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1 01 - (Unp) O gene autossômico que condiciona pelos curtos em cobaias, é dominante em relação ao gene que determina pelos longos. Do cruzamento de cobaias heterozigotas nasceram 240 cobaias, das quais 180 tinham pelos curtos. Entre as cobaias de pelos curtos, o número esperado de heterozigotos é: a) 120. b) 90. c) 30. d) 60. 02 - (Fuvest) Uma população experimental contém 200 indivíduos AA, 200 aa e 200 Aa. Todos os indivíduos AA foram cruzados com indivíduos aa e os indivíduos Aa foram cruzados entre si. Considerando que cada casal produziu 2 descendentes, espera-se encontrar entre os filhotes: AA Aa aa a) 50 500 50 b) 100 400 100 c) 100 1000 100 d) 200 200 200 e) 200 800 200 03 - (Unifor) No esquema abaixo, que indica diversas gerações de uma família, os símbolos escuros representam indivíduos portadores de uma anomalia hereditária. Analisando-se essa genealogia, conclui-se que essa anomalia é causada por um alelo a) recessivo e o indivíduo 1 é o único heterozigótico. b) dominante e os indivíduos 2 e 3 são heterozigóticos. c) recessivo e os indivíduos 1, 3 e 4 estão entre os heterozigóticos. d) dominante e se manifesta tanto em homens como em mulheres. e) recessivo e que, nessa família, não há indivíduos que tenham o alelo dominante em homozigose. 04 - (Unichristus) No heredograma abaixo, os indivíduos que apresentam um determinado caráter estão em negrito. Sabendo que não ocorreu mutação e que a determinação do caráter se deve a um gene recessivo, pode-se inferir que a) são recessivos os indivíduos 1, 3, 4 e 6. b) são heterozigotos os indivíduos 3, 4, 6. c) são homozigotos dominantes os indivíduos 3, 4, 6, 7. d) a probabilidade de o indivíduo 8 ser dominante é 100%. e) a confirmação de que o caráter representado é recessivo dá-se pela descendência do casal D. www.professorferretto.com.br ProfessorFerretto ProfessorFerretto Genealogias e Probabilidades ee 2 05 - (Uece) O heredograma abaixo mostra a herança da polidactilia em uma família. TRANSMISSÃO DA POLIDACTILIA NUMA FAMÍLIA: Examinando-o podemos afirmar que: a) a polidactilia é um caráter recessivo, demonstrado pelos indivíduos marcados com a cor preta. b) a descendente II-2 é heterozigota, já que todos os descendentes são polidáctilos. c) na polidactilia observamos a ausência de dominância, uma vez que os indivíduos polidáctilos podem se apresentar com o dedo excedente maior ou menor, podendo haver somente vestígio desta anomalia. d) o cruzamento, apresentando como descendente IV-1, é que revela a dominância do caráter, justificada pelo aparecimento deste descendente sem a anomalia, o qual apresenta genótipo homozigoto, com fenótipo recessivo, assegurando um genótipo heterozigoto para seus pais, sendo o gene determinante da polidactilia, dominante. 06 - (Uft) Os heredogramas abaixo representam características autossômicas. Os círculos representam as mulheres e os quadrados os homens. Os símbolos cheios indicam que o indivíduo manifesta a característica. Supondo que não haja mutação, analise os heredogramas e assinale a alternativa errada. a) As informações disponíveis para a família 1 são insuficientes para a determinação da recessividade ou dominância da doença. b) A família 2 apresenta uma doença dominante. c) O genótipo dos pais da família 3 é heterozigoto. d) Os descendentes da família 3 são todos homozigotos. 07 - (Uece) A probabilidade de um casal ter quatro filhos, sendo o segundo filho do sexo masculino e os demais do sexo feminino é de a) 1/16. b) 4/16. c) 3/4. d) 1/4. 08 - (Uece) A probabilidade de um casal ter dois filhos do sexo masculino e a probabilidade de esse mesmo casal ter dois filhos, sendo uma menina e um menino são respectivamente a) 1/4 e 1/4. b) 1/2 e 1/2. c) 1/2 e 1/4. d) 1/4 e 1/2. 09 – (Enem) A fenilcetonúria é uma doença hereditária autossômica recessiva, associada à mutação do gene PAH, que limita a metabolização do aminoácido fenilalanina. Por isso, é obrigatório, por lei, que as embalagens de alimentos, como refrigerantes dietéticos, informem a presença de fenilalanina em sua composição. Uma mulher portadora de mutação para 3 o gene PAH tem três filhos normais, com um homem normal, cujo pai sofria de fenilcetonúria, devido à mesma mutação no gene PAH encontrada em um dos alelos da mulher. Qual a probabilidade de a quarta criança gerada por esses pais apresentar fenilcetonúria? a) 0%. b) 12,5%. c) 25%. d) 50%. e) 75%. 10 - (Enem) Anemia falciforme é uma das doenças hereditárias mais prevalentes no Brasil, sobretudo nas regiões que receberam maciços contingentes de escravos africanos. É uma alteração genética, caracterizada por um tipo de hemoglobina mutante designada por hemoglobina S. Indivíduos com essa doença apresentam eritrócitos com formato de foice, daí o seu nome. Se uma pessoa recebe um gene do pai e outro da mãe para produzir a hemoglobina S, ela nasce com um par de genes SS e assim terá a anemia falciforme. Se receber de um dos pais o gene para hemoglobina S e do outro o gene para hemoglobina A ela não terá doença apenas o traço falciforme (AS), e não precisará de tratamento especializado. Entretanto deverá saber que se vier filhos com uma pessoa que também herdou o traço, eles poderão desenvolver a doença. Dois casais, ambos membros heterozigotos do tipo AS para o gene da hemoglobina, querem ter um filho cada. Dado que um casal é composto por pessoas negras e o outro por pessoas brancas, a probabilidade de ambos os casais terem filhos (um para cada casal) com anemia falciforme é igual a a) 5,05%. b) 6,25%. c) 10,25%. d) 18,05%. e) 25,00%. 