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Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea
6. Ed. Rio de janeiro: elsevier, 2015.
Cirurgia Oral
HUPP, James R
TUCKER, Myron R.
 ELLIS, Edward
William Santos
@odontocomwill
Licensed to Luiz Eduardo Nunes de Sá - eduardonunes39@outlook.com - 15382860688
William Santos
@odontocomwill
1
Conteúdos
Exodontia: visão geral
Incisando tecido (pág. 2)
Elevando mucoperiósteo (pág. 2)
Afastando tecido mole (pág. 3)
Apreendendo tecido mole (pág. 4)
Controlando hemorragias (pág. 4)
Removendo osso (pág. 5)
Irrigando (pág. 6)
Extraindo dentes (pág. 6)
Suturando tecido mole (pág. 8)
Checklist da exodontia (pág. 9)
Princípios para o uso de alavanca e fórceps (pág. 10)
Procedimentos para extração fechada (pág. 12)
Incisivos maxilares (pág. 15)
Canino maxilar (pág. 16)
1° Pré-molar maxilar (pág. 17)
2° Pré-molar maxilar (pág. 18)
Molares maxilares (pág. 19)
Dentes anteriores da mandíbula (pág. 20)
Pré-molares mandibulares (pág. 21)
Molares mandibulares (pág. 22)
Retalhos de tecidos moles (pág. 23)
Princípios de sutura (pág. 28)
Frenectomia Labial e Lingual (pág. 31)
Classificação de Le Fort e fratura do côndilo (pág. 34)
Protocolos farmacológicos (pág. 35)
Principios do tratamento de dentes impactados (pág. 36)
Cirurgia pré-protética (pág. 43)
Princípios para a realização de retalhos mucoperiósteos (pág. 25)
Usando a técnica aberta para resolução de casos (pág. 26)
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William Santos
@odontocomwill
2
Muitos procedimentos cirúrgicos se iniciam com uma incisão. O instrumento básico 
para fazer estas incisões é o bisturi, que é composto por um cabo reutilizável e por 
uma lâmina afiada estéril e descartável. A lâmina de bisturi mais empregada na 
cirurgia intraoral é a de no 15. A lâmina de bisturi é cuidadosamente montada no 
cabo, sendo segura por um porta-agulhas. Depois de usada ela deve ser descartada 
imediatamente em uma caixa coletora rígida de materiais perfurocortantes, 
especificamente desenhada para este fim.
Quando se utiliza um bisturi para fazer a incisão, o cirurgião quase sempre segura o 
cabo como uma caneta. Faz-se movimento firme e contínuo deve ser utilizado 
quando da incisão. Movimentos repetidos e hesitantes aumentam a quantidade de 
tecido danificado no interior da ferida e a quantidade de sangramento, prejudicando, 
dessa forma, a cicatrização da ferida. Assim, um movimento perpendicular firme é 
ideal.
Quando uma incisão é feita através do periósteo, este, idealmente, deve ser descolado 
do osso cortical subjacente em apenas uma camada com um descolador de 
periósteo. O instrumento utilizado com maior frequência em cirurgia oral é o 
descolador de periósteo tipo Molt no 9. Este instrumento tem uma ponta afiada e 
pontiaguda e uma outra mais larga e arredondada. A parte pontiaguda é utilizada 
para iniciar o descolamento e para descolar a papila gengival entre os dentes, e a 
parte mais larga e arredondada é utilizada para continuar o descolamento do 
periósteo do osso.
Insisando o tecido
Exodontia: visão geral
Elevando o mucoperiósteo
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Um bom acesso e uma boa visão são essenciais para uma excelente cirurgia. Uma 
variedade de afastadores tem sido desenhada para afastar as bochechas, língua e 
retalhos mucoperiósteos com o objetivo de fornecer acesso e visibilidade durante a 
cirurgia. Os afastadores também podem auxiliar na proteção do tecido mole de 
instrumentos perfurocortantes.
O instrumento mais usado para afastar a língua durante a exodontia de rotina é o 
espelho bucal. O espelho normalmente é parte de qualquer bandeja básica por ter a 
função de permitir a visualização indireta durante o exame e procedimentos 
odontológicos. O espelho também pode ser utilizado como um afastador de língua ou 
bochecha.
Quando se utiliza um bisturi para fazer a incisão, o cirurgião quase sempre segura o 
cabo como uma caneta. Faz-se movimento firme e contínuo deve ser utilizado 
quando da incisão. Movimentos repetidos e hesitantes aumentam a quantidade de 
tecido danificado no interior da ferida e a quantidade de sangramento, prejudicando, 
dessa forma, a cicatrização da ferida. Assim, um movimento perpendicular firme é 
ideal.
William Santos
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3
AFASTANDO O TECIDO MOLE
Afastador de Minnesota: é utilizado para separar a bochecha e um retalho 
mucoperiósteo simultaneamente. Antes de ser feito o retalho, o afastador aparta 
delicadamente a bochecha, e uma vez que o retalho tenha sido descolado, a borda do 
afastador é apoiada sobre o osso e, então, ele é utilizado para separar o retalho.
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 A pinça de tecido de Adson
 A pinça de Stillies
A pinça universitária
 delicada e pequena é utilizada para estabilizar com 
delicadeza o tecido mole para sutura ou dissecção.
 (em cima) é mais longa que a pinça de Adson e é utilizada para 
segurar o tecido na região mais posterior da boca.
 (embaixo) é uma pinça angulada que é utilizada para 
apreender pequenos objetos na boca ou na bandeja. A pinça universitária 
apresentada aqui é uma versão com trava.
Quando incisamos os tecidos, pequenas artérias e veias também são incisadas, 
causando sangramento. Para a maioria das cirurgias dentoalveolares, manter pressão 
sobre a ferida geralmente é suficiente para controlar o sangramento. 
Ocasionalmente, a pressão não cessa o sangramento de uma artéria ou veia mais 
calibrosa. Quando isto ocorre é útil um instrumento denominado pinça hemostática.
Vários procedimentos em cirurgia oral exigem do cirurgião a apreensão do tecido 
mole para incisá-lo, controlar sangramento ou para passar a agulha de sutura.
William Santos
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4
APREENDENDO O TECIDO MOLE
CONTROLANDO HEMORRAGIAS
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Broca e Peça de Mão: Outro método para remoção de osso é com uma broca e uma 
peça de mão. É esta a técnica que a maioria dos cirurgiões utiliza para remoção de 
osso durante exodontias cirúrgicas. Peças de mão de alta rotação e elevado torque 
com brocas de carboneto removem o osso com eficiência.
Quando os campos são posicionados em torno do paciente, eles podem ser mantidos 
no lugar com uma pinça de campo. Este instrumento tem um cabo com travamento 
e anéis para o polegar e outro dedo.
