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Administração Geral Comportamento Organizacional- Liderança Bem, de uma maneira simples, podemos dizer que a capacidade de liderar é importante para todas as pessoas que dirigem equipes e times. Por se tratar de um papel de grande importância na maioria das organizações, a liderança recebe grande atenção dentro da Teoria Comportamental da Administração, a qual desenvolve, explora e nos ajuda a entender esse complexo processo social. Existem diversas definições sobre o que é liderança, com uma delas sinalizando que a liderança é a arte de comandar pessoas, atraindo seguidores e influenciando de forma positiva sua mentalidade e comportamentos Pode-se dizer também que a liderança é o processo de conduzir as ações ou influenciar o comportamento e a mentalidade de outras pessoas, a fim de atingir um objetivo maior. Por exemplo, um administrador pode ser influenciado por um colega de profissão que nunca viu ou até mesmo que viveu em outra época. Chefia X Liderança Chefia: Ser chefe é ocupar uma posição hierarquicamente superior a outras pessoas, dentro da estrutura organizacional, possibilitando o uso do poder legítimo (‘‘Autoridade Formal’’) para forçar as pessoas a fazer o que se quer. Líder: Ser um Líder é guiar o comportamento das pessoas para que elas façam coisas que vão além dos seus próprios objetivos pessoais é o poder de influenciar outra pessoa. Administração Geral Características da Chefia x Liderança Deixo com vocês também, meus alunos, uma tabela comparativa com as principais características entre um Chefe e um Líder, lembrando que é um rol meramente exemplificativo e que outras características podem aparecer nas questões, logo, a ideia é absorver a essência do que é ser um Chefe e o que é ser um Líder. Administração Geral Chefe/Gerente Líder Manda, dá ordens aos subordinados Atua como facilitador das ações organizacionais Exerce controle sobre os subordinados Trabalha com base em mudanças Responde aos questionamentos do funcionário Antecipa-se aos questionamentos das pessoas e as incentiva Estabelece limites para os funcionários Potencializa as Competências individuais no trabalho Assegura a disciplina dos funcionários Estimula a criatividade do grupo Realiza Avaliação de Desempenho dos funcionários Negocia ações e resultados com os membros da organização Atua com base na Estrutura Hierárquica da organização Atua com base nas situações que se apresentam Tem visão de curto prazo Tem visão de longo prazo Preocupado com a Eficiência ‘‘ Fazer certo as coisas’’ Preocupado com a Eficácia e a Efetividade ‘‘ Fazer as coisas certas’’ É uma ‘‘cópia’’ É original Tem visão limitada São inovadores Pergunta ‘‘como’’ e ‘‘quanto’’? Pergunta ‘‘o que’’ e ‘‘por quê’’? Dá as limitações Dá as origens Aceita o ‘‘status quo’’ (estado atual) Desafia o ‘‘status quo’’ Outra dica interessante é observar que a Chefia está relacionada com a Estrutura Burocrática, logo, está voltada para a o cargo que se ocupa dentro da Estrutura Organizacional, como dito anteriormente, constituindo a Autoridade Formal dentro da estrutura hierárquica, já na Liderança, o líder carrega uma função de Transformador da Realidade dos liderados. Autoridade Formal A Autoridade Formal está fundamentada em leis aceitas de comum acordo que criam as figuras de autoridade possuidoras de Poder para comandar. O seguidor obedece às leis e às regras que dão o Poder ao Cargo (característica marcante da Burocracia conhecida como ‘‘Poder Racional Legal’’) e não a pessoa que a ocupa, sendo as leis (regras) o instrumento que orienta o convívio entre o grupo. Administração Geral A Autoridade Formal é limitada no tempo (é temporária) e no espaço, tendo sua área de atuação definida por limites utilizando a força do cargo para impor obediência, sendo um atributo singular, que deriva da Lei (regras). Já na Liderança temos: Ela está fundamentada nas crenças dos seguidores a respeito das qualidades do líder e da sua vontade de segui-lo, buscando assim, a missão que o líder representa. O líder resolve o problema do grupo, sendo a liderança limitada apenas pelo próprio grupo que o segue por acreditar ou precisar do líder. A liderança dura pelo tempo que for útil para o grupo de liderados, sendo o limite da liderança que irá definir a sua área de atuação. O Poder do Líder está nos próprios liderados, não sendo necessária imposição, sendo a liderança produto de vários fatores, não sendo uma qualidade singular ou pessoal. Liderança e seus Poderes Muitos são os estudos acerca dos tipos, bases e fontes de poder. Mencionamos, por exemplo, LIKERT e LIKERT (1979), KRAUSZ (1991), SALAZAR (1998) e ROBBINS (2002), mas ressaltando que todos beberam de alguma forma nos escritos de FRENCH e RAVEN (1959). Fazendo uma compilação destes estudos, identificamos as seguintes formas de poder: 1) Poder de Recompensa: Baseia-se na exploração de interesses. A natureza humana é individualista e, quase sempre, ambiciosa. Ao propor incentivos, prêmios e favores, o líder eleva o comprometimento da equipe, fazendo-a trabalhar mesmo sem supervisão. A recompensa pode ser pecuniária, ou seja, em dinheiro, ou mediante reconhecimento e felicitações públicas. O risco de se usar este expediente como principal artifício para exercício do poder é vincular a motivação das pessoas e sua eficiência a algum tipo de retorno palpável e de curto prazo, inclusive enfraquecendo a autoridade do líder. 2) Poder Legítimo (ou por Legitimidade): Baseia-se na hierarquia. A posição organizacional confere ao líder maior poder quanto mais elevada sua colocação no organograma. É uma autoridade legal e tradicionalmente aceita, porém não necessariamente respeitada. Um exemplo típico é o poder que emana do "filho do dono" que pode ser questionado, embora raramente contestado, se sua inexperiência for evidenciada. Administração Geral 3) Poder Coercitivo (ou por Coerção): Baseia-se na exploração do medo. O líder demonstra que poderá punir o subordinado que não cooperar com suas decisões ou que adotar uma postura de confronto ou indolência. As sanções podem ser desde a delegação de tarefas indesejáveis, passando pela supressão de privilégios, até a obstrução do desenvolvimento do profissional dentro da organização. Pode ser exercido por meio de ameaças verbais ou não verbais, mas devido ao risco de as atitudes do líder serem qualificadas como assédio moral, o mais comum é retaliar o empregado, afastando-o de reuniões e eventos importantes, avaliando seu desempenho desfavoravelmente ou simplesmente demitindo-o. 4) Poder Normativo (ou Manipulativo): Baseado na manipulação de recompensas simbólicas, tais como alocação de liderança, de prestígio ou de estimo. O poder Normativo é também denominado poder moral e social; 5) Poder de Especialização (ou por Perícia ou por Competência): Baseia-se no respeito. O líder demonstra possuir conhecimentos e habilidades adequados ao cargo que ocupa, além de atitudes dignas e assertivas. Pessoas que são vistas como especialistas numa determinada área podem influenciar as outras fornecendo-lhes conhecimento ou esperando conformidade com seus desejos. Os subordinados reconhecem esta competência e a respeitam veladamente. 6) Poder de Referência: É o poder de influenciar o outro pela força do seu carisma ou por características pessoais que são admiradas e servem como referência. Tem como base a identificação com o outro, desejo de ser semelhante ao outro. Famosos, líderes religiosos e personalidades políticas geralmente desenvolvem e usam o poder de Referência – também chamado poder carismático-, para envolver e conquistar o público. 7) Poder Carismático (ou por Carisma): Baseia-se na exploração da admiração. O líder adota um estilo envolvente, enérgico e positivo e alcança a obediência porque seus liderados simplesmentegostariam de ser como ele. As pessoas imitam-no, copiam-no, admiram-no com a finalidade de identificação. 8) Poder por Informação: Baseia-se no conhecimento. O líder, por deter a posse ou o acesso a dados e informações privilegiadas, exerce poder sobre pessoas que necessitam destas Administração Geral informações para realizar seus trabalhos. Note-se que o mero acesso a informações valiosas é suficiente para conferir poder a estas pessoas. 9) Poder por Persuasão: Baseia-se na capacidade de sedução. O líder usa de argumentos racionais e/ou emocionais para envolver e convencer seus interlocutores da necessidade ou conveniência de realizarem certas tarefas, aceitarem decisões ou acreditarem em determinados projetos. Trabalha com base em aspectos comportamentais buscando ora inspirar, ora dissuadir os subordinados, de acordo com os objetivos pretendidos. 