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4 Direito Processual Penal para OAB Exame XL - 2024

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Matheus está sendo investigado por suposta prática de crime de uso de documento público falso. Após representação da autoridade policial, o juiz deferiu que fosse realizada busca e apreensão na residência do investigado. Realizadas diversas diligências e concluído o procedimento investigatório, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, ocasião em que Lúcia, promotora de justiça junto à 5ª Vara Criminal daquela mesma comarca, ofereceu denúncia imputando a Matheus a prática do crime do Art. 304 (uso de documento falso) do Código Penal. O magistrado recebeu a denúncia oferecida, e a defesa técnica de Matheus foi intimada, após citação, para a adoção das medidas cabíveis. Ocorre que o advogado de Matheus veio a tomar conhecimento que o denunciado devia R$ 2.000,00 (dois mil reais) a Lúcia, pois, em momento anterior, não havia prestado um serviço contratado e pago pela promotora de justiça. Considerando as informações narradas e de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, o advogado de Matheus poderá:
a) apresentar resposta à acusação, mas não exceção, tendo em vista que as causas de suspeição e impedimento do magistrado não são aplicáveis aos membros do Ministério Público.
b) opor exceção de ilegitimidade da parte, diante da constatação de causa de impedimento do membro do Ministério Público que ofereceu denúncia.
c) opor exceção de suspeição, diante da causa de impedimento do membro do Ministério Público que ofereceu a denúncia.
d) opor exceção de suspeição, diante da constatação de causa de suspeição do membro do Ministério Público que ofereceu a denúncia.

De acordo com o Código de Processo Penal, é CORRETO afirmar:
a) A lei prevê a extensão das hipóteses de impedimentos e suspeição dos juízes aos membros do Ministério Público, naquilo que for aplicável.
b) As causas de impedimento descritas no CPP têm natureza exemplificativa
c) Da decisão que não admitir o assistente do Ministério Público caberá recurso em sentido estrito
d) O assistente do Ministério Público, nos casos da ação pública, poderá ser admitido antes do recebimento da denúncia

A respeito dos sujeitos do processo penal, assinale a opção correta.
a) Os advogados podem ser considerados pessoalmente sujeitos da relação jurídico-processual.
b) Nas questões relativas à fiança, o terceiro prejudicado e o fiador do réu não podem assumir a condição de sujeitos ou partes secundárias na relação processual penal.
c) Na excepcional situação da ação pública movida pelo ofendido — ação penal privada subsidiária da pública —, não há intervenção do MP.
d) As causas de impedimento e de suspeição do juiz estendem-se aos membros do MP.
e) As pessoas jurídicas, por não praticarem ações físicas intencionais, não podem figurar no polo passivo da relação processual penal.

Chega notícia através da Ouvidoria do Ministério Público da prática de determinado crime e que possivelmente haveria omissão da Delegacia de Polícia na apuração. Em razão disso, o Promotor de Justiça instaura procedimento de investigação criminal no âmbito da própria Promotoria. Sobre o poder investigatório do Ministério Público, de acordo com a atual jurisprudência dos Tribunais Superiores, a conduta do promotor foi:
a) ilegal, pois o Ministério Público não tem poder para investigar diretamente e por meio próprio a prática de qualquer crime;
b) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, desde que haja omissão da Polícia Civil, ainda que não exista inquérito policial instaurado anteriormente;
c) ilegal, pois o Ministério Público somente pode investigar diretamente se houver inquérito policial instaurado previamente e confirmada a omissão da autoridade policial;
d) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, respeitados os direitos constitucionais do investigado, assim como eventual foro por prerrogativa de função;
e) ilegal, somente cabendo ao Ministério Público exercer o controle da atividade policial.

ANALISANDO INQUÉRITO POLICIAL EM QUE SE APURA EVENTUAL PRÁTICA DO FATO CRIMINOSO "X", O PROCURADOR DA REPÚBLICA "A" REQUEREU AO JUIZ FEDERAL O ARQUIVAMENTO POR ENTENDER QUE O FATO NÃO CONFIGURARIA CRIME. DISCORDANDO DO PLEITO DE ARQUIVAMENTO, O JUÍZO A QUO REMETEU OS AUTOS À 2a CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO QUE, POR UNANIMIDADE, DETERMINOU O RETORNO DOS AUTOS AO PRIMEIRO GRAU E OFERECIMENTO DA DENÚNCIA, REAFIRMANDO EXPRESSAMENTE QUE O FATO "X" É TÍPICO, ANTIJURÍDICO E CULPÁVEL REDISTRIBUÍDOS AO PROCURADOR DA REPÚBLICA "B", MEDIANTE A OBSERVÂNCIA DE CRITÉRIOS OBJETIVOS E IMPESSOAIS, ASSINALE QUAL A ALTERNATIVA CORRETA:
a) Na linha de reiteradas manifestações anteriores em outros autos, no sentido de também entender que os fatos similares aos do caso não configuram crime, é lícito ao Procurador da República "B", por esse motivo, não oferecer a denúncia e determinar a redistribuição dos autos a outro membro do Parquet;
b) Não há óbice para, analisando as provas existentes nos autos e não apreciadas no incidente anterior de remessa para a 2a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, oferecer também denúncia por fato diverso e configurador do crime "Y";
c) Não pode pedir a realização de diligências complementares para esclarecimento de algum detalhe que entenda relevante para o eventual oferecimento da denúncia.
d) Nenhuma das alternativas.

Acerca dos sujeitos processuais, assinale a opção correta.
A O juiz deve declarar-se suspeito caso seja amigo ou inimigo das partes, esteja interessado no feito ou quando a parte o injuriar de propósito.
B A participação de membro do Ministério Público no inquérito policial acarreta o seu impedimento para o oferecimento da denúncia.
C A vítima pode intervir no processo penal por intermédio de advogado, como assistente da acusação, depois de iniciada a ação penal e enquanto não transitada em julgado a decisão final.
D O assistente da acusação pode arrolar testemunhas e recorrer da decisão que rejeita a denúncia, pronuncia ou absolve sumariamente o réu, tendo o recurso efeito suspensivo.

Assinale a afirmativa correta. O Membro do Ministério Público, com atuação como fiscal da lei, opinando nos processos de Recursos Criminais e Habeas Corpus que tramitam no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, é o:
a) Promotor de Justiça.
b) Procurador de Justiça.
c) Procurador Federal.
d) Procurador da República.

Assinale a alternativa correta. Divergindo dois Promotores de Justiça quanto a quem cabe o oferecimento da denúncia, está-se diante de:
a) Conflito positivo de jurisdição;
b) Conflito negativo de jurisdição;
c) Conflito de competência;
d) Conflito de atribuições.

O membro do Ministério Público, no processo criminal,
a) tem atribuição expressa do Código de Processo Penal para investigar crimes praticados por agentes policiais.
b) não pode desistir de recurso que haja interposto.
c) pode, por critérios de conveniência e oportunidade, deixar de promover a ação penal.
d) pode sempre apelar de sentença absolutória, ainda que se trate de sentença proferida em processo por crime de ação penal privada exclusiva.

Acerca do direito processual penal, julgue o seguinte item.
Estará impedido ou suspeito de oferecer denúncia o membro do Ministério Público que, na fase inquisitorial, efetuar diligências investigatórias.
Certo
Errado

Quando, no exercício de seu cargo, o fiscal do trabalho deparar com indícios da prática de crime contra a organização do trabalho, cabe-lhe, do ponto de vista da persecução penal,
a) de posse dos elementos indiciários, dar voz de prisão em flagrante ao suposto criminoso e conduzi-lo imediatamente à presença da Junta de Conciliação e Julgamento mais próxima
b) levar os elementos indiciários ao conhecimento de sua chefia imediata, para que esta entre em entendimentos com o empregador
c) levar os elementos indiciários ao conhecimento do Ministério Público do Trabalho, para que este promova a competente ação penal
d) levar os elementos indiciários ao conhecimento do Ministério Público Federal, para que este verifique a possibilidade de persecução penal
e) levar os elementos indiciários ao conhecimento da Polícia Federal, porque o inquérito policial é imprescindível em tais hipóteses

Diante dessa situação hipotética e baseado no processo penal democrático, é correto afirmar que:
a) a defensora pública deverá orientar Isabela a contratar advogado particular, pois não se adequa ao perfil de assistidos pela Defensoria Pública. De toda forma, pode informá-la que, na qualidade de vítima, pode se negar a comparecer à audiência se este for seu desejo, afinal, forçá-la a depor sobre os fatos implicaria revitimizá-la por algo que quer esquecer, sendo ilegal eventual mandado de condução coercitiva;
b) Isabela poderá ser atendida pela defensora pública, que atuará na qualidade de assistente qualificada pela vítima e poderá exigir que seu ex-namorado seja retirado da sala de audiências, caso tenha se apresentado para o ato. Caberá ao juízo promover os meios necessários para que Henrique, dentro do fórum, participe da audiência por meio de videoconferência, viabilizando o seu direito de presença. Se não houver equipamento para tanto, deverá ser retirado da sala para oitiva da vítima, mantendo-se seu advogado, retornando para presenciar o depoimento das testemunhas e, imediatamente após, ser interrogado;
c) a defensora pública deverá requerer sua habilitação nos autos para atuar como assistente qualificada pela vítima. Caso Isabela não deseje mais falar sobre os fatos, sua defensora deve orientá-la a, durante seu depoimento, invocar seu direito a não autoincriminação e ficar em silêncio. A vítima é sujeito de direitos e não meio de prova;
d) Isabela poderá ser atendida pela Defensoria Pública que atuará na qualidade de assistente de acusação. Se o advogado de defesa de Henrique expuser as fotos sensuais de Isabela bebendo em festas e de forma jocosa fizer perguntas sobre seus hábitos sexuais, indicando que a mesma é adepta a sexo grupal, essas perguntas não podem ser indeferidas pelo juízo sob pena de cercear o direito à ampla defesa do acusado;
e) Isabela poderá ser atendida pela Defensoria Pública que também poderá arrolar testemunhas, desde que se habilite na qualidade de assistente de acusação. Sob a ótica do processo democrático, se o Ministério Público arrolou uma testemunha que não havia sido arrolada pela defesa e o órgão de acusação desiste de ouvi-la, o juiz não poderá dispensá-la sem a anuência dos advogados (de defesa e da vítima). Se o juiz entender necessário ouvir a testemunha dispensada, prevalecerá a sua vontade, pois o objetivo da prova é a obtenção da verdade real, e o magistrado é destinatário final da prova.

Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) A nomeação de defensor dativo para Iago é facultativa para a continuidade do processo.
b) O juiz pode ter nomeado seu sobrinho como defensor de Iago, sem que isso configure hipótese de suspeição ou impedimento.
c) O juiz pode arbitrar honorários advocatícios em favor do defensor dativo, caso Iago tenha condições de pagar.
d) O defensor nomeado pelo juiz pode recusar a causa, por não ser obrigado a advogar gratuitamente.
e) Iago não poderia ser responsável por sua defesa técnica no processo, por estar pessoalmente envolvido na causa.

Sobre a aplicação do disposto nesse artigo, para o ato de interrogatório, é correto dizer que a condução coercitiva
a) é constitucional e não viola qualquer direito fundamental.
b) é legítima apenas quando o investigado não tiver atendido, injustificadamente, prévia intimação.
c) é válida, quando ocorrer em substituição à medida mais grave, como a prisão preventiva ou temporária.
d) não foi recepcionada pela Constituição de 1988, pois representa restrição à liberdade de locomoção e viola a presunção de não culpabilidade.
e) foi recepcionada pela Constituição de 1988, sendo importante instrumento de política criminal, para assegurar a instrução criminal, evitando que os imputados estabeleçam versões concatenadas dos fatos.

Está correto o que consta de:
I. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, deverá o juiz nomear-lhe defensor para viabilizar o imediato prosseguimento do processo-crime, resguardando, assim, o contraditório e o direito de mais ampla defesa.
II. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
III. Configurado o abandono de causa pelo único defensor constituído que assistia ao réu, deve o juiz nomear-lhe para assistência o Defensor Público, independentemente de intimação pessoal do acusado.
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I, II e III.
(E) II, apenas.

Nessa hipótese, de acordo com o que dispõe o CPP, Carlos
a) será obrigado, por não ser pobre, a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo juiz.
b) será obrigado, por não ser pobre, a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo próprio defensor.
c) será obrigado, por não ser pobre, a pagar os honorários do defensor dativo, os quais deverão ser postulados em ação própria no juízo cível da comarca onde tenha tramitado a ação penal.
d) estará desobrigado do pagamento dos honorários advocatícios, visto que é incabível o arbitramento de honorários ao defensor dativo, ainda que o réu não seja pobre.

Assinale a opção correta com relação ao acusado e seu defensor, de acordo com o CPP.
A A constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.
B Ao acusado, mesmo que devidamente habilitado nos quadros da OAB, é vedado defender-se a si mesmo.
C Se não há possibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos, deve-se retardar a ação penal, ainda quando certa a identidade física do réu.
D O acusado que for foragido da polícia será processado ou julgado sem defensor.

Assinale a opção incorreta com relação a prerrogativas do advogado no processo penal.
a) A intimação do patrono da causa da inclusão de recurso em pauta de julgamento é ato essencial à observância do princípio da ampla defesa e do contraditório.
b) Conversa pessoal e reservada entre advogado e cliente tem toda a proteção da lei, porquanto, entre outras reconhecidas garantias do advogado, está a inviolabilidade de suas comunicações.
c) É defeso às partes, aos seus advogados e, de igual forma, ao representante do Ministério Público empregar expressões injuriosas. Havendo o emprego de tais expressões, cabe à autoridade judiciária mandar riscá-las.
d) O patrocínio de outros co-réus, pelo mesmo advogado, na mesma ação penal, por si só, importa em nulidade processual.

Assinale a opção correta acerca do processo penal.
a) Qualquer que seja a instância de poder perante a qual se instaure, a ação persecutória do Estado, para revestir-se de legitimidade, não pode apoiar-se em elementos probatórios ilicitamente obtidos, sob pena de ofensa à garantia constitucional do due process of law.
b) Em face do princípio da economia processual, a lei permite a absolvição do réu por insuficiência de provas.
c) A constituição de defensor depende necessariamente de instrumento de mandato.
d) É válida a denúncia que, imputando ao réu a prática de lesões corporais culposas em acidente de veículo causado por alegada imperícia, não descreve o fato, certo e determinado, em que teria esta consistido.

A constituição do defensor, em processo de natureza criminal,
a) será, necessariamente, feita por instrumento de mandato outorgado pelo acusado, não podendo haver indicação em interrogatório.
b) independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar no interrogatório judicial.
c) dependerá de juntada do instrumento de mandato até a defesa prévia, se o acusado o indicar no interrogatório judicial.
d) dependerá de juntada do instrumento de mandato, até a sentença, se o acusado o indicar no interrogatório.

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Questões resolvidas

Matheus está sendo investigado por suposta prática de crime de uso de documento público falso. Após representação da autoridade policial, o juiz deferiu que fosse realizada busca e apreensão na residência do investigado. Realizadas diversas diligências e concluído o procedimento investigatório, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, ocasião em que Lúcia, promotora de justiça junto à 5ª Vara Criminal daquela mesma comarca, ofereceu denúncia imputando a Matheus a prática do crime do Art. 304 (uso de documento falso) do Código Penal. O magistrado recebeu a denúncia oferecida, e a defesa técnica de Matheus foi intimada, após citação, para a adoção das medidas cabíveis. Ocorre que o advogado de Matheus veio a tomar conhecimento que o denunciado devia R$ 2.000,00 (dois mil reais) a Lúcia, pois, em momento anterior, não havia prestado um serviço contratado e pago pela promotora de justiça. Considerando as informações narradas e de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, o advogado de Matheus poderá:
a) apresentar resposta à acusação, mas não exceção, tendo em vista que as causas de suspeição e impedimento do magistrado não são aplicáveis aos membros do Ministério Público.
b) opor exceção de ilegitimidade da parte, diante da constatação de causa de impedimento do membro do Ministério Público que ofereceu denúncia.
c) opor exceção de suspeição, diante da causa de impedimento do membro do Ministério Público que ofereceu a denúncia.
d) opor exceção de suspeição, diante da constatação de causa de suspeição do membro do Ministério Público que ofereceu a denúncia.

De acordo com o Código de Processo Penal, é CORRETO afirmar:
a) A lei prevê a extensão das hipóteses de impedimentos e suspeição dos juízes aos membros do Ministério Público, naquilo que for aplicável.
b) As causas de impedimento descritas no CPP têm natureza exemplificativa
c) Da decisão que não admitir o assistente do Ministério Público caberá recurso em sentido estrito
d) O assistente do Ministério Público, nos casos da ação pública, poderá ser admitido antes do recebimento da denúncia

A respeito dos sujeitos do processo penal, assinale a opção correta.
a) Os advogados podem ser considerados pessoalmente sujeitos da relação jurídico-processual.
b) Nas questões relativas à fiança, o terceiro prejudicado e o fiador do réu não podem assumir a condição de sujeitos ou partes secundárias na relação processual penal.
c) Na excepcional situação da ação pública movida pelo ofendido — ação penal privada subsidiária da pública —, não há intervenção do MP.
d) As causas de impedimento e de suspeição do juiz estendem-se aos membros do MP.
e) As pessoas jurídicas, por não praticarem ações físicas intencionais, não podem figurar no polo passivo da relação processual penal.

Chega notícia através da Ouvidoria do Ministério Público da prática de determinado crime e que possivelmente haveria omissão da Delegacia de Polícia na apuração. Em razão disso, o Promotor de Justiça instaura procedimento de investigação criminal no âmbito da própria Promotoria. Sobre o poder investigatório do Ministério Público, de acordo com a atual jurisprudência dos Tribunais Superiores, a conduta do promotor foi:
a) ilegal, pois o Ministério Público não tem poder para investigar diretamente e por meio próprio a prática de qualquer crime;
b) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, desde que haja omissão da Polícia Civil, ainda que não exista inquérito policial instaurado anteriormente;
c) ilegal, pois o Ministério Público somente pode investigar diretamente se houver inquérito policial instaurado previamente e confirmada a omissão da autoridade policial;
d) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, respeitados os direitos constitucionais do investigado, assim como eventual foro por prerrogativa de função;
e) ilegal, somente cabendo ao Ministério Público exercer o controle da atividade policial.

ANALISANDO INQUÉRITO POLICIAL EM QUE SE APURA EVENTUAL PRÁTICA DO FATO CRIMINOSO "X", O PROCURADOR DA REPÚBLICA "A" REQUEREU AO JUIZ FEDERAL O ARQUIVAMENTO POR ENTENDER QUE O FATO NÃO CONFIGURARIA CRIME. DISCORDANDO DO PLEITO DE ARQUIVAMENTO, O JUÍZO A QUO REMETEU OS AUTOS À 2a CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO QUE, POR UNANIMIDADE, DETERMINOU O RETORNO DOS AUTOS AO PRIMEIRO GRAU E OFERECIMENTO DA DENÚNCIA, REAFIRMANDO EXPRESSAMENTE QUE O FATO "X" É TÍPICO, ANTIJURÍDICO E CULPÁVEL REDISTRIBUÍDOS AO PROCURADOR DA REPÚBLICA "B", MEDIANTE A OBSERVÂNCIA DE CRITÉRIOS OBJETIVOS E IMPESSOAIS, ASSINALE QUAL A ALTERNATIVA CORRETA:
a) Na linha de reiteradas manifestações anteriores em outros autos, no sentido de também entender que os fatos similares aos do caso não configuram crime, é lícito ao Procurador da República "B", por esse motivo, não oferecer a denúncia e determinar a redistribuição dos autos a outro membro do Parquet;
b) Não há óbice para, analisando as provas existentes nos autos e não apreciadas no incidente anterior de remessa para a 2a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, oferecer também denúncia por fato diverso e configurador do crime "Y";
c) Não pode pedir a realização de diligências complementares para esclarecimento de algum detalhe que entenda relevante para o eventual oferecimento da denúncia.
d) Nenhuma das alternativas.

Acerca dos sujeitos processuais, assinale a opção correta.
A O juiz deve declarar-se suspeito caso seja amigo ou inimigo das partes, esteja interessado no feito ou quando a parte o injuriar de propósito.
B A participação de membro do Ministério Público no inquérito policial acarreta o seu impedimento para o oferecimento da denúncia.
C A vítima pode intervir no processo penal por intermédio de advogado, como assistente da acusação, depois de iniciada a ação penal e enquanto não transitada em julgado a decisão final.
D O assistente da acusação pode arrolar testemunhas e recorrer da decisão que rejeita a denúncia, pronuncia ou absolve sumariamente o réu, tendo o recurso efeito suspensivo.

Assinale a afirmativa correta. O Membro do Ministério Público, com atuação como fiscal da lei, opinando nos processos de Recursos Criminais e Habeas Corpus que tramitam no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, é o:
a) Promotor de Justiça.
b) Procurador de Justiça.
c) Procurador Federal.
d) Procurador da República.

Assinale a alternativa correta. Divergindo dois Promotores de Justiça quanto a quem cabe o oferecimento da denúncia, está-se diante de:
a) Conflito positivo de jurisdição;
b) Conflito negativo de jurisdição;
c) Conflito de competência;
d) Conflito de atribuições.

O membro do Ministério Público, no processo criminal,
a) tem atribuição expressa do Código de Processo Penal para investigar crimes praticados por agentes policiais.
b) não pode desistir de recurso que haja interposto.
c) pode, por critérios de conveniência e oportunidade, deixar de promover a ação penal.
d) pode sempre apelar de sentença absolutória, ainda que se trate de sentença proferida em processo por crime de ação penal privada exclusiva.

Acerca do direito processual penal, julgue o seguinte item.
Estará impedido ou suspeito de oferecer denúncia o membro do Ministério Público que, na fase inquisitorial, efetuar diligências investigatórias.
Certo
Errado

Quando, no exercício de seu cargo, o fiscal do trabalho deparar com indícios da prática de crime contra a organização do trabalho, cabe-lhe, do ponto de vista da persecução penal,
a) de posse dos elementos indiciários, dar voz de prisão em flagrante ao suposto criminoso e conduzi-lo imediatamente à presença da Junta de Conciliação e Julgamento mais próxima
b) levar os elementos indiciários ao conhecimento de sua chefia imediata, para que esta entre em entendimentos com o empregador
c) levar os elementos indiciários ao conhecimento do Ministério Público do Trabalho, para que este promova a competente ação penal
d) levar os elementos indiciários ao conhecimento do Ministério Público Federal, para que este verifique a possibilidade de persecução penal
e) levar os elementos indiciários ao conhecimento da Polícia Federal, porque o inquérito policial é imprescindível em tais hipóteses

Diante dessa situação hipotética e baseado no processo penal democrático, é correto afirmar que:
a) a defensora pública deverá orientar Isabela a contratar advogado particular, pois não se adequa ao perfil de assistidos pela Defensoria Pública. De toda forma, pode informá-la que, na qualidade de vítima, pode se negar a comparecer à audiência se este for seu desejo, afinal, forçá-la a depor sobre os fatos implicaria revitimizá-la por algo que quer esquecer, sendo ilegal eventual mandado de condução coercitiva;
b) Isabela poderá ser atendida pela defensora pública, que atuará na qualidade de assistente qualificada pela vítima e poderá exigir que seu ex-namorado seja retirado da sala de audiências, caso tenha se apresentado para o ato. Caberá ao juízo promover os meios necessários para que Henrique, dentro do fórum, participe da audiência por meio de videoconferência, viabilizando o seu direito de presença. Se não houver equipamento para tanto, deverá ser retirado da sala para oitiva da vítima, mantendo-se seu advogado, retornando para presenciar o depoimento das testemunhas e, imediatamente após, ser interrogado;
c) a defensora pública deverá requerer sua habilitação nos autos para atuar como assistente qualificada pela vítima. Caso Isabela não deseje mais falar sobre os fatos, sua defensora deve orientá-la a, durante seu depoimento, invocar seu direito a não autoincriminação e ficar em silêncio. A vítima é sujeito de direitos e não meio de prova;
d) Isabela poderá ser atendida pela Defensoria Pública que atuará na qualidade de assistente de acusação. Se o advogado de defesa de Henrique expuser as fotos sensuais de Isabela bebendo em festas e de forma jocosa fizer perguntas sobre seus hábitos sexuais, indicando que a mesma é adepta a sexo grupal, essas perguntas não podem ser indeferidas pelo juízo sob pena de cercear o direito à ampla defesa do acusado;
e) Isabela poderá ser atendida pela Defensoria Pública que também poderá arrolar testemunhas, desde que se habilite na qualidade de assistente de acusação. Sob a ótica do processo democrático, se o Ministério Público arrolou uma testemunha que não havia sido arrolada pela defesa e o órgão de acusação desiste de ouvi-la, o juiz não poderá dispensá-la sem a anuência dos advogados (de defesa e da vítima). Se o juiz entender necessário ouvir a testemunha dispensada, prevalecerá a sua vontade, pois o objetivo da prova é a obtenção da verdade real, e o magistrado é destinatário final da prova.

Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) A nomeação de defensor dativo para Iago é facultativa para a continuidade do processo.
b) O juiz pode ter nomeado seu sobrinho como defensor de Iago, sem que isso configure hipótese de suspeição ou impedimento.
c) O juiz pode arbitrar honorários advocatícios em favor do defensor dativo, caso Iago tenha condições de pagar.
d) O defensor nomeado pelo juiz pode recusar a causa, por não ser obrigado a advogar gratuitamente.
e) Iago não poderia ser responsável por sua defesa técnica no processo, por estar pessoalmente envolvido na causa.

Sobre a aplicação do disposto nesse artigo, para o ato de interrogatório, é correto dizer que a condução coercitiva
a) é constitucional e não viola qualquer direito fundamental.
b) é legítima apenas quando o investigado não tiver atendido, injustificadamente, prévia intimação.
c) é válida, quando ocorrer em substituição à medida mais grave, como a prisão preventiva ou temporária.
d) não foi recepcionada pela Constituição de 1988, pois representa restrição à liberdade de locomoção e viola a presunção de não culpabilidade.
e) foi recepcionada pela Constituição de 1988, sendo importante instrumento de política criminal, para assegurar a instrução criminal, evitando que os imputados estabeleçam versões concatenadas dos fatos.

