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610 UNIDADE 3 | ÓPTICA GEOMÉTRICA
É importante observar que:
• As lentes convergentes corretivas da hipermetropia são “positivas”, isto é: 
f . 0 e V . 0.
• No dimensionamento da distância focal (e da vergência) apresentado na página 
anterior, foi desprezada a distância entre a lente corretiva e a lente ocular.
• Na aplicação da Equação de Gauss, fizemos p' , 0, porque a imagem conjugada 
pela lente corretiva é virtual.
Presbiopia (ou vista cansada)
A presbiopia é um defeito que consiste no enrijecimento dos músculos ciliares 
ou da própria lente natural do olho, o que ocorre com o evoluir da idade.
A presbiopia é uma ametropia (defeito visual) comum às pessoas com idade 
superior a 40 anos, que, com a limitação de sua capacidade de acomodação visual, 
têm dificuldades em “ver de longe” e também “de perto”.
Lentes para melhorar a visão “de perto”
No que diz respeito à visualização de objetos próximos, um portador de 
presbiopia apresenta dificuldades visuais semelhantes às de um portador 
de hipermetropia. Por isso, para a visão “de perto”, a correção também é 
feita com lentes convergentes, a exemplo do que ocorre na hipermetropia. 
Essas lentes colocam as imagens de objetos situados no ponto próximo 
normal no ponto próximo do olho defeituoso e, com isso, a leitura de um 
texto, por exemplo, pode ser feita à distância de 25 cm, aproximadamente.
JÁ PENSOU NISTO?
lente para a visão
de longe
lente para a visão
de perto Ilustração de óculos com lentes bifocais.
A correção da presbiopia é feita mediante o uso de lentes 
bifocais (ou multifocais), que têm uma região destinada à visão 
de objetos longínquos e outra destinada à visão de objetos 
próximos.
Um indivíduo eclético
Benjamin Franklin (1706-1790), notável figura dos Estados Unidos, se revelou 
em diversas frentes. Foi jornalista, editor, filantropo, abolicionista, político, me-
teorologista, cientista, inventor e até hábil enxadrista.
No campo da ciência, Franklin se destacou por seus estudos em eletricidade 
estática que culminaram na proposição do para-raios. Tratou também dos pro-
cessos de eletrização, especialmente da eletrização por atrito, de onde derivaram 
os rudimentos do Princípio da Conservação da Carga Elétrica, já que se estabe-
lecia que a carga elétrica adquirida por um dos corpos atritados era de mesmo 
valor absoluto, mas de sinal contrário, que a manifestada pelo outro corpo.
A Benjamin Franklin também é atribuída a invenção das lentes bifocais, em 
1784, apropriadas à visão de perto e de longe. Em geral, a região inferior dessas 
lentes se presta à visão de objetos próximos, enquanto a região superior é apro-
priada à visão de objetos distantes.
 Retrato de Benjamin 
Franklin – óleo sobre tela 
do pintor francês Joseph- 
-Siffred Duplessis.
Ampliando o olhar
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611TÓPICO 5 | INSTRUMENTOS ÓPTICOS E ÓPTICA DA VISÃO
 Franklin utilizando sua 
própria invenção.
 Representação de lentes 
cilíndricas.
 Réplica dos óculos 
bifocais de Franklin
Com o avanço das tecnologias para fabricação de lentes corretivas da visão, porém, as lentes bifocais 
são agora fundidas em peça única, não mais apresentando a nítida separação que havia entre as regiões 
para visão de perto e de longe.
Produzem-se também lentes multifocais, adequadas à correção de defeitos visuais múltiplos, como 
miopia, hipermetropia e presbiopia, respectivamente associadas ao astigmatismo. Essas lentes, no en-
tanto, requerem do usuário certo tempo para a devida adaptação.
Astigmatismo
Este defeito consiste em imperfeições na simetria de revolução do sistema 
óptico ocular em torno de seu eixo óptico.
Em geral, o astigmatismo deve-se a irregularidades na curvatura da córnea, 
eventualmente abrangendo também as paredes da lente natural do olho.
A correção é feita mediante o uso de lentes cilíndricas, que têm o objetivo de 
compensar a assimetria do sistema óptico ocular.
Estrabismo
O estrabismo é um defeito que consiste na inca-
pacidade de dirigir simultaneamente as retas visuais 
dos dois olhos para o ponto visado.
A correção pode ser feita com o uso de lentes pris-
máticas, exercícios da musculatura de sustentação 
do bulbo do olho ou, em casos mais graves, cirurgia.
lente plano-côncava
lente plano-convexa
 Representação de uma lente prismática.
