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Medicina - 5º Semestre - Ana Paula Cuchera 10 de fev. de 2023 Anamnese ● Identificação ● Queixa principal (colocar da forma que o paciente falou) ● História da moléstia atual ● Investigação de órgãos e aparelhos ● Antecedentes pessoais ● Exame físico ● Hipóteses diagnósticas ou Fechar diagnóstico ● Exames complementares (se precisar) Exame físico geral ● História ● Inspeção estática ● Palpação ● Inspeção dinâmica ○ Ausculta ○ Goniometria → medição dos ângulos articulares presentes nas articulações humanas ○ Testes de força molecular ● Exame neurológico: sensibilidade e reflexos ● Testes específicos OMBRO - Existem várias patologias relacionada ao ombro - Anatomia: ● Osso: ○ Escápula ○ Úmero ○ Clavícula ● Músculos: ○ Peitoral (porção: clavicular, esternal e abdominal) ○ Deltóide (posterior, médio e anterior) ○ Manguito rotador ■ Supraespinal ■ Infraespinal ■ Redondo menor ■ Subescapular 1 OBS! Quando levantamos o braço tem “trauma” no tubérculo maior com acrômio - Paciente com dor no úmero: devido a esse “trauma” Exame físico - Paciente tem que estar despido na região que será examinada ● Mulher e menor de idade - chama alguém para participar do exame físico - Inspeção estática e dinâmica ● Estática - ver a pessoa parada (ver simetria, deformidades, abaulamento, características) ● Dinâmica - emmovimento (saber o arco de movimento normal de cada articulação) ○ Testes de amplitude do movimento do ombro ○ Abdução, adução, flexão extensão e elevação no plano da escápula (140º) ■ Testes de função do manguito ■ Testes provocativos de dor ■ Testes especiais - Palpação ● Tocar o local ● Método que consiste em usar as pontas dos dedos ou as palmas das mãos para examinar o corpo, geralmente quando se suspeita de uma doença, ou para fazer anamnese - Percussão ● É utilizada quando o examinador deseja saber se a região examinada possui no seu interior ar, líquido ou se são sólidos OBS! Luxação - incongruência articular entre dois ossos (sair do lugar) - quadro de urgência na ortopedia, precisa sedar o paciente pois dói muito e também precisa fazer redução (colocar no lugar) - Tumoração ou infecção: são as coisa mais comum na medicina* Inspeção estática - Imagem 1: Sinal de dragona ● Uma das principais indicações de lesão na articulação glenoumeral ● Luxação anterior do ombro 2 - Imagem 2: A- Hipotrofia do músculo infraespinal ● Sugere uma lesão do manguito rotador ou compressão do nervo supraespinal - Imagem 3: A- Escápula alada (discinesia escapular) ● Condição médica em que a escápula fica em uma posição incorreta, o que pode ocasionar dor e fraqueza na região do ombro e também dificultar a realização de movimentos simples ● Sendo resultado de alterações musculares, hiper/hipotonia alterações neurológicas e deformidades. ● A forma mais evidente é a lesão ou patologia do nervo torácico longo ou do nervo acessório 3 B- Tumoração (condrossarcoma) ● Tumor maligno primário do osso, originado de células cartilaginosas ● Tumor raro Inspeção dinâmica - Testes de amplitude de movimento ● Testes de função do manguito ● Testes provocativos de dor ● Testes especiais 4 Testes Especiais → Ombro ● Teste de Jobe: para testar o músculo supraespinal ○ Elevação ativa do membro superior em extensão e rotação interna, apontando os polegares para o chão, ao passo que é feita uma resistência oposta pelo examinador ○ Mandar o paciente levantar o braço e o médico segura os braços do paciente ○ Positividade: ■ Dor na face ântero-lateral do ombro → inflamação ou até ruptura do tendão do músculo supra-espinhoso (devido ao impacto subacromial) - indicativo de tendinite e/ou impacto ■ Fraqueza → músculo comprometido ou comprometimento nervoso ● Teste da Cancela: avalia o músculo infraespinal ○ Membro superior ao lado do tronco com cotovelo em flexão de 90°. O braço junto ao corpo é rodado externamente pelo examinador e mantido nesta posição. ○ Quando o infraespinal é ineficiente, o paciente não consegue manter o braço em rotação lateral, e a mão gira, rodando o braço