11 - (Upe) Sabe-se que a miopia é determinada pela ação de um gene recessivo autossômico m. Um casal de visão normal, cujas mães eram míopes, teve 3 filhas, todas com visão normal. Qual a probabilidade de o próximo filho ser do sexo masculino com visão normal? a) 3/4. b) 1/4. c) 1/2. d) 3/8. e) 1/8. 12 - (Fsm) Paulo possui o genótipo Bb para um determinado caráter. Qual a chance do gene B ser transmitido para seu neto Carlos? a) 100%. b) 50%. c) 25%. d) 12,5%. e) 6,25%. 13 - (Fuvest) Uma mulher normal, casada com um portador de doença genética de herança autossômica dominante, está grávida de um par de gêmeos. Qual é a probabilidade de que pelo menos um dos gêmeos venha a ser afetado pela doença no caso de serem, respectivamente, gêmeos monozigóticos ou dizigóticos? a) 25% e 50%. b) 25% e 75%. c) 50% e 25%. d) 50% e 50%. e) 50% e 75%. 14 - (Uel) Cristalografia 4 A estrutura do DNA, representada na figura, possibilitou desvendar como as características dos pais são repassadas aos filhos. Sabendo que as chances de nascimento de menino e menina são iguais, a probabilidade de um casal, em três gestações, de uma criança em cada gestação, ter pelo menos um menino é a) 1/8. b) 1/3. c) 5/ 8. d) 2/3. e) 7/8. 15 - (Enem) O heredograma mostra a incidência de uma anomalia genética em um grupo familiar. O indivíduo representado pelo número 10, preocupado em transmitir o alelo para a anomalia genética a seus filhos, calcula que a probabilidade de ele ser portador desse alelo é de a) 0%. b) 25%. c) 50%. d) 67%. e) 75%. 16 - (Unp) Você é o médico que está acompanhando um caso de uma doença hereditária em uma família. Após levantar todos os dados de ocorrência da doença na família, você construiu o heredograma representado na figura ao lado. Os indivíduos marcados em preto são afetados. A mulher representada por III-1 no heredograma, está noiva e deseja saber qual a probabilidade de ela ser portadora do gene da doença. a) Ela apresenta 1/2 de probabilidade de ser portadora do gene da doença. b) Ela apresenta 2/3 de probabilidade de ser portadora do gene da doença. c) Ela apresenta 1/4 de probabilidade de ser portadora do geneda doença. d) Ela apresenta 1/3 de probabilidade de ser portadora do gene da doença. 17 - (Fuvest) Numa espécie de planta, a cor das flores é determinada por um par de alelos. Plantas de flores vermelhas cruzadas com plantas de flores brancas produzem plantas de flores cor-de-rosa. Do cruzamento entre plantas de flores cor-de-rosa, resultam plantas com flores a) das três cores, em igual proporção. b) das três cores, prevalecendo as cor-de-rosa. c) das três cores, prevalecendo as vermelhas. d) somente cor-de-rosa. e) somente vermelhas e brancas, em igual proporção. 18 - (UFV) Frutos fvcom fenótipo “Violeta” são os únicos resultantes de herança do tipo dominância incompleta entre cruzamentos de plantas com fruto “Roxo” e plantas com fruto “Branco”. Foram obtidas, de um cruzamento entre heterozigotas, 48 plantas. Espera-se que a proporção fenotípica do fruto entre as plantas descendentes seja: a) Violeta (0): Roxo (36): Branco (12). b) Violeta (12): Roxo (24): Branco (12). c) Violeta (24): Roxo (12): Branco (12). d) Violeta (36): Roxo (12): Branco (0). e) Violeta (48): Roxo (0): Branco (0). 19 -(Ufrgs) Em rabanetes, um único par de alelos de um gene controla a forma da raiz. Três formas são observadas: oval, redonda e longa. Cruzamentos entre estes três tipos apresentam os seguintes resultados: 5 P F1 Redondo x Oval Oval e Redondo (1:1) Redondo x Longo Oval Oval x Longo Oval e Longo (1:1) Redondo x Redondo Redondo Longo x Longo Longo Qual a proporção de progênie esperada do cruzamento oval x oval? a) 3 ovais : 1 longo. b) 1 redondo : 1 longo. c) 1 oval : 2 redondos: 1 longo. d) 3 redondos : 1 longo. e) 1 redondo : 2 ovais : 1 longo. 20 - (Upe) Casamentos entre parentes próximos, como primos, aumentam as chances de as uniões ciganas gerarem crianças com problemas genéticos, a exemplo da surdez. O preço de manter a tradição. Jornal do Commercio, Recife, maio de 2010. Sob esse título, o jornal apresenta uma matéria sobre as formas com que grupos ciganos, que vivem no interior nordestino, preservam sua identidade e se mantêm isolados das influências de outras culturas, explicitando interessantes costumes bem como aspectos sociais e de saúde. Analise as afirmativas abaixo que abordam questões genéticas relacionadas com o tema. I. O aconselhamento genético, realizado por geneticistas especializados, é especialmente indicado nos casos de casamentos consanguíneos ou não em que há histórico de doenças hereditárias na família. II. Em casamentos consanguíneos, há aumento da probabilidade de alelos deletérios recessivos encontrarem-se dando origem a pessoas homozigotas doentes. III. Os filhos dos casamentos endogâmicos têm graves problemas genéticos, causados pela autofecundação, com maior número de alelos em homozigose. IV. Populações isoladas geram mutações de más formações orgânicas e mentais, a exemplo da surdez. V. Nas populações pequenas, como no caso dos ciganos, em que os grupos se mantêm isolados por muitas gerações, há uma grande tendência de haver maior variabilidade genética. Em relação aos problemas genéticos citados, estão corretas as afirmativas a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) IV e V. e) I, III, IV e V. notas 6 VESTIBULARES: As questões abaixo são direcionadas para quem prestará vestibulares tradicionais. Se você está estudando apenas para a prova do ENEM, fica a seu critério, de acordo com o seu planejamento, respondê-las ou não. 21 - (Uema) Sara e Pedro são recém-casados e desejam formar uma família com cinco crianças, sendo três meninas e dois meninos, independente da sequência. Qual a probabilidade disso ocorrer? a) 10/40. b) 10/32. c) 5/32. d) 6/32. e) 5/40. 