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162 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV Unidade IV 7 GENERALIDADES DOS MÚSCULOS A miologia é o estudo dos músculos, que quimicamente consistem em água e sólidos. Tais sólidos são as proteínas, os carboidratos, os sais inorgânicos, abrangendo o cloreto de cálcio, o ferro, o magnésio, o fósforo, o potássio e o sódio; além das enzimas, dos glóbulos de gordura, dos extrativos nitrogenados, como o ácido úrico e a creatina; e os extrativos não nitrogenados, como o ácido láctico e o glicogênio. Sem os músculos nós, seres humanos, seríamos pouco mais do que bonecos de lojas de shopping, impossibilitados de deambular, articular as palavras, piscar os olhos ou até mesmo segurar uma bola de futebol. Todavia, nenhuma dessas inconveniências nos importunaria, porque também permaneceríamos inábeis de respirar. Uma das principais qualidades dos seres humanos é a nossa competência de se mover. Porém, também utilizamos os músculos esqueléticos quando não estamos em movimento. Os músculos chamados posturais estão constantemente se contraindo para nos manter nas posturas sentado ou em pé. Os músculos chamados respiratórios estão constantemente trabalhando para nos manter respirando, mesmo durante o sono. A nossa comunicação depende dos músculos esqueléticos, seja para escrever, digitar ou conversar. Mesmo a comunicação silenciosa, utilizando sinais manuais ou expressões faciais, carece do trabalho dos músculos esqueléticos. A quantidade de músculos em nosso corpo depende de uma série de fatores e nem todos os indivíduos apresentam exatamente a mesma quantidade. Alguns podem surgir em um lado do corpo, entretanto, não no lado oposto, como, por exemplo, o músculo psoas menor. Outros estão totalmente ausentes em certos indivíduos, como o músculo palmar longo. Essas características, como visto anteriormente, são chamadas variações anatômicas. Assim, em conjunto, encontraremos aproximadamente 700 músculos no corpo humano, sendo eles controlados voluntariamente com variações de tamanho e formato. Manter bons estoques de glicogênio muscular é essencial para o desempenho esportivo e a recuperação muscular pós‑treino. A fim de ter um melhor desempenho diversos atletas e desportistas estão buscando a utilização dos recursos ergogênicos, tratamentos ou substâncias usadas para melhorar a performance. Elas são classificadas em diferentes tipos, sendo recursos mecânicos, fisiológicos, farmacológicos, psicológicos ou nutricionais. Dentre os diversos recursos está a creatina. Saiba mais Para saber mais sobre o uso dos recursos ergogênicos. OLIVEIRA, L. M. et al. Efeitos da suplementação de creatina sobre a composição corporal de praticantes de exercícios físicos: uma revisão de literatura. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo, v. 11, n. 61, p. 10‑15, 2017. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/servlet/ articulo?codigo=5771924>. Acesso em: 13 mar. 2019. 163 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR 7.1 Tipos de músculos Quando a contração de um músculo resulta de uma ação de vontade dizemos que esse é um músculo voluntário, mas quando a contração muscular escapa ao controle consciente do indivíduo, chamamos o músculo de involuntário. Os músculos voluntários diferenciam‑se histologicamente dos involuntários por possuírem estriações transversais, sendo por isso chamados de estriados. Já os músculos involuntários não possuem estriações, sendo por esse motivo lisos. Há ainda outro tipo de músculo, o cardíaco, que se assemelha histologicamente ao músculo esquelético, ainda que apresente uma ação involuntária, conforme ilustra a figura a seguir. Estriação Estriação Fibra muscular Fibra muscular Núcleo Núcleo Núcleo Músculo estriado cardíaco Disco intercalar Fibra de músculo liso Músculo liso (não estriado) Músculo estriado esquelético Figura 166 – Tipos de músculos 164 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV Podemos também distinguir os músculos estriados dos lisos pela topografia, já que os estriados são, na maioria das vezes, fixados ao menos por uma de suas extremidades ao esqueleto. Já os músculos lisos são viscerais, isto é, são localizados na parede das vísceras de vários sistemas do organismo. O principal papel do tecido muscular estriado esquelético é movimentar o organismo ao executar tração sobre os ossos do esqueleto, permitindo‑nos diversas atividades, como, por exemplo, andar, dançar ou tocar um instrumento musical. O músculo estriado cardíaco impulsiona o sangue para os vasos do sistema cardiovascular; o tecido muscular liso conduz líquidos e sólidos ao longo do canal alimentar e exerce papéis variados em outros sistemas, portanto, não serão agora foco deste livro. Observação Anatomicamente, os músculos são classificados como esqueléticos quando possuem pelo menos uma extremidade ligada a osso; ou viscerais, quando formam a parede de órgãos moles e cavitários. 7.2 Papéis dos músculos Desses três tipos de músculos, aquele que nos interessa diretamente é o estriado ou voluntário. A lista a seguir resume os principais papéis de todos os três tipos de músculos: • Manutenção da postura e posicionamento do organismo: as contrações de músculos específicos sustentam a postura corporal, como, por exemplo, conservar a cabeça em posição durante a leitura de um livro ou equilibrar a massa corporal sobre os pés ao caminhar compreende a contração de músculos que estabilizam as articulações. Sem a constante contração muscular, não seria possível sentar em postura ereta sem cair nem levantar sem tombar para frente. • Sustentação de tecidos moles: a parede abdominal e o assoalho da cavidade pélvica consistem em camadas de músculos estriados esqueléticos. Esses músculos suportam o peso das vísceras e protegem os tecidos internos contra lesões. • Regulação da entrada e saída de materiais: aberturas ou orifícios do canal alimentar e das vias urinárias são circundados por músculos estriados esqueléticos. Esses músculos possibilitam o controle voluntário da deglutição, defecação e micção. • Manutenção da temperatura corporal: a contração muscular necessita de energia e sempre que o organismo usa energia, quando transforma parte dela em calor. A perda de calor pela contração muscular conserva nossa temperatura corporal dentro do intervalo indispensável para o seu funcionamento normal. 165 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR • Reserva de nutrientes: os lipídios são armazenados nos músculos estriados esqueléticos como elementos de reserva e usados nas reações energéticas. Já as substâncias minerais influenciam as alterações químicas musculares e a sua contração. Além disso, o glicogênio é armazenado em grande quantidade nas fibras musculares, transformando‑se em glicose quando há necessidade de energia para as células. 7.3 Componentes macroscópicos dos músculos estriados esqueléticos O músculo estriado esquelético possui uma porção carnosa, vermelha no vivente, chamada ventre muscular, em que prevalecem as fibras musculares, sendo, portanto, a parte contrátil do músculo. Apresenta também extremidades que, quando são cilíndricas ou possuem formato de fita, chamamos de tendões, e quando têm formato de lâminas são chamadas aponeuroses, conforme ilustram as figuras a seguir. Tendões Ventre muscular Figura 167 – Vista anterolateral 166 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV Ventre muscular Fáscia muscular (rebatida) Aponeuroses Figura 168 – Vista lateral da cabeça do braço Os tendões e as aponeuroses são esbranquiçados, brilhantes e muito resistentes, formados por tecido conectivo denso, rico em fibras colágenas, sendo responsáveis pela fixação dos músculos aoesqueleto. Contudo, podem estar fixados também em cartilagens, cápsulas articulares, tendões de outros músculos e na derme. Os tendões possuem um ponto de fixação. Já as aponeuroses apresentam diversos pontos de fixação. Frequentemente, a fixação de um tendão muscular ao osso estacionário é chamada de origem; a fixação do outro tendão muscular ao osso móvel é chamada de inserção. Uma boa associação de ideias é a mola de uma porta. Nesse exemplo, observamos a parte da mola fixada à estrutura é a origem; a parte presa à porta representa a inserção. Geralmente, a origem é proximal e a inserção distal; a inserção normalmente é tracionada em direção à origem. Lembrete A porção carnosa do músculo entre os tendões é chamada ventre muscular, ele representa a porção espiral do meio da mola do nosso exemplo. É importante lembrarmos também que existem alguns poucos músculos em que temos tendões interpostos a seus ventres, todavia, esses tendões não servem para fixação no esqueleto. Envolvendo o músculo, existe uma lâmina de tecido conectivo com espessura variável, às vezes muito espessa, outras não, a fáscia muscular. Ela desempenha os papéis de: 167 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR • Bainha elástica de contenção: esse papel desempenhado pela fáscia, de conter ou manter próximas as fibras musculares entre si, é relevante para possibilitar que o músculo possa executar um trabalho competente de tração ao se contrair. • Facilitar o deslizamento dos músculos entre si: relevante para impedir o atrito entre os músculos durante a contração. • Retináculo: alças de sustentação compostas de tecido conjuntivo, que sustentam os tendões em seu lugar e, em parte, agem como apoio. São locais de desvio de músculos em seu caminho de origem até a inserção, como, por exemplo, o retináculo extensor dos músculos extensores longos da mão e dos dedos que, durante uma extensão dorsal, evita o afastamento do tendão em sentido dorsal. Figura 169 – Flexão na barra fixa Lembrete Os músculos estriados esqueléticos fixam‑se normalmente aos ossos por meio de suas extremidades. O ponto fixo (origem) do músculo não se desloca durante a ação muscular, enquanto a extremidade contrária, que se desloca, é o ponto móvel (inserção). 168 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV Saiba mais Para saber mais sobre os seguintes tópicos: tecido muscular estriado esquelético e organização muscular; anatomia macroscópica; anatomia microscópica das fibras musculares estriadas esqueléticas; contração muscular; unidades motoras e controle muscular; nota clínica (rigor mortis); tono muscular e tipos de fibras musculares estriadas esqueléticas: MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Sistema muscular. In: ___. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, p. 238‑251. 7.4 Nomenclatura dos músculos estriados esqueléticos Os músculos estriados esqueléticos são classificados de acordo com suas diversas características, incluindo localização, tamanho, forma, disposição das fibras musculares, origem, inserção, número de cabeças, embriologia e função. 7.4.1 Localização Alguns nomes de músculos lembram o osso ou a região do organismo na qual o músculo está integrado, por exemplo, o músculo temporal localiza‑se sobre o osso temporal; o músculo peitoral está localizado no tórax; ou, ainda, o músculo glúteo está nas nádegas; e um músculo braquial que está no braço. 7.4.2 Tamanho relativo Termos como máximo, mínimo, longo e curto são comumente usados em nomes de músculos. Um músculo longo é mais comprido do que um curto. Além disso, uma segunda parte do nome imediatamente nos fala se existe mais de um músculo relacionado. Se existe um músculo curto, muito possivelmente um músculo longo está presente na mesma região, por exemplo, o músculo palmar longo. Ainda podemos citar o músculo glúteo máximo, como mostra a figura a seguir, sendo ele o maior músculo das nádegas, e o músculo glúteo mínimo, o menor. 7.4.3 Forma Alguns músculos são chamados conforme sua forma, como o músculo pronador quadrado, que apresenta um formato que lembra essa figura geométrica. 169 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Músculo glúteo máximo Figura 170 – Região glútea Músculo deltoide Figura 171 – Vista lateral de membro superior 7.4.4 Disposição das fibras musculares Geralmente os músculos apresentam as fibras dispostas paralela ou obliquamente à direção de tração exercida por eles. Há, ainda, os músculos dispostos de forma circular. Assim, os músculos estriados esqueléticos podem ser classificados quanto a disposição paralela, a disposição oblíqua e a disposição circular. Dentre os músculos que apresentam disposição paralela pode‑se citar: os músculos longos, nos quais o comprimento é predominante, como, por exemplo, o músculo sartório; os músculos largos, nos quais o comprimento e a largura são equivalentes, por exemplo, o músculo glúteo máximo; os músculos fusiformes, predominantemente nos membros e que são longos, mas que se nota uma convergência das fibras em direção aos tendões de origem e inserção, por exemplo, o músculo braquial; e os músculos em formato de leque, que são largos, mas cujas fibras convergem para um tendão em uma das extremidades, dando‑lhes a aparência de um leque, por exemplo, o músculo temporal. O músculo que possui fibras dirigidas obliquamente e inseridas apenas em um lado do tendão, à semelhança da metade de uma pena de ave, é classificado como reniforme. Um exemplo disso é 170 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV o músculo extensor longo do hálux. Músculos bipeniformes são os que têm o formato de uma pena inteira, como, por exemplo, o músculo reto femoral. Músculo sartório Figura 172 – Vista anterior da coxa Músculo braquial Músculo bíceps braquial Figura 173 – Vista anterolateral do braço 171 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Músculo extensor longo do hálux Figura 174 – Vista anterior da perna Músculo reto femoral Figura 175 – Vista anterior da coxa e do dorso do pé Os músculos orbiculares da boca e dos olhos (linhas azul‑claro), conforme ilustra a figura a seguir, têm seus fascículos dispostos em círculo em torno de uma abertura, atuando como esfíncteres para fechar a abertura. 172 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV Músculo orbicular dos olhos Músculo orbicular da boca MZM MZM CGS CGS Figura 176 – Peças de cadáver fresco com compartimento de gordura superficial (CGS) e músculos zigomático maior (MZM) expostos 7.4.5 Número de origens Quando bíceps, tríceps ou quadríceps compõem parte do nome de um músculo, pode‑se adotar que o músculo tem duas, três ou quatro origens, por exemplo, o músculo bíceps femoral, o tríceps da perna e o quadríceps femoral. O músculo bíceps femoral é formado por duas cabeças de origem: o músculo bíceps femoral cabeça longa e o músculo bíceps femoral cabeça curta. Já o músculo tríceps da perna é formado por três cabeças de origem: os músculos gastrocnêmios (medial e lateral) e o músculo sóleo. Por fim, o músculo quadríceps femoral é formado por quatro cabeças de origem: o músculo reto femoral, os músculos vastos (medial, intermédio e lateral). M. sartório M. reto femoral Músculos quadríceps femoral: M. vasto intermédio M. vasto lateral M. vasto medial Figura 177 – (A) Vista anterior da coxa. (B) Vista anterior da coxa com o músculo reto femoral rebatido 173 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Observação A expressão “calcanhar de Aquiles”,em sentido amplo, significa qualquer ponto desprotegido. Em anatomia, ele se chama tendão do calcâneo, é o ponto de inserção do músculo tríceps da perna. Na mitologia grega, o herói Aquiles foi tornado inatingível pela mãe ao ser banhado nas águas do rio Estige. Porém, como foi segurado pelos calcanhares para não afundar, essa parte continuou a ficar vulnerável. Mais tarde, na Guerra de Troia, foi mortalmente golpeado por Páris com uma flechada justamente no calcanhar. 7.4.6 Número de inserções Os músculos também podem se inserir por mais de um tendão, sendo eles classificados como: bicaudado, quando existirem dois tendões de inserção, por exemplo, músculo flexor curto do hálux; ou policaudado, quando existirem três ou mais tendões de inserção, por exemplo, músculo extensor dos dedos. 7.4.7 Localização de suas fixações Alguns músculos são nomeados conforme os seus pontos de origem e inserção. A origem é sempre o primeiro nome, por exemplo, o músculo esternocleidomastoideo tem duas origens, no esterno e na clavícula, e sua inserção é no processo mastoide do osso temporal. Músculo flexor curto do hálux Figura 178 – Músculos da planta do pé 174 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV Músculo extensor dos dedos Figura 179 – Vista posterior do antebraço Músculo esternocleidomastoideo Figura 180 – Vista anterolateral da cabeça e do pescoço 7.4.8 Número de ventres Existem músculos que apresentam mais de um ventre muscular, com tendões intermediários entre eles. Eles podem ser: digástrico, quando possuem dois ventres musculares, por exemplo, músculo digástrico; ou, ainda, poligástrico, quando apresentam três ou mais ventres musculares, por exemplo, músculo reto do abdome. 175 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Músculo digástrico Músculo temporal Figura 181 – Vista lateral da cabeça Músculo reto do abdome Figura 182 – Vista anterior do tronco 176 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV 7.4.9 Embriologia Os músculos podem ser divididos em mioméricos, ou seja, derivados de miótomos, que são a grande maioria; e branquioméricos, ou seja, derivado dos arcos branquais (faríngeos), como, por exemplo, os músculos da mastigação, face, faringe, laringe e os músculos trapézio e esternocleidomastoideo. 