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SBCM I – QUESTOES CARDIOLOGIA 1. Justifique a necessidade de realizar cateterismo cardíaco e não teste de isquemia, utilizando a estratificação de risco. Explique as drogas que devem ser iniciadas para reduzir a mortalidade, enquanto aguarda o cateterismo cardíaco. Classifique o quadro endocrinológico do paciente e justifique através da anamnese e exames laboratoriais. Determine o possível tratamento farmacológico após a avaliação da consulta na UBS, evidenciando o mecanismo de ação do(s) fármaco(s) escolhido(s). R= Esse paciente não realizara diretamente o cateterismo por quando olhamos sua estratificação de risco ele apresenta mais de 90% de risco de DAC isso devido a sua idade e a angina típica, pacientes com porcentagem maior que 90 é realizado cateterismo direto. As drogas que serão utilizadas enquanto o paciente aguarda o cateterismo serão AAS pois age como anti-agregante plaquetário, estatina e ieca ou bra pois os mesmos estabilizam a placa de ateroma e reduz a chance de eventos cardiovasculares, beta bloqueador pois o mesmo diminui a FC e nitrato pois é usado para aliviar a dor. O paciente apresenta uma obesidade de grau 1 devido ao seu IMC de 33Kg/m² e uma circunferência abdominal de 115 cm, apresenta uma dislipidemia mista pois apresenta DM2 visto que sua HbA1c está maior que 6,5% e uma dislipidemia mista visto que o TG e o LDL estão elevados. Os farmacos para o tratamento do paciente serão metformina que reduz a glicogenolize hepática reduzindo o nível glicêmico e no musculo e no fígado melhora a sensibilidade a insulina, Estatina que inibe a enzima HMG-CoA redutase e assim reduz o nível de colesterol e Sibutramina o qual inibe a captação de serotonina e noradrenalina 2. Diagnóstico eletrocardiográfico – BAVT (bloqueio atrioventricular total), como está instável (hipotensão+dispnéia) poderão ser usados atropina (3 doses) seguido de dopamina, sendo suspenso o betabloqueador (carvedilol), a conduta não medicamentosa será o implante de Marca-passo inicialmente provisório e se mantiver o bloqueio seguir com MP definitivo. 3. A estatina tem indicação clara de uso devido à presença de DAC comprovada (lesão em ACD e ADA). Os dados que sugerem IC são dispneia, ortopnéia, edema de membros inferiores, área cardíaca aumentada ao RX, estertores crepitantes à ausculta pulmonar. Etiologias: hipertensiva, isquêmica e alcoólica. 4. O diagnóstico eletrocardiográfico É FIBRILAÇÃO ATRIAL; para fazer o controle do ritmo cardíaco, ou seja, reversão para o ritmo sinusal, deve-se assegurar que não há trombo no átrio, portanto teremos 2 alternativas, ou realizar um ECO TE e descartar trombo ou anticoagular por 4 a 6 semanas e proceder a cardioversão, química ou elétrica. Quanto a à anticoagulação permanente, esse paciente se beneficia pois ao calcular seu risco de AVC pelo escore CHADSVASC, obtemos um valor >2 (IDADE=2 pontos e HAS=1 ponto, totalizando 3 pontos), portanto com critérios de anticoagulação permanente 5. Os achados de IC neste paciente são: dispneia, ortopnéia, edema de membros inferiores, turgência jugular; Classe Funcional IV, classe prognóstica estrutural D. Ao RX poderemos encontrar Indice cardio-toracico aumentado, linhas B de Kerley, inversão de trama vascular Medicamentos: - IECA (captopril ou enalapril). As ações que mais imediatamente se associam aos seus efeitos cardiovasculares resultam da diminuição da formação de angiotensina II reduzindo a liberação da aldosterona impedindo o remodelamento. - Beta-bloqueadores (carvedilol, bisoprolol, succinato de metoprolol ou nebivolol). Os BB bloqueiam receptores β1 no coração impedindo o efeito tóxico das catecolaminas no miocárdio. - Diurético poupador de potássio (espironolactona): é um antagonista de aldosterona, por isso também impede o remodelamento. Diuréticos de alça (furosemida) Atuam bloqueando o simporte de NaK2Cl que está localizado no ramo ascendente da alça de Henle. Digitálicos - (Digoxina): inibem a bomba de Na+K+ATPase elevando a concentração de sódio intracelular que vai aumentar o cálcio gerando um efeito inotrópico positivo. Esse fármaco estimula tônus vagal, promovendo a liberação de acetilcolina que proporciona um efeito cronotrópico negativo. - Drogas que aumentam a sobrevida: IECA Beta-bloqueadores e espironolactona. - Drogas que alteram o potássio: IECA e espironolactona (retém K+) e furosemida (depleta K+). 6. Arritmia indica Fibrilação atrial; não e necessário anticoagulação pois paciente com CHADSVASC zero não e necessário cardioversão elétrica pois não há sinais de instabilidade hemodinâmica 7. O diagnóstico da Insuficiência cardíaca é observado devido a dispneia, ortopneia (usando 3 travesseiros), dispneia paroxística noturna, turgência jugular e edema em membros inferiores. Etiologias: miocardiopatia hipertensiva, miocardiopatia isquêmica (alteração no Ecocardiograma), estenose aórtica. Insuficiência Cardíaca de fração de ejeção preservada. Classe funcional III 8. BAV 3º grau (total) pois existe dissociação entre átrio e ventrículo e o tratamento de emergência é ATROPINA, SEGUIDO DE DOPAMINA e implantação de MARCA-PASSO. Suspender atenolol. 