22 - (Unp) Considere um casal em que ambos sejam normais, mas heterozigotos para um alelo autossômico recessivo. Identifique nas alternativas abaixo a probabilidade de terem duas filhas normais e três filhos anormais. a) 0,27%. b) 0,19%. c) 5,27%. d) 27%. 23 - (Uern) Sabendo-se que o albinismo é uma condição recessiva em humanos, caracterizada pela ausência do pigmento melanina na pele, cabelo e olhos, considere a reprodução de dois genitores heterozigotos para o albinismo. A probabilidade de esse casal vir a ter cinco filhos, dois com albinismo e três com a pigmentação normal, é de a) 0,08. b) 0,42. c) 0,26. d) 0,50. 24 - (Unichristus) Uma proteína comum, presente tanto na corrente sanguínea quanto nas células cerebrais, pode ser a pista que faltava para prever ou combater, de forma decisiva, o mal de Alzheimer, doença neurodegenerativa que se caracteriza pelo acúmulo de placas da proteína beta-amiloide no cérebro. Quando a doença se manifesta, por volta dos 65 anos, ela começa a causar destruição maciça dos neurônios, até que o paciente morre. A descoberta, feita por cientistas da Faculdade de Medicina da USP, aponta novos caminhos na luta contra essa doença incurável, que afeta 1,2 milhão de pessoas (principalmente idosos) no Brasil. A molécula vilã – ou melhor, heroína, já que é na ausência dela que o mal de Alzheimer prospera – responde pelo nome de fosfolipase A2. Trata-se de uma enzima que atua na membrana celular e que, segundo estudos recentes, ajuda a “quebrar” uma proteína que poderia gerar a beta-amiloide, de forma a impedir o surgimento da molécula daninha. Folha de São Paulo, 12/03/2002, com adaptações. Qual a probabilidade de um casal heterozigoto ter três crianças: duas normais e uma com genótipo favorável ao mal de Alzheimer? a) 65%. b) 55%. c) 50%. d) 45%. e) 42%. 25 - (Unichristus) Uma mulher normal para miopia, filha de mãe míope, casa-se com um homem normal, filho de pais heterozigotos para esse caráter. Sendo a miopia uma característica recessiva, qual a probabilidade desse casal ter uma criança do sexo masculino e míope? a) 1/12. b) 1/8. c) 1/6. d) 1/4. e) 2/3. 26 - (Unipê) Analisando o heredograma, a probabilidade de o indivíduo 3 ter uma criança afetada, como o indivíduo 4, se cruzado com uma fêmea heterozigota para essa característica, é de a) 1/4. b) 1/3. c) 1/6. d) 1/8. e) 1/12. 7 27 - (Ufjf) A união permanente dos dedos é uma característica condicionada por um gene autossômico dominante em humanos. Considere um casamento entre uma mulher normal e um homem com essa característica, cujo pai era normal. Sabendo que o percentual daqueles que possuem o gene e que o expressam é de 60%, qual proporção de crianças, oriundas de casamentos iguais a este, pode manifestar essa característica? a) 25%. b) 30%. c) 50%. d) 60%. e) 100%. 28 - (Unichristus) A síndrome de Von Hippel-Lindau, abreviadamente VHL, caracteriza-se pelo crescimento anormal dos vasos sanguíneos em certas partes do corpo ricas em tais vasos. Tem uma incidência rara e é transmitida geneticamente, sendo causada por um gene dominante de herança autossômica. Nas pessoas normais, os vasos sanguíneos crescem normalmente, formando uma estrutura arbórea. Contudo, nas pessoas com VHL os capilares podem formar pequenos nódulos. Estes nódulos chamam-se angiomas ou hemangioblastomas. A expressividade varia significativamente de pessoa para pessoa. http://www.ncc.up.pt/~nam/VHL/folhetoVHL/, com adaptações Supondo que a penetrância seja incompleta – 75% – e que, nesse percentual, a variação da expressividade se dê da seguinte forma: - Expressão mínima, com presença de hemangioblastomas de tamanho reduzido em apenas um órgão: 25%; - Expressão variada: 50%. Qual a probabilidade de nascer uma criança com fenótipo diferente do apresentado pelos pais, a partir do cruzamento entre um homem heterozigoto que apresente a síndrome de Von Hippel-Lindau com expressão mínima e uma mulher normal?a) 25%. b) 18,90%. c) 20%. d) 48%. e) 55%. 29 - (Uece) Em heredogramas, o casamento consanguíneo é representado por a) um traço horizontal que liga os membros do casal. b) dois traços horizontais e paralelos que ligam os membros do casal. c) um traço vertical que liga os membros do casal. d) três traços horizontais e paralelos que ligam os membros do casal. 30 - (Uece) Analise as afirmações a seguir: I. O casamento consanguíneo é desaconselhado, porque genes recessivos responsáveis por fenótipos anômalos podem se juntar com mais frequência, causando certa anomalia na descendência. II. Amniocentese é uma doença causada no feto por rompimento da bolsa amniótica. III. A amostragem vilocoriônica é um tipo de exame, usado em aconselhamento genético, que permite diagnosticar doenças hereditárias entre a oitava e a décima semanas de gravidez. Está correto o que se afirma em a) I e III apenas. b) I e II apenas. c) II e III apenas. d) I, II e III. notas 8 Gabarito: Questão 1: A Comentário: Chamando de A o alelo dominante para pelos curtos e de a o alelo recessivo para pelos longos, a proporção fenotípica no cruzamento entre cobaias heterozigotas Aa x Aa é de: Aa x Aa ↓ 25% indivíduos AA : 50% indivíduos Aa : 25% indivíduos aa. Assim, de 240 filhotes nascidos, 60 (25% de 240) serão AA, 120 (50% de 240) serão Aa e 60 (25% de 240) serão aa. As cobaias heterozigotas deverão estar, então, em número de 120. Questão 2: A Comentário: Segundo o texto: - Os 200 indivíduos AA foram cruzados com os 200 indivíduos aa, de modo que os filhos serão todos Aa. Como são 200 casais (200 indivíduos AA x 200 indivíduos aa) e cada casal produziu dois descendentes, haverá 200 x 2 = 400 