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Questões resolvidas

What is the economic importance of the pumpkin in Brazil?

High nutritional value and culinary versatility of the fruits of some species of the genus.
The main producing countries are China, Ukraine, Argentina, Turkey, Italy, and Mexico.
In Brazil, pumpkins have an important social and economic role, constituting a basic food for populations in the North, Northeast, and Central South regions.
The main marketing centers for pumpkins are the states of Rio de Janeiro, São Paulo, and Mato Grosso.

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Questões resolvidas

What is the economic importance of the pumpkin in Brazil?

High nutritional value and culinary versatility of the fruits of some species of the genus.
The main producing countries are China, Ukraine, Argentina, Turkey, Italy, and Mexico.
In Brazil, pumpkins have an important social and economic role, constituting a basic food for populations in the North, Northeast, and Central South regions.
The main marketing centers for pumpkins are the states of Rio de Janeiro, São Paulo, and Mato Grosso.

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Engenharia Agronômica
Disciplina:
Olericultura Geral
 Hortaliças de Fruto (p.2)
 Abóbora
 Melancia
Prof. Dr. Arison José Pereira
2
Abóbora - (Cucurbita moschata)
Moranga - (Cucurbita maxima)
Importância econômica
� Alto valor alimentício e versatilidade culinária dos frutos de algumas 
espécies do gênero 
� Principais países produtores: China, Ucrânia, Argentina, Turquia, 
Itália e México 
� No Brasil, as abóboras apresentam um papel social e econômico 
importante, constituindo-se em alimento básico de populações das 
regiões Norte, Nordeste e Centro Sul 
� Os principais centros de comercialização de abóbora são os 
Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso
� Destacam-se as Centrais de Abastecimento (CEASAs) 
Aspectos relevantes
� Grande parte da produção é
proveniente do plantio de 
pequenos e médios produtores 
que cultivam a abóbora de 
forma tradicional. 
� As diferentes formas de cultivo 
praticadas pelos agricultores e 
realizada em diversos 
ambientes, proporciona a 
seleção diferenciada da 
variabilidade genética.
� Necessidade:
� plantas com características 
adequadas ao cultivo irrigado, 
resistentes a doenças foliares, 
com tamanho e formato de 
frutos mais adequados ao 
comércio e com boas 
características de textura da 
polpa e sabor 
Origem
� Registros arqueológicos associam 
as espécies de Cucurbita ao 
homem nas Américas por pelo 
menos 10.000 anos. 
� O valor nutritivo e a palatabilidade
das sementes foram, 
provavelmente, a principal atração 
para os primeiros coletores e mais 
tarde para a domesticação.
� C. moschata foi também 
amplamente distribuída em grande 
diversidade no sudeste do México, 
América Central, Colômbia e Peru, 
sendo o Japão considerado centro 
secundário de origem devido à
diversidade de variação.
� Há evidências de sítios 
arqueológicos que mostram que, há
2.000 anos A.C., cultivava-se C. 
moschata nas Américas mais 
precisamente no Nordeste do 
México, tendo sua domesticação 
sido feita pelos índios americanos. 
Variabilidade
www.sct.embrapa.br/.../2004/img/vcrioulas.jpg
Variabilidade
static.flickr.com/96/236751668_755227ba71_o.jpg
Variabilidade
www.kokopelli-seed-foundation.com/images/squa... 
Aspectos botânicos
� C. moschata e C. maxima
� plantas anuais herbáceas
� caule rastejante ou prostado
� gavinhas axilares, com 
tendências a emitir raízes a 
partir dos nós. 
� A espécie C. moschata emite 
maior número de hastes do 
que C. maxima, que chegam a 
atingir comprimentos 
superiores a 10 m. 
� Alguns genótipos de C. 
moschata possuem entrenós 
curtos e outros de C. maxima
apresentam plantas tipo 
"moita", com entrenós 
extremamente curtos. 
upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/... 
C. maxima
C. moschata
www.tbg.kahaku.go.jp/.../image55.gif
� O sistema radicular
� ramificado, vigoroso e 
pouco profundo.