9. Fibrilação atrial. O tratamento deverá ser Cardioversão elétrica pois existe instabilidade hemodinâmica (dispneia e confusão mental). CHADSVASC = 3 (hipertensão, DM, idade acima de 75 anos). 10. FC= 53 bpm. O diagnóstico sugerido é um Bloqueio Atrioventricular Total (BAVT) ou BAV de 3º grau e o tratamento de emergência é o implante de marca- passo. 11. O primeiro plantonista teve a conduta correta pois no momento da admissão, o paciente estava com Fibrilação Atrial de alta resposta ventricular, sintomático porém com estabilidade hemodinâmica, sendo necessário apenas reduzir a FC já que os sintomas são descritos como > 48 horas; já o segundo plantonista também agiu corretamente pois as 22 horas o paciente iniciou quadro de instabilidade hemodinâmica, sendo necessário CVE para restaurar o ritmo sinusal. Em relação a anticoagulação, será necessário usar anticoagulante pois ao estratifica-lo segundo o CHADSVASC, o mesmo recebe 3 pontos (HAS, DM, SEXO FEMININO), podendo serem utilizados Inibidores da Vitamina K, Inibidores do fator X (rivaroxabana, apixabana, edoxabana) ou Inibidor do fator II (dabigatrana). 12. O diagnóstico sugerido é um Bloqueio Atrioventricular de 2º grau, Mobitz II e o tratamento de emergência foi implante de marca-passo 13. A arritmia apresentada pela paciente é FIBRILAÇÃO ATRIAL e será necessário a CVE pois o mesmo encontra-se instável hemodinamicamente. Em relação a anticoagulação, será necessário usar anticoagulante pois ao estratifica-lo segundo o CHADSVASC, o mesmo recebe 4 pontos (HAS, DM, IC e SEXO FEMININO) 14. Farmacologia da IC: - Ação Direta: A digoxina inibe a bomba de Na+/ K+ ATPase no miocárdio promovendo um influxo de Na+ intracelular levando a expulsão do cálcio do retículo sarcoplasmático gerando um efeito inotrópico positivo. - Ação indireta: A digoxina estimula tônus vagal ativando o sistema nervoso autônomo parassimpático que aumenta a liberação da acetilcolina promovendo um efeito cronotrópico negativo 15. Insuficiência renal aguda: Suspender o enalapril, dosar o potássio e a creatinina no sangue. O paciente já apresentava creatinina elevada (1,7mg/dL), portanto já era um renal crônico que piora a retenção azotada após mudança no seu esquema anti- hipertensivo, ou seja, agudizou a IRC. A presença de sopro descrito na região epigástrica pode sugerir a hipótese de estenose de artéria renal, quadro que pode se agravar em uso de IECA, evoluindo dessa forma para insuficiência renal. Outro motivo pelo qual o paciente pode evoluir para piora da disfunção renal é o fato de ele já ser um nefropata crônico e em uso de IECA fazer hipo fluxo e piora das escórias, porque os IECAs agem bloqueando a ação vasoconstritora da arteríola eferente mediada pela angiotensina II. Ao cortar este mecanismo e ao reduzir subitamente a pressão arterial, os inibidoresda ECA precipitam uma queda abrupta da filtração glomerular, com oligúria, retenção ureia e creatinina, prontamente reversível com a suspensão da droga. 16. Insuficiencia renal GABARITO: C PTH sérico e ultrassonografia dos rins e vias urinárias A elevação de escórias nitrogenadas pode corresponder a uma DRC, a uma IRA ou mesmo a uma DRC agudizada. Para diferenciar uma lesão renal aguda de uma doença renal crônica devemos lembrar dos achados clinico laboratoriais que sugerem doença renal crônica: rins simétricos e reduzidos de tamanho, anemia, hiperfosfatemia e hipocalcemia, PTH elevado, sedimento urinário inocente ou com proteinúria. Isso é especialmente importante em casos como o apresentado, no qual a paciente possui fatores de risco tanto para DRC (HAS e DM) quanto para IRA (ITU alta e uso de aminoglicosideo). Ou seja, a opção c) é correta, pois traz dois exames uteis na diferenciação DRCxIRA. Considerando a creatinina de 3,4, neste caso, muito provavelmente, ainda não encontraríamos hipercalcemia, hiperfosfatemia e níveis baixos de vitamina D que só são observados em pacientes com DRC muito avançada (TFG < 25-30ml/min), pois nas fases iniciais da DRC, os níveis elevados de PTH conseguem normalizar a concentração sérica de cálcio, fosfato e vitamina D. 17. RESPOSTA C: paciente HAS tratada com IECA evoluiu com sintomas sugestivos de gastroenterite aguda (vômitos e diarreia) e se encontra desidratada tendo em vista a fração de excreção de sódio abaixo de 1% e a relação ureia/creatinina maior que 40 (IRA pré renal). O IECA tem um importante efeito protetor renal ao impedir a vasoconstrição da arteríola eferente e, assim, “protege” os glomérulos na HAS cronicamente. Porém, em situações de hipoperfusão como na desidratação aguda, sobretudo em pacientes idosos, a vasoconstrição da arteríola eferente é fundamental para manter a perfusão glomerular e torna-se deletéria nestes casos. Por essas razões, neste quadro agudo de insuficiência renal, está indicada a suspensão do IECA e a reposição hídrica endovenosa. 