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Semiologia, 
avaliação corporal, 
facial e capilar.
Este PDF contém
links clicáveis
 Introdução à anamnese facial, corporal e capilar
Profª Lorena Alves Moreira
•Graduada em Farmácia;
•Especialista em Saúde Estética Multidisciplinar Avançada;
•MBA em Empreendedorismo pelo Instituto de Engenharia de Gestão;
•Formações complementares em: Peelings químicos, Preenchimento facial, Toxina botulínica, Laserterapia e
Bioestimuladores de colágeno;
•Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Goiás.
http://lattes.cnpq.br/2987551169330650
Grade Curricular
Módulo 01 – Anatomia e Fisiologia do organismo humano;
Módulo 02 – A pele humana, funções, epiderme, derme e
hipoderme;
Módulo 03 – Anexos Cutâneos;
Módulo 04 – Sistema Muscular e Linfático.
DURANTE A AULA, CLICK
SOBRE OS ÍCONES PARA
ABRIR NOVOS CONTEÚDOS 
https://www.canva.com/design/DAEo4C2_WRk/hxLUI9V22cvSjuWTque8SA/view?website#2:introdu-o-a-anamnese-facial-corporal-e-capilar
https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/4772/2/Dissertacao%20-%20Tatiana%20do%20Nascimento%20Pedrosa.pdf
https://www.abesci.com.br/revista/index.php?journal=abesci&page=issue&op=view&path%5B%5D=1&path%5B%5D=4
http://lattes.cnpq.br/2987551169330650
Bem-vindos
Nessa disciplina, serão abordadas a anatomia e a fisiologia do organismo humano,
para que o especialista consiga entender como este funciona e ser capaz de elaborar
um plano de tratamento adequado mediante a queixa de cada cliente.
Apresentação de conhecimentos para o entendimento de cada organismo.
Funcionamento individual e suas particularidades. 
As principais disfunções estéticas, diferenciando as mesmas de patologias estéticas e
os tratamentos mais adequados para cada queixa e quando os mesmos são indicados
ou quando devem ser evitados, com objetivo sempre de proteger a saúde do seu
cliente e gerar resultados satisfatórios.
 Conhecimentos 
prévios necessários
Anatomia e Fisiologia da Pele
 
Sistema Linfático
 
Assepsia, Desinfecção e Esterilização
 
Sistema Muscular
 
Princípios éticos e políticos da saúde vigentes no país
 
Regulamentação Fisioterapia Estética 
Regulamentação Enfermagem Estética
Regulamentação Biomedicina Estética
Regulamentação Biologia Estética
Regulamentação Farmácia Estética
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2054/anatomia_e_fisiologia_da_pele_versao_preliminar_.htm
https://www.todamateria.com.br/sistema-linfatico/
https://blogcasadaestetica.com.br/biosseguranca/
http://www.sindestetica.org.br/wp-content/uploads/2018/03/C%C3%B3digo-de-%C3%89tica-do-Profissional-Esteticista-final-sem-pos-graduados.pdf
http://www.sindestetica.org.br/wp-content/uploads/2018/03/C%C3%B3digo-de-%C3%89tica-do-Profissional-Esteticista-final-sem-pos-graduados.pdf
http://ba.corens.portalcofen.gov.br/resolucao-cofen-626-2020-assegura-atuacao-de-enfermeirasos-na-area-da-estetica_54330.html#:~:text=27%2F02%2F2020-,Resolu%C3%A7%C3%A3o%20Cofen%20626%2F2020%20assegura%20atua%C3%A7%C3%A3o%20de%20enfermeiras,os)%20na%20%C3%A1rea%20da%20Est%C3%A9tica&text=A%20atua%C3%A7%C3%A3o%20de%20enfermeiras(os,seguran%C3%A7a%20dos%20pacientes%20e%20profissionais.
