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Prévia do material em texto

PREPARATÓRIO PARA
RESIDÊNCIA EM
FARMÁCIA
a
EDIÇÃO
4
AUTORES
Alexandre Silva Santiago | Ana Roseli Ribeiro | Anne Caroline Fonseca 
Caroline da Guarda | Cinara Vasconcelos da Silva 
Clarissa Fernandes Goulart | Dayse Batista Santos 
Fabiana Martins Dias de Andrade | Flávia Leite | Haroldo Ramanzini 
Natália Cairo | Norma Vilany Carneiro | Pedro Modesto | Priscila Abreu 
Ramon Sá | Ricardo Riccio | Thaiara Oliveira 
Thassila Nogueira Pitanga | Vinícius Rocha
REVISORES TÉCNICOS
Amanda Arruda | Andreza Martins | Arthur Igor Cruz Lima 
Bruna Dallaqua | Caio Niela | Felipe Rego | Flávia Leite 
Igor Prado | João Victor Laureano | Kelly Barbosa Gama
PREPARATÓRIO PARA
RESIDÊNCIA EM
FARMÁCIA
Título |
Editor |
Diagramação |
Capa |
Copidesque |
Conselho Editorial | 
Preparatório para Residência em Farmácia
Karen Nina Nolasco
Carolina do Prado Fatel
Fabrício Sawczen
FN Monografia
Caio Vinicius Menezes Nunes
Paulo Costa Lima
Sandra de Quadros Uzêda
Silvio José Albergaria da Silva
© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de 19 de Fe-
vereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no todo ou em parte, 
sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), essas proibições aplicam-se 
também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora.
2021
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes CRB-8 8846
P681q Pitanga, Thassila Nogueira. 
 Preparatório para Residência em Farmácia / Thassila Nogueira Pitanga. – 4. ed. - Salvador, 
BA : Editora Sanar, 2021. 
 544 p.; il.; 16x23 cm. 
 Inclui bibliografia.
 ISBN 978-65-89822-20-2 
 1. Farmácia. 2. Hospitalar. 3. Questões. 4. Residência. I. Título. II. Assunto. III. Pitanga, Thassila 
Nogueira.
CDD 615
CDU 615
ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO
1. Farmácia.
2. Farmácia.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PITANGA, Thassila Nogueira. Preparatório para Residência em Farmácia. 4. ed. Salvador, BA: Editora 
Sanar, 2021.
Editora Sanar Ltda.
Rua Alceu Amoroso Lima, 172 
Caminho das Árvores,
Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar.
CEP: 41820-770, Salvador - BA.
Telefone: 71.3052-4831
www.sanarsaude.com.br
atendimento@editorasanar.com.br
Autores
Clarissa Fernandes Goulart
Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem da Univer-
sidade Federal de Minas Gerais. Mestranda no Programa de 
Pós-Graduação em Enfermagem da UFMG (CAPES 5), na linha 
de pesquisa “Gestão e Educação na Saúde e Enfermagem”. 
Áreas de interesse: Educação em Saúde, Promoção de Saúde, 
Prevenção de Agravos, Educação em Saúde e Enfermagem, 
Tecnologia Educacional, Saúde Pública e Saúde Coletiva.
Dayse Batista Santos
Mestranda em Ensino e Relações Étnico – Raciais pelo Programa 
de Pós - Graduação em Ensino e Relações Étnicas pela Univer-
sidade Federal do Sul da Bahia. Especialista em Saúde Coletiva 
com Concentração em Gestão de Atenção Básica, pelo Instituto 
de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia. Especialista 
em Gestão Cultural pela Universidade Estadual de Santa Cruz. 
Educadora Popular em Saúde pela FIOCRUZ. Graduada em En-
fermagem pela Universidade Estadual de Santa Cruz. Atualmen-
te é apoiadora institucional, com ênfase nas ações de educação 
permanente em saúde no Departamento de atenção Básica da 
Secretaria Municipal de Saúde de ilhéus, Bahia.
Fabiana Martins Dias de Andrade
Mestranda em Epidemiologia Políticas e Práticas de Saúde 
das Populações pela Universidade Federal de Minas Gerais 
(UFMG) e graduada em Enfermagem pela mesma institui-
ção. Atualmente é pesquisadora do grupo «Observatório de 
Doenças e Agravos não Transmissíveis”.
Flávia Leite
Farmacêutica pela Universidade Federal da Bahia. Especia-
lista em Oncologia Clínica e hospitalar. MBA em gestão de 
Qualidade. Presidente da Comissão de Oncologia do CRF/BA. 
Farmacêutica em Oncologia, Oncologia pediátrica, Onco-he-
matologia e TCTH.
Haroldo Ramanzini
Doutor em Linguística, pela Universidade Estadual Paulista. 
Mestre em Teoria Literária, pela Universidade Estadual Paulis-
ta. Bacharel e Licenciado em Letras, pela Universidade de São 
Paulo. Atualmente é professor, escritor e tradutor.
Natália Cairo
Farmacêutica pela Universidade Federal da Bahia. Especialis-
ta em Farmácia Hospitalar com ênfase em Saúde Mental pela 
Universidade Federal da Bahia. Pós-graduação em Segurança 
do Paciente em Urgência e Emergência pela FIOCRUZ. Possui 
experiência como farmacêutica clínica e implantação de ser-
viço de farmácia clínica em Hospitais de Alta Complexidade. 
Alexandre Silva Santiago
Farmacêutico pela Universidade do Estado da Bahia. Pós-
-graduado em Farmácia Clínica e Hospitalar pela UNYLEYA. 
Mestrando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do 
Estado da Bahia. Professor e autor pela Sanar Saúde.
Ana Roseli Ribeiro
Farmacêutica pela Universidade Tiradentes (2010). Mestre 
(2013) e Doutora (2017) em Ciências Fisiológicas pela Uni-
versidade Federal de Sergipe. Docente com experiência nas 
áreas de legislação farmacêutica, farmacotécnica, farmacolo-
gia e ciências fisiológicas. Professora e pesquisadora do Cen-
tro Universitário Estácio da Bahia e do Centro Universitário 
Maurício de Nassau. Membro da equipe editorial da Revista 
Ciência (In)Cena. Membro do Comitê Interno de Pesquisa do 
Centro Universitário Estácio da Bahia. Anne Caroline Teixei-
ra Farmacêutica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) 
com Habilitação em Farmácia Industrial. Pós-graduada em 
Assistência Farmacêutica pela Universidade Federal da Bah-
ia (UFBA). Atualmente é Farmacêutica da CLION - Clínica de 
Oncologia. Tem experiência com Controle de qualidade de 
produtos farmacêuticos e cosméticos, manipulação de qui-
mioterápicos, nutrição parenteral e manipulação de produ-
tos não estéreis.
Anne Caroline Fonseca
Farmacêutica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) 
com Habilitação em Farmácia Industrial. Pós-graduada em 
Assistência Farmacêutica pela Universidade Federal da Bah-
ia (UFBA). Atualmente é Farmacêutica da CLION - Clínica de 
Oncologia. Tem experiência com Controle de qualidade de 
produtos farmacêuticos e cosméticos, manipulação de qui-
mioterápicos, nutrição parenteral e manipulação de produ-
tos não estéreis.
Caroline da Guarda
Possui graduação em Biomedicina pela Universidade Es-
tadual de Santa Cruz (2012), Mestrado (2015) eDoutorado 
(2019) em Patologia Humana pela Universidade Federal da 
Bahia (2015). Tem experiência na área de biologia molecular, 
hemoglobinopatias e imunologia.
Cinara Vasconcelos da Silva
Farmacêutica pela Universidade Federal da Bahia (2001). 
Mestre em Química pela Universidade Federal da Bahia 
(2006). Especialista em Manipulação Magistral pelo Instituto 
Racine (2007). Doutora em Engenharia Industrial pela Univer-
sidade Federal da Bahia (2018).
Norma Vilany Carneiro
Farmacêutica graduada pela Universidade Federal da Bahia. 
Mestra e Doutora em Imunologia pelo Programa de Pós-Gra-
duação em Imunologia, Instituto de Ciências da Saúde-UFBA. 
Especialista em Gestão em Saúde pela Universidade do Esta-
do da Bahia. Experiência na área de ensino e pesquisa com 
ênfase em asma, imunofarmacologia e imunogenética.
Pedro Modesto
Farmacêutico pela Universidade Federal do Vale do São Fran-
cisco (2014). Mestre pelo Programa de Pós-graduação em 
Recursos Naturais do Semiárido PPGRNSA-UNIVASF (2017), 
nas áreas de Farmacologia e Fisiologia. Foi professor substi-
tuto das disciplinas de Morfologia I, Fisiologia e Farmacologia 
Básica (2016-2018). Doutorando pela Rede Nordeste em Bio-
tecnologia (RENORBIO, 2017-2021), vinculado a Universida-
de Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), na área de Biotec-
nologia em Saúde. Compõe o quadro de pesquisadores da 
Central de Análise de Fármacos, Medicamentos e Alimentos 
(CAFMA-UNIVASF, 2017-2021) e Laboratóriode Farmacologia 
Experimental (LAFEX-UNIVASF, 2009-2021).
Priscila Abreu
Farmacêutica pela União Metropolitana de Educação e Cultu-
ra. Especialista em Atenção Hospitalar à Saúde pelo Progra-
ma de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde da 
Universidade Federal de Sergipe. Especialista em Farmácia 
Clínica e Atenção Farmacêutica pela Universidade Estácio 
de Sá.