18. Resposta: B A IRA apresentada pelo paciente tem componentes de NTA em partes pela hipotensão (isquêmica) e em partes pela nefrotoxicidade do veneno da abelha e da mioglobina resultante da rabdomiólise que se desenvolveu. Neste caso a fração de excreção de sódio estará aumentada e a osmolaridade urinária diminuída. Evidencia-se anemia por hemólise e presença de cilindros pigmentares na urina. A redução da TFG se deve parcialmente a hipotensão, mas é motivada pelo mecanismo de feedback túbulo glomerular que promove vasoconstrição da arteríola aferente 19. Gabarito C – I e III Necrose tubular aguda: Fração excretora de sódio maior que 2% e Osmolaridade urinaria menor que 350mOsm/kg 20. Trata-se de LRA renal com FENa+ > 1% e Osmolaridade de 250 mOsmol 21. Somente II está correta: trata-se de quadro agudo relacionado a desidratação e uso de AINH 22. Trata-se de quadro de IRA – pre renal devido a desidratação e agravada pelo uso de AINH. Nete caso, é necessária a reposição do volume de imediato e a suspensão do AINH. Justificativa: impedir que o processo evolua para necrose tubular aguda isquêmica com lesão do parênquima renal 23. Gabarito: A. O tratamento ideal neste caso será o implante de marca passo pois apresenta um bloqueio AV e sinais de instabilidade hemodinâmica. O tratamento ideal NÃO será apenas suspensão de betabloqueador e digoxina pois HÁ sinais de instabilidade hemodinâmica. Neste tipo de bloqueio atrioventricular o intervalo PR é fixo e não há alargamento progressivo. O uso de atropina, neste caso, é indicado pois, poderá promover aumento da frequência cardíaca, até o implante de marcapasso. 24. BAV 3º grau (total) pois existe dissociação entre átrio e ventrículo e o tratamento de emergência é ATROPINA, SEGUIDO DE DOPAMINA e implantação de MARCA-PASSO. Suspender atenolol. Osteoporose, densitometria óssea com T score < ou = -2,5 desvios padrões em fêmur total, colo de fêmur ou Coluna total. Tratamento: reposição de Cálcio e vitamina D (se necessários) e bisfosfonato. 25. Fibrilação atrial. O tratamento deverá ser Cardioversão elétrica pois existe instabilidade hemodinâmica (dispneia e confusão mental). CHADSVASC = 3 (hipertensão, DM, idade acima de 75 anos). 26. Se o potássio ultrapassar os valores de 5,5 mEq/L, ou a creatinina ultrapassar os valores de 3,5 mg/dL, ou clearance estiver < 20 mL/mim/m2 deve ser considerada a suspensão do IECA ou do BRA. 27. farmacologia da IC Carvedilol, bisoprolol ,succinato de metoprolol e nebivolol. 28. IC Hipercalemia: espironolactona e enalapril. As 3 que reduzem mortalidade são enalapril, carvedilol e espironolactona. 29. A furosemida tem indicação sim pois promove diurese reduzindo o edema pulmonar. Já a dobutamina não tem indicação pois como o paciente esta “quente”, tem boa perfusão periférica, o que dispensa o uso de dobutamina, um inotrópico positivo. 30. farmacologia da IC No início do tratamento os beta bloqueadores por bloquearem os receptores β1 no coração vão promover um efeito inotrópico negativo piorando a contratilidade do miocárdio reduzindo a fração de ejeção, o que pode piorar os sintomas da IC, por isso a necessidade de introduzir esses medicamentos em doses baixas. Após três meses, esses fármacos começam a impedir o efeito tóxico das catecolaminas no coração, impedindo a apoptose e o remodelamento cardíaco, melhorando a fração de ejeção e aumentando a sobrevida dos pacientes 31. Como o paciente encontra-se com FA de alta resposta ventricular e sinais de instabilidade hemodinâmica, a conduta deverá ser CARDIOVERSÃO ELETRICA, e como o mesmo é portador de FA e tem CHADS-VASC >= 2 há necessidade de anticoagulação 32. Paciente classificado em categoria frio e úmido. Estratificação: C. Quanto aos medicamentos manter vasodilatador, inotrópico e furosemida, reduzindo dose do beta bloqueador 33. GABARITO: C) A autorregulação, renal para casos semelhantes, envolve a vasodilatação da arteríola aferente, mediada por eicosanoides vasodilatadores, e vasoconstricção da arteríola eferente mediada pela Angiotensina II, numa tentativa de manter a taxa de filtração glomerular. Comentários – trata-se de LRA pré renal sem nenhum indício até o momento de NTA. Com resultados de exames demonstrando densidade urinária aumentada, ausência de cilindros granulosos e nenhuma informação adicional que levantasse a hipótese de NTA. Na LRA pré renal o sódio urinário é baixo < 10mEq/L, fração excretora de sódio < 1% e elevada reabsorção de sódio e água pelos túbulos renais. Na tentativa de manter a TFG e excreção de escórias ocorre vasodilatação da arteríola aferente por ação de prostaglandinas (eicosanoides vasodilatadores) e vasoconstrição da eferente mediada pela angiotensina II. Nos casos de injuria isquêmica as porções mais vulneráveis são a porção S1 do túbulo proximal e segmento ascendente espesso da alça de Henle (porções tubulares com maior gasto enérgico para os processos de transporte ativo) 34. GABARITO: D) Comentários – o paciente não apresenta critérios para classificação de LRA: • Aumento da creatinina sérica = 0,3mg/dL dentro de 48 horas; ou • Aumento da creatinina sérica = 1,5 vezes o valor basal, conhecida ou presumida, que tenha ocorrido dentro de 7 dias; ou • Volume urinário < 5mL/Kg/h por 6 horas. E também não tem critérios para diagnóstico de DRC, (Lesão estrutural ou funcional detectada por um período superior há 3 meses) portanto resposta correta é nenhum critério funcional ou estrutural de acordo com as definições para LRA, DRC ou Distúrbio renal agudo sem LRA ou DRC PNEUMOLOGIA 1. Thiago, 37 anos, natural e procedente de Santo Anastácio-SP, comerciante, com diagnóstico de asma há 20 anos. Retorna ao pneumologista, referindo