Está correto o que consta de:
I. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, deverá o juiz nomear-lhe defensor para viabilizar o imediato prosseguimento do processo-crime, resguardando, assim, o contraditório e o direito de mais ampla defesa.
II. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
III. Configurado o abandono de causa pelo único defensor constituído que assistia ao réu, deve o juiz nomear-lhe para assistência o Defensor Público, independentemente de intimação pessoal do acusado.
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I, II e III.
(E) II, apenas.

Nessa hipótese, de acordo com o que dispõe o CPP, Carlos
a) será obrigado, por não ser pobre, a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo juiz.
b) será obrigado, por não ser pobre, a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo próprio defensor.
c) será obrigado, por não ser pobre, a pagar os honorários do defensor dativo, os quais deverão ser postulados em ação própria no juízo cível da comarca onde tenha tramitado a ação penal.
d) estará desobrigado do pagamento dos honorários advocatícios, visto que é incabível o arbitramento de honorários ao defensor dativo, ainda que o réu não seja pobre.

Assinale a opção correta com relação ao acusado e seu defensor, de acordo com o CPP.
A A constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.
B Ao acusado, mesmo que devidamente habilitado nos quadros da OAB, é vedado defender-se a si mesmo.
C Se não há possibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos, deve-se retardar a ação penal, ainda quando certa a identidade física do réu.
D O acusado que for foragido da polícia será processado ou julgado sem defensor.

Assinale a opção incorreta com relação a prerrogativas do advogado no processo penal.
a) A intimação do patrono da causa da inclusão de recurso em pauta de julgamento é ato essencial à observância do princípio da ampla defesa e do contraditório.
b) Conversa pessoal e reservada entre advogado e cliente tem toda a proteção da lei, porquanto, entre outras reconhecidas garantias do advogado, está a inviolabilidade de suas comunicações.
c) É defeso às partes, aos seus advogados e, de igual forma, ao representante do Ministério Público empregar expressões injuriosas. Havendo o emprego de tais expressões, cabe à autoridade judiciária mandar riscá-las.
d) O patrocínio de outros co-réus, pelo mesmo advogado, na mesma ação penal, por si só, importa em nulidade processual.

Assinale a opção correta acerca do processo penal.
a) Qualquer que seja a instância de poder perante a qual se instaure, a ação persecutória do Estado, para revestir-se de legitimidade, não pode apoiar-se em elementos probatórios ilicitamente obtidos, sob pena de ofensa à garantia constitucional do due process of law.
b) Em face do princípio da economia processual, a lei permite a absolvição do réu por insuficiência de provas.
c) A constituição de defensor depende necessariamente de instrumento de mandato.
d) É válida a denúncia que, imputando ao réu a prática de lesões corporais culposas em acidente de veículo causado por alegada imperícia, não descreve o fato, certo e determinado, em que teria esta consistido.

A constituição do defensor, em processo de natureza criminal,
a) será, necessariamente, feita por instrumento de mandato outorgado pelo acusado, não podendo haver indicação em interrogatório.
b) independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar no interrogatório judicial.
c) dependerá de juntada do instrumento de mandato até a defesa prévia, se o acusado o indicar no interrogatório judicial.
d) dependerá de juntada do instrumento de mandato, até a sentença, se o acusado o indicar no interrogatório.

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601) 
602) 
Direito Processual Penal para OAB Exame XL - 2024
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Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022
Direito Processual Penal - Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do CPP)
Matheus está sendo investigado por suposta prática de crime de uso de documento público falso. Após representação da autoridade policial, o juiz deferiu que fosse
realizada busca e apreensão na residência do investigado.
 
Realizadas diversas diligências e concluído o procedimento investigatório, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, ocasião em que Lúcia, promotora de justiça
junto à 5ª Vara Criminal daquela mesma comarca, ofereceu denúncia imputando a Matheus a prática do crime do Art. 304 (uso de documento falso) do Código Penal.
 
O magistrado recebeu a denúncia oferecida, e a defesa técnica de Matheus foi intimada, após citação, para a adoção das medidas cabíveis. Ocorre que o advogado de
Matheus veio a tomar conhecimento que o denunciado devia R$ 2.000,00 (dois mil reais) a Lúcia, pois, em momento anterior, não havia prestado um serviço contratado e
pago pela promotora de justiça.
 
Considerando as informações narradas e de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, o advogado de Matheus poderá
a) apresentar resposta à acusação, mas não exceção, tendo em vista que as causas de suspeição e impedimento do magistrado não são aplicáveis aos membros do
Ministério Público.
b) opor exceção de ilegitimidade da parte, diante da constatação de causa de impedimento do membro do Ministério Público que ofereceu denúncia.
c) opor exceção de suspeição, diante da causa de impedimento do membro do Ministério Público que ofereceu a denúncia.
d) opor exceção de suspeição, diante da constatação de causa de suspeição do membro do Ministério Público que ofereceu a denúncia.
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FUMARC - Del Pol (PC MG)/PC MG/2021
Direito Processual Penal - Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do CPP)
De acordo com o Código de Processo Penal, é CORRETO afirmar:
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603) 
604) 
a) A lei prevê a extensão das hipóteses de impedimentos e suspeição dos juízes aos membros do Ministério Público, naquilo que for aplicável.
b) As causas de impedimento descritas no CPP têm natureza exemplificativa.
c) Da decisão que não admitir o assistente do Ministério Público caberá recurso em sentido estrito.
d) O assistente do Ministério Público, nos casos da ação pública, poderá ser admitido antes do recebimento da denúncia.
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CEBRASPE (CESPE) - JE TJCE/TJ CE/2018
Direito Processual Penal - Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do CPP)
A respeito dos sujeitos do processo penal, assinale a opção correta.
a) Os advogados podem ser considerados pessoalmente sujeitos da relação jurídico-processual.
b) Nas questões relativas à fiança, o terceiro prejudicado e o fiador do réu não podem assumir a condição de sujeitos ou partes secundárias na relação processual
penal.
c) Na excepcional situação da ação pública movida pelo ofendido — ação penal privada subsidiária da pública —, não há intervenção do MP.
d) As causas de impedimento e de suspeição do juiz estendem-se aos membros do MP.
e) As pessoas jurídicas, por não praticarem ações físicas intencionais, não podem figurar no polo passivo da relação processual penal.
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FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos Intimatórios/2016
Direito Processual Penal - Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do CPP)
Chega notícia através da Ouvidoria do Ministério Público da prática de determinado crime e que possivelmente haveria omissão da Delegacia de Polícia na apuração.
Em razão disso, o Promotor de Justiça instaura procedimento de investigação criminal no âmbito da própria Promotoria. Sobre o poder investigatório do Ministério Público,
de acordo com a atual jurisprudência dos Tribunais Superiores, a conduta do promotor foi:
a) ilegal, pois o Ministério Público não tem poder para investigar diretamente e por meio próprio a prática de qualquer crime;
b) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, desde que haja omissão da Polícia Civil, ainda que não exista inquérito policial instaurado
anteriormente;
c) ilegal, pois o Ministério Público somente pode investigar diretamente se houver inquérito policial instaurado previamente e confirmada a omissão da autoridade
policial;
d) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, respeitados os direitos constitucionais do investigado, assim como eventual foro por prerrogativa
de função;
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605) 
606) 
e) ilegal, somente cabendo ao Ministério Público exercer o controle da atividade policial.
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Com. Exam. (MPF) - Proc Rep/MPF/2015
Direito Processual Penal - Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do CPP)
ANALISANDO INQUÉRITO POLICIAL EM QUE SE APURA EVENTUAL PRÁTICA DO FATO CRIMINOSO "X", O PROCURADOR DA REPÚBLICA "A" REQUEREU AO JUIZ
FEDERAL O ARQUIVAMENTO POR ENTENDER QUE O FATO NÃO CONFIGURARIA CRIME. DISCORDANDO DO PLEITO DE ARQUIVAMENTO, O JUÍZO A QUO REMETEU OS
AUTOS À 2a CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO QUE, POR UNANIMIDADE, DETERMINOU O RETORNO DOS AUTOS AO PRIMEIRO GRAU E OFERECIMENTO DA
DENÚNCIA, REAFIRMANDO EXPRESSAMENTE QUE O FATO "X" É TÍPICO, ANTIJURÍDICO E CULPÁVEL REDISTRIBUÍDOS AO PROCURADOR DA REPÚBLICA "B",
MEDIANTE A OBSERVÂNCIA DE CRITÉRIOS OBJETIVOS E IMPESSOAIS, ASSINALE QUAL A ALTERNATIVA CORRETA:
a) Na linha de reiteradas manifestações anteriores em outros autos, no sentido de também entender que os fatos similares aos do caso não configuram crime, é
lícito ao Procurador da República "B", por esse motivo, não oferecer a denúncia e determinar a redistribuição dos autos a outro membro do Parquet;
b) Não há óbice para, analisando as provas existentes nos autos e não apreciadas no incidente anterior de remessa para a 2a Câmara de
Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, oferecer também denúncia por fato diverso e configurador do crime "Y";
c) Não pode pedir a realização de diligências complementares para esclarecimento de algum detalhe que entenda relevante para o eventual oferecimento da
denúncia.
d) Nenhuma das alternativas.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Processual Penal - Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do CPP)
Acerca dos sujeitos processuais, assinale a opção correta.
a) O juiz deve declarar-se suspeito caso seja amigo ou inimigo das partes, esteja interessado no feito ou quando a parte o injuriar de propósito.
b) A participação de membro do Ministério Público no inquérito policial acarreta o seu impedimento para o oferecimento da denúncia.
c) A vítima pode intervir no processo penal por intermédio de advogado, como assistente da acusação, depois de iniciada a ação penal e enquanto não transitada
em julgado a decisão final.
d) O assistente da acusação pode arrolar testemunhas e recorrer da decisão que rejeita a denúncia, pronuncia ou absolve sumariamente o réu, tendo o recurso
efeito suspensivo.
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Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
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607) 
608) 
609) 
Direito Processual Penal - Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do CPP)
Assinale a afirmativa correta. O Membro do Ministério Público, com atuação como fiscal da lei, opinando nos processos de Recursos Criminais e Habeas Corpus que
tramitam no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, é o:
a) Promotor de Justiça.
b) Procurador de Justiça.
c) Procurador Federal.
d) Procuradorda República.
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Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Processual Penal - Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do CPP)
Assinale a alternativa correta. Divergindo dois Promotores de Justiça quanto a quem cabe o oferecimento da denúncia, está-se diante de:
a) Conflito positivo de jurisdição;
b) Conflito negativo de jurisdição;
c) Conflito de competência;
d) Conflito de atribuições.
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FCC - Sec OAB SP/OAB/2005
Direito Processual Penal - Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do CPP)
O membro do Ministério Público, no processo criminal,
a) tem atribuição expressa do Código de Processo Penal para investigar crimes praticados por agentes policiais.
b) não pode desistir de recurso que haja interposto.
c) pode, por critérios de conveniência e oportunidade, deixar de promover a ação penal.
d) pode sempre apelar de sentença absolutória, ainda que se trate de sentença proferida em processo por crime de ação penal privada exclusiva.
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CEBRASPE (CESPE) - Proc (AGU)/AGU/2002
Direito Processual Penal - Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do CPP)
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610) 
611) 
612) 
Acerca do direito processual penal, julgue o seguinte item.
Estará impedido ou suspeito de oferecer denúncia o membro do Ministério Público que, na fase inquisitorial, efetuar diligências investigatórias.
Certo
Errado
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ESAF - AFT/MTE/1998
Direito Processual Penal - Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do CPP)
Quando, no exercício de seu cargo, o fiscal do trabalho deparar com indícios da prática de crime contra a organização do trabalho, cabe-lhe, do ponto de vista da
persecução penal,
a) de posse dos elementos indiciários, dar voz de prisão em flagrante ao suposto criminoso e conduzi-lo imediatamente à presença da Junta de Conciliação e
Julgamento mais próxima
b) levar os elementos indiciários ao conhecimento de sua chefia imediata, para que esta entre em entendimentos com o empregador
c) levar os elementos indiciários ao conhecimento do Ministério Público do Trabalho, para que este promova a competente ação penal
d) levar os elementos indiciários ao conhecimento do Ministério Público Federal, para que este verifique a possibilidade de persecução penal
e) levar os elementos indiciários ao conhecimento da Polícia Federal, porque o inquérito policial é imprescindível em tais hipóteses
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FGV - DP RJ/DPE RJ/2023
Direito Processual Penal - Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
Isabela, estudante de medicina, acusa seu ex-namorado, Henrique, e seus amigos, Rômulo e Francisco, de a terem violentado em uma festa onde fizeram uso
abusivo de álcool e drogas e, por consequência, ficou completamente incapaz de consentir com o ato sexual. Todos são denunciados pelo crime de estupro de vulnerável
(Art. 217-A, §1º, do Código Penal) e, ante a gravidade do delito, o Ministério Público pede a prisão preventiva dos envolvidos, pedido este acolhido pelo juízo. Rômulo e
Francisco não são localizados e são citados por edital, havendo o desmembramento do processo em relação a eles. Por equívoco, o mandado de citação de Henrique é
cumprido sem o mandado de prisão. Temendo ser preso, Henrique resolve fugir para o interior de Minas Gerais. Antes, porém, contrata advogado particular, que
apresenta resposta à acusação juntamente com pedido de revogação da prisão preventiva. Em sua peça de defesa, junta fotos sensuais de Isabela em bares de Ibiza
bebendo com amigos e com o próprio acusado. Afirma que o ato foi consensual e, portanto, não haveria crime. O juiz indefere o pedido de liberdade e designa audiência
de instrução e julgamento. Isabela, por sua vez, recebe a intimação para depor e é orientada a comparecer na Defensoria Pública para ser assistida, não obstante more
na zona sul de Niterói e tenha plenas condições de pagar um advogado particular. Ela procura a Defensoria Pública atuante no Juizado de Violência Doméstica pela
Vítima, onde é acolhida e recebe atendimento humanizado.
 
Diante dessa situação hipotética e baseado no processo penal democrático, é correto afirmar que:
a) a defensora pública deverá orientar Isabela a contratar advogado particular, pois não se adequa ao perfil de assistidos pela Defensoria Pública. De toda forma,
pode informá-la que, na qualidade de vítima, pode se negar a comparecer à audiência se este for seu desejo, afinal, forçá-la a depor sobre os fatos implicaria
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613) 
614) 
revitimizá-la por algo que quer esquecer, sendo ilegal eventual mandado de condução coercitiva;
b) Isabela poderá ser atendida pela defensora pública, que atuará na qualidade de assistente qualificada pela vítima e poderá exigir que seu ex-namorado seja
retirado da sala de audiências, caso tenha se apresentado para o ato. Caberá ao juízo promover os meios necessários para que Henrique, dentro do fórum, participe
da audiência por meio de videoconferência, viabilizando o seu direito de presença. Se não houver equipamento para tanto, deverá ser retirado da sala para oitiva da
vítima, mantendo-se seu advogado, retornando para presenciar o depoimento das testemunhas e, imediatamente após, ser interrogado;
c) a defensora pública deverá requerer sua habilitação nos autos para atuar como assistente qualificada pela vítima. Caso Isabela não deseje mais falar sobre os
fatos, sua defensora deve orientá-la a, durante seu depoimento, invocar seu direito a não autoincriminação e ficar em silêncio. A vítima é sujeito de direitos e não
meio de prova;
d) Isabela poderá ser atendida pela Defensoria Pública que atuará na qualidade de assistente de acusação. Se o advogado de defesa de Henrique expuser as fotos
sensuais de Isabela bebendo em festas e de forma jocosa fizer perguntas sobre seus hábitos sexuais, indicando que a mesma é adepta a sexo grupal, essas
perguntas não podem ser indeferidas pelo juízo sob pena de cercear o direito à ampla defesa do acusado;
e) Isabela poderá ser atendida pela Defensoria Pública que também poderá arrolar testemunhas, desde que se habilite na qualidade de assistente de acusação. Sob
a ótica do processo democrático, se o Ministério Público arrolou uma testemunha que não havia sido arrolada pela defesa e o órgão de acusação desiste de ouvi-la,
o juiz não poderá dispensá-la sem a anuência dos advogados (de defesa e da vítima). Se o juiz entender necessário ouvir a testemunha dispensada, prevalecerá a
sua vontade, pois o objetivo da prova é a obtenção da verdade real, e o magistrado é destinatário final da prova.
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CEBRASPE (CESPE) - TDP (DPE RO)/DPE RO/Oficial de Diligência/2022
Direito Processual Penal - Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
Iago, advogado, foi denunciado pelo crime de estupro. Por não ter comparecido em juízo, foi considerado revel, tendo o juiz nomeado seu defensor.
 
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) A nomeação de defensor dativo para Iago é facultativa para a continuidade do processo.
b) O juiz pode ter nomeado seu sobrinho como defensor de Iago, sem que isso configure hipótese de suspeição ou impedimento.
c) O juiz pode arbitrar honorários advocatícios em favor do defensor dativo, caso Iago tenha condições de pagar.
d) O defensor nomeado pelo juiz pode recusar a causa, por não ser obrigado a advogar gratuitamente.
e) Iago não poderia ser responsável por sua defesa técnica no processo, por estar pessoalmente envolvido na causa.
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CEBRASPE (CESPE) - Tec Min (MPE CE)/MPE CE/2020
Direito Processual Penal - Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
Nero responde a ação penal por crime contra patrimônioparticular na comarca de Caucaia. Como ele não foi encontrado para ser citado pessoalmente, o juiz
nomeou um defensor dativo e deu seguimento ao processo. Por fim, Nero foi condenado, apesar de a defesa ter alegado nulidade da citação.
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615) 
616) 
Com relação a essa situação hipotética, julgue o item seguinte.
 
Nero poderá ser obrigado a pagar os honorários do defensor nomeado pelo juiz.
Certo
Errado
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FCC - DP SP/DPE SP/2019
Direito Processual Penal - Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
O artigo 260 do Código de Processo Penal prevê que:
Se o acusado não atender à intimação para o Interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar
conduzi-lo a sua presença.
Sobre a aplicação do disposto nesse artigo, para o ato de interrogatório, é correto dizer que a condução coercitiva
a) é constitucional e não viola qualquer direito fundamental.
b) é legítima apenas quando o investigado não tiver atendido, injustificadamente, prévia intimação.
c) é válida, quando ocorrer em substituição à medida mais grave, como a prisão preventiva ou temporária.
d) não foi recepcionada pela Constituição de 1988, pois representa restrição à liberdade de locomoção e viola a presunção de não culpabilidade.
e) foi recepcionada pela Constituição de 1988, sendo importante instrumento de política criminal, para assegurar a instrução criminal, evitando que os imputados
estabeleçam versões concatenadas dos fatos
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FCC - DP RS/DPE RS/2018
Direito Processual Penal - Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
Sobre a defesa no processo penal, considere:
I. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, deverá o juiz nomear-lhe defensor para viabilizar o imediato prosseguimento do
processo-crime, resguardando, assim, o contraditório e o direito de mais ampla defesa.
II. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado
por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
III. Configurado o abandono de causa pelo único defensor constituído que assistia ao réu, deve o juiz nomear-lhe para assistência o Defensor Público,
independentemente de intimação pessoal do acusado.
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617) 
618) 
Está correto o que consta de:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) III, apenas.
d) I, II e III.
e) II, apenas.
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VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/2011
Direito Processual Penal - Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
Se por ocasião do interrogatório o acusado indica seu defensor (advogado), o qual não traz por escrito o instrumento de mandato (procuração),
a) deverá o juiz nomear defensor público ao acusado.
b) referida constituição é válida, não sendo necessária outra providência de regularização.
c) deverá o advogado providenciar a juntada do instrumento de mandato no próximo ato processual que realizar.
d) deverá o juiz conceder prazo de 2 (dois) dias, a fim de que a representação processual seja regularizada.
e) deverá o juiz declarar o acusado indefeso, intimando-o a indicar por escrito novo defensor no prazo de 2 (dois) dias.
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CEBRASPE (CESPE) - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Processual Penal - Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
Carlos, empresário reconhecidamente bem-sucedido, foi denunciado por crime contra a ordem tributária. No curso da ação penal, seu advogado constituído
renunciou ao mandato procuratório. Devidamente intimado para constituir novo advogado, Carlos não o fez, tendo o juiz nomeado defensor dativo para patrocinar sua
defesa.
 
Nessa hipótese, de acordo com o que dispõe o CPP, Carlos
a) será obrigado, por não ser pobre, a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo juiz.
b) será obrigado, por não ser pobre, a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo próprio defensor.
c) será obrigado, por não ser pobre, a pagar os honorários do defensor dativo, os quais deverão ser postulados em ação própria no juízo cível da comarca onde
tenha tramitado a ação penal.
d) estará desobrigado do pagamento dos honorários advocatícios, visto que é incabível o arbitramento de honorários ao defensor dativo, ainda que o réu não seja
pobre.
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619) 
620) 
621) 
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008
Direito Processual Penal - Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
Assinale a opção correta com relação ao acusado e seu defensor, de acordo com o CPP.
a) Se não há possibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos, deve-se retardar a ação penal, ainda quando certa a
identidade física do réu.
b) O acusado que for foragido da polícia será processado ou julgado sem defensor.
c) A constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.
d) Ao acusado, mesmo que devidamente habilitado nos quadros da OAB, é vedado defender-se a si mesmo.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB GO/OAB/2007
Direito Processual Penal - Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
Assinale a opção incorreta com relação a prerrogativas do advogado no processo penal.
a) A intimação do patrono da causa da inclusão de recurso em pauta de julgamento é ato essencial à observância do princípio da ampla defesa e do contraditório.
b) Conversa pessoal e reservada entre advogado e cliente tem toda a proteção da lei, porquanto, entre outras reconhecidas garantias do advogado, está a
inviolabilidade de suas comunicações.
c) É defeso às partes, aos seus advogados e, de igual forma, ao representante do Ministério Público empregar expressões injuriosas. Havendo o emprego de tais
expressões, cabe à autoridade judiciária mandar riscá-las.
d) O patrocínio de outros co-réus, pelo mesmo advogado, na mesma ação penal, por si só, importa em nulidade processual.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB GO/OAB/2007
Direito Processual Penal - Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
Assinale a opção correta acerca do processo penal.
a) Qualquer que seja a instância de poder perante a qual se instaure, a ação persecutória do Estado, para revestir-se de legitimidade, não pode apoiar-se em
elementos probatórios ilicitamente obtidos, sob pena de ofensa à garantia constitucional do due process of law.
b) Em face do princípio da economia processual, a lei permite a absolvição do réu por insuficiência de provas.
c) A constituição de defensor depende necessariamente de instrumento de mandato.
d) É válida a denúncia que, imputando ao réu a prática de lesões corporais culposas em acidente de veículo causado por alegada imperícia, não descreve o fato,
certo e determinado, em que teria esta consistido.
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622) 
623) 
624) 
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FCC - Sec OAB SP/OAB/2006
Direito Processual Penal - Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
A constituição do defensor, em processo de natureza criminal,
a) será, necessariamente, feita por instrumento de mandato outorgado pelo acusado, não podendo haver indicação em interrogatório.
b) independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar no interrogatório judicial.
c) dependerá de juntada do instrumento de mandato até a defesa prévia, se o acusado o indicar no interrogatóriojudicial.
d) dependerá de juntada do instrumento de mandato, até a sentença, se o acusado o indicar no interrogatório.
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CEBRASPE (CESPE) - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e Segurança Pública/2002
Direito Processual Penal - Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
 Lauro está sendo acusado, em juízo, por crime que deixou vestígios, havendo a polícia arrecadado os objetos que compõem o corpo de delito.
De acordo com a legislação pertinente ao caso descrito no texto, julgue o item subseqüente.
Se Lauro, comprovadamente, possuir elevada renda e, ainda assim, recusar-se a contratar advogado por não ter interesse em defender-se da acusação, o juiz não deverá
nomear-lhe defensor, mas decretar a sua revelia.
Certo
Errado
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Processual Penal - Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
A falta de comparecimento do defensor constituído, devidamente intimado, a qualquer ato do processo,
a) se motivada, ordenará o seu adiamento.
b) ainda que motivada, não será causa de seu adiamento, devendo o Juiz nomear outro para o ato.
c) ainda que imotivada, determinará o seu adiamento, porque o defensor constituído é insubstituível.
d) em qualquer circunstância, o Juiz comandará a intimação pessoal do acusado, a fim de que constitua novo defensor, para, só depois, nomear outro à defensoria
do réu.
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625) 
626) 
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000
Direito Processual Penal - Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
A falta de comparecimento do defensor, ainda que motivada, não determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo o Juiz nomear substituto, ainda que
provisoriamente ou para o só efeito do ato. A assertiva é
a) parcialmente correta.
b) incorreta.
c) correta.
d) parcialmente incorreta.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Processual Penal - Dos Assistentes (arts. 268 a 273 do CPP)
Zeca e Juca foram denunciados pela prática de crime de sequestro, figurando como vítima Vanda. Por ocasião do interrogatório, Zeca nega a autoria delitiva e diz
que nem conhece Juca; já Juca alega que conhece Zeca e que somente este seria o autor do fato, declarando-se inocente.
Após a instrução, o juiz profere sentença absolvendo os denunciados. No dia da publicação da sentença, Vanda e Juca procuram seus respectivos advogados e reiteram a
certeza quanto à autoria delitiva de Zeca e ao interesse em intervir no processo como assistentes de acusação.
Considerando apenas as informações narradas, assinale a afirmativa correta.
a) O advogado de Juca poderá requerer a intervenção de seu cliente como assistente de acusação, devendo, porém, o Ministério Público ser ouvido previamente
sobre a admissão do assistente.
b) Os advogados de Juca e Vanda não poderão requerer a intervenção de seus clientes como assistentes de acusação, tendo em vista que já foi proferida sentença.
c) O advogado de Vanda poderá requerer a intervenção de sua cliente como assistente de acusação, mas não poderá solicitar a realização de nova audiência para
elaborar as perguntas que entender pertinentes.
d) O advogado de Vanda poderá requerer a intervenção de sua cliente como assistente de acusação, e do despacho que admitir ou não o assistente caberá recurso
em sentido estrito.
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Com. Exam. (MPE RS) - Ass (MPE RS)/MPE RS/Direito/2014
Direito Processual Penal - Dos Assistentes (arts. 268 a 273 do CPP)
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627) 
628) 
629) 
Assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as seguintes afirmações.
( ) A legislação processual penal não admite interpretação extensiva, ou mesmo aplicação analógica, em relação à lei processual penal, a não ser quando favorável
ao réu.
 
