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1 
 
1. O que unia toda a oposição ao programa de 
Margaret Thatcher era uma suspeita de que a filha 
do merceeiro estava determinada a monetarizar o 
valor humano, de que ela não tinha coração. Mas, 
se os leitores de hoje voltassem no tempo até o fim 
dos anos 70, poderiam ficar irritados ao descobrir 
que a programação da TV do dia seguinte era um 
segredo de Estado que não se compartilhava com 
os jornais. Thatcher transformou de tal maneira a 
vida cotidiana que hoje mal nos damos conta. A 
morte de Margaret Thatcher, em abril de 2013, 
ocasionou muitos debates na imprensa acerca de 
suas ações como primeira-ministra do Reino Unido 
entre 1979 e 1990, como exemplifica o texto. 
Ian McEwan 
Adaptado de Folha de São Paulo, 14/04/2013 
 
No contexto internacional da época, a política 
econômica da governante britânica foi associada a 
estratégias vinculadas à prática do: 
a) fordismo 
b) trabalhismo 
c) corporativismo 
d) neoliberalismo 
 
2. O nível de concentração de renda em uma 
sociedade capitalista relaciona-se com as doutrinas 
econômicas que fundamentam as ações do 
Estado. Observe, no gráfico abaixo, a variação da 
participação da população que constitui o 1% mais 
rico na renda total nos Estados Unidos. 
 
 
 
Nos Estados Unidos, as doutrinas que 
predominaram na orientação das políticas públicas 
nos períodos de 1930 a 1980 e de 1980 a 2009 
foram, respectivamente: 
a) liberalismo – estatismo 
b) estruturalismo – classicismo 
c) fisiocratismo – institucionalismo 
d) keynesianismo – neoliberalismo 
 
3. O que precisamos, agora, não é apertar 
fortemente os coletes, mas adotar um humor de 
expansão, de atividades – fazer coisas, comprar 
coisas, produzir. [...] O mesmo é verdadeiro, e até 
mais, em relação ao trabalho da autoridade local. 
Este é o tempo de as municipalidades serem 
empenhadas e ativas em todos os tipos de 
melhoramentos importantes. [...] podemos, de 
qualquer forma, fazer algo por nós mesmos, e que 
esse algo deve assumir a forma de atividade, de 
realizações, de gastos, de lançamento de grandes 
empreendimentos. 
(John M. Keynes. Ensaios econômicos, 1976.) 
 
O excerto foi tirado de uma palestra radiofônica 
feita pelo economista britânico John Maynard 
Keynes, em janeiro de 1931. Sua posição sobre a 
economia era 
a) estatista e propunha o controle governamental 
dos investimentos bancários na produção de 
mercadorias. 
b) crítica à globalização dos capitais e sugeria a 
formação de um mercado comum entre as 
economias europeias. 
c) anticapitalista e defendia a divisão dos lucros das 
corporações industriais com os operários. 
d) contrária ao liberalismo econômico e visava 
encaminhar soluções para a crise econômica. 
e) monetarista e considerava a inflação dos preços 
das mercadorias como a causa principal da 
depreciação dos salários. 
 
4. O advento de chefes de Estado-empresa marca 
uma transição sistêmica entre o enfraquecimento 
do Estado-nação e o fortalecimento da corporação 
apoiada em sua racionalidade técnico-econômica e 
gerencial. Essa transferência leva, por um lado, ao 
esvaziamento do Estado, reduzido à administração 
e à gestão, e, de outro, à politização da empresa, 
que expande sua esfera de poder muito além de 
sua atividade tradicional de produção. A 
corporação tende a se tornar o novo poder político-
cultural. 
(Pierre Musso. “Na era do Estado-empresa”. 
http://diplomatique.org.br, 30.04.2019. Adaptado.) 
 
 
Coerentes com o neoliberalismo, as propostas do 
Estado-empresa convergem para 
GEOGRAFIA HUMANA (FRENTE B) EVOLUÇÃO DO CAPITALISMO 
Aulas 58 e 59 - Aula 58 – Capitalismo Comercial e Capitalismo Industrial; Aula 59 
- Capitalismo Financeiro e Capitalismo Informacional 
Exercícios: Evolução do Capitalismo – Lista 32 
 
 
 
 
 
2 
 
a) a apropriação das forças produtivas pelo Estado 
e a defesa da igualdade social. 
b) o pluralismo democrático e a redistribuição de 
renda por programas de assistência social. 
c) a regulamentação da força de trabalho e a 
defesa da produção flexível. 
d) o protecionismo econômico e a implantação de 
políticas fiscais contra a inflação. 
e) a adoção de privatizações e a mínima 
intervenção do Estado na economia. 
 