Lima para Osso: O alisamento final do 
osso antes da sutura do retalho 
mucoperiósteo em posição é 
preferencialmente obtido com uma 
pequena lima para osso. Esta lima 
geralmente é um instrumento de duas 
pontas, uma pequena e outra maior. A 
lima para osso não pode ser utilizada 
eficientemente na remoção de grande 
quantidade de osso; 
consequentemente, é utilizada apenas 
para o alisamento final. Os dentes de 
várias limas para osso são dispostos de 
maneira que elas apenas removam o 
osso através de um movimento de 
puxar.
Pinças-goivas: O instrumento mais comumente utilizado para a remoção de osso em 
cirurgia dentoalveolar é a pinça-goiva. Este instrumento tem lâminas afiadas que são 
pressionadas uma contra a outra pelos cabos, cortando ou arrancando o osso.
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5
Removendo osso
Mantendo os campos círurgicos em posição
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 Alavancas Dentais
o tipo reto
 tipo triangular tipo apical
: Um dos instrumentos mais importantes nos procedimentos de 
exodontia é a alavanca dental. Esse instrumento é utilizado para luxar dentes (soltá-
los) do osso circunvizinho. Soltar os dentes antes da aplicação do fórceps torna as 
extrações mais fáceis. 
As alavancas também são utilizadas para expandir o osso alveolar. Através da 
expansão da cortical óssea vestíbulo-cervical, o cirurgião facilita a remoção do dente 
que apresentaum espaço pequeno ou obstruído para sua remoção. Finalmente, as 
alavancas são usadas, ainda, para remover de seus alvéolos as raízes fraturadas ou 
seccionadas cirurgicamente. Os três tipos básicos de alavancas são: (1) , (2) 
o ou em forma de flâmula, e (3) o .
 Alavanca reta: é a alavanca mais utilizada para luxar os 
dentes. Alavancas retas mais largas são utilizadas para 
deslocar raízes de seus alvéolos e são empregadas para 
luxar dentes que estejam mais separados ou quando a 
alavanca reta menor se tornar ineficaz.
Quando uma peça de mão e broca são utilizadas para a remoção de osso, é essencial 
que a área seja irrigada com um fluxo constante de solução para irrigação, 
geralmente soro fisiológico ou água estéril. A irrigação resfria a broca e previne o 
aquecimento. Uma seringa plástica grande com uma agulha romba de calibre 18 
normalmente é utilizada para irrigação.
William Santos
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6
Irrigando
Extraindo dentes
Alavanca triangular: estão disponíveis em par, uma 
esquerda e uma direita. Indicada quando uma raiz 
fraturada permanece no alvéolo dental e o alvéolo 
adjacente está vazio. Um exemplo típico seria quando 
um primeiro molar mandibular é fraturado, deixando a 
raiz distal no alvéolo e com a raiz mesial tendo sido 
removida com a coroa. A ponta da alavanca triangular é 
posicionada dentro do alvéolo, com a haste da alavanca 
apoiada na cortical óssea vestibular. A alavanca é então
girada no longo eixo da haste, fazendo com que a ponta afiada da alavanca trave no 
cemento da raiz distal remanescente; a alavanca é então girada e a raiz é removida.
Alavanca apical: usada para remover raízes. Este instrumento é utilizado para elevar 
como uma alavanca uma raiz fraturada do alvéolo dental. Geralmente é necessário 
fazer um furo com uma broca, de cerca de 3 mm na raiz na altura da crista óssea 
(ponto de apoio). Ela é então colocada no furo e, com a cortical vestibular do osso 
como fulcro, a raiz é elevada do alvéolo dental.
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Fórceps para Exodontia: As pontas ativas do fórceps para exodontia são a fonte da 
maior variação entre os fórcepses. A ponta ativa é desenhada para se adaptar à raiz 
dental próxima à junção da coroa com a raiz. Deve-se lembrar que as pontas ativas 
dos fórcepses são projetadas para se adaptar à estrutura radicular do dente, e não à 
sua coroa. Fórceps utilizado para a remoção de dentes mandibulares é segurado com 
a palma da mão sobre o fórceps. O fórceps utilizado para a remoção de dentes 
maxilares é segurado com a palma da mão embaixo do cabo.
William Santos
@odontocomwill
7
Fórceps
Indicação
Imagem
Fórceps 150
Incisivos, caninos e pré-molares 
superiores
Fórceps 18R
Molares superiores direitos
Fórceps 18L
Molares superiores esquerdos
Fórceps 151
Incisivos, caninos e pré-molares inferiores
Fórceps 17
Molares inferiores
Fórceps 16
Molares inferiores com extensa 
destruição coronária
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Porta-agulhas Agulha de Sutura: O porta-
agulhas é um instrumento com um cabo 
com trava e uma ponta atraumática e 
curta. A face ativa da ponta do porta-
agulhas apresenta ranhuras dispostas de 
forma quadriculada a fim de permitir a 
correta apreensão da agulha de sutura. A 
pinça hemostática apresenta ranhuras 
paralelas em sua face ativa, diminuindo, 
consequentemente, o controle sobre a 
agulha e a sutura. Portanto, o hemostato é 
um instrumento ruim para esta última. O 
dedo polegar e o anelar são colocados nos 
anéis do cabo. O dedo indicador é 
mantido ao longo do comprimento do 
porta-agulhas para firmá-lo e direcioná-lo. 
O segundo dedo auxilia no controle do 
mecanismo de travamento.
William Santos
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8
Suturaando o tecido mole
Agulha curva: É segurada a 
aproximadamente 2/3 da distância entre a 
ponta e a base da agulha. Isto permite que 
uma parte suficiente da agulha esteja 
exposta para passar pelo tecido, ao 
mesmo tempo em que permite que o 
porta-agulhas fixe a agulha em sua porção 
mais resistente, prevenindo sua dobra.
Tesouras: A tesoura de sutura normalmente tem pontas cortantes curtas, pois seu 
único propósito é cortar suturas. A tesoura mais comumente utilizada em cirurgia oral 
é a tesoura de Dean. Outros tipos de tesouras são desenhados para cortar tecido 
mole, como a tesoura de Íris.
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9
Checklist da exodontia
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Alavanca triangular: desempenhando o papel de uma máquina de roda e eixo 
utilizada para remover uma raiz do alvéolo.
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10
Princípios para o uso de alavancas e fórceps
Alavancas
 Uma pequena utilizada como uma 
cunha para deslocar a raiz de um dente de seu 
alvéolo. Na remoção desse pré-molar mandibular, 
um foi feito no dente, o que cria 
uma situação de uma alavanca de primeira classe.
alavanca reta
ponto de apoio
O cabo da , girado de maneira que o lado oclusal da lâmina da 
alavanca é girado em direção ao dente. O cabo também é deslocado apicalmente 
para auxiliar na elevação do dente.
alavanca reta pequena
 Uma pequena utilizada como 
uma cunha para deslocar a raiz de um dente 
de seu alvéolo. 