( ) A constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.
( ) O assistente de acusação, ainda que habilitado judicialmente nos autos, não é considerado sujeito essencial da relação jurídica processual penal.
 
( ) É extensivo aos peritos, no que lhes for aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
a) V – F – V – V.
b) F – V – V – V.
c) F – V – V – F.
d) V – V – F – F.
e) F – F – F – V.
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CEBRASPE (CESPE) - JF TRF5/TRF 5/2013
Direito Processual Penal - Dos Assistentes (arts. 268 a 273 do CPP)
Em relação aos sujeitos do processo, assinale a opção correta.
a) A atividade probatória do assistente de acusação independe do MP, sendo, por isso, dispensável a oitiva do órgão de acusação no que se refere às postulações
probatórias propostas pelo assistente.
b) Conforme previsão do CPP, a atuação do assistente de acusação, que receberá a causa no estado em que ela se encontra, é admitida enquanto não transitar em
julgado a sentença, vedada a participação de corréu no mesmo processo como assistente do MP.
c) Será configurada a suspeição do juiz, admitindo-se a recusa por qualquer das partes, quando ele tiver funcionado como juiz de outra instância, tendo se
pronunciado, de fato ou de direito, sobre a questão.
d) O acusado e seu defensor, sejam eles pessoa física ou jurídica, constituem a parte passiva no processo penal, qualquer que seja a infração penal cometida.
e) O CPP, ao disciplinar os sujeitos, dispõe, de forma expressa, em capítulo específico, sobre a defensoria pública e sua atuação no processo criminal.
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CEBRASPE (CESPE) - Proc DF/PG DF/2013
Direito Processual Penal - Dos Assistentes (arts. 268 a 273 do CPP)
Julgue o item subsequente, a respeito da participação do MP no curso das investigações criminais, na instrução processual e na fase recursal.
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630) 
631) 
632) 
Em conformidade com o que estabelece o CPP, do despacho que admitir ou não o assistente do MP jamais caberá recurso.
Certo
Errado
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FCC - TJ TRF2/TRF 2/Administrativa/"Sem Especialidade"/2012
Direito Processual Penal - Dos Assistentes (arts. 268 a 273 do CPP)
É INCORRETO afirmar que o assistente do Ministério Público poderá
a) arrazoar os recursos interpostos pelo Ministério Público.
b) participar do debate oral.
c) ser admitido a partir do recebimento da denúncia até a sentença de primeira instância.
d) propor meios de prova.
e) formular perguntas às testemunhas.
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VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2007
Direito Processual Penal - Dos Assistentes (arts. 268 a 273 do CPP)
Assinale a alternativa correta.
a) Pode ser colhida prova criminal no gabinete do Promotor de Justiça, sob sua presidência.
b) Em ação penal privada, admite-se a assistência de acusação.
c) O assistente da acusação pode recorrer de sentença absolutória se não o houver feito o Promotor de Justiça.
d) O assistente de acusação pode arrolar e ouvir testemunhas mesmo que já se tenha verificado o limite máximo de depoentes.
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FUNDEP - JE TJMG/TJ MG/2005
Direito Processual Penal - Dos Assistentes (arts. 268 a 273 do CPP)
Em relação ao assistente, é CORRETO afirmar que:
a) não cabe recurso ou mandado de segurança contra a decisão que defere ou indefere a sua admissão. 
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633) 
634) 
635) 
b) pode ser admitido na fase de inquérito policial. 
c) pode ser admitidoem qualquer fase processual, inclusive após a sentença. 
d) pode intervir o ofendido em todos os termos da ação pública ou privada. 
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003
Direito Processual Penal - Dos Assistentes (arts. 268 a 273 do CPP)
O assistente de acusação pode funcionar somente nos processos de
a) crimes de ação penal de iniciativa privada.
b) crimes de ação penal pública incondicionada.
c) ação penal pública condicionada.
d) ação penal pública.
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FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022
Direito Processual Penal - Dos Auxiliares da Justiça (arts. 274 a 281 do CPP)
As hipóteses de suspeição NÃO se aplicam aos:
a) assistentes técnicos;
b) peritos;
c) intérpretes;
d) serventuários da Justiça;
e) jurados.
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FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022
Direito Processual Penal - Dos Auxiliares da Justiça (arts. 274 a 281 do CPP)
No tocante ao juiz, ao Ministério Público, aos auxiliares e funcionários da Justiça no processo penal, é correto afirmar que:
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636) 
637) 
a) se estendem aos serventuários e funcionários da Justiça, no que lhes for aplicável, as prescrições sobre suspeição dos juízes;
b) a suspeição poderá ser declarada ou reconhecida quando a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la;
c) o juiz poderá exercer jurisdição no processo em que ele próprio houver servido como testemunha;
d) o membro do Ministério Público não pode se declarar suspeito, pois é parte da relação processual;
e) se aplicam aos auxiliares e funcionários da Justiça as prerrogativas inerentes aos membros do Ministério Público.
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FUNDATEC - Per Crim (IGP RS)/IGP RS/Psicologia/2017
Direito Processual Penal - Dos Auxiliares da Justiça (arts. 274 a 281 do CPP)
O Código de Processo Penal (Decreto-Lei nº 3.689/1941) apresenta algumas normas em relação ao peritos e intérpretes.
 
Com base nesse Código, assinale a alternativa correta.
a) Os intérpretes são, para todos os efeitos, equiparados aos peritos.
b) As partes poderão intervir na nomeação do perito.
c) Somente o perito oficial estará sujeito à disciplina judiciária.
d) Não é extensivo aos peritos, no que lhes for aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes.
e) Podem ser peritos os menores de 21 anos, desde que conhecedores da matéria a ser periciada.
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FCC - PML (PCA AP)/PCA AP/Psiquiatria/2017
Direito Processual Penal - Dos Auxiliares da Justiça (arts. 274 a 281 do CPP)
No Processo Penal Brasileiro, o intérprete é equiparado
a) ao perito.
b) somente ao perito oficial.
c) ao assistente e ao perito nomeado.
d) à testemunha e ao especialista.
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638) 
639) 
e) ao colaborador e ao tradutor.
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CEBRASPE (CESPE) - N e R (TJ SE)/TJ SE/Remoção/2014
Direito Processual Penal - Dos Auxiliares da Justiça (arts. 274 a 281 do CPP)
Acerca do juiz, do MP, do acusado, do defensor, dos auxiliares e assistentes da justiça, assinale a opção correta.
a) Estará impedido de atuar no processo de ação penal privada o juiz que for credor de determinado valor do querelante.
b) O corréu no mesmo processo, caso tenha interesse econômico na condenação do outro réu, poderá intervir como assistente do MP.
c) As hipóteses de suspeição do perito judicial são mais restritas do que aquelas referentes aos juízes: entre as hipóteses previstas de suspeição do magistrado,
aplica-se ao perito apenas a vedação de ser credor ou devedor de qualquer das partes.
d) O fato de o juiz A ter servido como testemunha do juízo, em processo cível no qual o acusado B tenha sido parte, não impede que A julgue B em processo penal.
e) O promotor poderá atuar em processo no qual o juiz da causa seja seu cunhado.
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VUNESP - PC (PC SP)/PC SP/2013
Direito Processual Penal - Dos Auxiliares da Justiça (arts. 274 a 281 do CPP)
Sobre a disciplina dada pelo Código de Processo Penal a respeito dos indícios, e dos funcionários da justiça, assinale a alternativa correta.
a) Considera-se ponto incontroverso a circunstância conhecida e provada que, tendo ou não relação com o fato, autorize, por indução ou por dedução, concluir -se a
existência de outras circunstâncias.
b) Nenhuma prescrição sobre suspeição e impedimento dos juízes, membros do Ministério Público e advogados estende-se aos serventuários e funcionários da
justiça.
c) Todas as prescrições sobre suspeição e impedimento dos juízes, membros do Ministério Público e advogados estendem-se aos serventuários e funcionários da
justiça.
d) Considera-se indício a circunstância conhecida e provada que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras
circunstâncias.
e) Considera-se indício a circunstância conhecida, porém não provada que, tendo relação com o fato, autorize, por dedução, concluir-se a existência de outras
circunstâncias.
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VUNESP - PC (PC SP)/PC SP/2013
Direito Processual Penal - Dos Auxiliares da Justiça (arts. 274 a 281 do CPP)
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640) 
641) 
642) 
Sobre os peritos e intérpretes, o Código de Processo Penal dispõe que
a) as partes não podem intervir na nomeação do perito.
b) os peritos oficiais estão sujeitos à disciplina judiciária, enquanto os peritos não oficiais sujeitam-se apenas em determinados casos previstos em legislação
própria.
c) os que tiverem prestado depoimento no processo ou opinado anteriormente sobre o objeto da perícia poderão servir como peritos.
d) o perito nomeado pela autoridade poderá ou não aceitar o encargo, independentemente de declaração de motivo.
e) os intérpretes não são, para todos os efeitos, equiparados aos peritos.
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FCC - AJ TRF4/TRF 4/Judiciária/Execução de Mandados/2007
Direito Processual Penal - Dos Auxiliares da Justiça (arts. 274 a 281 do CPP)
Dentre os auxiliares da justiça, inclui-se o
a) perito.
b) Juiz.
c) Promotor de Justiça.
d) advogado do réu.
e) assistente do Ministério Público.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999
Direito Processual Penal - Dos Auxiliares da Justiça (arts. 274 a 281 do CPP)
Abelardo, com 20 anos, é nomeado perito oficial para processo penal. O advogado do réu alude que ele não pode figurar como tal, em virtude de ser menor de 21
anos. Neste caso, pode-se aduzir que
a) o advogado não tem razão, posto que a maioridade penal se dá com 18 anos.
b) apenas os analfabetos não podem ser peritos.
c) os menores de 21 anos não podem ser peritos.
d) se as partes concordarem, o perito pode ser emancipado para este fim.
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FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Direito Processual Penal - Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
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643) 
644) 
645) 
Quanto à investigação preliminar realizada sob a forma de inquérito policial, é correto afirmar que:
a) ainda que no curso da investigação policial se realizem atos concretos de perturbação da liberdade jurídica do indivíduo, não há submissão a controle
jurisdicional;
b) gravidade e complexidade do fato investigado não são fatores que legitimam, por si sós, a duração alongada da investigação preliminar, ensejando
constrangimento ilegal;
c) a reforma do Código de Processo Penal pela Lei nº 12.403/2011 passou a prever, em hipóteses urgentes ou com risco de ineficiênciada medida, que o juiz da
causa poderá estabelecer cautelas, independentemente da oitiva antecipada do interessado, no curso da investigação;
d) não há nulidade na juntada posterior de provas colhidas durante o inquérito, desde que a defesa seja intimada para se manifestar sobre elas antes da sentença;
e) a jurisprudência dos Tribunais Superiores entende que é necessária a presença de advogado durante o interrogatório policial do réu.
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FGV - AJ (TJDFT)/TJDFT/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2022
Direito Processual Penal - Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
Ao exibir um mandado de prisão preventiva, determinado agente policial afirma que deseja entrar na residência de Olímpio, para verificar se o procurado, Houdini,
estava no seu interior. Diante da presença de expressivo efetivo policial armado, Olímpio, mesmo ciente que Houdini lá não se encontrava, autoriza o ingresso no interior
da sua residência, que passa a ser vasculhada. Ao levantar os tacos de madeira do chão do quarto, o agente policial encontra farta quantidade de drogas, prendendo
Olímpio em flagrante.
 
A Referida prisão é:
a) legal, pois o crime de tráfico de drogas é delito permanente;
b) ilegal, pois o mandado de prisão não pode ser cumprido em residência de terceiros;
c) ilegal, diante da ausência de justa causa para o ingresso na residência;
d) legal, pois a teoria da serendipidade autoriza a apreensão sem mandado;
e) legal, pois se trata de encontro fortuito de provas de segundo grau, o que dispensa mandado judicial.
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FGV - Per Leg (PC RJ)/PC RJ/Medicina/2021
Direito Processual Penal - Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
Sobre o uso de algemas, é correto afirmar que:
a) é possível o uso de algema de calcanhar, acompanhada ou não das algemas de pulso, para evitar o risco de fuga do réu;
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646) 
647) 
b) não é possível seu uso no réu durante a Sessão Plenária do Júri, em razão do risco de influência dos jurados;
c) a opinião de policiais responsáveis pela escolta sobre a garantia da segurança dos presentes é irrelevante;
d) a necessidade de preservar a integridade física dos próprios policiais não pode ser invocada como fundamento válido;
e) não é possível seu uso no réu durante a realização da oitiva na audiência de custódia.
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Tec - Del Pol (PC PR)/PC PR/2020
Direito Processual Penal - Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
Com fulcro no Código de Processo Penal, observadas as alterações promovidas pela Lei nº 13.964/2019 (Pacote Anticrime), julgue o item a seguir:
Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar ou em
virtude de condenação criminal transitada em julgado.
Certo
Errado
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FUNDATEC - Esc Pol (PC RS)/PC RS/2018
Direito Processual Penal - Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
A equipe de agentes policiais civis da Delegacia de Polícia da cidade de Pelotas, ao retornar de uma operação voltada ao combate ao crime de abigeato, observou
que, em plena via pública, uma pessoa saiu correndo após avistar a viatura policial em que aquela equipe se encontrava. Desconfiada da conduta dessa pessoa, a equipe
de agentes policiais realizou a abordagem, solicitando sua identificação. Ao identificá-la, constatou-se que essa pessoa era foragida do Estado do Amazonas, tendo, contra
si, um mandado de prisão pela prática do crime de tráfico internacional de drogas, devidamente registrado no Conselho Nacional de Justiça, expedido pelo juízo da
Comarca de Manaus. Obtida cópia do mandado de prisão, é correto afirmar que, segundo o Código de Processo Penal:
a) Os agentes policiais civis poderão efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da
competência territorial do juiz que o expediu.
b) Para poder ser efetuada a prisão determinada no mandado de prisão, os agentes policiais civis deverão informar a localização da pessoa foragida à autoridade
policial hierarquicamente superior a eles, a fim de que esta se dirija até o local e formalize a prisão.
c) Os agentes policiais civis não poderão efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, tendo em vista que a
competência para sua concretização pertence aos agentes da Polícia Federal.
d) Para poder ser efetuada a prisão determinada no mandado de prisão, os agentes policiais civis deverão informar a localização da pessoa foragida ao Delegado de
Polícia Federal, a fim de que este se dirija até o local e formalize a prisão.
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648) 
649) 
e) Assim como na prisão em flagrante, qualquer pessoa do povo poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de
Justiça.
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CONSULPLAN - AJ TRF2/TRF 2/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2017
Direito Processual Penal - Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
Sobre o tratamento que o Código de Processo Penal dá ao tema Prisão e Medidas Cautelares, assinale a alternativa INCORRETA.
a) As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente.
b) A prisão preventiva será determinada quando for cabível a sua substituição por outra medida cautelar.
c) O juiz poderá revogar a medida cautelar ou substitui -la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem
razões que a justifiquem.
d) Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte
contrária, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo.
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FGV - GP (CODEBA)/CODEBA/2016
Direito Processual Penal - Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
Durante seu turno, o Guarda Portuário José encontrou um invasor de área restrita, que se identificou como Marcos. Indagado sobre seus propósitos, Marcos não
apresentou justificativa convincente de que sua presença na área era legítima, o que levou José a contê-lo e conduzi-lo para apurar o cometimento de crime, ao que
Marcos não se opôs, verbal ou fisicamente, demonstrando-se cooperativo. Marcos não portava qualquer armamento.
 
Segundo a hipótese apresentada, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
 
( ) José não poderia empregar algemas na condução de Marcos, pois não dispõe de atribuição legal para efetuar a condução de qualquer pessoa.
 
( ) José não poderia empregar algemas na condução de Marcos, pois o uso de algemas só é lícito em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à sua
integridade física.
 
( ) José poderia conduzir Marcos mediante emprego de algemas, por receio de ataque ao patrimônio ou à integridade dos bens móveis.
 
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, V e F.
b) F, F e V.
c) F, V e V.
d) F, V e F.
e) V, F e V.
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650) 
651) 
652) 
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CEBRASPE (CESPE) - Proc (AGU)/AGU/2003
Direito Processual Penal - Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
Acerca da prisão e da liberdade provisória, julgue o item.
Considere a seguinte situação hipotética.
Por ter empreendido fuga do distrito da culpa após a prática de um crime de latrocínio e não possuir profissão definida e endereço conhecido, Túlio teve a prisão
preventiva decretada pelo juiz da comarca'X, a fim de assegurara aplicação da lei penal. Uma semana após a decisão, o juiz soube que Túlio estava no aeroporto da
comarca Y, com passagens adquiridas para o exterior e pronto para o embarque.
Nessa situação, o juiz da comarca X poderá requisitar a prisão de Túlio por telegrama, com autenticação de sua firma, sem a expedição de carta precatória.
Certo
Errado
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003
Direito Processual Penal - Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
A prisão decorrente de pronúncia
a) só é obrigatória em se tratando de crime hediondo.
b) não é obrigatória, podendo o juiz deixar de decretá-la, em qualquer crime, se o acusado for primário e de bons antecedentes.
c) é obrigatória em todos os crimes inafiançáveis.
d) só é obrigatória caso o acusado se encontre preso em flagrante ou em virtude de prisão preventiva.
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VUNESP - Sec OAB AM/OAB/2002
Direito Processual Penal - Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
O decreto de prisão provisória
a) é obrigatório no caso de réu citado por edital e que não constituiu advogado, nos termos do art. 366 do CPP.
b) não precisa ser fundamentado.
c) pode recair sobre acusado primário e de bons antecedentes.
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653) 
654) 
655) 
d) não é cabível, em qualquer situação, nos crimes apenados com detenção.
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CEBRASPE (CESPE) - DP DF/DP DF/2001
Direito Processual Penal - Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
No item abaixo, é apresentada uma situação hipotética referente à prisão e à liberdade, seguida de uma assertiva a ser julgada.
 
Benito estava condenado definitivamente pelo juiz da 3.ª Vara Criminal da Comarca de Goiânia a uma pena privativa de liberdade de quinze anos de reclusão, quando se
evadiu do CEPAIGO, estabelecimento prisional localizado no município de Aparecida de Goiânia – GO. A fuga foi amplamente divulgada pela imprensa. Em Brasília,
agentes da polícia civil avistaram Benito em uma exposição agropecuária e, sem mandado de prisão, efetuaram a sua recaptura, encaminhando-o para a carceragem da
delegacia de polícia. Nessa situação, a prisão de Benito foi legal, em face da sentença penal condenatória transitada em julgado e da fuga.
Certo
Errado
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000
Direito Processual Penal - Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
O Oficial de Justiça, munido de mandado de prisão, pode realizar a detenção do réu, condenado definitivamente por sentença transitada em julgado, a qualquer
hora do dia e da noite?
a) Depende do tipo de crime que o réu cometeu, se apenado com reclusão ou com detenção.
b) Não. A detenção do réu só poderá se efetivar com a presença de seu defensor.
c) Sim. A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.
d) Sim. A prisão poderá ser efetuada a qualquer hora do dia ou da noite e, caso necessário, com o emprego de força física.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999
Direito Processual Penal - Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
O Juiz da Vara Auxiliar do Júri do Foro do Jabaquara, em São Paulo, pronunciou Jorge Fonseca como incurso nas penas do artigo 121, § 2º, inciso II, do Código
Penal, por ter matado seu vizinho Osvaldo de Souza, por motivo torpe, determinando a expedição do mandado de prisão. Tão logo soube da decisão de pronúncia, o
acusado evadiu-se, tendo se refugiado na Comarca de Taubaté. Para o efetivo cumprimento do mandado de prisão, o Juiz poderá
a) determinar que o oficial de justiça cumpra o mandado na Comarca de Taubaté.
b) determinar que a polícia de Taubaté efetue a prisão do acusado.
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656) 
657) 
c) deprecar a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do mandado.
d) aguardar o retorno do acusado a São Paulo para cumprimento do Mandado.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
No dia 10 de julho de 2020, Pedro, primário, é preso em flagrante delito comercializando ecstasy em uma rua do bairro onde mora. Com ele, são apreendidos 50
comprimidos e dinheiro em espécie. Assim, é imediatamente conduzido à delegacia, onde, no mesmo dia, é lavrado auto de prisão em flagrante pela prática do crime
descrito no Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06, punido com pena de reclusão de 5 a 15 anos e multa.
 
O laudo toxicológico provisório atesta que a substância consta da lista de substâncias proscritas. Feitas as comunicações devidas, o auto de prisão é remetido ao juízo
competente e, desse modo, no dia 11 de julho, passadas 23 horas da prisão, Pedro é apresentado à autoridade judicial. A audiência é realizada sem a presença de órgão
do Ministério Público e após entrevistar o preso e ouvir os requerimentos da defesa técnica, o Magistrado homologa a prisão em flagrante, que é convertida em
preventiva, sob o fundamento de que existe risco à ordem pública na liberdade do agente, nos termos do Art. 312 do Código de Processo Penal.
 
Assinale a opção que indica a tese de Direito Processual Penal adequada para se questionar a prisão preventiva de Pedro.
a) A prisão deve ser relaxada em razão da inobservância do prazo para a realização da audiência de custódia.
b) A prisão deve ser substituída por medidas cautelares diversas da prisão, já que suficientes para garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal.
c) A prisão deve ser relaxada, ante a ausência de pedido do Ministério Público, e concedida prisão domiciliar ao acusado para garantia da ordem pública.
d) A prisão deve ser relaxada, pois o magistrado não poderia, diante da ausência de pedido do Parquet, ter convertido a prisão em flagrante em preventiva de
ofício.
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FGV - Cabo (PM SP)/PM SP/2023
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
José foi preso por agente policial em flagrante delito, no instante em que cometia a infração penal. Nesse caso, é correto afirmar que
a) caso José fosse encontrado, logo depois, com instrumentos que fizessem presumir ser ele autor da infração, ainda assim, não haveria possibilidade de sua prisão
em flagrante delito.
b) nos termos do Código de Processo Penal, o flagrante delito somente é verificado quando o agente está cometendo a infração penal ou acabou de cometê-la.
c) em razão de ter sido preso em flagrante delito, não é permitido a José prestar fiança em qualquer circunstância.
d) caso haja falta de testemunhas da infração, tal fato não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
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658) 
659) 
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FGV - OJ (TJ RN)/TJ RN/Judiciária/Direito/2023
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
O setor de inteligência da Polícia Civil toma conhecimento, por meio de denúncia anônima, de que uma organização criminosa, especializada na prática de roubos a
instituições financeiras, planeja executar um novo crime, no banco localizado à rua XYZ, no dia 14/04/2023. Nesse contexto, a Polícia Civil e a Polícia Militar, na data dos
fatos, deslocam uma série de viaturas e policiais descaracterizados para as adjacências do banco.
 
Após o início da prática delitiva por três pessoas, os agentes policiais entram em ação e logram êxito em capturá-losem flagrante.
 
Nesse cenário, considerando o entendimento doutrinário e jurisprudencial dominantes, bem como as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que
restou caracterizado o flagrante:
a) presumido;
b) provocado;
c) impróprio;
d) esperado;
e) forjado.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
André, primário, subtraiu o computador de Gustavo, enquanto este estava distraído em via pública, em uma sexta-feira.
 
Na terça-feira da semana seguinte, após consultar as câmeras de vigilância, Gustavo identificou André como o responsável pela subtração, e acionou a Polícia Civil que,
com base nas declarações de Gustavo, abordou André em via pública e com ele encontrou o computador subtraído dias antes. André foi, então, preso em flagrante pelo
delito de receptação, na modalidade “conduzir” produto de furto. As penas do furto e da receptação são de 1 a 4 anos.
 
Como advogado(a) de André, assinale a afirmativa correta.
a) Deve ser postulado o relaxamento da prisão em flagrante, porque André praticou apenas o delito de furto, crime de natureza instantânea, inexistindo situação
flagrancial.
b) Deve ser postulada a liberdade provisória, pois, não obstante ter praticado dois delitos em concurso material, ainda assim é cabível a suspensão condicional do
processo.
c) André praticou delito de furto em concurso formal com receptação, o que autoriza a prisão em flagrante pelo delito de natureza permanente, mas é cabível a
liberdade provisória, mediante fiança.
d) André praticou apenas o delito de receptação, cuja pena máxima é igual a quatro anos, por isso, não é cabível a prisão preventiva, devendo ser postulada a
liberdade provisória.
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660) 
661) 
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FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Após receberem notícia de crime inqualificada, versando sobre tráfico de drogas atribuído a Afrodite, delegado de polícia e policiais civis se deslocaram ao aeroporto
Santos Dumont, no Centro do Rio de Janeiro, aguardando, em vigilância dissimulada, o desembarque dos passageiros. A notícia recebida era extremamente detalhada,
indicando a origem da droga, pasta base de cocaína, manufaturada no interior da Bahia, e transportada no interior de bonecas de pano, na bagagem de mão, sem
ultrapassar o volume de 10kg. Informou, ainda, as características de quem realizava o transporte, bem como sua inserção na facção criminosa, comunicando, por
derradeiro, as características de quem ficou encarregado de buscar Afrodite no aeroporto. Quando o voo oriundo de Salvador iniciou seu desembarque, Afrodite percebeu
a movimentação atípica, ficando extremamente nervosa. Ato contínuo, tentou se livrar da mala de bordo, sem sucesso. Sendo capturada pelos agentes policiais, que
procederam à “advertência de Miranda”, em abordagem gravada por meio audiovisual. Durante a revista, seu telefone celular passou a tocar, sendo certo que Afrodite foi
autorizada a atendê-lo, oportunidade em que iniciou conversa, por meio do sistema viva-voz, com Arquimedes, membro da facção criminosa responsável pelo seu
transporte. Sem que fosse solicitada, Afrodite conduziu os agentes policiais à presença de Arquimedes, que foi capturado em flagrante, quando constatada sua similitude
com a descrição constante da notícia inqualificada.
 