10) Poder por Ligação: Baseia-se em relações. O líder apropria-se de sua rede de relacionamentos para alcançar favores ou evitar desfavores de pessoas influentes. Em tempos de desenvolvimento das chamadas redes sociais, ampliar e usar relações interpessoais constitui vantagem comparativa significativa. Dentre todas as categorias apresentadas, não devemos idealizar uma forma de poder específica. Não há certo ou errado. Há o adequado. Em verdade, o mais indicado é que um líder saiba como, onde e quando exercer seu poder de acordo com o perfil dos subordinados, das circunstâncias e de seus objetivos. Assim, o poder carismático ou por recompensa podem proporcionar maior adesão e atração por suas ideias, da mesma maneira que o poder legítimo ou por coerção podem acarretar resistência por parte dos subordinados. Conceitos de Liderança A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, seja nas empresas ou em cada um de seus departamentos. Ela é essencial em todas as funções da administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar. Para os humanistas, a liderança pode ser visualizada sob diversos ângulos: 1) Como Fenômeno de Influência Interpessoal: Liderança é a influência interpessoal exercida em uma situação e dirigida por meio do processo da comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos. A liderança ocorre como um fenômeno social e exclusivamente nos grupos sociais. • Ela é decorrente dos relacionamentos entre as pessoas em uma determinada estrutura social; • Nada tem a ver com os traços pessoais de personalidade do líder; • A influência significa uma força psicológica, uma transação interpessoal na qual uma pessoa age de modo a modificar o comportamento de outra de modo intencional. A Administração Geral influência envolve conceitos como poder e autoridade, abrangendo maneiras pelas quais se provocam mudanças no comportamento de pessoas ou de grupos sociais; • O controle representa as tentativas de influência bem-sucedidas, isto é, que produzem as consequências desejadas pelo agente influenciador; • O poder significa o potencial de influência de uma pessoa sobre outras; é a capacidade de exercer influência, embora não signifique que ela seja realmente exercida. O poder é um potencial influencial que pode ou não ser realizado; • A autoridade (o conceito mais restrito desses todos) é o poder legítimo, isto é, o poder que tem uma pessoa em virtude do seu papel ou posição em uma estrutura organizacional. É, portanto, o poder legal e socialmente aceito. 2) Como Processo de Redução da Incerteza de um Grupo: O grau em que um indivíduo demonstra qualidade de liderança depende não somente de suas próprias características pessoais, mas também das características da situação na quals e encontra. Liderança é um processo contínuo de escolha que permite que a empresa caminhe em direção à sua meta, apesar de todas as perturbações internas e externas. O grupo tende a escolher como líder a pessoa que pode lhe dar maior assistência e orientação (que defina ou ajude o grupo a escolher os rumos e as melhores soluções para seus problemas) para alcançar seus objetivos. A liderança é uma questão de redução da incerteza do grupo, e o comportamento pelo qual se consegue essa redução é a escolha, isto é, a tomada de decisão. Nesse sentido, o líder é um tomador de decisões ou aquele que ajuda o grupo a tomar decisões adequadas. 3) Como uma Relação Funcional entre Líder e Subordinados: É uma função das necessidades existentes em determinada situação e consiste em uma relação entre um indivíduo e um grupo. A relação entre líder e subordinados repousa em três generalizações: - A vida pode ser vista como uma contínua luta para satisfazer necessidades, aliviar tensões e manter o equilíbrio. - A maior parte das necessidades individuais é satisfeita por meio de relações com outras pessoas e grupos sociais. - Relacionar-se com outras pessoas é um processo ativo – e não passivo – de satisfazer necessidades. A pessoa não espera que a relação capaz de lhe proporcionar os meios de satisfazer uma necessidade ocorra naturalmente, mas ela própria procura os relacionamentos adequados ou utiliza os já existentes com o propósito de satisfazer suas necessidades pessoais. Há uma relação funcional em que o líder é percebido pelo grupo como possuidor ou controlador dos meios para a satisfação de suas necessidades. Assim, segui-lo pode ser, para o grupo, um meio de aumentar a satisfação de suas necessidades ou de evitar sua diminuição. Administração Geral O líder surge como meio de consecução dos objetivos desejados por um grupo. Assim, o líder é um estrategista que sabe indicar os rumos. 4) Como Processo em Função do Líder, dos Seguidores e de Variáveis da Situação: Liderança é o processo de exercer influência sobre pessoas ou grupos nos esforços para realização de objetivos em determinada situação. A liderança depende de variáveis no líder (l), nos subordinados (s) e na situação (v). Ela pode ser definida pela equação: L= f (l,s,v). A liderança existe em função das necessidades existentes em determinada situação, ou seja, da conjugação de características pessoais do líder, dos subordinados e da situação que os envolve. Trata-se de uma abordagem situacional. O líder é a pessoa que sabe conjugar e ajustar todas essas características. Assim, não há um tipo único e exclusivo para cada situação. Teorias da Liderança ou Estilos de Liderança Antes de nos atermos aos principais tipos de liderança é importante entender de onde eles vieram, ou seja, de quais ideias eles provem. Isso é essencial para compreendermos melhor como cada perfil de líder se forma e, especialmente, como o seu modo de pensar, ser e agir e de gerenciar os processos e as pessoas limita ou potencializa seu êxito profissional. 1) Teoria dos Traços: Defende que algumas pessoas já nascem com características específicas que já apontam que elas possuem a competência nata para liderar. Assim, elas seriam muito mais propensas as assumir cargos de gestão do que aquelas que não apresentam estes mesmo sinais. Com base nesta ideia, o líder de uma empresa, por exemplo, deveria ser escolhido após a verificação de uma combinação de traços como: inteligência; aspectos físicos e personalidade. Estes três elementos seriam fatores essenciais para isso. 2) Teoria dos Estilos de Liderança: Reconhece três modelos de liderança distintos: Autocrático, Democrático e Liberal. O primeiro centraliza todas as decisões em si; o segundo inclui, em parte, os colaboradores no seu processo decisório e, o terceiro deixa que eles mesmos, por si só, decidam quais são as melhores soluções e caminhos para a empresa. 3) Teoria do Comportamento: Segue uma linha bem diferente da Teoria dos Traços, argumentando que o líder não nasce, mas se torna líder a partir do treinamento, desenvolvimento e aprendizado e dos comportamentos que apresenta. Neste sentido, a liderança pode tanto ser orientada pararesultados: para o alcance constante e crescente das metas (execução das demandas e produção), como para a convivência, que tem como foco Administração Geral a construção de uma relação mais humanizada e positiva entre a empresa e os seus funcionários. 4) Teoria Contingencial (ou Situacional): Argumenta que o verdadeiro líder é aquele que tem a capacidade de se adaptar às mais variadas situações numa empresa. Na prática, isso quer dizer que o gestor deve estar preparado para atender as demandas dos profissionais e da organização conforme as suas necessidades. Assim, o líder com o perfil ideal é aquele que se adequa a cada situação de forma assertiva, seja, por exemplo, ao nível de capacitação da sua equipe, ao orçamento da empresa, momento gerencial ou às suas demandas e prazos em relação à entrega e distribuição da sua produção. Teoria dos Estilos de Liderança (Lewin, White e Lippitt) Administração Geral Kurt Lewin nasceu e viveu na Alemanha, onde estudou em várias Universidades em Freiburg, Munich e Berlim, e recebeu o seu doutoramento ( Ph.D.) em Psicologia. Estudou também Matemática e física. Em 1933 abandonou a Alemanha rumo aos Estados Unidos. Kurt Lewin é considerado como um dos fundadores da Psicologia Social e as suas teorias e estudos influenciaram de modo radical o nosso entendimento acerca da aprendizagem através da experimentação, liderança, e dinâmica de grupos. Em 1939 Kurt Lewin, conjuntamente com Ronald Lippitt e outros colegas, conduziram experimentos que analisavam o processo de decisão na liderança, em particular na sua componente de tomada de decisão. As conclusões a que chegaram fizeram escola, continuam válidas até hoje e constituem a referência quando se aborda o tema das dinâmicas relacionais que surgem nos grupos e do fenômeno social da liderança. Cada um destes estilos possui suas peculiaridades, vantagens, desvantagens. Dessa forma, irão funcionar ou não em situações específicas. 1) Liderança AUTOCRÁTICA (Foco no Líder) Neste estilo de liderança, é adotada uma postura autoritária e centralizadora perante a equipe. As decisões estratégicas são tomadas pelo líder, com base no seu conhecimento e julgamento. Os colaboradores estão sujeitos a regras muito bem definidas. Há pouca ou nenhuma abertura para se posicionarem, questionarem ou contribuírem com ideias ou sugestões. Características da Liderança Autocrática: • Apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo; • O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma pôr vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo; • O líder determina qual a tarefa que cada um deve executar e qual o seu companheiro de trabalho; Administração Geral • O líder é Dominador e é "pessoal" nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro. Vantagens da Liderança Autocrática: • Agilidade nos processos decisórios, que geralmente dependem de uma só pessoa; • Os liderados tendem a ser mais produtivos, sob a presença e pressão do líder; • Maior controle dos processos e maior especialização por parte da equipe, que trabalha focada nas tarefas. Desvantagens da liderança autocrática: • O líder pode ser visto pela equipe como um ditador, gerando tensão, stress e consequentemente conflitos dentro do time; • Os liderados podem se sentir subutilizados e desvalorizados, já que não contribuem com novas ideias e decisões; • Em função da centralização, o líder pode ficar sobrecarregado; • Na ausência do líder, a equipe tende a relaxar, podendo ocorrer queda de produtividade; • É mais comum que a equipe apresente frustração e desmotivação; • Quando utilizar a liderança autocrática? O estilo de liderança autocrática deve ser utilizado em situações que exigem alto nível de controle dos processos. Um exemplo são situações em que o liderado possui pouca experiência e necessita de mais direcionamento, em equipes muito grandes ou com posições de baixa qualificação. Já profissionais mais especializados e experientes tendem a sentir desconforto e desmotivação perante a esse tipo de liderança. 