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3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Estomatologia e 
Patologia Oral
Pa to l o g i a o r a l & m a x i l o fa c i a l t r a d .
Neville, b.w.
damm, d.d.
allen, c.m.
bouquot, j.e
William Santos
@odontocomwill
Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688
William Santos
@odontocomwill 1
Conteúdos
Exames laboratoriais (pág. 10)
Fundamentos da estomatologia (pág. 16)
Lesões fundamentais (pág. 17)
Biopsia (pág. 21)
Defeitos do desenvolvimento bucomaxilofacial
Cistos odontogênicos
Cistos não odontogênicos
Prontuário clínico (pág. 4)
Anquiloglossia (pág. 28)
Alterações no tamanho dentário (pág. 32)
Tórus palatino (pág. 30)
Cisto nasolabial (pág. 37)
Cisto do ducto tireoglosso (pág. 40)
Língua fissurada (pág. 29)
Alterações na forma dentária (pág. 32)
Tórus mandibular (pág. 30)
Cisto do ducto nasopalatino (pág. 38)
Cisto da fenda branquial (pág. 41)
Cisto primordial - ceratocisto (pág. 43)
Língua pilosa (pág. 29)
Alterações na estrutura dentária (pág. 35)
Alterações no número dentário (pág. 31)
Cisto dermoide (pág. 40)
Fendas orofaciais (pág. 24)
Leucoedema (pág. 26)
Fossetas da comissura labial (pág. 24)
Micro/macroglossia (pág. 27)
Fossetas labiais paramediais (pág. 25)
Lábio duplo (pág. 25)
Glândulas de Fordyce (pág. 26)
Cisto dentígero (pág. 44)
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William Santos
@odontocomwill 2
Tumores mistos
Tumores de origem mesenquimal
Infecções
Patologias ósseas
Tumores de origem epitelial
Tumor odontogênico adenomatóide (pág. 50)
Ameloblastoma (pág. 45)
Fibrodentinoma ameloblástico (pág. 52)
Fibroma odontogênico (pág. 57)
Tumor dentinogênico de células fantasma (pág. 54)
Sífilis (pág. 58)
Paracoccidioidomicose (pág. 61)
Tuberculose (pág. 59)
Herpes simples (pág. 62)
Tumor odontogênico epitelial calcificante (pág. 48)
Fibroma ameloblástico (pág. 50)
Mixoma odontogênico/fibromixoma (pág. 55)
Ameloblastoma unicístico (pág. 47)
Fibro-odontoma ameloblástico (pág. 52)
Fibroma cemento-ossificante (pág. 57)
Tumor odontogênico primordial (pág. 54)
Gonorreia (pág. 59)
Toxoplasmose (pág. 61)
Candidíase (pág. 60)
Varicela (pág. 63)
Parotidite viral (pág. 63)
Granuloma central de célula gigante (pág. 64)
Tumor odontogênico escamoso (pág. 49)
Cisto de erupção (pág. 45)
Odontoma – composto e complexo (pág. 51)
Cementoblastoma (pág. 56)
Ameloblastoma periférico (pág. 48)
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@odontocomwill 3
Câncer (pág. 91)
Lesões potencialmente malignas
Líquen plano (pág. 89)
Displasia cemento-óssea (pág.74)
Cisto ósseo simples (pág. 77)
Cisto ósseo aneurismático (pág. 66)
Hipogeusia e disgeusia (pág. 98)
Candidíase (pág. 104)
Xerostomia (pág. 100)
Eritroplasia (pág. 87)
Displasia fibrosa (pág. 72)
Carcinoma de célula escamosa (pág. 92)
Osteorradionecrose (pág. 102)
Fibroma ossificante (pág. 78)
Querubismo (pág. 68)
Infecções oportunistas (pág. 99)
Caries de radiação (pág. 101)
Queilite actínica (pág. 88)
Displasia fibrosa monostótica (pág. 73)
Displasia óssea florida (pág. 75)
Mucosite (pág. 96)
Trismo (pág. 104)
Leucoplasia (pág. 81)
Doença de Paget (pág. 70)
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@odontocomwill 4
O que é o prontuário?
Finalidade do prontuári�
Ficha com dados de alguém; Lugar onde se guarda aquilo que deve estar à mão, e 
que pode ser necessário a qualquer momento.
4 Documento básico que comprova as atividades de assistência, pesquisa, ensino, 
controle administrativo e acompanhamento jurídico do profissional da 
OdontologiaC
4 Auxilia o cirurgião-dentista a se recordar dos procedimentos realizados Valor 
jurídic<
4 Elemento de comunicaçãoR
4 Diagnóstico e tratament<
4 Prognóstic<
4 Eventuais intercorrênciaK
4 Composto de toda a documentação do paciente.
Por quanto tempo armazenar prontuários de pacientes?
Semiologia odontológica:
O Código de Ética não prevê um prazo para o término do arquivamento. O prontuário 
é propriedade do paciente, mas deve ser armazenado pelo dentista. A recomendação 
é que os arquivos sejam guardados por toda a vida do dentista.
 Também chamada de Estomatologia, a Semiologia 
Odontológica é a área de estudo da Odontologia voltada à avaliação dos primeiros 
sinais ou sintomas da patologia em si. Para isso, ela conta com um conjunto de 
técnicas (manobras) para uma análise e diagnóstico corretos�
4 Detalhament<
4 Exame inicia~
4 Evolução clínic�
4 PrescriçõeK
4 SolicitaçõeK
4 Resultados de exames complementareK
4 Exames laboratoriais ou de image�
4 CondutaK
4 Reavaliações
DOCUMENTAÇÃO PRESENTE NO PRONTUÁRIO
Fichas clínicas
Radiografias
Cópias de atestados
Modelos
Cópias de receituários
Prontuário clínico
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@odontocomwill 5
Ficha: Na primeira consulta em um estabelecimento odontológico o paciente deve 
preencher uma ficha inicial contendo alguns dados essenciais, informações de 
endereço comercial e residencial, entre outros dados.
Ficha inicial contendo8
T CRO do Cirurgião DentistO
T Endereço da clínicO
T Nome do profissional
ETAPAS PARA REALIZAÇÃO DO PRONTUÁRIO
Anamnese/Exame clínico
Coleta de informações para a elaboração do diagnóstico: O 
profissional deve nortear as perguntas de forma obter o maior 
número de informações possíveis, visando o estabelecimento do 
correto diagnóstico, prognóstico e planejamento terapêutico.
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Exame Físico
Realização de exames intra e extrabucal adequados para a correta 
análise de possíveis lesões presentes e diagnóstico correto e assim 
os procedimentos sigam uma sequência lógica e eficiente de 
acordo com a necessidade do paciente, otimizando as etapas, o 
tempo de trabalho, e permitindo maior controle na manutenção da 
saúde bucal.
Queixa Principal Breve descrição do porquê o paciente compareceu ao consultório.
Ex.: “Vim ao dentista porque percebi um caroço embaixo da língua”
Histórico da Doença Atual
Se refere ao processo da queixa principal, em um relato cronológico 
sobre as fases da doença, contendo informações de durabilidade, 
início e sintomatologia dolorosa.
Ex.: paciente compareceu ao ambulatório, com queixa de nódulo no 
bordo inferior da língua com evolução de 3 meses, após mordida, 
causando dificuldade de mastigação, com sintoma doloroso no 
início, mas sem queixa de dor no momento.
História Médica
Questionário idealizado para oferecer um tratamento 
individualizado ao paciente, onde este deve ser orientado a 
colaborar não omitindo informações, prestando informações 
corretas que contribuirão também para prevenir possíveis 
complicações nos procedimentos durante o tratamento.
História MédicÁ
condição clínica do paciente (ASA)
� Dados sobre as patologias atuais ou passadas, que não necessariamente têm que 
estar relacionadas com a QP, mas também são importantes�
� Revisão dos Sistemas: Representada por uma lista dos problemas médicos que não 
foram citados na HDA. Uma revisão de todos os sistemas, um por um, deve ser 
realizado para que não passem despercebidos sinais ou sintomas do paciente�
� Descrição do estado geral de saúde, doenças pregressas, acidentes, 
hospitalizações prévias, cirurgias, alergias, imunizações, uso e abuso de drogas, 
dieta e hábitos alimentares, padrão do sono, medicações em uso no presente e 
passado.
ASA I: paciente saudável
ASA II: doença sistêmica moderada / fator de risco.
ASA III: doença sistêmica séria não incapacitante.
ASA IV: doença sistêmica séria com riscode vida
ASA V: paciente moribundo
ASA VI: morte cerebral declarada
Avaliação Loco-Regional
CABEÇA
- Proporcionalidade dos terços faciais (superior, médio e inferior);
- Se há obstrução nos ouvidos ou nariz;
- Simetria facial;
- Se há alteração/normalidade na ATM;
- Cor da conjuntiva;
Exame fisico
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- Implantação da orelha;
- Aumento da Parótida;
- Inclinação da fenda palpebral.
PESCOÇO
- Alteração dos linfonodos através da palpação das seguintes regiões: 
Submentoniana, submandibular, anterior e posterior ao músculo 
esternocleidomastóideo. Palpar também as estruturas da linha média: Laringe, 
faringe e glândula tireoide.
LÁBIOS
- Elasticidade
- Cor: rosa-pálido (leucoderma) ou marrom (melanoderma)
- Homogêneo
- Borda do vermelhão do lábio: bem delimitada e discretamente elevado
LÍNGUA
- Coloração: dorso rosa-pálido
- Textura: rugosa
- Papilas gustativas
- Movimentação normal
- Carúnculas sublinguais
- Varicosidades da língua: paciente de meia idade ou mais apresenta varicosidades 
linguais no ventre e borda lateral da língua
MUCOSA JUGAL
- Cor: rosa acentuado
- Textura: uniforme
- Aspecto: liso, brilhante
- Pode apresentar máculas melanóticas
GENGIVA
- Cor: rosa pálido
- Textura: uniforme
- Aspecto: casca de laranja
- Pode apresentar máculas melanóticas
ASSOALHO DE BOCA
- Contorno: ondulado
- Aumento ou não de linfonodos submandibulares ou submentonianos
- Cálculos
- Nódulos salivares
- Assimetrias
- Presença de varicosidades
PALATO DURO
- Cor: rosa pálido
- Aspecto: homogêneo
- Textura: firme
- Simetria das rugosidades palatinas
Avaliação Intrabucal
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PALATO MOLE
- Aspecto: superfície lisa e macia
- Coloração: rosa avermelhado
- Textura: frouxa e mole
OROFARINGE
- Coloração: rosa avermelhado
- Textura: homogêneo
- Aspecto: gelatinoso
Inspeção das Regiões Anatômicas
MÉTODO
 TIPO
 OBJETIVO
Inspeção
Palpação
Percussão
Auscultação
Olfação
-
Alteração de:
- Cor
- Forma
- Textura
- Presença de lesões
Tato:
Pressão:
Tipos de palpação
DIGITAL:
DIGITOPRESSÃO:
BIDIGITAL:
VITROPRESSÃO OU DIASCOPIA:
BIMANUAL:
 porção superficial
 porção profunda; Consistência 
e temperatura local.
 Utiliza-se o dedo indicador, 
geralmente em áreas próximas ao 
tecido ósseo
 Pressão do indicador 
contra a área;
 Utiliza-se o dedo indicador e 
o polegar da mesma mão, formando 
uma espécie de pinça;
 Técnica 
realizada por meio de uma lâmina de 
vidro de microscopia comprimindo-a 
contra a área. Utilizada para diferenciar 
as lesões pigmentadas das lesões 
vasculares;
 Quando se utilizam as duas 
mãos, empregada na palpação da 
glândula submandibular e soalho de 
boca.
� Golpes controlados e rápidos 
em determinada estrutur	
� Dedos ou cabo do espelho para 
confirmação do diagnóstico de 
pulpite
� Sentido da audiçã)
� Este sentido pode ser ampliado 
com o emprego do estetoscópi)
� Ruídos da ATM
� Pouco utilizadaG
� Hálito cetônico em pacientes 
diabéticos descompensadoJ
� Cheiro intenso de pus infectado 
por bactérias anaeróbias
- Textura
- Flexibilidade
- Firmeza
- Sensibilidade
- Ruídos
- Cheiros diferentes
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) Odor de cadaverina e 
putrescina dos pênfigos e 
carcinomas em estágio 
avançado.
) Halitose por diferentes causas
ALERTA
 Acordado e com respostas coerentes às perguntas
SONOLÊNCIA
 Acordar ao chamado de respostas adequadas
OBNUBILAÇÃO
Sonolência mais profunda e responde em voz alta 
ou após estímulo moderado
TORPOR
Sonolência profunda, responde parcialmente 
a estímulos dolorosos
COMA
Não abre os olhos nem emite sons 
mesmo com estímulos vigorosos
Avaliação Periodontal
RPS (registro periodontal simplificado):
Nível de consciência
 método rápido e simples na identificação 
precoce da doença periodontal, ou PSR (Periodontal Screening and Recording)�
� É um método simples e de fácil aplicação para a detecção precoce da doença 
periodontal�
� O exame é realizado com a sonda periodontal preconizada pela Organização 
Mundial de Saúde, onde a boca do paciente é dividida em seis sextantes, os quais 
recebem códigos numéricos (0 a 4) de acordo com a visibilidade da sonda no sulco 
e com determinadas características clínicas.
Biotipo do Paciente
Pressão Arterial
ECTOMORFO: Magro, baixo percentual de gordura. Estrutura estreita, ombros curtos, 
cintura fina e uma caixa torácica estreita;
ME
SOMORFO: Fácil ganho e perda de peso, massa muscular ou gordura. Ombros 
largos, cintura estreita e caixa torácica larga;
ENDOMORFO: Facilidade em ganhar peso. Naturalmente pesado. Ombros largos, 
caixa torácica e cintura largas.
Sístole: Sangue, bombeado pelos ventrículos, enche as artérias pulmonares e 
sistêmicas (contração).
D
iástole: Ventrículos relaxam e se enchem de sangue.
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@odontocomwill 10
Obs: Hipertensão sistólica isolada: PAS ≥ 140 mm Hg PAD < 90 mm Hg Estágios 1, 2 
e 3.
Pulso
Taquicardia > 100 bpm: Volume sanguíneo (hemorragia, desidratação), febre, sépsis, 
doenças tireoide, exercício, idade.
Bradicardia <60 bpm: Doenças do coração, da tireoide, choque neurogênico.
Por que solicitar exame laboratorial?
Indicaçã|
A solicitação de um exame laboratorial deve ser direcionada levando-se em 
consideração os dados obtidos através da anamnese e exame físico. EX: doença 
sistêmica pode alterar e complicar o prognóstico. E dependendo do exame físico e 
anamnese as informações dirão se realmente é necessário que se peçam exames 
laboratoriais para o paciente.
´ Prevenção de complicações pré-operatórias�
´ Não basta somente olhar VALORES DE REFERÊNCIA.
Avaliar o indivíduo como um todo.
Hemograma: É um registro de dados de contagem dos elementos do sangue 
(glóbulos vermelhos e brancos, plaquetas etc.).
Indicação: Recomendado, principalmente, em avaliações pré-operatórias, para avaliar 
se há valores alterados dos elementos sanguíneos e nesse caso há a contraindicação 
da cirurgia.
Classificação
 PAS (mm Hg)
 PAD (mm Hg)
Normal
Pré-hipertensão
Hipertensão estágio 2
Hipertensão estágio 1
Hipertensão estágio 3
Igual ou menor que 120
121-139
160-179
140-159
Maior ou igual a 180
Igual ou menor que 80
81-89
100-109
90-99
Maior ou igual a 110
Frequência do pulso
 Número de batimentos/min
Adulto
Crianças
Crianças
60 a 100
80 a 120
100 a 160
Exames laboratoriais
TIPOS DE EXAMES
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@odontocomwill 11
/ Suspeita clínica de anemia ou policitemia(
/ Presença de doenças crônicas: Nefropatias, hepatopatias, lúpus eritematoso 
sistêmico, AIDS, neoplasias, alcoolismo, doenças hemorrágicas do trato 
gastrointestinal(
/ Uso de anticoagulantes(
/ Presença de infecção(
/ Paciente acima de 60 anos(
/ Crianças pálidas e hipoativas, com má alimentação(
/ Déficit de peso / idade.
Tipos de Hemograma
Eritrograma:
Anemia falciforme:
O que investigar com o eritrograma?
Interpretação do eritrogram]
 é a parte do hemograma que avalia os eritrócitos, também chamados de 
hemácias. Nesta análise são verificados seu tamanho, formato, intensidade de cor, e 
quantidade de hemoglobina que cada eritrócito possui. Também é mensurada a 
porcentagem de células sanguíneas (hematócrito).
 dados sobre contagem de hemácias (eritrócitos-hemácias ou 
glóbulos vermelhos), hemoglobina-proteína de dentro da hemácia. A hemoglobina é 
uma metaloproteína que contém ferro, presente nos glóbulos vermelhos e que 
permite o transporte de oxigênio pelo sistema circulatório:
Anemia adquirid]� HemorragiÄ
� Falta de ferro
Anemia hereditári]
� Talassemia
Série plaquetária ➱ patologias hemorrágicas.
Ex: púrpura: extravasamentos de sangue para a pele ou mucosas.
Exames de alteração (diagnóstico de anemia e policitemias)
Contagem de eritrócitos (e): Detectar a quantidade de eritrócitos em um microlitro 
(milímetro cúbico) de sangue total;
Dosagem de hemoglobina (hgbt
� Melhor resultado do hemograma para concluir se um paciente está anêmico¡
� Hemoglobina é uma molécula de proteína presente no interior dos eritrócitos¡
� Hemoglobina contém ferro: permite o transporte de o2 pelo sistema circulatório¡
� Anemia é a diminuição da capacidade de transporte do oxigênio.
Hematócrito (hct): Percentual do sangue que é ocupado pelos eritrócitos. Ex: 
hematócrito de 45% significa que o sangue é composto por esta mesma 
porcentagem de eritrócitos. Anemia: hct encontra-se diminuído por causa da falta de 
glóbulos vermelhos.
� baixos valores da contagem de eritrócitos - e, dosagem de hemoglobina - hb e 
hematócrito – hct: presença de anemia°
� altos valores da contagem de eritrócitos - e, dosagem de hemoglobina - hgb e 
hematócrito – hct: presença de Policitemia.
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@odontocomwill 12
Quais os riscos da anemia x odontologia?
Procedimentos invasivo8
Sinais e sintomas da anemi2
O que o dentista deve observar.
Recomendações ao dentist2
Paciente de baixo risco
Paciente de alto risc9
} Prolongamento do tempo de sangramentt
} Má cicatrização: diminuição do o2 no local da cirurgiw
} Infecção pós-operatória: deficiência de ferro deprime o sistema imune.
} Fraqueza`
} Fadiga fácil`
} Debilidade física - acompanhada ou não de prostração mental`
} Sonolência`
} Períodos de depressão`
} Cefaleia`
} Vômitos`
} Diarreias`
} Dor abdominal`
} Perda de peso.
} Pele e as mucosas ficam descoradas`
} Mucosa bucal é mais clara (gengiva e dorso lingual)`
} Dorso lingual pode apresentar-se despapilado (glossite atrófica)`
} Alterações bucais podem ser acompanhadas de candidose.
} Averiguar se a anemia é secundária ou não ao distúrbio sistêmico`
} Evitar anestésicos à base de prilocaína: componentes podem provocar a 
metahemoglobina (não se liga ao o2 hipóxia tecidual)`
} Profilaxia antibiótica: utilizar em procedimentos cruentos para reduzir o risco de 
infecção secundária`
} Não utilizar a dipirona como analgésico: depressão medular`
} Minimizar danos à mucosa bucal: ulcerações traumáticas persistentes, pelo retardo 
da cicatrização`
} Pacientes anêmicos não controlados: evitar sedação e anestesia geral, pela 
capacidade reduzida de transporte de o2.
Não são contraindicados os tratamentos eletivos e de urgência
} As consultas programadas devem ser adiadas`
} Atuação de equipe multiprofissional para estabilizar o estado clínico do paciente 
antes de iniciar os procedimentos planejados.
Risco alto
< 30% quadro de sangramento, doenças 
crônicas associadas, hemoglobina <10g/dl
Risco reduzido
 > 30% hemoglobina > 10 g/dl
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@odontocomwill 13
Série plaquetária: contagem de plaquetas ou trombócitos; estimativa de número e 
morfologia das plaquetas. (tempo de vida: 7-10 dias)
TrombocitopeniG
Trombocitose: 
] Número de plaquetas inferior a 140.00v
] Causa hemorragia
Número de plaquetas entre 600.000 e 1 milhão de células/mm3, ou 
mais.
Quando pedir o exame?
Leucograma:
Antes de cirurgias ou procedimentos susceptíveis à sangramentos, quando há 
suspeita clínica de problemas de coagulação.
 É uma parte do exame de sangue que consiste em avaliar os leucócitos, 
também chamados de glóbulos brancos, que são as células responsáveis pela defesa 
do organismo. Há a contagem de leucócitos e contagem diferencial dos tipos de 
leucócitos: neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos.
Crianças
 150.000 a 450.000 /mm3
Adultos – feminino
Adultos – masculino
150.000 a 450.000 /mm3
150.000 a 450.000 /mm3
Crianças
 5.000 a 13.000 /mm3
Adultos – feminino
Adultos – masculino
4.000 a 11.000 /mm3
4.500 a 11.000 /mm3
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@odontocomwill 14
O que investigar�
Neutrófilos:
Eosinófilos:
Basófilos:
Linfócitos:
Monócitos:
c Leucocitose (aumento de leucócitos): infecção e até leucemiaJ
c Leucopenia (diminuição de leucócitos, depressão da medula óssea): uso de 
medicamentos ou quimioterapiaJ
c A contagem fornece informação mais específica sobre o sistema imune do 
paciente.
 45% a 75% dos leucócitos circulantes. Células responsáveis pelo combate 
às bactérias.
 responsáveis pelo combate de parasitas e pelo mecanismo da alergia: 
eosinofilia, eosinopenia. 1 a 5% dos leucócitos circulantes . Aumento: pessoas alérgicas, 
asmáticas ou em casos de infecção intestinal por parasitas.
 0 a 2% dos glóbulos brancos. Aumento: processos alérgicos e estado de 
inflamação crônica.
 15 a 45% dos leucócitos no sangue. Principais linhas de defesa contra 
infecções por vírus e contra o surgimento de tumores. Responsáveis pela produção 
dos anticorpos.
 3 a 10% dos leucócitos circulantes. Ativados tanto em processos virais 
quanto bacterianos. Monócitos são encaminhados para o local infectado. Ativados e 
transformados em macrófagos, células capazes de fagocitar microrganismos 
invasores.