 Na remoção desse pré-molar mandibular, 
um foi feito no dente, o que 
cria uma situação de uma alavanca de 
primeira classe.
alavanca reta
ponto de apoio
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 Os dois objetivos do uso do fórceps são: (1) expansão do alvéolo ósseo com o uso 
das pontas ativas em forma de cunha e dos movimentos do próprio dente com o 
fórceps; (2) remoção do dente do alvéolo. O fórceps pode aplicar cinco movimentos 
principais para luxar os dentes e expandir o alvéolo ósseo.
William Santos
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11
 O é a pressão apical, o alvéolo dentário é expandido pela inserção das 
pontas ativas para dentro do espaço do ligamento periodontal.
primeiro
 A é a força vestibular. As 
pressões vestibulares causam expansão da 
cortical vestibular, particularmente na 
crista óssea do alvéolo. Embora a pressão 
vestibular gere forças de expansão na crista 
do alvéolo, é importante lembrar que 
também gera pressão lingual no ápice. 
Portanto, força excessiva pode fraturar o 
osso vestibular ou causar uma fratura do 
terço apical da raiz.
segunda
 , pressão rotacional, como o nome 
indica, gira o dente, o que causa certa 
expansão interna do alvéolo dentário. Dentes 
com raízes únicas, cônicas (como os incisivos 
maxilares e os pré-molares mandibulares) e 
com raízes que não sejam curvas são mais 
passíveis de serem luxados por essa técnica.
Quarto
Terceiro, a pressão palatina ou lingual é 
similar ao conceito da pressão vestibular.
Finalmente, forças de tração são úteis para remover o dente do alvéolo uma vez que 
tenha sido obtida uma adequada expansão óssea. Forças de tração devem ser 
limitadas à parte final do processo de extração e deve ser delicada.
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12
A técnica fechada é também conhecida como técnica simples. A técnica aberta é 
também conhecida como técnica cirúrgica ou a retalho. A técnica fechada é a técnica 
mais frequentemente usada e oferece as considerações básicas para quase todas as 
extrações. A técnica aberta é utilizada quando o clínico acredita que força excessiva 
será necessária para remover o dente, quando uma quantidade substancial da coroa 
está perdida ou coberta por tecido ou quando o acesso à raiz do dente é difícil, como 
quando uma coroa frágil está presente.
Procedimentos paraextração fechada
Luxação do dente com uma alavanca 
dentária: A expansão e a dilatação do osso 
alveolar e a ruptura do ligamento periodontal, 
geralmente a alavanca reta, só são obtidas com 
a luxação do dente em várias direções. A 
alavanca reta é inserida perpendicular ao dente 
no espaço interdental, após o descolamento da 
papila interdental. A alavanca é, então, girada 
de maneira que a parte inferior da lâmina se 
apoie no osso alveolar e a parte superior, ou 
oclusal, da lâmina é girada ao encontro do 
dente que está sendo extraído. O giro lento, 
forte e consistente do cabo move o dente em 
uma direção posterior, o que resulta em 
alguma expansão do osso alveolar e 
rompimento do ligamento periodontal.
Liberação dos tecidos moles aderidos à porção cervical do dente: Com um 
instrumento afiado, como uma lâmina de bisturi ou a ponta afiada do destaca 
periósteo de Molt no 9 faz-se o afastamento do tecido mole do dente. Uma pequena 
quantidade de pressão é sentida nesta fase, porém sem a sensação de dor aguda ou 
desconforto.
Adaptação do fórceps ao dente: O fórceps apropriado é, então, escolhido para o 
dente a ser extraído. As pontas ativas do fórceps devem ser desenhadas para se 
adaptarem, anatomicamente, ao dente, apical à linha cervical, ou seja, na superfície 
da raiz. O fórceps é, então, forçado o mais apicalmente possível para apreender a raiz 
do dente.
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13
Luxação do dente com o fórceps: O cirurgião inicia a luxação do dente utilizando os 
movimentos já discutidos. A maior parte da força é direcionada para o osso mais fino 
e, consequentemente, mais fraco. Portanto, na maxila e em todos os dentes 
mandibulares com exceção dos molares, o principal movimento é vestibular (p. ex., na 
direção da camada mais fina de osso). 
O cirurgião utiliza uma força lenta e 
constante para deslocar o dente 
vestibularmente, em vez de uma série de 
movimentos pequenos e rápidos que 
pouco fazem para expandir o osso. O 
movimento é calculado e lento, e aumenta, 
gradualmente, em força. Conforme o osso 
alveolar começa a se expandir, o fórceps é 
reposicionado apicalmente com um 
movimento deliberado e firme.
Cuidados pós-extração com o alvéolo dentário
Uma vez que o dente tenha sido removido, é necessário um cuidado apropriado com 
o alvéolo. Este deve ser debridado apenas se necessário. Se uma lesão periapical for 
visualizada na radiografia periapical e não houver nenhum granuloma preso ao dente 
quando ele for removido, a região periapical deve ser cuidadosamente curetada com 
uma cureta periapical para remover o granuloma ou o cisto. Se qualquer detrito for 
visível no alvéolo, como cálculo dental, amálgama ou fragmento do dente, ele deve 
ser delicadamente removido com uma cureta ou com a ponteira de aspiração. 
Entretanto, se não houver nenhuma lesão periapical, nenhum detrito, o alvéolo não 
deve ser curetado.
Remoção do dente do alvéolo: Uma vez que o osso alveolar tenha expandido o 
suficiente e o dente tenha sido luxado, uma força de tração leve, em geral direcionada 
vestibularmente, pode ser utilizada. A força de tração deve ser minimizada, pois é o 
último movimento que é usado, uma vez que o processo alveolar esteja expandido o 
suficiente e o ligamento periodontal, completamente rompido.
Compressão das corticais: As corticais vestibular e lingual expandidas devem ser 
comprimidas de volta para sua configuração inicial. A pressão digital deve ser 
aplicada às paredes vestibular e lingual para comprimir as corticais gentilmente, mas, 
de maneira firme, de volta às suas posições originais.
Osso afiado: Por último, o osso deve ser palpado pela mucosa para a presença de 
qualquer projeção óssea afiada. Se existir alguma, a mucosa deve ser rebatida e as 
bordas afiadas, criteriosamente, alisadas com uma lima de osso ou aparadas com 
uma pinça-goiva.
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14
Papel de mão oposta
Durante o uso de fórceps e alavancas para luxar e remover os dentes, é importante 
que a mão oposta do cirurgião tenha um papel ativo no procedimento. Para o 
cirurgião destro, a mão esquerda tem uma variedade de funções. A mão esquerda é 
responsável por afastar os tecidos moles da bochecha, dos lábios e da língua para 
fornecer uma visualização adequada da área da cirurgia. Ela ajuda não só a proteger 
outros dentes do fórceps, caso ele escape, de repente, do alvéolo dentário, como 
também a estabilizar a cabeça do paciente durante o processo da extração.
