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Livro Eletrônico
Aula 00
Conhecimentos Pedagógicos p/ SEDUC-AM (Professor Todas áreas - Ensino Regular e
Indígena) Pós-Edital
Professor: Greisi Goulart
00000000000 - DEMO
Conhecimentos Didático-Pedagógicos para SEDUC-AM 
Professor de todas as áreas ʹ Ensino Regular e Indígena 
Prof.ª Greisi Goulart 
Aula 00 
 
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APRESENTAÇÃO DO TEMA 
 
 
 
 
 
 
Seja bem-vindo (a) à Aula 00 do Curso de Conhecimentos Didático-
Pedagógicos para SEDUC-AM, especialmente dedicado às diversas 
especialidades do cargo de Professor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não deixe de acompanhar as novidades no canal do 
aluno, por meio das nossas respostas no fórum de dúvidas e 
dos nossos possíveis recados gerais com dicas 
complementares, até a data da prova. 
 
 
 
 
 
AULA 00 
 
Currículo: planejamento, seleção e organização 
dos conteúdos. 
 
 
 0
00000000000 - DEMO
Conhecimentos Didático-Pedagógicos para SEDUC-AM 
Professor de todas as áreas ʹ Ensino Regular e Indígena 
Prof.ª Greisi Goulart 
Aula 00 
 
Prof. Greisi Goulart www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 103 
APRESENTAÇÃO DO CURSO 
 
 
O propósito deste curso consiste na abordagem de parte dos itens 
constantes no tópico “Conhecimentos Pedagógicos”, presente no conteúdo 
programático dos Conhecimentos Gerais que serão exigidos na prova objetiva 
para Professor Regular e professor de Ensino Indígena deste concurso público 
da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino de 2018, conforme 
Anexo III – Conteúdo Programático do Edital de N° 01 – Nível Superior, e 
conforme Edital de N° 03 – Ensino Indígena– SEAD, ambos de 20 de abril de 
2018. 
Os itens que serão abordados neste curso são todos os especificados 
abaixo, com exceção dos que estão destacados em verde, os quais serão 
tratados no curso de Conhecimentos Pedagógicos (Normas) para SEDUC-AM 
ministrado pelo Prof. Rodrigo Bandeira. 
“Conhecimentos Pedagógicos 
Fundamentos da Educação; Concepções e tendências pedagógicas 
contemporâneas; Relações socioeconômicas e político-culturais da educação; 
Processo ensino-aprendizagem: papel do educador, do educando, da 
sociedade. Avaliação. Educação inclusiva. Educação e Direitos Humanos, 
Democracia e Cidadania; A função social da escola; Inclusão educacional e 
respeito à diversidade; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação 
Básica; Didática e organização do ensino; Saberes Escolares, processos 
metodológicos e avaliação da aprendizagem; Novas tecnologias da informação 
e comunicação e sua contribuição com a prática pedagógica; Currículo: 
planejamento, seleção e organização dos conteúdos. Planejamento: a realidade 
escolar; o planejamento e o projeto pedagógico da escola; Lei nº 9.394/96 – 
Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional; Lei nº 8.069/90 - Estatuto da 
Criança e do Adolescente; Lei nº 10.639/03 – História e Cultura Afro Brasileira 
e Africana; Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos - 2007.” 
Mas, atenção! Conforme indica o conteúdo programático, o tópico 
“Conhecimentos Pedagógicos” se desdobra em inúmeros itens de enorme 
abrangência teórica, que costumam ser lecionados ao decorrer de alguns 
semestres em cursos de graduação ou de pós-graduação. 
Seria inviável à objetividade necessária a um curso desta natureza a 
pretensão de abordagem teórica extensa e profunda sobre cada um desses 
itens. Na verdade, seria praticamente impossível, em função do curto tempo 
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disponível até a prova, bem como não se torna interessante uma estratégia de 
estudos que tenha essa pretensão, em função do volume das demais 
disciplinas a serem estudadas. 
Nesse sentido, as aulas deste curso serão balizadas pela objetividade e 
pela busca intuitiva dos principais temas a serem abordados no tocante aos 
itens exigidos pelo conteúdo programático. 
Por necessidade pedagógica, as aulas deste curso unirão os itens que 
possuem afinidade temática, independentemente da ordem 
especificada no tópico “Conhecimentos Pedagógicos”. 
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APRESENTAÇÃO PESSOAL 
(PROF.ª GREISI GOULART) 
 
 
Oi, pessoal! Animados?! Bom, agora é a hora de me apresentar. 
Sou a professora Greisi Goulart, formada em Administração Pública pela 
Universidade do Estado de Santa Catarina e, atualmente, servidora da Agência 
Nacional de Energia Elétrica. 
Já fui servidora efetiva do Ministério Público de Santa Catarina e do 
Ministério do Planejamento, já tendo passado em outros concursos (ANATEL e 
CREA-SC) nas vagas, mas que não assumi. 
Tive minha formação escolar e acadêmica em instituições públicas de 
ensino do nosso país, tendo alcançado todas as minhas conquistas 
profissionais por meio do estudo e dedicação profissional. Além disso, meu 
primeiro emprego foi na sala de aula. Tudo isso fez com que eu entendesse o 
quanto a educação pode ser transformadora, devendo os estudos serem 
incentivados e os profissionais que a ela se dedicam valorizados. 
Não se esqueça, eu estarei, por meio do fórum de dúvidas no canal do 
aluno matriculado, totalmente à disposição para sanar suas dúvidas e lhe dar 
apoio para que em breve se realize sua aprovação. 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APRESENTAÇÃO DA AULA 00 
 
 
Assim como ocorrerá com as demais aulas deste curso, esta aula possui 
um formato predominantemente teórico, conceitual e analítico. 
A aula 00 abordará os seguinte item constante no tópico “Conhecimentos 
Pedagógicos”, que será exigido para o cargo de Professor Regular e Professor – 
Ensino Indígena: 
“Currículo: planejamento, seleção e organização 
dos conteúdos. 
Organizamos esta aula de forma esquemática, com alguns tópicos de 
destaque (itens e conceitos que consideramos mais relevantes) de modo a 
facilitar o entendimento do assunto. Claro que, os temas que serão cobrados 
na prova, da forma que foram elencados no Edital, são um tanto abstratos e 
muito abrangentes, permitindo que a banca exija muitos conteúdos 
relacionados. 
Assim, seria impossível termos a pretensão de esgotar os temas 
relacionados a estes itens. Nesse sentido, focaremos nos temas cuja intuição 
indica como necessários à resolução das possíveis questões da prova vindoura. 
No estudo desta aula, é necessário que você mantenha a “mente aberta”, 
pois entraremos num conteúdo teórico associado às ciências sociais e 
humanas, onde nem sempre existem conceitos únicos, nem respostas únicas 
aos problemas apresentados. 
Dedique-se, estude, faça, afinal... 
 
 
“O sucesso normalmente vem para quem está ocupado demais para 
procurar por ele” 
 Henry David Thoreau, filósofo 
 
Ocupe-se com os estudos e garanta o seu sucesso! 
 
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IMPORTANTE: Este curso não se trata de um curso integralmente 
desenvolvido em videoaulas, pelo contrário, as videoaulas que poderão vira 
ser disponibilizadas servem como complemento às aulas escritas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação importante: Além das aulas em PDF, estarei 
disponível para retirar dúvidas dos alunos matriculados, 
por meio do fórum virtual, e, sempre que entender 
necessário, disponibilizaremos materiais extras aos 
matriculados, visando contribuir neste processo de 
preparação para a prova. 
Observação importante II: este curso é protegido por 
direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, 
que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos 
autorais e dá outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei 
e prejudicam os professores que elaboram os cursos. 
Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos 
honestamente através do site Estratégia Concursos. 
 
 
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Currículo: planejamento, seleção e 
organização dos conteúdos. 
 
Esta aula tem muitos conceitos e é bastante importe, pois servirá de base para 
o estudo de temas futuros. Aliás, há um encadeamento lógico em nossas 
aulas, de modo que é fundamental que você as estude na ordem em que serão 
disponibilizadas. Mas já chega de conversa! Vamos logo ao que interessa. 
Boa aula! 
 
O CURRÍCULO 
 
 
A palavra currículo tem origem em Scurrere, palavra latina que quer 
dizer correr, e refere-se a curso (ou carro de corrida). A partir dessa 
ideia, podemos entender currículo como um percurso a ser seguido. 
O currículo escolar abrange as experiências de aprendizagens 
implementadas pelas instituições escolares e que deverão ser 
vivenciadas pelos estudantes. Nele estão contidos os conteúdos que 
deverão ser abordados no processo de ensino-aprendizagem e a 
metodologia utilizada para os diferentes níveis de ensino.(infoescola) 
O currículo também pode ser entendido como um campo social se 
visto a partir da construção intelectual e prática de estudiosos, 
políticos e sociedade civil. 
 
 
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O currículo não é um elemento neutro de transmissão 
desinteressada de conhecimento. O currículo implica em relações 
de poder, transmite visões sociais particulares e produz 
identidades. 
 
De acordo com Goodson (1995), o currículo surgiu “numa época em 
que a escolarização estava se transformando em atividade de massa”. 
No Brasil, apenas no início do século XX, com o início da 
industrialização americana, e nos anos 1920, com o movimento da 
Escola Nova no Brasil, a ideia de que era necessário decidir sobre o 
que ensinar ganha força e, para muitos autores, aí se iniciam os estudos 
curriculares (LOPES, 2013). 
De lá para cá, devemos entender que o currículo se apresentou de 
modos diversos, sendo algumas vezes visto como o conteúdo do 
programa a ser ministrado por professores e aprendido por seus alunos 
(perspectiva tradicional), outras vezes, numa perspectiva mais 
“moderna”, visto como um conjunto de experiências a serem vividas 
pelos alunos na escola. Mistura-se, ainda, a ideia de currículo com grade 
curricular e planos de ensino. Todavia, independentemente da 
perspectiva, podemos perceber que há um entendimento comum por trás 
de todas essas visões, no sentido de que currículo se refere a ideia de 
organização, prévia ou não, de experiências de aprendizagem realizadas 
por professores ou escolas de forma a levar a cabo um processo 
educativo. 
Atenção, pessoal! 
Embora, muitas vezes as ideias se misturem (e se misturam mesmo e vocês 
perceberão isso ao longo do nosso estudo, que foi construído a partir da visão 
de diversos autores da pedagogia), para concursos temos que ter clareza: 
Currículo = conjunto de ações pedagógicas. 
Para Lopes (2013): 
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O currículo é definido como as experiências de aprendizagem 
planejadas e guiadas e os resultados de aprendizagem não 
desejados formulados através da reconstrução sistemática do 
conhecimento e da experiência sob os auspícios da escola para o 
crescimento contínuo e deliberado da competência pessoal e 
social do aluno. 
Já, a grade curricular = disciplinas e conteúdos do currículo. 
Portanto, a grade curricular (ou matriz curricular) trata da 
organização das matérias, disciplinas dentro de um determinado tempo 
(número de aulas e tempo dessas aulas) e lugar (escola, classe). 
Assim, podemos perceber a teoria curricular nos possibilita 
compreender os objetivos de um grupo social, ou seja, a função da 
teoria curricular é compreender e descrever os fenômenos da 
prática curricular. Portanto, o currículo é que liga a teoria 
educacional à prática pedagógica. 
 Vamos repetir! 
O currículo faz a ligação entre a teoria educacional e a 
prática pedagógica. 
 
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TEORIAS CURRICULARES 
 
Nas bibliografias é comum serem apresentadas três correntes teóricas sobre 
currículo (tradicionais, críticas e pós-críticas). Essas correntes conseguem nos 
mostrar a evolução que o currículo teve ao longo dos anos, sempre sendo 
influenciado por movimentos culturais e sociais e sendo, também, 
influenciador de alguns desses movimentos. Essas teorias são muito 
cobradas em concursos, portanto, você já sabe: preste atenção! 
Teorias tradicionais do currículo 
 
Na virada do século XIX para o XX, os Estados Unidos vivenciam 
uma nova concepção de sociedade que se baseia no modo industrial. 
Assim, o currículo vem a ser desenvolvido a partir de ideias vindas do 
Taylorismo. 
Professora, 
mas o que é Taylorismo? 
Taylorismo se refere a um sistema de organização do trabalho 
concebido pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor, 
conhecido como o pai da “Administração Científica”. Por meio do estudo 
conhecido como “tempos e movimentos”, Taylor propôs a organização 
racional do trabalho, por meio da qual pretendia, por meio da divisão das 
tarefas nas indústrias e especialização dos operários, alcançar o máximo 
de produção e rendimento com o mínimo de tempo e de esforço, ou seja, 
o máximo de eficiência. Os estudos de Taylor trouxeram diversos 
avanços para a Administração, no entanto, também há muitas críticas, 
entre elas, o fato de que o homem seria visto como uma máquina, 
apenas mais uma engrenagem do sistema produtivo. 
Voltando... 
Assim, nesse período, a escola é vista como meio relevante para 
promover a adaptação das novas gerações às mudanças culturais, sociais 
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e econômicas que estavam acontecendo. Havia, nesse período uma 
grande preocupação com o planejamento propriamente dos currículos. 
Quem se destaca nos Estados Unidos nesta época é Franklin 
Bobbitt (1876-1956), que escreveu “The Curriculum”, no qual expressa 
ideias relacionadas a eficiência e a padronização que vinham da 
ciência da Administraçãoque estava se desenvolvendo. Na visão de 
Bobbitt, a escola deveria formar as pessoas para o trabalho. 
Já John Dewey (1859-1952) focava na experiência dos alunos. 
Dewey se contrapunha à memorização valorizada na época. Preocupava-
se com a ligação da teoria com a prática. Assim, o currículo deveria 
oportunizar aos alunos uma escola ativa e democrática. Todavia, cabe 
esclarecer que Dewey não consegue ultrapassar a visão tradicional 
do currículo, embora considerado progressivista, posto que não foi um 
intelectual envolvido na luta por uma transformação social radical. 
Outro pensador importante da Teoria Tradicional é Ralph Tyler 
(1902-1994). Tyler focava na técnica, preocupava-se com princípios da 
Administração Científica, como racionalidade e eficiência. Por isso ficou 
conhecido como tecnicista. 
O tecnicismo, que surgiu no final da primeira metade do século XX, 
buscou planejar a educação de modo a organiza-la racionalmente para 
que as interferências subjetivas fossem diminuídas e não colocassem em 
risco sua eficiência. Para isso, os processos precisariam ser mecanizados, 
fato que levou ao surgimento de propostas pedagógicas com enfoque 
sistêmico e as que utilizavam o micro-ensino, o tele-ensino, a instrução 
programada, etc. 
Enfim, fez com que surgisse a padronização do sistema de ensino a 
partir de uma organização racional planejamento em esquemas 
formulados para se ajustarem a diferentes disciplinas e práticas 
pedagógicas. 
 
Resumindo, temos que: 
As teorias tradicionais tiveram origem nos Estados Unidos e são do tipo 
conservadora. Fundamentava-se nos princípios de Taylor, que igualava o 
sistema educacional ao modelo organizacional e administrativo das 
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empresas. As teorias tradicionais buscam preparar o indivíduo para o 
desenvolvimento de habilidades intelectuais por meio de práticas de 
memorização. Os principais representantes das teorias tradicionais são 
Taylor, Bobbit, Dewey e Tyler. 
Assim, temos que: 
 
✓ O currículo das teorias tradicionais buscava garantir o controle social, 
preparando futuros trabalhadores; 
✓ As teorias tradicionais visavam a eficiência, focando em questões 
técnicas e ideias vindas das indústrias; 
✓ Os currículos buscavam manter a objetividade e neutralidade, no 
sentido de fazer da escola um ambiente a parte de temas sociais, tais 
como pobreza e desigualdade social. 
 
 
Teorias críticas do currículo 
 
Na década de 1960 emergem movimentos nos Estados Unidos, 
Inglaterra e Franças fazendo muitas críticas às teorias tradicionais. Esses 
movimentos são parte de um processo de reflexões teóricas e empíricas 
sobre educação que vinha se caracterizando na Inglaterra desde o século 
XIX. 
Nos Estados Unidos desenvolve-se um campo de pesquisa sobre 
currículo que buscava realçar uma compreensão mediada pelo 
entendimento de questões sociais, sendo que, para os currículos, 
pretendiam identificar e, se possível, extinguir aspectos que, na visão 
desses críticos, contribuíam para a limitação da liberdade do indivíduo e 
de grupos sociais. 
A partir de uma conferência na Universidade de Rochester (E.U.A), 
em 1973, especialistas desenvolveriam uma análise sobre o currículo 
baseada no neomarxismo e na teoria crítica e uma outra análise 
baseada numa tradição humanista e hermenêutica, mas que, no fim, 
ambas as análises passaram a ser conhecidas como reconceitualistas. 
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Para Moreira e Silva (apud Santos e Machado), os reconceitualistas 
tinham divergências importantes que os separavam, pois, para os 
neomarxistas, os humanistas davam pouca importância a base social e 
ao caráter contingencial da experiência individual. Já os humanistas 
entendiam que os neomarxistas subordinavam a experiência humana à 
estrutura de classes, dela eliminando a especificidade e a inventividade. 
Estes estudos contribuíram para que o currículo fosse visto como 
uma construção social e auxiliaram na compreensão das ligações entre 
currículo, cultura e poder, de forma que, hoje, percebe-se no currículo a 
sua parcialidade ou a sua não neutralidade. 
Em 1971, Michael Young lança o livro “Nova Sociologia da 
Educação” (Knowlegde and Control). A obra traz uma análise a respeito 
da formação do conhecimento e a relação do poder com o controle social. 
Assim, nesse contexto, observa-se nas pesquisas de currículo a 
busca do entendimento das instituições como lugares de 
organização do material cognitivo e simbólico, bem como, das 
questões relevantes para diferenciar o sucesso e o fracasso escolar. 
Na parte metodológica, valoriza-se a observação comportamental e 
a pesquisa de campo. Busca-se compreender os saberes cotidianos e, na 
sociologia da educação, o homem passa a ser visto dentro de um 
contexto, como construtor de sua identidade e não como mero 
produto do meio. 
Já na França, neste período, destacaram-se os trabalhos de Pierre 
Bourdieu (1930-2002) e o de Louis Althusser (1918-1990) que 
construíram uma crítica que ficou conhecida como “crítico-
reprodutivista”. Essa crítica surgiu a partir da tentativa de revolução 
cultural dos jovens de maio de 1968, que pretendia realizar a revolução 
social por meio da revolução cultural. Esse movimento se espalhou por 
diversos países, inclusive Brasil, mas foi mais forte na França. 
 
Para os reprodutivistas há um processo que mantém as 
desigualdades sociais. Na teoria educacional entende-se que a 
educação é importante no processo de reprodução social, mas há 
também nas escolas um processo de subordinação das culturas 
dominadas à cultura dominante. 
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Justamente essa questão da valorização da cultura dominante é o 
que levanta Bourdieu em seus estudos. Para ele, essa valorização acaba 
sendo refletida no currículo, sendo que a escola acaba por 
menosprezar a cultura e os costumes dos dominados, legitimando 
as regras sociais pré-estabelecidas pelos dominantes. Assim, o 
currículo dificulta o aprendizado das crianças de classe dominada, 
levando-as, muitas vezes, a não completar seus estudos. 
Althusser foi, nas décadas de 1960 e 1970, um dos responsáveis 
pela inserção das teorias marxistas no campo do currículo. Para este 
filósofo francês a educação era um dos principais aparelhos de 
disseminação das ideias das classes dominantes e que, com isso, 
contribuía para a manutenção da estrutura social vigente. Assim, as 
escolas funcionariam como responsáveis pela formação de operários 
submissos enquanto os estudantes vindos das famílias da classe 
dominante se formavam para ser chefes. 
No que se refere ao currículo, Althusser entende que esse 
instrumento seria utilizado para garantir a transmissão da ideologia 
dominante, sendo as disciplinas e conteúdos trabalhados nas escolas 
uma seleção interessada e articulada para assegurar o domínio e a 
reprodução social. Nesse sentido, depreende-se que refletir sobre 
currículo e ideologia seria refletir sobre o poder político que pode se 
manifestar nas escolas; seria pensar como o conhecimento implantado 
no currículo escolar contribui na formação das identidades sociais e 
individuais; bem como, entender que esse conhecimento pode favorecer 
alguns e se estabelecer contra outros. 
Dessa forma, entende-seque uma teorização crítica em educação 
precisa ser reflexiva quanto a manutenção de estruturas e a possibilidade 
de modificá-las. 
 
