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PROCESSO SAÚDE-DOENÇA – MODELOS DE INTERPRETAÇÃO E INTERVENÇÃO
Profª Alyne Kézia Amador
 Objetivo: Compreender os modelos de interpretação do processo saúde-doença a partir de uma perspectiva histórica, tendo em vista as possibilidades de intervenção nas diferentes situações
Conteúdo: Modelo multicausal: História Natural das Doenças.
São Bernardo-MA 02/2023
EPIDEMIOLOGIA
É o estudo da frequência e de distribuição dos eventos de saúde e dos determinantes nas populações humanas, e a aplicação deste estudo na prevenção e controle dos problemas de saúde (BRASIL, 2010)
“Ciência que estuda o processo saúde-doença na comunidade, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades e dos agravos à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, de controle ou erradicação.” (Rouquayrol, 2003)
Afinal, o que significa história natural da doença?
 Que ideia você tem quando pensa em “história”? 
Algo que já aconteceu? Algo contado por alguém? 
E “natural”? Algo que venha da natureza, certo? Pois bem, se você pensou nessas ideias, está no caminho. 
A história natural de uma doença é uma descrição, ou seja, algo que possui uma evolução, do processo de adoecimento de um indivíduo até sua cura ou morte. Trata-se de um estudo que acaba sendo um instrumento necessário, pois aponta quais métodos podem ser utilizados na prevenção e no controle. Nessa tarefa, podemos dizer que a visão de unicausalidade da doença é desconsiderada, pois para a história natural da doença existem vários fatores na causa de uma doença, ou seja, sua origem e determinação é multicausal.
Possui vários modelos explicativos para o surgimento das doenças
História Natural das Doenças – Leavell e Clark
Constitui o modelo mais utilizado 
EPIDEMIOLOGIA
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
É o curso da doença desde o início até sua resolução, na ausência de intervenção.
Resumindo: é o modo próprio de evoluir que tem toda doença ou processo, quando se deixa seguir seu próprio curso.
Com a exposição de um hospedeiro suscetível a um agente causal
Com a recuperação, deficiência ou óbito
Término
Início
Teoria Mágico-religiosa
Teoria dos Miasmas 
Teoria do contato ou contágio
Teoria dos germes ou Bacteriológica 
MODELO UNICAUSAL
Uma causa – um efeito
HOSPEDEIRO + AGENTE
MODELO MULTICAUSAL
Hospedeiro
Agente
Ambiente
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Promoção da saúde
Proteção Específica
Diagnóstico e Tratamento Precoce
Limitação da Invalidez
Reabilitação
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
O conceito de prevenção é definido como “ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural a fim de tornar improvável o progresso posterior da doença”. A prevenção apresenta-se em três fases...
História Natural da Doença
Refere-se à evolução de uma doença no indivíduo através do tempo, na ausência de intervenção.
Período de latência
Período de incubação 
Nas doenças transmissíveis
Nas doenças não transmissíveis
É o tempo que transcorre desde a infecção até que a pessoa se torne infectada. 
Corresponde ao período que transcorre entre o desenvolvimento da doença subclínica até a apresentação de sintomas 
É o tempo que transcorre desde a infecção até a apresentação dos sintomas.
PREVENÇÃO
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade02/unidade02.pdf
	
		
	PRIMÁRIA	Promoção da Saúde (educação, melhorar o bem estar, alimentação, exercício físico, saneamento básico) 
Proteção específica (vacinação)
	SECUNDÁRIA	Diagnóstico e tratamento precoce;
Rastreamento
	TERCIÁRIA	Reabilitação 
Cuidado do indivíduo com sequelas visando a recuperação ou manutenção do equilíbrio funcional 
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
É a prevenção em seu sentido conven-
cional, compreendendo medidas es-
pecíficas a determinado agravo, visan-
do interceptar as causas do mesmo 
1. Uso de imunizações específicas
2.Atenção à higiene pessoal
3. Proteção contra riscos ambientais
4. Proteção contra substâncias cance-
rígenas
5. Profilaxia ambiental – ação contra 
alergenos
Ações específicas de saneamento 
do ambiente
Medidas não se dirigem a determina-
da doença ou desordem, mas servem 
para aumentar a saúde e o bem-estar
gerais.
1. Educação sanitária
2. Bom padrão de nutrição, ajustado
às fases de desenvolvimento da vida
3. Extensão da participação na vida 
comunitária
4. Moradia adequada, recreação, con-
dições adequadas de trabalho 
5. Exames seletivos periódicos
Educação sexual e aconselhamento
PROMOÇÃO DA SAÚDE
PROTEÇÃO ESPECÍFICA
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
DIAGNÓSTICO PRECOCE E 
TRATAMENTO IMEDIATO
Medidas se dirigem a curar e evitar/
interromper o processo da doença; e-
vitar a propogação de doenças trans-
missíveis; evitar complicações e se-
quelas; encurtar o período de invali-
dez. 
1. Medidas individuais e coletivas pa-
ra a descoberta de casos
2. Pesquisas de triagem 
3. Exames seletivos
4. Instituição de imediato do trata-
mento adequado
As medidas implicam na prevenção ou no 
retardamento das consequências 
de moléstias clinicamente avançadas.
