfingens Profª DanieleSilvaNéto Características Descrição Coloração Gram Gram – positivos. Esporos Formador de Esporos. Toxinas Enterotóxina (termolábil) O2 Anaeróbio estrito T°C TERMÓFILO. Consegue se multiplicar em temperaturas altas 40°C a 65°, COM MÁX DE 90° NaCl 7 – 8% pH 6,0 a 7,0 Aa 0,95 a 0,97 Fonte Esta presente na água e solo, intestino do homem e de animais. Os principais alimentos envolvidos são carne bovina e carne de frango. Patogenicidade Alimentos • A toxinfecção(clássica) se dá pela ingestão dos alimentos contendo número elevado de células viáveis, que esporulam no intestino delgado, liberando a enteroxina, resultando em diarreia, dores abdominais agudas, náuseas e febre, sendo os vômitos raros. Período de incubação de 12 a 24 horas. • Enterite necrótica: é rara, maioriafatal • M.O tem preferência por alimentos com alto teor proteico EX: carnes e aves assados ou cozidos, molhos de carne, patês, feijão cozido, Salmonella sp. Profª DanieleSilvaNéto Características Descrição Coloração Gram São Gram – negativa e morrem a 1 min a 66 °C Esporos Não forma esporos Toxinas Não formam toxina O2 Anaeróbios facultativos T°C Mesófilos. A ideal é 35°C a 37°C ( min 5°C e máx 47°C) NaCl Não superiores a 9 % pH 7,0 (valores inferiores a 4 e superiores a 9 são bactericidas) Aa ----- Fonte Trato gastrointestinal do homem e de animais bovinos, suínos e dométicos, sendo as galinhas os reservatórios mais importantes. Alimentos envolvidos: ovos contaminados mal cozidos e carnes de aves mal cozidas Patogenicidade Alimentos Salmonelose: sintomas como diarreia,febre, dores abdominais e vômitos. O período de incubação é em média de 12 a 36 horas, a doença pode dura 1 a 4 dias. Contaminação transovariana: ovos cruz e ou sempausterizar Ex: Farinha de ossos, de sangue ou peixe,gema de ovos e produtos a bade deles- maionese, bala de chocolate, de coco, soja, melancia, pimenta,cevada e cidra Salmonella Typhi. Febre tifoide – Causa infecção intestinal com desinteria: fezes com muco, pus e sangue, febre, vômitos, calafrios, septicemia, choque e morte. • Período de incubação: 7 a 28 dias!!! Dose infectante b a i x a não precisa se multiplicar em alimentos! • Só acomete o homem e normalmente é transmitida por água e alimentos contaminados com material fecal humano. • A patogênese se inicia com a penetração nas células epiteliais intestinais, invasão da lâmina própria e entrada na corrente linfática, desta forma os M.O são fagocitados por macrófagos, onde se multiplicam causando destruição da célula e liberação de inúmeras bactérias na corrente sanguínea que podem invadir diversos órgãos causando sepse. Alimentos: leite, produtos cárneos, mariscos, ostras, pescados, verduras esaladas Profª DanieleSilvaNéto Febre entérica – são bastantes semelhantes à febre tifoide, mas os sintomas clínicos são mais brandos, pode ocorrer vômitos, diarreia, febre e até sepse , porém pode durar no máximo três semanas, enquanto a febre tifóide pode durar de uma a oito semanas. Salmonella para Typhi. Profª DanieleSilvaNéto Shigella sp. Características Descrição Coloração Gram São Gram – negativa e Anaeróbicos facultativos Esporos Não forma esporos (Possui baixa dose infectante). NÃO NECESSITA MULTIPLICAR NO ALIMENTO! Toxinas A espécie Shigella dysenteriae produz a toxina de Shiga. T°C Mesófilo.Temperatura ótima 37 °C mas pode tolerar 10°C a 40 °C. NaCl 5% a 6 % Fonte Homem e primatas a contaminação é via oral – fecal. Patogenicidade Disenteria BACILAR: As fezes apresentam sangue e muco, o período de incubação da doença é de 7 dias ( podendo ser inferior a 4). A Shigella adere à mucosa do intestino ( íleo terminal e cólon ) , atuam ivadindo e multiplicando –se no interior das células intestinais e destruindo as mesma. Os sintomas podem variar de intensidade, desde uma infecção assintomática ou um disenteria fulminante ( fezes muco –sanguinolentas, desidratação, toxemia e até convulsões quando acomete crianças menores que 4 anos). -Síndrome de Marlow: forma mais grave, diarreia com sangue Alimentos de ingestão direta! Ampla variedade: saladas, atum, camarão, macarrão, peru, galinha,vegetais crus, morango, leite, etc Profª DanieleSilvaNéto Yersinia enterocolitica Profª DanieleSilvaNéto Características Descrição Coloração Gram São Gram – negativa e Anaeróbico facultativo Esporos Não forma esporos (Dose infectante alta) Toxinas Enteroyoxina yst T°C Psicrófilo ( 3°C a 43°C) pH 4,4 a 9,6 Fonte A fonte de infecção é provavelmente a via oral, portanto água e alimentos podem transmitir a doença. Alimentos envolvidos em surtos: carne suína, leite cru e pasteurizados e verduras. Patogenicidade Afeta a região ileocecal, provocando enterite, ileíte terminal e linfadenite mesentérica (confundida com apendicite). Essa bactéria atravessa a mucosa intestinal e ao atingir o tecido subjacente, penetram nos nódulos linfáticos mesentéricos onde se multiplicam causando resposta inflamatória e dor abdominal (pode ser confundido com apendicite) o período de incubação é de 12 a 72 horas. Alimentos: principal : CARNE DE PORCO, leite, cordeiro, frango mal cozido, vísceras para preparo de embutidos, água de nascente e queijo embalado com essaágua Escherichia coli Profª DanieleSilvaNéto Características Descrição Coloração Gram São Gram – negativa Esporos Não forma esporos Toxinas Não forma toxina O2 Anaeróbios facultativos T°C Mesófila * Fonte Fazem parte da flora intestinal de animais de sangue quente.Patogênese As Escherichia coli são agrupadas em cinco classes de acordo com usa virulência e patogenicidade. São indicadores de contaminação fecal. • Dose infectante alta necessita se multiplicar nos alimentos. • Tem a capacidade de se multiplicar em resíduos de alimentos e nas superfícies dos equipamentos e utensílios. • Em geral a doença transmitida por E. coli é conhecida como a “diarréia do viajante ou do turista”. 