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Unidade IV
Unidade IV
7 GENERALIDADES DOS MÚSCULOS
A miologia é o estudo dos músculos, que quimicamente consistem em água e sólidos. Tais sólidos são as 
proteínas, os carboidratos, os sais inorgânicos, abrangendo o cloreto de cálcio, o ferro, o magnésio, o fósforo, 
o potássio e o sódio; além das enzimas, dos glóbulos de gordura, dos extrativos nitrogenados, como o ácido 
úrico e a creatina; e os extrativos não nitrogenados, como o ácido láctico e o glicogênio. Sem os músculos nós, 
seres humanos, seríamos pouco mais do que bonecos de lojas de shopping, impossibilitados de deambular, 
articular as palavras, piscar os olhos ou até mesmo segurar uma bola de futebol. Todavia, nenhuma dessas 
inconveniências nos importunaria, porque também permaneceríamos inábeis de respirar. Uma das principais 
qualidades dos seres humanos é a nossa competência de se mover. Porém, também utilizamos os músculos 
esqueléticos quando não estamos em movimento. Os músculos chamados posturais estão constantemente 
se contraindo para nos manter nas posturas sentado ou em pé. Os músculos chamados respiratórios estão 
constantemente trabalhando para nos manter respirando, mesmo durante o sono. A nossa comunicação 
depende dos músculos esqueléticos, seja para escrever, digitar ou conversar. Mesmo a comunicação silenciosa, 
utilizando sinais manuais ou expressões faciais, carece do trabalho dos músculos esqueléticos.
A quantidade de músculos em nosso corpo depende de uma série de fatores e nem todos os indivíduos 
apresentam exatamente a mesma quantidade. Alguns podem surgir em um lado do corpo, entretanto, 
não no lado oposto, como, por exemplo, o músculo psoas menor. Outros estão totalmente ausentes em 
certos indivíduos, como o músculo palmar longo. Essas características, como visto anteriormente, são 
chamadas variações anatômicas. Assim, em conjunto, encontraremos aproximadamente 700 músculos 
no corpo humano, sendo eles controlados voluntariamente com variações de tamanho e formato.
Manter bons estoques de glicogênio muscular é essencial para o desempenho esportivo e a 
recuperação muscular pós‑treino. A fim de ter um melhor desempenho diversos atletas e desportistas 
estão buscando a utilização dos recursos ergogênicos, tratamentos ou substâncias usadas para melhorar 
a performance. Elas são classificadas em diferentes tipos, sendo recursos mecânicos, fisiológicos, 
farmacológicos, psicológicos ou nutricionais. Dentre os diversos recursos está a creatina.
 Saiba mais
Para saber mais sobre o uso dos recursos ergogênicos.
OLIVEIRA, L. M. et al. Efeitos da suplementação de creatina sobre a 
composição corporal de praticantes de exercícios físicos: uma revisão de 
literatura. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo, v. 11, 
n. 61, p. 10‑15, 2017. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/servlet/
articulo?codigo=5771924>. Acesso em: 13 mar. 2019.
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
7.1 Tipos de músculos
Quando a contração de um músculo resulta de uma ação de vontade dizemos que esse é um músculo 
voluntário, mas quando a contração muscular escapa ao controle consciente do indivíduo, chamamos 
o músculo de involuntário.
Os músculos voluntários diferenciam‑se histologicamente dos involuntários por possuírem estriações 
transversais, sendo por isso chamados de estriados. Já os músculos involuntários não possuem estriações, 
sendo por esse motivo lisos.
Há ainda outro tipo de músculo, o cardíaco, que se assemelha histologicamente ao músculo 
esquelético, ainda que apresente uma ação involuntária, conforme ilustra a figura a seguir.
Estriação
Estriação
Fibra muscular
Fibra muscular
Núcleo
Núcleo
Núcleo
Músculo estriado cardíaco
Disco intercalar
Fibra de músculo liso
Músculo liso (não estriado)
Músculo estriado esquelético
Figura 166 – Tipos de músculos
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Unidade IV
Podemos também distinguir os músculos estriados dos lisos pela topografia, já que os estriados são, 
na maioria das vezes, fixados ao menos por uma de suas extremidades ao esqueleto. Já os músculos lisos 
são viscerais, isto é, são localizados na parede das vísceras de vários sistemas do organismo.
O principal papel do tecido muscular estriado esquelético é movimentar o organismo ao 
executar tração sobre os ossos do esqueleto, permitindo‑nos diversas atividades, como, por 
exemplo, andar, dançar ou tocar um instrumento musical. O músculo estriado cardíaco impulsiona 
o sangue para os vasos do sistema cardiovascular; o tecido muscular liso conduz líquidos e 
sólidos ao longo do canal alimentar e exerce papéis variados em outros sistemas, portanto, não 
serão agora foco deste livro.
 Observação
Anatomicamente, os músculos são classificados como esqueléticos 
quando possuem pelo menos uma extremidade ligada a osso; ou viscerais, 
quando formam a parede de órgãos moles e cavitários.
7.2 Papéis dos músculos
Desses três tipos de músculos, aquele que nos interessa diretamente é o estriado ou voluntário. 
A lista a seguir resume os principais papéis de todos os três tipos de músculos:
• Manutenção da postura e posicionamento do organismo: as contrações de músculos 
específicos sustentam a postura corporal, como, por exemplo, conservar a cabeça em posição 
durante a leitura de um livro ou equilibrar a massa corporal sobre os pés ao caminhar 
compreende a contração de músculos que estabilizam as articulações. Sem a constante 
contração muscular, não seria possível sentar em postura ereta sem cair nem levantar sem 
tombar para frente.
• Sustentação de tecidos moles: a parede abdominal e o assoalho da cavidade pélvica consistem 
em camadas de músculos estriados esqueléticos. Esses músculos suportam o peso das vísceras e 
protegem os tecidos internos contra lesões.
• Regulação da entrada e saída de materiais: aberturas ou orifícios do canal alimentar e das 
vias urinárias são circundados por músculos estriados esqueléticos. Esses músculos possibilitam o 
controle voluntário da deglutição, defecação e micção.
• Manutenção da temperatura corporal: a contração muscular necessita de energia e sempre 
que o organismo usa energia, quando transforma parte dela em calor. A perda de calor pela 
contração muscular conserva nossa temperatura corporal dentro do intervalo indispensável para 
o seu funcionamento normal.
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• Reserva de nutrientes: os lipídios são armazenados nos músculos estriados esqueléticos como 
elementos de reserva e usados nas reações energéticas. Já as substâncias minerais influenciam 
as alterações químicas musculares e a sua contração. Além disso, o glicogênio é armazenado em 
grande quantidade nas fibras musculares, transformando‑se em glicose quando há necessidade 
de energia para as células.
7.3 Componentes macroscópicos dos músculos estriados esqueléticos
O músculo estriado esquelético possui uma porção carnosa, vermelha no vivente, chamada ventre 
muscular, em que prevalecem as fibras musculares, sendo, portanto, a parte contrátil do músculo. 
Apresenta também extremidades que, quando são cilíndricas ou possuem formato de fita, chamamos 
de tendões, e quando têm formato de lâminas são chamadas aponeuroses, conforme ilustram as 
figuras a seguir.
Tendões
Ventre 
muscular
Figura 167 – Vista anterolateral
 
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Ventre muscular
Fáscia muscular 
(rebatida) Aponeuroses
Figura 168 – Vista lateral da cabeça do braço
Os tendões e as aponeuroses são esbranquiçados, brilhantes e muito resistentes, formados por 
tecido conectivo denso, rico em fibras colágenas, sendo responsáveis pela fixação dos músculos aoesqueleto. Contudo, podem estar fixados também em cartilagens, cápsulas articulares, tendões de 
outros músculos e na derme. Os tendões possuem um ponto de fixação. Já as aponeuroses apresentam 
diversos pontos de fixação.
Frequentemente, a fixação de um tendão muscular ao osso estacionário é chamada de origem; a 
fixação do outro tendão muscular ao osso móvel é chamada de inserção. Uma boa associação de ideias 
é a mola de uma porta. Nesse exemplo, observamos a parte da mola fixada à estrutura é a origem; a 
parte presa à porta representa a inserção. Geralmente, a origem é proximal e a inserção distal; a inserção 
normalmente é tracionada em direção à origem.
 Lembrete
A porção carnosa do músculo entre os tendões é chamada ventre 
muscular, ele representa a porção espiral do meio da mola do nosso exemplo.
É importante lembrarmos também que existem alguns poucos músculos em que temos tendões 
interpostos a seus ventres, todavia, esses tendões não servem para fixação no esqueleto.
Envolvendo o músculo, existe uma lâmina de tecido conectivo com espessura variável, às vezes 
muito espessa, outras não, a fáscia muscular. Ela desempenha os papéis de:
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
• Bainha elástica de contenção: esse papel desempenhado pela fáscia, de conter ou manter 
próximas as fibras musculares entre si, é relevante para possibilitar que o músculo possa executar 
um trabalho competente de tração ao se contrair.
• Facilitar o deslizamento dos músculos entre si: relevante para impedir o atrito entre os 
músculos durante a contração.
• Retináculo: alças de sustentação compostas de tecido conjuntivo, que sustentam os tendões em seu 
lugar e, em parte, agem como apoio. São locais de desvio de músculos em seu caminho de origem até 
a inserção, como, por exemplo, o retináculo extensor dos músculos extensores longos da mão e dos 
dedos que, durante uma extensão dorsal, evita o afastamento do tendão em sentido dorsal.
Figura 169 – Flexão na barra fixa
 Lembrete
Os músculos estriados esqueléticos fixam‑se normalmente aos ossos 
por meio de suas extremidades. O ponto fixo (origem) do músculo não se 
desloca durante a ação muscular, enquanto a extremidade contrária, que 
se desloca, é o ponto móvel (inserção).
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Unidade IV
 Saiba mais
Para saber mais sobre os seguintes tópicos: tecido muscular estriado 
esquelético e organização muscular; anatomia macroscópica; anatomia 
microscópica das fibras musculares estriadas esqueléticas; contração 
muscular; unidades motoras e controle muscular; nota clínica (rigor mortis); 
tono muscular e tipos de fibras musculares estriadas esqueléticas:
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Sistema muscular. In: 
___. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, p. 238‑251.
7.4 Nomenclatura dos músculos estriados esqueléticos
Os músculos estriados esqueléticos são classificados de acordo com suas diversas características, 
incluindo localização, tamanho, forma, disposição das fibras musculares, origem, inserção, número de 
cabeças, embriologia e função.
7.4.1 Localização
Alguns nomes de músculos lembram o osso ou a região do organismo na qual o músculo está 
integrado, por exemplo, o músculo temporal localiza‑se sobre o osso temporal; o músculo peitoral 
está localizado no tórax; ou, ainda, o músculo glúteo está nas nádegas; e um músculo braquial 
que está no braço.
7.4.2 Tamanho relativo
Termos como máximo, mínimo, longo e curto são comumente usados em nomes de músculos. 
Um músculo longo é mais comprido do que um curto. Além disso, uma segunda parte do nome 
imediatamente nos fala se existe mais de um músculo relacionado. Se existe um músculo curto, muito 
possivelmente um músculo longo está presente na mesma região, por exemplo, o músculo palmar 
longo. Ainda podemos citar o músculo glúteo máximo, como mostra a figura a seguir, sendo ele o maior 
músculo das nádegas, e o músculo glúteo mínimo, o menor.
7.4.3 Forma
Alguns músculos são chamados conforme sua forma, como o músculo pronador quadrado, que 
apresenta um formato que lembra essa figura geométrica.
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Músculo glúteo 
máximo
Figura 170 – Região glútea
 
Músculo 
deltoide
Figura 171 – Vista lateral de membro superior
7.4.4 Disposição das fibras musculares
Geralmente os músculos apresentam as fibras dispostas paralela ou obliquamente à direção de 
tração exercida por eles. Há, ainda, os músculos dispostos de forma circular. Assim, os músculos 
estriados esqueléticos podem ser classificados quanto a disposição paralela, a disposição oblíqua 
e a disposição circular. Dentre os músculos que apresentam disposição paralela pode‑se citar: 
os músculos longos, nos quais o comprimento é predominante, como, por exemplo, o músculo 
sartório; os músculos largos, nos quais o comprimento e a largura são equivalentes, por exemplo, 
o músculo glúteo máximo; os músculos fusiformes, predominantemente nos membros e que são 
longos, mas que se nota uma convergência das fibras em direção aos tendões de origem e inserção, 
por exemplo, o músculo braquial; e os músculos em formato de leque, que são largos, mas cujas 
fibras convergem para um tendão em uma das extremidades, dando‑lhes a aparência de um leque, 
por exemplo, o músculo temporal.
O músculo que possui fibras dirigidas obliquamente e inseridas apenas em um lado do tendão, 
à semelhança da metade de uma pena de ave, é classificado como reniforme. Um exemplo disso é 
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o músculo extensor longo do hálux. Músculos bipeniformes são os que têm o formato de uma pena 
inteira, como, por exemplo, o músculo reto femoral.
 
Músculo 
sartório
Figura 172 – Vista anterior da coxa
 
Músculo 
braquial
Músculo 
bíceps 
braquial
Figura 173 – Vista anterolateral do braço
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Músculo 
extensor 
longo do 
hálux
Figura 174 – Vista anterior da perna
Músculo reto 
femoral
Figura 175 – Vista anterior da coxa e do dorso do pé
Os músculos orbiculares da boca e dos olhos (linhas azul‑claro), conforme ilustra a figura a seguir, 
têm seus fascículos dispostos em círculo em torno de uma abertura, atuando como esfíncteres para 
fechar a abertura.
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Músculo orbicular 
dos olhos
Músculo 
orbicular da boca
MZM
MZM
CGS
CGS
Figura 176 – Peças de cadáver fresco com compartimento de gordura superficial (CGS) 
e músculos zigomático maior (MZM) expostos
7.4.5 Número de origens
Quando bíceps, tríceps ou quadríceps compõem parte do nome de um músculo, pode‑se adotar que 
o músculo tem duas, três ou quatro origens, por exemplo, o músculo bíceps femoral, o tríceps da perna 
e o quadríceps femoral.
O músculo bíceps femoral é formado por duas cabeças de origem: o músculo bíceps femoral cabeça 
longa e o músculo bíceps femoral cabeça curta. Já o músculo tríceps da perna é formado por três 
cabeças de origem: os músculos gastrocnêmios (medial e lateral) e o músculo sóleo. Por fim, o músculo 
quadríceps femoral é formado por quatro cabeças de origem: o músculo reto femoral, os músculos vastos 
(medial, intermédio e lateral).
M. sartório
M. reto 
femoral
Músculos quadríceps femoral:
M. vasto 
intermédio
M. vasto 
lateral
M. vasto 
medial
Figura 177 – (A) Vista anterior da coxa. (B) Vista anterior da coxa com o músculo reto femoral rebatido
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 Observação
A expressão “calcanhar de Aquiles”,em sentido amplo, significa qualquer 
ponto desprotegido. Em anatomia, ele se chama tendão do calcâneo, é o ponto 
de inserção do músculo tríceps da perna. Na mitologia grega, o herói Aquiles 
foi tornado inatingível pela mãe ao ser banhado nas águas do rio Estige. 
Porém, como foi segurado pelos calcanhares para não afundar, essa parte 
continuou a ficar vulnerável. Mais tarde, na Guerra de Troia, foi mortalmente 
golpeado por Páris com uma flechada justamente no calcanhar.
7.4.6 Número de inserções
Os músculos também podem se inserir por mais de um tendão, sendo eles classificados como: bicaudado, 
quando existirem dois tendões de inserção, por exemplo, músculo flexor curto do hálux; ou policaudado, 
quando existirem três ou mais tendões de inserção, por exemplo, músculo extensor dos dedos.
7.4.7 Localização de suas fixações
Alguns músculos são nomeados conforme os seus pontos de origem e inserção. A origem é sempre 
o primeiro nome, por exemplo, o músculo esternocleidomastoideo tem duas origens, no esterno e na 
clavícula, e sua inserção é no processo mastoide do osso temporal.
Músculo flexor 
curto do hálux
Figura 178 – Músculos da planta do pé
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Músculo 
extensor 
dos dedos
Figura 179 – Vista posterior do antebraço
 
Músculo 
esternocleidomastoideo
Figura 180 – Vista anterolateral da cabeça e do pescoço
7.4.8 Número de ventres
Existem músculos que apresentam mais de um ventre muscular, com tendões intermediários entre 
eles. Eles podem ser: digástrico, quando possuem dois ventres musculares, por exemplo, músculo 
digástrico; ou, ainda, poligástrico, quando apresentam três ou mais ventres musculares, por exemplo, 
músculo reto do abdome.
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Músculo
digástrico
Músculo
temporal
Figura 181 – Vista lateral da cabeça
Músculo
reto do
abdome
Figura 182 – Vista anterior do tronco
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7.4.9 Embriologia
Os músculos podem ser divididos em mioméricos, ou seja, derivados de miótomos, que são a grande 
maioria; e branquioméricos, ou seja, derivado dos arcos branquais (faríngeos), como, por exemplo, os 
músculos da mastigação, face, faringe, laringe e os músculos trapézio e esternocleidomastoideo.
7.4.10 Ação
Quando os músculos são chamados por suas ações, são utilizadas palavras como flexor, extensor ou 
adutor no nome do músculo, por exemplo, o músculo extensor longo do hálux.
Como visto, os nomes dos músculos são dados conforme certos critérios, a figura a seguir ilustra e 
resume alguma das classificações estudadas.
Tendão de 
origem
Bíceps
Ventre
Ventre
Tendão 
intermediário
Tendão 
intermediário
Intersecções 
musculares
Superfície de 
corte do músculo 
esfíncter
Tendão de 
inserção
Quadríceps
Secção 
anatômica do 
músculo
Origens 
musculares
Aponeurose 
(inserção)
Secção 
transversal 
fisiológica do 
músculo
Tríceps
Ângulo de 
inclinação das 
fibras
C
D
A
B
E
Figura 183 – Tipos de músculos estriados esqueléticos. (A) Número de origens (pontos fixos). 
(B) Direção das fibras. (C) Músculo poligástrico. (D) Fibras horizontais. (E) Origem e inserção de um músculo largo
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7.4.11 Agonistas, sinergistas e antagonistas
Os músculos agonistas, sinergistas e antagonistas são alguns dos tipos de músculos. O agonista é o 
que se contrai durante um movimento; durante um movimento sempre acontece a ação conjugada ou 
na sequência de diversos músculos, ao passo que um músculo dificilmente se contrai sozinho. Por sua 
vez, músculos que trabalham em conjunto durante certo movimento são chamados de sinergistas. Já os 
que durante a realização de um movimento trabalham na direção oposta ao movimento, mesmo que 
apenas em seu alongamento passivo, são chamados de antagonistas. Portanto, a realização de qualquer 
movimento é motivada pela ação conjunta dos sinergistas e antagonistas.
