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ZO O LO G IA 88 O padrão de organização dos cordados INTRODUÇÃO AOS CORDADOS CARACTERÍSTICAS GERAIS De forma geral, os cordados são animais de simetria bilateral, de grande mobilidade e boa capacidade de exploração ambiental. Algumas características chamam a atenção por distinguirem os cordados dos demais grupos de animais: A) NOTOCORDA É um bastonete gelatinoso, flexível e resistente, situado dorsalmente. Constitui a primeira estrutura de sustentação do corpo de um cordado, servindo ainda como ponto de apoio dos músculos responsáveis pela locomoção. Em protocordados, pode estar presente por toda a vida, mas, em vertebrados, a notocorda é geralmente substituída pela coluna vertebral. B) TUBO NERVOSO DORSAL É a estrutura embrionária que dará origem ao sistema nervoso do animal. Sua extremidade anterior dilata-se, formando o encéfalo, de complexidade variável. C) FENDAS BRANQUIAIS São aberturas pares situadas nos lados da faringe embrionária. Em suas margens há filamentos delicados, ricamente vascularizados, que, nos cordados de respiração branquial, estão relacionados com a origem das brânquias, nas quais as trocas gasosas ocorrem entre o sangue e a água circulante. Nos cordados de respiração pulmonar, estão presentes apenas no embrião e desaparecem antes do nascimento. O filo dos cordados, principalmente se considerarmos os vertebrados, é extraordinariamente bem sucedido e alguns aspectos contribuíram para isso. Um deles é a presença de endoesqueleto, protegendo as partes moles e delicadas do corpo e servindo como suporte rígido para o próprio corpo e para a ação muscular. Também é muito importante o sistema nervoso altamente desenvolvido e centralizado, sendo que os vertebrados apresentam os maiores encéfalos, os mais complexos padrões comportamentais e os mais desenvolvidos órgãos sensitivos, permitindo a adaptação a diversas condições ambientais. Além disso, os cordados possuem sistema respiratório e circulatório eficientes, em que há um rápido transporte de sangue e gases, possibilitando movimentos rápidos e portes mais avantajados. CLASSIFICAÇÃO PROTOCORDADOS Também chamados “cordados primitivos”, os protocordados são animais que apresentam a notocorda como única estrutura rígida durante a vida. Neles, a coluna vertebral jamais se forma. Todos são marinhos, alguns bastante disseminados, podendo ocupar hábitats diversificados. Compreendem dois subfilos: o subfilo Urochordata e o subfilo Cephalochordata. A. Subfilo Urochordata Também chamados tunicados, são organismos sésseis ou flutuantes, que vivem solitários ou formam colônias. Os representantes mais conhecidos deste grupo são as ascídias, existentes, sobretudo em águas rasas. São cordados muito diferenciados, pois as formas adultas não se parecem com os demais ZO O LO G IA 89www.biologiatotal.com.br INTRODUÇÃO AOS CORDADOS Fase larval (livre-natante) de uma ascídia membros do filo. Seu corpo globoso fica preso a rochas ou outros substratos por meio de um pedúnculo basal. São animais filtradores de plâncton, com fendas branquiais na faringe cuja notocorda regride e permanece apenas na região caudal do animal adulto. São hermafroditas. Anatomia interna de uma ascídia adulta B. Subfilo Cephalochordata É um pequeno grupo de organismos (cerca de 30 espécies) chamados anfioxos, sendo os protocordados os que mais se assemelham aos vertebrados. Têm formato semelhante ao dos peixes, vivem em águas costeiras rasas, com o corpo enterrado na areia, ficando para fora apenas sua extremidade anterior. Não possuem cabeça diferenciada. A boca é uma abertura circular na extremidade anterior, enquanto o ânus fica situado ventralmente na outra extremidade. Nestes animais estão presentes as características típicas dos cordados, ou seja: notocorda bem desenvolvida, estendendo-se ao longo de todo o corpo; tubo nervoso dorsal longo sobre a notocorda; fendas branquiais na faringe, em que ocorre a filtração de alimento. São dioicos, fazem fecundação externa e têm desenvolvimento indireto. C. Subfilo Hemichordata Um grupo de classificação complicada é o dos hemicordados. São animais vermiformes encontrados, geralmente, em fundos marinhos lodosos ou arenosos. O representante mais conhecido é Balanoglossus, de corpo mole e alongado. Nestes animais há uma estrutura, situada na região anterior do corpo, que foi interpretada inicialmente como uma “notocorda”, o que os colocaria dentro do filo Chordata. Estudos mais recentes demonstraram que não se trata de notocorda, mas sim de uma extensão da cavidade bucal, hoje denominada bolsa bucal. Apesar da existência de fendas branquiais, prefere-se classificar atualmente os hemicordados em um filo à parte. Anfioxo Cefalocordado: Anfioxo - Vista externa Cefalocordado: Anfioxo - corte longitudinal Hemicordado – Balanoglosso Esquema da organização de um hemicordado ZO O LO G IA 90 SUBFILO CRANIATA (VERTEBRATA) O subfilo Vertebrata é o maior e o mais diversificado grupo do filo Chordata, sendo constituído por aqueles animais que apresentam uma coluna vertebral como suporte axial do corpo. O corpo dos vertebrados possui um endoesqueleto que serve para a sustentação e proteção dos órgãos internos. Uma parte deste esqueleto é formada pelo crânio e pela coluna vertebral. O cordão nervoso dorsal está situado no interior da coluna vertebral e na região anterior ele constitui o encéfalo, alojado na caixa craniana. O subfilo dos vertebrados está assim constituído em: A. Classe Cyclostomata Agnatas, ou animais sem mandíbula, como as lampreias. A classe Cyclostomata (do grego cyklos = circular, stoma = boca) compreende as lampreias, encontradas em água doce e salgada, e os peixes-bruxa ou feiticeiras, exclusivamente marinhos. São cerca de 50 espécies de animais que existem principalmente em águas frias das regiões temperadas do globo. São considerados seres primitivos, dotados de boca circular (daí o nome “ciclóstomo”), desprovida de mandíbula, sendo por isso conhecidos como agnatas (do grego a = não, gnathos = mandíbula). Sua cabeça não é bem diferenciada. A lampreia servirá como modelo para a descrição do grupo. O corpo da lampreia é cilíndrico e sua cauda é lateralmente comprimida. É dotada de nadadeiras medianas na