https://cfbm.gov.br/resolucao-no-241-de-29-de-maio-de-2014/
https://cfbio.gov.br/2020/12/24/resolucao-no-582-de-17-de-dezembro-de-2020/
https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/573.pdf
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2054/anatomia_e_fisiologia_da_pele_versao_preliminar_.htm
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2054/anatomia_e_fisiologia_da_pele_versao_preliminar_.htm
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2054/anatomia_e_fisiologia_da_pele_versao_preliminar_.htm
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2054/anatomia_e_fisiologia_da_pele_versao_preliminar_.htm
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2054/anatomia_e_fisiologia_da_pele_versao_preliminar_.htm
Conceito
A Semiologia é uma disciplina teórico-prática das Ciências da Saúde que dedica sua
atenção aos sinais e sintomas apresentados pelos pacientes. Durante o exame físico
geral, devem ser observados signos não-verbais que ajudarão a compor um melhor
diagnóstico, além dos sintomas verbalizados pelos pacientes. É um método de
diagnóstico desenvolvido por Henry Stubbes, em 1670. 
A análise considera o estado geral do paciente, seu nível de consciência, postura e
sinais de desconforto. Também entram outros elementos não narrados, mas
fundamentais para o diagnóstico, como presença de edemas, odores corporais, partes
ressecadas, e etc.
A Estética é uma área que vem passando por constantes mudanças sendo que, na antiguidade,
servia apenas como adorno e beleza e hoje, aliada à cosmética, é também considerada como
questão de saúde e bem-estar. O cuidado com o corpo deixou de ser considerado
desnecessário e se tornou uma questão de saúde, onde promove empregos, aumentando a
renda do país, e elevando a autoestima (ABIHPEC, 2010; FORNO et al, 2019). 
O reconhecimento na área da estética e cosmética e a qualificação acadêmica dos
profissionais busca aprimorar o atendimento das necessidades da população. Com o estudo
aprofundado das ciências da saúde, é possível ter mais segurança nos procedimentos
estéticos, bem como maiores benefícios aos pacientes. O tecnólogo em estética e cosmética
tem como objetivo de sua formação “o preparo para a aplicação das variadas técnicas que
envolvem os tratamentos estéticos, sejam eles corporais, faciais ou capilares” (WICHINESK,
SOUZA, 2011). 
Qual a constituição básica?
A PELE HUMANA
Tecido epitelial - Recebe o nome de
epiderme, camada contínua que se
estende por toda a superfície do corpo,
com 0,1mm de espessura média, definida
como um epitélio estratificado
pavimentoso queratinizado, que cresce
continuamente de dentro pra fora.
Tecido conjuntivo - Constitui a derme,
em que distinguimos duas camadas, uma
logo abaixo do epitélio e outra mais
profunda contínua à hipoderme, camada
que não é considerada como parte da
pele, onde a gordura é acumulada.
Tecido muscular – suas camadas
de músculo estriado esquelético
funcionam como repouso para
pele e hipoderme.
Tecido nervoso – é encontrado na
pele desde terminações nervosas
livres até estruturas
especializadas.
Epiderme 
Características
É um epitélio de revestimento estratificado
pavimentoso e queratinizado, ou seja, é
constituído por várias camadas de células
que vão se achatando à medida que se
tornam mais superficiais.
Sua base é sinuosa formada
por cones epidérmicos que se
projetam na derme e
encontram-se intercalados por
projeções dérmicas
digitiformes, denominadas
papilas.
É avascular e todos os nutrientes
necessários para sua proliferação
e diferenciação derivam dos
capilares dérmicos.
Apresenta superfície
relativamente plana.
 OBS: Nas palmas e plantas são encontrados os cones mais alongados.
RENOVAÇÃO CELULAR
As células da epiderme se renovam indefinidamente, graças a
uma atividade mitótica contínua, que é restrita a uma ou duas
fileiras de células situada na base, denominada camada basal ou
germinativa.
O tempo em que um queratinócito basal leva para se tornar um
queratinócito córneo é de duas semanas, e o mesmo período é
gasto para que o queratinócito córneo venha a descamar.
Portanto, a epiderme tem a sua população queratinocítica
renovada a cada quatro semanas, em condições habituais.
É na camada mais interna que os queratinócitos se multiplicam e
parte se desprende da camada basal e migra para a superfície,
esse processo leva cerca de 30 dias, então, as células vão
sofrendo alterações e em cada camada que passam, uma
quantidade de queratina vai se acumulando até perderem seu
núcleo e na altura do estrato córneo, onde as células são
denominadas corneócitos, sofrem seu processo de descamação
natural (JUNQUEIRA; CARNEIRO, et al., 2004).
