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Profa. Dra. Michele Issa
UNIDADE I
Farmacotécnica
 A Farmacotécnica é a ciência que trata da transformação de um fármaco em um 
medicamento, de modo a facilitar a sua administração pelo paciente, possibilitando que o 
objetivo terapêutico seja alcançado.
 A elaboração de um medicamento envolve uma série de operações unitárias que juntam o 
fármaco a outras substâncias (isentas de ação farmacológica) em um produto que seja viável 
para utilização em uma determinada via de administração, sendo armazenado em materiais 
de embalagem que assegurem a sua qualidade.
 Assim como as demais áreas do conhecimento, a 
Farmacotécnica aborda alguns conceitos específicos e termos 
próprios que devem ser facilmente reconhecidos e 
compreendidos pelo farmacêutico. 
Conceituação e terminologia empregadas em Farmacotécnica
 Insumo Farmacêutico Ativo (IFA): substância com atividade farmacológica (fármaco,
princípio ativo).
 Insumos inertes: excipientes/veículos.
 Materiais de embalagem: são empregados para o acondicionamento dos medicamentos 
visando à sua proteção, facilidade de transporte e administração.
Componentes do medicamento
Fonte: Acervo pessoal
Embalagem secundária
Embalagem primária
 Suspensão de hidróxido de alumínio (ANVISA. Formulário nacional, 2012)
 Forma farmacêutica: estado final de apresentação = suspensão.
 Fórmula farmacêutica: relação dos componentes
dos medicamentos e suas respectivas quantidades.
Componentes do medicamento
Componentes Quantidade
hidróxido de alumínio 6 g
sacarina sódica 10 mg
benzoato de sódio 0,525 g
carmelose sódica 1 g
glicerol 2,5 mL
aromatizante q.s.
água purificada q.s.p. 100 mLVeículo
Adjuvantes 
farmacêuticos
IFA
Formas Farmacêuticas Líquidas (FFL):
 Solução: todos os componentes da formulação estão dissolvidos no veículo, formando uma 
única fase. Exemplos: solução oral, solução injetável, xarope e enemas.
 Suspensão: o fármaco está disperso em um veículo no qual ele é insolúvel. Exemplos: 
suspensão oral, suspensão injetável e suspensão de uso tópico. Nesses casos, é importante 
agitar a formulação antes da administração do medicamento.
 Emulsão: sistema formado por dois líquidos imiscíveis e um agente ou combinação de 
emulsificantes. Exemplos: loções, emulsão de uso oral e de uso parenteral.
Formas farmacêuticas
Formas Farmacêuticas Semissólidas (FFSS):
 Creme: consiste em uma emulsão destinada ao uso tópico na qual a consistência está 
relacionada com o equilíbrio entre as fases aquosa e oleosa. Exemplos: creme vaginal e 
creme hidratante. 
 Gel: forma farmacêutica isenta de componentes oleosos, formada pela dispersão de um 
polímero gelificante em um veículo aquoso. Exemplos: gel antiacne e gel antisséptico.
 Pomada: formulação de elevada consistência para aplicação tópica, utilizada para proteção 
da região onde é aplicada. Exemplos: pomada para assadura e pomada para queimadura.
 Pasta: consiste em uma base semissólida que contém
grande quantidade de material sólido disperso.
Exemplo: pasta d’água.
Formas farmacêuticas
Formas Farmacêuticas Sólidas (FFS):
 Pó: consiste em uma apresentação que contém o fármaco isolado na forma de pó ou 
acrescido de excipientes. Exemplos: pó efervescente e pó para suspensão.
 Comprimido: forma farmacêutica obtida pela compressão de uma determinada quantidade de 
pó ou granulado, que contém um ou mais fármacos em uma determinada dose, e 
adicionados excipientes. Geralmente são circulares, mas podem apresentar outros formatos. 
Exemplos: comprimidos orais e comprimidos sublinguais.
 Granulado: é quando o fármaco está aglomerado com os excipientes, de modo a possuir 
melhor fluxo. Exemplo: granulado efervescente.