região posterior dorsal e na cauda. Tais nadadeiras são ímpares, ao contrário das nadadeiras pares, geralmente encontradas em peixes. As nadadeiras não têm grande papel na natação, pois o deslocamento geralmente se faz por ondulações do corpo. Na cabeça, há um funil bucal ventral, com vários dentes em seu interior e uma língua igualmente denteada; dois grandes olhos laterais sem pálpebras; atrás de cada olho, sete fendas branquiais. O ânus está situado ventralmente na base da cauda e, próximo dele, fica a abertura urogenital. O epitélio é liso, coberto de muco e sem escamas. A notocorda persiste por toda a vida como estrutura esquelética. Entretanto, há também uma estrutura craniana e uma coluna de pequenos arcos vertebrais, ambas cartilaginosas. São dotadas de linha lateral, um conjunto de pequenos órgãos ciliados que corre ao longo de cada face lateral do corpo, sensível às vibrações da água. A maioria das espécies sobrevive parasitando peixes, aos quais se prendem por sucção do funil e com o auxílio dos dentes bucais. Os dentes linguais abrem um orifício no corpo do peixe e um anticoagulante é injetado quando o sangue flui para a boca da lampreia. São animais dioicos, fazem fecundação externa e morrem após a desova. O desenvolvimento é indireto. As larvas, chamadas amoceles, assemelham-se aos anfioxos e são cegas e sem dentes. Podem persistir por até sete anos, em algumas espécies. Após metamorfose, originam adultos dotados de visão e boca sugadora. Muitos ciclóstomos, principalmente os peixes- bruxa, alimentam-se de peixes mortos, sendo importantes necrófagos marinhos. Larvas de lampreia são usadas comoiscas na pesca comercial. Lampreias adultas, entretanto, podem causar sérios danos às populações de peixes, prejudicando seriamente a atividade pesqueira. Acredita-se que os primeiros vertebrados, que viveram entre 440 e 540 milhões de anos atrás, eram organismos marinhos com organização corporal semelhante à das lampreias. Lampreia parasitando um peixe ZO O LO G IA 91www.biologiatotal.com.br Respiração em tubarão Anatomia externa de uma Lampreia Lampreia – detalhe da boca PEIXES 1.CLASSE CHONDRICHTYES A partir deste grupo, os vertebrados já apresentam mandíbula. São mais evoluídos que os anteriores. Os peixes são animais aquáticos, tanto dulcícolas quanto marinhos e locomovem-se por nadadeiras. Os peixes cartilaginosos são representados pelos tubarões e arraias. Tubarão Arraia jamanta esqueleto é cartilaginoso. Têm linha lateral, porém ausência de bexiga natatória (órgão hidrostático). São pecilotérmicos. A respiração se faz através de cinco pares de fendas branquiais descobertas. As trocas gasosas são realizadas entre as brânquias e a água que circula por elas. Circulação simples, completa e venosa dos peixes O sistema circulatório é do tipo fechado, simples, completo e coração com duas cavidades (um átrio e um ventrículo). A excreção se faz por meio de rins mesonefros. O sistema nervoso é formado pelo encéfalo e medula, com 10 pares de nervos cranianos. O sistema digestório é completo terminando em cloaca e no intestino aparece a válvula espiral (tiflossole) que aumenta a superfície de absorção. Tubarão – Anatomia interna Estrutura e Fisiologia Apresentam a pele revestida de escamas dérmicas placoides com muitas glândulas mucosas. Seu Reprodução Geralmente a fecundação é interna com muitas espécies ovíparas ou ovovivíparas; existem algumas que são vivíparas. ZO O LO G IA 92 LEITURA COMPLEMENTAR Por que os tubarões estão sumindo dos oceanos? E se você estivesse nadando tranquilamente e ouvisse o seguinte recado: “Vocês estão fazendo stand-up paddle ao lado de aproximadamente 15 grandes tubarões brancos. Saiam da água calmamente”. O que você faria? Este foi o anúncio de um policial de Orange County, na Califórnia, para as pessoas que praticavam stand-up no dia 10/05. A área em questão estava “sob aviso de tubarão”, já que no mês passado uma mulher foi mordida por um tubarão na perna e na nádega no mesmo local. Apesar do grande número de tubarões no momento do vídeo, pesquisadores afirmam que a população de tubarões está em declínio e que esse é um fato preocupante. De acordo com um biólogo marinho da Universidade de Miami, não é possível estimar o número de tubarões que estão “lá fora” e nem o número de tubarões que é morto a cada ano. Ainda assim, através de diversas análises, foi visto que os números de tubarões estão diminuindo a cada ano de forma alarmante. Milhares deles são capturados ou ficam presos em redes de pesca. A estimativa é que 40% dos tubarões que são capturados em todo o mundo, são de forma não intencional – captura incidental. Apesar de ser uma porcentagem bem alta, não se compara ao número de tubarões que são mortos por conta do comércio de sua carne e barbatanas (nadadeiras): cerca de 70 milhões por ano. O quilo da barbatana do animal chega a custar 700 dólares e é utilizado principalmente na Ásia e na cultural oriental para fazer uma sopa, considerada iguaria. Para retirar as barbatanas é utilizada uma técnica chamada “finning” que consiste em capturar o tubarão, cortar suas nadadeiras e jogar o seu corpo de volta no mar, fazendo com que o animal tenha uma morte dolorosa. De acordo com uma pesquisa publicada na renomada revista Science, a população de diversos tubarões diminuiu drasticamente entre os anos de 1986 e 2000: 79% dos tubarões brancos; 65% dos tubarões- tigre; 80% dos tubarões-fanfarrões; 60% dos tubarões-azuis e 70% dos tubarões- mako. Além de uma enorme perda da biodiversidade, a diminuição da população destes animais pode representar um grande desequilíbrio ecológico nos oceanos, já que eles são predadores do topo da cadeia alimentar e ajudam a controlar a população de diversas espécies marinhas. Se os tubarões estiverem ameaçados, muitas outras espécies também estarão. A pesca irresponsável e o comércio de carne e barbatanas continuarão dizimando a população de tubarões até que a legislação mude e medidas sejam tomadas. É importante que haja mais fiscalização nas embarcações, com o intuito de parar a prática e acima disso, que exista uma maior conscientização ambiental por parte dos consumidores. Os tubarões estão há 450 milhões de anos no planeta e por conta dos nossos hábitos, este grupo