Produzir queratina, proteína fibrosa maleável, responsável pela
impermeabilidade cutânea e as células que estão envolvidas
nesta função são denominadas queratinócitos. 
São vários os tipos de células que compõem a epiderme: os
queratinócitos (ceratinócitos),sintetizam queratina e a medida
com que migram para a superfície origina-se a camada córnea, a
queratina é uma proteína fibrosa filamentosa que da firmeza a
epiderme e a garante a proteção, permeabilidade e a protege da
desidratação; os melancólicos que são células responsáveis pela
síntese de melanina, pigmento cuja função é proteção dos raios
ultravioleta; as células de Langherans que são as células
responsáveis pela ativação do sistema imunológico atuando
como macrófagos contra partículas estranhas e microrganismos;
e as células ou discos de Merkel, que estão presentes entre a
epiderme e derme, ligando-se às terminações nervosas sensitivas
atuando como receptores de tato ou pressão (MARIA; LIMA;
PAULINO, et al., 2012; BERNARDO et al, 2019). 
OBS: O citoplasma das células da camada granulosa contém
organelas relacionadas à síntese de proteínas, grânulos
lamelares, filamentos e grânulos de queratoialina e lisossomos.
FUNÇÃO
Células associadas
Melaninas são biopolímeros únicos, pigmentados,
sintetizados por células especializadas conhecidas como
melanócitos, que existem na pele, cabelo, olhos e outros
locais (OH et al., 2010). 
São responsáveis por determinarem a cor da pele e por
serem fatores importantes para manutenção da
homeostasia do órgão. Classificam-se em dois tipos:
eumelanina (marrom a negra) e feomelanina (amarela a
vermelha) (ITO; WAKAMATSU, 2008). 
A distribuição de pigmento de melanina é uma das
características fenotípicas mais evidentes na cor da pele
e dos cabelos de mamíferos. Este pigmento é produzido
através do processo de melanogênese o qual ocorre
dentro dos melanossomas, organelas intracelulares
específicas nos melanócitos (HUANG et al., 2012).
Melanina 
 
A eumelanina é um polímero marrom, alcalino e
insolúvel e a feomelanina é um pigmento
alcalino, solúvel e amarelado. Outros
pigmentos semelhantes à feomelanina podem
ser estruturalmente, derivados da eumelanina,
e esta pode resultar em um pigmento solúvel e
mais claro quando oxidada, na presença de íons
metálicos. Um pigmento sulfurado que pode ser
encontrado em pequenas quantidades nos
cabelos humanos vermelhos, o tricromo é um
derivado da feomelanina (MIOT et al., 2009).
Melanogênese
 A melanina tem como função proteger a pele contra danosinduzidos pela radiação ultravioleta (UV) através das suas
propriedades ópticas e de filtragem química e eliminar
eficazmente espécies reativas de oxigênio (ROS), radicais livres
tóxicos e íons metálicos (VILLAREAL et al., 2010). Porém, a
exposição excessiva à radiação UV pode causar rugas,
hiperpigmentação, melasma e câncer de pele (PARKA et al.,
2011). 
A melanogênese é um processo complexo regulado por vários
fatores intrínsecos e extrínsecos (HUANG et al., 2012). Ocorre
dentro de melanossomos nos melanócitos e pode ser estimulada
por stress, incluindo a radiação UV, inflamação, e hormônios
(HUANG et al., 2011). Nos melanossomos, a síntese de melanina
é regulada por enzimas melanogênicas que incluem a tirosinase
(Tyr), a proteína 1 relacionada com a tirosinase (TRP-1) e a
proteína 2 relacionada com a tirosinase (TRP-2), as quais são
consideradas a família de genes da tirosinase e são essenciais
para a produção geral de melanina (VILLAREAL et al., 2010). 
