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O padrão de organização dos cordados
INTRODUÇÃO AOS 
CORDADOS 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
De forma geral, os cordados são animais de 
simetria bilateral, de grande mobilidade e 
boa capacidade de exploração ambiental. 
Algumas características chamam a atenção por 
distinguirem os cordados dos demais grupos de 
animais:
A) NOTOCORDA
É um bastonete gelatinoso, flexível e resistente, 
situado dorsalmente. Constitui a primeira 
estrutura de sustentação do corpo de um 
cordado, servindo ainda como ponto de apoio 
dos músculos responsáveis pela locomoção. Em 
protocordados, pode estar presente por toda 
a vida, mas, em vertebrados, a notocorda é 
geralmente substituída pela coluna vertebral.
B) TUBO NERVOSO DORSAL
É a estrutura embrionária que dará origem ao 
sistema nervoso do animal. Sua extremidade 
anterior dilata-se, formando o encéfalo, de 
complexidade variável.
C) FENDAS BRANQUIAIS
São aberturas pares situadas nos lados da 
faringe embrionária. Em suas margens há 
filamentos delicados, ricamente vascularizados, 
que, nos cordados de respiração branquial, estão 
relacionados com a origem das brânquias, nas 
quais as trocas gasosas ocorrem entre o sangue 
e a água circulante. Nos cordados de respiração 
pulmonar, estão presentes apenas no embrião e 
desaparecem antes do nascimento.
O filo dos cordados, principalmente 
se considerarmos os vertebrados, é 
extraordinariamente bem sucedido e alguns 
aspectos contribuíram para isso. Um deles é a 
presença de endoesqueleto, protegendo as 
partes moles e delicadas do corpo e servindo 
como suporte rígido para o próprio corpo e para 
a ação muscular. 
Também é muito importante o sistema nervoso 
altamente desenvolvido e centralizado, 
sendo que os vertebrados apresentam os 
maiores encéfalos, os mais complexos padrões 
comportamentais e os mais desenvolvidos 
órgãos sensitivos, permitindo a adaptação a 
diversas condições ambientais. Além disso, 
os cordados possuem sistema respiratório e 
circulatório eficientes, em que há um rápido 
transporte de sangue e gases, possibilitando 
movimentos rápidos e portes mais avantajados.
CLASSIFICAÇÃO
PROTOCORDADOS
Também chamados “cordados primitivos”, os 
protocordados são animais que apresentam a 
notocorda como única estrutura rígida durante 
a vida. Neles, a coluna vertebral jamais se 
forma. Todos são marinhos, alguns bastante 
disseminados, podendo ocupar hábitats 
diversificados. Compreendem dois subfilos: o 
subfilo Urochordata e o subfilo Cephalochordata. 
A. Subfilo Urochordata
Também chamados tunicados, são organismos 
sésseis ou flutuantes, que vivem solitários ou 
formam colônias. 
Os representantes mais conhecidos deste grupo 
são as ascídias, existentes, sobretudo em águas 
rasas. São cordados muito diferenciados, pois as 
formas adultas não se parecem com os demais 
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INTRODUÇÃO AOS 
CORDADOS 
Fase larval (livre-natante) de uma ascídia 
membros do filo. Seu corpo globoso fica preso 
a rochas ou outros substratos por meio de um 
pedúnculo basal. São animais filtradores de 
plâncton, com fendas branquiais na faringe cuja 
notocorda regride e permanece apenas na região 
caudal do animal adulto. São hermafroditas.
Anatomia interna de uma ascídia adulta
B. Subfilo Cephalochordata
É um pequeno grupo de organismos (cerca 
de 30 espécies) chamados anfioxos, sendo os 
protocordados os que mais se assemelham aos 
vertebrados. Têm formato semelhante ao dos 
peixes, vivem em águas costeiras rasas, com 
o corpo enterrado na areia, ficando para fora 
apenas sua extremidade anterior. 
Não possuem cabeça diferenciada. A boca é 
uma abertura circular na extremidade anterior, 
enquanto o ânus fica situado ventralmente 
na outra extremidade. Nestes animais estão 
presentes as características típicas dos 
cordados, ou seja: notocorda bem desenvolvida, 
estendendo-se ao longo de todo o corpo; tubo 
nervoso dorsal longo sobre a notocorda; fendas 
branquiais na faringe, em que ocorre a filtração 
de alimento. São dioicos, fazem fecundação 
externa e têm desenvolvimento indireto.
C. Subfilo Hemichordata
Um grupo de classificação complicada é o 
dos hemicordados. São animais vermiformes 
encontrados, geralmente, em fundos marinhos 
lodosos ou arenosos. O representante mais 
conhecido é Balanoglossus, de corpo mole e 
alongado. Nestes animais há uma estrutura, 
situada na região anterior do corpo, que 
foi interpretada inicialmente como uma 
“notocorda”, o que os colocaria dentro do filo 
Chordata. Estudos mais recentes demonstraram 
que não se trata de notocorda, mas sim de uma 
extensão da cavidade bucal, hoje denominada 
bolsa bucal. Apesar da existência de fendas 
branquiais, prefere-se classificar atualmente os 
hemicordados em um filo à parte.
Anfioxo
Cefalocordado: Anfioxo - Vista externa 
Cefalocordado: Anfioxo - corte longitudinal
Hemicordado – 
Balanoglosso
Esquema da organização 
de um hemicordado
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SUBFILO CRANIATA (VERTEBRATA)
O subfilo Vertebrata é o maior e o mais 
diversificado grupo do filo Chordata, sendo 
constituído por aqueles animais que apresentam 
uma coluna vertebral como suporte axial do 
corpo.
O corpo dos vertebrados possui um 
endoesqueleto que serve para a sustentação e 
proteção dos órgãos internos. Uma parte deste 
esqueleto é formada pelo crânio e pela coluna 
vertebral. 
O cordão nervoso dorsal está situado no interior 
da coluna vertebral e na região anterior ele 
constitui o encéfalo, alojado na caixa craniana. 
O subfilo dos vertebrados está assim constituído 
em:
A. Classe Cyclostomata
Agnatas, ou animais sem mandíbula, como 
as lampreias. A classe Cyclostomata (do grego 
cyklos = circular, stoma = boca) compreende as 
lampreias, encontradas em água doce e salgada, 
e os peixes-bruxa ou feiticeiras, exclusivamente 
marinhos. São cerca de 50 espécies de animais 
que existem principalmente em águas frias das 
regiões temperadas do globo. São considerados 
seres primitivos, dotados de boca circular (daí o 
nome “ciclóstomo”), desprovida de mandíbula, 
sendo por isso conhecidos como agnatas (do 
grego a = não, gnathos = mandíbula). Sua 
cabeça não é bem diferenciada. A lampreia 
servirá como modelo para a descrição do grupo.
O corpo da lampreia é cilíndrico e sua cauda é 
lateralmente comprimida. É dotada de nadadeiras 
medianas na região posterior dorsal e na cauda. 