Um músculo que antes de sua contração é alongado pelos antagonistas alcança uma contração 
máxima maior, por esse motivo é realizado um movimento de regresso, como no arremesso de peso. 
Contudo, quando um músculo é conduzido a uma posição que lhe possibilite apenas um pequeno 
alongamento, sua força de contração diminui imensamente, como no movimento de chave de braço, 
comumente aplicada nas artes marciais.
Figura 184 – Arremesso de peso
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Unidade IV
Figura 185 – Chave de braço
8 PRINCIPAIS GRUPOS MUSCULARES
Os principais grupos musculares são os seguintes: cabeça, pescoço, dorso, tórax, abdome, períneo, 
membro superior e membro inferior.
8.1 Cabeça
Os músculos situados na região da cabeça são do tipo estriado esquelético, de contração voluntária. 
Nem sempre a inserção do músculo está nos ossos, os músculos da expressão facial, por exemplo, se 
inserem na pele da face, conforme ilustra a figura a seguir.
Figura 186 – Músculos da expressão facial. (1) Músculo nasal (parte alar). (2) Músculo levantador 
do lábio superior e da asa do nariz. (3) Músculo levantador do lábio superior. (4) Músculo levantador 
do ângulo da boca. (5) Músculo zigomático menor. (6) Músculo zigomático maior (seccionado). 
(7) Músculo bucinador. (8) Músculo orbicular da boca
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Nessas situações, os músculos movem as estruturas anatômicas nas quais se inserem. Os músculos 
da expressão facial ou da mímica facial se distribuem ao redor dos orifícios orbitais, nasais, oral, 
nas bochechas e se continuam com o platisma, no pescoço. São, desse modo, músculos superficiais, 
sem revestimento de fáscia muscular, que se inserem na pele da face, movimentando‑a. Os papéis 
dos músculos da expressão facial, conforme a sua localização, estão relacionados com a preensão 
e a mastigação dos alimentos, a respiração, o olfato, a visão, a participação na comunicação e, 
em determinados indivíduos, com a música, o canto e os instrumentos de sopro. A maioria desses 
músculos serve para a expressão dos sentimentos.
A contração dos músculos da expressão facial determina a formação de pregas na pele 
perpendiculares ao sentido das fibras do músculo. Com o avanço da idade, as pregas formadas na 
pele pela contração dos músculos da expressão facial vão se tornando permanentes, em razão da 
redução da elasticidade da pele.
Os músculos da mastigação atuam sobre a mandíbula, movendo‑a em diferentes direções e planos. 
Eles são chamados de músculos da mandíbula: músculo masseter, músculo temporal e músculos 
pterigoideos medial e lateral, conforme ilustram as figuras a seguir.
Figura 187 – (1) Músculo temporal, fibras anteriores. (2) Músculo temporal, fibras médias. 
(3) Músculo temporal, fibras posteriores. (4) Músculo masseter, feixe superficial. (5) Músculo masseter, feixe profundo
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Figura 188 – (1) Músculo pterigoideo medial. (2) Músculo pterigoideo lateral
Algumas das origens de termos da área são: mastigar, do grego masseter; pterigoide, do grego 
pteron, asa; corrugador, do latim corrugo, enrugo; risório, do latim risor, riso; mentual, do latim mentum, 
queixo; platisma, do grego platys, largo; bucinador, do altim bucca, bochecha.
8.2 Pescoço
Os músculos do pescoço incluem vários grupos de músculos estriados esqueléticos, alguns 
relacionados com a cabeça e outros com o tórax, como o músculo esternocleidomastoideo, os músculos 
supra‑hióideos, os músculos infra‑hióideos, os músculos suboccipitais e os músculos escalenos.
Um dos músculosmais relevantes na região anterior do corpo e na caixa torácica é o músculo 
esternocleidomastoideo. Ele origina‑se a partir de duas cabeças no esterno e na clavícula, e fixa‑se no 
processo mastoide do crânio. Esse músculo é um flexor da cabeça e do pescoço e ajuda na rotação da 
cabeça. Bem como os músculos escalenos, ele é classificado um músculo acessório na respiração e se 
contrai, de maneira aparente, durante a inspiração forçada. Seria, contudo, mais apropriado proferir que 
o músculo esternocleidomastoideo dá sustentação elástica para o tórax como um todo e, nesse rumo, é 
um músculo suspensório importante para a caixa torácica e para a região anterior do corpo.
Como muitos músculos do pescoço e da faringe, o esternocleidomastoideo fixa‑se na base do crânio 
e esse fato é muito expressivo por dois motivos. Um deles é que a noção derradeira de que a caixa torácica e 
os flexores da região anterior do corpo não estão conexos à cabeça de maneira direta. No entanto, a 
caixa torácica está suspensa pelo crânio por meio do músculo esternocleidomastoideo. Isso mostra 
que, como os extensores na região posterior do corpo, os flexores na região anterior relacionam‑se, de 
maneira direta, ao equilíbrio da cabeça na coluna vertebral.
O segundo motivo é que o processo mastoide, ponto de inserção do músculo esternocleidomastoideo 
na cabeça, localiza‑se posterior ao ponto de equilíbrio da cabeça sobre a coluna. Isso delineia que, 
apesar de uma tração inferior do músculo esternocleidomastoideo esticar o pescoço para a frente, ele 
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puxa a cabeça para trás na articulação atlantoccipital. Por conseguinte, com o propósito de alongar a 
região anterior do corpo e de amparar a caixa torácica, a cabeça deve permanecer relaxada na região 
posterior do pescoço para alongar a coluna. Então, o músculo esternocleidomastoideo é o ponto para 
sustentar a região anterior do corpo e, como os extensores no dorso, ele está sujeito, por conta de sua 
função, ao equilíbrio anterior da cabeça sobre uma coluna alongada.
Os músculos escalenos suportam as duas costelas superiores na parte cervical da coluna vertebral. 
Os músculos escaleno anterior e o médio originam‑se nos processos transversos das vértebras 
cervicais médias e inferiores, e inserem‑se na primeira costela. O escaleno posterior origina‑se nas 
vértebras cervicais inferiores e insere‑se na segunda costela. Os músculos escalenos são frequentemente 
apresentados como músculos respiratórios, pois que agem na inspiração forçada, entretanto, é mais 
correto afirmar que agem como membros tensores ou cabos extensores para amparar a caixa torácica na 
parte superior da coluna. Nesse aspecto, sua atuação está mais relacionada a oferecer suporte elástico 
à maquinaria respiratória do que auxiliar a respiração propriamente dita.
Os músculos supra‑hióideos constituem‑se de quatro pares de músculos: digástrico, estilo‑hióideo, 
milo‑hióideo e genio‑hióideo, que se ligam ao crânio e ao hioide. Eles surgem na face anterior do 
pescoço, acima do osso hioide, onde se inserem e movem o hioide durante a deglutição, sendo que quase 
todos eles movimentam a mandíbula, abaixando‑a. Por isso, apesar de não serem classificados como 
músculos da mastigação, participam também dos movimentos mandibulares e podem ser chamados 
de músculos abaixadores da mandíbula. As figuras a seguir ilustram os músculos supra‑hióideos.
Figura 189 – (1) Músculo digástrico, ventre posterior. (2) Músculo digástrico, ventre anterior. 
(3) Músculo estilo‑hióideo, dividido em dois feixes que envolvem o tendão intermediário do digástrico. 
(4) Músculo milo‑hióideo
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Figura 190 – (1) Músculos genio‑hióideos. (2) Músculo milo‑hióideo. (3) Osso hioide
Algumas das origens dos termos da área são: digástrico, do latim di, dois e gaster, ventre; milo‑hióideo, 
do grego mylos, molar e hyoeides, pertinente ao osso hioide; omo‑hióideo, do grego omos, ombro; e 
genioglosso, do latim geneion, mento e glossus, língua.
 Saiba mais
Para saber mais sobre os músculos da cabeça, mastigação e expressão 
facial, verificar as figuras e os quadros do capítulo 8 do livro a seguir:
LAROSA, P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas. São Paulo: Guanabara‑
Koogan, 2016, p. 76‑80.
Todos os músculos infra‑hióideos são pares (direito e esquerdo). São eles: músculo esterno‑hióideo, 
omo‑hióideo, tireo‑hióideo e esternotireóideo.
M. esternocleidomastoideo
M. omo‑hióideo (superior e inferior)
M. esternotireóideo
M. esterno‑hióideo
M. tireo‑hióideo
Figura 191 – Vista anterolateral do pescoço
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 Saiba mais
Para saber mais sobre os músculos supra e infra‑hióideos.
ROSSI, M. A. Anatomia craniofacial aplicada à odontologia: abordagem 
fundamental e clínica. 2. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2017, p. 141‑147.
8.3 Dorso
A seguir serão explicados os músculos do dorso e da coluna vertebral. O livro Gray Anatomia aponta 
para cinco camadas de músculos do dorso. A mais superficial é formada por dois músculos grandes e 
potentes, com os quais fisioterapeutas estão acostumados, o músculo latíssimo do dorso e o trapézio. 
Alguns músculos nas camadas médias tendem a estender‑se horizontalmente e têm a função de escorar 
a escápula e as costelas, possuindo camadas longitudinais mais profundas organizadas ao longo da 
coluna. As superficiais tendem a ser relacionadas aos movimentos mais amplos e potentes, à medida que 
as mais profundas apresentam principalmente papel postural.
 Lembrete
Os músculos do dorso são relevantes para os movimentos do tronco 
(flexão, extensão, rotação e inclinação lateral) e fundamentais para a 
estabilização permanente da coluna vertebral.
Existem duas camadas de músculos profundos do dorso que apresentam papel postural e compõem 
o sistema extensor da coluna e do tronco, portanto, são eles que nos mantêm na postura ereta. 
A primeira camada é composta por uma sequência de músculos pequenos que dão sustentação à coluna 
ao longo de toda sua extensão. Alguns deles agem como pequenos ligamentos que prendem cada 
vértebra com as outras localizadas sucessivamente superior e inferiormente a ela. Assim, a primeira 
camada mais profunda do dorso é formada pelos músculos transversoespinais, que contêm três grupos: 
multífidos; semiespinais do tórax, do pescoço e da cabeça; e rotadores.
A segunda camada muscular mais profunda do dorso é composta por três outros músculos 
relacionados com a coluna vertebral. São eles: intertransversário, interespinal e levantadores das costelas.
Por fim, existem os músculos suboccipitais, assim chamados porque estão situados sob o occipital. 
Os músculos suboccipitais incluem os retos (maior e menor) e os oblíquos (superior e inferior) da cabeça 
que auxiliam no equilíbrio dela.
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M. semiespinal da cabeça
M. rotadoresM. multífidos
M. semiespinal do tórax
M. semiespinal do pescoço
 
Figura 192 – Camada profunda dos músculos do dorso
M. interespinal
M. levantadores das costelas
M. rotadores
M. intertransversários
M. levantadores das costelas
M. interespinal
Figura 193 – Camada profunda dos músculos do dorso
M. oblíquo inferior da cabeça
M. oblíquo superior da cabeçaM. reto posterior menor da cabeça
M. reto posterior maior da cabeça
Figura 194 – Músculos suboccipitais
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
 Lembrete
A camada mais profunda de músculos do dorso é formada pelos 
multífidos, semiespinal do tórax, semiespinal do pescoço, semiespinal da 
cabeça e rotadores, compondo o grupo transversoespinal.Os músculos 
levantadores das costelas, intertransversários e interespinais, formam a 
segunda camada de músculos profundos do dorso.
A segunda camada de músculos do dorso é chamada de eretor da espinha, incubida a sustentar 
a postura ereta. Esse grupo de músculos é composto de três colunas de músculos: a coluna lateral, 
com o músculo iliocostal; a coluna média, com o músculo longuíssimo; e a coluna mais medial, com o 
músculo espinal. Cada um dos músculos apresenta diferentes segmentos, cada qual chamado conforme 
o território que ocupa. Assim, o músculo iliocostal tem dois segmentos: o iliocostal do lombo (parte 
lombar e torácica) e o iliocostal do pescoço. O músculo longuíssimo também apresenta três segmentos: 
o longuíssimo do tórax, o longuíssimo do pescoço e o longuíssimo da cabeça. Por fim, os músculos 
espinais possuem dois segmentos: o espinal do tórax e o espinal do pescoço.
Coluna medial
M. espinal do pescoço
Coluna lateral
M. iliocostal do pescoço
Coluna lateral
M. iliocostal do tórax
Coluna medial
M. espinal do tórax
Coluna lateral
M. iliocostal do lombo
Coluna intermédia
M. longuíssimo da cabeça
Coluna intermédia
M. longuíssimo do pescoço
Coluna intermédia
M. longuíssimo do tórax
Figura 195 – Músculos eretores da espinha
Os músculos eretores da espinha estão comumente sobrecarregados por levantamentos impróprios. 
Um objeto pesado não deve ser levantado com a coluna vertebral fletida, em lugar disso as articulações 
do quadril e do joelho precisam ser fletidas de maneira que os músculos pélvicos e do membro inferior 
possam auxiliar na tarefa. A gestação também pode sobrecarregar os músculos eretores da espinha, 
pois as grávidas tentam contrabalançar o efeito de um abdome protraído por meio da hiperextensão 
da coluna vertebral. Isso resulta em uma acentuação da curvatura lombar, músculos distendidos e uma 
deambulação típica.
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 Lembrete
Os músculos suboccipitais e o eretor da espinha constituem os 
extensores do tronco, músculos posturais que auxiliam a manter a postura 
ereta e projetados para não sofrer cansaço.
A seguir estão as camadas médias, ou seja, a terceira e a quarta camadas dos músculos do dorso, as 
quais, diferente da primeira e da segunda, estão relacionadas, não tanto com a postura ereta, mas com 
a sustentação das costelas e da escápula. A terceira camada é formada por quatro músculos: serrátil 
posterior superior; serrátil posterior inferior; o esplênio da cabeça; e esplênio do pescoço.
M. esplênio da cabeça
M. serrátil posterior superior
M. serrátil posterior inferior
M. esplênio da pescoço
Figura 196 – Terceira camada dos músculos do dorso
A quarta camada é formada pelo levantador da escápula e pelos romboides menor e maior. A quinta 
camada muscular ou superficial do dorso é formada por duas lâminas musculares enérgicas que revestem 
quase todo o dorso, ou seja, os músculos trapézio e o latíssimo do dorso.
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M. levantador da escápula
M. romboide menor
M. romboide maior
Figura 197 – Quarta camada dos músculos do dorso
M. latíssimo do dorso
M. trapézio
Figura 198 – Quinta camada dos músculos do dorso
Um grupo de músculos que se insere anteriormente na coluna, na região do pescoço, são os 
três músculos escalenos (anterior, médio e posterior), que sustentam as costelas e estão associados 
à respiração.
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M. esternocleidomastoideo 
(rebatido)
M. escaleno médio
M. escaleno 
anterior
M. omo-hióideo
Plexo 
braquial
Figura 199 – Vista anterolateral do pescoço após remoção do platisma, rebatimento 
do músculo esternocleidomastoideo e secção do músculo omo‑hióideo
8.4 Tórax
Os músculos do tórax podem ser divididos nos seguintes grupos: tóraco‑apendiculares e 
os intrínsecos do tórax. Os primeiros, também chamados de torácicos dos membros superiores, 
conectam o tórax ao esqueleto do membro superior à cintura escapular e ao úmero. Eles são 
considerados músculos do peito, pois revestem a parte anterolateral do tórax e se distribuem 
em três camadas: músculo peitoral maior e músculo esternal; músculo peitoral menor e músculo 
subclávio; e músculo serrátil anterior.
Já os músculos intrínsecos do tórax, ou seja, os músculos próprios do tórax, se estendem da coluna 
vertebral ao tórax, entre as costelas ou entre o esterno e as costelas. São eles: levantadores das costelas; 
levantadores longos das costelas; levantadores curtos das costelas; subcostais; intercostais; e transverso 
do tórax. Há também duas camadas de músculos entre as costelas, os intercostais internos e externos, 
responsáveis pela respiração. O músculo transverso do tórax auxilia na expiração forçada, sendo aquele 
que, às vezes, pode‑se sentir contrair no interior do tórax. Ele colabora para a rijeza do tórax naqueles 
indivíduos que o elevam e o fixam durante a fala e a respiração.
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Músculos 
intercostais 
externos 
Músculos 
intercostais 
internos 
Músculos 
transversos do tórax
Figura 200 – Músculos do tórax
8.5 Diafragma
O diafragma é como um septo muscular tóraco‑abdominal que separa o tórax do abdome, sendo a 
base do tórax e a cúpula do abdome. Poderia ser incluído entre os músculos do abdome, contudo, por 
motivos fisiológicos relacionados com a respiração, são compreendidos entre os músculos torácicos. 
Na vista ventral, o diafragma forma duas cúpulas que se abaúlam, bilateralmente, para as cavidades 
pleurais. A cerca de 2 a 3 centímetros abaixo do ápice das cúpulas encontra‑se a impressão do coração. 
A cúpula direita do diafragma situa‑se de 1 a 2 centímetros, em um nível superior, em relação à cúpula 
esquerda. Na vista superior, apresenta‑se em forma de V, uma vez que a coluna torácica inferior e a 
lombar superior fazem uma protrusão para o interior da cavidade abdominal.
 Observação
O papel do diafragma na mecânica respiratória consiste no aumento 
longitudinal da cavidade torácica, movimento chamado de respiração 
abdominal, em oposição à respiração costal ou torácica. A respiração 
abdominal é predominante em lactentes e idosos. Além disso, para todas as 
estruturas anatômicas que se projetam para baixo, a partir do mediastino, 
existem aberturas no diafragma que possibilitam a passagem das vias 
vasculonervosas e do esôfago.
É possível notar os músculos intercostais ou da parte superior do tronco em relação aos músculos 
do abdome e, assim como no tórax, os músculos da região abdominal expandem‑se de maneira 
oblíqua e são apenas extensões dos músculos do tórax. Os músculos do abdome são formados por 
três camadas, que correspondem aos músculos intercostais externos e internos e o transverso do 
tórax, e o músculo posterior ao esterno. Existem quatro músculos principais na região do abdome. 
São eles: músculo oblíquos (externo e interno) do abdome; músculo transverso do abdome; e 
músculo reto do abdome.
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O trajeto das fibras do músculo oblíquo externo do abdome apresenta sentido semelhante ao dos 
dedos da nossa própria mão, do esmo lado, quando ela é posta no bolso da jaqueta. O polegar afastado 
dessa mão indica a direção das fibras do músculo oblíquo interno do abdome.