Os primeiros óculos
Os primeiros óculos de que se tem notícia foram inventados 
justamente para os presbíopes, que já não conseguiam enxergar 
de perto. Na Grécia antiga, filósofos usavam vidros e fragmentos 
de âmbar de faces arredondadas para ler melhor. No século XIII, 
cristaleiros italianos criaram os primeiros óculos, que originaram 
uma sequência surpreendente de modelos, os quais costumam 
variar em função de valores e costumes determinantes da moda 
de cada época. No afresco ao lado, de 1532, tem-se a primeira re-
presentação de alguém usando óculos. Pintura de Marinus C. van 
Reymerswaele, do fim do século XVI. Kunsthistorisches Museum, 
Gemaldegalerie, Viena, Áustria.
JÁ PENSOU NISTO?
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612 UNIDADE 3 | ÓPTICA GEOMÉTRICA
 21. Ulisses, um jovem de visão perfeita (bulbos oculares 
emetropes), visa na altura de seus olhos um peque-
no inseto de comprimento 3,0 mm pousado em uma 
parede a 3,0 m de distância à sua frente. Sendo a 
distância entre a córnea e a retina dos olhos do 
rapaz aproximadamente igual a 20 mm, pede-se 
determinar, em mm, o comprimento da imagem do 
inseto que a lente do olho projeta na retina.
 22. Um observador visa fixamente um objeto, que se 
aproxima do seu globo ocular com velocidade 
constante. Durante a aproximação do objeto, é 
correto afirmar que a distância focal do cristalino 
do olho do observador:
a) aumenta.
b) diminui.
c) permanece constante.
d) aumenta, para depois diminuir.
e) diminui, para depois aumentar.
 23. (UFMG) Após examinar os olhos de Sílvia e de 
Paula, o oftalmologista apresenta suas conclu-
sões a respeito da formação de imagens nos olhos 
de cada uma delas, na forma de diagramas es-
quemáticos, como mostrado nestas figuras:
cristalino
retina
Sílvia
cristalino
retina
Paula
Com base nas informações contidas nessas figu-
ras, é correto afirmar que:
a) apenas Sílvia precisa corrigir a visão e, para 
isso, deve usar lentes divergentes.
b) ambas precisam corrigir a visão e, para isso, 
Sílvia deve usar lentes convergentes e Paula, 
lentes divergentes.
c) apenas Paula precisa corrigir a visão e, para 
isso, deve usar lentes convergentes.
Nível 1Exercícios
d) ambas precisam corrigir a visão e, para isso, 
Sílvia deve usar lentes divergentes e Paula, 
lentes convergentes.
 24. (Acafe-SC) O uso de óculos para corrigir defeitos 
da visão começou no final do século XIII e, como 
não se conheciam técnicas para o polimento do 
vidro, as lentes eram rústicas e forneciam ima-
gens deformadas. No período da Renascença, 
as técnicas foram aperfeiçoadas e surgiu a pro-
fissão de fabricante de óculos. Para cada olho 
defeituoso, existe um tipo conveniente de lente 
que, associado a ele, corrige a anomalia.
Considere a receita abaixo, fornecida por um mé-
dico oftalmologista a uma pessoa com dificuldades 
para enxergar nitidamente objetos afastados.
Longe Perto
OD OE OD OE
Lentes esféricas 22,0 di 22,5 di — —
Lentes cilíndricas — — — —
Eixo 1058 1058 — —
DP 63 mm 63 mm — —
DP – Distância entre os eixos dos olhos
OD – Olho direitoOE – Olho esquerdo
Em relação ao exposto, é incorreta a alternativa:
a) A pessoa apresenta miopia.
b) A distância focal da lente direita tem módulo 
igual a 50 cm.
c) As lentes são divergentes.
d) Essas lentes podem funcionar como lentes de 
aumento.
e) As imagens fornecidas por essas lentes serão 
virtuais.
 25. Para o olho emetrope (ou normal), o ponto remoto 
é impróprio (localizado no “infinito”), enquanto o 
ponto próximo situa-se a 25 cm do olho. Admitindo 
que a distância do cristalino à retina seja de 
15 mm, determine:
Exercícios Nível 2
a) as distâncias focais do cristalino quando acomo-
dado para o ponto remoto e para o ponto próximo.
b) a variação da convergência do cristalino quando 
um objeto é deslocado do ponto remoto para o 
ponto próximo.
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