Faixa etária
 Valores de referência
Adultos – feminino
Adulto - feminino
Hemácias: 4.000.000 a 5.200.000/mm3
Hematócrito: 35,5 a 45,0%
Hemoglobina: 11,5 a 15,5 g/dl
Plaquetas: 150.00 a 450.000/mm3
Contagem total de leucócitos: 
5.000 a 13.000/mm3
Neutrófilos: 1.800 a 7.500 
ml; 45 a 75%
Hemácias: 3.800.000 a 5.200.000/mm3
Hemoglobina: 12 a 16 g/dl
Hematócrito: 35 a 47%
Plaquetas: 150.00 a 450.000/mm3
Contagem total de leucócitos: 
4.000 a 11.000/mm3
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@odontocomwill 15
Coagulograma:
Tp ou tap – tempo de protrombina ativad&
Ttpa - tempo de protrombina parcialmente ativad&
Inr - índice de normalização internaciona-
 verificar qualidade e quantidade de plaquetas; e poder de 
coagulação do paciente.
Ts – tempo de sangrament~
R Número de plaquetas e função plaquetária são suficientesi
R Tempo em que o sangramento provocado por uma incisão cutânea padronizada 
leva até parar pela formação do tampão hemostáticoi
R O cirurgião-dentista pode suspeitar da presença de algum problema para uma 
exodontia ou raspagem subgengival, após verificar tempo de sangramento muito 
aumentado por uma sondagemi
R Ts = 3-7 minutos.
R Tempo para formação do coáguloi
R Tap prolongado: coagulação e sangramento pós- operatório anormal i
R Até 16,5 seg.: sem associação a desordens hemorrágicas gravesi
R Após: sangramento gravei
R Tap = 11-15 segundos.
R Substitui o tempo de coagulação – tci
R Eficiência da formação do coágulo de fibrinai
R 5 a 40 seg. acima: associação às anormalidades hemorrágicas levesi
R Prolongamento maior: associação a sangramento significativoi
R Ttpa = 25-40 segundos
R Tp corrigido a padrões mundiaisi
R O inr deve ser solicitado em casos em que há uso de anticoagulante oral como a 
varfarinai
R No caso de uso de antiagregantes, não é necessário a solicitação do inr, como 
aspirinai
R O uso de anticoagulantes orais é avaliado somente pelo inri
R Varfarina sódicai
R Seguro realizar a maioria dos procedimentos cirúrgicos odontológicos sem risco de 
hemorragias graves quando o inr estiver dentro dos níveis terapêuticosi
R O médico do paciente deve ser consultado antes do início do tratamento dentário.
Adulto - feminino
Neutrófilos: 1.800 a 7.500 ml; 45 a 75%
Hemoglobina: 13 a 18 g/dl
Hemácias: 4.400.000 a 5.900.000/mm3
Hematócrito: 40 a 52%
Plaquetas: 150.00 a 450.000/mm3
Contagem total de leucócitos: 4.500 a 11.000/mm3
Neutrófilos: 1.800a 7.500 ml; 45 a 75%
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@odontocomwill 16
Inr entre 0,9 e 1,0
Inr < 2,0
Inr entre 2,0 e 3,0
Inr 3,0 ou 3,5
Pacientes que não utilizam nenhum 
tipo de antiagregante plaquetário, oral 
ou não são hepatopatas
Pacientes que estão insuficientemente 
anticoagulados, mas com baixo tisco de 
hemorragias incontroláveis para exodontias 
ou cirurgia oral de pequeno porte
Pacientes adequadamente anticoagulados, 
mas com médio rico de hemorragia 
incontrolável para exodontias ou cirurgias 
orais pequenas.
Pacientes supracoagulados e que não 
devem manter este nível. Correm risco 
até mesmo sem cirurgia.
Valores > 3,0 representam alto risco de hemorragias incontroláveis para exodontias 
ou cirurgia oral de pequeno porte.
Æ Pré-operatório de qualquer cirurgia de médio à grande porte¸
Æ Investigar sangramentos espontâneos e petéquias.
Æ Anamnese¸
Æ Sangramento menstrual excessivo¸
Æ Epistaxes frequentes¸
Æ Sangramento inusitado após trauma ou cirurgia³
Æ Planos cirúrgicos: permitir ótima hemostasi»
Æ Remoção fragmentos ósseos¸
Æ Manipulação cuidadosa de tecidos moles¸
Æ Compressão bidigital do alvéolo¸
Æ Sutura firme¸
Æ Auxiliares da coagulação: anestésicos locais com vasoconstritor, esponja de fibrina, 
colágeno e trombina sob a sutura¸
Æ Comprimidos macerados com soro no local¸
Æ Ácido épsilon-aminocapróico / ácido tranexâmico envolto por gaze por 30-60 min.
Quando solicitar�
Recomendações ao cirurgião quanto a paciente odontológico com alterações no 
coagulogram
Estomatologia: Estudo das afecções da boca. Stomáto: boca. Tógus: Ciência, estudo, 
tratado. Quais seus objetivos7
Æ Preveni'
Æ Diagnostica'
Æ Tratar
Fundamentos da estomatologia
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@odontocomwill 17
Diagnóstico diferencial:
Diagnóstico clínico ou hipótese diagnóstica:
coincidência de detalhes de uma determinada doença;
Diagnóstico sindrômico:
Diagnóstico definitivo ou diagnóstico final:
 Relação de doenças ou alterações com sinais e sintomas 
semelhantes compatíveis com uma determinada lesão;
 identifica uma doença pelo exame 
clínico, dentre aqueles relacionados no diagnóstico diferencial, que apresentam maior 
 Identificação de uma síndrome;
 Descobrimento ou reconhecimento de 
uma lesão.
Tipos de diagnóstico
Conceitos
Descrições das Lesões
Semiologia: Ciência ou estudo dos sinais e sintomas.
Sinal: Notado pelo profissional. Exemplos: vômito, cianose, pulsação, bolha, úlcera;
Sintoma: Relatado durante a anamnese pelo paciente e não visualizada pelo 
profissional. Exemplos: dor, queimação, tontura, formigamento;
Sintomatologia: Sinal + sintoma. Exemplos: cianose labial associada a dor local
Saúde e doença: Estado de completo bem-estar físico, mental e social e não a mera 
ausência de doença ou invalidez. Perda da função biológica; perda do equilíbrio 
psíquico; perda da sociabilidade.
O que são Lesões Fundamentais¶
Ü Alterações Morfológicaø
Ü Processos Patológicos Básicoø
Ü Lesões em Pele Facial/bucal e mucosa oral.
Lesão fundamenta o -> hipótese diagnóstica -> exames complementares -> 
diagnostico final -> tratamento
LOCALIZAÇÃ�
COR
Ü Mucosa labial: Superior ou inferio5
Ü Mucosa jugal: Direita ou esquerd$
Ü Língua: Dorso, ventre, lateral ou ápic�
Ü Soalho de boc$
Ü Palato mol�
Ü Palato dur�
Ü Gengiv$
Ü Rebordo alveola5
Ü Dentes
Pigmentação endógena (Vásculo sanguíneas)
Sequência investigativa: Identificar uma doença → Diagnóstico Investigação de sua 
manifestação: Anatômica e Clínica → Nortear o tratamento do paciente.
Lesões fundamentais
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@odontocomwill 18
Obs:
TAMANH�
 Eritema é o mesmo que enantema
Pigmentação endógena (Melânicas): Vitiligo.
Pigmentação Exógen8
B Uso de medicamento>
B Metais pesados.
B Descrever sempre o MAIOR diâmetro da lesão%
B Usa-se um medidor específico no consultório.
HIPERCRÔMICAS
 HIPOCRÔMICAS
Eritema - pele
Exantema - pele (generalizado)
Enantema (mucosa)
Rubor - pele
Cianose
Mancha angiomatosa
Telangiectasias - vasos finos na pele
Púrpuras - extravasamento 
(vermelho escuro/roxo)
Lividez → palidez
HIPERCRÔMICAS
 HIPOCRÔMICAS
Eritema - pele
Exantema - pele (generalizado)
Enantema (mucosa)
Rubor - pele
Cianose
Mancha angiomatosa
Telangiectasias - vasos finos na pele
Púrpuras - extravasamento 
(vermelho escuro/roxo)
Lividez → palidez
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@odontocomwill 19
NÚMERO
LIMITES DE CONTORNO
CONSISTÊNCIA
SUPERFÍCI.
LESÕES PLANA*
LESÕES ELEVADAS
PERDA DE CONTINUIDADE
Descrever se é única ou múltipla.
Descriçã_
w Nítidos ou imprecisosT
w Regular ou irregular?
Realizar palpaçã_
w Mole ou flácidaM
w FibrosaM
w Dura.
w LisaM
w EstriadaM
w Rugosa.
w Há alteração de cor sem elevação ou depressão: 
Mancha ou máculaM
w Tamanhos e formas variadas.
Formações sólidas
PlacZ
w Lesões elevadas em relação ao tecido normalM
w Consistente à palpaçãoM
w Superfície: Ondulada, lisa ou ambas.
PápulZ
w Elevações sólidas até 5 mm superficiaisM
w Única ou múltiplasM
w Consistência fibrosaM
w Superfície: lisa/rugosa; redonda/ovalM
w Pontiaguda/achatada.
Nódul_
w Elevação sólida > 5 mm a 3 cmM
w Superficial ou profundaM
w Consistência fibroso.
Nodosidadh
w Tumor ou nodosidadeM
w Elevação sólida que ultrapassa os 3 cmM
w Consistência fibrosa.
Vegetaçã_
w PapilarM
w FiliformesM
w Couve-flor ou verrucosa.
Perda tecidual: erosão, úlcera/ulceração, fissura
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@odontocomwill 20
Erosãs
R Perda superficial da camada epitelial sem atingir o conjuntivoI
R Atrofia da mucosa bucalI
R Origem: Infecciosa; Traumática; Imunologicamente mediada; Genética.
Úlcera/ulceraçãs
R Perda da camada epitelial com exposição do conjuntivoI
R ÚLCERA: Lesões de caráter crônicoI
R ULCERAÇÃO: Lesões de curta duração - Doenças autolimitantes.
Fissura ou RágadZ
R Perda tecidual linearI
R Superficial ou profunda.
R Coleções líquidas superficiaisI
R Pode ser: Fístula ou Abscesso, Vesícula ou Bolha, Hematoma.
Fístula: Canal ou ducto que faz a comunicação de regiões anatômicas diferentes, 
através do qual flui líquido purulento ou serossanguinolento.
Abcesso: Coleção de pus dentro de uma cavidade tecidual.
Vesícula ou Bolhc
R Elevações do epitélio com líquido no interiorI
R Vesícula: até 3 mmI
R Bolhas: Acima de 3 mm.
Hematoma: Extravasamento de sangue no tecido conjuntivo.
AUMENTO DO VOLUME LÍQUID}
SÉSSIL
 PEDICULADA
A altura da lesão é menor ou 
igual a base da lesão.
A altura da lesão é maior que sua 
base de implantação.
?R Lesão Fundamental
Alteração de cor: 1. Mancha ou mácula: (Hipocrômica ou Hipercrômica), 
(Vascular ou Melanica)
Formações sólidas: 1. Placa 2. Pápula 3. Nódulo 4. Tumor 
(Massa nodular)
Coleção líquida: 1. Vesícula 2. Bolha
Perda tecidual: 1. Atrofia 2. Erosão 3. Úlcera
02. Número: 1. Único 2. Múltiplo
03. Tamanho: (No maior diâmetro em mm)
04. Implementação: 1. Séssil 2. Pediculada 3. Superficial
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@odontocomwill 21
Biópsia:
Indicaçõe#
Contraindicaçõe#
 Remoção controlada de tecido de um organismo VIVO para análise macro e 
microscópica. Todo tecido removido deve ser analisado, não descartar. Quando 
houver características diferentes em uma mesma lesão, várias áreas devem ser 
biopsiadas.
C Quando a avaliação clínica não determina o diagnóstico definitivoI
C Achados sugestivosde neoplasia malignaI
C Lesões que persistem por mais de 2 semanasI
C Lesões negrasI
C Lesões de crescimento rápido.
C Quando um diagnóstico clínico pode ser conseguido através do exame clínico 
(cuidado com as lesões vasculares)I
C O estado geral do paciente deve-se ponderar a urgência do procedimento.
Incisional: Remoção parcial do tecido para obter uma amostra de tecido para análise 
histopatológica.
Biópsia
Tipos de Biópsia
4. Profunda
 5. Endofítica 6. Exofítica
05. Coloração:
 1. Rosa 2. Branca 
 3. Amarela
 4. Vermelha
5. Azul 6. Roxa 7. Parda 8. Negra
06. Superfície:
 1. Lisa
 2. Ceratótico
 3. Rugosa
 4. Filiforme
5. Papilomatosa 6. Verrucosa
07. Contorno: (Regular ou irregular)
08. Limites: (Com ou sem limites nítidos)
09. Consistência:
 1. De tecido normal 2. Fibrosa 3. Borrachóide
 4. Dura 
5. Elástica 6. Flácida 7. Flutuante 8. Mole
10. Conteúdo: 1.Ceroso 2. Hemorrágico 3. Purulento 4. Gaseoso
11. Localização
12. Tempo de evolução
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@odontocomwill 22
IndicaçãW
= Lesões extensasB
= Lesões múltiplasB
= Lesão de difícil acessoB
= Suspeita malignaB
= Suspeita infecção.
 pode auxiliar a verificação de presença de malignidade e onde 
renovar tecido; Não serve para todos os casos.
Contraindicaçõe(
= Casos de lesões vasculares. Ex.: Hemangioma.
 Remoção total do tecido. Não é o tratamento da lesão, mas às vezes pode 
coincidir a retirada do tecido com o tratamento.
Indicaçõe(
= Lesões pequenasB
= Lesões isoladasB
= Remoção sem mutilaçãoB
= Sem suspeita de malignidade.
 bisturi lâmina 15 (mais utilizado), pinça dente de rato, kit clínico, 
carpule, anestésicos, agulha, pote com formol, gaze, kit cirúrgico estéril, clorexidina 
extra e intrabucal.
 se disponível, ele tem menor sangramento, cicatrização em 
menos tempo e utiliza menos anestésico. Tem a desvantagem de queimar as bordas.
Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF): Exame citológico que visa o estudo das 
células colhidas por meio de uma agulha fina e um sistema a vácuo acoplado em 
uma seringa.
Indicaçõe(
= Remoção de pequenos fragmentos de tecido com agulha de fino calibre para 
avaliação histopatológicaB
= Lesões profundas e de difícil acesso (glândula salivar e óssea)B
= Reconhecimento de padrões morfológicos celularesB
= Diagnóstico.
 Exame microscópico do material raspado da superfície da lesão 
da mucosa.
Indicaçõe(
= Auxiliar na detecção de neoplasias de origem epitelialB
= Diagnóstico complementar: doenças com morfologia celular específicaB
= Controle pós-radioterapiaB
= Detecção de recidivas pós excisão cirúrgica de alguns tumores malignosB
= Diagnóstico de lesões suspeitas em pacientes com grande risco cirúrgico.
Contraindicaçõe(
= Lesões profundas cobertas por mucosa sadiaB
= Lesões com mucosa superficial necrosadaB
= Lesões com mucosa superficial hiperqueratinizada.
Vantagen(
= Técnica simples e barataB
= Indolor;
Azul de Toluidina:
Excisional:
Instrumentais:
Laser de Alta Potência:
Citologia Esfoliativa:
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@odontocomwill 23
� Não invasiva.
Desvantagens
Não substitui a biópsia.
Wh AssepsiaU
Yh AntissepsiaU
kh Anestesia infiltrativa ou bloqueioU
Hh Diérese (incisão + hemostasia)U
Lh Divulsão (afastamento dos tecidos)U
Th Exérese (remoção do tecido)U
fh Síntese (sutura + tecido).
Cuidados com a amostrd
K Não dilacerarU
K Não comprimirU
K Remover sangue e outros indutosU
K Colocar no recipiente com formol a 10%U
K Colocar identificação do pacienteU
K Data da biópsiaU
K Gênero e idade do paciente.
K Identificação do pacienteU
K Queixa principalU
K Breve relato do casoU
K Descrição da lesãoU
K Hipótese diagnósticaU
K Enviar exames complementares relevantesU
K Data / CRO / Assinatura.
Relatório do Patologistx
Resultados
Procedimento
Classe 0
 Material inadequado para exame
Classe I
Classe II
Classe III
Classe IV
Classe V
Células normais
Células atípicas, sem evidência 
de malignidade
Células sugestivas, mas não 
conclusivas de malignidade
Células fortemente sugestivas 
de malignidade
Citologia conclusiva de 
malignidade
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@odontocomwill 24
Nosológic�
Descritiv�
? Evidências patológicas,
? Identificação da lesão.
? Diagnóstico indefinido,
? Somar com dados clínicos.
Definição: São basicamente anomalias congênitas - alterações funcionais ou 
estruturais do desenvolvimento fetal - mais especificamente, distúrbios no 
crescimento dos processos teciduais ou nas suas fusões. FL + FP = 45%, FL = 25% e FP 
35%.
Etiopatogenia: as FL/PNS possuem etiologia 
multifatorial, com participação genética e 
ambiental. Entre os fatores de risco 
ambientais destacam-se: dieta e 
suplementação vitamínica materna, 
alcoolismo, tabagismo, uso de drogas 
anticonvulsivantes durante o primeiro 
trimestre de gestação e idade materna. 
Quanto à contribuição genética, até o 
momento, poucos foram claramente 
associados às FL/PNS, tais como o PVRL1, 
TGF-b3, MSX1, TBX22, FGFs, PTCH e IRF6.
Clinicamente: as FL/P são classificadas tendo como base anatômica o forame incisivo, 
em 4 grupos: (1) fissuras pré-forame incisivo ou, simplesmente, fissuras labiais (FL), (2) 
fissuras pós-forame incisivo ou fissuras palatinas (FP), (3) fissuras trans-forame 
incisivo ou fissuras lábio-palatinas (FLP) e (4) fissuras raras da face.
Tipos de Resultado
Fendas orofaciais
Fossetas da comissura labial
Defeitos do desenvolvimento
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@odontocomwill 25
Definição:
Etiologia: 
Clinicamente: 
 Pequenas invaginações (uni ou bilaterais) da mucosa no limite do 
vermelhão no ângulo da boca.
falha na fusão normal dos processos embrionários maxilar e mandibular.
apresentam profundidade de 1 a 4 mm. Em alguns casos, pequena 
quantidade de líquido pode ser eliminada da fosseta quando ela é pressionada, 
sendo, provavelmente, saliva das glândulas menores que drenam do fundo da 
invaginação.
Definição:
Etiopatogenia:
 Consistem em invaginações 
congênitas raras e assintomáticas do 
lábio inferior que levam a 
comprometimento estético e que 
isoladamente geram poucas 
complicações.
 Classicamente, são 
associadas a quadros sindrômicos, 
como nas síndromes de Van der 
Woude (SVW), do Pterígio Popilíteo 
(SPP), na síndrome oro-facial-digital 
Fossetas labiais paramediais
Lábio duplo
tipo1 e na síndrome de Niikawa-Kuroki, em ordem de prevalência. Se originam de 
sulcos laterais persistentes no arco mandibular embrionário.
 Pode variar de depressões sutis a fossas proeminentes. Apresentam 
profundidade de 1,5 cm e secreções salivares. As fossetas podem ser excisionadas com 
finalidade estética.
Clinicamente:
Definição:
Etiopatogenia:
Clinicamente:
 É uma anomalia rara 
caracterizada pela dobra de tecido da 
mucosa labial. Frequentemente é 
congênita, porém pode ser adquirida 
durante a vida.
 pode ser componente 
da síndrome de Ascher, ou resultar de 
trauma sou hábito de sugar os lábios.
 Com os lábios em 
repouso essa alteração geralmente não 
é observada, porém, quando o paciente
sorri os lábios são tensionandos e o excesso de tecido é percebido. Nos casos leves 
não a necessidade de tratamento. Em casos de maior gravidade a excisão cirúrgica do 
excesso de tecido é realizada melhorando a estética.
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@odontocomwill 26
Síndrome de Ascher: É reconhecida por uma tríade de características:Lábio duplo, 
blefarocalasia e aumento atóxico da tireoide. A blefarocalasia, o edema recorrente da 
pálpebra leva a uma queda da pálpebra no canto externo do olho.
Definição:
Etiopatogenia:
Clinicamente:
 Os grânulos de Fordyce são glândulas sebáceas assintomáticas 
comumente encontradas na mucosa oral, no lábio superior e região retromolar.
 Sua frequência aumenta com a idade, principalmente após o estímulo 
hormonal da puberdade, embora estejam presentes histologicamente em crianças.
 Caracterizam-se por múltiplas pápulas amareladas ou esbranquiçadas 
de 0,1 a 1 mm de diâmetro que ocasionalmente podem coalescer e formar placas, 
sendo normalmente distribuídas de forma simétrica. A prevalência em adultos varia 
de 70 a 85% com discreta predominância no sexo masculino.
Definição: O leucoedema é uma condição benigna, não sendo necessário nenhum 
tratamento. O desaparecimento da lesão opalescente esbranquiçada da mucosa da 
bochecha quando esticada, permite diferenciá-la de outras lesões brancas comuns, 
como a leucoplasia, candidose e o líquen plano.
Leucoedema
Glândulas de Fordyce
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@odontocomwill 27
Clinicamente: 
Etiopatogenia:
aparência opalescente branco-acinzentada difusa da mucosa. A 
superfície frequentemente aparece pregueada, resultando em estrias esbranquiçadas 
ou rugosas. Caracteristicamente, o leucoedema ocorre bilateralmente na mucosa 
jugal e pode-se estender até a mucosa labial. O aspecto esbranquiçado diminui 
acentuadamente ou desaparece, quando a bochecha é evertida e esticada.
 causa desconhecida. Ocorre muito mais comumente em negros do 
que em brancos, sustentando a probabilidade de uma predisposição étnica para o seu 
desenvolvimento. 90% de adultos negros e em 50% de crianças negras. A prevalência 
em brancos é consideravelmente menor variado de menos de 10% a mais de 90%.
Histopatológico: nota-se o aumento da espessura epitelial, edema intracelular da 
camada espinhosa, paracetose e cristas epiteliais longas.
Definição: Língua anormalmente pequena. É incomum com origem desconhecida. 
Ausência: aglossia. Possui relação com: Síndromes de hipogênese oro-mandibular-
membros, Síndromes associadas a anomalias ou ausência de membros é associada 
frequentemente à hipoplasia da mandíbula e ausência de incisivos inferiores.
Microglossia
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@odontocomwill 28
Pode ser classificada como verdadeira, quando há um aumento excessivo da língua, 
ou como relativa, quando o espaço da cavidade oral é insuficiente para o órgão. 
Ambas as condições podem ser congênitas ou adquiridas. A incompatibilidade do 
tamanho da cavidade oral com as dimensões da língua causa deformidades dentárias 
e musculoesqueléticas, além de problemas na fala e no manejo de vias aéreas, 
podendo acarretar até mesmo em obstrução. Malformações vasculares, hipertrofia 
muscular e tumores são as causas mais comuns de macroglossia verdadeira. A 
síndrome de Down é a principal causa de macroglossia relativa.