Inspiração Expiração
Figura 201 – Diafragma
 
Músculo 
transverso do 
abdome
Músculo oblíquo 
interno do abdome
Músculo oblíquo 
externo do abdome
Músculo reto do 
abdome
Figura 202 – Músculos do abdome
 Lembrete
Todos os músculos do abdome são músculos da expiração. A contração 
simultânea do diafragma e dos músculos do abdome resulta em um 
aumento significativo da pressão intra‑abdominal.191
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8.6 Pelve e períneo
A pelve é um anel de osso que possui uma abertura inferior fechada por uma parede de músculos, 
pelo qual o ânus e as aberturas urogenitais adentram.
Conforme forem os papéis dos órgãos situados na pelve menor (partes do aparelho urogenital e 
parte terminal do sistema digestório), a superfície inferior da parede do tronco tem que exercer um 
determinado papel de sustentação, além de possibilitar a passagem da uretra, do reto e, nas mulheres, 
da vagina. Além disso, essas aberturas do corpo têm de ter um mecanismo de controle de fluxo.
O termo períneo refere‑se tanto à área da superfície do tronco entre as coxas e as nádegas, que se 
estende do cóccix até o púbis, quanto ao compartimento de pequena profundidade situado acima dessa 
área, porém inferior ao diafragma da pelve. O períneo inclui o ânus e os órgãos genitais externos: o pênis 
e o escroto no homem e o pudendo ou vulva na mulher.
O termo períneo advém do grego peri, ao redor de e naion, ânus. Hipócrates utilizava as formas 
períneon e perí‑naion e Galeno se referia a ele como sendo a área entre o ânus e o escroto, no homem, 
e entre o ânus e a vulva na mulher.
Do ponto de vista clínico, o períneo é muito relevante para os obstetras e para os fisioterapeutas 
que tratam de distúrbios relacionados ao sistema genital feminino, os órgãos urogenitais e a região anorretal.
Os músculos do períneo estão dispostos em duas camadas: superficial e profunda. Os músculos da 
camada superficial são o transverso superficial do períneo, o bulboesponjoso e o isquiocavernoso. 
Os músculos profundos do períneo masculino são o transverso profundo do períneo e o esfíncter 
externo da uretra. Os músculos profundos do períneo feminino são o compressor da uretra, o 
esfíncter uretrovaginal e o esfíncter externo da uretra. No homem, o bulboesponjoso de um lado 
une‑se com o do lado oposto para compor uma constrição muscular em torno da base do pênis. 
Quando contraído, os dois músculos constringem o canal da uretra e ajudam no esvaziamento da 
uretra. Em mulheres, esses músculos estão separados pelo óstio da vagina, o qual constringem quando 
se contraem. O músculo isquiocavernoso se insere no arco púbico e nos ramos do pênis no homem e no 
arco púbico e ramos do clitóris na mulher, e auxilia a ereção do pênis e do clitóris durante a excitação 
sexual. O músculo esfíncter externo do ânus está bem aderido à pele ao redor da margem do ânus e 
mantém o canal anal e o ânus fechados, exceto durante a defecação.
O assoalho pélvico é composto pelo diafragma da pelve, em formato de cuba ou funil, que consiste 
nos músculos isquiococcígeo (coccígeo) e levantador do ânus e nas fáscias que recobrem as faces 
superior e inferior desses músculos. O músculo levantador do ânus é uma lâmina muscular fina que 
auxilia na sustentação das vísceras pélvicas e constringe a parte inferior do reto puxando‑a para diante, 
ajudando na defecação. O músculo isquiococcígeo em formato de leque mais profundo ajuda o músculo 
levantador do ânus em seus papéis.
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O diafragma urogenital encontra‑se imediata e profundamente aos genitais externos. Já o diafragma 
da pelve está localizado mais próximo das vísceras internas e, juntas, essas lâminas musculares 
proporcionam sustentação das vísceras pélvicas e auxiliam a regular a passagem de urina e de fezes. 
O diafragma urogenital consiste no músculo transverso profundo do períneo, semelhante a uma 
lâmina, e no músculo esfíncter externo da uretra. O esfíncter externo do ânus é um músculo constritor 
em formato de funil que circunda o canal anal. Os músculos do diafragma da pelve e do diafragma 
urogenital são semelhantes no homem e na mulher, porém, os do períneo mostram diferenças 
evidentes em ambos os sexos.
Bulboesponjoso
Isquiocavernoso
Glúteo máximo
Cóccix
Sínfise púbica
Diafragma urogenital
Uretra
Vagina
Canal anal
Obturador interno
Espinha isquiática
Cóccix
Ílio
Articulação sacroilíaca
Sacro
Piriforme
Coccígeo
Canal obturatório
Pubococcígeo
Iliococcígeo Levantador do ânus
Escroto
Óstio da vagina
Óstio externo 
da uretra Clitóris
Transverso profundo 
do períneo
Transverso superficial 
do períneo
Esfíncter 
externo do ânus
Ânus
Levantador 
do ânus
Figura 203 – Músculos do períneo
A maior parte do assoalho pélvico é composta pelo músculo coccígeo e pelo músculo levantador 
do ânus, chamado em conjunto de diafragma pélvico. A área inferior do assoalho pélvico é o períneo, 
semelhante à forma de diamante. A metade anterior do diamante é o triângulo urogenital e a metade 
posterior é o triângulo anal.
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Sínfise púbica
Músculo levantador 
do ânus
Músculo 
isquiococcígeo Canal anal
Sacro
Figura 204 – Músculos do diafragma pélvico
 Observação
Durante a gestação os músculos do diafragma pélvico e do triângulo 
urogenital podem ser alongados pelo peso extra do feto, sendo que há 
exercícios físicos específicos para tonificá‑los. Já os músculos que compõem 
o assoalho da pelve podem ser lesionados durante o parto. O traumatismo 
do músculo pubococcígeo, o principal componente do músculo levantador do 
ânus, ou de sua inervação, pode resultar em incontinência urinária.
 Saiba mais
Para saber mais sobre as características específicas dos músculos do 
assoalho pélvico que suportam as vísceras pélvicas e agem como esfíncteres.
TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Corpo humano: fundamentos de 
anatomia e fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 360‑363.
8.7 Membros superiores
Os músculos dos membros superiores são desenhados para fixar o braço no corpo e prover potência 
e perfeição aos movimentos dos dedos e do polegar. Para melhor compreendê‑los, os músculos do 
ombro e do braço podem ser divididos em três grupos: músculos ligados do tronco ou crânio à cintura 
escapular; músculos ligados da cintura escapular ao úmero; músculos ligados do tronco ao úmero.
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Unidade IV
No primeiro grupo estão os seguintes músculos: esternocleidomastoideo, trapézio, romboides e 
levantador da escápula, todos já vistos na musculatura do dorso. No segundo grupo há os seguintes 
músculos: deltoide, redondos (maior e menor), coracobraquial, bíceps braquial, tríceps braquial, 
supraespinal, infraespinal e subescapular. No terceiro grupo estão: latíssimo do dorso (visto na 
musculatura do dorso) e o peitoral maior.
M. oblíquo externo
M. deltoide
M. peitoral menor
M. peitoral maior
M. latíssimo do dorso
M. bíceps braquial
M. serrátil anterior
Figura 205 – Vista lateral
M. infraespinal
M. redondo menor
M. tríceps braquial
M. redondo maior
M. supraespinal
Espinha da escápula
Figura 206 – Vista posterior
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
M. supraespinal
M. subescapular
M. redondo maior
M. tríceps braquial
M. bíceps braquial
M. coracobraquial
Figura 207 – Vista anterior
 Observação
A ação muscular reversa do músculo latíssimo do dorso permite que a 
coluna vertebral e o tronco sejam elevados, como nos exercícios na barra. 
Ele é frequentemente chamado de músculo do nadador, porque suas 
muitas ações são utilizadas na natação, então, consequentemente, muitos 
nadadores possuem esses músculos bem desenvolvidos.
O músculo peitoral maior é um músculo do tórax grande, em formato de leque, que une o úmero à 
cintura do membro superior, sendo o principal músculo flexor da articulação do ombro.
Os músculos supraespinal, infraespinal, subescapular e redondo menor formam o manguito rotador. 
Os jogadores de beisebol, por arremessarem muito forte, podemromper seus manguitos rotadores. Esses 
rompimentos procedem em dor na parte anterossuperior do ombro. Indivíduos senis também podem 
desenvolver essa dor, em virtude de uma tendinite degenerativa do manguito rotador. O tendão do 
supraespinal é a parte mais frequentemente atingida do manguito rotador, seja em trauma, seja em 
degeneração, possivelmente porque ele tem um suprimento sanguíneo relativamente pobre. Se a lesão 
é grave, a cirurgia se faz imprescindível para restaurar a região.
Algumas das origens dos termos da área são: serrátil, do latim serratus, em forma de serra; 
trapézio, do grego trapezoeides, em forma de trapezoide; romboide, do grego rhomboides, em forma 
romboide; peitoral, do latim pectus, peito; latíssimo, do latim latissimus, mais largo; redondo, do latim 
teres, redondo.
Como visto anteriormente, existem quatro músculos no manguito rotador. O músculo supraespinal, 
ou o que está acima da espinha da escápula, origina‑se na região superior da escápula acima da espinha 
escapular e insere‑se na região superior da cabeça do úmero. O músculo infraespinal, cuja definição é 
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Unidade IV
abaixo da espinha da escápula, origina‑se na grande área da escápula abaixo da espinha e converge para 
se inserir na região posterior da cabeça do úmero. O músculo redondo menor origina‑se na margem 
lateral da escápula e fixa‑se na região posterior da cabeça do úmero. O músculo subescapular, ou abaixo 
da escápula, é um músculo grande com formato triangular que recobre toda a face costal da escápula. 
Suas fibras estendem‑se lateralmente e convergem em um tendão que está inserido na região anterior 
da cabeça do úmero.
Cada um desses músculos, que passam superior, anterior e posteriormente à articulação do ombro, 
bem como o músculo bíceps braquial e o músculo deltoide que se estendem sobre a cabeça do úmero 
na região posterior e anterior, auxiliam na sustentação da cabeça do úmero na cavidade glenoidal e na 
movimentação do braço na articulação do ombro.
 Observação
Já que a articulação do ombro é em grande parte escorada pelos 
músculos do manguito rotador, é muito mais fácil desarticular o ombro do 
que a articulação do quadril. Esse é o motivo pelo qual algumas crianças, 
cujos músculos ainda não estão muito bem desenvolvidos, tendem a 
deslocar seus ombros quando são pendurados pelos braços.
Os músculos do manguito rotador são relevantes para a autonomia do ombro. Eles tendem a se 
tornar estirados em muitos adultos; o músculo peitoral menor encurta‑se causando um estreitamento 
na região anterior dos ombros e os músculos do manguito rotador tornam‑se relativamente “esticados” 
e “imóveis”, levando, em casos extremos, a uma situação chamada “ombro congelado”. Combinados 
ao relaxamento dos ombros, que possibilita a suspensão da cintura do membro superior de maneira 
livre, os músculos do manguito rotador devem relaxar para, dessa forma, devolver a movimentação na 
articulação do ombro. Isso possibilita que os músculos da escápula relaxem e ofereçam sustentação 
aos braços a partir da escápula no dorso, que é precisamente o ponto de onde deve partir boa 
parte desse apoio, em vez de depender da fixação na articulação do ombro e do encurtamento dos 
músculos peitorais.
A seguir serão estudados os seguintes músculos: deltoide, redondo maior, coracobraquial, bíceps 
braquial e tríceps braquial. O músculo deltoide é o grande músculo localizado na região superior do 
ombro, atribuindo a essa região a forma arredondada. Ele apresenta três partes, a primeira origina‑se 
no terço lateral da clavícula, a parte clavicular; a segunda no acrômio, a parte acromial; e a terceira na 
espinha da escápula, a parte escapular. A partir desses pontos suas fibras convergem para estender‑se 
à região lateral do corpo do úmero até quase a metade da sua extensão. Seu principal papel é a 
abdução do braço.
Algumas das origens dos termos são: deltoide, do grego delta, letra d e oides, formato de. A letra 
delta maiúscula escreve‑se Δ (em formato de triângulo isósceles). Primeiro, o termo era utilizado apenas 
em sentido geográfico, significando a foz do rio Nilo, em formato triangular. Foi Jean Riolan quem deu 
esse nome ao músculo.
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
A ação do músculo redondo maior é semelhante à ação do músculo latíssimo do dorso. Ele aduz e 
roda medialmente a articulação do ombro. Na região anterior do braço localiza‑se um pequeno músculo 
chamado coracobraquial, que tem origem no processo coracoide e fixa‑se no corpo do úmero. Ele ajuda 
na flexão e na impulsão do úmero para frente. Há diversos músculos no braço que o fletem no cotovelo. 
O músculo bíceps braquial, principal da região anterior do braço, apresenta duas cabeças ou origens. 
A cabeça curta origina‑se no processo coracoide e a cabeça longa tem origem na margem superior da 
cavidade glenoidal. Ambas iniciam como tendões, sendo que um deles estende‑se por cima da cabeça 
do úmero e na sequência transformam‑se em partes distintas do ventre muscular. Essas convergem 
em direção à articulação do cotovelo, compondo agora um só tendão que se insere no rádio. É possível 
perceber o músculo bíceps braquial em dois momentos, quando efetua flexão na articulação do cotovelo 
e no movimento de supinação do seu antebraço. Os músculos braquial e braquiorradial são também 
flexores na articulação do cotovelo.
O músculo braquial origina‑se a partir da metade distal do úmero e insere‑se na ulna, logo abaixo da 
articulação do cotovelo. O músculo braquiorradial nasce na parte distal do úmero e une‑se à parte inferior 
ou extremidade distal do rádio. Na região posterior do braço, o músculo tríceps braquial possui três 
cabeças ou origens. Ele origina‑se na escápula abaixo da cavidade glenoidal, na região posterior do corpo 
do úmero e em grande parte da região distal do úmero. Essas três cabeças convergem em um tendão que 
se insere no olécrano. O músculo tríceps braquial é o principal extensor na articulação do cotovelo.
Algumas das origens dos termos da área são: bíceps, do latim biceps, duas cabeças; tríceps, do latim 
triceps, três cabeças; ancôneo, do grego ancon, cotovelo; supinador, do latim supin, virar para cima; 
pronador, do latim pron, virar para baixo; palmar, do latim palma, palma da mão; polegar, do latim 
pollex, polegar.
Existem diversos músculos pronadores e supinadores no antebraço. O pronador redondo tem origem 
no epicôndilo medial do úmero e passa pela face anterior do rádio para inserir‑se no um terço da face 
lateral do rádio. O músculo pronador quadrado é uma faixa muscular localizada proximal ao carpo que 
fixa o rádio na ulna. Esses músculos, auxiliados pelo músculo braquiorradial, rodam o rádio para virar a 
palma da mão para trás.
O músculo supinador, que apresenta duas partes, origina‑se no epicôndilo lateral do úmero e envolve 
o rádio para inserir‑se na região lateral do corpo, distal à cabeça; também se origina na região posterior 
da ulna logo abaixo do cotovelo e estende‑se pela região posterior do rádio para fixar‑se logo abaixo da 
sua cabeça. Ajudado pelo músculo bíceps braquial, ele retorna o rádio da posição em pronação para a 
posição anatômica. Os principais músculos que atuam nos dedos e no restante da mão localizam‑se 
no antebraço, e não na mão. Esses músculos compõem feixes potentes que convergem em tendões 
e fixam‑se, ou atravessam, sobre o carpo para prenderem‑se nos ossos do restante da mão. Existem 
também diversos músculos localizados na própria mão responsáveis por muitos dos movimentos polidos 
do polegar e dos outros dedos, os chamados músculos intrínsecos da mão. A área onde os tendões 
flexores atravessam sobre o carpo é muito relevante para o funcionamento da mão. Os ossos do carpo são 
mantidos no lugar em ambos os lados por um ligamento chamado retináculo dos músculos extensores, 
localizadona região dorsal e pelo retináculo dos músculos flexores localizado na região ventral, sob os 
quais passam os tendões em direção à mão.
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Unidade IV
 Observação
A área pela qual os tendões flexores devem passar é chamada de túnel 
do carpo. A síndrome do túnel do carpo refere‑se ao edema e à pressão 
que ocorrem nessa área em decorrência da compressão por movimentos 
repetitivos ou durante a gestação.
Já os músculos do cotovelo e do antebraço são compostos pelos seguintes músculos: bíceps braquial 
e tríceps braquial, já estudados anteriormente; braquial; ancôneo; braquiorradial; pronadores (redondo e 
quadrado); e supinador.
 
M. deltoide
M. latíssimo do dorso
M. tríceps braquial
M. braquioradial
M. pronador redondo
Nervo mediano
M. oblíquo externo
M. serrátil anterior
M. peitoral maior
Clavícula
M. bíceps braquial
M. braquial
Figura 208 – Vista anterior superficial
Entre os músculos que atuam no punho há dois compartimentos, o anterior e o posterior. A maioria 
dos músculos do antebraço do compartimento anterior é responsável pela flexão do punho e dos dedos, 
enquanto os do antebraço do compartimento posterior realizam a extensão do punho e dos dedos. Assim, 
encontraremos os seguintes músculos, respectivamente, nos compartimentos anterior e posterior: 
flexor ulnar do carpo; flexor radial do carpo; palmar longo; extensores radiais (longo e curto do carpo); 
e extensor ulnar do carpo.
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
M. flexor superficial dos dedos
M. palmar longo
M. braquiorradial
M. pronador redondo
M. flexor radial do carpo
M. flexor ulnar do carpo
Artéria radial
Figura 209 – Vista anterior
M. braquiorradial
M. extensor radial longo do carpo
M. extensor radial curto do carpo
M. abdutor longo do polegar
M. extensor curto dos dedos
Tendões dos músculos 
extensores dos dedos 
M. extensor do dedo mínimo
Retináculo dos 
músculos extensores
Tendões dos 
músculos 
extensores do 
dedo mínimo
M. ancôneo
M. extensor ulnar do carpo M. extensor dos dedos
Figura 210 – Vista posterior superficial
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Unidade IV
O músculo flexor radial do carpo origina‑se no tendão flexor comum e insere‑se na base do primeiro 
e segundo metacarpos. Sua função é fletir e fazer a abdução da mão no punho. O músculo palmar longo 
também se origina do tendão flexor comum e se insere no retináculo dos músculos flexores e na palma 
da mão. Ele ajuda na flexão da mão no punho. O músculo flexor ulnar do carpo apresenta sua origem 
no tendão flexor comum e estende‑se distalmente pelo lado ulnar do antebraço, inserindo‑se no lado 
ulnar do punho. Ele efetua a flexão e a adução da mão no punho.
O músculo extensor radial longo do carpo origina‑se no epicôndilo lateral e insere‑se na base do 
segundo metacarpo. O músculo extensor radial curto do carpo nasce no mesmo ponto e está fixado 
na base do terceiro metacarpo. Esses músculos efetuam a extensão e a abdução da mão no punho. 