7.4.10 Ação Quando os músculos são chamados por suas ações, são utilizadas palavras como flexor, extensor ou adutor no nome do músculo, por exemplo, o músculo extensor longo do hálux. Como visto, os nomes dos músculos são dados conforme certos critérios, a figura a seguir ilustra e resume alguma das classificações estudadas. Tendão de origem Bíceps Ventre Ventre Tendão intermediário Tendão intermediário Intersecções musculares Superfície de corte do músculo esfíncter Tendão de inserção Quadríceps Secção anatômica do músculo Origens musculares Aponeurose (inserção) Secção transversal fisiológica do músculo Tríceps Ângulo de inclinação das fibras C D A B E Figura 183 – Tipos de músculos estriados esqueléticos. (A) Número de origens (pontos fixos). (B) Direção das fibras. (C) Músculo poligástrico. (D) Fibras horizontais. (E) Origem e inserção de um músculo largo 177 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR 7.4.11 Agonistas, sinergistas e antagonistas Os músculos agonistas, sinergistas e antagonistas são alguns dos tipos de músculos. O agonista é o que se contrai durante um movimento; durante um movimento sempre acontece a ação conjugada ou na sequência de diversos músculos, ao passo que um músculo dificilmente se contrai sozinho. Por sua vez, músculos que trabalham em conjunto durante certo movimento são chamados de sinergistas. Já os que durante a realização de um movimento trabalham na direção oposta ao movimento, mesmo que apenas em seu alongamento passivo, são chamados de antagonistas. Portanto, a realização de qualquer movimento é motivada pela ação conjunta dos sinergistas e antagonistas. Um músculo que antes de sua contração é alongado pelos antagonistas alcança uma contração máxima maior, por esse motivo é realizado um movimento de regresso, como no arremesso de peso. Contudo, quando um músculo é conduzido a uma posição que lhe possibilite apenas um pequeno alongamento, sua força de contração diminui imensamente, como no movimento de chave de braço, comumente aplicada nas artes marciais. Figura 184 – Arremesso de peso 178 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV Figura 185 – Chave de braço 8 PRINCIPAIS GRUPOS MUSCULARES Os principais grupos musculares são os seguintes: cabeça, pescoço, dorso, tórax, abdome, períneo, membro superior e membro inferior. 8.1 Cabeça Os músculos situados na região da cabeça são do tipo estriado esquelético, de contração voluntária. Nem sempre a inserção do músculo está nos ossos, os músculos da expressão facial, por exemplo, se inserem na pele da face, conforme ilustra a figura a seguir. Figura 186 – Músculos da expressão facial. (1) Músculo nasal (parte alar). (2) Músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz. (3) Músculo levantador do lábio superior. (4) Músculo levantador do ângulo da boca. (5) Músculo zigomático menor. (6) Músculo zigomático maior (seccionado). (7) Músculo bucinador. (8) Músculo orbicular da boca 179 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Nessas situações, os músculos movem as estruturas anatômicas nas quais se inserem. Os músculos da expressão facial ou da mímica facial se distribuem ao redor dos orifícios orbitais, nasais, oral, nas bochechas e se continuam com o platisma, no pescoço. São, desse modo, músculos superficiais, sem revestimento de fáscia muscular, que se inserem na pele da face, movimentando‑a. Os papéis dos músculos da expressão facial, conforme a sua localização, estão relacionados com a preensão e a mastigação dos alimentos, a respiração, o olfato, a visão, a participação na comunicação e, em determinados indivíduos, com a música, o canto e os instrumentos de sopro. A maioria desses músculos serve para a expressão dos sentimentos. A contração dos músculos da expressão facial determina a formação de pregas na pele perpendiculares ao sentido das fibras do músculo. Com o avanço da idade, as pregas formadas na pele pela contração dos músculos da expressão facial vão se tornando permanentes, em razão da redução da elasticidade da pele. Os músculos da mastigação atuam sobre a mandíbula, movendo‑a em diferentes direções e planos. Eles são chamados de músculos da mandíbula: músculo masseter, músculo temporal e músculos pterigoideos medial e lateral, conforme ilustram as figuras a seguir. Figura 187 – (1) Músculo temporal, fibras anteriores. (2) Músculo temporal, fibras médias. (3) Músculo temporal, fibras posteriores. (4) Músculo masseter, feixe superficial. (5) Músculo masseter, feixe profundo 180 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV 1 2 Figura 188 – (1) Músculo pterigoideo medial. (2) Músculo pterigoideo lateral Algumas das origens de termos da área são: mastigar, do grego masseter; pterigoide, do grego pteron, asa; corrugador, do latim corrugo, enrugo; risório, do latim risor, riso; mentual, do latim mentum, queixo; platisma, do grego platys, largo; bucinador, do altim bucca, bochecha. 8.2 Pescoço Os músculos do pescoço incluem vários grupos de músculos estriados esqueléticos, alguns relacionados com a cabeça e outros com o tórax, como o músculo esternocleidomastoideo, os músculos supra‑hióideos, os músculos infra‑hióideos, os músculos suboccipitais e os músculos escalenos. Um dos músculosmais relevantes na região anterior do corpo e na caixa torácica é o músculo esternocleidomastoideo. Ele origina‑se a partir de duas cabeças no esterno e na clavícula, e fixa‑se no processo mastoide do crânio. Esse músculo é um flexor da cabeça e do pescoço e ajuda na rotação da cabeça. Bem como os músculos escalenos, ele é classificado um músculo acessório na respiração e se contrai, de maneira aparente, durante a inspiração forçada. Seria, contudo, mais apropriado proferir que o músculo esternocleidomastoideo dá sustentação elástica para o tórax como um todo e, nesse rumo, é um músculo suspensório importante para a caixa torácica e para a região anterior do corpo. Como muitos músculos do pescoço e da faringe, o esternocleidomastoideo fixa‑se na base do crânio e esse fato é muito expressivo por dois motivos. Um deles é que a noção derradeira de que a caixa torácica e os flexores da região anterior do corpo não estão conexos à cabeça de maneira direta. No entanto, a caixa torácica está suspensa pelo crânio por meio do músculo esternocleidomastoideo. Isso mostra que, como os extensores na região posterior do corpo, os flexores na região anterior relacionam‑se, de maneira direta, ao equilíbrio da cabeça na coluna vertebral. O segundo motivo é que o processo mastoide, ponto de inserção do músculo esternocleidomastoideo na cabeça, localiza‑se posterior ao ponto de equilíbrio da cabeça sobre a coluna. Isso delineia que, apesar de uma tração inferior do músculo esternocleidomastoideo esticar o pescoço para a frente, ele 181 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR puxa a cabeça para trás na articulação atlantoccipital. Por conseguinte, com o propósito de alongar a região anterior do corpo e de amparar a caixa torácica, a cabeça deve permanecer relaxada na região posterior do pescoço para alongar a coluna. Então, o músculo esternocleidomastoideo é o ponto para sustentar a região anterior do corpo e, como os extensores no dorso, ele está sujeito, por conta de sua função, ao equilíbrio anterior da cabeça sobre uma coluna alongada. Os músculos escalenos suportam as duas costelas superiores na parte cervical da coluna vertebral. Os músculos escaleno anterior e o médio originam‑se nos processos transversos das vértebras cervicais médias e inferiores, e inserem‑se na primeira costela. O escaleno posterior origina‑se nas vértebras cervicais inferiores e insere‑se na segunda costela. Os músculos escalenos são frequentemente apresentados como músculos respiratórios, pois que agem na inspiração forçada, entretanto, é mais correto afirmar que agem como membros tensores ou cabos extensores para amparar a caixa torácica na parte superior da coluna. Nesse aspecto, sua atuação está mais relacionada a oferecer suporte elástico à maquinaria respiratória do que auxiliar a respiração propriamente dita. Os músculos supra‑hióideos constituem‑se de quatro pares de músculos: digástrico, estilo‑hióideo, milo‑hióideo e genio‑hióideo, que se ligam ao crânio e ao hioide. Eles surgem na face anterior do pescoço, acima do osso hioide, onde se inserem e movem o hioide durante a deglutição, sendo que quase todos eles movimentam a mandíbula, abaixando‑a. Por isso, apesar de não serem classificados como músculos da mastigação, participam também dos movimentos mandibulares e podem ser chamados de músculos abaixadores da mandíbula. As figuras a seguir ilustram os músculos supra‑hióideos. Figura 189 – (1) Músculo digástrico, ventre posterior. (2) Músculo digástrico, ventre anterior. (3) Músculo estilo‑hióideo, dividido em dois feixes que envolvem o tendão intermediário do digástrico. (4) Músculo milo‑hióideo 182 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV 1 1 2 3 Figura 190 – (1) Músculos genio‑hióideos. (2) Músculo milo‑hióideo. (3) Osso hioide Algumas das origens dos termos da área são: digástrico, do latim di, dois e gaster, ventre; milo‑hióideo, do grego mylos, molar e hyoeides, pertinente ao osso hioide; omo‑hióideo, do grego omos, ombro; e genioglosso, do latim geneion, mento e glossus, língua. Saiba mais Para saber mais sobre os músculos da cabeça, mastigação e expressão facial, verificar as figuras e os quadros do capítulo 8 do livro a seguir: LAROSA, P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas. São Paulo: Guanabara‑ Koogan, 2016, p. 76‑80. Todos os músculos infra‑hióideos são pares (direito e esquerdo). São eles: músculo esterno‑hióideo, omo‑hióideo, tireo‑hióideo e esternotireóideo. M. esternocleidomastoideo M. omo‑hióideo (superior e inferior) M. esternotireóideo M. esterno‑hióideo M. tireo‑hióideo Figura 191 – Vista anterolateral do pescoço 183 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Saiba mais Para saber mais sobre os músculos supra e infra‑hióideos. ROSSI, M. A. Anatomia craniofacial aplicada à odontologia: abordagem fundamental e clínica. 2. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2017, p. 141‑147. 8.3 Dorso A seguir serão explicados os músculos do dorso e da coluna vertebral. O livro Gray Anatomia aponta para cinco camadas de músculos do dorso. A mais superficial é formada por dois músculos grandes e potentes, com os quais fisioterapeutas estão acostumados, o músculo latíssimo do dorso e o trapézio. Alguns músculos nas camadas médias tendem a estender‑se horizontalmente e têm a função de escorar a escápula e as costelas, possuindo camadas longitudinais mais profundas organizadas ao longo da coluna. As superficiais tendem a ser relacionadas aos movimentos mais amplos e potentes, à medida que as mais profundas apresentam principalmente papel postural. Lembrete Os músculos do dorso são relevantes para os movimentos do tronco (flexão, extensão, rotação e inclinação lateral) e fundamentais para a estabilização permanente da coluna vertebral. Existem duas camadas de músculos profundos do dorso que apresentam papel postural e compõem o sistema extensor da coluna e do tronco, portanto, são eles que nos mantêm na postura ereta. A primeira camada é composta por uma sequência de músculos pequenos que dão sustentação à coluna ao longo de toda sua extensão. Alguns deles agem como pequenos ligamentos que prendem cada vértebra com as outras localizadas sucessivamente superior e inferiormente a ela. Assim, a primeira camada mais profunda do dorso é formada pelos músculos transversoespinais, que contêm três grupos: multífidos; semiespinais do tórax, do pescoço e da cabeça; e rotadores. A segunda camada muscular mais profunda do dorso é composta por três outros músculos relacionados com a coluna vertebral. São eles: intertransversário, interespinal e levantadores das costelas. Por fim, existem os músculos suboccipitais, assim chamados porque estão situados sob o occipital. Os músculos suboccipitais incluem os retos (maior e menor) e os oblíquos (superior e inferior) da cabeça que auxiliam no equilíbrio dela. 184 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV M. semiespinal da cabeça M. rotadoresM. multífidos M. semiespinal do tórax M. semiespinal do pescoço Figura 192 – Camada profunda dos músculos do dorso M. interespinal M. levantadores das costelas M. rotadores M. intertransversários M. levantadores das costelas M. interespinal Figura 193 – Camada profunda dos músculos do dorso M. oblíquo inferior da cabeça M. oblíquo superior da cabeçaM. reto posterior menor da cabeça M. reto posterior maior da cabeça Figura 194 – Músculos suboccipitais 185 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Lembrete A camada mais profunda de músculos do dorso é formada pelos multífidos, semiespinal do tórax, semiespinal do pescoço, semiespinal da cabeça e rotadores, compondo o grupo transversoespinal.Os músculos levantadores das costelas, intertransversários e interespinais, formam a segunda camada de músculos profundos do dorso. A segunda camada de músculos do dorso é chamada de eretor da espinha, incubida a sustentar a postura ereta. Esse grupo de músculos é composto de três colunas de músculos: a coluna lateral, com o músculo iliocostal; a coluna média, com o músculo longuíssimo; e a coluna mais medial, com o músculo espinal. Cada um dos músculos apresenta diferentes segmentos, cada qual chamado conforme o território que ocupa. Assim, o músculo iliocostal tem dois segmentos: o iliocostal do lombo (parte lombar e torácica) e o iliocostal do pescoço. O músculo longuíssimo também apresenta três segmentos: o longuíssimo do tórax, o longuíssimo do pescoço e o longuíssimo da cabeça. Por fim, os músculos espinais possuem dois segmentos: o espinal do tórax e o espinal do pescoço. Coluna medial M. espinal do pescoço Coluna lateral M. iliocostal do pescoço Coluna lateral M. iliocostal do tórax Coluna medial M. espinal do tórax Coluna lateral M. iliocostal do lombo Coluna intermédia M. longuíssimo da cabeça Coluna intermédia M. longuíssimo do pescoço Coluna intermédia M. longuíssimo do tórax Figura 195 – Músculos eretores da espinha Os músculos eretores da espinha estão comumente sobrecarregados por levantamentos impróprios. Um objeto pesado não deve ser levantado com a coluna vertebral fletida, em lugar disso as articulações do quadril e do joelho precisam ser fletidas de maneira que os músculos pélvicos e do membro inferior possam auxiliar na tarefa. A gestação também pode sobrecarregar os músculos eretores da espinha, pois as grávidas tentam contrabalançar o efeito de um abdome protraído por meio da hiperextensão da coluna vertebral. Isso resulta em uma acentuação da curvatura lombar, músculos distendidos e uma deambulação típica. 186 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV Lembrete Os músculos suboccipitais e o eretor da espinha constituem os extensores do tronco, músculos posturais que auxiliam a manter a postura ereta e projetados para não sofrer cansaço. A seguir estão as camadas médias, ou seja, a terceira e a quarta camadas dos músculos do dorso, as quais, diferente da primeira e da segunda, estão relacionadas, não tanto com a postura ereta, mas com a sustentação das costelas e da escápula. A terceira camada é formada por quatro músculos: serrátil posterior superior; serrátil posterior inferior; o esplênio da cabeça; e esplênio do pescoço. M. esplênio da cabeça M. serrátil posterior superior M. serrátil posterior inferior M. esplênio da pescoço Figura 196 – Terceira camada dos músculos do dorso A quarta camada é formada pelo levantador da escápula e pelos romboides menor e maior. A quinta camada muscular ou superficial do dorso é formada por duas lâminas musculares enérgicas que revestem quase todo o dorso, ou seja, os músculos trapézio e o latíssimo do dorso. 187 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR M. levantador da escápula M. romboide menor M. romboide maior Figura 197 – Quarta camada dos músculos do dorso M. latíssimo do dorso M. trapézio Figura 198 – Quinta camada dos músculos do dorso Um grupo de músculos que se insere anteriormente na coluna, na região do pescoço, são os três músculos escalenos (anterior, médio e posterior), que sustentam as costelas e estão associados à respiração. 188 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV M. esternocleidomastoideo (rebatido) M. escaleno médio M. escaleno anterior M. omo-hióideo Plexo braquial Figura 199 – Vista anterolateral do pescoço após remoção do platisma, rebatimento do músculo esternocleidomastoideo e secção do músculo omo‑hióideo 8.4 Tórax Os músculos do tórax podem ser divididos nos seguintes grupos: tóraco‑apendiculares e os intrínsecos do tórax. Os primeiros, também chamados de torácicos dos membros superiores, conectam o tórax ao esqueleto do membro superior à cintura escapular e ao úmero. Eles são considerados músculos do peito, pois revestem a parte anterolateral do tórax e se distribuem em três camadas: músculo peitoral maior e músculo esternal; músculo peitoral menor e músculo subclávio; e músculo serrátil anterior. Já os músculos intrínsecos do tórax, ou seja, os músculos próprios do tórax, se estendem da coluna vertebral ao tórax, entre as costelas ou entre o esterno e as costelas. São eles: levantadores das costelas; levantadores longos das costelas; levantadores curtos das costelas; subcostais; intercostais; e transverso do tórax. Há também duas camadas de músculos entre as costelas, os intercostais internos e externos, responsáveis pela respiração. O músculo transverso do tórax auxilia na expiração forçada, sendo aquele que, às vezes, pode‑se sentir contrair no interior do tórax. Ele colabora para a rijeza do tórax naqueles indivíduos que o elevam e o fixam durante a fala e a respiração. 