Tais nadadeiras são ímpares, ao contrário das 
nadadeiras pares, geralmente encontradas em 
peixes. As nadadeiras não têm grande papel 
na natação, pois o deslocamento geralmente 
se faz por ondulações do corpo. Na cabeça, há 
um funil bucal ventral, com vários dentes em 
seu interior e uma língua igualmente denteada; 
dois grandes olhos laterais sem pálpebras; atrás 
de cada olho, sete fendas branquiais. O ânus 
está situado ventralmente na base da cauda e, 
próximo dele, fica a abertura urogenital.
O epitélio é liso, coberto de muco e sem escamas. 
A notocorda persiste por toda a vida como 
estrutura esquelética. Entretanto, há também uma 
estrutura craniana e uma coluna de pequenos 
arcos vertebrais, ambas cartilaginosas.
São dotadas de linha lateral, um conjunto de 
pequenos órgãos ciliados que corre ao longo de 
cada face lateral do corpo, sensível às vibrações 
da água.
A maioria das espécies sobrevive parasitando 
peixes, aos quais se prendem por sucção do funil 
e com o auxílio dos dentes bucais. Os dentes 
linguais abrem um orifício no corpo do peixe e 
um anticoagulante é injetado quando o sangue 
flui para a boca da lampreia. São animais 
dioicos, fazem fecundação externa e morrem 
após a desova. O desenvolvimento é indireto. 
As larvas, chamadas amoceles, assemelham-se 
aos anfioxos e são cegas e sem dentes. Podem 
persistir por até sete anos, em algumas espécies. 
Após metamorfose, originam adultos dotados 
de visão e boca sugadora.
Muitos ciclóstomos, principalmente os peixes-
bruxa, alimentam-se de peixes mortos, sendo 
importantes necrófagos marinhos. Larvas de 
lampreia são usadas comoiscas na pesca 
comercial. Lampreias adultas, entretanto, podem 
causar sérios danos às populações de peixes, 
prejudicando seriamente a atividade pesqueira. 
Acredita-se que os primeiros vertebrados, que 
viveram entre 440 e 540 milhões de anos atrás, 
eram organismos marinhos com organização 
corporal semelhante à das lampreias.
Lampreia parasitando um peixe 
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Respiração em tubarão
Anatomia externa de uma Lampreia
Lampreia – detalhe da boca
PEIXES 
1.CLASSE CHONDRICHTYES
A partir deste grupo, os vertebrados já 
apresentam mandíbula. São mais evoluídos que 
os anteriores. 
Os peixes são animais aquáticos, tanto 
dulcícolas quanto marinhos e locomovem-se 
por nadadeiras. Os peixes cartilaginosos são 
representados pelos tubarões e arraias.
Tubarão
Arraia jamanta
esqueleto é cartilaginoso. Têm linha lateral, 
porém ausência de bexiga natatória (órgão 
hidrostático). São pecilotérmicos. A respiração se 
faz através de cinco pares de fendas branquiais 
descobertas. As trocas gasosas são realizadas entre 
as brânquias e a água que circula por elas. 
Circulação simples, completa e venosa dos peixes
O sistema circulatório é do tipo fechado, 
simples, completo e coração com duas 
cavidades (um átrio e um ventrículo). A 
excreção se faz por meio de rins mesonefros. 
O sistema nervoso é formado pelo encéfalo e 
medula, com 10 pares de nervos cranianos.
O sistema digestório é completo terminando 
em cloaca e no intestino aparece a válvula 
espiral (tiflossole) que aumenta a superfície 
de absorção.
Tubarão – Anatomia interna
Estrutura e Fisiologia
Apresentam a pele revestida de escamas dérmicas 
placoides com muitas glândulas mucosas. Seu 
Reprodução
Geralmente a fecundação é interna com 
muitas espécies ovíparas ou ovovivíparas; 
existem algumas que são vivíparas.
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LEITURA COMPLEMENTAR
Por que os tubarões estão sumindo dos oceanos?
E se você estivesse nadando tranquilamente 
e ouvisse o seguinte recado: “Vocês estão 
fazendo stand-up paddle ao lado de 
aproximadamente 15 grandes tubarões 
brancos. Saiam da água calmamente”. O 
que você faria? Este foi o anúncio de um 
policial de Orange County, na Califórnia, para 
as pessoas que praticavam stand-up no dia 
10/05. A área em questão estava “sob aviso 
de tubarão”, já que no mês passado uma 
mulher foi mordida por um tubarão na perna e 
na nádega no mesmo local. Apesar do grande 
número de tubarões no momento do vídeo, 
pesquisadores afirmam que a população de 
tubarões está em declínio e que esse é um 
fato preocupante. 
De acordo com um biólogo marinho da 
Universidade de Miami, não é possível 
estimar o número de tubarões que estão “lá 
fora” e nem o número de tubarões que é 
morto a cada ano. Ainda assim, através de 
diversas análises, foi visto que os números 
de tubarões estão diminuindo a cada ano 
de forma alarmante. Milhares deles são 
capturados ou ficam presos em redes de 
pesca. A estimativa é que 40% dos tubarões 
que são capturados em todo o mundo, são de 
forma não intencional – captura incidental. 
Apesar de ser uma porcentagem bem alta, 
não se compara ao número de tubarões que 
são mortos por conta do comércio de sua 
carne e barbatanas (nadadeiras): cerca de 70 
milhões por ano.
O quilo da barbatana do animal chega a custar 
700 dólares e é utilizado principalmente na 
Ásia e na cultural oriental para fazer uma 
sopa, considerada iguaria. Para retirar as 
barbatanas é utilizada uma técnica chamada 
“finning” que consiste em capturar o tubarão, 
cortar suas nadadeiras e jogar o seu corpo 
de volta no mar, fazendo com que o animal 
tenha uma morte dolorosa.
De acordo com uma pesquisa publicada na 
renomada revista Science, a população de 
diversos tubarões diminuiu drasticamente 
entre os anos de 1986 e 2000: 79% dos 
tubarões brancos; 65% dos tubarões-
tigre; 80% dos tubarões-fanfarrões; 60% 
dos tubarões-azuis e 70% dos tubarões-
mako. Além de uma enorme perda da 
biodiversidade, a diminuição da população 
destes animais pode representar um grande 
desequilíbrio ecológico nos oceanos, já 
que eles são predadores do topo da cadeia 
alimentar e ajudam a controlar a população 
de diversas espécies marinhas. Se os tubarões 
estiverem ameaçados, muitas outras espécies 
também estarão.
A pesca irresponsável e o comércio de carne 
e barbatanas continuarão dizimando a 
população de tubarões até que a legislação 
mude e medidas sejam tomadas. É importante 
que haja mais fiscalização nas embarcações, 
com o intuito de parar a prática e acima 
disso, que exista uma maior conscientização 
ambiental por parte dos consumidores. Os 
tubarões estão há 450 milhões de anos no 
planeta e por conta dos nossos hábitos, este 
grupo incrível de animais pode ser destruído. 