1.Escherichia Coli Enteropatogênica Clássica: Conhecida com importante causadora de gastrenterites em crianças, provoca diarreia é , clinicamente, mais grave do que aquelas provocadas por outros patógenos. O quadro clínico é geralmente acompanhado por diarreia, dores abdominais, vômitos e febre. A duração da doença varia de seis horas a três dias (média de 24 horas), com período de incubação variando entre 17 e 72 horas (média 36 horas). A virulência desse patógeno está associada à capacidade de adesão à mucosa do intestino e à destruição das microvilosidades da células intestinais. Profª DanieleSilvaNéto 2.Escherichia Coli Enteroinvasora: São capazes de penetrar em células epiteliais e causar manifestações clínicas semelhantes à infecções de Shigella. Os sintomas característicos são disenteria (muco e sangue nas fezes), cólicas abdominais, febre e mal - estar geral, com eliminação de sangue e muco com as fezes. O período de incubação varia entre 8 a 24 horas (média 11 horas) e a dose infectante é alta. 3.Escherichia Coli Enterotoxigênica: Diarréia infantil e dos viajantes Este grupo possui àquelas que são capazes de produzir enterotoxinas, são capazes de aderir a mucosa do intestino delgado e produzir toxinas cujos efeitos resultam e diarreia aquosa, acompanhada de febre baixa, dores abdominais e naúseas, em sua forma mais severa se assemelha a cólera período de incubação é de 44 horas ( média 26 horas) e dose de infecção também é alta. Profª DanieleSilvaNéto 4.Escherichia Coli Entero – Hemorrágica: O mecanismo de patogenicidade produção de citotoxinas denominadas verotoxinas ou shiga –like, o quadro clinico resulta em colite hemorrágica, dores abdominais severas com grande quantidade de sangue nas fezes, o período de incubação é de três a nove dias ( média quatro dias) a duração da doença varia de dois a nove dias e pode evoluir para uma forma mais grave que a chamada síndrome urêmica hemolítica (SUH) Alimentos envolvidos: hambúrgueres mal cozidos ou crus e leite cru. Quadro clínico: diarréia sanguinolenta, vômito, febre, cólica, mal estar e calafrios • Crianças podem sofrer complicações, desenvolvendo outro quadro clínico denominado SHU, caracterizado por insuficiência renal e anemia hemolítica. • Nos idosos, a SHU provoca outros sintomas, como febre e problemas neurológicos constituídos por púrpura trombocitopênica (TTP), com alta mortalidade (50%). 5.Escherichia Coli Enteroagregativa: Recentemente descrita, sendo poucos os dados disponíveis a respeito dessa espécie, sabe-se que a patogenicidade parece estar relacionada com adesão á mucosa intestinal principalmente no cólon Profª DanieleSilvaNéto campylobacter jejuni Profª DanieleSilvaNéto Características Descrição Coloração Gram São Gram – negativa Esporos Não forma esporos Toxinas Não forma toxina O2 Microaerobica T°C Mesófilos. Cresce em temperaturas de 30°C a 47°C sendo a ótima 42°C NaCl São altamente sensíveis ao sal (2%) pH São bastante sensíveis a ph ácido Fonte Intestino de animais ( suínos , aves e bovinos). Alimentos envolvidos em surtos: Leite cru, hambúrgueres, carnes mal cozidas -frango, miúdos mal processados Patogenicidade • Enterocolite ( confundida com a salmonelose): sintomas como diarreia, febre baixa, dores abdominais e vômitos são raros. Pode também apresentar sintomas mais intensos como fezes muco sanguinolentas, o período de incubação é 2 a 5 dias ( 8 a 22 horas) podendo se estender até 10 dias e a fase aguda da diarreia pode durar 2 a 3 dias porém a dor abdominal podem persistir por 3 semanas. Vibrio Cholerae Profª DanieleSilvaNéto Características Descrição Coloração Gram Gram – negativa Esporos Não forma esporos Toxinas Exotoxina (Toxina da cólera) O2 Sem informações T°C Mesófilos , crescem bem em temperatura ambiente. pH Cresce bem alimentos alcalinos (ph 6 a 11) Não tolera acidez, luz solar ou competição com outros microorganismos. Fonte Fezes do homem e água contaminada. Alimentos envolvidos em surtos: hortaliças contaminas por água, pescados, moluscos e crustáceos, arroz com amendoim, frutos do mar crus, peixe desidratado, leite de coco congelado Patogenicidade Cólera (Diarreia Aquosa): No intestino delgado produz uma exotoxina – toxina cólera – que atua nas células da mucosa intestinal localizadas na cripta das vilosidades. Essas células da mucosa apresenta, bombas de transporte de íons que mantêm um controle sobre a homeostase desse ions no meio extra e intracelular, a presença de cólera altera este balanço causando fluxo de água para o meio extraintestinal e resultando em diarreia. Período de incubação 1 a 4 dias. • Sintomas: diarréia profusa com aspecto de “água de arroz” com cheiro de pescado, olheiras, dedos enrugados, hipotermia, hipotonia, suor viscoso, colapso e morte. Vibrio parahaemolyticus Profª DanieleSilvaNéto Características Descrição Coloração Gram São Gram – negativa Esporos Não forma esporos Toxinas Não forma toxina O2 Anaeróbia facultativa T°C Multiplica-se em refrigeração (3ºC a 44ºC) NaCl 3% a 7% pH 4,8 a 9. Fonte Peixes e moluscos crus ou mal cozidos. Patogenicidade Gastrenterite branda: diarreia, cãibras abdominais, náusea, vômitos, dor de cabeça, febre baixa e calafrios e desidratação. Período de incubação varia de 4 a 96 horas ( 12 a 18 horas). Características Descrição Coloração Gram Gram – positiva Esporos Não forma esporos Toxinas Não forma toxina O2 Anaeróbio facultativo T°C PSICROTRÓFICOS. Pode crescer de 0 °C a 44°C (suportam repetidos congelamento e descongelamentos) NaCl 