189 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Músculos intercostais externos Músculos intercostais internos Músculos transversos do tórax Figura 200 – Músculos do tórax 8.5 Diafragma O diafragma é como um septo muscular tóraco‑abdominal que separa o tórax do abdome, sendo a base do tórax e a cúpula do abdome. Poderia ser incluído entre os músculos do abdome, contudo, por motivos fisiológicos relacionados com a respiração, são compreendidos entre os músculos torácicos. Na vista ventral, o diafragma forma duas cúpulas que se abaúlam, bilateralmente, para as cavidades pleurais. A cerca de 2 a 3 centímetros abaixo do ápice das cúpulas encontra‑se a impressão do coração. A cúpula direita do diafragma situa‑se de 1 a 2 centímetros, em um nível superior, em relação à cúpula esquerda. Na vista superior, apresenta‑se em forma de V, uma vez que a coluna torácica inferior e a lombar superior fazem uma protrusão para o interior da cavidade abdominal. Observação O papel do diafragma na mecânica respiratória consiste no aumento longitudinal da cavidade torácica, movimento chamado de respiração abdominal, em oposição à respiração costal ou torácica. A respiração abdominal é predominante em lactentes e idosos. Além disso, para todas as estruturas anatômicas que se projetam para baixo, a partir do mediastino, existem aberturas no diafragma que possibilitam a passagem das vias vasculonervosas e do esôfago. É possível notar os músculos intercostais ou da parte superior do tronco em relação aos músculos do abdome e, assim como no tórax, os músculos da região abdominal expandem‑se de maneira oblíqua e são apenas extensões dos músculos do tórax. Os músculos do abdome são formados por três camadas, que correspondem aos músculos intercostais externos e internos e o transverso do tórax, e o músculo posterior ao esterno. Existem quatro músculos principais na região do abdome. São eles: músculo oblíquos (externo e interno) do abdome; músculo transverso do abdome; e músculo reto do abdome. 190 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV O trajeto das fibras do músculo oblíquo externo do abdome apresenta sentido semelhante ao dos dedos da nossa própria mão, do esmo lado, quando ela é posta no bolso da jaqueta. O polegar afastado dessa mão indica a direção das fibras do músculo oblíquo interno do abdome. Inspiração Expiração Figura 201 – Diafragma Músculo transverso do abdome Músculo oblíquo interno do abdome Músculo oblíquo externo do abdome Músculo reto do abdome Figura 202 – Músculos do abdome Lembrete Todos os músculos do abdome são músculos da expiração. A contração simultânea do diafragma e dos músculos do abdome resulta em um aumento significativo da pressão intra‑abdominal.191 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR 8.6 Pelve e períneo A pelve é um anel de osso que possui uma abertura inferior fechada por uma parede de músculos, pelo qual o ânus e as aberturas urogenitais adentram. Conforme forem os papéis dos órgãos situados na pelve menor (partes do aparelho urogenital e parte terminal do sistema digestório), a superfície inferior da parede do tronco tem que exercer um determinado papel de sustentação, além de possibilitar a passagem da uretra, do reto e, nas mulheres, da vagina. Além disso, essas aberturas do corpo têm de ter um mecanismo de controle de fluxo. O termo períneo refere‑se tanto à área da superfície do tronco entre as coxas e as nádegas, que se estende do cóccix até o púbis, quanto ao compartimento de pequena profundidade situado acima dessa área, porém inferior ao diafragma da pelve. O períneo inclui o ânus e os órgãos genitais externos: o pênis e o escroto no homem e o pudendo ou vulva na mulher. O termo períneo advém do grego peri, ao redor de e naion, ânus. Hipócrates utilizava as formas períneon e perí‑naion e Galeno se referia a ele como sendo a área entre o ânus e o escroto, no homem, e entre o ânus e a vulva na mulher. Do ponto de vista clínico, o períneo é muito relevante para os obstetras e para os fisioterapeutas que tratam de distúrbios relacionados ao sistema genital feminino, os órgãos urogenitais e a região anorretal. Os músculos do períneo estão dispostos em duas camadas: superficial e profunda. Os músculos da camada superficial são o transverso superficial do períneo, o bulboesponjoso e o isquiocavernoso. Os músculos profundos do períneo masculino são o transverso profundo do períneo e o esfíncter externo da uretra. Os músculos profundos do períneo feminino são o compressor da uretra, o esfíncter uretrovaginal e o esfíncter externo da uretra. No homem, o bulboesponjoso de um lado une‑se com o do lado oposto para compor uma constrição muscular em torno da base do pênis. Quando contraído, os dois músculos constringem o canal da uretra e ajudam no esvaziamento da uretra. Em mulheres, esses músculos estão separados pelo óstio da vagina, o qual constringem quando se contraem. O músculo isquiocavernoso se insere no arco púbico e nos ramos do pênis no homem e no arco púbico e ramos do clitóris na mulher, e auxilia a ereção do pênis e do clitóris durante a excitação sexual. O músculo esfíncter externo do ânus está bem aderido à pele ao redor da margem do ânus e mantém o canal anal e o ânus fechados, exceto durante a defecação. O assoalho pélvico é composto pelo diafragma da pelve, em formato de cuba ou funil, que consiste nos músculos isquiococcígeo (coccígeo) e levantador do ânus e nas fáscias que recobrem as faces superior e inferior desses músculos. O músculo levantador do ânus é uma lâmina muscular fina que auxilia na sustentação das vísceras pélvicas e constringe a parte inferior do reto puxando‑a para diante, ajudando na defecação. O músculo isquiococcígeo em formato de leque mais profundo ajuda o músculo levantador do ânus em seus papéis. 192 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV O diafragma urogenital encontra‑se imediata e profundamente aos genitais externos. Já o diafragma da pelve está localizado mais próximo das vísceras internas e, juntas, essas lâminas musculares proporcionam sustentação das vísceras pélvicas e auxiliam a regular a passagem de urina e de fezes. O diafragma urogenital consiste no músculo transverso profundo do períneo, semelhante a uma lâmina, e no músculo esfíncter externo da uretra. O esfíncter externo do ânus é um músculo constritor em formato de funil que circunda o canal anal. Os músculos do diafragma da pelve e do diafragma urogenital são semelhantes no homem e na mulher, porém, os do períneo mostram diferenças evidentes em ambos os sexos. Bulboesponjoso Isquiocavernoso Glúteo máximo Cóccix Sínfise púbica Diafragma urogenital Uretra Vagina Canal anal Obturador interno Espinha isquiática Cóccix Ílio Articulação sacroilíaca Sacro Piriforme Coccígeo Canal obturatório Pubococcígeo Iliococcígeo Levantador do ânus Escroto Óstio da vagina Óstio externo da uretra Clitóris Transverso profundo do períneo Transverso superficial do períneo Esfíncter externo do ânus Ânus Levantador do ânus Figura 203 – Músculos do períneo A maior parte do assoalho pélvico é composta pelo músculo coccígeo e pelo músculo levantador do ânus, chamado em conjunto de diafragma pélvico. A área inferior do assoalho pélvico é o períneo, semelhante à forma de diamante. A metade anterior do diamante é o triângulo urogenital e a metade posterior é o triângulo anal. 193 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Sínfise púbica Músculo levantador do ânus Músculo isquiococcígeo Canal anal Sacro Figura 204 – Músculos do diafragma pélvico Observação Durante a gestação os músculos do diafragma pélvico e do triângulo urogenital podem ser alongados pelo peso extra do feto, sendo que há exercícios físicos específicos para tonificá‑los. Já os músculos que compõem o assoalho da pelve podem ser lesionados durante o parto. O traumatismo do músculo pubococcígeo, o principal componente do músculo levantador do ânus, ou de sua inervação, pode resultar em incontinência urinária. Saiba mais Para saber mais sobre as características específicas dos músculos do assoalho pélvico que suportam as vísceras pélvicas e agem como esfíncteres. TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 360‑363. 8.7 Membros superiores Os músculos dos membros superiores são desenhados para fixar o braço no corpo e prover potência e perfeição aos movimentos dos dedos e do polegar. Para melhor compreendê‑los, os músculos do ombro e do braço podem ser divididos em três grupos: músculos ligados do tronco ou crânio à cintura escapular; músculos ligados da cintura escapular ao úmero; músculos ligados do tronco ao úmero. 194 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV No primeiro grupo estão os seguintes músculos: esternocleidomastoideo, trapézio, romboides e levantador da escápula, todos já vistos na musculatura do dorso. No segundo grupo há os seguintes músculos: deltoide, redondos (maior e menor), coracobraquial, bíceps braquial, tríceps braquial, supraespinal, infraespinal e subescapular. No terceiro grupo estão: latíssimo do dorso (visto na musculatura do dorso) e o peitoral maior. M. oblíquo externo M. deltoide M. peitoral menor M. peitoral maior M. latíssimo do dorso M. bíceps braquial M. serrátil anterior Figura 205 – Vista lateral M. infraespinal M. redondo menor M. tríceps braquial M. redondo maior M. supraespinal Espinha da escápula Figura 206 – Vista posterior 195 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR M. supraespinal M. subescapular M. redondo maior M. tríceps braquial M. bíceps braquial M. coracobraquial Figura 207 – Vista anterior Observação A ação muscular reversa do músculo latíssimo do dorso permite que a coluna vertebral e o tronco sejam elevados, como nos exercícios na barra. Ele é frequentemente chamado de músculo do nadador, porque suas muitas ações são utilizadas na natação, então, consequentemente, muitos nadadores possuem esses músculos bem desenvolvidos. O músculo peitoral maior é um músculo do tórax grande, em formato de leque, que une o úmero à cintura do membro superior, sendo o principal músculo flexor da articulação do ombro. Os músculos supraespinal, infraespinal, subescapular e redondo menor formam o manguito rotador. Os jogadores de beisebol, por arremessarem muito forte, podemromper seus manguitos rotadores. Esses rompimentos procedem em dor na parte anterossuperior do ombro. Indivíduos senis também podem desenvolver essa dor, em virtude de uma tendinite degenerativa do manguito rotador. O tendão do supraespinal é a parte mais frequentemente atingida do manguito rotador, seja em trauma, seja em degeneração, possivelmente porque ele tem um suprimento sanguíneo relativamente pobre. Se a lesão é grave, a cirurgia se faz imprescindível para restaurar a região. Algumas das origens dos termos da área são: serrátil, do latim serratus, em forma de serra; trapézio, do grego trapezoeides, em forma de trapezoide; romboide, do grego rhomboides, em forma romboide; peitoral, do latim pectus, peito; latíssimo, do latim latissimus, mais largo; redondo, do latim teres, redondo. Como visto anteriormente, existem quatro músculos no manguito rotador. O músculo supraespinal, ou o que está acima da espinha da escápula, origina‑se na região superior da escápula acima da espinha escapular e insere‑se na região superior da cabeça do úmero. O músculo infraespinal, cuja definição é 196 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV abaixo da espinha da escápula, origina‑se na grande área da escápula abaixo da espinha e converge para se inserir na região posterior da cabeça do úmero. O músculo redondo menor origina‑se na margem lateral da escápula e fixa‑se na região posterior da cabeça do úmero. O músculo subescapular, ou abaixo da escápula, é um músculo grande com formato triangular que recobre toda a face costal da escápula. Suas fibras estendem‑se lateralmente e convergem em um tendão que está inserido na região anterior da cabeça do úmero. Cada um desses músculos, que passam superior, anterior e posteriormente à articulação do ombro, bem como o músculo bíceps braquial e o músculo deltoide que se estendem sobre a cabeça do úmero na região posterior e anterior, auxiliam na sustentação da cabeça do úmero na cavidade glenoidal e na movimentação do braço na articulação do ombro. Observação Já que a articulação do ombro é em grande parte escorada pelos músculos do manguito rotador, é muito mais fácil desarticular o ombro do que a articulação do quadril. Esse é o motivo pelo qual algumas crianças, cujos músculos ainda não estão muito bem desenvolvidos, tendem a deslocar seus ombros quando são pendurados pelos braços. Os músculos do manguito rotador são relevantes para a autonomia do ombro. Eles tendem a se tornar estirados em muitos adultos; o músculo peitoral menor encurta‑se causando um estreitamento na região anterior dos ombros e os músculos do manguito rotador tornam‑se relativamente “esticados” e “imóveis”, levando, em casos extremos, a uma situação chamada “ombro congelado”. Combinados ao relaxamento dos ombros, que possibilita a suspensão da cintura do membro superior de maneira livre, os músculos do manguito rotador devem relaxar para, dessa forma, devolver a movimentação na articulação do ombro. Isso possibilita que os músculos da escápula relaxem e ofereçam sustentação aos braços a partir da escápula no dorso, que é precisamente o ponto de onde deve partir boa parte desse apoio, em vez de depender da fixação na articulação do ombro e do encurtamento dos músculos peitorais. A seguir serão estudados os seguintes músculos: deltoide, redondo maior, coracobraquial, bíceps braquial e tríceps braquial. O músculo deltoide é o grande músculo localizado na região superior do ombro, atribuindo a essa região a forma arredondada. Ele apresenta três partes, a primeira origina‑se no terço lateral da clavícula, a parte clavicular; a segunda no acrômio, a parte acromial; e a terceira na espinha da escápula, a parte escapular. A partir desses pontos suas fibras convergem para estender‑se à região lateral do corpo do úmero até quase a metade da sua extensão. Seu principal papel é a abdução do braço. Algumas das origens dos termos são: deltoide, do grego delta, letra d e oides, formato de. A letra delta maiúscula escreve‑se Δ (em formato de triângulo isósceles). Primeiro, o termo era utilizado apenas em sentido geográfico, significando a foz do rio Nilo, em formato triangular. Foi Jean Riolan quem deu esse nome ao músculo. 197 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR A ação do músculo redondo maior é semelhante à ação do músculo latíssimo do dorso. Ele aduz e roda medialmente a articulação do ombro. Na região anterior do braço localiza‑se um pequeno músculo chamado coracobraquial, que tem origem no processo coracoide e fixa‑se no corpo do úmero. Ele ajuda na flexão e na impulsão do úmero para frente. Há diversos músculos no braço que o fletem no cotovelo. O músculo bíceps braquial, principal da região anterior do braço, apresenta duas cabeças ou origens. A cabeça curta origina‑se no processo coracoide e a cabeça longa tem origem na margem superior da cavidade glenoidal. Ambas iniciam como tendões, sendo que um deles estende‑se por cima da cabeça do úmero e na sequência transformam‑se em partes distintas do ventre muscular. Essas convergem em direção à articulação do cotovelo, compondo agora um só tendão que se insere no rádio. É possível perceber o músculo bíceps braquial em dois momentos, quando efetua flexão na articulação do cotovelo e no movimento de supinação do seu antebraço. Os músculos braquial e braquiorradial são também flexores na articulação do cotovelo. O músculo braquial origina‑se a partir da metade distal do úmero e insere‑se na ulna, logo abaixo da articulação do cotovelo. O músculo braquiorradial nasce na parte distal do úmero e une‑se à parte inferior ou extremidade distal do rádio. Na região posterior do braço, o músculo tríceps braquial possui três cabeças ou origens. Ele origina‑se na escápula abaixo da cavidade glenoidal, na região posterior do corpo do úmero e em grande parte da região distal do úmero. Essas três cabeças convergem em um tendão que se insere no olécrano. O músculo tríceps braquial é o principal extensor na articulação do cotovelo. Algumas das origens dos termos da área são: bíceps, do latim biceps, duas cabeças; tríceps, do latim triceps, três cabeças; ancôneo, do grego ancon, cotovelo; supinador, do latim supin, virar para cima; pronador, do latim pron, virar para baixo; palmar, do latim palma, palma da mão; polegar, do latim pollex, polegar. Existem diversos músculos pronadores e supinadores no antebraço. O pronador redondo tem origem no epicôndilo medial do úmero e passa pela face anterior do rádio para inserir‑se no um terço da face lateral do rádio. O músculo pronador quadrado é uma faixa muscular localizada proximal ao carpo que fixa o rádio na ulna. Esses músculos, auxiliados pelo músculo braquiorradial, rodam o rádio para virar a palma da mão para trás. O músculo supinador, que apresenta duas partes, origina‑se no epicôndilo lateral do úmero e envolve o rádio para inserir‑se na região lateral do corpo, distal à cabeça; também se origina na região posterior da ulna logo abaixo do cotovelo e estende‑se pela região posterior do rádio para fixar‑se logo abaixo da sua cabeça. Ajudado pelo músculo bíceps braquial, ele retorna o rádio da posição em pronação para a posição anatômica. Os principais músculos que atuam nos dedos e no restante da mão localizam‑se no antebraço, e não na mão. Esses músculos compõem feixes potentes que convergem em tendões e fixam‑se, ou atravessam, sobre o carpo para prenderem‑se nos ossos do restante da mão. Existem também diversos músculos localizados na própria mão responsáveis por muitos dos movimentos polidos do polegar e dos outros dedos, os chamados músculos intrínsecos da mão. A área onde os tendões flexores atravessam sobre o carpo é muito relevante para o funcionamento da mão. Os ossos do carpo são mantidos no lugar em ambos os lados por um ligamento chamado retináculo dos músculos extensores, localizadona região dorsal e pelo retináculo dos músculos flexores localizado na região ventral, sob os quais passam os tendões em direção à mão. 198 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV Observação A área pela qual os tendões flexores devem passar é chamada de túnel do carpo. A síndrome do túnel do carpo refere‑se ao edema e à pressão que ocorrem nessa área em decorrência da compressão por movimentos repetitivos ou durante a gestação. Já os músculos do cotovelo e do antebraço são compostos pelos seguintes músculos: bíceps braquial e tríceps braquial, já estudados anteriormente; braquial; ancôneo; braquiorradial; pronadores (redondo e quadrado); e supinador. M. deltoide M. latíssimo do dorso M. tríceps braquial M. braquioradial M. pronador redondo Nervo mediano M. oblíquo externo M. serrátil anterior M. peitoral maior Clavícula M. bíceps braquial M. braquial Figura 208 – Vista anterior superficial Entre os músculos que atuam no punho há dois compartimentos, o anterior e o posterior. A maioria dos músculos do antebraço do compartimento anterior é responsável pela flexão do punho e dos dedos, enquanto os do antebraço do compartimento posterior realizam a extensão do punho e dos dedos. Assim, encontraremos os seguintes músculos, respectivamente, nos compartimentos anterior e posterior: flexor ulnar do carpo; flexor radial do carpo; palmar longo; extensores radiais (longo e curto do carpo); e extensor ulnar do carpo. 