� pequena capacidade de 
regeneração quando sofre 
danos.
� As duas espécies 
apresentam folhas simples, 
alternadas, de nervura 
palmeada e base 
geralmente cordiforme. 
� As folhas de C. moschata
são, comumente, mais 
escuras e com manchas 
prateadas distribuídas no 
seu limbo.
Flores
� grandes, solitárias, axilares, 
opostas às gavinhas, cálice 
estrelado, corola 
campanulada, gamopétala
� cor variando de amarelo 
claro a salmão, ovário 
ínfero, estigma com três 
lóbulos. 
� As plantas são, geralmente, 
monóicas.
� Alógamas
http://www.kokopelli-seed-foundation.com/actu/upload/22-70-2.jpg
Frutos
� Baga indeiscente, 
possuindo, em média, de 
100 a 300 sementes. 
� O pedúnculo é uma 
característica importante 
para a identificação das 
duas espécies:
� C. moschata possui 
pedúnculo duro, 
pentaquinado, com a 
inserçào do fruto formando 
uma base achatada e larga. 
� C. maxima possui 
pedúnculo cilíndrico, de 
consistência corticosa, sem 
dilatação na região de 
inserção do fruto. 
http://www.kokopelli-seed-foundation.com/actu/upload/22-68-2.jpg
Clima
� Temperatura
� é um dos fatores climáticos mais importantes 
para a cultura das cucurbitáceas, que se 
adaptam bem a zonas quentes e semi-áridas, 
com temperaturas de 18° a 30°C, não 
suportando temperaturas abaixo de 10°C, 
quando as plantas paralisam o crescimento.
Clima
� A germinação das sementes, ocorre na faixa de 
temperatura de 10° a 35°C, sendo considerada 
ideal a faixa de 25° a 30°C . Dentro desta faixa, a 
medida que a temperatura se eleva a germinação 
ocorre de maneira mais rápida e uniforme.
� A produtividade das cucurbitáceas depende da 
eficiência da polinização que, em condições 
naturais, é entomófila. As abelhas, principais 
agentes polinizadores, necessitam de temperaturas 
relativamente elevadas para permanecerem em 
atividade, sendo a faixa ideal de 28° a 30°C.
� A expressão do sexo, embora controlada 
geneticamente, é uma característica afetada 
pelo comprimento do dia (fotoperíodo). 
� Em condições de menor comprimento do dia é
maior o número de flores femininas, em relação 
aos dias mais longos, resultando em maior 
número de frutos formados. 
� Há uma interação entre a intensidade luminosa e a 
temperatura sobre o comportamento das 
cucurbitáceas. 
� Quando a planta é cultivada em temperatura abaixo 
do valor ótimo, para cada espécie ou cultivar, a sua 
taxa de crescimento foliar é determinada pela 
intensidade luminosa. 
� A área foliar é afetada quando ocorre redução da 
intensidade luminosa ou período de iluminação. 
Portanto, qualquer alteração na luminosidade que 
venha afetar a área foliar terá, consequentemente, 
efeito na produção e na qualidade dos frutos. 
Umidade do solo e do ar
� Por ocasião do plantio, o solo deverá estar úmido e, no dia anterior, as 
sementes deverão ser colocadas em água, o que acelera a 
germinação.
� As plantas, nos estádios iniciais do crescimento, são menos exigentes 
em umidade no solo. 
� Quando se inicia a emissão de hastes secundárias há um aumento do 
consumo de água.
� O cultivo em condições de umidade relativa elevada favorece o 
aparecimento de doenças nas folhas e nos frutos, prejudicando 
sensivelmente a sua produção e qualidade. 
� O teor de umidade do solo também exerce influência na relação flores 
masculinas/femininas. Quando a umidade do solo está abaixo do ótimo 
para a cultura, ocorre maior produção de flores masculinas do que em 
condições ideais.
� Na fase de polinização e desenvolvimento do fruto, deve-se evitar que 
a umidade em excesso crie um microclima, ambiente favorável às 
doenças. 
