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Fisiologia do
Parto
Enf. Obstetra Lídia Peres
Introdução
→Mecanismo de Parto é o conjunto de fenômenos do feto
durante sua passagem pelo canal de parto.
→Assim a progressão do trabalho de parto é mais ou menos
facilitada de acordo com as características de forma e
tamanho da pelve materna e do produto conceptual.
→As contrações uterinas são a força do trabalho de parto
que impulsionam o feto através da pelve para alcançar a
vulva desprender-se, finalizando o ato de nascer.
Sinais e Sintomas da Gestação
→Amenorréia - ou falta de menstruação. Na maioria dos
casos a fecundação se segue pela interrupção da
menstruação, mas algumas mulheres podem ter discreto
sangramento nos primeiros meses.
→Náuseas e vômitos - metade das mulheres apresentam
enjôos nos três primeiros meses de gravidez. Aparecem
freqüentemente pela manhã - náuseas matutinas, mas
podem aparecer à noite também.
→Alteração das mamas - aumento do volume a consistência,
bem como da sensibilidade. Os mamilos e aréola ficam
mais escuros e proeminentes.
→Polaciúria - o aumento da freqüência urinária ocorre no
1º trimestre, tende a desaparecer no 2º e volta a aparecer
no 3º trimestre.
→Fadiga - são freqüentes nas primeiras semanas.
→Constipação - causada no início pela mudança dos
hábitos alimentares e mais tarde pela compressão do
intestino, pelo útero.
→Pigmentação da pele - aumento da coloração das áreas
pigmentadas (linha alba, pele da face - cloasma gravídico).
→Leucorréia - devido ao aumento do muco cervical e
descamação da vagina.
→Aumento do volume abdominal e aparecimento de
estrias
→Aumento de peso - deve ser no máximo de 9 a 10 Kg
divididos pelos 9 meses.
→Ptialismo - hipersecreção salivar.
► Modificação das mamas;
► Amenorréia;
► Náusea e vômito;
► Aumento da frequência urinária (polaciúria);
► Fadiga;
► Movimentos fetais (gazes, peristaltismo).
Sinais de Presunção
► Sinal de Goodell (colo uterino com consistência de lábio
na gravidez);
► Sinal de Chadwick/ Jacquemier (cérvice adquire uma
coloração azulada);
► Sinal de Hegar (útero se torna amolecido);
► Contrações de braxton Hicks.
Sinais de Probabilidade
► Percepção das partes fetais;
► Palpação das partes fetais;
► Ausculta dos batimentos fetais (foco-fetal); 
► Rx do abdômen - visualização do esqueleto do feto;
► Testes de gravidez - podem ser feitos através urina e sangue; 
► Exame sonográfico.
Sinais de Certeza
► Testes de sangue podem detectar o hormônio mais cedo
na gravidez do que o teste de urina.
► Os testes de sangue podem dizer se a mulher está grávida
em torno de 6 a 8 dias depois da ovulação. Já o teste de
urina pode detectar a gravidez em torno de 2 semanas
depois da ovulação.
►
► Em princípio a presença de HCG pode ser determinada a
partir de 10 dias da ovulação, isto é, antes de instalada a
amenorréia .
BHCG e Planoteste
→Valores significativos em miliUI/ml:
4a semana – 1.000 miliUI/ML 
5a semana – 3.000 miliUI/ML 
6a semana – 6.000 miliUI/ML 
7a semana – 20.000 miliUI/ML 
→Depois de 90 dias de amenorréia estabelece-se uma 
amplitude entre 5.000 e 15.000 miliUI/ml.
Exames Laboratoriais no pré-parto
Tipagem ABO/ Rh: é importante verificar se durante o pré-
natal foi verificada tipagem sanguínea para possível profilaxia
anti-D no pós parto.
Teste rápido de HIV e Sífilis: Realizado rotineiramente em
todas as gestantes na internação no CO.
Toque
→Várias informações podem ser obtidas com o toque:
Dilatação; Apagamento; Descida de De Lee; Variedade de
posição; Tipo de apresentação; Condição das membranas.