descendentes Aa; - Os 200 Aa foram cruzados entre si (sendo, então, 100 casais Aa x Aa), sendo que os descendentes serão: Aa x Aa ↓ 25% indivíduos AA : 50% indivíduos Aa : 25% indivíduos aa. Como são 100 casais e cada casal produziu dois descendentes, haverá 100 x 2 = 200 descendentes, sendo, desses 200 descendentes, 25% AA (25% x 200 = 50 AA), 50% Aa (50% x 200 = 100 Aa) e 25% aa (25% x 200 = 50 aa). Somando as duas etapas da experiência, temos: - Total de AA: 50, todos da 2ª etapa; - Total de Aa: 400 da 1ª etapa + 100 da 2ª etapa = 500; - Total de aa: 50, todos da 2ª etapa. Questão 3: C Comentário: Num heredograma, pode-se identificar o gene dominante e recessivo pela análise de cruzamentos em que pais, ambos com um caractere, apresentam pelo menos um descendente com outro caractere; como dois indivíduos de caracteres recessivos não podem ter um descendente de caractere dominante, conclui-se automaticamente que os pais possuem o caractere dominante e são heterozigotos, enquanto o descendente de caractere diferente é recessivo. No caso em questão, os indivíduos 3 e 4 sem a anomalia, ao terem filhos afetados, atestam que a anomalia é condicionada por um alelo recessivo, sendo os indivíduos 3 e 4 heterozigotos. Assim, analisando cada item: Item A: falso. 3 e 4 também são heterozigotos. Item B: falso. O alelo é recessivo e não se sabe se o indivíduo 2 é homozigoto ou heterozigoto (pode-se notar porque 2 é normal, tendo o gene dominante, mas não tem filho afetado para que se saiba se é homozigoto ou heterozigoto). Item C: verdadeiro. O alelo é recessivo e os indivíduos 1, 3 e 4 são heterozigotos (pode-se notar que 1 é heterozigoto porque é normal, tendo o alelo dominante, e tem filhos afetados, tendo o alelo recessivo). Item D: falso. O alelo é recessivo. Item E: falso. Não se pode afirmar que não há indivíduos que tenham o alelo dominante em homozigose, uma vez que indivíduos como 2 pode ser homozigotos dominantes. Questão 4: B Comentário: Num heredograma, pode-se identificar o gene dominante e recessivo pela análise de cruzamentos em que pais, ambos com um caractere, apresentam pelo menos um descendente com outro caractere; como dois indivíduos de caracteres recessivos não podem ter um descendente de caractere dominante, conclui-se automaticamente que os pais possuem o caractere dominante e são heterozigotos, enquanto o descendente de caractere diferente é recessivo. No caso em questão, os indivíduos 3 e 4 sem a anomalia, ao ter o filho 8 afetado, atestam que a anomalia é condicionada por um alelo recessivo, sendo os indivíduos 3 e 4 heterozigotos. Assim, analisando cada item: Item A: falso. Os indivíduos homozigotos recessivos são os afetados, ou seja, 2, 8, 12 e 17. Item B: verdadeiro. Como mencionado, os indivíduos 3 e 4 normais com filho 8 afetado são heterozigotos; 6 é normal (com alelo dominante A) filho de pai 2 recessivo aa (que só pode mandar alelo a), de modo que é Aa heterozigoto. Item C: falso. Nunca é possível afirmar com certeza num heredograma que um determinado indivíduo é homozigoto dominante. Item D: falso. Se 8 é afetado, é homozigoto recessivo. Item E: falso. A confirmação de que o caráter representado é recessivo dá-se pela descendência do casal 3 x 4, ou seja, o casal B, e não o D. Questão 5: D Comentário: Num heredograma, pode-se identificar o gene dominante e recessivo pela análise de 9 cruzamentos em que pais, ambos com um caractere, apresentam pelo menos um descendente com outro caractere; como dois indivíduos de caracteres recessivos não podem ter um descendente de caractere dominante, conclui-se automaticamente que os pais possuem o caractere dominante e são heterozigotos, enquanto o descendente de caractere diferente é recessivo. No caso em questão, os indivíduos III-1 com polidactilia, ao terem o filho IV-1 normal, atestam que a polidactilia é condicionada por um alelo dominante, sendo os indivíduos III-1 heterozigotos. Assim, analisando cada item: Item A: falso. Como mencionado, a polidactilia é um caráter dominante. Item B: falso. A descendente II-2 é heterozigota, mas porque apresenta polidactilia (possuindo o alelo dominante) e mãe normal (possuindo o alelo recessivo). Item C: falso. Novamente, como mencionado, a polidactilia é um caráter dominante. Item D: verdadeiro. O caráter dominante da característica é indicado pelo fato de indivíduos afetados da geração III terem filho normal, sendo os indivíduos afetados heterozigotos e o filho normal recessivo. Questão 6: D Comentário: Analisando cada heredograma: - Na família 1, o alelo para a condição analisada pode ser dominante ou recessivo, sendo o indivíduo afetado da geração parental homozigoto recessivo e o indivíduo normal heterozigoto ou sendo o indivíduo afetado heterozigoto e o indivíduo normal homozigoto recessivo. Veja abaixo: - Na família 2, como dois indivíduos afetados têm filhos normais, a condição é dominante, sendo os pais afetados heterozigotos e os filhos normais homozigotos recessivos. - Na família 3, como dois indivíduos normais têm filhos normais, a condição é recessiva, sendo os pais normais heterozigotos e os filhos afetados homozigotos recessivos. Assim, analisando cada item: Item A: verdadeiro. Como mencionado, baseados nas informações oferecidas, a condição analisada na família 1 pode ser determinada por um alelo dominante ou por um alelo recessivo. Item B: verdadeiro. Como mencionado, a condição da família 2 é determinada por um alelo dominante. Item C: verdadeiro. Como mencionado, a condição da família 3 é determinada por um alelo recessivo, sendo os pais normais de genótipo heterozigoto. Item D: falso. Como o alelo que determina a condição da família 3 é