2) Liderança DEMOCRÁTICA (Foco no Líder e na Equipe) Administração Geral Os líderes que trabalham com este estilo são abertos à participação, sugestões e contribuições da equipe. Essa é, inclusive, uma postura incentivada. Líderes Democráticos estão sempre preocupados com a satisfação, bem estar e motivação do time. Procuram estimular os bons relacionamentos, a comunicação aberta e o desenvolvimento dos colaboradores. Características da Liderança Democrática: • As diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder; • O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham nova perspectivas com os debates; • A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus companheiros de trabalho; • O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito, sem encarregar-se muito de tarefas. • O líder é "objetivo" e limita-se aos "fatos" em suas críticas e elogios. Vantagens da Liderança Democrática: • Interação entre líderes e equipe; • Atenção à satisfação e motivação dos liderados, que geralmente são mais responsáveis e produtivos; • Valorização da contribuição de todos no time; • Maior comprometimento e responsabilidade dos membros. Desvantagens da Liderança Democrática: • Os processos decisórios e de mudança podem ser lentos; • Exige nível de maturidade alto e experiência da equipe; • Risco de perda de controle de determinadas tarefas ou processos. • Quando utilizar a Liderança Democrática? Este estilo de liderança funciona muito bem em equipes com nível de maturidade elevado. Também é eficiente em situações em que o líder não se sente seguro para determinadas decisões e necessita de contribuições de outras pessoas. O estilo de liderança democrático é capaz de gerar novas ideias e inovação para o negócio. Administração Geral 3) Liderança LIBERAL ou Laissez-Faire O líder liberal parte do pressuposto que as pessoas possuem um nível de maturidade elevado, a ponto de não precisarem tanto dele. Ele entende que pode deixar o grupo a vontade, sem necessidade de acompanhamento constante. Esse estilo de liderança conta com a capacidade de autogestão da equipe. A liderança liberal, no entanto, não significa ser um líder omisso. Ele ainda possui responsabilidades, como a organização, delegação de tarefas e motivação da equipe. Características da Liderança Liberal: • Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder; • A participação do líder no debate apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que as pedissem; • Tanto a divisão das tarefas, como a escolha dos companheiros, fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder; • O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos; • O líder somente faz comentários irregulares sobre as atividades dos membros quando perguntado. Vantagens da Liderança Liberal: • Liberdade para tomada de decisões; • Confiança no trabalho do liderado; • Descentralização e pouca burocracia. Administração Geral Desvantagens da Liderança Liberal: • Baixa produtividade devido à falta de orientação, feedback e controle de qualidade do trabalho; • Sentimento de falta de direcionamento; • Individualismo e pouco respeito à figura do líder. Quando utilizar a liderança liberal? Este estilo de liderança alcança bons resultados em equipes experientes, formada por profissionais especialistas e capazes de trabalhar com níveisaltos de autonomia e responsabilidade. É importante também que as relações interpessoais sejam maduras e que a comunicação entre os membros da equipe seja muito eficaz. Além disso, o líder deve estar sempre acessível e presente, pronto para motivar a equipe quando necessário. Conclusão: Não existe um modelo padrão, uma receita já pronta para a liderança eficaz, onde podemos dizer que em tal circunstância, a liderança x, y ou z seria a mais adequada. Na prática, o que vemos, é uma mescla dos três estilos de acordo com a situação, com as pessoas e a tarefa a ser executada, após inúmeros estudos na área. Pode-se observar que a liderança é uma influência interpessoal. Nesse caso, a influência nada mais é que a força psicológica que uma pessoa exerce sobre outra. Isso faz com que o indivíduo (liderado) modifique seu comportamento seguindo orientações e exigências de seu líder. Geralmente os líderes utilizam de poder, influência e autoridade para conseguirem persuadir pessoas ou até mesmo grupos a realizar as atividades conforme seu desejo ou necessidade. O mais importante, no entanto, para que se exerça a liderança é que o indivíduo tenha conhecimento, informações e segurança sobre o que está fazendo, pois assim certamente seu poder de persuasão será ainda maior. Sem conhecimento, as decisões do líder podem não dar em nada, ou pior ainda, podem levar a prejuízos, derrotas e perdas irreparáveis. Para Chiavenato (2006, p.18-19): "A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, seja nas empresas, seja em cada um de seus departamentos. Ela é essencial em todas as funções da Administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana e Administração Geral saber conduzir as pessoas, isto é, liderar". Estilos de Liderança de Likert O modelo desenvolvido por Rensis Likert no seu best seller New Patterns of Management, e ainda hoje amplamente divulgado e utilizado, divide os estilos de liderança em quatro tipos diferentes consoante o grau de uso de autoridade pelo líder, nomeadamente: Rensis Likert • Sistema I – Autoritário Coercivo: Autocrático, fortemente arbitrário e que organiza e controla rigidamente tudo o que ocorre dentro da organização, são usadas ameaças e punições, a comunicação é rara e o trabalho de grupo é inexistente. As principais consequências negativas deste tipo de liderança são a submissão, a dependência, a inibição e a desmotivação. Pode ter algumas consequências positivas principalmente ao nível da rapidez na tomada de decisões. Verifica-se geralmente em organizações de mão-de-obra intensiva e não especializada e com pouca tecnologia. • Sistema II – Autoritário Benevolente: Autoritário e impositivo, mas, mais condescendente e menos rígido que o Sistema I; neste sistema existe já alguma consulta e delegação e, a par das ameaças, existem também recompensas. As consequências são semelhantes às dos Sistema Autoritário Coercivo, embora menos intensas. Acontece em organizações industriais com alguma tecnologia e mão-de-obra mais especializada. • Sistema III – Consultivo: Mais participativo e menor arbitrariedade organizacional; os objetivos e as tarefas são discutidas previamente, existe alguma comunicação de baixo para cima e existe algum encorajamento do trabalho de grupo. Permite alguma segurança coletiva e motivação dos trabalhadores, tornando-se, contudo, mais moroso que os anteriores. Administração Geral Usualmente empregue em empresas de serviços e em algumas áreas de empresas industriais mais organizadas. • Sistema IV – Participativo: Democrático, onde todos participam democraticamente na tomada de decisões; existe boa comunicação em todos os sentidos e atinge-se um bom nível de motivação. Das principais consequências destacam-se o sentimento de segurança coletiva e de interdependência e uma maior motivação, podendo, contudo, o processo de decisão tornar-se mais demorado. Localizada em empresas de elevada tecnologia e pessoal especializado, onde os profissionais desenvolvem atividades complexas. No quadro abaixo apresentam-se as principais distinções entre cada um dos quatro sistemas desenvolvidos por Likert: Variáveis Autoritário Coercivo Autoritário Benevolente Consultivo Participativo Processo Decisional O processo está totalmente centralizado na cúpula da organização, a qual monopoliza todas as decisões. O processo decisional está centralizado na cúpula, existindo apenas delegação de decisões simples e rotineiras. É efetuada consulta aos níveis inferiores e é permitida a delegação e a participação das pessoas. O processo decisional é totalmente delegado e descentralizado. A cúpula apenas define políticas e controla os resultados. Sistema de Comunicações O sistema de comunicações é bastante precário. Existem apenas comunicações verticais descendentes O sistema de comunicações é relativamente precário, prevalecendo as comunicações verticais descendentes sobre as ascendentes. O fluxo de comunicações verticais (ascendentes e descendentes) e horizontais é facilitado. As comunicações são consideradas como vitais para o sucesso da empresa. A informação é totalmente partilhada. Administração Geral e destinadas a dar ordens. Relações Inter-pessoais O contato entre as pessoas origina desconfiança. A organização informal é vedada e considerada prejudicial. Cargos e tarefas confinam as pessoas. São toleradas relações interpessoais com alguma condescendência. A organização informal é muito incipiente e considerada como uma ameaça à empresa. É depositada nas pessoas alguma confiança. A empresa incentiva uma organização informal e eficaz, com trabalho em equipa e grupos esporádicos. O trabalho é geralmente realizado em equipe. A formação de grupos informais torna-se imprescindível. Existe confiança mútua, participação e envolvimento grupal intenso. Sistemas de Recompensa Ênfase nas punições e nas medidas disciplinares. Obediência restrita aos regulamentos internos. Raras recompensas e de cunho meramente salarial. Ênfase nas punições e nas medidas disciplinares, mas com menor arbitrariedade. Recompensas salariais mais frequentes. Recompensas sociais raras. Ênfase nas recompensas materiais (principalmente salários). Recompensas sociais ocasionais. Raras punições ou castigos. Ênfase nas recompensas sociais. Recompensas materiais e salariais frequentes. Punições são raras e, quando ocorrem, são definidas pelo grupo. A Teoria do Comportamento Posteriormente, novos estudos acadêmicos deram