10,5 % a 13% pH 6 a 8 Fonte AMPLA VARIEDADE!!!Leite cru, salsicha não cozida, carnes mal cozidas, ovos mal cozidos, vegetais, roast beef e queijos em pasta,vitela moída, linguiça, repolho curtido, alimentos de lojas de delicatessen. Patogenicidade Atinge o trato gastrointestinal invadindo a mucosa, em seguida a célula bacteriana é fagocitada por macrófagos, após a lise da membrana fagocitária , é liberado no citoplasma da célula do hospedeiro, onde se multiplica rapidamente e ocorre também a polimerização de filamentos da célula bacteriana, e estes filamentos causam o deslocamento da bactéria no citoplasma permitindo a invasão de células adjacentes e um novo ciclo -> induz a uma resposta inflamatória importante. • Período de incubação indeterminado, com sintomas como diarreia, febre, calafrios, dor de cabeça, mal estar, dores nas juntas e alterações no SNC como meningite e encefalite. Listeria monocitogeneses. Profª DanieleSilvaNéto Listeria monocitogeneses. Doença letal para indivíduos com câncer,gestantes, crianças,idosos, doença renal, hepatite, AIDS, diabetes, transplantados e terapias com esteróides. Doença branda em pessoas sadias Está presente em 64% dos alimentos refrigerados. QUADRO COMPARATIVO DE INFECÇÕES ALIMENTARES Profª DanieleSilvaNéto Características Salmonella Salmonella typi Shigella sp. T°C 6 °C – 46°C 6 °C – 46°C - Período de incubação 8 – 22 horas 7 – 28 dias 12 – 72 horas Sintomas Diarreia , mal estar , cólicas e com ou sem febre. Disenteria febre, vômito, mal estar, calafrios, hipotensão, septicemia, choque e morte Disenteria ( fezes com muco , pus e sangue), febre, vômito, cólia e mal estar . E apresentar sintomas neurologicoss. Carct. principal Infecção intestinal e ovos Dose infectante baixa e alta mortalidade Desinteria QUADRO COMPARATIVO DE INFECÇÕES ALIMENTARES Profª DanieleSilvaNéto Características E. coli V. cholerae V.Parahaemolyticus T°C - 5 °C – 44°C 3 – 44°C Períodode incubação 12 – 72 horas 1 a 4 dias 12 – 18 horas pH - 6 a 11 4,8 e 9 Sintomas ETEC : diarreia, náuseas, vômito , cólica sem febre. EIEC/EPEC: Diarreia, vômito, colicas, febre e mal estar. EHEC: diarreia sanguinolenta, vômito , febre , cólica e mal estar. Naúseas, cólica, diarreia com aspecto de água de arroz e cheiro de pescado. Olheiras, dedos enrugados, hipotermia, hipotonia, suor viscoso , colapso e morte Cólica, febre diarreia profusa e desidratação Alimentos Proteicos mal processados com contaminação fecal Pescados e frutos do mar mal cozidos Ostras cruas. QUADRO COMPARATIVO DE INFECÇÕES ALIMENTARES Profª DanieleSilvaNéto Características C. jejuni Y. enterocolítica L. monocitogenes Período de incubação 8 – 22 horas 12 – 72 hs Indeterminado Sintomas Diarréia, náuses, vômitos, febre. Diarreia, náuseas, febre baixa, cólica, mal estar , calafrios e dor de cabeça. Cólica, diarreia, febre, calafrios, dor de cabeça, mal estar, prostração, dores mas juntas. Meningite e cefalite. Alimentos Frango moído e mal processado Alimentos refrigerados queijos Profª Daniele SilvaNéto Intoxicação ou Toxinose Toxiinfecção Infecção Staphylococcus aureus Clostridium perfingens Samonella sp; Bacillus cereus Bacillus cereus ( Síndrome diarreica) Salmonella typhi; Clostridium Botulinium Shigella sp; Yersinia enterolítica; Escherichia coli Campylobacter jejuni Vibrio cholarae; Vibrio parahaemolyticus bactérias Profª DanieleSilvaNéto Surto de DTA Episódio no qual duas ou mais pessoas apresentam, num determinado períodode tempo, sinais e sintomas após ingestão de um alimento considerado por evidência clínica- epidemiológica ou laboratorial. Quando se tratar de um caso não usual, um caso apenas constitui surto Profª DanieleSilvaNéto Principais causas que contribuem para os surtos de DTA´s 1. Manutenção de alimentos cozidos fora da temperatura de segurança por mais de 4 hs. 2. Refrigeração inadequada. 3. Preparo do alimento com muita antecedência (1/2 dia ou de véspera). 4. Pessoas infectadas tocando alimentos. 5. Cocção e reaquecimento insuficientes. 6. Contaminação cruzada. 7. Higiene inadequada (ambiental/alimentos/utensílios). 8. Ingestão de alimentos crus (moluscos/gema de ovo) ou mistura destes a outros alimentos que não serão cozidos. 1. Aquecimento ou cocção insuficientes 2. Reaquecimento Insuficiente Fatores que influem na sobrevivência de M.O Profª DanieleSilvaNéto Identificação de um surto Inquérito epidemiológico, conduzido entre indivíduos que tenham e que não tenham consumido o(s) alimento(s) suspeito(s), quer tenham apresentado sintomas característicos, quer não. Exames laboratoriais em amostras clínicas e de alimentos. O período de incubação, a gravidade e a duração da doença podem ser diferentes, em função da idade, estado nutricional, susceptibilidade e quantidade de alimento ingerido. Amostras: ≤ 4º C por 72 horas (ideal 48 horas) congeladas ≤ -10ºC por 72 horas. Frasco de vidro (200ml) esterilizado em estufa, autoclave ou fervura ou saco plástico estéril (mín. 1litro) Água, sucos e refrigerantes não devem ser congelados. Número representativo: 100g para análise microbiológica e 200g para bromatológica. Principais agentes envolvidos em surtos: S. aureus e Salmonella. Principais alimentos envolvidos: alimentos preparados, confeitaria, preparações que incluem matéria- prima vegetal e animal, produtos cárneos. Profª DanieleSilvaNéto Profª DanieleSilvaNéto Análise Microbiológica: alimentos envolvidos (amostras) colhidos e armazenados devidamente e dependendo da possível doença de investigação, pode- se incluir: material humano (sangue, fezes, vômitos), swab de superfície, swab nasal / faríngeo e coprocultura quando indicar infecção. Porcentagem de Ocorrência: relação