Papel do assistente durante extração
Durante a extração, o assistente desempenha uma variedade de papéis importantes 
que contribui para fazer a experiência cirúrgica atraumática. Ele auxilia o cirurgião a 
visualizar e a obter acesso à área cirúrgica afastando o tecido mole das bochechas e 
da língua de maneira que o cirurgião possa ter uma visão livre do campo operatório. 
Outra atividade importante do assistente é aspirar sangue, saliva e solução para 
irrigação durante o procedimento cirúrgico. Isso evita que fluidos se acumulem e 
possibilita uma visualização apropriada do campo operatório.
Controle da hemorragia: O controle inicial da hemorragia é obtido com o uso de uma 
compressa de gaze úmida de 5 × 5 cm colocada sobre o alvéolo. A gaze deve ser 
posicionada de maneira que, quando o paciente morde, ela se encaixa no espaço 
previamente ocupado pela coroa do dente.
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15
Incisivos maxilares
A- Os incisivos maxilares são extraídos com o fórceps no 150. A mão esquerda 
apreende o processo alveolar.
B- O fórceps é posicionado o mais apicalmente possível.
C- Inicia-se a luxação com força vestibular.
D- Uma pequena força lingual é usada.
E- O dente é removido para vestibular e incisal com movimento de tração e rotação.
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16
Canino maxilar
A- A posição da mão e do fórceps para extração do canino maxilar é similar à dos 
incisivos. O fórceps é posicionado o mais apicalmente possível.
B- O movimento inicial é vestibular.
C- Pequena quantidade de força apical é aplicada.
D- O dente é removido na direção vestíbulo-incisal com pequena força rotacional.
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17
Primeiro pré molar maxilar
A- Os pré-molares maxilares são removidos com o fórceps no 150. A posição é similar à 
usada para os dentes anteriores.
B- Pressão apical firme é aplicada, primeiro, para abaixar o centro de rotação o mais 
possível e expandir a crista óssea.
C- Pressão vestibular é, inicialmente, aplicada para expandir a cortical vestibular. Os 
ápices das raízes são empurrados lingualmente e, como consequência, estão sujeitos 
à fratura.
D- A pressão palatina é aplicada com menos vigor que a pressão vestibular.
E- O dente é removido na direção vestíbulo- oclusal com a combinação de forças 
vestibulares e de tração.
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18
Segundo pré molar maxilar
A- Quando extraímos o segundo pré-molar maxilar, o fórceps é posicionado o mais 
apicalmente possível.
B- A luxação se inicia com pressão vestibular.
C- Pouca pressão vestibular é utilizada.
D- O dente é removido na direção vestíbulo-oclusal.
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19
Molares maxilares
A- A extração dos molares maxilares. O tecido mole dos lábios e da bochecha é 
afastado e o processo alveolar é apreendido com a mão oposta.
B- As pontas ativas do fórcepssão posicionadas o mais apicalmente possível.
C- A luxação se inicia com uma pressão forte vestibular.
D- Pressão lingual é utilizada apenas moderadamente.
E- O dente é removido na direção vestíbulo-oclusal.
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20
Dentes anteriores da mandíbula
A- Quando extraímos os dentes anteriores da mandíbula, o fórceps no 151 é usado. O 
assistente afasta a bochecha e fornece aspiração.
B- O fórceps é posicionado o mais apicalmente possível.
C- Pressão vestibular moderada é usada para iniciar o processo de luxação.
D- Força lingual é usada para continuar a expandir o osso.
E- O dente é removido na direção vestíbulo-incisal.
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21
Pré-molares mandibulares
A- Extração do pré-molar mandibular. A mandíbula é estabilizada, o tecido mole é 
afastado e o fórceps no 151 é posicionado.
B- A posição da mão é, ligeiramente, modificada para a técnica por trás do paciente. 
O fórceps de estilo inglês também pode ser usado.
D- O fórceps é posicionado o mais apicalmente possível para deslocar o centro de 
rotação e para iniciar a expansão do osso da crista.
E- Força vestibular é usada para iniciar o processo de luxação.
F- Leve pressão lingual é utilizada.
G- O dente é removido com força de tração e rotação.
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Molares mandibulares
A- Os molares mandibulares são extraídos com o fórceps no 17 ou no 23. As posições 
das mãos do cirurgião e do assistente são as mesmas para ambos os fórcepses.
B- O fórceps no 17 é posicionado o mais apicalmente possível.
C- Luxação do molar é iniciada com um forte movimento vestibular.
D- Pressão lingual forte é usada para continuar a luxação.
E- O dente é removido na direção vestíbulo-oclusal.
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Base do retalho: Quando o retalho é determinado, sua base deve ser mais ampla que 
a margem livre para manter o suprimento sanguíneo adequado. Isso significa que 
todas as áreas do retalho devem ter uma via de vascularização ininterrupta a fim de 
evitar necrose isquêmica de todo o retalho ou de partes dele.
Retalhos de tecidos moles
Rebatimento do retalho: É preciso que haja rebatimento suficiente do retalho, de 
modo a permitir ao afastador manter o retalho sem tensão. Incisões cortantes 
cicatrizam mais rapidamente que tecidos dilacerados. Portanto, uma incisão reta e 
longa, com afastamento adequado do retalho, cicatriza com mais rapidez que uma 
pequena, com dilaceração dos tecidos, a qual cicatriza lentamente por segunda 
intenção.
Tamanho do retalho: Para que um retalho em envelope tenha um tamanho 
adequado, seu comprimento na direção ântero-posterior, geralmente, estende-se de 
dois dentes anteriores a um dente posterior à área da cirurgia. Se for feita uma incisão 
relaxante, esta deverá estender-se desde um dente anterior até um posterior à área 
de cirurgia. O retalho deve ser mucoperióstico de espessura total. Isso significa que 
ele deve incluir a mucosa, a submucosa e o periósteo. Para ter acesso suficiente à raiz 
do segundo pré-molar, o retalho em envelope deve estender-se, anteriormente, à 
mesial do canino, e, posteriormente, à distal do primeiro molar. Se for usada uma 
incisão de alívio (p. ex., retalho triangular), o retalho estende-se até a mesial do 
primeiro pré-molar.
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Incisão sulcar: A incisão mais comum é a sulcular, que produz o retalho em envelope. 
Faz-se uma incisão no sulco gengival até a crista óssea através do periósteo, e rebate-
se, apicalmente, um retalho mucoperióstico de espessura total.
Relaxante vertical: Se a incisão sulcular possui uma incisão relaxante vertical, é um 
retalho de três ângulos. Essa incisão fornece um acesso maior com uma incisão 
sulcular mais curta. Quando é necessário um acesso maior na direção apical, em 
especial na região posterior da boca, essa incisão é, frequentemente, necessária.
Retalho quadrangular: é uma incisão em envelope com duas incisões relaxantes. 