199 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR M. flexor superficial dos dedos M. palmar longo M. braquiorradial M. pronador redondo M. flexor radial do carpo M. flexor ulnar do carpo Artéria radial Figura 209 – Vista anterior M. braquiorradial M. extensor radial longo do carpo M. extensor radial curto do carpo M. abdutor longo do polegar M. extensor curto dos dedos Tendões dos músculos extensores dos dedos M. extensor do dedo mínimo Retináculo dos músculos extensores Tendões dos músculos extensores do dedo mínimo M. ancôneo M. extensor ulnar do carpo M. extensor dos dedos Figura 210 – Vista posterior superficial 200 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV O músculo flexor radial do carpo origina‑se no tendão flexor comum e insere‑se na base do primeiro e segundo metacarpos. Sua função é fletir e fazer a abdução da mão no punho. O músculo palmar longo também se origina do tendão flexor comum e se insere no retináculo dos músculos flexores e na palma da mão. Ele ajuda na flexão da mão no punho. O músculo flexor ulnar do carpo apresenta sua origem no tendão flexor comum e estende‑se distalmente pelo lado ulnar do antebraço, inserindo‑se no lado ulnar do punho. Ele efetua a flexão e a adução da mão no punho. O músculo extensor radial longo do carpo origina‑se no epicôndilo lateral e insere‑se na base do segundo metacarpo. O músculo extensor radial curto do carpo nasce no mesmo ponto e está fixado na base do terceiro metacarpo. Esses músculos efetuam a extensão e a abdução da mão no punho. O músculo extensor ulnar do carpo origina‑se no epicôndilo lateral e na ulna, inserindo‑se na base do quinto metacarpo. Ele efetua a extensão e a adução da mão no punho. Nos músculos extrínsecos da mão, ou seja, os do antebraço que agem sobre os dedos, estão presentes dois músculos relevantes no antebraço que fletem os dedos. O primeiro é o músculo flexor profundo dos dedos, que possui origem no corpo da ulna e na membrana interóssea. Ele se divide em quatro tendões que passam através do túnel do carpo e se inserem nas falanges distais dos quatro últimos dedos. O segundo é o músculo flexor superficial dos dedos, que nasce no úmero, na ulna e no rádio, divide‑se em quatro tendões que passam através do túnel do carpo e se inserem nas falanges médias dos quatro últimos dedos. Esses dois músculos são potentes flexores dos dedos. O músculo flexor superficial flete os dedos até a segunda falange. O profundo flete todas as falanges, até mesmo as distais. Há, ainda, o músculo extensor dos dedos, que, como o próprio nome já menciona, é responsável pela extensão. Ele origina‑se a partir do tendão extensor comum, situado no epicôndilo lateral, e divide‑se em quatro tendões que estão fixados em diversos pontos da região dorsal das falanges. Quatro músculos do antebraço agem sobre o polegar. O músculo flexor longo do polegar se origina no corpo do rádio e insere‑se na base da última falange ou falange distal do polegar. Esse músculo flete o polegar nas suas articulações, como nas condições em que pegamos um objeto ou nos suspendemos em um galho de árvore. O músculo abdutor longo do polegar nasce no corpo da ulna e do rádio fixando‑se na base do primeiro metacarpo, inserindo‑se na base da falange proximal do polegar. O músculo extensor longo do polegar origina‑se no corpo da ulna e na membrana interóssea e fixa‑se na falange distal do polegar. Esses músculos permitem a extensão do polegar e a sua mobilidade para trás em direção ao punho. Existe também um músculo no antebraço que efetua a extensão do dedo indicador e outro que permite a extensão do dedo mínimo. O músculo extensor do dedo indicador nasce no corpo da ulna e na membrana interóssea, e une‑se ao tendão do músculo extensor dos dedos que age sobre o dedo indicador. Ele efetua a extensão do dedo de maneira separada em relação aos outros, como quando apontamos. Ele também ajuda na extensão da mão no punho. O músculo extensor do dedo mínimo origina‑se a partir do tendão extensor comum, unindo‑se ao tendão do extensor dos dedos e agindo sobre o quinto dedo. Ele efetua a extensão do dedo mínimo e, tal como o músculo extensor do indicador, permite que a mobilidade seja realizada de maneira separada dos demais dedos. 201 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Observação O músculo palmar longo, o músculo mais variável do corpo, está totalmente ausente em aproximadamente 8% dos indivíduos, e em 4% está ausente em um dos antebraços. Além disso, está ausente com maior frequência no sexo feminino do que no sexo masculino e no lado esquerdo de ambos os sexos. Por fim, nos membros superiores estão incluídos os músculos das mãos, divididos em dois grupos: músculos extrínsecos e músculos intrínsecos. Os músculos extrínsecos da mão estão no antebraço, contudo, apresentam tendões que se estendem para dentro da mão. Dentre eles estão o flexor radial do carpo; flexor ulnar do carpo; extensor radial longo do carpo; extensor radial curto do carpo; e extensor ulnar do carpo. Por sua vez, os músculos intrínsecos da mão estão inteiramente dentro dela e estão localizados na eminência tenar, com: abdutor do polegar; adutor curto do polegar; flexor curto do polegar; e oponente do polegar. Já nos músculos intrínsecos da mão encontrados na eminência hipotênar estão: abdutor curto do dedo mínimo; flexor curto do dedo mínimo; e oponente do dedo mínimo. M. abdutor curto do dedo mínimo Retináculo dos músculos flexores M. flexor curto do dedo mínimo Tendões do m. flexor superficial dos dedos M. abdutor curto do polegar M. flexor curto do polegar M. adutor curto do polegar Tendão do m. flexor longo do polegar Mm. lumbricais Figura 211 – Vista superficial anterior 202 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV M. oponente do polegar M. adutor curto do polegar Mm. interósseos dorsais M. flexor curto do dedo mínimo M. abdutor curto do dedo mínimo M. oponente do dedo mínimo Mm. interósseos palmares Tendões dos músculos flexores (cortados) Figura 212 – Vista profunda anterior Os músculos intrínsecos da mão são responsáveis pelas mobilidades mais concisas dos dedos e podem ser divididos em três grupos: músculos que agemsobre o polegar; músculos do dedo mínimo; e músculos da palma que ocupam os espaços entre os ossos dos dedos, atuando sobre eles. Os músculos intrínsecos do polegar compõem uma saliência muscular, chamada eminência tenar. Os intrínsecos do quinto dedo ocupam a parte ulnar da mão e constituem a eminência hipotenar, a saliência muscular na parte da mão que se encontra proximal ao dedo mínimo. Já os músculos da palma não são proeminentes e, por isso, não são particularmente visíveis. Existem quatro músculos intrínsecos do polegar situados na palma e que compõem a eminência tenar. O músculo adutor do polegar origina‑se no carpo e no terceiro metacarpo e está fixado na sua própria falange proximal. Seu papel é efetuar a adução desse dedo. O músculo flexor curto do polegar origina‑se no trapézio e no retináculo dos músculos flexores e se insere na falange proximal. Seu papel é efetuar a flexão e a rotação do polegar. O músculo oponente do polegar origina‑se no trapézio e no retináculo dos músculos flexores, inserindo‑se no primeiro metacarpo. O papel desse músculo é efetuar a oposição aos dedos. O músculo abdutor curto do polegar origina‑se no retináculo dos músculos flexores e nos ossos do carpo, inserindo‑se na falange proximal do polegar. Seu papel é efetuar a abdução do polegar. Existem três músculos no dedo mínimo, que agem a partir do carpo para movimentar o dedo mínimo e compor a área muscular saliente na parte ulnar da mão. O músculo abdutor do 203 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR dedo mínimo origina‑se no osso pisiforme e insere‑se na base da falange proximal desse dedo. O músculo flexor curto do dedo mínimo origina‑se no osso hamato e no retináculo dos músculos flexores, medialmente a seu abdutor, fixando‑se na sua falange proximal. O músculo oponente do dedo mínimo nasce no osso hamato e no retináculo dos músculos flexores e se insere no quinto metacarpo. Os papéis desses músculos correspondem aos seus nomes e podem ser com facilidade observados pela experimentação. Na região central da palma estão os músculos interósseos, sendo que recebem esse nome por ocupar o espaço entre os ossos do metacarpo. Eles originam‑se a partir dos metacarpos e inserem‑se nas falanges. Existem quatro interósseos dorsais e três palmares. Os músculos dorsais efetuam a abdução dos dedos ou os afastam uns dos outros. Os músculos palmares efetuam a adução dos dedos ou os aproximam uns dos outros. Os músculos lumbricais, termo em latim para minhoca, originam‑se nos tendões do músculo flexor profundo dos dedos, inserindo‑se nos tendões do extensor dos dedos. Os músculos lumbricais, juntamente com os interósseos, fletem as falanges proximais e estendem a média e a distal, isto é, fletem os dedos na região das articulações, porém, os mantêm estendidos. Os músculos lumbricais permitem a preensão de objetos com precisão e com atividade mínima dos músculos flexores maiores do antebraço e do músculo bíceps braquial, o que esclarece porque algumas condutas para se aprender a usar os membros superiores de maneira coordenada são efetuadas com os dedos estendidos. Observação Os tendões dos músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar formam as laterais de uma depressão na parte posterolateral do punho, chamada de tabaqueira anatômica. Os usuários de rapé normalmente colocavam uma das substâncias na tabaqueira anatômica e a inalavam pelo nariz. 8.8 Membros inferiores Os músculos dos membros inferiores suportam a massa corporal em uma postura ereta e mobilizam o peso em movimento. Em muitos enfoques, a arquitetura anatômica do membro inferior é idêntica ao do membro superior, contudo, em áreas funcionais‑chave, as mudanças que o membro inferior deve adotar para suportar peso são evidentes. Primeiro serão vistos os músculos localizados no quadril e na coxa. Os músculos da coxa podem ser divididos em quatro compartimentos: anterior, medial, posterior e lateral. Nos compartimentos anterior e medial são encontrados os seguintes músculos: sartório; íliopsoas; reto femoral; pectíneo; adutores (longo, curto e magno); e grácil. 204 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV M. psoas maior Ligamento inguinal M. pectíneo M. adutor longo M. adutor magno M. grácil M. sartório M. reto femoral M. iliopsoas M. ilíaco Figura 213 – Vista anterior No compartimento posterior da coxa são encontrados os seguintes músculos: bíceps femoral (cabeça longa e curta); semitendíneo; e semimembranáceo. Os músculos bíceps femoral cabeça longa, o semitendíneo e semimembranáceo formam os isquiotibiais. M. bíceps femoral cabeça longa M. bíceps femoral cabeça curta M. semimembranáceo M. semitendíneo Figura 214 – Vista posterior 205 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR O músculo grácil (grácil, do latim gracilis, delgado) é longo e delgado e o mais superficial dos músculos mediais da coxa, nasce inferior à sínfise púbica e prolonga‑se inferiormente ao longo da região medial da coxa, fixando‑se na face medial do corpo da tíbia. Ele cruza duas articulações e pode aduzir a articulação do quadril ou fletir o joelho. O músculo pectíneo é um músculo quadrangular e achatado, que se estende da lateral do púbis até a parte medial do corpo do fêmur, inferior ao trocanter menor e superior à linha áspera, um relevo ao longo do fêmur que funciona como ponto de fixação para os músculos. O músculo adutor curto apresenta uma forma triangular que se origina no púbis, posterior ao grácil, fixando‑se na parte proximal do corpo do fêmur, inferior ao músculo pectíneo. O músculo adutor longo, também de forma triangular, está fixado no púbis, inferiormente à sínfise púbica, e expande‑se até a linha áspera em direção à parte média da coxa. O músculo adutor magno é o maior dentre os músculos adutores. Origina‑se no púbis e no ramo do ísquio, expandindo‑se também de maneira ampla em praticamente toda a extensão do fêmur, do trocanter menor até o côndilo medial do fêmur. Os músculos adutores agem para equilibrar o membro inferior nas laterais quando o peso incide sobre ele, como na deambulação. São também muito importantes por estabilizar a pelve e ajudar tanto para fletir como para estender o membro inferior, por mais que sejam mais ativos na extensão. Eles tendem a encurtar‑se bastante, comprometendo a redução da estatura. Quando relaxam, possibilitam que os joelhos se projetem anterior e lateralmente, alongando a coluna. O segundo grupo de músculos é o dos extensores, situados na região anterior da coxa. O músculo sartório é o mais longo do corpo, é delgado e apresenta a forma de fita. Ele tem origem na espinha ilíaca anterossuperior, cruza a região anterior da coxa em sentido oblíquo e insere‑se na parte proximal da tíbia. Observação O termo sartorius, do latim, significa alfaiate. O músculo recebeu esse nome em consequência do papel de girar o membro inferior quando adotamos a postura sentada e com as pernas cruzadas, típica do alfaiate. O músculo quadríceps femoral é um potente grupo muscular situado no compartimento anterior da coxa e é o principal extensor da perna no joelho. É formado por quatro músculos, todos eles fixados no mesmo ponto acima do joelho. O músculo reto femoral, assim chamado por causa do seu sentido reto ao longo da coxa, origina‑se em dois pontos no ílio, na espinha ilíaca anteroinferior e logo acima do acetábulo. Estende‑se em sentido vertical até o joelho, inserindo‑se por um tendão achatado na patela e, em seguida, pelo ligamento da patela na tuberosidade da tíbia. Esse ligamento é chamado de tendão comum porque é o ponto de inserção comum para todas as porções do quadríceps femoral. Os músculos vasto lateral e vasto medial, que significam respectivamente grande músculo lateral e grande músculo medial,originam‑se nas regiões lateral, medial e posterior da parte proximal do fêmur. O músculo vasto intermédio origina‑se a partir dos dois terços proximais do corpo do fêmur e converge para o tendão comum. O músculo quadríceps 206 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV femoral permite a potente extensão da perna no joelho e faz parte do sistema extensor que nos sustenta contra a gravidade. No entanto, alguns extensores no joelho, como o músculo reto femoral, são também flexores da coxa no quadril. Os músculos do compartimento posterior da coxa são chamados de isquiotibiais, isquiocrurais ou hamstring. Eles fletem a perna na região do joelho e estendem a coxa no quadril. Quando agem em associação com os músculos da perna, podem também agir como extensores da perna no joelho. A palavra hamstring vem da prática de cortar os isquiocrurais em animais domésticos para que eles fiquem impossibilitados de voar. O músculo bíceps femoral apresenta duas cabeças, uma longa e outra curta. Uma delas origina‑se no túber isquiático e a outra na metade distal do corpo do fêmur. Ambas juntam‑se e fixam‑se na cabeça da fíbula. O músculo semitendíneo origina‑se no túber isquiático e insere‑se por um longo tendão na face medial da parte proximal do corpo da tíbia. O músculo semimembranáceo também se origina no túber isquiático, porém, insere‑se no côndilo medial da tíbia. Os músculos encontrados no compartimento lateral da coxa e da região glútea são os seguintes: tensor da fáscia lata; glúteos (máximo, médio e mínimo); piriforme; obturatório (interno e externo); e quadrado da coxa e gêmeos (superior e inferior). Crista ilíaca M. tensor da fáscia lata Trato iliotibial M. glúteo máximo Figura 215 – Vista lateral 207 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR M. glúteo mínimo 1 5 4 3 2 M. glúteo máximo M. glúteo médio Figura 216 – Vista posterior. (1) Músculo piriforme; (2) Músculo obturatório interno; (3) Músculo gêmeo superior; (4) Músculo gêmeo inferior; (5) Músculo quadrado da coxa Os músculos glúteos são os músculos mais