origem a um novo paradigma, o qual ficou conhecido como Teorias Comportamentais, fundamentada no comportamento do líder como norteador do atingimento de metas. Destacam-se as pesquisas realizadas pela Universidade Estadual de Ohio, Universidade de Michigan, Grid Gerencial e as Pesquisas Escandinavas. Administração Geral Após muitos estudos realizados, acerca dos traços e suas comparações, onde não ficou comprovado que os líderes eficazes não apresentavam nenhuma relação entre traços, ou características que o fizessem desta forma, os pesquisadores procuraram enfatizar os comportamentos que diferenciavam os líderes eficazes. Em outras palavras, em vez de tentar descobrir o que os líderes eficazes eram, os pesquisadores procuraram determinar o que eles faziam. Esta teoria, diferentemente dos traços, defende que os comportamentos podem ser aprendidos e, portanto, as pessoas treinadas nos comportamentos de liderança apropriados, poderiam liderar eficazmente. Estes comportamentos de liderança poderiam ser apropriados em determinada situação e, em outra, definitivamente não seria o aconselhado, considerando os diversos fatores. Foram os estudos baseados nas tentativas de comparação das características dos líderes eficazes e ineficazes, que tambémnão conseguiram comprovar cientificamente os traços associados à boa liderança. Quase todos os demais estudos desta área também constataram que a liderança eficaz dependia não de um determinado conjunto de traços, mas até de que ponto os traços do líder estavam de acordo com as exigências da situação em que ele estava. Um destes estudos descobriu que traços como inteligência, iniciativa e auto-afirmação, estavam associados até certo ponto com altos níveis de desempenho. Os pesquisadores acabaram concentrando-se em dois aspectos do comportamento de liderança: 1) Estilos de Liderança (visto anteriormente): White e Lippit, em um estudo pioneiro sobre liderança, pesquisaram o impacto causado por três diferentes estilos de liderança e o resultado nos climas organizacionais. Os estilos básicos de liderança são: a) Autocrática; b) Democrática; c) Liberal. Administração Geral 2) Funções de Liderança: Considerando as funções de liderança, onde para um grupo funcionar bem, alguém deveria desempenhar duas funções principais. Uma relacionada com as tarefas, onde a função é a resolução de problemas, e uma outra função, de manutenção do grupo, ou funções sociais (orientada para pessoas). Os estudos realizados na Universidade de Michigan centraram-se no líder atuando no grupo versus sua eficácia. Foi verificado que os grupos mais eficazes possuem um líder que desempenha a função da tarefa, enquanto outro membro do grupo desempenha a função social. Se a mesma pessoa conseguir desempenhar bem ambas as funções, será um líder eficaz. Estudos realizados nas Universidades de Ohio State e Michigan demonstraram que o estilo de liderança voltado à pessoa era mais positivo e proveitoso. Este estilo estimulava a participação nas decisões, garantindo um ótimo desempenho, onde inspirava confiança e respeito nas pessoas lideradas, consequentemente baixando até o número de rotatividade nas empresas, no caso do corporativo. A concepção de liderança no contexto organizacional evoluiu no tempo ao deixar de lado tanto a visão simplista de dimensões, quanto à forma de relacionamento do líder com os subordinados, havendo consenso que os estilos não são antagônicos, mas se completam em um processo social complexo que procura discutir a eficácia do líder. Ao aceitar que a liderança é um processo onde os diferentes estilos se completam, significa dizer que o perfil do líder é composto a partir de um quadro bidimensional circunscrito pelos limites das dimensões. Em outras palavras, o comportamento do líder é um combinado dos dois estilos, seja tarefa/autoritário, seja pessoas/democrático. Para as empresas o resultado prático deste estilo de liderança - combinado ou bidimensional - entre a tarefa desempenhada e a satisfação do liderado no trabalho, será determinante para se discutir a eficácia do líder frente à situação vivenciada. A liderança bidimensional parte do pressuposto de que tarefas e pessoas não são polos opostos inseridas em uma mesma dimensão, mas circunscritas de forma a permitir que o líder combine os dois estilos de comportamento simultaneamente. Administração Geral Pesquisas de Ohio Os estudiosos da Universidade de Ohio identificaram duas dimensões distintas do comportamento do líder, conhecidas como: 1) Estruturas de Iniciação: referentes à capacidade do líder em estruturar o seu próprio trabalho e dos liderados em busca do alcance de objetivos, incluindo comportamento para organizar o trabalho, as relações de trabalho e as metas, delegando tarefas específicas e exigindo cumprimento dos prazos; e 2) Estrutura de Consideração: referentes à habilidade do líder em manter relacionamentos de mútua confiança e respeito às ideias e sentimentos dos liderados, sendo amigável, disponível e tratando os subordinados como iguais. Os estudos apontaram que líderes com índices altos nas duas dimensões conseguem desempenho e satisfação em maior nível dos seus colaboradores, mas houve problemas verificados como reclamações, absenteísmo, turnover e insatisfação entre funcionários que efetuam atividades operacionais em relação a líderes com alto nível de estruturas de iniciação. Líderes com alto nível de consideração tinham avaliação negativa por seus superiores. Isso indicava a necessidade de fatores situacionais agregados à teoria. Grid Gerencial de Blake e Mouton ou Grade Gerencial Também chamado de Grade gerencial, o conceito de grid gerencial está relacionado a um modelo de desenvolvimento de lideranças e gestão criado e difundida na década de 1960 pelos estudiosos Robert R. Blake e Jane S. Mouton. Segundo Blake e Mouton, o grid é definido como um conjunto de teorias sobre como os líderes utilizam sua inteligência e suas habilidades para trabalhar com pessoas e por intermédio delas a fim de obter grandes resultados. Administração Geral O Grid (ou grade) consiste em uma representação gráfica para explicar a eficácia do comportamento do líder, concluindo que um líder com alto nível de orientação para a produção e para as pessoas ao mesmo tempo apresenta um desempenho melhor do que líderes autocráticos ou liberais. Ela nada mais é do que uma teoria que defende que toda e qualquer organização que busca assertividade e bons resultados precisa, antes de tudo, gerenciar de forma eficaz e assertiva três pontos principais: seus objetivos, os profissionais e a hierarquia organizacional. Trata-se de um estudo que aponta que para alcançar resultados reais as empresas devem estar atentas em dois tipos de liderança: a liderança voltada para as pessoas e a liderança voltada para tarefas. Neste contexto, os líderes exercem seus comportamentos e diferentes tipos de gestão baseados em duas categorias: a primeira seria a relação com seus colaboradores onde a atenção maior seria aos subordinados e a segunda está relacionada com a estrutura corporativa. Assim, na primeira dimensão o grid gerencial estuda o nível de preocupação e consideração do líder com seus funcionários e na segunda ele avalia a estrutura da empresa com relação ao cumprimento e realização das atividades organizacionais. Blake e Mouton propuseram o grid gerencial em diferentes modelos de liderança. Confira: Administração Geral Administração Geral Administração Geral Grid 1.1- Liderança Empobrecida ou Pobre: Estilo de liderança caracterizado pela despreocupação generalizada do líder com seus subordinados e também com as atividades a serem desenvolvidas. Ou seja, trata-se da inexistência ou escassez de uma liderança eficiente. Grid 1.9- Country- Clube: Como o próprio nome sugere, neste estilo de liderança o líder se preocupa em proporcionar a seus colaboradores um ambiente de trabalho semelhante a um clube onde todos se sintam motivados e felizes. Neste sentido, muita atenção é dada aos profissionais enquanto pouca é dada a realização de tarefas. Grid 5.5- Meio termo – Como o próprio nome diz, este estilo de liderança mantém um equilíbrio onde a preocupação com os subordinados é a mesma atenção que se dá à produção. Grid 9.9- Equipe – É a liderança mais eficaz e assertiva onde as atividades são realizadas de forma excepcional dentro de um ambiente agradável e propício ao crescimento e desenvolvimento de todos, tanto do líder quanto os seus liderados. É o grau máximo de liderança do grid, no qual a preocupação com os empregados é muito elevada, o mesmo acontecendo com o desempenho na realização das tarefas e com o nível da produção. Para Blake e Mouton, as posições mais interessantes no grid gerencial são, obviamente, a 5.5 (Meio Termo) e a 9.9 (Equipe). A missão do treinamento seria capacitar os gerentes que se encontrassem em qualquer das demais posições para que pudessem deslocar-se para a posição 5.5 ou 9.9. Teorias Contingenciais (ou Situacionais) A Teoria de Liderança Contingencial enfatiza que não há nada de absolutonas organizações. Tudo é relativo; tudo depende das variáveis que influenciam nos negócios empresariais, com uma característica de mudança constante, demonstrando que a realidade de ontem é a incerteza de hoje. Em meados da década de 60, do século XX, Fred Fiedler apresentou a Teoria Contigencial. E, no final deste período, Kenneth Blanchard e Paul Hersey surgiram com o conceito de liderança situacional, introduzindo alterações no modelo de liderança. O aspecto mais revolucionário da Teoria da Liderança Situacional é a crença de que não há um estilo de liderança que seja melhor do que os restantes, tudo depende da situação. Este estilo de comando gira em torno das pessoas e do ambiente de trabalho, valorizando os indivíduos e as suas emoções