 Cápsula: forma farmacêutica na qual o fármaco e excipientes 
estão dentro de um invólucro de gelatina. Exemplos: cápsula 
de gelatina dura, cápsula mole.
 Óvulo: forma destinada para aplicação vaginal na
forma ovoide.
 Supositório: forma cilíndrica destinada a aplicação retal.
Formas farmacêuticas
Classificação via forma de preparação
Especialidade Farmacêutica
Oficinal
(compêndio)
Magistral
(prescrição)
(Indústria)
Farmácia de 
manipulação 
Medicamento
 Medicamentos alopáticos: são a grande maioria dos medicamentos disponibilizados e 
seguem os princípios da alopatia, de modo a combater e/ou curar os sintomas apresentados 
pelo organismo.
 Medicamentos homeopáticos: são aqueles produzidos segundo compêndios homeopáticos 
reconhecidos, utilizados conforme a “lei dos semelhantes” de modo preventivo
ou terapêutico.
 Medicamentos fitoterápicos: são medicamentos em que os 
princípios ativos são obtidos de plantas medicinais. 
Observação: o medicamento deve conter a droga vegetal ou 
extratos, e não o ativo de modo isolado.
Classificação quanto ao método terapêutico
Classificação via forma de preparação
- Novo: IFA novo no país
- Genérico: similar – intercambiável
- Referência: primeiro – registro 
Medicamento
- Inovador: inovação incremental 
- Similar: semelhante ao referência ou 
inovador – nome de marca
 F.S.A: fazer segundo a arte
 q.s.: quantidade suficiente
 q.s.p.: quantidade suficiente para
 Ãã: partes iguais de cada componente
 UI: Unidades Internacionais
 Ext: uso externo
 Int: uso interno
Abreviaturas, siglas e códigos
Componentes Quantidade
fluoreto de sódio 50 mg
solução de parabenos 2 g
essência q.s.
água purificada q.s.p. 100 mL
Fonte: ANVISA. Formulário nacional, 2012.
Analise as definições que são apresentadas e indique as sentenças corretas:
I. Medicamento é um produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com 
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
II. Medicamentos genéricos são intercambiáveis com os medicamentos referência, 
independentemente da biodisponibilidade apresentada.
III. Preparação oficinal é aquela preparada na farmácia, com fórmula individualizada, para ser 
dispensada atendendo a uma prescrição médica, a qual estabelece sua composição, forma 
farmacêutica, posologia e modo de usar.
IV. Especialidade farmacêutica é um produto oriundo da indústria farmacêutica com registro na 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária e disponível no mercado.
a) I, II, III e IV.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I e IV.
e) I e III.
Interatividade
Analise as definições que são apresentadas e indique as sentenças corretas:
I. Medicamento é um produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com 
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
II. Medicamentos genéricos são intercambiáveis com os medicamentos referência, 
independentemente da biodisponibilidade apresentada.
III. Preparação oficinal é aquela preparada na farmácia, com fórmula individualizada, para ser 
dispensada atendendo a uma prescrição médica, a qual estabelece sua composição, forma 
farmacêutica, posologia e modo de usar.
IV. Especialidade farmacêutica é um produto oriundo da indústria farmacêutica com registro na 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária e disponível no mercado.
a) I, II, III e IV.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I e IV.
e) I e III.
Resposta
 Os cálculos fazem parte da rotina do profissional farmacêutico, seja na manipulação
ou na análise de medicamentos. Para isso, o conhecimento acerca das unidades de medidas 
e de concentração mais utilizadas, assim como das propriedades relacionadas,
é de fundamental importância. 
