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UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA FISIOLOGIA APLICADA E PSICOBIOLOGIA THAINARA GRAZIELLE DE SOUSA- RA 2139373 RELATORIO DE AULAS PRÁTICAS FISIOLOGIA APLICADA E PSICOBIOLOGIA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Maio de 2022 THAINARA GRAZIELLE DE SOUSA- 2139373 RELATORIO DE AULAS PRÁTICAS FISIOLOGIA APLICADA E PSICOBIOLOGIA Relatório de aulas práticas da matéria de Fisiologia Aplicada e Psicobiologia ministrada no dia 07 de maio de 2022 no Polo Limoeiro-Dutra em São José dos Campos. Docente: Wendel Fernandes Docentes auxiliares: Aline Neves SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Maio de 2022 Sumário 1. Introdução 5 2. Desenvolvimento do Relatório 6 2.1 Histofisiologia do Tecido Muscular Físico 6 2.1.1 Objetivo 6 2.1.2 materiais utilizados e processos 6 2.1.3 conclusão 7 2.2 Fisiologia Aplicada ao Exercício Físico 7 2.2.1 objetivo 8 2.2.2 materiais utilizados e processo 8 2.2.3 Conclusão 9 2.3 Hemólise em Glóbulos Vermelhos 9 2.3.1 Objetivo 10 2.3.2 Material utilizado e processo 10 2.3.3 Conclusão 11 2.4 Fisiologia Sensorial 13 2.4.1 Objetivo 13 2.4.2 Material utilizado e processo 13 2.4.3 Conclusão 15 2.5 Fisiologia Sensorial parte 2 16 2.5.2 Material utilizado e processo 16 2.5.3 Conclusão 18 3. Referências Bibliográficas 19 2 1. Introdução A Fisiologia é o estudo de base de todas as matérias que estudamos ao decorrer de nossas vidas, ela é o início de entendimento sobre tudo o que nós sabemos hoje. Neste relatório será tratado sobre a fisiologia e Psicobiologia do corpo humano, como o nosso cérebro e o coração funciona de acordo com alguns estímulos. Primeiro devemos entender que uma função essencial do nosso corpo é a Homeostase, ela é o que faz o equilíbrio do nosso corpo onde o coração acelera para fazer o fluxo sanguíneo, como por exemplo em uma queda de pressão. Qualquer perca de homeostase causa a fisiopatologia (doença), o HAS Hipertensão Arterial Sistêmica é o maior causador de morte no mundo, até em pessoas jovens. Outro ponto muito importante para o nosso corpo é o nosso cérebro, composto por SNC Sistema Nervoso Central (tronco encéfalo; encéfalo e medula espinhal) e por SNP Sistema Nervoso Periférico (onde é comandado um estímulo para os tecidos e órgãos) sendo o órgão mais importante pois é ele quem nos faz ter nossos sentidos de movimento, olfato, paladar etc. Além destes, nosso corpo conta com a musculatura que é dividida em somático e autônomo. O somático é tudo que nós podemos controlar, ou seja, tudo que envolve o musculo esquelético como contrair o braço, ou a perna etc. já o autônomo nós não temos controle sobre ele, são estímulos que o nosso próprio corpo faz e ele se divide em simpático, onde o corpo libera noradrenalina (reação de luta ou fuga) e o parassimpático, que é liberado a acetilcolina (repouso ou digestão). O sistema autônomo ele é antagônico, o que quer dizer que se um se elevar o outro automaticamente irá diminuir. 2. Desenvolvimento do Relatório 2.1 Histofisiologia do Tecido Muscular Físico Sendo composto por tecido muscular esquelético; tecido muscular cardíaco e tecido muscular liso, são eles que fazem com que nós nos movimentemos e fazem a homeostase do corpo. O tecido muscular esquelético e o tecido muscular cardíaco são estriados, devido a necessidade de movimento de contração e relaxamento, já os órgãos internos são compostos por musculo liso. Figura 1- mostra o formato dos tecidos musculares e a localização de seus núcleos 2.1.1 Objetivo Olhar no microscópio ótico os tecidos musculares, e observar a estrutura dos músculos estriados e lisos. 2.1.2 materiais utilizados e processos - Lâmina pronta de tecido muscular cardíaco - Lâmina pronta de tecido muscular liso - Microscópio ótico - óleo de imersão para o aumento 100x Foi pego uma lâmina de cada e colocado no microscópio ótico, após o ajuste necessário para a visualização do tecido foi colocado uma gota de óleo de imersão e colocado no aumento de 100x para visualizar as estrias. 2.1.3 conclusão As estrias dos tecidos são fundamentais para o seu movimento de contração e relaxamento, o que faz com que ele se movimente sem limitações, caso contrário a limitação destas estrias causaria uma atrofia do tecido, o que faria com que os órgãos que têm este tipo de tecido funcionem de forma irregular causando uma patologia. E os tecidos musculares lisos, tem este formato pelo fato de não precisarem sofrer contrações fortes, o que faz com que também se tenham uma recuperação melhor destes tecidos, que podem ser encontrados na bexiga ou no trato gastrointestinal. 