Freio lingual curto e aderido ao soalho bucal que dificulta os movimentos da língua, o 
que pode prejudicar as diversas funções dessa estrutura. Pode ser parcial: freio língua 
curto; ou total: fusão entre a língua e o assoalho da boca. Tratamento cirúrgico por 
frenectomia lingual.
Macroglossia
Anquiloglossia
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@odontocomwill 29
Definição:
Etiopatogenia:
 A língua fissurada é uma condição clínica benigna que afeta o dorso da 
língua e caracteriza pela presença de sulcos ou fissuras.
 etiologia é desconhecida, mas parece ter um componente hereditário. 
Usualmente está associada com Síndrome de Down, acromegalia, psoríase, Síndrome 
de Sjögren e Melkersson-Rosenthal. Geralmente, os pacientes apresentam a condição 
Definição:
Etiopatogenia:
 A língua pilosa é uma condição benigna incomum caracterizada pelo 
alongamento das papilas filiformes do dorso lingual.
 causa parece estar relacionada à descamação defeituosa das papilas 
ou ao aumento da produção de queratina. antibióticos de largo espectro por longo 
período, o uso de agentes psicotrópicos e o uso de corticosteróides sistêmicos. 
Quadros de desidratação, debilitação geral, má higiene oral, consumo de álcool, 
tabaco, café e chá, infecções, nevralgia trigeminal, terapia de radiação de cabeça e 
pescoço, utilização de líquidos para limpeza bucal com antioxidantes ou antiácidos, 
pastas de dente contendo neomicina, e outros distúrbios sistêmicos como anemia, 
transtornos gastrintestinais e doenças imunodepressoras.
Língua pilosa
Língua fissurada
desde a infância, mas ela pode se tornar 
mais proeminente com o avanço da idade.
 As fissuras apresentam 
profundidade que varia de 2 a 6 mm e 
metade anterior do dorso lingual é mais 
afetada. O paciente não costuma referir 
sintomas, embora alguns pacientes 
possam queixar-se de ardência discreta ou 
dor, principalmente na ausência de 
higienização (processo inflamatório ou 
infecção pela Candida albicans.). Não é 
Clinicamente:
necessário nenhum medicamento e tampouco há tratamento definitivo para casos de 
língua fissurada.
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@odontocomwill 30
Clinicamente: a condição apresenta o aspecto de pelos linguais, que podem ter 
diferentes colorações, desde o branco ao castanho, verde ou negro, dependendo de 
fatores extrínsecos (café, tabaco, chá e outros alimentos) ou intrínsecos (organismos 
cromogênicos da cavidade oral). Usualmente, a língua pilosa tem seu início na porção 
posterior do dorso lingual, próximo ao forame cego, estendendo-se lateral e 
anteriormente. Os pelos linguais podem chegar a 2 cm de comprimento.
Um ou mais crescimentos ósseos (tórus) podem aparecer no palato e aumentar 
lentamente, mas raramente interferem na alimentação e na fala. É uma condição 
indolor e inofensiva. As causas do tórus palatino não são claras, mas a hereditariedade 
e trauma parecem ter influência. Um trauma ou lesão no interior da boca pode 
resultar no aparecimento de crescimentos ósseos. Pesquisas sugerem que a dieta 
pode ter uma influência, como deficiências de vitaminas, consumo de peixe e dieta 
rica em cálcio.
Consiste em um crescimento ósseo congênito, benigno, localizado ou circunscrito, 
encontrado na superfície cortical do osso mandibular.
Tórus palatino
Tórus mandibular
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@odontocomwill 31
Esse crescimento ósseo benigno recebe o nome de exostose, sendo o mesmo 
definido como protuberâncias ósseas convexas, bem delimitadas, que apresenta 
crescimento lento e gradativo, com superfície lisa, apresentando cortical densa e 
escassa e osso esponjoso coberto por uma fina mucosa pouco irrigada. Tem 
etiopatogenia multifatorial (genética + ambiental) assim como o tórus palatino.
Hiperdontia: Dentes supranumerários. Exemplos: Mesiodente e distomolar.
Hipodontia e anodontia: Ausência de dentes total ou parcial. Quando a ausência é 
total: Anodontia, ausência até 5 dentes: hipodontia e ausência de 6 ou mais dentes: 
Oligodontia. Etiopatogenia Ligada a agenesia e síndromes, como a displasia 
ectodérmica hereditária.
Número
Alterações dentárias do desenvolvimento
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@odontocomwill 32
Microdontia:
Macrodontia: 
 Dentes com proporções menores do que o normal. Exemplo: Dente 
conóide – comum no incisivo Lateral.
Dentes com proporções maiores do que o normal (não é comum). 
Exemplo: Hipertrofia hemifacial.
Geminação: 
Fusão:
Concrescência:
dente duplo proveniente de uma tentativa do germe dentário se dividir 
em dois resultando em uma clivagem na coroa (Não há alteração no númerode 
dentes é só há uma única raiz).
 dente duplo proveniente de uma tentativa de união de dois germes dentários 
durante o desenvolvimento dentário resultando em uma união pela dentina (pode 
haver diminuição na contagem do número de dentes e há uma coroa grande e duas 
raízes).
 União de dois dentes pelo cemento (Raiz) associado a trauma ou 
apinhamento, principalmente de segundos e terceiros molares (Raízes próximas).
Tamanho
Forma
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Dente invaginado: profunda invaginação da coroa ou raiz. Classificação: Tipo I: 
invaginação limitada à coroa. Tipo II: invaginação abaixo da JCE. Tipo III: invaginação 
através da raiz.
Cúspides acessórias:
Esmalte ectópico:
 um dente que apresenta tubérculo de Carabelli ou uma 
Cúspide em garra, por exemplo.
 esmalte em localização incomum, como a raiz formando as pérolas 
de esmalte (extensões cervicais de esmalte).
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Taurodontia: Aumento do corpo e da câmara pulpar de um dente multirradicular 
com deslocamento apical do soalho pulpar e da bifurcação das raízes.
Hipercementose:
Raízes acessórias:
Dilaceração:
 deposição excessiva de cemento não neoplásico que causa um 
espessamento da raiz ou raiz rômbica. Associado a doença óssea de Paget.
 Aumento no número de raízes nos dentes, principalmente 
encontradas nos terceiros molares.
 Angulação anormal ou curvatura da raiz ou coroa que causa traumas e 
falta de espaço para os dentes adjacentes.
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! Amelogênese imperfeit�
! Dentinogênese imperfeit�
! Displasia dentinária tipo .
! Displasia dentinária tipo I.
! Odontodisplasia regional
Amelogênese imperfeita: Grupo complexo 
de alterações que demonstram alterações 
de desenvolvimento na estrutura do 
esmalte na ausência de uma alteração 
sistêmica resultando num esmalte 
anômalo. Possui três tipos, cada um resulta 
da falha em uma das etapas de formação.
Hipoplásica: deposição inade-quada da 
matriz de esmalte resultando numa 
camada fina de esmalte. Falha na 
elaboração da matriz orgânica
Hipocalcificada: matriz de esmalte é 
corretamente depositada resultando 
numa inadequada mineralização do 
esmalte. Falha na mineralização da matriz.
Hipomaturada: Hipoplasia + hipomaturação 
do esmalte. Falha na maturação do 
esmalte.
Dentinogênese imperfeita: Distúrbio de desenvolvimento da dentina que pode 
ocorrer isoladamente ou em conjunto com osteogênese imperfeita resultando numa 
dentina anômala. Dentes decíduos e incisivos são atingidos mais gravemente. Possui 
três tipos. Dentes em concha: Espessura normal do esmalte, dentina muito fina e 
polpa aumentada.
Estrutura
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Tipo I: Displasia dentinária da raiz, perca da organização e, consequentemente, o 
tamanho da dentina radicular.
Tipo II: Caráter hereditário autossômico dominante. Dentes decíduos tem semelhança 
com a à dentinogênese imperfeita I. Dentes permanentes na radiografia tem 
aumento da câmara pulpar na extensão apical e calcificações pulpares.
Tipo III: variação do tipo II.
 Esmalte muito fino, dentina, polpa alargada podem afetar 
a dentição decídua e permanente, conhecido como dentes fantasmas.
Odontodisplasia regional:
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Cisto:
Etiopatogênese:
 Cavidade patológica revestida por tecido epitelial contendo no seu interior 
substâncias líquidas, semissólidas ou gasoso. Todos os cistos verdadeiros possuem 
origem de fontes epiteliais: ep. Odontogênico, restos epiteliais de Malassez, restos 
epiteliais da fusão dos processos de desenvolvimento.
 envolve fatores genéticos, baixa imunidade, mediadores 
inflamatórios e fatores locais: baixo oxigênio oi excesso de CO2;
X; Fase de iniciação: Proliferação de células;
R; Fase de formação cística: baixa Vascularização e Necrose das células centrais 
formando um Edema intracelular e Formação de microquistos (junção em um 
cisto maior);
&; Fase de alargamento da cavidade cística: (a) Atração de líquido: retenção do fluido 
dentro da cav. cística aumenta a pressão hidrostática interna, (b) Aumento da 
reabsorção óssea e atividade óssea, (c) Proliferação epitelial.
Cistos não odontogênicos (Cistos Fissurais):
Cisto nasolabial: 
 São cistos que se desenvolvem na linha 
de fusão dos ossos da face decorrente do aprisionamento de remanescentes epiteliais 
provenientes do ectoderma durante os processos embrionários da boca e da face. 
Incluem: cisto nasolabial, cisto do ducto nasopalatino (Cisto do canal incisivo), cisto 
dermóide, cisto do ducto tireoglosso, cisto da fenda branquial (Cisto linfoepitelial 
cervical).
Cisto que ocorre no lábio superior lateral a linha média, tem 
patogênese incerta, mas acredita-se que vem de remanescentes epiteliais na linha de 
fusão dos processos. Deposição ectópica de epitélio do ducto nasolacrimal.
Clinicamente�
w Aumento de volume assintomático�
w Lateral à linha média�
w Elevação da asa do nariz�
w Apagamento do fundo de vestíbulo�
w Obstrução nasal�
w Dificultar a adaptação de próteses�
w Pode romper-se espontaneamente;
Cistos
Cistos não odontogênicos
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5 Drenar para cavidade oral ou nasal)
5 Sem características radiográficas marcantes)
5 Adultos (40 – 50 anos))
5 Gênero: Mulheres 3:1)
5 Pode ser bilateral 10%.
Histopatologicamente: epitélio: colunar 
pseudoestratificado com células ciliadas. 
Cápsula: tecido conjuntivo fibroso com 
tecido muscular esquelético adjacente.
Tratamento e prognóstico: remoção cirúrgica com acesso intraoral. Avaliar a 
necessidade de remoção de parte da mucosa nasal (proximidade com o soalho nasal). 
Alternativa: marsupialização endoscópica por via nasal. Recidiva rara.
Cisto do ducto nasopalatino (cisto do canal incisivo): Cisto não odontogênico mais 
comum, tem origem nos remanescentes do ducto nasopalatino, estrutura 
embrionária que liga a cavidade nasal e oral na região do canal incisivo.
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Clinicamente<
C Tumefação da região anterior de palat,
C Linha médi0
C Assintomático/ Drenagem e doD
C Dentes com vitalidad7
C 4a - 6a décadas de vid0
C Mais prevalente em homens
Atenção: o cisto do canal incisivo é intraósseo, mas possui uma variante extra-óssea, o 
cisto da papila incisiva, que é periférico.
Radiograficamente: aparece como uma 
lesão radiolúcida bem circunscrita próxima 
ou na linha média (região anterior de maxila) entre os ápices dos incisivos centrais. 
Formato de “pêra invertida” quando tem resistência das raízes e tem forma de 
coração quando há sobreposição da espinha nasal ou pelo chanframento causado 
pelo septo nasal.
Histopatologicamente: há variação nos tipos 
de epitélio dependendo da localização, 
próximo da cavidade nasal tem-se epitélio 
respiratório e próximo da cavidade oral, 
epitélio escamoso estratificado. Pode conter 
glândulas salivares, nervos e vasos na 
cápsula.
Tratamento e prognóstico: biópsia incisional 
para confirmar o diagnóstico, remoção 
cirúrgica com acesso intraoral por palato. Há 
Raras recidivas.
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Teratoma
cisto teratoide
cisto dermoide
 é um tumor de desenvolvimento composto por tecidos derivados dos 3 
folhetos germinativos. Produzem vários tipos de tecido de maneira desorganizada, 
mais frequentes nos ovários ou testículos, benignos ou malignos, são rarosna cav. 
Oral.
O é a forma cística do teratoma. Possui anexos cutâneos (folículo 
piloso, glândula sebácea e sudorípara), elementos do Tc. conj. (músculo, vasos 
sanguíneos e ossos), estruturas endodérmicas e revestimento gastrointestinal.
O é, juntamente com o cisto epidermóide e o teratoma, um subgrupo. 
Ele tem complexidade média, menos que o teratoma. Contém anexos da pele: 
glândulas sudoríparas, sebáceas e folículos pilosos. É chamada de forma frustrada do 
teratoma.
ClinicamenteV
m Tumefação assintomátic�
m Ocorrem geralmente na linha média, no soalho 
bucak
m Crianças e adultos jovenx
m Flutuant�
m Massa borrachóide ou pastos�
m Retém a marca do dedo sob pressão digitak
m Pode chegar a grandes dimensõex
m Dificultar a fonação, respiração e deglutiçãq
m Tumefação submentoniana “Queixo duplo”.
Histologicamente: Epitélio escamoso estratificado ortoceratinizado, ceratina no 
interior da luz. Parede cística com componentes do anexo cutâneo (glândula 
sebácea, sudorípara, folículo piloso).
Cisto dermóide
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Tratamento e prognóstico: Remoção cirúrgica com acesso intraoral ou extraoral. 
Recidiva incomum.
 origem nos remanescentes epiteliais do trato tireoglosso 
embrionário.
Cisto do ducto tireoglosso:
Histopatologicamente: epitélio escamoso estratificado ou colunar, tecido tireoidiano 
pode ocorrer na parede do cisto (folículos de tireoide).
Tratamento e prognóstico: Cirúrgico 
(técnica de Sistrunk). Remoção do 
cisto juntamente com o segmento 
central do osso hioide (diminui 
recidivas). Ampla porção de tecido 
muscular ao longo do trato 
tireoglosso.
 Cisto na região 
lateral do pescoço, próximo ao ângulo 
da mandíbula proveniente dos 
remanescentes das fendas branquiais 
(95% do 2o arco branquial e 5% do 1o, 
3ao e 4o arcos branquiais).
Cisto da fenda branquial (cisto 
linfoepitelial cervical):
Clinicamenteé
ñ Cisto rarÚ
ñ Indivíduos jovenó
ñ Desenvolvimento lentÚ
ñ AssintomáticÚ
ñ Tumefação na linha médi×
ñ Consistência firme e móveÝ
ñ Pode dificultar a deglutição
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@odontocomwill 42
Clinicamente�
> Tumefação mole e flutuantA
> 20- 40 ano+
> Geralmente ocorrem do lado esquerdo ao longo 
da margem anterior do esternocleidomastoide0
> Cistos bilaterais são raro+
> Assintomátic0
> Dor/sensibilidade por infecção
Tratamento e prognóstico: Remoção cirúrgica (PAAF). Exclusão de malignidade -
Adenocarcinoma tireóideo papilar.
Cisto primordial (ceratocisto): existem duas origens principais: lâmina dentária ou 
seus remanescentes e de extensões das células basais do epitélio bucal sobrejacente. 
Mais especificamente a origem do cisto está relacionado a degeneração do retículo 
estrelado do órgão do esmalte. Assim, não haveria a formação nem do esmalte nem 
da dentina, e o cisto resultaria da falha do desenvolvimento de um dente normal do 
arco dentário ou de um supranumerário.
Cistos odontogênicos
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@odontocomwill 43
Características clínicaA
Cistos primordiais múltiplos fazem parte da síndrome de Gorlin-Goltz (síndrome dos 
carcinomas basocelulares nevóides), que além dos cistos apresenta as seguintes 
características clínicas: (1) alterações cutâneas (nevo basocelular, disceratose palmo-
plantar e calcinose de derme); (2) alterações esqueléticas (prognatismo mandibular, 
costela bífida, crânio volumoso etc.); (3) alterações oftalmológicas (cegueira congênita 
e estrabismo, Hipertelorismo); (4) alterações endócrinas (hipogonodismo no homem, 
fibromas e cistos calcificados em ovário e útero nas mulheres, etc.); (5) alterações 
neurológicas (retardamento mental, hidrocefalia congênita etc.).
V O cisto primordial é pouco frequentk
V Assintomático a menos que se torne secundariamente infectady
V Raramente apresenta manifestações clínicas evidente�
V Quando alcança um grande tamanho, geralmente envolvendo o ramo ascendente 
da mandíbula, pode apresentar tumefação e relato de doe
V A mandíbula é mais envolvida em relação à maxila, ocorrendo a maior frequência 
na região de 3o molar inferior (76%p
V A lesão é mais comum em homens do que em mulhere�
V Diagnosticada usualmente entre a 2a e 3a décadas
Características radiográficas: A imagem 
radiográfica apresenta áreas de lise óssea 
radiolúcidas arredondadas ou ovóides, 
uni ou multiloculares, com contornos 
nítidos (margem esclerosada radiopaca), 
podendo, em determinadas partes, 
apresentar limites não precisos (difusos). 
A presença de margem recortada sugere 
uma atividade desigual de crescimento 
em diferentes partes do revestimento 
cístico. Há expansão de cortical óssea. 
Nos cistos mandibulares extensos pode 
ocorrer o deslocamento do canal alveolar inferior, reabsorção de cortical, bem como a 
perfuração óssea.
Aspectos Histológicos: Este cisto, 
geralmente apresenta parede fina, tendo 
na superfície interna uma camada de 
poucas células (de 5 a 8 camadas celulares) 
de epitélio pavimentoso estratificado, com 
presença de paraqueratina (80% dos 
casos), mas às vezes de ortoqueratina, 
regularidade de camada basal e ausência 
de projeções.
Tratamento: Têm sido relatado sucessos e 
fracassos com procedimentos de 
enucleação e de marsupialização. o êxito
no tratamento depende de outros fatores que são fundamentais para o sucesso do 
tratamento. Por exemplo, nos cistos grandes ou naqueles de difícil acesso, a 
enucleação deve ser cuidadosa e realizada de forma a remover todos os fragmentos
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@odontocomwill 44
fragmentos do revestimento cístico, caso contrário, a possibilidade de recidivarem 
após o tratamento é grande. Parede com limites difusos, observada na radiografia, 
propicia maior dificuldade ao cirurgião na sua remoção. Com acompanhamento pós-
cirúrgico realizado regularmente.
 a provável origem do cisto no resultado de uma alteração 
no epitélio reduzido do órgão de esmalte, após a completa calcificação da coroa do 
dente.
Características clínicaI
� índice de incidência maior que o primordia1
� Mais frequente em adolescentes e adultos jovens.
� Raramente está associado a um dente decíduB
� O cisto dentígero tem um crescimento lentB
� AssintomáticB
� grandes perdas ósseaL
� expansão da cortica1
� deslocamento de dentes vizinhoL
� A lesão envolve a coroa de um dente não irrompido prendendo-se em seu colo e 
estando associada em maior porcentagem a 3os molares inferiores, vindo em uma 
ordem decrescente, caninos superiores, pré-molares inferiores e 3os molares 
superiores.
Cisto dentígero (Folicular):
Características Radiográficas: Uma área 
radiolúcida bem delimitada, usualmente 
unilocular, associada a coroa de um dente 
não erupcionado. O cisto tem margens 
esclerosadas bem definidas, (o que denota 
crescimento lento), podendo, algumas 
vezes, apresentar dentes adjacentes com 
reabsorção. É capaz de resultar grandes 
perdas ósseas. Cistos grandes apresentam 
expansão de cortical óssea e consequente 
deformidade local.
Aspectos Histológicos: Uma delgada 
parede fibrosa, constituída por fibroblastos 
jovens, distribuídos em um estroma rico 
em ácido mucopolissacarídeo.
O revestimento interno é constituído por uma fina camada de células (2-3) de tecido 
epitelial pavimentoso estratificado (na realidade, epitélio reduzido do esmalte) em 
projeções. É comum a descontinuidade do revestimento epitelial e a presença de 
infiltrado na cápsula subjacente.
Tratamento: eminentemente o cirúrgico, com a 
enucleação da lesão juntamente com o dente 
envolvido. Nos casos em que existe a possibilidade 
de o dente envolvido ocupar sua posição no arco 
dental, a técnica recomendada é a da 
marsupialização, com exposição de cavidade, de 
modo que o dente possa irromper. Nesses casos, o 
acompanhamentoortodôntico pós-operatório é 
essencial.
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@odontocomwill 45
Cisto de erupção: O cisto de erupção é uma 
variedade de cisto dentígero associado a um 
dente decíduo ou permanente em processo de 
erupção. É uma lesão extra-óssea localizada 
entre o epitélio reduzido do órgão de esmalte e 
a coroa do dente, causada pelo acúmulo de 
exsudato, com frequência hemorrágica (esta é 
a razão pela qual este cisto recebe o nome de 
"hematoma de erupção")
Características clínicas: Gengiva cor azulada
Aspectos histológicos: O revestimento epitelial 
do cisto, originário do epitélio reduzido do 
esmalte, é constituído por 2 a 3 camadas 
celulares de epitélio estratificado e, pela 
presença constante de células inflamatórias 
agudas.
Tratamento: Normalmente o cisto se rompe, devido ao traumatismo mastigatório; o 
dente erupciona e a lesão desaparece. Quando isto não acontece, o aumento do 
volume gengival pode provocar dor, sendo necessária a ulotomia.
Definição:
Tumores de origem epitelial:
Ameloblastoma: 
 São neoplasias que se desenvolvem exclusivamente na mandíbula e na 
maxila, originando-se dos tecidos odontogênicos por proliferação de tecido epitelial, 
mesenquimal ou de ambos.
 Tumores com epitélio odontogênico maduro e estroma 
fibroso (sem componente ectomesenquimal): ameloblastoma, tumor odontogênico 
epitelial calcificante, tumor odontogênico escamoso e tumor odontogênico 
adenomatóide.
Tumor mais comum e clinicamente muito importante. Origem: 
restos da lâmina dentária, restos do órgão do esmalte, restos do revestimento epitelial 
de um cisto odontogênico ou restos das células basais da mucosa. Classificação: 
unicístico e periférico. Variantes malignas: ameloblastoma maligno e carcinoma 
ameloblástico.