Se quisermos que as próximas gerações 
“conheçam” os tubarões, precisamos de 
práticas que estimulem a sua preservação 
e não destruam suas populações. Caso isso 
não aconteça, eles só serão lembrados nos 
livros didáticos por conta da sua extinção!
O professor Jubilut sempre gostou muito 
de tubarões e esteve cara a cara com um 
tubarão branco na África. Quer saber o 
que aconteceu? Confira no vídeo abaixo!
Fonte: Science, Science Alert, Shark Savers.
Assista o vídeo clicando no link: https://goo.gl/X7SE77
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2. CLASSE OSTEICHTHYES
Aqui vamos encontrar a maioria das espécies 
de peixes existentes, como a tainha, o bagre, o 
dourado, o peixe-espada, a sardinha, o cavalo-
marinho, entre outros.
Peixe-palhaçoCavalo marinho
Bragre
Estrutura e Fisiologia
Seu esqueleto é ósseo. A pele é recoberta por 
escamas cicloides e apresenta glândulas 
mucosas. A linha lateral, que tem função 
sensorial está presente, bem como a bexiga 
natatória que permite ao animal subir ou 
descer na água, conforme está mais ou menos 
cheia de gases.
O sistema nervoso, a circulação e a excreção 
são idênticos aos dos peixes cartilaginosos. No 
sistema respiratório aparecem quatro pares de 
Reprodução
A reprodução é sexuada com fecundação 
externa e desenvolvimento indireto, com 
larva denominada alevino.
brânquias recobertas pelo opérculo. O sistema 
digestório é completo, terminado em ânus e 
sem a válvula espiral.
Anatomia interna de um peixe ósseo
Alevino de peixe-rei
Peixe ósseo – Anatomia externa
LEITURA COMPLEMENTAR
A chave sobre o diabetes pode estar em um peixe cego
Um pequeno peixe cego que vive no México 
está sendo bastante estudado e pode 
ser a chave para um tratamento menos 
invasivo para a diabetes. Através de um 
sequenciamento de genes, os pesquisadores 
descobriram que o animal tem níveis altos de 
açúcar no sangue, sem que a sua saúde seja 
prejudicada. Confira!
Trabalhar arduamente em busca de novos 
tratamentos, técnicas e possíveis curas, têm 
sido a tarefa dos pesquisadores que estudam 
o diabetes. Somente no Brasil, o diabetes 
atinge 8,9% da população e de 2006 a 2016, o 
diabetes aumentou em 61,8% em nosso país. 
Isso é muita coisa! A doença vem crescendo 
e não é somente no Brasil. Fatores como 
o envelhecimento da população, hábitos 
alimentares e a falta de atividade física vêm 
contribuindo fortemente com o seu aumento. 
Agora, os pesquisadores e estudiosos da 
doença voltaram seus olhos para as cavernas 
escuras do México, em busca de um peixe 
cego que é resistente à insulina e pode abrir 
portas para novas descobertas e tratamentos!
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ANOTAÇÕES
Os cientistas de Harvard estão estudando 
o peixe pálido e sem olhos, conhecido 
como peixe peixe-cego (Astyanax fasciatus 
mexicanus), para entender como ele consegue 
regular o açúcar em seu sangue. Utilizando o 
sequenciamento de genes através da técnica 
CRISPR, os geneticistas descobriram que 
o peixe é resistente à insulina. A insulina é 
imprescindível para que o organismo consiga 
transformar a glicose existente no sangue, 
proveniente da nossa alimentação, em 
energia. É ela quem permite que a glicose 
entre nas nossas células e execute bem o 
seu trabalho. Em humanos,a resistência à 
insulina causa um acúmulo de glicose no 
sangue (hiperglicemia), podendo causar um 
diabetes do tipo 2. Mas para este peixe, 
isso não é problema! O animal desenvolveu 
algum mecanismo que o permite viver com 
altos níveis de glicose no sangue, sem que 
isso cause impactos à sua saúde.
A condição que seria perigosa em humanos, 
não representa perigo aos peixes. Aliás, 
devido a isso eles até conseguem armazenar 
gordura nos períodos em que a comida é 
escassa. E tem mais... Com níveis altos de 
glicose no sangue, as proteínas das células de 
humanos ficam cobertas de açúcar. Isso não 
acontece com os peixes e permanece como 
um grande mistério aos pesquisadores. O 
objetivo agora é entender como os peixes têm 
vidas saudáveis e a partir disso desenvolver 
estratégias para ajudar os humanos a viver 
com diabetes, da forma menos invasiva 
possível.
Nessa mesma linha, outras descobertas 
importantes foram realizadas sobre a 
doença! No início do mês passado (03/2018) 
a doença foi reclassificada em 5 tipos, em vez 
de somente tipo 1 e 2 (como era); uma lente 
de contato inteligente, capaz de identificar 
a glicose através de nossas lágrimas, foi 
desenvolvida, entre outras descobertas. 
Entender a doença e encontrar caminhos e 
tratamentos, é algo que está bem próximo 
de acontecer e que facilitará muito a vida de 
quem possui diabetes.
Fonte: Governo do Brasil, Nature, The Lancet.
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Não é lenda: os peixes elétricos existem e têm, sim, 
a capacidade de dar choques até com alta voltagem. 
Existem no Brasil e são conhecidos também como 
“poraquê” (em tupi, significa “o que coloca para 
dormir”).
Sobre o assunto, assinale o que for correto. 
As escamas do poraquê detectam os estímulos 
ambientais e os convertem em energia mecânica. 
O poraquê pode ser comparado a uma pilha. 
A corrente elétrica que o poraquê gera é do tipo contínua. 
Ao serem estimuladas, as células especializadas do 
poraquê descarregam simultaneamente um potencial de 
ação semelhante ao dos neurônios. 
As células especializadas se posicionam como baterias 
em paralelo, assim somam seus potenciais, liberando 
uma descarga considerável. 
o coração recebe somente sangue pobre em oxigênio. 
ocorre mistura de sangue pobre e de sangue rico em 
oxigênio, como nos répteis. 
o sangue mantém constante a concentração de gases ao 
longo do percurso. 
a circulação é dupla, como ocorre em todos os demais 
vertebrados. 
o sistema circulatório é aberto, pois o sangue tem 
contato direto com as brânquias. 
EXERCÍCIOS
1
2
3
a
b
c
d
a
b
c
d
e
e
CAIU NA FUVEST - 2017
CAIU NA UFRGS - 2018
CAIU NA UEM - 2018
a
a
01
b
b
02
c
c
04
d
d
08
e
e
16
O esquema representa, de maneira simplificada, a 
circulação sanguínea em peixes. Pode-se afirmar 
corretamente que, nos peixes, 
Os tunicados, tais como as ascídias, e os cefalocordados, 
tais como os anfioxos, são exemplos de 
peixes ósseos. 
equinodermas. 
cordados não vertebrados. 
cnidários. 
urodelos.
(UNIGRANRIO - MEDICINA 2017) 
 
As ascídias (imagem acima), são animais marinhos 
que podem viver isolados ou formando colônias. Uma 
das formas isoladas muito encontradas nas praias 
brasileiras lembra, no adulto, um pedaço de piche de 
aproximadamente 8 cm de altura, preso por uma de 
suas extremidades ao substrato (rochas, cascos de 
navios etc.).