5. A partir dos anos 1980, uma doutrina política e 
econômica ganhou força em alguns países devido 
à crise do Estado de Bem Estar Social. Proposta 
por Margareth Thatcher (Reino Unido) e Ronald 
Reagan (Estados Unidos), destacava, entre outras 
coisas, que os investimentos antes empregados 
nas áreas sociais deveriam ser direcionados para a 
iniciativa privada. 
Qual é essa doutrina? 
a) Fisiocracia. 
b) Liberalismo Clássico. 
c) Keynesianismo. 
d) Fordismo. 
e) Neoliberalismo. 
 
6. Analise o texto a seguir: 
 
Há um modo de pensar a superação da crise a 
partir da teoria keynesiana, mediante o aumento 
dos gastos sociais, socializando os custos da 
reprodução social, numa linha oposta à neoliberal, 
de privatização de tais custos em termos de 
previdência, de educação. A socialização de tais 
custos me parece um bom caminho inicial. A outra 
peça da teoria keynesiana é o investimento em 
infraestrutura. Os chineses perderam 30 milhões 
de empregos entre 2008 e 2009, por conta do 
colapso das indústrias de exportação. Em 2009, 
eles tiveram uma perda líquida de só três milhões 
de empregos, o que significa dizer que eles criaram 
27 milhões de empregos em cerca de nove meses. 
Isso foi resultado de uma opção pela construção de 
novos edifícios, novas cidades, novas estradas, 
represas, todo o desenvolvimento de infraestrutura, 
liberando uma vasta quantidade de dinheiro para os 
municípios, para que suportassem o 
desenvolvimento. Essa é uma clássica solução 
“sinokeynesiana” e me parece que uma coisa 
semelhante aconteceu no Brasil, por meio do 
Bolsa-Família e de programas de investimento 
estatal em infraestrutura. 
David Harvey, 2012. Revista do IPEA. Adaptado. 
 
O autor cita a teoria Keynesiana e sua linha 
oposta, o neoliberalismo. Sobre as diferenças 
entre essas duas posições teóricas, é CORRETO 
afirmar que o 
a) Keynesianismo é um conjunto de ideias, que 
propõe a intervenção estatal na vida econômica, 
enquanto o neoliberalismo é um sistema 
econômico, que prega uma participação mínima 
do Estado na economia. 
b) ideário do neoliberalismo tem como ponto forte o 
aumento da participação estatal nas políticas 
públicas, enquanto a ideologia Keynesiana 
fomenta a liberdade e a competitividade de 
mercados. 
c) neoliberalismo estimula os valores da 
solidariedade social conduzida pelo Estado 
máximo, enquanto o Keynesianismo faz a defesa 
de um mercado forte em que a iniciativa privada 
deve intervir como promotora de privatizações. 
d) ideário do Keynesianismo defende um mercado 
autorregulador no qual o indivíduo tem mais 
importância que o Estado, enquanto o 
neoliberalismo argumenta que quanto maior for 
a participação do Estado na economia mais a 
sociedade pode se desenvolver, buscando o 
bem-estar social. 
e) poder da publicidade na sociedade de consumo 
para satisfazer a população é um grande aliado 
da política Keynesiana, enquanto as ideias 
neoliberais não são favoráveis a soluções de 
mercado, opondo-se ao corporativismo 
empresarial. 
 
7. Observe com atenção o organograma a seguir: 
 
 
 
O organograma acima exibe duas versões distintas 
do sistema capitalista, planejadas em diferentes 
épocas, intrínsecas à economia de mercado, 
contudo diferenciadas por características 
marcadas por oposições conjuntas. Sobre elas, 
analise os itens a seguir: 
 
I. O Keynesianismo defende a ampla intervenção 
do Estado na economia, enquanto o 
Neoliberalismo aceita uma intervenção mínima 
do Estado na economia. 
II. O Keynesianismo é favorável ao aumento de 
gastos públicos, enquanto o Neoliberalismo 
estimula o Estado de bem-estar social. 
III. O Keynesianismo propõe a geração de 
empregos por intermédio da receita pública, 
enquanto o Neoliberalismo defende a abertura 
econômica dos países. 
IV. O Keynesianismo critica o pensamentoeconômico clássico, enquanto o Neoliberalismo 
busca aplicar os princípios do liberalismo 
clássico. 
 
 
 
3 
 
V. O Keynesianismo critica o princípio da “mão 
invisível”, enquanto o Neoliberalismo critica a 
privatização de estatais. 
 
Apenas está correto o que se afirma em 
a) I. 
b) III. 
c) I e II. 
d) I, III e IV. 
e) I, II, III e V. 
 
8. 
 
