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Estudamos neste módulo noções introdutórias sobre direitos reais. A esse respeito é incorreto afirmar que:
São características o direito de sequela e preferência.
A sua constituição submete-se à reserva legal.
São direitos reais apenas aqueles previstos no Código Civil.
Não se confundem com direitos pessoais.
Obedecem ao sistema do numerus clausus.

Acerca da classificação dos direitos reais, são direitos principais, exceto:


Usufruto.
Enfiteuse.
Aforamento.
Penhor.
Servidão.

Com relação à posse é certo que:
O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; mas ao sucessor singular é vedado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais.
Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, não poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, devendo estes serem praticados sempre em conjunto.
Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal anula a indireta, de quem aquela foi havida.
A posse do imóvel não faz presumir, até prova contrária, a das coisas móveis que nele estiverem, tendo em vista que são posses distintas, com efeitos distintos.

Dá-se o traditio brevi manu quando em razão de uma situação de dependência econômica ou de um vínculo de subordinação. o possuidor de um imóvel em nome próprio passa a possuí-lo em nome alheio. o sucessor universal continua com direito a posse do antecessor. ocorre a soma do tempo do atual possuidor com a posse de seus antecessores. o possuidor de uma coisa em nome alheio passa a possuí-la como própria.

(VUNESP, 2011) Quanto ao direito de vizinhança, assinale a alternativa correta. O proprietário de nascente, ou do solo onde caem águas pluviais, satisfeitas as necessidades de seu consumo, pode impedir, ou desviar o curso natural das águas remanescentes pelos prédios inferiores. Pode-se abrir janela a menos de metro e meio. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, independentemente de indenização, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário. O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mesmo sem prévio aviso, para dele temporariamente usar, quando indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório. O proprietário tem direito de cercar ou tapar de qualquer modo o seu prédio e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas.

(VUNESP - 2019) Em relação à aquisição da propriedade imóvel, assinale a alternativa correta.
Aquele que, por dez anos, sem interrupção nem oposição, possuir como seu um imóvel urbano adquire-lhe a propriedade, desde que tenha boa-fé, mesmo sem justo título.
Adquire-se propriedade por avulsão em decorrência de acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas desta.
Adquire-se a propriedade por abandono de álveo quando houver acréscimo de terras às margens de um rio, provocado pelo desvio de águas por força natural violenta, desde que sejam indenizados os donos dos terrenos por onde as águas abrirem novo curso.
Adquire a propriedade de área de terra em zona rural não superior a 50 hectares aquele que a possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, desde que não seja proprietário de imóvel rural ou urbano.
O aumento que o rio acresce às terras de modo vagaroso recebe o nome de aluvião, e estes acréscimos pertencem aos donos dos terrenos marginais, mediante indenização.

(VUNESP - 2014) Com relação às formas de aquisição e perda da propriedade imóvel, assinale a alternativa correta.
Os efeitos da renúncia ao direito de propriedade independem do registro do ato de renúncia no Cartório de Registro de Imóveis.
Para fins de contagem do tempo exigido para prescrição aquisitiva, o possuidor poderá acrescentar à sua posse a de seus antecessores em qualquer situação.
A depender do prazo transcorrido, a posse de má-fé pode não obstar a prescrição aquisitiva de bem imóvel.
O abandono não configura hipótese de perda da propriedade imóvel.
De acordo com a sistemática adotada pelo direito brasileiro, em regra, há transferência da propriedade imóvel no ato da confecção da escritura pública de venda e compra.

