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TEORIA DA HISTÓRIA PROVA CURRICULAR 1- A história cientifica rejeita se subordinar a filosofia, pois a história científica não se submete a nenhum a priori, ou seja, a algo estabelecido sem verificação, a um pressuposto. Uma vez que, todo a priori que é submetido a uma origem histórica e só pode ser pensado e explicado historicamente. Assim, podemos afirmar que, a rejeição da subordinação da história à filosofia se justifica pela nova atitude do historiador, atitude essa positiva, que se embasa em uma nova forma de tratar seu material de trabalho – a fonte histórica. Sobre as fontes históricas podemos dizer que: Assinale a alternativa correta: a. A fonte histórica, para os historicistas, será submetida por estes a um método empírico de purificação. Portanto, a história científica, produzirá conhecimento histórico a posteriori, ou seja, baseado na prova empírica, que parte da causa para o efeito b. A fonte histórica, para os filósofos, será submetida por estes a um método metafísico e mítico de purificação. Portanto, a história filosófica, produzirá conhecimento histórico a priori, ou seja, baseado na prova experimental, que parte do metafísico para o mítico c. A fonte histórica, para os historicistas, será submetida por estes a um método crítico de purificação. Portanto, a história científica, produzirá conhecimento histórico a posteriori, ou seja, baseado na prova experimental, que parte do efeito para a causa d. A fonte histórica, para os historicistas, será submetida por estes a um método histórico de imaginação oral. Portanto, a história oral, produzirá conhecimento a priori, ou seja, baseado na prova oral, que parte da causa para a causa e. A fonte histórica, para os positivistas, será submetida por estes a um método positivo de análise. Portanto, a história positiva, produzirá conhecimento histórico a posteriori, ou seja, baseado na prova experimental, que parte do efeito para a causa A resposta correta é: A fonte histórica, para os historicistas, será submetida por estes a um método crítico de purificação. Portanto, a história científica, produzirá conhecimento histórico a posteriori, ou seja, baseado na prova experimental, que parte do efeito para a causa. 2- Em nossos estudos, abordamos diversos fatos históricos que nos levaram a formulação da história como ciência. Vários termos foram utilizados para descrever acontecimentos marcantes. Entre eles, podemos citar o Século das paixões. Ainda sobre o tema, podemos afirmar que o século XIX ficou conhecido como o Século das Paixões porque o Romantismo foi a mola propulsora que embalou grandes transformações políticas, econômicas, geográficas e sociais. Dentre as principais transformações destacam-se: Analise as sentenças abaixo e responda o que se pede: I - A consolidação da Revolução Industrial; II - As unificações “tardias” da Itália e Alemanha; III – A Revolução Tailandesa e libertária. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: a. As sentenças I e II estão corretas b. A sentença I é a única correta c. As sentenças I, II e III estão corretas d. As sentenças II e III estão corretas e. A sentença II é a única correta A resposta correta é: As sentenças I e II estão corretas. 3- Para os historicistas, não há um modelo imutável e supremo de razão humana, tal qual pressupunha os filósofos. Segundo Reis (1996, p. 6-7), “a ideia de que a história era mera exemplificação de formas gerais do ser ou de leis de eterno retorno foi abandonada pelo princípio da individualidade histórica, irredutível a qualquer princípio absoluto”. Isso quer dizer que, a história não será uma ciência de leis e essências, porque não há nenhum modelo supra-histórico (metafísico) dados a princípio (a priori) que garantiriam: Assinale a alternativa correta que completa o pensamento acima: a. a racionalidade e inteligibilidade, ou seja, a compreensão do processo histórico efetivo b. a relutância e inabilidade, ou seja, a compreensão do processo das reformas ativas c. a trapalhice e inabilidade, ou seja, a compreensão do processo metafórico expositivo d. a racionalidade e impecabilidade, ou seja, a compreensão do processo não-histórico efetivo e. a insciência e inteligibilidade, ou seja, a compreensão do processo histórico passivo A resposta correta é: a racionalidade e inteligibilidade, ou seja, a compreensão do processo histórico efetivo. 