mais do que as suas tarefas ou objetivos. Administração Geral Veremos aqui, as seguintes Teorias Contingenciais: 1) Modelo de Fiedler 2) Teoria do Recurso Cognitivo de Fiedler e Joe Garcia 3) Teoria do Caminho-meta de House 4) Teoria Situacional de Hersey e Blanchard 5) Continuum do Comportamento do Líder 1) Modelo de Liderança de Fiedler Fred Fiedler Para Fred Fiedler é muito difícil para um gestor alterar o estilo de gestão com o qual teve sucesso. Assim, já que os estilos são relativamente inflexíveis e já que nenhum estilo é apropriado para todas as situações, a performance eficaz num grupo só pode ser atingida tentando adaptar o gestor à situação ou mudar a situação de modo a encaixar no estilo do gestor. Fiedler mediu o estilo de liderança numa escala que indicava “o grau no qual um homem descrevia favorável ou desfavoravelmente o seu co-trabalhador” (least preferred co-worker – LPC). - Os líderes que classificavam o colaborador menos preferido de uma forma muito negativa, obtêm uma classificação baixa na escala LPC (eram líderes com um estilo orientado para o controle das tarefas e menos preocupados com as relações humanas). - Os líderes que classificavam de uma maneira mais positiva o seu co-colaborador menos preferido, obtinham uma pontuação elevada na escala LPC (o seu estilo tende a ser permissivo e orientado para as relações humanas). Administração Geral O modelo contingencial de liderança proposto por Fiedler baseia-se no fato de que não existe um estilo único e melhor (the best way) de liderança para toda e qualquer situação. Os estilos eficazes de liderança são contingenciais. Para ele, há três dimensões situacionais que influenciam a liderança eficaz: Grau de Controle conforme a Situação: Fiedler também identificou três situações de liderança ou variáveis que ajudavam a determinar qual o estilo de liderança que vai ser eficaz. A situação pode, ou não, ser controlada conforme os seguintes pontos: • Relações líder-membro: O grau em que o líder é apoiado pelos membros da sua equipe, se eles confiam, acreditam, respeitam o líder e também a amistosidade das relações. Refere-se ao sentimento de aceitação do líder pelos membros do grupo e vice-versa. As relações podem ser boas (em um extremo do continuum) ou pobres (no outro extremo). É uma dimensão mais importante do que o poder da posição do líder. • Estrutura das tarefas: O grau em que as decisões são verificáveis, os objetivos das tarefas e as soluções para os problemas são claras e os procedimentos de trabalho são especificados, no caso, a formalização das tarefas. Refere-se ao grau de estruturação da Administração Geral tarefa, ou seja, ao grau em que o trabalho dos subordinados é rotineiro e programado (estruturado) ou vago e indefinível (não estruturado) nos extremos do continuum. • Posições de poder: O poder (poder forte ou poder fraco) que está ao dispor do líder na sua posição formal para intervir nos liderados. Refere-se à dimensão de autoridade formal atribuída ao líder, independentemente do seu poder pessoal. Pode ser forte (em um extremo do continuum) ou pode ser fraca (no outro extremo). Essas três dimensões se apresentam em várias combinações e graduações, proporcionando oportunidades favoráveis (favorabilidade) ou desfavoráveis (desfavorabilidade) para que o líder obtenha bons resultados. Além disso, o líder pode apresentar duas orientações: 1) Orientação para as relações humanas: quando tende a uma abordagem democrática, não diretiva e participativa com seus subordinados. 2) Orientação para a tarefa: quando tende a uma abordagem diretiva e controladora, focalizada na atividade e no resultado da tarefa. 2) Teoria do Recurso Cognitivo (Fred Fiedler e Joe Garcia) 3) A teoria dos Recursos Cognitivos se refere as características do líder como a experiência, inteligência, competência e o conhecimento relevantes para a tarefa. A essência da teoria é que o estresse é o inimigo da racionalidade, prejudicando a capacidade dos líderes de pensar logicamente e analiticamente. Contudo, a experiência e a inteligência do líder podem diminuir a influência do estresse sobre as suas ações: a inteligência é o principal fator em situações de baixa tensão, enquanto que a experiência conta mais em momentos de alto estresse. Administração Geral Resumindo: - O estresse é uma desvantagem situacional; - O desempenho do Líder será reflexo das relações entre: Traços do Líder (Recursos Cognitivos): - Inteligência; e - Experiência. • Comportamento de Liderança Diretiva • Aspectos da Situação: - Estresse no Grupo; - Natureza da Tarefa. *ATENÇÃO: A Inteligência do líder apenas melhora o desempenho da equipe quando os trabalhadores necessitam de orientação para uma tarefa (geralmente complexa) e o líder é diretivo. Quando o estresse é baixo (baixa tensão) a Inteligência do líder permite a melhor tomada de decisão e elaboração de planos. Quando em situações de elevado estresse (alta tensão) a Inteligência (ou não) do líder não diferencia na qualidade das decisões tomadas. Nessas ultimas situações (alta tensão/elevado estresse) a Experiência do líder tende a melhorar a sua capacidade de decisão e o desempenho do grupo. Líderes com experiência ampla e de qualidade, tendem a gerar um melhor desempenho do grupo em situações de alta tensão (elevado estresse), percebido pelos membros, mas se o estresse for baixo o desempenho será inferior, já que os líderes podem se sentir pouco desafiados ou até mesmo entediados. Administração Geral 3) Teoria do Caminho-Meta de House (ou Caminho-Objetivo)- Robert House Robert J. House Robert House, um pesquisador de liderança, enfocou o que os líderes podem fazer para motivar seus subordinados a atingir objetivos de grupo e organizacionais. A premissa da Teoria do Objetivo do Caminho é que os líderes eficazes motivam os subordinados a alcançar metas, identificando os resultados, recompensando os subordinados e, em seguida, esclarecendo para os subordinados os caminhos que levam à obtenção. (Jones, 2013, p.447) A teoria Caminho-meta (‘‘Path-Goal’’ou Caminho-objetivo), 1971, desenvolvida por Robert House, é uma teoria de liderança que defende que o desempenho dos trabalhadores pode ser melhorado pelo líder desde que este lhes assegure e ajude a conseguir recompensas por eles desejadas como consequência da realização dos objetivos da organização. Nesse sentido, o líder deverá apostar na clarificação do comportamento que os trabalhadores deverão ter para alcançar as ditas recompensas. Segundo House, o desempenho dos subordinados resulta mais eficaz se o líder definir claramente a tarefa, facultar formação aos trabalhadores, ajudar a trabalhar eficazmente e estabelecer recompensas adequadas e diretamente relacionadas com o nível de desempenho. Segundo a teoria Caminho- Meta de House existem quatro estilos de comportamento de liderança que permitem aos líderes manipularem as variáveis motivacionais, nomeadamente: Administração Geral Líder Apoiador (ou Estilo de Apoio): Dá ênfase a demonstrar a preocupação com o bem-estar dosmembros do grupo e desenvolver relacionamentos mutuamente satisfatórios, tratando os subordinados igualmente; Líder Diretivo (ou Estilo Diretivo): Envolve estabelecer diretrizes é extremamente objetivo, usando a comunicação para dizer exatamente o que pretende. Planos e padrões são os seus objetivos de trabalho e a base de seu comportamento. Líder Participativo (Estilo Participativo): Envolve a consulta aos membros do grupo para solicitar suas sugestões e então usá-las para tomar decisões; Líder Orientado para Objetivos ou Resultados (ou Estilo Orientado pela Realização): O líder estabelece metas desafiadoras, promove a melhoria do trabalho, cria expectativas altas e espera que os integrantes do grupo assumam responsabilidades, se preocupando com o desempenho atingido e buscando melhores resultados. Para que o líder tenha sucesso, é necessário que consiga adaptar cada um dos comportamentos de acordo com a situação no momento. A natureza da situação que o líder enfrenta depende essencialmente de dois conjuntos de fatores contingenciais: - Características do Ambiente: inclui o tipo de tarefa/trabalho, o tipo de estrutura organizacional e o grupo de trabalho; - Características dos Subordinados: inclui o grau de controle necessário, as suas experiências e valências. Enquanto as características do ambiente/tarefa influenciam o comportamento dos trabalhadores em termos de motivação, as características dos subordinados afetam a sua satisfação no trabalho e a aceitação do líder. Adaptando o estilo de liderança aos dois grupos de fatores contingenciais, o líder pode aumentar a motivação e satisfação dos trabalhadores no trabalho que executam. Logo, antes de adotar uma atitude, o líder deve avaliar a situação. - Oferecer algo que falte ao funcionário ou ao ambiente de trabalho: Tendência de satisfação e bom desempenho; - Redundância e incongruências= Desmotivação e ineficácia. Administração Geral 4) Teoria 3D da Eficácia de Liderança- Reddin Administração Geral William James Reddin A Teoria de Reddin (1977) foi desenvolvida a partir de uma série de pesquisas realizadas por psicólogos nos Estados Unidos e denominada “Teoria 3-D da Eficácia de Liderança”. Eles consideravam que os principais elementos do comportamento dos líderes/gerentes baseavam-se nas tarefas a serem executadas e nas relações com as pessoas. As pesquisas concluíram que os líderes/gerentes ora davam ênfase às tarefas a serem realizadas, ora as relações com as pessoas e que esses dois elementos do comportamento eram usados em maior ou menor grau. Assim, o líder/gerente poderia ser: a) Orientado intensamente para a Tarefa, bem como orientado para as Relações (Estilo Integrado); b) O comportamento para a Tarefa e para as Relações, usados em menor grau (Estilo