que há mais de dois meses apresenta sintomas quase diários de dispneia, chiado e tosse seca recorrente, com despertares noturnos aproximadamente 3x/semana, porém não necessitou procurar o prontosocorro para alívio dos sintomas, obtendo alívio com uso somente de beta 2 agonista de curta duração. Há cerca de cinco anos, fazendo tratamento regular com corticoide inalatório em dose baixa (budesonida 200mcg inalado por dia) associado a broncodilatador em dose baixa (12mcg por dia), Apresenta IGE = 1000 UI/mL (10-183 UI/mL) e dosagem de eosinófilos no hemograma normal. Determine o estado de controle do paciente e descreva a melhor conduta terapêutica farmacológica, neste momento R= Paciente apresenta asma não controlada e está no estágio III do tratamento, assim o melhor para o tratamento é o subir para o estagio IV, utilizar corticoide inalatório em dose mediana associado com LABA e SABA de resgate. Pela dosagem de IgE aumentada pode fazer uso de fármacos de alto custo. 2. Paciente tabagista de longa data com sintomas crônicos de dispneia chiado e tosse, apresenta provável exacerbação de DPOCe neste caso, o paciente provavelmente apresentaria cianose de extremidades e em casos mais avançados cianose central, taquidispneia e taquicardia, hipoexpansibilidade e hiperinsuflacao torácica, frêmito toraco vocal diminuído, uso de musculatura assessora, sibilos, roncos difusos, estertores finos em alguns casos 3. Diagnóstico: Asma não controlada. Conduta farmacológica: stepup, escalonar o tratamento, mantendo as drogas já previamente utilizadas: associando omalizumabe (imunoglobulina anti-IgE). Que é Anticolinérgico de longa duração (Ex: tiotropio inalatório). Conduta não farmacológica: correta orientação de profilaxia ambiental, explicando que o paciente deve evitar ambientes com mofo, poeira, evitar contato próximo com animais e fumaca de cigarro 4. Dentre tantas possibilidades, as três mais frequentes são: Síndrome da tosse de vias respiratórias superiores (antiga síndrome de gotejamento pós nasal), asma, e doença do refluxo gastro-esofágico. 5. O diagnóstico clínico da asma é sugerido por um ou mais sintomas, como dispneia (falta de ar), tosse crônica, sibilância (chiado no peito), opressão ou desconforto torácico, sobretudo à noite ou nas primeiras horas da manhã. Desenvolvimento dos sintomas associadas à exposição à agente alérgico 6. O derrame pleural poderá ser confirmado através de uma radiografia de tórax posteroanterior (PA) mostrando velamento do seio costofrênico direito, ou recesso costofrênico posterior ao perfil. Na dúvida uma radiografia em decúbito lateral (Laurel) ou uma Ultrassonografia de tórax poderão ser solicitadas. 7. Os parâmetros que deverão ser avaliados no líquido pleural são: - aspecto macroscópico (purulência); - aspectos microscópicos: Bioquímica: (pH < 7,0); (glicose < 10mg/dl); (DHL > 1000mg/dL) Microbiologia: presença confirmada de bactérias É fundamental a definição do diagnóstico de Empiema pleural (ou derrame pleural parapneumônico complicado) para indicar a realização de drenagem torácica 8. O acompanhamento clínico dos pacientes tratados e com a possibilidade de cura deve ser assim realizados: Mensalmente nos três primeiros meses; Trimestralmente nos dois primeiros anos; Semestralmente do segundo ao quinto ano; E anual após os 5 anos 9. O paciente acima deverá realizar o tratamento dessa pneumonia internada em enfermaria devido a presença de três critérios de gravidade, como os descritos acima (taquipneia), hipoxemia, e envolvimento bilateral Nesta situação de pneumonia comunitária, com indicação de tratamento em internação em enfermaria, a melhor escolha seria um beta-lactamico + macrolidio (exemplo: amoxacilina 7 a 10 dias + azitromicina 3 a 5 dias) ou uma quinolona respiratória (levofloxacino 500mg 1x/dia 7 a 10 dias. 10. De acordo com os critérios de Light e citologia diferencial, para se confirmar derrame pleural secundário à colagenose, encontra-se exudato com predomínio linfo monocitário. 11. Dentre os sítios de implante metastático extratorácico o que confere pior prognostico são as metástases no sistema nervoso central, pela dificuldade de passagem dos quimioterápicos pela barreira hemato-encefalica. 12. O paciente apresentou um quadro de síndrome de abstinência tabágica clássico. Por se tratar de paciente cardiopata, a melhor opção para o tratamento medicamentoso, que na situação acima, se encontra muito bem indicado, seria prescrever terapia de reposição de nicotina (goma e/ou adesivo) 13. pac O paciente acima deverá realizar o tratamento dessa pneumonia em internação em enfermaria devido à presença de dois critérios de gravidade, como os descritos acima (taquipneia envolvimento multilobar e/ou bilateral). Nesta situação de pneumonia comunitária, com indicação de tratamento na enfermaria a melhor escolha seria um beta-lactamico associado a um macrolídio (exemplo: amoxacilina 7 a 10 dias mais azitromicina 3 a 5 dias) ou uma quinolona respiratória (exemplo: levofloxacino 500mg 7 a 10 dias). 