incrível de animais pode ser destruído. Se quisermos que as próximas gerações “conheçam” os tubarões, precisamos de práticas que estimulem a sua preservação e não destruam suas populações. Caso isso não aconteça, eles só serão lembrados nos livros didáticos por conta da sua extinção! O professor Jubilut sempre gostou muito de tubarões e esteve cara a cara com um tubarão branco na África. Quer saber o que aconteceu? Confira no vídeo abaixo! Fonte: Science, Science Alert, Shark Savers. Assista o vídeo clicando no link: https://goo.gl/X7SE77 ZO O LO G IA 93www.biologiatotal.com.br 2. CLASSE OSTEICHTHYES Aqui vamos encontrar a maioria das espécies de peixes existentes, como a tainha, o bagre, o dourado, o peixe-espada, a sardinha, o cavalo- marinho, entre outros. Peixe-palhaçoCavalo marinho Bragre Estrutura e Fisiologia Seu esqueleto é ósseo. A pele é recoberta por escamas cicloides e apresenta glândulas mucosas. A linha lateral, que tem função sensorial está presente, bem como a bexiga natatória que permite ao animal subir ou descer na água, conforme está mais ou menos cheia de gases. O sistema nervoso, a circulação e a excreção são idênticos aos dos peixes cartilaginosos. No sistema respiratório aparecem quatro pares de Reprodução A reprodução é sexuada com fecundação externa e desenvolvimento indireto, com larva denominada alevino. brânquias recobertas pelo opérculo. O sistema digestório é completo, terminado em ânus e sem a válvula espiral. Anatomia interna de um peixe ósseo Alevino de peixe-rei Peixe ósseo – Anatomia externa LEITURA COMPLEMENTAR A chave sobre o diabetes pode estar em um peixe cego Um pequeno peixe cego que vive no México está sendo bastante estudado e pode ser a chave para um tratamento menos invasivo para a diabetes. Através de um sequenciamento de genes, os pesquisadores descobriram que o animal tem níveis altos de açúcar no sangue, sem que a sua saúde seja prejudicada. Confira! Trabalhar arduamente em busca de novos tratamentos, técnicas e possíveis curas, têm sido a tarefa dos pesquisadores que estudam o diabetes. Somente no Brasil, o diabetes atinge 8,9% da população e de 2006 a 2016, o diabetes aumentou em 61,8% em nosso país. Isso é muita coisa! A doença vem crescendo e não é somente no Brasil. Fatores como o envelhecimento da população, hábitos alimentares e a falta de atividade física vêm contribuindo fortemente com o seu aumento. Agora, os pesquisadores e estudiosos da doença voltaram seus olhos para as cavernas escuras do México, em busca de um peixe cego que é resistente à insulina e pode abrir portas para novas descobertas e tratamentos! ZO O LO G IA 94 ANOTAÇÕES Os cientistas de Harvard estão estudando o peixe pálido e sem olhos, conhecido como peixe peixe-cego (Astyanax fasciatus mexicanus), para entender como ele consegue regular o açúcar em seu sangue. Utilizando o sequenciamento de genes através da técnica CRISPR, os geneticistas descobriram que o peixe é resistente à insulina. A insulina é imprescindível para que o organismo consiga transformar a glicose existente no sangue, proveniente da nossa alimentação, em energia. É ela quem permite que a glicose entre nas nossas células e execute bem o seu trabalho. Em humanos,a resistência à insulina causa um acúmulo de glicose no sangue (hiperglicemia), podendo causar um diabetes do tipo 2. Mas para este peixe, isso não é problema! O animal desenvolveu algum mecanismo que o permite viver com altos níveis de glicose no sangue, sem que isso cause impactos à sua saúde. A condição que seria perigosa em humanos, não representa perigo aos peixes. Aliás, devido a isso eles até conseguem armazenar gordura nos períodos em que a comida é escassa. E tem mais... Com níveis altos de glicose no sangue, as proteínas das células de humanos ficam cobertas de açúcar. Isso não acontece com os peixes e permanece como um grande mistério aos pesquisadores. O objetivo agora é entender como os peixes têm vidas saudáveis e a partir disso desenvolver estratégias para ajudar os humanos a viver com diabetes, da forma menos invasiva possível. Nessa mesma linha, outras descobertas importantes foram realizadas sobre a doença! No início do mês passado (03/2018) a doença foi reclassificada em 5 tipos, em vez de somente tipo 1 e 2 (como era); uma lente de contato inteligente, capaz de identificar a glicose através de nossas lágrimas, foi desenvolvida, entre outras descobertas. Entender a doença e encontrar caminhos e tratamentos, é algo que está bem próximo de acontecer e que facilitará muito a vida de quem possui diabetes. Fonte: Governo do Brasil, Nature, The Lancet. EC ER CÍ CO S 95www.biologiatotal.com.br Não é lenda: os peixes elétricos existem e têm, sim, a capacidade de dar choques até com alta voltagem. Existem no Brasil e são conhecidos também como “poraquê” (em tupi, significa “o que coloca para dormir”). Sobre o assunto, assinale o que for correto. As escamas do poraquê detectam os estímulos ambientais e os convertem em energia mecânica. O poraquê pode ser comparado a uma pilha. A corrente elétrica que o poraquê gera é do tipo contínua. Ao serem estimuladas, as células especializadas do poraquê descarregam simultaneamente um potencial de ação semelhante ao dos neurônios. As células especializadas se posicionam como baterias em paralelo, assim somam seus potenciais, liberando uma descarga considerável. o coração recebe somente sangue pobre em oxigênio. ocorre mistura de sangue pobre e de sangue rico em oxigênio, como nos répteis. o sangue mantém constante a concentração de gases ao longo do percurso. a circulação é dupla, como ocorre em todos os demais vertebrados. o sistema circulatório é aberto, pois o sangue tem contato direto com as brânquias. EXERCÍCIOS 1 2 3 a b c d a b c d e e CAIU NA FUVEST - 2017 CAIU NA UFRGS - 2018 CAIU NA UEM - 2018 a a 01 b b 02 c c 04 d d 08 e e 16 O esquema representa, de maneira simplificada, a circulação sanguínea em peixes. Pode-se afirmar corretamente que, nos peixes, Os tunicados, tais como as ascídias, e os cefalocordados, tais como os anfioxos, são exemplos de peixes ósseos. equinodermas. cordados não vertebrados. cnidários. urodelos. (UNIGRANRIO - MEDICINA 2017) As ascídias (imagem acima), são animais marinhos que podem viver isolados