→A literatura não informa a quantidade necessária de
toques, mas fala que seja realizado a quantidade mínima
necessária devido ao risco de infecção.
Episotomia
→O uso da episiotomia está contra-indicado de forma
rotineira, portanto deve ser evitada.
→As indicações de episiotomia são: períneo pouco
distensível, cicatriz muito fibrosa de uma episiotomia
anterior, uso do fórcipe ou vácuo-extrator, períneo
muito curto, sofrimento fetal grave.
→O fato de ser primeiro filho não é indicação de
episiotomia.
Bloqueio Nervo pudendo
Episiotomia
Episiorrafia
Episiorrafia
1. Avaliação do bem-estar da mulher durante o trabalho de
parto: condição materna, o bem-estar físico e emocional da
mulher;
2. Identificação do Verdadeiro Trabalho de Parto:
Cuidados Durante o Trabalho de Parto
Perda do tampão
mucoso
DU = 2/10’/15-20’’
Amniorrexe
Contrações Rítmicas
Colo Dilatado 
2-3 cm (Multípara) 
e
3-4 cm (Nulípara)
Cuidados Durante o Trabalho de Parto
3. Procedimentos de rotinas na Admissão
Sinais Vitais
P, T, PA
Enema?
Tricotomia?
Ausculta de BCF
Preenchimento do 
Partograma
4. Alimentação
Uma correta padronização para definir Parto Normal deveria incluir
uma avaliação anterior do risco de uma mulher ser submetida a
anestesia geral. Uma vez categorizado o baixo risco, o nascimento
pode ser realizado com administração de líquidos.
O Trabalho de Parto consome muita energia. Como a duração do
trabalho de parto e parto não pode ser predito, e as fontes e a
necessidade de energia devem ser atendidas para assegurar o
bem-estar fetal e materno.
5. Local do nascimento
O lugar de nascimento mudou do domicílio para o hospital. A dor
é hoje aliviada farmacologicamente e as mulheres permanecem
no leito durante longos períodos, sozinhas. A presença do Pai e de
Familiares é hoje considerada muito importante, porém com a
mesma segurança assegurada (Casas de Parto).
6. Apoio durante o trabalho de parto e parto:
A presença da “Doula” é conhecida como a assistência
oferecida por uma mulher que teve um treino básico de
trabalho de parto e de parto, estando familiarizada com uma
larga variedade de procedimentos e de cuidados. Ela provê
apoio emocional que consiste em carinhos, para deixar a mãe
mais a vontade, contato físico, massagem nas costas e aperto
de mãos, explicando o que esta acontecendo durante o
trabalho de parto e parto - uma presença amigável constante.
7. Sensação dolorosa durante as contrações uterinas
8. Métodos não farmacológicos de alívio à dor
Banho de chuveiro ou banho de inmersion, carícias e
massagem nas costas realizadas pelo companheiro, técnicas de
respiração padronizada, condicionamento verbal e
relaxamento.
9. Métodos farmacológicos de alívio da dor
Agentes sistêmicos:
► Petidina (dolantina);
► Prometazina;
► Benzodiazepínicos;
► Analgesia Epidural:
Com Analgesia Epidural há uma tendência para que o trabalho
de parto seja um pouco mais longo, e por esta causa a ocitocina
deve ser freqüentemente mais usada.
São aplicáveis em hospitais de maior complexidade, com pessoal
competente e com dilatação > 5-6 cm.
a) Teoria Ocitocínica: A Ocitocina endógena é regulada pela
Ocitocinase, enzima placentária que a inativa no plasma. O
estímulo principal para a liberação da Ocitocina é a distensão
vaginal (Reflexo de Ferguson), no momento da expulsão do
feto (pico de Ocitocina);
Determinismo do Início do Trabalho de Parto
b) Teoria da Gangorra: O parto ocorre em virtude do
desenvolvimento do feto e conseqüente distensão do
Miométrio. Pela ação da P (Progesterona) endógena, a
concentração de Prostaglandinas (PG) não é capaz de
provocar contração sobre as fibras miometriais. Com a queda
da P o útero passa a reagir eficazmente com a ação da PG
(diminuição do limiar de excitabilidade).