Tumores odontogênicos
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@odontocomwill 46
Características clínicas�
: Prevalência: 3a e 7a décadas de vidP
: Mandíbula (80 a 85%) – Ramo e corp-
: Maxila (15 a 20%) – Região posterioB
: Geralmente assintomátic-
: Tumefação indoloB
: Expansão dos ossos gnático
Características radiográficas: Lesão radiolúcida multilocular com aspecto de “bolhas 
de sabão” (grande) ou “favos de mel” (pequena). Expansão das corticais vestibular e 
lingual, Margens com festonamento irregular, Reabsorção das raízes dos dentes 
adjacentes está associado a dente não erupcionado (3o molar).
Características histopatológicas: tem algumas variantes de padrão - Padrão 
plexiforme, acantomatoso, de células granulares, desmoplásico, de células basais - 
mas a folicular é a mais comum. Ela apresenta:
× Ilhas de epitélio odontogênicÊ
× Estroma maduro de tecido conjuntivo fibrosÊ
× Células colunares altaÚ
× Semelhantes a ameloblastoÚ
× Núcleos com polaridade reversß
× Semelhante ao retículo estreladÊ
× Formação de cistos é comum
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@odontocomwill 47
Tratamento e prognóstico: “A margem do tumor frequentemente se estende além 
da sua aparência clínica ou radiográfica.” Capacidade Infiltrativa alta (alta taxa de 
recidivas devido a pequenas ilhas intraósseas) ressecção marginal ou em bloco com 
enucleação e curetagem.
Características clínicasI
" Pacientes jovens 2a década de vidF
" Mais frequente em região posterior de mandíbulF
" Frequentemente assintomáticF
" Grandes lesões: aumento de volume indolor
Características radiográficas: Imagem radiolúcida circunscrita na coroa de um dente 
não erupcionado, unilocular e diagnóstico diferencial: cisto dentígero.
Ameloblastoma unicíistico
Características histopatológica�
ª Variante Luminal: tumor confinado à superfície, luminal do cisto, parede cística 
fibrosa revestida por epitélio ameloblástico, células colunares ou cúbicas e núcleo 
hipercromático com polaridade reversa e sem edema inflamatório�
ª Variante intraluminal: projeção de um ou mais nódulos de ameloblastomas do 
revestimento cístico para o lúmen do cisto, nódulo com padrão edemaciado e 
acompanha quase sempre inflamação�
ª Variante mural: Parede fibrosa do cisto infiltrada por ameloblastoma e típico 
folicular ou plexiforme.
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@odontocomwill 48
Tratamento e prognóstico: quando luminal ou intraluminal faz-se a enucleação com 
acompanhamento. Se for mural: ressecção e enucleação com rígido controle 
radiográfico, sendo necessário o acompanhamento.
 Lesão incomum 1% a 5% dos casos. Proveniente de restos 
da lâmina dentária sob a mucosa oral ou das células basais do epitélio de superfície.
Ameloblastoma periférico:
Características clínicasy
� Indolor, não ulcerada, séssil ou 
pedunculada�
� Mucosa gengival ou alveolar posterior�
� <1,5cm�
� Mais comum em mandíbula�
� Indivíduos adultos�
� 4a e 5a décadas de vida�
� Pode apresentar erosão do osso alveolar 
superficial.
Características histopatológicas: Mesmas 
características da variante intraóssea, padrões 
plexiforme e folicular.
Tratamento e prognóstico: Comportamento 
clínico inócuo, excisão cirúrgica local e 
transformação maligna é rara.
 Lesão incomum (<1% dos 
casos). Origem controversa: órgão do esmalte ou 
remanescentes da lâmina dentária.
Tumor odontogênico epitelial calcificante 
(Tumor de Pindborg):
Características clínicas: idade entre 30 e 50 anos, 
mais comum em região posterior de mandíbula e 
aumento de volume indolor e crescimento lento.
Características radiográficasy
� Lesão radiolúcida uni/multilocular�
� Margens relativamente bem definidas�
� Geralmente contém estruturas calcificadas 
esparsas “flocos de neve”�
� Associado com um dente impactado�
� Molar inferior.
Variante periférica (extraósseo): Rara, há um 
aumento de volume gengival séssil. Maior 
frequência em gengiva anterior. Erosões do osso 
subjacente em “forma de taça”.
Características histopatológicas: Ilhas, cordões 
ou lençóis de células epiteliais poliédricas, 
pleomorfismo celular e nuclear, material e
xtracelular amorfo, eosinofílico, hialinizado, 
material amiloide e calcificações do tipo anéis de 
Liesegang.
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@odontocomwill 49
Tratamento e prognóstico: Menos agressivo que ameloblastoma. Remoção local 
conservadora.
 Neoplasia benigna, rara. Maioria intraóssea, mas 
existem casos periféricos. Origem: restos epiteliais de Malasse e transformação 
neoplásica dos restos da lâmina dentária. Associado à superfície radicular lateral de 
um dente erupcionado.
Tumor odontogênico escamoso:
Características clínicas�
£ Idade variável: média de 38 ano|
£ Sem predileção por sítio específic�
£ Aumento de volume indolor ou levemente 
dolorido na gengiv�
£ Mobilidade do dente envolvido
Características radiográficas: Defeito radiolúcido 
triangular lateral à(s) raiz(es) de um dente. Área 
mal definida ou margem esclerótica bem definida. 
Lesões pequenas: <1,5cm.
Características histopatológicas: Ilhas de epitélio escamoso de aparência benigna. 
Estroma fibroso. Ceratinização individual das células nas ilhas. Corpos calcificados e 
estruturas eosinofílicas globulares dentro do epitélio.
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@odontocomwill 50
Tratamento e prognóstico: Excisão local conservadora, Curetagem. Recidivas são 
incomuns.
Tumor Odontogênico Adenomatóide:
Características clínicas}
k Pacientes jovens�
k Regiões anteriores dos ossos gnáticos�
k Predileção pelo gênero feminino�
k Tamanho pequeno: <3cm�
k Forma periférica é rara�
k Expansão indolor do osso.
Características radiográficas: Lesão radiolúcida 
unilocular e circunscrita. Envolve a coroa de um 
dente não erupcionado. Pode apresentar 
calcificações em flocos de neve.
Características histopatológicas: Espessa 
cápsulafibrosa. Cel. epiteliais fusiformes que 
formam lençóis, cordões em estroma fibroso 
escasso. Rosetas de células epiteliais. Ductos 
ou estruturas tubulares proeminentes. 
Presença ou não de tecido calcificado.
Tratamento e prognóstico: Completamente 
benigno e Enucleação e curetagem.
Tumores mistos�
# Fibroma ameloblástic<
# Odontoma (composto e complexo)
# Fibrodentinoma ameloblástic<
# Fibro-odontoma ameloblástic<
# Tumor dentinogênico de células fantasma6
# Tumor odontogênico primordial
 Proliferação neoplásica 
de tecido epitelial e ectomesenquimal. Não 
apresenta matriz de tecido duro
Características clínica.
# Pacientes adultos 2a e 3a décadas de vida(
# Região de molares e pré-molares inferiores(
# Gênero masculino(
# Crescimento lento;
Fibroma ameloblástico:
Tumores com epitélio e ectomesênquima odontogênicos
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@odontocomwill 51
I Promove tumefaçãoF
I Assintomático.
Características radiográficasP
I Lesão radiolúcidD
I Uni ou multilocula%
I Limite escleróticV
I Associado a dente incluso
Características histopatogógicasP
I Formações epiteliai6
I Rosetas, ninhos ou cordõe6
I Células cuboides ou cilíndrica6
I Poucas células estrelada6
I Tecido conjuntivo primitivV
I Cápsula
Tratamento e prognóstico: Tratamento cirúrgico conservador. Excisão ou curetagem. 
Pouca recidiva, exceto em lesões grandes.
Odontoma: nova classificação (OMS, 2017): Fibrodentinoma ameloblástico e Fibro-
odontoma ameloblástico antes eram entidades distintas, agora são caracterizados 
como sendo uma progressão do Odontoma. É um Tipo comum de tumor 
odontogênico compostos principalmente de esmalte e dentina, Polpa e cemento. 
Subdivididos em: (1) Odontoma composto várias estruturas pequenas semelhantes ao 
dente e (2) Odontoma complexo conglomerado de esmalte e dentina sem 
semelhança anatômica com o dente.
Características clínicasP
I Pacientes jovens 1a e 2a décadas de vidD
I Lesões pequenas e assintomática6
I Odontoma composto mais frequente na maxila anterio%
I Odontoma complexo mais frequente na região de 
molares
Características radiográficas do Odontoma compostoP
I Estruturas semelhantes a dente6
I Variados tamanhos e forma6
I Delimitado por zona radiolúcida
Características radiográficas do odontoma 
complexo:
• Aumento de volume calcificado
• Radiodensidade da estrutura do dente
• Delimitado por zona radiolúcida
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Características histopatológicas 
* Esmalte$
* Dentina$
* Tecido pulpar$
* Cemento$
* Estruturas semelhantes a germes 
dentários.
Tratamento e prognóstico: excisão cirúrgica 
com excelente prognóstico.
Fibrodentinoma ameloblástico: Proliferação de tecido epitelial e ectomesenquimal. 
Apresenta matriz de tecido duro.
Características radiográficasq
* Regiões radiopacas tecido duro$
* Diferentes graus de radiopacidade$
*
Características histopatológicasq
* Formação de dentina
Tratamento e prognóstico: Tratamento 
cirúrgico conservador com excisão ou 
curetagem. Pouca recidiva.
Proliferação de tecido epitelial e 
ectomesenquimal. Apresenta matriz de 
tecido duro (esmalte e dentina).
 
Fibro-odontoma ameloblástico: 
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Características radiográficas: regiões radiopacas, tecido duro e radiodensidade 
compatível com dente.
Características histopatológicas: formação de esmalte e dentina.
Tratamento e prognóstico: Tratamento cirúrgico conservador com excisão ou 
curetagem. Pouca recidiva.
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Tumor dentinogênico de células fantasmas: Lesão rara. Tumor sólido. Variante 
maligna: carcinoma odontogênico de células fantasmas.
Características clínicasg
{ Intra-óssea e periférica|
{ Comportamento invasivo|
{
Características histopatológicas- variante sólidag
{ Epitélio odontogênico em estroma fibroso|
{ Células colunares em paliçada|
{ Presença de “células fantasmas”|
{ Perda do núcleo|
{ Manutenção do arcabouço da célula|
{ Material dentinóide.
Tratamento e prognóstico: ressecção cirúrgica com taxas de recidiva consideráveis.
 Apenas 7 casos relatos. Primeira descrição em 2014. 
Afeta Crianças em sua mandíbula.
Tumor odontogênico primordial:
Características radiográficasg
{ Radiolucidez bem definida e delimitada|
{ Associada a dente não erupcionado.
Características Histopatológicasg
{ Tecido conjuntivo fibrosos imaturo|
{ Semelhante à papila dental;
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@odontocomwill 55
3 Ectomesênquima odontogênico celular<
3 Epitélio cúbico colunar<
3 Semelhante ao epitélio do órgão do esmalte.
Tratamento: remoção conservadora. Sem recidiva 
relatada.
] Mixoma odontogênico/Fibromixomu
] Cementoblastomu
] Fibroma odontogênicn
] Fibroma cemento-ossificante
 origem mesenquimal, ou seja (papila, folículo e 
ligamento periodontal). Diagnóstico diferencial ameloblastoma. Macroscopia: 
estrutura gelatinosa e frouxa.
Características clínicasy
] Adultos jovens: 25 a 30 anosb
] Sem predileção por gênerob
] Mandíbula mais acometidab
] Lesões menoresb
] Assintomáticab
] Lesões maioresb
] expansão óssea, parestesia e deslocamento dentáriob
] Crescimento rápidob
] acúmulo de substância fundamental mixóide.
Mixoma odontogênico/Fibromixoma:
Tumores de Mesênquima/Ectomesênquima
Características radiográficasÃ
3 Lesão radiolúcida<
3 Uni ou multilocular<
3 Margens irregulares<
3 Desloca ou reabsorve dentes na região<
3 Presença de trabéculas delgadas de osso 
residual<
3 Ângulo reto<
3 Grandes mixomas odontogênicos tem 
aspecto de bolha de sabão.
Características histopatológicas: Células com formato estrelado, fusiforme ou 
arredondadas. Estroma abundante e mixóide. Pouco
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colágeno. Pequenas ilhas de epitélio odontogênico. Maior formação de colágeno. 
Fibromixoma.
Tratamento e Prognóstico: pequenas lesões - enucleação e curetagem, periódicas 
reavaliações tem recidiva. Ressecção cirúrgica - tumor infiltrativo e agressivo 
(ausência de cápsula e consistência frouxa). O mixoma odontogênico é uma lesão 
benigna, mas com alto potencial agressivo local e elevadas taxas de recorrência. Por 
esse motivo, o diagnóstico precoce permite uma abordagem menos agressiva, 
diminuindo as sequelas para o paciente e facilitando seu processo de reabilitação.
 Tecido ectomesenquimal - deriva do cemento radicular ou de 
cementoblastos do LP. Apresenta ou não epitélio odontogênico.
Características clínicas=
� Neoplasia rara 
� Antes dos 30 anos de idade 
� Crescimento lento 
� Região posterior de mandíbula: pré-molares e molares 
� Aumento de volume 
� Dor associada à atividade mastigatória 
� Vitalidade do dente é preservada.
Cementoblastoma:
Características Radiográficaw
� Massa radiopaca envolvendo a raiz�
� Faixa radiolúcida em torno do tumor�
� Contorno da raiz�
� Obscurecido�
� Reabsorção radicular�
� Expansão da cortical.
Características Histopatológicas: Trabéculas 
de material mineralizado. Tecido conjuntivo 
fibroso. Células gigantes multinucleadas e 
células blásticas margeando as trabéculas. 
Periferia da lesão. Matriz não calcificada.
Tratamento e Prognóstico: Extração cirúrgica do dente juntamente com a massa 
calcificada. Excisão cirúrgica da massa + Amputação da raiz + Tratamento 
endodôntico.
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Fibroma Odontogênico: Tecido ectomesenquimal - 
apresenta quantidades variáveis de epitélio 
odontogênico aparentemente inativo. Lesão rara. 
Possui uma forma central ou intra-óssea e umaforma 
periférica ou extra-óssea.
Características clínicas: A forma central ou intra-
óssea abrange a idade de 4 até 80 anos. Na maxila, na 
região anterior ao 1 molar e na mandíbula, região 
posterior ao 1 molar. Os de tamanho menor são 
assintomáticos, já os maiores causam expansão óssea 
e/ou mobilidade dentária. A forma periférica ou extra-
óssea abrange indivíduos na 2 a 4 década de vida. 
Atinge a região anterior da mandíbula causando 
aumento de volume gengival firma, é recoberto por 
mucosa normal, séssil e de crescimento lento.
Características Radiográficam
� Imagem radiolúcida�
� Menores são uniloculares�
� Maiores são multiloculares�
� Margens definidas�
� Expansão cortical e/ou divergência das raízes�
� Podem estar associados a dentes inclusos�
� Podem apresentar pontos radiopacos.
Características histopatológicas: Tec. Conj. 
Semelhante ao folículo dentário. Massa de tecido 
rico em fibroblastos. Ilhas de epitélio odontogênico 
podem estar presentes.
Tratamento e Prognóstico: enucleação e curetagem. 
Poucas recidivas.
Nova classificação 
2017. Neoplasia verdadeira. Fibroblastos ativos, 
células produtoras de cemento e/ou osso. Estroma 
tumoral. Tumor do ligamento periodontal.
Fibroma cemento-ossificante: 
Características clínicas,
� Lesão expansiva de crescimento lento�
� Assintomático�
� Mulheres entre a 3a - 4ª�
� década de vida�
� Mandíbula.
Características Radiográficas,
� Lesão radiolúcida2
� Bem demarcada2
� Material radiopaco em seu interior2
� Depende do grau de maturação.
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Características histopatológicas: Estroma de tecido 
conjuntivo fibroso. Fibroblastos proliferativos. 
Células ovalares. Formação de tecido mineralizado. 
Cemento: Fibroma cementificante. Osso: Fibroma 
ossificante. Cemento e osso: Fibroma cemento-
ossificante. Lesão encapsulada. Estrela azul: 
Estroma rico em fibroblastos. Estrela branca: tecido 
ósseo lamelar.
Tratamento e Prognóstico: Enucleação cirúrgica. 
Cápsula fibrosa facilita. Lesões muito grandes - 
Muita destruição óssea, Ressecção cirúrgica, 
Enxerto ósseo. Pouca recidiva.
Definição
Manifestações clínicas
 – A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável. Causada 
pela bactéria Treponema pallidum.
Primária: Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, 
vagina, colo uterino, ânus, boca e pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o 
contágio. Essa lesão é rica em bactérias. Normalmente não dói, não coça, não arde e 
não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Secundária: sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do 
aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Pode ocorrer manchas no corpo, que 
geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões 
são ricas em bactérias. Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo 
corpo.
Latente: fase assintomática: Não aparecem sinais ou sintomas. É dividida em sífilis 
latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois 
anos de infecção). A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de 
sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
Terciária: Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção. Costuma 
apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, 
cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
Infecções
Sífilis
Transmissão
Gestantes
 - A sífilis pode ser 
transmitida por relação sexual sem 
camisinha com uma pessoa infectada ou 
para a criança durante a gestação ou 
parto.
 - A infecção por sífilis pode 
colocar em risco não apenas a saúde do 
adulto, como também pode ser 
transmitida para o bebê durante a 
gestação. O acompanhamento das 
gestantes e parcerias sexuais durante o 
pré-natal previne a sífilis congênita e é 
fundamental.
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Tratamento - penicilina benzatina (benzetacil), que poderá ser aplicada na unidade 
básica de saúde mais próxima de sua residência.
Definição
Manifestações clínicaF
 – São IST causadas por bactérias (Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia 
trachomatis, respectivamente). Na maioria das vezes estão associadas, causando a 
infecção que atinge os órgãos genitais, a garganta e os olhos. Os sintomas causados 
por essas bactérias também podem ser provocados por outras bactérias menos 
frequentes, como Ureaplasmas e Mycoplasmas.
v Dor ao urinar ou no baixo ventre (pé da barriga), corrimento amarelado ou claro, 
fora da época da menstruação, dor ou sangramento durante a relação sexual`
v A maioria das mulheres infectadas não apresentam sinais e sintomas`
v Os homens podem apresentar ardor e esquentamento ao urinar, podendo haver 
corrimento ou pus, além de dor nos testículos.
Transmissão 
Gestantes
Tratamento
– A transmissão é sexual 
e o uso da camisinha masculina ou 
feminina é a melhor forma de 
prevenção.
 – Se mulheres grávidas 
estiverem infectadas, as bactérias 
podem infectar os olhos do feto 
durante o nascimento, causando 
conjuntivite no recém-nascido que se 
não tratada pode levar a cegueira.
 - O tratamento da 
gonorreia geralmente envolve o uso 
de antibióticos como a Azitromicina 
em comprimidos ou Ceftriaxona em 
injeção para eliminar a bactéria que 
Gonorreia
causa a doença do organismo, sendo importante que o tratamento seja feito de 
acordo com a recomendação do médico para evitar resistência bacteriana.
Definição – A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível causada pelo 
Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch.
A forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a 
saúde pública, principalmente a positiva à baciloscopia, pois é a principal responsável 
pela manutenção da cadeia de transmissão da doença.
A forma extrapulmonar, que acomete outros órgãos que não o pulmão, ocorre mais 
frequentemente em pessoas que vivem com o HIV, especialmente entre aquelas com 
comprometimento imunológico.
Manifestações clínicas
Tuberculose
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� O principal sintoma da tuberculose 
é a tosse na forma seca ou 
produtiva�
� febre vespertina�
� sudorese noturna�
� emagrecimento�
� cansaço/fadiga.
 – A tuberculose é uma 
doença de transmissão aérea e ocorre 
a partir da inalação de aerossóis 
oriundos das vias aéreas, durante a 
fala, espirro ou tosse das pessoas com 
Transmissão
tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar partículas em forma de 
aerossóis que contêm bacilos.
Gestantes – o tratamento e implicações são as mesmas.
Tratamento - dura no mínimo, seis meses. Deve ser realizado, preferencialmente em 
regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO). São utilizados quatro fármacos 
para o tratamento dos casos de tuberculose que utilizam o esquema básico: 
rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
Definição – é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans, que se aloja 
comumente na área genital, provocando coceira, secreção e inflamação na região.
Manifestações clínica¦
Transmissão
� Ardor, coceira e inchaço na região genita¾
� Fissuras na mucosa genital que lembram 
assadurÙ
� Corrimento esbranquiçad¿
� No homem, aparece vermelhidão e uma espécie 
de nata na ponta do pêniº
� Aftaº
� Dor ao engolir alimentos
 – Através de contato com secreções 
originadas da boca, pele, vagina e dejetos de 
portadores ou doentes. A transmissão vertical se dá 
da mãe para o recém-nascido, durante o parto. Pode 
ocorrer disseminação endógena.
Gestantes
Tratamento
 – as implicações e o tratamentos são os mesmos. A transmissão vertical se 
dá da mãe para o recém-nascido, durante o parto.
 - o profissional prescreve cremes de uso no local, também existe a opçãode antifúngicos em comprimido. Quando a irritação é muito acentuada, o especialista 
pode associar o tratamento contra a Candida albicans a um medicamento via oral à 
base de corticoide.
Candidíase
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Definição
Manifestações clínicas
 – é uma micose progressiva de pele, membranas mucosas, linfonodos e 
órgãos internos causada por Paracoccidioides brasiliensis.
Forma aguda ou subaguda (tipo juvenil): evolui rapidamente, de semanas a meses, é 
considerada grave, devido a elevadas taxas de letalidade em crianças e adolescentes. 
Os sinais podem manifestar com hipertrofia do sistema retículo endotelial e 
acometimento generalizado de linfonodos, que geralmente fistulizam. O fungo pode 
disseminar para outros órgãos ou sistemas como pele, ossos, sistema gastrintestinal, 
além do fígado, baço e medula óssea.
Forma crônica (tipo do adulto): maioria dos casos. 30 e 60 anos de idade e do sexo 
masculino são os mais acometidos por essa doença. É mais lenta, sintomatologia 
entre 4 a 6 meses, inclusive acima de 1 ano. Os pulmões, a mucosa das vias 
aerodigestivas superiores e a pele são os locais mais acometidos.
Forma residual: também chamada “sequelas”, 
são alterações anatômicas e funcionais causadas 
pelas cicatrizes que se seguem ao tratamento da 
PCM. As sequelas podem ser observadas em 
vários órgãos, com maior frequência nos 
pulmões, pele, laringe, traqueia, glândulas 
adrenais, mucosa das vias aerodigestivas 
superiores, sistema nervoso central e sistema 
linfático.
Transmissão – exposição ao fungo está 
relacionada com o manejo do solo contaminado. 
Não existe transmissão inter-humana do fungo 
Paracoccidioides spp., nem de animais ao 
Paracoccidioidomicose
homem. A principal porta de entrada do fungo no organismo é por via inalatória.