Unidades de Medida:
 Para a área de Farmacotécnica, a unidade básica de medida de peso é o grama (g):
Cálculos em Farmacotécnica
Unidades Símbolo
quilograma kg
grama g
miligrama mg
micrograma µg
x 1000
x 1000
x 1000
÷ 1000
÷ 1000
÷ 1000
Para volume, a unidade básica de medida é o litro (L): 
Exemplos:
 1 L de xarope simples = 1000 mL
 15 mL de uma solução de dipirona = 0,015 L
Unidades de medida
Unidades Símbolo
litro L
mililitro mL
microlitro µL
x 1000
x 1000
÷ 1000
÷ 1000
 Peso por volume(p/v): 1 g a cada 100 mL
 Peso por peso (p/p): 1 g a cada 100 g
 Volume por volume (v/v): 1 mL a cada 100 mL
Exemplos:
 10% p/v = 10 g a cada 100 mL
 42% p/p = 42 g a cada 100 g
 35% v/v = 35 mL a cada 100 mL
Cálculos de porcentagem
C = concentração comum (g/L)
m = massa do soluto (g)
V = volume de solução
 Gramas por litro (g/L): 1 g do soluto em 1 L (1000 mL) de formulação
 Gramas por mililitro (g/mL): 1 g do soluto em 1 mL de formulação
Exemplo: uma solução para injeção i.v. contém 125 mg de 
fármaco a cada 25 mL de solução. Qual a concentração da 
substância ativa em g/mL?
 125 mg = 0,125 g
 0,125 g/25 = 0,005 g/mL
Cálculos de concentração
Molaridade:
M = molaridade (M ou mol/L)
MM = massa molecular (g/mol)
m = massa (g)
V = volume (L)
 A molaridade é utilizada para calcular a massa ou o volume de um soluto, necessária para o 
preparo de uma solução com determinada molaridade.
 Exemplo: qual a massa de glicose (C6H12O6) necessária para 
preparar 300 mL de uma solução a 0,6 M? Dados: massa 
molar: C=12, H=1, O=16.
 m = 0,6 (M) x 180 (g/mol) x 0,3 (L) = 32,4 g de glicose
Cálculos de concentração
 Trata-se do volume ocupado por uma massa de uma substância.
d = densidade (g/mL)
m = massa (g)
V = volume (mL)
 Os valores de densidade se referem à temperatura ambiente (25 °C).
 Exemplo: qual o volume de H2SO4 P.A. necessário para 
preparar 400 mL de uma solução a 0,2 M? Dados: massa 
molar: H=1, S=32, O=16, d=1,83 g/mL.
 m = 0,2 (M) x 98 (g/mol) x 0,4 (L) = 7,84 g de H2SO4
 Mas o H2SO4 é líquido, então: 1,83 = 7,84 / V
 V = 7,84 / 1,83 = 4,28 mL
Densidade
 Um líquido é submetido a diluição, quando já se tem uma solução de uma determinada 
concentração (C1) e se deseja preparar uma solução de menor concentração (C2).
 C1 x V1 = C2 x V2
 C1 = concentração da solução inicial
 V1 = volume a ser pipetado da solução inicial
 C2 = concentração da solução que se deseja preparar
 V2 = volume da solução que se deseja preparar
Exemplo: qual o volume de uma solução de NaOH 1,5 M 
necessário para preparar 250 mL de uma solução de
NaOH 0,1 M?
 C1 x V1 = C2 x V2
 1,5 x V1 = 0,1 x 250
 V1 = 16,67 mL
Cálculos de diluição
 Diluição seriada: trata-se de uma sequência de diluições, utilizada para reduzir a 
concentração de uma substância em solução.
 Parte-se de uma alíquota da solução mais concentrada, que é inserida em um balão 
volumétrico, sendo acrescentado solvente até um determinado volume, gerando uma 
solução mais diluída. O procedimento é repetido a partir dessa solução mais diluída, até 
atingir a concentração desejada, o que permite estabelecer um fator de diluição.
 Exemplo: se for utilizada uma alíquota de 1 mL de uma solução inicial, sendo a essa alíquota 
acrescentados 9 mL de solvente, tem-se uma diluição 1:10, sendo o fator de diluição igual
a 10.