O músculo extensor ulnar do carpo origina‑se no epicôndilo lateral e na ulna, inserindo‑se na base do 
quinto metacarpo. Ele efetua a extensão e a adução da mão no punho.
Nos músculos extrínsecos da mão, ou seja, os do antebraço que agem sobre os dedos, estão presentes 
dois músculos relevantes no antebraço que fletem os dedos. O primeiro é o músculo flexor profundo dos 
dedos, que possui origem no corpo da ulna e na membrana interóssea. Ele se divide em quatro tendões 
que passam através do túnel do carpo e se inserem nas falanges distais dos quatro últimos dedos. 
O segundo é o músculo flexor superficial dos dedos, que nasce no úmero, na ulna e no rádio, divide‑se 
em quatro tendões que passam através do túnel do carpo e se inserem nas falanges médias dos quatro 
últimos dedos.
Esses dois músculos são potentes flexores dos dedos. O músculo flexor superficial flete os dedos 
até a segunda falange. O profundo flete todas as falanges, até mesmo as distais. Há, ainda, o músculo 
extensor dos dedos, que, como o próprio nome já menciona, é responsável pela extensão. Ele origina‑se 
a partir do tendão extensor comum, situado no epicôndilo lateral, e divide‑se em quatro tendões que 
estão fixados em diversos pontos da região dorsal das falanges. Quatro músculos do antebraço agem 
sobre o polegar. O músculo flexor longo do polegar se origina no corpo do rádio e insere‑se na base da 
última falange ou falange distal do polegar. Esse músculo flete o polegar nas suas articulações, como 
nas condições em que pegamos um objeto ou nos suspendemos em um galho de árvore.
O músculo abdutor longo do polegar nasce no corpo da ulna e do rádio fixando‑se na base do 
primeiro metacarpo, inserindo‑se na base da falange proximal do polegar. O músculo extensor longo 
do polegar origina‑se no corpo da ulna e na membrana interóssea e fixa‑se na falange distal do 
polegar. Esses músculos permitem a extensão do polegar e a sua mobilidade para trás em direção ao 
punho. Existe também um músculo no antebraço que efetua a extensão do dedo indicador e outro que 
permite a extensão do dedo mínimo. O músculo extensor do dedo indicador nasce no corpo da ulna 
e na membrana interóssea, e une‑se ao tendão do músculo extensor dos dedos que age sobre o dedo 
indicador. Ele efetua a extensão do dedo de maneira separada em relação aos outros, como quando 
apontamos. Ele também ajuda na extensão da mão no punho. O músculo extensor do dedo mínimo 
origina‑se a partir do tendão extensor comum, unindo‑se ao tendão do extensor dos dedos e agindo 
sobre o quinto dedo. Ele efetua a extensão do dedo mínimo e, tal como o músculo extensor do indicador, 
permite que a mobilidade seja realizada de maneira separada dos demais dedos.
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
 Observação
O músculo palmar longo, o músculo mais variável do corpo, está 
totalmente ausente em aproximadamente 8% dos indivíduos, e em 4% 
está ausente em um dos antebraços. Além disso, está ausente com maior 
frequência no sexo feminino do que no sexo masculino e no lado esquerdo 
de ambos os sexos.
Por fim, nos membros superiores estão incluídos os músculos das mãos, divididos em dois grupos: 
músculos extrínsecos e músculos intrínsecos. Os músculos extrínsecos da mão estão no antebraço, 
contudo, apresentam tendões que se estendem para dentro da mão. Dentre eles estão o flexor radial do 
carpo; flexor ulnar do carpo; extensor radial longo do carpo; extensor radial curto do carpo; e extensor 
ulnar do carpo.
Por sua vez, os músculos intrínsecos da mão estão inteiramente dentro dela e estão localizados na 
eminência tenar, com: abdutor do polegar; adutor curto do polegar; flexor curto do polegar; e oponente 
do polegar. Já nos músculos intrínsecos da mão encontrados na eminência hipotênar estão: abdutor 
curto do dedo mínimo; flexor curto do dedo mínimo; e oponente do dedo mínimo.
M. abdutor curto do dedo mínimo 
Retináculo dos músculos flexores
M. flexor curto do dedo mínimo 
Tendões do m. flexor 
superficial dos dedos
M. abdutor curto do polegar
M. flexor curto do polegar
M. adutor curto do polegar
Tendão do m. flexor 
longo do polegar
Mm. lumbricais
Figura 211 – Vista superficial anterior
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Unidade IV
M. oponente do polegar
M. adutor curto do polegar
Mm. interósseos dorsais
M. flexor curto do dedo mínimo 
M. abdutor curto do dedo mínimo 
M. oponente do dedo mínimo
Mm. interósseos palmares
Tendões dos músculos 
flexores (cortados)
Figura 212 – Vista profunda anterior
Os músculos intrínsecos da mão são responsáveis pelas mobilidades mais concisas dos dedos e 
podem ser divididos em três grupos: músculos que agemsobre o polegar; músculos do dedo mínimo; 
e músculos da palma que ocupam os espaços entre os ossos dos dedos, atuando sobre eles.
Os músculos intrínsecos do polegar compõem uma saliência muscular, chamada eminência tenar. 
Os intrínsecos do quinto dedo ocupam a parte ulnar da mão e constituem a eminência hipotenar, a 
saliência muscular na parte da mão que se encontra proximal ao dedo mínimo. Já os músculos da 
palma não são proeminentes e, por isso, não são particularmente visíveis. Existem quatro músculos 
intrínsecos do polegar situados na palma e que compõem a eminência tenar. O músculo adutor do 
polegar origina‑se no carpo e no terceiro metacarpo e está fixado na sua própria falange proximal. 
Seu papel é efetuar a adução desse dedo. O músculo flexor curto do polegar origina‑se no trapézio 
e no retináculo dos músculos flexores e se insere na falange proximal. Seu papel é efetuar a flexão 
e a rotação do polegar. O músculo oponente do polegar origina‑se no trapézio e no retináculo 
dos músculos flexores, inserindo‑se no primeiro metacarpo. O papel desse músculo é efetuar a 
oposição aos dedos. O músculo abdutor curto do polegar origina‑se no retináculo dos músculos 
flexores e nos ossos do carpo, inserindo‑se na falange proximal do polegar. Seu papel é efetuar a 
abdução do polegar.
Existem três músculos no dedo mínimo, que agem a partir do carpo para movimentar 
o dedo mínimo e compor a área muscular saliente na parte ulnar da mão. O músculo abdutor do 
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
dedo mínimo origina‑se no osso pisiforme e insere‑se na base da falange proximal desse dedo. 
O músculo flexor curto do dedo mínimo origina‑se no osso hamato e no retináculo dos músculos 
flexores, medialmente a seu abdutor, fixando‑se na sua falange proximal. O músculo oponente do 
dedo mínimo nasce no osso hamato e no retináculo dos músculos flexores e se insere no quinto 
metacarpo. Os papéis desses músculos correspondem aos seus nomes e podem ser com facilidade 
observados pela experimentação.
Na região central da palma estão os músculos interósseos, sendo que recebem esse nome por 
ocupar o espaço entre os ossos do metacarpo. Eles originam‑se a partir dos metacarpos e inserem‑se 
nas falanges. Existem quatro interósseos dorsais e três palmares. Os músculos dorsais efetuam a 
abdução dos dedos ou os afastam uns dos outros. Os músculos palmares efetuam a adução dos dedos 
ou os aproximam uns dos outros. Os músculos lumbricais, termo em latim para minhoca, originam‑se 
nos tendões do músculo flexor profundo dos dedos, inserindo‑se nos tendões do extensor dos dedos. 
Os músculos lumbricais, juntamente com os interósseos, fletem as falanges proximais e estendem a 
média e a distal, isto é, fletem os dedos na região das articulações, porém, os mantêm estendidos. 
Os músculos lumbricais permitem a preensão de objetos com precisão e com atividade mínima dos 
músculos flexores maiores do antebraço e do músculo bíceps braquial, o que esclarece porque algumas 
condutas para se aprender a usar os membros superiores de maneira coordenada são efetuadas com 
os dedos estendidos.
 Observação
Os tendões dos músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do 
polegar formam as laterais de uma depressão na parte posterolateral do punho, 
chamada de tabaqueira anatômica. Os usuários de rapé normalmente 
colocavam uma das substâncias na tabaqueira anatômica e a inalavam 
pelo nariz.
8.8 Membros inferiores
Os músculos dos membros inferiores suportam a massa corporal em uma postura ereta e 
mobilizam o peso em movimento. Em muitos enfoques, a arquitetura anatômica do membro inferior 
é idêntica ao do membro superior, contudo, em áreas funcionais‑chave, as mudanças que o membro 
inferior deve adotar para suportar peso são evidentes. Primeiro serão vistos os músculos localizados 
no quadril e na coxa.
Os músculos da coxa podem ser divididos em quatro compartimentos: anterior, medial, posterior 
e lateral. Nos compartimentos anterior e medial são encontrados os seguintes músculos: sartório; 
íliopsoas; reto femoral; pectíneo; adutores (longo, curto e magno); e grácil.
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Unidade IV
M. psoas maior
Ligamento inguinal
M. pectíneo
M. adutor longo
M. adutor magno
M. grácil
M. sartório
M. reto femoral
M. iliopsoas
M. ilíaco
Figura 213 – Vista anterior
No compartimento posterior da coxa são encontrados os seguintes músculos: bíceps femoral 
(cabeça longa e curta); semitendíneo; e semimembranáceo. Os músculos bíceps femoral cabeça longa, o 
semitendíneo e semimembranáceo formam os isquiotibiais.
M. bíceps femoral cabeça longa
M. bíceps femoral cabeça curta
M. semimembranáceo
M. semitendíneo
Figura 214 – Vista posterior
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
O músculo grácil (grácil, do latim gracilis, delgado) é longo e delgado e o mais superficial dos 
músculos mediais da coxa, nasce inferior à sínfise púbica e prolonga‑se inferiormente ao longo da 
região medial da coxa, fixando‑se na face medial do corpo da tíbia. Ele cruza duas articulações e pode 
aduzir a articulação do quadril ou fletir o joelho. O músculo pectíneo é um músculo quadrangular e 
achatado, que se estende da lateral do púbis até a parte medial do corpo do fêmur, inferior ao trocanter 
menor e superior à linha áspera, um relevo ao longo do fêmur que funciona como ponto de fixação para 
os músculos.
O músculo adutor curto apresenta uma forma triangular que se origina no púbis, posterior ao 
grácil, fixando‑se na parte proximal do corpo do fêmur, inferior ao músculo pectíneo. O músculo 
adutor longo, também de forma triangular, está fixado no púbis, inferiormente à sínfise púbica, 
e expande‑se até a linha áspera em direção à parte média da coxa. O músculo adutor magno é 
o maior dentre os músculos adutores. Origina‑se no púbis e no ramo do ísquio, expandindo‑se 
também de maneira ampla em praticamente toda a extensão do fêmur, do trocanter menor até 
o côndilo medial do fêmur. Os músculos adutores agem para equilibrar o membro inferior nas 
laterais quando o peso incide sobre ele, como na deambulação. São também muito importantes 
por estabilizar a pelve e ajudar tanto para fletir como para estender o membro inferior, por mais 
que sejam mais ativos na extensão. Eles tendem a encurtar‑se bastante, comprometendo a redução 
da estatura. Quando relaxam, possibilitam que os joelhos se projetem anterior e lateralmente, 
alongando a coluna.
O segundo grupo de músculos é o dos extensores, situados na região anterior da coxa. O músculo 
sartório é o mais longo do corpo, é delgado e apresenta a forma de fita. Ele tem origem na espinha 
ilíaca anterossuperior, cruza a região anterior da coxa em sentido oblíquo e insere‑se na parte 
proximal da tíbia.
 Observação
O termo sartorius, do latim, significa alfaiate. O músculo recebeu esse 
nome em consequência do papel de girar o membro inferior quando 
adotamos a postura sentada e com as pernas cruzadas, típica do alfaiate.
O músculo quadríceps femoral é um potente grupo muscular situado no compartimento 
anterior da coxa e é o principal extensor da perna no joelho. É formado por quatro músculos, 
todos eles fixados no mesmo ponto acima do joelho. O músculo reto femoral, assim chamado por 
causa do seu sentido reto ao longo da coxa, origina‑se em dois pontos no ílio, na espinha ilíaca 
anteroinferior e logo acima do acetábulo. Estende‑se em sentido vertical até o joelho, inserindo‑se 
por um tendão achatado na patela e, em seguida, pelo ligamento da patela na tuberosidade da 
tíbia. Esse ligamento é chamado de tendão comum porque é o ponto de inserção comum para 
todas as porções do quadríceps femoral. Os músculos vasto lateral e vasto medial, que significam 
respectivamente grande músculo lateral e grande músculo medial,originam‑se nas regiões lateral, 
medial e posterior da parte proximal do fêmur. O músculo vasto intermédio origina‑se a partir dos 
dois terços proximais do corpo do fêmur e converge para o tendão comum. O músculo quadríceps 
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Unidade IV
femoral permite a potente extensão da perna no joelho e faz parte do sistema extensor que nos 
sustenta contra a gravidade. No entanto, alguns extensores no joelho, como o músculo reto femoral, 
são também flexores da coxa no quadril.
Os músculos do compartimento posterior da coxa são chamados de isquiotibiais, isquiocrurais ou 
hamstring. Eles fletem a perna na região do joelho e estendem a coxa no quadril. Quando agem em 
associação com os músculos da perna, podem também agir como extensores da perna no joelho. 
A palavra hamstring vem da prática de cortar os isquiocrurais em animais domésticos para que eles 
fiquem impossibilitados de voar.
O músculo bíceps femoral apresenta duas cabeças, uma longa e outra curta. Uma delas origina‑se no 
túber isquiático e a outra na metade distal do corpo do fêmur. Ambas juntam‑se e fixam‑se na cabeça 
da fíbula. O músculo semitendíneo origina‑se no túber isquiático e insere‑se por um longo tendão na 
face medial da parte proximal do corpo da tíbia. O músculo semimembranáceo também se origina no 
túber isquiático, porém, insere‑se no côndilo medial da tíbia.
Os músculos encontrados no compartimento lateral da coxa e da região glútea são os seguintes: 
tensor da fáscia lata; glúteos (máximo, médio e mínimo); piriforme; obturatório (interno e externo); e 
quadrado da coxa e gêmeos (superior e inferior).
Crista ilíaca
M. tensor da fáscia lata
Trato iliotibial
M. glúteo máximo
Figura 215 – Vista lateral
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
M. glúteo mínimo
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M. glúteo máximo
M. glúteo médio
Figura 216 – Vista posterior. (1) Músculo piriforme; (2) Músculo obturatório interno; 
(3) Músculo gêmeo superior; (4) Músculo gêmeo inferior; (5) Músculo quadrado da coxa
Os músculos glúteos são os músculos mais superficiais da região do quadril. O termo glúteo 
é originado do grego, gloutos, nádega. Assim como os seis músculos da articulação do quadril, eles 
também se localizam na região posterior do quadril e são, portanto, músculos verdadeiros, bem como 
fazem parte do sistema dos extensores situados na região dorsal do corpo.
O músculo glúteo médio apresenta formato de leque e origina‑se na superfície externa do ílio 
e abaixo da crista ilíaca, convergindo para inserir‑se no trocanter maior. O músculo glúteo mínimo 
apresenta formato de leque como o músculo glúteo médio, porém, menor. Origina‑se no ílio logo 
abaixo do músculo glúteo médio e converge para inserir‑se na região anterior do trocanter maior. 
O músculo glúteo máximo, que corresponde ao músculo deltoide do ombro, é o maior dos três 
músculos glúteos e também o mais volumoso do corpo, dando formato e proeminência às nádegas. 
Ele origina‑se de forma ampla na região posterior da pelve a partir do ílio, do sacro e da parte 
lateral do cóccix. Estende‑se em sentido oblíquo inferior, inserindo‑se com o músculo tensor da 
fáscia lata na faixa de tecido que se estende inferiormente na região lateral da coxa, ou trato 
iliotibial, assim como na parte proximal do corpo do fêmur. Os três músculos glúteos são extensores 
do quadril.
Os músculos glúteos mínimo e médio efetuam abdução e rotação da coxa em sentido medial e 
auxiliam na estabilização da pelve durante a deambulação. O músculo glúteo máximo é o principal 
extensor da articulação do quadril e seu papel primário consiste em manter o tronco ereto sobre as 
articulações do quadril.
O músculo piriforme, que significa em forma de pera, origina‑se na região anterior do sacro, 
dentro da pelve, e insere‑se na parte superior do trocanter maior do fêmur. O músculo quadrado 
femoral é curto e quadrilátero, que se origina na parte lateral do túber isquiático e insere‑se na região 
posterior do fêmur entre o trocanter maior e o menor. O músculo obturador interno origina‑se a partir 
da membrana obturadora na parte interna da pelve. Ele passa pela incisura isquiática menor, recobre 
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Unidade IV
o ísquio e fixa‑se no trocanter maior. O músculo obturador externo nasce na superfície externa da 
membrana obturadora e nas superfícies ósseas abaixo da sua margem, estende‑se pela região posterior 
da articulação do quadril, fixando‑se no colo do fêmur, na base do trocanter maior. Os músculos 
gêmeos superior e inferior, cujo nome se baseia na palavra gemini, em latim, correspondem a um 
pequeno par de músculos que sustenta o obturador interno. O músculo gêmeo superior origina‑se 
na espinha isquiática e estende‑se horizontalmente para unir‑se ao tendão do obturador interno. 
O músculo gêmeo inferior origina‑se na parte superior do túber isquiático e estende‑se em direção 
lateral para fixar‑se no tendão do obturador interno.
Os músculos obturadores, cujo nome vem do verbo obturar, que significa bloquear, fechar uma 
abertura, são assim chamados porque recobrem o forame obturado.
O músculo tensor da fáscia lata origina‑se na espinha ilíaca anterossuperior do osso do quadril e 
insere‑se no trato iliotibial. Junto ao músculo glúteo máximo, que está conectado ao trato tibial, auxilia 
na estabilização do quadril e do joelho quando ficamos em pé e deambulamos.
 Observação
O trato iliotibial é uma fáscia longa que se encontra na face lateral 
da coxa. A síndrome do trato iliotibial, ou joelho de corredor, é uma 
lesão inflamatória aguda que acomete geralmente ciclistas, corredores 
e esportistas de longa distância, principalmente quando o mecanismo do 
esporte envolve flexões repetidas dos joelhos.