Resumindo, temos que: 
A teoria crítica começou a aparecer na década de 1960, a partir de 
movimentos que foram mais significativos nos Estados Unidos, Inglaterra e 
França. Fundamentava-se no estudo das desigualdades sociais e é 
influenciada pelo marxismo. Argumenta que não há uma teoria neutra, 
pois as teorias refletem as relações de poder. Mostra que o currículo pode 
ser um campo para pregar a liberdade e um espaço cultural e social 
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de lutas. Os representantes dessas teorias que se destacaram são Pierre 
Bourdieu Louis Althusser, Henry Giroux, Jean Claude Passeron, Michael 
Apple, Basil Bernstein e Bowles e Gintis e, no Brasil, Paulo Freire. 
Assim, temos que as teorias críticas: 
 
✓ Fizeram com que surgisse uma nova forma de pensar o currículo e, 
consequentemente, a educação e suas implicações sociais. 
✓ Fazem-nos perceber que o currículo não é neutro e suas propostas 
não são desinteressadas. 
✓ Mostram que os sujeitos são atores e não simplesmente produtos do 
meio social onde vivem. 
✓ Manifestam que há uma relação direta entre o conhecimento e o controle 
das camadas subalternas e uma reprodução social e cultural sendo 
legitimada no currículo, por meio dos conhecimentos tidos como 
indispensáveis. 
 
Teorias pós-críticas do currículo 
 
 
O século XX foi um período marcado por mudanças sócio-culturais 
relevantes. Nesse século, marcado pelas duas grandes guerras, o mundo 
passou a questionar os preconceitos e seus limites, a mulher ganhou 
espaço no mercado de trabalho, o excesso de controle e de domínio 
passaram a ser questionados, o questionamento de paradigmas ganhou 
seu espaço. 
Nesse contexto de transformações, a lógica positivista, tecnocrática 
e racionalista, passou a ser questionada na busca de abrir espaço para as 
minorias. No campo educacional, as teorias pós-críticas, que emergiram 
pelas décadas de 1970 e 1980, começaram a se desenvolver pelo 
multiculturalismo. 
O multiculturalismo entende que as sociedades contemporâneas 
devem ser percebidas como multiculturais, pois, nos mais diversos 
espaços, notamos uma pluralidade expressa nas classes, culturas, 
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etnias, religiões, sexualidade decorrente da própria dinâmica social. 
Há quem entenda que a problemática multicultural faz com que nos 
sintamos privilegiados diante de sujeitos históricos que muito sofreram, 
mas que, resistentes, continuam a afirmar sua identidade. 
 Para Candau (apud Santos e Machado), existem diversas 
abordagens para tratar sobre o multiculturalismo, no entanto, a autora 
destaca duas abordagens a descritiva e a propositiva. Nesse sentido 
temos as seguintes definições: 
* Abordagem descritiva - o multiculturalismo é uma qualidade 
das sociedades atuais, porém os arranjos multiculturais dependem dos 
contextos histórico, político e sociocultural e das características das 
nações, países e continentes. Enfatiza, portanto, a descrição e a 
compreensão das construções multiculturais. 
* Abordagem propositiva - percebe o multiculturalismo não 
apenas como uma característica da nossa realidade, mas como uma 
forma de atuar, de intervir e de transformar a dinâmica social. Trata-se, 
portanto, de uma espécie de projeto político-social, que busca melhorar 
as relações culturais e sociais em cada espaço. Essa abordagem possui 
três perspectivas: 
• Abordagem assimilacionista - nossa sociedade é 
multicultural, mas nela não há espaço para todos. Assim, a sociedade 
busca incorporar os excluídos à cultura hegemônica, universalizando a 
educação, mas focando no monoculturalismo, inclusive nos conteúdos 
dos currículos. 
• Abordagem diferencialista - propõe o reconhecimento das 
diferenças e a garantia da liberdade de expressão. Valoriza o acesso a 
direitos sociais e econômicos, porém há um estímulo ao estabelecimento 
de comunidades culturais homogenias, ou seja, pessoas com 
similaridades culturais se aproximariam formando sua comunidade, que 
viveriam mais separadamente de outras comunidades com culturas 
diferentes. 
• Abordagem intercultural – vê as culturas como um 
processo contínuo de elaboração, construção e reelaboração, não fixando 
as pessoas em padrões engessados. Assim, nenhuma cultura seria pura. 
Estimula o reconhecimento do outro, encoraja o diálogo e percebe as 
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diferenças como características a serem valorizadas na construção de 
uma sociedade democrática. 
Assim, entende-se que, dentro da abordagem multicultural, é 
importante que o currículo considere as diversas identidades culturais, 
permitindo o desenvolvimento de práticas pedagógicas em um processo 
de troca cultural, destacando a construção histórico e social dos 
conteúdos, de modo que a escola possa ser um espaço de produção 
cultural e de crítica. 
Outra perspectiva que possibilitou o desenvolvimento das teorias 
pós-crítica foram os estudos de gênero. Estes mostram que o poder na 
sociedade é influenciado pelo “patriarcado”. Nesse sentido, o mundo 
social sempre valorizou muito os interesses, os pensamentos e outras 
qualidades masculinas. Assim, os currículos acabam sendo 
influenciados pelas desigualdades entre homens e mulheres. 
Portanto, ao considerar questões de gênero, o currículo precisa ir além 
desses reflexos existentes na sociedade para não tornar natural condutas 
e estereótipos vistos como normais. 
Nas teorias pós-críticas também é necessário referenciarmos a 
questão étnico-racial. Essas teorias focalizam a dinâmica da raça e da 
etnia, focando em narrativas sobre o acesso e a exclusão. Argumenta-se, 
por exemplo, que a identidade étnica e racial está bastante ligada às 
relações de poder que contrapõem o homem europeu às populações de 
países colonizados por esses homens. 
No currículo, a abordagem possibilita o entendimento das 
desigualdades e a desmistificação de preconceitos sociais. 
 
Resumindo, temos que: 
As teorias pós-críticas surgiram a partir de movimentos das décadas de 
1970 e 1980, mas só ganharam força a partir da década de 1990. Baseou-
se, em princípio, no multiculturalismo, estendendo-se para os estudos 
de gênero e étnico-raciais. Essa teoria questiona conceitos da 
modernidade, como razão e ciência, e aponta a problemática da 
desvalorização do desenvolvimento cultural e histórico de alguns grupos 
étnicos. Os representantes que temos que lembrar são Derrida, Foucault, 
Lyotard, Deleuze, Cheryholmes. 
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Assim, temos que as teorias pós-críticas: 
 
✓ Modificam os debates gerados pela tendência crítica; embora haja 
alguma semelhança, seus fundamentos são diferentes; 
✓ Fundamentam-se no pós-estruturalismo, que acredita que o 
conhecimento é algo incerto e indeterminado; 
✓ Questiona o conceito de verdade, pois considera o processo pelo qual 
algo se tornou verdade. 
 
 
 
Uma dica para entendera diferença existente entre as teorias 
críticas e as pós-críticas é perceber que, no geral, o foco nas teorias 
críticas está na análise do poder relacionado a questões 
econômicas; já nas pós-críticas, as análises baseiam-se em toda 
uma rede social, levando em conta temas subjetivos, inerentes, 
segundo essas teorias, ao que constitui o meio social. 
 
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Concepções de organização curricular 
 
 
Os modos de materialização das intenções pedagógicas caracterizam 
concepções de organização curricular e determinam os tipos de currículo. 
É importante entendermos esses conceitos, pois podem ser pedidos na prova. 
As concepções mais conhecidas são: 
Currículo tradicional 
Se refere ao conjunto de disciplinas a serem estudadas pelos 
alunos ao longo dos anos escolares. O currículo tradicional não se 
atenta para a contextualização. Esse currículo organiza as 
disciplinas com seus conteúdos de forma fragmentada. Por isso, a 
educação ocorre de modo linear, sem articulação entre os 
temas. 
 
Currículo tecnicista ou racional tecnológico 
Foca na difusão de conhecimentos e habilidades voltados para o 
mercado produtivo. Baseia-se na tecnologia para selecionar e 
organizar os objetivos e as experiências de aprendizagem, os 
materiais didáticos, os instrumentos de avaliação. Pretende fazer 
do ensino um “processo eficiente”. 
 
Currículo progressivista ou escolanovista 
9925 149 3 
No currículo progressista sobressai o desenvolvimento das 
capacidades cognitivas. Nessa concepção, o professor atua 
como facilitador e o ritmo de cada aluno deve ser respeitado, 
pois as experiências dos próprios alunos é que permitem a 
aprendizagem. Assim, ganham destaque as necessidades dos 
alunos e o interesse deles nas atividades. 
 
Currículo construtivista 
Esta concepção foca mais na construção do conhecimento 
pelo próprio aluno e menos na influência da cultura e do próprio 
professor, assim, o professor deve atuar como facilitador do 
aprendizado. As disciplinas somente aparecem como um valor 
instrumental para a aprendizagem de habilidades cognitivas, 
devendo o professor garantir a integração do educando 
com os objetos de aprendizagem. 
 
Quando falamos em currículo construtivista, temos que lembrar 
da teoria construtivista, uma teoria epistemológica, que trata do 
modo como o conhecimento é construído. Tem como principal 
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representante Piaget, que argumenta que o sujeito constrói o 
conhecimento por meio do contato com o objeto de estudo. A 
principal lição que tiramos desta teoria é que a aprendizagem não 
acontece de forma passiva. O construtivismo também busca o 
desenvolvimento global do indivíduo, ou seja, dos aspectos 
cognitivos, sociais, afetivos. Assim, essas características, de 
alguma forma, têm que estar manifestas em um currículo 
construtivista. 
 
Detalhe: essas informações são úteis para respondermos 
questões objetivas, focando nas opções de resposta dadas pela 
banca; porém há muitas críticas a ideia de currículo construtivista, 
entre outras coisas, pelo fato de o construtivismo não ser uma 
teoria pedagógica ou um método, propriamente, de construção do 
conhecimento, aliás, você deve ter percebido que as ideias aqui 
apresentadas se aproximam daquelas referentes ao Currículo 
progressivista ou escolanovista. 
 
Currículo sociocrítico ou histórico-social 
O currículo sociocrítico busca estimular a liberdade de 
pensamento. A concepção entende que os temas pedagógicos 
podem contribuir para uma formação política. Dá destaque a 
responsabilidade social, no sentido de desenvolver cidadãos 
capazes de transformar sua realidade. Confere valor à 
prática. 
 
Currículo integrado e globalizado 
9925 149 3120 
O currículo globalizado é interdisciplinar, pois relaciona as 
disciplinas de forma holística. Percebe a prática curricular como 
um processo de investigação. Assim, por meio da definição de 
um tema como gerador, as disciplinas se associam, gerando um 
conhecimento integrado a respeito do tema definido. 
 
 
Quando da preparação da proposta curricular, com base nessas concepções e 
tipologias, deve-se decidir entre currículos fechados e currículos abertos. 
Conforme apresentado a seguir: 
 
Currículos fechados 
São aqueles que trazem as disciplinas de forma isolada. Os 
conhecimentos e competências dos professores não são 
considerados na sua elaboração e os professores ficam 
limitados a seguir os objetivos e os conteúdos definidos no 
currículo. 
 
 
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Currículos abertos 
Preocupam-se com a integração entre as disciplinas e ações 
pedagógicas. Os professores participam do processo de 
elaboração e seus saberes são respeitados, por isso, acabam 
tendo mais flexibilidade na definição dos objetivos e 
competências a serem trabalhados. Os conteúdos podem ser 
organizados em áreas e temas geradores, de forma que subtemas 
e disciplinas poderão ser associados ao tema focal. 
 
 
Importante: Por conta dessa divergência entre as teorias curriculares e 
tipologias de currículo é que a escola deve avaliar cuidadosamente qual 
currículo irá adotar para chegar ao seu objetivo. Essa escolha deve ser 
pensada a partir da concepção do seu Projeto Político Pedagógico, o qual 
deve basear-se na prática teórica da instituição e as necessidades dos 
alunos. 
Prática pedagógica 
 
 
Embora já tenhamos discorrido em alguns momentos sobre a 
prática, pois, como argumenta Lopes, a prática é uma temática que 
acompanha o desenvolvimento da teoria curricular, assumindo 
diferentes sentidos. Mas, vamos especificar melhor o tema para seu 
melhor entendimento. 
De acordo com Freire, a construção do conhecimento se dá pela 
interação entre professor e aluno. Assim, a prática pedagógica pode 
ir além do especificado no currículo. Há a prática intencional de ensino e 
aprendizagem, que não se reduz à questão didática ou às metodologias 
de estudo e aprendizado, mas deve estar articulada à prática social, 
numa relação dialética entre prática-teoria. 
Assim, a aula desenvolve-se num tempo e em determinado espaço 
por meio de relações e conflitos, onde professor e aluno, ensinam e 
aprendem, construindo e reconstruindo o conhecimento juntos. 
Na prática, o professor aprende com o aluno ao pesquisar sua 
realidade, seu desenvolvimento cognitivo e afetivo. Já o aluno aprende 
por meio dos conhecimentos que o professor têm e busca compartilhar. 
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Todavia, deve-se destacar que isso não deve excluir a autoridade do 
professor em sala. 
Desse modo, entende-se que uma boa prática pedagógica deve ser 
pautada pela ética. Afinal, como percebemos ao estudar as teorias do 
currículo, quando o professor ensina uma disciplina, o professor está 
ensinando mais que os conteúdos especificados. Ele etá ensinando sobre 
o mundo e as atitudes diante deste, sobre as relações sociais e o 
convívio. 
Assim, tendo melhor entendimento da prática pedagógica, fica mais 
fácil visualizar e entenderas diferentes expressões dos currículos. Veja 
os conceitos que poderão ser cobrados em sua prova: 
 
Currículo formal, oficial, explícito ou prescrito 
É aquele documentado, estabelecido pelos sistemas de 
ensino. 
 
Currículo real ou em ação 
É aquele que, de fato, acontece dentro da sala de aula. 
 
Currículo implícito, nulo ou oculto 
São os saberes e competências desenvolvidos no 
ambiente escolar, mas que não aparecem nos 
programas oficiais, seja porque contém um viés 
ideológico, seja porque essas manifestações 
simplesmente escapam do controle institucional, 
firmando-se nas zonas sombrias do currículo prescrito. 
 
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No geral, podemos perceber ao longo do estudo que: 
 
✓ Os currículos, no geral, refletem um sistema de valores sociais, uma 
cultura, características históricas, opiniões políticas, uma filosofia 
educacional; 
✓ O currículo implica uma seleção, uma escolha (tipo de currículo, se 
aberto ou fechado, entre outras); 
✓ A elaboração do currículo requer determinada estruturação de 
conteúdos; 
✓ Para escolher conteúdos e métodos, algum critério tem que ser utilizado, 
podendo este estar implícito ou explícito; 
✓ Os currículos envolvem metodologia e as diretrizes concretas para uma 
avaliação eficaz. 
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Trouxe para você, no quadro a seguir, as principais características 
das teorias curriculares. Entendendo esse quadro, você conseguirá 
responder a muitas questões de concurso. Claro que para melhor entendê-
lo, você precisa ler toda a aula, do contrário, parecerá uma lista de palavras 
soltas. Mas lendo a aula e gravando as ideias em destaque no quadro, você 
terá facilidade para resolver as questões. ;) 
 
Características predominantes das teorias curriculares 
Tradicionais Críticas Pós-críticas 
Ensino Ideologia Identidade, alteridade, 
diferença 
Aprendizagem Reprodução cultural e 
social 
Subjetividade 
Avaliação Poder Significação e discurso 
Metodologia Classe social Cultura 
Didática Capitalismo, economia Saber 
Organização Relações sociais de 
produção 
Representação 
Planejamento Conscientização Poder 
Eficiência Emancipação e liberdade Gênero, raça, etnia 
Objetivos Currículo oculto Sexualidade 
Tecnicismo Resistência Multiculturalismo 
 Conflito Diferença 
 Marxismo Pós-estruturalismo, 
Linguagem 
Adaptado de Silva, 2002. 
 
Sobre a teoria queer que tem aparecido em algumas questões... 
A teoria queer surgiu no fim da década de 1980 nos Estados Unidos. 
Inspirada em teorias feministas, em teorias francesas pós-estruturalistas, 
pesquisadores encontraram modos para refletir a respeito de um novo 
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campo de estudos para os referenciais identitários e assimilacionistas 
presentes na teoria feminista e nos estudos gays e lésbicos de 
universidades norte-americanas. Neste viés, um dos focos da teoria queer é 
a própria questão da heteronormatividade, ou seja, da norma que toma a 
sexualidade heterossexual como regra. 
Desse modo, a teoria queer busca realizar investigações e 
desconstruções, pregando a instabilidade de todas as identidades sexuadas 
e generificadas, para evidenciar que estas são fruto de uma construção 
sociocultural. 
A partir dessa perspectiva, a pedagogia queer é pensada. Mas a 
pedagogia queer não propõe apenas incluir no currículo informações sobre a 
sexualidade, ela questiona os processos institucionais e discursivos, as 
estruturas de significação que definem os papéis sociais e as identidades 
dos sujeitos que compõem o contexto escolar e de tudo o que consideramos 
fixo e imutável. 
Cabe destacar que a teoria queer não é uma teoria de currículo 
propriamente; conforme dito, ela é uma teoria que questiona a 
heteronormatividade. No entanto, as ideias dessa teoria ganharam força por 
conta das discussões a respeito da inclusão no currículo de questões 
relacionadas à identidade de gênero. Nesse sentido, os defensores da teoria 
afirmam que não há lugar no currículo de nossas escolas para a ideia de 
multiplicidade, pluralidade de sexualidade ou gênero. 
 
Sobre o pós-estruturalismo... 
O pós-estruturalismo busca repensar e reanalisar as teorias 
estruturalistas, apontando uma desconstrução de alguns conceitos 
considerados como verdades absolutas e centrais. 
O pós-estruturalismo é marcado pela interdisciplinaridade e manifesta-
se em muitas e diferentes correntes. O pós-estruturalismo aborda 
diferentes conhecimentos e práticas críticas e caracteriza-se pela 
preponderância da análise das formas simbólicas, da linguagem, como 
constituintes da subjetividade. 
O estruturalismo privilegia a estrutura, característica das relações entre 
os elementos de um fenômeno ou objeto. 
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O pós-estruturalismo é uma continuidade do estruturalismo, mas vai 
além. 
O currículo pós-estruturalista questiona a respeito da concepção de 
sujeito autônomo, unitário, racional e centrado na qual se baseia todo o 
empreendimento pedagógico do currículo. Busca saber onde, quando, por 
quem os “significados transcendentais” ligados à política, à ciência, às 
questões religiosas que compõem o currículo foram definidos, etc. 
 