Diante dessa ocorrência, é correto afirmar que a captura de Arquimedes é:
a) ilegal, diante da ausência de prévia autorização judicial para implementação da entrega vigiada;
b) legal, diante da configuração da hipótese de flagrante esperado;
c) ilegal, diante da ilegalidade da escuta da conversa telefônica, sem prévia autorização judicial;
d) legal, diante da configuração da hipótese de flagrante controlado;
e) ilegal, diante da configuração da hipótese de flagrante preparado.
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FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
A respeito da audiência de custódia, é correto afirmar que:
a) o estabelecimento da audiência de custódia no Código de Processo Penal pela Lei nº 13.964/2019 concretiza disposição da Convenção de Palermo em reforço
aos princípios constitucionais do contraditório, da ampla defesa e da segurança jurídica;
b) a não realização da audiência de custódia, por si só, é apta a ensejar a ilegalidade da prisão cautelar imposta ao capturado, diante da necessidade de respeito
aos direitos e garantias previstos na Constituição da República de 1988 e no Código de Processo Penal;
c) operada a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, fica superada a alegação de nulidade na ausência de apresentação do preso ao juízo com
competência para a audiência de custódia, logo após o flagrante;
d) a realização de audiência de custódia não pode ser dispensada em razão das limitações decorrentes da crise provocada pela pandemia de Covid-19, conforme
orientação do Conselho Nacional de Justiça;
e) a captura do agente em decorrência do cumprimento de títulos prisionais distintos da prisão em flagrante dispensa a realização da audiência de custódia, diante
do prévio controle da prisão pelo Poder Judiciário.
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662) 
663) 
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FGV - Inv Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Em relação às garantias constitucionais do processo penal, é correto afirmar que:
a) após a prisão preventiva, o delegado deve entregar nota de culpa ao preso;
b) a materialização do direito à informação sobre a prisão se dá na realização da audiência de custódia;
c) deixar de identificar-se por ocasião da prisão dá causa à nulidade, mas não configura crime;
d) o preso tem direito à identificação dos responsáveis por seu interrogatório policial;
e) a nota de culpa, entregue após a prisão preventiva, deve conter nome do condutor e motivo da prisão.
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FGV - Alun Of (PM AM)/PM AM/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
No dia 13/06/21, Maurílio foi abordado por policiais militares em uma blitz, dirigindo veículo roubado, em seu próprio proveito. O roubo do carro havia sido
praticado por Renan e comunicado pela vítima à autoridade policial no dia 5 de abril do mesmo ano. No momento da abordagem, Maurílio admitiu que, no dia 11/06/21,
havia adquirido o carro por ele guiado sabendo se tratar de produto de crime. Assim, foi preso em flagrante pela prática de receptação, delito previsto no Art. 180, caput,
CP, na modalidade “conduzir em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime”. Quanto ao núcleo “conduzir”, o crime em questão, punido com pena de
1 a 4 anos de reclusão e multa, é classificado como permanente.
 
De acordo com os dados fornecidos, assinale a afirmativa correta.
a) A prisão de Maurílio foi lícita, pois, nos crimes permanentes, há flagrante delito enquanto não cessar a permanência.
b) A prisão em flagrante de Maurílio foi ilegal, pois o crime de roubo ocorreu mais de dois meses antes da abordagem.
c) A prisão de Maurílio foi ilegal, pois o crime de receptação não admite prisão em flagrante.
d) A prisão de Maurílio foi lícita, pois estava configurado o flagrante presumido em relação ao crime de roubo.
e) A prisão de Maurílio foi ilícita, pois a situação flagrancial se esgotou dois dias antes, no momento da aquisição do veículo roubado.
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664) 
665) 
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FGV - Inv Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a310 do CPP)
No curso de inquérito que investigava uma organização criminosa especializada na prática do crime de contrabando, policiais federais obtiveram informações sobre
a importação clandestina de mercadoria por membros da organização em data futura. Antes de se dirigir ao local de recebimento do material contrabandeado, a
autoridade comunicou ao juízo competente o retardamento da intervenção policial, com a finalidade de acompanhar toda a ação e obter maiores informações sobre a
organização, inclusive com a identificação de outros membros.
 
Assim, os policiais observaram a prática delitiva, deixando de prender os agentes imediatamente, para efetuar a prisão dos envolvidos apenas em momento posterior,
quando obtiveram informações mais relevantes.
 
Assim sendo, houve, no caso, flagrante
a) provocado.
b) presumido.
c) forjado.
d) preparado.
e) diferido.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Policiais militares, ao avistarem Jairo roubar um carro no município de Toledo (PB), passaram a persegui-lo logo após a subtração, o que se deu ininterruptamente
durante 28 (vinte e oito) horas. Por terem perdido de vista Jairo quando estavam prestes a ingressar no município de Córdoba (PB), os policiais militares se dirigiram à
Delegacia de Polícia de Toledo para confecção do Boletim de Ocorrência.
 
Antes que fosse finalizado o Boletim de Ocorrência, a Delegacia Policial de Toledo recebeu uma ligação telefônica do lesado (Luiz), informando que Jairo, na posse do seu
carro (roubado), estava sentado numa mesa de bar naquele município tomando cerveja. Os policiais militares e os policiais da Distrital se deslocaram até o referido bar,
encontrando Jairo como descrito no telefonema do lesado, apenas de chinelo e bermuda, portando uma carteira de identidade e a quantia de R$ 50,00 (cinquenta) reais.
Nada mais foi encontrado com Jairo, que negou a autoria do crime.
 
Jairo foi preso em flagrante delito e lavrado o respectivo auto pelo Delegado de Polícia, cujo despacho que determinou o recolhimento à prisão do indiciado teve como
fundamento a situação de quase-flagrante, já que a diligência não havia sido encerrada e nem encerrado o Boletim de Ocorrência.
 
Os policiais militares que efetuaram a perseguição reconheceram Jairo como o motorista que dirigia o carro roubado. O lesado (Luiz) também foi ouvido e reconheceu
Jairo pessoalmente.
 
A família de Jairo contratou você, como advogado(a), para participar da audiência de custódia na Comarca de Toledo e requerer a sua liberdade.
 
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666) 
667) 
Assinale a opção que indica o fundamento da sua manifestação nessa audiência para colocar Jairo em liberdade.
a) A prisão de Jairo era ilegal, pois a perseguição, ainda que não cessada como constou do despacho da autoridade policial, exigia que o carro fosse apreendido
para comprovar a materialidade do crime.
b) A prisão de Jairo era ilegal, pois, ainda que fosse, inicialmente, uma situação de quase-flagrante (ou flagrante imprópio), a perseguição foi encerrada em Toledo,
tanto que os policiais militares se dirigiram à Delegacia de Polícia do município para confecção do Boletim de Ocorrência. Restava cessada a situação a caracterizar
um flagrante delito. Posterior prisão cautelar somente caberia por ordem judicial.
c) A prisão de Jairo era ilegal, pois o Código de Processo Penal somente autoriza a prisão em flagrante delito quando o agente está cometendo o crime, acaba de
cometê-lo (flagrante real) ou é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração penal
(flagrante presumido).
d) A prisão de Jairo era ilegal, pois o Código de Processo Penal autoriza a prisão em flagrante delito quando o agente é perseguido, logo após, pela autoridade em
situação que faça presumir ser autor da infração (quase-flagrante), não podendo passar a perseguição de 24 (vinte e quatro) horas.
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FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Acerca da prisão em flagrante, assinale a afirmativa correta.
a) O juiz deverá relaxar a prisão se houver possibilidade de impor medida cautelar alternativa ao indiciado.
b) Qualquer pessoa tem o dever de prender alguém que seja surpreendido em flagrante delito, salvo se isso implicar risco desproporcional para si ou para terceiros.
c) É lícito adentrar uma casa sem o consentimento de seus moradores, em caso de flagrante delito.
d) É reservado ao juiz o poder de arbitrar fiança para a soltura de pessoa presa em flagrante.
e) O flagrante delito é o único motivo admissível para a prisão de alguém sem ordem judicial.
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FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Nervosos após serem encaminhados à delegacia em razão de uma briga de rua, Kayke e Pedro, ambos com 18 anos, em comunhão de ações e desígnios, mediante
ameaça ao funcionário Arthur, quebraram duas cadeiras que eram bens do patrimônio público. Após os ânimos se acalmarem, Arthur prestou declarações sobre o
ocorrido. Afirmou ter interesse em ver Pedro responsabilizado criminalmente pelos seus atos, mas não Kayke, pois o reconheceu como jovem e promissor jogador das
categorias de base do time de futebol para o qual torcia.
Considerando apenas as informações expostas, a autoridade policial, ao reconhecer a prática do crime de dano qualificado:
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668) 
669) 
a) não poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação aos dois jovens, pois houve renúncia ao direito de representação em relação a Kayke e esse se
estende a todos os autores do fato;
b) não poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação aos dois jovens, pois houve perdão do ofendido em relação a Kayke e esse se estende a todos os
autores do fato, desde que aceito;
c) não poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação a Kayke, pois houve renúncia ao direito de representação, mas poderia lavrar em relação a Pedro;
d) poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação a Pedro, mas não em relação a Kayke, considerando que houve perdão do ofendido;
e) poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação aos dois autores do fato, considerando que a vontade de Arthur não é relevante para tal fim.
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FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Ao avistar policiais caminhando em sua direção, Alberto começou a correr no sentido oposto. Suspeitando da atitude de Alberto, os policiais iniciaram perseguição e
acabaram por capturá-lo, encontrando com ele um aparelho celular, que o agente confessou haver furtado de um transeunte momentos atrás. A vítima chegou ao local e
reconheceu Alberto como autor do fato praticado vinte minutos antes.
Considerando os fatos narrados, Alberto:
a) poderá ser preso em flagrante, desde que tenha havido prévia representação da vítima à autoridade policial, tendo direito a ser informado sobre o nome dos
responsáveis por sua prisão;
b) deverá ser preso pelos policiais ou poderá ser preso em flagrante por qualquer um do povo, sendo encaminhado à autoridade policial para lavratura do auto de
prisão em flagrante;
c) poderá ser preso, sendo desnecessária a apresentação de nota de culpa com o motivo da prisão diante da situação de flagrante;
d) poderá ser preso, sendo desnecessária a comunicação aos seus familiares ou pessoa por ele indicada, por estar em flagrante delito;
e) não poderá ser preso em flagrante, pois não estava cometendo o crime nem havia acabado de cometê-lo.
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FGV - Del Pol (PC RN)/PCRN/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Policiais militares obtiveram a informação de que uma oficina mecânica agiria como desmanche de carros roubados e que, naquela noite, receberia um determinado
veículo que fora roubado no dia anterior. Com essa informação, os policiais se dirigiram até o local de funcionamento da oficina e aguardaram a chegada do referido
veículo. Após o carro adentrar a oficina, os policiais invadiram o local e prenderam em flagrante os donos da oficina pelo crime de receptação qualificada.
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670) 
671) 
A situação apresentada trata da hipótese de:
a) flagrante preparado, sendo legal;
b) flagrante forjado, sendo ilegal;
c) flagrante esperado, sendo legal;
d) flagrante preparado, sendo ilegal;
e) flagrante esperado, sendo ilegal.
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FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Giovani foi preso em flagrante pela prática do crime de homicídio qualificado, sendo lavrado o auto de prisão respectivo em 18/12/2020.
Considerando que até o dia 22/12/2020 o preso, sem qualquer motivação idônea, ainda não havia sido apresentado ao juiz para realização de audiência de custódia, a
prisão:
a) será mantida, pois a realização da audiência de custódia é facultativa;
b) tornou-se ilegal, devendo ser relaxada pelo delegado de polícia;
c) será mantida, pois a audiência de custódia será dispensável quando tratar-se de crime hediondo ou inafiançável;
d) tornou-se ilegal, devendo ser relaxada pela autoridade judiciária competente;
e) será mantida, pois a legislação vigente não prevê a realização de audiência de custódia.
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FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Pedro, funcionário de uma loja de aparelhos celulares, aproveitando que era um sábado e a loja estava cheia, furtou um aparelho do estabelecimento, acreditando
que ninguém perceberia.
Após cumprir folga no domingo, Pedro retornou ao local para trabalhar na segunda-feira e, após sua chegada, o gerente do estabelecimento, que tomara conhecimento
da conduta de Pedro por meio do sistema de vídeo da loja, acionou a Polícia Militar, que compareceu ao local e prendeu Pedro em flagrante, não obstante o aparelho
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672) 
673) 
subtraído não tivesse sido encontrado.
Considerando os fatos acima narrados, bem como o entendimento doutrinário e jurisprudencial dominantes sobre o tema, é correto afirmar que a prisão em flagrante de
Pedro
a) foi legal, por tratar-se de crime instantâneo com efeitos permanentes.
b) foi legal, tratando-se de situação de flagrante presumido.
c) foi legal, tratando-se de flagrante impróprio.
d) foi ilegal, uma vez que o flagrante dependeria de autorização judicial.
e) foi ilegal, uma vez que Pedro não se encontrava em situação de flagrante delito.
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FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Após a devida investigação criminal que apontava para a prática do crime de tráfico de drogas em determinado bar por parte de Igor, que seria proprietário do
estabelecimento, Bernardo e Laerte, policiais militares, sentaram-se em uma mesa e solicitaram um refrigerante como se consumidores fossem, com o objetivo de
verificar a ocorrência do comércio ilegal de drogas.
Após Valter chegar ao local e conversar reservadamente com Igor, este foi até um compartimento do bar, retornando, em seguida, com uma mochila que foi entregue a
Valter.
Desconfiando da situação, Bernardo e Laerte, apresentando-se como policiais, abordam Igor, enquanto Valter permitiu que fosse verificado o que havia no interior da
mochila. Foi constatado que, dentro da mochila, havia grande quantidade de maconha, sendo efetivada a prisão em flagrante de Igor.
Diante da situação narrada, é correto afirmar que a prisão de Igor configura
a) flagrante esperado, sendo ilegal.
b) flagrante esperado, sendo legal.
c) flagrante preparado, sendo ilegal.
d) flagrante preparado, sendo legal.
e) flagrante retardado, sendo ilegal.
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FGV - AJ (TJ RO)/TJ RO/Oficial de Justiça/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
A implementação ou execução da captura em flagrante deve:
a) ser feita no horário de emanação de luz solar;
b) ser feita entre 5h e 21h;
c) ser feita entre 6h e 20h;
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674) 
675) 
d) ser feita a qualquer momento;
e) respeitar o período de repouso noturno.
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FGV - Of (PM PB)/PM PB/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
O artigo 5º, inciso XI, da Constituição da República de 1988 consagrou o direito fundamental à inviolabilidade do domicílio, ao dispor que a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por
determinação judicial. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, de uma forma geral, afirma que as autoridades podem ingressar em domicílio, sem a autorização de
seu dono, em hipóteses de flagrante delito de crime permanente. Por definição, nos crimes permanentes, há um intervalo entre a consumação e o exaurimento. Nesse
intervalo, o crime está em curso. Assim, se dentro do local protegido o crime permanente está ocorrendo, o perpetrador estará cometendo o delito. No entanto, tanto o
Supremo Tribunal Federal quanto o Superior Tribunal de Justiça reformularam suas orientações sobre o ingresso forçado no domicílio.
 
Em relação à prisão em flagrante, é correto afirmar que:
a) a cláusula que limita o ingresso ao período da noite é aplicável apenas aos casos em que a busca é determinada por ordem judicial;
b) a constatação de situação de flagrância de crime permanente, posterior ao ingresso, justifica a medida sem prévia ordem escrita e fundamentada da autoridade
judiciária competente;
c) o controle judicial prévio decorre tanto da interpretação da Constituição, quanto da aplicação da proteção consagrada em tratados internacionais sobre direitos
humanos;
d) a inexistência de controle judicial, ainda que posterior à execução da medida, esvazia o núcleo fundamental da garantia contra a inviolabilidade da casa;
e) os agentes estatais devem demonstrar, com apreensões de bens de natureza ilícita, os elementos mínimos a caracterizar fundadas razões para a medida.
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FGV - Adv (IMBEL)/IMBEL/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
No dia 20 de junho de 2020, Luís foi abordado por policiais militares e preso em flagrante quando os agentes encontraram, com ele, 20 trouxinhas de substância
que aparentava ser maconha. O material foi apreendido e, em sede policial, nomeado perito não oficial que atestou, em laudo provisório de constatação, a natureza ilícita
da substância.
 
Devidamente lavrado o auto de prisão e feitas todas as comunicações devidas, Luís foi conduzido, 20 horas depois, à central de audiências de custódia, onde foi
apresentado a um juiz. Sua prisão em flagrante foi homologada e, de ofício, o juiz a converteu em preventiva.
 
No curso do inquérito policial, a amostra da substância apreendida com Luís foi acondicionada em um recipiente para submissão a exame pericial, a fim de que fosse
elaborado laudo toxicológico definitivo. O recipiente em questão foi lacrado, mas não numerado, ficando junto a vestígios de outras apreensões. Por engano, um agente
policial rompeu o lacre, mas o fato não foi registrado,vindo a ser conhecido posteriormente pelo perito oficial.
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676) 
 
Com base nas informações apresentadas, assinale a afirmativa correta.
a) A prisão em flagrante de Luís não poderia ter sido convertida em preventiva de ofício pelo juiz e não foram observadas as exigências para a preservação da
cadeia de custódia da prova.
b) A prisão em flagrante e a prisão preventiva de Luís são lícitas, mas houve quebra da cadeia de custódia da prova pelo rompimento do lacre do recipiente que
acondicionava a substância apreendida.
c) Há a hipótese de flagrante próprio, mas não foi respeitado o prazo legal para a realização da audiência de custódia; por esse motivo, a prisão preventiva de Luís
deve ser relaxada. Além disso, não foram observadas as exigências para a preservação da cadeia de custódia da prova.
d) O juiz não poderia, de ofício, ter convertido a prisão em flagrante de Luís em preventiva; por outro lado, a ruptura do lacre do recipiente em que a droga foi
armazenada não constitui violação à cadeia de custódia da prova, pois foi elaborado laudo provisório por perito não oficial.
e) A prisão em flagrante poderia ter sido convertida de ofício pelo juiz e a ruptura do lacre não constitui violação à cadeia de custódia da prova.
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FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Processual/2019
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Bernardo foi preso em flagrante e indiciado pela prática do crime do art. 24-A da Lei nº 11.340/06 (Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de
urgência previstas nesta Lei: pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos). O auto de prisão em flagrante foi encaminhado para os órgãos competentes, sendo
determinada a realização, de imediato, da audiência de custódia. Foi acostada a Folha de Antecedentes Criminais, indicando que Bernardo, de fato, havia sido intimado da
aplicação de medidas protetivas de urgência em favor de sua ex-companheira, mas que não possuía condenação definitiva em seu desfavor.
 
Considerando as informações narradas, a prisão em flagrante a ser analisada em audiência de custódia é:
a) legal, cabendo conversão da prisão em flagrante em preventiva para garantia das medidas protetivas de urgência aplicadas, mesmo diante da pena em abstrato
inferior a 4 (quatro) anos e da primariedade do custodiado;
b) legal, mas considerando a pena em abstrato prevista e a primariedade técnica do indiciado, não será possível a conversão da prisão em flagrante em preventiva
por ausência dos pressupostos legais;
c) legal, mas diante da pena em abstrato prevista, poderia a autoridade policial ter arbitrado fiança;
d) ilegal, porque a pena máxima é inferior a 4 (quatro) anos e Bernardo é primário, devendo a prisão ser relaxada;
e) ilegal, porque a pena máxima é inferior a 4 (quatro) anos e Bernardo é primário, devendo a prisão ser revogada.
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FGV - Of (MPE RJ)/MPE RJ/2019
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
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677) 
678) 
Lucas, oficial do Ministério Público, enquanto cumpria sua função em via pública, por volta de 15h, depara-se com Antônio conduzindo uma motocicleta com
simulacro de arma de fogo na cintura e se surpreende com aquela situação, tendo em vista que identificou, pela placa, que aquela moto era de propriedade de seu colega
de trabalho. Diante disso, Lucas entra em contato com seu colega, que confirma que fora vítima de um crime de roubo que teria sido praticado 30 minutos antes,
descrevendo as características do autor do fato, que coincidiam com as de Antônio.
 
Considerando as informações expostas, em sendo confirmada a autoria, é correto afirmar que Lucas:
a) não poderá realizar a prisão captura de Antônio, tendo em vista que, apesar da situação de flagrante, o ato somente pode ser realizado por agentes de
segurança pública;
b) não poderá realizar a prisão captura de Antônio, uma vez que inexiste situação de flagrante prevista em lei, apesar da identificação da autoria;
c) poderá realizar a prisão captura de Antônio, pois constatada a situação de flagrante próprio prevista em lei;
d) poderá realizar a prisão captura de Antônio, uma vez constatada a situação de flagrante presumido;
e) poderá realizar a prisão captura de Antônio, já que há situação de flagrante esperado.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
No dia 15 de maio de 2017, Caio, pai de um adolescente de 14 anos, conduzia um veículo automotor, em via pública, às 14h, quando foi solicitada sua parada em
uma blitz. Após consultar a placa do automóvel, os policiais constataram que o veículo era produto de crime de roubo ocorrido no dia 13 de maio de 2017, às 09h. Diante
da suposta prática do crime de receptação, realizaram a prisão e encaminharam Caio para a Delegacia.
Em sede policial, a vítima do crime de roubo foi convidada a comparecer e, em observância a todas as formalidades legais, reconheceu Caio como o autor do crime que
sofrera. A autoridade policial lavrou auto de prisão em flagrante pelo crime de roubo em detrimento de receptação. O Ministério Público, em audiência de custódia,
manifesta-se pela conversão da prisão em flagrante em preventiva, valorizando o fato de Caio ser reincidente, conforme confirmação constante de sua Folha de
Antecedentes Criminais.
Quando de sua manifestação, o advogado de Caio, sob o ponto de vista técnico, deverá requerer
a) liberdade provisória, pois, apesar da prisão em flagrante ser legal, não estão presentes os pressupostos para prisão preventiva.
b) relaxamento da prisão, em razão da ausência de situação de flagrante.
c) revogação da prisão preventiva, pois a prisão em flagrante pelo crime de roubo foi ilegal.
d) substituição da prisão preventiva por prisão domiliciar, pois Caio é responsável pelos cuidados de adolescente de 14 anos.
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FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2016
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679) 
680) 
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Reinaldo é levado à 15ª Delegacia Policial, ao argumento de que fora flagrado quando da prática do tráfico de entorpecentes (art. 33 da Lei nº 11.343/06), tendo a
autoridade policial, após a lavratura do auto de prisão em flagrante, promovido o seu recolhimento à prisão, dando ciência ao juiz competente a respeito das formalidades
que observara quando da prisão de Reinaldo. Não obstante todas as cautelas observadas pela autoridade policial, quando da chegada dos autos do inquérito ao Ministério
Público, o Promotor de Justiça constata que a autoridade policial não teria expedido a respectiva nota de culpa, conforme determina o artigo 306, parágrafo 2º, do Código
de Processo Penal. Diante de tal quadro, o Promotor de Justiça deverá:
a) reconhecer a validade do auto de prisão em flagrante e oferecer denúncia em desfavor de Reinaldo, opinando pela decretação de sua prisão preventiva;
b) arquivar o inquérito policial, ao argumento de que não fora expedida nota de culpa em desfavor do indiciado Reinaldo;
c) oficiar à autoridade policial para que promova a expedição da nota de culpa, analisando, posteriormente, a possibilidade de arquivamento do inquérito policial;
d) oferecer denúncia, opinando pelo relaxamento da prisão do indiciado, considerando que a não expedição da nota de culpa configura manifesta ilegalidade;
e) opinar pela decretação da prisão temporária do indiciado Reinaldo, cabendo à autoridade policial decidir sobre a conveniência da medida constritiva de liberdade.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Processual Penal - Da Prisão emFlagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
O deputado “M” é um famoso político do Estado “Y”, e tem grande influência no governo estadual, em virtude das posições que já ocupou, como a de Presidente da
Assembleia Legislativa. Atualmente, exerce a função de Presidente da Comissão de Finanças e Contratos. Durante a reunião semestral com as empresas interessadas em
participar das inúmeras contratações que a Câmara fará até o final do ano, o deputado “M” exigiu do presidente da empresa “Z” R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais)
para que esta pudesse participar da concorrência para a realização das obras na sede da Câmara dos Deputados.
 
O presidente da empresa “Z”, assustado com tal exigência, visto que sua empresa preenchia todos os requisitos legais para participar das obras, compareceu à Delegacia
de Polícia e informou ao Delegado de Plantão o ocorrido, que o orientou a combinar a entrega da quantia para daqui a uma semana, oportunidade em que uma equipe de
policiais estaria presente para efetuar a prisão em flagrante do deputado. No dia e hora aprazados para a entrega da quantia indevida, os policiais prenderam em
flagrante o deputado “M” quando este conferia o valor entregue pelo presidente da empresa “Z”.
 
Na qualidade de advogado contratado pelo Deputado, assinale a alternativa que indica a peça processual ou pretensão processual, exclusiva de advogado, cabível na
hipótese acima.
a) Liberdade Provisória.
b) Habeas Corpus.
c) Relaxamento de Prisão.
d) Revisão Criminal.
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681) 
682) 
683) 
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
O Código de Processo Penal pátrio menciona que também se considera em flagrante delito quem é perseguido, logo após o delito, pela autoridade, pelo ofendido ou
por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser o perseguido autor da infração.
A essa modalidade dá-se o nome de flagrante
a) impróprio.
b) ficto.
c) diferido ou retardado.
d) esperado.
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FCC - Sec OAB SP/OAB/2006
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Em relação à prisão em flagrante, é INCORRETO afirmar:
a) nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.
b) dentro de 48 (quarenta e oito) horas depois da prisão, será dada ao preso nota de culpa assinada pela autoridade policial, com o motivo da prisão, o nome do
condutor e os das testemunhas.
c) quando o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, a inocorrência de qualquer das hipóteses que autorizam a prisão preventiva, poderá, depois de ouvir o
Ministério Público, conceder liberdade provisória.
d) não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso será logo apresentado à do lugar mais próximo.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB ES/OAB/2004
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Eduardo, agente de polícia encarregado de desvendar a atividade de tráfico de drogas, induziu Márcio, suposto traficante, a fornecer-lhe certa quantidade de droga.
Como Márcio não a possuía no momento, saiu do local e retornou minutos depois com a exata quantidade de entorpecente pedida por Eduardo que, no ato da entrega,
lhe deu voz de prisão. Na situação hipotética acima, ocorreu um flagrante do tipo
a) esperado.
b) preparado ou provocado.
c) prorrogado.
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684) 
685) 
686) 
d) compulsório.
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COPERVE UFSC - Sec OAB SC/OAB/2003
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
A nota de culpa será assinada pela autoridade policial competente, constando o motivo da prisão, o nome do condutor e o das testemunhas, no prazo de:
a) vinte e quatro horas após o ilícito penal.
b) vinte e quatro horas depois da prisão.
c) vinte e quatro horas após a lavratura do auto de prisão em flagrante.
d) imediatamente após a lavratura do auto de prisão em flagrante.
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VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
A nulidade da prisão em flagrante, através da qual se iniciou o Inquérito Policial, foi decretada através de habeas corpus que transitou em julgado.
 