Embora esse retalho forneça acesso substancial nas áreas que têm dimensão ântero-
posterior limitada, ele, raramente, é indicado. Quando as incisões relaxantes são 
necessárias, um retalho triangular é, em geral, suficiente.
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 é no ângulo (nesta figura 
abaixo, ângulo mesiobucal) do dente. Da mesma forma, a incisão não cruza a 
eminência canina. O cruzamento dessa eminência óssea resulta em um risco 
aumentado de deiscência da ferida. B, Essas duas incisões foram feitas de modo 
incorreto. (1) A incisão cruza a proeminência sobre o dente canino, o que aumenta o 
risco de cicatrização tardia. A incisão através da papila resulta em dano desnecessário. 
(2) A incisão cruza a gengiva inserida diretamente sobre o aspecto vestibular do 
dente, o que, é bem provável, resultará em defeito de tecido mole e em deformidade 
periodontal.
Posição correta para o final da incisão relaxante vertical:
Incisão em Y: é útil no palato para acesso adequado na remoção do torus palatino. As 
duas extremidades anteriores servem como incisões de alívio para fornecer maior 
acesso.
Incisar os tecidos moles: a fim de permitir o descolamento do retalho. A lâmina no 15 
é usada em um cabo de bisturi no 3, apreendido como se fosse uma caneta. 
Princípios para a realização de retalhos mucoperiósteos
A lâmina faz leve ângulo com o dente, e a incisão 
é feita de trás para a frente no sulco gengival, 
puxando-se a parte cortante na direção do 
operador. Utiliza-se força contínua e suave, 
mantendo a parte cortante da lâmina em contato 
com o osso durante a incisão.
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 Começa pela papila. A extremidade cortante do destaca 
periósteo no 9 inicia o descolamento do retalho, é introduzida sob a papila na área de 
incisão e girada lateralmente para afastar a papila do osso subjacente. Essa técnica é 
usada ao longo de toda a extensão da gengiva livre. Se houver dificuldade para 
descolar o tecido em um determinado ponto, é porque a incisão, provavelmente, está 
incompleta, e aquela área deve ser incisada mais uma vez. Uma vez que toda a 
margem livre do retalho tenha sido descolada com a extremidade cortante do 
destaca periósteo, a extremidade maior é usada para descolar o retalho 
mucoperióstico até a extensão desejada.
Deslocamento do retalho:
O descolador de Seldin ou o afastador de Minnesota ou de Austin é posicionado no 
local adequado e mantido firmemente contra o osso. Dessa maneira, o cirurgião pode 
concentrar-se, principalmente, no campo cirúrgico e não no afastador, e há menos 
chance de lesões inadvertidas ao retalho
Um pequeno retalho em envelope pode ser descolado para expor uma raiz fraturada. 
Sob visão direta, o fórceps pode ser colocado mais apicalmente dentro do ligamento 
periodontal.
Usando a técnica aberta para resolução dos casos 
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 Se o molar inferior é de difícil extração, pode-se seccioná-lo e transformá-lo em 
unirradicular. A, Uma incisão em envelope é descolada, e pequena quantidade de 
osso da crista alveolar é removida para expor a bifurcação. A broca é usada para 
seccionar o dente em duas metades, mesial e distal. O fórceps universal inferior é 
usado para remover, separadamente, as duas porções de coroa-raiz do dente.Quando a coroa do molar inferior não está presente devido à fratura ou à cárie, 
afasta-se pequeno retalho em envelope e remove-se pequena quantidade de osso da 
crista alveolar. Utiliza-se, então, a broca para seccionar o dente em duas raízes 
individuais. Após ter usado uma alavanca reta pequena para mobilizar as raízes, 
utiliza-se a alavanca de Cryer a fim de elevar a raiz distal. A ponta da alavanca é 
colocada dentro de uma ranhura preparada pela broca, e a alavanca é girada para 
liberar a raiz. A outra alavanca do par de alavancas de Cryer é, então, usada para liberar 
a raiz remanescente, usando o mesmo tipo de movimento de rotação.
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 Uma vez completado o procedimento e cuidadosamente irrigada e debridada a 
ferida, o retalho deve voltar à sua posição original ou ser levado a uma nova posição, 
se necessário, por meio de uma sutura. O instrumental necessário inclui um porta-
agulha, uma agulha, uma agulha de sutura e o material de sutura.
Porta-agulha: Segura-se o porta-agulha com os dedos polegar e anelar. O dedo 
indicador estende-se ao longo do instrumento para oferecer estabilidade e controle
Passando o fio: Ao reaproximar o retalho, passa-se o fio, primeiro, através do tecido 
móvel (em geral, o vestibular); a agulha é, novamente, presa pelo porta-agulha e 
passada através da mucosa inserida da papila lingual. Como as duas margens da 
ferida são fechadas juntas, o cirurgião experiente pode ser capaz de inserir a agulha 
nas duas margens com uma única passagem. Porém, na maioria dos casos, é melhor 
usar a técnica das duas passagens
Princípios de sutura
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Sutura em oito (“X”): ocasionalmente colocada sobre o alvéolo para ajudar na 
hemostasia. B, Esta é comumente realizada para ajudar a manter a celulose oxidada 
no alvéolo dentário.
Ângulo da agulha: Ao passar a agulha através do tecido, ela deve penetrar na 
superfície da mucosa em ângulo reto para fazer um orifício mínimo na mucosa.
Apartamento do fio: O cirurgião deve lembrar que o objetivo do nó é, simplesmente, 
o de reaproximar os tecidos, e, portanto, o fio de sutura não deve ser apertado de 
modo exagerado. As suturas muito apertadas causam isquemia das margens do 
retalho e resultam em necrose dos tecidos com laceração da sutura.
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A- O fio de sutura é puxado através do tecido até que reste apenas uma pequena 
quantidade de fio (15 a 20 cm aproximadamente). O porta-agulha é segurado 
horizontalmente pela mão direita na preparação do nó.
B- A mão esquerda enrola depois a extremidade mais longa do fio de sutura ao redor 
do porta-agulha, duas vezes no sentido dos ponteiros do relógio para fazer dois laços 
de sutura.
C- O cirurgião, então, abre o porta-agulha e pega a extremidade curta do fio de sutura 
perto da ponta.
D- As extremidades do fio de sutura são puxadas para apertar o nó. O porta-agulha 
não deve, de modo algum, ser puxado até que o nó esteja quase apertado para evitar 
estiramento dessa parte do fio.
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Técnicas e indicações: Muitas técnicas cirúrgicas são efetivas para remover a 
inserção do freio: (1) a técnica da excisão simples; (2) a técnica de plastia em Z, (3) 
vestibuloplastia localizada com epitelização secundária e (4) frenectomia a laser. A 
técnica com excisão simples e de plastia em Z são efetivas quando a faixa de tecido 
mucoso e fibroso é relativamente estreita. A vestibuloplastia localizada com 
epitelização secundária é frequentemente preferida quando a inserção do freio 
possui uma base larga. As técnicas com laser são versáteis em realizar uma excisão 
local e remoção do tecido mucoso excessivo e a inserção do tecido fibroso, 
permitindo epitelização secundária.