Os músculos encontrados na perna e no pé podem ser divididos em dois grupos: músculos 
extrínsecos e músculos intrínsecos do pé. O primeiro pode ser subdividido nos compartimentos: 
anterior, posterior e lateral. Em cada um deles estão os seguintes músculos: anterior, músculo 
tibial anterior, músculo extensor longo do hálux, músculo extensor longo dos dedos, músculo fibular 
terceiro; posterior, músculo tibial posterior, músculo flexor longo dos dedos, músculo flexor longo do 
hálux e músculo tríceps da perna; lateral, músculos fibulares (longo e curto).
Por sua vez, os músculos intrínsecos do pé são encontrados em diferentes regiões: região dorsal, 
músculo extensor curto dos dedos; região plantar, mediano, medial e lateral. Os seguintes músculos 
são intrínsecos a cada um dos grupos: mediano, músculos interósseos (plantares e dorsais), músculos 
lumbricais, músculo quadrado da planta e músculo flexor curto dos dedos; medial, músculo flexor curto 
do hálux, músculo abdutor do hálux e músculo adutor do hálux; lateral, músculo abdutor do dedo 
mínimo e músculo flexor curto do dedo mínimo.
 
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Tendão do músculo 
extensor longo dos 
dedos
Tendão e músculos 
fibulares longo e curto
Tendão do músculo 
fibular terceiro
Músculo extensor 
longo do hálux
Figura 217 – Vista lateral dos músculos da perna e dorso
Músculo tibial 
anterior
Músculo extensor longo 
dos dedos
 
Figura 218 – Vista anterior dos músculos da perna e dorso
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Unidade IV
Tendão do 
calcâneo
Músculos 
gastrocnêmios
Músculo 
sóleo
Músculos 
gastrocnêmios
Figura 219 – Vista posterior da camada superficial dos músculos
Músculo tibial 
posterior
Figura 220 – Vista posterior da camada profunda dos músculos da perna direita
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTORMúsculo 
extensor curto 
dos dedos e 
do hálux
Músculo 
flexor curto 
dos dedos
A) B)
Figura 221 – Vista plantar dos músculos da planta do pé. (A) Camada profunda após remoção 
parcial da aponeurose plantar e do músculo flexor curto dos dedos. (B) Camada mais profunda 
após extensa remoção dos músculos das camadas superficial e profunda
Exemplo de aplicação
Pesquise as origens e as inserções dos músculos apresentados ao longo dessa unidade e elabore 
uma tabela contendo o nome do músculo e suas funções. Aproveite e veja também quais são os nervos 
responsáveis pela inervação de cada um deles.
Os músculos dessa região se prestam a dois papéis especiais. Em primeiro lugar, movimentam o pé e, 
por isso, ajudam na locomoção. Em segundo lugar, estabilizam a articulação talocrural quando o pé está 
firme no solo, portanto, são fundamentais para o equilíbrio postural e a sustentação.
Os músculos extrínsecos podem ser divididos em três grupos principais: os do compartimento anterior 
da perna (extensores); do compartimento lateral ou fibular (fibulares); e do compartimento posterior 
(flexores). Assim como os músculos extrínsecos da mão que provêm do antebraço, os músculos partem 
desses três compartimentos, cruzam o tornozelo e são mantidos em sua posição por retináculos ou 
faixas tendíneas.
Os tendões dos extensores do compartimento anterior da perna passam por baixo do retináculo dos 
músculos extensores, situados no dorso do pé e formados por diversas faixas, e pela região dorsal ou 
superior do pé. O retináculo dos músculos flexores está situado na parte medial do tornozelo.
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Unidade IV
Os tendões dos músculos flexores do compartimento posterior da perna cruzam por baixo dessa 
faixa e do arco do pé e atravessam toda a sua planta. O retináculo dos músculos fibulares situam‑se na 
região lateral do pé. Os tendões do compartimento fibular passam posteriormente aos maléolos laterais, 
por baixo dessa faixa retinacular, para inserir‑se na margem lateral do pé. Em relação aos músculos do 
compartimento anterior da perna, o músculo tibial anterior origina‑se no côndilo na lateral e parte 
proximal da tíbia, assim como na membrana interóssea, e através de um tendão longo no cuneiforme 
e no primeiro metatarso, promovendo a dorsiflexão e a inversão do pé. O músculo extensor longo do 
hálux origina‑se na porção média da fíbula e da membrana interóssea, inserindo‑se na falange distal 
do hálux. Possibilita a extensão do hálux e a dorsiflexão do pé. O músculo extensor longo dos dedos, 
que corresponde ao músculo extensor dos dedos da mão, origina‑se no corpo da fíbula, no côndilo tibial 
logo acima da fíbula, e na membrana interóssea. Ele se divide em quatro tendões, os quais se unem na 
parte superior dos outros dedos, permitindo a dorsiflexão dos dedos e do pé.
Existem três músculos fibulares. O músculo fibular terceiro corresponde a uma extensão do músculo 
extensor longo dos dedos. Ele se origina na região inferior da fíbula e insere‑se no quinto metatarso. 
Há dois músculos laterais na perna, o músculo fibular longo e o músculo fibular curto. O fibular longo 
origina‑se na cabeça e nos dois terços proximais da fíbula. Ele está inserido no primeiro metatarso 
por meio de um tendão longo, que cruza a planta do pé em sentido oblíquo. Já o músculo fibular 
curto origina‑se nos dois terços distais do corpo da fíbula e fixa‑se no quinto metatarso. Existem cinco 
músculos do compartimento posterior da perna e dois atrás do joelho.
O músculo flexor longo dos dedos origina‑se no corpo da tíbia, divide‑se em quatro tendões na 
planta do pé e insere‑se nas falanges média e distal dos quatro dedos menores. Esse músculo, que auxilia 
na composição do arco do pé, promove a flexão plantar dos dedos e do tornozelo e permite sua inversão. 
O músculo tibial posterior, o mais profundo dos músculos da perna, origina‑se nos corpos da tíbia e da 
fíbula e na membrana interóssea, e insere‑se nos ossos navicular e cuneiforme medial. Ele promove a 
flexão plantar e a inversão do pé e seu tendão, junto com o do fibular longo, forma uma alça em volta do 
pé, sustentando seu arco em ambos os lados. O músculo tibial posterior também exerce papel postural 
crucial. Da mesma maneira que os músculos extensores do joelho mantêm a perna estendida permitindo 
que fiquemos em pé, esse flexor profundo mantém o apoio perpendicular da tíbia e da fíbula acima da 
articulação talocrural, representando, nesse sentido, uma parte crucial do sistema extensor de músculos 
que nos sustenta contra a gravidade. O músculo flexor longo do hálux origina‑se nos dois terços distais 
do corpo da fíbula e na membrana interóssea, e insere‑se por meio de um tendão longo na falange 
distal do hálux. Além de auxiliar a compor o arco do pé, ele flete os dedos e o tornozelo e está envolvido 
na impulsão do indivíduo durante a deambulação e a corrida. O termo hallucis, do latim, refere‑se ao 
dedo maior, correspondendo a pollicis, que significa polegar.
Os dois maiores músculos da perna são o músculo sóleo e os músculos gastrocnêmios, medial e 
lateral. Ambos estão inseridos na região posterior do pé através do tendão do calcâneo, o tendão mais 
resistente e espesso do corpo. O músculo sóleo é grande e achatado e situa‑se profundamente ao 
músculo gastrocnêmio. Ele origina‑se a partir de uma base ampla da cabeça e na parte proximal da 
fíbula e da tíbia, e converge no tendão do calcâneo para inserir‑se no calcâneo. Ele promove a flexão 
plantar do pé e, assim, age posturalmente para manter a sustentação do membro inferior na posição 
ereta. Os músculos gastrocnêmios são os mais superficiais da perna e representam a maior parte da 
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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR
sua massa. Ele origina‑se a partir de duas cabeças logo acima dos côndilos do fêmur e insere‑se no 
calcâneo, por meio do tendão do calcâneo, o qual ele compartilha com o sóleo. Seu papel mais evidente 
é produzir a flexão plantar, ou seja, fletir de maneira vigorosa o pé no tornozelo.
Os músculos gastrocnêmios, em associação com os músculos do compartimento posterior da coxa, 
contudo, agem como um extensor da perna no joelho, uma vez que cruzam a região posterior do joelho 
auxiliando, dessa maneira, a mobilidade desse para trás quando a perna está fletida.
Por fim, o músculo plantar é um músculo pequeno na região posterior do joelho que apresenta um 
longo tendão que se estende entre o músculo sóleo e os músculos gastrocnêmios, inserindo‑se 
no calcâneo. Origina‑se no corpo do fêmur logo acima do joelho e a sua massa apresenta entre 
8 e 10 centímetros de comprimento, cruzando a região posterior desse. Seu tendão longo cruza em sentido 
oblíquo a perna e se insere no calcâneo. O músculo plantar é um acessório do músculo gastrocnêmio.
Algumas das origens dos termos da área são: fibular terceiro, do grego perone, fíbula e tertius; 
terceiro gastrocnêmio, do grego gaster, ventre, kneme, perna; sóleo, do latim soleus, sola do pé .
 Resumo
A contração das fibras musculares esqueléticas resulta em movimento 
do corpo, produção de calor, manutenção da postura e sustentação do corpo. 
Os músculos axiais incluem os músculos da face, do pescoço e do tronco. 
Já os músculos apendiculares incluem os que agem nas cinturas e os que 
movem os segmentos dos membros.
Os músculos estriados esqueléticos possuem características 
macroscópicas, como o ventre muscular, os tendões, as aponeuroses e as 
fáscias musculares. A maioria dos músculos são pares, isto é, o lado direito 
do corpo é uma imagem especular do lado esquerdo. Os nomes que os 
músculos estriados esqueléticos receberam foram baseados na forma, no 
tamanho, na direção das fibras, no número de origens, na localização de 
suas fixações e ações. Os músculos do esqueleto axial incluem aqueles 
responsáveis pela expressão facial, mastigação, movimentosdos olhos, 
movimentos da língua, movimentos do pescoço e respiração. Os da parede 
abdominal, os da abertura inferior da pelve e coluna vertebral. Os músculos 
do esqueleto apendicular incluem aqueles do cíngulo do membro superior, 
úmero, antebraço, punho, mão e dedos, e os do cíngulo do membro inferior, 
coxa, perna, tornozelo, pé e dedos.
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Unidade IV
 Exercícios
Questão 1. (PUCCAMP, adaptada) Considere os seguintes músculos:
I – Lisos, responsáveis pelo peristaltismo.
II – Estriados, responsáveis pelos movimentos do esqueleto.
III – Cardíaco, responsável pelos movimentos de sístole e diástole.
Assinale a alternativa que indica quais músculos precisam estar dispostos em pares antagônicos para 
serem eficientes em sua função:
A) I, somente.
B) II, somente.
C) I e III, somente.
D) II e III, somente.
E) I, II e III.
Resposta correta: alternativa B.
Análise das afirmativas 
I – Afirmativa incorreta. 
Justificativa: os músculos lisos são encontrados nas vísceras, portanto, não atuam em movimento 
antagônico. Possuem contração fraca, lenta e involuntária. 
II – Afirmativa correta. 
Justificativa: os músculos estriados atuam em movimentos antagônicos, um exemplo clássico dele 
se encontra entre o bíceps e o tríceps. Enquanto o bíceps está contraído, o tríceps está distendido. Esse 
antagonismo faz com que o antebraço seja puxado.
III – Afirmativa incorreta. 
Justificativa: os músculos cardíacos atuam nos movimentos de sístole e diástole do coração, sendo 
de contração forte, rápida e involuntária.
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Questão 2. Sabemos que os músculos esqueléticos são os músculos associados com os movimentos 
do nosso corpo e a postura. Sobre esse tecido, assinale a alternativa incorreta:
A) Os exercícios físicos estão relacionados com o aumento da massa muscular.
B) Os músculos esqueléticos são ligados aos ossos pelos tendões.
C) Os músculos esqueléticos geralmente realizam movimentos antagônicos.
D) O músculo esquelético apresenta contração involuntária.
E) O músculo esquelético é constituído principalmente pelo miócito.
Resolução desta questão na plataforma.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
BORGES, M. C. F. A literatura e a imagem configuradas na arte clássica: análise do Rapto de Perséfone. 
Acta Scientiarum Language and Culture, Maringá, v. 31, n. 1, p. 65, 2009. Disponível em: <https://
www.redalyc.org/pdf/3074/307426641007.pdf>. Acesso em: 28 abr. 2019.
Figura 2
JBU0001.JPG. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search=DAVID+MICHEL
ANGELO&title=Special%3ASearch&profile=advanced&fulltext=1&advancedSearch‑current=%7B%
7D&ns0=1&ns6=1&ns12=1&ns14=1&ns100=1&ns106=1#/media/File:David_di_Michelangelo_‑_
patellae.jpg>. Acesso em: 28 abr. 2019.
Figura 3
KAKADU‑NATIONAL‑PARK‑AUSTRÁLIA‑695133. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/
kakadu‑national‑park‑austr%C3%A1lia‑695133/>. Acesso em: 28 abr. 2019.
Figura 4
PAULA, E. S. As origens da medicina: a medicina no antigo Egito. Revista de História, São Paulo, v. 25, 
n. 51, p. 35, 1962. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/121683/118577>. 
Acesso em: 28 abr. 2019.
Figura 5
ESCOLA_DE_ATENAS_‑_VATICANO.JPG. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/w/index.php?
search=ESCOLA+DE+ATENAS&title=Special%3ASearch&go=Go&ns0=1&ns6=1&ns12=1&ns14=1&
ns100=1&ns106=1#/media/File:Escola_de_atenas_‑_vaticano.jpg>. Acesso em: 16 maio 2019.
Figura 6
CELESIA, G. G. Alcmaeon of Croton’s observations on health, brain, mind, and soul. Journal of the 
History of the Neurosciences: Basic and Clinical Perspectives, Londres, v. 21, n. 4, p. 409, 2012. 
Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1080/0964704X.2011.626265>. Acesso em: 2 abr. 2019.
Figura 7
LOUKAS, M. et al. The cardiovascular system in the pre‑Hippocratic era. International Journal of 
Cardiology, Amsterdã, v. 120, n. 2, p. 147, 2007. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/
science/article/pii/S0167527307000800>. Acesso em: 28 mar. 2019.
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Figura 8
BESTETTI, R. B.; RESTINI, C. B. A.; COUTO, L. B. Evolução do conhecimento anatomofisiológico do sistema 
cardiovascular: dos egípcios a Harvey. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 103, n. 6, p. 540, 
2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abc/v103n6/pt_0066‑782X‑abc‑20140148.pdf>. 
Acesso em: 28 mar. 2019.
Figura 9
SCHUMACHER, G. H. Theatrum Anatomicum in history and today. International Journal of Morphology. 
Temuco, v. 25, n. 1, p. 16, 2007. Disponível em: <https://scielo.conicyt.cl/pdf/ijmorphol/v25n1/art02.pdf>. 
Acesso em: 28 mar. 2019.
Figura 10
PEARCE, J. M. S. The neurology of Erasistratus. Journal of Neurological Disorders, Romania, v. 1, n. 111, p. 1, 
2013. Disponível em: <http://www.esciencecentral.org/journals/the‑neurology‑of‑erasistratus‑2329‑6895. 
1000111.php?aid=12376>. Acesso em: 2 abr. 2019.
Figura 11
RETRATO_DE_JULIO_CÉSAR_%2826724093101%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.
org/wikipedia/commons/d/dc/Retrato_de_Julio_C%C3%A9sar_%2826724093101%29.jpg>. Acesso 
em: 2 abr. 2019.
Figura 12
SCHUMACHER, G. H. Theatrum Anatomicum in history and today. International Journal of 
Morphology. Temuco, v. 25, n. 1, p. 17, 2007. Disponível em: <https://scielo.conicyt.cl/pdf/ijmorphol/
v25n1/art02.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2019.
Figura 13
PASIPOULARIDES. A. Galen, father of systematic medicine. An essay on the evolution of modern 
medicine and cardiology. International Journal of Cardiology, Amsterdã, v. 172, n. 1, p. 48, 2014.
Figura 14
DISPENZA, F. et al. The discovery of stapes. ACTA Otorhinolaryngologica Itálica, Pisa, v. 33, p. 358, 2013.
Figura 15
ZARSHENAS, M. M.; ZARGARAN, A. A review on the Avicenna’s contribution to the field of cardiology. 
International Journal of Cardiology, Amsterdã, v. 182, p. 238, 2015.
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9
Figura 16
ASSEF, J. J. P.; CASTAÑEDA, J. K. A.; ORO, L. M. H. Avicena, príncipe de los médicos. Vida, obra y legado 
para la medicina contemporánea. Revista Cubana de Medicina, Havana, v. 57, n. 1, p. 71, 2018. 
Disponível em: <http://scielo.sld.cu/pdf/med/v57n1/med10118.pdf>. Acesso em: 29 maio 2019.
Figura 17
SCHUMACHER, G. H. Theatrum Anatomicum in history and today. International Journal of Morphology. 
Temuco, v. 25, n. 1, p. 21, 2007. Disponível em: <https://scielo.conicyt.cl/pdf/ijmorphol/v25n1/art02.
pdf>. Acesso em: 28 mar. 2019.
Figura 18
SCHUMACHER, G. H. Theatrum Anatomicum in history and today. International Journal of Morphology. 
Temuco, v. 25, n. 1, p. 19, 2007. Disponível em: <https://scielo.conicyt.cl/pdf/ijmorphol/v25n1/art02.
pdf>. Acesso em: 28 mar. 2019.
Figura 19
CHEREM, A. J. Medicina e arte: observações para um diálogo interdisciplinar. Revista Acta Fisiátrica, 
São Paulo, v. 12, n. 1, 2005, p. 28. Disponível em: <http://www.actafisiatrica.org.br/detalhe_artigo.
asp?id=240>. Acesso em: 31 mar. 2019.
Figura 20
CREATION‑OF‑MAN‑1159966_960_720. JPG. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/illustrations/
cria%C3%A7%C3%A3o‑do‑homem‑dedo‑deus‑1159966/>. Acesso em: 16 maio 2019.
Figura 21
HILDEBRAND, R. Zum Bilde des Menschen in der Anatomie der Renaissance: Andreae Vesalii De humani 
corporis fabrica libri septem, Basel 1543. Annals of Anatomy, Amsterdã, v. 178, n. 4, p. 379, 1996.
Figura 22
THE_ANATOMY_LESSON.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8c/
The_Anatomy_Lesson.jpg>. Acesso em: 16 maio 2019.
Figura 23
REMBRANDT_HARMENSZ_VAN_RIJN_007_2.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/
wikipedia/commons/1/14/Rembrandt_Harmensz_van_Rijn_007_2.JPG>.Acesso em: 16 maio 2019.
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Figura 24
PERNKOPF, E. Atlas of topographical and applied human anatomy. Filadélfia: Lippincott Williams & 
Wilkins, 1979. Capa.