(FGV - 2021 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXII - Primeira Fase - Modificada) Liz e seu marido Hélio adquirem uma fração de tempo em regime de multipropriedade imobiliária no hotel-fazenda Cidade Linda, no estado de Goiás. Pelos termos do negócio, eles têm direito a ocupar uma das unidades do empreendimento durante os meses de dezembro e janeiro, em regime fixo. No ano seguinte à realização do negócio, as filhas do casal, Samantha e Laura, ficam doentes exatamente em dezembro, o que os impede de viajar. Para contornar a situação, Liz oferece à sua mãe, Alda, o direito de ir para o Cidade Linda no lugar deles. Ao chegar ao local, porém, Alda é barrada pela administração do hotel, sob o fundamento de que somente a família proprietária poderia ocupar as instalações da unidade. Diante do caso exposto, assinale a alternativa correta.
O ato é legal, pois o multiproprietário tem apenas o direito de doar ou vender a sua fração de tempo, mas nunca a ceder em comodato.
O ato é ilegal, vez que consiste em mero condomínio edilício, sem o reconhecimento de multipropriedade.
O ato é legal, pois o regime de multipropriedade, ao contrário do condominial, é personalíssimo.
O ato é ilegal, pois, como hipótese de condomínio necessário, a multipropriedade admite o uso das unidades por terceiros.
O ato é ilegal, pois a possibilidade de cessão da fração de tempo do multiproprietário em comodato é expressamente prevista no Código Civil.

(CESPE - 2013 - TRF 1ª REGIÃO - Juiz Federal) A respeito da propriedade fiduciária, disciplinada no Código Civil, assinale a opção correta.
Qualquer bem móvel por natureza, durável e consumível, pode ser objeto do contrato de alienação fiduciária.
Não há óbice à efetivação da penhora do bem alienado fiduciariamente por dívidas do devedor fiduciário.
O devedor fiduciário pode valer-se das ações possessórias contra terceiros, mas não manejá-las contra o credor fiduciário em razão de ser eventual o direito.
Ao terceiro não interessado que pagar a dívida garantida é permitido sub-rogar-se no crédito, tendo os privilégios do credor originário.
O credor fiduciário se transformará em proprietário do bem em caso de inadimplemento absoluto da dívida.

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Questões resolvidas

Estudamos neste módulo noções introdutórias sobre direitos reais. A esse respeito é incorreto afirmar que:
São características o direito de sequela e preferência.
A sua constituição submete-se à reserva legal.
São direitos reais apenas aqueles previstos no Código Civil.
Não se confundem com direitos pessoais.
Obedecem ao sistema do numerus clausus.

Acerca da classificação dos direitos reais, são direitos principais, exceto:


Usufruto.
Enfiteuse.
Aforamento.
Penhor.
Servidão.

Com relação à posse é certo que:
O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; mas ao sucessor singular é vedado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais.
Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, não poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, devendo estes serem praticados sempre em conjunto.
Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal anula a indireta, de quem aquela foi havida.
A posse do imóvel não faz presumir, até prova contrária, a das coisas móveis que nele estiverem, tendo em vista que são posses distintas, com efeitos distintos.

Dá-se o traditio brevi manu quando em razão de uma situação de dependência econômica ou de um vínculo de subordinação. o possuidor de um imóvel em nome próprio passa a possuí-lo em nome alheio. o sucessor universal continua com direito a posse do antecessor. ocorre a soma do tempo do atual possuidor com a posse de seus antecessores. o possuidor de uma coisa em nome alheio passa a possuí-la como própria.

(VUNESP, 2011) Quanto ao direito de vizinhança, assinale a alternativa correta. O proprietário de nascente, ou do solo onde caem águas pluviais, satisfeitas as necessidades de seu consumo, pode impedir, ou desviar o curso natural das águas remanescentes pelos prédios inferiores. Pode-se abrir janela a menos de metro e meio. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, independentemente de indenização, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário. O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mesmo sem prévio aviso, para dele temporariamente usar, quando indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório. O proprietário tem direito de cercar ou tapar de qualquer modo o seu prédio e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas.

(VUNESP - 2019) Em relação à aquisição da propriedade imóvel, assinale a alternativa correta.
Aquele que, por dez anos, sem interrupção nem oposição, possuir como seu um imóvel urbano adquire-lhe a propriedade, desde que tenha boa-fé, mesmo sem justo título.
Adquire-se propriedade por avulsão em decorrência de acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas desta.
Adquire-se a propriedade por abandono de álveo quando houver acréscimo de terras às margens de um rio, provocado pelo desvio de águas por força natural violenta, desde que sejam indenizados os donos dos terrenos por onde as águas abrirem novo curso.
Adquire a propriedade de área de terra em zona rural não superior a 50 hectares aquele que a possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, desde que não seja proprietário de imóvel rural ou urbano.
O aumento que o rio acresce às terras de modo vagaroso recebe o nome de aluvião, e estes acréscimos pertencem aos donos dos terrenos marginais, mediante indenização.