Na teoria da Gangorra tanto o volume uterino quanto a queda
de P predispõem ao parto prematuro. O equilíbrio deve ser
encontrado através da administração artificial de P ou a
supressão da síntese de PG (AAS, Indometacina).
c) Teoria Prostaglandínica: As concentrações de PGF2α e PGE2
estão aumentadas no início do parto no LA.
A PGE2 é precursora da síntese da PGF2α, que age diretamente
no Miométrio para iniciar o Trabalho de Parto.
d) Teoria Fetal: O Cortisol fetal aumentado próximo a termo
estimula a produção de 17- α – hidrolixilase – placentária,
que por sua vez vai estimular a produção de Estrogênios e
por conseguinte a menor produção de progesterona. Esta
alteraçãona relação estrogênio/progesterona estimula a
síntese das PG.
• OCITOCINA - A resposta à Ocitocina é muito individual e em
geral provocam contrações de 50-70 seg. e de 3-4 contrações
em 10 minutos. O excesso de Ocitocina causa a hipertonia
uterina e polissistolia, levando à asfixia fetal.
• Antes de 20 sem. de IG o útero só responde
satisfatoriamente com doses muito elevadas de Ocitocina.
• INDUÇÃO PELA ROTURA DAS MEMBRANAS – A Amniotomia
só é indicada quando o colo está maduro e apresentação
insinuada, para avaliação da vitalidade fetal (presença de
Mecônio) e Trabalho de Parto adiantados (7-8 cm de
dilatação), o que favorece menos riscos de infecção. Deve-se
observar o cuidado ao descolar as membranas (liberação de
PG) e a saída intempestiva do LA.
Indução do Início do TP
Fenômenos Preliminares no 
Início do Trabalho de Parto
► OBSERVA-SE:
► A queda do ventre ocorre 2-3 semanas antes do Termo
e é sinal de início dos pródromos de Trabalho de Parto;
► A Insinuação ocorre nas 2-3 últimas semanas antes do
parto;
► As secreções vaginais aumentam em quantidade;
► O Tampão Mucoso é eliminado do colo;
► Observam-se raias de sangue junto com o Tampão;
► O colo torna-se amolecido e passa de posterior a
centrado;
► Ocorre dor lombar persistente;
► Falsas dores de Trabalho de Parto ocorrem com
freqüência.
• PRESENÇA DE MECÔNIO: A passagem via vaginal de Mecônio
pode ser indicativo de sofrimento fetal, devido ao
relaxamento do esfíncter retal do feto e o aumento do
peristaltismo conseqüentes à hipóxia fetal.
Havendo mecônio, deve-se observar atentamente o BCF,
podendo levar ao parto cirúrgico (Cesárea).
Posições Para o Parto
• Posição acocorada - Esta posição foi a primeira encontrada
nos registros da antiguidade (pinturas rupestres), tendo como
vantagens a possibilidade ampliação do canal do parto
(retropulsão do Cóccix), além de favorecer contrações mais
efetivas (gravidade). Como desvantagem nota-se maior
dificuldade de visualização da genitália no momento do
nascimento e a realização da anestesia local do Períneo e de
se realizar a episiotomia.
• Posição Lateral – Tem como vantagens a facilidade,
conveniência e conforto para a mulher, o relaxamento dos
músculos pélvicos, a drenagem natural das secreções, a
ausência de compressão da Veia Cava Inferior. Porém, não é
uma boa posição para a assistência ao parto e a realização
das suturas de possíveis lacerações é dificultada.
• Posição ginecológica – Tem como vantagens: Assepsia mais
rigorosa, ausculta fetal mais facilitada, anestesia com mais
eficiência, o períneo pode ser mais protegido, as lacerações
podem ser mais facilmente identificadas e corrigidas.
Apresenta como desvantagens o risco da Hipotensão supina,
distensões Sacro-Ilíacas devido ao apoio das perneiras,
menor esforço ativo durante as contrações.