 
 
Pessoal, as questões e seus comentários fazem parte da aula, pois 
aprofundam e complementam os conhecimentos vistos. Por isso, com vistas 
a aprofundar ao máximo nossos conhecimentos, iremos trabalhar com 
questões de várias bancas. Vale destacar que, para concursos, resolver 
questões é fundamental. Questões da sua banca estarão destacadas. 
 
 FUNDEP 2017 – Técnico em Assuntos Educacionais – UFVJM/MG 
 
1) De acordo com Sacristán (1998), o termo currículo origina da 
palavra latina currere, que se reporta à carreira, a um percurso a 
ser realizado e, por consequência, à sua representação ou 
apresentação. 
A partir das reflexões de Sacristán (1998) sobre o que se deve 
considerar na conceitualização de currículo, é correto afirmar: 
A. O estudo do currículo deve valer para possibilitar uma visão da 
cultura que se dá na escola, em sua dimensão oculta e manifesta, 
considerando as condições em que se desenvolve. 
B. No currículo, ideias e práticas agem isoladamente. 
C. Refere-se a um projeto que só pode ser compreendido de 
maneira pontual e neutra. 
D. Deve ser visto como projeto cultural elaborado, desvinculado 
da profissionalização do docente e fechado em si mesmo. 
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Resposta: A. Falamos na aula sobre a interdisciplinaridade e vimos também 
que a prática é uma temática que acompanha o desenvolvimento da teoria 
curricular, portanto, a letra B está incorreta. Cabe destacar também que o 
currículo não é neutro e que não deve ser desvinculado da profissionalização 
do docente efechado em si mesmo, portanto as alternativas C e D estão 
incorretas. A afirmativa A está correta. 
COPEVE/UFAL 2017 – Professor – Prefeitura de Maceió 
2) As questões sobre o currículo estão no centro das discussões 
atuais. Segundo Marisa Vorraber Costa (2001), as teorias 
curriculares expressam determinadas visões de mundo e de 
currículo. Na teoria pós-crítica, o currículo precisa levar em 
consideração, principalmente, 
A. identidades, classe social, currículo oculto, diferenças e 
avaliação. 
B. identidades, diferenças, alteridades, gênero e 
multiculturalismo. 
C. conteúdos, identidades, planejamento de ensino, avaliação e 
multiculturalismo. 
D. classe social, identidades, avaliação, planejamento e avaliação 
da aprendizagem. 
E. conteúdos, avaliação da aprendizagem, planejamento de 
ensino, classe social e identidades. 
Resposta: B. Vimos na aula que as disputas de classe e de poder com base em 
questões econômicas são características que se destacam na teoria crítica de 
currículo. Já um dos destaques mais significativos da teoria pós-crítica é o 
multiculturalismo. Como a letra “b” traz as características mais relevantes da 
teoria pós-crítica, esta é a resposta da questão. 
 
COPEVE/UFAL 2017 – Professor – Prefeitura de Maceió 
 
3) Entre as várias definições de currículo, Marisa Vorraber Costa 
(2001) afirma que o currículo constitui um conjunto articulado de 
saberes, regidos por uma ordem social que elege determinadas 
narrativas consideradas válidas. Nesse contexto, o currículo 
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I. envolve elementos culturais. 
II. diz respeito unicamente a uma listagem de conteúdos a serem 
transmitidos aos educandos. 
III. expressa relações de poder, de classe social e de visão de 
mundo de uma determinada sociedade. 
Das afirmativas, verifica-se que está(ão) correta(s) 
A. I, apenas. 
B. II, apenas. 
C. I e III, apenas. 
D. II e III, apenas. 
E. I, II e III. 
Resposta: C. Perceba o quão importante é a leitura o enunciado com atenção. 
Marisa Vorraber Costa (2001) traz uma percepção bastante atual de currículo 
ao conceituá-lo, por isso, os itens I e III estão corretos. Além disso, sabemos 
que o item II está relacionado a grade curricular. 
 
COPEVE/UFAL 2017 – Professor – Prefeitura de Maceió 
 
4) As narrativas contidas no currículo, explícita ou 
implicitamente, corporificam noções particulares sobre 
conhecimento, sobre formas de organização da sociedade e sobre 
os diferentes grupos sociais e representam os diferentes grupos 
sociais de forma diferente. Enquanto as formas de vida e a 
cultura de alguns grupos são valorizadas e instituídas como 
cânon, as de outros são desvalorizadas e proscritas. Assim, 
contam histórias que fixam noções particulares sobre gênero, 
raça, classe – noções que acabam também nos fixando em 
posições muito particulares (SILVA, 2005, p. 195). Segundo o 
autor, as narrativas contidas no currículo contribuem para: 
I. o entendimento de que o currículo vincula-se a aspectos 
políticos inerentes às relações de poder que acentuam as 
desigualdades étnico-raciais e de gênero; 
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II. a superação das desigualdades instituídas em relação às 
questões étnico-raciais e de gênero; 
III. a compreensão de que o currículo representa, de forma 
igualitária, os diferentes grupos sociais. 
Das afirmativas, verifica-se que está(ão) correta(s) 
A. I, apenas. 
B. III, apenas. 
C. I e II, apenas. 
D. II e III, apenas. 
E. I, II e III. 
Resposta: A. Mais, uma vez, percebemos como é importante ler atentamente 
ao enunciado. Neste caso, o item III não tem relação alguma com a afirmação 
citada no enunciado; o II também não tem, visto que Silva afirma que os 
currículos “contam histórias que fixam noções particulares sobre 
gênero, raça, classe”, não contribuindo, portanto, para a superação das 
desigualdades sociais; já o item I é aderente ao que afirma o autor, sendo a 
resposta desta questão. 
 
 
CESPE 2017 – Professor de Nível Superior / PNS – Prefeitura de São Luís 
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5) Considerando o currículo como a cultura da escola, assinale a 
opção correta. 
A. O currículo explícito, expresso nos planos de ensino, e o 
currículo oculto, que ocorre nas práticas de sala de aula, revelam 
a cultura escolar. 
B. A cultura escolar é o conhecimento erudito expresso no 
currículo, o qual apresenta uma forma correta de falar, de 
escrever e de se comportar em diversas situações. 
C. O currículo expressa o ambiente escolar, local privilegiado de 
manifestação de diferentes hábitos e costumes de cada grupo 
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familiar e, na junção dessas diferenças, a cultura escolar se 
manifesta. 
D. Cada escola escolhe livremente todos os conteúdos e 
conhecimentos a serem trabalhados para as diferentes faixas 
etárias que atende e, nessa escolha, se revela sua cultura. 
E. O currículo reflete a cultura escolar, que é apenas um reflexo 
da sociedade na qual a escola está inserida. 
Resposta: A. Vimos na aula, que o currículo explícito, (formal, oficial, ou 
prescrito) é aquele documentado, estabelecido pelos sistemas de ensino; 
enquanto o currículo implícito (nulo ou oculto) são os saberes e competências 
desenvolvidos no ambiente escolar, mas que não aparecem nos programas 
oficiais, seja porque contém um viés ideológico, seja porque essas 
manifestações simplesmente escapam do controle institucional, firmando-se 
nas zonas sombrias do currículo prescrito. Como, conjuntamente, ambos 
expressam a cultura escolar, a letra A é a nossa resposta. 
 
 
CESPE 2017 – Professor de Nível Superior / PNS – Prefeitura de São Luís 
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6) Considerando-se o currículo como práxis, é correto afirmar 
que ele 
A. corresponde às disciplinas expressas no histórico escolar dos 
estudantes. 
B. está desvinculado da teoria. 
C. se efetiva na prática pedagógica de sala de aula. 
D. se refere às práticas que dispensam o planejamento da ação 
pedagógica. 
E. se refere aos conteúdos de ensino determinados pelos 
sistemas educacionais. 
Resposta: C. Vimos que a prática é uma temática que acompanha o 
desenvolvimento da teoria curricular, além disso, a construção do 
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conhecimento se dá pela interação entre professor e aluno. Assim, a letra “C” 
responde a questão. 
 
FCC 2015 – Agente de Defensoria Púbica – DPE/SP 
7) Os teóricos críticos entendem o currículo como 
A. experiências escolares que se desdobram em torno do 
conhecimento, em meio a relações sociais, e que contribuem para 
a construção das identidades dos estudantes. 
B. organização do ensino por meio de uma grade de conteúdos, 
na qual de define a quantidade de aulas por disciplinas para cada 
ano de ensino. 
C. planos pedagógicos elaborados pelos professores da unidade 
escolar, em concordância com as determinações da secretaria da 
educação. 
D. conjunto de objetivos a serem alcançados no final do ano, por 
meio de conteúdos a serem ensinados e aprendidos durante o 
processo de ensino.E. projeto político pedagógico elaborado pelas escolas, com a 
colaboração dos professores e de especialistas de ensino e 
aprovado pelos órgãos regionais de educação. 
Resposta: A. Vimos que para a teoria crítica o currículo pode ser um campo 
para pregar a liberdade e um espaço cultural e social de lutas, além disso 
contribui para a formação de identidade do homem, portanto, a letra A é a 
resposta. 
 
QUADRIX 2017 – Professor Substituto – SEE/DF 
 
8) Considerando a concepção de currículo apresentada, julgue o 
item. 
O currículo real pode ser compreendido como o conjunto de 
experiências e aprendizagens gerador da aprendizagem. 
Resposta: Certo. Vimos que o currículo real, ou em ação, é aquele que 
acontece na prática, indo além do que foi formalizado. 
 
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QUADRIX 2017 – Professor Substituto – SEE/DF 
 
9) Considerando a concepção de currículo apresentada, julgue o 
item. 
O currículo formal compreende o conjunto de comportamentos, 
atitudes e valores transmitidos no cotidiano escolar que não 
estão expressos nos documentos formais. 
Resposta: Errado. Na verdade o currículo formal (oficial, explícito ou 
prescrito) é aquele documentado, estabelecido pelos sistemas de ensino. A 
afirmação da questão faz referência ao currículo informal. 
 
REIS AUDITORES ASSOCIADOS 2012 – Professor (PI) – Prefeitura de 
Varginha - MG 
 
10) Nome dado o currículo que diz respeito àquelas 
aprendizagens que fogem ao controle da própria escola e do 
professor e passam quase despercebidas, mas que têm uma força 
formadora muito intensa: 
A. Currículo real; 
B. Currículo formal; 
C. Currículo padrão; 
D. Currículo oculto. 
Resposta: D. Perceba que a questão fala em aprendizagens que foge ao 
controle da própria escola, que passam quase despercebidas, mas que “têm 
uma força formadora muito intensa”, o que nos remete, inclusive a valores e 
questões ideológicas, portanto, está se referindo ao currículo oculto. 
Relembrando: currículo oculto, também chamado de implícito ou nulo, 
refere-se aos saberes e competências desenvolvidos no ambiente escolar, 
mas que não aparecem nos programas oficiais, seja porque contém um viés 
ideológico, seja porque essas manifestações simplesmente escapam do 
controle institucional, firmando-se nas zonas sombrias do currículo prescrito. 
 
REIS AUDITORES ASSOCIADOS 2012 – Professor (PI) – Prefeitura de 
Varginha - MG 
 
11) A ___________ deve buscar a articulação entre os vários 
aspectos da vida cidadã (a saúde, a sexualidade, a vida familiar e 
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social, o meio ambiente, o trabalho, a ciência e a tecnologia, a 
cultura, as linguagens) com as áreas de conhecimento (Língua 
Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Língua 
Estrangeira, Educação Artística, Educação Física e Educação 
Religiosa). 
A expressão que preenche adequadamente a lacuna acima é: 
A. composição curricular; 
B. Lei de Diretrizes e Bases da Educação; 
C. Avaliação: 
D. Educação Infantil. 
Resposta: A. Questão tranquila. Vimos que o currículo escolar abrange as 
experiências de aprendizagens implementadas pelas instituições escolares e 
que deverão ser vivenciadas pelos estudantes. Nele estão contidos os 
conteúdos que deverão ser abordados no processo de ensino-aprendizagem 
e a metodologia utilizada para os diferentes níveis de ensino. O currículo 
também pode ser entendido como um campo social se visto a partir da 
construção intelectual e prática de estudiosos, políticos e sociedade civil. 
Assim, o currículo envolve aspectos da vida cidadã articuladas com áreas de 
conhecimento. 
 
FUNCAB 2012 – Pedagogo – Prefeitura de Valença - RJ 
 
12) Os estudiosos da área do Currículo, atualmente, afirmam que 
este, em seu sentido mais amplo, significa: 
A. matérias pedagógicas. 
B. vida profissional. 
C. atividades extraclasses. 
D. a vida e as matérias pedagógicas. 
E. a vida e todo o programa de escola, inclusive as atividades 
extraclasse. 
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Resposta: E. As outras alternativas também falam de aspectos que devem 
ser considerados no currículo, porém a opção “E” é a mais completa, 
trazendo uma visão mais atual do currículo. 
 
IFB 2017 – Professor - Pedagogia – IFB 
13) O currículo refere-se aos programas e conteúdos de cada 
componente curricular e também expressa os princípios e metas 
do projeto educativo de uma instituição. Considerando uma 
perspectiva crítica do currículo, marque a alternativa CORRETA: 
a) O currículo deve ser utilizado para a reprodução de uma visão 
de mundo hegemônica. 
b) O currículo é um documento formal e estabelecido pelo 
sistema educacional que deve ser seguido pelas instituições de 
ensino, pois visa uma igualdade educacional. 
c) O conhecimento estabelecido na organização curricular do 
currículo é neutro, cabe ao professor dar uma direção a esse 
conhecimento. 
d) A organização curricular deve levar em consideração as 
relações entre os sujeitos e o espaço - tempo em que se situam. 
e) É importante evitar, sistematicamente, que situações ocorridas 
na escola tragam contextos diferentes daqueles que estão 
devidamente planejados e incluídos no currículo. 
Resposta: D. (a) Para a perspectiva crítica, o currículo não deve ser utilizado 
para reprodução de uma visão hegemônica (preponderância de uma coisa 
sobre outra). (b) para a perspectiva crítica, o currículo é mais do que um 
documento formal e podendo ser, inclusive, um campo para pregar a liberdade 
e um espaço cultural e social de lutas. (c) Para a teoria crítica, o currículo 
nunca é neutro, justamente porque, de alguma forma, será dado uma direção, 
um posicionamento, sobre o conhecimento. (e) Para a perspectiva crítica, os 
contextos diferentes, as minorias e as opiniões diversas são bem-vindas. 
 
 
 
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IF-ES 2016 – Pedagogo – IF-ES 
14) Silva (2010) apresenta as teorias do currículo em três 
categorias: tradicionais, críticas e pós-críticas. Sobre essas 
teorias, analise as seguintes sentenças: 
I) As teorias tradicionais pretendem ser “teorias” neutras, 
científicas, desinteressadas. Assim, ao aceitar o status quo, os 
conhecimentos e os saberes dominantes, acabam por se 
concentrar em questões técnicas, “o que?” e o “como?”, ou seja, 
nas questões de organização e elaboração do currículo. 
II) As teorias críticas, ao enfatizarem o conceito de discurso em 
vez do conceito de ideologia, efetuaram um importante 
deslocamento na nossa maneira de conceber o currículo. 
III) As teorias críticas e as teorias pós-críticas argumentam que 
nenhuma teoria é neutra, científica ou desinteressada, mas que 
está implicada nas relações de poder. Sua questão central é: “por 
quê?”. Por que esse conhecimento e não outro? Estão 
preocupadas com as conexões entre saber, identidade e poder. 
IV) As teorias pós-críticas, ao deslocarem a ênfase dos conceitos 
simplesmente pedagógicos de ensino e aprendizagem para os 
conceitos de ideologia e poder, nos permitiram vera educação de 
uma nova perspectiva. 
V) As teorias críticas sobre o currículo colocam em questão os 
pressupostos dos presentes arranjos sociais e educacionais; são 
teorias de desconfiança, questionamento e transformação radical, 
na tentativa de desenvolver conceitos que permitam 
compreender o que o currículo faz. 
Assinale a alternativa que apresenta somente as 
sentenças CORRETAS. 
a) I, II, IV 
b) I, III, V 
c) III, IV, V 
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d) II, IV, V 
e) I, II, IV, V 
Resposta: B. A “I” está correta, conforme vimos, as teorias tradicionais 
focavam em “o que ensinar”, e em questões de didática, como métodos, etc. 
Além desta, as alternativas “III” e “V” também estão de acordo com o que 
estudamos. A “II” está incorreta, pois as teorias críticas tratam sim de 
questões de ideologia. As teorias pós-críticas que enfatizam o conceito de 
discurso ao invés do de ideologia. A “IV” traz características mais adequadas 
às teorias críticas, pois foram estas que deslocaram o foco das questões 
pedagógicas, para também abordar questões de ideologia e poder, por isso 
está errada. 
IF-ES 2016 – Pedagogo – IF-ES 
15) Com base nas análises das teorias críticas e pós-críticas do 
currículo, realizada por Silva (2010), analise as proposições e 
verifique quais são VERDADEIRAS (V) e quais são FALSAS (F): 
( ) As teorias pós-críticas e as teorias críticas possibilitaram 
compreender o currículo para além dos conceitos técnicos, como 
os de ensino e eficiência, ou de categorias psicológicas, como as 
de aprendizagem e desenvolvimento, ou ainda de imagens 
estáticas como as de grade curricular. 
( ) As teorias pós-críticas defendem que o currículo é espaço de 
poder, centrado no Estado, pois o conhecimento corporificado no 
currículo carrega as marcas das relações sociais de poder e 
reproduz as estruturas sociais. 
( ) As teorias críticas enfatizam que o currículo é uma construção 
social, portanto, resultado de um processo histórico, por meio de 
processos de disputa e conflito social, em que certas formas 
curriculares tornaram-se consolidadas como o currículo. 
( ) O currículo, para as teorias críticas, não pode ser 
compreendido sem uma análise das relações de poder, 
descentrado em toda rede social, ou seja, nos processos de 
dominação centrados na raça, na etnia, no gênero e na 
sexualidade. 
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( ) Com sua ênfase pós-estruturalista na linguagem e nos 
processos de significação, as teorias pós-críticas enfatizam o 
papel formativo do currículo. 
Assinale a opção que contém as proposições CORRETAS. 
a) V, V, V, F, V 
b) V, F, V, V, F 
c) V, F, V, F, V 
d) F, V, V, V, F 
e) V, V, F, V, V 
Resposta: C. A segunda e a quarta afirmação estão incorretas. A segunda 
afirmação traz um conceito que estaria adequado para descrever as teorias 
críticas, pois as teorias críticas que se desatacam por defender “que o 
currículo é espaço de poder, centrado no Estado, pois o conhecimento 
corporificado no currículo carrega as marcas das relações sociais de poder e 
reproduz as estruturas sociais”. Já a quarta, traz argumentos relacionados às 
teorias pós-críticas, por isso o item é falso. As demais estão corretas, vale a 
releitura para fixação dos conceitos. 
IF-ES 2016 – Técnico em Assuntos Educacionais – IF-ES 
16) Segundo a discussão sobre as teorias do currículo, 
apresentada por Silva (2010) em seu livro Documentos de 
identidade: uma introdução às teorias do currículo, leia as 
sentenças abaixo. 
I) Com a noção de que o currículo é uma construção social, 
aprendemos que a pergunta importante não é “quais 
conhecimentos são considerados válidos?”, mas “quais 
conhecimentos são verdadeiramente válidos?”. 
II) As teorias pós-críticas continuam a enfatizar que o currículo 
não pode ser compreendido sem uma análise das relações de 
poder nas quais ele está envolvido. Nas teorias pós-críticas, 
entretanto, o poder está espalhado por toda a rede social. O 
mapa do poder é ampliado para incluir os processos de 
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dominação centrados na raça, na etnia, no gênero e na 
sexualidade. 
III) As teorias críticas sustentam que o currículo é uma invenção 
social, mantendo certa noção realista de currículo. Se a ideologia 
cedesse lugar ao verdadeiro conhecimento, o currículo e a 
sociedade seriam emancipados e libertados. 
IV) As teorias tradicionais enfatizam os conceitos de ensino, 
aprendizagem, avaliação, metodologia, didática, organização, 
planejamento, eficiência, objetivos. 
V) As teorias críticas enfatizam os conceitos de ideologia, 
reprodução cultural e social, poder, classe social, capitalismo, 
relações sociais de produção, conscientização, emancipação e 
libertação, currículo oculto, resistência, gênero, etnia e 
sexualidade. 
Assinale a alternativa que contém somente os itens coerentes 
com a visão do autor do livro. 
a) II, III e IV 
b) I, II, III e V 
c) I, II e IV 
d) II, III, IV e V 
e) I, III, IV e V 
Resposta: A. No item “I”, as perguntas deveriam ser sobre “o quê” ensinar. Já 
o item “V” erra ao falar em questões de gênero, sexualidade, etnia, pois estas 
serão consideradas pelas teorias pós-críticas, e não pelas críticas como afirma 
a questão. Os itens II, III e IV estão corretos e vale a releitura. 
CESGRANRIO 2016 – Pedagogo – UNIRIO 
17) As teorias críticas de currículo, ao deslocar a ênfase dos 
conceitos simplesmente pedagógicos de ensino-aprendizagem 
para os conceitos de ideologia e poder, por exemplo, nos 
permitiram ver a educação de uma nova perspectiva. Da mesma 
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forma, ao enfatizarem o conceito de discurso em vez do conceito 
de ideologia, as teorias pós-críticas de currículo efetuaram um 
outro importante deslocamento na nossa maneira de conceber o 
currículo. 
SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade.Belo Horizonte: 
Autêntica, 2011, p. 17. 
As abordagens críticas do currículo defendem que 
a) o currículo oculto reflete as relações sociais de poder que 
formam os sujeitos e revela os processos por trás do currículo 
explícito. 
b) o currículo tem como cerne os elementos do processo de 
ensino e aprendizagem, principalmente a didática e a avaliação. 
c) a tolerância entre as diferentes identidades culturais constitui 
o discurso para o currículo multicultural. 
d) as relações coloniais e as narrativas discursivas sobre a 
identidade fundam o currículo pós-colonial. 
e) as teorias queer e as teorias feministas devem estar presentes 
na escola e compor temáticas curriculares. 
Resposta: A. Conforme vimos na aula 00, o currículo implícito, nulo ou oculto 
são os saberes e competências desenvolvidos no ambiente escolar, mas que 
não aparecem nos programas oficiais, seja porque contém um viés ideológico, 
seja porque essas manifestações simplesmente escapam do controle 
institucional, firmando-se nas zonas sombrias do currículo prescrito. As teorias 
críticas falam sobre a existência do currículo oculto. 
FUNRIO 2016 – Pedagogo– IF-PA 
18) Os estudos sobre currículo discutem que o currículo escolar 
traduz e revela diferentes concepções de conhecimento de papéis 
que a escola pode exercer na vida dos estudantes. 
Há teorias que julgam que as questões curriculares são 
meramente técnicas. 
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Há teorias que apontam o quanto as questões curriculares estão 
implicadas em questões de poder, pois as escolhas daquilo que 
será ensinado nas escolas influenciam uma determinada visão de 
mundo. 
As duas perspectivas teóricas podem ser, respectivamente, 
definidas como 
a) pós-críticas e tradicionais. 
b) culturais e pós-modernas. 
c) tradicionais e críticas. 
d) críticas e pós-colonialista. 
e) estruturalistas e críticas. 
Resposta: C. O primeiro argumento refere-se às teorias tradicionais, enquanto 
o segundo refere-se às teorias críticas. 
FUNRIO 2016 – Pedagogo – IF-PA 
19) Aquilo que se ensina em sala de aula e, mesmo no espaço 
externo à sala de aula, na escola, como seus ritos e rituais, é 
denominado pela Teoria Crítica do Currículo de 
a) currículo Queer. 
b) subversão. 
c) emancipação. 
d) estudos culturais. 
e) currículo oculto. 
Resposta: E. O primeiro argumento refere-se às teorias críticas, enquanto o 
segundo refere-se às teorias críticas. Lembre-se que o currículo implícito, nulo 
ou oculto são os saberes e competências desenvolvidos no ambiente escolar, 
mas que não aparecem nos programas oficiais, seja porque contém um viés 
ideológico, seja porque essas manifestações simplesmente escapam do 
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controle institucional, firmando-se nas zonas sombrias do currículo prescrito. 
As teorias críticas falam sobre a existência do currículo oculto. 
 