Assim:
a) todo o conteúdo da notitia criminis está viciado.
b) apenas o indiciado não pode ser novamente preso, mesmo se condenado.
c) a notitia criminis continua a ter validade.
d) a validade da peça de informação passou a ter maior credibilidade.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Quatro rapazes são detidos na ocasião em que andavam pela Praça da Sé. Questionam aos policiais acerca do motivo para tal prisão, respondendo eles no sentido
de que é prisão para averiguação. Assim, algemados, são levados para o Distrito mais próximo, permanecendo lá por um dia.
 
Qual o entendimento correto sobre esta questão?
a) À exceção do flagrante delito, a prisão não poderá efetuar-se senão em virtude de pronúncia ou nos casos determinados em lei e mediante ordem escrita da
autoridade competente.
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687) 
688) 
b) A prisão está correta, podendo ser efetuada em qualquer hora do dia.
c) A prisão para averiguação é permitida pelo Código de Processo Penal, podendo perdurar por 48 horas, independentemente de mandado da autoridade
competente.
d) Somente em flagrante delito poderá a polícia efetuar a prisão para averiguação durante o dia.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000
Direito Processual Penal - Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Pompeu foi autuado em flagrante delito no dia 01 de novembro próximo passado, por estar traficando entorpecentes próximo a uma escola pública. O inquérito
policial deveria estar encerrado com o competente relatório do Delegado de Polícia no dia
a) 06 (seis) de novembro, porque a Lei de Tóxicos determina o encerramento do inquérito policial em 5 (cinco) dias.
b) 05 (cinco) de novembro, por tratar-se de crime regido pela Lei de Tóxicos que determina o encerramento do inquérito policial em 5 (cinco) dias.
c) 11 (onze) de novembro, porque a Lei dos Crimes Hediondos dobrou os prazos para crimes de tráfico.
d) 10 (dez) de novembro, porque a Lei dos Crimes Hediondos dobrou os prazos para crimes de tráfico.
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FGV - OJ (TJ RN)/TJ RN/Judiciária/Direito/2023
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Guilherme, titular de uma Vara Criminal, verificando a existência de requerimento do Ministério Público, no curso de um processo que apura a prática do crime de
homicídio qualificado, decretou a prisão preventiva do suposto autor do fato. Dois meses após o cumprimento do mandado de prisão, o juiz, analisando detidamente os
autos, entende que a prisão preventiva não mais se justifica.
 
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que o juiz:
a) não pode, de ofício, revogar a prisão preventiva do acusado, sob pena de ofensa ao sistema acusatório. No entanto, caso o juiz revogue a prisão provisória, de
ofício, posterior requerimento do Ministério Público ou da defesa técnica no mesmo sentido tem o condão de sanar o vício existente;
b) pode, de ofício, revogar a prisão preventiva do acusado, inexistindo ofensa ao sistema acusatório. Por outro lado, caso surjam novas razões que justifiquem a
prisão preventiva, o juiz não poderá decretá-la de ofício, dependendo de requerimento do Ministério Público;
c) pode, de ofício,revogar a prisão preventiva do acusado, inexistindo ofensa ao sistema acusatório. Caso surjam novas razões que justifiquem a prisão preventiva,
o juiz poderá decretá-la de ofício, mesmo sem qualquer requerimento;
d) não pode, de ofício, revogar a prisão preventiva do acusado, sob pena de ofensa ao sistema acusatório. Exige-se, então, requerimento do Ministério Público ou
da defesa técnica para que haja a revogação da prisão provisória;
e) pode, de ofício e em caráter excepcional, revogar a prisão preventiva do acusado, desde que verifique a inércia do Ministério Público e da defesa técnica.
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689) 
690) 
691) 
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FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Em relação à contemporaneidade da prisão provisória, é correto afirmar que:
a) pode ser demonstrada por Relatórios de Inteligência Financeira do COAF, caso apontem movimentação financeira em período próximo à avaliação da
necessidade cautelar;
b) a regra não comporta mitigação, ainda que a natureza do delito indique a alta possibilidade de recidiva;
c) diz respeito ao fato delitivo apurado, e não a fatos ocorridos no curso da investigação preliminar ou instrução criminal;
d) a regra não comporta mitigação, ainda que demonstrados indícios de que persistem atos de desdobramento da cadeia delitiva inicial;
e) a cessação da atividade criminosa é fator obstativo para a incidência do requisito da contemporaneidade dos fatos que ensejam a decretação da prisão.
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FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Sobre a prisão preventiva, é correto afirmar que:
a) a gravidade em abstrato do crime constitui uma das fundamentações idôneas para a decretação ou manutenção da custódia cautelar;
b) a periculosidade do agente não constitui uma das fundamentações idôneas para a decretação ou manutenção da custódia cautelar;
c) a necessidade de interromper a atuação de organização criminosa não constitui uma das fundamentações idôneas para a decretação ou manutenção da custódia
cautelar;
d) a inobservância do prazo nonagesimal previsto no parágrafo único do Art. 316 do Código de Processo Penal não implica automática revogação da prisão
preventiva, devendo o juiz ser instado a reavaliar a legalidade e a atualidade de seus fundamentos;
e) a inobservância do prazo nonagesimal previsto no parágrafo único do Art. 316 do Código de Processo Penal não implica automática revogação da prisão
preventiva, desde que o Ministério Público se manifeste pela manutenção da custódia cautelar.
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FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Em relação à prisão preventiva, quanto à contemporaneidade, é correto afirmar que
a) a fuga constitui o fundamento da cautelaridade, em juízo prospectivo.
b) o critério temporal é subjetivo, sendo balizado por medidas exclusivamente aritméticas.
c) a inequívoca periculosidade deve ser somada a outro elemento ou fator externo à atividade.
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692) 
693) 
d) a distância temporal desde a prática criminosa impede o reconhecimento da contemporaneidade.
e) para seu exame, basta a análise do tempo entre os fatos e o decreto prisional.
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FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Quanto à prisão preventiva, assinale a afirmativa correta.
a) A conversão do flagrante em prisão preventiva constitui novo título a justificar a privação da liberdade, mas não sana nulidade decorrente da ausência de
realização de audiência de custódia.
b) Para a decretação da custódia preventiva e, também, para a imposição de quaisquer das medidas cautelares alternativas à prisão, não se exige que haja provas
sólidas e conclusivas acerca da autoria delitiva.
c) A prisão preventiva é compatível com a presunção de não culpabilidade do acusado ainda que decorra, automaticamente, da natureza abstrata do crime ou do
ato processual praticado.
d) Deve ficar concretamente evidenciado, na forma do Art. 282, § 6º, do CPP, que, presentes os motivos que autorizam a segregação provisória, é suficiente e
adequada a sua substituição por outras medidas cautelares.
e) A prisão preventiva é compatível com a presunção de não culpabilidade do acusado ainda que assuma natureza de antecipação da pena, desde que apoiada em
motivos e fundamentos concretos e contemporâneos.
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FGV - Esc Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Sobre a prisão preventiva, é correto afirmar que
a) o juiz pode decretar a prisão preventiva de ofício, desde que a denúncia já tenha sido recebida.
b) é admitida a decretação da prisão preventiva para os crimes culposos.
c) a lei exige, para a decretação da prisão preventiva, a existência de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
d) a prisão preventiva pode funcionar como mecanismo de antecipação da pena privativa de liberdade quando houver gravidade em abstrato do crime.
e) a prisão preventiva não pode ser decretada no curso do inquérito policial.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1975360
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694) 
695) 
696) 
FGV - Inv Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
No dia 9 de novembro de 2021, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Leandro, imputando-lhe a prática do crime de roubo com emprego de arma
branca, descrito no Art. 157, § 2º, VII do Código Penal. O referido delito, punido com pena de reclusão de 4 a 10 anos e multa, é aumentado de um terço à metade em
razão do uso da arma imprópria. Leandro, que passou o inquérito em liberdade, teve sua prisão preventiva decretada de ofício pelo magistrado que recebeu a denúncia,
pois inexistia pedido do Parquet.
 
De acordo com os dados fornecidos pelo enunciado, aponte a afirmativa correta.
a) O juiz não poderia decretar a prisão preventiva de ofício.
b) Não era cabível a decretação da prisão preventiva, pois a pena mínima cominada ao crime de roubo é igual a quatro anos.
c) A prisão preventiva só poderia ter sido decretada na fase de investigação preliminar.
d) A prisão foi correta pois, em razão da gravidade do crime, o juiz tinha o dever de suprir a inércia do Ministério Público e decretar a prisão preventiva de ofício.
e) O juiz não poderia decretar a prisão preventiva de ofício apenas durante o inquérito policial, não havendo óbice à sua imposição após o recebimento da
denúncia.
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FGV - AJ (TJDFT)/TJDFT/Judiciária/"Sem Especialidade"/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
No que toca aos fundamentos da prisão preventiva, é correto afirmar que se justifica a decretação de prisão:
a) quando da existência, por si só, de condições pessoais desfavoráveis;
b) de maneira automática após o descumprimento de medida cautelar alternativa;
c) de membros de grupo criminoso como forma de interromper suas atividades;
d) pela repercussão social do delito, quando sopesada a sua gravidade em abstrato;
e) quando o réu deixa de comparecer a ato de instrução probatória.
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FGV - TJ (TJDFT)/TJDFT/Administrativa/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Quanto à compatibilidade da prisão preventiva com a presunção de não culpabilidade, é corretoafirmar que:
a) pode assumir a natureza de antecipação da pena;
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697) 
698) 
b) pode decorrer da natureza abstrata do crime;
c) deve apoiar-se em fatos novos ou contemporâneos;
d) deve decorrer automaticamente do ato processual praticado;
e) deve apoiar-se em condições pessoais desfavoráveis.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Vitor respondia ação penal pela suposta prática do crime de ameaça (pena: 01 a 06 meses de detenção ou multa) contra sua ex-companheira Luiza, existindo
medida protetiva em favor da vítima proibindo o acusado de se aproximar dela, a uma distância inferior a 100m.
 
Mesmo intimado da medida protetiva de urgência, Vitor se aproximou de Luiza e tentou manter com ela contato, razão pela qual a vítima, temendo por sua integridade
física, procurou você, como advogado(a), e narrou o ocorrido. Nessa ocasião, Luiza esclareceu que, após a denúncia do crime de ameaça, Vitor veio a ser condenado,
definitivamente, pela prática do delito de uso de documento falso por fatos que teriam ocorrido antes mesmo da infração penal cometida no contexto de violência
doméstica e familiar contra a mulher.
 
Com base nas informações expostas, você, como advogado(a) de Luiza, deverá esclarecer à sua cliente que
a) não poderá ser decretada a prisão de Vitor, pois não há situação de flagrância.
b) não poderá ser decretada a prisão preventiva de Vitor, pois o crime de ameaça tem pena inferior a 04 anos e ele é tecnicamente primário.
c) poderá ser decretada a prisão preventiva de Vitor, pois, apesar de o crime de ameaça ter pena máxima inferior a 04 anos, o autor do fato é reincidente.
d) poderá ser decretada a prisão preventiva de Vitor, mesmo sendo tecnicamente primário, tendo em vista a existência de medida protetiva de urgência anterior
descumprida.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Em 14/01/2021, Valentim, reincidente, foi denunciado como incurso nas sanções penais do Art. 14 da Lei n º 10.826/03, cuja pena prevista é de reclusão, de 2 a 4
anos, narrando a denúncia que, em 10/01/2017, o denunciado portava, em via pública, arma de fogo de uso permitido.
Após recebimento da denúncia e apresentação de resposta à acusação, o magistrado, verificando que a única outra anotação que constava da Folha de Antecedentes
Criminais era referente a delito da mesma natureza, decretou, apesar da ausência de requerimento, a prisão preventiva do denunciado, destacando o risco de reiteração
delitiva.
Ao tomar conhecimento dos fatos, sob o ponto de vista técnico, a defesa de Valentim deverá argumentar que a prisão é inadequada porque
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699) 
700) 
a) não poderia ter sido decretada de ofício e pela ausência de contemporaneidade, apesar de a pena máxima, por si só, não impedir o decreto prisional na situação
diante da reincidência.
b) não poderia ter sido decretada de ofício, não havia contemporaneidade e porque, considerando a pena máxima, os pressupostos legais não estariam
preenchidos.
c) não haveria contemporaneidade, apesar da possibilidade de decretação de ofício pelo momento processual e com base na reincidência.
d) não haveria contemporaneidade e considerando a pena máxima prevista para o delito, apesar de, pelo momento processual, ser possível a decretação de ofício.
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FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
No curso de investigação policial, após a colheita dos elementos de informação, foi apurado que Robson praticou o crime de homicídio contra Marcelo e que o
agente planejava fugir do país para evitar responder pelo crime.
Considerando o fato narrado, Robson poderá ser preso:
a) em flagrante exclusivamente pela autoridade policial;
b) em flagrante pela autoridade policial ou por qualquer do povo;
c) preventivamente, por ordem da autoridade judiciária competente, que, contudo, não poderá decidir de ofício;
d) temporariamente, de ofício ou após requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial;
e) preventivamente, por ordem da autoridade policial responsável pelo inquérito ou por decisão judicial, de ofício ou a requerimento do Ministério Público.
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FGV - Adv (IMBEL)/IMBEL/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Francisco é investigado juntamente com outras duas pessoas pelo crime de homicídio em um inquérito policial. Intimado por três vezes para prestar depoimento na
delegacia, deixa de comparecer sem oferecer nenhuma justificativa, tendo sua prisão preventiva decretada, ao argumento de que Francisco se recusa a colaborar com as
investigações. Posteriormente, é oferecida e recebida denúncia em face dos três investigados. Na audiência de instrução e julgamento, os dois corréus prestam
depoimento e confessam, ao passo que Francisco nega falsamente as acusações, arrolando inclusive testemunhas que também mentiram em juízo. Todos são
condenados, sendo certo que Francisco é mantido preso “por conveniência da instrução criminal, já que continua se recusando a colaborar com a justiça”, ao passo que
os corréus têm reconhecido o direito de apelar em liberdade.
 
A pena de Francisco é agravada devido ao fato de ter mentido em juízo e indicado testemunhas que também mentiram, o que indica que sua personalidade é desviada
dos valores morais da sociedade.
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701) 
 
A partir do episódio narrado acima, analise as afirmativas a seguir.
 
I. A prisão preventiva decretada na fase policial e sua manutenção na fase judicial, pelos motivos apresentados, são corretas.
 
II. João não pode ser responsabilizado por mentir em juízo, mas pode ser responsabilizado em razão do comportamento das testemunhas.
 
III. O aumento de pena pelos motivos apresentados é correto.
 
Está incorreto o que se afirma em
a) I, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.
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FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Luiz e Augusto, ambos devidamente identificados, foram denunciados pela prática de um crime de apropriação indébita (pena: 01 a 04 anos de reclusão e multa),
não tendo o Ministério Público requerido, por ocasião da denúncia, decretação da prisão preventiva. No curso da ação penal, o magistrado verificou que Luiz possuiria
diversas condenações pela prática de crimes patrimoniais, sendo reincidente. Já Augusto seria tecnicamente primário, mas possuidor de maus antecedentes. Com base
nisto, o juiz decretou a prisão preventiva dos denunciados, apesar de ausência de requerimento do Ministério Público.
Considerando apenas as informações expostas, é correto afirmar que
a) as prisões são legais, pois o juiz, no curso do processo penal, pode decretar, de ofício, a prisão preventiva dos acusados, diferente do que ocorre antes do início
da ação penal.
b) as prisões são ilegais, mas, ainda que se trate de crime punido com pena máxima não superior a 4 (quatro) anos, a prisão preventiva seria, em tese, possível,
diante da reincidência de Luiz e dos maus antecedentes de Augusto.
c) o juiz não poderá, de oficio, revogar a prisão preventiva dos denunciados, caso verifique que não mais subsistem os motivos que a justificaram, dependendo de
provocação da parte.
d) o decreto de prisão foi ilegal, apesar de, abstratamente, ser possível a prisão de Luiz, por ser reincidente, e não ser possível a de Augusto, por ser tecnicamente
primário.
e) a prisão de Luiz foi legal,por ser reincidente, enquanto a de Augusto deve ser relaxada, diante da ausência dos pressupostos legais.
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FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Provimento/2021
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702) 
703) 
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Após receber documentações que indicavam que, em determinada serventia extrajudicial, estariam ocorrendo diversos crimes de falsificação de documento público
(pena: reclusão, de 2 a 6 anos, e multa), a autoridade policial determinou, de ofício, a instauração de inquérito policial para apurar os fatos. No curso do procedimento,
determinou a oitiva dos funcionários do cartório, bem como do delegatário, que, em um primeiro momento, foi indiciado.
Considerando as informações expostas, é correto afirmar que:
a) o juiz, considerando a gravidade, em concreto, do caso, o risco de reiteração e constatando a prova da materialidade e indícios de autoria, poderá, antes do
oferecimento da denúncia, decretar a prisão preventiva do indiciado após representação da autoridade policial, ainda que não haja requerimento do Ministério
Público;
b) o juiz poderá fundamentar eventual e futura sentença condenatória exclusivamente com base nesses elementos informativos produzidos durante inquérito
policial, tendo em vista que se adota no Brasil o sistema do livre convencimento motivado;
c) a autoridade policial, caso conclua pela inexistência de prova da materialidade e indícios de autoria, deverá elaborar relatório conclusivo e determinar
diretamente o arquivamento do inquérito policial;
d) o inquérito policial tem como uma de suas características o sigilo, de modo que não poderá a defesa técnica do indiciado ter acesso aos elementos já
documentados antes do oferecimento da denúncia;
e) a autoridade policial não poderia ter instaurado, de ofício, inquérito policial, dependendo de requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público.
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FGV - Sold (PM CE)/PM CE/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Alberto foi preso preventivamente pela prática do crime de corrupção passiva, tendo a autoridade judiciária justificado a prisão na garantia da ordem pública, nos
termos do pedido formulado pelo Ministério Público e em atenção aos ditames do Art. 312 do Código de Processo Penal.
 
Após 4 meses de prisão, os familiares de Alberto procuram um advogado informando que o processo se encontrava parado desde a decretação da prisão, não tendo o
Magistrado, ou o Ministério Público, feito qualquer manifestação desde então.
 
A partir das informações apresentadas e com base exclusivamente na atual redação do Código de Processo Penal, assinale a afirmativa correta.
a) Nada poderá ser feito em favor de Alberto, uma vez que a prisão preventiva não tem prazo, podendo durar por tempo indeterminado até a revogação por parte
do juiz.
b) Nada poderá ser feito, uma vez que o Magistrado só precisa reanalisar os fundamentos da prisão preventiva após o transcurso de 180 dias, o que não se
verificou na hipótese de Alberto.
c) Nada poderá ser feito uma vez que o Magistrado só precisa reanalisar os fundamentos da prisão preventiva após o transcurso de 150 dias, o que não se verificou
na hipótese de Alberto.
d) O advogado deverá formular pedido de relaxamento de prisão, uma vez que o Ministério Público deveria ter renovado a necessidade de manutenção da prisão
preventiva após 90 dias, o que, por não ter sido feito, torna a prisão ilegal.
e) O advogado deverá formular pedido de relaxamento de prisão, uma vez que o Ministério Público deveria ter renovado a necessidade de manutenção da prisão
preventiva após 60 dias, o que, por não ter sido feito, torna a prisão ilegal.
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704) 
705) 
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FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2018
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Durante investigação da prática de crime grave, antes do oferecimento da denúncia, ao receber o inquérito policial ainda não relatado apenas com solicitação de
novo prazo para diligências, o Promotor de Justiça encaminha, ao Poder Judiciário, promoção com requerimento apenas de busca e apreensão residencial em desfavor de
João, indiciado. Considerando que João era reincidente na prática de crimes, o juiz entendeu por deferir a busca e apreensão, mas também por decretar a prisão
preventiva do indiciado, sem manifestação do Ministério Público sobre o tema.
Com base apenas nas informações narradas, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar que a prisão preventiva é:
a) legal e desnecessária, tendo em vista que as diversas condenações anteriores não podem fundamentar risco de reiteração delitiva, cabendo revogação da prisão;
b) legal e necessária, tendo em vista que a lei admite que a prisão preventiva seja decretada de ofício pela autoridade judicial e o risco de reiteração pode ser
constatado pelas condenações anteriores;
c) ilegal, pois não cabe prisão preventiva durante as investigações, mas tão só prisão temporária, mesmo com requerimento do Ministério Público, cabendo
revogação da prisão;
d) ilegal, tendo em vista que não poderia ter sido decretada de ofício na hipótese, cabendo relaxamento da prisão;
e) ilegal, tendo em vista que não poderia ter sido decretada de ofício na hipótese, cabendo revogação da prisão.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Após ser instaurado inquérito policial para apurar a prática de um crime de lesão corporal culposa praticada na direção de veículo automotor (Art. 303 da Lei nº
9.503/97 – pena: detenção de seis meses a dois anos), foi identificado que o autor dos fatos seria Carlos, que, em sua Folha de Antecedentes Criminais, possuía três
anotações referentes a condenações, com trânsito em julgado, pela prática da mesma infração penal, todas aptas a configurar reincidência quando da prática do delito
ora investigado.
Encaminhados os autos ao Ministério Público, foi oferecida denúncia em face de Carlos pelo crime antes investigado; diante da reincidência específica do denunciado
civilmente identificado, foi requerida a decretação da prisão preventiva. Recebidos os autos, o juiz competente decretou a prisão preventiva, reiterando a reincidência de
Carlos e destacando que essa circunstância faria com que todos os requisitos legais estivessem preenchidos.
Ao ser intimado da decisão, o(a) advogado(a) de Carlos deverá requerer
a) a liberdade provisória dele, ainda que com aplicação das medidas cautelares alternativas.
b) o relaxamento da prisão dele, tendo em vista que a prisão, em que pese ser legal, é desnecessária.
c) a revogação da prisão dele, tendo em vista que, em que pese ser legal, é desnecessária.
d) o relaxamento da prisão dele, pois ela é ilegal.
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706) 
707) 
708) 
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Com relação às modalidades de prisão, assinale a alternativa correta.
a) A prisão em flagrante delito somente poderá ser realizada dentro do período de vinte e quatro horas, contadas do momento em que se inicia a execução do
crime.
b) A prisão temporária poderá ser decretada a qualquer tempo, desde que se mostre imprescindível para a produção da prova.
c) A prisão preventiva poderá ser decretada durante o inquérito policial.
d) Em caso de descumprimento de medida protetiva prevista na Lei 11.340/06, o juiz não poderá decretar a prisão preventiva do acusado.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB RJ/OAB/2007
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
No rol de requisitose pressupostos para a decretação da prisão preventiva do art. 312 do CPP não consta o(a)
a) asseguramento da aplicação da lei penal.
b) conveniência da instrução criminal.
c) satisfação do clamor público causado pelo crime.
d) prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
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VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2005
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Antes de sentença condenatória com trânsito em julgado, o princípio do estado de inocência recomenda que os acusados permaneçam em liberdade. A prisão
durante instrução criminal é, portanto, exceção, que se admite apenas nas hipóteses legais. Nesta ordem de idéias, é correto afirmar que
a) na inocorrência de qualquer das hipóteses que autorizem a prisão preventiva, o acusado tem direito à concessão de liberdade provisória.
b) a prisão preventiva não pode ser decretada durante o inquérito policial, uma vez que antes de oferecida a denúncia esta modalidade de prisão é inadmissível.
c) para assegurar a ordem pública, a prisão temporária pode ser decretada pela autoridade policial, obedecido o pra zo máximo de 5 dias e a imediata
comunicação ao juízo competente.
d) autor dos fatos que comete crime de menor potencial ofensivo está sujeito à prisão em flagrante, mesmo que se comprometa a comparecer no Juizado Especial
Criminal.
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709) 
710) 
711) 
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VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2004
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
O juiz poderá decretar a prisão preventiva para a custódia cautelar
a) diante da gravidade abstrata do delito e motivos genéricos de ofensa à ordem pública.
b) pela exposição dos elementos reais e justificadores de que o réu solto irá perturbar a ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal.
c) somente nos casos em que não houver prova de residência fixa e ocupação lícita.
d) nos casos em que não houver prova suficiente para embasar decreto condenatório.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Processual Penal - Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
A decisão que decreta a prisão preventiva do acusado é considerada
a) terminativa.
b) interlocutória mista terminativa.
c) interlocutória mista não terminativa.
d) interlocutória simples.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão Domiciliar (arts. 317 e 318 do CPP)
Rodrigo responde ação penal pela suposta prática do crime de venda irregular de arma de fogo de uso restrito, na condição de preso. O magistrado veio a tomar
conhecimento de que Rodrigo seria pai de uma criança de 11 anos de idade e que seria o único responsável pelo menor, que, inclusive, foi encaminhado ao abrigo por
não ter outros familiares ou pessoas amigas capazes de garantir seus cuidados.
 
Com esse fundamento, substituiu, de ofício, a prisão preventiva por prisão domiciliar. Rodrigo, intimado da decisão, entrou em contato com seu(sua) advogado(a) em
busca de esclarecimentos sobre o cabimento da medida e suas consequências.
 