Separado); c) O comportamento para as Relações a ser usado em maior grau que o para a Tarefa (Estilo Relacionado); ou d) O comportamento para a Tarefa poderia ser usado em maior grau (Estilo Dedicado). Reddin adverte: nem todos os tipos de comportamento dos gerentes se ajustarão perfeitamente a esses quatro tipos, porém eles são muito úteis como uma estrutura geral. Define-se assim cada estilo: Administração Geral AUTOCRATA (-Eficaz): Um gerente que está usando uma alta Orientação para Tarefa e uma baixa Orientação para Relações, numa situação onde tal comportamento é inadequado, sendo, por isso, menos eficaz; é percebido como carente de confiança nos outros, desagradável e interessado unicamente na tarefa imediata. (Estilo ideal Dedicado) AUTOCRATA-BENEVOLENTE (+Eficaz): Um gerente que está usando uma alta Orientação para Tarefa e uma baixa Orientação para Relações, numa situação onde tal comportamento é adequado, sendo, por isso, mais eficaz; é percebido como quem sabe o que deseja e como conseguir aquilo que deseja sem criar ressentimentos. (Estilo ideal Dedicado) DESERTOR (-Eficaz): Um gerente que está usando uma baixa Orientação para Relações, numa situação onde tal comportamento é inadequado, sendo, por isso, menos eficaz; é percebido como não comprometido e passivo ou negativo. (Estilo ideal Separado) BUROCRATA (+Eficaz): Um gerente que está usando uma baixa Orientação para Tarefa e uma baixa Orientação para Relações, numa situação onde tal comportamento é adequado, sendo, por isso, mais eficaz; é percebido como escrupuloso, interessado acima de tudo nas regras e procedimentos. (Estilo ideal Separado) MISSIONÁRIO (-Eficaz): Um gerente que está usando uma alta Orientação para Relações e uma baixa Orientação para Tarefa, numa situação onde tal comportamento é inadequado, Administração Geral sendo, por isso, menos eficaz; é percebido como basicamente interessado em harmonia. (Estilo ideal Relacionado) PROMOTOR (+Eficaz): Um gerente que está usando uma baixa orientação para Tarefa e uma alta Orientação para Relações, numa situação onde tal comportamento é adequado, sendo, por isso, mais eficaz; é percebido como tendo confiança implícita nas pessoas e interessado, acima de tudo, em desenvolvê-las como indivíduos. (Estilo ideal Relacionado) TRANSIGENTE (-Eficáz): Um gerente que está usando uma alta Orientação para Tarefa e uma alta Orientação para Relações, numa situação que requer uma alta Orientação somente para Tarefa ou somente para Relações ou não exige alta Relação nem para Tarefa nem para Relações, sendo, por isso, menos eficaz; é percebido como um fraco tomador de decisões e como alguém muito influenciado pelas várias pressões da situação e como pessoa que evita ou minimiza as pressões e problemas imediatos em vez de maximizar a produção a longo prazo. (Estilo ideal Integrado) EXECUTIVO (+Eficáz): Um gerente que está usando uma alta Orientação para Tarefa e uma alta Orientação para Relações, numa situação onde tal comportamento é adequado, sendo, portanto, mais eficaz; é percebido como uma boa força motivadora e um gerente que estabelece altos padrões, trata cada um de forma diferente e prefere dirigir através de equipes. (Estilo ideal Integrado) Quadro Resumo: Eficaz Não Eficaz Líder Integrado Executivo: Voltado para resultados e pessoas, liderança desafiadora. Transigente: Tolerante com algumas atitudes e comportamentos na equipe, correndo o risco de assumir atitudes ambíguas, não transmitindo confiança. Líder Relacionado Promotor: Dá ênfase em comunicações livres, desenvolve talentos, trabalho eficaz em equipe e existe transmissão irrestrita de Missionário: Postura agradável e sociável, tende a evitar conflitos, não tem foco na produção e nos Administração Geral confiança. resultados, depende dos outros. Líder Dedicado Autocrata Benevolente: Comprometimento com a qualidade, autoridade, age com energia, demonstra iniciativa e atitudes paternalistas. Autocrata: Agressividade, independência, ambição, iniciador- fixa tarefas e cobra resultados. Líder Separado Burocrata: Segue ordens, confiável, lógico, possui autocontrole, imparcial e justo em suas análises e decisões, eficiente na manutenção de sistemas de rotina. Desertor: Segue regulamentos, sem envolvimentos, não emite opiniões ou expressa posições, não coopera, não se comunica com a equipe. O estilo gerencial, com suas conotações de eficácia, não pode ser simplesmente definido levando-se em conta unicamente o comportamento. Ele sempre deve ser definido tomando- se como ponto de referência as exigências da situação (contingências). A eficácia de qualquer comportamento depende da situação em que é usado. Desta forma, para aprender a ser eficaz, o líder/gerente precisa aprender a utilizar três habilidades: a) Flexibilidade de Estilo: é uma medida do grau segundo o qual um gerente muda seu estilo adequadamente a uma situação em mudança. b) Sensibilidade Situacional: é a habilidade para ler as situações no que elas realmentecontêm. Na linguagem 3-D é a habilidade para avaliar os cinco elementos situacionais em termos de suas exigências de tarefa e relações, seu repertório e sua força relativa. c) Habilidade de Gestão Situacional: O gerente profissional é um gerente de situações totais. A habilidade de gestão situacional é nada mais que mudar as exigências dos elementos situacionais de forma que aumente a eficácia gerencial. Como isso sempre envolve mudança, uma habilidade básica da gerência é a introdução suave da mudança, ou, em outros termos, superar a resistência à mudança. Essas três habilidades, quando adquiridas, dão ao líder/gerente a experiência. A situação pode ser dividida em cinco Elementos Situacionais que são manejáveis. São eles: • Organização: Forma abreviada para filosofia da organização, como é usada na Teoria 3-D, refere-se a todos aqueles fatores que influenciam o comportamento num sistema social, comuns a posições não essencialmente relacionadas. Diz-se algumas vezes que a organização refere-se a fatores extrínsecos às tarefas, cultura, clima, valores ou simplesmente, à maneira pela qual fazemos as coisas por aqui. Administração Geral • Tecnologia: Como é usada na Teoria 3-D, refere-se à forma pela qual o trabalho pode ser feito para alcançar eficácia gerencial. Preparar orçamentos, tomar decisões e fazer inspeções são tarefas que poderiam ser feitas de diferentes maneiras; sua tecnologia é diferente. • Superior/Colaborador/Subordinado: Os conceitos Superior, Colaboradores e Subordinados são usados no sentido geralmente aceito. Cada um desses cinco elementos faz exigências ao estilo do gerente. Essas exigências podem ser expressas em termos de um ou mais estilos básicos necessários para satisfazê-las. Podemos dizer que qualquer coisa que afeta a eficácia de um gerente pode ser expressa por um ou mais elementos situacionais. 5) Teoria Situacional de Hersey e Blanchard Paul Hersey e Kenneth H. Blanchard O modelo de liderança situacional, de Paul Hersey e Kenneth H. Blanchard, explica como combinar o estilo de liderança com a prontidão dos membros do grupo, ou seja, ela se adequa a diferentes tarefas propostas, logo, o foco está na prontidão dos funcionários (Maturidade). O estilo tem que se ajustar à situação. A Prontidão (Maturidade) é baseada em: a) O desejo dos seguidores de cumprirem determinada tarefa (Motivação); b) A capacidade dos seguidores cumprirem as tarefas que lhe são passadas (Capacidade) Este modelo está baseado em duas variáveis: Administração Geral O Comportamento do Líder: Como ele orienta para as tarefas e como é o seu relacionamento com os liderados e a maturidade dos seus subordinados, que se divide em suas habilidades (Capacidade) e disposição (Desejo/Motivação). - Habilidade é composta pelo conhecimento, experiência e destreza que um indivíduo, ou um grupo, traz a uma tarefa ou atividade em particular. - Disposição é a medida na qual um indivíduo, ou grupo, tem a confiança, o comprometimento e a motivação para realizar uma tarefa específica. Esta ideia se divide em quatro níveis de Maturidade, juntamente com os quatro Estilos ou Formas de Liderança: Tabela Resumo: Nível de Maturidade Estilo de Liderança mais apropriado M1- Baixa Maturidade Determinar/Comando/Dirigir/Narrar M2- Maturidade Média, Competências Limitadas Persuadir/Venda/Formação/Guiar M3- Maturidade Média, Elevadas Competências, mas Falta Confiança Participação/ Apoio M4- Maturidade Elevada Delegação Para este Modelo de Liderança Situacional existem 4 níveis de Maturidade e 4 Estilos de Liderança principais: • Comando (Telling): os líderes dizem às pessoas o que elas têm de fazer exatamente e como o devem fazer. • Venda (Selling): Os líderes ainda fornecem informações. Estes "vendem" a sua mensagem para que a equipa "entre a bordo". • Participação (Participating): Os líderes focam-se mais no relacionamento e menos na direção. Trabalham com a equipa e partilham responsabilidades na tomada de decisão. Administração Geral • Delegação (Delegating): Os líderes passam a maior parte da responsabilidade para os seus seguidores ou para o grupo. Continuam a acompanhar o progresso mas estão menos envolvidos nas decisões. OBS: Os dois primeiros estilos estão mais orientados para a realização das tarefas e os dois últimos estão mais preocupados com o desenvolvimento das capacidades dos membros da equipa para trabalharem de forma independente. Níveis de Maturidade Para estes autores, o Estilo de Liderança a utilizar está muito dependente da Maturidade da pessoa ou grupo que está sendo liderado. Por isso, dividem a maturidade em 4 níveis diferentes: M1- As pessoas com este nível de maturidade estão no nível mais baixo da escala, faltando- lhes Conhecimento, Competências ou Confiança para trabalharem sozinhas, e precisam, frequentemente, de ser "empurradas" para