Cultivares
� A escolha da espécie e da cultivar é uma 
das decisões mais importantes para o 
sucesso da cultura. 
� O agricultor precisa considerar 
principalmente:
� os aspectos de comercialização do produto, suas 
características agronômicas, suscetibilidade a 
doenças e pragas e ainda a idoneidade da 
semente.
Abóbora ou jerimum de leite
� ‘Menina Brasileira’
� É uma cultivar cujos frutos são 
colhidos tanto para o consumo 
de frutos verdes (abobrinha) 
quanto de frutos maduros. 
� As plantas são rústicas, 
vigorosas, cuja haste principal 
atinge, em média, 5m .
� Os frutos pesam, em média, de 
2 a 5 kg, são alongados e 
apresentam na extremidade uma 
região globular, onde se alojam 
as sementes.
� Nos frutos maduros, a polpa é
de coloração alaranjada intensa, 
sendo de qualidade razoável 
quanto ao teor de fibras, sabor e 
qualidades culinárias.
� O fruto é colhido como 
"abobrinha verde" quando atinge 
cerca de 25 cm de comprimento 
e pesa em torno de 350 g.
� ‘Goianinha’
� É uma cultivar do grupo "Baianinha", o qual apresenta plantas 
com hastes longas, com predominância da haste principal, que 
pode atingir a média de 6,0 m. 
� Os frutos são alongados, com a região terminal dilatada, peso 
médio entre 300 a 800 gramas, medindo entre 13 a 23 cm de 
comprimento, 4 a 6 cm de diâmetro do pescoço e de 8 a 10 cm 
de diâmetro do bojo. 
� A coloração externa do fruto é rajada de verde escuro e creme, 
em faixas longitudinais. A polpa tem a coloração alaranjada 
intensa, apresentapoucas fibras e boas qualidades culinárias.
� ‘Caravela’
� Também chamada de "Caravelle", 
é uma cultivar de grande aceitação 
para o consumo de frutos maduros 
no mercado do Rio de Janeiro. 
� São plantas muito vigorosas, com 
hastes longas. 
� Os frutos, de formato oblongo, 
medem de 40 a 50 cm de 
comprimento e 20 a 30 cm de 
diâmetro com peso entre 6 a 12 
kg. 
� A coloração externa dos frutos é
branco-creme uniforme e a polpa 
avermelhada.
� ‘Jacarezinho’
� É um dos cultivares de polinização aberta mais 
plantados na região Nordeste do Brasil. 
� Apresenta plantas vigorosas e produtivas. 
� Os frutos são de formato achatado, com peso 
médio de 2,0 a 3,0 kg, coloração externa verde 
escuro, mesclado com pontuações e estrias 
cremes. 
� A polpa é de coloração avermelhada e de boa 
qualidade para consumo. 
Moranga ou Jerimum-cabloco
� ‘Coroa IAC’
� Planta vigorosa, haste 
principal com forte 
dominância apical, 
podendo atingir até 10 m.
� Os frutos são achatados, 
com gomos pouco 
salientes, coloração 
externa verde-cinza-
clara, polpa espessa, 
enxuta e de coloração 
amarelo escuro. 
� O peso dos frutos varia 
em torno de 2 a 3 kg.
� ‘Exposição’
� Planta vigorosa, com dominância da haste 
principal, atingindo até 10m. 
� Os frutos são achatados, de gomos salientes e 
coloração externa avermelhada, peso médio entre 
3 a 4 kg. 
� A polpa é menos enxuta que o cultivar Coroa IAC, 
menos espessa e de coloração avermelhada. 
Tem menor aceitação na região Nordeste.
Híbridos interespecíficos (C. maxima
x C. moschata)
� ‘Tetsukabuto’
� É o híbrido mais importante cultivado nas regiões Sudeste, Sul e 
Centro-Oeste. Apresenta plantas vigorosas, porém menores que 
das cultivares "Canhão" e "Menina Brasileira". 
� As plantas são macho-estéreis, exigindo o cultivo paralelo de 
plantas polinizadoras. 