medialmente, como se fosse uma cancela se fechando ○ Positividade: ■ Braço não se sustenta, rodando internamente e se fechando como se fosse uma cancela 5 ● Teste da pressão abdominal (teste de Napoleão): avaliar o músculo subescapular. ○ O paciente pressiona o abdome com a palma da mão aberta e tenta manter o membro superior emmáxima rotação interna ○ Se a rotação interna for normal, o cotovelo não irá se desviar posteriormente, ele mantém o cotovelo alinhado ao tronco ○ Positividade: ■ Quando o paciente não consegue manter o cotovelo alinhado enquanto pressiona o abdome, ele move o cotovelo posteriormente (trás) ■ Significa que o músculo subescapular é ineficiente. ● Teste de Yocum: para pesquisar o "impacto" do manguito rotador contra o arco coracoacromial ○ Braço acometido em flexão e adução, cotovelo a 90º e mão apoiada no ombro oposto ○ O paciente é instruído a fazer uma flexão do braço até o cotovelo tocar a testa, isso irá exacerbar os sintomas ○ Positividade: ■ Dor no ápice do ombro → quadro de tendinite do supra-espinhoso (devido ao impacto subacromial) como no caso de uma artrite acromioclavicular 6 ● Hiperextensão do polegar: caracterizado a frouxidão ligamentar (maior probabilidade de luxação) ● Teste da apreensão: avaliar a instabilidade na articulação glenoumeral ○ Paciente faz abdução de ombro a 90º, flexão de cotovelo a 90º e o médico empurra o antebraço para trás ○ Outra maneira é colocar a mão no ombro do paciente e com o polegar empurrar (o ombro pode sair do lugar - não fazer se não souber colocar de volta) ○ Positividade: ■ Ombro sai do lugar, o paciente refere sensação de dor ou paciente faz compensação com o corpo ● Teste para instabilidade posterior (Teste de Fukuda): analisar instabilidade na articulação glenoumeral ○ Paciente faz flexão de ombro a 90º e flexão de cotovelo a 90º ○ Médico estabiliza a região posterior da escápula e clavícula e empurra o cotovelo para trás para posteriorização da cabeça do úmero ○ Positividade: ■ Cabeça do úmero que excesso de posteriorização 7 COTOVELO - Anatomia: ● Úmero distal ● Rádio ● Ulna ● Fossas: ○ Fossa cubital ○ Fossa ulnar ○ Fossa olecraniana ● Ligamentos: ○ Ligamento colateral radial ○ Ligamento colateral ulnar ○ Ligamento anular ● Epicôndilo medial e lateral (Protuberância óssea) - Epicondilite lateral: profissões commuita mobilidade lateral (determinada como dor do tenista) ● Quem faz muito movimento de extensão do punho. Ex: dentista, mecânico, pedreiro, tenista, marceneiro, etc. 8 OBS! Também existe epicondilite medial - Movimentos: ● Flexão (180º) ● Extensão (0º) ● Supinação (mão para cima) ● Pronação (mão para baixo) Testes Especiais → Cotovelo ● Teste de Cozen: avaliar o epicôndilo lateral ○ Omédico deve posicionar o cotovelo do paciente a 90º, manter seu antebraço em pronação e com os punhos cerrados ○ Em seguida, o médico solicita ao paciente que realize a extensão ativa do punho, realizando ummovimento contrário à resistência imposta pelo médico. ○ Elevação do punho contra resistência. ○ Positividade: ■ Dor no epicôndilo lateral → Epicondilite lateral ● Teste de Mills: avaliar o epicôndilo lateral ○ Omédico deve posicionar o cotovelo do paciente a 90º, manter seu antebraço em pronação, com flexão de punho e com a mão aberta e para baixo. 9 ○ Em seguida, o médico solicita ao paciente que realize a extensão ativa do punho, realizando ummovimento contrário à resistência imposta pelo médico. ○ Extensão do punho com a mão aberta ○ Positividade: ■ Dor no epicôndilo lateral → Epicondilite lateral ● Teste da elevação da cadeira: avaliar o epicôndilo lateral ○ Médico pede para o paciente levantar uma cadeira pelo encosto ○ Positividade: ■ Dor no epicôndilo lateral → Epicondilite lateral ● Teste de Moseley: avaliar a extensão do carpo ○ Mão sobre a mesa e elevação do terceiro dedo contra resistência. ○ Positividade: ■ Sem extensão do carpo → Lesão do carpo PUNHO - Anatomia: ● Rádio distal ● Ulnadistal ● Primeira fileira do carpo ○ Escafóide ○ Semilunar ○ Piramidal ○ Pisiforme ● Segunda fileira do carpo ○ Trapézio ○ Trapezóide ○ Capitato ○ Hamato ● Sinóvia Imagens - Tumor no bordo da articulação: ● Pode ser do tipo cisto sinovial, granuloma, cisto de inclusão epidérmica, etc. 10 - Doença de Dupuytren: ● É uma contratura fixa da mão em flexão caracterizada pelo espessamento da fáscia palmar ● Doença hereditária comum onde um ou mais dedos se contraem, isto é, ficam dobrados para dentro da palma da mão. - Garra ulnar (Sinal de Duchenne): ● Paralisia do nervo ulnar ● Fraqueza do terceiro e quarto lumbricais e fraqueza do terceiro interósseo palmar responsável pela adução do quinto dedo -Mão caída ou em gota: ● Paciente não realiza extensão de punho → paralisia do nervo radial ● As lesões mais frequentes são por traumatismo ou fratura - Dedo emmartelo: ● É uma deformidade causada quando o tendão responsável por esticar a ponta do dedo (tendão extensor terminal) é lesionado ● Deformidade em flexão da interfalângica distal 11 Testes Especiais → Punho ● Teste de Allen: para ver a circulação das artérias radial e ulnar ○ Comprime-se as artérias radial e ulnar no nível do punho com as 2 mãos e solicita-se ao paciente abrir e fechar a mão. ○ Solta-se uma das artérias e avalia-se a coloração. Repete-se a manobra liberando a outra artéria ○ Positividade: ■ Quando enchimento é lento em alguma das artéria ● Teste de Froment: avaliar o nervo ulnar ○ O paciente é solicitado a segurar uma folha de papel utilizando somente o movimento da articulação metacarpofalangeana do polegar ○ Positividade: ■ Dobrar a ponta do polegar para compensar a falta de força → lesão do nervo ulnar (fraqueza do adutor do polegar) 12 ● Teste de Tinel: avaliar o nervo mediano ○ Faz dígito-percussão - o médico aplica pequenos golpes sobre o nervo mediano, no nível do punho ○ Mulher pode ter transitória na gravidez (fator hormonal) ○ Positividade: ■ Sentir choque ou dor local → Síndrome do carpo (STC) ● Manobra de Kilo-Nevin: avaliar o nervo mediano ○ Testar o flexor longo do polegar e do flexor profundo do indicador ○ Pedir para o paciente fazer uma pinça entre o polegar e o indicador, formando um “o” ○ Positividade: ■ Incapacidade de fazer pinça ● Manobra de Finkelstein: avaliar a membrana que recobre os tendões que passam pelo primeiro compartimento extensor. ○ Omédico pede para o paciente posicionar o polegar contra a palma da mão, e cobri-lo com os demais dedos ○ Em seguida desviar o punho para ulnar (em direção ao dedo mínimo) ○ Positividade: ■ Dor na base do polegar → Tenossinovite de Quervain OBS! Este teste é PATOGNOMÔNICO (não precisa de exame para comprovar) - Tenossinovite = inflamação do tendão e da bainha tendinosa (tecido que recobre um grupo 13 de tendões) QUADRIL - Anatomia: ● Pelve (TC da bacia) → mulher bacia ginecóide ○ Ílio ○ Ísquio ○ Púbis ○ Sacro ○ Cóccix OBS! Bacia = osso da pelve Quadril = região da pelve e fêmur (acetábulo) ● Cabeça do fêmur ● Acetábulo -Músculos: ● Glúteo máximo ● Glúteo Médio ● Glúteo Mínimo ● Piriforme ● Gêmeo Superior ● Obturador Interno ● Gêmeo Inferior ● Obturador Externo ● Quadrado Femoral -Movimentos: ● Flexão ● Extensão ● Abdução ● Adução ● Rotação externa e interna 14 15 Testes Especiais → Quadril ● Teste de Trendelenburg: avaliar os mm. abdutores do quadril (glúteo médio e mínimo) ○ Paciente fica de costas para o médico e este observa se há um desnível pélvico (pelve não alinhada) ○ Omédico então pede para o paciente levantar uma perna e depois a outra e observa o nivelamento do quadril. ○ Positividade: ■ Desnível pélvico → fraqueza da musculatura abdutora do quadril, em especial o glúteo médio ● Teste de Ludloff: avaliar o músculo iliopsoas ○ O paciente, sentado à beira da mesa com os joelhos fletidos, flete o quadril contra uma resistência ○ Positividade: ■ Dor em região interna da coxa → Tendinite do músculo iliopsoas ou lesão dele 16 ● Flexão ativa dos membros inferiores: ● Teste de Thomas: avalia a lordose lombar ○ Paciente em decúbito dorsal, com quadris estendidos, flete-se o quadril normal como objetivo de retificar a lordose lombar ○ Positividade: ■ Flexão de quadril