A defesa técnica de Rodrigo deverá esclarecer que a concessão da prisão domiciliar foi
a) adequada, e o tempo recolhido em casa justifica o reconhecimento de detração do período de cumprimento, que deverá ser observado na execução da pena,
mas não no momento da fixação do regime inicial do cumprimento de pena.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475023
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2097798
712) 
713) 
b) adequada, e o tempo recolhido em casa justifica o reconhecimento de detração do período de cumprimento, que poderá ser observado no momento da fixação
do regime inicial de cumprimento de pena.
c) inadequada, pois somente admitida para as mulheres que sejam mães de crianças menores de 12 anos.
d) adequada, mas não justifica o reconhecimento de detração.
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FGV - AT (TCE TO)/TCE TO/Direito/2022
Direito Processual Penal - Da Prisão Domiciliar (arts. 317 e 318 do CPP)
Sobre a prisão domiciliar, é correto afirmar que:
a) o fato de o réu ter filhos menores garante concessão automática de prisão domiciliar, quando demonstrado que os infantes estão sob seus cuidados;
b) é cabível o deferimento da prisão domiciliar, quando demonstrado que os filhos menores de 12 anos dependem dos cuidados concorrentes da mãe;
c) a substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar, na forma do Art. 318 do Código de Processo Penal, é incompatível com a cautelar de alternativa de
monitoramento eletrônico;
d) dentre as medidas sanitárias para evitar o contágio e a disseminação da Covid-19 na população carcerária, a colocação do preso em regime domiciliar é
providência automática;
e) a possibilidade de excepcionar a prisão domiciliar é ínsita ao juízo de cautelaridade, que deve guardar correspondência com a situação fática sub judice.
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FGV - DP RJ/DPE RJ/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão Domiciliar (arts. 317 e 318 do CPP)
Crézio, mediante esbarrão na vítima, subtraiu seu celular. Logo após a subtração, policiais militares que viram os fatos correram no encalço de Crézio e efetivaram a
sua prisão em flagrante.
Em sede de audiência de custódia, Crézio informou que praticou o fato em virtude da necessidade imposta pela perda do emprego, bem como para sustentar seu filho
que possui 3 anos e é portador de deficiência. Um amigo de Crézio entregou ao(à) Defensor(a) Público(a) a certidão de nascimento do filho de Crézio e uma declaração
de que apenas este cuida do seu filho, já que a mãe da criança se encontra em local incerto.
Na audiência de custódia, o julgador, após constatar a legalidade prisional, converteu a prisão em flagrante em preventiva, em virtude dos antecedentes de Crézio, ainda
que tecnicamente primário.
Considerando o caso narrado, é correto afirmar que:
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714) 
715) 
a) não será cabível a substituição da prisão preventiva pela domiciliar, já que se trata de medida cautelar excepcional, aplicada apenas nos casos de crimes sem
violência ou grave ameaça à pessoa;
b) para que haja substituição da prisão preventiva pela domiciliar, será imprescindível a fiscalização através de monitoração eletrônica;
c) a decisão proferida no Habeas Corpus coletivo nº 143.641/SP, julgado pelo Supremo Tribunal Federal, que dispõe sobre a prisão domiciliar para mulheres, é
extensiva aos homens, desde que cumpridos os requisitos da medida cautelar de prisão domiciliar e outras condicionantes;
d) é cabível a substituição da prisão preventiva pela domiciliar, desde que o crime não tenha sido praticado com violência ou grave ameaça à pessoa e o réu não
possua antecedentes;
e) como a prisão domiciliar não possui natureza cautelar de privação de liberdade, não será aplicável a detração da pena, caso haja decisão condenatória definitiva.
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FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Provimento/2021
Direito Processual Penal - Da Prisão Domiciliar (arts. 317 e 318 do CPP)
Ana, funcionária pública, figura como ré em ação penal onde se imputa a prática de diversos crimes de peculato e de organização criminosa. Inicialmente, foi
decretada sua prisão preventiva em razão do risco de reiteração destacado pelo magistrado. Foram acostadas ao procedimento certidões de nascimento indicando que
Ana seria mãe de adolescente de 13 anos de idade e de criança de 10 anos. O Ministério Público, por sua vez, demonstrou que os filhos estariam sob os cuidados do pai.
Com base nas informações expostas, é correto afirmar que, de acordo com a legislação processual penal, Ana:
a) tem direito à prisão domiciliar, ainda quenão seja a única responsável pelos cuidados da criança, não podendo, além disso, ser aplicada a cautelar de suspensão
do exercício da função pública;
b) tem direito à prisão domiciliar, desde que demonstre sua imprescindibilidade ao sustento financeiro da criança, podendo ser aplicada a cautelar de suspensão do
exercício da função pública;
c) tem direito à prisão domiciliar, ainda que não seja a única responsável pelos cuidados da criança, podendo, todavia, ser aplicada a cautelar de suspensão do
exercício da função pública;
d) não terá direito à prisão domiciliar, pois figura como denunciada em procedimento em que se imputa a prática de crime de natureza hedionda;
e) não terá direito à prisão domiciliar pois os filhos são maiores de 6 anos e estão sob os cuidados do pai.
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FGV - TJ (TJ CE)/TJ CE/Judiciária/2019
Direito Processual Penal - Da Prisão Domiciliar (arts. 317 e 318 do CPP)
Com base em ofício recebido no cartório da Vara Criminal onde exercia suas funções, Luiz deveria separar todos os processos de pessoas presas que possivelmente
teriam direito à substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar. Diante disso, separou quatro procedimentos para análise de prisões preventivas: no primeiro, Clara
encontrava-se presa pelo crime de roubo com emprego de arma de fogo e violência real, possuindo filho de 12 anos de idade; no segundo, o preso era Antônio, senhor
de 81 anos de idade respondendo à ação penal em que se imputava a prática de três crimes de estelionato; no terceiro, João estava preso pelo crime de corrupção,
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716) 
717) 
sendo o único responsável pelos cuidados de seu filho de 11 anos; no quarto, Larissa estava presa como acusada dos crimes de uso de documento falso e moeda falsa,
possuindo filha de 5 anos, mas não era a única responsável pela criança, que também morava com o pai.
 
Com base nas previsões do Código de Processo Penal, em especial dos artigos 318 e 318-A, Luiz deveria separar, pela possibilidade, em tese, de ser admitida prisão
domiciliar, os processos em que figuram como acusados(as):
a) Clara, Antônio, João e Larissa;
b) Antônio, João e Larissa, apenas;
c) Clara e Larissa, apenas;
d) Antônio e Larissa, apenas;
e) Antônio, apenas.
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FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Infância e Juventude/2018
Direito Processual Penal - Da Prisão Domiciliar (arts. 317 e 318 do CPP)
A Lei nº 12.403/11 disciplinou, no Código de Processo Penal, o instituto da prisão domiciliar, que será aplicada em substituição à prisão preventiva, diferente do que
ocorre com a prisão albergue domiciliar prevista na Lei de Execução Penal. A prisão domiciliar prevista no art. 318 do Código de Processo Penal será admitida quando:
a) a ré tiver filho de até 12 anos de idade incompletos, ainda que não seja a única responsável pelo sustento da criança;
b) a ré estiver grávida, desde que seja de risco a gravidez ou a gestação ultrapasse 07 meses;
c) o réu, ainda que não genitor, for imprescindível aos cuidados de criança de até 12 anos de idade;
d) a ré tiver filho de até 18 anos incompletos, desde que seja a única responsável pelo sustento da criança/adolescente;
e) o réu for pai de filho de até 14 anos de idade incompletos, desde que seja o único responsável pela criança/adolescente.
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FGV - AJ (TJ RO)/TJ RO/Pedagogo/2021
Direito Processual Penal - Das Medidas Cautelares Diversas da Prisão (arts. 319 a 320 do CPP)
Roberto, preso pela suposta prática de crime, foi apresentado ao juiz de direito que, analisando o caso concreto, decretou uma das medidas cautelares diversas da
prisão previstas no Art. 319 do Código de Processo Penal.
 
O Manual de Gestão para as Alternativas Penais, ao abordar esse tema, reproduz o Art. 319.
 
Assinale a alternativa abaixo que corresponde a uma dessas medidas:
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718) 
719) 
a) perda de bens e valores;
b) prestação de serviço à entidade pública credenciada;
c) comparecimento periódico em juízo;
d) prisão domiciliar;
e) prestação de serviços à comunidade.
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FGV - TJ (TJ CE)/TJ CE/Judiciária/2019
Direito Processual Penal - Das Medidas Cautelares Diversas da Prisão (arts. 319 a 320 do CPP)
Mariana, tecnicamente primária e com endereço fixo, foi identificada, a partir de câmeras de segurança, como autora de um crime de furto simples (Pena: 01 a 04
anos de reclusão e multa) em um estabelecimento comercial. O inquérito policial com relatório conclusivo, acompanhado da Folha de Antecedentes Criminais com apenas
uma outra anotação referente à ação penal em curso, sem decisão definitiva, foi encaminhado ao Poder Judiciário e, posteriormente, ao Ministério Público.
 
Entendendo que existe risco de reiteração delitiva, já que testemunhas indicavam que Mariana, que se encontrava solta, já teria praticado delitos semelhantes, no mesmo
local, em outras ocasiões, poderá o Promotor de Justiça com atribuição requerer que seja:
a) fixada cautelar alternativa de comparecimento mensal em juízo, proibição de contato com as testemunhas, mas não o recolhimento domiciliar no período
noturno por ausência de previsão legal;
b) fixada cautelar alternativa de proibição de frequentar, por determinado período, o estabelecimento lesado, mas não a decretação da prisão preventiva ou
temporária;
c) fixada a cautelar alternativa de internação provisória, que gera detração da pena, mas não a prisão preventiva ou temporária;
d) decretada a prisão temporária da indiciada;
e) decretada a prisão preventiva da indiciada.
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FGV - Of (MPE RJ)/MPE RJ/2019
Direito Processual Penal - Das Medidas Cautelares Diversas da Prisão (arts. 319 a 320 do CPP)
Buscando concretizar a ideia de que a prisão preventiva somente deve ser decretada em situações excepcionais, o legislador previu uma série de medidas
cautelares alternativas à prisão, que devem ser analisadas no momento de se apreciar a necessidade ou não da imposição da medida cautelar extrema.
 
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720) 
721) 
Sobre o tema, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar que:
a) a suspensão do exercício da função pública poderá ser aplicada como cautelar alternativa diante de justo receio de sua utilização na prática de crimes, mas não
da atividade de natureza econômica, sob pena de violação da livre concorrência;
b) a internação provisória poderá ser aplicada se constatado o risco de reiteração e a inimputabilidade do agente, mas somente nos crimes praticados com violência
ou grave ameaça à pessoa;
c) a monitoração eletrônica poderá ser aplicada como condição para concessão de prisão albergue domiciliar na execução penal, mas não como medida cautelar
alternativa;
d) o descumprimento das medidas cautelares alternativas e medidas protetivas de urgência não é fundamento para justificar a necessidade da prisão preventiva;
e) a proibição de se ausentar da comarca sem informar ao juízo poderá ser aplicada pelo magistrado, mas não poderá haver retenção do passaporte do
denunciado.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017
Direito Processual Penal - Das Medidas Cautelares Diversas da Prisão (arts. 319 a 320 do CPP)
Douglas responde a ação penal, na condição de preso cautelar, pela prática do crime de furto qualificado, sendo ele triplamente reincidente específico. No curso do
processo, foi constatado por peritos que Douglas seria semi-imputável e que haveria risco de reiteração.
O magistrado em atuação, de ofício, revoga a prisão preventiva de Douglas, entendendo que não persistem os motivos que justificaram essa medida mais grave,
aplicando, porém, a medida cautelar de internação provisória,com base no Art. 319 do Código de Processo Penal.
Diante da situação narrada, o advogado de Douglas poderá requerer o afastamento da cautelar aplicada, em razão
a) da não previsão legal da cautelar de internação provisória, sendo certo que tais medidas estão sujeitas ao princípio da taxatividade.
b) de somente ser cabível a cautelar quando os peritos concluírem pela inimputabilidade, mas não pela semiimputabilidade.
c) de o crime imputado não ter sido praticado com violência ou grave ameaça à pessoa.
d) de não ser cabível, na hipótese, a aplicação de medida cautelar de ofício, sem requerimento pretérito do Ministério Público.
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FGV - AJ (TJ MS)/TJ MS/Fim/Bacharel em Direito/2022
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Sobre a fiança, analise as afirmativas a seguir:
 
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722) 
723) 
I. Sendo o réu condenado, mas extinta a sua punibilidade em razão da prescrição, não será devolvido o valor pago a título de fiança.
II. A fiança poderá ser imposta em qualquer fase da investigação ou até o trânsito em julgado do processo.
III. No caso de quebra injustificada da fiança, haverá perda da metade do valor pago, bem como resultará na decretação da prisão preventiva.
 
Está correto o que se afirma em:
a) somente I;
b) somente II;
c) somente I e II;
d) somente I e III;
e) I, II e III.
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FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Quanto ao regime da liberdade provisória, é correto afirmar que:
a) a principal finalidade da liberdade provisória é impedir a manutenção de prisão desnecessária, mantendo o acusado vinculado ao processo;
b) a revogação da prisão, pelo desaparecimento dos motivos de sua decretação, é espécie de liberdade provisória;
c) a liberdade provisória é uma contracautela a uma prisão cautelar ilegal, no caso da prisão em flagrante;
d) não é possível a concessão de liberdade provisória quando o fato típico foi praticado em uma das hipóteses de excludentes de culpabilidade;
e) ao verificar a situação econômica do preso, se o delegado reputar inadequada a fixação de fiança, concederá a liberdade provisória do Art. 350, caput, do Código
de Processo Penal (CPP).
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FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Kevin foi preso pela prática do crime de lesão corporal grave (Art. 129, §1º, inciso I, do CP), com pena de reclusão de 1 a 5 anos.
Considerando o crime praticado por Kevin, a fiança:
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724) 
725) 
a) não poderá ser fixada pela autoridade policial, mas tão só pelo magistrado, pois relevante para tal definição a pena máxima prevista em abstrato e não a
mínima;
b) poderá ser fixada pela autoridade policial, em razão da pena mínima cominada ao delito praticado;
c) não poderá ser concedida em nenhuma espécie, considerando a pena em abstrato do delito, ainda que não tenha natureza de crime hediondo;
d) não poderá ser substituída, uma vez fixada, por liberdade provisória ou dispensada pelo magistrado, ainda que se trate de acusado economicamente pobre;
e) não poderá ser concedida na delegacia nem em juízo, por tratar-se de crime equiparado a hediondo.
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FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Mendel foi preso em flagrante pela prática do crime de furto, punível com pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa, constando de sua folha de antecedentes
criminais diversos outros processos pela prática de delitos da mesma natureza.
Após Mendel ser apresentado à autoridade policial, o delegado de polícia:
a) poderá conceder liberdade provisória com ou sem fiança;
b) poderá arbitrar fiança, cumulada com outras medidas cautelares alternativas;
c) poderá arbitrar fiança e deixar de lavrar o auto de prisão em flagrante, diante da pena máxima em abstrato do delito;
d) poderá deixar de arbitrar fiança, caso presentes requisitos que autorizem a decretação da prisão preventiva;
e) não poderá arbitrar, em razão da pena máxima cominada ao delito
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CEBRASPE (CESPE) - Del Pol (PC GO)/PC GO/2017
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
No que tange ao procedimento criminal e seus princípios e ao instituto da liberdade provisória, assinale a opção correta.
a) O descumprimento de medida cautelar imposta ao acusado para não manter contato com pessoa determinada é motivo suficiente para o juiz determinar a
substituição da medida por prisão preventiva, já que a aplicação de outra medida representaria ofensa ao poder imperativo do Estado além de ser incompatível com
o instituto das medidas cautelares.
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726) 
727) 
b) Concedida ao acusado a liberdade provisória mediante fiança, será inaplicável a sua cumulação com outra medida cautelar tal como a proibição de ausentar-se da
comarca ou o monitoramento eletrônico.
c) Compete ao juiz e não ao delegado a concessão de liberdade provisória, mediante pagamento de fiança, a acusado de crime hediondo ou tráfico ilícito de
entorpecente.
d) Caso, após sentença condenatória, advenha a prescrição da pretensão punitiva e seja declarada extinta a punibilidade por essa razão, os valores recolhidos a
título de fiança serão integralmente restituídos àquele que a prestou.
e) Ofenderá o princípio constitucional da ampla defesa e do contraditório a defesa que, firmada por advogado dativo, se apresentar deficiente e resultar em prejuízo
comprovado para o acusado.
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Fundação La Salle - Ag Pen (SUSEPE RS)/SUSEPE RS/2017
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Em matéria de fiança, de acordo com o Código de Processo Penal, quando for inovada a classificação do delito será:
a) considerado o quebramento da fiança.
b) revogada a fiança.
c) exigido reforço de fiança.
d) restituída a fiança.
e) julgada inidônea a fiança.
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VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2015
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
A liberdade provisória, assegurada pela Constituição Federal e pelo Código de Processo Penal, não pode depender de um ato meramente discricionário do
magistrado.
 
Assim, a decisão deve conter a
a) demonstração concreta que impõe a privação da liberdade antes da decisão de mérito.
b) invocação, ainda que formal, dos dispositivos ensejadores de sua concessão.
c) desnecessidade da manutenção da prisão apenas no momento processual.
d) fundamentação sucinta e sem análise que prejudique o interesse do mérito.
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FCC - Proc Leg (CM SP)/CM SP/2014
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728) 
729) 
730) 
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Tomando-se em conta o tema da prisão e da liberdade provisória, é INCORRETO afirmar:
a) Julgar-se-á quebrada a fiança quando o réu praticar nova infração penal, dolosa ou culposa.
b) Não será concedida fiança nos crimes de racismo.
c) Para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em consideração a natureza da infração, as condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as
circunstâncias indicativas de sua periculosidade, bem como a importância prováveldas custas do processo até final julgamento.
d) O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de residência, sem prévia permissão da autoridade processante, ou ausentar-se por
mais de oito dias de sua residência, sem comunicar àquela autoridade o lugar onde será encontrado.
e) A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória.
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CEBRASPE (CESPE) - NeR (TJ ES)/TJ ES/Remoção/2013
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Com base na Lei n.º 12.403/2011 e no entendimento jurisprudencial do STF a respeito de liberdade provisória, assinale a opção correta.
a) As medidas cautelares legalmente previstas incluem, além da prisão, o comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para
informar e justificar atividades e a proibição de contato entre o sentenciado e pessoas que possam levá-lo a delinquir, ainda que essas pessoas não tenham relação
com o fato que ensejou a decretação da medida.
b) É possível a concessão de liberdade provisória ao indivíduo preso em flagrante por tráfico ilícito de substâncias entorpecentes, mas não a concessão de fiança.
c) A autoridade policial somente pode conceder fiança se o acusado não tiver empregado, quando da prática do delito, violência ou grave ameaça à pessoa e a pena
mínima prevista para o delito por ele praticado não ultrapassar um ano de reclusão.
d) Antes de decidir acerca do relaxamento da prisão, da concessão de liberdade provisória ou da conversão da prisão em preventiva, a autoridade judicial deverá
dar vista do auto de prisão em flagrante ao MP.
e) Não se admite a decretação da prisão preventiva de agente acusado da prática de crime doloso para o qual a pena mínima privativa de liberdade seja inferior a
quatro anos.
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PUC PR - AJ (TJ PR)/TJ PR/Escrivão/Criminal/2008
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Josué foi preso em flagrante pela Polícia Civil quando tentava repassar um veículo roubado a um agente policial disfarçado de receptador que encomendara o
roubo. Considerando que Josué nunca cometera qualquer crime anteriormente, exercendo trabalho lícito numa loja do centro e tendo residência fixa, indique a medida
liberatória mais correta a ser apresentada em favor do preso:
a) Relaxamento de flagrante.
b) Liberdade provisória sem fiança e sem vinculação.
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731) 
732) 
733) 
c) Liberdade provisória com fiança e vinculada.
d) Liberdade provisória com fiança e sem vinculação.
e) Liberdade provisória sem fiança e com vinculação.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Os parâmetros previstos no CPP para que a autoridade determine o valor da fiança não incluem
a) o valor provável das custas do processo.
b) a natureza da infração.
c) o grau de instrução do acusado.
d) a vida pregressa do acusado.
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Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
É correto afirmar que a fiança:
a) é cabível em relação a todo crime, inclusive aos que tenham sido cometidos com o emprego de violência ou de grave ameaça.
b) somente poderá ser concedida pela autoridade policial com autorização judicial.
c) é cabível nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada não seja superior a 2 (dois) anos.
d) é cabível nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada não seja superior a 1 (um) ano.
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VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2005
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Assinale a alternativa correta, face ao seguinte enunciado: “são competentes para conceder fiança nos crimes apenados com detenção”:
a) somente o Delegado de Polícia.
b) somente o Juiz de Direito.
c) somente o Promotor de Justiça
d) somente o Delegado e o Juiz.
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734) 
735) 
736) 
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
A autoridade policial poderá conceder fiança nos casos de infrações penais punidas com prisão simples
a) e detenção, excluídas as infrações punidas com reclusão.
b) excluídas as infrações punidas com detenção ou reclusão.
c) detenção e reclusão, excluídos os crimes hediondos.
d) detenção e reclusão, excluídos os crimes de competência do júri.
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VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Da decisão que conceda a fiança, comporta
a) apelação.
b) agravo.
c) mandado de segurança.
d) recurso em sentido estrito.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Em relação à liberdade provisória, é afirmável
a) ser instituto que se confunde com o relaxamento do flagrante.
b) uma vez concedida, não pode ser revogada até a prolação da sentença.
c) ter como pressuposto uma prisão cautelar.
d) ser indício de sentença absolutória.
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737) 
738) 
739) 
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
A fiança
a) é cabível em relação a todo crime, inclusive aos que tenham sido cometidos com o emprego de violência ou grave ameaça.
b) poderá ser concedida pela autoridade policial somente com autorização judicial.
c) é cabível aos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada não for superior a 2 (dois) anos.
d) é cabível aos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada não for superior a 1 (um) ano.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Ao indeferir o pedido de liberdade provisória, o Juiz justifica que o réu praticou crime grave ao qual é cominada a pena de reclusão. Qual a disjuntiva válida?
a) Tal argumento, por si só, é inservível para indeferir o pedido de liberdade provisória.
b) Agiu o Magistrado de acordo com o prescrito no Código de Processo Penal.
c) Cabe ao Magistrado ponderar os argumentos pelos quais indeferiu a liberdade provisória, sendo certo que crimes apenados com reclusão encontram óbice
constitucional legal para tal.
d) O indeferimento do pedido de liberdade provisória não precisa ser motivado pelo Magistrado, ficando ao seu livre convencimento diante do caso sub judice.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Assinale a variante incorreta.
a) Arquivado o inquérito policial, por despacho do Juiz e a requerimento do Ministério Público, é inadmissível a propositura da ação penal privada subsidiária.
b) É anulável o Auto de Prisão em Flagrante se a autoridade policial não nomear curador ao indiciado relativamente maior.
c) No arbitramento de fiança, a autoridade policial levará em conta a periculosidade do indiciado.
d) Como condicionante ao processamento da revisão criminal, exige-se o trânsito em julgado da sentença condenatória.
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740) 
741) 
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000
Direito Processual Penal - Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
A liberdade provisória pode ser requerida em crimes graves, como o de roubo qualificado com o emprego de arma?
a) Sim, não existe óbice para tal, desde que preenchidos os requisitos legais.
b) Não, a sociedade não pode tolerar que réus perigosos possam ser beneficiados com a liberdade provisória.
c) Sim, desde que não haja o emprego da referida arma de fogo.
d) Não, tendo em vista que a lei processual penal é clara acerca da impossibilidade do pedido de liberdade provisória.
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FGV - Aud Est (CGE SC)/CGE SC/Direito/2023
Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória (arts. 282 a 350 do CPP)
Sobre a prisão e as medidas cautelares diversas, analise as afirmativas a seguir:
I. Juliana, mãe de Felipe (2 anos) e Eduardo (4 anos), não terá o benefício legal da prisão domiciliar se condenada, definitivamente, por tráfico de drogas, em
regime fechado.
II. O tempo de prisão preventiva cumprida por Sérgio deverá ser detraído, na sentença penal, para os fins de determinação de regime inicial de cumprimento de
pena e aplicação de benefícios processuais penais.
III. Rita, com quadro aparente de esquizofrenia, poderá ser internada provisoriamente diante da prática de crime com violência ou grave ameaça à pessoa, até
que se realize perícia para apurar a imputabilidade.
De acordo com as disposições do Código de Processo Penal brasileiro, está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) II, apenas.
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FGV - JE TJPR/TJ PR/2023
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742) 
743) 
744) 
Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória (arts. 282 a 350 do CPP)
No que diz respeito à prisão e às medidas cautelares no processo penal brasileiro, é correto afirmar que:
a) as medidas cautelares poderão ser aplicadas isoladamente, mas não cumulativamente, em razão do princípio da subsidiariedade;
b) a prisão preventiva do acusado poderá ser decretada quando for cabível a sua substituição por outra medida cautelar menos gravosa;
c) a prisão temporária poderá ser decretada pelo juiz de ofício, sem requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial;
d) a medida cautelar poderá ser revogada ou substituída de ofício pelo juiz, ou a requerimento das partes, quando se verificar a falta de motivo para que subsista;
e) a prisão preventiva poderá ser decretada nos crimes culposos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos.
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FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória (arts. 282 a 350 do CPP)
Em relação às audiências de custódia, é correto afirmar que:
a) as audiências devem ser realizadas em até 24 horas, sob pena de ilegalidade automática da prisão;
b) a substituição do flagrante por prisão preventiva não altera a ilegalidade da ausência de audiência de custódia;
c) a substituição do flagrante por cautelar alternativa não altera a ilegalidade da ausência de audiência de custódia;
d) a convolação do flagrante em preventiva, na audiência de custódia, demanda provas sólidas e conclusivas;
e) a alegação de nulidade na audiência de custódia fica superada pela decretação de novo título prisional.
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FGV - AJ (TJ MS)/TJ MS/Fim/Bacharel em Direito/2022
Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória (arts. 282 a 350 do CPP)
Sobre prisão, é correto afirmar que:
a) a prisão preventiva só pode ser decretada no curso da ação penal;
b) a prisão temporária pode ser deferida para averiguações ou quando o representado não possuir residência fixa;
c) a prisão preventiva pode ser requerida pelos Ministério Público, pelo querelante, pelo assistente de acusação e pela autoridade policial;
d) a contemporaneidade para decretação da prisão preventiva não é atrelada ao suposto cometimento da prática delitiva, mas aos motivos ensejadores da prisão;
e) a prisão domiciliar é uma modalidade autônoma de medida cautelar pessoal, cujas hipóteses de cabimento, inspiradas em razões humanitárias, estão no rol
taxativo do artigo 318 do Código de Processo Penal.
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745) 
746) 
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FGV - TJ TRT13/TRT 13/Administrativa/Agente da Policia Judicial/2022
Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória (arts. 282 a 350 do CPP)
Fernando é pai de Caio, que tem 11 anos de idade, e é o único responsável pelos cuidados do filho. Fernando responde a processo penal por crime de estelionato,
em que o Ministério Público requereu sua prisão preventiva.
 