superficiais da região do quadril. O termo glúteo é originado do grego, gloutos, nádega. Assim como os seis músculos da articulação do quadril, eles também se localizam na região posterior do quadril e são, portanto, músculos verdadeiros, bem como fazem parte do sistema dos extensores situados na região dorsal do corpo. O músculo glúteo médio apresenta formato de leque e origina‑se na superfície externa do ílio e abaixo da crista ilíaca, convergindo para inserir‑se no trocanter maior. O músculo glúteo mínimo apresenta formato de leque como o músculo glúteo médio, porém, menor. Origina‑se no ílio logo abaixo do músculo glúteo médio e converge para inserir‑se na região anterior do trocanter maior. O músculo glúteo máximo, que corresponde ao músculo deltoide do ombro, é o maior dos três músculos glúteos e também o mais volumoso do corpo, dando formato e proeminência às nádegas. Ele origina‑se de forma ampla na região posterior da pelve a partir do ílio, do sacro e da parte lateral do cóccix. Estende‑se em sentido oblíquo inferior, inserindo‑se com o músculo tensor da fáscia lata na faixa de tecido que se estende inferiormente na região lateral da coxa, ou trato iliotibial, assim como na parte proximal do corpo do fêmur. Os três músculos glúteos são extensores do quadril. Os músculos glúteos mínimo e médio efetuam abdução e rotação da coxa em sentido medial e auxiliam na estabilização da pelve durante a deambulação. O músculo glúteo máximo é o principal extensor da articulação do quadril e seu papel primário consiste em manter o tronco ereto sobre as articulações do quadril. O músculo piriforme, que significa em forma de pera, origina‑se na região anterior do sacro, dentro da pelve, e insere‑se na parte superior do trocanter maior do fêmur. O músculo quadrado femoral é curto e quadrilátero, que se origina na parte lateral do túber isquiático e insere‑se na região posterior do fêmur entre o trocanter maior e o menor. O músculo obturador interno origina‑se a partir da membrana obturadora na parte interna da pelve. Ele passa pela incisura isquiática menor, recobre 208 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV o ísquio e fixa‑se no trocanter maior. O músculo obturador externo nasce na superfície externa da membrana obturadora e nas superfícies ósseas abaixo da sua margem, estende‑se pela região posterior da articulação do quadril, fixando‑se no colo do fêmur, na base do trocanter maior. Os músculos gêmeos superior e inferior, cujo nome se baseia na palavra gemini, em latim, correspondem a um pequeno par de músculos que sustenta o obturador interno. O músculo gêmeo superior origina‑se na espinha isquiática e estende‑se horizontalmente para unir‑se ao tendão do obturador interno. O músculo gêmeo inferior origina‑se na parte superior do túber isquiático e estende‑se em direção lateral para fixar‑se no tendão do obturador interno. Os músculos obturadores, cujo nome vem do verbo obturar, que significa bloquear, fechar uma abertura, são assim chamados porque recobrem o forame obturado. O músculo tensor da fáscia lata origina‑se na espinha ilíaca anterossuperior do osso do quadril e insere‑se no trato iliotibial. Junto ao músculo glúteo máximo, que está conectado ao trato tibial, auxilia na estabilização do quadril e do joelho quando ficamos em pé e deambulamos. Observação O trato iliotibial é uma fáscia longa que se encontra na face lateral da coxa. A síndrome do trato iliotibial, ou joelho de corredor, é uma lesão inflamatória aguda que acomete geralmente ciclistas, corredores e esportistas de longa distância, principalmente quando o mecanismo do esporte envolve flexões repetidas dos joelhos. Os músculos encontrados na perna e no pé podem ser divididos em dois grupos: músculos extrínsecos e músculos intrínsecos do pé. O primeiro pode ser subdividido nos compartimentos: anterior, posterior e lateral. Em cada um deles estão os seguintes músculos: anterior, músculo tibial anterior, músculo extensor longo do hálux, músculo extensor longo dos dedos, músculo fibular terceiro; posterior, músculo tibial posterior, músculo flexor longo dos dedos, músculo flexor longo do hálux e músculo tríceps da perna; lateral, músculos fibulares (longo e curto). Por sua vez, os músculos intrínsecos do pé são encontrados em diferentes regiões: região dorsal, músculo extensor curto dos dedos; região plantar, mediano, medial e lateral. Os seguintes músculos são intrínsecos a cada um dos grupos: mediano, músculos interósseos (plantares e dorsais), músculos lumbricais, músculo quadrado da planta e músculo flexor curto dos dedos; medial, músculo flexor curto do hálux, músculo abdutor do hálux e músculo adutor do hálux; lateral, músculo abdutor do dedo mínimo e músculo flexor curto do dedo mínimo. 209 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Tendão do músculo extensor longo dos dedos Tendão e músculos fibulares longo e curto Tendão do músculo fibular terceiro Músculo extensor longo do hálux Figura 217 – Vista lateral dos músculos da perna e dorso Músculo tibial anterior Músculo extensor longo dos dedos Figura 218 – Vista anterior dos músculos da perna e dorso 210 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV Tendão do calcâneo Músculos gastrocnêmios Músculo sóleo Músculos gastrocnêmios Figura 219 – Vista posterior da camada superficial dos músculos Músculo tibial posterior Figura 220 – Vista posterior da camada profunda dos músculos da perna direita 211 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTORMúsculo extensor curto dos dedos e do hálux Músculo flexor curto dos dedos A) B) Figura 221 – Vista plantar dos músculos da planta do pé. (A) Camada profunda após remoção parcial da aponeurose plantar e do músculo flexor curto dos dedos. (B) Camada mais profunda após extensa remoção dos músculos das camadas superficial e profunda Exemplo de aplicação Pesquise as origens e as inserções dos músculos apresentados ao longo dessa unidade e elabore uma tabela contendo o nome do músculo e suas funções. Aproveite e veja também quais são os nervos responsáveis pela inervação de cada um deles. Os músculos dessa região se prestam a dois papéis especiais. Em primeiro lugar, movimentam o pé e, por isso, ajudam na locomoção. Em segundo lugar, estabilizam a articulação talocrural quando o pé está firme no solo, portanto, são fundamentais para o equilíbrio postural e a sustentação. Os músculos extrínsecos podem ser divididos em três grupos principais: os do compartimento anterior da perna (extensores); do compartimento lateral ou fibular (fibulares); e do compartimento posterior (flexores). Assim como os músculos extrínsecos da mão que provêm do antebraço, os músculos partem desses três compartimentos, cruzam o tornozelo e são mantidos em sua posição por retináculos ou faixas tendíneas. Os tendões dos extensores do compartimento anterior da perna passam por baixo do retináculo dos músculos extensores, situados no dorso do pé e formados por diversas faixas, e pela região dorsal ou superior do pé. O retináculo dos músculos flexores está situado na parte medial do tornozelo. 212 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV Os tendões dos músculos flexores do compartimento posterior da perna cruzam por baixo dessa faixa e do arco do pé e atravessam toda a sua planta. O retináculo dos músculos fibulares situam‑se na região lateral do pé. Os tendões do compartimento fibular passam posteriormente aos maléolos laterais, por baixo dessa faixa retinacular, para inserir‑se na margem lateral do pé. Em relação aos músculos do compartimento anterior da perna, o músculo tibial anterior origina‑se no côndilo na lateral e parte proximal da tíbia, assim como na membrana interóssea, e através de um tendão longo no cuneiforme e no primeiro metatarso, promovendo a dorsiflexão e a inversão do pé. O músculo extensor longo do hálux origina‑se na porção média da fíbula e da membrana interóssea, inserindo‑se na falange distal do hálux. Possibilita a extensão do hálux e a dorsiflexão do pé. O músculo extensor longo dos dedos, que corresponde ao músculo extensor dos dedos da mão, origina‑se no corpo da fíbula, no côndilo tibial logo acima da fíbula, e na membrana interóssea. Ele se divide em quatro tendões, os quais se unem na parte superior dos outros dedos, permitindo a dorsiflexão dos dedos e do pé. Existem três músculos fibulares. O músculo fibular terceiro corresponde a uma extensão do músculo extensor longo dos dedos. Ele se origina na região inferior da fíbula e insere‑se no quinto metatarso. Há dois músculos laterais na perna, o músculo fibular longo e o músculo fibular curto. O fibular longo origina‑se na cabeça e nos dois terços proximais da fíbula. Ele está inserido no primeiro metatarso por meio de um tendão longo, que cruza a planta do pé em sentido oblíquo. Já o músculo fibular curto origina‑se nos dois terços distais do corpo da fíbula e fixa‑se no quinto metatarso. Existem cinco músculos do compartimento posterior da perna e dois atrás do joelho. O músculo flexor longo dos dedos origina‑se no corpo da tíbia, divide‑se em quatro tendões na planta do pé e insere‑se nas falanges média e distal dos quatro dedos menores. Esse músculo, que auxilia na composição do arco do pé, promove a flexão plantar dos dedos e do tornozelo e permite sua inversão. O músculo tibial posterior, o mais profundo dos músculos da perna, origina‑se nos corpos da tíbia e da fíbula e na membrana interóssea, e insere‑se nos ossos navicular e cuneiforme medial. Ele promove a flexão plantar e a inversão do pé e seu tendão, junto com o do fibular longo, forma uma alça em volta do pé, sustentando seu arco em ambos os lados. O músculo tibial posterior também exerce papel postural crucial. Da mesma maneira que os músculos extensores do joelho mantêm a perna estendida permitindo que fiquemos em pé, esse flexor profundo mantém o apoio perpendicular da tíbia e da fíbula acima da articulação talocrural, representando, nesse sentido, uma parte crucial do sistema extensor de músculos que nos sustenta contra a gravidade. O músculo flexor longo do hálux origina‑se nos dois terços distais do corpo da fíbula e na membrana interóssea, e insere‑se por meio de um tendão longo na falange distal do hálux. Além de auxiliar a compor o arco do pé, ele flete os dedos e o tornozelo e está envolvido na impulsão do indivíduo durante a deambulação e a corrida. O termo hallucis, do latim, refere‑se ao dedo maior, correspondendo a pollicis, que significa polegar. Os dois maiores músculos da perna são o músculo sóleo e os músculos gastrocnêmios, medial e lateral. Ambos estão inseridos na região posterior do pé através do tendão do calcâneo, o tendão mais resistente e espesso do corpo. O músculo sóleo é grande e achatado e situa‑se profundamente ao músculo gastrocnêmio. Ele origina‑se a partir de uma base ampla da cabeça e na parte proximal da fíbula e da tíbia, e converge no tendão do calcâneo para inserir‑se no calcâneo. Ele promove a flexão plantar do pé e, assim, age posturalmente para manter a sustentação do membro inferior na posição ereta. Os músculos gastrocnêmios são os mais superficiais da perna e representam a maior parte da 213 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR sua massa. Ele origina‑se a partir de duas cabeças logo acima dos côndilos do fêmur e insere‑se no calcâneo, por meio do tendão do calcâneo, o qual ele compartilha com o sóleo. Seu papel mais evidente é produzir a flexão plantar, ou seja, fletir de maneira vigorosa o pé no tornozelo. Os músculos gastrocnêmios, em associação com os músculos do compartimento posterior da coxa, contudo, agem como um extensor da perna no joelho, uma vez que cruzam a região posterior do joelho auxiliando, dessa maneira, a mobilidade desse para trás quando a perna está fletida. Por fim, o músculo plantar é um músculo pequeno na região posterior do joelho que apresenta um longo tendão que se estende entre o músculo sóleo e os músculos gastrocnêmios, inserindo‑se no calcâneo. Origina‑se no corpo do fêmur logo acima do joelho e a sua massa apresenta entre 8 e 10 centímetros de comprimento, cruzando a região posterior desse. Seu tendão longo cruza em sentido oblíquo a perna e se insere no calcâneo. O músculo plantar é um acessório do músculo gastrocnêmio. Algumas das origens dos termos da área são: fibular terceiro, do grego perone, fíbula e tertius; terceiro gastrocnêmio, do grego gaster, ventre, kneme, perna; sóleo, do latim soleus, sola do pé . Resumo A contração das fibras musculares esqueléticas resulta em movimento do corpo, produção de calor, manutenção da postura e sustentação do corpo. Os músculos axiais incluem os músculos da face, do pescoço e do tronco. Já os músculos apendiculares incluem os que agem nas cinturas e os que movem os segmentos dos membros. Os músculos estriados esqueléticos possuem características macroscópicas, como o ventre muscular, os tendões, as aponeuroses e as fáscias musculares. A maioria dos músculos são pares, isto é, o lado direito do corpo é uma imagem especular do lado esquerdo. Os nomes que os músculos estriados esqueléticos receberam foram baseados na forma, no tamanho, na direção das fibras, no número de origens, na localização de suas fixações e ações. Os músculos do esqueleto axial incluem aqueles responsáveis pela expressão facial, mastigação, movimentosdos olhos, movimentos da língua, movimentos do pescoço e respiração. Os da parede abdominal, os da abertura inferior da pelve e coluna vertebral. Os músculos do esqueleto apendicular incluem aqueles do cíngulo do membro superior, úmero, antebraço, punho, mão e dedos, e os do cíngulo do membro inferior, coxa, perna, tornozelo, pé e dedos. 214 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Unidade IV Exercícios Questão 1. (PUCCAMP, adaptada) Considere os seguintes músculos: I – Lisos, responsáveis pelo peristaltismo. II – Estriados, responsáveis pelos movimentos do esqueleto. III – Cardíaco, responsável pelos movimentos de sístole e diástole. Assinale a alternativa que indica quais músculos precisam estar dispostos em pares antagônicos para serem eficientes em sua função: A) I, somente. B) II, somente. C) I e III, somente. D) II e III, somente. E) I, II e III. Resposta correta: alternativa B. Análise das afirmativas I – Afirmativa incorreta. Justificativa: os músculos lisos são encontrados nas vísceras, portanto, não atuam em movimento antagônico. Possuem contração fraca, lenta e involuntária. II – Afirmativa correta. Justificativa: os músculos estriados atuam em movimentos antagônicos, um exemplo clássico dele se encontra entre o bíceps e o tríceps. Enquanto o bíceps está contraído, o tríceps está distendido. Esse antagonismo faz com que o antebraço seja puxado. III – Afirmativa incorreta. Justificativa: os músculos cardíacos atuam nos movimentos de sístole e diástole do coração, sendo de contração forte, rápida e involuntária. 215 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Questão 2. Sabemos que os músculos esqueléticos são os músculos associados com os movimentos do nosso corpo e a postura. Sobre esse tecido, assinale a alternativa incorreta: A) Os exercícios físicos estão relacionados com o aumento da massa muscular. B) Os músculos esqueléticos são ligados aos ossos pelos tendões. C) Os músculos esqueléticos geralmente realizam movimentos antagônicos. D) O músculo esquelético apresenta contração involuntária. E) O músculo esquelético é constituído principalmente pelo miócito. Resolução desta questão na plataforma. 216 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 BORGES, M. C. F. A literatura e a imagem configuradas na arte clássica: análise do Rapto de Perséfone. Acta Scientiarum Language and Culture, Maringá, v. 31, n. 1, p. 65, 2009. Disponível em: <https:// www.redalyc.org/pdf/3074/307426641007.pdf>. Acesso em: 28 abr. 2019. Figura 2 JBU0001.JPG. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search=DAVID+MICHEL ANGELO&title=Special%3ASearch&profile=advanced&fulltext=1&advancedSearch‑current=%7B% 7D&ns0=1&ns6=1&ns12=1&ns14=1&ns100=1&ns106=1#/media/File:David_di_Michelangelo_‑_ patellae.jpg>. Acesso em: 28 abr. 2019. Figura 3 KAKADU‑NATIONAL‑PARK‑AUSTRÁLIA‑695133. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/ kakadu‑national‑park‑austr%C3%A1lia‑695133/>. Acesso em: 28 abr. 2019. Figura 4 PAULA, E. S. As origens da medicina: a medicina no antigo Egito. Revista de História, São Paulo, v. 25, n. 51, p. 35, 1962. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/121683/118577>. Acesso em: 28 abr. 2019. Figura 5 ESCOLA_DE_ATENAS_‑_VATICANO.JPG. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/w/index.php? search=ESCOLA+DE+ATENAS&title=Special%3ASearch&go=Go&ns0=1&ns6=1&ns12=1&ns14=1& ns100=1&ns106=1#/media/File:Escola_de_atenas_‑_vaticano.jpg>. Acesso em: 16 maio 2019. Figura 6 CELESIA, G. G. Alcmaeon of Croton’s observations on health, brain, mind, and soul. Journal of the History of the Neurosciences: Basic and Clinical Perspectives, Londres, v. 21, n. 4, p. 409, 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1080/0964704X.2011.626265>. Acesso em: 2 abr. 2019. Figura 7 LOUKAS, M. et al. The cardiovascular system in the pre‑Hippocratic era. International Journal of Cardiology, Amsterdã, v. 120, n. 2, p. 147, 2007. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/ science/article/pii/S0167527307000800>. Acesso em: 28 mar. 2019. 217 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Figura 8 BESTETTI, R. B.; RESTINI, C. B. A.; COUTO, L. B. Evolução do conhecimento anatomofisiológico do sistema cardiovascular: dos egípcios a Harvey. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 103, n. 6, p. 540, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abc/v103n6/pt_0066‑782X‑abc‑20140148.