Gestantes – pouca chance de atingir mulheres.
Tratamento - Formas leves e moderadas: Itraconazol, Sulfametoxazol + trimetoprim. 
Formas graves: Anfotericina B e formulações lipídicas da Anfotericina B ou solução 
endovenosa de Sulfametoxazol.
Definição
Manifestações clínicas:
 – é uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, causada pelo 
protozoário Toxoplasma gondii, facilmente encontrado na natureza, sobretudo nas 
regiões de clima temperado e tropical. Trata-se de um parasita intracelular que pode 
infectar pássaros, roedores, animais silvestres e um número grande de mamíferos 
(bovinos, suínos, caprinos, ovinos), inclusive os seres humanos de todas as idades.
 Se o sistema de defesa estiver debilitado, a infecção pelo 
Toxoplasma gondii pode espalhar-se pelo cérebro, coração, fígado, músculos, 
pulmões, olhos, ouvidos, etc. Nesses casos, merecem destaque os seguintes sintomas:
Toxoplasmose
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@odontocomwill 62
: Dor de cabeça e garganta@
: Manchas pelo corpo: exantema máculo-
papular (vermelhidão em forma de 
pequenas manchas e pápulas)@
: Confusão mental@
: Convulsões@
: Encefalite@
: Aumento do fígado e do baço@
: Moléstias pulmonares (pneumonite) e 
cardíacas (miocardite)@
: Linfonodos aumentados, ou seja, gânglios 
espalhados pelo corpo@
: Dificuldade para enxergar que pode evoluir 
para cegueira@
: Problemas de audição@
: Lesões na retina (coriorretinite).
Transmissão – A toxoplasmose não é 
contagiosa. Na grande maioria dos casos, a 
doença é adquirida por via oral, isto é, pela 
ingestão de carnes cruas ou mal passadas de 
hospedeiros intermediários que contêm cistos 
do parasita, ou pelo consumo de água, frutas e 
verduras cruas que abriguem oocistos do 
Toxoplasma gondii.
Gestantes – A toxoplasmose pode ser 
transmitida da mãe para o feto durante a 
gestação através da placenta (toxoplasmose 
congênita).
Tratamento - A maioria das pessoas saudáveis 
e assintomáticas, com sistema imune competente, pode dispensar o tratamento da 
toxoplasmose. Medicamentos como a pirimetamina (usado também contra a malária) 
associado a um antibiótico específico e ao ácido fólico.
Definição – é uma infecção causada pelo vírus herpes humano (HSV 1 e 2).
Manifestações clínicas: Aparecimento de pequenas bolhas agrupadas especialmente 
nos lábios e nos genitais, mas que podem surgir em qualquer outra parte do corpo. 
Nas crianças, é causa de lesões dolorosas na boca, às vezes confundidas com aftas, 
mas que são sinais de uma doença conhecida com estomatite herpética. O vírus 
infecta, por vezes, outras partes do corpo, incluindo olhos e cérebro.
Transmissão – se dá pelo contato direto das 
lesões com a pele ou a mucosa de uma pessoa 
não infectada. O vírus de herpes humano pode 
permanecer latente no organismo e provocar 
recidivas de tempos em tempos.
Gestantes – a criança pode ser infectada durante 
o parto normal.
Tratamento - Vacinas estão sendo testadas para 
tratamento e prevenção da doença, mas
Herpes simples
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@odontocomwill 63
nenhuma comprovou ser totalmente eficaz. No entanto, existem medicamentos 
antivirais que ajudam a diminuir o período de evolução da crise herpética e os 
sintomas.
Definição – A Catapora (varicela) é uma doença infecciosa e altamente contagiosa 
causada pelo vírus Varicela-Zoster que se manifesta com maior frequência em 
crianças.
Manifestações clínicas - A principal 
característica clínica é o polimorfismo 
das lesões cutâneas (na pele) que se 
apresentam nas diversas formas 
evolutivas (máculas, pápulas, vesículas, 
pústulas e crostas), acompanhadas de 
prurido (coceira). Em crianças, 
geralmente é benigna e autolimitada. 
Em adolescentes e adultos, em geral, o 
quadro clínico é mais exuberante.
� manchas vermelhas e bolhas no corpo�
� mal estar�
� cansaço�
� dor de cabeça�
� perda de apetite�
� febre baixa.
Transmissão – acontece por meio do contato com o líquido da bolha ou pela tosse, 
espirro, saliva ou por objetos contaminados pelo vírus, ou seja, contato direto ou de 
secreções respiratórias. Indiretamente, é transmitida por meio de objetos 
contaminados com secreções de vesículas e membranas mucosas de pacientes 
infectados. Raramente, a catapora (varicela) é transmitida por meio de contato com 
lesões de pele.
Gestantes – A catapora pode interferir no progresso normal da gravidez, o que 
representa um risco de complicações para a grávida e o recém-nascido.
Tratamento - são utilizados analgésicos e antitérmicos para aliviar a dor de cabeça e 
baixar a febre, e anti-histamínicos (antialérgicos) para aliviar a coceira. Os cuidados de 
higiene são muito importantes e devem ser feitos apenas com água e sabão.
Definição – é uma doença viral aguda causada pelo vírus RNA do gênero 
Paramyxovirus.
Manifestações clínicas - Aumento da parótida, calafrios, dores de cabeça, musculares 
e ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Em aproximadamente um terço dos casos 
não ocorre hipertrofia glandular. Embora seja uma doença de evolução benigna, 
raramente pode haver complicações como meningite asséptica, encefalite e 
pancreatite; nos adultos, é mais comum a ocorrência de orquiepididimite, mastite e 
ooforite.
Parotidite viral
Varicela
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@odontocomwill 64
Transmissão – A transmissibilidade ocorre por via aérea, pela própria saliva do 
indivíduo infectado ou por gotículas disseminadas. É uma doença endêmica em 
grandes centros, onde há aglomeração de pessoas, especialmente nos países que não 
adotaram a vacinação de rotina contra a caxumba. O período médio de incubação é 
de 16-18 dias.
Gestantes – Os anticorpos maternos protegem os 
filhos durante os primeiros meses de vida. A doença 
pode provocar abortamento espontâneo, 
principalmente nas 12 primeiras semanas de 
gestação.
Tratamento - Não existem drogas específicas. A 
doença é autolimitada e o tratamento, sintomáticocom analgésicos, antitérmicos. O doente deve 
permanecer em repouso enquanto durar a infecção.
� É uma lesão intra-ósseÅ
� Formada por tecido fibroso celula³
� Contém múltiplos focos de hemorragia, agregação de células gigantes 
multinucleadas e, ocasionalmente, trabeculado de osso imaturoª
�
Características Clínicas: Podem ser encontrados granulomas de células gigantes em 
pacientes variando de 2 a 80 anos de idade, embora mais de 60% de todos os casos 
ocorram antes dos 30 anos de idade. Maior ocorrência em mulheres, sendo que 70% 
são em mandíbula. Corresponde a menos de 7% de todas as lesões benignas dos 
maxilares.
Lesão não Agressiv®
� Constituem a maioria dos casos e exibem poucos ou nenhum sintoma, 
demonstram crescimento lento�
� Não mostram perfuração da cortical ou reabsorção radicular dos dentes envolvidos 
na lesão�
� Baixa taxa de recorrência.
Lesão Agressiv®
� Dor�
� Crescimento rápido�
� Perfuração da cortical�
� Reabsorção radicular�
� Acentuada tendência a recidivar após o tratamento, comparadas com o tipo não-
agressivo.
GRANULOMA CENTRAL DE CÉLULA GIGANTE
Patologias ósseas
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@odontocomwill 65
Causas: Acredita-se que ela tanto pode envolver causas locais quanto sistêmicas. 
Causas locais: podem ser o trauma e os insultos vasculares, que produziram 
hemorragia intramedular, e o tecido conjuntivo de maneira exacerbada tentará 
substituirE
$ Causas sistêmicas: pode-se citar a presença de síndromes como a 
Neurofibromatose I, a Síndrome de Noonan e os distúrbios hormonais, como o 
hiperparatireoidismo e a gravidezE
$ As descobertas radiográficas não são específicas para o diagnóstico.
$ Apresentam-se como lesões radiolúcidas, uniloculares ou multiloculares, com 
contornos mais ou menos definidos e bem delimitados�
$ Localizam-se preferencialmente nas regiões anteriores aos pré-molares�
$ Estas características radiográficas não são patognomônicas, sendo comuns a 
outras lesões maxilares e, como tal, susceptíveis de serem confundidas.
Características radiográficaM
Histopatológico: Os GCCG são caracterizados por células gigantes distribuídas pelo 
tecido. O conjuntivo frouxo, com tamanho e número de núcleos variável, não 
necessariamente abundantes. Pode-se observar grupos de fibras colágenas com 
aspecto espiralado e áreas de extravasamento de eritrócitos e depósitos de 
hemossiderina. São frequentes focos de tecido osteóide e trabéculas recém-formadas, 
particularmente na periferia da lesão. O GCCG consiste em células fibroblásticas ou 
miofibroblástica fusiformes, frouxamente organizadas em um fibroso tecido
vascularizado com áreas 
hemorrágicas, e junto depósitos de 
hemosiderina, macrófagos, linfócitos, 
granulócitos e raramente células do 
plasma. Especialmente nas zonas 
hemorrágicas, aglomerado de 
osteoclastos. Atravessando feixes de 
colágeno, estão presentes muitas 
vezes formação de osso metaplásico, 
dando um pouco a aparência de 
lesão lobular.
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@odontocomwill 66
Diagnóstico Diferencia�
Exames Complementare(
Tratamento
Q Ameloblastomaf
Q Cisto ósseo aneurismáticof
Q Displasia fibrosaf
Q Manifestações do hiperparatireoidismof
Q Querubismof
Q Queratocisto odontogênicof
Q Mixomaf
Q Cisto ósseo traumáticof
Q Lesões periapicaisf
Q Cistos periapicais.
Q Tomografia computadorizadah
Q Biópsia incisional b
Q Exames bioquímicos dos valores séricos de cálcio, fosfatase alcalina e fósforo, para 
excluir ou não os indicativos de hiperparatireoidismo.
Tratamento não-cirúrgico: corticosteróides, calcitonina, interferon e imatinibe.
Tratamento cirúrgico: conservador possível, com um mínimo de remoção de tecido 
ósseo, principalmente se for o tratamento em crianças. Em casos de lesões 
extremamente grandes (±50 mm no seu maior diâmetro), cirurgias de ressecção em 
bloco (Remoção do tumor por meio de incisão em tecidos não envolvidos em torno 
dele) devem ser consideradas com bom preparo prévio, incluindo a utilização de 
bolsas de sangue para repor o volume perdido durante a cirurgia, que pode chegar a 
mais de 1,5L.
(COA) é um acúmulo intraósseo de espaços de diversos tamanhos preenchidos por 
sangue e circundados por tecido conjuntivo fibroso celular e osso reativo.
Uma vez que a lesão é desprovida de revestimento epitelial, representa 
um pseudocisto ao invés de um cisto verdadeiro.
primário (p. ex., surgindo de novo; pode ter natureza neoplásica; 
exibem translocações recorrentes com consequente aumento da regulação da 
transcrição da protease 6 ubiquitina específica (USP6) (também conhecida como 
Tre-2 ou TRE17 ), um oncogene no cromossomo 7p13.) ou secundário (exemplo: 
resultante da associação com outra lesão óssea).
 Tradicionalmente é considerado uma lesão reacional; Há teorias que 
um trauma, malformação vascular, ou mesmo uma neoplasia pode perturbar a 
hemodinâmica óssea normal, resultando em uma área de aumento da hemorragia e 
osteólise. Para corroborar com essa hipótese é observado que, em aproximadamente 
20% a 30% dos cistos ósseos aneurismáticos, estão associados a outras lesões.
Pseudocisto: 
Classificação: 
Etiopatogenia:
CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO
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Características Clínica�
E Rápido aumento de volume8
E Surgem primeiramente nos ossos longos ou na coluna vertebral8
E Pacientes com menos de 30 anos de idade8
E 2% de casos envolvem os ossos gnáticos (jovens 20 anos)8
E Mais frequente na Mandíbula ( envolvimento do ramo ascendente e do corpo é 
comum; já o envolvimento dos processos condilares e do coronóide é pouco 
frequente8
E Dor é comumente relatada8
E Pode estar presente má oclusão, mobilidade, migração ou reabsorção dos dentes 
envolvidos. As lesões maxilares costumam se projetar para o seio maxilar, e 
geralmente causam obstrução nasal, sangramento nasal, proptose e diplopia.
Características Radiográfica�
E Radiolúcida unilocular ou multilocula�
E Associada à expansão e ao adelgaçamento 
acentuados da cortica�
E margens da lesão são bem ou mal definidap
E balão ou distensão do tipo blow-out do osso 
acometidu
E Pequenos focos radiopacos, que 
supostamente são pequenas trabéculas de 
osso reativo, são notados dentro do aspecto 
radiolúcido da lesão.
Características Histopatológica�
E é caracterizado por espaços preenchidos por sangue não coagulado de tamanhos 
variados, que não são revestidos por endotélio ou epitéliu
E São circundados por tecido fibroblástico celularizado, contendo células gigantes 
multinucleadas e trabéculas de osteoide e osso imaturo8
E as multinucleação das células gigantes no cisto ósseo aneurismático exibem um 
fenótipo osteoclástico8
E o cisto ósseo aneurismático pode estar associado a outras doenças, mais 
comumente uma lesão fibro-óssea ou lesão de células gigantes.
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Tratamento e Prognóstic�
Q Curetagem ou enucleaçãoI
Q Suplementadas por criocirurgia, se necessário.
Q Condição rar_
Q Muitos casos são representados por novas mutações>
Q Desenvolvimento dos ossos gnáticos que é geralmente herdada como um traço 
autossômico dominante com expressividade variávelI
Q Prevalência em homenA
Q A maioria dos casos são causados por mutações de ganho de função no gene no 
cromossomo 4p16 SH3BP2. Estas mutações levam a um aumento da estabilidade 
da proteína adaptadora 3BP2 e consequente regulação positiva de várias vias de 
transdução de sinal. Resultado - o aumento da osteoclastogênese e osteoclastos 
hiperativos produz lesões ósseas líticas>
Q O nome querubismo foi dado a esta condição, porque a aparência da face é 
semelhante à dos pequenos anjos bochechudos (querubins) retratados nas 
pinturas renascentistas.
QUERUBISMe
CaracterísticasClínicaq
Q 2 a 5 anos de idadeI
Q Podem ser diagnosticados antes dos 10 a 12 anos 
de idadeI
Q o aspecto de face de querubim, ocorrem devido à 
expansão indolor e simétrica da região posterior 
da mandíbulaI
Q a linfadenopatia cervical acentuada pode ocorrer 
nos estágios iniciaisI
Q o envolvimento da região inferior e/ou lateral da 
órbita desloca os globos oculares para cima, e 
puxa a pálpebra inferior para baixo, expondo a 
margem da esclera notada abaixo da íris, 
produzindo o aspecto de “olhos voltados para o 
céuI
Q Mandíbula - as lesões se desenvolvem nos 
ângulos, ascendendo no ramo e no processo 
coronóide, mas os côndilos usualmente são 
poupados. Nos casos graves, quase toda a 
mandíbula é afetada;
Ë Maxila - O envolvimento das tuberosidades maxilares ou a maxila inteira é possível, 
e existe a possibilidade de o palato apresentar o formato em V²
Ë Ocasionam uma ampliação acentuada e uma distorção marcante das cristas 
alveolares²
Ë As lesões podem causar descolamento ou falha da erupção dentária, prejudicar a 
mastigação, criar dificuldades na fala, obstruir as vias aéreas superiores e levar à 
perda da visão ou audição.
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Características Radiográfica�
@ Radiolúcida multiloculaM
@ Bilaterais expansiva9
@ Esses aspectos radiográficos representam um diagnóstico patognomônico.
@ Achados adicionais incluem reabsorção das raízes dos dentes e fina camada ou 
rompimento da cortical.
Características Histopatológicas:
Tratamento e PrognósticX
 fibroso vascular contendo número variável de 
células gigantes (exibem marcadores sugestivos de origem osteoclástica.) 
multinucleadas e hemorragia dispersa; O estroma no querubismo tende a ser 
arranjado mais frouxamente que o visto na lesão de células gigantes; . Em lesões mais 
antigas do querubismo que estão em resolução, o tecido se torna mais fibroso, o 
número de células gigantes diminui e é vista uma nova formação óssea. Semelhantes 
aos achados das lesões de células gigantes. Por isso os achados clínicos e patológicos 
são essenciais para diagnóstico.
@ Na maior parte dos casos, as lesões regridem espontaneamente após a puberdade.
@ Abordagem conservadora, já que a maioria dos casos regride.
@ lesões agressivas, graves deficiências funcionais, ou deformidades faciais 
marcantes: Intervenção cirúrgica pode consistir em curetagem, recontorno, 
ressecção parcial, ou ressecção completa. Os defeitos cirúrgicos podem ser 
preenchidos com osso esponjoso autógeno ou com enxerto de medula óssea.
@ O tratamento alternativo com calcitonina e interferon tem sido relatado 
informalmente, porém requer estudos mais aprofundados.
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= As tentativas para tratar querubismo com adalimumab (um TNF-α antagonista) — 
sozinho ou em combinação com bifosfonatos — apresentaram resultados 
decepcionantes até agora�
= A radioterapia é contra indicada devido ao risco de sarcoma pós-radiação�
= O manejo dentário pode incluir exodontias e extrusão ortodôntica para dentes 
impactados; ortodontia para má oclusão e próteses para dentes perdidos. A 
instalação de implantes dentários ou o autotransplante de dentes também tem 
sido relatados em alguns casos.
É caracterizada por reabsorção e deposição óssea anárquicas e anormais, resultando 
em deformidade e enfraquecimento esquelético. Segunda doença metabólica mais 
comum, após a osteoporose e principalmente afeta adultos mais velhos que possuem 
ancestrais anglo-saxônicos.
 É desconhecida, mas tanto os fatores genéticos quanto os ambientais têm 
sido cogitados. ⅓ dos pacientes possui um parente de 1 grau com a doença. Cerca de 
40% dos casos familiares e 8% dos casos esporádicos. A possibilidade de que a doença 
de Paget seja resultado de uma infecção viral lenta tem recebido considerada 
atenção, porém uma causa viral permanece controversa (Corpos de inclusão 
semelhantes a nucleocapsídeos dos paramixovírus têm sido identificados em 
osteoclastos nos indivíduos acometidos). Estudos de cultivo celular sugerem que o 
aumento da reabsorção óssea na doença de Paget possa resultar da elevação da 
afinidade de ligação do receptor de vitamina D entre os osteoclastos. Além disso, um 
aumento da formação dos osteoclastos pode ser causado pela hiperresponsividade 
dos precursores de osteoclastos como RANKL e diminuição da inibição da sinalização 
RANK. Estudos recentes sugerem que a doença de Paget possa estar associada à 
desregulação da autofagia (processo de controle de degradação da proteína) nos 
osteoclastos. Alguns estudos sugerem que os defeitos subjacentes podem residir não 
só em osteoclastos, mas também nos osteoblastos.
O A chance da doença aumenta conforme avança a idadeL
O Raramente atinge pacientes com menos de 40 anosL
O Assintomática, mas 40% apresentam dor ósseaL
O É ser descoberta por acaso, por meio de radiografia ou quando a medição de 
fosfatase alcalina é realizada por razões desconhecidasL
O A dor óssea pode ser resultado tanto pela elevação da remodelação óssea ou 
complicações secundárias (p.ex., osteoartrite, estenose espinal, fraturas patológicas 
e pseudofraturas)L
O Surge simultaneamente em um ou mais ossos e o envolvimento fica restrito aos 
sítios originais ao longo do curso da doença. A região pélvica, fêmur, vértebra 
lombar, crânio e tíbia são as áreas mais comuns de envolvimentoL
O Os ossos acometidos começam a ser espessados, alargados e enfraquecidos, com 
o aumento do risco de fraturasL
O O envolvimento dos ossos de sustentação leva ao arqueamento, conferindo o que 
é descrito como postura simiesca. O envolvimento do crânio geralmente causa um 
aumento progressivo de sua circunferência;
Etiologia:
Características Clínica�
DOENÇA DE PAGET
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A A surdez e a deficiência visual podem resultar da compressão do nervo ou outros 
mecanismos. Complicações cardiovasculares, incluindo calcificação arterial e 
insuficiência cardíaca congestiva de alto débito, também são possíveis�
A 17% dos casos acometem os ossos gnáticos ( predileção pela maxila- As alterações 
maxilares produzem alargamento do terço médio da face e podem resultar em 
obstrução nasal, alargamento dos cornetos, obliteração dos seios e desvio de 
septo)�
A Casos graves - deformidade facial semelhante a um leão (leontíase óssea�
A O alargamento alveolar pode causar diastema, e os pacientes edêntulos podem 
relatar que a prótese não se adapta mais como antigamente por estar apertada.
Características Radiográficas: Estágio inicial 
- os ossos afetados exibem uma redução da 
radiodensidade e alteração no padrão 
trabecular. Particularmente no crânio, 
grandes radiolucências circunscritas podem 
estar presentes (osteoporose circunscrita). 
Nos estágios mais tardios - áreas irregulares 
de esclerose óssea formam e tendem a se 
tornar confluentes. As áreas desiguais de 
esclerose óssea exibem a aparência de “flocos 
de algodão”. O dente pode apresentar 
hipercementose generalizada. Achados radiográficos de Paget podem se assemelhar 
a de outras doenças; Pacientes com suposto cemento ósseo que desenvolveram 
grandes expansões nos ossos gnáticos devem ser mais bem avaliados para descartar 
a doença de Paget.
� Microscopia - mostra reabsorção e formação de osso descontrolada. Na fase de 
reabsorção, numerosos osteoblastos hiperativos circundam as trabéculas ósseas e 
tendem a estar aumentados com o aumento do número de núcleos�
� Atrás da zona de atividade osteoclástica, há uma conversão gradual de 
predominante atividade osteoclástica para osteoblástica. Os osteoblastos formam 
bordas de osteóide ao redor de todo o trabeculado ósseo, e o osso não dispõe de 
um padrão lamelar organizado.
Características Histopatológica®
A Linhas de inversão basofílica, 
indicama junção entre 
alternada reabsorção e 
formação óssea, resultam em 
uma aparência de “quebra-
cabeça” ou de “mosaico½
A Na fase esclerótica, estão 
presentes grandes massas de 
osso denso mostrando linhas 
reversas proeminentes.