(Adaptado de Só Biologia: http://www.sobiologia.com.br/
conteudos/Reinos3/bioanimal.php) 
Dentro da classificação dos seres vivos, as ascídias 
pertencem à classificação: 
Subfilo Urochordata 
Subfilo Cephalochordata 
Ágnatos 
Subfilo Vertebrata 
Gnatostomados 
(UNISC 2015) A circulação sanguínea dos peixes é 
completa e simples. Completa, porque o sangue 
arterial e o venoso não se misturam; e simples, 
porque o fluxo sanguíneo passa somente uma vez pelo 
coração. Conforme estas características morfológicas 
e anatômicas, pode-se dizer que o coração dos peixes 
ósseos tem 
um ventrículo e dois átrios. 
dois ventrículos e um átrio. 
um ventrículo e nenhum átrio. 
um ventrículo e um átrio. 
nenhum ventrículo e dois átrios. 
 
(UFF 2011) Podendo chegar até vinte metros 
de comprimento, o tubarão-baleia é o maior 
representante dos peixes.
Qualquer criatura marinha com esse tamanho é 
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4
a
a
b
b
c
c
d
d
e
e
normalmente muito temida, mas por causa de sua 
dieta basicamente planctônica ele não oferece 
ameaça ao homem. Entretanto, outros membros 
de sua superordem já causaram acidentes a vários 
banhistas nas praias.
Com relação à dieta do tubarão-baleia, pode-se 
afirmar que ele come, principalmente: 
esponjas, ouriços-do-mar, estrelas-do-mar e tainhas. 
sardinhas, caranguejos, ostras e caravelas. 
tainhas, arraias, tartarugas e robalos. 
caranguejos, siris, sardinhas e tainhas. 
microcrustáceos, algas, protozoários e pequenos 
anelídeos. 
(UFPR 2010) Dois estudantes de Biologia 
encontraram no mar, próximo à praia, um organismo 
que nunca tinham visto antes, mas que pelos seus 
conhecimentos prévios supuseram que poderia ser 
um porífera ou um urocordado. Como eles devem 
proceder para decidir a qual grupo pertence esse 
organismo? 
Verificar se é unicelular ou pluricelular. 
Verificar se é um procarioto ou um eucarioto. 
Descobrir se ele é séssil ou se desloca num substrato. 
Descobrir se ele é predominantemente aquático ou 
terrestre. 
Verificar se possui tubo digestivo. 
(UFPI 2009) A maioria dos peixes ósseos apresenta 
sacos similares a pulmões, que permitem o controle 
da flutuação e da profundidade em que pode ficar na 
água, sem gastar energia. Marque a alternativa que 
contém a estrutura em questão. 
Nadadeira ventral. 
Nadadeira lobada. 
Nadadeiras pélvicas. 
Nadadeiras peitorais. 
Bexiga natatória. 
(CFTMG2008) Os peixes apresentam uma grande 
diversidade de formas, tamanhos e modos de vida. 
NÃO constitui característica exclusiva desse grupo 
a(o) 
brânquia. 
linha lateral. 
bexiga natatória. 
coração bicavitário. 
(UFRGS2007) Em peixes ósseos, o órgão responsável 
pela manutenção do equilíbrio hidrostático é 
o fígado. 
o estômago. 
a bexiga natatória. 
5
9
7
8
10
11
6
a
b
c
d
e
a
b
c
d
a
a
a
b
b
b
c
c
c
d
d
d
e
e
e
a
b
c
d
o esqueleto. 
a nadadeira caudal. 
(UFG 2005) Os cardumes deslocam-se 
sincronizadamente na água, sem colisões entre os 
peixes. Esse fato deve-se à presença de 
cóclea. 
glândulas mucosas. 
opérculo. 
fosseta loreal. 
linha lateral. 
(IFSP 2016) Os peixes do grupo dos sarcopterígeos 
possuem nadadeiras lobadas e outras adaptações 
que permitiram a sua sobrevivência. O exame das 
espécies atuais e os fósseis encontrados de ancestrais 
deste grupo apresentam evidências que eles não 
deram origem ao grupo: 
das aves. 
os mamíferos. 
dos anfíbios. 
dos moluscos. 
dos répteis. 
(UECE 2015) Sobre a maioria dos peixes ósseos, é 
correto afirmar que 
possuem um coração com duas cavidades (aurícula e 
ventrículo) por onde circula sangue venoso e arterial, 
de cor vermelha bastante intensa. 
possuem estruturas denominadas Ampolas de 
Lorenzini, que funcionam como canais sensitivos 
capazes de detectar as correntes elétricas dos músculos 
de outros organismos. 
sua bexiga natatória compreende um grande saco de 
paredes finas e irrigadas, preenchido por gases que 
permitem o ajuste do peso do corpo do peixe de acordo 
com a profundidade em que ele se encontra. 
apresentam escamas placoides, compostas de esmalte, 
dentina, vasos e nervos. 
(UFG 2013) Leia o texto a seguir.
A criação de peixes ósseos de água doce para fins 
comerciais impõe aos animais estresses decorrentes 
do manejo de rotina e doenças ocasionadas por 
protozoários. Para reduzir o aparecimento dessas 
doenças utiliza-se banhos com solução de NaCl, em 
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(UFG 2012) Leiao texto a seguir.
Há pouco mais de 400 milhões de anos, alguns peixes 
tropicais começaram a desenvolver uma estratégia 
respiratória que se tornou uma vantagem evolutiva 
para a ocupação de águas com baixa concentração 
natural de oxigênio. Porém, estudos feitos pelo 
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia 
mostraram que essa estratégia respiratória pode 
amplificar o risco de envenenamento e morte desses 
peixes, caso haja contaminação por petróleo nos rios 
onde eles vivem.
Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.
br/?art=2146&bd=1&pg=1&lg=>.Acesso em: 8 nov. 2011. 
[Adaptado].
O aumento do risco de morte dos peixes ocorre 
porque o petróleo é uma mistura complexa de 
hidrocarbonetos 
lipossolúveis, e os peixes, com respiração pulmonar, se 
intoxicam ao irem à superfície para respirar. 
lipossolúveis, e os peixes, com respiração branquial, se 
intoxicam ao irem à superfície para respirar. 
lipossolúveis, e os peixes, com respiração cutânea, se 
intoxicam ao irem à superfície para respirar. 
hidrossolúveis, e os peixes, com respiração pulmonar, 
se intoxicam, pois respiram em toda a faixa de água. 
hidrossolúveis, e os peixes, com respiração branquial, 
se intoxicam, pois respiram em toda a faixa de água. 
(UFRGS 2010) Assinale com V (verdadeiro) ou com 
F (falso) as afirmações a seguir, referentes a animais 
marinhos.
( ) Os camarões apresentam exoesqueleto quitinoso.