Nesse caso, pode-se afirmar que
a) a prisão preventiva pode ser substituída pela domiciliar, já que Fernando é o único responsável pelo filho de 11 anos de idade.
b) a prisão preventiva deverá ser convertida em prisão temporária.
c) Fernando deve permanecer solto, tendo em vista que tem filho menor de idade.
d) a prisão preventiva deve ser decretada como garantia da ordem pública.
e) a prisão preventiva deverá ser decretada, tendo em vista que Fernando responde pelo crime de estelionato.
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FGV - Tec Per (PCA AP)/PCA AP/Biomédico/2022
Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória (arts. 282 a 350 do CPP)
Após denúncia anônima informando o possível paradeiro de Marcos, homicida foragido de alta periculosidade e que continuava ameaçando de morte familiares de
sua vítima fatal, o Delegado de Polícia responsável pelo caso representa pela decretação de sua prisão preventiva, apontando o endereço onde o mesmo supostamente
estava escondido.
 
Após os trâmites legais, o mandado de prisão foi corretamente expedido por magistrado competente e uma equipe da polícia foi destacada para dar cumprimento ao
mandado judicial. Chegando no endereço apontado no mandado de prisão, os policiais, além de efetuarem a prisão de Marcos, realizaram uma minuciosa busca no imóvel
e logram êxito em encontrar e apreender vasta quantidade de material entorpecente, sendo Marcos e o material apreendido apresentados à autoridade policial.
 
De acordo com a hipótese apresentada, os policiais, embora tenham efetuado com correção a prisão de Marcos,
a) cumpriram seu mister de maneira exemplar, logrando êxito em apreender vasta quantidade de material entorpecente, que, assim, foi retirado do meio social e
possíveis danos a terceiros foram evitados.
b) atuaram indevidamente ao realizar a revista na residência, porquanto o mandado judicial era tão somente para cumprir ordem de prisão e não de busca e
apreensão. Todavia, ao encontrarem material entorpecente, o fato de não existir expressamente no mandado judicial ordem de busca e apreensão deve ser
considerado mera ausência de formalidade, sem qualquer repercussão jurídica ante o flagrante ocorrido.
c) atuaram de maneira ilegal ao realizar a revista na residência, porquanto o mandado judicial era tão somente para cumprir ordem de prisão e não de busca e
apreensão. Assim, o cumprimento do mandado foi ilegal e Marcos deve ser posto imediatamente em liberdade.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2352312
747) 
748) 
d) atuaram de maneira ilegal ao realizar a revista na residência,porquanto o mandado judicial era tão somente para cumprir ordem de prisão e não de busca e
apreensão. Assim, o material apreendido não pode ser utilizado como prova para incriminar o réu, uma vez que ilícita deve ser considerada esta prova.
e) atuaram de maneira ilegal ao realizar a revista na residência, porquanto o mandado judicial era tão somente para cumprir ordem de prisão e não de busca e
apreensão. Assim, o cumprimento do mandado foi ilegal e, embora Marcos deva ser mantido preso, referido material deve lhe ser imediatamente devolvido.
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FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2020
Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória (arts. 282 a 350 do CPP)
André, 22 anos, figura como indiciado em procedimento onde se investiga a prática do crime de furto simples ( Pena: 1 a 4 anos de reclusão e multa). Durante as
investigações, restou constatado que André possuía sete condenações pela prática de crimes contra o patrimônio, com trânsito em julgado, e que ele seria autor de
diversos outros crimes de furto, mas que estaria em local incerto. Considerando apenas as informações narradas, no tocante ao tema prisão, durante o inquérito: 
a) não poderá ser requerida a prisão temporária de André, mas poderá ser decretada sua prisão preventiva, em razão da reincidência, independentemente de
requerimento do Ministério Público ou de representação da autoridade policial;
b) poderá ser decretada a prisão preventiva de André, em razão da reincidência, bem como a prisão temporária, diante do momento processual, desde que haja
requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial;
c) poderá ser decretada a prisão preventiva de André, em razão da reincidência, desde que haja requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade
policial, mas não a prisão temporária;
d) poderá o Ministério Público requerer que seja decretada a prisão temporária de André, tendo em vista que não houve oferecimento de denúncia, mas não a
prisão preventiva;
e) não poderá o Ministério Público requerer a prisão preventiva de André, pois a pena máxima do crime imputado não é superior a quatro anos, nem a prisão
temporária.
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FGV - Ana (MPE AL)/MPE AL/Jurídica/2018
Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória (arts. 282 a 350 do CPP)
Um dos temas relevantes no Processo Penal é “Prisões e Medidas Cautelares Alternativas”, já que está relacionado ao fundamental direito à liberdade.
Sobre o tema em questão, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, assinale a afirmativa correta.
a) A medida cautelar de internação provisória exige laudo, indicando a inimputabilidade do agente e risco de reiteração, mas não que os crimes sejam praticados
com violência ou grave ameaça à pessoa.
b) A prisão preventiva poderá ser decretada a requerimento do Ministério Público, após representação da autoridade policial ou de ofício, seja durante as
investigações seja no curso da ação penal.
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c) A prisão temporária é instrumento utilizado nas investigações criminais, podendo ser aplicada independentemente do crime que esteja sendo investigado, desde
que indispensável à investigação.
d) A prisão em flagrante deverá ser comunicada, no prazo de 24h, ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, não havendo, indispensabilidade, porém, na
comunicação da defesa técnica do preso.
e) A prisão preventiva poderá ser substituída por domiciliar quando o preso tiver filho de até 12 anos incompletos, desde que seja o único responsável pelos
cuidados da criança.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória (arts. 282 a 350 do CPP)
Acerca das prisões cautelares, assinale a opção correta.
a) Considere que Amanda, na intenção de obter vantagem econômica, tenha sequestrado Bruna, levando-a para o cativeiro. Nesse caso, a prisão em flagrante de
Amanda só poderá ocorrer até vinte e quatro horas após a constrição da liberdade de Bruna, devendo a autoridade policial, caso descubra o paradeiro da vítima
após tal prazo, solicitar ao juiz competente o mandado de prisão contra a sequestradora.
b) São pressupostos da prisão preventiva: garantia da ordem pública ou da ordem econômica; conveniência da instrução criminal; garantia de aplicação da lei penal;
prova da existência do crime; indício suficiente de autoria.
c) Em regra, a prisão temporária deve ter duração máxima de cinco dias. Tratando-se, no entanto, de procedimento destinado à apuração da prática de delito
hediondo, tal prazo poderá estender-se para trinta dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
d) A apresentação espontânea do acusado à autoridade policial, ao juiz criminal ou ao MP impede a prisão preventiva, devendo o acusado responder ao processo
em liberdade.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2009
Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória (arts. 282 a 350 do CPP)
Relativamente à prisão, assinale a opção correta de acordo com o CPP.
a) Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o
imediatamente à autoridade local, que providenciará a remoção do preso depois de haver lavrado, se for o caso, o auto de flagrante.
b) Na hipótese de resistência à prisão em flagrante, por parte de terceiras pessoas, diversas do réu, o executor e as pessoas que o auxiliarem não poderão usar dos
meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência.
c) Na hipótese de o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu tenha entrado em alguma casa, o morador será intimado a entregá-lo, à vista da
ordem de prisão. Se não for atendido imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, ainda que seja noite, entrará à força na casa, arrombando as
portas, caso seja necessário.
d) Ainda que haja tentativa de fuga do preso, não será permitido o emprego de força.
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FCC - Sec OAB SP/OAB/2005
Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória (arts. 282 a 350 do CPP)
Assinale a alternativa correta.
a) O relaxamento da prisão e a liberdade provisória permitem que a pessoa presa em flagrante seja solta porque não estão presentes os requisitos da prisão
preventiva.
b) A nota de culpa deve ser entregue ao preso no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas depois da prisão.
c) O juiz não pode, de ofício, decretar a prisão temporária.
d) No quase-flagrante ou flagrante impróprio (art. 302, III, do CPP), iniciada a perseguição ao agente, a prisão deve se realizar no período máximo de 24 horas.
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FCC - Sec OAB SP/OAB/2005
Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória (arts. 282 a 350 do CPP)
No tocante à prisão processual e à liberdade provisória, é INCORRETO afirmar:
a) Encerrado o período da prisão temporária, sem prorrogação, a pessoa presa deve ser imediatamente posta em liberdade, independentemente de expedição de
alvará de soltura pelo juiz.
b) Não é possível decretar nova prisão preventiva após revogação de prisão preventiva anterior.
c) A Lei dos Crimes Hediondos permite a apelação em liberdade.
d) A autoridade policial pode conceder fiança nas infrações punidas com detenção ou prisão simples.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito ProcessualPenal - Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória (arts. 282 a 350 do CPP)
Antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, a restrição à liberdade é admitida na(s) seguinte(s) hipótese(s):
a) flagrante delito ou nos casos determinados em lei, mediante ordem escrita da autoridade judiciária competente.
b) apenas nos casos de flagrante delito ou prisão preventiva, esta última mediante ordem escrita da autoridade judiciária competente.
c) unicamente nos casos de flagrante delito ou prisão preventiva, esta última mediante ordem escrita da autoridade policial que presidir as investigações.
d) exclusivamente nos casos de prisão preventiva e prisão decorrente de decisão de pronúncia, ambas por ordem escrita da autoridade judiciária competente.
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FGV - JE TJMS/TJ MS/2023
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Pablo e Juan foram denunciados pelo Ministério Público pela prática do crime de integrar organização criminosa (Art. 2º da Lei nº 12.850/2013). O juiz recebeu a
denúncia e determinou a citação dos acusados. Pablo foi localizado no Paraguai, em local sabido, e expedida carta rogatória para a sua citação, e Juan foi citado por
edital, não compareceu, mas constituiu advogado nos autos.
Relativamente ao curso do processo e do prazo prescricional dos referidos acusados, é correto afirmar que:
a) serão o curso do processo e da prescrição suspensos em relação a Pablo, até o cumprimento da rogatória, e não será suspenso o curso da prescrição em relação
a Juan;
b) será o curso da prescrição suspenso em relação a Pablo, até o cumprimento da rogatória, e não serão suspensos o curso do processo e da prescrição em relação
a Juan;
c) serão o curso do processo e da prescrição suspensos em relação a Pablo, até o cumprimento da rogatória, e não será interrompido o curso da prescrição em
relação a Juan;
d) será o curso da prescrição interrompido em relação a Pablo, independentemente do cumprimento da rogatória, e serão o curso do processo e da prescrição
suspensos em relação a Juan;
e) serão o curso da prescrição e do processo interrompidos em relação a Pablo, independentemente do cumprimento da rogatória, e não será suspenso o curso da
prescrição em relação a Juan.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Luciane ajuizou na Vara Criminal da Comarca de Romã (ES) uma ação penal privada contra Jorge (guarda municipal daquele município) por crime de injúria (Art.
140, caput, do CP).
Antes de oferecer a queixa-crime, Luciane propôs uma ação cível de indenização contra Jorge e não conseguiu citá-lo pessoalmente em sua residência, sita no próprio
Município de Romã (ES), tendo em vista que o oficial de justiça certificou que esteve em duas oportunidades na casa de Jorge e não o localizou.
Luciane foi informada por vizinhos que Jorge estava temporariamente residindo com sua mãe na cidade vizinha de Oeiras (ES), onde ela já havia passado um final de
semana.
Em se tratando de infração penal de menor potencial ofensivo, você, como advogado(a) da querelante, deverá, na ação penal privada, requerer a citação de Jorge
a) por intermédio do seu chefe de serviço, em razão de Jorge ser guarda municipal, expedindo-se ofício ao comandante da Guarda Municipal.
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b) por hora certa, haja vista que Jorge estava se ocultando para não ser encontrado.
c) por carta precatória, visto que Jorge está residindo temporariamente fora da jurisdição do juiz processante, considerando que a querelante tinha conhecimento do
endereço da mãe do querelado na Comarca de Oeiras (ES).
d) por correspondência com aviso de recebimento em mão própria, considerando que a querelante tinha conhecimento do endereço da mãe do querelado na
Comarca de Oeiras (ES).
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FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
O juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca XYZ recebeu a denúncia oferecida em face de João, pela suposta prática do crime de roubo. O magistrado determinou,
ainda, que o oficial de justiça desse conhecimento da existência do processo ao acusado.
Assim sendo, o oficial de justiça verifica, observando todas as formalidades legais, que o réu se oculta para não tomar ciência dos fatos.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que:
a) não caberá a citação por edital, a qual só é admissível quando o acusado não comparece, tampouco constitui advogado;
b) não caberá a intimação por hora certa, por ausência de previsão legal no processo penal;
c) caberá a intimação por hora certa;
d) caberá a citação por hora certa;
e) caberá a citação por edital.
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FGV - DP RJ/DPE RJ/2023
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Guilherme responde pelo crime de furto simples (Art. 155 do CP; pena: reclusão de um a quatro anos, e multa). Denunciado, foi expedido mandado de citação para
sua residência, na favela da Maré. O mandado de citação voltou negativo em razão da periculosidade, afirmando o oficial de justiça que o local é dominado pelo tráfico,
havendo homens ostensivamente armados que impediram seu acesso ao endereço. Narra que buscou apoio da associação de moradores, sem êxito, e que, por essa
razão, certificou que enviou para o número que constava do mandado como sendo de Guilherme a citação e o recebedor teria procedido à leitura.
 
Nesse cenário, é correto afirmar que:
a) a citação é nula, pois não há previsão no ordenamento jurídico para a citação por meio remoto. No processo penal, forma é garantia;
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b) a citação é nula, pois não foram observadas as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça para perfeita identificação do citando e, por
consequência, o juiz deverá determinar a citação por edital do acusado, suspendendo-se o processo e o prazo prescricional pelo prazo da pena mínima prevista em
abstrato, o qual voltará a correr de forma automática;
c) em razão da certidão negativa pela periculosidade, o magistrado deverá citar o réu por edital e poderá decretar sua prisão preventiva como forma de garantir
sua localização, bem como determinar a produção de provas consideradas urgentes, desde que intimada a Defensoria Pública para apresentação da resposta à
acusação;
d) a citação será válida se o oficial de justiça conseguir identificar o interlocutor com quem travou diálogo através de aplicativo de mensagem. Para tanto, deverá
indicar o número de telefone, a confirmação escrita do recebimento do mandado e apresentar a foto do citando. Feito isso, a defesa só poderá alegar a nulidade da
citação se provar prejuízo ao réu, como sua ausência em audiência;
e) a citação, embora não tenha observado a melhor técnica, será válida caso o réu compareça à Defensoria Pública e apresente sua defesa prévia. Posteriormente,
se faltar à audiência de instrução e julgamento, o juiz deverá decretar sua revelia e determinar sua prisão, pois, ciente da Audiência de Instrução e Julgamento, não
compareceu ao ato. A defesa técnica, porém, deve ser sempre intimada dos atos processuais subsequentes, observando-se a prerrogativa da intimação pessoal e do
prazo em dobro para manifestação.
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FGV - JE TJAP/TJ AP/2022
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
A intimação de réu solto assistidopela Defensoria Pública ou patrocinado por advogado dativo, quanto à sentença penal condenatória, deve ocorrer:
a) por publicação no órgão da imprensa oficial;
b) por meio eletrônico;
c) pessoalmente;
d) na pessoa do seu patrono;
e) em audiência.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
José, primário e de bons antecedentes, foi denunciado pela prática do crime de receptação simples (pena: 01 a 04 anos de reclusão e multa). Após ser certificado
que o denunciado estava em local incerto e não sabido, foi publicado edital com objetivo de citá-lo. Mesmo após passado o prazo do edital, José não compareceu em
juízo nem constituiu advogado.
 
O magistrado, informado sobre o fato, determinou a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional. Na mesma decisão, decretou a prisão preventiva de José,
exatamente por ele não ter sido localizado para citação, além da produção de duas provas, antecipadamente: oitiva de Maria, senhora de 90 anos de idade, que se
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encontrava internada e com risco de falecer, e da vítima, Bruno, jovem de 22 anos, sob o fundamento de que o decurso do tempo poderia prejudicar essa oitiva e gerar
esquecimento. José, dez dias após a decisão, veio a tomar conhecimento dos fatos e entrou em contato com seu advogado.
 
Considerando apenas as informações expostas, o advogado de José deverá buscar o reconhecimento de que
a) a suspensão do processo após citação por edital foi legal, mas não a suspensão do prazo prescricional, já que o magistrado determinou a produção antecipada
de provas.
b) o magistrado poderia ter determinado a produção antecipada de provas em relação à Maria, mas não em relação à oitiva de Bruno, sendo, ainda, inadequada a
decretação da prisão preventiva.
c) a prisão foi decretada de maneira inadequada, mas a determinação da oitiva de Maria e de Bruno de maneira antecipada foi correta.
d) não poderiam ser produzidas quaisquer provas antecipadas, já que o processo encontrava-se suspenso, apesar de legal a decretação da prisão preventiva.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Joel está sendo processado por crime de estelionato na Vara Criminal da Comarca de Estoril. Na peça de resposta à acusação, o Dr. Roberto, advogado de Joel,
arrolou 03 (três) testemunhas. Dentre elas, estava Olinto Silva, residente na Comarca de Vieiras.
 
O juízo da Vara Criminal da Comarca de Estoril determinou a expedição de carta precatória ao juízo da Vara Criminal da Comarca de Vieiras com a finalidade de ser ouvido
Olinto Silva, notificando o Promotor de Justiça e o Defensor Público.
 
Na Vara Criminal da Comarca de Vieiras, o juiz designou a audiência para oitiva de Olinto Silva, notificando somente o Ministério Público, não obstante haver Defensor
Público na comarca.
 
Realizada a oitiva de Olinto Silva, a deprecata foi devolvida ao Juízo da Vara Criminal da Comarca de Estoril.
 
Recebida a carta precatória, o Dr. Roberto tomou ciência do seu cumprimento.
 
Assinale a opção que apresenta a providência que o advogado de Joel deve tomar em sua defesa.
a) Requerer ao Juízo da Vara Criminal da Comarca de Estoril a declaração de nulidade da audiência de oitiva de Olinto Silva, que se deu na Vara Criminal da
Comarca de Vieiras, por ter sido realizado aquele ato processual sem a intimação do Defensor Público.
b) Requerer ao Juízo da Vara Criminal da Comarca de Vieiras a declaração de nulidade da audiência de oitiva de Olinto Silva, em razão de ter ocorrido aquele ato
processual sem que tenha sido intimado como advogado de Joel.
c) Requerer ao Juízo da Vara Criminal da Comarca de Vieiras a declaração de nulidade da audiência de oitiva de Olinto Silva, em razão de ter ocorrido aquele ato
processual sem que tenha sido intimado o Defensor Público.
d) Requerer ao Juízo da Vara Criminal da Comarca de Estoril a declaração de nulidade do processo a partir da expedição da carta precatória ao Juízo da Vara
Criminal da Comarca de Vieiras, como também a dos atos que dela diretamente dependessem ou fossem consequência, haja vista que, como advogado de Joel, não
foi intimado da remessa da referida carta ao juízo deprecado.
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761) 
762) 
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FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Sobre os atos de comunicação processuais, é correto afirmar que:
a) a intimação do Ministério Público será sempre pessoal, com a oposição da manifestação processual nos autos;
b) o defensor dativo deve ser intimado pessoalmente, não sendo admitida sua intimação pela imprensa;
c) o advogado do querelante ou do assistente de acusação deve ser intimado pessoalmente;
d) o defensor constituído deverá ser intimado pessoalmente, não sendo admitida sua intimação pela imprensa;
e) a intimação deverá ser feita por oficial de Justiça, sendo vedada sua realização por outro auxiliar da Justiça.
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FGV - JE TJPE/TJ PE/2022
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Luigi e Mário foram denunciados pelo crime de furto qualificado pelo concurso de agentes. Recebida a denúncia, foi determinada pelo juiz a citação dos acusados,
tendo Luigi sido localizado na Itália, em lugar sabido, e expedida carta rogatória para a sua citação, e Mário citado por edital, não tendo este comparecido nem
constituído advogado.
Quanto à situação dos cursos do processo e do prazo prescricional em relação aos acusados, é correto afirmar que:
a) os cursos do processo e do prazo prescricional serão suspensos em relação a Mário e o curso da prescrição será suspenso em relação a Luigi até o cumprimento
da rogatória;
b) os cursos do processo e do prazo prescricional serão suspensos em relação a Mário e Luigi;
c) o curso da prescrição será suspenso em relação a Mário e o curso do processo será suspenso em relação a Luigi até o cumprimento da rogatória;
d) o curso do processo será suspenso em relação a Mário e Luigi, mas o curso do prazo prescricional será interrompido somente em relação a Mário;
e) o curso do processo será suspenso em relação a Luigi até o cumprimento da rogatória e o curso da prescrição será interrompido em relação a Mário.
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FGV - Proc (AGE MG)/AGE MG/2022
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Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Logo após receber denúncia do Ministério Público, o juiz determina a citação pessoal do acusado, a ser cumprida por oficial de justiça.
 
O oficial de justiça foi três vezes ao endereço constante dos autos, em dias da semana e horários diversos (pela manhã, à tarde ou à noite), e o réu não foi encontrado
no local. A esposa do réu atendeu o oficial de justiça todas as vezes, sempre afirmando que seu marido não estava em casa.
 
O oficial de justiça, então, certifica que o réu está se ocultando para não ser citado e restitui o mandado de citação ao juiz.
 
Assinale a opção que indica, no caso narrado, como deverá ser feita a citação do réu.
a) O juiz deve determinar que a citação se faça por hora certa.
b) O juiz deve determinar que a citação se faça por edital.
c) O juiz deve diligenciar para encontrar outro endereço em que o réu possa ser encontrado.
d) O juiz deve determinar que a citação se faça por carta registrada.
e) O juiz deve determinar a revelia do réu.
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FGV - JE TJPR/TJ PR/2021
Direito Processual Penal- Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Sobre a possibilidade de citação por meio de aplicativo de mensagens, em meio ao contexto de pandemia, é correto afirmar que:
a) não é possível, em razão de impedimento de ordem formal, haja vista a competência privativa da União para legislar sobre processo;
b) é excepcionalmente possível, desde que o Tribunal tenha expedido norma para regulamentar a citação eletrônica em situações determinadas;
c) não é possível, em razão de impedimento de ordem material, por ausência de previsão legal e possível malferimento do devido processo legal, do contraditório e
da ampla defesa;
d) é excepcionalmente possível, desde que adotados os cuidados para se comprovar a autenticidade do número telefônico contatado e a identidade do destinatário
das mensagens;
e) não é possível, ainda que atingida sua finalidade e demonstrada a ciência inequívoca do réu, em razão do rigor das formas no processo.
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FGV - OJE (TJ RS)/TJ RS/2020
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Ao receber denúncia oferecida contra Carlos, acusado de praticar crime de roubo com aumento de pena decorrente do emprego de arma de fogo, o juiz, atendendo
ao requerimento do Ministério Público, decretou a sua prisão preventiva e determinou a sua citação pessoal no endereço que constava dos autos, e que tinha sido
fornecido pelo réu por ocasião de seu depoimento no inquérito policial. Ao cumprir os mandados de citação e de prisão, o oficial de justiça certificou que Carlos
encontrava-se em local incerto e não sabido.
Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que:
a) cabe ao juiz determinar a citação editalícia de Carlos, ainda que ele tenha constituído advogado nos autos;
b) cabe a citação por hora certa;
c) cabe a citação mediante entrega da contrafé a um parente que resida no mesmo endereço do réu;
d) a citação por hora certa não autoriza a continuidade do processo, que deverá ficar suspenso até que a citação pessoal seja efetivada;
e) ainda que exista mais de um endereço de Carlos nos autos do inquérito policial, a citação editalícia será válida se o réu for procurado somente no endereço em
que declarou residir.
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FGV - Of (MPE RJ)/MPE RJ/2019
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Bruno foi denunciado como incurso nas sanções penais previstas no art. 215-A do Código Penal, sendo deferida sua liberdade provisória por ocasião da audiência de
custódia. O denunciado foi citado e apresentou resposta à acusação, não sendo oferecida proposta de suspensão condicional do processo por responder a outras ações
penais pelo mesmo tipo penal. Ocorre que, no momento da intimação para realização da audiência de instrução e julgamento, Bruno não foi localizado pelo oficial de
justiça no endereço informado. O Ministério Público diligenciou e buscou a intimação de Bruno em todos os endereços obtidos, inclusive através de seus oficiais, não
sendo o réu localizado, tendo apenas a irmã do acusado informado aos oficiais que ele tinha mudado de endereço, apesar de essa informação não ter sido prestada por
Bruno ao juízo.
 