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2019. Figura 9 SCHUMACHER, G. H. Theatrum Anatomicum in history and today. International Journal of Morphology. Temuco, v. 25, n. 1, p. 16, 2007. Disponível em: <https://scielo.conicyt.cl/pdf/ijmorphol/v25n1/art02.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2019. Figura 10 PEARCE, J. M. S. The neurology of Erasistratus. Journal of Neurological Disorders, Romania, v. 1, n. 111, p. 1, 2013. Disponível em: <http://www.esciencecentral.org/journals/the‑neurology‑of‑erasistratus‑2329‑6895. 1000111.php?aid=12376>. Acesso em: 2 abr. 2019. Figura 11 RETRATO_DE_JULIO_CÉSAR_%2826724093101%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia. org/wikipedia/commons/d/dc/Retrato_de_Julio_C%C3%A9sar_%2826724093101%29.jpg>. Acesso em: 2 abr. 2019. Figura 12 SCHUMACHER, G. H. Theatrum Anatomicum in history and today. International Journal of Morphology. Temuco, v. 25, n. 1, p. 17, 2007. Disponível em: <https://scielo.conicyt.cl/pdf/ijmorphol/ v25n1/art02.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2019. Figura 13 PASIPOULARIDES. A. Galen, father of systematic medicine. An essay on the evolution of modern medicine and cardiology. International Journal of Cardiology, Amsterdã, v. 172, n. 1, p. 48, 2014. Figura 14 DISPENZA, F. et al. The discovery of stapes. ACTA Otorhinolaryngologica Itálica, Pisa, v. 33, p. 358, 2013. Figura 15 ZARSHENAS, M. M.; ZARGARAN, A. A review on the Avicenna’s contribution to the field of cardiology. International Journal of Cardiology, Amsterdã, v. 182, p. 238, 2015. 218 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Figura 16 ASSEF, J. J. P.; CASTAÑEDA, J. K. A.; ORO, L. M. H. Avicena, príncipe de los médicos. Vida, obra y legado para la medicina contemporánea. Revista Cubana de Medicina, Havana, v. 57, n. 1, p. 71, 2018. Disponível em: <http://scielo.sld.cu/pdf/med/v57n1/med10118.pdf>. Acesso em: 29 maio 2019. Figura 17 SCHUMACHER, G. H. Theatrum Anatomicum in history and today. International Journal of Morphology. Temuco, v. 25, n. 1, p. 21, 2007. Disponível em: <https://scielo.conicyt.cl/pdf/ijmorphol/v25n1/art02. pdf>. Acesso em: 28 mar. 2019. Figura 18 SCHUMACHER, G. H. Theatrum Anatomicum in history and today. International Journal of Morphology. Temuco, v. 25, n. 1, p. 19, 2007. Disponível em: <https://scielo.conicyt.cl/pdf/ijmorphol/v25n1/art02. pdf>. Acesso em: 28 mar. 2019. Figura 19 CHEREM, A. J. Medicina e arte: observações para um diálogo interdisciplinar. Revista Acta Fisiátrica, São Paulo, v. 12, n. 1, 2005, p. 28. Disponível em: <http://www.actafisiatrica.org.br/detalhe_artigo. asp?id=240>. Acesso em: 31 mar. 2019. Figura 20 CREATION‑OF‑MAN‑1159966_960_720. JPG. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/illustrations/ cria%C3%A7%C3%A3o‑do‑homem‑dedo‑deus‑1159966/>. Acesso em: 16 maio 2019. Figura 21 HILDEBRAND, R. Zum Bilde des Menschen in der Anatomie der Renaissance: Andreae Vesalii De humani corporis fabrica libri septem, Basel 1543. Annals of Anatomy, Amsterdã, v. 178, n. 4, p. 379, 1996. Figura 22 THE_ANATOMY_LESSON.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8c/ The_Anatomy_Lesson.jpg>. Acesso em: 16 maio 2019. Figura 23 REMBRANDT_HARMENSZ_VAN_RIJN_007_2.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/ wikipedia/commons/1/14/Rembrandt_Harmensz_van_Rijn_007_2.JPG>.Acesso em: 16 maio 2019. 219 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Figura 24 PERNKOPF, E. Atlas of topographical and applied human anatomy. Filadélfia: Lippincott Williams & Wilkins, 1979. Capa. Figura 25 ANDREOLI, A. T. et al. O aprimoramento de técnicas de conservação de peças anatômicas: a técnica inovadora de plastinação. Revista EPeQ/Fafibe on‑line, Bebedouro, 4. ed., 2012, p. 84. Disponível em: <http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaepeqfafibe/sumario/24/20112012215831. pdf>. Acesso em: 31 mar. 2019. Figura 26 MIGNACO, B. et al. Técnicas de la conservación en seco de preparaciones anatómicas. Revista Argentina de Anatomia Online, Buenos Aires, 2011, v. 2, n. 1, p. 28‑31. Disponível em: <http://www.anatomia‑argentina. com.ar/RevArgAnatOnl‑2011‑2%281%29‑p28‑carta‑baldoncini‑full.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2019. Figura 27 403PX‑LA_GIOCONDA.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/ c/c0/La_Gioconda.jpg/403px‑La_Gioconda.jpg>. Acesso em: 16 maio 2019. Figura 28 TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 1113. Figura 29 TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 1113. Figura 30 TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 21. Figura 31 TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 21. Figura 32 VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. Bebedouro: AMGH, 2016, p. 5. 220 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Figura 33 MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, p. 47. Figura 34 NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, p. 275. Figura 35 PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2010, p. 6. Figura 36 JAN_GOSSAERT_013.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/41/ Jan_Gossaert_013.jpg>. Acesso em: 16 maio 2019. Figura 37 20090819_CASTER_SEMENYA_POLISHED.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/b/b1/20090819_Caster_Semenya_polished.JPG>. Acesso em: 11 abr. 2019. Figura 38 VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003, p. 127. Figura 39 VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003, p. 27. Figura 40 VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003, p. 26. Figura 41 TRAD, C. S.; ROSIQUE, R. G. Craniossinostoses primárias: ensaio iconográfico. Revista de Radiologia Brasileira, São Paulo, 2005, v. 38, n. 5, p. 378. Figura 42 VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003, p. 42. 221 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Figura 43 COELHO, M. S.; GUIMARÃES, P. S. F. Pectus carinatum. Jornal Brasileiro de Pneumologia, Brasília, v. 33, n. 4, p. 466, 2007. Figura 44 COELHO, M. S.; GUIMARÃES, P. S. F. Pectus carinatum. Jornal Brasileiro de Pneumologia, Brasília, v. 33, n. 4, p. 466, 2007. Figura 45 VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003, p. 189. Figura 46 VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003, p. 189. Figura 47 VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003, p. 189. Figura 48 ABOUZEID, A. A. et al. The double urethra: revisiting the surgical classification. Therapeutic Advances in Urology, Thousand Oaks, v, 7, n. 2, p. 83, 2015. Figura 49 FREITAS, V. Anatomia: conceitos e fundamentos. Porto Alegre: Artmed, 2004, p. 71. Figura 50 PEREIRA‑MATA, R. Diagnóstico pré‑natal de defeitos do tubo neural. Acta Obstet Ginecol Port, Coimbra, v. 12, n. 2, p. 134, 2018. Figura 51 LIPPERT, L. S. Cinesiologia clínica e anatomia. 5. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2013, p. 5. Figura 52 PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2010, p. 5. 222 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Figura 53 DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2000, p. 6‑7. Figura 54 DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2000, p. 6‑7. Figura 55 DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2000, p. 6‑7. Figura 56 DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2000, p. 6‑7. Figura 57 DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2000, p. 6‑7. Figura 58 DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2000, p. 6‑7. Figura 59 HOUGLUM, P. A. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 6. ed. Barueri: Manole, 2014, p. 6. Figura 60 SPRINGHOUSE CORPORATION. Anatomia & fisiologia. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2013, p. 1. Figura 61 FREITAS, V. Anatomia: conceitos e fundamentos. Porto Alegre: Artmed, 2004, p. 54. 223 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Figura 62 MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, p. 160. Figura 63 PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2010, p. 885. Figura 64 MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, p. 393. Figura 65 HOUGLUM, P. A. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 6. ed. Barueri: Manole, 2014, p. 4. Figura 66 PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2010, p. 4. Figura 67 PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2010, p. 10. Figura 68 PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2010, p. 302. Figura 69 PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2010, p. 36. Figura 70 VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. Bebedouro: AMGH, 2016, p. 165. 224 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Figura 71 PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2010, p. 6. Figura 72 PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2010, p. 7. Figura 75 PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2010, p. 7. Figura 76 LAROSA, P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 34. Figura 77 PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2010, p. 8. Figura 78 PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. Grupo Gen, 2010, p. 8. Figura 79 PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. Grupo Gen, 2010, p. 289 e 1113. Figura 80 ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2016, p. 13. Figura 81 ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2016, p. 13. 225 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Figura 82 LAROSA, P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 33. Figura 83 ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed.São Paulo: Grupo Gen, 2016, p. 13. Figura 84 ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2016, p. 14. Figura 103 BUSTAMANTE, J. L. et al. Anatomia aplicada de las fontanelas. Neurocirurgía, Murcia, v. 21, p. 255, 2010. Figura 104 BUSTAMANTE, J. L. et al. Anatomia aplicada de las fontanelas. Neurocirurgía, Murcia, v. 21, p. 256, 2010. Figura 105 BUSTAMANTE, J. L. et al. Anatomia aplicada de las fontanelas. Neurocirurgía, Murcia, v. 21, p. 256, 2010. Figura 106 BUSTAMANTE, J. L. et al. Anatomia aplicada de las fontanelas. Neurocirurgía, Murcia, v. 21, p. 256, 2010. Figura 107 ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2016, p. 97. Figura 108 AZEVEDO, J. M. A eficácia dos métodos de diagnose sexual em antropologia forense. 2008. Tese (Mestrado em Medicina Legal e Ciências Forenses). Universidade de Lisboa, 2008, p. 60. Figura 109 ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: Grupo Gen, 2016, p. 16. 226 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Figura 110 BUSTAMANTE, J. L. et al. Anatomia aplicada de las fontanelas. Neurocirurgía, Murcia, v. 21, p. 256, 2010. Figura 111 MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, p. 168. Figura 112 NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, lâmina 146. Figura 113 GOULD, D. J. Anatomia clinica para seu bolso. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2012, p. 2. Figura 114 GILROY, A. M.; MACPHERSON, B. R. Atlas de anatomia. 3. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2017, p. 6. Figura 116 ATLAS‑1164424_960_720JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/01/27/13/45/ atlas‑1164424_960_720.jpg>. Acesso em: 16 maio 2019. Figura 117 WEINECK, J. Anatomia aplicada ao esporte. 18. ed. Barueri: Manole, 2013, p. 88. Figura 118 CALAIS‑GERMAIN, B. Anatomia para o movimento: introdução à análise das técnicas corporais. Barueri: Manole, 2010. v. 1, p. 3. Figura 124 NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, p. 435a. Figura 125 DUGANI, S. et al. Anatomia clínica integrada com exame físico e técnicas de imagem. 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Côndilo: proeminência arredondada que se articula com outro osso. Crista: linha óssea proeminente, aguçada. Eminência: tubérculo ou elevação arredondada em uma superfície óssea. Espinha: projeção afilada. Fissura: passagem estreita como uma fenda. Forame: buraco. Fossa: depressão; frequentemente usada como superfície articular. Fóvea: cova; geralmente usada mais como fixação do que para articulação. Incisura: chanfradura ou entalhe em uma margem óssea. Linha: margem óssea suave. Meato: canal. Processo: proeminência ou projeção. Ramo: parte projetada ou processo alongado. Sulco: goteira. Tubérculo: nódulo ou pequeno processo arredondado. Tuberosidade: processo amplo, maior do que um tubérculo. Osso frontal Arco superciliar: elevação óssea acima da margem superior da órbita. Arco supraorbital: elevação que se estende lateralmente de cada lado da glabela. 252 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Crista frontal: face interna do crânio, localizada acima do forame cego, sob a forma de uma aresta aguda, denominada crista frontal. Díploe: ossos planos do crânio bem peculiares, pois apresentam duas camadas de substância compacta, a lâmina externa e a lâmina interna, que formam uma espécie de sanduíche ao redor de uma camada de substância esponjosa, conhecida como díploe. Espinha nasal: estrutura mediana pontiaguda que se projeta a partir da parte nasal. Espinha troclear: pequena espinha óssea ocasionalmente presente na parte anterossuperior do ângulo medial da órbita para a fixação da tróclea do músculo oblíquo superior. Forame cego: face interna do crânio côncava. No plano mediano se observa imediatamente por cima da incisura etmoidal o forame cego que conduz a um canal fechado em fundo de saco. Forame supraorbital: forame do osso frontal, localizado na margem superior. Fossa da glândula lacrimal: depressão para a glândula lacrimal no ângulo lateral da órbita. A fossa contém a glândula lacrimal, responsável pela produção de lágrima. Após lubrificar a superfície do olho, a lágrima é drenada para a cavidade do nariz por meio do ducto nasolacrimal. Fóvea troclear: localizada medialmente, pequena depressão para fixação de uma alça cartilagínea e passagem do tendão do músculo oblíquo superior. Por vezes está presente também nela uma espinha denominada espinha troclear. Glabela: localizada entre os arcos supraorbitais, consiste em uma proeminência lisa entre os supercílios. É mais plana em crianças e em indivíduos adultos do sexo feminino e tende a formar uma proeminência arredondada nos indivíduos adultos do sexo masculino. Incisura supraorbital ou forame supraorbital: incisura ou forame que se abre na parte medial do arco supraorbital, pela qual passa o nervo de mesmo nome. Linha temporal: continuação da linha formada pela união das linhas temporais superior e inferior do parietal. Margem esfenoidal: lateralmente está cortada em bisel pela tábua externa e se articula com a asa maior do esfenoide e inferiormente com a asa menor do esfenoide. Margem nasal: margem inferior serreada da parte nasal do frontal. Articula‑se com os ossos nasais direito e esquerdo. Margem parietal: margem posterior do frontal que se articula com o parietal. Segmento semicircular e denteado. 253 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Margem supraorbital: margem superior do osso frontal que contorna a parte superior da órbita. Distingue‑se no plano mediano uma incisura denteada que se articula com os ossos nasais medialmente e com o processo frontal das maxilas lateralmente. Parte orbital: apresenta no plano mediano a incisura etmoidal, ampla, retangular e circunscrita por uma superfície em formade ferradura, a superfície etmoidal. Processo zigomático: projeção óssea situada superior e lateralmente à órbita. Seio frontal: mede em média 3 cm de altura e 2,5 cm de largura e frequentemente estende‑se 1,8 cm posteriormente, formando, assim, uma parte do teto da órbita. A abertura do seio frontal é uma abertura medial no assoalho do seio frontal para descarga de secreções na cavidade nasal. Túber frontal: superior do arco supraorbital, caracteriza‑se por uma eminência redonda e lisa. Frequentemente um sulco vascular produzido por um ramo da artéria supraorbital corre na vertente inferior e lateral do túber frontal. Osso occipital Canal do nervo hipoglosso: canal existente no osso occipital por onde passa o XII par de nervos cranianos e um plexo venoso. Côndilo occipital: projeções do osso occipital que se articulam com as massas laterais de C1. Crista occipital externa: posteriormente ao forame magno, encontra‑se a escama occipital, dividida em duas porções simétricas pela crista occipital externa. Forame magno: situado no plano mediano, comunica a fossa posterior do crânio com o canal vertebral. Orifício no osso occipital por onde passam a medula espinal, as artérias vertebrais e o XI par de nervos cranianos. Fossa cerebelar: depressão para o cerebelo. Fossa cerebral: depressão para os lobos occipitais do cérebro. Fossa condilar: depressão atrás do côndilo occipital. Incisura jugular do osso occipital: parte occipital ou medial do forame jugular. Linha nucal inferior: próximo ao ponto médio da crista occipital externa se desprende de cada lado às linhas nucais inferiores. Linha nucal superior: paralelas às linhas nucais inferiores, estão as linhas nucais superiores, que se unem no plano mediano para formar a protuberância occipital externa. 