FD = fator de diluição
Cálculos de diluição
Diluição seriada:
Cálculos de diluição
1 mL 1 mL 1 mL 1 mL
Solução 
estoque
9 mL 9 mL 9 mL 9 mL
 Diluição geométrica de sólidos: técnica importante para garantir a homogeneidade do 
fármaco na mistura de excipientes quando a quantidade daquele é muito menor que a
dos excipientes.
 As formas de diluição geométrica mais utilizadas são: 1:10, 1:100 e 1:1000.
Em geral, são recomendadas as diluições de acordo com a quantidade de fármaco:
 1:1000 para até 0,1 mg de fármaco na formulação;
 1:100 para entre 0,11 mg e 0,99 mg de fármaco na formulação;
 1:10 para acima de 1 mg de fármaco na formulação.
Dessa forma, para as diluições geométricas de sólidos, seriam:
 1:10 = pesar 1 g do fármaco + 9 g de excipiente(s)
 1:100 = pesar 1 g do fármaco + 99 g de excipiente(s)
 1:1000 = pesar 1 g do fármaco + 999 g de excipiente(s)
Cálculos de diluição
Em uma farmácia de manipulação, o farmacêutico precisa preparar 3 L de xampu de 
cetoconazol a 2% p/v. Assinale a alternativa que contém a quantidade correta de cetoconazol 
que o farmacêutico deve pesar para preparar 3 L do xampu.
a) 30 g.
b) 10 g.
c) 6 g.
d) 60 g.
e) 20 g.
Interatividade
Em uma farmácia de manipulação, o farmacêutico precisa preparar 3 L de xampu de 
cetoconazol a 2% p/v. Assinale a alternativa que contém a quantidade correta de cetoconazol 
que o farmacêutico deve pesar para preparar 3 L do xampu.
a) 30 g.
b) 10 g.
c) 6 g.
d) 60 g.
e) 20 g.
2 g --------------- 100 mL
x ------------------ 3000 mL
x = 6000/100 = 60 g de cetoconazol
Resposta
 BPMF: são um conjunto de ações que, ao serem realizadas, tem como finalidade assegurar 
que os medicamentos produzidos nas farmácias e aqueles manipulados em âmbito 
hospitalar apresentem a qualidade necessária.
Boas Práticas de Manipulação em Farmácia (BPMF)
Farmácia
Preparações Magistrais
Preparações Oficinais
Anvisa – resoluções específicas
Regulamento técnico + anexos
Grupos de atividades
Anexos (RDC n. 67/2007):
I. Boas Práticas de Manipulação em Farmácia
II. Substâncias de Baixo Índice Terapêutico
III. Antibióticos, Hormônios, Citostáticos e Substâncias Sujeitas a Controle Especial
IV. Produtos Estéreis
V. Preparações Homeopáticas
VI. Preparação de Dose Unitária e Unitarização de Doses de Medicamento em Serviços
de Saúde
VII. Roteiro de Inspeção para Farmácia
VIII. Padrão Mínimo para Informações ao Paciente, Usuários de 
Fármacos de Baixo Índice Terapêutico
Boas Práticas de Manipulação em Farmácia (BPMF)
Sistema da Garantia da Qualidade (SGQ):
 Estabelecimento das BPMF
 Documentação
 Treinamento
Boas Práticas de Manipulação em Farmácia (BPMF)
SGQ
CONTROLE DE 
QUALIDADE
ARMAZENAMENTO
DISPENSAÇÃO/ 
ATENÇÃO 
FARMACÊUTICA
TRANSPORTE
INFRAESTRUTURA
RECURSOS
HUMANOS
EQUIPAMENTOS
AQUISIÇÃO
AVALIAÇÃO DAS
PRESCRIÇÕES
MANIPULAÇÃO
Documentação legal:
 Autorização de funcionamento da empresa (AFE)
 Autorização especial (substâncias de controle especial)
 Licença de funcionamento (grupos de atividades)
 Certidão de regularidade (CRF)
Estrutura do sistema de garantia da qualidade
Manual de BPM
Gerenciamento
da qualidade
Atribuições e 
responsabilidades
Procedimentos Operacionais Padrão (POP):
 Padronização das atividades
 Descrição detalhada das operações
O que?