patológico (contração em flexão do iliopsoas) → aumento da lordose lombar ■ Ou seja, se o paciente levanta a perna o sinal é positivo ● Teste de Volkmann: avaliar articulação sacroilíaca ○ Médico faz a compressão concomitante das cristas ilíacas ântero-superiores com o paciente em decúbito dorsal ○ Isso promove sobrecarga sobre as articulações sacroilíacas ○ Positividade: ■ Dor → acometimento da articulação sacroilíaca ● Teste de Lewin: avaliar a articulação sacroilíaca ○ Paciente deitado em decúbito lateral sobre o lado não afetado ○ Omédico então, aplica pressão sobre a articulação sacroilíaca ○ Positividade: ■ Dor → acometimento da articulação sacroilíaca 17 ● Teste de Gaenslen: avaliar a articulação sacroilíaca ○ Com o paciente em decúbito dorsal (deitado de barriga para cima) na beira da maca, a perna não testada é mantida em extensão, enquanto a perna testada é colocada em flexão máxima ○ Positividade: ■ Dor → acometimento da articulação sacroilíaca ● Teste de Anvil: avaliar o acetábulo ○ Paciente em decúbito dorsal, o médico abduz o membro do lado a ser testado em cerca de 45º, mantendo o joelho em extensão e executa a punhopercussão do calcâneo ○ Positividade: ■ Dor no quadril → acometimento ou fratura de acetábulo ● Teste de Patrick ou Febère: avaliar articulações sacroilíacas ○ Paciente com queixa de dor lombar, deve-se realizar o teste ○ Com o paciente em decúbito dorsal (posição supina), o joelho do lado testado é flexionado 90º e o pé é apoiado sobre o joelho da perna oposta. ○ Segurando a pelve firmemente contra a mesa de exame, o joelho testado é empurrado em direção à mesa, realizando, portanto, rotação externa e abdução da coxa na articulação do quadril. ○ Positividade: ■ Dor na região anterior da virilha → artrite de quadril, patologia de iliopsoas ■ Dor no quadril posterior → patologia sacroilíaca 18 ● Teste de ober: avaliar trato iliotibial (músculo tensor da fáscia lata) ○ Durante o teste o paciente deita no lado não-afetado e o examinador realiza uma flexão da perna superior. A perna superior (a testada) é flexionada após no joelho e abduzida. ○ Positividade: ■ Não consegue aduzir o joelho de volta em direção à mesa de exame → contratura do músculo tensor da fáscia lata ■ “Tendinite do corredor” ● Teste de Ely: avalia o reto femoral ○ Paciente em decúbito ventral (barriga para baixo) ○ Omédico irá conduzir o movimento de flexão máxima do joelho até encostar o calcanhar na nádega do paciente ○ Positividade: ■ Contratura do reto femoral (levantar o quadril - flexão) → encurtamento do reto femoral 19 JOELHO - Anatomia do joelho ● Primeira imagem o segundo palito é a patela → aparelho extensor → quadriceps que sai da região do quadril e termina sob a patela no pólo superior, e a estrutura que sai da patela e vai para a tuberosidade superior → ligamento lateral patelar; ● Área meniscal: examina com o joelho dobrado 90º → sensibilidade e especificidade alta → Exame físico de joelho é muito importante para área meniscal; ● Reto femoral (parte do meio da segunda imagem, acima da patela) insere no polo superior da patela; ● Osteocondrite: quadro inflamatório da tuberosidade anterior da tíbia; ● Formação do quadríceps: ○ músculo reto femoral ○ músculo vasto lateral ○ músculo vasto medial ○ músculo vasto intermédio ● Artérias geniculares (lateral e medial) → vem da artéria femoral por meio das artérias geniculares; ● Nervo responsável pela inervação do joelho: ○ Femoral ○ Ciático ○ Obturatório OBS! Todo joelho crepita, principalmente se não temmobilidade a mobilidade adequada ou produção adequada de líquido sinovial (produzido a partir do movimento) 20 - Estrutura meniscal: ● No meio tem os ligamentos cruzados (anterior e posterior); ○ O anterior sai do vale da crista espinhal ○O posterior vai para o côndilo posterior do fêmur ● Estes estabilizam a rotação e translação e desvios laterais - Ossos: ● Fêmur ● Tíbia ● Patela - Articulações: ● Articulação tibiofemoral ● Articulação patelofemoral - Ligamentos: ● Ligamento patelar ● Ligamento cruzado anterior ● Ligamento