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Pâmella Redígolo | @medpamella
Câncer de Pulmão
CASO CLÍNICO
MULHER DE 45 ANOS, COM QUEIXA DE TOSSE
E DORES NO PEITO HÁ VÁRIOS MESES, FEZ
USO DE SINTOMÁTICOS SEM MELHORA DO
QUADRO.
DEFINIÇÃO
Crescimento anormal descontrolado das células
com invasão das estruturas adjacentes como a
distância.
Carcinogênese
Epidemiologia
■ Câncer pulmão: mais comum (
incidência/mortalidade ) 1985
■ Cerca de 13% dos novos casos de câncer são
de pulmão
■ 1,8 milhões casos novos/ano no mundo (2012)
(1,24M;0,58F)
■ Em países desenvolvido 52% dos casos
■ Diagnóstico tardio ( 16% inicial )
■ Incidência entre 60-70 anos de idade
■ No Brasil 30.200 novos casos/ano ( 17.760
homens/12.440 mulheres ) ( 28k OB )
Caso clínico 2
PACIENTE FEMININA DE 45 ANOS, COM
QUEIXA DE TOSSE E DORES NO PEITO HÁ
VÁRIOS MESES, FEZ USO DE SINTOMÁTICOS
SEM MELHORA DO QUADRO. NEGA SECREÇÃO
AO TOSSIR OU FEBRE ACOMPANHANDO O
QUADRO.
AP: NEGA DM, TEM HAS, EM USO DE
ANTI-HIPERTENSIVO REGULAR E HÁS BEM
CONTROLADA. FUMANTE DE LONGA DATA ( 2
maços de cigarro por dia ).
Fatores de risco
■ Tabagismo de 80% a 90% dos casos ( mais
importante fator ) ( 4.7K sub tox/50 câncer )
■ Tabagista tem de 20 vezes mais chance do
que não fumante
■ Ex-fumante é cerca de 4x mais chance
■ Fumante passivo ( 1,2 a 1,5 ) chance de
câncer de pulmão
■ Asbesto, sílica , radônio ( fatores ocupacionais
)
■ Genética ( Pais com câncer ) 5x chance de
câncer de pulmão
CLASSIFICAÇÃO
■ Neoplasia Benigna: HAMARTOMA
■ Neoplasia Malignidade intermediária:
Carcinóide - principalmente no apêndice
■ Neoplasia Maligna: CARCINOMA
BRONCOGÊNICO
■ Carcinoma não pequenas células (85%)
■ Carcinoma de pequenas células ( oat cell )
(15%)
- Carcinoma não pequenas células (85%)
■ Adenocarcinoma
■ Carcinoma células escamosas
■ Carcinoma de grande células
- Carcinoma de pequenas células ( oat cell )
(15%)
1
Pâmella Redígolo | @medpamella
CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA
■ Carcinoma de pequenas células (oat cell
carcinomas)
- Rápido crescimento
- Grande capacidade de disseminação
- Invasão cerebral frequente
■ CARCINOMA NÃO PEQUENAS CÉLULAS -
Adenocarcinoma de pulmão
- Mais comum no mundo (40% )
- É mais periférico ( formas variadas de
apresentação )
- Metástases mais precoce
- Associado a granuloma preexistente
- Carcinoma LEPÍDICO ( subtipo do
adenocarcinoma )
- Disseminação broncogênica
- Apresentação variada
- Muitas vezes envolvendo ambos pulmões
■ CARCINOMA BRÔNQUICO NÃO PEQUENAS
CÉLULAS - carcinoma de células Escamosas
(CEC)
- Segundo mais comum no Brasil
- Responsável por 30% dos cânceres pulmão no
mundo
- Desenvolvimento central
- Normalmente endobrônquico ( broncoscopia )
- Crescimento lento-metástases tardia
- Citologia oncótica do escarro positivo
■ CARCINOMA NÃO PEQUENAS CÉLULAS
- Carcinoma de grandes células
- Em geral é periférico
- Grande massa periférica ( acometendo
pleura/DP )
- Em torno de 10% a 20% dos casos
- Crescimento rápido com metástases
hematogênicas
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
■ ASSINTOMÁTICO
■ SINTOMÁTICO ( 40% a 95% )
■ Devido ao tumor primário: 27% dos casos
■ Devido a metástases: 32% dos casos
SINTOMATOLOGIA CLÍNICA
■ Sintomas relacionados ao tumor:
■ Tosse
■ Hemoptise
■ Dor torácica
■ Sibilos / estridor
■ Dispnéia
■ Sintomas relacionados a metástases:
- Derrame pleural
- Paralisia diafragma: Tumor invade nervo frênico
- diafragma fica afetado, causando paralisia
diafragmática.