IDECAN 2016 – Professor de Ensino Religioso – SEARH-RN 
20) Algumas teorias sobre o currículo apresentam-se como 
teorias tradicionais, procuram ser neutras, enquanto outras, 
chamadas teorias críticas e pós-críticas, argumentam que 
nenhuma teoria é neutra ou desinteressada, mas que implica 
relações de poder e demonstra a preocupação com as conexões 
entre saber, identidade e poder. As diferentes teorias do currículo 
se diferenciam, inclusive, pela ênfase que dão à natureza da 
aprendizagem, do conhecimento, da cultura, da sociedade, enfim, 
à natureza humana. Considerando as teorias citadas, relacioneǦas 
adequadamente com suas respectivas características. 
 
1. Teoria Tradicional. 
 
2. Teoria crítica. 
 
3. Teoria pós-crítica. 
( ) As relações de gênero constituem um dos enfoques mais 
presentes nesta teoria, que questionam, não apenas as 
desigualdades de classes sociais. 
 
( ) Preocupam-se em desenvolver conceitos que permitem 
compreender, com base em uma análise marxista, o que o 
currículo faz. No desenvolvimento desses conceitos, existe uma 
ligação entre educação e ideologia. 
 
( ) Procura ser científica e objetiva, tendo como principal foco 
identificar os objetivos da educação escolarizada, formar o 
trabalhador especializado ou proporcionar à população uma 
educação geral, acadêmica. 
 
( ) Esta teoria faz análise do currículo multiculturalista que 
destaca a diversidade das formas culturais do mundo 
contemporâneo. O multiculturalismo, mesmo sendo considerado 
estudo da antropologia, mostra que nenhuma cultura pode ser 
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julgada superior a outra. 
 
( ) A tarefa dos especialistas em currículo, nesta teoria, 
consiste em fazer um levantamento das habilidades, em 
desenvolver currículos que permitam que essas habilidades 
fossem desenvolvidas e, finalmente, em planejar e elaborar 
instrumentos de medição para dizer com precisão se elas foram 
aprendidas. 
 
( ) As bases desta teoria são estudos sociológicos, filosóficos e 
antropológicos, sendo as ideias de Marx bastante marcantes. A 
partir dessas ideias, o currículo passou a ser um espaço de poder, 
um meio pelo qual é reproduzida e mantida uma ideologia 
dominante, podendo também ser um espaço de construção, de 
libertação e de autonomia. 
A sequência está correta em 
a) 2, 1, 3, 1, 2, 3. 
b) 3, 2, 1, 3, 1, 2. 
c) 1, 3, 1, 2, 1, 3. 
d) 3, 2, 2, 1, 1, 1. 
Resposta: B. Assim, temos que a teoria tradicional procura ser científica e 
objetiva, tendo como principal foco identificar os objetivos da educação 
escolarizada, formar o trabalhador especializado ou proporcionar à população 
uma educação geral, acadêmica; e tarefa dos especialistas em currículo, nesta 
teoria (tradicional), consiste em fazer um levantamento das habilidades, em 
desenvolver currículos que permitam que essas habilidades fossem 
desenvolvidas e, finalmente, em planejar e elaborar instrumentos de medição 
para dizer com precisão se elas foram aprendidas. Já as teorias críticas 
preocupamǦse em desenvolver conceitos que permitem compreender, com 
base em uma análise marxista, o que o currículo faz. No desenvolvimento 
desses conceitos, existe uma ligação entre educação e ideologia. As bases 
desta teoria (crítica) são estudos sociológicos, filosóficos e antropológicos, 
sendo as ideias de Marx bastante marcantes. A partir dessas ideias, o currículo 
passou a ser um espaço de poder, um meio pelo qual é reproduzida e mantida 
uma ideologia dominante, podendo também ser um espaço de construção, de 
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libertação e de autonomia. Enquanto para as teorias pós-críticas as relações 
de gênero constituem um dos enfoques mais presentes nesta teoria, que 
questionam, não apenas as desigualdades de classes sociais. Esta teoria (pós-
crítica) faz análise do currículo multiculturalista que destaca a diversidade das 
formas culturais do mundo contemporâneo. O multiculturalismo, mesmo sendo 
considerado estudo da antropologia, mostra que nenhuma cultura pode ser 
julgada superior a outra. 
FCC 2015 – Pedagogo – DPE-SP 
21) Numa concepção de educação tecnicista, o currículo escolar é 
visto como um 
a) local de vivências e aprendizagem de conhecimentos advindos 
da experiência de vida dos alunos. 
b) conjunto de conhecimentos científicos direcionados a uma 
educação voltada à formação integral da personalidade. 
c) arranjo centrado em disciplinas, conteúdos e áreas de estudo 
voltados ao desenvolvimento da inteligência e à capacidade 
reflexiva do aluno. 
d) instrumento para educar o indivíduo segundo suas 
potencialidades e aptidões, introduzindo os alunos em uma 
sequência eficiente de conhecimentos. 
e) planejamento de atividades que leva em conta os interesses e 
conhecimentos prévios dos alunos na aprendizagem. 
 
Resposta: D. Conforme vimos, Ralph Tyler (1902-1994) foi um pensador 
importante da teoria tradicional. Tyler focava na técnica, preocupava-se com 
princípios da Administração Científica, como racionalidade e eficiência. Por isso 
ficou conhecido como tecnicista. O tecnicismo, que surgiu no final da primeira 
metade do século XX, buscou planejar a educação de modo a organiza-la 
racionalmente para que as interferências subjetivas fossemdiminuídas e não 
colocassem em risco sua eficiência. Para isso, os processos precisariam ser 
mecanizados, fato que levou ao surgimento de propostas pedagógicas com 
enfoque sistêmico e as que utilizavam o micro-ensino, o tele-ensino, a 
instrução programada, etc. Enfim, fez com que surgisse a padronização do 
sistema de ensino a partir de uma organização racional planejamento em 
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esquemas formulados para se ajustarem a diferentes disciplinas e práticas 
pedagógicas. Aqui, eu gostaria de fazer uma observação, quanto ao conceito 
de eficiência, que muitas vezes gera confusão. A ideia de eficiência vem da 
Administração Científica e preocupa-se com a produção a partir de uma relação 
de melhor custo-benefício. O benefício diz respeito ao produto, serviço, ganho 
gerado. Já o custo, pode fazer referência a qualquer recurso, como homem-
hora, tempo, dinheiro. Entregar o máximo do benefício com o menor custo é 
ser eficiente. No caso da educação, num viés tecnicista, pode significar ensinar 
o máximo de conteúdo no menor tempo possível. Observe, fazendo isso, o 
professor estará sendo eficiente, porém isso não significa que a aprendizagem 
será efetiva, ou seja, que formará cidadãos críticos, capazes de intervir 
positivamente na sociedade. Também podem ser desenvolvidos processos 
eficientes para atingir objetivos ruins. Enfim, ser eficiente, no geral, é bom. No 
entanto, especialmente, em uma perspectiva educacional, a eficiência por si só 
pode ser insuficiente. 
 
NC-UFPR 2017 – Técnico em Assuntos Educacionais – UFPR 
 
22) Sobre a concepção de currículo de acordo com a perspectiva 
crítico-emancipatória, assinale a alternativa correta. 
a) Toma como base teórica de sustentação a concepção de 
educação bancária, elaborada e difundida por Paulo Freire. 
b) São eixos norteadores na construção de propostas curriculares 
o conhecimento, a consciência crítica da realidade e a prática 
dialógica. 
c) É um conjunto de informações que deve ser oferecido aos 
estudantes, contido em programas organizados por gestores(as) 
e/ou professores(as). 
d) Considera a cultura erudita como central, tendo em vista que 
ela permite a elaboração de uma consciência crítica sobre a 
realidade. 
e) Os temas geradores, elementos centrais nessa perspectiva, 
partem da política curricular definida pelo Estado e devem 
basear-se nos conteúdos programáticos dos currículos. 
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Resposta: B. De acordo com a perspectiva crítico-emancipatória, o currículo 
deve ser construído levando em consideração os eixos norteadores do 
conhecimento, da consciência crítica da realidade e da prática dialógica. Um 
dos principais representantes da perspectiva crítico-emancipatória foi Paulo 
Freire, porém a concepção de educação bancária nada tem a ver com esta 
perspectiva. A educação bancária está relacionada às ideias da tendência 
pedagógica tradicional. Aqui nos cabe lembrar que a teoria crítica do currículo 
aponta que na escola há uma reprodução da cultura, mas a teoria vincula essa 
análise a questões de classe, ou seja, ela fala que na escola há uma 
reprodução da cultura dominante. Observe que, ao fazer esses apontamentos, 
os teóricos críticos acabam por contestar o que é ensinado na escola: Por que 
determinado conteúdo é escolhido e não outro? Por que isto é o certo e não 
aquilo? Quanto a Paulo Freire, embora ele não seja um autor de currículo 
propriamente, é considerado um dos representantes da teoria crítica por suas 
ideias. Nesse sentido, podemos destacar que Paulo Freire falava que na escola 
também deveriam ser trabalhados os conhecimentos da classe excluída, a 
cultura dos pobres, e não apenas os conteúdos clássicos ou a cultura erudita, 
vindos das classes médias e altas. 
 
IF-SC 2015 – Professor - Administração – IF-SC 
 
23) Leia o texto. 
 
“Isto é um currículo: um ser falante, como nós, efeito e derivado 
da linguagem […] Um ser sem coerência e sem profundidade. 
Que experimenta razões fracionadas, construídas ao redor de 
pedaços de falas de cada um. Que pode (pode?) ser qualquer 
coisa, em qualquer momento. Que não sabe mais para onde vai, 
mas que mesmo assim, continua em frente, querendo saber das 
condições históricas e políticas, que produzem as verdades 
linguajeiras de um currículo" (CORAZZA, 2002, p.14). 
 
Assinale a alternativa que indica a concepção de currículo 
destacada pelo texto acima. 
a) Currículo progressista 
b) Currículo pós-estruturalista 
c) Currículo crítico 
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d) Currículo por competências 
e) Currículo multiculturalista 
Resposta: B. O texto trata de uma visão pós-estruturalista de currículo. As 
teorias pós-estruturalistas não buscam uma desconstrução do sujeito e de 
alguns conceitos considerados como verdades absolutas e centrais. Focam em 
questões de linguagem e, no caso, o próprio currículo é visto como derivado da 
linguagem. O pós-estruturalismo é abordado pelas teorias pós-críticas do 
currículo. 
IF-SP 2015 – Professor – Educação Física – IF-SP 
24) De acordo com Gimeno Sacristán (1998): 
a) O currículo representa a listagem de conteúdos a serem 
ensinados na escola. 
b) Existe uma correspondência total entre o que é saber externo 
que potencialmente pode ser transmitido e a elaboração que se 
faz dos saberes contidos no currículo. 
c) Livros-textos, guias didáticos ou materiais diversos não 
integram o currículo. 
d) O papel do professor é o de aplicar o currículo elaborado em 
outras instâncias. 
e) Ao lado do currículo que se diz estar desenvolvendo, existe 
outro que funciona subterraneamente, denominado oculto. 
Resposta: E. De acordo com José Gimeno Sancristán (1998), a acepção de 
currículo como conjunto de experiências planejadas é insuficiente, pois ao lado 
do currículo que se diz estar desenvolvendo, existe outro que funciona 
subterraneamente, denominado oculto. Este está relacionado às experiências 
vividas na escola, mas não planejadas, das quais, muitas vezes, nem se tem 
consciência da existência. 
IF-SP 2015 – Professor – Educação Física – IF-SP 
25) Levando-se em conta as correntes modernas sobre currículo, 
elencadas no livro “Documentos de identidade:uma introdução às 
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teorias do currículo", de Tomaz Tadeu da Silva, pode-se inferir 
que: 
 
I. O currículo é neutro e o que se ensina na escola é o 
conhecimento historicamente necessário para a formação de 
cidadãos para o mercado de trabalho. 
 
II. A escola não produz novo conhecimento, mas transforma o 
conhecimento científico em conhecimento escolar. 
 
III. O currículo cria relações de poder. 
 
IV. Na concepção crítica, o currículo é construído no desenvolver 
das relações, ele produz e contesta cultura. 
 
São corretas somente as afirmativas: 
a) III e IV. 
b) I e III. 
c) II e IV 
d) II e III 
e) I e IV 
Resposta: A. A afirmação “I” erra ao falar em currículo neutro, pois, nenhum 
currículo é neutro. Embora as teoriastradicionais do currículo buscassem 
desenvolver um saber neutro, ao tomar esse decisão, já estavam 
manifestando um posicionamento. Além disso, o enunciado fala em “correntes 
modernas”, portanto, não há currículo neutro. A afirmativa “II” erra ao falar 
que a escola não produz conhecimento. Nos processos de ensino-
aprendizagem, a escola produz saberes, científicos ou não, sistematizados ou 
não. As afirmações “III” e “IV” estão corretas. 
IF-SP 2015 – Professor – Pedagogia – IF-SP 
26) De acordo com Libâneo, Oliveira e Toschi (2012) há pelo 
menos três tipos de manifestações de currículo, a saber: formal, 
real e oculto. 
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1 - Currículo Formal 
2 - Currículo Real 
3 - Currículo Oculto 
 
( ) é aquele que recebe influências que afetam a aprendizagem 
dos alunos e o trabalho dos professores e são provenientes da 
experiência cultural, dos valores e dos significados trazidos de 
seu meio social de origem e vivenciados no ambiente escolar. 
( ) é aquele estabelecido pelos sistemas de ensino, expresso em 
diretrizes curriculares, nos objetivos e nos conteúdos das áreas 
ou disciplinas de estudo. 
( ) é aquele que, de fato, acontece na sala de aula, em 
decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, 
relacionando a primeira coluna com a segunda. 
a) 3; 1; 2 
b) 3; 2; 1. 
c) 2; 3; 1 
d) 1; 2; 3. 
e) 2; 1; 3. 
Resposta: A. Assim, temos que o currículo formal é aquele estabelecido pelos 
sistemas de ensino, expresso em diretrizes curriculares, nos objetivos e nos 
conteúdos das áreas ou disciplinas de estudo. Pode também ser chamado de 
currículo oficial ou prescrito. Já o currículo real, ou em ação, é aquele que, de 
fato, acontece na sala de aula, em decorrência de um projeto pedagógico e dos 
planos de ensino. O currículo oculto, por sua vez, é aquele que recebe 
influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos 
professores e são provenientes da experiência cultural, dos valores e 
dos significados trazidos de seu meio social de origem e vivenciados no 
ambiente escolar. 
 
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27) No que diz respeito à teoria crítica e suas contribuições para 
a construção do currículo, marque V para as afirmativas 
verdadeiras e F para as falsas: 
 
( ) A perspectiva crítica de currículo faz uma profunda crítica às 
bases do pensamento de organização curricular clássica. 
 
( ) Na perspectiva crítica de currículo, as disciplinas são 
organizadas de forma isolada, inscritas numa grade curricular. 
 
( ) Na perspectiva crítica de currículo, há um questionamento 
político do papel da educação na sociedade. 
 