Tratamento adequado para inter-
romper o processo mórbido e evitar 
futuras complicações e sequelas
2.Provisão de meios para limitar a in-
validez e evitar a morte
LIMITAÇÃO/ VALIDEZ
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
REABILITAÇÃO
Medidas se dirigem a prevenção da 
incapacidade total, depois que as al-
terações anatômicas e fisiológicas es-
tão mais ou menos estabilizadas.
1. Prestação de serviços hospitalares 
e comunitários para reeducação e 
treinamento, a fim de possibilitar a u-
tilização máxima das capacidades 
restantes
2.Educação do público e da indústria, 
no sentido de que empreguem o rea-
bilitado
3. Emprego tão completo quanto 
possível
4. Terapia ocupacional
(NORMAN, 2009)
Objetivo de prevenir iatrogenia
Noção maléfica do ato médico, isto é, um ato que provocará prejuízos ao paciente.
Iatrogenia abrange, portanto, os danos materiais (uso de medicamentos, cirurgias desnecessárias, mutilações, etc.) e psicológicos (psicoiatrogenia – o comportamento, as atitudes, a palavra) causados ao paciente não só pelo médico como também por sua equipe (enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, nutricionistas e demais profissionais).
Cabe aos profissionais da saúde rever sua prática, buscando entender que não basta trabalhar com as doenças, é necessário compreender o indivíduo no todo como alguém que vive a experiência da necessidade, do adoecimento, carregada de valores e significados subjetivos, únicos, capazes de interferir na qualidade do cuidado prestado. Assim, resta-nos, como profissionais da saúde, enfrentar o desafio de construir estratégias para conceber a saúde no âmbito da atenção básica de forma mais solidária e menos punitiva na convivência com os estilos de vida individuais (CAPONI apud BRÊTAS e GAMBA, 2006).
ATIVIDADE
Uma configuração válida para caracterizar as patologias, bem como determinar sua verdadeira etiologia e construir conhecimentos importantes para subsidiar ações que visem modificar o curso natural das doenças é dada pela utilização da História Natural das Doenças (HND), modelo proposto por Leavell & Clark, em 1965. Sobre a HND, analise as assertivas a seguir: 
I. Seu conceito está relacionado a um conjunto de interações compreendidas pela inter-relação entre o agente, o hospedeiro e o meio ambiente, afetando o processo global e o desenvolvimento da doença. 
II. As fases de evolução da doença são quatro: susceptibilidade, patológica pré-clínica, clínica e incapacidade residual, que vão desde as primeiras forças que estimulam o processo patológico, passando pela resposta do homem a este estímulo, até as modificações que conduzem a um defeito, invalidez, recuperação ou morte. 
III. Os determinantes sociais da saúde são um dos principais elementos de leitura do processo saúde-doença. A HistóriaNatural da Doença trabalha exclusivamente com os seguintes estágios: promoção da saúde, prevenção primária e secundária. 
IV. Promoção da saúde, proteção específica, diagnóstico precoce, tratamento imediato, limitação do dano e reabilitação são as formas possíveis de intervenção nas diferentes etapas da HND. 
V. No período de pré-patogênese temos a fase clínica, em que se inicia com as primeiras ações que os agentes patogênicos exercem sobre o ser afetado. Nesta fase, a doença ainda está no estágio de ausência de sintomas, mas o organismo apresenta alterações patológicas. 
É CORRETO apenas o que ser afirma em: 
a) II. b) I e IV. c) III, e V. d) I, II e IV. e) I, II, IV e V.
REFERÊNCIAS : 
EVANS, R. G.; STODDART, G. L. Producing health, consuming health care. Soc Sci Med, v. 31, n. 12, p. 1347-
1363, 1990.
______. Consuming research, producing policy? Am J Public Health., v. 93, n. 3, p. 371-379, mar. 2003.
FERRARA, F. et. al. Medicina de La comunidad. 2. ed. Buenos Aires: Intermédica, 1976.
GAMBA, M. A.; TADINI, A. C. Processo Saúde-Doença, 2010. (mimiografado)
GUALDA, D. M. R; BERGAMASCO, R. Enfermagem cultura e o processo saúde-doença. São Paulo: Ícone,
2004.
MYERS; BENSON. In: ALBUQUERQUE, C. M. S.; OLIVEIRA, C. P. F. (Org.). Saúde e Doença: Significações
e Perspectivas em Mudança, 1992. Disponível em: <http://www.ipv.pt/millenium/millenium25/25_27.htm>.
Acesso em: nov. 2011.
NARVAI, P. C. et al. Práticas de saúde pública. In: Saúde pública: bases conceituais. São Paulo: Atheneu, 2008, p.
269-297.
O’CONNOR, J.; SEYMOUR, J.Introduzindo a programação neurolinguística: como entender e influenciar
as pessoas. Trad. Heloisa Martins-Costa. São Paulo: Summus, 1995.
OMS - ORGANIZACÍON Mundial de La Salud. Documentos básicos. 26 ed. Genebra: OMS, 1976.
SCHRAIBER; MENDES-GONÇALVES. Enfermagem e saúde do adulto, 1996.
ATÉ A PRÓXIMA AULA!!!

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