Melanossomos são organelas altamente organizadas de forma
elíptica, delimitadas por membrana, os quais sintetizam
melanina e podem ser de dois tipos: eumelanossomos ou
feomelanossomos. Dividem-se em quatro estágios de maturação
(I, II, III, IV) determinados pela sua estrutura, quantidade,
qualidade e arranjo de melanina produzida (KUSHIMOTO et
al.,2001). 
https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/4772/2/Dissertacao%20-%20Tatiana%20do%20Nascimento%20Pedrosa.pdf
No estágio I, os melanossomos nascentes estão
arranjados na região perinuclear próximo ao complexo de
Golgi, são esféricos sem a atividade da tirosinase (TYR) e
nenhum componente estrutural interno. 
No estágio II, já pode-se detectar a tirosinase e a proteína
estrutural Pmel17 nos melanossomos. Pmel17 determina
a transformação do estágio I de melanossomos para
organelas fibrilares alongadas, melanossomos estágio II,
que já exibem um pequeno depósito de melanina
(KUSHIMOTO et al.,2001; BERSON et al., 2001). 
Após o início da síntese de melanina e o depósito
uniforme do pigmento nas fibrilas internas, os
melanossomos passam para o estágio III de maturação. 
No último estágio (IV), as vesículas são em forma elíptica,
altamente pigmentadas e eletrodensas, devido à completa
melanização com mínima atividade de tirosinase (COSTIN;
HEARING, V.J., 2007). Os estágios encontram-se
esquematizados na figura 3.
Estágios da Melanogênese
Epiderme
Melanogênese
1.Constituição: Tecido conjuntivo não modelado, com
muitas fibras colágenas, elásticas e reticulares,
substância amorfa, líquido intersticial, células
sanguíneas, fibroblastos e macrófagos (histiócitos),
mastócitos e células mesenquimatosas indiferenciadas.
Além destas, contém glândulas especializadas e órgãos
do sentido.
Função: responsável pela resistência, elasticidade e
nutrição da pele.
Espessura: varia dependendo da parte do corpo, sendo
em média 2mm.
A derme é constituída de duas regiões distintas que
são: a papilar, que é a camada mais superficial e a
reticular, mais profunda. A região papilar está
localizada logo abaixo das papilas dérmicas, é
constituída por tecido conjuntivo frouxo. A região
reticular é constituída de tecido conjuntivo denso não
modelado (Histologia Interativa, 2021).
Derme
CARACTERÍSTICAS
REGIÕES
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/tecido-conjuntivo/
As fibras presentes no tecido conjuntivo são
de três tipos: colágenas, elásticas e
reticulares. Elas estão distribuídas
desigualmente pelo tecido, o que gera a
característica principal de cada tipo de
tecido.
Fibras do tecido conjuntivo
CÉLULAS
A derme contém população mista de células, incluindo fibroblastos, fibrócitos, macrófagos teciduais,
melanófagos, mastócitos e leucócitos sanguíneos (como neutrófilos, eosinófilos, linfócitos, monócitos e
plasmócitos) (Parker, 2003; Sampaio e Rivitti), 2007).
Células sanguíneas: plasmócitos, leucócitos, neutrófilos, monócitos,
euosinófilos, basófilos, linfócitos.
Células mesenquimatosas: células com capacidade de originar qualquer outra célula
do tecido conjuntivo.
Hipoderme
CARACTERÍSTICAS
✔É a camada mais profunda da pele formada por lóbulos de adipócitos,
o que a faz ser conhecida, também, como panículo adiposo. Constituída
por tecido conectivo frouxo. 
✔Não faz parte da pele, mas serve de apoio permitindo mobilidade da
mesma em relação aos órgãos subadjacentes.
✔Função: isolante térmico protetor contra o frio e amortecedor.
✔Células: adipócitos – acumulam gordura e aumentam de tamanho.
Anexos cutâneos
Pelos
Estão presentes praticamente em toda superfície do
corpo, com exceção de algumas regiões bem
delimitadas. 
Os pêlos são estruturas delgadas queratinizadas que
se desenvolvem a partir de
uma invaginação da epiderme, o folículo piloso que,
no pelo de crescimento, apresenta-se com uma
dilatação terminal, o bulbo piloso, em cujo centro
observa-se uma papila dérmica. As células que
recobrem esta papila forma a raiz do pelo, de onde
emerge o eixo do pelo. 