( ) Na perspectiva crítica de currículo, os objetivos e conteúdos 
são definidos e os professores limitam-se a segui-los. 
 
A sequência correta é: 
a) V, F, V, F. 
b) V, F, V, V. 
c) V, V, V, F. 
d) F, F, V, F. 
 
Resposta: A. A primeira e a terceira afirmação estão corretas. A segunda 
afirmativa erra ao falar que, na perspectiva crítica, as disciplinas são 
organizadas de forma isolada, inscritas em uma grade curricular. Já a quarta 
afirmativa erra ao falar que, nesta perspectiva, os professores limitam-se a 
seguir os conteúdos e objetivos previstos. Lembre-se, as teorias críticas 
chegam a falar no currículo oculto, que vai muito além do que está 
formalizado, inscrito em uma grade curricular. 
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28) Tomando por base o histórico de currículo como campo do 
saber, assinale a alternativa correta: 
a) Do seu surgimento até a década de 1970, o currículo constituiu 
um corpo teórico considerado como as teorias críticas do 
currículo. 
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b) A partir dos anos 1990 até o momento vigente, este campo 
vem sendo fortemente marcado pela pós modernidade, ou seja, 
pelas teorias pós críticas do currículo. 
c) Para se contrapor ao modelo crítico, emergem nos anos 70 as 
teorias tradicionais de currículo. 
d) Na década de 1970 até o início dos anos 90 o campo foi 
caracterizado pelas teorias pós críticas. 
Resposta: B. Conforme vimos na Aula 00, as teorias tradicionais surgem no 
século XIX e predominam durante a primeira metade do século XX. As teorias 
críticas começam a surgir na segunda metade do século XX (por volta da 
década de 1960) e as pós-criticas, só mais tarde (décadas de 1970, 1980 em 
diante), mas ganham força a partir de 1990. 
 
FCC 2015 – Pedagogo – DPE-SP 
 
29) Os teóricos críticos entendem o currículo como 
 
a) experiências escolares que se desdobram em torno do 
conhecimento, em meio a relações sociais, e que contribuem para 
a construção das identidades dos estudantes. 
 
b) organização do ensino por meio de uma grade de conteúdos, 
na qual de define a quantidade de aulas por disciplinas para cada 
ano de ensino. 
 
c) planos pedagógicos elaborados pelos professores da unidade 
escolar, em concordância com as determinações da secretaria da 
educação. 
 
d) conjunto de objetivos a serem alcançados no final do ano, por 
meio de conteúdos a serem ensinados e aprendidos durante o 
processo de ensino. 
 
e) projeto político pedagógico elaborado pelas escolas, com a 
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colaboração dos professores e de especialistas de ensino e 
aprovado pelos órgãos regionais de educação. 
 
Resposta: A. Conforme vimos, para os críticos, há uma relação direta entre o 
conhecimento e o controle das camadas subalternas e uma reprodução social e 
cultural sendo legitimada no currículo, por meio dos conhecimentos tidos como 
indispensáveis, mas, ao mesmo tempo, o currículo pode ser um campo para 
pregar a liberdade e um espaço cultural e social de lutas. Além disso, para a 
teoria crítica, os sujeitos não são apenas produtos do meio, são atores de 
onde vivem. Portanto, os teóricos críticos entendem o currículo como 
experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, em meio 
a relações sociais, e que contribuem para a construção das identidades dos 
estudantes. 
INSTITUTO ACESSO 2015 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – 
COLÉGIO PEDRO II 
 
30) “Currículo é uma construção social do conhecimento, 
pressupondo a sistematização dos meios para que esta 
construção se efetive; a transmissão dos conhecimentos 
historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, 
portanto, produção, transmissão e assimilação são processos 
que compõem uma metodologia de construção coletiva do 
conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito." 
 
In: VEIGA NETO, ALFREDO. De Geometrias, Currículo e 
Diferenças. IN: Educação e Sociedade, Dossiê 
Diferenças.2002.p.7. 
 
Considerando a concepção de currículo apresentada no texto 
acima, é errado afirmar que: 
 
a) O currículo formal é definido pelos professores nos conselhos 
de classe. 
 
b) Atitudes e valores transmitidos no cotidiano escolar que não 
estão explicitados em documentos fazem parte do currículo 
oculto da escola.c) O educador tem papel fundamental no processo curricular. 
 
d) O currículo prescrito é definido pelos documentos oficiais. 
 
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e) O currículo real é aquele que acontece em decorrência de um 
projeto pedagógico e dos planos de ensino. 
 
Resposta: A. Na verdade o currículo formal é definido pelos sistemas de 
ensino, e personalizado para a escola por meio do Projeto Político-
Pedagógico, devendo este ser construído coletivamente (envolve toda a 
comunidade escolar e representantes da comunidade local). Embora a “e” 
tenha sido dada como correta pela banca organizadora, ela é questionável, já 
que o currículo real (aquele que acontece de fato, na prática escolar) pode 
envolver atividades que não decorrem do PPP e que não estão previstas nos 
planos de ensino, mas que são colocadas em prática pelos professores. No 
entanto, como se trata de uma prova de múltipla escolha e como o erro da 
“a” é mais significativo, esta deveria ser a resposta marcada pelo candidato.
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Planejamento, seleção e organização 
dos conteúdos. 
 
 
Vamos iniciar pelos conceitos... 
Seleção: ato ou efeito de escolher ou selecionar; escolha feita a partir de 
critérios e objetivos bem definidos. Triagem, escolha, opção, preferência, 
eleição, separação. 
Organização: forma como se dispõe um sistema para atingir os 
resultados pretendidos. Disposição, sistematização, conformação, ordenação, 
disciplina, preparo. 
Conhecimento: ato ou efeito de conhecer. Ter ideia ou noção de algo. É 
o saber, a instrução, a informação. Pode incluir descrições, hipóteses, teorias, 
conceitos, princípios e procedimentos. No âmbito da Pedagogia, pode referir-se 
à matéria ou a conceitos aprendidos anteriormente. Conhecimento científico 
lida com ocorrências ou fatos, constitui um conhecimento contingente, pois 
suas preposições ou hipóteses têm a sua veracidade comprovada por meio de 
experimentos. 
Escolar: que se refere à escola; que é desenvolvido ou destinado para a 
escola; que é empregado ou usado na escola; característico de escola. 
 
Assim, o conhecimento escolar é tudo que se aprende na 
escola e que, portanto, de alguma forma, precisa ser 
selecionado e organizado. 
 
 
 
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E onde os conhecimentos selecionados para serem ensinados e 
aprendidos são encontrados? De forma mais ampla, no currículo... 
Vamos relembrar... 
O currículo escolar abrange as experiências de aprendizagens 
implementadas pelas instituições escolares e que deverão ser 
vivenciadas pelos estudantes. Nele estão contidos os conteúdos que 
deverão ser abordados no processo de ensino-aprendizagem e a 
metodologia utilizada para os diferentes níveis de ensino.(infoescola) 
O currículo também pode ser entendido como um campo social se 
visto a partir da construção intelectual e prática de estudiosos, 
políticos e sociedade civil. 
Lembre-se: 
O currículo não é um elemento neutro de transmissão 
desinteressada de conhecimento. O currículo implica em relações de 
poder, transmite visões sociais particulares e produz identidades. 
Do início do século XX para cá, no Brasil, o currículo se apresentou 
de modos diversos, sendo algumas vezes visto como o conteúdo do 
programa a ser ministrado por professores e aprendido por seus alunos 
(perspectiva tradicional), outras vezes, numa perspectiva mais 
“moderna”, visto como um conjunto de experiências a serem vividas 
pelos alunos na escola. Mistura-se, ainda, a ideia de currículo com grade 
curricular e planos de ensino. Todavia, independentemente da 
perspectiva, podemos perceber que há um entendimento comum por trás 
de todas essas visões, no sentido de que currículo se refere a ideia de 
organização, prévia ou não, de experiências de aprendizagem 
realizadas por professores ou escolas de forma a levar a cabo um 
processo educativo. 
O currículo é definido como as experiências de aprendizagem 
planejadas e guiadas e os resultados de aprendizagem não 
desejados formulados através da reconstrução sistemática do 
conhecimento e da experiência sob os auspícios da escola para o 
crescimento contínuo e deliberado da competência pessoal e 
social do aluno. Portanto, o currículo é que liga a teoria educacional à 
prática pedagógica. 
 
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Depois de revisarmos os conceitos de currículo, podemos 
concluir que o conhecimento escolar é tudo que se aprende na 
escola e que, de alguma forma, explicita ou implicitamente, 
está contido no currículo. 
 
Atenção! 
Muito importante destacar aqui que ao selecionarmos os conteúdos 
não podemos deixar de levar em consideração o estipulado pela 
Base Nacional Comum Curricular aprovada em dezembro de 2017. 
Todos os professores e gestores devem estar atentos quanto à 
implantação das orientações trazidas pela Base na sua escola de 
atuação. 
Nesse sentido, você precisa saber que: 
Fonte: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de 
caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de 
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver 
ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. 
Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), a Base deve nortear os 
currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades 
Federativas, como também as propostas pedagógicas de todas as 
escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino 
Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil. 
A Base estabelece conhecimentos, competências e habilidades que 
se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da 
escolaridade básica. Orientada pelos princípios éticos, políticos e 
estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da 
Educação Básica, a Base soma-se aos propósitos que direcionam a 
educação brasileira para a formação humana integral e para a 
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
 
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COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM 
CURRICULAR 
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos 
sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e 
explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a 
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem 
própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a 
análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar 
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver 
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos 
conhecimentos das diferentes áreas. 
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais,das locais às mundiais, e também participar de práticas 
diversificadas da produção artístico-cultural. 
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, 
como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem 
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e 
científica, para se expressar e partilhar informações, 
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e 
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e 
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas 
diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se 
comunicar, acessar e disseminar informações, produzir 
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e 
autoria na vida pessoal e coletiva. 
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e 
apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe 
possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho 
e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu 
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e 
responsabilidade. 
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, 
para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e 
decisões comuns que respeitem e promovam os direitos 
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humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável 
em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em 
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e 
emocional, compreendendo- se na diversidade humana e 
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e 
capacidade para lidar com elas. 
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a 
cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao 
outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da 
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, 
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de 
qualquer natureza. 
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, 
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, 
tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, 
inclusivos, sustentáveis e solidários. 
Voltando... 
 
Por mais que a seleção e a organização do 
conhecimento escolar sejam anteriores ao espaço da 
sala de aula, é este espaço que lhe traz um 
delineamento próprio e que precisa ser compreendido 
em toda a sua complexidade. 
Vamos ver, então, como os conhecimentos são selecionados e 
organizados... 
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Diferentemente da escola tradicional, o movimento da Escola Nova 
valorizou mais os métodos e as técnicas de ensino do que os 
conteúdos. Mas os conteúdos são importantes, pois: 
Os conteúdos formam a estrutura básica sobre a qual o 
aluno constrói e reestrutura o conhecimento. 
É por meio do conteúdo e das experiências de aprendizagem 
que a escola transmite o conhecimento de maneira sistematizada. 
Além disso, é na prática da sala de aula que os valores tidos como 
desejáveis a formação de cidadãos são transmitidos. 
Mas o que é o conteúdo? 
“O conteúdo é tudo aquilo que é passível e integrar um programa 
educativo com vistas à formação das novas gerações. Um conteúdo 
pode referir-se a conhecimentos, atitudes, hábitos, etc." (Walter 
Garcia) 
Observe que o conteúdo é mais que um conjunto de informações. 
Por meio dos conteúdos transmitimos e assimilamos conhecimentos, 
mas, por meio dos conteúdos também praticamos operações 
cognitivas, desenvolvemos hábitos, habilidades e atitudes. 
Você está percebendo porque, ao falar de organização do 
conhecimento escolar temos que, necessariamente, falar de 
conteúdos? Os dois estão estritamente relacionados. 
Para Turra e seus colaboradores, os conteúdos envolvem 
basicamente: 
 - desenvolvimento de processos mentais. 
 - tratamento da informação. 
Turra resume duas posições marcantes entre os autores: 
-"para uns autores, conteúdos dizem respeito à organização do 
conhecimento em si, sobre a base de suas próprias regras internas de 
unidade”. 
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-”Para outros autores, conteúdos são as experiências educativas, 
no campo do conhecimento devidamente selecionadas e organizadas 
pela escola”. 
Nesse sentido, Libâneo (2013) nos traz uma definição bastante 
completa: 
“Conteúdos de ensino são o conjunto de conhecimentos, 
habilidades, hábitos, modos valorativos e atitudinais de 
atuação social, organizados pedagógica e didaticamente, tendo em 
vista a assimilação ativa e a aplicação pelos alunos na sua prática de 
vida. Englobam, portanto: conceitos, ideias, fatos, processos, 
princípios, leis científicas, regras; habilidades, cognoscitivas, modos de 
atividade, métodos de compreensão e aplicação, hábitos de estudos, 
de trabalho e de convivência social; valores, convicções, atitudes. São 
expressos nos programas oficiais, nos livros didáticos, nos planos de 
ensino e de aula, nas aulas, nas atitudes e convicções de professor, 
nos exercícios, nos métodos e formas de organização do ensino”. 
O autor acrescenta que os conteúdos retratam a experiência social 
da humanidade. 
Assim, os conteúdos não abrangem somente a organização do 
conhecimento, mas também as experiências educativas no campo 
desse conhecimento, devidamente selecionadas e organizadas pela 
escola. 
Portanto... 
A seleção e a organização dos conteúdos, ou seja, do 
conhecimento, bem como das experiências educativas, são muito 
importantes. 
Mas como os conteúdos são organizados? 
De acordo com Libâneo (2013) , os conteúdos são organizados em 
matérias de ensino e dinamizados pela articulação obejtivos-
conteúdos-métodos e formas de organização do ensino, no contexto 
em que ocorre o processo de ensino (meios social e escolar, alunos, 
famílias, etc.) 
A escolha dos conteúdos de ensino partem, de acordo com 
Libâneo (2013), do seguinte princípio básico: 
“os conhecimentos e modos de ação surgem da prática social e 
histórica dos homens e vão sendo sistematizados e transformados em 
objetos de conhecimento; assimilados e reelaborados, são 
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instrumentos de ação para a atuação na prática social e histórica. 
Revela-se, assim, o estreito vínculo entre o sujeito do conhecimento (o 
aluno) e a sua prática social de vida (ou seja, as condições sociais de 
vida e de trabalho, o cotidiano, as práticas culturais, a linguagem, 
etc.).” 
Assim, na escolha dos conteúdos de ensino deve levar em 
consideração não só a herança cultural manifesta nos conhecimentos e 
habilidades, mas também a experiência da prática social vivida pelos 
alunos, com seus problemas e desafios. 
Para melhor entendermos a seleção e organização dos conteúdos, 
é necessário conhecermos os quatro elementos que compõem os 
conteúdos conforme as principais definições. De acordo com Libâneo 
(2013), os conteúdos de ensino são formadospor quatro elementos: 
conhecimentos sistematizados; habilidades; hábitos; atitudes e 
convicções. 
Vejamos cada um deles: 
Conhecimentos sistematizados: “são a base da instrução e do 
ensino, os objetos de assimilação e meio indispensável para o 
desenvolvimento global da personalidade. A aquisição e o domínio dos 
conhecimentos são condições prévias para os demais elementos, ainda 
que a assimilação desses concorra para viabilizar aqueles”. 
Habilidades: “são qualidades intelectuais necessárias para a atividade 
mental no processo de assimilação de conhecimentos”. 
Hábitos: “são modos de agir relativamente automatizados que tornam 
mais eficaz o estudo ativo e independente”. 
Atitudes e convicções: “referem-se a modos de agir, de sentir e de 
se posicionar frente a tarefas da vida social”. 
Assim, cabe destacar que os elementos constitutivos dos 
conteúdos convergem para a formação das capacidades cognoscitivas. 
As capacidades cognoscitivas correspondem a processos psíquicos da 
atividade mental. “No processo de assimilação de conhecimentos, o 
desenvolvimento das capacidades mentais e criativas possibilita o uso 
dos conhecimentos e habilidades em novas situações”. 
Outra importante classificação é a de COLL (1986), que agrupa os 
conteúdos em conceituais (aprender a conhecer), 
procedimentais (aprender a fazer) e atitudinais (aprender a 
ser). 
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Atenção! 
Observe que os elementos do conteúdo de ensino 
(conhecimentos sistematizados; habilidades; hábitos; atitudes 
e convicções) se inter-relacionam. 
De acordo com Libâneo (2013), o professor irá utilizar três fontes 
para a seleção de conteúdos para o plano de ensino e organização das 
aulas: 
1) a programação oficial, na qual são fixados os conteúdos de 
cada matéria; 
2) os próprios conteúdos básicos das ciências transformadas em 
matérias de ensino; 
3) as exigências técnicas e práticas colocadas pela vivência dos 
alunos, considerando o mundo do trabalho e a participação 
democrática na sociedade. 
Perceba que a escolha de conteúdos vai além dos programas 
oficiais e das simples organizações lógicas das disciplinas, devendo ser 
correlacionado com as exigências teóricas e práticas da vida social. 
Para Libâneo (2013), as exigências teóricas e práticas da vida 
social devem ser consideradas em três sentidos: 
1) a participação na prática social (no mundo do trabalho, da 
cultura e da política), pois requer o domínio de conhecimentos básicos 
e habilidades intelectuais (leitura, escrita, cálculo, iniciação às ciências, 
à história, `geografia, etc.). 
2) a prática da vida cotidiana dos alunos, na família, no trabalho, 
no meio cultural urbano ou rural, que fornece fatos, problemas (isto é, 
a matéria-prima da realidade) a serem conectados ao estudo 
sistemático das matérias. 
3) a prática social se refere as próprias condições de rendimento 
escolar dos alunos. 
Para Libâneo (2013), uma pedagogia de cunho crítico-social 
reconhece a objetividade e a universalidade dos conteúdos, mas 
também reconhece que nas sociedades capitalistas difundem-se os 
interesses do poder. Assim, existe um saber objetivo e universal que 
constitui a base dos conteúdos de ensino, mas, conforme vimos ao 
estudar o currículo, não se trata de um saber neutro. 
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Assim, para o autor, a dimensão crítico-social se manifesta: 
1) por meio do tratamento científico dos conteúdos; 
2) ao considerar que os conteúdos tem um caráter histórico, em 
estreita ligação com o caráter científico; 
3) ao vincular os conteúdos de ensino a exigências teóricas e práticas 
de formação dos alunos, em função das atividades da vida prática. 
Resumindo... 
“A dimensão crítico-social dos conteúdos corresponde a abordagem 
metodológica dos conteúdo na qual os objetivos de conhecimento ( 
fatos, conceitos, leis, habilidades, métodos, etc.) são apreendidos nas 
suas propriedades e caraterísticas próprias e, ao mesmo tempo, nas 
suas relações com outros fatos e fenômenos da realidade, incluindo 
especificamente as ligações e anexos sociais que os constituem como 
tais (como objetos de conhecimento). O conhecimento é considerado 
nessa perspectiva como vinculado a objetos socialmente determinados 
a interesses concretos a que estão implicadas as tarefas da educação 
escolar.” (Libâneo, 2013) 
Já Candau e Moreira (2006) destacam aa importância dos conteúdos 
curriculares contribuírem para a ampliação do universo cultural do 
educando: 
A nosso ver, uma educação de qualidade deve propiciar ao(à) 
estudante ir além dos referentes presentes em seu mundo cotidiano, 
assumindo-o e ampliando-o, transformando-se, assim, em um sujeito 
ativo na mudança de seu contexto. Que se faz necessário para que 
esse movimento ocorra? A nosso ver, são indispensáveis 
conhecimentos escolares que facilitem ao(à) aluno(a) uma 
compreensão acurada da realidade em que está inserido, que 
possibilitem uma ação consciente e segura no mundo imediato e que, 
além disso, promovam a ampliação de seu universo cultural. 
Observe a importância da seleção e organização dos conteúdos. A 
escola exerce um papel importante na formação dos cidadãos, 
portanto, o professor ao selecionar os conteúdos deve ir além dos 
programas oficiais e das simples organizações lógicas das disciplinas, 
devendo ser correlacionar os assuntos dos programas oficiais com as 
práticas da vida social e a realidade na qual as crianças estão 
inseridas, ajudando os alunos a pensar criticamente a respeito dos 
problemas sociais e, até mesmo, de possíveis soluções. 
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Os objetivos educacionais e os conteúdos 
Conforme já comentamos, Libâneo (2013) destaca a relação 
obejtivos-conteúdos-métodos. Nesse viés, vale salientar que é por 
meio do desenvolvimento dos conteúdos programáticos que atingimos 
os objetivos propostos: 
Existe uma relação entre a definição dos objetivos instrucionais e 
a seleção dos conteúdos. Isso ocorre porque o objetivo instrucional 
tem duas dimensões: a dimensão comportamental e a dimensão de 
conteúdo. 
Dessa forma, quando o objetivo instrucional é 
adequadamente formulado e está claro, ele irá orientar a 
escolha dos conteúdos mais relevantes. Mas, naturalmente, os 
conteúdos curriculares constituem uma fonte importante para a 
escolha dos objetivos instrucionais e ajudam na definição 
desses objetivos. 
Importante! 
Objetivos instrucionais adequadamente formulados e está 
claros orientam a escolha dos conteúdos mais relevantes. 
Os conteúdos curriculares, por sua vez, constituem uma 
fonte importante para a escolha dos objetivos instrucionais e 
ajudam na definição desses objetivos. 
Para Libâneo (2013, p.134 e 135) existem dois níveis de objetivos 
educacionais: objetivos gerais e objetivos específicos. 
Os objetivos gerais expressam propósitos mais amplos a cerca do 
papel da escola e do ensino diante das exigências postas pela 
realidade social e diante do desenvolvimento da personalidade dos 
alunos. 
Os objetivos gerais são explicitados em três níveis de abrangência, 
do mais amplo ao mais específico: 
a) pelo sistema escolar, que expressa as finalidades educativas de 
acordo com ideais e valores dominantes na sociedade; 
b) Pela escola, que estabeleceprincípios e diretrizes de orientação do 
trabalho escolar com base num plano pedagógico-didático que 
represente o consenso do corpo docente em relação a filosofia da 
educação e à prática escolar; 
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c) Pelo professor, que concretiza no ensino da matéria a sua própria 
visão. 
Já “os objetivos específicos determinam exigências e resultados 
esperados das atividades dos alunos, referente a conhecimentos, 
habilidades, atitudes e convicções cuja aquisição e desenvolvimento 
ocorrem no processo de transmissão e assimilação ativa das matérias 
de estudo”. 
Os objetivos podem ser: 
• objetivos cognitivos, 
• objetivos psicomotores e 
• objetivos afetivos. 
Importante desde já destacar que esses objetivos e conteúdos serão utilizados 
nos planejamentos a serem desenvolvidos pelos professores e pela escola, os 
quais estudaremos em aulas futuras. 
Os conteúdos e o livro didático: 
 