Figura 25
ANDREOLI, A. T. et al. O aprimoramento de técnicas de conservação de peças anatômicas: a técnica 
inovadora de plastinação. Revista EPeQ/Fafibe on‑line, Bebedouro, 4. ed., 2012, p. 84. Disponível em: 
<http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaepeqfafibe/sumario/24/20112012215831.
pdf>. Acesso em: 31 mar. 2019.
Figura 26
MIGNACO, B. et al. Técnicas de la conservación en seco de preparaciones anatómicas. Revista Argentina de 
Anatomia Online, Buenos Aires, 2011, v. 2, n. 1, p. 28‑31. Disponível em: <http://www.anatomia‑argentina.
com.ar/RevArgAnatOnl‑2011‑2%281%29‑p28‑carta‑baldoncini‑full.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2019.
Figura 27
403PX‑LA_GIOCONDA.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/ 
c/c0/La_Gioconda.jpg/403px‑La_Gioconda.jpg>. Acesso em: 16 maio 2019.
Figura 28
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 1113.
Figura 29
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 1113.
Figura 30
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 21.
Figura 31
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 21.
Figura 32
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. Bebedouro: AMGH, 2016, p. 5.
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Figura 33
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 
2009, p. 47.
Figura 34
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, p. 275.
Figura 35
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 6.
Figura 36
JAN_GOSSAERT_013.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/41/
Jan_Gossaert_013.jpg>. Acesso em: 16 maio 2019.
Figura 37
20090819_CASTER_SEMENYA_POLISHED.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/
commons/b/b1/20090819_Caster_Semenya_polished.JPG>. Acesso em: 11 abr. 2019.
Figura 38
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003, p. 127.
Figura 39
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003, p. 27.
Figura 40
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003, p. 26.
Figura 41
TRAD, C. S.; ROSIQUE, R. G. Craniossinostoses primárias: ensaio iconográfico. Revista de Radiologia 
Brasileira, São Paulo, 2005, v. 38, n. 5, p. 378.
Figura 42
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003, p. 42.
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Figura 43
COELHO, M. S.; GUIMARÃES, P. S. F. Pectus carinatum. Jornal Brasileiro de Pneumologia, Brasília, v. 33, 
n. 4, p. 466, 2007.
Figura 44
COELHO, M. S.; GUIMARÃES, P. S. F. Pectus carinatum. Jornal Brasileiro de Pneumologia, Brasília, v. 33, 
n. 4, p. 466, 2007.
Figura 45
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003, p. 189.
Figura 46
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003, p. 189.
Figura 47
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003, p. 189.
Figura 48
ABOUZEID, A. A. et al. The double urethra: revisiting the surgical classification. Therapeutic Advances in 
Urology, Thousand Oaks, v, 7, n. 2, p. 83, 2015.
Figura 49
FREITAS, V. Anatomia: conceitos e fundamentos. Porto Alegre: Artmed, 2004, p. 71.
Figura 50
PEREIRA‑MATA, R. Diagnóstico pré‑natal de defeitos do tubo neural. Acta Obstet Ginecol Port, 
Coimbra, v. 12, n. 2, p. 134, 2018.
Figura 51
LIPPERT, L. S. Cinesiologia clínica e anatomia. 5. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2013, p. 5.
Figura 52
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 5.
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Figura 53
DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 
2000, p. 6‑7.
Figura 54
DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 
2000, p. 6‑7.
Figura 55
DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 
2000, p. 6‑7.
Figura 56
DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 
2000, p. 6‑7.
Figura 57
DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 
2000, p. 6‑7.
Figura 58
DÂNGELO, J. G.; FATINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 
2000, p. 6‑7.
Figura 59
HOUGLUM, P. A. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 6. ed. Barueri: Manole, 2014, p. 6.
Figura 60
SPRINGHOUSE CORPORATION. Anatomia & fisiologia. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2013, p. 1.
Figura 61
FREITAS, V. Anatomia: conceitos e fundamentos. Porto Alegre: Artmed, 2004, p. 54.
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Figura 62
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 
2009, p. 160.
Figura 63
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 885.
Figura 64
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 
2009, p. 393.
Figura 65
HOUGLUM, P. A. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 6. ed. Barueri: Manole, 2014, p. 4.
Figura 66
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 4.
Figura 67
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 10.
Figura 68
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 302.
Figura 69
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 36.
Figura 70
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. Bebedouro: AMGH, 2016, p. 165.
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Figura 71
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 6.
Figura 72
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 7.
Figura 75
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 7.
Figura 76
LAROSA, P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 34.
Figura 77
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 8.
Figura 78
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. Grupo Gen, 2010, p. 8.
Figura 79
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. Grupo Gen, 2010, 
p. 289 e 1113.
Figura 80
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 13.
Figura 81
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 13.
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Figura 82
LAROSA, P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 33.
Figura 83
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed.São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 13.
Figura 84
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 14.
Figura 103
BUSTAMANTE, J. L. et al. Anatomia aplicada de las fontanelas. Neurocirurgía, Murcia, v. 21, p. 255, 2010.
Figura 104
BUSTAMANTE, J. L. et al. Anatomia aplicada de las fontanelas. Neurocirurgía, Murcia, v. 21, p. 256, 2010.
Figura 105
BUSTAMANTE, J. L. et al. Anatomia aplicada de las fontanelas. Neurocirurgía, Murcia, v. 21, p. 256, 2010.
Figura 106
BUSTAMANTE, J. L. et al. Anatomia aplicada de las fontanelas. Neurocirurgía, Murcia, v. 21, p. 256, 2010.
Figura 107
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 97.
Figura 108
AZEVEDO, J. M. A eficácia dos métodos de diagnose sexual em antropologia forense. 2008. Tese 
(Mestrado em Medicina Legal e Ciências Forenses). Universidade de Lisboa, 2008, p. 60.
Figura 109
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 16.
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Figura 110
BUSTAMANTE, J. L. et al. Anatomia aplicada de las fontanelas. Neurocirurgía, Murcia, v. 21, p. 256, 2010.
Figura 111
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 
2009, p. 168.
Figura 112
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, lâmina 146.
Figura 113
GOULD, D. J. Anatomia clinica para seu bolso. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2012, p. 2.
Figura 114
GILROY, A. M.; MACPHERSON, B. R. Atlas de anatomia. 3. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2017, p. 6.
Figura 116
ATLAS‑1164424_960_720JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/01/27/13/45/
atlas‑1164424_960_720.jpg>. Acesso em: 16 maio 2019.
Figura 117
WEINECK, J. Anatomia aplicada ao esporte. 18. ed. Barueri: Manole, 2013, p. 88.
Figura 118
CALAIS‑GERMAIN, B. Anatomia para o movimento: introdução à análise das técnicas corporais. 
Barueri: Manole, 2010. v. 1, p. 3.
Figura 124
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, p. 435a.
Figura 125
DUGANI, S. et al. Anatomia clínica integrada com exame físico e técnicas de imagem. São Paulo: 
Guanabara‑Koogan, 2017, p. 23.
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Figura 126
DUGANI, S. et al. Anatomia clínica integrada com exame físico e técnicas de imagem. São Paulo: 
Guanabara‑Koogan, 2017, p. 23.
Figura 127
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 252.
Figura 128
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 254.
Figura 129
LIPPERT, I. S. Cinesiologia clínica e anatomia. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2013, p. 175.
Figura 130
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, lâmina 342 A.
Figura 132
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, lâmina 776.
Figura 133
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, lâmina 342 B.
Figura 134
BEHNKE, R. S. Anatomia do movimento. Porto Alegre: Artmed, 2014, p. 18.
Figura 135
BEHNKE, R. S. Anatomia do movimento. Porto Alegre: Artmed, 2014, p. 18.
Figura 139
MILADY. Atlas de anatomia: para profissionais das áreas de estética e cosmetologia. São Paulo: 
Cengage Learning, 2010, p. 7.
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Figura 140
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 255.
Figura 141
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 255.
Figura 142
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Amsterdã: Elsevier, 2015, p. 826.
Figura 143
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 256.
Figura 144
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 256.
Figura 145
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 256.
Figura 146
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Amsterdã: Elsevier, 2015, p. 893.
Figura 147
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Amsterdã: Elsevier, 2015, p. 894.
Figura 148
SKI‑ESQUI‑ESPORTE‑ALPINO‑CORRIDA‑2098120. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/
ski‑esqui‑esporte‑alpino‑corrida‑2098120/>. Acesso em: 24 maio 2019.
Figura 149
FUTEBOL‑DRIBLE‑ESPORTE‑CONCORRENCIA‑3791457. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/
photos/futebol‑drible‑esporte‑concorr%C3%AAncia‑3791457/>. Acesso em: 24 maio 2019.
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Figura 150
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 96.
Figura 151
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 96.
Figura 152
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 96.
Figura 155
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 97.
Figura 156
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 96.
Figura 157
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 98.
Figura 158
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 98.
Figura 159
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 98.
Figura 160
FUTEBOL‑JOGAR‑JOGO‑ESPORTES‑987921. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/futebol‑ 
jogar‑jogo‑esportes‑987921/>. Acesso em: 31 maio 2019.
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Figura 163
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 99.
Figura 164
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 101.
Figura 165
HOUGLUM, P. A. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 6. ed. São Pualo: Manole, 2014, p. 12.
Figura 166
LAROSA, P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 72.
Figura 167
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 114.
Figura 168
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 114.
Figura 169
EVANS, N. Anatomia da musculação. Barueri: Manole, 2007, p. 77.
Figura 173
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 116.
Figura 174
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 116.
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Figura 176
BRAZ, A. V. Atlas de anatomia e preenchimento global da face. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2017, p. 34.
Figura 177
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 119.
Figura 178
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 120.
Figura 179
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen,2016, p. 120.
Figura 180
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 116.
Figura 181
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 117.
Figura 182
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 120.
Figura 183
LAROSA, P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 75.
Figura 184
ATHLETICS‑649615_960_720. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/atletismo‑arremesso‑ 
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Figura 185
MMA‑2944759_960_720. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/mma‑artes‑marciais‑mistas‑ 
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Figura 186
ROSSI, M. A. Anatomia craniofacial aplicada à odontologia: abordagem fundamental e clínica. 2. ed. 
São Paulo: Guanabara Kooban, 2017, p. 62.
Figura 187
ROSSI, M. A. Anatomia craniofacial aplicada à odontologia: abordagem fundamental e clínica. 2. ed. 
São Paulo: Guanabara Kooban, 2017, p. 66.
Figura 188
ROSSI, M. A. Anatomia craniofacial aplicada à odontologia: abordagem fundamental e clínica. 2. ed. 
São Paulo: Guanabara Kooban, 2017, p. 68.
Figura 189
ROSSI, M. A. Anatomia craniofacial aplicada à odontologia: abordagem fundamental e clínica. 2. ed. 
São Paulo: Guanabara Kooban, 2017, p. 75.
Figura 190
ROSSI, M. A. Anatomia craniofacial aplicada à odontologia: abordagem fundamental e clínica. 2. ed. 
São Paulo: Guanabara Kooban, 2017, p. 76.
Figura 191
ROSSI, M. A. Anatomia craniofacial aplicada à odontologia: abordagem fundamental e clínica. 2. ed. 
São Paulo: Guanabara Kooban, 2017, p. 146.
Figura 192
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri: 
Manole, 2010, p. 85.
Figura 193
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri: 
Manole, 2010, p. 86.
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Figura 194
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri: 
Manole, 2010, p. 88.
Figura 195
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri: 
Manole, 2010, p. 90.
Figura 196
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri: 
Manole, 2010, p. 90.
Figura 197
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri: 
Manole, 2010, p. 94.
Figura 198
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri: 
Manole, 2010, p. 97.
Figura 199
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 4. ed. São Paulo: 
Grupo Gen, 2016, p. 152.
Figura 200
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri: 
Manole, 2010, p. 114.
Figura 201
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri: 
Manole, 2010, p. 116.
Figura 202
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri: 
Manole, 2010, p. 119.
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Figura 203
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003, p. 127.
Figura 204
DIMON JUNIOR, T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2. ed. Barueri: 
Manole, 2010, p. 188.
Figura 205
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 358.
Figura 206
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 358.
Figura 207
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 358.
Figura 208
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 362.
Figura 209
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 368.
Figura 210
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 369.
Figura 211
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 369.
Figura 212
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara‑Koogan, 2016, p. 369.
Figura 213
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, p. 832.
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Figura 214
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, p. 836.
Figura 215
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, p. 835.
Figura 216
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Amsterdã: Elsevier, 2006, p. 837.
Figura 217
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 1153.
Figura 218
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 1152.
Figura 219
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 1160.
Figura 220
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 1161.
Figura 221
PAULSEN, P.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia geral e sistêmica. 23. ed. São Paulo: Grupo Gen, 
2010, p. 1168.
REFERÊNCIAS
Audiovisuais
MÃOS talentosas (a história de Benjamin Carson). Dir. Thomas Carter. EUA: Sony Pictures Television, 
2009. 90 minutos.
UMA PROVA de amor. Dir. Nick Cassavetes. EUA: Curmudgeon Films, 2009. 109 minutos.
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VIAGEM fantástica. Dir. Richard Fleischer. EUA: 20th Century Fox, 1966. 111 minutos.
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e necrópsia 2009. Questão 47. Disponível em: <http://www.copeve.ufal.br/sistema/anexos/
Tecnico‑Administrativo%20UFAL%20Efetivo%20‑%20Edital%20n.041‑2009%20‑%20Maceio%20
Arapiraca%20e%20Sertao/Prova%20‑%20Medio%20‑%20Tec%20em%20Anatomia%20e%20
Necropsia%20Tipo%201.pdf>. Acesso em: 28 jun. 2019.
Unidade I – Questão 2: FUNDAÇÃO UNIVERSA. Auxiliar de autópsia 2014. Questão 40. Disponível em: <https://
arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/41076/funiversa‑2015‑segplan‑go‑auxiliar‑de‑autopsia‑prova.
pdf?_ga=2.101124933.594487927.1561638943‑2086746429.1560260058>. Acesso em: 28 jun. 2019.
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Unidade II – Questão 1: MUNDO EDUCAÇÃO. Exercícios sobre ossos do membro superior. Questão 1. 
Disponível em: <https://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios‑biologia/exercicios‑sobre‑
articulacoes.htm>. Acesso em: 28 jun. 2019.
Unidade II – Questão 2: MUNDO EDUCAÇÃO. Exercícios sobre ossos do membro superior. Questão 3. 
Disponível em: <https://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios‑biologia/exercicios‑sobre‑
articulacoes.htm>. Acesso em: 28 jun. 2019.
Unidade III – Questão 1: MUNDO EDUCAÇÃO. Exercícios sobre articulações. Questão 2. Disponível em: 
<https://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios‑biologia/exercicios‑sobre‑articulacoes.
htm>. Acesso em: 28 jun. 2019.
Unidade III – Questão 2: MUNDO EDUCAÇÃO. Exercícios sobre articulações. Questão 3. Disponível em: 
<https://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios‑biologia/exercicios‑sobre‑articulacoes.
htm>. Acesso em: 28 jun. 2019.
Unidade IV – Questão 1: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS (PUCCAMP). Vestibular. 
Disponível em: <http://www.gopem.com.br/apostilas/biologia/15.pdf>. Acesso em: 28 jun. 2019.
Unidade IV – MUNDO EDUCAÇÃO. Exercícios sobre sistema locomotor. Questão 4. Disponível em: 
<https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios‑biologia/exercicios‑sobre‑sistema‑locomotor.
htm#questao‑4>. Acesso em: 28 jun. 2019.
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APÊNDICE
Glossário de termos estruturais comuns no crânio
Canal: abertura óssea tubular longa e estreita.
Côndilo: proeminência arredondada que se articula com outro osso.
Crista: linha óssea proeminente, aguçada.
Eminência: tubérculo ou elevação arredondada em uma superfície óssea.
Espinha: projeção afilada.
Fissura: passagem estreita como uma fenda.
Forame: buraco.
Fossa: depressão; frequentemente usada como superfície articular.
Fóvea: cova; geralmente usada mais como fixação do que para articulação.
Incisura: chanfradura ou entalhe em uma margem óssea.
Linha: margem óssea suave.
Meato: canal.
Processo: proeminência ou projeção.
Ramo: parte projetada ou processo alongado.
Sulco: goteira.
Tubérculo: nódulo ou pequeno processo arredondado.
Tuberosidade: processo amplo, maior do que um tubérculo.
Osso frontal
Arco superciliar: elevação óssea acima da margem superior da órbita.
Arco supraorbital: elevação que se estende lateralmente de cada lado da glabela.
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Crista frontal: face interna do crânio, localizada acima do forame cego, sob a forma de uma aresta 
aguda, denominada crista frontal.
Díploe: ossos planos do crânio bem peculiares, pois apresentam duas camadas de substância 
compacta, a lâmina externa e a lâmina interna, que formam uma espécie de sanduíche ao redor de uma 
camada de substância esponjosa, conhecida como díploe.
Espinha nasal: estrutura mediana pontiaguda que se projeta a partir da parte nasal.
Espinha troclear: pequena espinha óssea ocasionalmente presente na parte anterossuperior do 
ângulo medial da órbita para a fixação da tróclea do músculo oblíquo superior.
Forame cego: face interna do crânio côncava. No plano mediano se observa imediatamente por 
cima da incisura etmoidal o forame cego que conduz a um canal fechado em fundo de saco.
Forame supraorbital: forame do osso frontal, localizado na margem superior.
Fossa da glândula lacrimal: depressão para a glândula lacrimal no ângulo lateral da órbita. A fossa 
contém a glândula lacrimal, responsável pela produção de lágrima. Após lubrificar a superfície do olho, 
a lágrima é drenada para a cavidade do nariz por meio do ducto nasolacrimal.
Fóvea troclear: localizada medialmente, pequena depressão para fixação de uma alça cartilagínea 
e passagem do tendão do músculo oblíquo superior. Por vezes está presente também nela uma espinha 
denominada espinha troclear.
Glabela: localizada entre os arcos supraorbitais, consiste em uma proeminência lisa entre os 
supercílios. É mais plana em crianças e em indivíduos adultos do sexo feminino e tende a formar uma 
proeminência arredondada nos indivíduos adultos do sexo masculino.
Incisura supraorbital ou forame supraorbital: incisura ou forame que se abre na parte medial do 
arco supraorbital, pela qual passa o nervo de mesmo nome.
Linha temporal: continuação da linha formada pela união das linhas temporais superior e inferior 
do parietal.
Margem esfenoidal: lateralmente está cortada em bisel pela tábua externa e se articula com a asa 
maior do esfenoide e inferiormente com a asa menor do esfenoide.
Margem nasal: margem inferior serreada da parte nasal do frontal. Articula‑se com os ossos nasais 
direito e esquerdo.
Margem parietal: margem posterior do frontal que se articula com o parietal. Segmento semicircular 
e denteado.