 
 
 
A análise da charge e os conhecimentos sobre o 
Estado-Nação, na contemporaneidade, permitem 
afirmar: 
 
a) A globalização tirou dos Estados-Nação a 
capacidade de controlar os instrumentos de 
economia política, tendo como suporte o 
neoliberalismo. 
 
b) O Estado-Nação, na contemporaneidade, 
impede a concorrência de qualquer outra esfera 
de poder dentro dos limites da sua sociedade. 
 
 
c) Os limites territoriais dos Estados-Nação estão 
perdendo importância, devido ao processo de 
globalização econômica, às correntes 
migratórias entre continentes e ao 
desenvolvimento das tecnologias de informação 
e comunicação. 
 
d) Os conflitos armados, nos países de regime 
totalitário e ditatorial, projetam-se como solução, 
diante da concreta dissolução dos Estados-
Nação. 
 
 
e) A inserção dos Estados nacionais emergentes 
na nova ordem multipolar está sendo dificultada, 
em razão da baixa competitividade na atual fase 
da transnacionalização do capitalismo 
planetário. 
 
9. Nas antigas civilizações, como Egito, Grécia e 
Roma, já existia, embora de forma incipiente, a 
organização estatal, mas só no início da Idade 
Moderna é que ocorrerá de fato a organização do 
Estado, sendo, portanto, uma construção histórica 
recente. Nas últimas décadas, suas formas, 
funções e papel vêm sendo bastante alterados. 
Com relação às informações acima, é CORRETO 
afirmar: 
 
a) a privatização de empresas estatais e a quebra 
do monopólio do Estado sobre os recursos 
energéticos são medidas adotadas pelo Estado 
de bem-estar social, visando ao seu 
fortalecimento no cenário internacional. 
 
b) a redução do papel do Estado na sociedade, com 
mínima intervenção política de privatizações e 
maior abertura econômica, maior circulação de 
capital e mercadoria, é uma característica do 
Estado neoliberal. 
 
c) o Estado Nacional reforçou, com a globalização, 
sua soberania perante outros atores do cenário 
internacional, como as organizações 
internacionais e os grandes blocos econômicos. 
d) o neoliberalismo, adotado pelo Estado, em 
substituição ao keynesianismo, visa a uma política 
social voltada para a educação e saúde sob o 
controle e a ingerência do Estado. 
 
 
 
 
4 
 
10. A respeito da mundialização do modo de 
produção capitalista, com destaque para eventos 
que ocorreram, sobretudo após a segunda metade 
do século XX e considerando seus componentes 
geográficos, assinale a alternativa correta. 
 
 
a) A evolução tecnológica no capitalismo da 
chamada terceira revolução industrial tornou a 
necessidade de mão de obra cada vez maior nas 
indústrias, o que explica a grande expansão das 
multinacionais pelo mundo a partir da década de 
1970. O avanço tecnológico contribuiu com a 
evolução da produção em escala mundial, mas 
não do consumo em escala mundial. 
b) A produção capitalista internacional, no século 
XX, derivou da incorporação da mão de obra 
apenas dos países desenvolvidos e 
industrializados em uma estrutura produtiva 
empresarial mundialmente integrada. A maior 
parte da força de trabalho empregada pelas 
multinacionais permanece dentro de seus países 
de origem. 
c) O desenvolvimento do capitalismo, após a 
Segunda Guerra Mundial, deve ser entendido 
como processo de consolidação dos oligopólios 
internacionais que deu origem às empresas 
multinacionais, sejam elas cartéis, trustes ou 
monopólios industriais e/ou financeiros. 
d) A criação da ONU (Organização das Nações 
Unidas), do Banco Mundial, do FMI (Fundo 
Monetário Internacional), entre outros, por suas 
características de regulamentação das relações 
de trabalho, das relações políticas entre os 
países e da imposição legislações dentro do 
mundo capitalista acabaram, em conjunto, 
dificultando as expansões das empresas 
multinacionais. 
 
11. “A vida das pessoas se modifica com a mesma 
rapidez com que se reproduz a cidade. O lugar da 
festa, do encontro quase desaparecem; o número 
de brincadeiras infantis nas ruas diminui – as 
crianças quase não são vistas; os pedaços da 
cidade são vendidos, no mercado, como 
mercadorias; árvores são destruídas, praças 
transformadas em concreto.” 
(CARLOS, A. F. A. A cidade. São Paulo: Contexto, 2011. p. 19) 
O texto retrata a economia de mercado – que 
constitui uma importante característica do sistema 
socioeconômico global intitulado de 
a) fisiocratismo - caracterizado pelo Estado de bem 
estar social. 
b) anarquismo - que prevê o livre acesso de 
consumo dos lugares. 
c) capitalismo - que visualiza o espaço como 
produto de consumo. 
d) socialismo - caracterizado pela economia 
planificada pelo Estado. 
 
12. O capitalismo neoliberal, após os anos 1980, 
caracteriza‐se 
a) pela prevalência da agricultura e pecuária no PIB 
dos países desenvolvidos. 
b) pelo crescimento da concentração da riqueza e 
das finanças em detrimento dos setores 
produtivos e pela tendência à diminuição dos 
direitos sociais. 
c) pela adoção de políticas que restringem a fluidez 
dos capitais e distribuem mais equitativamente a 
riqueza. 
d) pelo fortalecimento do papel do Estado nos 
direitos sociais e pela diminuição do papel das 
finanças em relação ao PIB mundial. 
e) pela formação de blocos econômicos entre 
países periféricos, que impediram a livre 
circulação de capitais e contiveram o aumento 
das desigualdades. 
 