No bulbo observam-se células-tronco-
queratinócitos clonogênicos responsáveis por
originar a haste do pelo, novos queratinócitos da
epiderme e as glândulas sebáceas, em respostas à
sinais morfogenéticos.
Na fase de crescimento, as células da raiz 
multiplicam-se e diferenciam-se:
1.As células centrais da raiz produzem células
grandes, vacuolizadas e fracamente queratinizadas,
que formam a medula do pêlo; 
2.Ao redor da medula diferenciam-se células mais
queratinizadas e dispostas compactamente,
formando o córtex do pêlo; 
3.Das células mais periféricas surge a cutícula
do pelo que apresenta grupos de células fortemente
queratinizadas, envolvendo o córtex como escamas; 
4.Por último, as células epiteliais mais periféricas
originam duas bainhas envolvendo o eixo do pelo na
sua porção inicial.A bainha externa continua com o
epitélio da epiderme, enquanto a interna desaparece
na altura da região onde desembocam as glândulas
sebáceas no folículo. Há também a membrana vítrea
que deve ser uma membrana basal muito
desenvolvida, deve-se lembrar também do
conjuntivo que envolve o folículo e apresenta-se
mais espesso, recebendo o nome de bainha
conjuntiva do folículo piloso. 
Há na derme feixes e músculo liso
dispostos obliquamente, que se inserem de um lado na
bainha conjuntiva do folículo e do outro na camada papilar
da derme. A contração desses músculos promove o
eriçamento do pelo, recendo o nome de músculo eretor
do pelo. A pigmentação deve-se à presença
de melanócitos, entre a papila e o epitélio da raiz do pelo. 
São placas córneas (queratina) que se dispõem na superfície dorsal das falanges terminais dos
dedos e artelhos. A superfície da falange que é recoberta pela unha, recebe o nome de leito
ungueal. A porção proximal é chamada raiz da unha ou matriz. É na raiz da unha que se observa a
sua formação, graças a um processo de proliferação de células epiteliais, que gradualmente se
queratinizam, formando uma placa córnea. A camada córnea desse epitélio forma a cutícula da
unha. A unha é constituída essencialmente por escamas córneas compactas, fortemente aderidas
umas às outras. Elas crescem no sentido distal dos membros, deslizando sobre o leito ungueal, que
tem estrutura típica de pele e não participa da formação da unha. 
Origem embriológica da unha: Assim como o pelo, a unha é formada por uma invaginação da
epiderme para a derme. Desta forma, tem origem ectodérmica – uma origem “nobre”, pois o SNC
também origina-se de uma invaginação da ectoderme. 
Velocidade de crescimento: Em média, as unhas crescem por volta de 0,1mm ao dia, sendo o
crescimento mais rápido no verão que no inverno, mais rápido nas unhas da mão do que no pé e
mais rápido na mão dominante. As unhas individuais diferem ligeiramente nas velocidades de
crescimento. Dessa forma, em circunstâncias normais, as unhas dos dedos das mãos levam cerca
de 5 meses pra crescer inteiramente, enquanto as dos pés demoram de 12 a 18 meses. 
Estrutura da unha:
Unhas
Anexos cutâneos
Situam-se na derme e seus ductos geralmente desembocam na porção
terminal dos folículos pilosos. Nos grandes e pequenos lábios da vagina os
ductos abrem-se direto na superfície da pele. Na palma da mão e na sola do
pé não há glândulas sebáceas, pois não apresentam pelos. 
São alveolares e geralmente vários alvéolos desembocam em um ducto
curto. Esses alvéolos são formados por uma camada externa de células
epiteliais achatadas. 
Secretam uma substância oleosa chamada sebo que recobre não só o pelo,
mas também a superfície da pele, para a manutenção e sua textura. O sebo é
produzido como uma secreção holócrina, onde o produto é liberado junto
com os restos celulares. 
A atividade dessas glândulas é influenciada por hormônios sexuais. Na
puberdade, ocorre o aumento na produção das células sebáceas e sebo e seu
acúmulo origina a acne. 
Glândulas sebáceas: 
Merócrina: São aquelas cujo produto de secreção é
secretado isoladamente, sem partes da célula. São
glândulas do tipo simples, tubulosa, enovelada.