recessivo, os descendentes afetados são homozigotos recessivos, mas o descendente normal pode ser homozigoto dominante ou heterozigoto, não sendo possível a identificação precisa de seu genótipo. Questão 7: A Comentário: A probabilidade de nascer um filho homem é de 50% (1/2) e a de nascer uma filha é de 50% (1/2). Assim, para nascerem quatro filhos, sendo o segundofilho do sexo masculino e os demais filhos do sexo feminino, a probabilidade é de: P(mulher) x P(homem) x P(mulher) x P(mulher) = 1/2 x 1/2 x 1/2 x 1/2 = 1/16. Questão 8: D Comentário: A probabilidade de nascer um filho homem é de 50% (1/2) e a de nascer uma filha é de 50% (1/2). Assim: - Para nascerem dois filhos do sexo masculino, a probabilidade é de: P(homem) x P(homem) = 1/2 x 1/2 = 1/4. - Para nascerem dois filhos, sendo uma menina e um menino, podem ocorrer duas possibilidades: o 1º filho ser homem e o 2º filho ser mulher ou o 1º filho ser mulher e o 2º filho ser homem, ou seja, a probabilidade é de: [P(homem) x P(mulher)] ou [P(mulher) x P(homem)] = (1/2 x 1/2) + (1/2 x 1/2) = 1/4 + 1/4 = 2/4 = 1/2. Questão 9: C Comentário: Chamando de A o alelo dominante para normalidade e de a o alelo recessivo para fenilcetonúria, temos que: - a mulher portadora da mutação é normal heterozigota (Aa); - o homem normal (A_) com pai fenilcetonúrico (aa) herdou o alelo a do pai, sendo normal heterozigoto (Aa). Assim, analisando o cruzamento: Mulher heterozigota Aa x Homem heterozigoto Aa ↓ aa aa aa aa aa Aa Aa Aa Aa Aa 10 25% indivíduos AA (normais): 50% indivíduos Aa (normais): 25% indivíduos aa (fenilcetonúricos) ↓ Probabilidade (P) de criança com fenilcetonúria = P(aa) = 25%. Questão 10: B Comentário: Chamando de A o alelo para hemoglobina A e de S o alelo para hemoglobina S, temos que: Homem heterozigoto AS x Mulher heterozigoto AS ↓ 25% indivíduos SS (com anemia falciforme): 50% indivíduos AS (com traço falciforme): 25% indivíduos AA (normais) ↓ Probabilidade (P) de criança com anemia falciforme = P(SS) = 25%. Analisando os dois casais (não interessando a pigmentação, negra ou branca, porque não influencia na anemia falciforme): P (criança SS do 1º casal) e P (criança SS do 2º casal) = P(SS) x P(SS) = 25% x 25% = 6,25%. Questão 11: D Comentário: Chamando de M o alelo dominante para normalidade e de m o alelo recessivo para miopia, temos que indivíduos normais (M_) de mães míopes (mm) recebem o alelo m de suas mães, sendo, pois, heterozigotos Mm. Desse modo, o casal em questão é Mm x Mm, e para que tenham um filho de visão normal, temos que: Homem Mm x Mulher Mm ↓ 25% indivíduos MM (normais): 50% indivíduos Mm (normais): 25% indivíduos mm (míopes) ↓ Probabilidade (P) de criança normal = P(MM ou Mm) = 75% = 3/4. Para que a criança seja normal e do sexo masculino, a probabilidade é: P(normal) x P(sexo masculino) = 3/4 x 1/4 = 3/8. Questão 12: C Comentário: A probabilidade de um indivíduo Bb transferir o gene b para seu descendente é de 50% (=1/2). A probabilidade de esse descendente, sendo Bb transferir o gene b para seu descendente também é de 50% (=1/2). Deste modo, a probabilidade de que filho e neto tenham o gene b é de 1/2 x 1/2 = 1/4 = 25%. Questão 13: E Comentário: Chamando de A o gene dominante para a doença e de a o gene recessivo para normalidade, temos que o homem doente deve ser heterozigoto Aa (uma vez que não de afirmou que sua mãe e se pai eram doentes, o que teria que ocorrer para haver a possibilidade de ele ser homozigoto). Assim: Mulher normal (recessiva) aa x Homem doente (heterozigoto) Aa ↓ Probabilidade de criança doente (A_) = 1/2 ↓ Probabilidade de gêmeos monozigóticos (idênticos) doentes = 1/2 = 50%. No caso dos gêmeos dizigóticos, para que pelo menos um deles venha a ser afetado pela doença, temos três casos: os dois são doentes; só o primeiro é doente; só o segundo é doente. A única solução que não satisfaz o que o enunciado pede é os dois serem normais. Nesse caso, a probabilidade de que pelo menos um dos gêmeos venha a ser afetado pela doença é de (100% - probabilidade de os dois serem normais). Assim: Probabilidade de gêmeos dizigóticos (não idênticos) normais = 1/2 x 1/2 = 1/4 = 25%. ↓ Probabilidade de pelo menos um gêmeo dizigótico ser normal = 100% – p(ambos serem normais) = 100% - 25% = 75%. Questão 14: E Comentário: Ter “pelo menos um” significa poder ter um, dois ou três meninos em três gestações. Representemos por H o nascimento de um menino e por M o nascimento de uma menina. Por meio do princípio de contagem, temos as seguintes possibilidades: 11 Observe que, dentre as oito possibilidades, sete terão pelo menos um menino, ou seja, a probabilidade é de 7/8. Observação: Uma outra maneira de chegar a esse resultado é notando que, para que se tenha pelo menos um menino, a única possibilidade que não interessa é a do nascimento de 3 meninas. Assim, a probabilidade é de 100% - P(3 meninas) = 1 – [P(mulher) x P(mulher) x P(mulher)] = 1 – (1/2 x 1/2 x 1/2) = 1 – 1/8 = 7/8. Questão 15: D Comentário: Como o heredograma representa dois indivíduos normais (em branco) 7 e 8 tendo filho afetado (em preto) 11, tem-se que o gene para a anomalia é recessivo, sendo os pais normais heterozigotos Aa e os filhos afetados homozigotos recessivos aa. A probabilidade de que 10 seja heterozigoto é: pai heterozigoto Aa x mãe heterozigota Aa ↓ 25% indivíduos AA : 50% indivíduos Aa : 25% indivíduos aa Como se sabe, pela genealogia que 10 é normal e obrigatoriamente possui um alelo dominante (A_), deve-se excluir do espaço amostral da probabilidade os indivíduos aa, de modo que a probabilidade de ela ser heterozigota é de 50% (indivíduos Aa) ÷ 75% (indivíduos A_ = 25% indivíduos AA + 50% indivíduos Aa) = 