“Ao relacionar os conteúdos da série em que irá trabalhar, o 
professor precisa analisar os textos, verificar como são enfocados os 
assuntos, para enriquecê-los com sua própria contribuição e a dos 
alunos, comparando os que se afirma com fatos, problemas, realidades 
da vivência real dos alunos.” (Libâneo, 2013). 
O professor não pode esperar que os livros didáticos revelem os 
aspectos reais de tudo, as razões pelas quais ocorrem as diferenças 
sociais, o que está por trás disso. Esta tarefa é do professor que deve 
saber, porém, que sua postura crítica nem sempre será aprovada. 
 
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Critérios de seleção dos conteúdos, segundo 
Libâneo (2013) 
1 – Correspondência entre objetivos gerais e conteúdos 
Os conteúdos devem expressar objetivos sociais e pedagógicos da 
escola pública sintetizados na formação cultural e científica para todos. 
2 – Caráter científico 
Os conhecimentos que fazem parte do conteúdo refletem os fatos, 
conceitos, ideias, métodos decorrentes da ciência moderna. 
Os livros didáticos de cada série, bem ou mal, realizam essa 
tarefa, mas isto não dispensa o professor de destacar os 
conhecimentos básicos de que necessitam os alunos da sua escola. 
Um dos modos de atender a este critério é conhecer bem a 
estrutura da matéria. 
3 – Caráter sistemático 
O programa de ensino deve ser delineado em conhecimentos 
sistematizados e não em temas genéricos e esparsos, sem ligação 
entre si. O sistema de conhecimentos de cada matéria deve garantir 
uma lógica interna que permite uma interpenetração entre os 
assuntos. 
4 – Relevância social 
Este critério corresponde a ligação entre o saber sistematizado e a 
experiência prática, devendo os conteúdos refletir objetivos educativos 
esperados em relação a sua participação na vida social. A relevância 
social dos conteúdos significa incorporar nos programas as 
experiências e vivências das crianças na sua situação social concreta, 
para contrapor as noções de uma sociedade idealizada e de um tipo de 
vida e de valores distanciados do cotidiano das crianças que 
frequentemente, aparecem nos livros diádicos. 
5 – Acessibilidade e solidez 
Acessibilidade significa compatibilizar os conteúdos com o nível de 
preparo e desenvolvimento mental dos alunos. É o que se costuma 
denominar, também, de dosagem dos conteúdos. 
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Além dos critérios listados por Libâneo (2013) para a seleção dos 
conteúdos, devemos lembrar dos seguintes critérios: 
Validade – deve haver uma relação clara entre os conteúdos e os 
objetivos de ensino. Além disso, os conteúdos devem ser válidos do 
ponto de vista científico. 
Utilidade - O conhecimento adquirido deve ter aplicabilidade em 
situações novas. 
Significação - Um conteúdo será significativo quando estiver 
relacionado às experiências vivenciadas pelos alunos. 
Adequação ao nível de desenvolvimento do aluno - O conteúdo 
deve estar adequado ao grau de maturidade intelectual do aluno e as 
suas capacidades cognitivas. 
Flexibilidade - O conteúdo selecionado deve ser passível de ajustes, 
no sentido de adaptá-lo as reais necessidades de uma classe. 
Atenção! 
É importante que o professor domine a estrutura de sua disciplina 
e conheça o contexto de seus alunos, para que possa selecionar e 
organizar adequadamente os conteúdos. Na seleção e organização, 
também é importante que o professor considere o tempo disponível 
para tratar dos conteúdos. 
A ordenação dos conteúdos é feita em dois planos: 
a) No plano temporal, ocorre a organização vertical do currículo, 
e os conteúdos são dispostos ao longo dos anos. 
b) No plano de uma mesma série ou ano, ocorre a organização 
horizontal, por meio da qual o conteúdo de uma área é vinculado com 
o de outra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – PCN 
Atenção! 
Os PCNs serão abordados mais profundamente no curso do Prof. Rodrigo 
Bandeira, daremos só uma passada no assunto por conta da relação desses 
norteadores com o assunto estudado nesta aula. 
Fonte:cpt.com.br 
Os PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais foram desenvolvidos 
a partir das Diretrizes Nacionais Curriculares -DCNs. Esses parâmetros 
são diretrizes do Governo Federal, as quais têm como objetivo 
principal a orientação dos educadores por meio da normatização 
de alguns fatores fundamentais concernentes a cada disciplina. 
 Eles foram consolidados em partes: 1º ao 5º ano em 1997; 6º ao 
9º ano em 1998; e, em 2000, foram lançados os PCNs para o Ensino 
Médio, em quatro partes. 
Os PCNs abrangem tanto a rede pública, como a rede privada de 
ensino, conforme o nível de escolaridade dos alunos. Sua meta é 
garantir aos educandos o direito de usufruir dos conhecimentos 
necessários ao exercício da cidadania. Embora não sejam 
obrigatórios, os PCNs servem como norteadores para professores, 
coordenadores e diretores. 
Importante: os professores, coordenadores e diretores 
podem adaptar os parâmetros às peculiaridades locais, pois 
os PCNs são apenas uma referência para a transformação de objetivos, 
conteúdos e didática do ensino. 
Por meio dos PCNs, os professores podem rever objetivos, 
conteúdos, formas de encaminhamento das atividades, expectativas 
de aprendizagem e maneiras de avaliar. Da mesma forma, os 
parâmetros podem auxiliar o educador, ajudando-o a refletir sobre 
a prática pedagógica, de forma coerente com os objetivos propostos. 
Por abrangerem inúmeros fatores, os Parâmetros Curriculares 
Nacionais podem ser utilizados com objetivos distintos, conforme o 
contexto em que a escola está inserida. Além disso, a forma como foi 
estruturado esse documento possibilita aos profissionais da 
educação iniciarem a sua leitura por diferentes partes, sem seguirem 
uma ordenação. No entanto, com o tempo, os educadores devem 
conhecê-lo, na íntegra, para poderem compreendê-lo e se apropriarem 
de sua proposta. 
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Em suma, os Parâmetros Curriculares Nacionais devem fazer 
parte do cotidiano da prática pedagógica, sendo transformados 
continuamente pelo professor. Com isso, cabe aos PCNs a tarefa 
de rever objetivos, conteúdos, formas de encaminhamento das 
atividades, expectativas de aprendizagem, maneiras de avaliar, além 
da orientação dos professores para estes elaborarem um planejamento 
que possa, de fato, orientar seu o trabalho em sala de aula. Tudo para 
posicionar os educadores como agentes essenciais nessa grande 
empreitada que é o processo educacional. 
 
Relação em a BNCC e os PCNs 
Você sabe a diferença entre esses documentos? 
Os Parâmetros Curriculares traziam diretrizes, não sendo, 
portanto, obrigatórios. Traziam objetivos mais gerais e concepções de 
práticas escolares. 
Já a Base Nacional Comum Curricular, aprovada em 2017, traz de 
forma clara competências por área de conhecimento, chegando a 
especificar objetivos de aprendizagem e habilidades mínimas por 
disciplina para cada ano (ou conjunto de anos em alguns casos) que a 
escola/ alunos precisam desenvolver. Portanto, quanto a esse mínimo 
há, teoricamente, uma obrigatoriedade. Os alunos podem sair do ano/ 
série sabendo mais do que o especificado na Base, mas não menos. Há 
que se pontuar, porém, que há margem para a inclusão de conteúdos 
e adaptações à realidade de cada estado/ escola. 
É necessário frisar ainda que os Parâmetros continuam valendo, 
sendo uma fonte a ser utilizada pelo professor. Mas a Base inovou ao 
fixar com clareza objetivos e habilidades mínimas. Nesse sentido, 
pode-se entender que a Base busca garantir uma educação equânime 
para todos os brasileiros. 
 
 
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Como você já sabe, as questões e seus comentários aprofundam e 
complementam os conhecimentos vistos na aula. Por isso, resolva as 
questões e leia os comentários. 
 
UPENET/ IAUPE 2017 – PEDAGOGO – UPE 
31) Na educação contemporânea, a organização curricular tem 
como foco 
a) a organização sequencial de disciplinas de um curso. 
b) o conjunto de atividades planejadas para um curso. 
c) o processo dinâmico de organização e construção do 
conhecimento pelo estudante. 
d) o percurso da vida educacional e profissional de uma pessoa. 
e) as normas e orientações dadas durante um programa ou curso. 
Resposta: C. Conforme estudamos na primeira parte da aula, currículo vai 
além da mera seleção de conteúdos. Sua organização requer reflexão, pois 
todas as atividades que colaborarão com o processo de construção do 
conhecimento do aluno e seu preparo para a vida (e não só para o mercado de 
trabalho) dizem respeito ao currículo. 
IBADE 2016 – PROFESSOR CLASSE C - SOCIOLOGIA – SEDUC-RO 
32) Sobre rotina e gestão da sala de aula, leia as afirmativas a 
seguir. 
I. No trabalho pedagógico diário, o professor precisa gerir o uso 
do tempo em sala de aula direcionado para aprendizagem. 
II. As situações no relacionamento com seus alunos, ou mesmo 
entre eles, podem comprometer o ambiente ou o empenho 
coletivo no processo de ensino-aprendizagem. 
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III. Os saberes experienciais surgem como núcleo vital do saber 
docente, núcleo a partir do qual os professores tentam 
transformar suas relações de exterioridade com os saberes em 
relações de interioridade com sua própria prática. 
IV. A existência de uma pluralidade de saberes docentes 
possibilita a formação ou a existência de um único padrão de 
práticas docentes que viabilizem o sucesso na aprendizagem. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
a) I e IV. 
b) II, III e IV. 
c) I e III. 
d) I, II e III. 
e) II e III. 
Resposta: D. (I) Conforme vimos, o professor precisa considerar o tempo ao 
selecionar e organizar os conteúdos de ensino. Isso vale para toda a prática 
que se desenvolverá em sala de aula. (II) O contexto no qual os alunos estão 
inseridos deve ser considerado, isso inclui os relacionamentos. (III) Os saberes 
experienciais sã importantes, inclusive, para a seleção e organização do 
conhecimento. (IV) A afirmação erra ao afirmar que existe um único padrão 
de práticas docentes que viabilizam o sucesso na aprendizagem, na verdade, 
existe uma pluralidade de práticas, e a escolha da estratégia dependerá de 
uma série de fatores, incluindo os saberes a serem trabalhados. 
IDHTEC 2016 – PEDAGOGO – PREFEITURA DE ITAQUITINGA -PE 
33) De acordo com Libâneo, a didática trata dos objetivos, 
condições e meios de realização do processo de ensino, unindo 
meios pedagógico-didáticos a objetivos sócio-políticos. Neste 
sentido, 
a) Os conteúdos devem ser trabalhados de forma acrítica e 
inflexível para não intervir no produto. 
b) O ensino deve ser planejado a partir de propósitos claros 
sobre a sua finalidade, tendo em vista que os alunos estão sendo 
preparados para viverem em sociedade. 
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c) As questões de ordem social sempre prevalecem sobre as de 
ordem pedagógica. 
d) Os planejamentos indicam a necessidade de serem neutros e 
escolarizados. 
e) Os estudantes são vistos enquanto seres passivos, daí porque 
a facilidade de aprendizagem. 
Resposta: B. (a) Os conteúdos devem ser trabalhados de forma crítica e 
flexível. (c) As questões de ordem social devem ser consideradas, mas não 
devem prevalecer sobre as de ordem pedagógica. (d) Os planejamentos nunca 
são neutros. (e) Os estudantes não devem ser vistos como seres passivos, 
mas sim, ativos. 
UNA Concursos 2015 – PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL – ARTES 
– PREFEITURA DE FLORES DA CUNHA - RS 
34) O objetivo da escola e do professor é formar pessoas 
inteligentes, aptas para desenvolver ao máximo possível suas 
capacidades mentais, seja nas tarefas escolares, seja na vida 
prática através do estudo das matérias de ensino. Sobre a 
atividade de estudo e o desenvolvimento intelectual. Assinale a 
afirmação incorreta de acordo com Libâneo: 
a) O trabalho de planejar as aulas, traçar objetivos, explicar a 
matéria, escolher métodos e procedimentos didáticos, dar tarefas 
e exercícios, controlar e avaliar o progresso dos alunos destina-
se, acima de tudo, a fazer progredir as capacidades intelectuais 
dos educandos. 
b) É necessário que o professor domine profundamente o 
conteúdo da matéria. Não é suficiente saber o que diz o livro 
didático. É conveniente ter outros livros à mão, estar atualizado 
com o noticiário, conhecer as características de vida das crianças. 
c) Para desenvolver o pensamento independente e criativo é 
suficiente o conhecimento do tema, não é necessário o ensino de 
habilidades e capacidades, isto é, os métodos de adquirir e 
aplicar os conhecimentos. 
d) O ensino das matérias e o desenvolvimento das capacidades 
cognoscitivas dos alunos devem ir possibilitando a formação da 
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atitude crítica e criadora frente à realidade e ao cotidianoda vida 
social. 
Resposta: C. O ensino de habilidades e capacidades também precisa ser 
considerado. A “a”, “b” e “d” estão corretas. 
PREFEITURA DE BETIM – MG 2015 – PROFESSOR PII DE EDUCAÇÃO 
FÍSICA – PREFEITURA DE BETIM – MG 
 
35) Na seleção dos conteúdos complementares, no sentido de 
atender às necessidades e aos interesses dos alunos, devem ser 
considerados os elementos da realidade escolar como as 
a) características locais em que a escola está inserida, 
subordinadas ao conhecimento do professor. 
b) condições da escola e as características de seu interior, 
voltadas para o saber do professor. 
c) condições da escola e as características locais e regionais da 
comunidade onde está inserida. 
d) características regionais em que a escola está inserida, com 
vistas às competições esportivas. 
 
Resposta: C. A “a” e a “b” erram ao limitar as características locais a serem 
consideradas àquelas de conhecimento do professor. A “d” erra ao limitar as 
características a serem consideradas às competições esportivas. 
 
COTEC 2015 – PEDAGOGO - PREFEITURA DE UNAÍ – MG 
36) “Por mais que o professor, os companheiros de classe e os 
materiais didáticos possam, e devam contribuir para que a 
aprendizagem se realize, nada pode substituir a atuação do 
próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os 
conteúdos da aprendizagem. É ele quem modifica, enriquece e, 
portanto, constrói novos e mais potentes instrumentos de ação e 
interpretação." 
Considerada essa perspectiva teórica do autor, 
é CORRETO afirmar: 
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a) A aprendizagem significativa depende predominantemente do 
ensino. 
b) A aprendizagem significativa somente é possível quando o 
material de aprendizagem não é potencialmente significativo. 
c) O conhecimento se desenvolve por assimilação quando o 
aprendiz não consegue dar significado ao objeto da 
aprendizagem. 
d) Uma aprendizagem significativa necessita, primordialmente, 
da ação do aprendiz. 
Resposta: D. Conforme afirma ao autor no enunciado “nada pode substituir a 
atuação do próprio aluno”, portanto, a resposta correta é a “d”. 
FUNDEP 2014 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EUCACIONAIS - IF-SP 
37)Considerando-se as reflexões de Coll (1994) sobre a 
aprendizagem significativa e os conteúdos escolares, é incorreto 
afirmar que: 
a) o aluno é o responsável final da aprendizagem, uma vez que 
constrói o seu conhecimento, dando sentido e significado aos 
conteúdos do ensino. 
b) cabe ao professor determinar, com sua atuação, com o seu 
ensino, que as atividades realizadas pelos alunos propiciem um 
maior ou menor grau de amplitude e profundidade dos 
significados construídos e assumir a responsabilidade de orientar 
essa construção numa certa direção. 
c) na construção progressiva de significados compartilhados, o 
professor e o aluno têm papéis iguais. 
d) os significados que os alunos constroem no decorrer das 
atividades escolares correspondem a conteúdos que, em sua 
maioria, são criações culturais. 
 