Ramon Sá 
Farmacêutico pela UNEB (2018). Mestre em Biotecnologia 
pela Universidade Federal da Bahia (2020). Doutorando em 
Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal da Bahia. 
Especialização em andamento em Microbiologia. Analista 
clínico no Hospital Ana Nery desde 2018.
Ricardo Riccio
Farmacêutico com habilitação em Análises Clínicas pela Uni-
versidade Federal da Bahia (UFBA). Mestre e Doutor em Imu-
nologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestre 
em Clinical Epidemiology and Health Services Research pela 
Weill Cornell Medical College - Nova York/EUA. Foi Professor 
Adjunto de Parasitologia da Faculdade de Farmácia da Uni-
versidade Federal da Bahia (UFBA) entre 2011 e 2013. Pesqui-
sador em Saúde Pública da FIOCRUZ-BA (2013-Atualmente) 
e professor permanente do programa de pós-graduação em 
Patologia (PGPAT) da UFBA/FIOCRUZ. Atualmente é Chefe do 
Laboratório de Patologia Experimental (LAPEX) da FIOCRU-
Z-BA, Vice-coordenador Nacional do Programa de Pesquisa 
Translacional em Esquistossomose da FIOCRUZ (FIO-SCHIS-
TO) e professor e autor da Sanar Saúde.
Thaiara Oliveira 
Farmacêutica pela Universidade Federal da Bahia (2010). Es-
pecialista em Saúde Mental pelo Programa de Residência In-
tegrada Multiprofissional em Saúde do Complexo Hospitalar 
Universitário Professor Edgard Santos/UFBA (2013). Especia-
lista em Gestão da Assistência Farmacêutica pela Universida-
de Federal de Santa Catarina (2015). MBA em Gestão e Au-
ditoria em Serviços de Saúde pelo IPOG (2017). Especialista 
em Farmácia Clínica e Hospitalar em Oncologia pelo Instituto 
Pessoa (2020). Atuou no Programa Genética em Articulação 
com a Comunidade, do Laboratório de Genética Humana e 
Mutagênese – Ibio/UFBA (2007-2010). Possui experiência 
como gestora no âmbito da Assistência Farmacêutica Muni-
cipal (2013-2014) e na Farmácia Hospitalar (2017-2019), bem 
como na implementação e avaliação do Serviço de Farmácia 
Clínica em hospital de alta complexidade (2014-2017). Atual-
mente atua como docente em pós-graduação e como farma-
cêutica clínica em hospital de alta complexidade.
Thassila Nogueira Pitanga
Farmacêutica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mes-
tre e Doutora em Patologia Humana pelo Instituto Gonçalo 
Moniz (IGM, Fiocruz-BA). Pós-doutora em Patologia Humana 
com ênfase em farmacodinâmica e biologia molecular pelo 
Instituto Gonçalo Moniz (IGM, Fiocruz-BA). Especialista em 
Toxicologia Clínica e Forense, pela Unyleya (2019). Atualmente 
é Professora e Pesquisadora da Universidade Católica do Sal-
vador (UCSAL), fazendo parte do Grupo de Pesquisa “Atenção 
e Promoção da Saúde”. Presidente da Comissão de Ciência e 
Inovação do Conselho Regional de Farmácia (CCI -CRF/BA). 
Coordenadora do Núcleo de Farmácia na Sanar Saúde. De-
senvolve atividades no IGM como Pesquisadora colaboradora 
no Laboratório de Investigação em Genética e Hematologia 
Translacional (LIGHT) e é integrante dos grupos de pesquisa 
do Laboratório de Pesquisas em Anemias (LPA/UFBA) e do La-
boratório de Pesquisa Experimental (LAPEX/IGM).
Vinícius Rocha
Farmacêutico pela Universidade Federal da Bahia (2010). Mes-
tre em Biotecnologia (2012) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fio-
cruz). Doutor em Patologia Humana e Experimental pela Uni-
versidade Federal da Bahia/Instituto Gonçalo Moniz, Fiocruz/
BA (2017), em colaboração com o Instituto Pasteur da Grécia, 
França e Uruguai. Pós-doutorado da Capes (2019). Experiência 
na área de quimioterapia anti-Leishmania atuando na avalia-
ção da atividade antiparasitária de moléculas puras e deriva-
dos de produtos naturais, e no estudo de alvos moleculares 
para o desenvolvimento de fármacos anti-Leishmania. Atua 
em projetos de avaliação do mecanismo de ação de fármacos 
(antiparasitários e imunomoduladores) e no desenvolvimento 
de novos tratamentos para a leishmaniose. Atualmente atua 
no Senai-Cimatec, no Instituto Senai de Inovação em Sistemas 
Avançados de Saúde, onde atua no diagnóstico da Covid-19 e 
em pesquisas sobre o novo coronavírus. É integrante da Comis-
são de Inovação e Pesquisa do Conselho Regional de Farmácia.
Revisores Técnicos
Felipe Rego
Biomédico pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pú-
blica (2006). Mestre (2010) e Doutor (2014) em Biotecno-
logia em Saúde e Medicina Investigativa pela Fundação 
Oswaldo Cruz com um período sanduíche na África do Sul 
(2012). Atualmente é professor e coordenador do curso de 
Biomedicina da Universidade Católica do Salvador. Tem 
experiência na área de Biologia Geral e Epidemiologia, 
com ênfase em Biologia Molecular, Biotecnologia e Epide-
miologia Molecular.
Flávia Leite
Farmacêutica pela Universidade Federal da Bahia. Especia-
lista em Oncologia Clínica e hospitalar. MBA em gestão de 
Qualidade. Presidente da Comissão de Oncologia do CRF/BA. 
Farmacêutica em Oncologia, Oncologia pediátrica, Onco-he-
matologia e TCTH. 
Igor Prado
Farmacêutico pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). 
Especialista em Tecnologia e Gestão Industrial pela RACINE. 
Residente em Vigilância Sanitária de Produtos e Serviços de 
Saúde pela INCQS/FIOCRUZ. Foi professor substituto na Fa-
culdade de Farmácia da UFBA e tem experiência em Industria 
Farmacêutica e Controle de Qualidade.
João Victor Laureano
Possui graduação em Farmácia, Mestrado em Ciências Far-
macêuticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
e Doutorado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é professor titu-
lar de Farmacologia, Psicofarmacologia, Farmácia Clínica e 
Hospitalar, Neurofisiologia e Bases Biológicas do Compor-
tamento Humano na Universidade Luterana do Brasil (UL-
BRA), e também Tenente Farmacêutico no Hospital Militar 
de Área de Porto Alegre, atuando como Chefe da Farmácia, 
Núcleo de Segurança do Paciente e membro do Controle de 
Infecção Hospitalar. Foi integrante da comissão de indústria 
do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul 
no período de 2014 a 2018. e Presidente da Associação dos 
Farmacêuticos do Rio Grande do Sul (AFARGS) no período 
de 2016 a 2018.
Kelly Barbosa Gama
Farmacêutica formada pela Universidade Federal da Bahia 
(2013). Mestre em Biotecnologia em Saúde e Medicina Inves-
tigativa pelo Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz - Fiocruz/BA 
(2015). Possui experiência nas áreas de Atenção e Assistência 
Farmacêuticas, Farmacologia e na área de pesquisa de novas 
terapêuticas para tratamento da dor. Atualmente é professo-
ra dos cursos de saúde da Faculdade Ruy Barbosa e atua na 
Assistência Farmacêutica no âmbito municipal.
Amanda Arruda 
Farmacêutica da Marinha do Brasil, tenho experiência pro-
fissional na saúde há 10 anos, atuei como servidora pública 
na Secretaria Municipal de Campinas/SP em Unidade de Alta 
Complexidade em Oncologia (UNACON) como farmacêutica 
responsável técnica. Atualmente Gestora da Assistência Far-
macêutica e Medicamentos de Alta Complexidade em uni-
dade hospitalar militar. Especialista em Farmácia Clínica em 
Oncologia e Mestranda em Tecnologias em Saúde. Possuo ex-
periência na docência universitária como professora titular do 
curso de Farmácia e Enfermagem. Atualmente ministro temas 
relacionados à oncologia em institutos de pós-graduação.
Andreza Martins
Biomédica pela Universidade Federal do Estado do Rio de 
Janeiro (UNIRIO). Mestre em Química Biológica pelo Instituto 
de Bioquímica Médica (IBQM)/ Universidade federal do Rio 
de Janeiro (UFRJ). Atuou como pesquisadora na área de viro-
logia e diagnóstico molecular na UFRJ e Instituto Fernandes 
figueira (IFF/FIOCRUZ). Atuou como pesquisadora e lecionou 
nos cursos de Farmácia, Medicina, Enfermagem, Biomedici-
na,Nutrição, Educação Física, Fisioterapia, Psicologia e Esté-
tica na Universidade Católica, UNIFTC, UNIFACS e Estácio/FIB. 
Ministra há 15 anos as disciplinas de Fisiologia, Bioquímica, 
Fisiopatologia, Patologia, Sistema nervoso, entre outras. 
Atualmente é colaboradora do grupo Quintanilha Educação, 
palestrante e gerente de projetos do grupo 4F life & business, 
escritora e professora da Sanar Saúde.