entre o número de refeições servidas e o nº de pessoas acometidas. • Entrevista com todos os comensais, doentes e não doentes. • Investigar o alimento comum servido na refeição de maior número de comensais. Cálculo do Período Médio de Incubação: Intervalo entre a ingestão do alimento e o aparecimento dos sintomas Deve ser calculado para cada caso citado. O período de incubação individual irá variar devido a resistência individual, quantidade de alimento ingerido e distribuição irregular do agente pela preparação. Profª DanieleSilvaNéto Procedimentos Imediatos (Estudo Epidemiológico) Cálculo da Duração Média da Doença: medição de duração da doença. (horário do primeiro sintoma até o último sintoma). Completa avaliação da curva epidêmica. Cálculo da Taxa de Ataque: É o percentual daqueles que ingeriram determinado alimento e que desenvolveram a doença. Avaliação é feita por alimento específico, é útil na determinação do alimento responsável pelo surto. Alimentos suspeitos são aqueles que apresentam maior taxa de ataque Ajuda a determinar se o aparecimento da doença originou-se de um veículo comum (1), ou contágio pessoa- pessoa (2) 1 Profª DanieleSilvaNéto 2 M.O causadores de DTA Profª DanieleSilvaNéto Clássicos M.O conhecidos epidemiologicamente e clinicamente que continuam causando surtos Ex: S. Aureus, Bacillus cereus (emético e diarreico), C. Botulinum e perfringens, Salmonella typhi e Salmonella ssp, Y. Enterocolítica, Vibrio Cholerae; Hepatite A, Rotavírus, Giardia Lamblia, Ascaris Lumbricoides, Toxoplasma Gondii Emergentes M.O que não eram reconhecidos como causadores de toxinfecções alimentares e que estão sendo comprovados como novos agentes etiológicos Reemergentes M.O clássicos que já estavam controlados e que estão causando nova incidência clínica, alguns com maior severidade (quadro clínico) Ex: Zoonoses- micobacterium bovis (tuberculose); taenia solium (cisticercose); brucella abortus (brucelose) 1.Fase lag ou de adaptação: é o atraso antes da bactéria começar a reproduzir , uma vez que elas primeiro se climatizam no ambiente. 2.Fase log ou exponencial: a reproduçãose dá Profª Daniele SilvaNéto logariticamente. A bactéria começa a se pelas poucasreproduzir rapidamente primeiras horas. 3.Fase Estacionária: Estado de equilíbrio alcançado entre a morte de células velhas e a formação de novas. 4.Fase de decréscimo ou morte: a formação de novas células cessa completamente e as células existentes gradualmente morrem. Curva de Crescimento Bacteriano Fungos Características Formas Bolores Leveduras Fatores Nutricionais Preferem alimentos ricos em carboidratos Preferem alimentos ricos em carboidratos Mas também são capazes de oxidar ácidos orgânicos e álcool. Presença de O2 Em sua absoluta maioria aeróbios Multiplica-se melhor em aerobiose,mas os tipos fermentativos multiplicam-se bem em anaerobiose Ph Ácido ( 2,5 – 9,5) Ácido ( 2,5 – 9,5) Aa > 0,65 (secos) >0,65 (secos) Temperatura 10°C a 26°C 25°C a 30°C Professor(a): Daniele Silva Néto Bolores Leveduras Alternaria Candida Aspergillus Cryptococcus Aureobasidium Debaromyces Botrytis Hanseniaspora Byssochamys Issatchenkia Cladosporium Kluyveromyces Claviceps Pichia Colletotrichum Rhodotorula Fusarium Saccharomyces Penicillium Os fungos são indesejáveis nos alimentos porque são capazes de produzir grande variedade de enzimas que podem provocar sua deterioração, além disso muitos são capazes de produzir metabólitos tóxicos que recebem a denominação genérica de “micotoxinas” causadoras de dano à saúde de homens e animais. As micotoxinas e as micotoxinoses são classificadas em quatro grupos: Toxinas e micotoxinoses por Aspergillus spp, por Penicillium spp, por Fusarium spp e por Claviceps spp. Profª Daniele SilvaNéto Aspergillus spp. As aflatoxinas, são produzidas pelo A.flavus eA.parasiticus; A produção das aflatoxinas é favorecida pela temperatura de 23°C a 26°C, sendo produzida em maior quantidade quando o substrato é rico em carboidratos, gorduras eproteínas. Os alimentos relacionados a presença dessamicotoxina são: amendoim, semente de algodão, castanhas e grãos de outros cereais e milho. O emprego do calor na forma em que costuma ser utilizado no processamento de alimentos não causa inativação completa das aflatoxinas e sim o uso de agentes químicos como amônia, sulfitos e de bissulfitos. O emprego do calor na forma em que costuma ser utilizado no processamento de alimentos não causa inativação completa das aflatoxinas. Assim, quando amendoins são torrados, a atividade das aflatoxina pode ser reduzida em torno de 60%. Profª Daniele SilvaNéto aflatoxina. Pequenas quantidades de aflatoxina podem causar danos hepáticos, hemorragias no trato gastrintestinal e na cavidade peritoneal. Também são hepatocarcinogênicas. Quando ingeridas em doses subletais (moderadas quantidades), pode –se apresentar hiperplasia biliar, isto é, uma multiplicação exagerada de células na região do duto biliar no fígado, adicionalmente há um acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática) e ictéricia. Hepatocarcinogênica afl atox ina Esteatose hepática Profª Daniele SilvaNéto vírus • São agentes Virais causadores de Infecções Alimentares Em relação há sua importância para os alimentos, tem –se os vírus da hepatite A, poliomielite e as gastrenterites por rotavírus ou vírus Norwalk, são transmitidos pela água e ou alimentos, por via direta e indireta. Profª Daniele SilvaNéto Hepatite a Fonte: Fezes do homem ou água contaminada. Alimentos envolvidos: mariscos, frutas e verduras cruas, saladas mistas de vegetais com carnes, aves ou peixes. Período de Incubação: 10 a 50 dias ( 2 a 6 meses); Patogenicidade: O vírus atinge a