� Os frutos são levemente achatados, pesam em média 1,5 a 2,0 kg e 
apresentam a epiderme verde-escura, grossa e dura, algumas 
vezes com pequenas pontuações e manchas amarelas. 
� A polpa é de coloração amarelo-alaranjada, espessa e enxuta, com 
12 a 18% de sólidos totais.
� O ciclo é de 90 a 120 dias.
www.isla.com.br/cgi-bin/artigo.cgi?id_artigo=111
www.isla.com.br/cgi-bin/artigo.cgi?id_artigo=302
Época de plantio
� Em locais altos (acima de 800m de altitude):
� a época de plantio vai de agosto a março. 
� Nos demais meses, as baixas temperaturas são fatores 
limitantes ao cultivo. 
� Em locais baixos (abaixo de 400 m de 
altitude) com invernos suaves, pode-se 
semear durante todo o ano .
Preparo do solo
� Plantas se adaptam ao cultivo na maioria dos tipos de solos. 
� São preferíveis os solos profundos, com textura média, contendo 
de 30 a 35% de argila, facilmente drenáveis e que proporcionem 
suficiente retenção de água e nutrientes para o desenvolvimento 
das plantas
� O pH do solo ideal para a cultura é na faixa de 5,5 a 6,5 . A sua 
correção, quando necessária, deverá ser feita com antecedência 
de 90 dias do plantio, usando-se calcário dolomítico de acordo 
com a recomendação da análise de solo.
� O solo deve ser arado a uma profundidade média de 25 cm e, 
quando necessário, gradeado.
� É recomendável não pulverizar o solo, deixando alguns torrões 
que servirão de suporte para fixação de gavinhas.
� A adubação orgânica é de grande 
importância, sendo recomendável cerca de 20 
toneladas de esterco bovino por hectare. 
� A adubação química deve ser feita de acordo 
com os resultados da análise de solo. 
Adubação
Espaçamento
� Diversos espaçamentos que variam em função da espécie, da cultivar 
e do sistema de produção adotado.
� As abóboras que apresentam plantas muito vigorosas e de hastes 
longas são plantadas em espaçamento de 5 x 4 m ou 4 x 4 m, com 
duas plantas por cova. 
� As abóboras de porte médio e os jerimuns- caboclo são plantados em 
espaçamento de 4 x 3 m, com duas plantas por cova. 
� O híbrido Tetsukabuto tem sido cultivado em espaçamento 3 x 3 m ou 
3 x 2m. Os híbridos Lavras 1 e 2, nos espaçamentos de 3 x 2m ou 3 x 
1,5 m. Todos também com duas plantas por cova.
� Observações de ordem prática indicam excelentes produções de 
abóbora quando se adota o cultivo de apenas uma planta por cova, 
com aumento do número de covas por linha de plantio. Assim 
espaçamentos como 4 x 1 m ou 3 x 1m, com uma planta por cova, tem 
proporcionado a alguns produtores o aumento do número de frutos 
sem afetar significativamente o seu peso médio.
Coveamento e sulcamento
� Coveamento/sulcamento
� As covas normalmente são feitas com o uso de enxadas, 
nas dimensões médias de 30 x 30 x 25 cm. 
� Os sulcos devem ser abertos em nível, distanciados no 
espaçamento adotado e com uma profundidade de 20 cm.
� Dentro de cada sulco, distribuem-se as covas na 
densidade de plantio adotada, com o auxílio de enxada. 
� Geralmente, os pequenos produtores usam o plantio em 
cova, enquanto os médios e grande produtores, que fazem 
o preparo do solo totalmente mecanizado, adotam o plantio 
em sulcos.
Propagação
� Semeadura direta
� É o método mais utilizado, sendo colocadas de 2 a 4 
sementes por cova, dependendo do poder germinativo 
das sementes, do seu preço e do número de plantas que 
permanecerá em cada cova.
� Semeadura em bandejas
� Produtores do ‘Tetsukabuto’, cujas sementes tem preço 
elevado por serem importadas. Também tem sido usado 
em outros cultivares, para se realizar o replantio.