Arthur Igor Cruz Lima
Dentista. Especialista em Saúde da Família. Mestrando do 
programa de pós-graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho 
pela UFBA. Professor de cursos de pós-graduação em Saúde 
Coletiva e Odontologia em Saúde Coletiva. Reconhecido pela 
Forbes em 2020 como "Under 30" e pelo MIPAD100 como Um 
dos 100 Afrodescendentes Mais Influentes do Mundo. Fellow 
do Yunus&Youth, formação global em empreendedorismo 
social. Possui Certificação em Inovação Política. CEO e Funda-
dor da AfroSaúde, healhtech que cria tecnologias em saúde 
para a comunidade negra.
Bruna Dallaqua
Farmacêutica graduada pela Universidade do Sagrado Cora-
ção–USC (2007). Mestre e Doutora em Ginecologia, Obstetrí-
cia e Mastologia com ênfase em farmácia pela Faculdade de 
Medicina de Botucatu–FMB/Unesp. Atualmente é professora 
da Universidade Salvador (Unifacs) e do Centro Universitário 
UniRuy Barbosa, nesta última atua também como precepto-
ra líder dos estágios curriculares do curso de farmácia. Tem 
experiência em pesquisa na área de Bioquímica, Fisiologia e 
Farmacologia com ênfase nas repercussões materno-fetais 
causadas pelo Diabete mellitus.
Caio Niela 
Farmacêutico em Oncologia. Especialista em Farmacoterapia 
e Interações Medicamentosas na Farmácia Clínica. Vice-presi-
dente da Comissão de Oncologia do CRF-BA.
Apresentação
O livro Preparatório para residência em Farmácia é o mais organizado e completo livro para os 
Farmacêuticos que desejam ser aprovados nos concursos do Brasil. Fruto de um rigoroso trabalho 
de seleção de questões de concursos e elaboração de novos conteúdos, atende às mais diversas 
áreas de conhecimento na Farmácia.
A presente obra foi redigida a partir do uso de 5 premissas didáticas que julgamos ser de fun-
damental importância para todo estudante que deseja ser aprovado nos mais diversos exames na 
Farmácia:
1. Questões comentadas, alternativa por alternativa (incluindo as falsas), por autores especializados.
2. 100% das questões são de concursos passados.
3. Questões selecionadas com base nas disciplinas e assuntos mais recorrentes nos concursos.
4. Resumos práticos ao final de cada disciplina.
5. Questões categorizadas por assunto e grau de dificuldade sinalizadas de acordo com o seguin-
te modelo:
O livro Preparatório para residência em Farmácia será um grande facilitador para seus estu-
dos, sendo uma ferramenta diferencial para o aprendizado e, principalmente, ajudando você a 
conseguir os seus objetivos.
Bons Estudos!
Karen Nina Nolasco
Editora
FÁCIL
INTERMEDIÁRIO
DÍFICIL
Sumário
1. Farmacologia ..............................................................................................................19
Norma Vilany Carneiro, Pedro Modesto, Ramon Sá e Thassila Nogueira Pitanga
1.1 Farmacocinética ..................................................................................................................................... 19
1.2 Vias de Administração de Fármacos .......................................................................................................... 25
1.3 Formas Farmacêuticas ............................................................................................................................ 27
1.4 Interação Farmacologica e Reação Adversa a Medicamentos ..................................................................... 28
1.5 Cálculos Farmacêuticos Clínicos ............................................................................................................... 34
1.6 Anticoagulantes ..................................................................................................................................... 44
1.7 Antineoplásicos ...................................................................................................................................... 44
1.8 Antirretrovirais ...................................................................................................................................... 48
1.9 Farmárcos Utilizados nos Distúrbios Sanguíneos ....................................................................................... 50
1.10 Opióides ............................................................................................................................................... 51
1.11 Antidiabéticos ...................................................................................................................................... 51
1.12 Antifúngicos ......................................................................................................................................... 53
1.13 Imunobiológicos ................................................................................................................................... 54
1.14 Farmacologia do Sistema Nervoso Central .............................................................................................. 55
1.15 Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo ......................................................................................... 58
1.16 Farmacologia do Sistema Cardiovascular ................................................................................................ 59
1.17 Anti-Inflamatórios ................................................................................................................................ 63
1.18 Toxicologia ........................................................................................................................................... 66
1.18.1 Toxicologia dos Fármacos ............................................................................................................................................66
1.18.2 Toxicologia dos Organofosforados ...............................................................................................................................67
RESUMO PRÁTICO............................................................................................................................................ 68
1. Farmacologia Geral ................................................................................................................................... 68
2. Farmacocinética ....................................................................................................................................... 69
2.1 Absorção ..........................................................................................................................................................................69
2.2 Vias de Administração ......................................................................................................................................................69
2.3 Distribuição de Fármacos .................................................................................................................................................71
2.4 Metabolismo dos Fármacos .............................................................................................................................................71
2.5 Excreção dos Fármacos .....................................................................................................................................................72
2.5.1 Excreção Biliar e Fecal .........................................................................................................................................73
2.5.2 Outras Vias de Excreção .......................................................................................................................................73
3. Farmacodinâmica .....................................................................................................................................73
3.1 Interações medicamentosas ............................................................................................................................................74
3.2 Reação Adversa ao Medicamento (RAM) .........................................................................................................................75
4. Aines- Anti-Inflamatórios não Esteroidais e Glicocorticoides ........................................................................ 77
4.1 Glicocorticoides e Asma ...................................................................................................................................................80
5. Antibióticos ............................................................................................................................................. 80
5.1 Classificação Geral e Propriedades de Antibióticos ...........................................................................................................80
6. Neurofarmacologia .................................................................................................................................. 83
6.1 Agonistas e Antagonistas Adrenérgicos ...........................................................................................................................85
6.2 Doença de Alzheimer (DA) ...............................................................................................................................................87
6.3 Farmacologia para Tratamento da Depressão e Ansiedade ...............................................................................................88
6.3.1 Antidepressivos ...................................................................................................................................................88
6.3.2 Farmacoterapia das Epilepsias ............................................................................................................................93
6.3.3 Opioides ..............................................................................................................................................................93
6.3.4 Anestésicos Gerais e Locais ..................................................................................................................................95
6.3.5 Farmacoterapia Cardiovascular e Renal ...............................................................................................................97
7. Neoplasias ............................................................................................................................................. 103
7.1 Classificação dos Fármacos Citotóxicos ...........................................................................................................................103
8. Antiretrovirais........................................................................................................................................ 106
8.1 Causas da Falha Virológica .............................................................................................................................................107
9. Antifúngicos .......................................................................................................................................... 107
10. Terapia Anti-Hanseníase ....................................................................................................................... 109
11. Farmacologia Gastrointestinal .............................................................................................................. 109
12. Toxicologia ........................................................................................................................................... 110
13. Cálculos Farmacêuticos ......................................................................................................................... 111
13.1 Em Crianças .................................................................................................................................................................111
2. Legislação Farmacêutica ............................................................................................113
Ana Roseli Ribeiro, Ricardo Riccio, Thassila Nogueira Pitanga e Vinícius Rocha
2.1 Resolução N° 67/2007 – Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais 
para Uso Humano em Farmácias ............................................................................................................ 113
2.2 Sistema Único de Saúde e Medicamentos ............................................................................................... 116
2.3 Legislação Farmacêutica ....................................................................................................................... 117
2.4 Legislações – Vide Matéria Legislação Federal e Legislação de Órgãos ...................................................... 144
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 154
1. Resolução nº 596, de 21 de fevereiro de 2014 – Código de Ética da Profissão Farmacêutica .......................... 154
2. Resolução nº 67/2007 – Boas Práticas de Manipulação .............................................................................. 157
3. Portaria Nº 344/1998 – Medicamentos de Controle Especial ...................................................................... 157
4. Resolução nº 44/2009 – Boas Práticas Farmacêuticas para o Controle Sanitário .......................................... 159
5. Lei 13.021/2014 – Ações e Serviços de Assistência Farmacêutica ................................................................ 160
6. Resolução nº 585/2013 – Atribuições Clínicas do Farmacêutico .................................................................. 161
7. Resolução nº 673/2019 – Atribuições do Farmacêutico nos Serviços de Hemoterapia ................................... 163
8. Resolução nº 11/2011 – Controle de Medicamentos à Base de Talidomida .................................................. 164
9. Resolução nº 360/2003 – Rotulagem de Alimentos ................................................................................... 166
3. Farmácia Hospitalar ...................................................................................................169
Thaiara Oliveira
3.1 Gestão Hospitalar: Logistica e Controle de Estoque ................................................................................. 169
3.2 Farmácia Clínica ................................................................................................................................... 184
3.3 Farmacovigilancia ................................................................................................................................ 196
3.4 Nutrição Parenteral .............................................................................................................................. 201
3.5 Segurança do Paciente .......................................................................................................................... 203
3.6 Controle de Infecções Hospitalares......................................................................................................... 206
3.7 Farmacotécnica .................................................................................................................................... 207
3.8 Cálculos Farmacêuticos ......................................................................................................................... 208
3.9 Educação em Saúde .............................................................................................................................. 211
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 212
1. Estrutura Física do Serviço.......................................................................................................................213
2. Assistência Farmacêutica ........................................................................................................................ 214
3. Seleção de Medicamentos ....................................................................................................................... 214
4. Comissão de Farmácia e Terapêutica ........................................................................................................ 215
5. Programação de Medicamentos .............................................................................................................. 216
6. Aquisição de Medicamentos .................................................................................................................... 219
7. Licitação ................................................................................................................................................ 220
8. Modalidades de Licitação ........................................................................................................................ 220
9. Armazenamento de Medicamentos ......................................................................................................... 221
10. Distribuição e Dispensação de Medicamentos ......................................................................................... 221
11. Sistemas de Distribuição de Medicamentos ............................................................................................ 222
12. Farmácia Clínica ................................................................................................................................... 222
13. Comissão de Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (CCIRAS) ........................................ 223
14. Centro de Informação sobre Medicamentos ............................................................................................ 224
15. Segurança do Paciente .......................................................................................................................... 225
16. Farmacovigilancia ................................................................................................................................ 226
17. Evento Adverso ..................................................................................................................................... 226
18. Reação Adversa a Medicamentos ........................................................................................................... 226
19. Erro de Medicação................................................................................................................................. 228
20. Desvios da Qualidade de Medicamentos (Queixa Técnica) ........................................................................ 229
21. Estudos Clínicos .................................................................................................................................... 230
4. Oncologia .................................................................................................................231