Anestesia infiltrativa local: é invariavelmente sufi ciente para o tratamento cirúrgico 
da inserção do freio. Cuidado deve ser tomado para evitar uma infiltração excessiva 
de solução anestésica diretamente na área do freio, pois isso pode difi cultar a 
visualização da anatomia da região no momento da excisão. Em todos os casos, deve 
haver a ajuda de um assistente que deve elevar e everter o lábio durante o 
procedimento.
Frenectomia Labial e lingual 
Técnica de excisão simples
 A e B, Eversão e exposição da área de 
inserção do freio.
 C e D, Excisão junto às margens laterais 
do freio. O tecido é removido, expondo o 
periósteo subjacente.
 E e F, Colocação da sutura através das 
margens da mucosa e do periósteo, a 
qual fecha a margem da mucosa e sutura 
a mucosa ao periósteo no fundo do 
vestíbulo.
G e H, Sutura da ferida. Remoção do 
tecido nas áreas adjacentes à inserção da 
mucosa algumas vezes evita o completo 
fechamento primário no aspecto mais 
inferior da margem da ferida.
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Técnica de plastia em Z:
●
A e B, Pequena incisão elíptica da 
mucosa e tecido conjuntivo frouxo 
subjacente.
 C a E, Retalhos são solapados e 
rodados até a posição desejada.
 F e G, Fechamento com suturas 
interrompidas.
Liberação do freio labial com ampla base
●
 A e B, Incisão ampla tipo em V feita na 
porção mais inferior da inserção do freio 
na área do rebordo alveolar.
 C, Dissecção supraperiosteal 
completada, liberação mucosa e fibrosa 
das inserções do freio.
 D, Diagrama das margens da mucosa 
suturadas ao periósteo.
 E, Margens da mucosa suturadas ao 
periósteo ao fundo do vestíbulo.
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Excisão a laser do freio
 A, Freio de base ampla na maxila anterior.
 B, Ablação supraperiosteal da mucosa e fibras densas da inserção do freio. A 
cicatrização ocorre por epitelização secundária.
Frenectomia Lingual
Uma inserção anormal do freio lingual usualmente consiste em mucosa, com tecido 
conjuntivo fibroso denso, e, ocasionalmente, em fibras superiores do músculo 
genioglosso. Essa inserção prende a ponta da língua à parte posterior da superfície do 
rebordo alveolar da mandíbula. Bloqueio do nervo lingual bilateral e anestesia 
infiltrativa local na região anterior promovem uma adequada anestesia para a 
frenectomia lingual. A ponta da língua é mais bem controlada com a tração de uma 
sutura.
A, Inserção do freio conectando a ponta da língua à face lingual da mandíbula. Em 
pacientes edêntulos, o movimento da língua desloca a prótese.
 B, Sutura para tração localizada na ponta da língua.
 C, Pinça hemostática usada para comprimir a área do freio por 2 ou 3 minutos, 
permitindo melhor hemostasia.
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Classificação de Le Fort de fraturas da face média
 I- Somente maxilar inferior;
 II- Rima infraorbital;
 III- Deslocamento total da face média do crânio (dissociação craniofacial).
Classificação:
 A- fratura da parte superior ou do pescoço condilar;
 B- fratura baixa ou da subcondilar;
 C- fratura diacapitular.
Classificação de Le Fort e fratura do côndilo
Fratura do côndilo: Os sinais e sintomas da fratura de côndilo são: dor, limitação dos 
movimentos mandibulares, oclusão dentária alterada, assimetria facial (às custas de 
um desvio do mento para o lado fraturado) e retroposicionamento mandibular (nas 
fraturas bilaterais). A maioria das fraturas de côndilo são tratadas de forma incruenta 
através de bloqueio maxilo-mandibular,fisioterapia elástica, somente observação 
juntamente com dieta líquida ou associação de ambas. A fixação interna rígida tem 
sido mais empregada em relação à osteossíntese a fio de aço, visto que ela promove a 
consolidação óssea primária sem a necessidade de bloqueio maxilo-mandibular pós-
operatório.
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Protocolos farmacológicos
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Princípios do Tratamento de Dentes Impactados
Dente impactado:
Indicações para remoção de dentes impactados
Contraindicações para remoção de dentes impactado
 é aquele que não conseguiu erupcionar na arcada dentária dentro 
do tempo esperado. Ele se torna impactado devido aos dentes adjacentes, 
recobrimento por osso denso, excesso de tecido mole, ou uma anormalidade genética 
que evita a erupção.
 Prevenção de doença periodonta
 Prevenção de cáries dentária
 Prevenção de pericoronit
 Prevenção da reabsorção radicula
 Dentes impactados sob próteses dentária
 Prevenção de cistos e tumores odontogênico
 Tratamento de dores sem origem aparent
 Prevenção de fraturas mandibulare
 Facilitação do tratamento ortodôntic
 Otimização da saúde periodontal
 Extremos de idad
 Condição médica comprometid
 Dano excessivo às estruturas adjacentes possível
Classificação quanto a angulação
 Impacção mesioangular — a mais 
comum e mais fácil impacção de remover.
Classificação quanto a angulação
 Impacção mesioangular — a mais 
comum e mais fácil impacção de remover.
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Impacção vertical — segunda impacção 
mais comum e segunda mais difícil de 
remover.
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37
Classificação de Pell e Gregory: tem duas classificações, uma em Relação com a 
Margem Anterior do Ramo, são atribuídas as classes 1, 2 e 3 de Pell e Gregory e outra 
com Relação com o Plano Oclusal é chamado de classificação de Pell e Gregory A, B e 
C.
Impacção distoangular — incomum e a 
mais difícil dos quatro tipos para remover.
Classe 1 - Terceiro molar mandibular tem espaço 
suficiente ântero-posterior (ou seja, anterior para a 
borda anterior do ramo) para erupciona.
Classe 2 - Aproximadamente metade está coberta 
pela porção anterior do ramo da mandíbula.
Classe 3 - Terceiro molar impactado está 
completamente submerso no osso do ramo da 
mandíbula.
Classe A - Plano oclusal do dente impactado está 
no mesmo nível do plano oclusal do segundo 
molar.
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Relação com o Nervo Alveolar Inferior: uma das 
potenciais sequelas da remoção do terceiro molar 
inferior é o dano ao nervo alveolar inferior. Se o final da 
raiz do dente aparece próximo ao canal alveolar 
inferior na radiografia, o cirurgião deve tomar cuidado 
especial para evitar lesão ao nervo. É recomendado 
tomografia computadorizada para ajudar em decisões 
no planejamento.
Classe C - Dente impactado está abaixo da linha 
cervical do segundo molar.