13. Entesouramento e personagens como o 
Capitão Kidd, um corsário escocês a serviço do 
Reino Unido (que existiu de fato e viveu no século 
XVII), são de outros tempos. Mas parece ser de 
outro tempo também, ou se tornado distante, a 
ideia de que o movimento do capital busca, acima 
de tudo, se valorizar por meio do trabalho, no 
processo de produção. Se não é mais cabível o 
entesouramento nos moldes dos piratas, tampouco 
é aceitável acreditar que o capital busque ainda, 
fundamental e prioritariamente, sua reprodução por 
meio do trabalho industrial no processo de 
produção fabril. 
(Sandra Lencioni. Metrópole, metropolização e regionalização, 
2017. Adaptado.) 
 
A forma contemporânea de reprodução do capital 
sugerida no excerto corresponde à lógica do 
chamado capitalismo 
a) concorrencial. 
b) financeiro. 
c) mercantil. 
d) utópico. 
e) social. 
 
 
 
5 
 
 
14. O processo de industrialização brasileiro pode 
ser dividido em quatro fases, sendo a primeira, 
entre 1808 a 1929, caracterizada como pequena e 
insuficiente; a segunda, entre 1930 a 1955, 
caracterizada pela industrialização nacionalista; a 
terceira, entre 1956 a 1990, caracterizada pela 
industrialização impulsionada por capitais estatais, 
nacional e transnacionais e, a quarta fase, a partir 
dos anos 1990. Sobre esta quarta fase, assinale a 
alternativa correta. 
a) Consequência de uma realocação geográfica do 
capitalismo mundial, típica do processo de 
globalização, que culminou em significativo 
crescimento das trocas comerciais entre os 
países, conduzindo a um importante incremento 
dos investimentos das empresas transnacionais 
nos países subdesenvolvidos emergentes, como 
o Brasil. 
b) Caracterizada pelas atividades econômicas 
dispersas pelo território nacional, voltadas quase 
que integralmente para o mercado externo, com 
eliminação das barreiras alfandegárias, 
importação de máquinas e equipamentos, 
comprados principalmente da Inglaterra, 
culminando numa dependência externa, que se 
expressa na formação dos blocos econômicos. 
c) Acelerado ritmo de industrialização em virtude da 
crise cafeeira, baseia-se no capital nacional de 
diversos setores, cuja força de trabalho é oriunda 
principalmente do campo, promovendo o 
aumento das cidades e metrópoles, bem como 
do mercado consumidor,em parte, subsidiado 
pelo capital estatal, que modernizou a 
infraestrutura e multiplicou as indústrias de base. 
d) Caracterizado, como o que inegavelmente 
alguns autores denominam de industrialização 
tardia, se comparada àquela verificada em fins 
do século XVIII, no Reino Unido, que liderou a 
Revolução Industrial. Apesar da diferença no 
tempo e espaço, essa fase em nada perde para 
o processo de industrialização verificado nos 
países mais industrializados. 
e) Fase da construção das grandes usinas 
hidrelétricas que impulsionam e abastecem a 
energia motora da indústria brasileira. É 
marcada pelo grande estímulo às indústrias 
pesadas, como as naval e mecânica. Para atrair 
investimentos estrangeiros e dinamizar a 
indústria, promoveu-se a abertura das fronteiras 
ao capital internacional mediante incentivos 
fiscais e tarifários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15. A partir do século XIII, na Europa Ocidental, o 
mundo feudal foi sendo gradativamente substituído 
pelo modo de produção capitalista, cujo processo 
de desenvolvimento foi lento e ocorreu de maneira 
diferenciada, nas diversas regiões do planeta. 
 
(TERRA, Lygia; COELHO, Marcos de Amorim. Geografia Geral 
- O Espaço Natural e Socioeconômico) 
 
Com base nessa leitura e considerando-se outros 
conhecimentos sobre o assunto, é INCORRETO 
afirmar que 
a) um conjunto de fatores possibilitou o surgimento 
do Capitalismo, que é um sistema econômico 
regulado pelo mercado e fundamentado na 
propriedade privada. 
b) o comércio criou para a nova classe social 
surgida nas cidades, a burguesia, que passou a 
controlar o crescimento econômico. 
c) na fase do Capitalismo Financeiro, que ocorreu 
no século XVIII, especialmente na Inglaterra e na 
Alemanha, a principal prática econômica foi o 
mercantilismo. 
d) no início do século XX, a livre concorrência ficou 
em segundo plano, e o Capitalismo se 
transformou num sistema mais monopolista e 
menos competitivo. 
e) o Capitalismo produziu um novo espaço 
geoeconômico, ou seja, um espaço da produção 
industrial, agrícola, pecuária e extrativa. 
 