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Margem supraorbital: margem superior do osso frontal que contorna a parte superior da órbita. 
Distingue‑se no plano mediano uma incisura denteada que se articula com os ossos nasais medialmente 
e com o processo frontal das maxilas lateralmente.
Parte orbital: apresenta no plano mediano a incisura etmoidal, ampla, retangular e circunscrita por 
uma superfície em formade ferradura, a superfície etmoidal.
Processo zigomático: projeção óssea situada superior e lateralmente à órbita.
Seio frontal: mede em média 3 cm de altura e 2,5 cm de largura e frequentemente estende‑se 1,8 
cm posteriormente, formando, assim, uma parte do teto da órbita. A abertura do seio frontal é uma 
abertura medial no assoalho do seio frontal para descarga de secreções na cavidade nasal.
Túber frontal: superior do arco supraorbital, caracteriza‑se por uma eminência redonda e lisa. 
Frequentemente um sulco vascular produzido por um ramo da artéria supraorbital corre na vertente 
inferior e lateral do túber frontal.
Osso occipital
Canal do nervo hipoglosso: canal existente no osso occipital por onde passa o XII par de nervos 
cranianos e um plexo venoso.
Côndilo occipital: projeções do osso occipital que se articulam com as massas laterais de C1.
Crista occipital externa: posteriormente ao forame magno, encontra‑se a escama occipital, dividida 
em duas porções simétricas pela crista occipital externa.
Forame magno: situado no plano mediano, comunica a fossa posterior do crânio com o canal 
vertebral. Orifício no osso occipital por onde passam a medula espinal, as artérias vertebrais e o XI par 
de nervos cranianos.
Fossa cerebelar: depressão para o cerebelo.
Fossa cerebral: depressão para os lobos occipitais do cérebro.
Fossa condilar: depressão atrás do côndilo occipital.
Incisura jugular do osso occipital: parte occipital ou medial do forame jugular.
Linha nucal inferior: próximo ao ponto médio da crista occipital externa se desprende de cada lado 
às linhas nucais inferiores.
Linha nucal superior: paralelas às linhas nucais inferiores, estão as linhas nucais superiores, que se 
unem no plano mediano para formar a protuberância occipital externa.
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Linhas nucais supremas: superiormente às linhas nucais superiores estão as linhas nucais supremas, 
locais de origem de vários músculos.
Parte basilar: robusta lâmina quadrilátera anterior ao forame magno. Tem duas faces e quatro margens.
Processo jugular: processo visível externa e internamente que se projeta lateralmente a partir do 
forame jugular.
Protuberância occipital externa: proeminência mediana na superfície externa a curta distância do 
forame magno.
Protuberância occipital interna: proeminência na superfície interna do osso.
Tubérculo faríngeo: elevação mediana na parte basilar do osso occipital.
Tubérculo jugular: pequena eminência acima do canal do nervo do hipoglosso.
Osso esfenoide
Asa maior: processo posteroinferior das faces laterais; corpo do osso esfenoide.
Asa menor: duas lâminas horizontais, triangulares, de vértice lateral, situadas ao lado das partes 
anterior e superior do esfenoide.
Canal óptico: canal localizado no ápice da órbita entre as raízes da asa menor do osso esfenoide, 
pelo qual passam o II par de nervos cranianos, a artéria oftálmica, um ramo da artéria carótida interna 
e o plexo carótico.
Canal pterigoideo: duas lâminas do processo pterigoideo, separadas uma da outra, que se reúnem 
um pouco mais abaixo e circunscrevem um pequeno canal anteroposterior que perfura a raiz do processo 
pterigoide. Nesse local passam vasos e o nervo do canal pterigoideo.
Corpo: parte localizada entre as asas do esfenoide.
Crista infratemporal: crista que divide cada asa maior do esfenoide em faces temporal e infratemporal.
Dorso da sela: parede posterior da fossa hipofisal.
Espinha do osso esfenoide: localizada medialmente à fossa mandibular, na asa maior do osso esfenoide.
Face cerebral: face côncava que apresenta na porção mais próxima do corpo três forames: forame 
redondo, mais anterior, passagem do nervo maxilar; médio forame oval, passagem do nervo mandibular 
e da artéria meníngea menor; forame espinhoso, mais posterior, situado na espinha do esfenoide, 
passagem da artéria meníngea e um ramo do nervo mandibular.
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Face infratemporal: constitui a parede superior da fossa infratemporal e dá origem à cabeça 
superior do músculo pterigoideo lateral.
Face orbital: voltada para frente e medialmente, constitui a parede lateral da órbita. É plana e triangular.
Face temporal: forma parte da fossa temporal e dá origem ao músculo temporal.
Fissura orbital superior: fissura entre as asas maior e menor do osso esfenoide por onde passam 
estruturas importantes da cavidade do crânio para a órbita, como o III par de nervos cranianos, o IV par 
de nervos cranianos, o VI par de nervos cranianos e o nervo oftálmico (um dos ramos do V par de nervos 
cranianos), bem como por pequenos ramos arteriais e a veia oftálmica superior.
Fissura pterigomaxilar: fenda vertical que dá acesso à fossa pterigopalatina.
Forame espinhoso: localizado póstero‑lateralmente ao forame oval. Trata‑se de um orifício no osso 
esfenoide para a passagem da artéria meníngea média.
Forame oval: localizado posteriormente ao forame redondo. Permite a comunicação entre a fossa 
craniana média e a infratemporal. Trata‑se de um orifício no osso esfenoide para a passagem do nervo 
mandibular, ramo do V par de nervos cranianos.
Forame redondo: localizado póstero‑inferiormente à fissura orbital superior e à asa maior do osso 
esfenoide, por onde passa o nervo maxilar, ramo do V par de nervos cranianos.
Fossa escafoide: pequena depressão na base do processo pterigoide, a fossa escafoide, na qual se 
origina o músculo tensor do véu palatino.
Fossa hipofisal: cavidade protetora da hipófise.
Fossa pterigoide: por baixo do canal pterigoideo cada raiz se continua para baixo como uma 
lâmina óssea (depressão entre as lâminas lateral e medial do processo pterigoideo). As duas lâminas se 
unem por suas margens anteriores na metade superior de sua altura e formam um ângulo diedro aberto 
para trás que contribui para formar a fossa pterigoide, onde se origina o músculo pterigoideo medial.
Fossa pterigopalatina: apresenta aspecto cônico e localiza‑se profundamente à fossa infratemporal, 
entre o processo pterigoide e o tuber da maxila, próximo ao ápice da órbita. Em sua extremidade superior 
vê‑se o forame anterior do canal pterigoideo. Contém a parte terminal da artéria maxilar e seus ramos, 
o nervo maxilar e seus ramos e o gânglio pterigopalatino.
Fossa temporal: visível lateralmente como uma depressão entre o arco zigomático e as linhas 
temporais superiores no temporal.
Hâmulo pterigoideo: processo situado na lâmina lateral do processo pterigoide do osso esfenoide, 
por onde passa o tendão do músculo tensor do véu palatino.
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Incisura pterigoide: na metade inferior, as duas lâminas se separam, ao mesmo tempo em que 
se estreitam gradualmente para baixo. Limitam, assim, uma incisura triangular, a incisura pterigoide, 
ocupada pelo processo piramidal do osso palatino.
Processos clinoides anteriores: a asa menor do esfenoide se alarga em direção medial e termina 
em uma estrutura arredondada, o processo clinoide anterior, que forma uma saliência acima da fossa 
média do crânio. Esse processo forma o ponto de fixação mais anterior do tentório do cerebelo.
Processos clinoides médios: as extremidades laterais do dorso da sela podem apresentar‑se 
elevadas, constituindo os processos clinoides médios. Esses processos formam ponto de fixação do 
tentório do cerebelo.
Processos clinoides posteriores: o dorso da sela se prolonga de cada lado e termina numa pequena 
saliência, o processo clinoide posterior. Esses processos formam ponto de fixação do tentório do cerebelo.
Processo pterigoide (lâmina lateral e lâmina medial): parte do osso esfenoide que forma as 
margens laterais do cóanos.
Sela turca: as duas fossas médias do crânio encontram‑se unidas no plano mediano pela superfície 
superior do corpo do osso esfenoide. Está situada acima do seio esfenoidal econtém a hipófise.
Sulco carótico: sulco longitudinal lateral ao corpo do esfenoide que abriga a artéria carótida interna.
Tubérculo da sela: pequeno processo transversal situado anteriormente da fossa hipofisal.
Tubérculo esfenoidal: localizado na extremidade anterior da crista infratemporal, que corresponde 
ao local de origem do feixe profundo do músculo temporal.
Osso temporal
Abertura externa do canal carótico: localizado na face inferior da parte petrosa do osso temporal.
Abertura interna do canal carótico: localizada no ápice da parte petrosa do osso temporal.
Canal carótico: canal no osso temporal que abriga a artéria carótida interna em sua entrada para 
a cavidade craniana.
Crista infratemporal: a fossa infratemporal apresenta medialmente uma crista rugosa que serve de 
limite entre a face temporal e a face infratemporal da asa maior do osso esfenoide.
Fissura petrotimpânica: fissura entre as partes petrosa e timpânica do osso temporal, posteriormente 
à fossa articular, por onde emerge o nervo corda do tímpano, um ramo do VII par de nervos cranianos e 
o ramo timpânico anterior da artéria maxilar.
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Fissura timpanoescamosa: a fossa mandibular está dividida em parte anterior e parte posterior 
pela fissura timpanoescamosa. Na parte medial dessa fissura encontra‑se encaixada uma projeção óssea 
do tegme timpânico (depressão localizada na parte anterior da parte petrosa do osso temporal que 
indica a posição da cavidade timpânica) que a divide em duas partes: anterior, fissura petroescamosa, e 
posterior, fissura petrotimpânica.
Forame estilomastoideo: forame na parte petrosa do osso temporal por onde passa o nervo facial.
Fossa infratemporal: localizada anteriormente ao tubérculo articular do osso temporal cujo 
limite superior é um plano horizontal que atravessa o arco zigomático. Esse espaço aloja os músculos 
pterigoideos medial e lateral e a inserção do músculo temporal.
Fossa jugular: depressão que aloja a veia jugular interna na superfície inferior da parte petrosa.
Fossa mandibular: situado anteriormente ao meato acústico externo. É uma fossa no osso temporal 
onde se encaixa a cabeça da mandíbula.
Impressão trigeminal: situada próximo ao ápice da parte petrosa do temporal há uma depressão 
pouco marcada que aloja o gânglio trigeminal do V par de nervos cranianos.
Incisura jugular do osso temporal: parte temporal ou lateral do forame jugular.
Incisura mastoide: entalhe medial no processo mastoide do osso temporal, na qual se origina o 
ventre posterior do másculo digástrico.
Meato acústico externo: canal que conduz à cavidade timpânica.
Meato acústico interno: canal ósseo situado no osso temporal para a passagem do VII e IX pares 
de nervos cranianos.
Parte petrosa: parte inferior do osso que contém o processo mastoide e contribui para a formação 
do crânio. Tem a configuração de uma pirâmide triângular.
Parte timpânica: região do osso que forma a maior parte do meato acústico externo.
Poro acústico externo: anteriormente ao processo mastoide, na parte timpânica do osso temporal, 
é possível acessar o meato acústico externo por meio do poro acústico externo.
Poro acústico interno: localizado na face posterior da parte petrosa do osso temporal. Consiste no 
local de abertura do meato acústico interno, onde penetram o VII par de nervos cranianos e o VIII par 
de nervos cranianos.
Processo estiloide: projeção óssea fina, de comprimento variável e em forma de estile do osso 
temporal, onde se inserem músculos (estiloglosso, estilofaríngeo e estilo‑hióideo), e ligamentos 
(estilomandibular e estilo‑hióideo). Estende‑se para baixo e para frente.
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Processo mastoide: região da parte petrosa do osso temporal que contém as células mastoides e 
onde se inserem alguns músculos do pescoço.
Processo zigomático: projeção óssea que participa da formação do arco zigomático.
Sulco mastoide: medialmente à incisura existe, geralmente, um sulco para a artéria occipital.
Tubérculo articular: saliência no osso temporal situada anteriormente à fossa mandibular.
Maxila
Alvéolos dentais: cavidades para a recepção e fixação das raízes dos dentes.
Arco alveolar: quando as maxilas estão articuladas entre si seus processos alveolares em conjunto 
formam o arco alveolar.
Canal infraorbital: continuação do sulco infraorbital que termina na face anterior da maxila, 
servindo para a artéria e nervos infraorbitais. Antes de atingir o forame infraorbital, o canal dá um 
divertículo para baixo, chamado de canal alveolar anterossuperior, para o nervo e vasos alveolares 
anterossuperiores.
Canais incisivos: situam‑se na junção do vômer com a porção mais anterior do processo palatino 
de cada maxila. Esses canais conduzem as artérias septais descendentes e os nervos nasopalatinos, que 
se estendem de ambos os lados do septo nasal. Os dois canais incisivos se abrem na superfície oral da 
face palatina das maxilas, na linha mediana, imediatamente atrás da face interproximal dos dentes 
incisivos centrais, nos forames incisivos localizados na fossa incisiva.
Corpo da maxila: parte central da maxila, incluindo o seio maxilar. Apresenta a forma de uma 
pirâmide triangular cuja base está voltada para medial e o ápice para lateral.
Crista zigomaticoalveolar: o zigomático articula‑se com o processo zigomático da maxila que 
descreve uma linha arqueada, a crista zigomaticoalveolar, que se curva inferiormente para entrar em 
contato com a porção alveolar da maxila.
Eminências alveolares: eminências ósseas no osso alveolar, correspondentes à localização das 
raízes dos dentes.
Espinha nasal anterior: processo pontiagudo logo abaixo da cavidade do nariz.
Espinhas palatinas: anteriormente ao forame palatino maior, observam‑se pequenas proeminências, 
que circunscrevem sulcos em direção anteroposterior, os sulcos palatinos.
Face infratemporal ou posterior: forma a parede anterior da fossa infratemporal.
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Face orbital ou superior: de forma triangular e lisa, constitui a maior parte do assoalho da órbita.
Forames alveolares: pequenas aberturas na face infratemporal para a passagem de nervos e vasos 
para os molares.
Forame infraorbital: forame na maxila para a passagem do nervo infraorbital e vasos correspondentes.
Fossa canina: área rebaixada abaixo do canal infraorbital. Local de origem do músculo levantador 
do ângulo da boca; concavidade da maxila do lado da abertura piriforme.
Fossa incisiva: forame da maxila encoberto pela papila incisiva, por onde passam ramos dos nervos 
nasopalatinos direito e esquerdo e vasos correspondentes.
Incisura nasal: margem arqueada da abertura nasal óssea anterior.
Processo alveolar: margem óssea que cobre as raízes dos dentes da arcada superior.
Processo frontal: projeção óssea que contribui para a formação do contorno da órbita. É uma 
lâmina óssea quadrilátera.
Processo palatino: linha horizontal que forma a parede anterior do palato ósseo.
Processo zigomático: projeção óssea que forma uma parte da margem infraorbital.
Seio maxilar: cavidade paranasal dentro do corpo da maxila. Mede mais de 3 centímetros vertical 
e no plano sagital, e 2,5 centímetros no plano frontal. Seu assoalho situa‑se pelo menos 1 centímetro 
abaixo do assoalho da cavidade nasal.
Septos interalveolares: cristas ósseas entre os alvéolos dentais.
Septos interradiculares: os alvéolos que contêm dentes mutirradiculares estão divididos por 
esses septos.
Sulco infraorbital: sulco localizado no assoalho da órbita, que se continua como canal de mesmo 
nome. Esse sulco se dirige para frente e continua com o canal infraorbital.
Túber da maxila: elevação da face posterior do corpo da maxila perfurada pelos forames 
alveolares superiores.
Osso palatino
Espinha nasal posterior: ponta da crista nasalao longo do plano mediano na junção com o palatino 
do lado oposto. É a origem do músculo da úvula.
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Forames palatinos menores: forame no osso palatino de onde emergem o nervo palatino menor 
e nervos correspondentes.
Lâmina horizontal: placa que forma a parte posterior tanto do palato duro quanto do assoalho da 
cavidade nasal.
Lâmina perpendicular: placa vertical que forma a parede medial do seio maxilar.
Osso zigomático
Forame zigomaticofacial: na face lateral o osso zigomático é perfurado pelo forame zigomaticofacial 
para o nervo do mesmo nome.
Forame zigomaticotemporal: localizado na face temporal, permite a entrada do nervo e dos vasos 
zigomaticotemporais na fossa temporal.
Forame zigomático-orbital: localizado na face orbital.
Processo frontal: projeção óssea que contribui para a formação da órbita.
Processo maxilar: processo que contribui para a formação da margem infraorbital e da parede da órbita.
Processo temporal: projeção óssea que participa da formação do arco zigomático.
Mandíbula
Alvéolos dentais: cavidades para a recepção e fixação das raízes dos dentes.
Ângulo da mandíbula: ângulo entre o corpo e o ramo da mandíbula. É mais ereto nos adultos e 
muito mais largo nos recém‑nascidos e indivíduos idosos desdentados.
Arco alveolar: parte superior do corpo da mandíbula onde estão os alvéolos dentais.
Cabeça da mandíbula: cabeça articular da mandíbula.
Canal da mandíbula: canal ósseo dentro da mandíbula para a passagem da artéria e dos nervos 
alveolares inferiores. Começa no forame da mandíbula e passa abaixo das raízes dos dentes até as 
proximidades do plano mediano.
Colo da mandíbula: segmento estreito abaixo da cabeça da mandíbula. Dá inserção ao músculo 
pterigoideo lateral.
Corpo da mandíbula: tem a forma de U e cada metade apresenta a face anterolateral e posteromedial, 
uma margem superior ou margem alveolar e uma margem inferior ou base.
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Crista temporal: saliência curva situada medialmente à margem anterior do ramo da mandíbula.
Eminências alveolares: eminências ósseas no osso alveolar, correspondentes à localização das 
raízes dos dentes.
Espinha geniana (superior e inferior): elevação óssea no dorso da sínfise mentual que se projeta 
em direção à língua. Origem dos músculos genioglosso (superiormente) e gênio‑hióideo (inferiormente).
Face anterolateral: geralmente uma crista mediana pouco desenvolvida. Marca a fusão das metades 
da mandíbula na sínfise mentual (sínfise da mandíbula).
Forame da mandíbula: forame no ramo da mandíbula que permite a passagem do nervo alveolar 
inferior e vasos correspondentes.
Forame mentual: localizado mais lateralmente, em geral sob o segundo dente pré‑molar inferior ou 
entre os pré‑molares, local por onde passam o nervo mentual e vasos relacionados.
Fossa digástrica: depressão na face interna inferior do corpo da mandíbula próxima da sínfise para 
fixação do músculo digástrico.