Considerando apenas as informações expostas, após todas as diligências realizadas pelo Ministério Público, o magistrado:
a) poderá decretar a revelia do réu, persistindo ao Ministério Público a obrigação de comprovar a autoria e materialidade do crime, mas Bruno não mais precisará
ser intimado pessoalmente para eventuais próximas audiências;
b) poderá decretar a revelia do réu, que não gera presunção de veracidade dos fatos imputados, devendo Bruno continuar sendo intimado dos demais atos
processuais que venham a ocorrer;
c) não poderá decretar a revelia do réu, devendo a instrução prosseguir até o momento do interrogatório, quando a presença do acusado é indispensável;
d) não poderá decretar a revelia do réu, devendo o processo, imediatamente, ficar suspenso, assim como o curso do prazo prescricional;
e) poderá decretar a revelia do réu, gerando presunção de veracidade dos fatos imputados.
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767) 
768) 
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FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Caio, Oficial de Justiça, foi cumprir mandado de citação na residência de Lauro, comparecendo ao local 3 vezes e certificando, após informações obtidas com
vizinhos, que o denunciado estava se ocultando para não ser citado. Além disso, Caio compareceu a todos os endereços de Raul constantes nos autos da ação penal onde
figura como acusado, certificando que ele se encontrava em local incerto e não sabido. Após a certidão, contudo, descobre que Raul estava preso na mesma unidade da
federação do juiz processante em razão de prisão preventiva decretada em diferente processo. Por fim, Caio foi cumprir mandado de citação na residência de Flávio, mas
houve equívoco, já que este estava preso preventivamente em razão de decisão proferida nos mesmos autos em que foi expedido o mencionado mandado.
Com base apenas nas informações narradas, após as informações de Caio, a citação de Lauro, Raul e Flávio deverá ocorrer, respectivamente, na(s) modalidade(s) de
citação:
a) pessoal, em relação aos três denunciados;
b) com hora certa, citação por edital e citação pessoal;
c) por edital, citação por edital e citação pessoal;
d) com hora certa, citação pessoal e citação pessoal;
e) por edital, citação pessoal e citação pessoal.
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FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
O Ministério Público denunciou João, José e Jorge pela prática de determinado crime. Após recebimento da denúncia, João e José foram regularmente citados pelo
Oficial de Justiça Caio. Jorge, entretanto, não foi localizado para citação, determinando o juiz o desmembramento do processo em relação a ele. Logo em seguida, entrou
em vigor lei de conteúdo exclusivamente processual prejudicial ao réu, prevendo nova forma de citação. No dia seguinte à entrada em vigor da nova lei, no processo de
João e José foi designada a realização de audiência de instrução e julgamento, enquanto foi localizado novo endereço para citação de Jorge no processo desmembrado,
determinando o magistrado a citação nesse endereço.
 
Considerando as informações narradas, o Oficial de Justiça Caio deverá realizar a citação de Jorge observando os termos da:
a) inovação legislativa, ainda que prejudicial ao acusado, devendo a citação de João e José ser renovada com base na lei que vigia na data dos fatos, pois a ação
ainda está em curso;
b) norma em vigor quando da prática delitiva, pois, em que pese a lei processual prejudicial possa retroagir para atingir fatos anteriores, já havia denúncia em face
de Jorge;
c) inovação legislativa, ainda que prejudicial ao acusado, devendo a citação de João e José ser renovada com base na nova lei, pois a ação ainda está em curso;
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769) 
770) 
d) inovação legislativa, ainda que prejudicial ao acusado, mas a citação de João e José não precisa ser renovada;
e) norma em vigor quando da prática delitiva, pois a lei não pode retroagir para prejudicar o acusado.
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FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Justiça e Avaliador/2018
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Caio foi denunciado pela prática de crime de organização criminosa, não sendo localizado para citação. Realizadas diversas diligências, o denunciado não foi
encontrado, mas foi identificadoo endereço de seus familiares. Após ser certificado de que Caio se encontrava em local incerto e não sabido, de acordo com o Código de
Processo Penal e o Superior Tribunal de Justiça, caberá ao oficial de justiça realizar a citação:
a) com hora certa, mas para tanto deverá o oficial de justiça diligenciar três vezes no endereço dos familiares de Caio, para que o não comparecimento desse em
juízo justifique a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional;
b) por edital, e, caso haja suspensão do processo e do curso do prazo prescricional, o período de suspensão desse prazo será regulado pelo tempo abstratamente
fixado para o delito prescrever de acordo com a pena máxima cominada;
c) por edital, e, caso haja suspensão do processo e do curso do prazo prescricional, não poderá o juiz determinar a produção antecipada de provas, uma vez que se
presume que o denunciado não tenha conhecimento da acusação;
d) com hora certa, não havendo que se falar em suspensão do processo e do curso do prazo prescricional, caso o acusado não compareça aos autos;
e) por edital, e, caso não compareça, ainda que constitua advogado nos autos, o processo ficará suspenso, bem como o curso do prazo prescricional.
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FGV - Adv (ALERO)/ALERO/2018
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Matheus, deputado estadual, foi informado que foi arrolado como testemunha de defesa em determinada ação penal onde se investiga a prática do crime de
organização criminosa. Veio a saber, ainda, através do advogado do réu, que haverá expedição de carta precatória para oitiva de uma testemunha de acusação, já que ela
residiria fora da comarca do juízo processante.
 
Diante disso, Matheus solicita esclarecimentos sobre o momento e a forma de sua oitiva, em especial diante da expedição de carta precatória para oitiva de testemunha
de acusação, ressaltando que teme por sua integridade física, que não é amigo do réu e que os fatos de que tem conhecimento não estão relacionados ao exercício do
mandato.
 
Considerando apenas as informações narradas, deverá ser esclarecido que
a) havendo temor por parte de Matheus em prestar declarações na presença do acusado, a primeira medida a ser adotada é a retirada do réu da sala de audiência
e, somente na impossibilidade, realização do ato por videoconferência.
b) Matheus, por ser deputado estadual, tem preferência para ser a primeira testemunha ouvida na audiência de instrução e julgamento, não podendo, porém,
previamente ajustar com o magistrado o dia e hora da oitiva, diferente do que ocorre com governadores.
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771) 
c) Matheus, por ser deputado estadual, poderá prestar declarações, na condição de testemunha, por escrito, indicando informações sobre os fatos indagados e
opiniões pessoais.
d) havendo intimação da defesa sobre a expedição da carta precatória para oitiva da testemunha, torna-se dispensável a intimação sobre a data da realização da
audiência no juízo deprecado.
e) a expedição de carta precatória para oitiva de testemunha de acusação suspende o andamento da ação penal, impedindo a oitiva das testemunhas de defesa.
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FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos Intimatórios/2016
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Analise as seguintes situações:
 
I – João mora em Barra Mansa, mas será testemunha em processo criminal que corre na Vara Criminal de Queimados, sendo que já se manifestou no sentido de
que prefere ser ouvido no próprio juízo onde corre o processo.
 
II – Claudio está preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, e deverá ser citado para responder a nova ação penal que corre perante uma das Varas Criminais de
Bangu.
 
III – Oficial de justiça comparece três vezes à casa de Francisco para citá-lo em processo criminal, mas, apesar de confirmado o endereço, nunca o encontra,
certificando que o acusado está se ocultando para não ser citado.
 
Os atos de comunicação de João, Claudio e Francisco deverão ser realizados, respectivamente, da seguinte forma:
a) intimação por carta precatória, citação pessoal por oficial de justiça e citação por hora certa;
b) intimação por carta precatória, citação pessoal por oficial de justiça e citação por edital;
c) intimação por edital, citação pessoal por oficial de justiça e citação por hora certa;
d) intimação por carta precatória, citação por edital e citação por edital;
e) intimação por edital, citação pessoal por oficial de justiça e citação por edital.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
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772) 
773) 
774) 
O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Matheus, não plenamente identificado, a partir de inquérito policial que apurava a prática de crime de estupro. O
endereço constante do inquérito foi diligenciado para citação do réu, mas foi informado que este estava em local incerto e não sabido. Diante disso, foi publicado edital
para sua citação.
 
Considerando apenas as informações narradas, assinale a afirmativa correta.
a) É válido o edital que identifica o réu por suas características, ainda que desconhecida sua qualificação completa.
b) O réu que, citado por edital, não comparecer nem constituir advogado poderá ter seu processo e o curso do prazo prescricional suspensos por tempo indefinido.
c) Ainda que Matheus esteja preso na mesma unidade da Federação em que foi oferecida a denúncia, a citação por edital será válida.
d) Não existe citação por hora certa no âmbito do Processo Penal brasileiro.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Felipe foi reconhecido em sede policial por meio de fotografia como o autor de um crime de roubo. O inquérito policial seguiu seus trâmites de forma regular e o
Ministério Público decidiu denunciar o indiciado. O oficial de justiça procurou em todos os endereços constantes nos autos, mas a citação pessoal ou por hora certa foram
impossíveis. Assim, o juiz decidiu pela citação por edital. Marcela, irmã de Felipe, ao passar pelo fórum leu a citação por edital e procurou um advogado para tomar
ciência das consequências de tal citação, pois ela também não sabe do paradeiro do irmão.
 
Diante da situação descrita, acerca da orientação a ser dada pelo advogado, assinale a afirmativa correta.
a) Felipe deve comparecer em juízo, sob pena de ser processado e condenado sem que seja dada oportunidade para a sua defesa.
b) Se Felipe não comparecer e não constituir advogado, o processo e o curso do prazo prescricional ficarão suspensos, sendo decretada a sua prisão preventiva de
forma automática.
c) Se Felipe não comparecer e não constituir advogado, o processo e o curso do prazo prescricional ficarão suspensos, sendo determinada a produção antecipada de
provas de forma automática, diante do risco do desaparecimento das provas pelo decurso do tempo.
d) Se Felipe não comparecer e não constituir advogado, o processo e o curso do prazo prescricional ficarão suspensos e, se for urgente, o juiz determinará a
produção antecipada de provas, podendo decretar a prisão preventiva se presentes os requisitos expressos no artigo 312, do CPP.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
A respeito dos meios de prova e das citações e intimações no âmbito do direito processual penal, assinale a opção correta.
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775) 
776) 
777) 
a) O exame de corpo de delito e outras perícias devemser feitos, necessariamente, por dois peritos oficiais ou, na impossibilidade de estes o fazerem, por duas
pessoas idôneas assim consideradas pelo juiz.
b) Tratando-se de processo penal, é absoluta a nulidade por falta de intimação da expedição de precatória para inquirição de testemunha.
c) O procedimento de acareação, objeto de severas críticas por violar o princípio da dignidade da pessoa humana, foi extinto pela recente reforma do CPP.
d) O oficial de justiça, ao verificar que o réu se oculta para não ser citado, deve certificar a ocorrência e proceder à citação com hora certa, na forma estabelecida
no CPC.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
No que se refere a citações e intimações, assinale a opção correta.
a) Tratando-se de processo penal, não se admite a citação de acusado por edital.
b) O réu preso deve ser citado pessoalmente.
c) É inadmissível no processo penal a citação por hora certa.
d) Tratando-se de processo penal, a citação inicial deve ser feita pelo correio.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2007
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Assinale a opção correta acerca da citação.
a) São formas de citação do réu no processo penal e no civil: por mandado, por edital e por hora certa.
b) O processo e o curso do prazo prescricional ficarão suspensos no caso do réu que, citado por edital, não comparecer ao interrogatório nem constituir advogado.
c) O processo prosseguirá sem a presença do réu que se oculta para não ser citado, desde que certificado pelo oficial de justiça.
d) Nos processos penal e civil, é efeito da citação válida a interrupção da prescrição.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB GO/OAB/2007
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
A intimação da sentença deve ser feita ao réu
a) pelo correio, se estiver preso.
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778) 
779) 
780) 
b) pessoalmente, ou a seus familiares, quando estiver solto, ou, sendo afiançável a infração, tiver prestado fiança.
c) mediante edital, se o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado e assim o certificar o oficial de justiça.
d) por qualquer meio idôneo.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2006
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Assinale a opção incorreta acerca da citação no processo penal.
a) Inexiste nulidade na citação feita por edital quando o réu, procurado reiteradas vezes nos endereços fornecidos, não é encontrado.
b) A circunstância de a citação ter ocorrido no próprio dia do interrogatório judicial constitui, por si só, ato capaz de infirmar a validade formal do processo penal de
conhecimento.
c) Residindo o réu em comarca diversa daquela em que o juiz processante exerce sua jurisdição, a citação do acusado deve ser realizada por carta precatória.
d) A menção do juízo perante o qual o citando deve comparecer, com o respectivo endereço, o dia e a hora marcados para o interrogatório são dados considerados
imprescindíveis para a validade da citação.
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Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Assinale a afirmativa correta. Em um processo que tramita corretamente perante o 1º Juizado Especial Criminal da Comarca de Anápolis, Goiás, não sendo o
Acusado encontrado para ser citado, o procedimento a ser seguido, segundo a lei específica (no 9.099/95), é:
a) O processo é remetido a uma das Varas Criminais da Comarca de Anápolis, Goiás, para que seja, então, o processo regido pelo rito do Código de Processo Penal
Brasileiro, quando será o Acusado citado por edital.
b) Será o Acusado citado por edital no próprio Juizado Especial Criminal.
c) Decreta-se a revelia do Acusado no próprio Juizado Especial Criminal e suspende-se o curso do processo da Ação Penal.
d) O Juiz do Juizado Especial nomeia Defensor para o Acusado, e continua o processo naquele mesmo Juizado.
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Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Em que condições o juiz determina, no processo penal brasileiro, que o acusado seja citado por hora certa?
a) Quando o acusado se oculta para não ser citado.
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781) 
782) 
783) 
b) Não existe citação por hora certa no processo penal brasileiro.
c) Quando o acusado reside em lugar de difícil acesso.
d) Quando o acusado foi requisitado e não foi apresentado em dia e hora designados.
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Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Considera-se ficta a citação feita por:
a) Carta rogatória;
b) Carta precatória;
c) Mandado judicial;
d) Edital.
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Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2005
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Em que condições o Juiz determina, no processo penal, que o Acusado seja citado por hora certa?
a) quando o Acusado se oculta para não ser citado.
b) quando o Acusado foi requisitado e não foi apresentado em dia e hora designados.
c) quando o Acusado reside em lugar de difícil acesso.
d) não existe condição de ocorrer citação por hora certa no processo penal.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Se João, acusado de crime de homicídio qualificado, sendo citado por edital, não comparece, o juiz deve
a) suspender o processo e decretar a prisão preventiva para garantir o comparecimento do acusado.
b) suspender o processo e decretar, se for o caso, a prisão preventiva.
c) prosseguir no processo até a decisão de pronúncia e, após esta, suspender o processo, decretando a prisão preventiva, se for o caso.
d) prosseguir no processo até a decisão de pronúncia e, após esta, suspender o processo, decretando a prisão preventiva para garantir a presença do acusado no
julgamento em plenário.
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784) 
785) 
786) 
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Estando o acusado no estrangeiro em lugar sabido, será citado mediante
a) carta precatória, suspendendo-se o curso da prescrição, até o seu cumprimento.
b) carta rogatória, suspendendo-se o curso da prescrição, até o seu cumprimento.
c) carta rogatória, não se suspendendo o curso da prescrição, até o seu cumprimento.
d) carta precatória, não se suspendendo o curso da prescrição, até o seu cumprimento.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Estando o acusado no estrangeiro, será ele citado por
a) edital, ainda que esteja em lugar sabido.
b) carta rogatória, se estiver em lugar sabido.
c) carta de ordem, se estiver em lugar sabido.
d) carta precatória, se estiver em lugar sabido.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Sobre a intimação da sentença, exato é afirmar que
a) será feitaao réu pessoalmente, sempre.
b) será feita sempre e somente ao defensor.
c) será feita mediante edital se o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça.
d) quando feita por edital, será realizada com prazo de 5 dias.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476525
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787) 
788) 
789) 
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VUNESP - Sec OAB AM/OAB/2002
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Deve ser pessoal a intimação do
a) defensor nomeado e do Ministério Público.
b) Ministério Público e do defensor constituído.
c) advogado do querelante e do defensor nomeado.
d) assistente de acusação e do defensor constituído.
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VUNESP - Adv (OAB DF)/OAB DF/2002
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Se em procedimento criminal o acusado for citado por edital, poderá ocorrer a seguinte hipótese:
a) este não comparece e constitui advogado.
b) este comparece, e não tendo condições de constituir um advogado, o juiz suspenderá o processo e o curso do prazo prescricional.
c) este não comparece e não constitui advogado, ficando suspensos o processo e o curso do prazo decadencial.
d) este não comparece e constitui advogado, ficando suspensos o processo e o curso do prazo prescricional.
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VUNESP - Adv (OAB DF)/OAB DF/2002
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Assinale a altertativa correta, na hipótese de a testemunha morar fora da jurisdição do Magistrado.
a) Será inquirida pelo juiz processante, impreterivelmente, em dia e hora designados para esse fim.
b) Será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta rogatória.
c) A carta precatória expedida para a oitiva de testemunha não suspenderá a instrução criminal.
d) A carta precatória expedida para a oitiva de testemunha suspenderá a instrução criminal.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2472407
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474071
790) 
791) 
792) 
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Manoel está preso em presídio do mesmo Estado Federado, mas distante 500 quilômetros da sede do juízo condenatório. Diante disto, pode-se afirmar que:
a) a intimação da sentença pode ser feita ao réu, ou ao seu defensor, não havendo necessidade de cumulação de intimações.
b) a intimação da sentença deverá ser feita na pessoa do defensor do réu, em razão da distância do presídio onde ele se encontra preso.
c) a intimação da sentença deverá ser feita pessoalmente ao réu.
d) em razão do princípio da celeridade processual, o réu pode optar por não ser intimado da sentença. Neste caso, apenas seu defensor será dela intimado.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999
Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Um indivíduo brasileiro, residente no Canadá, com endereço completo constante dos autos, foi denunciado pela prática de "tráfico ilícito de entorpecentes". Citado
por edital, com prazo de trinta dias, não atendeu ao chamamento, porém constituiu defensor. Em alegações finais, o Ministério Público pediu a sua condenação e, por
força dela, a expedição de mandado de prisão. A defesa, por sua vez, alegou, em preliminar, a nulidade processual a partir da citação, argumentando que esta deveria ter
sido feita por carta rogatória. Ao prolatar a sentença, o Magistrado deverá
a) rejeitar a preliminar argüida pela defesa, pois o acusado foi citado conforme determina a lei processual.
b) rejeitar a preliminar argüida pela defesa, como pretendido pelo Ministério Público.
c) acatar a preliminar e anular os autos a partir da citação, pois o acusado deveria ter sido citado mediante carta precatória.
d) acatar a preliminar e anular os autos a partir da citação, pois o acusado deveria ter sido citado mediante carta rogatória.
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IAUPE - Of (PM PE)/PM PE/Aspirante/2018
Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP)
Acerca do processo comum previsto no Código de Processo Penal, analise as assertivas a seguir:
I. O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo.
II. O procedimento será ordinário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de
liberdade.
III. O procedimento será sumário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.
IV. O procedimento será sumaríssimo para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei.
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793) 
794) 
Estão CORRETAS
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
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EJUD PI - Estag (TJ PI)/TJ PI/Direito/2018
Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP)
Em relação ao processo comum, previsto no Código de Processo Penal, todas as assertivas estão corretas, EXCETO:
a) O procedimento será comum ou especial.
b) O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo.
c) Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa.
d) O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação
de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 15 (quinze) dias para proferir a sentença.
e) Produzidas as provas, ao final da audiência, o Ministério Público, o querelante e o assistente e, a seguir, o acusado poderão requerer diligências cuja necessidade
se origine de circunstâncias ou fatos apurados na instrução.
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Legalle - Estag (MPE GO)/MPE GO/2017
Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP)
Com base no Decreto-Lei nº 3.689, analise as afirmativas relacionadas aos procedimentos comuns inerentes à instrução criminal de processo comum, e assinale V
para a(s) verdadeira(s) ou F para a(s) falsa(s).
 
( ) O procedimento comum será ordinário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a oito anos de pena privativa de
liberdade.
( ) O procedimento comum será sumário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada inferior a oito anos de pena privativa de liberdade.
( ) O procedimento comum será sumaríssimo para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei.
 
Qual é a sequência correta?
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/778401
795) 
796) 
a) F; F; F.
b) F; F; V.
c) F; V; V.
d) V; V; F.
e) V; V: V.
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NUCEPE UESPI - Del Pol (PC PI)/PC PI/2014
Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP)
Segundo Aury Lopes Junior, “A palavra processo vem do verbo procedere, significando avançar, caminhar em direção a um fim [...]” e
 
POR ISSO
 
envolve a ideia de temporalidade, de um desenvolvimento temporal desde um ponto inicial até alcançar-se o ponto desejado.
 
Analisando a relação proposta entre as duas assertivas acima, assinale a opção CORRETA.
a) As duas assertivas são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
b) As duas assertivas são proposições verdadeiras, masa segunda não é uma justificativa correta da primeira.
c) A primeira assertiva é uma proposição verdadeira e a segunda é falsa.
d) A primeira assertiva é uma proposição falsa e a segunda é verdadeira.
e) As duas assertivas são proposições falsas.
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Com. Exam. (MPE SC) - PJ (MPE SC)/MPE SC/2011
Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP)
I - Se o juiz verificar a possibilidade de nova definição jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos de circunstância elementar não contida,
explícita ou implicitamente na denúncia ou na queixa, baixará o processo a fim de que a defesa fale e, se quiser, produza prova, não havendo necessidade de
aditamento da exordial acusatória, providência imprescindível, porém, quando a nova definição jurídica importar na aplicação de pena mais grave.
 
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/509762
797) 
798) 
II - Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e sumaríssimo as disposições do procedimento ordinário.
 
III - O procedimento comum será ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada, seja de reclusão ou detenção, for igual ou superior a 4
(quatro) anos de pena privativa de liberdade.
 
IV - Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado
para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do
comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído.
 
V - Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, devendo o juiz
decretar a prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312 do Código de Processo Penal.
 
a) Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.
b) Apenas as assertivas IV e V estão corretas.
c) Apenas as assertivas I, III e V estão corretas.
d) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.
e) Todas as assertivas estão corretas.
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CEBRASPE (CESPE) - AJ 02 (TJ ES)/TJ ES/Apoio Especializado/Comissário da Infância e da Juventude/2011
Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP)
Julgue o item seguinte, referente a prisões, liberdade provisória e procedimentos processuais penais.
 
O procedimento comum será ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja igual ou superior a quatro anos de pena privativa de liberdade;
ou sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade.
Certo
Errado
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FUNDEP - JE TJMG/TJ MG/2009
Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP)
Em se tratando de procedimento de rito ordinário ou sumário é INCORRETO afirmar:
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799) 
800) 
a) A denúncia alternativa oferecida, apresentando duas versões contra o mesmo réu, deixando que uma delas prevaleça ao final, não pode ser considerada inepta
para fins de sua rejeição liminar.
b) Verificado que o réu se oculta para não ser citado, o Oficial de Justiça certificará a ocorrência e procederá a citação com hora certa, na forma estabelecida no
Código de Processo Civil.
c) O Magistrado que presidiu a instrução\audiência, torna-se vinculado ao feito, devendo proferir a sentença, em homenagem ao princípio da identidade física do
Juiz.
d) Recebida a denúncia e ofertada a resposta aos termos da acusação, sendo o Réu inimputável, o Juiz não poderá absolvê-lo sumariamente, ainda que verificada a
existência manifesta de causa excludente de culpabilidade.
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CEBRASPE (CESPE) - DPF/PF/1997
Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP)
A respeito da prisão preventiva, julgue o item seguinte.
Por estar ausente o fumus boni iuris, inerente a toda prisão cautelar, não pode o juiz manter a prisão preventiva do réu quando prolata sentença absolutória.
Certo
Errado
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FGV - JS (TJ ES)/TJ ES/2023
Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)
Luís foi denunciado pelo Ministério Público em razão da prática do delito de roubo agravado pelo uso de arma. Contudo, a denúncia não expôs a conduta criminosa
de Luís com todas as suas circunstâncias, tampouco especificou a arma utilizada para o cometimento do delito.
 
Diante desse cenário, é correto afirmar que a denúncia deve ser:
a) recebida pelo juiz, devendo o Ministério Público emendá-la após a instrução;
b) rejeitada parcialmente, podendo o juiz emendá-la na decisão de recebimento;
c) recebida pelo juiz, devendo o Ministério Público emendá-la logo após a resposta do acusado;
d) rejeitada liminarmente pelo juiz, em razão de sua manifesta inépcia;
e) rejeitada parcialmente, podendo o juiz emendá-la quando da prolação da sentença.
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Gabarito
601) D 602) A 603) D 604) D 605) B 606) C 607) B
608) D 609) B 610) Errado 611) D 612) C 613) C 614) Certo
615) D 616) E 617) B 618) A 619) C 620) D 621) A
622) B 623) Errado 624) B 625) C 626) C 627) B 628) B
629) Certo 630) C 631) C 632) C 633) D 634) A 635) A
636) A 637) A 638) D 639) D 640) A 641) A 642) C
643) D 644) C 645) A 646) Certo 647) A 648) B 649) D
650) Certo 651) B 652) C 653) Certo 654) C 655) B 656) D
657) D 658) D 659) A 660) B 661) C 662) D 663) A
664) E 665) B 666) C 667) E 668) B 669) C 670) D
671) E 672) B 673) D 674) D 675) A 676) A 677) D
678) B 679) D 680) C 681) A 682) B 683) B 684) B
685) C 686) A 687) D 688) C 689) A 690) D 691) A
692) B 693) C 694) A 695) C 696) C 697) D 698) A
699) C 700) E 701) D 702) A 703) D 704) D 705) D
706) C 707) C 708) A 709) B 710) D 711) B 712) E
713) C 714) C 715) B 716) A 717) C 718) B 719) B
720) C 721) C 722) A 723) A 724) D 725) E 726) C
727) A 728) A 729) B 730) A 731) C 732) C 733) D
734) A 735) D 736) C 737) C 738) A 739) C 740) A
741) A 742) D 743) E 744) D 745) A 746) D 747) C
748) E 749) C 750) A 751) C 752) B 753) A 754) B
755) C 756) D 757) D 758) C 759) B 760) D 761) B
762) A 763) A 764) D 765) A 766) A 767) D 768) D
769) B 770) D 771) A 772) A 773) D 774) D 775) B
776) B 777) C 778) B 779) A 780) B 781) D 782) D
783) B 784) B 785) B 786) C 787) A 788) A 789) C
790) C 791) D 792) E 793) D 794) B 795) A 796) A
797) Certo 798) A 799) Certo 800) D

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