50%/75% = 2/3 = 66,67%. Questão 16: B Comentário: Como o heredograma representa dois indivíduos normais (em branco) II.2 e II.3 tendo filho afetado (em preto) III.2, tem-se que o gene para a anomalia é recessivo, sendo os pais normais heterozigotos Aa e os filhos afetados homozigotos recessivos aa. A probabilidade de que a primeira filha do casal III.1 seja heterozigota é: pai heterozigoto Aa x mãe heterozigota Aa ↓ 25% indivíduos AA : 50% indivíduos Aa : 25% indivíduos aa Como se sabe, pela genealogia que a filha em questão é normal e obrigatoriamente possui um alelo dominante (A_), deve-se excluir do espaço amostral da probabilidade os indivíduos aa, de modo que a probabilidade de ela ser heterozigota é de 50% (indivíduos Aa) ÷ 75% (indivíduos A_ = 25% indivíduos AA + 50% indivíduos Aa) = 50%/75% = 2/3. Questão 17: B Comentário: Em alguns casos em genética, ocorre diferença na expressão da característica entre os homozigotos dominantes (que produzem mais enzima por terem dois alelos funcionais) e os heterozigotos (que produzem menos enzima por ter apenas 1 alelo funcional), de modo que o fenótipo de heterozigotos é menos intenso que o de homozigotos dominantes, aparentando ser uma mistura ou gradação das características dos homozigotos dominante e recessivo. Essa situação é denominada semidominância, ausência de dominância ou dominância incompleta. No exemplo da questão, dois genes determinam a cor da flor, sendo V para vermelho e B para branco, de modo que flores VV são vermelhas, flores BB são brancas, e flores VB são rosas. Ao cruzar plantas com flores rosa (heterozigotas VB) tem-se que: VB (rosa) x VB (rosa) ↓ 25% VV (vermelha) : 50% VB (rosa) : 25% BB (branco) Assim, entre os descendentes, haverá flores vermelhas, rosas e brancas, predominando as de cor rosa. Questão 18: C Comentário: Em alguns casos em genética, ocorre diferença na expressão da característica entre os homozigotos dominantes (que produzem mais enzima por terem dois alelos funcionais) e os heterozigotos (que produzem menos enzima por ter apenas 1 alelo funcional), de modo que o fenótipo de heterozigotos é menos intenso que o de homozigotos dominantes, aparentando ser uma mistura ou gradação das características dos homozigotos dominante e recessivo. Essa situação é denominada semidominância, ausência de dominância ou dominância incompleta. No exemplo da questão, doisgenes determinam a cor do fruto, sendo R para roxo e B para branco, de modo que frutos RR são roxos, frutos BB são brancos, e frutos RB são violetas. Ao cruzar plantas com fruto violeta (heterozigotas RB) tem-se que: RB (violeta) x RB (violeta) ↓ 25% RR (roxa) : 50% RB (violeta) : 25% BB (branco) Assim, de 48 descendentes, 1/4 (12) são roxas, 1/2 (24) são violetas e 1/4 (12) são brancos. Questão 19: E Comentário: O cruzamento entre dois indivíduos que resulta em uma proporção fenotípica de 100% de uma determinada característica sugere que os indivíduos 12 cruzados inicialmente são homozigóticos. Assim, ao cruzar redondo com longo obtendo-se 100% de oval sugere que redondo é homozigoto RR, longo é homozigoto LL e oval é heterozigoto RL, num caso de dominância incompleta. Deste modo, num cruzamento oval (RL) x oval (RL), tem-se uma proporção genotípica e fenotípica de: RL x RL ↓ 25% RR (redondo) : 50% RL (oval) : 25% LL (longo), ou seja, de 1 redondo : 2 ovais : 1 longo. Questão 20: A Comentário: Casamento consanguíneo é aquele que ocorre entre parentes próximos, aumentando o risco do nascimento de crianças com problemas genéticos, o que se dá pelo encontro de genes recessivos dos pais. No caso de casamentos entre parentes, o aconselhamento genético feito por um médico geneticista permite a montagem de uma genealogia da família para que se calcule o risco de nascimento de uma criança doente, de modo que, em casos de alto risco, é recomendável que o casal não tenha filhos, optando pela adoção, por exemplo. O termo endogamia descreve os cruzamentos em grupos fechados, que favorecem um aumento na incidência de cruzamentos consanguíneos. Assim, analisando cada item: Item I: verdadeiro. O aconselhamento genético é indicado em casos de casamentos consanguíneos e em casos em que há histórico de doenças hereditárias na família de pelo menos um dos integrantes do casal. Item II: verdadeiro. O casamento consanguíneo aumenta o risco do encontro de genes recessivos responsáveis por fenótipos anômalos na descendência. Item III: falso. Casamentos endogâmicos não envolvem autofecundação, e não necessariamente levam a ocorrência de doenças na descendência, apesar de haver um aumento no risco dessas condições entre os descendentes. Item IV: falso. Mutações ocorrem espontaneamente, não sendo favorecidas por fatores como a endogamia, mas sim por condições como radiações ionizantes e substâncias químicas. Populações isoladas apresentam maior risco de nascimento de crianças com más formações orgânicas e mentais devido ao aumento na incidência de cruzamentos consanguíneos. Item V: falso. Em populações pequenas e isoladas, com cruzamentos endogâmicos, ocorre menor variabilidade genética. Questão 21: B Comentário: A probabilidade de nascer um filho homem é de 50% (1/2) e a de nascer uma filha é de 50% (1/2). Assim, para nascerem cinco filhos, sendo os três primeiros do sexo feminino e os dois últimos do sexo masculino, a probabilidade é de: P(mulher) x P(mulher) x P(mulher) x P(homem) x P(homem) = 1/2 x 1/2 x 1/2 x 1/2 x 1/2 = 1/32. Entretanto, o enunciado não afirma a sequência dos nascimentos, devendo-se então levar em consideração todas as possíveis combinações para 5 filhos, sendo 3 do sexo masculino e 2 do sexo feminino, o que se pode calcular pela expressão: (Número total de filhos)! (Número de filhas mulheres)! x (Número de filhos homens)! ou seja, 5! 