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Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea 6. Ed. Rio de janeiro: elsevier, 2015. Cirurgia Oral HUPP, James R TUCKER, Myron R. ELLIS, Edward William Santos @odontocomwill Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 1 Conteúdos Exodontia: visão geral Incisando tecido (pág. 2) Elevando mucoperiósteo (pág. 2) Afastando tecido mole (pág. 3) Apreendendo tecido mole (pág. 4) Controlando hemorragias (pág. 4) Removendo osso (pág. 5) Irrigando (pág. 6) Extraindo dentes (pág. 6) Suturando tecido mole (pág. 8) Checklist da exodontia (pág. 9) Princípios para o uso de alavanca e fórceps (pág. 10) Procedimentos para extração fechada (pág. 12) Incisivos maxilares (pág. 15) Canino maxilar (pág. 16) 1° Pré-molar maxilar (pág. 17) 2° Pré-molar maxilar (pág. 18) Molares maxilares (pág. 19) Dentes anteriores da mandíbula (pág. 20) Pré-molares mandibulares (pág. 21) Molares mandibulares (pág. 22) Retalhos de tecidos moles (pág. 23) Princípios de sutura (pág. 28) Frenectomia Labial e Lingual (pág. 31) Classificação de Le Fort e fratura do côndilo (pág. 34) Protocolos farmacológicos (pág. 35) Principios do tratamento de dentes impactados (pág. 36) Cirurgia pré-protética (pág. 43) Princípios para a realização de retalhos mucoperiósteos (pág. 25) Usando a técnica aberta para resolução de casos (pág. 26) Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 2 Muitos procedimentos cirúrgicos se iniciam com uma incisão. O instrumento básico para fazer estas incisões é o bisturi, que é composto por um cabo reutilizável e por uma lâmina afiada estéril e descartável. A lâmina de bisturi mais empregada na cirurgia intraoral é a de no 15. A lâmina de bisturi é cuidadosamente montada no cabo, sendo segura por um porta-agulhas. Depois de usada ela deve ser descartada imediatamente em uma caixa coletora rígida de materiais perfurocortantes, especificamente desenhada para este fim. Quando se utiliza um bisturi para fazer a incisão, o cirurgião quase sempre segura o cabo como uma caneta. Faz-se movimento firme e contínuo deve ser utilizado quando da incisão. Movimentos repetidos e hesitantes aumentam a quantidade de tecido danificado no interior da ferida e a quantidade de sangramento, prejudicando, dessa forma, a cicatrização da ferida. Assim, um movimento perpendicular firme é ideal. Quando uma incisão é feita através do periósteo, este, idealmente, deve ser descolado do osso cortical subjacente em apenas uma camada com um descolador de periósteo. O instrumento utilizado com maior frequência em cirurgia oral é o descolador de periósteo tipo Molt no 9. Este instrumento tem uma ponta afiada e pontiaguda e uma outra mais larga e arredondada. A parte pontiaguda é utilizada para iniciar o descolamento e para descolar a papila gengival entre os dentes, e a parte mais larga e arredondada é utilizada para continuar o descolamento do periósteo do osso. Insisando o tecido Exodontia: visão geral Elevando o mucoperiósteo Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 Um bom acesso e uma boa visão são essenciais para uma excelente cirurgia. Uma variedade de afastadores tem sido desenhada para afastar as bochechas, língua e retalhos mucoperiósteos com o objetivo de fornecer acesso e visibilidade durante a cirurgia. Os afastadores também podem auxiliar na proteção do tecido mole de instrumentos perfurocortantes. O instrumento mais usado para afastar a língua durante a exodontia de rotina é o espelho bucal. O espelho normalmente é parte de qualquer bandeja básica por ter a função de permitir a visualização indireta durante o exame e procedimentos odontológicos. O espelho também pode ser utilizado como um afastador de língua ou bochecha. Quando se utiliza um bisturi para fazer a incisão, o cirurgião quase sempre segura o cabo como uma caneta. Faz-se movimento firme e contínuo deve ser utilizado quando da incisão. Movimentos repetidos e hesitantes aumentam a quantidade de tecido danificado no interior da ferida e a quantidade de sangramento, prejudicando, dessa forma, a cicatrização da ferida. Assim, um movimento perpendicular firme é ideal. William Santos @odontocomwill 3 AFASTANDO O TECIDO MOLE Afastador de Minnesota: é utilizado para separar a bochecha e um retalho mucoperiósteo simultaneamente. Antes de ser feito o retalho, o afastador aparta delicadamente a bochecha, e uma vez que o retalho tenha sido descolado, a borda do afastador é apoiada sobre o osso e, então, ele é utilizado para separar o retalho. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 A pinça de tecido de Adson A pinça de Stillies A pinça universitária delicada e pequena é utilizada para estabilizar com delicadeza o tecido mole para sutura ou dissecção. (em cima) é mais longa que a pinça de Adson e é utilizada para segurar o tecido na região mais posterior da boca. (embaixo) é uma pinça angulada que é utilizada para apreender pequenos objetos na boca ou na bandeja. A pinça universitária apresentada aqui é uma versão com trava. Quando incisamos os tecidos, pequenas artérias e veias também são incisadas, causando sangramento. Para a maioria das cirurgias dentoalveolares, manter pressão sobre a ferida geralmente é suficiente para controlar o sangramento. Ocasionalmente, a pressão não cessa o sangramento de uma artéria ou veia mais calibrosa. Quando isto ocorre é útil um instrumento denominado pinça hemostática. Vários procedimentos em cirurgia oral exigem do cirurgião a apreensão do tecido mole para incisá-lo, controlar sangramento ou para passar a agulha de sutura. William Santos @odontocomwill 4 APREENDENDO O TECIDO MOLE CONTROLANDO HEMORRAGIAS Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 Broca e Peça de Mão: Outro método para remoção de osso é com uma broca e uma peça de mão. É esta a técnica que a maioria dos cirurgiões utiliza para remoção de osso durante exodontias cirúrgicas. Peças de mão de alta rotação e elevado torque com brocas de carboneto removem o osso com eficiência. Quando os campos são posicionados em torno do paciente, eles podem ser mantidos no lugar com uma pinça de campo. Este instrumento tem um cabo com travamento e anéis para o polegar e outro dedo. Lima para Osso: O alisamento final do osso antes da sutura do retalho mucoperiósteo em posição é preferencialmente obtido com uma pequena lima para osso. Esta lima geralmente é um instrumento de duas pontas, uma pequena e outra maior. A lima para osso não pode ser utilizada eficientemente na remoção de grande quantidade de osso; consequentemente, é utilizada apenas para o alisamento final. Os dentes de várias limas para osso são dispostos de maneira que elas apenas removam o osso através de um movimento de puxar. Pinças-goivas: O