16. “O mundo dos homens é cada vez mais o 
mundo da mercadoria e do que é possível comprar. 
A relação das pessoas – mediada pelo dinheiro – 
passa pela relação das coisas. ‘Me perdoe a 
pressa, é a alma dos nossos negócios’ ou ainda 
‘Tudo bem, eu vou indo correndo pegar meu lugar 
no futuro’. Essas metáforas expressam de forma 
clara o fato de que a relação entre as pessoas na 
metrópole é mediada pela mercadoria, pelo 
dinheiro.” 
CARLOS, A. F. A. A cidade. São Paulo: Contexto, 2011, p. 19. 
 
O texto retrata a economia de mercado – que 
constitui uma importante característica do sistema 
socioeconômico global intitulado de 
a) socialismo. 
b) feudalismo. 
c) capitalismo. 
d) anarquismo. 
 
 
 
 
 
6 
 
17. A razão principal que leva o capitalismo como 
sistema a ser tão terrivelmente destrutivo da 
biosfera é que, na maioria dos casos, os produtores 
que lucram com a destruição não a registram como 
um custo de produção, mas sim, precisamente ao 
contrário, como uma redução no custo. Por 
exemplo, se um produtor joga lixo em um rio, 
poluindo suas águas, esse produtor considera que 
está economizando o custo de outros métodos 
mais seguros, porém mais caros de dispor do lixo. 
 
WALLERSTEIN, I. Utopística ou as decisões históricas do 
século vinte e um. 
Petrópolis: Vozes, 2003. 
 
A pressão dos movimentos socioambientais, na 
tentativa de reverter a lógica descrita no texto, 
aponta para a 
a) emergência de um sistema econômico global 
que secundariza os lucros. 
b) redução dos custos de tratamento de resíduos 
pela isenção fiscal das empresas. 
c) Flexibilização do trabalho como estratégia 
positiva de corte de custos empresariais. 
d) incorporação de um sistema normativo 
ambiental no processo de produção industrial. 
e) minimização do papel do Estado em detrimento 
das organizações não governamentais. 
 
18. O ano de 2008 assistiu ao início de uma crise 
capitalista mundial que se prolonga até os dias 
atuais. É uma crise similar, em sua amplitude, à 
Grande Depressão de 1929. Contudo, apesar de 
receber a mesma designação (crise), essa crise 
capitalista prolongada difere em seu contexto 
mundial e em traços específicos daquela de 1929, 
sobretudo pelo processo de financeirização que 
emergiu ao final do século XX e que permite 
imensas acumulações de capitais. 
 
Sobre essa crise capitalista financeirizada é correto 
afirmar que 
a) é derivada da superprodução de bens 
manufaturados, especialmente ligados à 
indústria de base, em crise com a expansão dos 
financiamentos. 
b) é produzida pela alta demanda do consumo nos 
países pobres, o que tem levado a uma 
ampliação dos financiamentos para a compra de 
bens. 
c) resulta de especulações financeiras que, sem 
passarem pelos sistemas produtivos, propiciam 
acumulações em capitais fictícios. 
d) procede de especulação financeira, gerando 
excedentes na indústria de bens de capital e 
exigindo maiores somas em financiamentos. 
 
19. A crise financeira e econômica iniciada entre 
2007-2008, nos Estados Unidos, chegou a ser 
classificada por alguns economistas como a crise 
mais grave desde 1929. 
 
Podemos afirmar que as causas dessa grave crise 
estavam relacionadas a: 
a) estratégias do governo americano para salvar 
bancos que estavam enfrentando sérios 
problemas de ordem financeira. 
b) depauperação das finanças públicas do país em 
função de investimentos feitos nos setores 
sociais. 
c) efetiva expansão dos financiamentos a juros 
baixos feitos para aquisição de bens imobiliários, 
que se mantinham desde 2000. 
d) cobrança de elevados impostos sobre vários 
setores importantes da economia norte-
americana. 
 
20. Uma nova modalidade de conservação surgiu 
da associação entre movimentos sociais que lutam 
pelo direito de acesso à terra e aos recursos 
naturais por camponeses, pescadores, ribeirinhos, 
povos da floresta e de setores do ambientalismo do 
Terceiro Mundo para os quais a crise ambiental 
está profundamente associada à crise do modelo 
de desenvolvimento, à miséria crescente e à 
degradação ambiental. O ambientalismo nos 
países do Norte surge com a rejeição do 
industrialismo e dos seus valores consumistas. 
Muito raramente incluem o problema da pobreza e, 
principalmente, a má distribuição de renda. Nesse 
sentido, parte considerável do ambientalismo dos 
anos 1960 e 1970, nos países industrializados, 
nasceu com a opulência das nações ricas. 
DIEGUES, A. C. O mito da natureza intocada. São Paulo: 
Hucitec; Nupaub-USP/CEC, 2008 (adaptado). 
 