ou formando colônias. Uma das formas isoladas muito encontradas nas praias brasileiras lembra, no adulto, um pedaço de piche de aproximadamente 8 cm de altura, preso por uma de suas extremidades ao substrato (rochas, cascos de navios etc.). (Adaptado de Só Biologia: http://www.sobiologia.com.br/ conteudos/Reinos3/bioanimal.php) Dentro da classificação dos seres vivos, as ascídias pertencem à classificação: Subfilo Urochordata Subfilo Cephalochordata Ágnatos Subfilo Vertebrata Gnatostomados (UNISC 2015) A circulação sanguínea dos peixes é completa e simples. Completa, porque o sangue arterial e o venoso não se misturam; e simples, porque o fluxo sanguíneo passa somente uma vez pelo coração. Conforme estas características morfológicas e anatômicas, pode-se dizer que o coração dos peixes ósseos tem um ventrículo e dois átrios. dois ventrículos e um átrio. um ventrículo e nenhum átrio. um ventrículo e um átrio. nenhum ventrículo e dois átrios. (UFF 2011) Podendo chegar até vinte metros de comprimento, o tubarão-baleia é o maior representante dos peixes. Qualquer criatura marinha com esse tamanho é EX ER CÍ CI O S 96 4 a a b b c c d d e e normalmente muito temida, mas por causa de sua dieta basicamente planctônica ele não oferece ameaça ao homem. Entretanto, outros membros de sua superordem já causaram acidentes a vários banhistas nas praias. Com relação à dieta do tubarão-baleia, pode-se afirmar que ele come, principalmente: esponjas, ouriços-do-mar, estrelas-do-mar e tainhas. sardinhas, caranguejos, ostras e caravelas. tainhas, arraias, tartarugas e robalos. caranguejos, siris, sardinhas e tainhas. microcrustáceos, algas, protozoários e pequenos anelídeos. (UFPR 2010) Dois estudantes de Biologia encontraram no mar, próximo à praia, um organismo que nunca tinham visto antes, mas que pelos seus conhecimentos prévios supuseram que poderia ser um porífera ou um urocordado. Como eles devem proceder para decidir a qual grupo pertence esse organismo? Verificar se é unicelular ou pluricelular. Verificar se é um procarioto ou um eucarioto. Descobrir se ele é séssil ou se desloca num substrato. Descobrir se ele é predominantemente aquático ou terrestre. Verificar se possui tubo digestivo. (UFPI 2009) A maioria dos peixes ósseos apresenta sacos similares a pulmões, que permitem o controle da flutuação e da profundidade em que pode ficar na água, sem gastar energia. Marque a alternativa que contém a estrutura em questão. Nadadeira ventral. Nadadeira lobada. Nadadeiras pélvicas. Nadadeiras peitorais. Bexiga natatória. (CFTMG2008) Os peixes apresentam uma grande diversidade de formas, tamanhos e modos de vida. NÃO constitui característica exclusiva desse grupo a(o) brânquia. linha lateral. bexiga natatória. coração bicavitário. (UFRGS2007) Em peixes ósseos, o órgão responsável pela manutenção do equilíbrio hidrostático é o fígado. o estômago. a bexiga natatória. 5 9 7 8 10 11 6 a b c d e a b c d a a a b b b c c c d d d e e e a b c d o esqueleto. a nadadeira caudal. (UFG 2005) Os cardumes deslocam-se sincronizadamente na água, sem colisões entre os peixes. Esse fato deve-se à presença de cóclea. glândulas mucosas. opérculo. fosseta loreal. linha lateral. (IFSP 2016) Os peixes do grupo dos sarcopterígeos possuem nadadeiras lobadas e outras adaptações que permitiram a sua sobrevivência. O exame das espécies atuais e os fósseis encontrados de ancestrais deste grupo apresentam evidências que eles não deram origem ao grupo: das aves. os mamíferos. dos anfíbios. dos moluscos. dos répteis. (UECE 2015) Sobre a maioria dos peixes ósseos, é correto afirmar que possuem um coração com duas cavidades (aurícula e ventrículo) por onde circula sangue venoso e arterial, de cor vermelha bastante intensa. possuem estruturas denominadas Ampolas de Lorenzini, que funcionam como canais sensitivos capazes de detectar as correntes elétricas dos músculos de outros organismos. sua bexiga natatória compreende um grande saco de paredes finas e irrigadas, preenchido por gases que permitem o ajuste do peso do corpo do peixe de acordo com a profundidade em que ele se encontra. apresentam escamas placoides, compostas de esmalte, dentina, vasos e nervos. (UFG 2013) Leia o texto a seguir. A criação de peixes ósseos de água doce para fins comerciais impõe aos animais estresses decorrentes do manejo de rotina e doenças ocasionadas por protozoários. Para reduzir o aparecimento dessas doenças utiliza-se banhos com solução de NaCl, em EC ER CÍ CO S 97www.biologiatotal.com.br 13 a b c d e a b c d e 14 15 (UFG 2012) Leiao texto a seguir. Há pouco mais de 400 milhões de anos, alguns peixes tropicais começaram a desenvolver uma estratégia respiratória que se tornou uma vantagem evolutiva para a ocupação de águas com baixa concentração natural de oxigênio. Porém, estudos feitos pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia mostraram que essa estratégia respiratória pode amplificar o risco de envenenamento e morte desses peixes, caso haja contaminação por petróleo nos rios onde eles vivem. Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp. br/?art=2146&bd=1&pg=1&lg=>.Acesso em: 8 nov. 2011. [Adaptado]. O aumento do risco de morte dos peixes ocorre porque o petróleo é uma mistura complexa de hidrocarbonetos lipossolúveis, e os peixes, com respiração pulmonar, se intoxicam ao irem à superfície para respirar. lipossolúveis, e os peixes, com respiração branquial, se intoxicam ao irem à superfície para respirar. lipossolúveis, e os peixes, com respiração cutânea, se intoxicam ao irem à superfície para respirar. hidrossolúveis, e os peixes, com respiração pulmonar, se intoxicam, pois respiram em toda a faixa de água. hidrossolúveis, e os peixes, com respiração branquial, se intoxicam, pois respiram em toda a faixa de água. (UFRGS 2010) Assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as afirmações a seguir, referentes a animais marinhos. ( ) Os camarões apresentam exoesqueleto quitinoso. ( ) Dos ovos das lulas, nascem larvas que sofrem mudas até atingirem a fase adulta. ( ) Os peixes cartilaginosos apresentam bexiga natatória. ( ) Nos mexilhões, as partículas alimentares penetram no manto por meio do sifão inalante. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é F – V – F – V. V – F – F – V. V – F – V – V. F – V – V – F. V – V – F – F. (FAC. ALBERT EINSTEIN - MEDICINA 2017) Os peixes cartilaginosos são animais ureotélicos, uma vez que produzem ureia como excreta nitrogenada. Entretanto, os rins desses peixes reabsorvem a ureia em vez de eliminá-la na urina, como fazem os mamíferos. Dessa forma, a concentração de ureia no sangue de tubarões e raias chega a ser 100 vezes maior que a observada no sangue de mamíferos. Isso a b c d e a b c d e concentrações entre 2 a 5% com tempo de exposição variando entre 20 segundos a 20 minutos. KUBITZA, Fernando. A versatilidade do sal na piscicultura. Panorama da aquicultura, set./out. 2007. p. 14-23. (Adaptado). De acordo com o texto, o controle de protozoários requer a utilização de solução salina em concentração superior à fisiológica. Portanto, para que o banho salino não cause a morte dos animais, ele deve ser breve o suficiente para impedir que os peixes inchem por absorção excessiva de água. inchem por retenção de urina concentrada. inchem por ingestão de solução salina. desidratem por perda excessiva de água. desidratem por excreção de urina concentrada. (IFBA 2012) Leia. Ataque de tubarão pode ter ocorrido por imprudência do surfista De acordo com informações do Instituto Oceanário de Pernambuco, a localidade da Praia do Pina, onde ocorreu o ataque de um tubarão a um jovem na manhã desta quarta-feira (29), é uma área onde a prática de surf e qualquer outro tipo de esporte náutico é proibida por decreto do governo estadual. Segundo o presidente do Instituto, Alexandre Carvalho, a área de proibição desse tipo de prática no litoral pernambucano compreende o trecho que vai desde a praia de Zé Pequeno, no Bairro Novo, em Olinda, até a praia do Paiva. O que inclui totalmente a praia do Pina. Alexandre informou ainda que esse período do ano, por ser inverno, é considerado de maior risco. “Há uma maior quantidade de chuvas, baixa salinidade do mar e as águas ficam mais turvas, o que dificulta a visibilidade dos tubarões”, explica. Ele informou ainda que toda a área de proibição possui sinalização e se o banhista insiste em entrar no mar ele deve estar assumindo o risco. Disponível em: http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/ noticia/2011/06/29/ataque-de-tubarao-pode-ter-ocorrido-por- imprudencia-do-surfista-280172.php. Acesso em: 29/06/2011 Sobre a Biologia dos peixes e aspectos ecológicos da situação descrita, é correto afirmar: Dentre outros fatores, o ataque de tubarões a humanos pode ser explicado pela abundância de alimento disponível na cadeia alimentar desses animais. Os tubarões são peixes do grupo dos osteíctes, e apresentam opérculo que encobre quatro ou cinco pares de brânquias. Os condrictes apresentam alta concentração de ureia no sangue – uremia fisiológica – que se constitui em um mecanismo de regulação osmótica para animais marinhos. A linha lateral é uma estrutura presente nos peixes, que está diretamente associada aos processos reprodutivos, a exemplo da corte realizada pelos machos para atrair as fêmeas. A prática de banho de mar no fim da tarde e em regiões profundas e distantes da arrebentação da praia dificultam o ataque de tubarões aos banhistas. 12 EX ER CÍ CI O S 98 a b c d 16 explica o fato de os fluídos corporais desses peixes serem ligeiramente mais concentrados que a própria água do mar. Assim, é correto afirmar que os peixes cartilaginosos reutilizam a ureia retida no corpo para fabricar novos aminoácidos e, por isso, requerem menos alimentos proteicos que os mamíferos. convertem a ureia retida no corpo em ácido úrico, um tipo de excreta mais facilmente eliminado em ambientes aquáticos. por osmose, ganham água do meio e, para evitar o excesso de água em seus fluidos corporais, os rins a eliminam pela urina. por osmose, perdem água para o meio, e têm que dispor de mecanismos fisiológicos que evitem a desidratação no ambiente marinho. (CPS 2017) O Pantanal Mato-Grossense possui fauna e flora muito exuberantes. Suas belezas naturais são um forte atrativo para o turismo ecológico. Assim, um grupo de estudantes, fascinados pela diversidade dos animais encontrados nessa região, fez as seguintes anotações: - existem muitas espécies de mamíferos como, por exemplo, as onças-pintadas, as jaguatiricas e os tamanduás; - possui grande diversidade de aves como, por exemplo, as garças, os colhereiros, os tucanos, as emas e os jaburus; - há muitas espécies de peixes, entre os quais se destacam os pintados, os dourados, os pacus e os surubins; - e entre os répteis, há os jacarés-do-pantanal, as sucuris e os lagartos. Considerando os animais observados pelos alunos é correto afirmar que os répteis citados são animais vertebrados, pulmonados e peçonhentos. as aves e os peixes possuem sexos separados e apresentam fecundação externa. os mamíferos possuem coração com três cavidades e, por isso, seus movimentos são lentos. os répteis e os peixes possuem grande habilidade de nadar por apresentarem respiração branquial. os mamíferos são endotérmicos, pois controlam a temperatura corporal por meio do próprio metabolismo. (UPE 2017) Morador da Ilha de Deus, Marcelo, um estudante de Ensino Médio, atravessa, quase todos os dias, os canais que cortam a cidade, seja a pé pelas pontes, seja de jangada com seu pai. Bastante curioso com a natureza, tem observado que existem poucos peixes no estuário e ouve sempre as reclamações do seu pai, pescador, sobre o fato de os peixes estarem sumindo sempre por causa da poluição. Ouviu também da professora que, nas marés baixas, o Rio Capibaribe está com pouco oxigênio. 