( ) Dos ovos das lulas, nascem larvas que sofrem 
mudas até atingirem a fase adulta.
( ) Os peixes cartilaginosos apresentam bexiga 
natatória.
( ) Nos mexilhões, as partículas alimentares penetram 
no manto por meio do sifão inalante.
A sequência correta de preenchimento dos 
parênteses, de cima para baixo, é 
F – V – F – V. 
V – F – F – V. 
V – F – V – V. 
F – V – V – F. 
V – V – F – F. 
(FAC. ALBERT EINSTEIN - MEDICINA 2017) Os 
peixes cartilaginosos são animais ureotélicos, uma 
vez que produzem ureia como excreta nitrogenada. 
Entretanto, os rins desses peixes reabsorvem a 
ureia em vez de eliminá-la na urina, como fazem os 
mamíferos. Dessa forma, a concentração de ureia no 
sangue de tubarões e raias chega a ser 100 vezes 
maior que a observada no sangue de mamíferos. Isso 
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concentrações entre 2 a 5% com tempo de exposição 
variando entre 20 segundos a 20 minutos.
KUBITZA, Fernando. A versatilidade do sal na piscicultura. 
Panorama da aquicultura, set./out. 2007. p. 14-23. (Adaptado).
De acordo com o texto, o controle de protozoários 
requer a utilização de solução salina em concentração 
superior à fisiológica. Portanto, para que o banho 
salino não cause a morte dos animais, ele deve ser 
breve o suficiente para impedir que os peixes 
inchem por absorção excessiva de água. 
inchem por retenção de urina concentrada. 
inchem por ingestão de solução salina. 
desidratem por perda excessiva de água. 
desidratem por excreção de urina concentrada. 
(IFBA 2012) Leia.
Ataque de tubarão pode ter ocorrido por 
imprudência do surfista
De acordo com informações do Instituto Oceanário 
de Pernambuco, a localidade da Praia do Pina, onde 
ocorreu o ataque de um tubarão a um jovem na 
manhã desta quarta-feira (29), é uma área onde a 
prática de surf e qualquer outro tipo de esporte 
náutico é proibida por decreto do governo estadual. 
Segundo o presidente do Instituto, Alexandre 
Carvalho, a área de proibição desse tipo de prática 
no litoral pernambucano compreende o trecho que 
vai desde a praia de Zé Pequeno, no Bairro Novo, em 
Olinda, até a praia do Paiva. O que inclui totalmente 
a praia do Pina. Alexandre informou ainda que esse 
período do ano, por ser inverno, é considerado de 
maior risco. “Há uma maior quantidade de chuvas, 
baixa salinidade do mar e as águas ficam mais turvas, 
o que dificulta a visibilidade dos tubarões”, explica. 
Ele informou ainda que toda a área de proibição 
possui sinalização e se o banhista insiste em entrar 
no mar ele deve estar assumindo o risco.
Disponível em: http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/
noticia/2011/06/29/ataque-de-tubarao-pode-ter-ocorrido-por-
imprudencia-do-surfista-280172.php. Acesso em: 29/06/2011
Sobre a Biologia dos peixes e aspectos ecológicos da 
situação descrita, é correto afirmar: 
Dentre outros fatores, o ataque de tubarões a humanos 
pode ser explicado pela abundância de alimento 
disponível na cadeia alimentar desses animais. 
Os tubarões são peixes do grupo dos osteíctes, e 
apresentam opérculo que encobre quatro ou cinco 
pares de brânquias. 
Os condrictes apresentam alta concentração de ureia 
no sangue – uremia fisiológica – que se constitui em 
um mecanismo de regulação osmótica para animais 
marinhos. 
A linha lateral é uma estrutura presente nos peixes, que 
está diretamente associada aos processos reprodutivos, 
a exemplo da corte realizada pelos machos para atrair 
as fêmeas. 
A prática de banho de mar no fim da tarde e em 
regiões profundas e distantes da arrebentação da praia 
dificultam o ataque de tubarões aos banhistas.
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explica o fato de os fluídos corporais desses peixes 
serem ligeiramente mais concentrados que a própria 
água do mar. Assim, é correto afirmar que os peixes 
cartilaginosos 
reutilizam a ureia retida no corpo para fabricar novos 
aminoácidos e, por isso, requerem menos alimentos 
proteicos que os mamíferos. 
convertem a ureia retida no corpo em ácido úrico, 
um tipo de excreta mais facilmente eliminado em 
ambientes aquáticos. 
por osmose, ganham água do meio e, para evitar o 
excesso de água em seus fluidos corporais, os rins a 
eliminam pela urina. 
por osmose, perdem água para o meio, e têm que dispor 
de mecanismos fisiológicos que evitem a desidratação 
no ambiente marinho. 
(CPS 2017) O Pantanal Mato-Grossense possui fauna 
e flora muito exuberantes. Suas belezas naturais são 
um forte atrativo para o turismo ecológico. Assim, um 
grupo de estudantes, fascinados pela diversidade dos 
animais encontrados nessa região, fez as seguintes 
anotações:
- existem muitas espécies de mamíferos como, por 
exemplo, as onças-pintadas, as jaguatiricas e os 
tamanduás;
- possui grande diversidade de aves como, por 
exemplo, as garças, os colhereiros, os tucanos, as 
emas e os jaburus;
- há muitas espécies de peixes, entre os quais se 
destacam os pintados, os dourados, os pacus e os 
surubins;
- e entre os répteis, há os jacarés-do-pantanal, as 
sucuris e os lagartos.
Considerando os animais observados pelos alunos é 
correto afirmar que 
os répteis citados são animais vertebrados, pulmonados 
e peçonhentos. 
as aves e os peixes possuem sexos separados e 
apresentam fecundação externa. 
os mamíferos possuem coração com três cavidades e, 
por isso, seus movimentos são lentos. 
os répteis e os peixes possuem grande habilidade de 
nadar por apresentarem respiração branquial. 
os mamíferos são endotérmicos, pois controlam a 
temperatura corporal por meio do próprio metabolismo. 
(UPE 2017) Morador da Ilha de Deus, Marcelo, um 
estudante de Ensino Médio, atravessa, quase todos 
os dias, os canais que cortam a cidade, seja a pé pelas 
pontes, seja de jangada com seu pai. Bastante curioso 
com a natureza, tem observado que existem poucos 
peixes no estuário e ouve sempre as reclamações do 
seu pai, pescador, sobre o fato de os peixes estarem 
sumindo sempre por causa da poluição. Ouviu 
também da professora que, nas marés baixas, o Rio 
Capibaribe está com pouco oxigênio. 
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Num belo dia de sol, observou um imenso Camurupim na 
flor d’água e ficou curioso em perguntar para a professora 
de Biologia como aquele peixe apareceu num rio, quase 
sem vida, escuro e fétido? Como ele respira? 
Qual alternativa apresenta a resposta CORRETA da 
professora? 
Adaptação das brânquias para um ambiente anóxico 
ou com pouco oxigênio, otimizando a retirada desse 
oxigênio no meio aquoso. 