mucosa intestinal e passa para o fígado pelo sistema porta, as lesões hepáticas consistem em necrose celular do parênquima hepático (destruição do parênquima hepático), proliferação de células Kupfer, acúmulo de macrófagos, linfócitos e leucócitos (inflamação). Sintomas: 2 a 3 semanas ( icterícia, colúria e hipocólia fecal) Remissão dos Sintomas: 2 semanas após a remissão dos sintomas ( Doença auto – limitante). Tem elevada resistência ao calor ( suporta 60°C por 30 minutos), mas aquecimento a 85°C por umminuto pode inativar o vírus. Profª Daniele SilvaNéto • O vírus é inativado na cocção, é uma doença decorrente da ingestão de alimentos crus ou manipulados com as mãos contaminadas após a cocção, com destaque para os moluscos. • Pode ser transmitido por contágio (pessoa a pessoa). • Transmissão via fecal-oral. Profª Daniele SilvaNéto Hepatite a Rotavírus e Norwalk Profª Daniele SilvaNéto Rotavírus - Causa gastrenterite em crianças com idade inferior a 6 anos; - Alterações no fluxo de água e eletrólitos no nível da mucosa intestinal - diarreia; - Lesionam a mucosa do intestinodelgado; - PI: 48 horas; - P.doença: 3 a 5dias; - O vírus pode ser eliminado em 40 dias; - Fonte: Fezes do homem e água contaminada porelas; Norwalk - Gastrenterite semelhante ao rotavírus; - Período de duração: 12 a 48 horas; - PI: 48 horas; - Afeta tanto adultos quanto crianças; - Fonte: Fezes do homem e água contaminada porelas; São inativados na cocção, Provocam doenças decorrentes da ingestão de alimentos crus, ou manipulados com as mãos contaminadas após a cocção. Podem ser transmitidos por contágio (pessoa a pessoa). Contaminação: manipulador de alimentos com estas viroses ou em fase de incubação, manipulando alimentos com as mãos contaminadas. Alimentos envolvidos: mariscos, frutas e verduras cruas, saladas mistas de vegetais com carnes, aves ou peixes. Quadro clínico: diarréia, febre, vômito, cólicas abdominais, sintomas respiratórios. Rotavírus e Norwalk Profª Daniele SilvaNéto Processo Bactericida Cocção, Defumação Irradiação, adição Conservantes Químicos Apertização Profª Daniele SilvaNéto Processo Bacteriostático Refrigeração Congelamento Salga Métodos de Conservação de Alimentos Os principais métodos de conservação pelo uso de calor CALORPAUSTERIZAÇÃO TINDALIZAÇÃO BRANQUEAMENTO DEFUMAÇÃO ESTERILIZAÇÃO APERTIZAÇÃO Profª Daniele SilvaNéto Branqueamento PRÉTRATAMENTO 70 a 100 ° C 1 a 5 min Objetivo: inativação enzimática nos alimentos,principalmente vegetais. Funções: -Inativar Enzimas; -Fixar a cor verde em vegetais e evitar escurecimentoEnzimático; -Reduzir o nº de microorganismos (até 99 %); - Consistência firme; -Retirar o ar dos tecidos e facilitar aembalagem; Profª Daniele SilvaNéto INATIVAÇÃO ENZIMÁTICA BRANQUEAMENTO VEGETAIS HORTALIÇAS FRUTAS ANTES DO: CONGELAMENTO DESIDRATAÇÃO APERTIZAÇÃO Alimento é aquecido e posteriormente resfriado Enzimas termoresistentes Catalase e Peroxidase Marcadores do sucesso do branqueamento Perda de vitaminas e Minerais hidrossolúveis por lixiviação, dest. térmica ou oxidação Carbonato de sódio Óxido decálcio Protegem a clorofila manter Cor verde Profª Daniele SilvaNéto Branqueamento com Água Branqueamento com Vapor Mergulhar o alimento em água fervente Uniformidade do tratamento; Perdas de nutrientes quese dissolvem na água. Insuflar vapor sobre oalimento Redução das perdasnutricionais e organolépticas Custo mais elevado que o branqueamento com água. Pode produzir sabor amargo no Profª Daniele SilvaNétoalimento. VEGETAL TEMPO DE BRANQUEAMENTO (min) em água a 100˚ C Aspargos 2 a 4 vagem 1,5 a 3,5 brócolis 2,5 milho 2,5 ervilhas 1,5 espinafre 1,5 Fonte: AGUIRRE et al. ,1982 Tempo de branqueamento de alguns vegetais As perdas de ácido ascórbico (Vit C) são utilizadas como indicador de qualidade do alimento severidade dobranqueamento Profª Daniele SilvaNéto Pasteurização -Objetivo: -Diminuição da carga microbiana inicial e eliminação total dos microrganismos patogênicos. -Características -É um tratamento térmico relativamente suave que utiliza temperaturas inferiores a 100°C e tem como objetivo principal aumentar a vida de prateleira dos alimentos. Profª Daniele SilvaNéto •Aplicação de temperaturas inferiores a 100ºC; •Destruição de formas vegetativas de microrganismos patogênicos; •Inativa enzimas microbianas, diminui os microrganismos deteriorantes a níveis satisfatórios •Necessidade de outro método de conservação complementar como,por exemplo, a refrigeração; •É preferida quando outros tratamentos térmicos, de temperatura mais elevada, prejudicam as características nutricionais e organoléticas doalimento •É indicado para a conservação de leite, creme de leite, manteiga, frutas, sorvetes, embutidos, compotas, cerveja, ovos líquidos enlatados e outros alimentos termossensíveis. Profª Daniele SilvaNéto Pasteurização Tipos de pasteurização •Pasteurização lenta (LTLT – low temperature and long time ou baixatemperatura e longo tempo): •Temperatura em torno de 63ºC/30minutos. •É um sistema adequado quando se pretende pasteurizar volumes pequenos. •Pasteurização rápida (HTST - high temperature and short time ou alta temperatura e curto tempo): •Temperaturas na faixa de 72ºC a 75º C /15segundos. •Grandes industrias que operam com grandes volumes Os microorganismos sobreviventes são os termófilos etermodúricos Profª Daniele SilvaNéto Indicador para verificar a eficiência do processo de Pausterização do leite : Fosfatase Alcalina presença indica processo inadequado •Objetivo: -Redução drástica da carga microbiana e eliminação dos microrganismos patogênicos. -Ausência de micro-organismos capazes de desenvolver no alimento em condições normais sem