Sua porção secretora localiza-se profundamente na
derme ou superiormente na hipoderme. O ducto da
glândula abre-se na superfície da pele e segue um
curso em hélice ao atravessar a
epiderme. Distribuem-se por toda superfície do
corpo, exceto em alguns locais com lábios e
genitália externa, e não estão associadas a
folículos pilosos. Na porção glandular estão
presentes 3 tipos de células: mioepiteliais, clara e
escura. 
Glândulas sudoríparas: As células escuras são adjacentes ao lúmen e as
claras ficam entre as células escuras e as
mioepiteliais. O ápice das células escuras
apresentam muitos grânulos de secreção contendo
glicoproteínas, e o citoplasma rico em retículo
endoplasmático rugoso. As células claras não
contêm grânulos de secreção e são pobres em
retículo endoplasmático rugoso, mas contêm muitas
mitocôndrias. O ducto da glândula sudorípara é
constituído por epitélio cúbico estratificado. Suas
células são menores e aparecem mais escuras que as
células da porção secretora. Essas glândulas
produzem uma solução aquosa pobre em proteínas e
rica em cloreto de sódio, uréia, ácido úrico e amônia
em quantidades varáveis: o suor. Portanto,
funcionam, em parte, como órgãos
excretores. Também desempenham um importante
papel na regulação da temperatura, pelo
resfriamento resultante da evaporação do suor. 
Apócrina: São aquelas cujo produto de secreção é
secretado juntamente com porções do citoplasma
apical das células que as constituem. Encontram-se
na axila, aréola e mamilo da glândula mamária, na
região perineal, em associação com a genitália
externa, glândula ceruminosa do canal auditiva e
glândula de Moll das pálpebras. Desenvolvem-se a
partir da mesma invaginação da epiderme que dá
origem aos folículos pilosos acima da abertura das
glândulas sebáceas. Produzem uma secreção que
contém proteína 
e sua composição varia com a localização
anatômica, sendo ligeiramente viscosa e sem cheiro,
mas que adquire um odor desagradável e
característico pela ação de bactérias. Essas
glândulas respondem aos hormônios sexuais e
desenvolvem-se na puberdade. As glândulas axilares
da mulher sofrem alterações cíclicas que
acompanham o ciclo menstrual. As glândulas
sudoríparas são inervadas pela porção simpática do
sistema nervoso autônomo (merócrinas respondem
ao calor e pressão nervosa; apócrinas respondem a
estímulos emocionais e sensoriais, mas não ao
calor). 
Estrutura da pele humana
Sistema muscular
Músculo liso: produz contração peristáltica dos
intestinos e estabelece o fluxo vascular;
Músculo cardíaco: produz a contração cardíaca;
Músculo esquelético: produz movimento das
articulações.
Os músculos são órgãos constituídos
principalmente por fibras musculares,
especializadas em se contrair e
realizar movimentos, geralmente em
resposta a um estímulo nervoso.
Produzem movimento ativo pela
conversão da energia metabólica em
contração das fibras musculares,
utilizando o metabolismo oxidativo e
glicólico.
Unidade motora
É um grupo de fibras musculares
inervado por um único axônio motor.
A contração desta unidade é iniciada por
um potencial de ação do axônio motor.
Músculos da face
https://vimeo.com/575944037/f557ba70db
Sistema linfático
Está relacionado anatomicamente e funcionalmente
ao sistema circulatório;
Seu fluido é conhecido como linfa;
Tem como função: 
Drenar o excesso de líquido intersticial, filtrando-o, a
fim de devolvê-lo à circulação sanguínea e, assim,
manter o equilíbrio dos fluidos no corpo.
Destruir microorganismos e partículas estranhas da
linfa e respostas imunes específicas, como a
produção de anticorpos.
Capilares linfáticos
 
Vasos coletores
 
Tronco linfático
 
Órgãos linfóides:
COMPOSIÇÃO
Órgãos linfoides
Linfonodos/ Gânglios Linfáticos - Os linfonodos (gânglios linfáticos)
são pequenas estruturas que funcionam como filtros para
substâncias nocivas. Eles contêm células do sistema imunológico que
ajudam a combater infecções atacando e destruindo germes que são
transportados pelo líquido linfático.