Fatores que Fazem a Impacção 
Cirúrgica Mais fáci
 Posição mesioangula
 Ramo classe 
 Profundidade classe 
 Um terço ou 2/3 da raiz formada
 Raízes cônicas fusionada
 Ligamento periodontal amplo
 Folículo grand
 Osso elástic
 Separação do segundo mola
 Separação do nervo alveolar inferio
 Impacção em tecido mole
Fatores que Fazem a Impacção 
Cirúrgica mais Difíci
 Distoangula
 Ramo classe 
 Profundidade classe 
 Raízes finas, longa
 Raízes curvas divergente
 Ligamento periodontal estreit
 Folículo pequen
 Osso inelástico, dens
 Contato com o segundo mola
 Proximidade do canal alveolar 
inferio
 Impacção óssea completa
Classe B - Plano oclusal do dente impactado está 
entre o plano oclusal e a linha cervical do 
segundo molar.
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Raiz fina, não fusionada, com curvatura 
inadequada: O fator mais comum a causar 
dificuldade na remoção do terceiro molar superior 
é a raiz fina, não fusionada, com curvatura 
inadequada. A maioria dos terceiros molares 
superiores tem raízes fusionadas que são cônicas. 
Entretanto, o cirurgião deve examinar a radiografia 
pré-operatória cuidadosamente a fim de assegurar 
que um padrão de raiz não usual não esteja 
presente.
Canino maxilar: Depois dos terceiros molares inferiores e superiores, o dente mais 
comumente impactado é o canino maxilar. Se o dentista decidir pela remoção do 
dente, ele deve determinar se o dente está posicionado vestibularmente ou em 
direção palatal, ou no meio do processo alveolar. Se o dente estiver na face vestibular, 
um retalho de tecido mole poderá ser rebatido para permitir a remoção do osso que 
recobre o dente. Entretanto, se o dente estiver na face palatina ou na posição 
intermediária vestibulopalatina, sua remoção será muito mais difícil. Por esta razão, 
quando o canino maxilar impactado é acessado para remoção, a avaliação mais 
importante para o cirurgião é a da posição vestibulopalatina do dente.
Descolamento adequado do retalho para acessibilidade: A dificuldade da remoção 
de um dente impactado depende de sua acessibilidade. Para obter acesso à área e 
visualizar o osso de recobrimento que deve ser removido, o cirurgião deve rebater um 
retalho mucoperiosteal adequado. O rebatimento deve ser de uma dimensão 
adequada o sufi ciente para permitir a colocação e a estabilização de afastadores e 
instrumentos para a remoção de osso.
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Envelope: Na maioria das situações o retalho em envelope é a técnica preferida. O 
retalho em envelope é mais rápido para fechar e cicatriza melhor que o retalho de três 
ângulos (retalho em envelope com uma incisão de alívio). Contudo, se o cirurgião 
necessitar de maior acesso a dentes em áreas mais apicais, onde a força de tensão 
possa dilacerar o retalho em envelope, o cirurgião deve considerar o uso de um 
retalho de três ângulos.
Remoção do osso de recobrimento: o cirurgião deve fazer um julgamento com 
relação à quantidade de osso a ser removida. Em algumas situações o dente pode ser 
seccionado com uma broca e removido sem retirada de osso. Na maioria dos casos, 
entretanto, alguma remoção óssea é requerida.
Remoção do dente seccionado com alavanca: Uma vez que quantidade adequada 
de osso tenha sido removida para expor o dente e este tenha sido seccionado de 
forma apropriada, o dente é removido do processo alveolar com alavancas. Uma 
importante diferença entre a remoção de terceiros molares inferiores impactados de 
um dente em outra parte da boca é que quase nenhuma luxação de dente ocorre 
com o propósito de expansão da tábua óssea vestibular ou lingual. Em seu lugar, o 
osso é removido e dentes são seccionados para preparar uma via sem obstáculos para 
a saída do dente.
Seccionamento do dente: Quando uma 
quantidade sufi ciente de osso foi removido 
em torno do dente. Odontosecção permite 
que porções do dente sejam removidas 
separadamente com alavancas através da 
abertura proporcionada pela remoção de 
osso.
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Impacção mesioangular: o osso vestibulodistal é removido para expor a coroa do 
dente até a linha cervical. A face distal da coroa é então seccionada do dente. 
Ocasionalmente, é necessária a secção inteira do dente em duas porções, e não da 
secção da porção distal da coroa, isoladamente. Depois de a porção distal da coroa 
ter sido removida, uma pequena alavanca reta pode ser inserida na face mesial da 
coroa exposta cirurgicamentea fim de remover o restante do dente, como mostrado. 
Alternativamente, um ponto de apoio pode ser posicionado próximo à base da coroa 
e próximo à face mesial do dente e uma alavanca de Crane usada para elevar o dente 
(não mostrado).
Impacção horizontal: o osso de recobrimento do dente (ou seja, osso na face distal e 
vestibular do dente) é removido com broca. A coroa é então seccionada das raízes do 
dente e retirada do alvéolo. As raízes são então removidas juntas ou 
independentemente com movimento de rotação. Raízes podem requerer separação 
em duas partes, ocasionalmente um ponto de apoio é feito na raiz para permitir o 
encaixe de uma alavanca. A raiz mesial do dente é elevada de forma similar.
Impacção vertical: o osso da face oclusal, vestibular e distal da coroa é removido e o 
dente é seccionado em partes mesial e distal. Se o dente tem uma raiz única 
fusionada, a porção distal da coroa é seccionada de forma similar àquela descrita para 
a impacção mesioangular. A face posterior da coroa é elevada primeiro com uma 
alavanca inserida no pequeno ponto de apoio na parte distal do dente. Pequena 
alavanca reta é então utilizada para elevar a parte mesial do dente por movimento de 
rotação e elevação.
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Impacção distoangular: osso oclusal, vestibular e distal é removido com broca. É 
importante lembrar que mais osso na distal deve ser removido do que na impacção 
vertical e mesioangular. A coroa do dente é seccionada com broca e a coroa é 
removida com uma alavanca reta. Um ponto de apoio é colocado na raiz 
remanescente na parte do dente e as raízes são removidas com uma alavanca, com 
um movimento tipo roda e eixo. Se as raízes divergem, pode ser necessário, em 
alguns casos, separá-las em porções independentes.
Preparando o fechamento da ferida: A lima para osso é usada para alisar qualquer 
ponta, margem áspera de osso, particularmente onde uma alavanca esteve em 
contato ósseo. Faz-se a remoção de todos os fragmentos de osso particulado e 
resíduos para fora da ferida. Uma vez que o folículo é apreendido, ele é levantado com 
uma pressão lenta e constante e deverá ser puxado para fora do tecido duro 
circunjacente e do tecido mole. Uma irrigação final e uma inspeção completa devem 
ser realizadas antes que a ferida seja fechada.