- Rouquidão: nervo laríngeo recorrente, ramo do
vago, inerva a prega vocal; recorre em conjunto
de linfonodos; tumor pode invadir laríngeo
recorrente, fazendo com que a prega vocal fique
parética e pare de se movimentar. Laríngeo
recorrente do lado direito recorre fora do tórax, o
do lado direito recorre no cajado da aorta e na
subclávia.
- Metástases ósseas, SNC, Rim, fígado.
- Dispnéia / tosse
- Síndrome de Pancoast
- Síndrome da veia cava superior
Tumor de pequenas células.
Caso clínico 3
2
Pâmella Redígolo | @medpamella
PACIENTE FEMININA DE 45 ANOS, COM
QUEIXA DE TOSSE E DORES NO PEITO HÁ
VÁRIOS MESES, FEZ USO DE SINTOMÁTICOS
SEM MELHORA DO QUADRO. NEGA SECREÇÃO
AO TOSSIR OU FEBRE ACOMPANHANDO O
QUADRO.
AP: NEGA DM, TEM HAS, EM USO DE
ANTI-HIPERTENSIVO REGULAR E HÁS BEM
CONTROLADA. FUMANTE DE LONGA DATA ( 2
maços de cigarro por dia ).
AF: MÃE FALECIDA DE IAM COM 40 ANOS, PAI
VIVO FUMANTE HÁ 50 ANOS CIGARRO DE
PALHA. SEM HISTÓRIA DE C NCER NA FAMÍLIA.
SINTOMATOLOGIA CLÍNICA
■ TUMOR DE PANCOAST
- Localizado no sulco pulmonar superior: acomete
sulco pulmonar superior (ápice pulmonar)
- Invasão do plexo braquial (C7, C8 e T2) →
atrofia muscular
- Dor intensa
- Aumento temperatura cutânea
- Atrofia muscular do mesmo lado
■ Síndrome de Pancoast: presente nos pacientes
que possuem o tumor; geralmente unilateral
- Síndrome de Déjerine-Klumpke (invasão de C7,
C8 e T1): principalmente do nervo mediano (faixa
medial do braço, parte medial do 3° dedo, além
de 4° e 5° dedo)
- Síndrome Claude-Bernard-Horner: Ptose, miose
e anidrose (incapacidade de transpirar) ipsilateral
- Destruição das 2-3 primeiras costelas
SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIOR
■ Tosse, dispnéia, edema facial e do membro
superior e tontura
■ Obstrução da veia cava superior pelo tumor
(compressão/invasão)
■ Quadro insidioso
■ Circulação colateral no tórax/pescoço
■ Urgência oncológica
Vasos superficiais do tórax diminuem pressão
Síndrome paraneoplásica
■ Em 10% a 20% dos pacientes (oat cell =
carcinoma de células tipo grão de aveia)
■ Caquexia e anorexia
■ Síndrome hematológica
■ Secreção inapropriada de hormônio
antidiurético: retenção de água, aumento da PA,
edema, urina concentrada.
■ Hipercalcemia: devido a secreção de
paratormônio, ocorre depleção de cálcio nos
ossos e aumento de cálcio sérico.
■ Síndrome de Cushing: secreção de hormônio
adrenocorticotrófico → estimula adrenais a
secretarem cortisol → hiperglicemia e aumento
da PA.
3
Pâmella Redígolo | @medpamella
■ Síndrome miastênica de Eaton-Lambert
■ Radiologia convencional de tórax
■ Tomografia computadorizada de tórax
(PET-CT)
■ Ressonância nuclear magnética do tórax
■ Citologia ( escarro/líquido )
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
■ Radiologia convencional de tórax
■ Tomografia computadorizada de tórax
(PET-CT)
■ Ressonância nuclear magnética do tórax
■ Citologia ( escarro/líquido )
■ Broncoscopia
■ Mediastinoscopia cervical
■ Biópsia ( por agulha / cirurgia )
■ Radiologia convencional de tórax
■ Tomografia computadorizada de tórax
■ Ressonância nuclear magnética do tórax
■ Citologia
■ Broncoscopia
- Flexível = endoscopia
■ Mediastinoscopia cervical: cirurgia de procura
dos linfonodos mediastinais; dedo chega até a
carina → mediastinoscópio é colocado em cima
da traqueia e vai até o mediastino
■ Biópsia por agulha
4
Pâmella Redígolo | @medpamella
Caso clínico
PACIENTE FEMININA DE 45 ANOS, COM
QUEIXA DE TOSSE E DORES NO PEITO HÁ
VÁRIOS MESES, FEZ USO DE SINTOMÁTICOS
SEM MELHORA DO QUADRO. NEGA SECREÇÃO
AO TOSSIR OU FEBRE ACOMPANHANDO O
QUADRO.