4- Podemos atribuir grande importância da Escola dos Annales, diz respeito às fontes do historiador. Temos que observar dentro do ofício do historiador, pois é preciso lidar com fontes que vão além das escritas. Assim, cerâmicas podem ser consideradas fontes históricas, especialmente por conter, dentro ou fora de sua estrutura informações sobre o período a qual se remete, sendo por vezes necessário o uso de: Assinale a alternativa correta que completa o enunciado sobre as fontes utilizadas pelo historiador. a. Testemunhos, de outras pessoas, daquela época para conseguir desvendar seus significados. Vale destacar, que o testemunho aqui, não necessariamente expressa fontes escritas, mas sim, testemunhos não escritos b. Fontes escritas para conseguir desvendar seus significados c. Negação, de outras fontes escritas, daquela época para conseguir desvendar seus significados. Vale destacar, que necessariamente expressa fontes escritas d. Fontes visuais para conseguir desvendar seus significados. Vale destacar, que o as fontes visuais aqui, necessariamente expressa fontes orais e não escritos e. Impugnação, de outras pessoas, daquela época para conseguir desvendar seus significados. Vale destacar, que a impugnação aqui, necessariamente expressa fontes escritas e arqueológica A resposta correta é: Testemunhos, de outras pessoas, daquela época para conseguir desvendar seus significados. Vale destacar, que o testemunho aqui, não necessariamente expressa fontes escritas, mas sim, testemunhos não escritos. 5- Levando em consideração as contribuições de Heller, fica evidente o protagonismo do historiador para a reconstrução do fato estudado, demonstrando que a história sempre é construída de forma contemporânea ao historiador, por isso, em termos, toda história é contemporânea. Logo, observamos a importância do presente, pois, “é nele que atribuímos sentido ao que vivemos anteriormente. Com base nesta informação, analise as asserções abaixo: “Isso posto, o presente passa no passado por um processo de ressignificação, onde ele não pode ser, alterado e modificado” POIS: “Compreendendo as noções de tempo histórico, é necessário ao historiador abandonar a forma mais conexa a história e o tempo. Pois é comum o fato histórico “fora do tempo”.” A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: a. As asserções I e II são proposições falsas b. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é contradiz a asserção I c. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa d. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não completa a asserção I e. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II completa a asserção I A resposta correta é: As asserções I e II são proposições falsas. 6- O materialismo histórico ao qual Marx explicita em suas obras, permite que o material histórico seja “analisável, observável, objetivável, quantificável” (REIS, 1996, p. 40). Assim, para o marxismo, o material histórico, objetivamente tratável, não são, como nas outras teorias, expressões do Espírito (Estado, religião, arte, cultura, que são transitáveis intuitivamente). Mas, são estruturas econômicas-sociais, consideradas raiz de toda representação, simbolismo e sentido de uma época. Assim, podemos dizer que a principal hipótese de Marx seria: Assinale a alternativa correta: a. A matéria histórica não existe, cientificamente o materialismo histórico é algo impensável e desproporcional b. A matéria histórica é desestruturada e impensável, cientificamente penetrável como toda outra realidade c. A matéria histórica não é estruturada e pensável, cientificamente não é penetrável como toda outra realidade d. A matéria históricaé estruturada e pensável, cientificamente penetrável como toda outra realidade e. A matéria histórica é estruturada e impensável, cientificamente impenetrável como o comunismo A resposta correta é: A matéria histórica é estruturada e pensável, cientificamente penetrável como toda outra realidade 7- A segunda geração da Escola dos Annales, vão ter uma importância ainda maior no que diz respeito a compreensão do tempo e a história. Braudel, um dos maiores representantes desta segunda geração, segundo Freitas et al (2019, p. 84) “apresenta uma nova concepção sobre a dimensão temporal na história a partir de sua tripartição: curta, média e longa duração”. Sobre a tripartição