refrigeração; •Características -A temperatura de esterilização é aquela suficiente para conseguir a morte térmica dos microrganismos. - Por definição, o microrganismo está morto quando perde sua capacidade de reproduzir-se. Profª Daniele SilvaNéto Esterilização •Aplicação de temperaturas superiores a 100ºC; • Chamado de esterilização comercial; •Destruição de todas as células microbianas viáveis, inclusive os microorganismos mais termoresistentese seus esporos; •Os alimentos comercialmente estéreis pode conter um n° pequeno de esporos bacterianos termoresistentes que não se multiplicam no alimento; •Proporciona uma alteração muito mais significativa das características nutricionais e organolépticas, se comparada com a pasteurização. •A esterilização pode ser realizada a granel (envasamento asséptico) ou em unidades envasadas (apertização). Profª Daniele SilvaNéto Esterilização Processamento Asséptico -UTILIZA-SE PARA LÍQUIDOS OU SEMI- LÍQUIDOS (LEITE, SUCOS,ETC) -O produto é aquecido, resfriado e transportado sob condições estéreis aos recipientes previamente esterilizados, que são então hermeticamentefechados; -Baseia-se na esterilização do produto, do recipiente e do ambiente de processamento; -Permite que os alimentos esterilizados a granel ou por lotes sejam introduzidos em recipientes estéreis em condições assépticas; •O tratamento de alimentos por ultra- temperaturas em curtos períodos de tempo garante a obtenção de produtos de melhor qualidade; Profª Daniele SilvaNéto Esterilização do produto Esterilização da embalagem Envase (Preenchimento asséptico) Produto Estável Ultra high temperature UHT Profª Daniele SilvaNéto Processamento asséptico LEITE UHT: Leite Longa Vida Ultrapasteurização 130-150ºC durante 2 a 4 segundos Resfriamento à temperatura inferior a 32 ºC. Envase em embalagens assépticas Armazenagem à temperatura ambiente ≥ 3 meses Processamento Asséptico Profª Daniele SilvaNéto Apertização -Aplica-se processo térmico a um alimento acondicionado em uma embalagem hermética, resistente ao calor, a uma temperatura e um período de tempo determinados, para atingir a esterilização comercial. - Este processo corresponde ao aquecimento do produto já elaborado, envasado em latas, vidros, plásticos ou outros materiais e relativamente isentos de ar; -Os alimentos apertizados mais comuns são: as conservas vegetais, frutas enlatadas ou compotas, pescado (atum, sardinha) carnes (bovina e frango) e sopas; -Equipamento:Autoclaves (120 ºC durante um períodode aproximadamente 15 minutos) Esterilização após o envase: Apertização –É mais simples –É o processamento térmico mais antigo –Maiores perdas nutricionais ( PP vit C e B1) e escurecimento enzimático Esterilização antes da embalagem: Processamento asséptico –Acarreta menores danos aos alimentos –Exige o envase asséptico Esterilizar antes ou depois do envase Profª Daniele SilvaNéto QUESTÃO 1 – Um grupo de pessoas apresentou sintomas de diarréia, vômitos , naúseas e febre em período de 8 horas após se alimentar em um restaurante, o alimento ingerido em comum foi filé de frango. O provável causador foi: a) Clostridium botulinium; b) Campylobacter jejuni c) Staphylococcus aureus. d) Bacilus cereus Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 2 – É um exemplo de bactéria patogênica formadora de esporos e causadora de intoxicação alimentar: a) Aspergillus flavus; b) Penicillium notatum; c) Salmonella enteitidis. d) Listeria Monocytogenes; e) Clostridium perfingens; Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 3 – Marque o item INCORRETO. a)Staphylococcus aureus é uma bactéria capaz de se desenvolver em atividades de água relativamente baixas (até 0,86) e pode causar intoxicação alimentar. Seu principal habitat no ser humano é a cavidade nasal. No caso de um surto por S. aureus o período de incubação varia de 30 minutos a oitohoras. b)Bacillus cereus é uma bactéria formadora de esporos capaz de produzir toxinas. Pode causar síndrome emética ou síndrome diarréica. c)Aspergilus Flavus é um fugo capaz de produzir micotoxinas, como aflatoxinas, comumente encontradas no amendoim, nas castanhas e no milho d)Clostridium Botulinum é uma bactéria anaeróbia, formadora de esporos, capaz de se desenvolver em alimentos ácidos. Os sintomas característicos da intoxicação botulinica são diarreia, vômito e dores adominais. E) Bactérias do tipo Salmonella não formam esporos. As salmonelses, caracterizam-se por sintomas que incluem diarreia, vômito e febre. O consumo de ovos contaminados tem sido relacionado como uma importante causa desta doença. Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 4 – Em alimentos , a formação de toxina por alguns microrganismos pode causar toxinose. Qual microrganismo abaixo produz toxina em alimentos? a) Campylobacter jejuni; b) Salmonella C) Staphylococcus aureus; d) Aeromonas; e) Pseudomonas; Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 5 – Sintomas com náuseas, visão dupla e perda dos reflexos são característicos de intoxicação alimentar causada por: a) Vibrio parahaemolyticus; b) Rotavirus; C) Salmonela typhi d) Clostridium Botulinium e) Bacilus cereus; QUESTÃO 6 – Sabendo que os agentes de deterioração ( bactérias, bolores e leveduras) têm comportamentos diversos com relação à temperatura , assinale a opção que representa a faixa de temperatura em °C que agem os mesófilos: a) 0 a 4 b) 3 a 20 C) 0 a 20; d) 28 a45; e) 45 a70; Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 7 – Quais doenças abaixo é obrigatoriamente uma intoxicação alimentar: a) Gastrite; b) Botulismo; C) Giardíase; d) Amebiase; QUESTÃO 8 – As intoxicações alimentares são causadas pela ingestão de alimentos