continuarem a tarefa. (Motivação Baixa e Capacidade Baixa) M2- As pessoas podem querer (Motivação) trabalhar na tarefa, mas ainda não têm as competências para a realizarem com sucesso. No entanto, já podem ser questionadas e podem procurar, elas mesmo, as respostas. (Alta Motivação e Baixa Capacidade) M3- Aqui as pessoas estão preparadas e querem ajudar nas tarefas. Já possuem mais competências que o grupo anterior, mas ainda não se sentem confiantes nas suas capacidades. As pessoas já são encorajadas a apresentarem as suas próprias ideias. (Baixa Motivação e Alta Capacidade) M4- As pessoas estão aptas a trabalharem sozinhas. Têm elevada confiança, competências fortes, e estão comprometidas com a tarefa. Recebem muitas vezes os seus projetos e lideram as suas próprias equipes. (Alta Motivação e Alta Capacidade) Com base nessas Maturidades, os seguintes Estilos de Liderança poderão ser adotados: Estilo 1- Determinar (ou Narrar/Dirigir): neste nível, os autores classificam a maturidade dos liderados como baixa para executar determinada tarefa, uma vez que estes não sentem plena confiança em suas capacidades ou mesmo vontade para executar as tarefas, e para que sejam cumpridas, o líder deve delegar e acompanhar de perto a execução. (M1= Alto Comportamento de Tarefa e Baixo Comportamento de Relacionamento, sendo o grupo com a menor Maturidade) Estilo 2- Persuadir (ou Vender/Guiar): neste nível entendemos que o colaborador tem maturidade baixa ou média/moderada, e suficiente para cumprir a tarefa, porém não as Administração Geral habilidades que a mesma exige. Neste caso, o líder situacional além de direcionar o trabalho, deve apoiá-lo e incentivá-lo para que alcance a autoconfiança e motivação necessárias para agir. (M2= Alto Comportamento de Tarefa e Alto Comportamento de Relacionamento, quando a Maturidade está entre Baixa e Moderada esse é o estilo ideal) Estilo 3- Participar (ou Compartilhar/Apoiar): neste nível o colaborador tem a maturidade entre moderada e alta, e as habilidades para executar a tarefa, porém não tem interesse em ajudar o líder. Esta indisposição pode estar relacionada a fatores como desmotivação e falta de confiança em seu trabalho e, o papel do líder buscar sua participação e colaboração na tomada de decisões. (M3= Baixo Comportamento de Tarefa e Alto Comportamento de Relacionamento é o estilo correto para Maturidade de Média a Alta) Estilo 4-Delegar (ou Delegação): no último nível encontramos o colaborador com maturidade alta e com habilidades e a disposição que a tarefa exige. Neste nível o líder não precisa apoiar e direcionar efetivamente seu trabalho, uma vez que o colaborador tem autonomia e a confiança do líder para criar as melhores soluções e executá-las independente de seu acompanhamento. (M4= Baixo Comportamento de Tarefa e Baixo Comportamento de Relacionamento, esse é o estilo adequado para liderar pessoas com Maior Nível de Maturidade) “Os colaboradores começam a entender esse tipo de liderança, pois graças a eleos liderados são capazes de entrar no Ciclo de Desenvolvimento e não sentirem-se esquecidos ou meros executores. O líder situacional cria potenciais sucessores e equipes extremamente eficazes”, observa o diretor executivo da Brimberg Associados – Treinamentos de Liderança Situacional, Paulo Crepaldi. Administração Geral Assim este modelo indica um Estilo de Liderança para cada Nível de Maturidade, conforme se mostra no esquema seguinte: Administração Geral 6) Teoria do Continuum do Comportamento do Líder de Tannenbaum e Schmidt O Continuum de Liderança consiste numa abordagem contingencial da liderança proposto por Robert Tannenbaum e Warren Schmidt em 1958 e representada num gráfico a que chamaram Continuum de padrões de liderança. Os autores sugerem um conjunto de comportamentos de liderança que o gestor tem a possibilidade de escolher na relação com os seus subordinados. Cada tipo de comportamento está relacionado com um determinado grau de autoridade utilizado pelo líder e um determinado grau de liberdade que fica disponível para os subordinados na tomada de decisões. No gráfico que se apresenta a seguir, os estilos de liderança variam entre o altamente centralizado em torno do chefe e o totalmente descentralizado, em que os subordinados têm a máxima liberdade dentro de certos limites definidos pelo líder. Administração Geral Os autores defendem a ideia de que a escolha de um determinado estilo de liderança depende fundamentalmente de três tipos de fatores: • Forças do Líder: know-how, educação, experiência, aptidão para assumir responsabilidades; • Forças dos Subordinados: know-how, educação, experiência, aptidão para assumir responsabilidades; • Forças da Situação: dimensão da organização, complexidade, objetivos, estrutura organizacional, natureza do trabalho. Administração Geral Da abordagem situacional, podem-se inferir as seguintes proposições: 1) Quando as tarefas são rotineiras e repetitivas, a liderança é limitada e sujeita a controles pelo chefe, que passa a adotar um padrão de liderança próximo ao extremo esquerdo do gráfico. 2) Um líder pode assumir diferentes padrões de liderança para cada um de seus subordinados, de acordo com as forças anteriores. 3) Para um mesmo subordinado, o líder também pode assumir diferentes padrões de liderança, conforme a situação envolvida. Em situações em que o subordinado apresenta alto nível de eficiência, o líder pode dar-lhe maior liberdade nas decisões, mas se o subordinado apresenta erros seguidos e imperdoáveis, o líder pode impor-lhe maior autoridade pessoal e menor liberdade de trabalho. 7) Teoria da Troca entre Líderes e Liderados- LMX (Leader-Member Exchange Theory) Conhecida, em inglês, como Leader-Member Exchange Theory LMX e ainda não explorada no Brasil, refere-se ao relacionamento diário entre o líder e seus subordinados. A teoria tem como foco estudar o tratamento diferenciado entre os gestores e seus funcionários, baseando-se no fato de existir relações únicas um a um, com cada pessoa que se reporta e eles. Para a LMX, o relacionamento de alta qualidade é formado a partir da lealdade, do afeto, da contribuição e do respeito profissional, sendo essa uma quarta dimensão recentemente descoberta. O convívio gera no líder uma expectativa de desempenho sobre seu liderado que se corresponde ao Efeito Pigmaleão. Entende-se que a proximidade faz parte do processo de socialização do liderado, em que ele assume papéis e desempenha positivamente suas tarefas Administração Geral cotidianas diante o relacionamento com seu gestor. Quando o tempo de relacionamento é longo, o líder passa a ter maiores expectativas sobre seu liderado, consequentemente o desempenho será positivo. OBS: Efeito Pigmaleão (também chamado efeito Rosenthal), é o nome dado em psicologia ao fenômeno em que, quanto maiores as expectativas que se têm relativamente a uma pessoa, melhor o seu desempenho. É o efeito de nossas expectativas e percepção da realidade na maneira como nos relacionamos com ela, como se realinhássemos a realidade de acordo com as nossas expectativas em relação a ela. Tipos de Relações entre a Troca Líder-Membro Administração Geral Quando a relação da Liderança da Troca entre Líder-Membro é bem-sucedida, as consequências podem ser mensuráveis por diversas medidas, sendo elas: comportamento geral, cidadania organizacional, comprometimento afetivo, comprometimento normativo, satisfação no trabalho, satisfação com o supervisor, satisfação com a remuneração, empoderamento, percepção da política, ambiguidade e o conflito de papéis. O LMX aumenta essas medidas por conseguinte, eleva os resultados de percepção e atitude Mas esse estilo de liderança pode trazer problemas também, o tratamento diferenciado de forma excessiva por parte do líder com seus liderados pode ocasionar problemas morais como assédio moral e até psicológicos sofridos por parte dos funcionários como consequência a deterioração do ambiente de trabalho e queda no desempenho. Outros Estilos de Liderança Liderança Carismática Administração Geral O que é carisma? O vocábulo se originou da palavra em latim ‘‘charísma’’, que significa graça divina ou dom da natureza. O dicionário Houaiss define o termo como a capacidade ou habilidade de uma pessoa despertar admiração e fascinar todos que estão ao seu redor. Normalmente, as pessoas carismáticas o são de forma natural, sem precisar forçar ou criar qualquer estratégia, reforçando a ideia de que essa habilidade realmente se trata de um dom especial concedido a apenas algumas pessoas. Porém, como qualquer competência, essa característica pode e deve ser desenvolvida em todos que desejam se destacar como grandes líderes. O carisma da liderança gera respostas positivas de seus colaboradores e, consequentemente, maior dedicação. Antes de tudo, um líder carismático é aquele capaz de inspirar, fascinar e fazer com que todos ao seu redor estejam dispostos a segui-lo. Com poucas palavras, algumas personalidades como Martin Luther King e Nelson Mandela conseguiam causar esse efeito em qualquer pessoa. Porém, não é necessário ter esse nível de carisma para se beneficiar dessa habilidade. Se fizermos uma minuciosa análise das principais características dos Líderes Carismáticos, procurando identificar quais são as habilidades mais primordiais para esse efeito, nós conseguimos chegar em quatro. Ao trabalhá-las, qualquer pessoa, com bastante empenho, consegue desenvolvê-las: - Possui elevado grau de Empatia: A capacidade de saber se colocar no lugar do outro é um enorme diferencial para uma Liderança Carismática. Pensar nas outras pessoas antes de agir e, principalmente, estar disposto a ouvi-las demonstra o quanto você considera os seus colaboradores importantes e faz com que eles se sintam especiais. Agir dessa forma cria uma forte