Cinara Vasconcelos da Silva, Caroline da Guarda, Flávia Leite e Thaiara Oliveira
4.1 Imunologia Tumoral e Imunoterapia ..................................................................................................... 231
4.2 Métodos Diagnósticos ........................................................................................................................... 232
4.3 Terapia Antineoplásica .......................................................................................................................... 237
4.4 Segurança do Paciente .......................................................................................................................... 243
4.5 Farmacotécnica .................................................................................................................................... 244
4.6 Cálculos Farmacêuticos ......................................................................................................................... 245
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 154
1. Introdução ............................................................................................................................................. 245
2. Formação do Câncer ................................................................................................................................ 247
3. Estatísticas do Câncer ............................................................................................................................. 248
4. Fatores de Risco ...................................................................................................................................... 248
5. Câncer de Mama ..................................................................................................................................... 249
6. Câncer de Ovário ..................................................................................................................................... 250
7. Câncer de Próstata .................................................................................................................................. 250
8. Câncer de Pulmão ................................................................................................................................... 251
9. Câncer Cólon e Reto ................................................................................................................................ 251
10. Detecção .............................................................................................................................................. 252
11. Diagnóstico .......................................................................................................................................... 253
12. Estadiamento ....................................................................................................................................... 254
13. Marcadores Tumorais ............................................................................................................................ 254
14. Tratamento .......................................................................................................................................... 255
15. Conclusão ............................................................................................................................................. 256
5. Bioquímica, Hematologia e Imunologia ......................................................................257
Caroline da Guarda, Cinara Vasconcelos da Silva, Ramon Sá e Ricardo Riccio
5.1 Bioquímica Clínica ................................................................................................................................ 257
5.2 Bioquímica dos Carboidratos ................................................................................................................. 263
5.3 Bioquímica: Biologia Molecular ............................................................................................................. 264
5.4 Preparação de Lâminas Hematológicas ................................................................................................. 265
5.5 Hematopoiese e Morfologia Eritrocitária ................................................................................................ 266
5.6 Hematócrito ......................................................................................................................................... 269
5.7 Morfopatologia .................................................................................................................................... 270
5.8 Imunologia Geral .................................................................................................................................. 271
5.9 Imunoensaios.......................................................................................................................................272
5.10 Imunologia ........................................................................................................................................ 275
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 279
1. Bioquímica ............................................................................................................................................ 279
1.1 Introdução .....................................................................................................................................................................279
1.2 Fases Pré, Analítica e Pós-Analítica ................................................................................................................................279
1.3 Perfil Metabólico: Diabetes ............................................................................................................................................280
1.4 Perfil Renal ....................................................................................................................................................................281
1.5 Perfil Hepático ...............................................................................................................................................................283
1.6 Marcadores Cardíacos ....................................................................................................................................................284
1.7 Análise de LCR................................................................................................................................................................286
2. Hematologia .......................................................................................................................................... 287
2.1 Introdução .....................................................................................................................................................................287
2.2 Hematopoese: Sítios e Morfologia das Células ..............................................................................................................287
2.3 Anemia: Clínica e Laboratório ........................................................................................................................................291
2.4 Alterações da Morfologia Eritrocitária ............................................................................................................................292
2.5 Morfologia e Função dos Leucócitos ..............................................................................................................................294
2.6 Hematologia Laboratorial: Técnicas Manuais e Métodos Automatizados .......................................................................296
3. Imunologia ............................................................................................................................................ 298
3.1 Introdução .....................................................................................................................................................................298
3.2 Imunidade Inata e Adaptativa .......................................................................................................................................299
3.3 Células do Sistema Imunológico ....................................................................................................................................302
3.4 Métodos Sorológicos ......................................................................................................................................................303
3.5 Imunoterapia para Câncer .............................................................................................................................................304
6. Microbiologia, Parasitologia e Urinálise ......................................................................307
Caroline da Guarda, Ramon Sá, Ricardo Riccio e Vinícius Rocha
6.1 Microbiologia ....................................................................................................................................... 307
6.1.1 Microbiologia Geral.....................................................................................................................................................307
6.1.2 Métodos Diagnósticos .................................................................................................................................................311
6.1.3 Fase Pré-Analítica .......................................................................................................................................................312
6.1.4 Micologia ....................................................................................................................................................................313
6.1.5 Metodologia Aplicada .................................................................................................................................................314
6.1.6 Mecanismos de Resistência Bacteriana aos Antibióticos .............................................................................................314
6.2 Parasitologia e Urinálise ....................................................................................................................... 317
6.2.1 Métodos Diagnósticos .................................................................................................................................................317
6.2.3 Parasitologia Geral ......................................................................................................................................................318
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 321
1. Microbiologia ......................................................................................................................................... 321
1.1 Hepatite .........................................................................................................................................................................321
1.2 Papilomavírus Humano (HPV) .......................................................................................................................................322
1.3 Microbiologia Clínica .....................................................................................................................................................322
1.3.1 Valores Críticos em Microbiologia ......................................................................................................................322
1.3.2 Cocos Gram-Positivo..........................................................................................................................................322
1.3.4 Testes de Identificação para Streptococcus .........................................................................................................323
1.4 Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV) .......................................................................................................324
1.5 Hemocultura ..................................................................................................................................................................325
1.5.1 Listeria Spp. .......................................................................................................................................................325
1.5.2 Brucella Spp. .....................................................................................................................................................326
1.5.3 Streptococcus Agalactiae ...................................................................................................................................3261.5.4 Haemophilus Spp. .............................................................................................................................................326
1.5.5 Enterococcus Spp. ..............................................................................................................................................326
1.6 Diagnóstico Laboratorial ................................................................................................................................................327
1.6.1 Testes Imunológicos para Sífilis .........................................................................................................................327
1.6.2 Testes não Treponêmicos ...................................................................................................................................327
1.6.3 Testes Treponêmicos ..........................................................................................................................................327
1.6.4 FTA-ABS ............................................................................................................................................................327
1.7 Diagnóstico de Gonorreia ...............................................................................................................................................327
1.7.1 Coleta, Meio e Identificação ..............................................................................................................................328
1.8 Coleta de Amostra .........................................................................................................................................................328
1.8.1 Ferida ................................................................................................................................................................328
1.8.2 Liquor ...............................................................................................................................................................329
1.8.3 Fezes .................................................................................................................................................................329
1.8.4 Escarro ..............................................................................................................................................................329
1.8.5 Transporte .........................................................................................................................................................329
1.9 Identificação de Leveduras ............................................................................................................................................330
1.10 Monitoramento Ambiental e Controle Microbiológico .................................................................................................331
1.11 Mecanismos de Resistência Bacteriana aos Antibióticos ..............................................................................................331
1.11.1 Enzimas que Degradam Antibióticos ...............................................................................................................331
1.11.2 Métodos de Investigação de Perfil de Resistência ...........................................................................................332
1.11.3 Resistência à Eritromicina e Clindamicina (D-Test) ..........................................................................................333
1.12 Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos ................................................................................................................333
1.12.1 Resistência Intrínseca ......................................................................................................................................333
1.12.2 Macrolídeos ....................................................................................................................................................333
1.12.3 Teste Rápido para Carbapenemase ..................................................................................................................333
2. Parasitologia e Urinálise ......................................................................................................................... 334
2.1 Exame de Urina..............................................................................................................................................................334
2.1.1 Coleta de Urina .................................................................................................................................................334
2.2 Urinálise ........................................................................................................................................................................335
2.2.1 Exame Físico......................................................................................................................................................335
2.2.2 Exame Químico .................................................................................................................................................336
2.3 Parasitologia Geral .........................................................................................................................................................336
2.3.1 Ciclo Vital dos Parasitas .....................................................................................................................................336
2.3.2 Especificidade Parasitária ..................................................................................................................................336
2.3.3 Tipos de Hospedeiro ..........................................................................................................................................337