• Posição semi-sentada – A eficiência das contrações uterinas é
evidenciada pelo direcionamento para a pelve devido à
gravidade, sendo bastante utilizada como forma alternativa
de assistência ao parto.
Fisiologia das Contrações Uterinas
A contração é decorrente do encurtamento das fibras
miometriais, em especial o sistema Actina-Miosina, dispostas
em filamentos paralelos.
Essas fibras estão dispostas em feixes e envoltas por uma
matriz de tecido conjuntivo composta por colágeno que
facilita a transmissão das forças contráteis geradas pelos feixes
musculares.
Até 30 semanas a atividade uterina é muito pequena, com
contrações de Braxton-Hicks esporádicas.
Nas últimas 04 semanas de gesta as contrações de B-H se
tornam mais frequentes e intensas.
Fibras Uterinas (GOETHER)
BACIA ÓSSEA – PELVE FEMININA
Consiste Em 04 Ossos: 02 Ossos do Quadril, o Sacro e o
Cóccix.
Os ossos do quadril se constituem pelo: Ílio, Ísquio e Púbis.
Ossos Sacrais: Os ossos Sacrais são 05 vértebras fundidas.
O Promontório do Sacro é a extremidade ântero-posterior
da primeira vértebra sacral, delimitando conjuntamente
com a crista púbica o Estreito Superior da Pelve
Verdadeira.
Mobilidade da Pelve
Adolescência
► A bacia pélvica cresce mais lentamente do que a estatura da
adolescente e continua crescendo na adolescência tardia. A
menor capacidade pélvica nas meninas adolescentes podem
contribuir para uma maior incidência de Desproporção Feto-
Pélvica e outras distócias nas primíparas com menos de 15
anos.
► Durante a gravidez recebe influência da Progesterona e
Relaxina, existindo maior flexibilidade das articulações sacro-
ilíacas e da Sínfise Púbica. Também ocorrem hiperemia e
amolecimento dos ligamentos ao redor das articulações. Estes
podem se separar até 12 mm.
Principais Tipos
de
Bacia Obstétrica
Situação
Longitudinal – o maior eixo do feto e o da mãe estão paralelos.
Transverso ou Oblíquo Transverso ou Oblíquo – o maior eixo do
feto está transverso ao da mãe (0,5%)..
A Apresentação Pode Ser:
 Cefálica – o pólo fetal que se apresenta para o nascimento é a
cabeça (96,5%);
CEFÁLICA - Referência: Occípito (O);
PÉLVICA - Referência: Sacro (S);
TRANSVERSO - Referência: Escápula (Es).
 Pélvica – a pelve fetal se apresenta (3%);
 Córmica – a parte que se apresenta é o Ombro ou Escápula.
Variedades de Apresentação
VARIEDADES DE POSIÇÃO (APRESENTAÇÃO)
Tempos do Mecanismo de Parto
 Insinuação: Quando o maior diâmetro da parte apresentada
houver ultrapassado o Estreito Superior da pelve.GRAU DE
DESCIDA (Planos de De Lee);
 Descida: é a descida do feto até o estreito inferior da bacia;
 Rotação Interna: ocorre simultaneamente à descida (mudança
da variedade da apresentação).
 Desprendimento: Saída do polo fetal, havendo o
desprendimento da cabeça para o meio externo (cefálica).
 Restituição ou Rotação Externa: Retorno da apresentação à
posição original, havendo rotação do ombro para ântero-
posterior.
Período 
Expulsivo
do Parto
(mecanismo do 
parto)
Plano de De Lee – Descida da apresentação
► Inicia-se nas 02-03 últimas semanas de gravidez, com as
contrações de Braxton-Hicks (Pródromos de T. de parto).
► Durante o pré-parto: amolecimento, medianização e
encurtamento do colo uterino.
► Uma alteração importante é a mudança de consistência do colo,
com ação da Relaxina.
Pré-Parto
►Esvaecimento e apagamento do Colo – O
Esvaecimento constitui-se pela incorporação do canal
cervical do útero. A Dilatação é o afastamento progressivo
da borda externa do colo.