3! x 2! que é igual a 10. Desta forma, a probabilidade total é de 1/32 x 10 = 10/32. Questão 22: A Comentário: Sendo o casal de heterozigotos, a proporção fenotípica no cruzamento é de: pai heterozigoto Aa x mãe heterozigota Aa ↓ 25% indivíduos AA : 50% indivíduos Aa : 25% indivíduos aa, ou seja, 75% (=3/4) A_ dominantes (normais) : 25% (=1/4) aa recessivos (anormais). Assim, a probabilidade de nascer uma filha normal é de 3/4 (normal) x 1/2 (mulher) = 3/8, e a probabilidade de nascer um filho anormal é de 1/4 (anormal) x 1/2 (homem) = 1/8. A probabilidade de que esse casal tenha cinco filhos, sendo o 1º mulher normal (=3/8), o 2º mulher normal (=3/8), o 3º homem anormal (=1/8), o 4º homem anormal (=1/8) e o 5º homem anormal (=1/8), é de 3/8 x 3/8 x 1/8 x 1/8 x 1/8 = 9/32768. Entretanto, o enunciado não afirma a sequência dos nascimentos, devendo-se então levar em consideração todas as possíveis combinações para 5 filhos, sendo 2 filhas normais e 3 filhos anormais, o que se pode calcular pela expressão: (Número total de filhos)! (Número de filhos albinos)! x (Número de filhos normais)! ou seja, 5! 2! x 3! que é igual a 10. Desta forma, a probabilidade total é de 9/32768 x 10 = 90/32768 = 0,0027 = 0,27%. 13 Questão 23: C Comentário: Sendo o casal de heterozigotos, a proporção fenotípica no cruzamento é de: pai heterozigoto Aa x mãe heterozigota Aa ↓ 25% indivíduos AA : 50% indivíduos Aa : 25% indivíduos aa, ou seja, 75% (=3/4) A_ dominantes (normais) : 25% (=1/4) aa recessivos (albinos). Assim, a probabilidade de que esse casal tenha cinco filhos, sendo o 1º albino (=1/4), o 2º albino (=1/4), o 3º normal (=3/4), o 4º normal (=3/4) e o 5º normal (=3/4), é de 1/4 x 1/4 x 3/4 x 3/4 x 3/4 = 27/1024. Entretanto, o enunciado não afirma a sequência dos nascimentos, devendo-se então levar em consideração todas as possíveis combinações para 5 filhos, sendo 2 albinos e 3 normais, o que se pode calcular pela expressão: (Número total de filhos)! (Número de filhos albinos)! x (Número de filhos normais)! ou seja, 5! 2! x 3! que é igual a 10. Desta forma, a probabilidade total é de 27/1024 x 10 = 270/1024 = 0,26. Questão 24: E Comentário: O mal de Alzheimer está relacionado ao acúmulo de proteínas beta-amiloide nas sinapses, prejudicando as mesmas e levando à perda progressiva de memória. Cerca de 2/3 dos casos de Alzheimer têm causa desconhecida, mas tem relação com alelos recessivos que, somados a fatores ambientais, desencadeiam a doença. Cerca de 1/3 dos casos de Alzheimer têm causa genética clara, sendo desencadeados por um alelo dominante e sendo conhecidos como mal de Alzheimer de acometimento precoce, pois começam a se manifestar por volta dos 40 anos de idade. Como o texto não menciona se o alelo para o Alzheimer é dominante ou recessivo nem nos permite descobrir isso, vamos levantar duas hipóteses: (1) O alelo é dominante. Chamando de A o gene dominante para a doença e de a o gene recessivo para normalidade, temos que, no cruzamento de pais heterozigotos: Pai heterozigoto (Aa) x Mãe heterozigota (Aa) ↓ 25% indivíduos AA : 50% indivíduos Aa : 25% indivíduos aa, ou seja, 75% (=3/4) A_ dominantes (doentes) : 25% (=1/4) aa recessivos (normais). Assim, a probabilidade de que esse casal tenha três filhos, sendo o 1º normal (=1/4), o 2º normal (=1/4) e o 3º doente (=3/4) é de 1/4 x 1/4 x 3/4 = 3/64. Entretanto, o enunciado não afirma a sequência dos nascimentos, devendo-se então levar em consideração todas as possíveis combinações para 3 filhos, sendo 2 normais e 1 doente, o que se pode calcular pela expressão: (Número total de filhos)! (Número de filhos normais)! x (Número de filhos albinos)! ou seja, 3! 2! x 1! que é igual a 3. Desta forma, a probabilidade total é de 3/64 x 3 = 9/64 = 0,14 = 14%. Como não há essa opção entre as respostas, vejamos a segunda hipótese. 2) O alelo é recessivo. Chamando de A o gene dominante para normal e de a o gene recessivo para a doença, temos que, no cruzamento de pais heterozigotos: Pai heterozigoto (Aa) x Mãe heterozigota (Aa) ↓ 25% indivíduos AA : 50% indivíduos Aa : 25% indivíduos aa, ou seja, 75% (=3/4) A_ dominantes (normais) : 25% (=1/4) aa recessivos (doentes). Assim, a probabilidade de que esse casal tenha três filhos, sendo o 1º normal (=3/4), o 2º normal (=3/4) e o 3º doente (=1/4) é de 3/4 x 3/4 x 1/4 = 9/64. Entretanto, o enunciado não afirma asequência dos nascimentos, devendo-se então levar em consideração todas as possíveis combinações para 3 filhos, sendo 2 normais e 1 doente, o que se pode calcular pela expressão: (Número total de filhos)! (Número de filhos normais)! x (Número de filhos albinos)! ou seja, 3! 2! x 1! que é igual a 3. Desta forma, a probabilidade total é de 9/64 x 3 = 27/64 = 0,42 = 42%. Assim, seria a opção E. Observação: A questão foi mal organizada! Deveria ter deixado claro ou permitido que se descobrisse que o alelo é dominante ou recessivo! Questão 25: A Comentário: Chamando de A o gene dominante para normalidade e de a o gene recessivo para miopia, temos que: - A mulher é normal (A_) com mãe míope (aa) tem que ser Aa; - O homem é normal (A_) com pais heterozigotos (Aa). 