14. derrame pleural Os parâmetros que foram avaliados no líquido pleural para se chegar ao diagnóstico de exsudato são os critérios de Light: - proteína pleural / proteína serica > 0,5 - DHL pleural / DHL sérico > 0,6 - DHL pleural > 2/3 do DHL sérico normal Análise da citologia diferencial não seria importante neste caso já que se trata de um transudato. Uma vez diagnosticado transudato, mesmo com a presença de diagnóstico de pneumonia, a provável etiologia do derrame pleural não seria a de um derrame parapneumônico, e sim de provável derrame pleural secundário a insuficiência cardíaca dada presença de aumento da área cardíaca e fração de ejeção reduzida no ecocardiograma. 15. tabagismo O paciente apresentou ao segundo dia, um quadro de síndrome de abstinência clássico. Por se tratar de paciente cardiopata e portador de doença coronariana, a melhor opção para o tratamento medicamentoso, que na situação acima, se encontra muito bem indicado, seria prescrever terapia de reposição de nicotina (goma e/ou adesivo) 16. pneumonia São medidas eficazes na redução da incidência de PAVM, deveram citar ao menos 4: Lavar as mãos antes e após examinar cada paciente Técnicas adequadas de assepsia de dispositivos de terapia inalatória Isolamento de pacientes infectados com germes de alta resistência Manter posição semirecumbente (decúbito elevado 30 graus) Evitar uso de bloqueadores neuromusculares sempre que possível Evitar reintubações Troca de circuitos do ventilador não mais que 1x/semana Adequada higiene oral dos pacientes 17. PAC Ela deverá realizar o tratamento dessa pneumonia em regime de internação hospitalar em enfermaria devido a presença de dois critérios de gravidade, como os descritos acima (comorbidade descompensada – DPOC exacerbado pela pneumonia; envolvimento bilateral ao raio X). 18. derrame pleural Os parâmetros que foram avaliados no líquido pleural para se chegar ao diagnóstico de exsudato linfo monocitário secundário a tuberculose são: Adenosina deaminase = ADA > 40 ou pesquisa para micobacterias + (BAAR+) ou cultura para micobacterias +. Após a constatação de que se trata de um exsudato, a análise da citologia diferencial seria importante para evidenciar o predomínio linfomonocitario que sugere como umas das principais etiologias, a tuberculose. 19. neoplasia São exemplos de síndromes paraneoplásicas, cite pelo menos 3 destas: Endócrinas (Síndrome de Cushing), Hipercalcêmicas, Neurológicas (neuropatia periférica sensorial subaguda, encefalomielite, neuropatia autonômica, síndrome miastênica de Eaton-lambert, polimiosite) ou Osteoartropatia hipertrófica 20. PAC São critérios de estabilidade clínica para programar a alta do paciente: Temperatura < 37,8° C Frequência cardíaca <100 bpm Frequência respiratória <24ipm Pressão sistólica > 90mmHg SatO2 >90% ou PaO2>60mmHg em ar ambiente Estado mental preservado / normal. 21. Neoplasia São exemplos de síndromes secundarias ao acometimento de estruturas vizinhas: síndrome de Claude-Bernard-Horner, síndrome da veia cava superior e síndrome de Pancoast 22. GABARITO C: Entreas opções listadas apenas a asma constitui uma opção de patologia que quando em sua fase mais grave evoluirá com insuficiência respiratória ventilatória, todas as demais constituem exemplos clássicos de doenças que evoluem com insuficiência respiratória hipoxêmica. 23. Asma não controlada. Conduta farmacológica: step up, escalonar o tratamento mantendo as drogas já previamente utilizadas: associando corticoide oral em baixa dose, diário, exemplo: prednisolona ou prednisona 5-10mg/dia pela manhã 24. O paciente acima deverá realizar o tratamento dessa pneumonia em internação em UTI devido a presença de 6 critérios de gravidade, como os descritos acima (taquipneia envolvimento multilobar e/ou bilateral, idade, hipotensão refrataria a expansão volêmica inicial, hipoxemia e ureia elevada). Nesta situação de pneumonia comunitária, com indicação de tratamento na UTI a melhor escolha seria um beta-lactamico associado a um macrolídio (exemplo: amoxacilina 7 a 10 dias mais azitromicina 3 a 5 dias) ou uma quinolona respiratória (exemplo: levofloxacino 500mg 7 a 10 dias) associada ou não a um betalactâmico como o descrito anteriormente 25. Tres causas frequentes de derrame pleural exsudato de predomínio linfo monocitario: tuberculose pleural, derrame pleural para neoplásico, e embolia pulmonar (porém são também causas possíveis as colagenoses, efusões pleurais secundarias a reação a medicamentos e pancreatite) Destes a provável causa do derrame do paciente do caso clinico seria a tuberculose pleural, pela presença de tosse subaguda com febre vespertina, emagrecimento e estar privado de liberdade. 26. O estadiamento TNM é usado para a neoplasia de pulmão como: Adenocarcinoma, Carcinoma epidermoide (ou espinocelular) e Carcinoma de grandes células de pulmão. Carcinoma neuroendócrino de pequenas células de pulmão (NSCLC ou Avenocelular) usa sistema próprio de estadiamento (em doença limitada ou extensa). ENDÓCRINOLOGIA 1. Hipertireoidismo por Doença de Graves. Exames TSH baixo ou indetectável, T4livre alto, cintilografia de tireoide (hipercaptação difusa), presença de anticorpos positivos (TRAb) 2. O tratamento do hipertireoidismo tem objetivo de reduzir a síntese e secreção excessiva dos hormônios tireoidianos. Com relação ao hipertireoidismo pdoe- se afirmar: I: as tionamidas (metimazol e propiltiouracil) constituem os principais fármacos para diminuir a produção dos hormônios tireoidianos, e entre esses dois fármacos, o metimazol é mais empregado devido a uso de dose única diária II: os sinais e sintomas variam entre pessoas e podem incluir irritabilidade, fraqueza muscular, problema de sono, ritmo cardíaco acelerado, pouca tolerância ao calor, diarreia, aumento de volume da tireoide e perda de peso III: a dosagem de TSH ultrassensível nos pacientes com hipertireoidismo se encontra diminuída ou suprimida R= I, II, III estão certos. 