� O transplante é realizado quando as plantas 
apresentarem de duas a três folhas verdadeiras.
Tratos culturais
� Desbaste
� consiste na retirada das plantas em excesso na cova, 
deixando uma ou duas plantas, de acordo com o 
sistema de plantio.
� A prática é executada quando as plântulas 
apresentarem duas a três folhas definitivas, 
procurando retirá-las de forma a não abalar as que 
permanecerem. 
� Esta prática deve ser realizada com o solo úmido.
� Condução de ramos
� Consiste em direcionar o crescimento das ramas para fora dos 
sulcos de irrigação e das faixas destinadas ao trânsito. 
� Esta operação facilita as capinas, pulverizações, adubações e 
colheitas, e ainda evitam o apodrecimento dos frutos que se 
desenvolveriam nos sulcos de irrigação.
� A movimentação das hastes só é aconselhável quando estas ainda 
estiverem pequenas, sem estarem firmemente enraizadas. 
� Também é aconselhável não fazer o penteamento após o 
pegamento do fruto, para evitar o seu desprendimento, que 
ocasionará redução na produção.
� Polinização 
� Nas cucurbitáceas, a polinização natural é entomófila.
� Os híbridos ‘Tetsukabuto’, ‘Lavras 1’ e ‘Lavras 2’, por 
apresentarem o caráter de macho-esterilidade, necessitam o 
cultivo paralelo de uma cultivar polinizadora. 
� A escolha dessa cultivar deve ser em função da sincronização 
do florescimento com o híbrido, devendo-se entretanto, 
observar o seu valor comercial. 
� Com essa finalidade pode-se plantar cultivares pertencentes 
às espécies C. moschata, C. maxima ou C. pepo, desde que 
se observe concordância para o período de florescimento.
� A polinização pode ser feita de forma natural ou 
artificial, havendo diferença na proporção entre o 
híbrido e a cultivar polinizadora, de acordo com o 
sistema adotado.
� Polinização natural :
� Quando for realizada somente 
por insetos, deve-se plantar uma 
cova da cultivar polinizadora
para cinco covas do híbrido.
� Polinização artificial:
� Deve-se plantar uma cova da 
cultivar polinizadora para oito a 
dez covas do híbrido.
� Deve-se coletar, nas primeiras 
horas da manhã, as flores 
masculinas, retirar as pétalas, 
deixando apenas o filamento e 
as anteras. 
� Em seguida, leva-se a flor 
masculina sobre o estigma da 
flor feminina do híbrido de modo 
a cobri-los totalmente com 
pólen. Quanto mais pólen for 
utilizado melhor será a 
possibilidade de pegamento do 
fruto. 
www.kokopelli-seed-foundation.com/actu/new_ne...
Controle de plantas invasoras
� Métodos manuais, mecânicos e químicos. 
� Em pequenas áreas cultivadas as plantasinvasoras são controladas com o 
uso de métodos manuais e mecânicos, enquanto em áreas extensas 
emprega-se o controle integrado dos métodos manuais, mecânicos e 
químicos.
� Controle manual/mecânico
� eliminar as plantas daninhas por meio da capina manual por enxada ou 
utilizando-se cultivadores de tração animal ou motorizada. 
� O arranquio manual é utilizado nas covas e nas proximidades das hastes, 
para evitar que sejam causados danos à cultura pelas ferramentas e 
implementos. A freqüência de capinas diminui com o crescimento da cultura. 
� Uso de produtos químicos
� recomendados em áreas extensas e em regiões onde a mão de obra é
escassa. 
� Para haver eficiência no uso de herbicidas é importante que seja adquirido o 
produto apropriado e que sejam obedecidas as recomendações técnicas 
para o preparo e aplicação correta.
Colheita
� É feita manualmente, usando-se 
uma tesoura ou serra, deixando-se 
de 1,0 a 1,5 cm do pedúnculo, 
condição esta que possibilita um 
maior tempo de armazenamento 
do fruto.
� O ponto de colheita varia de 
acordo com a preferência do 
consumidor. 
