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1/3 O que é um conto? “Quem conta um conto aumenta um ponto.” Você já ouviu essa frase em algum lugar? Sabe o que é um conto? Como podemos diferenciar o conto dos outros tipos de textos? Sabe aquelas historinhas que seus pais te contavam quando você ia dormir? Aquelas que você provavelmente já escutou ou leu na escola. Pois bem, elas são contos. Os contos são conhecidos por serem histórias curtas. Eles são tão pequenos que após ler ou escutar um você consegue conta-lo depois sem precisar estar com o livro na mão. Foto: Reprodução Definição O conto é um texto narrativo do gênero literário. Ele tem o foco em um fato ou um determinado acontecimento, geralmente é uma ficção, ou seja, é uma história inventada. Os contos são fantasiosos, histórias de faz de conta que são muito contadas para as crianças. O conto possui um narrador, que é quem conta a história e um enredo, ou seja, a história é dividida em começo, meio e fim. O início Os contos tiveram início há muitos séculos atrás. Era feito de forma oral, naquela época não eram registrados pela escrita. Os gregos e romanos costumavam contar os contos para a população nas noites de luar, os contos da época eram as antigas lendas orientais, algumas parábolas bíblicas, e com o passar dos tempos vieram as novelas medievais italianas, as fábulas francesas de Esopo e La Fontaine, até chegar aos livros, que é a forma mais comum de conhecermos os contos. Com a evolução do tempo os contos passaram a receber várias classificações entre elas ficou dividido por nacionalidade: brasileiro, francês, russo e também por categorias referentes ao gênero, conhecidos como: contos maravilhosos, de amor, ficção, policiais, de terror, mistério e muitas outras classificações. Características A principal característica de um conto é o seu tamanho, pois como já foi dito anteriormente, o conto é um texto pequeno, menor até do que um romance. Porém mesmo sendo pequeno, ele possui um enredo completo, e até um clímax, que é o momento mais importante da história. No conto a quantidade de personagens é pequena, por isso que é fácil memoriza-lo. 2/3 Temos no conto a introdução ou apresentação, o desenvolvimento ou complicação, o clímax e a conclusão ou desfecho. Exemplo Que tal ler um conto para analisar tudo que você acabou de aprender? A princesa e a ervilha Havia uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas não se contentava com uma princesa que não fosse de verdade. De modo que se dedicou a procurá-la no mundo inteiro, ainda que inutilmente, pois todas que via apresentavam algum defeito. Princesas havia muitas, porém não podia ter certeza, já que sempre havia nelas algo que não estava bem. Assim, regressou ao seu reino cheio de sentimento, pois desejava muito uma princesa verdadeira! Esta parte do texto é a introdução ou apresentação da história. Certa noite, caiu uma tempestade horrível. Trovejava e chovia a cântaros. De repente, bateram à porta do castelo, e o rei foi pessoalmente abrir. No umbral havia uma princesa. Mas, Santo Céu, como havia ficado com o tempo e a chuva! A água escorria por seu cabelo e roupas, seu sapato estava desmanchando. Apesar disso, ela insistia que era uma princesa real e verdadeira. “Bom, isso vamos saber logo”, pensou a rainha velha. E, sem dizer uma palavra, foi ao quarto, tirou toda a roupa de cama e colocou uma ervilha no estrado, em seguida colocou vinte colchões sobre a ervilha, e sobre eles vinte almofadas feitas com as plumas mais suaves que se pode imaginar. Ali teria que dormir toda a noite a princesa. Nesta parte temos o desenvolvimento da história, o que acontecerá depois disso? Na manhã seguinte, perguntaram-lhe como tinha dormido. -Oh, terrivelmente mal! – disse a princesa. Não consegui fechar os olhos toda a noite. Vá se saber o que havia nessa cama! Encostei-me em algo tão duro que amanheci cheia de dores. Foi horrível! Neste momento temos o clímax da história, que é o momento mais esperado. Ouvindo isso, todos compreenderam que se tratava de uma verdadeira princesa, já que havia sentido a ervilha através dos vinte colchões e vinte almofadões. Só uma princesa podia ter uma pele tão delicada. E assim o príncipe casou com ela, seguro que sua era uma princesa completa. A ervilha foi enviada a um museu onde pode ser vista, a não ser que alguém a tenha roubado. E aqui temos o final, como você já deve ter percebido. Gostou do conto? O que você acha de procurar outros e começar a ler? Veja também! Leia Também Publicidade 3/3 Publicidade