Respiração pulmonada, cuja estrutura da faringe e da 
traqueia,altamente vascularizadas, permite retirar o 
oxigênio do ar atmosférico. 
Trocas gasosas com o meio através da respiração 
cutânea, retirando oxigênio da água ou do ar 
atmosférico. 
Brânquias adaptadas para retirar o oxigênio do ar 
atmosférico, necessitando subir à superfície. 
A bexiga natatória auxilia na respiração, suplementando 
a respiração branquial ao aspirar ar atmosférico. 
 
(UCS 2016) Os peixes são o grupo mais diversificado 
e abundante dos vertebrados. Apresentam diversas 
formas corporais e habitam muitos ambientes, desde 
águas frias até águas quentes, doces ou salgadas 
e, devido a essa diferença de habitats, possuem 
também diferentes estratégias de vida, dependendo 
das pressões seletivas a que foram expostos durante 
a evolução.
Assinale a alternativa correta em relação aos peixes. 
Os peixes cartilaginosos, como lampreia e 
quimera, possuem mandíbula e esqueleto formado 
exclusivamente por cartilagens, diferenciando-os dos 
peixes ósseos. 
Os elasmobrânquios são todos ovíparos, isto é, as 
fêmeas eliminam os ovos, que se desenvolvem na 
água. 
O coração dos peixes é constituído por quatro 
cavidades, dois átrios e dois ventrículos, semelhante 
ao coração dos mamíferos. 
Os peixes ósseos e cartilaginosos são dioicos, ou seja, 
apresentam sexos separados, em indivíduos diferentes. 
A bexiga natatória, presente nos peixes cartilaginosos 
e ósseos, auxilia na flutuabilidade e, também, pode 
colaborar com a troca gasosa em algumas espécies de 
elasmobrânquios. 
(UPF 2016) Durante uma aula sobre animais 
aquáticos, a professora de Biologia colocou sobre a 
mesa do laboratório 5 arraias, 3 cações, 2 carpas, 
4 tainhas, 1 tubarão-lanterna anão, 1 filhote de 
golfinho, 2 cavalos-marinhos e 2 sardinhas. Após, 
solicitou aos alunos que colocassem em uma bandeja 
verde os peixes da classe Chondrichthyes e em uma 
bandeja vermelha os peixes da classe Osteichthyes. 
Na bandeja verde e na bandeja vermelha, devem ser 
colocados, respectivamente: 
12 e 8 peixes. 
10 e 10 peixes. 
10 e 9 peixes. 
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9 e 11 peixes. 
9 e 10 peixes. 
(UFSM 2015) Um menino apaixonado por peixes 
resolveu montar um aquário em sua casa. Em uma 
loja, adquiriu três espécies diferentes, levando 
em consideração o aspecto visual: peixe-palhaço 
(Amphiprion ocellaris, espécie marinha), peixe-anjo-
imperador (Pomacanthus imperator, espécie marinha) 
e peixinho-dourado (Carassius auratus, espécie de 
água doce). Todas as espécies foram colocadas no 
mesmo aquário, que estava preenchido com água 
de torneira desclorada. As duas espécies marinhas 
incharam e morreram rapidamente, e apenas o peixe-
dourado sobreviveu. Depois do ocorrido, o menino 
descobriu que os indivíduos das duas espécies 
marinhas morreram, porque a água do aquário 
funcionava como uma solução ________________ 
em relação aos seus fluidos corporais, ocorrendo 
um __________________________ que causou o 
inchaço por __________________________.
Assinale a alternativa que completa corretamente as 
lacunas do texto. 
hipotônica ─ desequilíbrio osmótico ─ absorção 
excessiva de água 
hipotônica ─ transporte ativo de minerais para fora de 
seus corpos ─ absorção excessiva de água 
hipertônica ─ desequilíbrio osmótico ─ perda de sais 
minerais e desidratação das espécies 
hipertônica ─ transporte ativo de minerais para dentro 
de seus corpos ─ absorção excessiva de água 
isotônica ─ desequilíbrio osmótico ─ perda de sais 
minerais e desidratação das espécies 
(UFRGS2017) Recife é considerada a capital dos 
naufrágios no Brasil, devido à grande quantidade 
de navios submersos que estão à disposição dos 
mergulhadores.
Considere as seguintes afirmações referentes às 
consequências locais ocasionadas por esses eventos.
I. As embarcações permitem o estabelecimento de 
uma cadeia alimentar e de relações ecológicas entre as 
espécies marinhas.
II. Os crustáceos adultos não conseguem prender-se à 
superfície das embarcações.
III. Os peixes cartilaginosos podem utilizar essas áreas 
como refúgio e habitat, por apresentarem bexiga 
natatória.
Quais estão corretas? 
a
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Apenas I. 
Apenas II. 
Apenas III. 
Apenas I e III. 
I, II e III. 
(MACKENZIE 2016) 
 
 
O esquema, acima, mostra como ocorre a manutenção 
osmótica em duas espécies de peixes. A esse respeito, 
considere as seguintes afirmativas.
I. No peixe A a eliminação de sais pelas brânquias 
ocorre de forma passiva.
II. A ingestão de água no peixe A repõe a água 
perdida por osmose.
III. O peixe B elimina amônia como principal excreta 
nitrogenado.
IV. No peixe B, tanto a absorção de sais como a de 
água ocorrem de forma ativa.
Estão corretas apenas as afirmativas 
I, II e III. 
II e III. 
I, III e IV. 
II, III e IV. 
I e II. 
 
(UDESC 2015) O filo dos cordados possui três 
subfilos: Vertebrados, Urocordados e Cefalocordados. 
O anfioxo, mostrado na figura, é o representante tipo 
do último subfilo. Uma característica marcante do 
anfioxo destes animais é que o revestimento corporal 
é relativamente transparente e permite visualizar sua 
musculatura metamerizada, organizada em blocos.
 
Com relação ao anfioxo e ao filo dos cordados, 
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analise as proposições. 
I. Pela análise da anatomia dos anfioxos, pode-se 
afirmar que possuem tubo digestório completo. 
II. A respiração do anfioxo é do tipo pulmonar. 
III. O habitat do anfioxo é aquático. 
IV. Nos cordados vertebrados a notocorda se 
transforma na coluna vertebral. 
V. Os cordados apresentam durante seu 
desenvolvimento embrionário: tubo nervoso dorsal; 
notocorda; fendas faringianas e cauda pós-anal. 
Assinale a alternativa correta. 
Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras. 
Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras. 
Somente as afirmativas I, II, III e V são verdadeiras. 
Somente as afirmativas III, IV e V são verdadeiras. 
Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras. 
(UECE 2015) Analise as seguintes afirmações sobre as 
características dos tubarões: 
I. suas escamas são homólogas aos dentes dos outros 
cordados; 
II. possuem bexiga natatória, responsável por sua 
excelente flutuabilidade; 
III. são animais sensíveis, com a capacidade de detectar 
campos eléctricos gerados por outros animais; 
IV. são sempre animais de grande porte, pois todos 
são ferozes e vorazes.