instrumento mais comumente utilizado para a remoção de osso em cirurgia dentoalveolar é a pinça-goiva. Este instrumento tem lâminas afiadas que são pressionadas uma contra a outra pelos cabos, cortando ou arrancando o osso. William Santos @odontocomwill 5 Removendo osso Mantendo os campos círurgicos em posição Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 Alavancas Dentais o tipo reto tipo triangular tipo apical : Um dos instrumentos mais importantes nos procedimentos de exodontia é a alavanca dental. Esse instrumento é utilizado para luxar dentes (soltá- los) do osso circunvizinho. Soltar os dentes antes da aplicação do fórceps torna as extrações mais fáceis. As alavancas também são utilizadas para expandir o osso alveolar. Através da expansão da cortical óssea vestíbulo-cervical, o cirurgião facilita a remoção do dente que apresentaum espaço pequeno ou obstruído para sua remoção. Finalmente, as alavancas são usadas, ainda, para remover de seus alvéolos as raízes fraturadas ou seccionadas cirurgicamente. Os três tipos básicos de alavancas são: (1) , (2) o ou em forma de flâmula, e (3) o . Alavanca reta: é a alavanca mais utilizada para luxar os dentes. Alavancas retas mais largas são utilizadas para deslocar raízes de seus alvéolos e são empregadas para luxar dentes que estejam mais separados ou quando a alavanca reta menor se tornar ineficaz. Quando uma peça de mão e broca são utilizadas para a remoção de osso, é essencial que a área seja irrigada com um fluxo constante de solução para irrigação, geralmente soro fisiológico ou água estéril. A irrigação resfria a broca e previne o aquecimento. Uma seringa plástica grande com uma agulha romba de calibre 18 normalmente é utilizada para irrigação. William Santos @odontocomwill 6 Irrigando Extraindo dentes Alavanca triangular: estão disponíveis em par, uma esquerda e uma direita. Indicada quando uma raiz fraturada permanece no alvéolo dental e o alvéolo adjacente está vazio. Um exemplo típico seria quando um primeiro molar mandibular é fraturado, deixando a raiz distal no alvéolo e com a raiz mesial tendo sido removida com a coroa. A ponta da alavanca triangular é posicionada dentro do alvéolo, com a haste da alavanca apoiada na cortical óssea vestibular. A alavanca é então girada no longo eixo da haste, fazendo com que a ponta afiada da alavanca trave no cemento da raiz distal remanescente; a alavanca é então girada e a raiz é removida. Alavanca apical: usada para remover raízes. Este instrumento é utilizado para elevar como uma alavanca uma raiz fraturada do alvéolo dental. Geralmente é necessário fazer um furo com uma broca, de cerca de 3 mm na raiz na altura da crista óssea (ponto de apoio). Ela é então colocada no furo e, com a cortical vestibular do osso como fulcro, a raiz é elevada do alvéolo dental. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 Fórceps para Exodontia: As pontas ativas do fórceps para exodontia são a fonte da maior variação entre os fórcepses. A ponta ativa é desenhada para se adaptar à raiz dental próxima à junção da coroa com a raiz. Deve-se lembrar que as pontas ativas dos fórcepses são projetadas para se adaptar à estrutura radicular do dente, e não à sua coroa. Fórceps utilizado para a remoção de dentes mandibulares é segurado com a palma da mão sobre o fórceps. O fórceps utilizado para a remoção de dentes maxilares é segurado com a palma da mão embaixo do cabo. William Santos @odontocomwill 7 Fórceps Indicação Imagem Fórceps 150 Incisivos, caninos e pré-molares superiores Fórceps 18R Molares superiores direitos Fórceps 18L Molares superiores esquerdos Fórceps 151 Incisivos, caninos e pré-molares inferiores Fórceps 17 Molares inferiores Fórceps 16 Molares inferiores com extensa destruição coronária Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 Porta-agulhas Agulha de Sutura: O porta- agulhas é um instrumento com um cabo com trava e uma ponta atraumática e curta. A face ativa da ponta do porta- agulhas apresenta ranhuras dispostas de forma quadriculada a fim de permitir a correta apreensão da agulha de sutura. A pinça hemostática apresenta ranhuras paralelas em sua face ativa, diminuindo, consequentemente, o controle sobre a agulha e a sutura. Portanto, o hemostato é um instrumento ruim para esta última. O dedo polegar e o anelar são colocados nos anéis do cabo. O dedo indicador é mantido ao longo do comprimento do porta-agulhas para firmá-lo e direcioná-lo. O segundo dedo auxilia no controle do mecanismo de travamento. William Santos @odontocomwill 8 Suturaando o tecido mole Agulha curva: É segurada a aproximadamente 2/3 da distância entre a ponta e a base da agulha. Isto permite que uma parte suficiente da agulha esteja exposta para passar pelo tecido, ao mesmo tempo em que permite que o porta-agulhas fixe a agulha em sua porção mais resistente, prevenindo sua dobra. Tesouras: A tesoura de sutura normalmente tem pontas cortantes curtas, pois seu único propósito é cortar suturas. A tesoura mais comumente utilizada em cirurgia oral é a tesoura de Dean. Outros tipos de tesouras são desenhados para cortar tecido mole, como a tesoura de Íris. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 9 Checklist da exodontia Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 Alavanca triangular: desempenhando o papel de uma máquina de roda e eixo utilizada para remover uma raiz do alvéolo. William Santos @odontocomwill 10 Princípios para o uso de alavancas e fórceps Alavancas Uma pequena utilizada como uma cunha para deslocar a raiz de um dente de seu alvéolo. Na remoção desse pré-molar mandibular, um foi feito no dente, o que cria uma situação de uma alavanca de primeira classe. alavanca reta ponto de apoio O cabo da , girado de maneira que o lado oclusal da lâmina da alavanca é girado em direção ao dente. O cabo também é deslocado apicalmente para auxiliar na elevação do dente. alavanca reta pequena Uma pequena utilizada como uma cunha para deslocar a raiz de um dente de seu alvéolo. Na remoção desse pré-molar mandibular, um foi feito no dente, o que cria uma situação de uma alavanca de primeira classe. alavanca reta ponto de apoio Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 Os dois objetivos do uso do fórceps são: (1) expansão do alvéolo ósseo com o uso das pontas ativas em forma de cunha e dos movimentos do próprio dente com o fórceps; (2) remoção do dente do alvéolo. O fórceps pode aplicar cinco movimentos principais para luxar os dentes e expandir o alvéolo ósseo. William Santos @odontocomwill 11 O é a pressão apical, o alvéolo dentário é expandido pela inserção das pontas ativas para dentro do espaço do ligamento periodontal. primeiro A é a força vestibular. As pressões vestibulares causam expansão da cortical vestibular, particularmente na crista óssea do alvéolo. Embora a pressão vestibular gere forças de expansão na crista do alvéolo, é importante lembrar que também gera pressão lingual no ápice. Portanto, força excessiva pode fraturar o osso vestibular ou causar uma fratura do terço apical da raiz. segunda , pressão rotacional, como o nome indica, gira o dente, o que causa certa expansão interna do alvéolo dentário. Dentes com raízes únicas, cônicas (como os incisivos maxilares e os pré-molares mandibulares) e com raízes que não sejam curvas são mais passíveis de serem luxados por essa técnica. Quarto Terceiro, a pressão palatina ou lingual é similar ao conceito da pressão vestibular. Finalmente, forças de tração são úteis para remover o dente do alvéolo uma vez que tenha sido obtida uma adequada expansão óssea. Forças de tração devem ser limitadas à parte final do processo de extração e deve ser delicada. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 12 A técnica fechada é também conhecida como técnica simples. A técnica aberta é também conhecida como técnica cirúrgica ou a retalho. A técnica fechada é a técnica mais frequentemente usada e oferece as considerações básicas para quase todas as extrações. A técnica aberta é utilizada quando o clínico acredita que força excessiva será necessária para remover o dente, quando uma quantidade substancial da coroa está perdida ou coberta por tecido ou quando o acesso à raiz do dente é difícil, como quando uma coroa frágil está presente. Procedimentos paraextração fechada Luxação do dente com uma alavanca dentária: A expansão e a dilatação do osso alveolar e a ruptura do ligamento periodontal, geralmente a alavanca reta, só são obtidas com a luxação do dente em várias direções. A alavanca reta é inserida perpendicular ao dente no espaço interdental, após o descolamento da papila interdental. A alavanca é, então, girada de maneira que a parte inferior da lâmina se apoie no osso alveolar e a parte superior, ou oclusal, da lâmina é girada ao encontro do dente que está sendo extraído. O giro lento, forte e consistente do cabo move o dente em uma direção posterior, o que resulta em alguma expansão do osso alveolar e rompimento do ligamento periodontal. Liberação dos tecidos moles aderidos à porção cervical do dente: Com um instrumento afiado, como uma lâmina de bisturi ou a ponta afiada do destaca periósteo de Molt no 9 faz-se o afastamento do tecido mole do dente. Uma pequena quantidade de pressão é sentida nesta fase, porém sem a sensação de dor aguda ou desconforto. Adaptação do fórceps ao dente: O fórceps apropriado é, então, escolhido para o dente a ser extraído. As pontas ativas do fórceps devem ser desenhadas para se adaptarem, anatomicamente, ao dente, apical à linha cervical, ou seja, na superfície da raiz. O fórceps é, então, forçado o mais apicalmente possível para apreender a raiz do dente. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 13 Luxação do dente com o fórceps: O cirurgião inicia a luxação do dente utilizando os movimentos já discutidos. A maior parte da força é direcionada para o osso mais fino e, consequentemente, mais fraco. Portanto, na maxila e em todos os dentes mandibulares com exceção dos molares, o principal movimento é vestibular (p. ex., na direção da camada mais fina de osso). O cirurgião utiliza uma força lenta e constante para deslocar o dente vestibularmente, em vez de uma série de movimentos pequenos e rápidos que pouco fazem para expandir o osso. O movimento é calculado e lento, e aumenta, gradualmente, em força. Conforme o osso alveolar começa a se expandir, o fórceps é reposicionado apicalmente com um movimento deliberado e firme. Cuidados pós-extração com o alvéolo dentário Uma vez que o dente tenha sido removido, é necessário um cuidado apropriado com o alvéolo. Este deve ser debridado apenas se necessário. Se uma lesão periapical for visualizada na radiografia periapical e não houver nenhum granuloma preso ao dente quando ele for removido, a região periapical deve ser cuidadosamente curetada com uma cureta periapical para remover o granuloma ou o cisto. Se qualquer detrito for visível no alvéolo, como cálculo dental, amálgama ou fragmento do dente, ele deve ser delicadamente removido com uma cureta ou com a ponteira de aspiração. Entretanto, se não houver nenhuma lesão periapical, nenhum detrito, o alvéolo não deve ser curetado. Remoção do dente do alvéolo: Uma vez que o osso alveolar tenha expandido o suficiente e o dente tenha sido luxado, uma força de tração leve, em geral direcionada vestibularmente, pode ser utilizada. A força de tração deve ser minimizada, pois é o último movimento que é usado, uma vez que o processo alveolar esteja expandido o suficiente e o ligamento periodontal, completamente rompido. Compressão das corticais: As corticais vestibular e lingual expandidas devem ser comprimidas de volta para sua configuração inicial. A pressão digital deve ser aplicada às paredes vestibular e lingual para comprimir as corticais gentilmente, mas, de maneira firme, de volta às suas posições originais. Osso afiado: Por último, o osso deve ser palpado pela mucosa para a presença de qualquer projeção óssea afiada. Se existir alguma, a mucosa deve ser rebatida e as bordas afiadas, criteriosamente, alisadas com uma lima de osso ou aparadas com uma pinça-goiva. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 14 Papel de mão oposta Durante o uso de fórceps e alavancas para luxar e remover os dentes, é importante que a mão oposta do cirurgião tenha um papel ativo no procedimento. Para o cirurgião destro, a mão esquerda tem uma variedade de funções. A mão esquerda é responsável por afastar os tecidos moles da bochecha, dos lábios e da língua para fornecer uma visualização adequada da área da cirurgia. Ela ajuda não só a proteger outros dentes do fórceps, caso ele escape, de repente, do alvéolo dentário, como também a estabilizar a cabeça do paciente durante o processo da extração. Papel do assistente durante extração Durante a extração, o assistente desempenha uma variedade de papéis importantes que contribui para fazer a experiência cirúrgica atraumática. Ele auxilia o cirurgião a visualizar e a obter acesso à área cirúrgica afastando o tecido mole das bochechas e da língua de maneira que o cirurgião possa ter uma visão livre do campo operatório. Outra atividade importante do assistente é aspirar sangue, saliva e solução para irrigação durante o procedimento cirúrgico. Isso evita que fluidos se acumulem e possibilita uma visualização apropriada do campo operatório. Controle da hemorragia: O controle inicial da hemorragia é obtido com o uso de uma compressa de gaze úmida de 5 × 5 cm colocada sobre o alvéolo. A gaze deve ser posicionada de maneira que, quando o paciente morde, ela se encaixa no espaço previamente ocupado pela coroa do dente. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 15 Incisivos maxilares A- Os incisivos maxilares são extraídos com o fórceps no 150. A mão esquerda apreende o processo alveolar. B- O fórceps é posicionado o mais apicalmente possível. C- Inicia-se a luxação com força vestibular. D- Uma pequena força lingual é usada. E- O dente é removido para vestibular e incisal com movimento de tração e rotação. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 16 Canino maxilar A- A posição da mão e do fórceps para extração do canino maxilar é similar à dos incisivos. O fórceps é posicionado o mais apicalmente possível. B- O movimento inicial é vestibular. C- Pequena quantidade de força apical é aplicada. D- O dente é removido na direção vestíbulo-incisal com pequena força rotacional. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 17 Primeiro pré molar maxilar A- Os pré-molares maxilares são removidos com o fórceps no 150. A posição é similar à usada para os dentes anteriores. B- Pressão apical firme é aplicada, primeiro, para abaixar o centro de rotação o mais possível e expandir a crista óssea. C- Pressão vestibular é, inicialmente, aplicada para expandir a cortical vestibular. Os ápices das raízes são empurrados lingualmente e, como consequência, estão sujeitos à fratura. D- A pressão palatina é aplicada com menos vigor que a pressão vestibular. E- O dente é removido na direção vestíbulo- oclusal com a combinação de forças vestibulares e de tração. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 18 Segundo pré molar maxilar A- Quando extraímos o segundo pré-molar maxilar, o fórceps é posicionado o mais apicalmente possível. B- A luxação se inicia com pressão vestibular. C- Pouca pressão vestibular é utilizada. D- O dente é removido na direção vestíbulo-oclusal. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 19 Molares maxilares A- A extração dos molares maxilares. O tecido mole dos lábios e da bochecha é afastado e o processo alveolar é apreendido com a mão oposta. B- As pontas ativas do fórcepssão posicionadas o mais apicalmente possível. C- A luxação se inicia com uma pressão forte vestibular. D- Pressão lingual é utilizada apenas moderadamente. E- O dente é removido na direção vestíbulo-oclusal. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 20 Dentes anteriores da mandíbula A- Quando extraímos os dentes anteriores da mandíbula, o fórceps no 151 é usado. O assistente afasta a bochecha e fornece aspiração. B- O fórceps é posicionado o mais apicalmente possível. C- Pressão vestibular moderada é usada para iniciar o processo de luxação. D- Força lingual é usada para continuar a expandir o osso. E- O dente é removido na direção vestíbulo-incisal. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 21 Pré-molares mandibulares A- Extração do pré-molar mandibular. A mandíbula é estabilizada, o tecido mole é afastado e o fórceps no 151 é posicionado. B- A posição da mão é, ligeiramente, modificada para a técnica por trás do paciente. O fórceps de estilo inglês também pode ser usado. D- O fórceps é posicionado o mais apicalmente possível para deslocar o centro de rotação e para iniciar a expansão do osso da crista. E- Força vestibular é usada para iniciar o processo de luxação. F- Leve pressão lingual é utilizada. G- O dente é removido com força de tração e rotação. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 22 Molares mandibulares A- Os molares mandibulares são extraídos com o fórceps no 17 ou no 23. As posições das mãos do cirurgião e do assistente são as mesmas para ambos os fórcepses. B- O fórceps no 17 é posicionado o mais apicalmente possível. C- Luxação do molar é iniciada com um forte movimento vestibular. D- Pressão lingual forte é usada para continuar a luxação. E- O dente é removido na direção vestíbulo-oclusal. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 23 Base do retalho: Quando o retalho é determinado, sua base deve ser mais ampla que a margem livre para manter o suprimento sanguíneo adequado. Isso significa que todas as áreas do retalho devem ter uma via de vascularização ininterrupta a fim de evitar necrose isquêmica de todo o retalho ou de partes dele. Retalhos de tecidos moles Rebatimento do retalho: É preciso que haja rebatimento suficiente do retalho, de modo a permitir ao afastador manter o retalho sem tensão. Incisões cortantes cicatrizam mais rapidamente que tecidos dilacerados. Portanto, uma incisão reta e longa, com afastamento adequado do retalho, cicatriza com mais rapidez que uma pequena, com dilaceração dos tecidos, a qual cicatriza lentamente por segunda intenção. Tamanho do retalho: Para que um retalho em envelope tenha um tamanho adequado, seu comprimento na direção ântero-posterior, geralmente, estende-se de dois dentes anteriores a um dente posterior à área da cirurgia. Se for feita uma incisão relaxante, esta deverá estender-se desde um dente anterior até um posterior à área de cirurgia. O retalho deve ser mucoperióstico de espessura total. Isso significa que ele deve incluir a mucosa, a submucosa e o periósteo. Para ter acesso suficiente à raiz do segundo pré-molar, o retalho em envelope deve estender-se, anteriormente, à mesial do canino, e, posteriormente, à distal do primeiro molar. Se for usada uma incisão de alívio (p. ex., retalho triangular), o retalho estende-se até a mesial do primeiro pré-molar. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 24 Incisão sulcar: A incisão mais comum é a sulcular, que produz o retalho em envelope. Faz-se uma incisão no sulco gengival até a crista óssea através do periósteo, e rebate- se, apicalmente, um retalho mucoperióstico de espessura total. Relaxante vertical: Se a incisão sulcular possui uma incisão relaxante vertical, é um retalho de três ângulos. Essa incisão fornece um acesso maior com uma incisão sulcular mais curta. Quando é necessário um acesso maior na direção apical, em especial na região posterior da boca, essa incisão é, frequentemente, necessária. Retalho quadrangular: é uma incisão em envelope com duas incisões relaxantes. Embora esse retalho forneça acesso substancial nas áreas que têm dimensão ântero- posterior limitada, ele, raramente, é indicado. Quando as incisões relaxantes são necessárias, um retalho triangular é, em geral, suficiente. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 25 é no ângulo (nesta figura abaixo, ângulo mesiobucal) do dente. Da mesma forma, a incisão não cruza a eminência canina. O cruzamento dessa eminência óssea resulta em um risco aumentado de deiscência da ferida. B, Essas duas incisões foram feitas de modo incorreto. (1) A incisão cruza a proeminência sobre o dente canino, o que aumenta o risco de cicatrização tardia. A incisão através da papila resulta em dano desnecessário. (2) A incisão cruza a gengiva inserida diretamente sobre o aspecto vestibular do dente, o que, é bem provável, resultará em defeito de tecido mole e em deformidade periodontal. Posição correta para o final da incisão relaxante vertical: Incisão em Y: é útil no palato para acesso adequado na remoção do torus palatino. As duas extremidades anteriores servem como incisões de alívio para fornecer maior acesso. Incisar os tecidos moles: a fim de permitir o descolamento do retalho. A lâmina no 15 é usada em um cabo de bisturi no 3, apreendido como se fosse uma caneta. Princípios para a realização de retalhos mucoperiósteos A lâmina faz leve ângulo com o dente, e a incisão é feita de trás para a frente no sulco gengival, puxando-se a parte cortante na direção do operador. Utiliza-se força contínua e suave, mantendo a parte cortante da lâmina em contato com o osso durante a incisão. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 26 Começa pela papila. A extremidade cortante do destaca periósteo no 9 inicia o descolamento do retalho, é introduzida sob a papila na área de incisão e girada lateralmente para afastar a papila do osso subjacente. Essa técnica é usada ao longo de toda a extensão da gengiva livre. Se houver dificuldade para descolar o tecido em um determinado ponto, é porque a incisão, provavelmente, está incompleta, e aquela área deve ser incisada mais uma vez. Uma vez que toda a margem livre do retalho tenha sido descolada com a extremidade cortante do destaca periósteo, a extremidade maior é usada para descolar o retalho mucoperióstico até a extensão desejada. Deslocamento do retalho: O descolador de Seldin ou o afastador de Minnesota ou de Austin é posicionado no local adequado e mantido firmemente contra o osso. Dessa maneira, o cirurgião pode concentrar-se, principalmente, no campo cirúrgico e não no afastador, e há menos chance de lesões inadvertidas ao retalho Um pequeno retalho em envelope pode ser descolado para expor uma raiz fraturada. Sob visão direta, o fórceps pode ser colocado mais apicalmente dentro do ligamento periodontal. Usando a técnica aberta para resolução dos casos Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 27 Se o molar inferior é de difícil extração, pode-se seccioná-lo e transformá-lo em unirradicular. A, Uma incisão em envelope é descolada, e pequena quantidade de osso da crista alveolar é removida para expor a bifurcação. A broca é usada para seccionar o dente em duas metades, mesial e distal. O fórceps universal inferior é usado para remover, separadamente, as duas porções de coroa-raiz do dente.Quando a coroa do molar inferior não está presente devido à fratura ou à cárie, afasta-se pequeno retalho em envelope e remove-se pequena quantidade de osso da crista alveolar. Utiliza-se, então, a broca para seccionar o dente em duas raízes individuais. Após ter usado uma alavanca reta pequena para mobilizar as raízes, utiliza-se a alavanca de Cryer a fim de elevar a raiz distal. A ponta da alavanca é colocada dentro de uma ranhura preparada pela broca, e a alavanca é girada para liberar a raiz. A outra alavanca do par de alavancas de Cryer é, então, usada para liberar a raiz remanescente, usando o mesmo tipo de movimento de rotação. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 28 Uma vez completado o procedimento e cuidadosamente irrigada e debridada a ferida, o retalho deve voltar à sua posição original ou ser levado a uma nova posição, se necessário, por meio de uma sutura. O instrumental necessário inclui um porta- agulha, uma agulha, uma agulha de sutura e o material de sutura. Porta-agulha: Segura-se o porta-agulha com os dedos polegar e anelar. O dedo indicador estende-se ao longo do instrumento para oferecer estabilidade e controle Passando o fio: Ao reaproximar o retalho, passa-se o fio, primeiro, através do tecido móvel (em geral, o vestibular); a agulha é, novamente, presa pelo porta-agulha e passada através da mucosa inserida da papila lingual. Como as duas margens da ferida são fechadas juntas, o cirurgião experiente pode ser capaz de inserir a agulha nas duas margens com uma única passagem. Porém, na maioria dos casos, é melhor usar a técnica das duas passagens Princípios de sutura Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 29 Sutura em oito (“X”): ocasionalmente colocada sobre o alvéolo para ajudar na hemostasia. B, Esta é comumente realizada para ajudar a manter a celulose oxidada no alvéolo dentário. Ângulo da agulha: Ao passar a agulha através do tecido, ela deve penetrar na superfície da mucosa em ângulo reto para fazer um orifício mínimo na mucosa. Apartamento do fio: O cirurgião deve lembrar que o objetivo do nó é, simplesmente, o de reaproximar os tecidos, e, portanto, o fio de sutura não deve ser apertado de modo exagerado. As suturas muito apertadas causam isquemia das margens do retalho e resultam em necrose dos tecidos com laceração da sutura. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 30 A- O fio de sutura é puxado através do tecido até que reste apenas uma pequena quantidade de fio (15 a 20 cm aproximadamente). O porta-agulha é segurado horizontalmente pela mão direita na preparação do nó. B- A mão esquerda enrola depois a extremidade mais longa do fio de sutura ao redor do porta-agulha, duas vezes no sentido dos ponteiros do relógio para fazer dois laços de sutura. C- O cirurgião, então, abre o porta-agulha e pega a extremidade curta do fio de sutura perto da ponta. D- As extremidades do fio de sutura são puxadas para apertar o nó. O porta-agulha não deve, de modo algum, ser puxado até que o nó esteja quase apertado para evitar estiramento dessa parte do fio. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 31 Técnicas e indicações: Muitas técnicas cirúrgicas são efetivas para remover a inserção do freio: (1) a técnica da excisão simples; (2) a técnica de plastia em Z, (3) vestibuloplastia localizada com epitelização secundária e (4) frenectomia a laser. A técnica com excisão simples e de plastia em Z são efetivas quando a faixa de tecido mucoso e fibroso é relativamente estreita. A vestibuloplastia localizada com epitelização secundária é frequentemente preferida quando a inserção do freio possui uma base larga. As técnicas com laser são versáteis em realizar uma excisão local e remoção do tecido mucoso excessivo e a inserção do tecido fibroso, permitindo epitelização secundária. Anestesia infiltrativa local: é invariavelmente sufi ciente para o tratamento cirúrgico da inserção do freio. Cuidado deve ser tomado para evitar uma infiltração excessiva de solução anestésica diretamente na área do freio, pois isso pode difi cultar a visualização da anatomia da região no momento da excisão. Em todos os casos, deve haver a ajuda de um assistente que deve elevar e everter o lábio durante o procedimento. Frenectomia Labial e lingual Técnica de excisão simples A e B, Eversão e exposição da área de inserção do freio. C e D, Excisão junto às margens laterais do freio. O tecido é removido, expondo o periósteo subjacente. E e F, Colocação da sutura através das margens da mucosa e do periósteo, a qual fecha a margem da mucosa e sutura a mucosa ao periósteo no fundo do vestíbulo. G e H, Sutura da ferida. Remoção do tecido nas áreas adjacentes à inserção da mucosa algumas vezes evita o completo fechamento primário no aspecto mais inferior da margem da ferida. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 32 Técnica de plastia em Z: ● A e B, Pequena incisão elíptica da mucosa e tecido conjuntivo frouxo subjacente. C a E, Retalhos são solapados e rodados até a posição desejada. F e G, Fechamento com suturas interrompidas. Liberação do freio labial com ampla base ● A e B, Incisão ampla tipo em V feita na porção mais inferior da inserção do freio na área do rebordo alveolar. C, Dissecção supraperiosteal completada, liberação mucosa e fibrosa das inserções do freio. D, Diagrama das margens da mucosa suturadas ao periósteo. E, Margens da mucosa suturadas ao periósteo ao fundo do vestíbulo. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 33 Excisão a laser do freio A, Freio de base ampla na maxila anterior. B, Ablação supraperiosteal da mucosa e fibras densas da inserção do freio. A cicatrização ocorre por epitelização secundária. Frenectomia Lingual Uma inserção anormal do freio lingual usualmente consiste em mucosa, com tecido conjuntivo fibroso denso, e, ocasionalmente, em fibras superiores do músculo genioglosso. Essa inserção prende a ponta da língua à parte posterior da superfície do rebordo alveolar da mandíbula. Bloqueio do nervo lingual bilateral e anestesia infiltrativa local na região anterior promovem uma adequada anestesia para a frenectomia lingual. A ponta da língua é mais bem controlada com a tração de uma sutura. A, Inserção do freio conectando a ponta da língua à face lingual da mandíbula. Em pacientes edêntulos, o movimento da língua desloca a prótese. B, Sutura para tração localizada na ponta da língua. C, Pinça hemostática usada para comprimir a área do freio por 2 ou 3 minutos, permitindo melhor hemostasia. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 34 Classificação de Le Fort de fraturas da face média I- Somente maxilar inferior; II- Rima infraorbital; III- Deslocamento total da face média do crânio (dissociação craniofacial). Classificação: A- fratura da parte superior ou do pescoço condilar; B- fratura baixa ou da subcondilar; C- fratura diacapitular. Classificação de Le Fort e fratura do côndilo Fratura do côndilo: Os sinais e sintomas da fratura de côndilo são: dor, limitação dos movimentos mandibulares, oclusão dentária alterada, assimetria facial (às custas de um desvio do mento para o lado fraturado) e retroposicionamento mandibular (nas fraturas bilaterais). A maioria das fraturas de côndilo são tratadas de forma incruenta através de bloqueio maxilo-mandibular,fisioterapia elástica, somente observação juntamente com dieta líquida ou associação de ambas. A fixação interna rígida tem sido mais empregada em relação à osteossíntese a fio de aço, visto que ela promove a consolidação óssea primária sem a necessidade de bloqueio maxilo-mandibular pós- operatório. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 35 Protocolos farmacológicos Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 Princípios do Tratamento de Dentes Impactados Dente impactado: Indicações para remoção de dentes impactados Contraindicações para remoção de dentes impactado é aquele que não conseguiu erupcionar na arcada dentária dentro do tempo esperado. Ele se torna impactado devido aos dentes adjacentes, recobrimento por osso denso, excesso de tecido mole, ou uma anormalidade genética que evita a erupção. Prevenção de doença periodonta Prevenção de cáries dentária Prevenção de pericoronit Prevenção da reabsorção radicula Dentes impactados sob próteses dentária Prevenção de cistos e tumores odontogênico Tratamento de dores sem origem aparent Prevenção de fraturas mandibulare Facilitação do tratamento ortodôntic Otimização da saúde periodontal Extremos de idad Condição médica comprometid Dano excessivo às estruturas adjacentes possível Classificação quanto a angulação Impacção mesioangular — a mais comum e mais fácil impacção de remover. Classificação quanto a angulação Impacção mesioangular — a mais comum e mais fácil impacção de remover. William Santos @odontocomwill 36 Impacção vertical — segunda impacção mais comum e segunda mais difícil de remover. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 37 Classificação de Pell e Gregory: tem duas classificações, uma em Relação com a Margem Anterior do Ramo, são atribuídas as classes 1, 2 e 3 de Pell e Gregory e outra com Relação com o Plano Oclusal é chamado de classificação de Pell e Gregory A, B e C. Impacção distoangular — incomum e a mais difícil dos quatro tipos para remover. Classe 1 - Terceiro molar mandibular tem espaço suficiente ântero-posterior (ou seja, anterior para a borda anterior do ramo) para erupciona. Classe 2 - Aproximadamente metade está coberta pela porção anterior do ramo da mandíbula. Classe 3 - Terceiro molar impactado está completamente submerso no osso do ramo da mandíbula. Classe A - Plano oclusal do dente impactado está no mesmo nível do plano oclusal do segundo molar. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 38 Relação com o Nervo Alveolar Inferior: uma das potenciais sequelas da remoção do terceiro molar inferior é o dano ao nervo alveolar inferior. Se o final da raiz do dente aparece próximo ao canal alveolar inferior na radiografia, o cirurgião deve tomar cuidado especial para evitar lesão ao nervo. É recomendado tomografia computadorizada para ajudar em decisões no planejamento. Classe C - Dente impactado está abaixo da linha cervical do segundo molar. Fatores que Fazem a Impacção Cirúrgica Mais fáci Posição mesioangula Ramo classe Profundidade classe Um terço ou 2/3 da raiz formada Raízes cônicas fusionada Ligamento periodontal amplo Folículo grand Osso elástic Separação do segundo mola Separação do nervo alveolar inferio Impacção em tecido mole Fatores que Fazem a Impacção Cirúrgica mais Difíci Distoangula Ramo classe Profundidade classe Raízes finas, longa Raízes curvas divergente Ligamento periodontal estreit Folículo pequen Osso inelástico, dens Contato com o segundo mola Proximidade do canal alveolar inferio Impacção óssea completa Classe B - Plano oclusal do dente impactado está entre o plano oclusal e a linha cervical do segundo molar. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 39 Raiz fina, não fusionada, com curvatura inadequada: O fator mais comum a causar dificuldade na remoção do terceiro molar superior é a raiz fina, não fusionada, com curvatura inadequada. A maioria dos terceiros molares superiores tem raízes fusionadas que são cônicas. Entretanto, o cirurgião deve examinar a radiografia pré-operatória cuidadosamente a fim de assegurar que um padrão de raiz não usual não esteja presente. Canino maxilar: Depois dos terceiros molares inferiores e superiores, o dente mais comumente impactado é o canino maxilar. Se o dentista decidir pela remoção do dente, ele deve determinar se o dente está posicionado vestibularmente ou em direção palatal, ou no meio do processo alveolar. Se o dente estiver na face vestibular, um retalho de tecido mole poderá ser rebatido para permitir a remoção do osso que recobre o dente. Entretanto, se o dente estiver na face palatina ou na posição intermediária vestibulopalatina, sua remoção será muito mais difícil. Por esta razão, quando o canino maxilar impactado é acessado para remoção, a avaliação mais importante para o cirurgião é a da posição vestibulopalatina do dente. Descolamento adequado do retalho para acessibilidade: A dificuldade da remoção de um dente impactado depende de sua acessibilidade. Para obter acesso à área e visualizar o osso de recobrimento que deve ser removido, o cirurgião deve rebater um retalho mucoperiosteal adequado. O rebatimento deve ser de uma dimensão adequada o sufi ciente para permitir a colocação e a estabilização de afastadores e instrumentos para a remoção de osso. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 40 Envelope: Na maioria das situações o retalho em envelope é a técnica preferida. O retalho em envelope é mais rápido para fechar e cicatriza melhor que o retalho de três ângulos (retalho em envelope com uma incisão de alívio). Contudo, se o cirurgião necessitar de maior acesso a dentes em áreas mais apicais, onde a força de tensão possa dilacerar o retalho em envelope, o cirurgião deve considerar o uso de um retalho de três ângulos. Remoção do osso de recobrimento: o cirurgião deve fazer um julgamento com relação à quantidade de osso a ser removida. Em algumas situações o dente pode ser seccionado com uma broca e removido sem retirada de osso. Na maioria dos casos, entretanto, alguma remoção óssea é requerida. Remoção do dente seccionado com alavanca: Uma vez que quantidade adequada de osso tenha sido removida para expor o dente e este tenha sido seccionado de forma apropriada, o dente é removido do processo alveolar com alavancas. Uma importante diferença entre a remoção de terceiros molares inferiores impactados de um dente em outra parte da boca é que quase nenhuma luxação de dente ocorre com o propósito de expansão da tábua óssea vestibular ou lingual. Em seu lugar, o osso é removido e dentes são seccionados para preparar uma via sem obstáculos para a saída do dente. Seccionamento do dente: Quando uma quantidade sufi ciente de osso foi removido em torno do dente. Odontosecção permite que porções do dente sejam removidas separadamente com alavancas através da abertura proporcionada pela remoção de osso. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 41 Impacção mesioangular: o osso vestibulodistal é removido para expor a coroa do dente até a linha cervical. A face distal da coroa é então seccionada do dente. Ocasionalmente, é necessária a secção inteira do dente em duas porções, e não da secção da porção distal da coroa, isoladamente. Depois de a porção distal da coroa ter sido removida, uma pequena alavanca reta pode ser inserida na face mesial da coroa exposta cirurgicamentea fim de remover o restante do dente, como mostrado. Alternativamente, um ponto de apoio pode ser posicionado próximo à base da coroa e próximo à face mesial do dente e uma alavanca de Crane usada para elevar o dente (não mostrado). Impacção horizontal: o osso de recobrimento do dente (ou seja, osso na face distal e vestibular do dente) é removido com broca. A coroa é então seccionada das raízes do dente e retirada do alvéolo. As raízes são então removidas juntas ou independentemente com movimento de rotação. Raízes podem requerer separação em duas partes, ocasionalmente um ponto de apoio é feito na raiz para permitir o encaixe de uma alavanca. A raiz mesial do dente é elevada de forma similar. Impacção vertical: o osso da face oclusal, vestibular e distal da coroa é removido e o dente é seccionado em partes mesial e distal. Se o dente tem uma raiz única fusionada, a porção distal da coroa é seccionada de forma similar àquela descrita para a impacção mesioangular. A face posterior da coroa é elevada primeiro com uma alavanca inserida no pequeno ponto de apoio na parte distal do dente. Pequena alavanca reta é então utilizada para elevar a parte mesial do dente por movimento de rotação e elevação. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 42 Impacção distoangular: osso oclusal, vestibular e distal é removido com broca. É importante lembrar que mais osso na distal deve ser removido do que na impacção vertical e mesioangular. A coroa do dente é seccionada com broca e a coroa é removida com uma alavanca reta. Um ponto de apoio é colocado na raiz remanescente na parte do dente e as raízes são removidas com uma alavanca, com um movimento tipo roda e eixo. Se as raízes divergem, pode ser necessário, em alguns casos, separá-las em porções independentes. Preparando o fechamento da ferida: A lima para osso é usada para alisar qualquer ponta, margem áspera de osso, particularmente onde uma alavanca esteve em contato ósseo. Faz-se a remoção de todos os fragmentos de osso particulado e resíduos para fora da ferida. Uma vez que o folículo é apreendido, ele é levantado com uma pressão lenta e constante e deverá ser puxado para fora do tecido duro circunjacente e do tecido mole. Uma irrigação final e uma inspeção completa devem ser realizadas antes que a ferida seja fechada. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 43 Alveoloplastia Simples Associada à Remoção de Múltiplos Dentes Cirurgia pré-protética Compressão das paredes do alvéolo: A forma mais simples de alveoloplastia consiste na compressão das paredes laterais do alvéolo dentário após a remoção de um simples dente. Em muitos casos de uma simples extração de um dente, a compressão digital do sítio da extração já promove o contorno adequado do osso subjacente, não gerando nenhuma irregularidade grosseira que é encontrada após a extração. Quando múltiplas irregularidades são encontradas, um recontorno mais extenso frequentemente se faz necessário. Retalho: As áreas ósseas que necessitam de recontorno devem ser expostas usando- se um retalho tipo envelope. Uma incisão mucoperiosteal ao longo da crista do rebordo, com adequada extensão ântero-posterior da área a ser exposta e o retalho rebatido, permite adequada visualização e acesso ao rebordo alveolar Recontorno: Dependendo do grau da irregularidade da área de rebordo alveolar, o recontorno pode ser realizado com pinça-goiva, lima óssea, ou com broca para osso em uma peça de mão, isoladas ou combinadas. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 44 Reaproximação do retalho: deve ser reaproximado por pressão digital e o rebordo, palpado, para assegurar que todas as irregularidades foram removidas. Após abundante irrigação para a remoção de todos os detritos, as margens do tecido podem ser reaproximadas com suturas contínuas ou interrompidas. Fio de sutura reabsorvível é usualmente utilizado para aproximar o tecido e aumentar a força de tensão através das margens da ferida. Remodelamento de um rebordo de borda em forma de faca: Incisão na crista com 1 cm de extensão além de cada término de área a ser remodelada (incisões relaxantes verticais são ocasionalmente necessárias no término posterior da incisão inicial). Pinça-goiva é usada para eliminar aumento de volume de projeções ósseas afiladas. Lima para osso é usada para eliminar quaisquer irregularidades menores (broca para osso e peça de mão podem também ser usadas com esse propósito). Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 45 Alveoloplastia intra-septal: Mínima elevação do retalho mucoperiosteal, seguida pela remoção do osso intrasseptal usando brocas de fissura e peça de mão. Pinça-goiva é usada para remover o osso intra-septal. Pressão digital é usada para fraturar o córtex labial em direção palatina. Com a fratura do córtex labial do processo alveolar em direção palatina, a depressão labial pode ser eliminada sem reduzir a altura vertical do rebordo alveolar. Redução da tuberosidade óssea: Incisão estendendo-se pela crista alveolar distalmente à extensão superior da área de tuberosidade. Elevação do retalho mucoperiosteal possibilita adequada exposição de todas as áreas de excesso ósseo. Pinça-goiva utilizada para eliminar excesso ósseo. Reaproximação tecidual com a técnica de sutura contínua. Redução óssea vertical e reposição do retalho mucoperiosteal. (Em alguns casos, a remoção de grande quantidade de osso produz excesso de tecido mole, o qual pode ser removido antes da sutura, para evitar sobreposição.) Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 46 Remoção de exostose vestibular: Irregularidades grosseiras na face vestibular do rebordo alveolar. Após a exodontia, a incisão é estendida sobre a crista do rebordo alveolar. Exposição e remoção da exostose vestibular com pinça-goiva. Fechamento do tecido mole usando técnica de sutura contínua. Remoção de depressão mandibular vestibular: Vista transversal da porção anterior da mandíbula, a qual, se corrigida pela remoção da loja da cortical vestibular, resultará em bordas agudas. É feita uma incisão vertical e um túnel subperiosteal é produzido na profundidade da área da depressão. Vista transversal após o preenchimento do defeito com material de enxerto. Esse material é contido dentro do perímetro do túnel subperiosteal. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 47 Remoção de exostose óssea palatina: Incisão na crista e retalho mucoperiosteal rebatido para exposição da exostose palatina. Uso de lima para osso para remover o excesso ósseo. Fechamento do tecido mole. Redução do rebordo milo-hioideo: Incisão na crista e exposição do aspecto lingual da mandíbula para remoção do osso afilado na área do rebordo milo-hioideo. Pinça-goiva ou broca em peça de mão rotatória podem ser usadas para remoção óssea. Lima óssea usada para completar o remodelamento do rebordo milo-hioideo. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 48 Remoção de toro palatino: Incisão na linha média com incisões relaxantes oblíquas ântero-posteriores. Retalhos mucoperiosteais rebatidos com suturas de seda para melhorar o acesso a todas as áreas do toro. Remoção do toro palatino. Secção do toro usando brocas de fissura. Pequeno osteótomo usado para remover as secções do toro. Broca óssea grande usada para produzir o contorno final desejado. Fechamento do tecido mole. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com- 15382860688 William Santos @odontocomwill 49 Remoção dos toros mandibulares: Após o bloqueio, anestésico local é administrado; inchaço do fino periósteo sobre a área dos toros pode ser realizado pela colocação do bisel da agulha de anestesia local contra o toro e injetando-se o anestésico local subperiosteal. (Isto facilita enormemente o rebatimento do retalho mucoperiosteal.) Esboço da incisão na crista. Exposição do toro. Remoção dos toros mandibulares. Exposição do toro. Broca de fissura e peça de mão usadas para criar pequena depressão entre o rebordo mandibular e o toro. Uso de osteótomo pequeno para completar a remoção do toro da mandíbula. Uso de broca e lima ósseas para eliminar as irregularidades menores. Remoção dos toros mandibulares. Uso de broca e lima ósseas para eliminar as irregularidades menores. Fechamento do tecido. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 50 Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 51 Redução de tecido mole da tuberosidade maxilar: Incisão elíptica ao redor do tecido mole a ser excisado na área da tuberosidade. Área de tecido mole excisada com a incisão inicial. Aproximação dos retalhos vestibular e palatino para promover contorno adequado do tecido mole e sutura livre de tensão. Vista final da remoção tecidual. Sutura do tecido mole. Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688 William Santos @odontocomwill 52 Remoção de tecido mole palatino lateral: Vista do excesso de tecido palatino criando uma abóbada palatina estreita e áreas de depressão. Excisão tangencial do excesso de tecido mole. Remoção de tecido mole com grande mobilidade e sem suporte: Esboço das incisões para remoção da área da crista de hipermobilidade tecidual. Área transversal demonstrando a quantidade de tecido a ser excisada. (Este tipo de excisão tecidual deve ser considerado somente se adequada altura de rebordo permanecer após a remoção do tecido. Se a excisão desse tecido for resultar em altura de rebordo inadequada e obliteração da profundidade vestibular, algum tipo procedimento de reforço deve ser considerado.) Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688