cruzado posterior ● Ligamento colateral lateral (LCL) ● Ligamento colateral medial (LCM) Inspeção estática ● Pode ter alteração biomecânica ● Tem que formar o ângulo Q → quando aumenta esse ângulo vai ser mais fácil de luxar a patela e diminui a tração do quadríceps → patela bate no fêmur e maior risco de condromalácia; ○ Formação ângulo Q: linha imaginária une espinha ilíaca anterossuperior, centro patela e tuberosidade tíbia ● Centro do quadril, centro do joelho e centro da tíbia precisam estar na mesma linha para ter um alinhamento normal → 10° até 20° de varo; - Tipos de joelhos: ● Joelho valgos → joelhos se aproximam ● Joelhos varos → joelhos se afastam ● Joelhos recurvo → hiperextensão (joelhos para trás) por frouxidão ligamentar ● Joelho em flexão → ante curvo (joelho para frente 21 Testes especiais → Joelho ● Teste de smile: na interlinha articular ● Entre o côndilo femoral e o platô tibial ● Quando faz a palpação do menisco lateral é altamente sensitivo, se tiver dor tem lesão que pode ser aguda ou crônica vai ter lesão no menisco ● Teste de Steinmann I: paciente sentado com as pernas pendentes ● Examinador faz rotação joelho ● Rotação interna → menisco lateral ● Rotação externa → menisco medial ● Positivo: dor interlinha articular → lesão menisco ● Teste de Bragard: paciente deitado com as pernas estendidas → examinador faz rotação joelho ● Rotação interna → menisco lateral ● Rotação externa → menisco medial ● Positivo: dor interlinha articular → lesão menisco 22 ● Teste de Apley: paciente decúbito ventral + flexão 90º joelho → examinador rotação interna e externa joelho ● Rotação interna → menisco lateral ● Rotação externa → menisco medial ● Positivo: dor interlinha articular → lesão no menisco ● Teste de lateralização e mediação patelar: paciente sentado com perna estendida → examinador coloca meia polpa digital e traciona a patela medial e lateralmente ● Teste da tecla: paciente sentado com perna esticada → examinador faz movimento de percussão na patela → patela desce e sobe (líquido em volta) ● Excesso: patológico → derrame articular → drena ● Teste de Clark: paciente sentado com perna estendida + examinador posiciona mão contra ápice patela → paciente contrai quadríceps ● Positivo: dor → condromalácia ● Teste de estresse: ● Em valgo: paciente decúbito dorsal + examinar aplica força em valgo e faz abdução perna ○ Valgo 0°: testa lig. contralateral medial e cápsula posteromedial ○ Valgo 30°: testa lig. contralateral medial ○ Positivo: excesso movimento ou dor ● Em varo: paciente decúbito dorsal + examinar aplica força em varo e faz adução perna ○ Valgo 0°: testa lig. contralateral medial e cápsula posteromedial ○ Valgo 30°: testa lig. contralateral medial ○ Positivo: excesso movimento ou dor 23 ● Teste de Lachman: paciente sentado com perna esticada estabiliza com a mão não dominante → mão esquerda no fêmur estabilizando e direita na tíbia → levanta tíbia anteriormente em relação ao fêmur ● Testar ligamento cruzado anterior ● Teste de gaveta: joelho flexionado 90º + examinador senta no pé do paciente ● Anterior: puxa panturrilha para frente ○ Testa lig. cruzado anterior ● Posterior: empurra tíbia para trás ○ Testa lig. cruzado posterior TORNOZELO 24 - Inspeção - Palpação: região lateral do tornozelo: maléolo lateral e medial, no retropé tem o tendão de aquiles, se apalpa e tem dor é lesão ligamentar dos dois maléolos. - Movimento do pé: extensão, flexão, inversão, eversão, abdução, adução, supinação, pronação, rotação interna, rotação externa, supinação do antepé e pronação do antepé Testes - Tornozelo ● Teste da gaveta: com umamão estabiliza a tíbia e a outro no retropé na região lateral → puxa retropé para frente → hiperextensão = positividade ● Positivo: forma um sulco\depressão\vale → lesão ligg. talofibular anterior e calcaneofibular 25 ● Teste de Thompson: paciente decúbito ventral + flexão joelho 90º → examinador comprime com umamão região m. gastrocnêmio ● Normal: movimento de anteflexão do pé ● Positivo: semmovimento → ruptura tendão do calcâneo/de Aquiles 26