Estão corretas as características contidas em 
I e III apenas. 
I, II, III e IV. 
I e II apenas. 
II e IV apenas. 
(UPE 2013) Quando se fazem referências a peixes, 
erroneamente se pode achar que a única diferença 
encontrada entre eles é o habitat, uma vez que alguns 
habitam águas doces e outros, águas salgadas. 
No entanto, são muitas as características que os 
diferenciam. Observe as afirmativas a seguir:
I. O peixe-bruxa é um representante atual de peixes 
primitivos, que, por não possuírem mandíbulas, não 
podem se alimentar de presas maiores nem mastigar 
partes duras dessas presas.
II. O tubarão representa uma classe de peixes, o 
qual possui um esqueleto firme, porém adaptável, 
denominado cartilaginoso, e nadadeiras articuladas 
de amplo movimento.
III. Os peixes ósseos primitivos desenvolveram bolsas 
de gás, que suplementaram a ação das brânquias e 
aperfeiçoaram o controle da flutuação, encontradas, 
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atualmente, apenas, nos peixes pulmonados.
IV. Descendentes de peixes com nadadeiras 
articuladas, tornaram-se, com o tempo, mais 
adaptados à vida na terra, o que deu origem aos 
tetrápodes.
Estão CORRETAS, apenas, 
I e II. 
II e III. 
I e IV. 
II e IV. 
III e IV.
 
(UDESC 2012) Analise as proposições em relação ao 
problema osmótico nos peixes.
I. Os peixes ósseos marinhos possuem o sangue com 
pressão osmótica superior à da água do mar. Sendo 
assim, os peixes ganham água e perdem sais minerais 
porosmose.
II. Os peixes de água doce perdem sais minerais 
por difusão nas brânquias, pelo fato de a pressão 
osmótica ser menor na água doce do que a pressão 
do sangue dos peixes. Sendo assim, a água entra, por 
osmose, no sangue dos peixes.
III. Para que as hemácias do sangue dos peixes de 
água doce não sofram hemólise, eles eliminam muita 
urina diluída.
IV. Os peixes ósseos marinhos não bebem muita 
água, pelo fato de a pressão osmótica do sangue ser 
superior à da água do mar.
Assinale a alternativa correta. 
Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras. 
Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras. 
Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras. 
Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras. 
Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. 
(UDESC 2011) Observe as figuras a seguir.
Elas representam duas classes de animais 
pertencentes ao Filo Chordata. A respeito das 
principais características desses animais, analise as 
proposições abaixo. 
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I. Na Figura 1, pode-se observar um peixe da Classe 
Chondrichthyes, animal que apresenta esqueleto 
cartilaginoso; e, na Figura 2, um representante da 
Classe Osteichthyes, animais de esqueleto ósseo. 
II. A linha lateral é um órgão exclusivo dos peixes 
ósseos e tem por função detectar vibrações na água. 
III. As brânquias dos peixes Chondrichthyes 
encontram-se protegidas por um opérculo. 
IV. Os peixes ósseos flutuam na água graças à 
presença de uma estrutura denominada bexiga 
natatória. 
V. Os peixes cartilaginosos apresentam a boca 
localizada na porção ventral do corpo, enquanto nos 
peixes ósseos a posição é anterior. 
Assinale a alternativa correta. 
Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. 
Somente as afirmativas IV e V são verdadeiras. 
Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras. 
Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras. 
Todas as afirmativas são verdadeiras. 
(UFRGS 2011) A figura abaixo mostra dois peixes 
identificados pelos números 1 e 2 que apresentam 
adaptações fisiológicas para sobreviver em diferentes 
ambientes. As setas indicam o fluxo de sais e de água 
em cada peixe.
 
Considere as seguintes afirmações, sobre 
características desses peixes.
I. O peixe 1 é hipertônico em relação ao ambiente. 
II. O peixe 1 capta sais por transporte ativo.
III. O peixe 2 perde água para o meio por osmose.
Quais estão corretas? 
Apenas I. 
Apenas II. 
Apenas I e III. 
Apenas II e III. 
I, II e III. 
(UERJ 2010) Como consequência dos mecanismos 
que regulam a pressão osmótica dos peixes 
marinhos, os peixes ósseos precisam beber água do 
mar, enquanto os cartilaginosos não.
O gráfico a seguir mostra a osmolaridade do plasma 
sanguíneo de peixes marinhos, em relação à da água 
do mar.
 
A coluna do gráfico que representa a osmolaridade do 
plasma dos elasmobrânquios e a substância orgânica 
importante para a manutenção da pressão osmótica 
nesses animais estão indicadas em: 
1 - ácido úrico 
2 - glicina 
3 - glicose 
4 – ureia 
(UFU 2007) Nos vertebrados aquáticos, a 
concentração de sais no corpo mantém-se constante 
independente do meio, água doce ou salgada. Na 
figura a seguir são apresentados dois exemplos de 
regulação osmótica em duas espécies de peixes 
ósseos (a e b).
 
 
Sobre a osmoregulação nas espécies em questão, 
analise as afirmativas a seguir:
I. A pressão osmótica do ambiente em que vive a 
espécie (a) é menor que a do sangue do animal
II. A pressão osmótica do ambiente em que vive a 
espécie (b) é maior que a do sangue do animal
III. A espécie (a) vive no ambiente marinho e a espécie 
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ANOTAÇÕES
(b) é de água doce.
IV. Os processos de excreção em (a) e absorção em 
(b) de sais, por células especiais das brânquias, são 
feitos por osmose.
Somente as afirmações I e III são corretas. 
Somente a afirmação III é correta. 
Somente as afirmações III e IV são corretas. 
Todas as afirmações são corretas. 
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GABARITO DJOW
PROTOCORDADOS E PEIXES
CAIU NA FUVEST - 2017
CAIU NA UFRGS - 2017
CAIU NA UEM - 2017
[A]
O coração dos peixes é bicavitário e somente bombeia sangue venoso (pobre em oxigênio) para as brânquias. Em peixes a circulação 
é simples. 
[C]
As ascídias (tunicados) e anfioxos (cefalocordados) são exemplos de representantes do Filo Cordado, porém, acraniados, isto é, sem 
crânio e vértebras. 
02 + 04 + 08 = 14.
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Física]
[01] Falso. Os estímulos são convertidos em energia elétrica.
[02] Verdadeiro. O poraquê possui células musculares modificadas que produzem corrente elétrica.
[04] Verdadeiro. Assim como a pilha, a corrente gerada pelo poraquê é do tipo contínua.
[08] Verdadeiro. Ambas as células produzem impulsos elétricos.
[16] Falso. As células se posicionam como baterias em série.
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia]
[01] Incorreta: Os peixes captam os estímulos ambientais pelo olfato, visão e linha lateral.
[16] Incorreta: As células especializadas se posicionam como baterias em série, assim somam os seus potenciais, liberando uma 
descarga considerável. 
1 - [A]
As ascídias são animais classificados no filo Chordata e subfilo 
Urochordata. O nome do subfilo é referência de que a notocorda 
ocorre somente na cauda da larva. 