2.4 Métodos em Parasitologia ............................................................................................................................................340
2.4.1 Pesquisa Visual ..................................................................................................................................................340
7. Assistência e Semiologia Farmacêutica........................................................................345
Alexandre Silva Santiago, Natália Cairo, Priscila Abreu e Ramon Sá
7.1 Farmacêutico e o uso Racional de Medicamentos .................................................................................... 352
7.2 Política Nacional de Assistência Farmacêutica ........................................................................................ 356
7.3 Política Nacional de Medicamentos ........................................................................................................ 357
7.4 Legislação Farmacêutiva no Âmbito da Assistência Farmacêutica ............................................................. 361
7.5 Farmacêutico na Assistência Farmacêutica ............................................................................................. 362
7.6 Semiologia Farmacêutica ...................................................................................................................... 365
7.6.1 Semiologia e Anamnese Farmacêutica .......................................................................................................................365
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 368
1. Semiologia Farmacêutica ........................................................................................................................ 368
1.1 Choque Cardiogênico ....................................................................................................................................................368
1.2 Acidente Vascular Cerebral (AVC) ...................................................................................................................................3691.3 Transtorno Bipolar .........................................................................................................................................................369
1.3.1 Sinais e Sintomas ..............................................................................................................................................371
1.3.2 Mania ................................................................................................................................................................371
1.3.3 Hipomania ........................................................................................................................................................372
1.3.4 Depressão .........................................................................................................................................................372
1.3.5 Características Mistas ........................................................................................................................................372
1.4 Transtornos/Distúrbios Neurológicos .............................................................................................................................372
1.4.1 Delírio ...............................................................................................................................................................372
1.4.2 Estado Crepuscular ............................................................................................................................................372
1.4.3 Transtorno Anancástico .....................................................................................................................................372
1.4.4 Delirium ou Estado Confusional ........................................................................................................................372
2. Assistência Farmacêutica ........................................................................................................................ 373
2.1 Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF) ....................................................................................................373
2.1.1 Princípios e Estratégias da PNAF .......................................................................................................................374
2.1.2 Regramento Jurídico .........................................................................................................................................374
2.1.3 Rename ............................................................................................................................................................375
2.2 Política Nacional de Medicamentos (PNM) ....................................................................................................................376
2.3 Assistência Farmacêutica no SUS ...................................................................................................................................377
2.3.1 Ciclo da Assistência Farmacêutica .....................................................................................................................379
2.4 Atuação do Farmacêutico e uso Racional de Medicamentos ...........................................................................................380
2.4.1 Uso Racional de Medicamentos .........................................................................................................................381
2.5 Licitação ........................................................................................................................................................................382
8. Biossegurança e Epidemiologia ..................................................................................385
Anne Caroline Fonseca e Ricardo Riccio
8.1 Biossegurança de Laboratórios .............................................................................................................. 385
8.2 Gestão da Segurança do Paciente .......................................................................................................... 387
8.3 Gerenciamento de Resíduos .................................................................................................................. 389
8.4 Vigilância em Epidemiologia ................................................................................................................. 392
8.5 Estudos Epidemiólogicos ....................................................................................................................... 393
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 396
1. Vigilância Epidemiológica ....................................................................................................................... 396
1.1 Estrutura do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica .........................................................................................397
1.2 Tipos de Dados ...............................................................................................................................................................397
1.3 Notificação.....................................................................................................................................................................397
1.4 Outras Bases de Dados dos Sistemas Nacionais de Informação ......................................................................................397
1.5 Investigação Epidemiológica de Casos e Epidemias .......................................................................................................398
1.6 Sistemas de Informação em Saúde e Vigilância Epidemiológica ....................................................................................398
2. Estudos Epidemiológicos ......................................................................................................................... 398
2.1 Objetivos da Pesquisa Epidemiológica ...........................................................................................................................399
2.2 Estudos Experimentais ...................................................................................................................................................399
2.3 Estudos Observacionais..................................................................................................................................................399
3. Farmacoepidemiologia ........................................................................................................................... 400
3.1 Medidas de Frequência de Doença .................................................................................................................................400
4. Classificação de Risco .............................................................................................................................. 400
5. Níveis de Biossegurança .......................................................................................................................... 401
6. Cabine de Segurança Biológica (CSB) ........................................................................................................ 402
7. Segurança do Paciente............................................................................................................................ 403
8. Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde..................................................................................... 403
9. SUS e Saúde Pública ...................................................................................................407
Clarissa Fernandes Goulart, Dayse Batista Santos e Fabiana Martins Dias de Andrade
9.1 Saúde Coletiva ..................................................................................................................................... 407
9.1.1 Vigilância Epidemiológica...........................................................................................................................................442
9.1.2 Vigilância Sanitária .....................................................................................................................................................443
9.1.3 Sistema Único de Saúde ..............................................................................................................................................445
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 468
1. Saúde Pública ........................................................................................................................................ 468
1.1 Constituição da República Federativa do Brasil ..............................................................................................................468
1.2 Lei nº 8.080 ...................................................................................................................................................................469
1.3 Lei nº 8.142/1990 ..........................................................................................................................................................470
1.4 Decreto nº 7.508/2011 ..................................................................................................................................................471
1.5 Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora ........................................................................................471
1.6 Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012 ......................................................................................................473
1.7 Lei nº 13.427, de 30 de março de 2017 ..........................................................................................................................474
1.8 Política Nacional para a Integração da Pessoa com Deficiência ......................................................................................474
1.9 Política Nacional de Atenção Básica ..............................................................................................................................475
1.10 Política Nacional de Humanização ...............................................................................................................................476
2. Sistema Único de Saúde (SUS), Políticas e Programas ................................................................................ 477
2.1 Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 .......................................................................................................................477
2.2 Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011 .....................................................................................................................479
2.3 Política Nacional de Atenção Hospitalar ........................................................................................................................480
2.4 Política Nacional de Atenção Básica ..............................................................................................................................481
2.5 Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde (PNASS) ...................................................................................482
2.6 Política Nacional de Humanização (PNH) .......................................................................................................................483
2.7 Política Nacional de Educação Permanente em Saúde ...................................................................................................484
2.8 Política Nacional de Educação Popular em Saúde ..........................................................................................................485
2.9 Rede de Atenção à Saúde ...............................................................................................................................................487
2.10 Política Nacional de Promoção da Saúde .....................................................................................................................488
2.11 Política Nacional de Saúde Integral da População Negra..............................................................................................489
2.12 Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais ...........................................490
2.13 Política de Vigilância em Saúde ...................................................................................................................................491
2.14 Determinantes Sociais da Saúde ..................................................................................................................................492
2.15 Núcleo Ampliado de Saúde da Família .........................................................................................................................493
2.16 Plano Plurianual (PPA) 2012-2015 ...............................................................................................................................493
2.17 Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde .......................................................................................................495
10. Como Resolver Questões Discursivas? ..........................................................................497
Haroldo Ramanzini
Questões Discursivas .................................................................................................................................. 511
Dayse Batista Santos, Pedro Modesto e Ramon Sá
1Farmacologia
Autores: Norma Vilany Carneiro, Pedro Modesto, 
Ramon Sá e Thassila Nogueira Pitanga
Revisão Técnica: Bruna Dellaqua
1.1 FARMACOCINÉTICA
01 (FUVEST – USP – 2021) Em relação à passa-gem de fármacos pela membrana celu-
lar, assinale a alternativa correta.
 Ⓐ Os fármacos penetram a bicamada lipídica 
da membrana por meio de carregadores na di-
fusão passiva.
 Ⓑ No estado de equilíbrio, a concentração do 
fármaco livre nos compartimentos interno e 
externo à membrana é igual para fármacos não 
iônicos.
 Ⓒ A distribuição de um fármaco transmem-
brana não é afetada pelo gradiente de pH.
 Ⓓ As membranas celulares são permeáveis à 
água e a fármacos maiores que 12.000 Da.
 Ⓔ Fármacos não iônicos dependem exclusi-
vamente do gradiente de pH para atravessar as 
membranas.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. O uso de carreadores po-
de ser uma estratégia para atravessar a bicama-
da lipídica, porém é denominada de difusão fa-
cilitada1-2.
Alternativa B: CORRETA. O estado de equilíbrio 
ocorre, quando não há diferença na concen-
tração de uma substância entre o meio extra e 
o intracelular, mantendo uma taxa de difusão 
constante. Além disso, a forma não iônica per-
mite essa difusão entre a bicamada lipídica1-2.
Alternativa C: INCORRETA. O gradiente de concen-
tração é um dos principais fatores que afetam 
o transporte por meio da membrana plasmáti-
ca, pois sua diferença favorece a difusão. Além 
disso, o pH pode alterar a ionização dos ácidos 
e bases fracas, e a perda ou ganho de prótons 
afeta diretamente a capacidade de uma molé-
cula se difundir1-2.
Alternativa D: INCORRETA. A água tem leve permea-
bilidade pelas membranas plasmáticas, aumen-
ta quando ocorre a translocação das aquapori-
nas para a bicamada lipídica. Além disso, mo-
léculas grandes têm maior dificuldade em atra-
vessar as membranas1-2.
Alternativa E: INCORRETA. Existem diversas variá-
veis envolvidas no transporte dos fármacos 
além de atravessar a membrana plasmática, tais 
como: tamanho da molécula, polaridade (polar 
ou apolar), fatores fisiológicos (tempo de esva-
ziamento gástrico, local de absorção (estôma-
go, intestino delgado, etc), dentre outros1-2.
▍Resposta: Ⓑ
02 (SESAB – UFBA – 2021) Para produzir seus efeitos característicos,um fármaco deve 
estar presente em concentrações adequadas 
no local de ação. Sobre os processos farmaco-
cinéticos, é correto afirmar que:
20 ▕ Norma Vilany Carneiro, Pedro Modesto, Ramon Sá e Thassila Nogueira Pitanga
 Ⓐ O pH da urina não influencia na excreção de 
fármacos de caráter ácido ou básico.
 Ⓑ Fármacos hidrossolúveis atravessam facil-
mente as membranas através do transporte 
passivo.
 Ⓒ Um dos fatores que alteram a distribuição 
dos fármacos é o débito cardíaco e o volume 
tecidual.
 Ⓓ As doenças que afetam o fígado não cau-
sam nenhuma alteração na biotransformação 
dos fármacos.