17 a b c d e a b c d e a b c d e Num belo dia de sol, observou um imenso Camurupim na flor d’água e ficou curioso em perguntar para a professora de Biologia como aquele peixe apareceu num rio, quase sem vida, escuro e fétido? Como ele respira? Qual alternativa apresenta a resposta CORRETA da professora? Adaptação das brânquias para um ambiente anóxico ou com pouco oxigênio, otimizando a retirada desse oxigênio no meio aquoso. Respiração pulmonada, cuja estrutura da faringe e da traqueia,altamente vascularizadas, permite retirar o oxigênio do ar atmosférico. Trocas gasosas com o meio através da respiração cutânea, retirando oxigênio da água ou do ar atmosférico. Brânquias adaptadas para retirar o oxigênio do ar atmosférico, necessitando subir à superfície. A bexiga natatória auxilia na respiração, suplementando a respiração branquial ao aspirar ar atmosférico. (UCS 2016) Os peixes são o grupo mais diversificado e abundante dos vertebrados. Apresentam diversas formas corporais e habitam muitos ambientes, desde águas frias até águas quentes, doces ou salgadas e, devido a essa diferença de habitats, possuem também diferentes estratégias de vida, dependendo das pressões seletivas a que foram expostos durante a evolução. Assinale a alternativa correta em relação aos peixes. Os peixes cartilaginosos, como lampreia e quimera, possuem mandíbula e esqueleto formado exclusivamente por cartilagens, diferenciando-os dos peixes ósseos. Os elasmobrânquios são todos ovíparos, isto é, as fêmeas eliminam os ovos, que se desenvolvem na água. O coração dos peixes é constituído por quatro cavidades, dois átrios e dois ventrículos, semelhante ao coração dos mamíferos. Os peixes ósseos e cartilaginosos são dioicos, ou seja, apresentam sexos separados, em indivíduos diferentes. A bexiga natatória, presente nos peixes cartilaginosos e ósseos, auxilia na flutuabilidade e, também, pode colaborar com a troca gasosa em algumas espécies de elasmobrânquios. (UPF 2016) Durante uma aula sobre animais aquáticos, a professora de Biologia colocou sobre a mesa do laboratório 5 arraias, 3 cações, 2 carpas, 4 tainhas, 1 tubarão-lanterna anão, 1 filhote de golfinho, 2 cavalos-marinhos e 2 sardinhas. Após, solicitou aos alunos que colocassem em uma bandeja verde os peixes da classe Chondrichthyes e em uma bandeja vermelha os peixes da classe Osteichthyes. Na bandeja verde e na bandeja vermelha, devem ser colocados, respectivamente: 12 e 8 peixes. 10 e 10 peixes. 10 e 9 peixes. 18 a b c 19 EC ER CÍ CO S 99www.biologiatotal.com.br 21 22 23 d e a a b b c c d d e e 9 e 11 peixes. 9 e 10 peixes. (UFSM 2015) Um menino apaixonado por peixes resolveu montar um aquário em sua casa. Em uma loja, adquiriu três espécies diferentes, levando em consideração o aspecto visual: peixe-palhaço (Amphiprion ocellaris, espécie marinha), peixe-anjo- imperador (Pomacanthus imperator, espécie marinha) e peixinho-dourado (Carassius auratus, espécie de água doce). Todas as espécies foram colocadas no mesmo aquário, que estava preenchido com água de torneira desclorada. As duas espécies marinhas incharam e morreram rapidamente, e apenas o peixe- dourado sobreviveu. Depois do ocorrido, o menino descobriu que os indivíduos das duas espécies marinhas morreram, porque a água do aquário funcionava como uma solução ________________ em relação aos seus fluidos corporais, ocorrendo um __________________________ que causou o inchaço por __________________________. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto. hipotônica ─ desequilíbrio osmótico ─ absorção excessiva de água hipotônica ─ transporte ativo de minerais para fora de seus corpos ─ absorção excessiva de água hipertônica ─ desequilíbrio osmótico ─ perda de sais minerais e desidratação das espécies hipertônica ─ transporte ativo de minerais para dentro de seus corpos ─ absorção excessiva de água isotônica ─ desequilíbrio osmótico ─ perda de sais minerais e desidratação das espécies (UFRGS2017) Recife é considerada a capital dos naufrágios no Brasil, devido à grande quantidade de navios submersos que estão à disposição dos mergulhadores. Considere as seguintes afirmações referentes às consequências locais ocasionadas por esses eventos. I. As embarcações permitem o estabelecimento de uma cadeia alimentar e de relações ecológicas entre as espécies marinhas. II. Os crustáceos adultos não conseguem prender-se à superfície das embarcações. III. Os peixes cartilaginosos podem utilizar essas áreas como refúgio e habitat, por apresentarem bexiga natatória. Quais estão corretas? a b d e c 20 Apenas I. Apenas II. Apenas III. Apenas I e III. I, II e III. (MACKENZIE 2016) O esquema, acima, mostra como ocorre a manutenção osmótica em duas espécies de peixes. A esse respeito, considere as seguintes afirmativas. I. No peixe A a eliminação de sais pelas brânquias ocorre de forma passiva. II. A ingestão de água no peixe A repõe a água perdida por osmose. III. O peixe B elimina amônia como principal excreta nitrogenado. IV. No peixe B, tanto a absorção de sais como a de água ocorrem de forma ativa. Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III. II e III. I, III e IV. II, III e IV. I e II. (UDESC 2015) O filo dos cordados possui três subfilos: Vertebrados, Urocordados e Cefalocordados. O anfioxo, mostrado na figura, é o representante tipo do último subfilo. Uma característica marcante do anfioxo destes animais é que o revestimento corporal é relativamente transparente e permite visualizar sua musculatura metamerizada, organizada em blocos. Com relação ao anfioxo e ao filo dos cordados, EX ER CÍ CI O S 100 analise as proposições. I. Pela análise da anatomia dos anfioxos, pode-se afirmar que possuem tubo digestório completo. II. A respiração do anfioxo é do tipo pulmonar. III. O habitat do anfioxo é aquático. IV. Nos cordados vertebrados a notocorda se transforma na coluna vertebral. V. Os cordados apresentam durante seu desenvolvimento embrionário: tubo nervoso dorsal; notocorda; fendas faringianas e cauda pós-anal. Assinale a alternativa correta. Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras. Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras. Somente as afirmativas I, II, III e V são verdadeiras. Somente as afirmativas III, IV e V são verdadeiras. Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras. (UECE 2015) Analise as seguintes afirmações sobre as características dos tubarões: I. suas escamas são homólogas aos dentes dos outros cordados; II. possuem bexiga natatória, responsável por sua excelente flutuabilidade; III. são animais sensíveis, com a capacidade de detectar campos eléctricos gerados por outros animais; IV. são sempre animais de grande porte, pois todos são ferozes e vorazes. Estão corretas as características contidas em I e III apenas. I, II, III e IV. I e II apenas. II e IV apenas. (UPE 2013) Quando se fazem referências a peixes, erroneamente se pode achar que a única diferença encontrada entre eles é o habitat, uma vez que alguns habitam águas doces e outros, águas salgadas. No entanto, são muitas as características que os diferenciam. Observe as afirmativas a seguir: I. O peixe-bruxa é um representante atual de peixes primitivos, que, por não possuírem mandíbulas, não podem se alimentar de presas maiores nem mastigar partes duras dessas presas. II. O tubarão representa uma classe de peixes, o qual possui um esqueleto firme, porém adaptável, denominado cartilaginoso, e nadadeiras articuladas de amplo movimento. III. Os peixes ósseos primitivos desenvolveram bolsas de gás, que suplementaram a ação das brânquias e aperfeiçoaram o controle da flutuação, encontradas, 24 a b c d e e 25 26 a a b b c c d d e a b c d 27 atualmente, apenas, nos peixes pulmonados. IV. Descendentes de peixes com nadadeiras articuladas, tornaram-se, com o tempo, mais adaptados à vida na terra, o que deu origem aos tetrápodes. Estão CORRETAS, apenas, I e II. II e III. I e IV. II e IV. III e IV. (UDESC 2012) Analise as proposições em relação ao problema osmótico nos peixes. I. Os peixes ósseos marinhos possuem o sangue com pressão osmótica superior à da água do mar. Sendo assim, os peixes ganham água e perdem sais minerais porosmose. II. Os peixes de água doce perdem sais minerais por difusão nas brânquias, pelo fato de a pressão osmótica ser menor na água doce do que a pressão do sangue dos peixes. Sendo assim, a água entra, por osmose, no sangue dos peixes. III. Para que as hemácias do sangue dos peixes de água doce não sofram hemólise, eles eliminam muita urina diluída. IV. Os peixes ósseos marinhos não bebem muita água, pelo fato de a pressão osmótica do sangue ser superior à da água do mar. Assinale a alternativa correta. Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras. Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras. Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras. Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras. Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. (UDESC 2011) Observe as figuras a seguir. Elas representam duas classes de animais pertencentes ao Filo Chordata. A respeito das principais características desses animais, analise as proposições abaixo. EC ER CÍ CO S 101www.biologiatotal.com.br 29 a b c d a b c d e 30 I. Na Figura 1, pode-se observar um peixe da Classe Chondrichthyes, animal que apresenta esqueleto cartilaginoso; e, na Figura 2, um representante da Classe Osteichthyes, animais de esqueleto ósseo. II. A linha lateral é um órgão exclusivo dos peixes ósseos e tem por função detectar vibrações na água. III. As brânquias dos peixes Chondrichthyes encontram-se protegidas por um opérculo. IV. Os peixes ósseos flutuam na água graças à presença de uma estrutura denominada bexiga natatória. V. Os peixes cartilaginosos apresentam a boca localizada na porção ventral do corpo, enquanto nos peixes ósseos a posição é anterior. Assinale a alternativa correta. Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. Somente as afirmativas IV e V são verdadeiras. Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras. Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras. Todas as afirmativas são verdadeiras. (UFRGS 2011) A figura abaixo mostra dois peixes identificados pelos números 1 e 2 que apresentam adaptações fisiológicas para sobreviver em diferentes ambientes. As setas indicam o fluxo de sais e de água em cada peixe. Considere as seguintes afirmações, sobre características desses peixes. I. O peixe 1 é hipertônico em relação ao ambiente. II. O peixe 1 capta sais por transporte ativo. III. O peixe 2 perde água para o meio por osmose. Quais estão corretas? Apenas I. Apenas II. Apenas I e III. Apenas II e III. I, II e III. (UERJ 2010) Como consequência dos mecanismos que regulam a pressão osmótica dos peixes marinhos, os peixes ósseos precisam beber água do mar, enquanto os cartilaginosos não. O gráfico a seguir mostra a osmolaridade do plasma sanguíneo de peixes marinhos, em relação à da água do mar. A coluna do gráfico que representa a osmolaridade do plasma dos elasmobrânquios e a substância orgânica importante para a manutenção da pressão osmótica nesses animais estão indicadas em: 1 - ácido úrico 2 - glicina 3 - glicose 4 – ureia (UFU 2007) Nos vertebrados aquáticos, a concentração de sais no corpo mantém-se constante independente do meio, água doce ou salgada. Na figura a seguir são apresentados dois exemplos de regulação osmótica em duas espécies de peixes ósseos (a e b). Sobre a osmoregulação nas espécies em questão, analise as afirmativas a seguir: I. A pressão osmótica do ambiente em que vive a espécie (a) é menor que a do sangue do animal II. A pressão osmótica do ambiente em que vive a espécie (b) é maior que a do sangue do animal III. A espécie (a) vive no ambiente marinho e a espécie a b c d e 28 EX ER CÍ CI O S 102 a b c d ANOTAÇÕES (b) é de água doce. IV. Os processos de excreção em (a) e absorção em (b) de sais, por células especiais das brânquias, são feitos por osmose. Somente as afirmações I e III são corretas. Somente a afirmação III é correta. Somente as afirmações III e IV são corretas. Todas as afirmações são corretas. ZO O LO G IA 103www.biologiatotal.com.br GABARITO DJOW PROTOCORDADOS E PEIXES CAIU NA FUVEST - 2017 CAIU NA UFRGS - 2017 CAIU NA UEM - 2017 [A] O coração dos peixes é bicavitário e somente bombeia sangue venoso (pobre em oxigênio) para as brânquias. Em peixes a circulação é simples. [C] As ascídias (tunicados) e anfioxos (cefalocordados) são exemplos de representantes do Filo Cordado, porém, acraniados, isto é, sem crânio e vértebras. 02 + 04 + 08 = 14. [Resposta do ponto de vista da disciplina de Física] [01] Falso. Os estímulos são convertidos em energia elétrica. [02] Verdadeiro. O poraquê possui células musculares modificadas que produzem corrente elétrica. [04] Verdadeiro. Assim como a pilha, a corrente gerada pelo poraquê é do tipo contínua. [08] Verdadeiro. Ambas as células produzem impulsos elétricos. [16] Falso. As células se posicionam como baterias em série. [Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia] [01] Incorreta: Os peixes captam os estímulos ambientais pelo olfato, visão e linha lateral. [16] Incorreta: As células especializadas se posicionam como baterias em série, assim somam os seus potenciais, liberando uma descarga considerável. 