Resposta: C. A “c” erra ao afirmar que, na aprendizagem significativa, 
professor e aluno exercem os mesmos papéis. Na verdade o professor deve 
atuar como guia, facilitando a aprendizagem e o aluno deve ter um papel ativo 
na construção de seu próprio conhecimento. As demais estão corretas. 
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CESPE 2013 – PROFESSOR - SEE-AL 
38) No que se refere à sequência didática, julgue o item 
subsecutivo. 
Os conteúdos de aprendizagem, inseridos na sequência didática, 
não explicitam ou abrangem as dimensões conceituais, 
procedimentais e atitudinais. 
Resposta: Errado. Os conteúdos de aprendizagem devem considerar e 
abranger as dimensões conceituais, procedimentais e atitudinais. 
CESPE 2013 – PROFESSOR - SEE-AL 
39) No que se refere à sequência didática, julgue o item 
subsecutivo. 
As intenções educacionais na definição de conteúdos devem ser 
desconsideradas para a sequência didática. 
Resposta: Errado. Todo o processo de ensino-aprendizagem deve ter intenções 
educacionais claras, ou seja, objetivos claros. Além disso, sabemos que 
nenhum currículo é neutro e que nenhuma seleção e organização de conteúdos 
pode ser feita de forma totalmente neutra. 
CESPE 2013 – PROFESSOR - SEE-AL 
40) Com relação à formulação dos objetivos educacionais, julgue 
o próximo item. 
Os objetivos específicos devem se referir a conhecimentos de 
fatos específicos em detrimento dos processos mentais 
superiores. 
Resposta: Errado. Conforme nos ensina Libâneo, os objetivos específicos de 
ensino determinam exigências e resultados esperados da atividade dos alunos, 
referentes a conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções cuja aquisição e 
desenvolvimento ocorrem no processo de transmissão e assimilação ativa das 
matérias. Os objetivos podem se referir a operações mentais simples, os 
conhecimentos (definir, listar, identificar, reconhecer, etc.), ou a operações 
mentais mais complexas, as habilidades intelectuais (comparar, relacionar, 
diferenciar etc). Portanto, os processos mentais, de alguma forma, precisam 
ser considerados. 
 
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CESPE 2013 – PEDAGOGO - UNIPAMPA 
41) A respeito dos objetivos e conteúdos de ensino, julgue o 
próximo item. 
 
Uma definição clássica dos objetivos de ensino os agrupa em 
três áreas: objetivos cognitivos, afetivos e psicomotores. 
Resposta: Certo. Os objetivos de ensino podem ser agrupados em cognitivos, 
afetivos e psicomotores. 
CESPE 2013 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – 
UNIPAMPA 
42) Em relação aos paradigmas da educação e aos objetivos e 
conteúdos do ensino e da aprendizagem, julgue o item seguinte. 
 
A organização sequencial de conteúdos obedece a duas 
dimensões: a vertical, relacionada ao nível de complexidade dos 
temas, e a horizontal, relacionada aos diferentes campos do 
conhecimento humano. 
Resposta: Certo. Conforme vimos, no plano temporal, ocorre a organização 
vertical do currículo, e os conteúdos são dispostos ao longo dos anos, ou seja, 
de acordo com sua complexidade. Já no plano de uma mesma série ou ano, 
ocorre a organização horizontal, por meio da qual o conteúdo de uma área é 
vinculado com o de outra, ou seja, diferentes campos do conhecimento 
humano são relacionados. 
 
 
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Seguem as questões vistas nesta aula, sem os comentários, para você 
praticar e ver se, realmente, conseguiu absorver o conteúdo. Hora de praticar! 
 
FUNDEP 2017 – Técnico em Assuntos Educacionais – UFVJM/MG 
 
1) De acordo com Sacristán (1998), o termo currículo origina da 
palavra latina currere, que se reporta à carreira, a um percurso a 
ser realizado e, por consequência, à sua representação ou 
apresentação. 
A partir das reflexões de Sacristán (1998) sobre o que se deve 
considerar na conceitualização de currículo, é correto afirmar: 
A. O estudo do currículo deve valer para possibilitar uma visão da 
cultura que se dá na escola, em sua dimensão oculta e manifesta, 
considerando as condiçõesem que se desenvolve. 
B. No currículo, ideias e práticas agem isoladamente. 
C. Refere-se a um projeto que só pode ser compreendido de 
maneira pontual e neutra. 
D. Deve ser visto como projeto cultural elaborado, desvinculado 
da profissionalização do docente e fechado em si mesmo. 
COPEVE/UFAL 2017 – Professor – Prefeitura de Maceió 
2) As questões sobre o currículo estão no centro das discussões 
atuais. Segundo Marisa Vorraber Costa (2001), as teorias 
curriculares expressam determinadas visões de mundo e de 
currículo. Na teoria pós-crítica, o currículo precisa levar em 
consideração, principalmente, 
A. identidades, classe social, currículo oculto, diferenças e 
avaliação. 
B. identidades, diferenças, alteridades, gênero e 
multiculturalismo. 
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C. conteúdos, identidades, planejamento de ensino, avaliação e 
multiculturalismo. 
D. classe social, identidades, avaliação, planejamento e avaliação 
da aprendizagem. 
E. conteúdos, avaliação da aprendizagem, planejamento de 
ensino, classe social e identidades. 
COPEVE/UFAL 2017 – Professor – Prefeitura de Maceió 
 
3) Entre as várias definições de currículo, Marisa Vorraber Costa 
(2001) afirma que o currículo constitui um conjunto articulado de 
saberes, regidos por uma ordem social que elege determinadas 
narrativas consideradas válidas. Nesse contexto, o currículo 
I. envolve elementos culturais. 
II. diz respeito unicamente a uma listagem de conteúdos a serem 
transmitidos aos educandos. 
III. expressa relações de poder, de classe social e de visão de 
mundo de uma determinada sociedade. 
Das afirmativas, verifica-se que está(ão) correta(s) 
A. I, apenas. 
B. II, apenas. 
C. I e III, apenas. 
D. II e III, apenas. 
E. I, II e III. 
COPEVE/UFAL 2017 – Professor – Prefeitura de Maceió 
 
4) As narrativas contidas no currículo, explícita ou 
implicitamente, corporificam noções particulares sobre 
conhecimento, sobre formas de organização da sociedade e sobre 
os diferentes grupos sociais e representam os diferentes grupos 
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sociais de forma diferente. Enquanto as formas de vida e a 
cultura de alguns grupos são valorizadas e instituídas como 
cânon, as de outros são desvalorizadas e proscritas. Assim, 
contam histórias que fixam noções particulares sobre gênero, 
raça, classe – noções que acabam também nos fixando em 
posições muito particulares (SILVA, 2005, p. 195). Segundo o 
autor, as narrativas contidas no currículo contribuem para: 
I. o entendimento de que o currículo vincula-se a aspectos 
políticos inerentes às relações de poder que acentuam as 
desigualdades étnico-raciais e de gênero; 
II. a superação das desigualdades instituídas em relação às 
questões étnico-raciais e de gênero; 
III. a compreensão de que o currículo representa, de forma 
igualitária, os diferentes grupos sociais. 
Das afirmativas, verifica-se que está(ão) correta(s) 
A. I, apenas. 
B. III, apenas. 
C. I e II, apenas. 
D. II e III, apenas. 
E. I, II e III. 
 
CESPE 2017 – Professor de Nível Superior / PNS – Prefeitura de São Luís 
- MA 
5) Considerando o currículo como a cultura da escola, assinale a 
opção correta. 
A. O currículo explícito, expresso nos planos de ensino, e o 
currículo oculto, que ocorre nas práticas de sala de aula, revelam 
a cultura escolar. 
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B. A cultura escolar é o conhecimento erudito expresso no 
currículo, o qual apresenta uma forma correta de falar, de 
escrever e de se comportar em diversas situações. 
C. O currículo expressa o ambiente escolar, local privilegiado de 
manifestação de diferentes hábitos e costumes de cada grupo 
familiar e, na junção dessas diferenças, a cultura escolar se 
manifesta. 
D. Cada escola escolhe livremente todos os conteúdos e 
conhecimentos a serem trabalhados para as diferentes faixas 
etárias que atende e, nessa escolha, se revela sua cultura. 
E. O currículo reflete a cultura escolar, que é apenas um reflexo 
da sociedade na qual a escola está inserida. 
 
CESPE 2017 – Professor de Nível Superior / PNS – Prefeitura de São Luís 
– MA 
6) Considerando-se o currículo como práxis, é correto afirmar 
que ele 
A. corresponde às disciplinas expressas no histórico escolar dos 
estudantes. 
B. está desvinculado da teoria. 
C. se efetiva na prática pedagógica de sala de aula. 
D. se refere às práticas que dispensam o planejamento da ação 
pedagógica. 
E. se refere aos conteúdos de ensino determinados pelos 
sistemas educacionais. 
FCC 2015 – Agente de Defensoria Púbica – DPE/SP 
7) Os teóricos críticos entendem o currículo como 
A. experiências escolares que se desdobram em torno do 
conhecimento, em meio a relações sociais, e que contribuem para 
a construção das identidades dos estudantes. 
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B. organização do ensino por meio de uma grade de conteúdos, 
na qual de define a quantidade de aulas por disciplinas para cada 
ano de ensino. 
C. planos pedagógicos elaborados pelos professores da unidade 
escolar, em concordância com as determinações da secretaria da 
educação. 
D. conjunto de objetivos a serem alcançados no final do ano, por 
meio de conteúdos a serem ensinados e aprendidos durante o 
processo de ensino. 
E. projeto político pedagógico elaborado pelas escolas, com a 
colaboração dos professores e de especialistas de ensino e 
aprovado pelos órgãos regionais de educação. 
QUADRIX 2017 – Professor Substituto – SEE/DF 
 
8) Considerando a concepção de currículo apresentada, julgue o 
item. 
O currículo real pode ser compreendido como o conjunto de 
experiências e aprendizagens gerador da aprendizagem. 
QUADRIX 2017 – Professor Substituto – SEE/DF 
 
9) Considerando a concepção de currículo apresentada, julgue o 
item. 
O currículo formal compreende o conjunto de comportamentos, 
atitudes e valores transmitidos no cotidiano escolar que não 
estão expressos nos documentos formais. 
REIS AUDITORES ASSOCIADOS 2012 – Professor (PI) – Prefeitura de 
Varginha - MG 
 
10) Nome dado o currículo que diz respeito àquelas 
aprendizagens que fogem ao controle da própria escola e do 
professor e passam quase despercebidas, mas que têm uma força 
formadora muito intensa: 
A. Currículo real; 
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B. Currículo formal; 
C. Currículo padrão; 
D. Currículo oculto. 
 
REIS AUDITORES ASSOCIADOS 2012 – Professor (PI) – Prefeitura de 
Varginha - MG 
 
11) A ___________ deve buscar a articulação entre os vários 
aspectos da vida cidadã (a saúde, a sexualidade, a vida familiar e 
social, o meio ambiente, o trabalho, a ciência e a tecnologia, a 
cultura, as linguagens) com as áreas de conhecimento (Língua 
Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Língua 
Estrangeira,Educação Artística, Educação Física e Educação 
Religiosa). 
A expressão que preenche adequadamente a lacuna acima é: 
A. composição curricular; 
B. Lei de Diretrizes e Bases da Educação; 
C. Avaliação: 
D. Educação Infantil. 
 
FUNCAB 2012 – Pedagogo – Prefeitura de Valença - RJ 
 
12) Os estudiosos da área do Currículo, atualmente, afirmam que 
este, em seu sentido mais amplo, significa: 
A. matérias pedagógicas. 
B. vida profissional. 
C. atividades extraclasses. 
D. a vida e as matérias pedagógicas. 
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E. a vida e todo o programa de escola, inclusive as atividades 
extraclasse. 
 
IFB 2017 – Professor - Pedagogia – IFB 
13) O currículo refere-se aos programas e conteúdos de cada 
componente curricular e também expressa os princípios e metas 
do projeto educativo de uma instituição. Considerando uma 
perspectiva crítica do currículo, marque a alternativa CORRETA: 
a) O currículo deve ser utilizado para a reprodução de uma visão 
de mundo hegemônica. 
b) O currículo é um documento formal e estabelecido pelo 
sistema educacional que deve ser seguido pelas instituições de 
ensino, pois visa uma igualdade educacional. 
c) O conhecimento estabelecido na organização curricular do 
currículo é neutro, cabe ao professor dar uma direção a esse 
conhecimento. 
d) A organização curricular deve levar em consideração as 
relações entre os sujeitos e o espaço - tempo em que se situam. 
e) É importante evitar, sistematicamente, que situações ocorridas 
na escola tragam contextos diferentes daqueles que estão 
devidamente planejados e incluídos no currículo. 
IF-ES 2016 – Pedagogo – IF-ES 
14) Silva (2010) apresenta as teorias do currículo em três 
categorias: tradicionais, críticas e pós-críticas. Sobre essas 
teorias, analise as seguintes sentenças: 
I) As teorias tradicionais pretendem ser “teorias” neutras, 
científicas, desinteressadas. Assim, ao aceitar o status quo, os 
conhecimentos e os saberes dominantes, acabam por se 
concentrar em questões técnicas, “o que?” e o “como?”, ou seja, 
nas questões de organização e elaboração do currículo. 
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II) As teorias críticas, ao enfatizarem o conceito de discurso em 
vez do conceito de ideologia, efetuaram um importante 
deslocamento na nossa maneira de conceber o currículo. 
III) As teorias críticas e as teorias pós-críticas argumentam que 
nenhuma teoria é neutra, científica ou desinteressada, mas que 
está implicada nas relações de poder. Sua questão central é: “por 
quê?”. Por que esse conhecimento e não outro? Estão 
preocupadas com as conexões entre saber, identidade e poder. 
IV) As teorias pós-críticas, ao deslocarem a ênfase dos conceitos 
simplesmente pedagógicos de ensino e aprendizagem para os 
conceitos de ideologia e poder, nos permitiram ver a educação de 
uma nova perspectiva. 
V) As teorias críticas sobre o currículo colocam em questão os 
pressupostos dos presentes arranjos sociais e educacionais; são 
teorias de desconfiança, questionamento e transformação radical, 
na tentativa de desenvolver conceitos que permitam 
compreender o que o currículo faz. 
Assinale a alternativa que apresenta somente as 
sentenças CORRETAS. 
a) I, II, IV 
b) I, III, V 
c) III, IV, V 
d) II, IV, V 
e) I, II, IV, V 
IF-ES 2016 – Pedagogo – IF-ES 
15) Com base nas análises das teorias críticas e pós-críticas do 
currículo, realizada por Silva (2010), analise as proposições e 
verifique quais são VERDADEIRAS (V) e quais são FALSAS (F): 
( ) As teorias pós-críticas e as teorias críticas possibilitaram 
compreender o currículo para além dos conceitos técnicos, como 
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os de ensino e eficiência, ou de categorias psicológicas, como as 
de aprendizagem e desenvolvimento, ou ainda de imagens 
estáticas como as de grade curricular. 
( ) As teorias pós-críticas defendem que o currículo é espaço de 
poder, centrado no Estado, pois o conhecimento corporificado no 
currículo carrega as marcas das relações sociais de poder e 
reproduz as estruturas sociais. 
( ) As teorias críticas enfatizam que o currículo é uma construção 
social, portanto, resultado de um processo histórico, por meio de 
processos de disputa e conflito social, em que certas formas 
curriculares tornaram-se consolidadas como o currículo. 
( ) O currículo, para as teorias críticas, não pode ser 
compreendido sem uma análise das relações de poder, 
descentrado em toda rede social, ou seja, nos processos de 
dominação centrados na raça, na etnia, no gênero e na 
sexualidade. 
( ) Com sua ênfase pós-estruturalista na linguagem e nos 
processos de significação, as teorias pós-críticas enfatizam o 
papel formativo do currículo. 
Assinale a opção que contém as proposições CORRETAS. 
a) V, V, V, F, V 
b) V, F, V, V, F 
c) V, F, V, F, V 
d) F, V, V, V, F 
e) V, V, F, V, V 
IF-ES 2016 – Técnico em Assuntos Educacionais – IF-ES 
16) Segundo a discussão sobre as teorias do currículo, 
apresentada por Silva (2010) em seu livro Documentos de 
identidade: uma introdução às teorias do currículo, leia as 
sentenças abaixo. 
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I) Com a noção de que o currículo é uma construção social, 
aprendemos que a pergunta importante não é “quais 
conhecimentos são considerados válidos?”, mas “quais 
conhecimentos são verdadeiramente válidos?”. 
II) As teorias pós-críticas continuam a enfatizar que o currículo 
não pode ser compreendido sem uma análise das relações de 
poder nas quais ele está envolvido. Nas teorias pós-críticas, 
entretanto, o poder está espalhado por toda a rede social. O 
mapa do poder é ampliado para incluir os processos de 
dominação centrados na raça, na etnia, no gênero e na 
sexualidade. 
III) As teorias críticas sustentam que o currículo é uma invenção 
social, mantendo certa noção realista de currículo. Se a ideologia 
cedesse lugar ao verdadeiro conhecimento, o currículo e a 
sociedade seriam emancipados e libertados. 
IV) As teorias tradicionais enfatizam os conceitos de ensino, 
aprendizagem, avaliação, metodologia, didática, organização, 
planejamento, eficiência, objetivos. 
V) As teorias críticas enfatizam os conceitos de ideologia, 
reprodução cultural e social, poder, classe social, capitalismo, 
relações sociais de produção, conscientização, emancipação e 
libertação, currículo oculto, resistência, gênero, etnia e 
sexualidade. 
Assinale a alternativa que contém somente os itens coerentes 
com a visão do autor do livro. 
a) II, III e IV 
b) I, II, III e V 
c) I, II e IV 
d) II, III, IV e V 
e) I, III, IV e V 
CESGRANRIO 2016 – Pedagogo – UNIRIO 
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17) As teorias críticas de currículo, ao deslocar a ênfase dos 
conceitos simplesmente pedagógicosde ensino-aprendizagem 
para os conceitos de ideologia e poder, por exemplo, nos 
permitiram ver a educação de uma nova perspectiva. Da mesma 
forma, ao enfatizarem o conceito de discurso em vez do conceito 
de ideologia, as teorias pós-críticas de currículo efetuaram um 
outro importante deslocamento na nossa maneira de conceber o 
currículo. 
SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade.Belo Horizonte: 
Autêntica, 2011, p. 17. 
As abordagens críticas do currículo defendem que 
a) o currículo oculto reflete as relações sociais de poder que 
formam os sujeitos e revela os processos por trás do currículo 
explícito. 
b) o currículo tem como cerne os elementos do processo de 
ensino e aprendizagem, principalmente a didática e a avaliação. 
c) a tolerância entre as diferentes identidades culturais constitui 
o discurso para o currículo multicultural. 
d) as relações coloniais e as narrativas discursivas sobre a 
identidade fundam o currículo pós-colonial. 
e) as teorias queer e as teorias feministas devem estar presentes 
na escola e compor temáticas curriculares. 
FUNRIO 2016 – Pedagogo – IF-PA 
18) Os estudos sobre currículo discutem que o currículo escolar 
traduz e revela diferentes concepções de conhecimento de papéis 
que a escola pode exercer na vida dos estudantes. 
Há teorias que julgam que as questões curriculares são 
meramente técnicas. 
Há teorias que apontam o quanto as questões curriculares estão 
implicadas em questões de poder, pois as escolhas daquilo que 
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será ensinado nas escolas influenciam uma determinada visão de 
mundo. 
As duas perspectivas teóricas podem ser, respectivamente, 
definidas como 
a) pós-críticas e tradicionais. 
b) culturais e pós-modernas. 
c) tradicionais e críticas. 
d) críticas e pós-colonialista. 
e) estruturalistas e críticas. 
FUNRIO 2016 – Pedagogo – IF-PA 
19) Aquilo que se ensina em sala de aula e, mesmo no espaço 
externo à sala de aula, na escola, como seus ritos e rituais, é 
denominado pela Teoria Crítica do Currículo de 
a) currículo Queer. 
b) subversão. 
c) emancipação. 
d) estudos culturais. 
e) currículo oculto. 
 