temporal na história, relacione os números de cada um e responda o que se pede: (01) Curta duração; (02) Média Duração; (03) Longa duração. ( ) É o tempo conjuntural, das décadas. e pertencia ao campo da história factual. Insere-se neste campo a Nova História Econômica e Social, para a descrição das oscilações dos preços, variações de taxas de juros, progressões demográficas, entre outras; ( ) É de caráter estrutural e corresponde ao tempo dos séculos. O tempo dessa duração está presente nas mentalidades e na arquitetura, por exemplo, e representa a expressão mais lenta da mudança — ou permanências — do tempo histórico; ( ) Refere-se ao “[...] tempo breve, ao indivíduo, ao evento” (BRAUDEL, 2007, p. 44), marcados por acontecimentos delimitados cronologicamente dentro de uma sociedade. Pode ser de dias, meses ou alguns anos, e estão, portanto, datados historicamente”. a. 1 – 3 – 2 b. 1 – 2 – 3 c. 3 – 2 – 1 d. 2 – 3 – 1 e. 2 – 1 – 3 A resposta correta é: 2 – 3 – 1 8- Historiadores se preocupam com o social na história cultural e aumentam sua crítica quando não utilizada, classificando-a como uma história cultural alienada. Salientando que a discussão abordando a história cultural é ampla, chegando até mesmo a absorver uma discussão entre ela e a ideologia. O grande legado da história cultural, seria o trabalho com a diversidade, com a cultura popular, sendo o oposto de uma historiografia que utiliza a cultura clássica. Assim, podemos argumentar que essa abordagem historiográfica da vez e voz a quem não tinha direito de fazer parte da história. O exemplo clássico que podemos reforçar a ideia das pessoas que não são personagens destacados pela história, está no poema: Assinale a alternativa correta que corresponde ao poema que percebemos o papel dos personagens simples da história: a. Soneto da Fidelidade, de Vinicius de Moraes b. Os Sapos, de Manuel Bandeira c. No Meio do Caminho, de Carlos Drummond de Andrade d. Perguntas de um trabalhador que lê, de Bertolt Brecht e. Vou-me embora pra Pasárgada, de Manuel Bandeira A resposta correta é: Perguntas de um trabalhador que lê, de Bertolt Brecht 9- A acusação de “história publicitária”, foi devido a um programa de rádio em que Jacques Le Goff passou a produzir, com entrevistas de historiadores, divulgação de obras, debates entre outras coisas esse contato direto com o público, torna a história algo encantador que desperta a curiosidade dos indivíduos. Acrescentando ainda que: Analise as sentenças e responda o que se pede: I - uma grande contribuição dessa corrente historiográfica, foi apontar para “noções de estrutura, de longa duração; II - uma crítica direta seria a forma que se escrevia sobre a história, passando a olhar o homem comum, sem grandes heróis, demonstrando a luta pela sobrevivência; III - o novo historiador deve buscar formas antigas de se apresentar a história, respeitando regras da história como ciência, para que se ocorra a pesquisa focada em determinado ponto e se construa o conhecimento histórico formal e científico. a. As sentenças I e III estão corretas b. A sentenças I é a única correta c. As sentenças II e III estão corretas d. As sentenças I e II estão corretas e. As sentenças I, II e III estão corretas A resposta correta é: As sentenças I e II estão corretas. 10- Temos que ter consciência que nós historiadores somos produtores básicos de matéria-prima que pode vir a ser convertida em propaganda e mitologia, especialmente para fins políticos. “É absolutamente essencial que os historiadores sempre se lembrem disso. As safras que cultivamos em nossos campos podem terminar como alguma versão do ópio do povo” (HOBSBAWM, 1998, p. 291). Após ler a afirmação acima, assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso nas alternativas abaixo. ( ) O historiador não pode nem deve ficar do lado de fora de seu objeto; ( ) É preciso deixar claro que, a inseparabilidade da historiografia em relação à ideologia e políticas do tempo presente, permite a abertura de portas para o mau uso da história; ( ) O que não podemos fazer, sem deixar de ser historiadores, é abandonar os critérios de nossa profissão. Não podemos dizer aquilo que podemos demonstrar como inverídico. Assinale a alternativa que contenha a sequência correta de verdadeiro e falso: a. F – V – F b. V – V – V c. V – F – V d. F – F – V e. V – V – F A resposta correta é: V – V – V