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Alveoloplastia Simples Associada à Remoção de Múltiplos Dentes
Cirurgia pré-protética
Compressão das paredes do alvéolo: A forma mais simples de alveoloplastia consiste 
na compressão das paredes laterais do alvéolo dentário após a remoção de um 
simples dente. Em muitos casos de uma simples extração de um dente, a compressão 
digital do sítio da extração já promove o contorno adequado do osso subjacente, não 
gerando nenhuma irregularidade grosseira que é encontrada após a extração. 
Quando múltiplas irregularidades são encontradas, um recontorno mais extenso 
frequentemente se faz necessário.
Retalho: As áreas ósseas que necessitam de recontorno devem ser expostas usando-
se um retalho tipo envelope. Uma incisão mucoperiosteal ao longo da crista do 
rebordo, com adequada extensão ântero-posterior da área a ser exposta e o retalho 
rebatido, permite adequada visualização e acesso ao rebordo alveolar
Recontorno: Dependendo do grau da irregularidade da área de rebordo alveolar, o 
recontorno pode ser realizado com pinça-goiva, lima óssea, ou com broca para osso 
em uma peça de mão, isoladas ou combinadas.
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44
Reaproximação do retalho: deve ser reaproximado por pressão digital e o rebordo, 
palpado, para assegurar que todas as irregularidades foram removidas. Após 
abundante irrigação para a remoção de todos os detritos, as margens do tecido 
podem ser reaproximadas com suturas contínuas ou interrompidas. Fio de sutura 
reabsorvível é usualmente utilizado para aproximar o tecido e aumentar a força de 
tensão através das margens da ferida.
Remodelamento de um rebordo de borda em forma de faca: Incisão na crista com 1 
cm de extensão além de cada término de área a ser remodelada (incisões relaxantes 
verticais são ocasionalmente necessárias no término posterior da incisão inicial). 
Pinça-goiva é usada para eliminar aumento de volume de projeções ósseas afiladas. 
Lima para osso é usada para eliminar quaisquer irregularidades menores (broca para 
osso e peça de mão podem também ser usadas com esse propósito).
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Alveoloplastia intra-septal: Mínima elevação do retalho mucoperiosteal, seguida pela 
remoção do osso intrasseptal usando brocas de fissura e peça de mão. Pinça-goiva é 
usada para remover o osso intra-septal. Pressão digital é usada para fraturar o córtex 
labial em direção palatina. Com a fratura do córtex labial do processo alveolar em 
direção palatina, a depressão labial pode ser eliminada sem reduzir a altura vertical do 
rebordo alveolar.
Redução da tuberosidade óssea: Incisão estendendo-se pela crista alveolar 
distalmente à extensão superior da área de tuberosidade. Elevação do retalho 
mucoperiosteal possibilita adequada exposição de todas as áreas de excesso ósseo. 
Pinça-goiva utilizada para eliminar excesso ósseo. Reaproximação tecidual com a 
técnica de sutura contínua. Redução óssea vertical e reposição do retalho 
mucoperiosteal. (Em alguns casos, a remoção de grande quantidade de osso produz 
excesso de tecido mole, o qual pode ser removido antes da sutura, para evitar 
sobreposição.)
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Remoção de exostose vestibular: Irregularidades grosseiras na face vestibular do 
rebordo alveolar. Após a exodontia, a incisão é estendida sobre a crista do rebordo 
alveolar. Exposição e remoção da exostose vestibular com pinça-goiva. Fechamento 
do tecido mole usando técnica de sutura contínua.
Remoção de depressão mandibular vestibular: Vista transversal da porção anterior 
da mandíbula, a qual, se corrigida pela remoção da loja da cortical vestibular, resultará 
em bordas agudas. É feita uma incisão vertical e um túnel subperiosteal é produzido 
na profundidade da área da depressão. Vista transversal após o preenchimento do 
defeito com material de enxerto. Esse material é contido dentro do perímetro do túnel 
subperiosteal.
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Remoção de exostose óssea palatina: Incisão na crista e retalho mucoperiosteal 
rebatido para exposição da exostose palatina. Uso de lima para osso para remover o 
excesso ósseo. Fechamento do tecido mole.
Redução do rebordo milo-hioideo: Incisão na crista e exposição do aspecto lingual da 
mandíbula para remoção do osso afilado na área do rebordo milo-hioideo. Pinça-goiva 
ou broca em peça de mão rotatória podem ser usadas para remoção óssea. Lima 
óssea usada para completar o remodelamento do rebordo milo-hioideo.
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Remoção de toro palatino: Incisão na linha média com incisões relaxantes oblíquas 
ântero-posteriores. Retalhos mucoperiosteais rebatidos com suturas de seda para 
melhorar o acesso a todas as áreas do toro. Remoção do toro palatino. Secção do toro 
usando brocas de fissura. Pequeno osteótomo usado para remover as secções do toro. 
Broca óssea grande usada para produzir o contorno final desejado. Fechamento do 
tecido mole.
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Remoção dos toros mandibulares: Após o bloqueio, anestésico local é administrado; 
inchaço do fino periósteo sobre a área dos toros pode ser realizado pela colocação do 
bisel da agulha de anestesia local contra o toro e injetando-se o anestésico local 
subperiosteal. (Isto facilita enormemente o rebatimento do retalho mucoperiosteal.) 
Esboço da incisão na crista. Exposição do toro. Remoção dos toros mandibulares. 
Exposição do toro. Broca de fissura e peça de mão usadas para criar pequena 
depressão entre o rebordo mandibular e o toro. Uso de osteótomo pequeno para 
completar a remoção do toro da mandíbula. Uso de broca e lima ósseas para eliminar 
as irregularidades menores. Remoção dos toros mandibulares. Uso de broca e lima 
ósseas para eliminar as irregularidades menores. Fechamento do tecido.
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Redução de tecido mole da tuberosidade maxilar: Incisão elíptica ao redor do tecido 
mole a ser excisado na área da tuberosidade. Área de tecido mole excisada com a 
incisão inicial. Aproximação dos retalhos vestibular e palatino para promover contorno 
adequado do tecido mole e sutura livre de tensão. Vista final da remoção tecidual. 
Sutura do tecido mole.
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Remoção de tecido mole palatino lateral: Vista do excesso de tecido palatino criando 
uma abóbada palatina estreita e áreas de depressão. Excisão tangencial do excesso de 
tecido mole.
Remoção de tecido mole com grande mobilidade e sem suporte: Esboço das 
incisões para remoção da área da crista de hipermobilidade tecidual. Área transversal 
demonstrando a quantidade de tecido a ser excisada. (Este tipo de excisão tecidual 
deve ser considerado somente se adequada altura de rebordo permanecer após a 
remoção do tecido. Se a excisão desse tecido for resultar em altura de rebordo 
inadequada e obliteração da profundidade vestibular, algum tipo procedimento de 
reforço deve ser considerado.)
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