2.2 Fisiologia Aplicada ao Exercício Físico O principal órgão solicitado durante a prática de um exercício físico é o musculo cardíaco, que faz a circulação sanguínea do corpo para a realizar a oxigenação e equilíbrio de temperatura. Portanto, quanto maior a intensidade do exercício maior será também a pressão arterial para a circulação do sangue no organismo. Para medir isto é feito uma verificação de DC (débito cardíaco) x RVP (resistência vascular periférica) = PA (pressão arterial). Uma pressão arterial considerada normal ela é 120x80. Uma pessoa que faz atividade física com frequência, tem a pressão arterial mais controlada por conta de seu condicionamento físico, portanto ela demora mais para se cansar comparado a uma pessoa que não pratica nenhum tipo de atividade física ou que não pratica com uma frequência constante. 2.2.1 objetivo Verificar a pressão arterial dos alunos da sala de aula quando eles estão em repouso, e após uma prática de atividade física leve, moderada e moderada/intensa e como seu corpo faz para se regular novamente fazendo a homeostase. 2.2.2 materiais utilizados e processo - Estetoscópio - Esfigmomanômetro Foi selecionado 4 alunos que não praticavam exercícios físicos, dois para fazer a intensidade leve, 1 para fazer moderado e outro para fazer de moderado/intenso. A primeira foi a intensidade leve, onde a pressão arterial enquanto ela estava de repouso foi de 140x100 e F.C (frequência cardíaca) 72 B.M (batimentos por minuto). Foi solicitado que ela fizesse uma corrida bem devagar por 1 minutos. A pressão arterial dela foi para 160x120 e F.C 85 B.M A segunda foi com intensidade moderada, sua pressão arterial em repouso foi 100x70 e F.C 78 B.M. Para ela foi solicitado que fizéssemos 1 minuto de polichinelo. Sua pressão arterial foi de 130x70 e F.C 112 B.M. A terceira foi de intensidade leve, e sua pressão arterial em repouso foi de 140x100 e F.C 70 B.M. O exercício proposto para ela foi levantamento de joelhos, intercalando as pernas por 1 minuto. A pressão arterial dela foi 140x120 e F.C 83 B.M A quarta foi com intensidade moderado/intenso, sua pressão arterial em repouso foi 120x80 e F.C 72 B.M. Ela fez agachamento por 30 segundos e mais 30 segundos de agachamento com salto. A pressão arterial dela foi de 160x110 e F.C 110 B.M. Figura 2- tabela onde mostra a frequência cardíaca e a pressão artéria dos alunos em repouso e após exercício físico. Também foi feito o teste em um aluno que fazia atividade física constante de forca na academia, entretanto o dela foi monitorado somente o F.C. A aluna começou com F.C de 66 B.M em repouso. Foi solicitado que ela fizesse exercício de intensidade moderado/intenso. Para ela foi proposto que fizesse 30 segundos de agachamento e mais 30 segundos de agachamento com salto. A F.C dela foi para 90. 2.2.3 Conclusão Quem realizada a prática de exercícios físicos com constância, necessita de atividade cárdica bem menor por conta de seu condicionamento físico do que pessoas que não praticam, pois mesmo em repouso os seus batimentos cardíacos são elevados. 2.3 Hemólise em Glóbulos Vermelhos Os glóbulos vermelhos ou também chamadas de hemácias, são células que não possui núcleo pois é através dela que o oxigênio é transportado pelo corpo. Elas são compostas por hemoglobina que dá a coloração vermelha ao sangue, e a membrana plasmática que faz o equilíbrio da célula, fazendo com que certos componentes penetrem nas hemácias ou não. Determinados componentes quando entram em contato com o sangue, independentementeda quantidade que seja, faz com que as hemácias se lisem, ou seja as rompem, pois, a membrana plasmática não suportou este componente e fez com que ele entrasse na célula. Já outros componentes, a célula forma um pellet por conta de o componente não conseguir penetrar, fazendo com que as hemácias se juntem, e não se misturam com o componente fazendo um equilíbrio entre os componentes. 2.3.1 Objetivo Ver como as hemácias reagem quando entram em contato com alguns reagentes de várias concentrações. 