14 Para que o casal possa ter um filho míope (aa), seus pais têm que ser heterozigotos. A probabilidade de que o homem seja heterozigoto é: Pai heterozigoto (Aa) x Mãe heterozigota (Aa) ↓ 25% indivíduos AA : 50% indivíduos Aa : 25% indivíduos aa Como se sabe, pela genealogia que o homem em questão é normal e possui um alelo dominante (A_), deve-se excluir do espaço amostral da probabilidade os indivíduos aa, de modo que a probabilidade de III-2 ser heterozigoto é de 50% (indivíduos Aa) ÷ 75% (indivíduos A_ = 25% indivíduos AA + 50% indivíduos Aa) = 50%/75% = 2/3. Calculando a probabilidade de o casal vir a ter uma criança afetada: (1) Para que o homem tenha um filho afetado, deverá ser heterozigoto (portador do alelo recessivo). Como calculado no item, a probabilidade de que o homem seja heterozigoto é de 2/3. (2) A probabilidade de nascimento de criança afetada sendo o homem considerado heterozigoto Aa e a mulher heterozigota Aa é: Homem (heterozigoto Aa) x Mulher (heterozigota Aa) ↓ 25% indivíduos AA : 50% indivíduos Aa : 25% indivíduos aa Assim, a probabilidade de a criança ser afetada aa é 1/4. (3) A probabilidade de o homem ser heterozigoto Aa (=2/3) e a criança ser afetada aa (=1/4) e do sexo masculino (=1/2) é de 2/3 x 1/4 x 1/2 = 1/12. Questão 26: C Comentário: Como o heredograma representa dois indivíduos normais (em branco) 1 e 2 tendo filho afetado (em preto) 4, tem-se que o gene para a anomalia é recessivo, sendo os pais normais heterozigotos Aa e os filhos afetados homozigotos recessivos aa. Para que 3 possa ter um filho afetado aa ao cruzar com um indivíduo heterozigoto Aa, 3 terá que ser heterozigoto Aa. A probabilidade de que 3 seja heterozigoto é: pai heterozigoto Aa x mãe heterozigota Aa ↓ 25% indivíduos AA : 50% indivíduos Aa : 25% indivíduos aa Como se sabe, pela genealogia que 3 é normal e obrigatoriamente possui um alelo dominante (A_), deve-se excluir do espaço amostral da probabilidade os indivíduos aa, de modo que a probabilidade de ela ser heterozigota é de 50% (indivíduos Aa) ÷ 75% (indivíduos A_ = 25% indivíduos AA + 50% indivíduos Aa) = 50%/75% = 2/3. Sendo 3 heterozigoto, a probabilidade ele ter um filho aa ao cruzar com um indivíduo heterozigoto Aa é de: 3 heterozigoto Aa x Mulher heterozigota Aa ↓ 25% indivíduos AA (normais): 50% indivíduos Aa (normais): 25% indivíduos aa (afetados) ↓ Probabilidade (P) de criança afetada = P(aa) = 1/4. A probabilidade de 3 ser heterozigoto (2/3) e de seu filho ser homozigoto recessivo (1/4) é de 2/3 x 1/4 = 1/6. Questão 27: B Comentário: Se o gene em questão é autossômico dominante, a mulher normal do cruzamento é recessiva (aa) e o homem afetado (tem o alelo A) de pai normal (aa, tendo transferido um gene a para todos seus descendentes) é heterozigoto (Aa). Assim: Mulher normal (recessiva) aa x Homem doente (heterozigoto) Aa ↓ 50% indivíduos Aa (afetados): 50% indivíduos aa (normais). Penetrância de um gene é o percentual de indivíduos que apresentam um genótipo e que manifestam o fenótipo correspondente. Segundo o texto, a penetrância do gene em questão é de 60%, de modo que a probabilidade de nascer uma criança com genótipo favorável à doença (dominante, A_ = 50% ou 0,5) e que manifeste a mesa (= 60% ou 0,6) é igual a 0,5 x 0,6 = 0,3 ou 30%. Questão 28: A Comentário: Segundo o texto, a doença em questão é condicionada por um alelo dominante (A). A questão pede a probabilidade de nascer uma criança com fenótipo diferente do apresentado pelos pais, o que implica em uma criança que não é normal (como a mãe) ou não tem a doença com expressão mínima (como o pai), ou seja, a questão pede a probabilidade de nascer uma criança com a doença com expressão variada. No cruzamento em questão, temos um homem heterozigoto (Aa) e uma mulher normal (aa), de modo que os descendentes serão 50% Aa e 50% aa. Assim, como a doença é dominante, a princípio, a probabilidade de a criança ser doente (Aa) é de 50%. Entretanto, como a doença tem penetrância incompleta de 75%, temos que 25% dos indivíduos portadores do gene não manifestam a doença, sendo normais, e 75% dos indivíduos portadores do gene são afetados, sendo 25% dos indivíduos portadores do gene com expressão mínima e 50% dos indivíduos portadores do gene com expressão variada. Desta 15 maneira, a probabilidade de a criança ter o genótipo favorável Aa (=50%) e a doença com a expressão variada (=50%) é de 50% x 50% = 1/2 x 1/2 = 1/4 = 25%. Questão 29: B Comentário: Em heredogramas, cruzamentos consanguíneos são representados por dois traços horizontais entre os indivíduos que se cruzam, como na imagem abaixo: Questão 30: A Comentário: Casamento consanguíneo é aquele que ocorre entre parentes próximos, aumentando o risco do nascimento de crianças com problemas genéticos, o que se dá pelo encontro de genes recessivos dos pais. Doenças genéticas ou cromossômicas podem ser detectadas por exames como o cariótipo ou idiograma, que é o conjunto diploide de cromossomos presentes em uma célula somática, apresentando um número de 2n=46 cromossomos nas células somáticas humanas. O cariótipo pode ser montado a partir de células extraídas ainda durante o desenvolvimento intrauterino, num processo chamado de cariotipagem pré-natal. A coleta de células pode ser feita através da punção direta do útero de gestantes por técnicas como a amniocentese, pela coleta de líquido amniótico, e a biópsia das vilosidades coriônicas, pela coleta de células da placenta em formação. Ambos os testes são muito invasivos e trazem riscos para a mãe e o feto, só sendo justificados em casos de gravidez de risco, como a idade avançada da gestante e a ocorrência de filhos prévios com aberrações cromossômicas. Analisando cada item: Item I: verdadeiro. O casamento consanguíneo aumenta o risco do encontro de genes recessivos responsáveis por fenótipos anômalos na descendência. Item II: falso. Amniocentese é um exame para obtenção de células fetais para montagem do cariótipo. Item III: verdadeiro. A amostragem vilocoriônica também é um exame para obtenção de células fetais para montagem do cariótipo. Cruzamento consangüíneo notas