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DISPLASIA FIBROSA
Diagnóstic0
Tratamento e Prognóstic0
N Requer correlação entre os achados clínicos e radiográficos com os resultados dos 
testes laboratoriaisX
N Além disso, a cintilografia óssea pode auxiliar a determinar a extensão da doençaX
N Exames histopatológicos podem ser utilizados para confirmação, mas 
frequentemente não são necessários para o diagnósticoX
N Em geral, testes laboratoriais apresentam o nível sérico de fosfatase alcalina 
aumentada com a taxa de cálcio e fósforo normais. Apesar de a fosfatase alcalina 
sérica específica do osso ser considerada o marcador mais sensível de formação 
óssea, ela não é disponível; assim, a fosfatase alcalina sérica total é usada na prática 
clínica de rotina. Quando a fosfatase alcalina total no soro é medida, as enzimas 
hepáticas também devem ser avaliadas para excluir a elevação da fosfatase 
alcalina de origem hepáticaX
N Em pacientes com doença extensa limitada, o nível sérico da fosfatase alcalina 
pode estar normal. Em tais casos, pode ser de grande auxílio o acesso a 
marcadores específicos de formação óssea (p.ex., propeptídeo sérico N-terminal do 
colágeno tipo 1) ou reabsorção (p.ex., telopeptídeo urinário N-terminal do colágeno 
tipo 1).
N Pacientes assintomáticos com limitações da doença não requerem tratamentoX
N Pacientes sintomáticos ou com comprometimento sistêmico recebem terapia com 
bifosfonatos (p.ex., uma única infusão de ácido zoledrônico; ou administração de 
risedronato ou alendronato por via oral diariamente durante meses)X
N Estudos têm demonstrado que esse tratamento tem reduzido a reabsorção óssea, 
induz a normalização dos níveis de fosfatase alcalina, diminui a dor nos ossos e 
melhora a qualidade de vida. Em particular, uma única infusão com o ácido 
zoledrônico é altamente eficaz no alcance da remissão prolongada da doença. 
Entretanto, atualmente há um número insuficiente de dados sobre a capacidade 
de os bifosfonatos podem reduzir o risco de complicações a longo prazo, tais como 
osteoartrite, deformidade óssea e surdezX
N Potenciais complicações dentárias incluem dificuldades na exodontia dos dentes 
com hipercementose e/ou anquilose; extensas hemorragias originadas de 
procedimentos cirúrgicos realizados durante a fase vascular lítica e a pobre 
cicatrização das feridas com alta suscetibilidade à osteomielite durante a fase 
avascular escleróticaX
N Os pacientes edêntulos podem precisar de novas próteses periodicamente para 
compensar o alargamento progressivo do processo alveolar.
É uma condição de desenvolvimento caracterizada pela substituição do osso normal 
por uma proliferação de tecido conjuntivo fibroso celularizado entremeado por 
trabéculas ósseas irregulares.
 Resulta de uma mutação pós-zigótica no gene GNAS, que codifica a 
subunidade alfa da proteína G estimulatória. Tais mutações não são detectadas no 
fibroma ossificante ou na displasia óssea florida.
Etiologia:
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- Pode envolver um ou múltiplos ossos; em alguns casos, o envolvimento dos 
múltiplos ossos pode ocorrer em conjunto com as anormalidades cutâneas e 
endócrinas6
- Se as mutações ocorrem nas células progenitoras esqueléticas num estágio mais 
tardio do desenvolvimento embrionário, apenas os osteoblastos serão afetados.
Características Clínicap
n 70% a 85% dos pacientes com displasia fibrosa possuem a doença limitada a um 
único osso (displasia fibrosa monostótica)[
n Diagnosticada entre 20 e 30 anos[
n os sítios envolvidos são os ossos craniofaciais, as costelas, o fêmur e a tíbia[
n Não te predilecao de sexo[
n Maxila é mais afetada (no caso de envolvimento de ossos gnáticos)[
n As lesões mandibulares serem verdadeiramente monostóticas[
n As lesões maxilares podem se estender para os ossos adjacentes (p.ex., zigoma, 
esfenoide, etmoide, osso frontal, osso temporal, occipital) nesses casos em que o 
termo displasia fibrosa craniofacial é apropriado[
n Ausência de dor e edema unilateral[
n O crescimento geralmente é lento[
n É comum o paciente ter consciência da condição por vários anos antes de procurar 
uma avaliação profissional[
n Os dentes envolvidos na lesão em geral permanecem firmes, mas podem ser 
deslocados pela massa óssea.
 Leve opacificação tipo “vidro fosco” com margens 
pouco definidas. Algumas lesões podem parecer radiolúcidas ou uma mistura de 
radiolucidez com radiopacidade. Nas lesões mandibulares, resulta não apenas a 
expansão das corticais, vestibular e lingual, mas também abaulamento da margem 
inferior. Deslocamento superior do canal alveolar não é incomum. O estreitamento do 
espaço do ligamento periodontal e a lâmina dura mal definida que se confunde com 
o padrão ósseo anormal. Lesões maxilares, com frequência, causam deslocamento do 
assoalho do seio, superiormente, sendo comum obliterar o seio maxilar. A cintilografia 
óssea é capaz de ajudar a determinar a extensão e o envolvimento, e julgar se não é 
uma doença poliostótica.
Características Radiográficas:
Características Histopatológica�
n Trabéculas de osso imaturo (com formato irregular 
em estroma fibrosoµ
n Não apresenta linha de demarcação, o osso 
lesionado se funde ao osso saudáve³
n Trabeculado ósseo: fino e desconectado, com formas 
curvilíneas semelhantes a caracteres chineses¢
n Nos estágios mais avançados o osso imaturo é 
substituído por osso lamelar com trabéculas 
paralelap
n O padrão mais lento de calcificação na displasia 
fibrosa difere da mistura mais aleatória de tecido 
ósseo imaturo, osso lamelar e partículas 
arredondadas, características do fibroma ossificante 
e da displasia óssea.
DISPLASIA FIBROSA MONOSTÓTICA
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Tratamento e Prognóstic�
A Manejo conservador, pois a displasia tende a estabilizar quando a maturação - O 
risco de deformação grave e de complicações é particularmente elevado entre 
pacientes com displasia fibrosa poliostótica difusa — em especial nos casos de 
síndrome de McCune-Albright com hormônio do crescimento descontrolado e em 
excesso:
A a remoção cirúrgica completa pode ser considerada em alguns casos, tais quais 
nas lesões menos óticas, lesões muito agressivas ou lesões refratárias necessitando 
da repetição da cirurgia para redução do volume:
A A combinação de tratamento ortodôntico e cirurgia ortognática podem ser 
realizadas para a correção da má oclusão,
A O sucesso da instalação de implantes dentários foi reportado em muitos casos, 
mas estudos adicionais são necessários,
A Muitos relatos sugerem que os bifosfonatos (p.ex., pamidronato IV, alendronato VO) 
podem ajudar a dor óssea da displasia fibrosa.
A displasia óssea ocorre nas áreas de suporte dos dentes e é a lesão fibro-óssea mais 
comum encontrada na prática clínica. Como as características histopatológicas 
compartilham muitas similaridades com a displasia fibrosa e com o fibroma 
ossificante, o diagnóstico correto pode ser problemático, mas é crítico para o 
tratamento adequado. Alguns pesquisadores têm sugerido que a displasia óssea tem 
origem no ligamento periodontal, por causa da similaridade microscópica e a 
proximidade das estruturas. Outros acreditam que essa condição representa um 
defeito no remodelamento ósseo extraligamentar, que pode ser desencadeado por 
lesões locais, e possivelmente correlacionado a um desequilíbrio hormonal.
Displasia Óssea Focax
A 90% ocorrem em mulheres (41 anos em média]
A 30 e 60 anos:
A O mais comum em negros americanos, seguidos de brancos do leste asiático,
A Em contrastecom as variantes periapical e florida, a variante focal parece afetar 
uma grande proporção de brancos, de qualquer forma esses achados podem ser 
um viés nos estudos das populações:
A envolve, mais comumente, a região posterior da mandíbula;
Características Clínicas e Radiográficas
Î Assintomática, e é detectada 
incidentalmente em exames radiográficosÅ
Î Muitas lesões são menores do que 1,5 cm 
de diâmetroÅ
Î A lesão varia de completamente 
radiolúcida à densamente radiopaca com 
fino halo radiolúcido na periferiaÅ
Î Entretanto há um misto de padrão 
radiolúcido e radiopacoÅ
Î As margens são levemente finas e 
irregulares;
DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA
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J As lesões ocorrem nos ápices das raízes e nas áreas de exodontiaF
J A lesão focal pode partir de um estágio precoce da transição para um 
envolvimento multifocal; especialmente em mulheres melanodermas.
Displasia Óssea Periapical (Displasia Cementóide Periapical; Cementoma 
Periapical 
J Vitalidade pulparF
J Envolve predominantemente a região anterior da mandíbulaF
J Predileção marcante pelas mulheres (taxa variando de mulheres para homens de 
10:1 a 14:1)F
J Cerca de 70% dos casos afetam pacientes melanodermas.
Fases
I - Fase Osteolítica: Reabsorção óssea e radiograficamente idêntica a uma rarefação 
óssea periapical de origem inflamatória.
II - Fase de Maturação: Representa o ápice da aposição de tecido fibroso na região 
periapical. Imagem radiopaca envolta em um halo radiolúcido.
III - Fase Cementoblástica: Presença de densidade mista. Área radiolúcida com 
depósito nodulares radiopacos.
Muitos são diagnosticados inicialmente entre as idades de 30 e 50 anos, sendo o 
diagnóstico quase nunca feito em indivíduos jovens antes dos 20 anos. Os dentes 
associados às lesões são vitais e quase nunca têm restaurações. Assintomática é 
descoberta quando as radiografias são realizadas por outros motivos.
 Lesões iniciais aparecem como áreas radiolúcidas, bem 
definidas, circunscritas envolvendo a área periapical, similar aos granulomas 
periapicais e aos cistos radiculare�
e As lesões adjacentes podem se fundir para formar um padrão linear de 
radiolucência, que envolve os ápices de vários dente�
e Com o tempo, as lesões tendem a “amadurecer” e criar uma aparência mista de 
radiolucidez e radiopacidad�
e No estágio final, as lesões mostram uma calcificação densa circunscrita, 
circundada por um estreito halo radiolúcidos
e O ligamento periodontal permanece intacto, e a fusão com o dente é raras
e A maioria das lesões têm crescimento autolimitanteh
e Lesões individuais raramente excedem 1 cm de diâmetro.
Radiograficamente:
Características clínicas: envolvimento multifocal não limitado à região anterior da 
mandíbula. Muitos casos afetam apenas as porções posteriores dos ossos gnáticos. O 
envolvimento sincrônico da região anterior da mandíbula também pode ser 
observado
Afeta predominantemente mulheres melanodermas (em alguns estudos, mais de 
90% dos pacientes), com predileção marcante por adultos de meia-idade a idosos. 
Também tem sido descrita uma frequência intermediária entre as populações da Ásia 
oriental. As lesões mostram uma tendência ao envolvimento bilateral e simétrico. 
Ocasionalmente pode-se encontrar lesões extensas envolvendo os quatro quadrantes.
Em alguns momentos a doença pode ser assintomática e descoberta apenas quando
DISPLASIA ÓSSEA FLORIDA
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@odontocomwill 76
 as radiografias são obtidas por algum outro motivo. Em outros casos, o paciente 
pode se queixar de dor surda, fístula alveolar e exposição do osso avascular na 
cavidade oral.
Características radiográficas: Embora 
com rara proeminência, a expansão dos 
ossos gnáticos pode ser evidente, 
radiograficamente, de início, as lesões 
são predominantemente radiolúcidas, 
mas com o tempo se tornam mistas e 
então com dominância radiopaca, 
apresentando apenas um fino halo 
radiolúcido. Por vezes, uma lesão pode 
se tornar quase que totalmente 
radiopaca e misturar-se com o osso 
adjacente de aparência normal.
geral, as radiopacidades permanecem separadas dos dentes adjacentes, por meio do 
espaço do ligamento periodontal intacto. Em casos de lesões em estágio final, o 
material mineralizado pode se fusionar com raiz dentária produzindo ápices 
radiculares mais espessos circundados por radiolucência (ou por uma aparência 
“semelhante à hipercementose”)�
� Ambas as áreas, dentadas e edêntulas, podem ser afetadas, e o envolvimento 
parece não estar relacionado com a presença ou ausência de dentes�
� Áreas radiolúcidas definidas, que à exploração cirúrgica revelam serem cistos 
ósseos simples (p. 589), podem estar misturadas com os outros elementos da lesão�
� Pesquisadores têm sugerido que estes cistos ósseos simples sejam resultados da 
obstrução da drenagem do fluido intersticial normal pela proliferação fibro óssea.
Características Histopatológicas: As 3 categorias da patologia apresentam 
características semelhantes. Presença de fragmentos de tecido conjuntivo celular, 
hemorragia entremeada pela lesão e uma mistura de osso imaturo, osso lamelar e 
partículas semelhantes a cemento. À medida que a lesão amadurece, a proporção 
entre tecido conjuntivo fibroso e o material mineralizado diminui. Com o passar do
estruturas espessas e curvilíneas, 
semelhantes ao formato das raízes de 
gengibre. No estágio radiopaco final, as 
trabéculas individuais se fundem para 
formar massas globulares escleróticas 
ou em formato de folha, de material 
cemento-ósseo desorganizado.
Diagnósticá
� Em muitos casos de displasia 
periapical ou displasia óssea florida, 
os achados distintos clínicos e
radiográficos (p.ex., paciente do gênero feminino, melanoderma, com envolvimento 
em múltiplos quadrantes ou lesões múltiplas envolvendo os incisivos inferiores) 
favorecem a um diagnóstico presuntivo.
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@odontocomwill 77
� Em contraste, as características da displasia óssea focal são menos específicas e 
frequentemente necessitam de biópsia para realizar o diagnóstico(
� Em particular, a distinção da displasia óssea focal do fibroma ossificante pode ser 
difícil. Contudo, os achados na cirurgia são muito úteis para discriminar entre essas 
duas lesões. Antes do estágio esclerótico final, a displasia óssea consiste em tecido 
arenoso que pode ser curetado mediante pequenos fragmentos durante a biopsia. 
Em contraste, os fibromas ossificantes tendem a se separar facilmente do osso e 
são removidos em uma ou várias massas grandes.
 Não necessita de remoção, geralmente (não de natureza 
neoplásica). Para o paciente assintomático, o melhor manejo consiste em consultas 
de controle com profilaxia e reforço da higiene oral para controlar a doença 
periodontal e prevenir a perda dentária. Como o início dos sintomas está geralmente 
associado à exposição das massas escleróticas na cavidade oral, procedimentos 
cirúrgicos (p.ex., biópsia ou exodontias eletivas devem ser evitadas. Os sintomas se 
iniciam após a exposição das massas escleróticas na cavidade oral como resultado de 
atrofia alveolar progressiva sob a prótese dentária. Portanto, os pacientes afetados 
devem ser encorajados a manter seus dentes. Implantes dentários nas áreas com 
lesão cemento-óssea geralmente não são recomendados.
Tratamento e Prognóstico:
� É uma cavidade benigna vazia contendo um fluido no osso e que é livre de 
revestimento epitelial�
� É um pseudocisto verdadeiro�
� Tem uma variedade de sinônimos: cisto ósseo traumático; cisto ósseo hemorrágico, 
cavidade óssea idiopática, cisto ósseo progressivo, cisto ósseo solitário.
Características Clínicas: Os cistos ósseos simples que surgem nos ossos gnáticos, 
acometem parte na mandíbula. A região mais comum é a de prémolares, molares e 
sínfise. Maior relatos em pessoas jovens, na segunda década de vida. Não existe 
predileção por gênero. Tendem a não apresentar sinais e sintomas, somente 20% 
apresentam aumento; de volume, dor e parestesia.
Características Radiográficas: Radiolucidez, bem delimitada. O defeito pode variar de 1 
a 10 cm de diâmetro. Unilocular, embora não seja característico há casos de COS 
multilocular. O defeito radiolúcido demonstra projeções em forma de cúpula que se
CISTO ÓSSEO SIMPLES
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dirigem para cima entre as raízes dos dentes. Nota-se um contorno em forma de cone 
(apontado para uma ou ambas as extremidades na direção anteroposterior). Os 
dentes envolvidos na lesão são em geral vitais.
* Não possui revestimento epitelia"
* As paredes do defeito são forradas por tecido conjuntivo fibroso vascula@
* Áreas de fibrina, eritrócitos, células gigantes e calcificações distróficas em forma 
de laço�
* Superfície óssea com áreas de reabsorção.
HistopatológicI
Características ClínicaS
* A idade média do diagnóstico fica em torno da variante trabecular variando dos 
oito anos e meio aos 12 anoq
* Pequena predileção pelos homenq
* Predileção pela maxil�
* Alguns casos exibem um crescimento lento, progressivo e considerável, outros 
exibem um crescimento rápido e agressivn
* Lesões maiores tendem a ocasionar aumento indolor e deformidade facial
Características Radiográficas:
Características HistopatológicaS
 Lesões 
radiolúcidas. Bem circunscritas ou uma 
mistura de radiolucidez e radiopacidade. 
Opacificação em “vidro fosco” ou o padrão 
multilocular de “favo de mel” também 
podem ser observados. Podem causar 
deslocamento dentário, reabsorção da raiz e 
falha no desenvolvimento dentário. Pode ser 
confundida com sinusite.
* Padrões são bem demarcados, porém não 
encapsulados
ä Algumas áreas podem ser tão celulares que é difícil discernir o citoplasma de 
células individuaisÍ
ä Outras áreas apresentam focos mixomatosos e frequentemente são associados à 
degeneração pseudo císticaÍ
ä A variante trabecular, apresenta zonas microscópicas de hemorragia, células 
gigantes e degeneração pseudocística que podem ser correlacionadas com linhas 
curvilíneas marrons macroscópicamente evidentes na superfície de corte do 
tumorÍ
ä A variante trabecular mostra cordões irregulares de osteóide altamente celular 
contendo osteócitos volumosos e irregulares (Fig. 14-56). Estes cordões são 
frequentemente recobertos por uma camada de osteoblastos volumosos e, em 
outras áreas, por osteoclastos multinucleados.
FIBROMA OSSIFICANTE
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@odontocomwill 79
: o padrão psamomatoide forma ossículos esféricos que variam de tamanho 
podendo ser redondo, oval ou concêntrico. Os ossículos normalmente aparecem 
basofílicos com a periferia eosinofílica de osteóide e borda em escova que se 
mistura no estroma circundant/
: A formação secundária de cisto ósseo simples e cisto ósseo aneurismático é 
possível. Tardiamente, pode se manifestar de forma clínica com crescimento 
rápido e agressivo
 Lesões pequenas - a excisão local completa ou a 
curetagem cuidadosa da lesão. Recidiva - 30% a 58% para os fibromas ossificantes 
juvenis. A transformação maligna não tem sido documentada. Mortes decorrentes da 
lesão são extremamente raras e resultam principalmente de complicações causadas 
pela extensão intracranian
Tratamento e Prognóstico:
Displasia epitelial - todas as lesões vão apresentar displasia epitelial. É uma atipia 
celular; uma desorganização tecidual (malignização)l
^ Alterações histopatológicas associadas ao risco de desenvolvimento de uma 
neoplasia malignab
^ Fator predisponente mais importante a transformação maligna de uma 
potencialmente malignab
^ A presença da displasia não é patognomônica para o desenvolvimento de câncerb
^ Lesões com displasia: risco mais elevado de transformação maligna em 
comparação com sítios ausentes de displasia.
Lesões potencialmente malignas
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@odontocomwill 80
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Lesão potencialmente maligna (pré-cancerosa, pré-maligna): 
Condição potencialmente maligna:
Transtorno potencialmente maligno:
Potencial de transformação maligna: 
Risco relativo:
um tecido benigno, 
morfologicamente alterado que é maior do que o normal de transformação maligna.
 Uma doença ou hábito do paciente que não 
necessariamente altera a aparência clínica do tecido local, mas esta associado a um 
risco maior de lesão potencialmente maligna ou câncer.
 uma lesão, doença ou condição associada a um 
risco maior do desenvolvimento de malignidade.
o risco de câncer estando presente numa lesão 
potencialmente maligna, quer no diagnostico inicial ou no futuro (normalmente 
expresso em %). O potencial para a mucosa sem lesão ou condição potencialmente 
maligna é chamado normal.
 uma medida especifica da associação epidemiológica entre a 
exposição a um fator particular e o risco de contrair uma doença, expressa como uma 
proporção da incidência ou prevalência da doença entre os expostos e aqueles que 
não estão expostos ao fator.
Definição OMS:
Deve-se descartar:
 (leuko = branca; placa = patch). Representa “uma mancha branca ou 
placa que não pode ser caracterizada clínica ou patologicamente como qualquer 
outra doença”. O termo é estritamente clínico e não implica uma alteração 
histopatológica específica do tecido.
 lesões como líquen plano, morsicatio buccarum (mordiscar 
bochecha cronicamente), queratose friccional, queratose da bolsa de tabaco, 
estomatite nicotínica, leucoedema e nevo branco esponjoso devem ser excluídos 
antes de um diagnóstico clínico de leucoplasia ser feito.
Classificação
Homogêne²
¥ Placa uniforme branca e/ou acinzentadaÊ
¥ Com ou sem fendas superficiais.
Não homogêne²
¥ EritroleucoplasiaÊ
¥ Leucoplasia verrucosaÊ
¥ Leucoplasia verrucosa proliferativa.
Aspectos clínico®
¥ EritematosoÊ
¥ Superfície irregularÊ
¥ NodularÊ
¥ Exofítico.
Incidência e prevalênci²
¥ É a mais comum (85% dos casos)Ê
¥ A prevalência mundial de leucoplasia tem caído de 1,5% para 4,3%Ê
¥ Predilecao pelo sexo masculino (70%)Ê
¥ Afeta mulheres que usam tabaco com mais frequência que os homens.
Etiologia: A causa da leucoplasia permanece desconhecida, embora existam várias 
hipóteses:
Tabaco: mais de 80% dos casos os pacientes são fumantes e têm mais propensão de 
adquirir a lesão do que não fumantes. Queratose da bolsa de tabaco - o uso de tabaco 
sem fumaça frequentemente causa uma placa branca clinicamente distinta (uma 
leucoplasia não verdadeira). Obs.: a leucoplasia pode diminuir ou desaparecer com o 
cessar do uso do tabaco.
Leucoplasia
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@odontocomwill 82
Álcool: o álcool exerce um forte efeito sinérgico com tabaco no desenvolvimento do 
câncer oral. No entanto, existem evidências conflitantes se apenas o uso de álcool está 
relacionado com a leucoplasia. As pessoas que fazem uso excessivo de enxaguatórios 
bucais com teor alcoólico superior a 25% podem apresentar placas acinzentadas na 
mucosa oral, entretanto estas lesões não são consideradas leucoplasias verdadeiras.
Sanguinária: pessoas que usam creme dental ou enxaguatórios bucais que 
contenham o extrato de erva sanguinária podem desenvolver leucoplasia 
denominada queratose associada à sanguinária. Esta lesão geralmente surge no 
vestíbulo maxilar ou na mucosa alveolar da maxila (fig. 10-56). Mais de 80% dos 
indivíduos com leucoplasias nas regiões vestibular da maxila ou mucosa alveolar, tem 
histórico de uso de produtos que contenham sanguinária, em comparação com 3% da 
populaçãonormal.