 Ⓔ A absorção pela via oral é a que apresenta 
maior biodisponibilidade em comparação com 
as outras vias de administração.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. O pH da urina influencia 
na excreção, visto que a sua mudança pode io-
nizar certas moléculas que poderiam ser reab-
sorvidas e, quando carregadas, serão excreta-
das, facilitando a sua remoção do organismo1-2.
Alternativa B: INCORRETA. Os fármacos lipossolú-
veis tendem a ter maior facilidade em atraves-
sar a bicamada lipídica quando comparado aos 
hidrossolúveis. Os fármacos hidrossolúveis que 
interagem têm maior afinidade pelos meios ex-
tra e intracelulares que são aquosos1-2.
Alternativa C: CORRETA. O débito cardíaco tem re-
lação direta com o volume sanguíneo, frequên-
cia cardíaca, dentre outros fatores. Nesse sen-
tido, um aumento na frequência cardíaca, por 
exemplo, pode afetar a distribuição, pois mais 
sangue, contendo o fármaco, pode ser levado 
aos locais de ação1-2.
Alternativa D: INCORRETA. A grande maioria das 
biotransformações ocorre no fígado, sendo que 
as enzimas hepáticas pertencentes à família do 
citocromo P450 (CYP) são as responsáveis pelo 
metabolismo das substâncias endógenas e xe-
nobióticos. Portanto, alterações no fígado mo-
dificarão a capacidade do organismo de bio-
transformar as moléculas1-2.
Alternativa E: INCORRETA. A via de administração 
oral é a que apresenta biodisponibilidade mais 
variável, visto que por essa via os fármacos pas-
sam pelo efeito de primeira passagem hepáti-
ca, em que as enzimas hepáticas são responsá-
veis pela biotransformação de fases I e II. Essas 
etapas são responsáveis por modificar as mo-
léculas, transformando seus metabólitos em 
agentes inativos, ativos (no caso dos pró-fár-
macos), porém o objetivo primordial é promo-
ver hidrossolubilidade para posterior excreção 
dessas moléculas biotransformadas1-2.
▍Resposta: Ⓒ
03 (COMPERVE – UFRN – 2021) O metabolismo pré-sistêmico no fígado ou na parede in-
testinal reduz a biodisponibilidade de diver-
sos fármacos quando são administrados por via 
oral. Assim, é necessária uma dose muito maior 
do fármaco quando administrado oralmente 
do que por via parental. Dessa forma, o meta-
bolismo de primeira passagem é:
 Ⓐ Intenso na administração sublingual de ce-
torolaco.
 Ⓑ Moderado na administração transdérmica 
de fentanil.
 Ⓒ Nulo na administração retal de morfina.
 Ⓓ Pronunciado na administração oral de ve-
rapamil.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. A via sublingual permite 
um efeito rápido pelo fato da alta vascularização 
da região, permitindo que o fármaco se distribua, 
após absorção e passagem pela veia cava supe-
rior, evitando o efeito de primeira passagem1-2.
Alternativa B: INCORRETA. A via transdérmica per-
mite a absorção do fármaco pela pele, sendo 
absorvida e chegando à circulação sistêmica de 
modo a promover seu efeito farmacológico1-2.
Alternativa C: INCORRETA. A via retal é uma alternati-
va para pacientes inconscientes, porém ocorre o 
metabolismo de primeira passagem, visto que a 
região é vascularizada e o fármaco, na corrente 
sanguínea, será direcionado para o sistema por-
ta-hepático para passar pela biotransformação1-2.
Alternativa D: CORRETA. A via oral é clássica em so-
frer os efeitos da primeira passagem hepática. 
A grande maioria dos fármacos passa por es-
se processo de biotransformação, alterando as 
suas concentrações plasmáticas1-2.
▍Resposta: Ⓓ
04 (COMPERVE – UFRN – 2021) Um dos meca-nismos de interação medicamentosa far-
macocinética por modificação da excreção é a 
21▏Farmacologia
alteração da reabsorção renal de eletrólitos fra-
cos (ácidos e bases fracas). Esse mecanismo po-
de ser utilizado no manejo de intoxicação por 
alguns medicamentos, por provocar aumen-
to da excreção urinária e redução da substân-
cia em excesso no organismo. A alcalinização 
da urina provocada pelo uso de medicamentos 
como bicarbonato de sódio pode aumentar a 
excreção urinária de fármacos, como:
 Ⓐ A anfetamina.
 Ⓑ A morfina.
 Ⓒ O fenobarbital.
 Ⓓ O diazepam.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. A anfetamina tem sua ex-
creção renal altamente dependente do pH uriná-
rio, porém a sua taxa de eliminação aumenta em 
pH urinário ácido. No entanto outras formas são 
mais efetivas para a descontaminação como lava-
gem gástrica e posterior administração de carvão 
ativado apenas em casos de ingestão recente3.
Alternativa B: INCORRETA. No caso de intoxicação 
por uso de morfina, a descontaminação se dá 
por uma lavagem intestinal contínua com solu-
ção de polietilenoglicol (manipulada) até a eli-
minação total de cápsulas contendo a droga 
(Body Packer). Se houver rompimento das cáp-
sulas e obstrução intestinal, pode haver cirur-
gia. O antídoto utilizado também é a naloxona 
(antagonista dos receptores opioides)3.
Alternativa C: CORRETA. A eliminação do fenobarbi-
tal pode ser potencializada, a partir da alcalini-
zação do pH urinário com bicarbonato, aprisio-
nando o metabólito do fenobarbital na forma 
ionizada nas porções do néfron renal, não ha-
vendo reabsorção pelo túbulo renal3.
Alternativa D: INCORRETA. Observando que o diaze-
pam pertence à classe dos benzodiazepínicos, 
no caso de intoxicação, deve ocorrer lavagem 
gástrica e uso de carvão ativado. Além disso, 
em casos graves, pode-se recorrer ao flumaze-
nil (agonista inverso/antagonista dos receptores 
GABAA atuante no sítio dos benzodiazepínicos)
3.
▍Resposta: Ⓒ
05 (COREMU – UFPR – 2021) Sobre o processo farmacocinético de absorção, assinale a 
alternativa correta.
 Ⓐ A absorção de um fármaco não depende 
do fluxo sanguíneo no sítio absortivo, da exten-
são e espessura da superfície de absorção, nem 
das formas farmacêuticas e vias de administra-
ção escolhidas.
 Ⓑ Fármacos são considerados equivalentes 
farmacêuticos quando apresentam as mesmas 
quantidades e concentrações de princípios ati-
vos e idêntica via de administração, indepen-
dentemente da forma farmacêutica.
 Ⓒ A biodisponibilidade de um fármaco é afeta-
da pelo grau de desintegração e dissolução das 
formas farmacêuticas nos fluidos orgânicos.
 Ⓓ Absorção adequada garante biodisponibili-
dade, já que alguns fármacos são biotransfor-
mados no fígado antes de atingirem a circula-
ção sistêmica.
 Ⓔ Situações fisiológicas, como o puerpério, e 
situações patológicas, como edema e inflama-
ção, não alteram a absorção de fármacos.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. As caraterísticas elenca-
das na proposição (fluxo sanguíneo, extensão e 
espessura da superfície de contato, formas far-
macêuticas e etc) são cruciais para a etapa de 
absorção de fármacos. Quanto maior a taxa e 
fluxo de irrigação sanguínea maior a capacida-
de de absorção. A superfície também influencia 
nesse aspecto, por exemplo, o intestino delga-
do, com suas vilosidades e área superficial, pro-
move maior taxa de absorção. Além disso, as 
vias de administração influenciam diretamen-
te na absorção com a intramuscular, tendo uma 
absorção mais rápida que a via oral, por exem-
plo; e as formas farmacêuticas também auxi-
liam nesse processo, com a absorção de uma 
forma líquida, sendo mais rápida que alguma 
forma farmacêutica sólida1-2.
Alternativa B: INCORRETA. Para que haja equivalên-
cia farmacêutica, deve-se considerar também 
formas farmacêuticas idênticas, haja vista que 
mudanças nesse aspecto podem afetar a far-
macocinética e obtenção dos seus parâmetrosde forma equivocada1,4.
Alternativa C: CORRETA. Para que um fármaco se-
ja absorvido, ele deve estar inserido ao meio 
aquoso, principalmente intestinal, onde esse 
processo ocorre em maior extensão. Portanto, 
alterações na desintegração ou dissolução do 
22 ▕ Norma Vilany Carneiro, Pedro Modesto, Ramon Sá e Thassila Nogueira Pitanga
medicamento ou fármaco, afetam a biodispo-
nibilidade, pois haverá uma redução de fárma-
co no plasma1-2.
Alternativa D: INCORRETA. O metabolismo que 
ocorre afeta a biodisponibilidade, por reduzir 
as concentrações plasmáticas do fármaco ati-
vo, exceto se a substância administrada for um 
pró-fármaco1-2.
Alternativa E: INCORRETA. Uma série de alterações 
fisiológicas modificam a absorção dos fárma-
cos (envelhecimento; doenças intestinais que 
alterem o pH no decorrer do trato gastrintesti-
nal, motilidade; doenças metabólicas que mo-
difiquem a secreção hormonal como diabetes, 
etc). As elencadas na proposição fazem parte 
desse escopo1,5.
▍Resposta: Ⓒ
06 (COREMU – UFPR – 2021) Sobre os processos farmacocinéticos de distribuição e elimi-
nação, assinale a alternativa INCORRETA.
 Ⓐ A velocidade e a extensão da distribuição 
de um fármaco dependem do fluxo sanguíneo 
tecidual, das propriedades físico-químicas do 
fármaco, das características das membranas de 
transporte e da ligação às proteínas plasmáti-
cas e teciduais.