De acordo com a análise do texto, tanto nos países 
centrais quanto nos periféricos, os movimentos 
ambientalistas tiveram como origem o(a) 
a) crescimento e aprofundamento de mecanismos 
de cooperação científica. 
b) ampliação e radicalização dos movimentos 
socialistas internacionais. 
c) polarização e cisão do modelo geopolítico de 
dominação. 
d) expansão e exaustão do padrão socioeconômico 
vigente. 
e) enfrentamento e resolução dos problemas 
fundiários. 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
GABARITO: 1D,2D,3D,4E,5E,6A,7D,8C,9B,10C,11C,12B,13B,14A,15C,16C,17D,18C,19C,20D 
 
GABARITO COMENTADO: 
 
Resposta da questão 1: [D] 
 
[Resposta do ponto de vista de disciplina de História] 
 
A política econômica da Dama de Ferro caracterizou-se pela defesa da não intervenção do Estado na 
economia, pela exaltação das virtudes do livre-mercado e pela privatização em massa, todas características 
do neoliberalismo. 
 
[Resposta do ponto de vista de disciplina de Geografia] 
 
Como mencionado corretamente na alternativa [D], o governo de Margaret Thatcher foi orientado por uma clara 
política neoliberal, em que o Estado Mínimo foi praticado com as privatizações, desregulamentação do setor 
financeiro, eliminação do salário mínimo, redução do Estado do bem-estar social, combate aos sindicatos, pool 
tax, entre outros. Estão incorretas as alternativas: [A], porque fordismo é um sistema de produção característicoda 2ª revolução industrial; [B], porque trabalhismo é uma vertente política associada a movimentos operários; 
[C], porque corporativismo é um sistema político característico da Itália fascista. 
 
Resposta da questão 2: [D] 
 
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Geografia] 
Como mencionado corretamente na alternativa [D], a economia estadunidense, assentada no século XIX sobre 
a doutrina liberal e ao fordismo (produção em massa), criou um sistema produtivo cuja saturação, em razão da 
superprodução, culminou com a crise da bolsa de Nova Iorque em 1929, obrigando o Estado a intervir 
fortemente na economia para recuperá-la, iniciando, assim, a prática do sistema do “Welfare State” ou “Estado 
do Bem-Estar Social”, mecanismos que compunham a nova doutrina econômica denominada Keynesianismo. 
Na década de 1970, a crise econômica causada pelos dois choques do petróleo (1973 e 1979) expôs a 
duvidosa capacidade do Estado em alavancar o crescimento da economia, abrindo espaço novamente para a 
prática de uma doutrina – o neoliberalismo – cuja intervenção do Estado é mínima em razão da 
desregulamentação dos processos produtivos. 
 
[Resposta do ponto de vista da disciplina de História] 
O período pós 1929 foi caracterizado pela grande depressão capitalista, cujo epicentro foi os Estados Unidos, 
determinando a adoção de uma política keynesiana, ou seja, marcada pelo maior intervenção do Estado na 
economia, – que possibilitou menor concentração de riqueza e adoção de uma política pública com algum 
conteúdo social. Desde o final dos anos 70, principalmente desde o governo de Reagan, as práticas neoliberais 
se tornaram predominantes, apoiadas na ideia de Estado Mínimo. 
 
Resposta da questão 3: [D] 
 
[Resposta do ponto de vista da disciplina de História] 
Keynes defendia uma política econômica marcada pelo intervencionismo estatal. Para ele, o Estado deveria 
ser o regulador da economia, adotando medidas que pudessem lidar com os mais variados problemas 
econômicos que pudessem surgir, como recessões, depressões e crescimentos, por exemplo. 
 
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Geografia] 
John Maynard Keynes defendeu uma política econômica que valoriza a intervenção do Estado na economia. 
A ideia é que o mercado em si sem regulação não apresenta instrumentos que impeçam crises econômicas 
como a de 1929 (colapso da bolsa de Nova York), 2008 (crise financeira global com origem nos Estados 
Unidos) e 2020/2021 (em decorrência da pandemia de covid 19). O New Deal nos Estados Unidos foi uma 
resposta à crise de 1929. O Estado é importante para regular o sistema financeiro de modo a evitar a 
especulação excessiva, no investimento em infraestrutura, nos serviços sociais (educação e saúde) e na 
inovação científica e tecnológica. Na verdade, potências como Estados Unidos, Alemanha, Japão, Coreia do 
Sul e China recentemente se industrializaram com forte impulso estatal. No Brasil, o keynesianismo também é 
chamado de desenvolvimentismo e esteve presente em governos como o de Getúlio Vargas, Juscelino 
Kubistchek, parte da ditadura militar e Lula. Uma das críticas ao keynesianismo é a pouca preocupação com a 
contas públicas e o endividamento excessivo do Estado em alguns casos. 
 