� Em algumas regiões colhe-se os 
frutos completamente maduros. 
� Em outras, preferem-se frutos 
pouco maduros, que são 
conhecidos pela terminologia "de 
vez". 
� Normalmente tem início de 110 a 
150 dias após a semeadura, para 
a maioria dos cultivares 
Comercialização
� Os frutos são 
comercializados 
geralmente sem passar por 
nenhuma classificação, 
sendo feita a granel. 
� Em Minas Gerais, no caso 
dos híbridos, para melhor 
apresentação do produto, 
utiliza-se a classificação em 
duas categorias: frutos com 
peso superior a 1,5 kg, 
considerados de primeira e 
os frutos com peso até 1,5 
kg, classificados de 
segunda
A Cultura da Melancia
(Citrullus lanatus)
12
Diagnóstico da cultura
� Principais produtores:
� GO, SP, RS, BA, MG, PE
� Principais centros de comercialização:
� SP, PR, RJ, RS e PE
� Produtividade média: 30 t/ha
� Problemas agronômicos:
� Doenças: vírus, oídio, nematóides, cancro das 
hastes
� Deficiência de cálcio
Aspectos relevantes
� Em termos de volume de 
produção só é superada por 
tomate, batata e cebola
� Potencial para exportação
� Cucurbitácea mais cultivada 
no mundo. 
� O maior produtor mundial é
a China e a Espanha é a 
maior produtora da Europa.
� A produção mundial gira em 
torno de 23 milhões de 
toneladas anuais. 
� No Brasil, a produção é de 
aproximadamente 
1.720.000 toneladas. 
� Na Ceagesp, o movimento 
é de 113.000 toneladas ao 
ano. 
www.jornalentreposto.com.br/.../melancia.jpg
Origem
� Regiões tropicais da África 
Equatorial
� Nas savanas africanas, são 
encontradas em abundância 
espalhadas pelas planícies. 
� Só no século 19 é que os 
exploradores europeus 
descobriram, pela primeira 
vez, melancias que cobriam 
grandes áreas no continente.
� A domesticação ocorreu na 
África Central onde é cultivada 
há mais de cinco mil anos. 
� Também um produto cultivado 
no Egito e no Oriente há mais 
de quatro mil anos. I
� ntroduzida na China no século 
dez, na América no século 16 
e na Europa era cultivada 
desde o século 13.
� India: diversidade
Variabilidade
Aspectos botânicos
� Anual
� Caule prostrado
� Crescimento rasteiro
� Ramificado (5 m de 
comprimento)
� Sistema radicular 
superficial
Flores
� Plantas monóicas
� Flores isoladas, axilares, 
opostas as gavinhas
� Flores masculinas em 
menor número
� Alógama
� Polinização por abelhas e 
vespas
� Temperaturas amenas e 
períodos curtos de luz 
estimulam a emissão de 
flores femininas
Frutos
� Deiscentes
� Bagas
� Coloração externa e 
interna: variações
Usos
� Fruto in natura
� Bebidas (sucos, vitaminas, 
coquetéis)
� Sorvetes
� Outras
� Vitamina C e vitamina A
� Uma porção contém 14.59 
mg de vit. C e 556.32 IU de 
vit. A. 
� Vitamina B6 e vitamina B1
� Potássio e magnésio 
� Cor vermelha: licopeno.