►O Colo Uterino é constituído essencialmente de
Colágeno, havendo uma reorganização desta estrutura e
mudança de consistência.
►Terminado o período de Dilatação, Útero e Vagina
formam o Canal do Parto.
Períodos Clínicos do Parto
1. Dilatação E Apagamento:
2. Período Expulsivo:
3. Período de Dequitação, Delivramento ou
Secundamento:
4. Puerpério imediato, ou Greemberg:
1º Período Clínico do Parto – Dilatação e 
Apagamento
→Friedman – Fases Latente, Ativa e de Transição.
LATENTE – Atividade uterina discreta, alterações progressivas de
colo. A contratibilidade se torna mais eficaz sem, no entanto,
provocar grande dilatação.
ATIVA – Inicia-se com  3/4 cm de dilatação, com contratibilidade
mais intensa (DU= 4/10’/45”- pressão de 30 mmHg). É a fase de
maiores alterações da estrutura do colo uterino.
→TRANSIÇÃO – compreende uma fase dilatação completa do colo
(9-10 cm) e geralmente já aconteceu o rompimento da Bolsa
Amniótica.
Durante as contrações uterinas, o Ânus se distende provocando
sensação defecatória e a parturiente realiza os “Puxos” expulsivos
espontâneos.
Ações:
►Encaminhamento à sala de parto;
►Colocação da parturiente em posição confortável para o parto;
►Identificação e colocação da pulseira;
►Instalação de punção venosa, quando indicado;
►Analgesia (Peridural contínua ou do Nervo pudendo);
►Controle da vitalidade fetal (BCF e D.U.) – DIP I e DIP II.
►Puxos – acontecem naturalmente, sem necessidade de forçar.
►Proteção do Períneo (diminuem as Lacerações).
►Episiotomia – Se necessário (EMLD).
2º Período Clínico do parto - Expulsão
► A placenta atinge o canal do parto e se exteriorizade 05-30
minutos após a saída do feto, por ação de contrações mais
intensas e duradouras, reduzindo a área de inserção
placentária (Miotamponamento e Trombotamponamento).
► Leve tração do Cordão (Manejo Ativo);
► Ocitócitos, se necessário;
►Manobras de Jacobs (Torção da placenta);
► Avaliação da integridade da placenta (face materna e fetal) e
integridade e formação dos vasos umbilicais;
► Peso e identificação da placenta para exame, conforme
rotina do serviço.
3º Período Clínico do Parto - Dequitação
Mecanismos de Dequitação
→Baudelocque Schultze – Hematoma retro-placentário – Central
– 75% dos casos).
→Baudelocque Duncan – a partir das bordas da placenta.
Baudelocque -
Schultze
Baudelocque -
Duncan
Manobra de Jacob-Dublin (Torção
da Placenta)
Sala de Parto
 Atentar para as anotações dos dados do parto no partograma
(verso), na prescrição, na DNV (Declaração de Nascido Vivo) e
no livro de registro de parto, constando da hora e tipo de parto,
sexo do RN, condições de nascimento aparentes, tipo de
apresentação, profissional que assistiu ao parto, neonatologista,
dequitação da placenta, equipe de enfermagem que deu
assistência, demais observações;
 Deve-se coibir o uso de manobras de grande risco de rotura
uterina, como as Manobras de Kristeller (compressão no fundo
uterino), altamente prejudiciais;
 O uso de ocitocina no trabalho de parto deve ser criterioso,
principalmente em Cesariadas prévias;
Sala de Parto
 A assistência ao RN deve ser dada pelo neonatologista,
auxiliada pelo enfermeiro e equipe de enfermagem;
 São anotações importantíssimas: A presença do
neonatologista na sala de parto e as manobras de
reanimação, medicamentos usados na RCP, procedimentos e
encaminhamentos, resultados, etc.
 Após a dequitação (Baudelocque-Schultze ou Baudelocque-
Duncan) deve-se observar a loquiação (volume, aspecto,
restos de membranas, coágulos, etc.);
► Período de maior risco para Mortalidade Materna.