Quem?
Quando?
Onde?
Como?
Estrutura do sistema de garantia da qualidade
Atividade
 Planilha de treinamento
 Revisão periódica
Programa de treinamento dos funcionários:
 Cargo: descrição das atividades
 Treinamento Documentado
Contínuo
Especificação de materiais:
 Documento – farmacêutico
 Parâmetros da qualidade para matérias-primas e materiais de embalagem
Qualificação de fornecedores/fabricantes:
 Seleção – avaliação
 Documentação exigida pelos órgãos sanitários
 Cumprimento das normas (fracionamento/distribuição ou BPF)
 Avaliação dos laudos analíticos
 Análises de controle de qualidade
Estrutura do sistema de garantia da qualidade
Questão fundamental – atendimento às especificações:
Registros:
Controle de Qualidade:
 Matérias-primas, Bases galênicas, Preparações Oficinais e Magistrais
 Físico-químicas e Microbiológicas
Manipulação (ordem de manipulação):
 Documentado: número de ordem do livro de receituário
 Informações
 Resultados de análise
Registros complementares:
 Verificação das balanças
 Controle de temperatura e umidade
 Registros de reclamações
Estrutura do sistema da garantia da qualidade
Plano de gerenciamento de resíduos:
 Tratamento dos resíduos gerados
 Descarte
Auditorias internas:
 Autoinspeção (BPMF)
 Periódicas
 Ações corretivas
Estrutura do sistema da garantia da qualidade
Investigação dos desvios da qualidade:
 Rastreabilidade
 Não conformidade
Causa 
raiz
Ação 
corretiva
Ação 
preventiva
Projeto básico:
a) Área ou sala de armazenamento
b) Salas de manipulação
c) Cabines especiais (grupo de atividades)
d) Vestiários
e) Sala de paramentação
f) Sala ou local de pesagem
g) Área ou sala de controle de qualidade
Infraestrutura
h) Áreaou local para lavagem
i) Área de dispensação
j) Área ou sala administrativa
k) Depósito de material de limpeza
l) Sanitários
m) Local para armazenamento de produtos 
perigosos
n) Capela de exaustão
Projeto
Fluxo lógico: contaminação
Materiais: limpeza
Básicos:
 Balança de precisão/pesos-padrão
 Vidraria verificada/calibrada
 Sistema de purificação de água
 Geladeira
 Termômetros e higrômetros
 Armários 
 Bancadas
Equipamentos, materiais e utensílios
 Utensílios para manipulação
 Espátulas/recipientes
 Lixeiras
Programa de manutenção 
preventiva dos 
equipamentos
 Cargos: descrição das atividades
 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
 Áreas de produção: proibido o uso de cosméticos, joias e objetos de uso pessoal. Também 
não são permitidos alimentos e quaisquer outros itens que possam acarretar em 
contaminação.
 EPIs e EPCs
 Fórmulas manipuladas não podem ficar expostas – propaganda
 Receitas adequadas (sem nome fantasia, código, nome da fórmula)
 Sem incentivo/benefício para os prescritores.
Recursos humanos – condutas
Não é permitida a manipulação de 
medicamentos que estão disponíveis 
comercialmente: medicamentos de 
referência, similar ou genérico.
Sobre as Boas Práticas de Manipulação em Farmácia, assinale as sentenças incorretas:
I. A proposta das BPMF é fixar requisitos mínimos de qualidade em relação à prática de 
manipulação de medicamentos em farmácias.
II. Em relação aos seis grupos de atividades, as farmácias podem pertencer a apenas um dos 
grupos, não sendo permitido exercer atividades referentes a dois ou mais grupos.
III. Segundo essa legislação, todas as prescrições médicas devem ser prontamente 
manipuladas, mesmo que contenham substâncias cuja quantidade ultrapassa os limites 
farmacológicos usuais.