AP: NEGA DM, TEM HAS, EM USO DE
ANTI-HIPERTENSIVO REGULAR E HAS BEM
CONTROLADA. FUMANTE DE LONGA DATA ( 2
maços de cigarro por dia ).
AF: MÃE FALECIDA DE IAM COM 40 ANOS, PAI
VIVO FUMANTE HÁ 50 ANOS CIGARRO DE
PALHA. SEM HISTÓRIA DE CÂNCER NA FAMÍLIA.
EXAME FÍSICO. IMC = 30 kg/m2 , CORADA,
HIDRATADA, EUPNEICA, AFEBRIL, ACIANOTICA,
ANICTERICA , FC= 88 BPM, FR= 14 IPM , FC= 88
BPM, SATO2= 94% AA, 2 BRNF SEM SOPROS, MV
PRESENTE SEM RA.
Estadiamento TNM
■ T: TAMANHO DO TUMOR
■ N: LINFONODOS COMPROMETIDOS
■ M: PRESENÇA DE METÁSTASES
■ EXTENSÃO ANATÔMICO DO TUMOR
■ ESCOLHER MELHOR TERAPÊUTICA
■ COMPARAR TRATAMENTOS
■ AVALIAR PROGNÓSTICO
■ Tis: T ≤ 3 cm GGN puro
■ T1:
- Tmi: T ≤ 0,5cm sólido em T ≤ 3 cm
- T1a: 0,6-1cm sólido em T ≤ 3cm; GGN puro > 3
cm
- T1b: Tumor sólido ≤ 1cm | Parte sólida de
1,1-2cm Tumor ≤ 3 cm | Tumor sólido entre
1-2cm
- T1c: parte sólida 2,1-3cm Tumor ≤ 3 cm | Tumor
sólido de > 2-3 cm
■ T2
- T2a: Tu 3,1-4cm, brônquio principal não envolve
carina
- T2b 4,1-5cm - Atelectasia total/parcial,
Pneumonia total/parcial, Envolve gordura hilar,
Envolve pleura visceral
■ T3: 5,1-7cm
- Nódulos tumorais separadorno mesmo lobo
que o primário
- Envolve pleura parietal
- Pericárdio parietal
- Parede torácica
- Nervo frênico
■ T4: tumor > 7 cm
- Envolve diafragma
- Gordura mediastinal ou estruturas mediastinais
(traqueia, grandes vasos, grandes vasos, coração,
nervo laríngeo recorrente, esôfago)
- Carina, corpo vertebral, pericárdio visceral.
5
Pâmella Redígolo | @medpamella
Agrupamento anatômico TNM
■ TRATAMENTO DO CÂNCER DE PULMÃO
- Tipo histológico
- Estadiamento do tumor
- Idade do paciente
- Condição do paciente
- Condição cardiorrespiratória
Cirurgia - nódulo pulmonar
SEGMENTECTOMIA PULMONAR POR VÍDEO
Cirurgia - toracotomia aberta clássica
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Pâmella Redígolo | @medpamella
Cirurgia torácica robótica
Tratamento
■ CIRURGIA
■ QUIMIOTERAPIA
■ RADIOTERAPIA
■ TERAPIA ALVO
- Os medicamentos denominados inibidores de
EGFR bloqueiam o sinal do EGFR e interrompem
o crescimento das células.
- Bevacizumabe: remédio antineoplásico, que atua
de forma a impedir o crescimento de novos vasos
sanguíneos que alimentam o tumor
■ TERAPIA ALVO
- Nova forma de tratamento de câncer
- tumor tenha determinadas características
moleculares (genéticas)
- o tratamento de doenças avançadas
- Novos estudos estão em andamento
SOBREVIDA
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Pâmella Redígolo | @medpamella
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