2 - [D]
O coração dos peixes é bicavitário, isto é, possui um átrio e um 
ventrículo. 
3 - [E]
A dieta planctônica do tubarão-baleia inclui organismos 
microscópicos e macroscópicos pequenos que flutuam 
livremente na coluna líquida, tais como: microcrustáceos, algas 
microscópicas, protozoários, pequenos anelídeos na forma 
lavaria, etc
4 - [E]
Poríferas e urocordados são: pluricelulares, eucarióticos, sésseis, 
aquáticos, mas apenas urocordados possuem tubo digestório. 
5 - [E]
A maioria dos peixes ósseos que vivem na coluna d’água 
apresentam a bexiga natatória. Esse órgão pode inflar e desinflar 
passivamente, ajustando a densidade do peixe a diferentes 
profundidades. Nos peixes dipnoicos (exemplo, piramboia), a 
bexiga natatória tem função respiratória. 
6 - [A] 
7 - [C] 
8 - [E] 
9 - [D]
Os moluscos (ex: caracol, ostra, polvo) não evoluíram a partir 
de qualquer grupo de peixes sarcopterígeos portadores de 
nadadeiras lobadas. 
10 - [C]
Os peixes ósseos possuem um coração venoso bicavitário. 
Ampolas de Lorenzini e escamas placoides ocorrem em peixes 
cartilaginosos. 
11 - [D]
Em meio hipertônico, os peixes ósseos de água doce desidratam 
por perda excessiva de água, por osmose. 
12 - [C]
Os peixes cartilaginosos, como tubarões e raias (arraias), 
acumulam ureia no sangue. A ureia facilita a flutuabilidade e a 
regulação osmótica desses animais. 
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13 - [A]
O petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos solúveis em lipídios 
por isso a denominação “lipossolúveis”. Os peixes pulmonados 
tem a capacidade de retirar o oxigênio do ar e acabam por se 
intoxicar ao subir para a superfície para respirar.
Obs.: Peixes pulmonados são peixes que utilizam a bexiga 
natatória (vesícula gasosa) adaptada para a respiração aérea, 
estes peixes em situação onde a disponibilidade de gás oxigênio 
na água é satisfatória utilizam as brânquias para a respiração 
14 - [B]
Exoesqueleto quitinoso é uma característica de todos os 
artrópodes, inclusive de crustáceos; cefalópodes, como lulas, 
possuem desenvolvimento direto, sem estágios larvais; somente 
peixes ósseos possuem bexiga natatória; moluscos bivalves, 
como mexilhões, filtram partículas de alimento diretamente da 
água. Alimentam-se de partículas orgânicas em suspensão na 
água. Nesses moluscos a água penetra no interior da concha, 
na cavidade do manto, através do sifão inalante, uma abertura 
situada na região posterior do corpo. 
15 - [C]
Como os peixes cartilaginosos reabsorvem a ureia, a 
concentração sanguínea aumenta, tornando-os hipertônicos 
emrelação à água do meio. Assim, ganham água do meio por 
osmose, eliminando o excesso de água pela urina. 
16 - [E]
[A] Os répteis são vertebrados, apresentam pulmões, porém 
apenas algumas espécies são peçonhentas.
[B] A maioria dos peixes possui sexos separados e a fecundação 
pode ser interna ou externa. As aves possuem sexos separados e 
a fecundação é interna.
[C] Os mamíferos possuem coração com quatro cavidades.
[D] Os répteis possuem pulmões. A maioria dos peixes respira por 
brânquias, porém a habilidade de nadar está ligada ao formato 
do corpo, às nadadeiras e algumas adaptações que diminuem o 
atrito com a água.
[E] Os mamíferos são animais endotérmicos, ou seja, mantêm e 
controlam a temperatura corporal com o próprio metabolismo. 
17 - [E]
O peixe utiliza a sua bexiga natatória como “pulmão” para obter 
o oxigênio de que necessita para sobreviver. 
 18 - [D]
As lampreias não possuem mandíbula, diferentemente das 
quimeras. Nem todos os elasmobrânquios são ovíparos. O 
coração de peixes apresenta duas cavidades, um átrio e um 
ventrículo. Os peixes cartilaginosos e ósseos são dioicos, com 
sexos separados. A bexiga natatória é encontrada apenas em 
peixes ósseos. 
19 - [E]
Na bandeja verde ficarão 9 peixes da classe Chondrichthyes 
(5 arraias, 3 cações e 1 tubarão-lanterna anão). Na bandeja 
vermelha, observamos 10 peixes da classe Osteichthyes (2 
carpas, 4 tainhas, 2 cavalos-marinhos e 2 sardinhas). O golfinho 
é um mamífero aquático. 
 
20 - [A]
Os peixes marinhos, quando colocados em água doce, ganham 
água por osmose, incham e acabam por morrer, porque não 
conseguem eliminar o excesso de água de seus corpos. 
21 - [A]
[II] Incorreta: As cracas adultas conseguem prender-se à 
superfície das embarcações.
[III] Incorreta: A maioria dos peixes cartilaginosos não apresenta 
a bexiga natatória. 
22 - [B]
[I] Incorreta: No peixe A, a excreção de sais pelas brânquias 
ocorre de forma ativa.
[IV] Incorreta: No peixe B, a absorção de sais é ativa e a de água 
é passiva, por osmose. 
23 - [A]
[II] Falsa. No anfioxo, as trocas gasosas ocorrem por difusão pela 
superfície do corpo.
[IV] Falsa. Nos vertebrados gnatostomados a notocorda é 
substituída pela coluna vertebral. 
24 - [A]
[II] Falsa. Os tubarões não possuem bexiga natatória.
[IV] Falsa. Existem tubarões de pequeno porte. 
25 - [C]
II. Falsa. Os peixes cartilaginosos não apresentam nadadeiras 
articuladas dotadas de amplo movimento.
III. Falsa. Os peixes ósseos atuais que vivem na coluna d’água 
geralmente possuem a bexiga natatória, estrutura que regula a 
flutuabilidade desses animais no ambiente em que vivem. 
26 - [E]
I. Falso. Os peixes ósseos marinhos possuem o sangue com 
pressão osmótica inferior à da água do mar. Sendo assim, 
eles perdem água por osmose, e ganham sais por difusão, 
principalmente, pela superfície branquial.
IV. Falso. Os peixes ósseos marinhos bebem a água do mar e 
excretam, ativamente, o excesso de sais, pelas brânquias. 
27 - [B]
Na figura 1 pode-se observar um peixe da classe Osteichthyes 
e na figura 2 um peixe da classe Chondrichthyes. A linha lateral 
ocorre em peixes e anfíbios jovens. O opérculo recobre os arcos 
branquiais dos peixes ósseos. 
28 - [E]
Todas as afirmativas relativas à osmorregulação dos peixes 
marinhos e de água doce estão corretas. 
29 - [D]
Peixes cartilaginosos concentram ureia no sangue para regular a 
pressão osmótica em ambientes marinhos. 
30 - [B]

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