Tonsilas - As tonsilas faríngeas são estruturas de tecido linfoide
localizados na nasofaringe. Junto com as amígdalas ou tonsilas
palatinas fazem parte do Anel Linfático de Waldeyer que é o
mecanismo de defesa fisiologicamente natural do corpo contra
alérgenos e microorganismos inalados.
Baço - O baço é um órgão esponjoso e macio quase
tão grande quanto o punho de uma pessoa que está
localizado na parte superior esquerda do abdome,
logo abaixo da caixa torácica. A artéria esplênica
transporta o sangue proveniente do coração para o
baço. O sangue sai do baço pela veia esplênica, que
drena o seu conteúdo em uma veia maior (veia porta),
que transporta o sangue para o fígado. O baço tem
uma cobertura de tecido fibroso (cápsula esplênica)
que suporta os seus vasos sanguíneos e linfáticos.Timo - O timo é um órgão linfático situado na parte
anterior e superior da cavidade torácica, próximo ao
coração. Tem como limites anatómicos
superiormente a traqueia, a veia jugular interna e a
artéria carótida comum, lateralmente pelos pulmões.
A - Diminuir o volume e a velocidade do sangue a ser
transportado pelos vasos e ductos linfáticos, por meio de
manobras que imitem o bombeamento fisiológico. 
C - Redução do edema, maior hidratação e nutrição celular, maior
rapidez na cicatrização de um ferimento (em consequência de uma
melhor irrigação sanguínea decorrente da diminuição do edema) e
reabsorção mais rápida de hematomas e equimoses. 
B - Redução da oxigenação dos tecidos, favorece
a retenção de toxinas e metabólitos.
Tente e aprenda
O sistema linfático compõe-se de uma rede de
vasos que leva para a corrente sanguínea o
excesso de fluidos dos tecidos e dos órgãos
(linfa). O processo de chegada dos fluidos aos
tecidos é mais intenso que o da saída. Assim, há
excesso de líquido no espaço intersticial (entre as
células), que é, então, reabsorvido pelos
capilares linfáticos. Portanto, o fluido dos tecidos
que não volta aos vãos sanguíneos é drenado
para os capilares linfáticos existentes entre as
células.
 
A drenagem linfática tem como objetivo:
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Caso clínico
A limpeza de pele diária é o ato de higienizar o rosto de
forma adequada. Esse procedimento deve ser realizado
todos os dias em casa e com produtos específicos para cada
tipo de pele. Já a limpeza de pele profunda é o
procedimento realizado por um profissional que, além da
higienização da pele, também faz a extração de cravos e
espinhas.
Limpeza de pele profunda é feita com intervenção
profissional e deveria ser realizada regularmente,
independentemente do tipo de pele. Porém, em peles
oleosas ou com tendência à acne, a frequência
recomendada é maior devido ao fato de a produção de sebo
ser mais intensa. 
Os principais benefícios da limpeza de pele profunda são:
Remoção de comedões (cravos) e acnes (espinhas);
Retirada de milium (pontos brancos e duros formados por
queratina);
Remoção de impurezas acumuladas na pele, como resíduos de
maquiagem e poluição;
Desobstrução de poros;
Aumento da oxigenação e da nutrição da pele;
Prevenção de cravos e espinhas;
Normalização do processo de renovação celular;
Remoção das células mortas depositadas na pele;
Aumento da absorção de dermocosméticos;
Melhora do aspecto geral da pele, principalmente em peles
ressecadas e sem viço.
 
D - É necessário remover todas as acnes, em alguns
casos, a extração pode complicar a inflamação e
aumentar a lesão, mas o paciente pagou pelo
procedimento, então, o profissional deve fazê-lo.
Sobre a limpeza de pele profunda:
A - Pode ser feita em gestantes e lactantes, pois
ajuda a oxigenar e nutrir a pele utilizando
produtos livres de trietanolamina.
B - A limpeza de pele em casa pode ser realizada
com extração de cravos e espinhas, neste caso não
se faz necessário um profissional habilitado.
C - O procedimento remove as células mortas e
previne cravos e espinhas, mas não interfere na
oxigenação da pele.
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