3. O tratamento do hipertireoidismo tem objetivo de reduzir a síntese e secreção excessiva dos hormônios tireoidianos. As tionamidas (metimazol e propiltiouracil) constituem os principais fármacos para diminuir a produção dos hormônios tireoidianos, e entre esses dois fármacos, o metimazol é mais empregado devido a uso de dose única diária. Os sinais e sintomas variam entre pessoas e podem incluir irritabilidade, fraqueza muscular, problema de sono, ritmo cardíaco acelerado, pouca tolerância ao calor, diarreia, aumento de volume da tireoide e perda de peso. Sendo as tionamidas os principais fármacos para diminuir a produção desses hormônios: I: em mulheres gravidas o metimazoll é preferido para tratamento de hipertireoidismo II: o propitouracil e o metimazol inibem a peroxidase, bem como a conversão periférica do T4 em T3. O propiltiouracil possui meia vida plasmática curta, exigindo sua adm três vezes ao dia, enquanto o metimazol pode ser tomado uma vez ao dia III: o EA mais frequente desses fármacos no hemograma e a elevação dos leucócitos totais com neutrofilia R= apenas o II esta correto. 4. O diagnóstico funcional endocrinológico é hipertiroidismo. Realizando cintilografia de tireóide seria possível definir se o nódulo é funcionante (bócio uninodular tóxico) ou se o nódulo é frio e a glândula é funcionante (Doença de Graves + Nódulo tireoidiano). O tratamento inicial é anti-tireoidiano (metimazol) e beta bloqueador para melhorar a sintomatologia. 5. Diagnóstico endocrinológico: Hipotiroidismo subclínico prévio por Tireoidite de Hashimoto. Sintomas relacionados ao hipotiroidismo: cansaço, indisposição e desânimo poderiam podem estar relacionados ao hipotireoidismo, entretanto são inespecíficos e paciente apresenta melhora do TSH. A conduta em relação ao Hipotiroidismo Subclinico Prévio por Tireoidite de Hashimoto deveria ser observada (repetir TSH periodicamente), já que TSH normalizou 6. Hipertiroidismo por doença de Graves Exames: TSH diminuído, T4 livre normal ou aumentado, cintilografia de tireóide: hipercaptação difusa 7. Hipoparatiroidismo pós cirúrgico – exame: Cálcio baixo ou hipocalcemia 8. Quadro clínico compatível com tireotoxicose, o que foi confirmado pelos exames laboratoriais fornecidos no enunciado (TSH↓ + T4L↑). Por apresentar dor cervical anterior à palpação (provavelmente ao palpar a tireoide) a hipótese mais provável é de Tireoidite de De Quervain (sinônimos: Granulomatosa Subaguda ou Viral). Porém é obrigatório realizar a cintilografia de tireoide para saber se trata de caso de tireoidite subaguda (TSA) ou hipertireoidismo. Se vier hipocaptante é compatível com TSA. Se vier hipercaptante é compatível com hipertireoidismo 9. Diagnóstico endocrinológico: Quadro clínico compatível com hipotireoidismo primário subclinico, o que justifica pelos sintomas de esquecimento, tristeza e dores nas pernas, bradicardia, aumento da pressão diastólica. Conduta é repetir TSH, T4 livre e marcadores de doença auto imune como anti-TPO. 10. Doença de Graves (Bócio Difuso Tóxico). É uma doença auto-imune da tireoide desencadeada pela produção do anticorpo contra o receptor do TSH (TRAb) que promove o aumento da produção dos hormônios tireoidianos 11. Tireoidite de De Quervain (sinônimos: Granulomatosa Subaguda ou Viral). Ocorre a produção de anticorpos contra a tireoide de maneira anormal desencadeada por reação cruzada com o antígeno viral da infecção de vias aéreas superiores levando a destruição dos folículos tireoidianos e liberando os hormônios de maneira súbita na circulação. Segue-se então uma primeira fase de tireotoxicose que depois evolui para eutireoidismo, hipotireoidismo (evolução trifásica) e, finalmente, retorna ao estado eutireoideo, onde permanecerá 12. Quanto à cirurgia no nódulo de tireoide, o encaminhamento para cirurgia foi incorreto pois, haveria necessidade de solicitar primeiro dosagem de TSH, se este se apresentar normal, fazer a punção por agulha fina, pelo tamanho do nódulo e mal definição na USG, a punção iria diagnosticar se o nódulo é benigno ou maligno, se for maligno ou suspeito, teria indicação cirúrgica. O tipo mais comum é o papilífero. 