IDECAN 2016 – Professor de Ensino Religioso – SEARH-RN 
20) Algumas teorias sobre o currículo apresentam-se como 
teorias tradicionais, procuram ser neutras, enquanto outras, 
chamadas teorias críticas e pós-críticas, argumentam que 
nenhuma teoria é neutra ou desinteressada, mas que implica 
relações de poder e demonstra a preocupação com as conexões 
entre saber, identidade e poder. As diferentes teorias do currículo 
se diferenciam, inclusive, pela ênfase que dão à natureza da 
aprendizagem, do conhecimento, da cultura, da sociedade, enfim, 
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à natureza humana. Considerando as teorias citadas, relacioneǦas 
adequadamente com suas respectivas características. 
 
1. Teoria Tradicional. 
 
2. Teoria crítica. 
 
3. Teoria pós-crítica. 
( ) As relações de gênero constituem um dos enfoques mais 
presentes nesta teoria, que questionam, não apenas as 
desigualdades de classes sociais. 
 
( ) Preocupam-se em desenvolver conceitos que permitem 
compreender, com base em uma análise marxista, o que o 
currículo faz. No desenvolvimento desses conceitos, existe uma 
ligação entre educação e ideologia. 
 
( ) Procura ser científica e objetiva, tendo como principal foco 
identificar os objetivos da educação escolarizada, formar o 
trabalhador especializado ou proporcionar à população uma 
educação geral, acadêmica. 
 
( ) Esta teoria faz análise do currículo multiculturalista que 
destaca a diversidade das formas culturais do mundo 
contemporâneo. O multiculturalismo, mesmo sendo considerado 
estudo da antropologia, mostra que nenhuma cultura pode ser 
julgada superior a outra. 
 
( ) A tarefa dos especialistas em currículo, nesta teoria, 
consiste em fazer um levantamento das habilidades, em 
desenvolver currículos que permitam que essas habilidades 
fossem desenvolvidas e, finalmente, em planejar e elaborar 
instrumentos de medição para dizer com precisão se elas foram 
aprendidas. 
 
( ) As bases desta teoria são estudos sociológicos, filosóficos e 
antropológicos, sendo as ideias de Marx bastante marcantes. A 
partir dessas ideias, o currículo passou a ser um espaço de poder, 
um meio pelo qual é reproduzida e mantida uma ideologia 
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dominante, podendo também ser um espaço de construção, de 
libertação e de autonomia. 
A sequência está correta em 
a) 2, 1, 3, 1, 2, 3. 
b) 3, 2, 1, 3, 1, 2. 
c) 1, 3, 1, 2, 1, 3. 
d) 3, 2, 2, 1, 1, 1. 
FCC 2015 – Pedagogo – DPE-SP 
21) Numa concepção de educação tecnicista, o currículo escolar é 
visto como um 
a) local de vivências e aprendizagem de conhecimentos advindos 
da experiência de vida dos alunos. 
b) conjunto de conhecimentos científicos direcionados a uma 
educação voltada à formação integral da personalidade. 
c) arranjo centrado em disciplinas, conteúdos e áreas de estudo 
voltados ao desenvolvimento da inteligência e à capacidade 
reflexiva do aluno. 
d) instrumento para educar o indivíduo segundo suas 
potencialidades e aptidões, introduzindo os alunos em uma 
sequência eficiente de conhecimentos. 
e) planejamento de atividades que leva em conta os interesses e 
conhecimentos prévios dos alunos na aprendizagem. 
 
NC-UFPR 2017 – Técnico em Assuntos Educacionais – UFPR 
 
22) Sobre a concepção de currículo de acordo com a perspectiva 
crítico-emancipatória, assinale a alternativa correta. 
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a) Toma como base teórica de sustentação a concepção de 
educação bancária, elaborada e difundida por Paulo Freire. 
b) São eixos norteadores na construção de propostas curriculares 
o conhecimento, a consciência crítica da realidade e a prática 
dialógica. 
c) É um conjunto de informações que deve ser oferecido aos 
estudantes, contido em programas organizados por gestores(as) 
e/ou professores(as). 
d) Considera a cultura erudita como central, tendo em vista que 
ela permite a elaboração de uma consciência crítica sobre a 
realidade. 
e) Os temas geradores, elementos centrais nessa perspectiva, 
partem da política curricular definida pelo Estado e devem 
basear-se nos conteúdos programáticos dos currículos. 
IF-SC 2015 – Professor - Administração – IF-SC 
 
23) Leia o texto. 
 
“Isto é um currículo: um ser falante, como nós, efeito e derivado 
da linguagem […] Um ser sem coerência e sem profundidade. 
Que experimenta razões fracionadas, construídas ao redor de 
pedaços de falas de cada um. Que pode (pode?) ser qualquer 
coisa, em qualquer momento. Que não sabe mais para onde vai, 
mas que mesmo assim, continua em frente, querendo saber das 
condições históricas e políticas, que produzem as verdades 
linguajeiras de um currículo" (CORAZZA, 2002, p.14). 
 
Assinale a alternativa que indica a concepção de currículo 
destacada pelo texto acima. 
a) Currículoprogressista 
b) Currículo pós-estruturalista 
c) Currículo crítico 
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d) Currículo por competências 
e) Currículo multiculturalista 
IF-SP 2015 – Professor – Educação Física – IF-SP 
24) De acordo com Gimeno Sacristán (1998): 
a) O currículo representa a listagem de conteúdos a serem 
ensinados na escola. 
b) Existe uma correspondência total entre o que é saber externo 
que potencialmente pode ser transmitido e a elaboração que se 
faz dos saberes contidos no currículo. 
c) Livros-textos, guias didáticos ou materiais diversos não 
integram o currículo. 
d) O papel do professor é o de aplicar o currículo elaborado em 
outras instâncias. 
e) Ao lado do currículo que se diz estar desenvolvendo, existe 
outro que funciona subterraneamente, denominado oculto. 
IF-SP 2015 – Professor – Educação Física – IF-SP 
25) Levando-se em conta as correntes modernas sobre currículo, 
elencadas no livro “Documentos de identidade:uma introdução às 
teorias do currículo", de Tomaz Tadeu da Silva, pode-se inferir 
que: 
 
I. O currículo é neutro e o que se ensina na escola é o 
conhecimento historicamente necessário para a formação de 
cidadãos para o mercado de trabalho. 
 
II. A escola não produz novo conhecimento, mas transforma o 
conhecimento científico em conhecimento escolar. 
 
III. O currículo cria relações de poder. 
 
IV. Na concepção crítica, o currículo é construído no desenvolver 
das relações, ele produz e contesta cultura. 
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São corretas somente as afirmativas: 
a) III e IV. 
b) I e III. 
c) II e IV 
d) II e III 
e) I e IV 
IF-SP 2015 – Professor – Pedagogia – IF-SP 
26) De acordo com Libâneo, Oliveira e Toschi (2012) há pelo 
menos três tipos de manifestações de currículo, a saber: formal, 
real e oculto. 
1 - Currículo Formal 
2 - Currículo Real 
3 - Currículo Oculto 
 
( ) é aquele que recebe influências que afetam a aprendizagem 
dos alunos e o trabalho dos professores e são provenientes da 
experiência cultural, dos valores e dos significados trazidos de 
seu meio social de origem e vivenciados no ambiente escolar. 
( ) é aquele estabelecido pelos sistemas de ensino, expresso em 
diretrizes curriculares, nos objetivos e nos conteúdos das áreas 
ou disciplinas de estudo. 
( ) é aquele que, de fato, acontece na sala de aula, em 
decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, 
relacionando a primeira coluna com a segunda. 
a) 3; 1; 2 
b) 3; 2; 1. 
c) 2; 3; 1 
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d) 1; 2; 3. 
e) 2; 1; 3. 
IESES 2015 – Pedagogia – IFC-SC 
27) No que diz respeito à teoria crítica e suas contribuições para 
a construção do currículo, marque V para as afirmativas 
verdadeiras e F para as falsas: 
 
( ) A perspectiva crítica de currículo faz uma profunda crítica às 
bases do pensamento de organização curricular clássica. 
 
( ) Na perspectiva crítica de currículo, as disciplinas são 
organizadas de forma isolada, inscritas numa grade curricular. 
 
( ) Na perspectiva crítica de currículo, há um questionamento 
político do papel da educação na sociedade. 
 
( ) Na perspectiva crítica de currículo, os objetivos e conteúdos 
são definidos e os professores limitam-se a segui-los. 
 
A sequência correta é: 
a) V, F, V, F. 
b) V, F, V, V. 
c) V, V, V, F. 
d) F, F, V, F. 
IESES 2015 – Pedagogia – IFC-SC 
28) Tomando por base o histórico de currículo como campo do 
saber, assinale a alternativa correta: 
a) Do seu surgimento até a década de 1970, o currículo constituiu 
um corpo teórico considerado como as teorias críticas do 
currículo. 
b) A partir dos anos 1990 até o momento vigente, este campo 
vem sendo fortemente marcado pela pós modernidade, ou seja, 
pelas teorias pós críticas do currículo. 
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c) Para se contrapor ao modelo crítico, emergem nos anos 70 as 
teorias tradicionais de currículo. 
d) Na década de 1970 até o início dos anos 90 o campo foi 
caracterizado pelas teorias pós críticas. 
FCC 2015 – Pedagogo – DPE-SP 
 
29) Os teóricos críticos entendem o currículo como 
 
a) experiências escolares que se desdobram em torno do 
conhecimento, em meio a relações sociais, e que contribuem para 
a construção das identidades dos estudantes. 
 
b) organização do ensino por meio de uma grade de conteúdos, 
na qual de define a quantidade de aulas por disciplinas para cada 
ano de ensino. 
 
c) planos pedagógicos elaborados pelos professores da unidade 
escolar, em concordância com as determinações da secretaria da 
educação. 
 
d) conjunto de objetivos a serem alcançados no final do ano, por 
meio de conteúdos a serem ensinados e aprendidos durante o 
processo de ensino. 
 
e) projeto político pedagógico elaborado pelas escolas, com a 
colaboração dos professores e de especialistas de ensino e 
aprovado pelos órgãos regionais de educação. 
 
INSTITUTO ACESSO 2015 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – 
COLÉGIO PEDRO II 
 
30) “Currículo é uma construção social do conhecimento, 
pressupondo a sistematização dos meios para que esta 
construção se efetive; a transmissão dos conhecimentos 
historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, 
portanto, produção, transmissão e assimilação são processos 
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que compõem uma metodologia de construção coletiva do 
conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito." 
 
In: VEIGA NETO, ALFREDO. De Geometrias, Currículo e 
Diferenças. IN: Educação e Sociedade, Dossiê 
Diferenças.2002.p.7. 
 
Considerando a concepção de currículo apresentada no texto 
acima, é errado afirmar que: 
 
a) O currículo formal é definido pelos professores nos conselhos 
de classe. 
 
b) Atitudes e valores transmitidos no cotidiano escolar que não 
estão explicitados em documentos fazem parte do currículo 
oculto da escola. 
 
c) O educador tem papel fundamental no processo curricular. 
 
d) O currículo prescrito é definido pelos documentos oficiais. 
 
e) O currículo real é aquele que acontece em decorrência de um 
projeto pedagógico e dos planos de ensino. 
 
UPENET/ IAUPE 2017 – PEDAGOGO – UPE 
31) Na educação contemporânea, a organização curricular tem 
como foco 
a) a organização sequencial de disciplinas de um curso. 
b) o conjunto de atividades planejadas para um curso. 
c) o processo dinâmico de organização e construção do 
conhecimento pelo estudante. 
d) o percurso da vida educacional e profissional de uma pessoa. 
e) as normas e orientações dadas durante um programa ou curso. 
IBADE 2016 – PROFESSOR CLASSE C - SOCIOLOGIA – SEDUC-RO 
32) Sobre rotina e gestão da sala de aula, leia as afirmativas a 
seguir. 
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I. No trabalho pedagógico diário, o professor precisa gerir o uso 
do tempo em sala de aula direcionado para aprendizagem. 
II. As situações no relacionamento com seus alunos, ou mesmo 
entre eles, podem comprometer o ambiente ou o empenho 
coletivo no processo de ensino-aprendizagem. 
III. Os saberes experienciais surgem como núcleo vital do saber 
docente, núcleo a partir do qual os professores tentam 
transformar suas relações de exterioridade com os saberes em 
relações de interioridade com sua própria prática. 
IV. A existência de uma pluralidade de saberes docentes 
possibilita a formação ou a existência de um único padrão de 
práticas docentes que viabilizem o sucesso na aprendizagem. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
a) I e IV. 
b) II, III e IV. 
c) I e III. 
d) I, II e III. 
e) II e III. 
IDHTEC 2016 – PEDAGOGO – PREFEITURA DE ITAQUITINGA -PE 
33) De acordo com Libâneo, a didática trata dos objetivos, 
condições e meios de realização do processo de ensino, unindo 
meios pedagógico-didáticos a objetivos sócio-políticos. Neste 
sentido, 
a) Os conteúdos devem ser trabalhados de forma acrítica e 
inflexível para não intervir no produto. 
b) O ensino deve ser planejado a partir de propósitos claros 
sobre a sua finalidade, tendo em vista que os alunos estão sendo 
preparados para viverem em sociedade. 
c) As questões de ordem social sempre prevalecem sobre as de 
ordem pedagógica. 
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d) Os planejamentos indicam a necessidade de serem neutros e 
escolarizados. 
e) Os estudantes são vistos enquanto seres passivos, daí porque 
a facilidade de aprendizagem. 
UNA Concursos 2015 – PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL – ARTES 
– PREFEITURA DE FLORES DA CUNHA - RS 
34) O objetivo da escola e do professor é formar pessoas 
inteligentes, aptas para desenvolver ao máximo possível suas 
capacidades mentais, seja nas tarefas escolares, seja na vida 
prática através do estudo das matérias de ensino. Sobre a 
atividade de estudo e o desenvolvimento intelectual. Assinale a 
afirmação incorreta de acordo com Libâneo: 
a) O trabalho de planejar as aulas, traçar objetivos, explicar a 
matéria, escolher métodos e procedimentos didáticos, dar tarefas 
e exercícios, controlar e avaliar o progresso dos alunos destina-
se, acima de tudo, a fazer progredir as capacidades intelectuais 
dos educandos. 
b) É necessário que o professor domine profundamente o 
conteúdo da matéria. Não é suficiente saber o que diz o livro 
didático. É conveniente ter outros livros à mão, estar atualizado 
com o noticiário, conhecer as características de vida das crianças. 
c) Para desenvolver o pensamento independente e criativo é 
suficiente o conhecimento do tema, não é necessário o ensino de 
habilidades e capacidades, isto é, os métodos de adquirir e 
aplicar os conhecimentos. 
d) O ensino das matérias e o desenvolvimento das capacidades 
cognoscitivas dos alunos devem ir possibilitando a formação da 
atitude crítica e criadora frente à realidade e ao cotidiano da vida 
social. 
PREFEITURA DE BETIM – MG 2015 – PROFESSOR PII DE EDUCAÇÃO 
FÍSICA – PREFEITURA DE BETIM – MG 
 
35) Na seleção dos conteúdos complementares, no sentido de 
atender às necessidades e aos interesses dos alunos, devem ser 
considerados os elementos da realidade escolar como as 
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a) características locais em que a escola está inserida, 
subordinadas ao conhecimento do professor. 
b) condições da escola e as características de seu interior, 
voltadas para o saber do professor. 
c) condições da escola e as características locais e regionais da 
comunidade onde está inserida. 
d) características regionais em que a escola está inserida, com 
vistas às competições esportivas. 
COTEC 2015 – PEDAGOGO - PREFEITURA DE UNAÍ – MG 
36) “Por mais que o professor, os companheiros de classe e os 
materiais didáticos possam, e devam contribuir para que a 
aprendizagem se realize, nada pode substituir a atuação do 
próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os 
conteúdos da aprendizagem. É ele quem modifica, enriquece e, 
portanto, constrói novos e mais potentes instrumentos de ação e 
interpretação." 
Considerada essa perspectiva teórica do autor, 
é CORRETO afirmar: 
a) A aprendizagem significativa depende predominantemente do 
ensino. 
b) A aprendizagem significativa somente é possível quando o 
material de aprendizagem não é potencialmente significativo. 
c) O conhecimento se desenvolve por assimilação quando o 
aprendiz não consegue dar significado ao objeto da 
aprendizagem. 
d) Uma aprendizagem significativa necessita, primordialmente, 
da ação do aprendiz. 
FUNDEP 2014 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EUCACIONAIS - IF-SP 
37)Considerando-se as reflexões de Coll (1994) sobre a 
aprendizagem significativa e os conteúdos escolares, é incorreto 
afirmar que: 
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a) o aluno é o responsável final da aprendizagem, uma vez que 
constrói o seu conhecimento, dando sentido e significado aos 
conteúdos do ensino. 
b) cabe ao professor determinar, com sua atuação, com o seu 
ensino, que as atividades realizadas pelos alunos propiciem um 
maior ou menor grau de amplitude e profundidade dos 
significados construídos e assumir a responsabilidade de orientar 
essa construção numa certa direção. 
c) na construção progressiva de significados compartilhados, o 
professor e o aluno têm papéis iguais. 
d) os significados que os alunos constroem no decorrer das 
atividades escolares correspondem a conteúdos que, em sua 
maioria, são criações culturais. 
 
CESPE 2013 – PROFESSOR - SEE-AL 
38) No que se refere à sequência didática, julgue o item 
subsecutivo. 
Os conteúdos de aprendizagem, inseridos na sequência didática, 
não explicitam ou abrangem as dimensões conceituais, 
procedimentais e atitudinais. 
CESPE 2013 – PROFESSOR - SEE-AL 
39) No que se refere à sequência didática, julgue o item 
subsecutivo. 
As intenções educacionais na definição de conteúdos devem ser 
desconsideradas para a sequência didática. 
 
CESPE 2013 – PROFESSOR - SEE-AL 
40) Com relação à formulação dos objetivos educacionais, julgue 
o próximo item. 
Os objetivos específicos devem se referir a conhecimentos de 
fatos específicos em detrimento dos processos mentais 
superiores. 
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CESPE 2013 – PEDAGOGO - UNIPAMPA 
41) A respeito dos objetivos e conteúdos de ensino, julgue o 
próximo item. 
 
Uma definição clássica dos objetivos de ensino os agrupa em três 
áreas: objetivos cognitivos, afetivos e psicomotores. 
CESPE 2013 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – 
UNIPAMPA 
42) Em relação aos paradigmas da educação e aos objetivos e 
conteúdos do ensinoe da aprendizagem, julgue o item seguinte. 
 
A organização sequencial de conteúdos obedece a duas 
dimensões: a vertical, relacionada ao nível de complexidade dos 
temas, e a horizontal, relacionada aos diferentes campos do 
conhecimento humano. 
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1 A 11 A 21 D 31 C 41 Certo 
2 B 12 E 22 B 32 D 42 Certo 
3 C 13 D 23 B 33 B 
4 A 14 B 24 E 34 C 
5 A 15 C 25 A 35 
D 
 
6 C 16 A 26 A 36 
D 
 
7 A 17 A 27 A 37 
C 
 
8 Certo 18 C 28 B 38 
Errado 
 
9 Errado 19 E 29 A 39 
Errado 
 
10 D 20 B 30 A 40 
Errado 
 
 
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Principais fontes: 
 
 
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LOPES, Alice Casimiro. Teorias de currículo. 1ªed. São Paulo : Cortez, 2013. 
 
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(artigo) 
 
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1444911421/15452-especialistas-apontam-desafios-de-uma-escola-contemporanea 
 
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https://www.significados.com.br/ 
 
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; CANDAU, Vera Maria. Indagações sobre 
currículo: currículo, conhecimento e cultura. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag3.pdf 
 
 
 
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