IV. Se o laudo da matéria-prima atender à especificação solicitada pelo farmacêutico, ainda se 
faz necessária a qualificação do fornecedor.
a) I, II, III e IV.
b) I e II.
c) II e III.
d) II e IV.
e) I e IV.
Interatividade
Sobre as Boas Práticas de Manipulação em Farmácia, assinale as sentenças incorretas:
I. A proposta das BPMF é fixar requisitos mínimos de qualidade em relação à prática de 
manipulação de medicamentos em farmácias.
II. Em relação aos seis grupos de atividades, as farmácias podem pertencer a apenas um dos 
grupos, não sendo permitido exercer atividades referentes a dois ou mais grupos.
III. Segundo essa legislação, todas as prescrições médicas devem ser prontamente 
manipuladas, mesmo que contenham substâncias cuja quantidade ultrapassa os limites 
farmacológicos usuais.
IV. Se o laudo da matéria-prima atender à especificação solicitada pelo farmacêutico, ainda se 
faz necessária a qualificação do fornecedor.
a) I, II, III e IV.
b) I e II.
c) II e III.
d) II e IV.
e) I e IV.
Resposta
Água para uso farmacêutico:
 Especificação de acordo
com a utilização.
 Matéria-prima: conforme
o tipo de produto.
Métodos de tratamento de água
Utilização
Limpeza (área produtiva/ 
equipamentos e utensílios)
Produção (matérias-primas e 
produtos terminados)
Análises – físico-químicas e 
microbiológicas
ÁGUA: excelente capacidade de 
solubilização de diversos 
compostos, adsorção e absorção 
de substâncias.
 Microrganismos e pirogênios: podem comprometer a qualidade do produto e interferir em 
análises microbiológicas.
 Materiais orgânicos: interferência nas análises.
 Partículas e coloides: turbidez da água e entupimentos no processo de purificação.
 Íons: reduzem a vida útil dos cartuchos do sistema de purificação, podem causar 
interferência nas análises e na qualidade dos produtos, afetando a sua estabilidade.
 O sistema de purificação de água deve ser dimensionado
para redução/remoção de todos esses contaminantes –
especificação.
Contaminantes da água 
Tipos de água
 Potável
 Purificada
 Ultrapurificada
 Água para injeção
Limpeza.
Ponto de partida para a produção da água 
purificada.
Análises e produção (enxágue final 
de equipamentos e matéria-prima). 
Obtida a partir da água purificada e 
utilizada em análises que exigem 
precisão e sensibilidade.
Livre de contaminação microbiológica e de 
endotoxinas. Produção de medicamentos que 
exigem esterilidade.
Água
 Filtração: remoção física de partículas
 Microfiltração
 Ultrafiltração
 Nanofiltração
Destilação:
 Remoção de bactérias e partículas;
 Grande consumo de energia e água;
 Destilador e a água é obtida através da condensação do 
vapor.
Sistemas de purificação da água
Porosidade
das
membranas
Partículas sólidas, coloides, 
macromoléculas, sais 
dissolvidos e microrganismos
Deionização:
 Remoção de compostos inorgânicos por resinas sintéticas de troca iônica
 Catiônicas
 Aniônicas
 Baixo custo
 Regeneração das resinas
Eletrodeionização:
 Combinação de deionização e eletrodiálise
 Regeneração contínua das resinas
 Custo associado
Sistemas de purificação da água
H–Resina + M+ + X- M–Resina + H+ + X-
Resina–NH3OH + H
+ + X- Resina–NH3X + H2O
Adsorção:
 Remoção de cloro e substâncias orgânicas por adsorção química e física
 Carvão ativado – remoção de matéria orgânica
 Utilização prévia à osmose reversa e deionização
Oxidação ultravioleta:
 Lâmpadas UV
 Eliminação de microrganismos – radiação UV 254 nm
 Combinação: 185 e 254 nm – oxidação de
moléculas orgânicas
Sistemas de purificação da água
Hidroxila (OH-), ozônio (O3)
e peróxido de hidrogênio
oxidação
Osmose reversa:
 Mecanismo que aplica uma pressão superior à pressão osmótica, forçando a passagem da 
água por uma membrana semipermeável, de uma solução mais concentrada para a de 
menor concentração.