254 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Linhas nucais supremas: superiormente às linhas nucais superiores estão as linhas nucais supremas, locais de origem de vários músculos. Parte basilar: robusta lâmina quadrilátera anterior ao forame magno. Tem duas faces e quatro margens. Processo jugular: processo visível externa e internamente que se projeta lateralmente a partir do forame jugular. Protuberância occipital externa: proeminência mediana na superfície externa a curta distância do forame magno. Protuberância occipital interna: proeminência na superfície interna do osso. Tubérculo faríngeo: elevação mediana na parte basilar do osso occipital. Tubérculo jugular: pequena eminência acima do canal do nervo do hipoglosso. Osso esfenoide Asa maior: processo posteroinferior das faces laterais; corpo do osso esfenoide. Asa menor: duas lâminas horizontais, triangulares, de vértice lateral, situadas ao lado das partes anterior e superior do esfenoide. Canal óptico: canal localizado no ápice da órbita entre as raízes da asa menor do osso esfenoide, pelo qual passam o II par de nervos cranianos, a artéria oftálmica, um ramo da artéria carótida interna e o plexo carótico. Canal pterigoideo: duas lâminas do processo pterigoideo, separadas uma da outra, que se reúnem um pouco mais abaixo e circunscrevem um pequeno canal anteroposterior que perfura a raiz do processo pterigoide. Nesse local passam vasos e o nervo do canal pterigoideo. Corpo: parte localizada entre as asas do esfenoide. Crista infratemporal: crista que divide cada asa maior do esfenoide em faces temporal e infratemporal. Dorso da sela: parede posterior da fossa hipofisal. Espinha do osso esfenoide: localizada medialmente à fossa mandibular, na asa maior do osso esfenoide. Face cerebral: face côncava que apresenta na porção mais próxima do corpo três forames: forame redondo, mais anterior, passagem do nervo maxilar; médio forame oval, passagem do nervo mandibular e da artéria meníngea menor; forame espinhoso, mais posterior, situado na espinha do esfenoide, passagem da artéria meníngea e um ramo do nervo mandibular. 255 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Face infratemporal: constitui a parede superior da fossa infratemporal e dá origem à cabeça superior do músculo pterigoideo lateral. Face orbital: voltada para frente e medialmente, constitui a parede lateral da órbita. É plana e triangular. Face temporal: forma parte da fossa temporal e dá origem ao músculo temporal. Fissura orbital superior: fissura entre as asas maior e menor do osso esfenoide por onde passam estruturas importantes da cavidade do crânio para a órbita, como o III par de nervos cranianos, o IV par de nervos cranianos, o VI par de nervos cranianos e o nervo oftálmico (um dos ramos do V par de nervos cranianos), bem como por pequenos ramos arteriais e a veia oftálmica superior. Fissura pterigomaxilar: fenda vertical que dá acesso à fossa pterigopalatina. Forame espinhoso: localizado póstero‑lateralmente ao forame oval. Trata‑se de um orifício no osso esfenoide para a passagem da artéria meníngea média. Forame oval: localizado posteriormente ao forame redondo. Permite a comunicação entre a fossa craniana média e a infratemporal. Trata‑se de um orifício no osso esfenoide para a passagem do nervo mandibular, ramo do V par de nervos cranianos. Forame redondo: localizado póstero‑inferiormente à fissura orbital superior e à asa maior do osso esfenoide, por onde passa o nervo maxilar, ramo do V par de nervos cranianos. Fossa escafoide: pequena depressão na base do processo pterigoide, a fossa escafoide, na qual se origina o músculo tensor do véu palatino. Fossa hipofisal: cavidade protetora da hipófise. Fossa pterigoide: por baixo do canal pterigoideo cada raiz se continua para baixo como uma lâmina óssea (depressão entre as lâminas lateral e medial do processo pterigoideo). As duas lâminas se unem por suas margens anteriores na metade superior de sua altura e formam um ângulo diedro aberto para trás que contribui para formar a fossa pterigoide, onde se origina o músculo pterigoideo medial. Fossa pterigopalatina: apresenta aspecto cônico e localiza‑se profundamente à fossa infratemporal, entre o processo pterigoide e o tuber da maxila, próximo ao ápice da órbita. Em sua extremidade superior vê‑se o forame anterior do canal pterigoideo. Contém a parte terminal da artéria maxilar e seus ramos, o nervo maxilar e seus ramos e o gânglio pterigopalatino. Fossa temporal: visível lateralmente como uma depressão entre o arco zigomático e as linhas temporais superiores no temporal. Hâmulo pterigoideo: processo situado na lâmina lateral do processo pterigoide do osso esfenoide, por onde passa o tendão do músculo tensor do véu palatino. 256 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Incisura pterigoide: na metade inferior, as duas lâminas se separam, ao mesmo tempo em que se estreitam gradualmente para baixo. Limitam, assim, uma incisura triangular, a incisura pterigoide, ocupada pelo processo piramidal do osso palatino. Processos clinoides anteriores: a asa menor do esfenoide se alarga em direção medial e termina em uma estrutura arredondada, o processo clinoide anterior, que forma uma saliência acima da fossa média do crânio. Esse processo forma o ponto de fixação mais anterior do tentório do cerebelo. Processos clinoides médios: as extremidades laterais do dorso da sela podem apresentar‑se elevadas, constituindo os processos clinoides médios. Esses processos formam ponto de fixação do tentório do cerebelo. Processos clinoides posteriores: o dorso da sela se prolonga de cada lado e termina numa pequena saliência, o processo clinoide posterior. Esses processos formam ponto de fixação do tentório do cerebelo. Processo pterigoide (lâmina lateral e lâmina medial): parte do osso esfenoide que forma as margens laterais do cóanos. Sela turca: as duas fossas médias do crânio encontram‑se unidas no plano mediano pela superfície superior do corpo do osso esfenoide. Está situada acima do seio esfenoidal econtém a hipófise. Sulco carótico: sulco longitudinal lateral ao corpo do esfenoide que abriga a artéria carótida interna. Tubérculo da sela: pequeno processo transversal situado anteriormente da fossa hipofisal. Tubérculo esfenoidal: localizado na extremidade anterior da crista infratemporal, que corresponde ao local de origem do feixe profundo do músculo temporal. Osso temporal Abertura externa do canal carótico: localizado na face inferior da parte petrosa do osso temporal. Abertura interna do canal carótico: localizada no ápice da parte petrosa do osso temporal. Canal carótico: canal no osso temporal que abriga a artéria carótida interna em sua entrada para a cavidade craniana. Crista infratemporal: a fossa infratemporal apresenta medialmente uma crista rugosa que serve de limite entre a face temporal e a face infratemporal da asa maior do osso esfenoide. Fissura petrotimpânica: fissura entre as partes petrosa e timpânica do osso temporal, posteriormente à fossa articular, por onde emerge o nervo corda do tímpano, um ramo do VII par de nervos cranianos e o ramo timpânico anterior da artéria maxilar. 257 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Fissura timpanoescamosa: a fossa mandibular está dividida em parte anterior e parte posterior pela fissura timpanoescamosa. Na parte medial dessa fissura encontra‑se encaixada uma projeção óssea do tegme timpânico (depressão localizada na parte anterior da parte petrosa do osso temporal que indica a posição da cavidade timpânica) que a divide em duas partes: anterior, fissura petroescamosa, e posterior, fissura petrotimpânica. Forame estilomastoideo: forame na parte petrosa do osso temporal por onde passa o nervo facial. Fossa infratemporal: localizada anteriormente ao tubérculo articular do osso temporal cujo limite superior é um plano horizontal que atravessa o arco zigomático. Esse espaço aloja os músculos pterigoideos medial e lateral e a inserção do músculo temporal. Fossa jugular: depressão que aloja a veia jugular interna na superfície inferior da parte petrosa. Fossa mandibular: situado anteriormente ao meato acústico externo. É uma fossa no osso temporal onde se encaixa a cabeça da mandíbula. Impressão trigeminal: situada próximo ao ápice da parte petrosa do temporal há uma depressão pouco marcada que aloja o gânglio trigeminal do V par de nervos cranianos. Incisura jugular do osso temporal: parte temporal ou lateral do forame jugular. Incisura mastoide: entalhe medial no processo mastoide do osso temporal, na qual se origina o ventre posterior do másculo digástrico. Meato acústico externo: canal que conduz à cavidade timpânica. Meato acústico interno: canal ósseo situado no osso temporal para a passagem do VII e IX pares de nervos cranianos. Parte petrosa: parte inferior do osso que contém o processo mastoide e contribui para a formação do crânio. Tem a configuração de uma pirâmide triângular. Parte timpânica: região do osso que forma a maior parte do meato acústico externo. Poro acústico externo: anteriormente ao processo mastoide, na parte timpânica do osso temporal, é possível acessar o meato acústico externo por meio do poro acústico externo. Poro acústico interno: localizado na face posterior da parte petrosa do osso temporal. Consiste no local de abertura do meato acústico interno, onde penetram o VII par de nervos cranianos e o VIII par de nervos cranianos. Processo estiloide: projeção óssea fina, de comprimento variável e em forma de estile do osso temporal, onde se inserem músculos (estiloglosso, estilofaríngeo e estilo‑hióideo), e ligamentos (estilomandibular e estilo‑hióideo). Estende‑se para baixo e para frente. 258 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Processo mastoide: região da parte petrosa do osso temporal que contém as células mastoides e onde se inserem alguns músculos do pescoço. Processo zigomático: projeção óssea que participa da formação do arco zigomático. Sulco mastoide: medialmente à incisura existe, geralmente, um sulco para a artéria occipital. Tubérculo articular: saliência no osso temporal situada anteriormente à fossa mandibular. Maxila Alvéolos dentais: cavidades para a recepção e fixação das raízes dos dentes. Arco alveolar: quando as maxilas estão articuladas entre si seus processos alveolares em conjunto formam o arco alveolar. Canal infraorbital: continuação do sulco infraorbital que termina na face anterior da maxila, servindo para a artéria e nervos infraorbitais. Antes de atingir o forame infraorbital, o canal dá um divertículo para baixo, chamado de canal alveolar anterossuperior, para o nervo e vasos alveolares anterossuperiores. Canais incisivos: situam‑se na junção do vômer com a porção mais anterior do processo palatino de cada maxila. Esses canais conduzem as artérias septais descendentes e os nervos nasopalatinos, que se estendem de ambos os lados do septo nasal. Os dois canais incisivos se abrem na superfície oral da face palatina das maxilas, na linha mediana, imediatamente atrás da face interproximal dos dentes incisivos centrais, nos forames incisivos localizados na fossa incisiva. Corpo da maxila: parte central da maxila, incluindo o seio maxilar. Apresenta a forma de uma pirâmide triangular cuja base está voltada para medial e o ápice para lateral. Crista zigomaticoalveolar: o zigomático articula‑se com o processo zigomático da maxila que descreve uma linha arqueada, a crista zigomaticoalveolar, que se curva inferiormente para entrar em contato com a porção alveolar da maxila. Eminências alveolares: eminências ósseas no osso alveolar, correspondentes à localização das raízes dos dentes. Espinha nasal anterior: processo pontiagudo logo abaixo da cavidade do nariz. Espinhas palatinas: anteriormente ao forame palatino maior, observam‑se pequenas proeminências, que circunscrevem sulcos em direção anteroposterior, os sulcos palatinos. Face infratemporal ou posterior: forma a parede anterior da fossa infratemporal. 259 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Face orbital ou superior: de forma triangular e lisa, constitui a maior parte do assoalho da órbita. Forames alveolares: pequenas aberturas na face infratemporal para a passagem de nervos e vasos para os molares. Forame infraorbital: forame na maxila para a passagem do nervo infraorbital e vasos correspondentes. Fossa canina: área rebaixada abaixo do canal infraorbital. Local de origem do músculo levantador do ângulo da boca; concavidade da maxila do lado da abertura piriforme. Fossa incisiva: forame da maxila encoberto pela papila incisiva, por onde passam ramos dos nervos nasopalatinos direito e esquerdo e vasos correspondentes. Incisura nasal: margem arqueada da abertura nasal óssea anterior. Processo alveolar: margem óssea que cobre as raízes dos dentes da arcada superior. Processo frontal: projeção óssea que contribui para a formação do contorno da órbita. É uma lâmina óssea quadrilátera. Processo palatino: linha horizontal que forma a parede anterior do palato ósseo. Processo zigomático: projeção óssea que forma uma parte da margem infraorbital. Seio maxilar: cavidade paranasal dentro do corpo da maxila. Mede mais de 3 centímetros vertical e no plano sagital, e 2,5 centímetros no plano frontal. Seu assoalho situa‑se pelo menos 1 centímetro abaixo do assoalho da cavidade nasal. Septos interalveolares: cristas ósseas entre os alvéolos dentais. Septos interradiculares: os alvéolos que contêm dentes mutirradiculares estão divididos por esses septos. Sulco infraorbital: sulco localizado no assoalho da órbita, que se continua como canal de mesmo nome. Esse sulco se dirige para frente e continua com o canal infraorbital. Túber da maxila: elevação da face posterior do corpo da maxila perfurada pelos forames alveolares superiores. Osso palatino Espinha nasal posterior: ponta da crista nasalao longo do plano mediano na junção com o palatino do lado oposto. É a origem do músculo da úvula. 260 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Forames palatinos menores: forame no osso palatino de onde emergem o nervo palatino menor e nervos correspondentes. Lâmina horizontal: placa que forma a parte posterior tanto do palato duro quanto do assoalho da cavidade nasal. Lâmina perpendicular: placa vertical que forma a parede medial do seio maxilar. Osso zigomático Forame zigomaticofacial: na face lateral o osso zigomático é perfurado pelo forame zigomaticofacial para o nervo do mesmo nome. Forame zigomaticotemporal: localizado na face temporal, permite a entrada do nervo e dos vasos zigomaticotemporais na fossa temporal. Forame zigomático-orbital: localizado na face orbital. Processo frontal: projeção óssea que contribui para a formação da órbita. Processo maxilar: processo que contribui para a formação da margem infraorbital e da parede da órbita. Processo temporal: projeção óssea que participa da formação do arco zigomático. Mandíbula Alvéolos dentais: cavidades para a recepção e fixação das raízes dos dentes. Ângulo da mandíbula: ângulo entre o corpo e o ramo da mandíbula. É mais ereto nos adultos e muito mais largo nos recém‑nascidos e indivíduos idosos desdentados. Arco alveolar: parte superior do corpo da mandíbula onde estão os alvéolos dentais. Cabeça da mandíbula: cabeça articular da mandíbula. Canal da mandíbula: canal ósseo dentro da mandíbula para a passagem da artéria e dos nervos alveolares inferiores. Começa no forame da mandíbula e passa abaixo das raízes dos dentes até as proximidades do plano mediano. Colo da mandíbula: segmento estreito abaixo da cabeça da mandíbula. Dá inserção ao músculo pterigoideo lateral. Corpo da mandíbula: tem a forma de U e cada metade apresenta a face anterolateral e posteromedial, uma margem superior ou margem alveolar e uma margem inferior ou base. 261 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Crista temporal: saliência curva situada medialmente à margem anterior do ramo da mandíbula. Eminências alveolares: eminências ósseas no osso alveolar, correspondentes à localização das raízes dos dentes. Espinha geniana (superior e inferior): elevação óssea no dorso da sínfise mentual que se projeta em direção à língua. Origem dos músculos genioglosso (superiormente) e gênio‑hióideo (inferiormente). Face anterolateral: geralmente uma crista mediana pouco desenvolvida. Marca a fusão das metades da mandíbula na sínfise mentual (sínfise da mandíbula). Forame da mandíbula: forame no ramo da mandíbula que permite a passagem do nervo alveolar inferior e vasos correspondentes. Forame mentual: localizado mais lateralmente, em geral sob o segundo dente pré‑molar inferior ou entre os pré‑molares, local por onde passam o nervo mentual e vasos relacionados. Fossa digástrica: depressão na face interna inferior do corpo da mandíbula próxima da sínfise para fixação do músculo digástrico. Fóvea pterigoide: depressão anteromedial abaixo da cabeça da mandíbula para a fixação do músculo pterigoideo lateral. Fóvea sublingual: depressão na face medial da mandíbula, anteriormente e acima da linha milo‑hioide, onde se aloja a glândula sublingual. Fóvea submandibular: pequena fossa na face medial da mandíbula, abaixo da linha milo‑hioide, onde se aloja a glândula submandibular. Incisura da mandíbula: entalhe na margem superior do ramo da mandíbula localizado entre o processo coronoide e processo condilar, no qual se insere o músculo temporal. Língula da mandíbula: projeção óssea medial ao forame da mandíbula. Local de fixação do ligamento esfenomandibular. Linha milo-hioide: linha na face interna do corpo da mandíbula, localizada lateralmente à espinha geniana, que se dirige obliquamente para trás e para cima, terminando atrás do terceiro dente molar. Ela dá origem ou inserção ao músculo milo‑hióideo. Linha oblíqua: crista oblíqua que se estende do ramo da mandíbula até a face externa do corpo da mandíbula. Dirige‑se póstero‑superiormente a partir do tubérculo mentual em direção ao ramo da mandíbula. Processo condilar: projeção óssea do ramo da mandíbula que participa da articulação temporomandibular, formada por cabeça e colo da mandíbula. 