Clima e Época de Plantio 
� Pouco tolerante ao frio
� Planta típica de regiões tropicais
� Não tolera granizo e geada
� Períodos de frio induzem baixa floração e formação de 
frutos pequenos e deformados
� Umidade relativa x qualidade dos frutos
� Regiões mais secas – frutos de melhor sabor
� Em regiões altas: agosto-abril
� Em regiões baixas e quentes: ano todo 
� (abril a maio – oferta mais baixa)
� Temperaturas muito elevadas têm efeito 
prejudicial
� Associadas com ventos quentes causam a 
ruptura dos frutos
� Ventos fortes
� Danos mecânicos às plantas
� Pequenas lesões: entrada para patógenos
� Ideal:
� 20º C – 30º C (dia)
� 15º C – 20º C (noite)
Cultivares
� Substituição gradativa das importadas pelas 
nacionais
� Cvs. americanas e japonesas
� Quatro tipos 
1. Frutos oblongos; casca verde-clara e não 
estriada
� Cvs americanas
� ‘Charleston Gray’, ‘Sunshade’
� Cilíndricos
� C= 41-56 cm; D = 23-28 cm
� Peso: 9 - 15 kg
� Polpa espessa, menos rija
� Melhor qualidade e sabor 
� Resistente: antracnose; murcha 
fusariana; transporte
� Ciclo mais longo
2. Frutos oblongos, casca estriada
� Ex.: cvs. Fairfax, Jubilee
Cilíndricos, semelhantes ao 
anterior, porém 
extremidades afiladas
Casca rajada
Coloração menos intensa 
(polpa)
Resistente: antracnose; 
murcha; transporte
Suscetíveis à podridão-
apical
‘Jubilee’
3. Frutos arredondados, casca não estriada
Ex.: cvs. Omaru Yamato, Pérola
D = 25 cm
8 - 10 kg
Casca verde-claro 
Polpa vermelho-intenso, rija
Perdem em sabor
Precoces
Resistentes ao transporte
4. Frutos arredondados, casca estriada
Ex.: cv. Crimson Sweet
11 - 14 kg
Polpa vermelho intenso, firme
Precoce
Resistente: antracnose; murcha, transporte
CULTIVARES SEM SEMENTES
Híbridos triplóides, macho-estéreis
Polinizador
Produção comercial de frutos sem sementes
Solo e Adubação
� Solos areno-argilosos
� pH 5,0 - 6,2 (mais tolerante)
� Calagem favorece a produção
� Podridão apical: 60-80% dos frutos
� Associada a temperatura alta, baixa umidade e ventos 
quentes e secos
� Frutos esféricos são menos suscetíveis
� K: aumenta o teor de açúcar no fruto 
� Preparo do solo: gradagem leve (ou não fazer)
Propagação
� Semeadura direta (4-6 sementes/cova)
� Espaçamento
� (depende da cultivar)
� Ramas mais longas: 2,00-3,00 m x 2,00 m
� Ramas menores: 2,00 x 1,50 m
� Gasto de sementes: ~ 1 kg / ha
Tratos culturais
� Desbaste :
� Plântulas = 2-3 folhas definitivas (2 pls/cova)
� Frutos = 3 a 4 frutos/planta
� Eliminação de frutos defeituosos, com anomalias 
fisiológicas ou tardios
� Deixar 6 a 8 frutos por cova, quando os maiores 
tiverem cerca de 10 cm de diâmetro
Poda
� Apesar de não recomendada é utilizada por 
alguns produtores
� Objetivo: aumentar a produtividade
Irrigação
� Regiões áridas e períodos secos:
� Irrigação indispensável
� Fase crítica: frutificação e início da 
maturação
� Deficit acarreta danos irreversíveis à produção
� Na fase final (maturação até a colheita), a 
exigência hídrica diminui
� Excesso provoca rachaduras nas cascas e frutos 
insípidos
Produtividade
� Produtividade: 20 - 60 t/ha
Colheita
� secamento da gavinha mais 
próxima ao fruto
� secamento do pedúnculo
� Geral: 40 dias após a 
fecundação das flores
� Precoces: 80-85 dias
� Tardias: 105 dias
Comercialização
� Estocagem de 2 a 3 
semanas
Dúvidas?
Caso tenham dúvidas, enviem suas perguntas no 
FÓRUM da disciplina!
Pesquisem mais sobre Produção de Hortaliças de 
Fruto:
Por exemplo Produção Melancia Lagoa da Confusão:
https://www.youtube.com/watch?v=H817VPUN4yM
Obrigado !
Exercício desta semana:
Responda o EXERCÍCIO proposto na Rota 
de Aprendizagem: Hortaliças de Fruto –
Abóbora e Melancia
Sua resposta contabilizará sua presença e 
está valendo nota!

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