Radiação ultravioleta: a radiação uv é um fator causal para leucoplasia do vermelhão 
do lábio inferior. Tais lesões são representadas pela queilite actínica (p. 370). Pessoas 
imunocomprometidas, tais como pacientes transplantados, são especialmente 
propensas a desenvolver leucoplasia e carcinoma epidermóide no vermelhão do lábio 
inferior.
Microrganismos: vários foram associados à etiologia da leucoplasia. Treponema 
pallidum - produz uma glossite na fase tardia da sífilis, com ou sem a terapia popular 
com arsênico antes do advento dos antibióticos modernos. A língua é enrijecida e 
muitas vezes apresenta extensa leucoplasia dorsal. Candida albicans - pode colonizar 
a camada de queratina da mucosa oral, produzindo uma placa espessa granular com 
coloração vermelha e branca. Não se sabe se esta levedura produz displasia ou 
secundariamente infecta epitélio anteriormente alterado; no entanto, algumas dessas 
lesões desaparecem, encolhem, ou se tornam menos displásicas após a terapia
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@odontocomwill 83
antifúngica. Em alguns casos, o fumo do tabaco pode causar leucoplasia e predispor o 
paciente a desenvolver candidíase.
6 + 40 anos ( prevalência aumenta com a idade 
6 Afetados 8% dos homens com mais de 70 ano2
6 Local: 70% são encontradas no vermelhão do lábio, mucosa bucal e gengiva!
6 Leucoplasias que mostram displasia ou carcinoma: lesões na língua, vermelhão do 
lábio e assoalho de boca representam mais de 90%!
6 Betel quid (usuários): mucosa jugal e a comissura - locais principais em associação 
com carcinoma!
6 Lesão inicial: leve, delgada , ligeiramente elevada, translúcida, fissurada ou 
enrugada; Macia, bordas bem delimitadas;
 dois terços das lesões tendem a aumentar em tamanho e 
progredir para uma fase chamada de leucoplasia homogênea ou espessa, 
caracterizada por placas brancas espessas e bem delimitadas com fissuras profundas. 
Estas por sua vez regridem ou desaparecem (⅓), ou ficam na mesma fase 
indefinidamente.
Características clínicaZ
Tabagismo não cessado:
Leucoplasia verrucosa proliferativa: leucoplasia 
verrucosa proliferativa (lvp). A, uma mulher branca 
idosa desenvolveu extensa leucoplasia com 
projeções de superfície áspera na mucosa bucal e 
rebordo alveolar mandibular. B, depois de não 
conseguir atender a uma recomendação de biópsia, 
o mesmo paciente retornou dois anos mais tarde 
com um carcinoma verrucoso (avançou da 
leucoplasia homogênea).
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Características histopatológica�
K Hiperqueratose: (espessamento da camada de queratinaQ
K Acantose (aumento da camada espinhosa): pode ou não ocorreM
K Variável infiltrado inflamatório crônico é observado no tecido conjuntivo 
subjacentS
K Hiperparaqueratose: a camada de queratina pode ser de paraqueratina. Não há 
camada de células granulares e os núcleos das células epiteliais são mantidos na 
camada de queratina5
K Hiperortoqueratose: a camada de queratina pode ser de ortoqueratina. Há uma 
camada de células granulares no epitélio, e não existem núcleos na camada de 
queratina.
Leucoplasia verrucosa: exibe projeções papilares, pontiagudas e cristas epiteliais 
rombas, largas na superfície e espessura variável de queratina. Pode ser difícil 
diferenciar de um carcinoma verrucoso inicial. - microscopia: varia de acordo com o
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@odontocomwill 85
estágio da lesão. Lvps iniciais aparecem como uma hiperqueratose indistinguível de 
uma leucoplasia convencional. Com o tempo, a doença progride para uma 
proliferação exofítica, papilar, semelhante às lesões localizadas da leucoplasia 
verrucosa (ou hiperplasia verrucosa). Em estágios mais avançados, esta proliferação 
papilar exibe invaginação do epitélio pavimentoso bem diferenciado, com amplas 
cristas epiteliais sendo o quadro indistinguível do carcinoma verrucoso. Nos estágios 
finais, o epitélio se torna francamente invasivo e menos diferenciado, transformando-
se em carcinoma epidermóide. O diagnóstico de lvp requer cuidadosa correlação 
clínica e dos achados microscópicos.
 5% a 25% das leucoplasias orais. Alterações 
displásicas começam nas porções basais e parabasais do epitélio. Quanto mais 
displásico o epitélio, maior a chance das atipias epiteliais se estenderem em toda a 
espessura do epitélio. As alterações histopatológicas das células epiteliais displásicas 
são semelhantes às do carcinoma epidermóide e podem incluir o seguinte@
� Núcleos e células aumentadosL
� Nucléolos grandes e proeminentesL
� Aumento da relação núcleo-citoplasmaL
� Hipercromatismo (coloração escura excessiva dos núcleos)L
� Núcleos e células pleomórficas (forma anormal)L
� Disqueratose (queratinização prematura individual das células)L
� Aumento da atividade mitótica (número excessivo de mitoses)L
� Figuras de mitose anormais (mitoses tripolares ou em forma de estrela ou figuras 
mitóticas acima da camada basal)L
� Alterações histomorfológicas do epitélio displásico são evidentes em menor 
aumento: cristas epiteliais bulbosas ou em forma de lágrima; perda de polaridade 
(falta de maturação progressiva para a superfície); pérolas de queratina (coleções 
focais, redondas e concêntricas de células queratinizadas); perda de coesão típica 
das células epiteliais;
Displasia epitelial, ou carcinoma:
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@odontocomwill 86
O grau de displasia varia: se relaciona à sua “gravidade” ou intensidade:
Displasia epitelial leve - se relaciona a alterações limitadas às camadas basal e 
parabasal.
Displasia epitelial moderada - mostra envolvimento da camada basal até a porção 
média da camada espinhosa.
Displasia epitelial intensa - mostra alterações a partir da camada basal até um nível 
acima do ponto médio do epitélio.
Algumas vezes, a displasia pode estender-se pelo ducto de uma glândula salivar 
menor, especialmente em lesões do assoalho bucal. Esses casos exibem maior risco 
de recorrência.
Carcinoma in sitm
Tratamento e prognóstico:
� É uma displasia que envolve a espessura total do epitélio (i.e., estende-se da 
camada basal até a superfície)«
� Pode ou não existir uma fina camada de queratina na superfície«
� O epitélio pode ser hiperplásico ou atrófico. Algumas autoridades consideram o 
carcinoma in situ como uma lesão potencialmente maligna, enquanto outros 
acreditam que ele representa uma neoplasia verdadeira, descoberta antes da 
invasão«
� Uma importante característica do carcinoma in situ é a ausência de invasão e, sem 
invasão, metástases não ocorrem«
� A formação de pérolas córneas é rara na carcinoma in situ e sua presença pode 
indicar um carcinoma epidermóide localmente invasivo.
 A leucoplasia representar apenas um termo clínico. 
Biópsia: devem ser realizadas nas áreas clinicamente mais “graves”, múltiplas biópsias 
podem ser necessárias em lesões grandes e multifocais. Remoção: leucoplasias 
exibindo displasia epitelial moderada ou intensa. Tipos de remoção: excisão cirúrgica, 
eletrocauterização, criocirurgia, ou ablação a laser, uso de vitamina A. Leucoplasias 
leves/moderada: o tratamento é guiado pelo tamanho da lesão e a resposta aos 
tratamentos mais conservadores, como cessar o hábito de fumar. Algumas 
leucoplasias associadas ao tabaco sem displasia ou com displasia leve, podem 
desaparecer ou diminuir em tamanho dentro de três meses depois de cessado o 
hábito de fumar. Recidiva: 10% a 35%. As leucoplasias verruciforme ou granular exibem 
uma taxa de recorrência de 83%, portanto necessitam com frequência de 
reintervenção.
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@odontocomwill 87
Diagnóstico diferencia�
6 Candidíase pseudomembranosD
6 Hiperceratose foca.
6 Líquenplan/
6 Carcinoma verrucos/
6 Estomatite nicotínicD
6 Nevo branco esponjos/
6 Mucosa mordiscada
mancha ou placa vermelha que não pode ser caracterizada clínica ou 
histopatologicamente como nenhuma outra doença.
6 Condição raraz
6 Assintomáticaz
6 associada ou não à leucoplasiaz
6 Etiologia desconhecidaf
6 90% de carcinoma in situ ou micro-invasivo.
 adultos de meia idade/idosos, 
sexo masculino no soalho bucal, palato mole, 
língua.
Aspectos clínicot
6 Mácula ou placa eritematosaz
6 Textura macia e aveludadaz
6 Múltiplas lesões podem estar presentes.
Prevalência:
Classificação
Homogênea - vermelha; plana; bordas bem definidas.
Associada - áreas leucoplásicas (eritroleucoplasia).
Granular - vermelha; ligeiramente elevada; bordas irregulares; ardência/queimação.
Eritroplasia
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@odontocomwill 88
Características histopatológica�
Diagnóstic�
Diagnóstico diferencia�
B Displasias epiteliais severasX
B Carcinoma in situX
B Carcinoma de células escamosas superficialmente invasivJ
B Ausência da produção de ceratina (atrófico) - microvasculatura evidenciada.
B Biópsia incisionalX
B Auxílio do azul de toluidina.
B Sarcoma de kaposiX
B Candidíase eritematosaX
B MucositesX
B Lesões vascularesX
B Psoríase.
Tratamento: Eliminar fatores irritativos locais, Criocirurgia, Eletrocirurgia, Laser de alta 
potência, Excisão cirúrgica completa da lesão. Recidiva e envolvimento oral multifocal 
são comuns.
Alteração potencialmente maligna comum que resulta em exposição progressiva 
excessiva ao espectro ultravioleta da luz solar.
Queilite actínica
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@odontocomwill 89
Característica�
7 Pessoas de pele clara queimadura solar4
7 Ocupações profissionais com exposição ao 
ar livre4
7 Sexo masculino (10:1B
7 Lábio inferior (vermelhão)4
7 Desenvolvimento lento4
7 Assintomática4
7 Malignidade - 17%
Características clínicas: atrofia do vermelhão do lábio, áreas eritematosas irregulares 
e ulceração.Evolução: descamação persistente, sensação de secura, queimação, 
prurido e dor.
Características histopatológica�
7 Elastose solar4
7 Alteração das fibras colágenas e 
elásticas4
7 Tec. Conjuntivo com feixe de 
alteração basofílica.
Diagnóstico: Biópsia incisional.
Tratamento: uso de chapéus e filtro solar 
bastão (fps 50), corticoterapia – fase 
aguda, vermelhectomia – graves e sem 
malignidade, laser de alta potência; 
quimioesfoliação; excisão cirúrgica ou 
eletrodissecção.
Líquen plano
É uma condição inflamatória crônica, muco cutânea benigna, de etiologia associada 
às alterações imunológicas.
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@odontocomwill 90
Característica/
Lesões de pel 
Lesões bucai/
Atrófico e erosiv)
Diagnóstico: 
Diagnóstico diferencia#
Tratament)
p Adultosi
p Associa-se a distúrbios emocionai`
p Cavidade bucal e/ou pelei
p Sexo feminino (3:2).
p Pápulas poligonai`
p Púrpura`
p Pruriginosa`
p Superfícies flexoras das extremidade`
p Estrias de wickham
p Frequentemente múltiplas e bilateraisi
p Aspecto estriadoi
p Placas esbranquiçadasi
p Ocasionalmente erodidas.
p Graus variáveis de ulceraçãoi
p Áreas eritematosas e atróficasi
p Sintomáticoi
p Principais sítios - língua; mucosa jugali
p Líquen plano erosivo.
achados clínicos, biópsia erosivo 
e patognomônico - estrias de wickham 
bilaterais
p Estomatite ulcerativa crônic]
p Lúpus eritematoso
p Sintomatologia dolorosai
p Corticosteroide tópico potentw
p Reavaliações entre 3 e 6 meses.
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@odontocomwill 91
Neoplasia: Processo patológico que origina um neoplasma, que se descreve como o 
crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação 
celular, tumor e que resulta em um tumor benigno ou maligno+
7 Conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento 
desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos$
7 Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e 
incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos, que podem 
espalhar-se para outras regiões do corpo.
Características da célula cancerosT
Causas do câncer:
Fatores de riscV
Epidemiologia:
7 Alta proliferação celular$
7 Capaz de escapar da morte celular$
7 Evasão do supressor de tumor$
7 Estimula angiogênese$
7 É capaz de gerar metástase.
 A incidência, a distribuição geográfica e o comportamento de 
tipos específicos de câncer estão relacionados a múltiplos fatores+
7 Sexo$
7 Idade$
7 Raça$
7 Predisposição genética$
7 Exposição a carcinógenos ambientais.
7 Etilism�
7 Tabagism�
7 Mascar folha e Arecolin�
7 Enxaguante bucal com álcoo¤
7 Infecção por HPV
 CEC - carcinoma de células escamosas (90% dos casos). Sítio 
Anatômico: 40 a 50% dos casos. Taxa de Sobrevivência - 50% (orofaringe e boca); 90% 
(lábios). Predileção para pessoas com > 50 anos em indivíduos de baixo nível sócio-
econômico. Regiões brasileiras mais acometidas - 30% dos casos acometem as 
capitais, 6° câncer + comum; Principais regiões: Sul e Sudeste.
Câncer
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@odontocomwill 92
Sistema TNM da American Joint Commission on Cance 
Pilares da Odontologia Oncológica
z T ► Tumo}
z N ► Linfonodom
z M ► Metástase
Categorias R
z TX ► O tumor não pode ser avaliadoO
z T1 ► O tumor tem até 2 cm de diâmetroO
z T2 ► O tumor tem entre 2 a 4 cm de diâmetroO
z T3 ► Tumor > 4 cm de diâmetroO
z T4►Tumor invade estruturas adjacentes.
Categorias n
z NX ► Os linfonodos regionais não podem ser avaliadosO
z N0 ► Sem evidência de câncer nos gânglios linfáticosO
z N1, N2, N3 ► Comprometimento crescente dos linfonodos regionais.
Categorias u
z MX ► A presença de metástase não pode ser avaliadq
z MO ► Ausência de metástase
z M1 ► Presença de metástase
Primeiro pila 
z Investigação de LesõesO
z Diagnóstico de câncer de boca.
Segundo pila 
z Remoção de focos Infecciosos e educaçãoO
z Exames clínicos e radiográficosO
z Adequação do meio bucalO
z Orientações para minimizar as sequelas.
Prevenção e tratamento das sequelaT
z XerostomiaO
z Infecção por CandidaO
z Cárie de RadiaçãoO
z MucositeO
z Necroses ÓsseasO
z Reabilitação Protética.
CARCINOMA DE CÉLULA ESCAMOSA
CEC: também denominado carcinoma epidermóide, carcinoma escamocelular e 
carcinoma espinocelular, é uma neoplasia maligna que se origina no epitélio de 
revestimento. No Brasil, a boca representa a quinta localização de maior incidência de 
câncer em homens e a sétima em mulheres.
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@odontocomwill 93
Metástases:
Sinais e sintoma#
Diagnóstico:
 Aproximadamente 10% a 15% 
dos pacientes com CEC de cabeça e 
pescoço apresentam metástases à 
distância. Predileção por pacientes 
masculinos. Comum na base de língua.
e Lesões que não cicatrizam=
e Linfonodomegalia cervical=
e Sangramento=
e Disfagia (dificuldade de deglutir)=
e Disfonia (dificuldade na produção da 
voz)=
e Emagrecimento acentuado=
e Dor.
Características clínica#
e Exofítica=
e Endofítica=
e Leucoplásica=
e Eritroplásica=
e Eritroleucoplasia=
e Área necrótica.
 Anamnese criteriosa, Exame 
físico e Biópsia incisional.
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@odontocomwill 94
Laudo Histopatológico: 
Tratamento:
Cirurgi)
Quimioterapi)
Efeitos Adversos:
Escala de gradação do tumor Graus I a III; Graus I a IV; Baixo 
Grau; Grau I e II; Bem diferenciado (tumor maduro); Grau III/ IV; Pouco diferenciado 
(tumor imaturo).
 A escolha da modalidade depende do estádio, do tipo do tumor, do 
envolvimento ósseo e da saúde geral do paciente.
^ A cirurgia é aprimeira opção de tratamenti
^ A remoção cirúrgica depende do estádio da doenç{
^ Cirurgião de cabeça e pescoço
^ Destruição de células cancerígenas - Compostos químicosY
^ Terapia adjuvante (tumores grandes e irressecáveis)Y
^ Quimioterápicos utilizados: platina, 5-fluorouracil e taxanos.
 Agudos - mucosite, disfunção de glândula salivar, infecções 
oportunistas, trismo, disfagia, digeusia, disfonia, radiodermite. Tardios - disfunção de 
glândula salivar, infecções oportunistas, trismo, disfagia, digeusia, osteorradionecrose 
e cárie de radiação.
PrevençãD
^ Estilo de vida saudávelY
^ Visitas regulares ao dentistaY
^ Alimentos saudáveisY
^ Auto-exameO
^
Auto-exame
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@odontocomwill 95
Radioterapi�
c Energia ionizante eletromagnética ou corpuscular - elétrons (ionizam o meio - 
efeitos químicos e biológicos)M
c Doses fracionadas (Gy).
Indicaçõe<
c Lesões orofaríngeasM
c Margens cirúrgicas comprometidasM
c Metástase regionalM
c Características Histopatológicas de maior grau.
Efeitos da radioterapia: o efeito positivo desta terapia depende da capacidade de 
reparo, da repopulação, redistribuição e reoxigenação das células, tecidos e órgãos. 
Dessa forma, os efeitos colaterais variam de acordo com a capacidade biológica de 
resposta de cada indivíduo e dependem da área irradiada, quantidade de radiação 
administrada, tipo e radiossensibilidade do tecido saudável envolvido pela radiação, 
do fracionamento da dose, idade e condições sistêmicas do paciente. Além disso, 
outros fatores modificadores devem ser considerados, como o alcoolismo e o 
tabagismo e, principalmente, as situações que podem comprometer a integridade da 
mucosa bucal, como uma prótese mal adaptada, cárie e doença periodontal pré-
existentes, hábitos de higiene deficiente, estado das restaurações e dos tratamentos 
endodônticos realizados, conscientização e colaboração do paciente durante o 
tratamento radioterápico. A dose de radiação é medida em unidade gray (Gy), sendo 
que, geralmente, os pacientes com carcinomas de cabeça e pescoço recebem, como 
dose curativa, entre 50 e 70 Gy (1 Gy = 1 J/kg = 100 rads).
Efeitos e sintomas agudos^
c DisfagiaM
c OdinofagiaM
c MucositeM
c SangramentoM
c Presença de infecções oportunistas como candidíaseM
c XerostomiaM
c DisgeusiaM
c PeriodontopatiasM
c EmagrecimentoM
c Rouquidão.
Como efeitos e sintomas tardios^
c Cáries de radiação;
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G Fibrose de tecido subcutâneo:
G Trismo:
G Ulcerações de pele e/ou mucosa:
G Infecções, necrose de cartilagens:
G Fístulas:
G Alterações auditivas e oftalmológicas:
G Alterações hormonais (hipotireoidismo):
G Edema da face e do pescoço:
G Dor:
G Queda de cabelo:
G Dormência e/ou formigamento dos membros superiores:
G Mielite cervical:
G Osteorradionecrose.
Prevenção: O periodonto deve ser mantido em condições saudáveis por meio de 
procedimentos executados rotineiramente, antes e durante a irradiação. A orientação 
das técnicas de higiene oral, a motivação e a capacidade de cooperação do paciente 
são essenciais para alcançar o melhor prognóstico. Os pacientes com histórico prévio 
de doença periodontal com grande perda óssea podem ter sérias complicações nas 
exodontias, como a osteorradionecrose. A extração dentária prévia ao tratamento 
radioterápico estará indicada nos casos em que houver bolsas periodontais maiores 
do que 6 mm ou maiores do que 4 mm com mobilidade;
 A saliva perde seu potencial antimicrobiano, de 
tamponamento e de remineralização. Com isso, alguns microrganismos são 
favorecidos a se desenvolverem em meio oral, entre estes, os microrganismos 
anaeróbios obrigatórios, da espécie Porphyromonas gingivalis, presentes em 
pacientes irradiados após seis meses do tratamento. Estas bactérias participam no 
desenvolvimento das periodontites laterais, infecções endodônticas, abscessos 
agudos, anginas e celulite facial. As restaurações de amálgama emitem radiação 
secundária e tem a possibilidade de o paciente desenvolver uma reação liquenóide, 
pelo contato deste material na mucosa oral. É importante orientar o paciente para 
que evite ingerir alimentos duros, quentes, ácidos ou condimentados e que se 
mantenha sempre hidratado. Para os lábios recomenda-se o uso de manteiga de 
cacau.
Porphyromonas gingivalis:
Característicam
G Descamação da mucosa:
G Eritema:
G Quimioterapia - 20 a 40%:
G 7 a 10 dias após a QT:
G Radioterapia - ± 90% dos pacientes:
G 2ª semana de RT:
G Pseudomembrana:
G Ulceração:
G Pode acometer qualquer sítio na 
cavidade oral:
G Surge, normalmente, após sete dias
MUCOSITE
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do início da terapia, a partir de uma dose entre 10 e 30 Gy, podendo desaparecer em 
duas a quatro semanas após o término do tratamento.
 Dor e queimação ocorrem, principalmente, na ingestão de alimentos 
condimentados e de texturas ásperas, o que dificulta a higiene oral e a deglutição do 
alimento. O aumento da incidência de mucosite tem sido relacionado ao crescente 
consumo de álcool e tabaco, sendo agravado por fatores traumáticos locais como, por 
exemplo, próteses mal adaptadas.
GRAU I: apresenta eritema;
GRAU II: apresenta eritema, edema e úlcera dolorosa e o paciente ainda consegue se 
alimentar de sólidos, Áreas com pseudomembranas, não interfere na alimentação;
GRAU III: representa um quadro grave com ulcerações orais e o paciente consegue se 
alimentar apenas de líquidos;
GRAU IV: representa o paciente que já não consegue se alimentar pela boca, 
necessitando de suporte nutritivo enteral ou parenteral, úlceras 
pseudomembranosas, não consegue manter dieta líquida e sólida.
 Um dos mecanismos mais eficazes na redução da mucosite associada à 
radiação tem sido a colocação de bloqueadores de radiação na linha média ou o uso 
do tratamento de radiação tridimensional para limitar o volume da mucosa irradiada.