 Ⓑ O volume de distribuição é uma medida 
da extensão da distribuição do fármaco no or-
ganismo.
 Ⓒ A velocidade de excreção renal de um fár-
maco depende da fração livre do fármaco, da 
taxa de filtração glomerular e do fluxo plasmá-
tico renal.
 Ⓓ Fármacos que no estado de equilíbrio se 
concentram nos tecidos têm volume de distri-
buição similar ao volume plasmático.
 Ⓔ Em idosos, a excreção renal de fármaco é 
reduzida em decorrência da diminuição de né-
frons funcionantes, o que exige atenção sobre a 
necessidade de ajustes de dose.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. As características elen-
cadas na proposição são essenciais para a dis-
tribuição dos fármacos, pois são dependen-
tes de interações químicas entre as moléculas 
com proteínas no organismo (principalmente 
albumina e α1-glicoproteínas ácida) e do fluxo 
sanguíneo nos tecidos1-2.
Alternativa B: INCORRETA. O volume de distribuição 
é uma relação entre o quanto de fármaco é ad-
ministrado e quanto dele está em circulação (Vd 
= D/CP). Quanto maior a concentração do fárma-
co no plasma, o valor do volume de distribuição 
é menor. Essa relação é inversamente proporcio-
nal, pois o fármaco pode estar em outros com-
partimentos (tecidos). Essa relação demonstra 
que, se o volume de distribuição for maior, a dis-
tribuição do fármaco é menor, visto que ele está 
em maior concentração nos tecidos1-2.
Alternativa C: INCORRETA. A taxa de filtração glo-
merular é fator importante para a eliminação 
do fármaco, mas, para isso, deve ser considera-
do o quanto de fármaco tem livre ou ligado às 
proteínas transportadoras no plasma, para que 
passe pelo glomérulo renal. Quanto aos fárma-
cos livres, que são filtrados, uma boa parte ain-
da estará em processo de distribuição, quando 
ligado às proteínas1-2.
Alternativa D: CORRETA. Essa proposição é falsa, 
considerando que o volume de distribuição é 
uma relação entre a dose administrada e a con-
centração plasmática do fármaco (Vd = D/CP). 
É observada uma relação inversamente propor-
cional entre o volume de distribuição e concen-
tração plasmática, ou seja, se houver maior vo-
lume de distribuição significa que sua maior 
concentração está nos tecidos e não no plasma. 
Além disso, esses valores representam quanto 
de fármaco estaria dissolvido nos fluidos corpo-
rais humanos, relação que não tem limite ao vo-
lume corporal total1-2.
Alternativa E: INCORRETA. Os idosos e crianças são 
públicos-alvo para o uso de substâncias que 
devem ser ingeridas com muitos cuidados. 
Nesse caso, deve-se observar a função renal, o 
volume corporal, função hepática, dentre ou-
tras informações, para que o uso do fármaco se-
ja adequado, bem como sua eliminação com-
pleta sem prejuízo ao organismo1-2.
▍Resposta: Ⓓ
07 (COREMU – UFPR – 2021) Uma terapia far-macológica bem-sucedida depende de 
parâmetros farmacocinéticos e farmacodinâ-
micos, os quais se traduzem na relação entre 
a exposição ao fármaco e o alcance dos efeitos 
23▏Farmacologia
terapêuticos. Considerando o exposto, assinale 
a alternativa correta.
 Ⓐ Pacientes em estado grave que apresentam 
hipoalbuminemia são mais suscetíveis a efei-
tos tóxicos de determinadas drogas, em decor-
rência do maior volume de distribuição dessas 
substâncias.
 Ⓑ A concentração no estado de equilíbrio 
(Css) é atingida quando a taxa de absorção de 
uma droga é igual à sua taxa de eliminação, de 
modo que o acúmulo da droga até o ponto em 
que a Css é alcançada seja um processo cinéti-
co de ordem zero.
 Ⓒ Na prática clínica, pacientes com insuficiên-
cia renal ou hepática geralmente requerem do-
ses mais altas de determinadas drogas, uma vez 
que apresentam alterações na depuração das 
drogas excretadas por essas vias.
 Ⓓ Há situações na prática clínica em que um 
efeito terapêutico mais rápido é desejável, por-
tanto doses de ataque são utilizadas principal-
mente para garantir o atingimento mais rápido 
do estado de equilíbrio (Css).
 Ⓔ Um parâmetro farmacocinético de gran-
de relevância é a meia-vida (t1/2), que consis-
te no tempo que uma droga leva para reduzir a 
sua concentração plasmática à metade e deve 
ser considerado quando da individualização da 
farmacoterapia, uma vez que é altamente de-
pendente da dose administrada.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: CORRETA. Pacientes com hipoalbumi-
nemia tendem a ter mais fármaco livre na cor-
rente sanguínea e, nesse caso, ter maior possi-
bilidade de permear as membranas, para pro-
mover sua ação farmacológica ou, na maioria 
dos casos nessas condições, efeitos tóxicos1,6.
Alternativa B: INCORRETA. A concentração no esta-
do de equilíbrio tem relação direta com o clea-
rance, frequência de administração e biodispo-
nibilidade do fármaco. Assim sendo, há elimi-
nação do fármaco, à medida que ocorre tam-
bém a absorção e distribuição pelos tecidos, 
sendo essa taxa característica de cinética de or-
dem 1. Caso houvesse saturação de proteínas 
transportadoras ou do metabolismo, poderiam 
ocorrer acúmulo, e processos envolvendo ciné-
tica se aproximariam da ordem zero1.
Alternativa C: INCORRETA. Pacientes com disfun-
ções hepáticas e renais tendem a ter problemas 
no metabolismo e excreção de fármacos, ocor-
rendo o acúmulo do fármaco na sua forma ati-
va e metabólitos. O ideal seria redução da do-
se de acordo com as concentrações plasmáti-
cas ótimas1.
Alternativa D: INCORRETA. A proposição está corre-
ta, pois a concentração, no estado de equilíbrio, 
é essencial para a manutenção de um efeito te-
rapêutico duradouro, sem observância de efei-
tos adversos ou subterapêuticos. A dose de ata-
que considera fatores como concentração plas-
mática alvo, volume de distribuição no equilí-
brio e biodisponibilidade do fármaco1.
Alternativa E: INCORRETA. O tempo de meia-vida 
(t1/2) tem relação direta com o volume de distri-
buição no equilíbrio (Vss) e o clearance. A do-
se em si não está envolvida na relação do t1/2
1.
▍Resposta:
08 (COPEVE – UFAL – 2021) Dadas as afirmativas relativas ao intervalo terapêutico:
I. Manter o paciente com um medicamento 
na concentração dentro do intervalo tera-
pêutico significa estar acima da concentra-
ção eficaz mínima e abaixo da concentra-
ção toxica mínima.
II. Quanto mais estreito for o intervalo tera-
pêutico, mais cuidadosa deverá ser a admi-
nistração do medicamento.
III. Intervalo terapêutico dá indicações de 
segurança para reações que são dose-de-
pendentes.
Verifica-se que estão correta(s) apenas.
 Ⓐ I, apenas.
 Ⓑ III, apenas.
 Ⓒ I e II, apenas.
 Ⓓ II e III, apenas.
 Ⓔ I, II e III.
GRAU DE DIFICULDADE
Assertiva I: VERDADEIRA. A manutenção da concen-
tração de um fármaco, dentro desseslimites, per-
mite a observação do efeito farmacológico sem 
danos ao paciente, garantindo-lhe segurança1-2.
68 ▕ Norma Vilany Carneiro, Pedro Modesto, Ramon Sá e Thassila Nogueira Pitanga
1. FARMACOLOGIA GERAL
Figura 1. Caracterizando os ramos da Farmacocinética e Farmacodinâmica
FARMACOCINÉTICA – Como o 
organismo age sobre os fármacos.
A compreensão dos princípios e processos 
farmacocinéticos contribuem para o sucesso do 
tratamento e consequente redução das reações 
adversas aos fármacos.
Absorção e biodisponibilidade 
Vias de administração
Bioequivalência
Local de ação;
Mecanismo de ação;
Relação dose-efeito;
Distribuição: ligação a proteínas 
plasmáticas e aos tecidos
Metabolismo dos fármacos: 
pró-fármacos.
Receptores;
Ações variadas dos 
fármacos;
Excreção dos fármacos: Depura-
ção/meia-vida/distribuição
– Influenciam nos esquemas 
posológicos.
A maioria dos efeitos são 
atribuídos à interação dos 
fármacos com os componentes 
macromoleculares do 
organismo; ou seja, há alguns 
efeitos farmacológicos que não 
ocorrem por ação de receptores 
macromoleculares.
FARMACODINÂMICA – Como os 
fármacos agem sobre o organismo.
Estuda os mecanismos de ação dos fármacos 
e sua compreensão contribui à escolha de 
tratamento adequado e monitoramento 
dos efeitos adversos.
Sã
o 
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s:
Sã
o 
de
vi
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s:
Fonte: Goodman A. (2019)86 e Silva P. (2010)87.