 
 
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Resposta da questão 4: [E] 
 
O neoliberalismo prega a diminuição do papel do Estado na economia. Para isso, as práticas recorrentes são 
a privatização das empresas estatais, a abertura da economia para o comércio exterior (importações e 
exportações), desregulamentação do sistema financeiro e flexibilização da legislação trabalhista. O discurso é 
que a autorregulação do mercado e que a maior liberdade dos agentes econômicos e financeiros levaria ao 
maior crescimento da economia. 
 
Resposta da questão 5: [E] 
 
A alternativa [E] está correta porque Thatcher e Reagan foram os defensores da adoção da política neoliberal 
cujo conceito é o Estado mínimo, praticando a desregulamentação da economia. As alternativas incorretas 
são: [A], porque fisiocracia é a doutrina econômica que se baseia no conhecimento e respeito às leis naturais, 
sendo a Terra, a única fonte de riqueza; [B], porque o liberalismo clássico defendido por Adam Smith concebido 
no século XIX defende a liberdade individual com a limitação do poder do Estado; [C], porque o Keynesianismo 
é a política do bem-estar social, pratica contestada pelos governos citados; [D], porque o fordismo é um modo 
de produção da indústria. 
 
Resposta da questão 6: [A] 
 
O keynesianismo prega maior intervenção do Estado na economia para estimular seu crescimento e gerar 
empregos. Já o neoliberalismo prega a redução do tamanho do Estado através de privatizações e 
desregulamentação do sistema financeiro no intuito de promover o crescimento econômico. 
 
Resposta da questão 7: [D] 
 
Estão corretas as afirmativas I, III e IV, porque o keynesianismo e o neoliberalismo são duas doutrinas 
econômicas do capitalismo cuja prática efetiva ocorreu, respectivamente, entre os anos 1930 a 1970, e década 
de 1970 até hoje. O keynesianismo – ou o “Estado do bem-estar social” – defende o papel de controle do 
Estado sobre a economia, em que um forte arcabouço tributário sobre a iniciativa privada sustenta um sistema 
de pleno emprego e de benefícios sociais que garantem um padrão de vida mínimo para a população. O 
neoliberalismo, teoria derivada da escola clássica do liberalismo de Adams Smith prega o “Estado mínimo”, ou 
seja, atribui ao livre mercado o funcionamento do sistema econômico baseado na desestatização, na abertura 
comercial e na autorregulação dos mercados. 
Estão incorretas as afirmativas: II, porque o “Estado do bem-estar social” é característica do Keynesianismo; 
V, porque o neoliberalismo prega a privatização ou a desestatização. 
 
Resposta da questão 8: [C] 
 
O processo de globalização e a adoção de alguns princípios da política econômica neoliberal, desde a década 
de 1990, reduziu o poder dos Estados-Nacionais, a exemplo da expansão significativa das transnacionais, da 
privatização de empresas estatais, do crescimento dos fluxos migratórios e do poderio do crime organizado em 
escala global. Porém, com a crise financeira de 2008, observa-se um relativo crescimento do poder dos 
Estados, principalmente como reguladores econômicos e do sistema financeiro. 
 
Resposta da questão 9: [B] 
 
Como mencionado corretamente na alternativa [B], o Estado mínimo é característica da política neoliberal. 
Estão incorretas as alternativas: [A], porque as características apresentadas pertencem a pratica neoliberal e 
não ao Keynesianismo; [C], porque com o neoliberalismo, o Estado fragiliza sua autonomia perante o sistema 
financeiro internacional; [D], porque o neoliberalismo concebe um Estado não interventor e não regulador. 
 
 
 
 
 
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Resposta da questão 10: [C] 
No século XIX, consolida-se o capitalismo na qual o sistema financeiro é hegemônico, monopolista devido ao 
predomínio de corporações transnacionais e globalizado, devido a expansão mundial para incorporação de 
novos mercados consumidores e territórios nas últimas décadas. As corporações apresentam métodos que 
reduzem a competição, a exemplo da formação de cartel, quanto um oligopólio (conjunto de empresas atuantes 
no mesmo setor) pratica preços similares conforme o produto para elevar sua lucratividade. 
 
Resposta da questão 11: [C] 
 
As cidades no modo de produção capitalista são a forma geográfica mais propícia a acumulação do capital, 
uma vez que o lucro é obtido de múltiplas formas, concentração de mercado consumidor, adensamento de 
trabalhadores, indústrias, comércio, serviços, instituições financeiras, especulação fundiária, especulação 
imobiliária, verticalização e gentrificação. 
 