262 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Processo coronoide: saliência óssea anterossuperior do ramo da mandíbula. Protuberância da mandíbula: proeminência óssea da mandíbula, localizada na região mentual. Se expande inferiormente numa elevação triangular. Ramo da mandíbula: processo que se projeta superiormente a partir da mandíbula, tem uma estrutura mais ou menos quadrilátera. Septos interalveolares: cristas ósseas entre os alvéolos dentais. Septos interradiculares: divisões ósseas entre as raízes dos dentes. Sulco milo-hióideo: sulco que se estende para frente e para baixo do forame da mandíbula e aloja o nervo milo‑hióideo e o ramo milo‑hióideo da artéria alveolar inferior. Trígono retromolar: localizado na extremidade da parte alveolar, posteriormente ao molar mais distal. É um ponto anatômico de referência coberto pela papila retromolar. Tubérculo mentual: a base da protuberância mentual é limitada em cada lado pelos tubérculos mentuais. Tuberosidade massetérica: na face lateral do ramo da mandíbula observa‑se uma área áspera, local onde se insere o músculo masseter. Tuberosidade pterigoide: região áspera localizada no um terço inferior do ramo da mandíbula e que corresponde ao local de inserção do músculo pterigoideo medial. Osso etmoide Concha nasal média: projeção do osso etmoide no interior da cavidade nasal. Concha nasal superior: parte do osso etmoide que se projeta no interior da cavidade nasal. Crista etmoidal: projeção vertical mediana do osso etmoide na cavidade do crânio, que representa a continuação da lâmina perpendicular superiormente. Labirinto etmoidal: pendentes das margens laterais da lâmina crivosa. Lâmina cribriforme: lâmina horizontal do osso etmoide perfurada por onde passam filetes do I par de nervos cranianos. Lâmina perpendicular: lâmina vertical do osso etmoide localizada na linha mediana, contribuindo para a formação do septo nasal. 263 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Osso parietal Forame parietal: pequeno orifício situado próximo à margem superior do parietal, pelo qual passa um pequeno vaso sanguíneo, a veia emissária de Santorini. Linha temporal (superior e inferior): duas saliências lineares que descrevem duas curvas paralelas de concavidade inferior, que servem de inserção para a fáscia que recobre o músculo temporal e para a sua massa muscular. Margem frontal: articula‑se com o osso frontal, formando a sutura coronal. Margem occipital: articula‑se com a escama do osso occipital, formando a sutura lambdoide. Margem sagital: denteada, se articula com a margem correspondente do parietal oposto, formando a sutura sagital. Concha nasal inferior Abertura piriforme: abertura óssea triangular da cavidade nasal. Concha nasal inferior: osso par da face situado na parede lateral da cavidade nasal. Estruturas formadas pela união de ossos Fissura orbital inferior: fissura entre a asa maior do osso esfenoide, a maxila, o palatino e o osso zigomático, por onde passam os nervos infraorbital, zigomático, a artéria infraorbital e a veia oftálmica para o plexo pterigoideo. Forame esfenopalatino: localizado na parede medial da fossa pterigopalatina (osso esfenoide e osso palatino), entre o processo esfenoidal e o processo orbital. Abriga a artéria esfenopalatina e ramos nasais superiores e posteriores dos nervos nasopalatinos. Forame etmoidal (anterior e posterior): dois pequenos forames visíveis na parede medial da órbita, na sutura frontoetmoidal. O forame etmoidal anterior conduz o nervo e os vasos etmoidaisanteriores, enquanto o forame etmoidal posterior leva o nervo e os vasos etmoidais posteriores. Forame jugular: forame entre os ossos occipital e temporal por onde passam a veia jugular interna, o seio petroso inferior da dura‑máter, o seio transverso da dura‑máter, os pares de nervos cranianos IX, X e XI, além de algumas artérias meníngeas. Forame lacero: abertura denteada situada entre a parte petrosa do osso temporal, o corpo e a asa do esfenoide e a parte basilar do occipital. Ele está fechado por cartilagem nos indivíduos vivos e se relaciona, inferiormente, com a parte cartilaginosa da tuba auditiva. 264 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Forame palatino maior: no ângulo formado pela margem posterior do processo palatino com a parede medial do processo alveolar, o osso é entalhado. Nessa região, o osso palatino contribui para formar uma abertura denominada forame palatino maior, que constitui a abertura inferior do canal palatino maior, o qual comunica a cavidade oral com a fossa pterigopalatina. Por meio desse orifício passam o nervo palatino maior e vasos correspondentes. Glossário de termos estruturais comuns no esqueleto Úmero Cabeça do úmero: epífise proximal, arredondada. Articula‑se com a cavidade glenoidal para formar a articulação do ombro. Capítulo do úmero: pequena cabeça do úmero. Projeção arredondada na epífise distal. Articula‑se com a cabeça do rádio. Colo anatômico: constrição rasa que circunda o osso logo abaixo da cabeça. Colo cirúrgico: região um pouco estreitada logo abaixo dos tubérculos. É frequentemente local de fratura. Epicôndilos (medial e lateral): projeções das margens da epífise distal. Fossa do olécrano: depressão profunda na face posterior, logo acima da tróclea do úmero. Aloja o olécrano quando o cotovelo está estendido. Fossa coronoide: pequena depressão na face anterior, logo acima da tróclea do úmero. Aloja o processo coronoide quando o cotovelo está flexionado. Fossa radial: depressão rasa na face anterior logo acima do capítulo do úmero. Aloja a cabeça do rádio quando o cotovelo está em flexão. Sulco do nervo radial: depressão oblíqua ampla e rasa. Sulco do nervo ulnar: depressão situada inferiormente ao epicôndilo medial. Sulco intertubercular: sulco profundo entre os tubérculos maior e menor. A cabeça longa do músculo bíceps braquial passa por esse sulco para alcançar o tubérculo supraglenoidal. Tróclea do úmero: cilindro articular na epífise distal do úmero para articulação com a ulna. Tubérculo maior: projeção arredondada da margem lateral do osso, distal ao colo anatômico. Tubérculo menor: projeção arredondada da face anteromedial do osso, distal ao colo anatômico. 265 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Rádio Cabeça do rádio: epífise proximal com forma de disco. Articula‑se com o capítulo do úmero e com a incisura radial. Incisura ulnar: depressão na margem da epífise distal. Articula‑se com a ulna. Processo estiloide do rádio: projeção lateral para baixo, na epífise distal. Ponto de fixação para o ligamento colateral do rádio e do músculo braquiorradial. Tuberosidade do rádio: projeção achatada na porção medial, distal ao colo. Nela se insere o músculo bíceps braquial. Ulna Cabeça da ulna: epífise distal pequena que se articula com o disco fibrocartilaginoso da articulação do punho. Incisura radial: pequena depressão na região lateral do processo coronoide. Articula‑se com a cabeça do rádio, permitindo ao antebraço girar, colocando a palma da mão para baixo. Incisura troclear: depressão curva formada pelo olécrano e pelo processo coronoide. Articula‑se com a tróclea do úmero. Olécrano: projeção posterior espessa da epífise proximal que forma a ponta do cotovelo. Aloja‑se na fossa do olécrano quando o cotovelo está em extensão. Processo coronoide: projeção anterior da epífise proximal. Aloja‑se na fossa coronoide, quando o cotovelo está flexionado. Processo estiloide da ulna: projeção medial posterior da epífise distal. Serve como ponto de fixação para o ligamento colateral ulnar do carpo. Fêmur Cabeça do fêmur: epífise proximal arredondada que se ajusta ao acetábulo. Colo do fêmur: constrição que conecta a cabeça com o corpo do osso. Côndilos (medial e lateral): projeções alargadas, arredondadas, na epífise distal do osso. Têm superfícies lisas para articulação com a tíbia. Crista intertrocantérica: linha na superfície posterior que conecta os dois trocanteres. 266 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Epicôndilos (medial e lateral): proeminências rugosas situadas no lado dos côndilos. São pontos de fixação dos ligamentos colaterais: medial e lateral da articulação do joelho. Face patelar: superfície anterior listada acima dos côndilos. Articula‑se com a patela quando a perna está em extensão. Fossa intercondilar: depressão profunda que separa os côndilos posteriormente. Tem pontos de fixação para os ligamentos cruzados anterior e posterior da articulação do joelho. Fossa trocantérica: depressão medial para a raiz do trocanter maior. Origem do músculo obturador interno e dos músculos gêmeos. Fóvea da cabeça do fêmur: pequena cova na cabeça do osso onde se fixa o ligamento da cabeça do fêmur (ligamento redondo), que, por sua vez, também se fixa no acetábulo. Linha áspera: crista longitudinal que se estende ao longo do terço médio da superfície posterior do corpo do osso. Linha intertrocantérica: linha pouco demarcada na superfície anterior que conecta os dois trocanteres. Linha pectínea: pequena elevação que corre inferior e posteriormente a partir do trocanter menor. Trocanter maior: largo processo lateral logo abaixo do colo. Trocanter menor: processo medial menor logo abaixo do colo. Tubérculo adutor: pequena proeminência situada superiormente ao epicôndilo medial. Tuberosidade glútea: elevação forte na face posterior. Patela Ápice da patela: margem inferior pontiaguda da patela. Base da patela: margem larga superior da patela. Face anterior: face anterior da patela. Face articular: recoberta com cartilagem orientada para o fêmur. Tíbia Côndilos (medial e lateral): alargamentos achatados da epífise proximal. As superfícies superiores são lisas para articular com os côndilos do fêmur. 267 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Eminência intercondilar: situada entre os dois côndilos. Incisura fibular: depressão na face lateral da epífise distal da tíbia. Articula‑se com a fíbula. Maléolo medial: uma projeção para baixo do lado medial da epífise distal da tíbia. Articula‑se com o tálus. Sulco maleolar: pequeno sulco na face posterior do maléolo medial para o tendão do músculo tibial posterior. Tuberosidade da tíbia: projeção mediana da superfície anterior, logo abaixo dos côndilos. Serve como ponto de fixação do ligamento da patela. Fíbula Ápice da cabeça da fíbula: proeminência vertical rugosa na cabeça da fíbula. Cabeça da fíbula: epífise proximal expandida do osso. Articula‑se com o côndilo lateral da tíbia. Fossa do maléolo lateral: depressão na face posteromedial do maléolo lateral para fixação do ligamento talofibular posterior. Maléolo lateral: expansão triangular da epífise distal do osso que se articula medialmente com a epífise distal da tíbia e com o tálus. Sulco maleolar: sulco lateral à fossa do maléolo lateral. Escápula Acrômio: extremidade lateral achatada da espinha da escápula. Articula‑se com a clavícula, servindo de escora para a escápula. Cavidade glenoidal: grande depressão que se articula ao úmero. Espinha da escápula: crista bem proeminente que corre horizontalmente através da face posterior. Fossa infraespinal: parte da face posterior abaixo da espinha da escápula. Fossa subescapular: face ventral levemente côncava. Fossa supraespinal: parte da face posterior acima da espinha da escápula. Incisurada escápula: depressão profunda na margem superior, na base do processo coracoide. Permite a passagem do nervo supraescapular. 268 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Processo coracoide: projeção em forma de gancho que se destaca anteriormente da margem superior. É o local de fixação de ligamentos e músculos. Tubérculo infraglenoidal: área enrugada logo abaixo da cavidade glenoidal. A cabeça longa do músculo tríceps braquial origina‑se neste ponto. Tubérculo supraglenoidal: elevação pouco demarcada logo acima da cavidade glenoidal. É o ponto de fixação da cabeça longa do músculo bíceps braquial. Clavícula Extremidade acromial: extremidade lateral achatada que se articula com o acrômio. Extremidade esternal: extremidade medial alargada que se articula com o manúbrio do esterno. Tubérculo conoide: pequena eminência na face inferior da extremidade acromial para fixação do ligamento conoide. Osso do quadril Acetábulo: depressão em forma de taça formada pela junção do ílio, ísquio e púbis. Recebe a cabeça do fêmur para formar a articulação do quadril. Forame obturado: larga abertura da região inferior do osso do quadril. Dá passagem aos nervos e vasos obturadores. Incisura isquiática maior: incisura profunda logo abaixo da espinha ilíaca posteroinferior. Serve de passagem para o nervo isquiático e para o músculo piriforme. Ílio Crista ilíaca: margem superior do ílio. Eminência iliopúbica: ponto de união do ílio com o púbis. Espinha ilíaca anteroinferior: projeção arredondada logo abaixo da espinha ilíaca anterossuperior. Espinha ilíaca anterossuperior: projeção na extremidade anterior da crista ilíaca. Espinha ilíaca posteroinferior: projeção logo abaixo da espinha ilíaca posterossuperior. Espinha ilíaca posterossuperior: projeção na extremidade posterior da crista ilíaca. Fossa ilíaca: superfície interna, côncava e lisa do ílio. 269 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Linha arqueada: divide o ílio em corpo e asa. Ísquio Espinha isquiática: projeção triangular na margem posterior do ísquio atrás do acetábulo. Incisura isquiática menor: pequena reentrância que separa a espinha isquiática e o túber isquiático. Por ele passa o tendão do músculo obturador interno. Púbis: parte anterior e inferior do quadril. Túber isquiático: um abaulamento enrugado na margem posteroinferior do ísquio. Esterno Arco anterior de C1: forma cerca de um quinto do anel. Corpo do esterno: parte média alongada onde se fixam as costelas II – VII. Incisura clavicular: indentação para a articulação esternoclavicular. Incisura jugular: concavidade superior na margem superior do manúbrio. Incisuras costais: indentações para as cartilagens costais. Manúbrio do esterno: parte superior larga que se articula com a extremidade medial de cada clavícula, com as cartilagens costais do I par de costelas e com parte do II par de costelas. Processo xifoide: pequena projeção inferior de cartilagem que serve de fixação para diversos músculos e ligamentos. Vértebras Arco posterior de C1: forma cerca de dois quintos do anel. Arco vertebral: forma os limites posterior e lateral do forame vertebral. Asa do sacro: formada pelos processos transversos fundidos que se articulam com os ossos do quadril. Base do sacro: extremidade superior larga do sacro. Canal sacral: extremidade inferior do canal vertebral. Corpo vertebral: porção anterior, espessa e em forma de disco que sustenta o peso na vértebra. 270 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Crista sacral mediana: formada pelos processos espinhosos na sua face posterior. Dente do áxis: projeção vertical que se origina na face superior do seu corpo. Funciona como um eixo ao redor do qual gira C1. Forame intervertebral: abertura para a passagem do nervo e dos pequenos vasos espinais. Forame transvesário: situado bilateralmente ao forame vertebral no processo transverso das vértebras cervicais. Forame vertebral: situado no centro da vértebra para abrigar a medula espinal e estruturas relacionadas. Forames sacrais anteriores: aberturas anteriores para os nervos e vasos. Forames sacrais posteriores: aberturas posteriores para os nervos e vasos. Fóvea dental de C1: articula‑se com o processo odontoide. Hiato sacral: abertura na extremidade inferior do canal vertebral localizada, normalmente, no nível das vértebras SIII e SIV. Lâminas: duas lâminas, uma direita e outra esquerda, que ligam o processo espinhoso ao processo transverso. Massas laterais: parte mais volumosa e sólida de C1 que sustenta o peso da cabeça. Pedículos: partes mais estreitadas que ligam o processo transverso ao corpo vertebral. Processo articular inferior: processos que permitem a articulação de uma vértebra com outra inferiormente situada. Processo articular superior: processos que permitem a articulação de uma vértebra com outra superiormente situada. Processo espinhoso: parte do arco ósseo que se situa medial e posteriormente. Processo transverso: dois prolongamentos laterais, direito e esquerdo, que se projetam transversalmente de cada lado do ponto de união do pedículo com a lâmina. Promontório: projeção localizada na margem superior ventral da I vértebra sacral. 271 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9 Tubérculo anterior de C1. Tubérculo posterior de C1. Vértebra proeminente [C7]: assim chamada pelo seu longo processo espinhoso que se sobressai além dos demais das outras vértebras cervicais, tornando‑se um marco na contagem dos outros processos espinhosos. Costelas Cabeça da costela: parte da costela que se articula com as vértebras torácicas. Costela I: cabeça da costela; colo da costela; tubérculo da costela; sulco da veia subclávia e sulco da artéria subclávia; tubérculo escaleno; sulco costal; e junção costocondral. Costelas II à XII Crista da cabeça da costela: eminência na face articular da cabeça. Face articular da cabeça da costela. Face articular do tubérculo da costela: articula‑se com o processo transverso da vértebra torácica. Sulco costal: contém duas veias intercostais, uma artéria intercostal e um nervo intercostal. Tubérculo da costela: eminência na face posterior da junção do colo com o corpo. Hioide Corno maior: par de projeções laterais localizadas no corpo do osso hioide. Corno menor: par de projeções mediais localizadas no corpo do osso hioide. 272 Re vi sã o: Ju lia na - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 8/ 05 /1 9