 A luz laser estimula a atividade celular, favorece a liberação de fatores 
de crescimento por macrófagos e a proliferação de queratinócitos, aumenta a 
população e a degranulação de mastócitos e promove a angiogênese. Esses efeitos 
aceleram o processo de cicatrização de feridas devido, em parte, à redução na 
duração da inflamação aguda. Além disso, a aplicação diária do laser reduz a 
intensidade, a gravidade e a duração da mucosite, além de diminuir a dor e a 
administração de morfina.
 tem-se sugerido a aplicação do laser de baixa potência, com 
comprimento de 685 nm, de maneira contínua, potência de 35 mW e 1 a 4 J/ponto, 
com aplicação nos seguintes pontos: 3 pontos em cada parótida; 1 ponto 
submandibular direito e outro esquerdo; 2 pontos na mucosa jugal, na direita e na 
esquerda; 1 ponto em cada lado do assoalho da boca; 2 pontos na língua; 1 ponto em 
cada pilar da orofaringe; e 1 ponto na úvula.
 Acetonido de triancinolona; benzocaína tópica ou solução; 
cloridrato de lidocaína suspensão a 2%; cloridrato de lidocaína e prilocaína tópicas ou 
nos casos de sintomas dolorosos mais severos, analgésicos sistêmicos.
 Pode ser necessário em infecções 
secundárias, oportunistas, como, por exemplo: prednisona 40 a 80 mg, via oral, 
diariamente por uma semana; dexametasona 5 ml, de 8/8 horas, durante sete dias, 
alternada a bochechos com eritromicina 250 mg/5 ml, de 8/8 horas, durante sete dias.
recomenda-se o uso de antifúngico: suspensão 
de nistatina, bochechar e deglutir metade, quatro vezes ao dia; ou comprimidos de 
clotrimazol, 10 mg, cinco vezes ao dia; e se a Candida estiver sob a prótese ou nos 
ângulos da boca, deve se aplicar nistatina creme, 100.000 unidades/g, em tubos de 15
Sintomas:
OMS definiu escores para graduação da mucosite
Prevenção:
Laserterapia:
Mucosite e Xerostomia:
Anestésicos tópicos:
Corticóides associados com antibiótico:Mucosite associada com candidíase: 
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ou 30 g, três vezes ao dia. Em crianças é recomendado o uso da suspensão de 
nistatina, de 1/2 a 3/4 de colher de sopa para cada bandeja de cubos de gelo, congelar 
e usar como picolé ou pedras de gelo.
 duas vezes ao dia, ou solução de povidine iodado 100 ml 
(1:8 de diluição).
 Uma solução constituída por cloridrato de difenidramina (solução aquosa 
a 0,25%), cloridrato de lidocaína a 2%, nistatina (100.000 u/ml) e um composto 
antiácido (200 mg de hidróxido de magnésio, 200 mg de hidróxido de alumínio e 20 
mg de dimeticona) numa proporção de 30 ml de cada, quatro a seis vezes ao dia, 
ajuda a aliviar os sintomas da mucosite.
 (uma colher de chá de bicarbonato de sódio em duas xícaras de 
água) a cada duas horas ou água salina (uma colher de chá de sal para 1/4 de xícara de 
água) ajuda a reduzir a irritação das mucosas, aumenta a umidade na boca e remove 
secreções e detritos, sendo recomendada também para o tratamento de gengivites 
leucêmicas. Essa solução pode ser associada a hidrocloreto de benzidamida para a 
redução da dor.
 O uso de agentes citoprotetores é relatado na literatura. Por exemplo, a 
amifostina, 15 a 30 minutos antes de cada radiação, por 6 a 7,5 semanas, estimula a 
proliferação de células basais e a reparação tecidual. Também resultados satisfatórios 
são evidentes com o uso de nitrato de prata, esteroides, vitamina E suplementação 
oral com glutamina.
 - Boa higiene oral, palifermina (estimula crescimento de células de 
revestimento; Fator de Crescimento de queratinócitos 1; por via intravenosa três dias 
antes do início da quimioterapia), crioterapia (A crioterapia - colocação de raspas de 
gelo na boca cinco minutos antes da quimioterapia e continuação por 30 minutos; 
promove vasoconstrição; Técnica eficaz para o controle da dor e inflamação), 
Analgésico (morfina- casos de MO severa).
Clorexidina 0,12% ou 0,2%:
Cloridratos:
Água bicarbonatada:
Amifostina:
Outros
HIPOGEUSIA E DISGEUSIA
Papilas gustativas:
Hipogeusia:
Disgeusia:
 A irradiação pode afetar as papilas gustativas quando a língua 
está localizada no campo de irradiação, provocando a perda da sensação gustativa. 
Essas alterações iniciam-se por volta da primeira ou da segunda semana de 
irradiação, podendo haver progressão até o fim do tratamento. Essas mesmas 
alterações do paladar são afetadas pela diminuição do fluxo salivar e na mucosite.
 É definida como a diminuição ou perda substancial dos quatro 
paladares, resultante do comprometimento dos botões gustativos e reflexo da 
estomatite e da xerostomia. Para a maioria dos pacientes, os sentidos retornam em 
quatro meses, porém em alguns casos as sequelas são permanentes.
 Ocorre antes dos sintomas de mucosite. As papilas gustativas sofrem 
atrofia com doses em torno de 10 Gy. Com isso, a percepção dos sabores ácido e 
amargo é mais comumente afetada no começo da irradiação, e posteriormente, há 
alteração gustativa para os sabores doce e salgado. Essas alterações da sensação são 
transitórias e reversíveis, havendo retorno da percepção por volta de dois a quatro 
meses após a radioterapia.
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Tratament�
, Em razão de todas estas alterações, o paciente apresenta fraqueza, mal-estar, 
desidratação, perda de apetite, repercutindo negativamente em seu quadro geral. 
Nestes casos, em que a saúde oral e sistêmica está comprometida, o paciente deve 
monitorar frequentemente seu peso e fazer acompanhamento com um 
nutricionista&
, A suplementação com zinco e cobre, preventivamente e ao longo de toda a 
radioterapia, até um período após o término do tratamento, pode reduzir a 
disgeusia.
A mucosite pode ser agravada por infecções fúngicas (Candida albicans), viróticas e 
bacterianas (bacilos Gram positivos e Gram negativos). Alguns fatores devem ser 
avaliados em pacientes com infecções oraist
, Disfunções endócrinas�
, Lesões em mucosas�
, Higiene oral deficiente�
, Tratamento prolongado com antibióticos e corticoides.
 Os pacientes irradiados são imunossuprimidos, ou seja, sua função 
imunológica está debilitada para o combate de microrganismos da própria 
microbiota bucal e outros oportunistas. Outro fator predisponente do paciente 
irradiado é a redução do fluxo salivar e da qualidade da saliva. A origem da infecção 
local, na boca, ou sistêmica muitas vezes é decorrente de uma infecção periodontal 
ou endodôntica preexistente.
 Em pacientes neutropênicos, a candidíase bucal pode causar 
septicemia fúngica, sendo 60% dos casos de óbitos associados a infecções 
preexistentes. As lesões ulcerativas da mucosa ou o comprometimento do trato 
gastrintestinal podem ser fatores relacionados à infecção fúngica sistêmica.
 As lesões virais decorrentes de infecções herpéticas também 
são comuns em pacientes oncológicos em tratamento radioterápico e podem 
comprometer qualquer área da mucosa bucal, não apenas a mucosa queratinizada.
Infecções fúngicas - devem ser tratadas com peróxido salino de hidrogênio ou o uso 
de antifúngicos tópicos como a nistatina, preferencialmente em pó ou em suspensão 
sem açúcar na sua composição, clotrimazol, cetoconazol e clorexidina. Para as 
infecções mais graves, é necessária a prescrição de antifúngicos sistêmicos como o 
cetoconazol 200 mg uma vez ao dia, até uma semana após o desaparecimento dos 
sinais e sintomas, ou o fluconazol, 100 mg por dia, de 7 a 14 dias, ou ainda a 
anfotericina B.
Clorexidina 0,12% - Recomenda-se enxaguatório, no mínimo, 30 minutos antes ou 
após o uso de qualquer agente antifúngico tópico e da escovação. Seu uso deve ser 
duas vezes ao dia, por no máximo sete dias, pois o uso prolongado altera a flora oral, 
retarda a cicatrização, e o álcool pode desidratar a mucosa oral. Além disso, a 
clorexidina pode causar manchas nos dentes e restaurações, reduzir a eficácia do 
creme dental e da nistatina, favorecer o crescimento bacteriano (Pseudomonas),
Imunossupressão:
Septicemia fúngica:
Infecções herpéticas:
Tratamento
INFECÇÕES OPORTUNISTAS
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apresentar gosto desagradável e afetar o paladar.
Infecções bacterianas - recomenda-se a prescrição de antibióticos tópicos ou 
sistêmicos. O uso de peróxido de hidrogênio, em forma de soluções diluídas (1:4) por 
períodos curtos de um a dois dias, é recomendado em infecções bacterianas 
periodontais. Os efeitos adversos de seu uso prolongado são: atraso na cicatrização de 
feridas, desmineralização do esmalte, indução de emése, boca seca, sede e 
desconforto, favorecimento de crescimento de fungos, gosto desagradável.
Infecções Virais - especialmente pelo herpes, em adultos imunossuprimidos, 
recomenda-se o uso de aciclovir 400 mg, dois comprimidos de 200 mg, de 6/6 horas, 
durante cinco dias. Em crianças, a dose de aciclovir é de 30 mg/kg/dia, de 8/8 horas, 
ou opção por uso tópico de 4/4 horas, durante sete dias. O laser de baixa potência é 
também eficaz nos casos de herpes na fase de cicatrização das lesões.
Xerostomia:
Sequelas:
 A radiação, quando aplicada em doses entre 40 e 65 Gy, provoca uma 
reação inflamatória degenerativa, especialmente das células serosas acinares das 
glândulas salivares. Além disso, a ansiedade e depressão, muitas vezes presentes 
nesses pacientes, favorecem o aparecimento da xerostomia. O fluxo salivar nos 
pacientes irradiados na região de cabeça e pescoço pode diminuir em até 90%, em 
nível inferior a 0,3 ml/ min, tornando a salivav
�� Viscosas
p� Com mais conteúdo orgânicos
n� Com diminuição da transparência ou com coloração amareladas
l� Casos mais acentuados - os pacientes apresentam a mucosa sem qualquer 
umidificação, dificultando a mastigação e a preparação do bolo alimentar, econsequentemente, a deglutição e até mesmo a fala. Há alteração na gustação, 
que provoca disfagia, alteração nutricional com perda do apetite e do peso, e dessa 
forma, a qualidade de vida do paciente fica comprometida.
 Disfunção esofágica (esofagite crônica); maior frequência de intolerância 
aos medicamentos orais e produtos de higiene bucal; aumento da incidência de 
infecção local/regional (glossite, candidíase, cárie dentária, halitose, sialoadenite 
bacteriana); alteração do pH e menor capacidade tampão; redução da capacidade 
remineralizante, levando a sensibilidade dentária e suscetibilidade maior à cárie 
dentária; diminuição da resistência da estrutura dental devido a abrasão, atrito e 
erosão (corrosão); aumento da suscetibilidade a lesões da mucosa; incapacidade de 
usar próteses dentárias.
XEROSTOMIA
Salivação em repouso (ml/min)
 Salivação estimulada (ml/min)
hipossalivação
Baixo fluxo
normal
 0,25 a 35
 1,0 a 3,0
< 0,1
 < 0,7
0,1 a 0,25
 0,7 a 1,0
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Cáries: As lesões de cáries podem surgir de três semanas a um ano após a 
radioterapia e localizar-se, geralmente, ao redor das margens cervicais. A saliva não 
mais desempenha sua função tampão, reguladora do pH da cavidade bucal, e os 
componentes orgânicos e inorgânicos dos dentes podem ser alterados tornando-os 
mais suscetíveis à descalcificação.
Localização: Junção das coroas clínicas e margens gengivais Rápida evolução e 
progressão até circundar o dente
Antes da RS
L Educar o paciente�
L Adequação odontológica;
Prevenção hipossalivação (saliva artificial).
CÁRIES DE RADIAÇÃO
Características clínicas (xerostomia e disfunção salivar - Quimioterapia§
L Maior prevalência de cárie dentária�
L Disgeusia�
L Disfagia�
L Ardência lingual�
L Mucosa oral dolorida e fissurada�
L Lábios secos�
L Saliva viscosa�
L Infecções oportunistas.
TratamentÅ
�� São recomendados, para estes pacientes com xerostomia, a correta ingestão de 
água (8 a 12 copos/dia), bebidas sem açúcar, chicletes e balas sem de açúcar, 
alimentos ricos em ácido ascórbico, ácido málico ou ácido cítrico, evitar café, 
refrigerantes, chás e alimentos muito salgados, não fumar ou beber bebidas 
alcoólicas�
z� Os testes de fluxo salivar devem ocorrer não apenas no exame inicial antes da 
radioterapia, mas serem periódicos para avaliar os danos funcionais às glândulas 
salivares. Para os pacientes irradiados, o controle dos microrganismos orais é 
necessário, e para isso a clorexidina gel 2%, 5 minutos/dia, durante 14 dias, promove 
resultados satisfatórios. Porém, em alguns casos é necessário repetir o uso a cada 
três ou quatro meses, até o fluxo salivar voltar ao normal�
£� O uso de saliva artificial ou de umidificadores da boca é alternativa para os casos 
de hipossalivação. Estes mantêm o pH da boca entre 6,0 e 7,0 e nas suas 
composições podem conter constituintes importantes para a remineralização 
dentária: carboximetilcelulose, xilitol, flúor, aminoácidos, enzimas, glicerol, íons 
cálcio e fosfato�
Ã� A laserterapia com comprimento de 685 nm de forma contínua, potência de 35 
mW, aplicada em três pontos em cada parótida, um ponto submandibular direito e 
outro esquerdo, porém distante de áreas tumorais, traz resultados positivos para 
pacientes xerostômicos�
k� Os anestésicos tópicos e/ou sistêmicos, os anti-inflamatórios e os anti-histamínicos 
devem ser prescritos após avaliação do oncologista.
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Durante a RT: Fluoreto de sódio a 
0,05%.
Pós RE
9 Seguimento odontológico vitalício'
9 Fluorterapia vitalícia'
9 Materiais restauradores adesivos
Tratament!
9 Orientar o paciente em relação à 
higiene oral, aconselhando manter-
se hidratado e com dieta equilibrada, 
com menos alimentos açucarados;
9 As salivas artificiais que contêm flúor e os sialogogos, como a pilocarpina 5 mg, via 
oral, três a quatro vezes ao dia, um dia antes até o término do tratamento, podem 
ser necessários para restabelecer o equilíbrio da microflora oral'
9 A transferência cirúrgica das glândulas submandibulares para o espaço submental, 
fora do campo de radiação, preserva a função e previne o desenvolvimento da 
xerostomia e das cáries'
9 Durante a radioterapia, o exame e a profilaxia com flúor devem ser frequentes, a 
cada seis a oito semanas. Deve-se fazer as restauração das cáries incipientes após a 
radioterapia. O acompanhamento deve prosseguir pelo menos 12 meses após a 
radioterapia, ou mais, se a xerostomia continuar'
9 É recomendável a aplicação de gel de fluoreto de sódio 1% neutro, uso diário, em 
moldeira individual, durante 5 a 10 minutos'
9 Não são recomendados os géis acidulados. Também pode-se fazer uso de solução 
fluoretada 1,0% a 1,1%, uma vez por semana durante um minuto, ou solução 
fluoretada 0,05%, duas vezes ao dia, durante um minuto. A escovação com gel de 
fluoreto estanhoso 0,4% também é eficaz em cáries de radiação, porém deve-se 
evitar o uso devido à baixa concentração de flúor e o pH ácido. O verniz fluoretado 
22.600 ppm de flúor, duas a três vezes por semana, pode ser uma alternativa, 
especialmente para o paciente pediátrico'
9 A prescrição de clorexidina gel a 1% ou a 0,2%, duas vezes ao dia, ou clorexidina em 
solução 0,12%, por um minuto duas vezes ao dia, também é recomendável para 
reduzir a flora bacteriana cariogênicat
9 Nestes pacientes, preferencialmente, deve-se optar por restaurações com resinas 
de cura dual ou ionômero de vidro, e evitar as restaurações com amálgama.
Osteorradionecrose; A osteorradionecrose é 
uma das complicações mais graves da 
radioterapia, com incidência maior em 
idosos (10% a 37%), e ocorre sete vezes mais 
na mandíbula do que na maxila, devido à 
sua alta densidade óssea e menor 
vascularização. A osteorradionecrose pode 
ocorrer até dois anos após o término da 
radioterapia. É a exposição de osso irradiado 
com deficiência de cicatrização por um 
período maior de 3 meses sem evidência de 
neoplasia persistente ou recorrente;
OSTEORRADIONECROSE
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@odontocomwill 103
74% dos casos ocorrem nos primeiros três anos após a radioterapia, com maior 
frequência em pacientes que receberam doses superiores a 60 Gy.
Fatores de Risc2
' Hábitos que irritam a mucosa bucal%
' Estimulação traumática%
' Má higiene%
' Inclusão da mandíbula dentro do campo de irradiação Doença periodontal Cárie.
Características Clínica*
' Ulceração da mucosa%
' Exposição óssea%
' Dor%
' Trismo%
' Supuração%
' Odor fétido%
' Fratura patológica%
' Fístula intra ou extra oral%
' Infecção sistêmica.
Características Radiográficac
Diagnósticb
� Lesões ósseas sugestivas de necrose}
� Área osteolítica pouco definida}
� Cortical destruída}
� Perda da densidade óssea}
� Fraturas patológicas.
� Sinais e sintomas}
� Necrose óssea visualizada em exame 
radiológico;
� Ausência de recidiva tumoral; diagnóstico diferencial.
 A radiação ionizante torna os canais vasculares estreitos (endarterite 
obliterante), o que diminui o fluxo sanguíneo, produzindo uma área pouco resistente 
a trauma e de difícil regeneração, pois há também um decréscimo de osteócitos e 
osteoblastos viáveis no osso afetado. A doença periodontal ou endodôntica prévia à 
radiação favorece o acesso dos microrganismos da cavidade bucal às áreas sistêmicas 
e a necrose óssea. Na osteorradionecrose, as células ósseas e a vascularização podem 
ser irreversivelmente injuriadas. Além disso, os riscos de ocorrência da 
osteorradionecrose continuam indefinidamente após a terapia de irradiação.
 De maneira geral, as exodontias devem ser realizadas no mínimo duas 
semanas antes do tratamento radioterápico e pelo menos um ano após a conclusão 
do tratamento. Há um risco maior de osteorradionecrose durante a radioterapiaquando o dente envolvido está na direção do feixe de radiação. O risco de 
osteorradionecrose pós-exodontia é maior quando a localização dos tumores e a 
exodontia são na mandíbula, em doses superiores a 5.000 cGy, especialmente em 
pacientes com doença periodontal, higiene bucal deficiente e em idosos. Nos casos 
com prognóstico duvidoso ou ruim deve-se fazer uso de cobertura antibiótica desde o 
dia anterior à cirurgia até o fim da cicatrização.
Etiologia:
Exodontias:
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@odontocomwill 104
Bifosfanados: Os pacientes que fazem uso de bifosfonatos, especialmente ácido 
zoledrônico, apresentam maior risco de osteorradionecrose. Por isso, deve-se planejar 
com cuidado os procedimentos traumáticos orais, como, por exemplo, as exodontias, 
raspagens e instalação de próteses. As exodontias após a radioterapia devem ser 
cuidadosas, com o mínimo descolamento mucoperiosteal e mínima alveoloplastia, 
sem o preenchimento do alvéolo e com sutura adequada.
TratamentA
` A oxigenação hiperbárica é uma modalidade de tratamento que melhora a 
cicatrização da área afetada, promove a angiogênese e reduz os radicais livres. Em 
alguns casos indicam-se 25 sessões de 90 minutos(
` É recomendável o contato com o oncologista para descontinuar o uso dos 
bisfosfonatos nos pacientes que necessitam de exodontias(
` No tratamento da osteorradionecrose é prescrita a associação antibiótica de 
amoxicilina, clavulanato e metronidazol durante 10 dias(
` Além disso, é necessária a irrigação local e diária com clorexidina 0,2%. O 
desbridamento e a ressecção completa de área necrosada e reconstrução com 
nova antibioticoterapia devem ser avaliados cuidadosamente(
` Outros: Terapia fotodinâmica; Ozônio (antimicrobiano; analgésico; anti-
inflamatório; imunomodulador; estimulador do sistema circulatório); Pentoxifilina + 
Tocoferol; Cirurgia; higiene oral.
O trismo é uma sequela que aparece, geralmente, entre a terceira e a sexta semana 
após o término do tratamento radioterápico e que limita a abertura bucal, dificulta a 
alimentação, a fonação, o exame da cavidade oral, o tratamento dentário, a 
higienização oral, e causa intenso desconforto. Os pacientes com tumores na faringe, 
em áreas retromolares e regiões posteriores do palato, são os mais afetados. Ou ainda, 
quando os músculos mastigatórios fazem parte do campo de radiação, há como 
consequências edema, destruição celular e fibrose muscular.
Tratamento: A fisioterapia com exercícios dos músculos mastigatórios envolvidos, 
com o uso de abridores dinâmicos de boca para alongá-los, é eficaz para aumentar a 
abertura bucal. Os antiinflamatórios não esteroidais e relaxantes musculares 
(ciclobenzaprina 10 mg, de 8/8 horas durante sete dias) são recomendáveis para 
reduzir os sintomas de dor. A pentoxifilina é eficaz nos casos de trismo, pois tem ação 
imunomodulatória, que regula certas citocinas mediadoras de reações fibrogênicas 
depois da radiação.
A forma aguda pseudomembranosa da 
candidíase apresenta-se, clinicamente, como 
placas ou nódulos branco-amarelados.
DiagnósticÁ
¿ Biópsiaº
¿ Citologia esfoliativaº
¿ Raspagem.
TratamentÁ
¿ Nistatina - suspensão oral 100.00 U.I -> 
Bochechar 5 ml, 4x ao dia por 7 a 14 dias;
TRISMO
CANDIDÍASE
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@odontocomwill 105
A Fluconazol 150 mg -> 1 comprimido dia por 3 a 5 dia3
A Miconazol (Daktarin® Gel) -> 2% 4x ao dia por 7 dias.
A Diminuir o risco de infecçãoM
A Melhorar a qualidade de vidaM
A Proporcionar atendimento completoM
A Reduzir custos.
A 16% dos pacientes realizando RT em cabeça e pescoço precisam interromper 
tratamento para controle de mucosite/dorM
A 10% - perdem peso significativoM
A 1 da de atraso de RDT representa queda de 1% de sobrevidaM
A Gastos hospitalares de até 6.000/pacienteM
A Analgesia; dieta líquida; nutrição parental; internações, etc.
Qual o papel do cirurgião dentista no tratamento oncológicoY
Impacto do Tratamento Oncológicd
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