► Revisão do Canal do Parto (lacerações);
► Obs. Sinais vitais e perdas transvaginais, formação e
manutenção do Globo de Segurança de Pinard;
► Período de Involução Uterina – Formação do Globo de
Segurança de Pinard. Geralmente o útero está ao nível da
cicatriz umbilical. Apresenta redução de 01 cm/dia e tem
contrações mais intensas, porém, menos frequentes,
variando com a amamentação.
Loquiação
► Vermelha, Rubra ou Cruenta: Presença de sangue, restos de
Decídua, células epiteliais, muco.
► Rubro-rósea, Serossanguínea ou Fusca: Aspecto Rosáceo e
diminuição gradual do volume.
► Rósea, Serosa ou Flava: Serosa e volume diminuído,
persistindo até 40/45 dias.
4o. Período – Puerpério Imediato
(Greenberg – 1-2 horas pós-parto)
REVISÃO DA CAVIDADE UTERINA 
A revisão é obrigatória:
► Quando o exame da placenta for inconclusivo ou houver
suspeita de restos placentários aderidos ao endométrio;
► Depois de um parto traumático, para afastar o risco de
lacerações de útero e colo;
► Quando suspeitar de anomalias congênitas de útero.
(CURAGEM OU CURETAGEM).
Períneo – Avaliar aspecto e integridade dos pontos da
Episiorrafia, formação de hematomas, higiene rigorosa após uso
do Sanitário.
Mamas – Avaliar e incentivar a amamentação precoce,
favorecendo a interação precoce e a Involução Uterina.
Atividade Sexual – Geralmente após 30 dias e com uso de
preservativo.
Fase de promoção do aleitamento e orientação para a alta
hospitalar (mínimo de 24-36 horas no PN e 48-72 Hs na
Cesárea).
A tentativa de descolamento forçado da placenta favorece
a presença de restos placentários aderidos à cavidade
uterina, levando a hemorragias puerperais e infecção.
Deve-se realizar a Curagem ou Curetagem quando os
sinais indicarem tal situação.
São drogas que estimulam a contração uterina. O derivado
do Esporão de Centeio acelera tais contrações e leva ao
desprendimento mais rápido do feto e da placenta,
reduzindo as perdas sanguíneas no 3º. Período do
parto (manejo ativo), porém com o inconveniente de
favorecer as Roturas Uterinas.
OCITÓCITOS
Causa forte contração, levando à diminuição da
hemorragia pós-parto, porém só deve ser usada após a
saída da placenta e das membranas, pelo risco de
encarceramento da mesma.
METILERGOMETRINA (METHERGIN) 
► No puerpério imediato devemos observar possíveis
hematomas e sangramentos decorrentes de sutura muito
justas ou frouxas, tomando cuidados para minimizar tais
fatos (compressa fria, ressutura);
► A higiene é muito importante para evitar contaminação da
sutura, como o uso de técnica asséptica na realização do
procedimento, antissepsia rigorosa e cuidados pós-parto
relativos à lavagem do períneo sempre que usar o
sanitário;
Cuidados com a Laceração/ 
Episiotomia
Bossa serosanguínea, acavalgamento ósseo
→Bossa serosanguínea: consiste na transexsudação dos vasos
presentes entre a derme e o crânio, com instalação de infiltração
local decorrente da pressão negativa gerada no canal de parto. A
bossa aumenta com o prolongamento do trabalho de parto com
membranas rotas. Não apresentam significado clínico e
desaparecem dentro de 24 a 48 horas.
→Acavalgamento ósseo: Reduz os diâmetros cefálicos facilitando
a saída do feto devido a plasticidade do polo cefálico conferindo
maleabilidade entre as partes ósseas do crânio, permitindo que
uma porção se ajuste abaixo da outra, diminuindo assim o polo
cefálico.
Acompanhamento
Pré-Hospitalar
Referência bibliográfica
→ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. Editora Manole, 2008.
“O nascimento não se restringe a um 
ato fisiológico, mas testemunha por 
uma sociedade, naquilo que ela tem 
de melhor e de pior”. Jacques Gélis

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