 Eficaz na retenção de macromoléculas e pequenos íons.
Sistemas de purificação da água
ÁGUA COM CONTAMINANTES
MEMBRANA SEMIIPERMEÁVEL
ÁGUA PURIFICADAFonte: Autoria própria.
Especificações para os diferentes tipos de água (ANVISA, 2019): 
Especificações de pureza
Parâmetro
Água
purificada
Água para
injetáveis
Água
ultrapura
Condutividade 0,1 a 1,3 μS/cm 0,1 a 1,3 μS/cm 0,055 a 0,1
Resistividade > 1 MΩ-cm > 1 MΩ-cm > 18 MΩ-cm
TOC < 0,5 mg/L < 0,5 mg/L < 0,05 mg/L
Contagem < 100 UFC/mL < 10 UFC/mL < 1 UFC/mL
Endotoxinas - < 0,25 UI de -
Monitoramento
 Cloro
 Contagem microbiana
 Total de sólidos dissolvidos
 Amônia
 Outros íons...
Água 
purificada
 Contagem microbiana
 Condutividade
 Carbono Orgânico Total (TOC)
Água para 
injeção
 Contagem microbiana
 Condutividade
 Carbono Orgânico Total (TOC)
 Pirogênio (endotoxinas)
Água 
potável
Coleta em diferentes pontos:
Sistemas automatizados:
 Potável: doseamento e correção de cloro.
 Purificada: doseamento de metabissulfito (pré-tratamento), condutividade e TOC, 
funcionamento da bomba e nível do tanque de armazenamento.
 Água para injeção: controle de temperatura.
Monitoramento
Sanitização periódicaMonitoramento
Devido à sua estrutura química e facilidade de dissolução de substâncias, a água apresenta 
uma vasta aplicação nas áreas farmacêutica e farmoquímica, principalmente na produção de 
medicamentos e insumos ativos. Dentre as alternativas a seguir, qual tipo de água não é 
empregado nesse tipo de atividade?
a) Potável.
b) Água para injetáveis.
c) Deionizada.
d) Destilada.
e) Purificada.
Interatividade
Devido à sua estrutura química e facilidade de dissolução de substâncias, a água apresenta 
uma vasta aplicação nas áreas farmacêutica e farmoquímica, principalmente na produção de 
medicamentos e insumos ativos. Dentre as alternativas a seguir, qual tipo de água não é 
empregado nesse tipo de atividade?
a) Potável.
b) Água para injetáveis.
c) Deionizada.
d) Destilada.
e) Purificada.
Resposta
 ANVISA. Farmacopeia brasileira. 6. ed. Brasília: Anvisa, 2019. v. 1. Disponível em: 
https://bit.ly/34o7pRa. Acesso em: 26 mai. 2021.
 ANVISA. Formulário nacional da farmacopeia brasileira. 2. ed. rev.Brasília: Anvisa, 2012. 
Disponível em: https://bit.ly/3u5JK2C. Acesso em: 17 ago. 2021.
 BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC n. 
67, de 8 de outubro de 2007. Dispõe sobre boas práticas de manipulação de preparações 
magistrais e oficinais para uso humano em farmácias. Brasília, 2007. Disponível em: 
https://bit.ly/3f1XHu7. Acesso em: 20 mai. 2021.
 BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária. Resolução-RDC n. 200, de 26 de dezembro de 
2017. Dispõe sobre os critérios para a concessão e renovação 
do registro de medicamentos com princípios ativos sintéticos e 
semissintéticos, classificados como novos, genéricos e 
similares, e dá outras providências. Brasília, 2017. Disponível 
em: https://bit.ly/33ZA7aS. Acesso em: 17 ago. 2021.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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