1 - [A] As ascídias são animais classificados no filo Chordata e subfilo Urochordata. O nome do subfilo é referência de que a notocorda ocorre somente na cauda da larva. 2 - [D] O coração dos peixes é bicavitário, isto é, possui um átrio e um ventrículo. 3 - [E] A dieta planctônica do tubarão-baleia inclui organismos microscópicos e macroscópicos pequenos que flutuam livremente na coluna líquida, tais como: microcrustáceos, algas microscópicas, protozoários, pequenos anelídeos na forma lavaria, etc 4 - [E] Poríferas e urocordados são: pluricelulares, eucarióticos, sésseis, aquáticos, mas apenas urocordados possuem tubo digestório. 5 - [E] A maioria dos peixes ósseos que vivem na coluna d’água apresentam a bexiga natatória. Esse órgão pode inflar e desinflar passivamente, ajustando a densidade do peixe a diferentes profundidades. Nos peixes dipnoicos (exemplo, piramboia), a bexiga natatória tem função respiratória. 6 - [A] 7 - [C] 8 - [E] 9 - [D] Os moluscos (ex: caracol, ostra, polvo) não evoluíram a partir de qualquer grupo de peixes sarcopterígeos portadores de nadadeiras lobadas. 10 - [C] Os peixes ósseos possuem um coração venoso bicavitário. Ampolas de Lorenzini e escamas placoides ocorrem em peixes cartilaginosos. 11 - [D] Em meio hipertônico, os peixes ósseos de água doce desidratam por perda excessiva de água, por osmose. 12 - [C] Os peixes cartilaginosos, como tubarões e raias (arraias), acumulam ureia no sangue. A ureia facilita a flutuabilidade e a regulação osmótica desses animais. ZO O LO G IA 104 13 - [A] O petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos solúveis em lipídios por isso a denominação “lipossolúveis”. Os peixes pulmonados tem a capacidade de retirar o oxigênio do ar e acabam por se intoxicar ao subir para a superfície para respirar. Obs.: Peixes pulmonados são peixes que utilizam a bexiga natatória (vesícula gasosa) adaptada para a respiração aérea, estes peixes em situação onde a disponibilidade de gás oxigênio na água é satisfatória utilizam as brânquias para a respiração 14 - [B] Exoesqueleto quitinoso é uma característica de todos os artrópodes, inclusive de crustáceos; cefalópodes, como lulas, possuem desenvolvimento direto, sem estágios larvais; somente peixes ósseos possuem bexiga natatória; moluscos bivalves, como mexilhões, filtram partículas de alimento diretamente da água. Alimentam-se de partículas orgânicas em suspensão na água. Nesses moluscos a água penetra no interior da concha, na cavidade do manto, através do sifão inalante, uma abertura situada na região posterior do corpo. 15 - [C] Como os peixes cartilaginosos reabsorvem a ureia, a concentração sanguínea aumenta, tornando-os hipertônicos emrelação à água do meio. Assim, ganham água do meio por osmose, eliminando o excesso de água pela urina. 16 - [E] [A] Os répteis são vertebrados, apresentam pulmões, porém apenas algumas espécies são peçonhentas. [B] A maioria dos peixes possui sexos separados e a fecundação pode ser interna ou externa. As aves possuem sexos separados e a fecundação é interna. [C] Os mamíferos possuem coração com quatro cavidades. [D] Os répteis possuem pulmões. A maioria dos peixes respira por brânquias, porém a habilidade de nadar está ligada ao formato do corpo, às nadadeiras e algumas adaptações que diminuem o atrito com a água. [E] Os mamíferos são animais endotérmicos, ou seja, mantêm e controlam a temperatura corporal com o próprio metabolismo. 17 - [E] O peixe utiliza a sua bexiga natatória como “pulmão” para obter o oxigênio de que necessita para sobreviver. 18 - [D] As lampreias não possuem mandíbula, diferentemente das quimeras. Nem todos os elasmobrânquios são ovíparos. O coração de peixes apresenta duas cavidades, um átrio e um ventrículo. Os peixes cartilaginosos e ósseos são dioicos, com sexos separados. A bexiga natatória é encontrada apenas em peixes ósseos. 19 - [E] Na bandeja verde ficarão 9 peixes da classe Chondrichthyes (5 arraias, 3 cações e 1 tubarão-lanterna anão). Na bandeja vermelha, observamos 10 peixes da classe Osteichthyes (2 carpas, 4 tainhas, 2 cavalos-marinhos e 2 sardinhas). O golfinho é um mamífero aquático. 20 - [A] Os peixes marinhos, quando colocados em água doce, ganham água por osmose, incham e acabam por morrer, porque não conseguem eliminar o excesso de água de seus corpos. 21 - [A] [II] Incorreta: As cracas adultas conseguem prender-se à superfície das embarcações. [III] Incorreta: A maioria dos peixes cartilaginosos não apresenta a bexiga natatória. 22 - [B] [I] Incorreta: No peixe A, a excreção de sais pelas brânquias ocorre de forma ativa. [IV] Incorreta: No peixe B, a absorção de sais é ativa e a de água é passiva, por osmose. 23 - [A] [II] Falsa. No anfioxo, as trocas gasosas ocorrem por difusão pela superfície do corpo. [IV] Falsa. Nos vertebrados gnatostomados a notocorda é substituída pela coluna vertebral. 24 - [A] [II] Falsa. Os tubarões não possuem bexiga natatória. [IV] Falsa. Existem tubarões de pequeno porte. 25 - [C] II. Falsa. Os peixes cartilaginosos não apresentam nadadeiras articuladas dotadas de amplo movimento. III. Falsa. Os peixes ósseos atuais que vivem na coluna d’água geralmente possuem a bexiga natatória, estrutura que regula a flutuabilidade desses animais no ambiente em que vivem. 26 - [E] I. Falso. Os peixes ósseos marinhos possuem o sangue com pressão osmótica inferior à da água do mar. Sendo assim, eles perdem água por osmose, e ganham sais por difusão, principalmente, pela superfície branquial. IV. Falso. Os peixes ósseos marinhos bebem a água do mar e excretam, ativamente, o excesso de sais, pelas brânquias. 27 - [B] Na figura 1 pode-se observar um peixe da classe Osteichthyes e na figura 2 um peixe da classe Chondrichthyes. A linha lateral ocorre em peixes e anfíbios jovens. O opérculo recobre os arcos branquiais dos peixes ósseos. 28 - [E] Todas as afirmativas relativas à osmorregulação dos peixes marinhos e de água doce estão corretas. 29 - [D] Peixes cartilaginosos concentram ureia no sangue para regular a pressão osmótica em ambientes marinhos. 30 - [B]