ligação, que fará com que todos sintam-se compelidos a segui-lo fielmente. Administração Geral - Comunicação Interpessoal: Líderes Carismáticos possuem capacidade de se comunicar de forma clara, gerando a empatia de seus interlocutores. Assim, a comunicação fica mais sincera e objetiva, tornando os fluxos de trabalho mais céleres e a produtividade maior. O líder motiva as pessoas a seu redor por meio de sua fala e, devido à empatia construída, suas palavras são mais valorizadas. -Desperta Admiração: Quando é bem quisto por sua equipe, o líder é visto como um referencial, sendo admirado por quem deseja alcançar o mesmo prestígio profissional e pessoal que ele possui. Ao despertar admiração, o líder tem maior poder de influência sobre seus colaboradores, e consegue motivá-los a evoluir sempre. -Suscita Confiança: Ao conquistar a confiança de seus colaboradores, o líder carismático mostra a eles que,sob sua direção, podem alcançar os objetivos estabelecidos. Geralmente, o Líder Carismático submete-se a auto-sacrifícios e se engaja em determinados comportamentos não convencionais de modo que demostrem coragem e convicção na sua visão. A Liderança Carismática correlaciona a altos índices de desempenho e satisfação plena entre os liderados. O carisma é apropriado quando a tarefa dos liderados acrescenta um componente ideológico ou até mesmo quando o ambiente está envolvido em certo grau de incerteza ou tensão. Isso é o reflexo de que o Líder Carismático surge através da política, na religião ou em determinados tempos de guerra, ou quando a empresa inicia – se sua vida nova enfrentando uma crise. A Liderança Carismática, Transformadora ou Inspiradora são nomes utilizados aos líderes que oferecem como recompensa a própria realização da tarefa, um Líder Carismático oferecer recompensas de conteúdo moral e possuem seguidores fieis. O Líder Carismático faz seus seguidores superarem seus interesses próprios e trabalham exclusivamente na realização da missão, causa e meta. Para chegar a esse grau de comprometimento e realização, os lideres fornecem atenção especial para as necessidades e potencialidades dos seus seguidores. Os Líderes Carismáticos por sua vez, afetam profundamente as emoções de seus seguidores, fazendo com que os encorajam e dando-lhes a inspiração adequada de modo que identificam os problemas de forma diferenciada, que deem o melhor de si e apresentem ideias renovadas. A Liderança Carismática estabelece padrões, valores e criam meios para guiar os esforços para a criação das metas. O Líder Carismático possui a capacidade de incentivar os seguidores e suprir seu desempenho passado e seu interesse pessoal, criando um comprometimento relacionado aos objetivos. O carisma, ou capacidade de influenciar do líder, apela pelas Administração Geral emoções dos seguidores e estimula sua identificação com o líder. Líder Transacional e Transformacional Liderança Transacional Neste tipo de liderança, o Gestor se comporta como Chefe e não como líder. Suas táticas são pautadas principalmente pela obediência às regras e cumprimento das metas estabelecidas, além de seguir a ideia de recompensa proporcional ao desempenho. Este é um gestor que não se preocupa em compreender as motivações de sua equipe ou em antecipar-se aos problemas, ele apenas segue o fluxo e cumpre demandas. Liderança Transformacional Este conceito de liderança define o comportamento do líder ideal: um Gestor que estimula a alta performance de seu time, pautando-se em influência, inspiração, exemplo e motivação. Neste caso, os pilares de liderança são fundamentados na confiança, respeito, colaboração e comprometimento. O Líder Transformacional conhece as motivações individuais de seus liderados, compreendendo o perfil de cada um e desenvolvendo suas estratégias de acordo com isso. Ele sabe desfrutar o potencial de sua equipe de maneira plena e manter a sincronia de contratante e contratados, garantindo o alcance de resultados satisfatórios para todos. Dessa forma, o Líder Transformacional é capaz de compreender o perfil dos profissionais da equipe, desenvolvendo estratégias que garantam a potencialização dos talentos e a correção de lacunas de conhecimento. Incentivando a complementariedade entre os diferentes colaboradores, esse líder explora corretamente o capital humano de que dispõe, mantendo o alinhamento entre as expectativas dos funcionários e as da empresa. Assim, a Liderança Transformacional é definida pela habilidade que o líder tem em transformar o ambiente da empresa e otimizar a atuação de sua equipe. De fato, esse líder está sempre preparado para solucionar problemas, resolver conflitos de forma diplomática, estimular o aprendizado, fortalecer a coletividade e construir um bom clima colaborativo. Antes de pensar em resultados imediatos, seu principal foco é desenvolvimento dos colaboradores! Esse líder é, simultaneamente, um estrategista, um articulador e um visionário. Por meio de suas atitudes e decisões, torna-se uma fonte de inspiração e uma referência positiva para todos, sendo capaz de alterar comportamentos e contribuir diretamente para a formação de Administração Geral profissionais mais capacitados e competentes. Com tantas qualidades, o Líder Transformacional ganha a confiança da equipe e garante altos índices de motivação e engajamento! Qualidades do Líder Transformacional: A Liderança Transformacional é evidenciada por algumas qualidades. Já podemos adiantar que as principais são: - Carisma: Um Líder Transformacional é um profissional que consegue despertar a admiração e, principalmente, o respeito de seus liderados. Mais que colaboradores, ele é capaz de conquistar verdadeiros seguidores. Com carisma e incentivo, esse líder pode garantir um desempenho cada vez melhor do time. -Inspiração: Apresentando-se como exemplo, esse líder consegue ser uma fonte de inspiração para toda a equipe. Está sempre em busca de grandes desafios, demonstra conhecimento técnico, poder de persuasão, capacidade de planejamento, comunicação interpessoal e, acima de tudo, humildade, empatia, bom humor, persistência e firmeza de propósito. Assim, encoraja seus liderados a assumirem um comportamento semelhante. - Visão: Essa qualidade faz com que o Líder Transformacional consiga se antecipar e agir proativamente, evitando prejuízos, falhas ou atrasos. Para tanto, está sempre bem informado e compreende todos os processos e as variáveis que cercam o negócio. Isso lhe garante uma panorâmica abrangente, necessária para a tomada de decisões assertivas. Liderança Servidora Você já ouviu falar em Liderança Servidora? Esse tipo de liderança ficou muito conhecido depois do lançamento do livro ‘‘O monge e o executivo’’, propondo que liderar é, antes de mais nada, servir. Em seu cotidiano, o Líder Servidor demonstra uma postura otimista e mantém grande proximidade com a equipe, reforçando seu papel de provedor. - E o que ele oferece? Antes de mais nada, conhecimento, informação, orientação, apoio, recursos e incentivo! Nesse sentido, há uma grande semelhança entre a Liderança Transformacional e a Liderança Servidora. Esses dois estilos de liderança se dedicam a ajudar o time a se desenvolver cada vez mais e, consequentemente, a superar metas e atingir resultados expressivos. Administração Geral Podemos dizer que ambos os tipos de liderança fazem parte do processo de evolução de um bom gestor, afinal, para ser um Líder Servidor, é preciso passar por uma transformação interna e ser capaz de conduzir equipes de forma verdadeiramente efetiva. Uma das características mais notáveis dessas lideranças é o comprometimento com cada membro do time, bem como com a empresa. Para isso, o líder deve se dedicar continuamente na: • Resolução de problemas; • Otimização dos processos; • Capacitação, atração e retenção de talentos; • Criação de políticas eficientes de gestão de pessoas; • Eliminação de burocracias e barreiras hierárquicas; além da • Motivação dos colaboradores. Tudo isso sem deixar de lado o bem-estar dos profissionais e o fortalecimento de uma cultura colaborativa e agregadora. Sua estratégia consiste em adotar uma gestão mais horizontalizada, incluindo fatores administrativos, técnicos, gerenciais e comportamentais. Tanto o Líder Servidor como o Líder Transformacional devem trabalhar algumas competências específicas, como: • A simplicidade; • O poder de observação; • A escuta ativa; • A paciência; • A resiliência; e a • Humildade. Ética, coerência, altruísmo, honestidade e imparcialidade também são elementos que compõem esses perfis. Para desenvolver tantas qualidades, a jornada do gestor tem início no autoconhecimento: somente com a aceitação das próprias fortalezas e fraquezas, é possível amadurecer e se tornar um líder mais completoe competente Comportamento Organizacional- Liderança Estilos de Liderança de Likert 1) Modelo de Liderança de Fiedler O que é carisma? Líder Transacional e Transformacional Liderança Transacional Liderança Transformacional Qualidades do Líder Transformacional: - Carisma: Um Líder Transformacional é um profissional que consegue despertar a admiração e, principalmente, o respeito de seus liderados. Mais que colaboradores, ele é capaz de conquistar verdadeiros seguidores. Com carisma e incentivo, esse líder po... -Inspiração: Apresentando-se como exemplo, esse líder consegue ser uma fonte de inspiração para toda a equipe. Está sempre em busca de grandes desafios, demonstra conhecimento técnico, poder de persuasão, capacidade de planejamento, comunicação interp... - Visão: Essa qualidade faz com que o Líder Transformacional consiga se antecipar e agir proativamente, evitando prejuízos, falhas ou atrasos. Para tanto, está sempre bem informado e compreende todos os processos e as variáveis que cercam o negócio. I... Liderança Servidora