Fóvea pterigoide: depressão anteromedial abaixo da cabeça da mandíbula para a fixação do 
músculo pterigoideo lateral.
Fóvea sublingual: depressão na face medial da mandíbula, anteriormente e acima da linha 
milo‑hioide, onde se aloja a glândula sublingual.
Fóvea submandibular: pequena fossa na face medial da mandíbula, abaixo da linha milo‑hioide, 
onde se aloja a glândula submandibular.
Incisura da mandíbula: entalhe na margem superior do ramo da mandíbula localizado entre o 
processo coronoide e processo condilar, no qual se insere o músculo temporal.
Língula da mandíbula: projeção óssea medial ao forame da mandíbula. Local de fixação do 
ligamento esfenomandibular.
Linha milo-hioide: linha na face interna do corpo da mandíbula, localizada lateralmente à espinha 
geniana, que se dirige obliquamente para trás e para cima, terminando atrás do terceiro dente molar. 
Ela dá origem ou inserção ao músculo milo‑hióideo.
Linha oblíqua: crista oblíqua que se estende do ramo da mandíbula até a face externa do corpo da 
mandíbula. Dirige‑se póstero‑superiormente a partir do tubérculo mentual em direção ao ramo da mandíbula.
Processo condilar: projeção óssea do ramo da mandíbula que participa da articulação 
temporomandibular, formada por cabeça e colo da mandíbula.
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Processo coronoide: saliência óssea anterossuperior do ramo da mandíbula.
Protuberância da mandíbula: proeminência óssea da mandíbula, localizada na região mentual. 
Se expande inferiormente numa elevação triangular.
Ramo da mandíbula: processo que se projeta superiormente a partir da mandíbula, tem uma 
estrutura mais ou menos quadrilátera.
Septos interalveolares: cristas ósseas entre os alvéolos dentais.
Septos interradiculares: divisões ósseas entre as raízes dos dentes.
Sulco milo-hióideo: sulco que se estende para frente e para baixo do forame da mandíbula e aloja 
o nervo milo‑hióideo e o ramo milo‑hióideo da artéria alveolar inferior.
Trígono retromolar: localizado na extremidade da parte alveolar, posteriormente ao molar mais 
distal. É um ponto anatômico de referência coberto pela papila retromolar.
Tubérculo mentual: a base da protuberância mentual é limitada em cada lado pelos tubérculos mentuais.
Tuberosidade massetérica: na face lateral do ramo da mandíbula observa‑se uma área áspera, 
local onde se insere o músculo masseter.
Tuberosidade pterigoide: região áspera localizada no um terço inferior do ramo da mandíbula e 
que corresponde ao local de inserção do músculo pterigoideo medial.
Osso etmoide
Concha nasal média: projeção do osso etmoide no interior da cavidade nasal.
Concha nasal superior: parte do osso etmoide que se projeta no interior da cavidade nasal.
Crista etmoidal: projeção vertical mediana do osso etmoide na cavidade do crânio, que representa 
a continuação da lâmina perpendicular superiormente.
Labirinto etmoidal: pendentes das margens laterais da lâmina crivosa.
Lâmina cribriforme: lâmina horizontal do osso etmoide perfurada por onde passam filetes do I par 
de nervos cranianos.
Lâmina perpendicular: lâmina vertical do osso etmoide localizada na linha mediana, contribuindo 
para a formação do septo nasal.
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Osso parietal
Forame parietal: pequeno orifício situado próximo à margem superior do parietal, pelo qual passa 
um pequeno vaso sanguíneo, a veia emissária de Santorini.
Linha temporal (superior e inferior): duas saliências lineares que descrevem duas curvas paralelas 
de concavidade inferior, que servem de inserção para a fáscia que recobre o músculo temporal e para a 
sua massa muscular.
Margem frontal: articula‑se com o osso frontal, formando a sutura coronal.
Margem occipital: articula‑se com a escama do osso occipital, formando a sutura lambdoide.
Margem sagital: denteada, se articula com a margem correspondente do parietal oposto, formando 
a sutura sagital.
Concha nasal inferior
Abertura piriforme: abertura óssea triangular da cavidade nasal.
Concha nasal inferior: osso par da face situado na parede lateral da cavidade nasal.
Estruturas formadas pela união de ossos
Fissura orbital inferior: fissura entre a asa maior do osso esfenoide, a maxila, o palatino e o osso 
zigomático, por onde passam os nervos infraorbital, zigomático, a artéria infraorbital e a veia oftálmica 
para o plexo pterigoideo.
Forame esfenopalatino: localizado na parede medial da fossa pterigopalatina (osso esfenoide e 
osso palatino), entre o processo esfenoidal e o processo orbital. Abriga a artéria esfenopalatina e ramos 
nasais superiores e posteriores dos nervos nasopalatinos.
Forame etmoidal (anterior e posterior): dois pequenos forames visíveis na parede medial da 
órbita, na sutura frontoetmoidal. O forame etmoidal anterior conduz o nervo e os vasos etmoidaisanteriores, enquanto o forame etmoidal posterior leva o nervo e os vasos etmoidais posteriores.
Forame jugular: forame entre os ossos occipital e temporal por onde passam a veia jugular interna, 
o seio petroso inferior da dura‑máter, o seio transverso da dura‑máter, os pares de nervos cranianos IX, 
X e XI, além de algumas artérias meníngeas.
Forame lacero: abertura denteada situada entre a parte petrosa do osso temporal, o corpo e a asa 
do esfenoide e a parte basilar do occipital. Ele está fechado por cartilagem nos indivíduos vivos e se 
relaciona, inferiormente, com a parte cartilaginosa da tuba auditiva.
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Forame palatino maior: no ângulo formado pela margem posterior do processo palatino com a 
parede medial do processo alveolar, o osso é entalhado. Nessa região, o osso palatino contribui para 
formar uma abertura denominada forame palatino maior, que constitui a abertura inferior do canal 
palatino maior, o qual comunica a cavidade oral com a fossa pterigopalatina. Por meio desse orifício 
passam o nervo palatino maior e vasos correspondentes.
Glossário de termos estruturais comuns no esqueleto
Úmero
Cabeça do úmero: epífise proximal, arredondada. Articula‑se com a cavidade glenoidal para formar 
a articulação do ombro.
Capítulo do úmero: pequena cabeça do úmero. Projeção arredondada na epífise distal. Articula‑se 
com a cabeça do rádio.
Colo anatômico: constrição rasa que circunda o osso logo abaixo da cabeça.
Colo cirúrgico: região um pouco estreitada logo abaixo dos tubérculos. É frequentemente local de fratura.
Epicôndilos (medial e lateral): projeções das margens da epífise distal.
Fossa do olécrano: depressão profunda na face posterior, logo acima da tróclea do úmero. Aloja o 
olécrano quando o cotovelo está estendido.
Fossa coronoide: pequena depressão na face anterior, logo acima da tróclea do úmero. Aloja o 
processo coronoide quando o cotovelo está flexionado.
Fossa radial: depressão rasa na face anterior logo acima do capítulo do úmero. Aloja a cabeça do 
rádio quando o cotovelo está em flexão.
Sulco do nervo radial: depressão oblíqua ampla e rasa.
Sulco do nervo ulnar: depressão situada inferiormente ao epicôndilo medial.
Sulco intertubercular: sulco profundo entre os tubérculos maior e menor. A cabeça longa do 
músculo bíceps braquial passa por esse sulco para alcançar o tubérculo supraglenoidal.
Tróclea do úmero: cilindro articular na epífise distal do úmero para articulação com a ulna.
Tubérculo maior: projeção arredondada da margem lateral do osso, distal ao colo anatômico.
Tubérculo menor: projeção arredondada da face anteromedial do osso, distal ao colo anatômico.
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Rádio
Cabeça do rádio: epífise proximal com forma de disco. Articula‑se com o capítulo do úmero e com 
a incisura radial.
Incisura ulnar: depressão na margem da epífise distal. Articula‑se com a ulna.
Processo estiloide do rádio: projeção lateral para baixo, na epífise distal. Ponto de fixação para o 
ligamento colateral do rádio e do músculo braquiorradial.
Tuberosidade do rádio: projeção achatada na porção medial, distal ao colo. Nela se insere o músculo 
bíceps braquial.
Ulna
Cabeça da ulna: epífise distal pequena que se articula com o disco fibrocartilaginoso da articulação 
do punho.
Incisura radial: pequena depressão na região lateral do processo coronoide. Articula‑se com a 
cabeça do rádio, permitindo ao antebraço girar, colocando a palma da mão para baixo.
Incisura troclear: depressão curva formada pelo olécrano e pelo processo coronoide. Articula‑se 
com a tróclea do úmero.
Olécrano: projeção posterior espessa da epífise proximal que forma a ponta do cotovelo. Aloja‑se na 
fossa do olécrano quando o cotovelo está em extensão.
Processo coronoide: projeção anterior da epífise proximal. Aloja‑se na fossa coronoide, quando o 
cotovelo está flexionado.
Processo estiloide da ulna: projeção medial posterior da epífise distal. Serve como ponto de fixação 
para o ligamento colateral ulnar do carpo.
Fêmur
Cabeça do fêmur: epífise proximal arredondada que se ajusta ao acetábulo.
Colo do fêmur: constrição que conecta a cabeça com o corpo do osso.
Côndilos (medial e lateral): projeções alargadas, arredondadas, na epífise distal do osso. Têm superfícies 
lisas para articulação com a tíbia.
Crista intertrocantérica: linha na superfície posterior que conecta os dois trocanteres.
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Epicôndilos (medial e lateral): proeminências rugosas situadas no lado dos côndilos. São pontos 
de fixação dos ligamentos colaterais: medial e lateral da articulação do joelho.
Face patelar: superfície anterior listada acima dos côndilos. Articula‑se com a patela quando a 
perna está em extensão.
Fossa intercondilar: depressão profunda que separa os côndilos posteriormente. Tem pontos de 
fixação para os ligamentos cruzados anterior e posterior da articulação do joelho.
Fossa trocantérica: depressão medial para a raiz do trocanter maior. Origem do músculo obturador 
interno e dos músculos gêmeos.
Fóvea da cabeça do fêmur: pequena cova na cabeça do osso onde se fixa o ligamento da cabeça 
do fêmur (ligamento redondo), que, por sua vez, também se fixa no acetábulo.
Linha áspera: crista longitudinal que se estende ao longo do terço médio da superfície posterior do 
corpo do osso.
Linha intertrocantérica: linha pouco demarcada na superfície anterior que conecta os dois trocanteres.
Linha pectínea: pequena elevação que corre inferior e posteriormente a partir do trocanter menor.
Trocanter maior: largo processo lateral logo abaixo do colo.
Trocanter menor: processo medial menor logo abaixo do colo.
Tubérculo adutor: pequena proeminência situada superiormente ao epicôndilo medial.
Tuberosidade glútea: elevação forte na face posterior.
Patela
Ápice da patela: margem inferior pontiaguda da patela.
Base da patela: margem larga superior da patela.
Face anterior: face anterior da patela.
Face articular: recoberta com cartilagem orientada para o fêmur.
Tíbia
Côndilos (medial e lateral): alargamentos achatados da epífise proximal. As superfícies superiores 
são lisas para articular com os côndilos do fêmur.
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Eminência intercondilar: situada entre os dois côndilos.
Incisura fibular: depressão na face lateral da epífise distal da tíbia. Articula‑se com a fíbula.
Maléolo medial: uma projeção para baixo do lado medial da epífise distal da tíbia. Articula‑se com 
o tálus.
Sulco maleolar: pequeno sulco na face posterior do maléolo medial para o tendão do músculo 
tibial posterior.
Tuberosidade da tíbia: projeção mediana da superfície anterior, logo abaixo dos côndilos. Serve 
como ponto de fixação do ligamento da patela.
Fíbula
Ápice da cabeça da fíbula: proeminência vertical rugosa na cabeça da fíbula.
Cabeça da fíbula: epífise proximal expandida do osso. Articula‑se com o côndilo lateral da tíbia.
Fossa do maléolo lateral: depressão na face posteromedial do maléolo lateral para fixação do 
ligamento talofibular posterior.
Maléolo lateral: expansão triangular da epífise distal do osso que se articula medialmente com a 
epífise distal da tíbia e com o tálus.
Sulco maleolar: sulco lateral à fossa do maléolo lateral.
Escápula
Acrômio: extremidade lateral achatada da espinha da escápula. Articula‑se com a clavícula, servindo 
de escora para a escápula.
Cavidade glenoidal: grande depressão que se articula ao úmero.
Espinha da escápula: crista bem proeminente que corre horizontalmente através da face posterior.
Fossa infraespinal: parte da face posterior abaixo da espinha da escápula.
Fossa subescapular: face ventral levemente côncava.
Fossa supraespinal: parte da face posterior acima da espinha da escápula.
Incisurada escápula: depressão profunda na margem superior, na base do processo coracoide. 
Permite a passagem do nervo supraescapular.
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Processo coracoide: projeção em forma de gancho que se destaca anteriormente da margem 
superior. É o local de fixação de ligamentos e músculos.
Tubérculo infraglenoidal: área enrugada logo abaixo da cavidade glenoidal. A cabeça longa do 
músculo tríceps braquial origina‑se neste ponto.
Tubérculo supraglenoidal: elevação pouco demarcada logo acima da cavidade glenoidal. É o ponto 
de fixação da cabeça longa do músculo bíceps braquial.
Clavícula
Extremidade acromial: extremidade lateral achatada que se articula com o acrômio.
Extremidade esternal: extremidade medial alargada que se articula com o manúbrio do esterno.
Tubérculo conoide: pequena eminência na face inferior da extremidade acromial para fixação do 
ligamento conoide.
Osso do quadril
Acetábulo: depressão em forma de taça formada pela junção do ílio, ísquio e púbis. Recebe a cabeça 
do fêmur para formar a articulação do quadril.
Forame obturado: larga abertura da região inferior do osso do quadril. Dá passagem aos nervos e 
vasos obturadores.
Incisura isquiática maior: incisura profunda logo abaixo da espinha ilíaca posteroinferior. Serve de 
passagem para o nervo isquiático e para o músculo piriforme.
Ílio
Crista ilíaca: margem superior do ílio.
Eminência iliopúbica: ponto de união do ílio com o púbis.
Espinha ilíaca anteroinferior: projeção arredondada logo abaixo da espinha ilíaca anterossuperior.
Espinha ilíaca anterossuperior: projeção na extremidade anterior da crista ilíaca.
Espinha ilíaca posteroinferior: projeção logo abaixo da espinha ilíaca posterossuperior.
Espinha ilíaca posterossuperior: projeção na extremidade posterior da crista ilíaca.
Fossa ilíaca: superfície interna, côncava e lisa do ílio.
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Linha arqueada: divide o ílio em corpo e asa.
Ísquio
Espinha isquiática: projeção triangular na margem posterior do ísquio atrás do acetábulo.
Incisura isquiática menor: pequena reentrância que separa a espinha isquiática e o túber isquiático. 
Por ele passa o tendão do músculo obturador interno.
Púbis: parte anterior e inferior do quadril.
Túber isquiático: um abaulamento enrugado na margem posteroinferior do ísquio.
Esterno
Arco anterior de C1: forma cerca de um quinto do anel.
Corpo do esterno: parte média alongada onde se fixam as costelas II – VII.
Incisura clavicular: indentação para a articulação esternoclavicular.
Incisura jugular: concavidade superior na margem superior do manúbrio.
Incisuras costais: indentações para as cartilagens costais.
Manúbrio do esterno: parte superior larga que se articula com a extremidade medial de cada 
clavícula, com as cartilagens costais do I par de costelas e com parte do II par de costelas.
Processo xifoide: pequena projeção inferior de cartilagem que serve de fixação para diversos 
músculos e ligamentos.
Vértebras
Arco posterior de C1: forma cerca de dois quintos do anel.
Arco vertebral: forma os limites posterior e lateral do forame vertebral.
Asa do sacro: formada pelos processos transversos fundidos que se articulam com os ossos do quadril.
Base do sacro: extremidade superior larga do sacro.
Canal sacral: extremidade inferior do canal vertebral.
Corpo vertebral: porção anterior, espessa e em forma de disco que sustenta o peso na vértebra.
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Crista sacral mediana: formada pelos processos espinhosos na sua face posterior.
Dente do áxis: projeção vertical que se origina na face superior do seu corpo. Funciona como um 
eixo ao redor do qual gira C1.
Forame intervertebral: abertura para a passagem do nervo e dos pequenos vasos espinais.
Forame transvesário: situado bilateralmente ao forame vertebral no processo transverso das 
vértebras cervicais.
Forame vertebral: situado no centro da vértebra para abrigar a medula espinal e estruturas relacionadas.
Forames sacrais anteriores: aberturas anteriores para os nervos e vasos.
Forames sacrais posteriores: aberturas posteriores para os nervos e vasos.
Fóvea dental de C1: articula‑se com o processo odontoide.
Hiato sacral: abertura na extremidade inferior do canal vertebral localizada, normalmente, no nível 
das vértebras SIII e SIV.
Lâminas: duas lâminas, uma direita e outra esquerda, que ligam o processo espinhoso ao 
processo transverso.
Massas laterais: parte mais volumosa e sólida de C1 que sustenta o peso da cabeça.
Pedículos: partes mais estreitadas que ligam o processo transverso ao corpo vertebral.
Processo articular inferior: processos que permitem a articulação de uma vértebra com outra 
inferiormente situada.
Processo articular superior: processos que permitem a articulação de uma vértebra com outra 
superiormente situada.
Processo espinhoso: parte do arco ósseo que se situa medial e posteriormente.
Processo transverso: dois prolongamentos laterais, direito e esquerdo, que se projetam 
transversalmente de cada lado do ponto de união do pedículo com a lâmina.
Promontório: projeção localizada na margem superior ventral da I vértebra sacral.
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Tubérculo anterior de C1.
Tubérculo posterior de C1.
Vértebra proeminente [C7]: assim chamada pelo seu longo processo espinhoso que se sobressai 
além dos demais das outras vértebras cervicais, tornando‑se um marco na contagem dos outros 
processos espinhosos.
Costelas
Cabeça da costela: parte da costela que se articula com as vértebras torácicas.
Costela I: cabeça da costela; colo da costela; tubérculo da costela; sulco da veia subclávia e sulco da 
artéria subclávia; tubérculo escaleno; sulco costal; e junção costocondral.
Costelas II à XII
Crista da cabeça da costela: eminência na face articular da cabeça.
Face articular da cabeça da costela.
Face articular do tubérculo da costela: articula‑se com o processo transverso da vértebra torácica.
Sulco costal: contém duas veias intercostais, uma artéria intercostal e um nervo intercostal.
Tubérculo da costela: eminência na face posterior da junção do colo com o corpo.
Hioide
Corno maior: par de projeções laterais localizadas no corpo do osso hioide.
Corno menor: par de projeções mediais localizadas no corpo do osso hioide.
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