13. Paciente jovem, sexo feminino quadro clínico compatíveis com tireotoxicose e exames laboratorias ( TSH suprimido e T4L elevado). A principal hipótese diagnóstica neste cenário é de Hipertireoidismo por Doença de Graves (Bócio Difuso Tóxico). A opções de tratamento são: Tratamento medicamentoso (drogas anti-tireoidianas: metimazol ou propiltiouracil), Iodoterapia e Cirurgia (Tireoidectomia total) 14. Paciente com quadro clínico compatível com tireotoxicose (tremores, palpitação) e exames laboratoriais confirmando o excesso de hormônios (TSH baixo com T4L alto). Apresenta bócio difuso ao exame físico o que reforça a hipótese diagnóstica de Doença de Graves. Esta é uma doença auto imune onde ocorre a produção de um anticorpo auto imune (TRAb) que irá estimular a produção o de hormônios tireoidianos 15. Doenças das paratireoides e tireoide Paciente tem hipotiroidismo pós tireoidectomia nãocompensado e sintomatologia e exames compatíveis com hipoparatireoidismo pós cirúrgico. Conduta: aumentar dose da levotiroxina e introduzir cálcio 16. Alternativa: D. Todo incidentaloma adrenal mesmo que assintomático, deve ser investigado para HIPERSSECREÇÕES HORMONAIS: Feocromocitoma, Cushing Adrenal e Hiperaldosteronismo primário, sendo que este último apenas se o paciente for portador de hipertensão arterial. 17. RESPOSTA C: Na Hiperplasia Adrenal Congênita ocorre diminuição dos níveis de cortisol devido a uma deficiência enzimática (p.e, deficiência da 21-0H) e por mecanismo de feedback ocorre elevação dos níveis de ACTH. Caso a deficiência enzimática também ocorra na camada glomerular do córtex das adrenais poderá ocorrer redução de produção de aldosterona, e não hipersecreção 18. Hipoparatireoidismo pós cirúrgico – exame: Cálcio baixo ou hipocalcemia 19. Paciente com queixas pouco específicas, mas que podem ocorre em um quadro de hipotireoidismo primário descompensado, como foi confirmado no caso em questão pela dosagem de TSH elevado e T4L diminuído. A etiologia mais provável é a Tireoidite de Hashimoto 20. Paciente tem hipotiroidismo pós tireoidectomia não compensado e sintomatologia e exames compatíveis com hipoparatireoidismo pós cirúrgico. Conduta: aumentar dose da levotiroxina e introduzir cálcio. 21. Presença de cálcio sérico e PTH elevados já fecham o diagnóstico de hiperparatireoidismo primário (hipercalcemia PTH dependente). Pelo aumento da produção de PTH os níveis de fósforo estão abaixo da normalidade. A paciente apresenta mais de uma indicação de tratamento cirúrgico para o adenoma de paratireóide- paratireoidectomia (idade < 50 anos, cálcio > 1 ponto do limite superior da normalidade e nefrolitíase). 22. a produção excessiva de GH pode levar ao quadro de aumento das extremidades, macroglossia, HÁ e DM 23. Provável Síndrome de Cushing endógena pelo quadro clínico típico de hipercortisolismo (ganho de peso importante, estrias arroxeadas, catabolismo muscular e hipertensão arterial). 24. Conduta é punção aspirativa por agulha fina.Hipoecogenicidade, bordas mal definidas e mais alto que largo 25. Diagnóstico endocrinológico: Hipotiroidismo subclínico. Como se trata de valor de TSH entre 4,5 - 10mUI/mL repetido e confirmado, em paciente com > 65 anos a conduta é expectante e o tratamento com levotiroxina não é recomendado. 26. Paciente jovem, sexo feminino com quadro clínico compatível com tireotoxicose e exames laboratoriais confirmatórios (TSH suprimido e T4L elevado). A principal hipótese diagnóstica neste cenário é de Hipertireoidismo por Doença de Graves que é uma doença auto -imune provocada pelo auto anticorpo estimulador da tireóide chamado TRAb. Este se liga no receptor de TSH dos folículos tireoidianos provocando o aumento da produção de hormônios pela glândula. 27. GABARITO: D) todo incidentaloma adrenal mesmo que assintomático, deve ser investigado para HIPERSSECREÇÕES HORMONAIS: Feocromocitoma, Cushing Adrenal e Hiperaldosteronismo primário, principalmente no paciente diagnosticado portador de hipertensão arterial. MISTO Pneumo + Cardio: 1. Virginia, 67 anos, hipertensa e tabagista ativa, um maço por dia, há 45 anos, foi internada na Pneumologia com agudização de dispneia crônica por aumento da quantidade de secreção. Relata, também, chiado e tosse, nega febre e apresenta radiografia de tórax sugestiva de hiperinsuflação pulmonar. Após 5 dias de tratamento, houve melhora dos sintomas respiratórios, recebendo alta. Meses depois, vem em consulta à UBS referindo cansaço há três meses e dor torácica em aperto irradiada para mandíbula e braço direito há 15 dias, de caráter progressivo, tendo ocorrido piora há dois dias (agora até mesmo em repouso). Devido à natureza aguda da dor, o médico da UBS transferiu-a imediatamente ao Pronto Socorro da cidade. Ao ser admitida, foi submetida em 40 minutos a angioplastia primária com implante de stent em artéria coronária direita. Elabore a conduta terapêutica adequada para o tratamento da exacerbação do quadro pulmonar (durante a internação). Determine, em relação ao quadro cardiológico, o diagnóstico clínico e eletrocardiográfico baseado no tratamento que foi proposto à admissão no Pronto socorro. Descreva o tratamento farmacológico adjuvante necessário no momento da admissão, enquanto aguardava angioplastia primária R= Paciente tabagista apresenta dispneia, tosse seca, chiado aumento da secreção e inperinsuflação dinâmica indicando quadro de DPOC. Para esse caso se faz necessário terapia com broncodilatador inalatório, (SAMA + LABA) oxigenioterapia em caso de hipóxia, ventilação não invasiva se apresentar fadiga muscular, corticoide sistêmico, hidratação e ralizar avaliação se necessita de antibióticos devido a secreção aumentada. Paciente apresenta cansaço a 3 meses dor torácica em aperto a qual está irradiando para a mandíbula nos últimos 15 dias com apresentação de piora nos últimos 