2.3.2 Material utilizado e processo - NaCl - Ureia - Sacarose - 6 tubos de ensaio - Sangue - Micropipeta Para cada solução foi necessários dois tubos de ensaio com concentrações diferentes de solução. NaCl: no tubo 1 continha 10 ml de solução com concentração de 0,5 e no tubo 2 continha 10 ml de solução com concentração de 1,0 Ureia: no tubo 1 continha 10ml de solução com concentração de 0,3 e no tubo 2 continha 10ml de solução com concentração de 0,6 Sacarose: no tubo 1 continha 10 ml de solução com concentração de 0,3 e no tubo 2 continha 10ml de solução com concentração de 0,6. Em todos os tubos foi adicionado 100ul de sangue. Imagem 1 e 2- mostrando a pipeta e a colocação do sangue nos tubos de ensaio já com os reagentes dentro 2.3.3 Conclusão As hemácias formaram pellet com os reagentes de Sacarose e NaCl, ou seja, houve um equilíbrio entre os reagentes e as hemácias dentro do tubo. Imagem 3 e 4- mostra a solução de Sacarose com os pellets formado ao fundo dos tubos de ensaio Imagem 5 e 6- mostra a solução de NaCl com os pellets formado ao fundo dos tubos de ensaio Uma observação importante sobre as imagens, é que, as soluções deveriam ter ficado no seu formato original, ou seja, transparente. Entretanto como o sangue utilizado não era fresco, estima-se que já houvesse algumas células lisadas junto. Já na ureia as hemácias lisou, misturando com o reagente deixando os tubos vermelhos. Imagem 7- solução de ureia com as células lisadas. 2.4 Fisiologia Sensorial Todos os seres humanos têm necessidade de estímulos sensoriais pois são eles que geram nossas emoções, sensações e percepções tanto no contato físico como emocional. Nós possuímos dois tipos de estímulos sensoriais, que são os restritos a cabeça (visão, audição, gustação, olfato e equilíbrio) e a sensibilidade somática (tato, temperatura ou sensação de dor). A ausência destes estímulos por algum motivo, pode causar acidentes como por exemplo queimaduras graves em pessoas que por algum motivo não tem a sensibilidade sensorial referente a dor. 2.4.1 Objetivo Testas vários estímulos e ver a consequência de reação que cada uma causa nos alunos. 2.4.2 Material utilizado e processo - Martelo neurológico - Lanterna de celular - Dois papéis sulfites contendo imagens de mecanismo de preenchimento - Suco de limão espremido - Café - Açúcar - Sal - Alho - Canela - Banana - Vinagre O primeiro teste foi o de reflexo patelar, foi solicitado que o aluno se sentasse sobre uma bancada onde não houvesse o contato dos pés com o chão, em seguida com o auxílio de um martelinho neurológico foi feito uma batida rápida no tendão patelar. O teste foi feito com 3 alunos, dois deles tiveram o estímulo esperado, outro não teve resposta e foi solicitado que ele fizesse um gancho com as mãos fazendo pressão na altura do tórax (Manobra de Jendarski). Mesmo assim, assim houve a presença de reflexo patelar. O segundo teste foi de reflexo pupilar, com o auxílio da lanterna de um celular foi colocado a luz próximo de um olho enquanto o outro se mantinha coberto por um papel para que não tivesse contato com aluz. O teste foi feito com dois alunos e os resultados foram os mesmos, com o olho que estava a luz ocorreu a miose (pupila se contraia) enquanto o que não estava tendo contato com a luz teve uma leve midríase (dilatação das pupilas). Quando retirado a luz do olho que estava sofrendo a miose, ambas as pupilas voltaram no mesmo instante ao seu formato original. O terceiro teste foi de mecanismo de preenchimento, foi solicitado que fechasse o olho esquerdo e com o direto olhasse para o símbolo de + no papel. O teste foi feito com 4 pessoas e com nenhuma o teste deu certo. Figura 3- imagem que foi utilizada para o teste de mecanismo de preenchimento O quarto teste foi de visão central e periférica, uma pessoa ficou sentada olhando para um ponto fixo que estava a sua frente, enquanto outra pessoa com algum objeto que não fosse do campo de visão da pessoa que estivesse sentada, foi passando pela lateral do rosto até que a pessoa conseguisse ver o objeto, no momento que a pessoa enxergar este objeto é solicitado que ela fale a cor e que objeto é. O teste foi feito com 4 pessoas e todas elas conseguiram identificar somente a cor, mas não o que era o objeto. O quinto teste foi de gustação, o teste foi feito com uma pessoa que estava de olho fechado durante o teste todo. Com um cotonete, foi imerso em água com sal e colocado em pontos da língua para saber onde a pessoa sentia o sal, e foi constatado que foi um pouco abaixo do meio da língua. Com outro cotonete, foi colocado em água com açúcar e feito o mesmo processo, passar em vários pontos de língua até a pessoa sentir o gosto, e a pessoa testada sentido o gosto doce na ponta da língua. O sexto teste foi de olfato, ele foi realizado com 4 pessoas que estavam com os olhos fechados o teste todo. O primeiro componente utilizado foi uma banana amassada que todos identificaram, o segundo componente foi alho que somente duas pessoas identificaram, o terceiro componente foi vinagre que todos identificaram e o último componente foi café que todos identificaram. 