contendo toxinas microbianas pré – formadas. Estas toxinas são produzidas durante intensa proliferação dos MO patogênicos nos alimentos. Faz parte desse grupo: a) Campylobacter jejuni b) Shigella C) Staphylococcus aureus d) Salmonella Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 9 – O Staphylococcus aureus é o segundo agente mais frequente relacionado a surtos de doenças transmitidas por alimentos no Brasil, sendo que o seu reservatório é o(a) a) solo b) homem c) roedor d) esgoto e) água do mar QUESTÃO 10 Um hospital municipal notificou à Vigilância Sanitária 123 casos de intoxicação alimentar que o correram entre 12 e 36 horas após a festa da cidade. Foram relatados os seguintes sintomas e sinais clínicos: sensação de fadiga, náuseas, vômitos, diarréia, dor de cabeça e dispnéia. Em alguns casos ocorreu secura na garganta, dificuldades na deglutição e distúrbio da voz. A intoxicação provável foi por: A) Brucella ssp B) Bacillus cereus C) Escherichia coli D) Clostridium botulinum Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 11 - As doenças transmitidas por alimentos são uma importante causa de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Assim, torna-se fundamental o conhecimento dos agentes causadores, a fim de prevenir a ocorrência dessas doenças. Alguns micro-organismos são capazes de formar esporos, quando as condições do meio estão desfavoráveis a sua sobrevivência, ficando assim mais resistentes aos métodos de processamento dos alimentos. Entre os micro-organismos formadores de esporos, é correto citar a) Staphylococcus aureus. b) Salmonella. c) Bacillus cereus. d) Shigella. e) Campylobacter jejuni. Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 12 – As toxinas são definidas como substâncias solúveis, usualmente de natureza proteica, que alteram o metabolismo normal da célula ou do tecido hospedeiro com efeitos deletérios nos mesmos. Qual a bactéria capaz de produzir toxina tanto no alimento quanto no intestino humano? a) Staphylococcus aureus. b) Clostridium botulinum. c) Bacillus cereus. d) Listeria monocytogenes. e) Shigella. Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 13 – As bactérias patogênicas são frequentemente encontradas em alimentos contaminados consumidos pela população. Às vezes, estão em número que podem provocar doenças de gravidade variável em razão ao patógeno, mas sempre indesejáveis no sentido de saúde pública. As doenças de origem alimentar são classificadas como intoxicações ou toxinfecções, dependendo de sua etiologia. As infecções disentéricas apresentam sintomas como diarreia sanguinolenta com pus e febre e, ainda, podendo ser causada por diferentes agentes etiológicos. NÃO representa um agente etiológico das infecçõesdisentéricas: a) Escherichia coli. b) Salmonella typhi. c) Salmonella paratyphi. d) Staphylococcus aureus. Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 14 – João saiu para almoçar frango com seus amigos, no boteco. Oito horas após o almoço, apresentou cólicas, mal-estar, diarreia e febre. O quadro apresentado por João é característico de uma; a) infecção alimentar, causada por Salmonella sp. b) infecção alimentar, causada por Shigella sp. c) toxinose alimentar, causada por Yersinia enterocolitica. d) toxinose alimentar, causada por Staphylococcus aureus. Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 15– Agentes causadores de Doenças Transmitidas por Alimentos e a produção de toxinas. Em seguida, assinale a alternativa que contenha a sequência CORRETA de cima para baixo. 1- Toxina produzida no alimento 2- Toxina produzida no intestino ( ) Bacillus cereus emético. ( ) Clostridium perfringens ( ) Staphylococcus aureus a) 1, 2, 2, . b) 1, 2, 1,. c) 2, 2, 1, . Prof.ª (a): DaniellaCaetano d) 2, 2, 2, . QUESTÃO 16 – As doenças de origem microbiana causadas por alimentos são transmitidas por alimentos e água contaminados por microrganismos patogênicos como bactérias. Tendo como base a situação exposta, considere as seguintes afirmativas: I.- A síndrome emética causada por Bacillus cereus é caracterizada por um período de incubação longo, sendo os principais sintomas diarreia intensa e dores abdominais. II.- Staphylococcus aureus causa uma intoxicação alimentar pela ingestão do alimento que contém a toxina pré-formada. III. Shigella causa uma intoxicação alimentar pela ingestão do alimento que contém a toxinapré-formada. IV.Muitos surtos envolvendo Clostridium perfringens são causados pelo consumo de alimentos preparados em grandes quantidades e com muita antecedência. Estão corretas as afirmativas: a) II e III. b) I e II. c) II e IV. d) III e IV. Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 17 – Um grupo de quinze pessoas da seção de recursos humanos de uma empresa foi comemorar o aniversário do chefe em um restaurante self-service. Ao retornarem à empresa, doze pessoas do grupo apresentaram vômitos e náuseas. Todas que adoeceram consumiram bolo recheado confeitado. Após análise da amostra do bolo, verificou-se contaminação microbiológica. Assinale a alternativa que apresenta o microorganismo causador do surto e as razões que podem ter contribuído para a contaminação do alimento. a)Bacillus cereus clássico; matéria-prima contaminada e manutenção do alimento em temperaturas inadequadas por longo intervalo de tempo. b)Staphylococcus aureus; higiene inadequada dos manipuladores e manutenção do alimento em temperaturas inadequadas por longo intervalo de tempo. c)Salmonella; higiene inadequada dos manipuladores e manutenção do alimento em temperaturas inadequadas por longo intervalo de tempo (PI 8 a 22 h, diarreia). d) Shigella; higiene inadequada dos manipuladores e processamento térmico inadequado do alimento. e)Yersinia enterocolítica; contaminação cruzada e manutenção do alimento em temperaturas inadequadas por longo intervalo de tempo. Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 18 – Sobre as Doenças Transmitidas por Alimentos – DTAs, é correto afirmar-se que a)a salmonelose está bastante relacionada à ingestão de produtos à base de ovos crus e conservas caseiras. b)o aquecimento do alimento, em temperaturas superiores a 60°C (setenta graus Celsius), por um tempo máximo de 30 (trinta) minutos, garante a completa destruição de perigos biológicos. c)infecções de origem alimentar, como o botulismo, resultam da ingestão de alimentos contaminados por microrganismos patogênicos, enquanto as toxi-infecções alimentares estão relacionadas à ingestão de toxinas produzidas por microrganismos, como no caso da Hepatite A. d) podem ser ocasionadas pela presença de perigos biológicos, físicos ou químicos nos alimentos. e)o acondicionamento do alimento sob refrigeração é condição suficiente, para evitar uma doença de origem alimentar. Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 19 – Existem vários mecanismos patogênicos envolvidos com a determinação das Doenças Transmitidas pelos Alimentos (DTA). Em relação ao assunto, assinale a alternativa correta. a)As infecções são causadas quando o indivíduo ingere alimentos que já possuem substâncias tóxicas produzidas por microrganismos. b)A salmonelose (causada pela bactéria Salmonella enteritidis) é um exemplo de intoxicação alimentar. c) A toxoplasmose (causada pelo protozoário Toxoplasma gondii) é um exemplo de intoxicação alimentar. d)As toxinfecções são causadas por microrganismos toxigênicos, cujo quadro clínico é provocado por toxinas liberadas quando estes se multiplicam, esporulam ou sofrem lise na luz intestinal. e)As intoxicações alimentares ocorrem quando o indivíduo ingere alimentos contaminados com microrganismos patogênicos. Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 20 – Atualmente é cada vez maior o número de pessoas que realizam suas refeições fora de casa, o que estimula a expansão do número de restaurantes e consequentemente a preocupação com a qualidade dos alimentos servidos, uma vez que alimentos contaminados podem ser responsáveis por graves surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs). Sobre a salmonelose e Salmonelas sp., é correto afirmar que: a) o consumo de ovos e frangos pode levar à salmonelose. b)o consumo de ovos crus e produtos derivados de ovos crus é um risco em potencial para a salmonelose. c)deve-se evitar o consumo de ovos e frangos bem cozidos, pois a Salmonella sp. não é eliminada em altas temperaturas. d) a salmonelose é uma doença causada pelo consumo de alimentos congelados. e)bovinos são os reservatórios obrigatórios das Salmonellas sp. responsáveis pelos surtos alimentares. Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 21 – Esporos microbianos são estruturas resistentes ao calor , à desidratação e ao congelamento entre outros. Em condições favoráveis, a reversão da forma esporo para a forma vegetativa pode resultar na multiplicação destes em alimentos. Assinale a alternativa que apresentam bactérias formadoras de esporos: a) Clostridium botulinium, Salmonella sp e Staphylococcus aureus. b) Clostridium botulinium, Salmonella sp e yersinia enterocolitica; c) Bacillus cereus, Clostridium boulinium e Clostridium perfingens; d) Campylobacter jejuni, Bacillus cereus e Staphylococcus aureus; e) Campylobacter jejuni, Yersínia enterocolitica e Listeria monocytogenese. Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 22 – Considerando que os microrganismos enterotoxigênicos são capazes de produzir uma toxina termoestável ou termolábil que é a causa principal da diarreia infantil em muitos países, julgue os itens a seguir, referentes a toxinfecções alimentares, higiene e tecnologia de alimentos. a) A Salmonella typhi, transmitida na maioria das vezes por meio de comida contaminada por portadores dessa bactéria durante o processo de preparação e manipulação dos alimentos, constitui microrganismo patógeno emergente que pode causar quadro clínico de infecção microbiana não invasiva no intestino. b) Enquanto a Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC), um dos tipos de E. coli patogênica transmitida por alimentos, localiza-se especificamente no intestino delgado, a E. coli enteropatogênica (EPEC) habita a totalidade do intestino. c) Caso os ovos utilizados para o preparo de saladas sejam aquecidos a uma temperatura de 55 ºC por 5 minutos, esse aquecimento será suficiente para a eliminação total dos microrganismos da Salmonella, evitando-se, assim, a infecção alimentar nos indivíduos consumidores. Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 23 – O micro-organismo que pode ser letal para indivíduos com câncer, AIDS, transplantados, e tem como característica se multiplicar em temperatura entre 0 e 44 Imagem 012.jpge em pH entre 4,5 e 8, presente em 64% dos alimentos refrigerados e comum em produtos lácteos e cárneos mal cozidos, é: a) Salmonellasp; b) Clostridium Botulinun; c) Listeria Monocitogenes; d) Campylobacter Jejuni; e) Bacillus cereus; Prof.ª (a): DaniellaCaetano QUESTÃO 24 - A doença comumente causada pela ingestão de produtos alimentícios em conserva contendo toxinas produzidas por bactérias do gênero Clostridium é conhecida como a) cólera. b) giardíase. c) cisticercose. d) antraz. e) botulismo. Prof.ª (a): DaniellaCaetano GABARITO Prof.ª (a): DaniellaCaetano 1.D 2.E 3.D 4.C 5.D 6.D 7.B 8.C 9.B 10.D 11.C 12.C 13.D 14.A 15.B 16.B 17.B 18.D 19.D 20.B 21.C 22. ERRADA ERRADA ERRADA 23.C 24.E