RESUMO 
PRÁTICO
Alternativa E: CORRETA. A atropina é um antago-
nista dos receptores colinérgicos muscaríni-
cos, por isso, é o antídoto para os casos de 
intoxicação por inibidores de colinesterases 
(ex: organofosforados). 81,83,85
▍Resposta: Ⓔ
69▏Farmacologia
2. FARMACOCINÉTICA86-87
2.1 ABSORÇÃO
Quadro 1. Processos de absorção dos fármacos
Processos Passivos Processo Ativo
Difusão Simples ou Passiva:
Segue gradiente de concen-
tração;
Características das moléculas:
– Apolares (Lipossolubilidade);
– Peso molecular compatível 
com a bicamada lipídica;
– Drogas hidrossolúveis atra-
vessam canais (aquaporinas). 
Difusão Facilitada
Segue gradiente de concentração;
Necessita de transportador sem 
gasto de energia. Ex.: Transporta-
dor de glicose (GLUT);
– Saturação dos transportadores: 
disponibilidade de transporta-
dor (↑[substrato] não acelera a 
velocidade do transporte);
Transporte Ativo
Contra gradiente de concentração;
Proteína transportadora com gasto 
de energia;
Necessidade de energia metabólica;
Saturação dos transportadores: dis-
ponibilidade de transportador 
(↑[substrato] não acelera a veloci-
dade do transporte);
– Seletividade
– Endocitose (vesicular).
Fonte: Adaptado de Goodman A. (2019)86 e Silva P. (2010)87.
2.2 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Quadro 2. Características das vias de administração enteral
VIA ORAL VIA SUBLINGUAL VIA RETAL
– Autoadministraçãov
– Via não invasiva e segurav
– Convenientev
– Não necessita treinamentov
– Baixo custov
– Absorção limitada de alguns fármacosd
– Não adequada a emergênciasd
– Possibilidade de náuseas e vômitosd
– Metabolizada por sucos gástricosd
– Irritação da mucosad
– Dependente da consciência do paciented
– Rápida absorção;
– Ação imediata;
– Proteção do fármaco do: 
metabolismo rápido no in-
testino e na primeira pas-
sagem do fígado;
– Via compatível para dro-
gas inativas pelo suco 
gástrico;
– Adequado aos casos de 
urgência.
– Rápida absorção;
– Alivia distensão abdominal;
– Limita o efeito de primeira 
passagem (50%);
– Sem efeito das enzimas di-
gestivas;
– Recomendável a opioides 
em pacientes de cuidados 
paliativos.
– Desconforto na aplicaçãod;
– Possível irritação da muco-
sa retald
 v-Vantagem; d-desvantagem
Fonte: Adaptado de Goodman A. (2019)86 e Silva P. (2010)87.
Quadro 3. Características das vias de administração parenteral
Características gerais
– Administração invasiva: uso de agulha no corpo;
– Possível assepsia;
– Usada para administração de fármacos de difícil absorção ou que são modificados no trato gastrointestinal;
– Geralmente causa dor;
– Essencial à liberação de um fármaco na sua forma ativa (ex. anticorpos monoclonais);
– Biodisponibilidade mais rápida, ampla e previsível;
– Mais precisão na dose eficaz;
– Viabilidade em emergência ou paciente inconsciente.
70 ▕ Norma Vilany Carneiro, Pedro Modesto, Ramon Sá e Thassila Nogueira Pitanga
INTRAVENOSA SUBCUTANEA INTRAMUSCULAR INTRA-ARTERIAL INTRATECAL
– Absorção rápida;
– Solução aquosa 
anula fatores que 
limitam absorção;
– Rápida distribuição;
– Liberação do fár-
maco é controlada, 
precisa e rápida;
– Administração de 
soluções irritantes.
– Risco de choque, 
alergias e poten-
cial de infecções;
– Impossibilidade de 
remoção da droga;
Essa via não deve ser 
usada para fármacos 
com veículos oleosos 
que causam precipita-
ção de elementos no 
sangue ou hemólise 
das hemácias.
– Absorção constan-
te e lenta para pro-
duzir um efeito 
prolongado;
– Administração de 
anticoagulantes, 
vacinas e hipogli-
cemiantes.
– Não indicada a 
fármacos que 
causam irritação 
nos tecidos;
– Podem levar à dor 
intensa, necrose e 
descamação.
Aplicação onde há 
maior acúmulo de 
gordura. Ex. coxas, 
nadegas, braços.
– Absorção cons-
tante – fármaco 
injetado em so-
lução oleosa ou 
suspenso em ou-
tros veículos de 
depósitos.
– Taxa de absorção 
mais lenta nas 
mulheres depois 
de injeção no 
glúteo maior- 
gordura pouco 
irrigada.
Liberação mais lenta 
que a administração 
intravenosa.
– Fármacos injeta-
dos na artéria pa-
ra localizar efei-
tos em um tecido 
ou órgão específi-
co- ex.tumores he-
páticos;
– Alguns agentes 
diagnósticos.
Administração 
intra-arterial por 
acidente; leva a 
complicações graves.
– Usada quando 
se desejam obter 
efeitos locais rápi-
dos dos fármacos 
nas meninges ou 
no eixo cerebroes-
pinal. Ex. anestesia 
espinal.
Fonte: Adaptado de Goodman A. (2019)86 e Silva P. (2010)87.
Quadro 4. Outras formas de administração e suas características
ABSORÇÃO PULMONAR TÓPICA HIPODERMÓCLISE88-91
Absorção praticamente instantâ-
nea do fármaco para a corrente 
sanguínea. Fármacos gasosos vo-
láteis.
– Mucosas- da conjuntiva, naso-
faringe, orofaringe, vagina, co-
lo, uretra e bexiga decorrentes 
de seus efeitos locais.
Absorção excelente;
Potencial vantagem na imuno-
terapia;
– Olho- uso de lente impregnada 
com fármacos e em implantes 
oculares;
Liberação direta;
Efeitos locais.
– Pele: absorção transdérmica;
Depende da área e sua liposso-
lubilidade;
Absorção sistêmica mais rápi-
da quando há abrasões, quei-
maduras ou pele desnuda;
Adesivos transdérmicos-libe-
ração controlada.
– Indicada principalmente para 
pacientes com impossibilidade 
de administração de medica-
mentos por via oral, pacientes 
com náuseas e/ou vômitos por 
períodos prolongados, confu-
são mental, etc;
– Utilizada para administração 
de medicamentos em pacien-
tes que não apresentam con-
dições para se puncionar um 
acesso venoso periférico;
– Contraindicado nos casos de 
anasarca;
– Menores riscos de complica-
ções sistêmicas (ex.hiper-hidra-
tação e a sobrecarga cardíaca)
– Baixo risco de hiponatremia e 
hipervolemia.
Fonte: Adaptado de Goodman A. (2019)86 e Silva P. (2010)87.
ATENÇÃO!
Podem influenciar na escolha da via de administração: a natureza química do fármaco; o efeito local ou 
sistêmico da droga; o metabolismo relacionando à idade; a comodidade/conveniência; o tempo de ação; 
a duração do tratamento; e a adesão do paciente ao regime terapêutico.
71▏Farmacologia
2.3 DISTRIBUIÇÃO DE FÁRMACOS
O fármaco, após ser absorvido e alcançar 
a corrente sanguínea, distribui-se aos líqui-
dos intersticial e intracelular, em função de su-
as propriedades físico-químicas, da taxa de li-
beração do fármaco a cada um dos órgaos e 
compartimentos e das capacidades de intera-
ção diferentes de cada região com o farmaco; 
continua até que seja estabelecido um equilí-
brio entre o fármaco não ligado ao plasmae 
aos líquidos teciduais.
Figura 2. Fatores que afetam a taxa de liberação 
e a quantidade de fármaco distribuído
 Débito cardíaco
 Ligação as proteínas plasmáticas
 Fluxo sanguíneo tecidual
 Permeabilidade capilar
Fonte: Adaptado de Goodman A. (2019)86 e Silva P. (2010)87.
Figura 3. Sobre ligação a proteínas plasmáticas
A albumina é o principal carreador dos fármacos ácidos;
A glicoproteína ácida α1 é o carreador dos fármacos básicos;
A ligação às proteínas, em geral, é reversível.
A ligação inespecífica a outras proteínas plasmáticas acontecem, 
geralmente, em uma fração menor;
Ligação de um fármaco às proteínas plasmáticas limita a filtração 
glomerular e pode reduzir seu transporte e metabolismo.
Fonte: Adaptado de Goodman A. (2019)86 e Silva P. (2010)87.
NÃO ESQUECER
a ligação de um fármaco às proteínas plasmáticas limita sua concentração, nos tecidos e em seu local de 
ação, sendo que apenas a fração livre está em equilíbrio nos dois lados das membranas. Por isso, depois 
que se atingir o equilíbrio de distribuição, a concentração do fármaco livre (ativo) no líquido intracelular 
é igual à concentração plasmática, com exceção para quando há transporte mediado por carreadores.
1,2Redistribuição dos fármacos: a redistribui-
ção é um fator importante, para a cessação do 
efeito farmacológico, principalmente, quando 
um composto altamente lipossolúvel, que atua 
no encéfalo ou sistema cardiovascular, é admi-
nistrado rapidamente por injeção intravenosa 
ou inalação.
2.4 METABOLISMO DOS FÁRMACOS86-87
Consiste em um conjunto de reações bio-
químicas que os fármacos sofrem no organis-
mo, em geral, promovidas por enzimas, po-
dendo modificar propriedades físico-quími-
cas e atividade biológica da droga. Normal-
mente, as reações metabólicas geram meta-
bólitos inativos mais polares que serão excre-
tados/eliminados facilmente do corpo, por 
meio da urina ou da bile. Mas, em alguns ca-
sos, o organismo pode produzir metabólitos 
com atividade biológica potente ou proprie-
dades tóxicas.

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