2.4.3 Conclusão Nossos sentidos uns complementam o outros (como o olfato nos auxilia na identificação de degustação de algo) e nos ajudam a identificar objetos mesmo que estejamos de olhos fechados, ou que não estejam necessariamente na frente do nosso campo de visão (como foi na identificação da cor de um objeto desconhecido). E sempre nos deixam em estado de alerta para as coisas que ocorrem ao nosso redor. 2.5 Fisiologia Sensorial parte 2 2.5.2 Material utilizado e processo - Garrafa de água com diferentes pesos - Vidro de álcool - Corretivo - Caneta - Bala - Papel - Ponteira da pinceta - Caixinha de grafite - Água quente - Água fria - Água em temperatura ambiente O primeiro teste foi de batestesia que foi dividido em duas partes, uma para o sentido de posição a outra para o sentido de tensão muscular. No teste de sentido de posição, foi solicitado que uma pessoa se equilibrasse somente com uma perna, em seguida pediu para que ela fizesse o movimento de subir e descer o calcanhar com a perna que ela estava se equilibrando e ela ainda manteve o equilíbrio, mas quando foi solicitado que ela fizesse o mesmo movimento com os olhos fechadas ela não conseguiu, pois o seu ponto de referência não estava mais em seu campo vista o que fez com que ela ficasse se desequilibrando. Na segunda parte do teste, foi feito com 4 pessoas, enquanto uma estava de olhos fechados com o cotovelo apoiado na bancada a outra pegava alguns objetos para colocar sobre as mãos de quem ia fazer o teste. Os objetos foram colocados um em cada mão (primeiro um objeto em uma e depois outro objeto em outra) e a pessoa deveria dizer qual era o mais pesado, após a sua resposta foi solicitado que a pessoa tirasse o apoio dos cotovelos do balcão estendo as mãos e dizer novamente qual era o mais pesado. Todos os testados não sabiam diferenciar os pesos que foi de duas garrafas e um vidro de álcool. O segundo teste foi de estereognosia, e foi realizado com 3 pessoas. Foi solicitado que uma pessoa fechasse os olhos, e foi colocado um objeto sobre a mão da pessoa para que ela descobrisse que objeto era, caso ela não soubesse ela poderia tatear o objeto para que ela pudesse descobrir. O primeiro objeto foi a ponteira da pinceta, onde o testado não soube o que era ele somente soube quando foi liberado para tatear objeto que ele identificou o tipo de material (plástico) soube o formato (redondo e pontudo) mas nãoidentificou o objeto. O segundo objeto foi papel, o testado não soube o que era, somente identificou quando foi liberado para tatear o objeto. O terceiro objeto foi caixinha de grafite, o testado identificou o formato (comprido) mas somente quando foi liberado para tatear que descobriu o material (plástico) e o que era. E o terceiro teste foi de sensibilidade térmica, o testado deveria colocar as mãos simultaneamente uma em água quente e outra em água fria. o testado suportou até que a mão se acostumasse com a temperatura, mas quando foi solicitado que ele tirasse a mão e colocasse as duas na água em temperatura ambiente, o testado disse sentir dor nas mãos. 2.5.3 Conclusão Nossos sentidos de percepção das coisas, muitas vezes necessita da nossa visão para que mantenhamos o equilíbrio ou mesmo para identificação de objetos simples. Mas também, fazem com que nosso corpo se adapte a determinadas situações como no teste de sensibilidade térmica. 3. Referências Bibliográficas Este relatório foi escrito a base de estudos das aulas teóricas juntamente das aulas de atividade pratica. alunoP.A em RepousoF.C em RepousoP.A após atividadeF.C após atividade 1-Leve140x10072 B.M160X12085 B.M 2-Moderado100x7078 B.M130X70112 B.M 3- Leve140x10070 B.M140X12083 B.M 4- moderado/intenso120x8072 B.M160X110110 B.M