Resposta da questão 12: [B] 
 
O neoliberalismo é uma política econômica no âmbito capitalista que apregoa a redução do papel do Estado 
na economia através de medidas como: privatização de empresas estatais, desregulamentação do sistema 
financeiro e maiorabertura para o comércio exterior (importações e exportações). O objetivo seria aumentar o 
crescimento da economia. A hegemonia é do capital financeiro e não do capital produtivo (a exemplo da 
produção industrial). Setores sociais também se tornam passíveis de privatização parcial como a educação e 
a saúde (a exemplo dos Estados Unidos). O neoliberalismo defende a flexibilização da legislação trabalhista 
através de terceirizações de trabalhadores e enfraquecimento dos sindicatos. Um dos problemas é que pode 
ocorrer fases de crescimento econômico, mas com aprofundamento da desigualdade social. 
 
Resposta da questão 13 [B] 
 
O capitalismo contemporâneo é financeiro (dominado pelo sistema bancário e instituições financeiras nacionais 
e internacionais), monopolista (caracterizado por grandes corporações industriais, comerciais e de serviços, 
principalmente as transnacionais) e globalizado (lucratividade exponencial decorrente a aceleração dos fluxos 
de capital, mercadorias e pessoas no espaço mundial). 
 
Resposta da questão 14: [A] 
 
A partir da década de 1990, a globalização da economia mundial se acelerou. O crescimento dos novos 
mercados consumidores nos países subdesenvolvidos emergentes como os BRICS ampliou os investimentos 
de corporações transnacionais interessadas em ampliar sua lucratividade. 
 
Resposta da questão 15: [C] 
 
O capitalismo monopolista e financeiro é caracterizado pelas grandes corporações e pela hegemonia do 
sistema financeiro por meio da ação dos bancos. Este tipo de capitalismo surgiu no final do século XIX e 
aprofundou-se ao longo dos séculos XX e XXI com a globalização da economia. 
 
Resposta da questão 16: [C] 
 
O modo de produção capitalista é caracterizado pela economia de mercado com dominância de empresas 
privadas, concorrência, foco na lucratividade, valorização da propriedade privada, sociedade dividida em 
classes sociais e desigualdade social. 
 
Resposta da questão 17: [D] 
 
Como mencionado corretamente na alternativa [D], para que haja reversão da lógica do impacto ambiental 
como redutor de custos da produção, é necessário adotar normas que coíbam essa relação. Estão incorretas 
as alternativas: [A], porque o sistema econômico global privilegia os lucros em detrimento da natureza, motivo 
para a pressão dos ambientalistas; [B], porque para reverter a lógica redução de custos via impacto ambiental, 
é necessário a adoção de normas que respondam a todos os aspectos do impacto ambiental e não só, 
pontualmente ao tratamento de resíduos; [C], porque o texto não faz referencia à relações sociais do trabalho; 
 
 
 
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[E], porque a questão em pauta não é eliminar o Estado como gestor, mas pressioná-lo a criar normas 
amenizando com os impactos do sistema produtivo. 
 
Resposta da questão 18:[C] 
 
O capitalismo contemporâneo é financeiro, monopolista (corporações transnacionais e nacionais) e 
globalizado. A hegemonia cabe ao sistema financeiro, que valoriza a especulação financeira e enriquecimento 
que, por vezes não se reflete no sistema produtivo real. No Brasil por exemplo, a riqueza do agronegócio de 
alta produtividade é muito concentrada e canalizada para financeiro, pouco beneficiando outros setores da 
economia como a indústria e gerando número reduzido de empregos. O excesso de especulação financeira 
sem regulação pelo Estado, característica neoliberal, pode levar a crises financeiras como a de 2008. 
 
Resposta da questão 19: [C] 
 
A alternativa [C] está correta porque a crise citada resulta de oferta excessiva de crédito par o setor imobiliário 
resultando em endividamento e inadimplência da população, o que leva a solapamento do capital dos bancos 
e mercado financeiro. 
As alternativas incorretas são: [A], porque a ajuda do governo para salvar bancos foi consequência da crise e 
não causa; [B], porque a depauperação ocorreu no setor privado bancário e dirigido ao mercado imobiliário e 
não à políticas sociais; [D], porque a crise resultou da desregulamentação dos empréstimos e juros e não dos 
impostos. 
 
Resposta da questão 20: [D] 
 
A alternativa correta é [D], porque os movimentos ambientalistas pautam-se na crise do modelo de 
desenvolvimento, definido pelo consumismo para definir sua origem. As alternativas incorretas são: [A] e [E], 
porque a cooperação científica e a resolução dos problemas fundiários são instrumentos para o confrontar a 
questão ambiental e não para defini-la; [B], porque a origem do ambientalismo não está pautada sobre o 
radicalismo, mas sobre a percepção do consumismo exacerbado; [C], porque tanto os setores do Terceiro 
Mundo quanto o ambientalismo nos países do Norte convergem para o consumismo como origem dos 
problemas ambientais. 
 
 
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