2 dias a qual não apresenta melhora nem em repouso, como conduta foi adotada a angioplastia primaria em 40 minutos e colocado um stent na coronária direita, assim o provável diagnostico é IAMCSST do ventrículo direito. O tratamento será realizado com uso de oxigenioterapia se SO2 <94%, anti-isquemica e anti-trombotica, IECA ou BRA mais estatina 2. Cardio + Pneumo Arritmia indica Fibrilação atrial; é necessário anticoagulação pois paciente com CHADSVASC tres (hipertensão + doença vascular – coronária com 60% + idade=68), não sendo necessário cardioversão elétrica pois não há sinais de instabilidade hemodinâmica. O paciente apresentou ao segundo dia, um quadro de síndrome de abstinência clássico. Por se tratar de paciente cardiopata e portador de doença coronariana, a melhor opção para o tratamento medicamentoso, que na situação acima, se encontra muito bem indicado, seria prescrever terapia de reposição de nicotina (goma e/ou adesivo). 3. cardio + pneumo O diagnóstico sugerido é um Bloqueio Atrioventricular de 2º grau, Mobitz II e o tratamento de emergência foi implante de marca-passo. São critérios de estabilidade clínica para programar a alta do paciente: Temperatura < 37,8° C Frequência cardíaca <100 bpm Frequência respiratória <24ipm Pressão sistólica > 90mmHg SatO2 >90% ou PaO2>60mmHg em ar ambiente Estado mental preservado / normal 4. cardio + pneumo FC= 53 bpm. O diagnóstico sugerido é um Bloqueio Atrioventricular Total (BAVT) ou BAV de 3º grau e o tratamento de emergência é o implante de marca-passo. São medidas eficazes na redução da incidência de PAVM, deveram citar ao menos 4: Lavar as mãos antes e após examinar cada paciente Técnicas adequadas de assepsia de dispositivos de terapia inalatória Isolamento de pacientes infectados com germes de alta resistência Manter posição semirecumbente (decúbito elevado 30 graus) Evitar uso de bloqueadores neuromusculares sempre que possível Evitar reintubações Troca de circuitos do ventilador não mais que 1x/semana Adequada higiene oral dos pacientes 5. cardio + pneumo O diagnóstico da Insuficiência cardíaca é observado devido a dispneia, ortopneia (usando 3 travesseiros), dispneia paroxística noturna, turgência jugular e edema em membros inferiores. Etiologias: miocardiopatia hipertensiva, miocardiopatia isquêmica (alteração no Ecocardiograma), estenose aórtica. Insuficiência Cardíaca de fração de ejeção preservada. Classe funcional III (3). O paciente apresentou um quadro de síndrome de abstinência tabágica clássico. Por se tratar de paciente cardiopata, a melhor opção para o tratamento medicamentoso, que na situação acima, se encontra muito bem indicado, seria prescrever terapia de reposição de nicotina (goma e/ou adesivo). 6. cardio + endócrino A arritmia apresentada pela paciente é FIBRILAÇÃO ATRIAL e será necessário a CVE pois o mesmo encontra-se instável hemodinamicamente. Em relação a anticoagulação, será necessário usar anticoagulante pois ao estratifica-lo segundo o CHADSVASC,o mesmo recebe 4 pontos (HAS, DM, IC e SEXO FEMININO). Paciente com quadro clínico compatível com tireotoxicose (tremores, palpitação) e exames laboratoriais confirmando o excesso de hormônios (TSH baixo com T4L alto). Apresenta bócio difuso ao exame físico o que reforça a hipótese diagnóstica de Doença de Graves. Esta é uma doença auto imune onde ocorre a produção de um anticorpo auto imune (TRAb) que irá estimular a produção o de hormônios tireoidianos. 7. cardio + endocrino O primeiro plantonista teve a conduta correta pois no momento da admissão, o paciente estava com Fibrilação Atrial de alta resposta ventricular, sintomático porém com estabilidade hemodinâmica, sendo necessário apenas reduzir a FC já que os sintomas são descritos como > 48 horas; já o segundo plantonista também agiu corretamente pois as 22 horas o paciente iniciou quadro de instabilidade hemodinâmica, sendo necessário CVE para restaurar o ritmo sinusal. Em relação a anticoagulação, será necessário usar anticoagulante pois ao estratifica-lo segundo o CHADSVASC, o mesmo recebe 3 pontos (HAS, DM, SEXO FEMININO), podendo serem utilizados Inibidores da Vitamina K, Inibidores do fator X (rivaroxabana, apixabana, edoxabana) ou Inibidor do fator II (dabigatrana). Quanto à cirurgia no nódulo de tireoide, o encaminhamento para cirurgia foi incorreto pois, haveria necessidade de solicitar primeiro dosagem de TSH, se este se apresentar normal, fazer a punção por agulha fina, pelo tamanho do nódulo e mal definição na USG, a punção iria diagnosticar se o nódulo é benigno ou maligno, se for maligno ou suspeito, teria indicação cirúrgica. O tipo mais comum é o papilífero 8. Diagnóstico endocrinológico: Paciente apresenta queixas que sugerem falta dos hormônios tireoidianos - hipotireoidismo (sonolência, cansaço, indisposição) o que foi confirmado pelos exames laboratoriais (TSH ↑ com T4L↓). Como há TSH ↑ com T4L↓ a hipótese é de hipotireoidismo primário onde a etiologia mais comum é a Tireoidite de Hashimoto FC aproximada = 37 bpm, BAV 3º grau (total) pois existe dissociação entre átrio e ventrículo; o tratamento de emergência é ATROPINA, SEGUIDO DE DOPAMINA E SE NÃO HOUVER MELHORA, IMPLANTAR MARCA-PASSO PROVISORIO. O tratamento definitivo sera MP DEFINITIVO.