(VUNESP - 2014) Com relação às formas de aquisição e perda da propriedade imóvel, assinale a alternativa correta.
Os efeitos da renúncia ao direito de propriedade independem do registro do ato de renúncia no Cartório de Registro de Imóveis.
Para fins de contagem do tempo exigido para prescrição aquisitiva, o possuidor poderá acrescentar à sua posse a de seus antecessores em qualquer situação.
A depender do prazo transcorrido, a posse de má-fé pode não obstar a prescrição aquisitiva de bem imóvel.
O abandono não configura hipótese de perda da propriedade imóvel.
De acordo com a sistemática adotada pelo direito brasileiro, em regra, há transferência da propriedade imóvel no ato da confecção da escritura pública de venda e compra.

(FGV - 2021 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXII - Primeira Fase - Modificada) Liz e seu marido Hélio adquirem uma fração de tempo em regime de multipropriedade imobiliária no hotel-fazenda Cidade Linda, no estado de Goiás. Pelos termos do negócio, eles têm direito a ocupar uma das unidades do empreendimento durante os meses de dezembro e janeiro, em regime fixo. No ano seguinte à realização do negócio, as filhas do casal, Samantha e Laura, ficam doentes exatamente em dezembro, o que os impede de viajar. Para contornar a situação, Liz oferece à sua mãe, Alda, o direito de ir para o Cidade Linda no lugar deles. Ao chegar ao local, porém, Alda é barrada pela administração do hotel, sob o fundamento de que somente a família proprietária poderia ocupar as instalações da unidade. Diante do caso exposto, assinale a alternativa correta.
O ato é legal, pois o multiproprietário tem apenas o direito de doar ou vender a sua fração de tempo, mas nunca a ceder em comodato.
O ato é ilegal, vez que consiste em mero condomínio edilício, sem o reconhecimento de multipropriedade.
O ato é legal, pois o regime de multipropriedade, ao contrário do condominial, é personalíssimo.
O ato é ilegal, pois, como hipótese de condomínio necessário, a multipropriedade admite o uso das unidades por terceiros.
O ato é ilegal, pois a possibilidade de cessão da fração de tempo do multiproprietário em comodato é expressamente prevista no Código Civil.

(CESPE - 2013 - TRF 1ª REGIÃO - Juiz Federal) A respeito da propriedade fiduciária, disciplinada no Código Civil, assinale a opção correta.
Qualquer bem móvel por natureza, durável e consumível, pode ser objeto do contrato de alienação fiduciária.
Não há óbice à efetivação da penhora do bem alienado fiduciariamente por dívidas do devedor fiduciário.
O devedor fiduciário pode valer-se das ações possessórias contra terceiros, mas não manejá-las contra o credor fiduciário em razão de ser eventual o direito.
Ao terceiro não interessado que pagar a dívida garantida é permitido sub-rogar-se no crédito, tendo os privilégios do credor originário.
O credor fiduciário se transformará em proprietário do bem em caso de inadimplemento absoluto da dívida.

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1a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Estudamos neste módulo noções introdutórias sobre direitos reais. A esse respeito é incorreto afirmar que:
		
	 
	São direitos reais apenas aqueles previstos no Código Civil.
	
	Obedecem ao sistema do numerus clausus.
	
	A sua constituição submete-se à reserva legal.
	
	Não se confundem com direitos pessoais.
	
	São características o direito de sequela e preferência.
	Respondido em 07/06/2023 18:47:39
	
	Explicação:
Os direitos reais podem estar previstos em qualquer lei, não precisa ser apenas o Código Civil.
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Acerca da classificação dos direitos reais, são direitos principais, exceto:
		
	
	Enfiteuse.
	
	Aforamento.
	 
	Penhor.
	
	Usufruto.
	
	Servidão,
	Respondido em 07/06/2023 18:47:42
	
	Explicação:
O penhor, na classificação de Orlando Gomes, é um direito real acessório.
	
		3a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	Com relação à posse é certo que:
		
	
	A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal anula a indireta, de quem aquela foi havida.
	 
	Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
	
	A posse do imóvel não faz presumir, até prova contrária, a das coisas móveis que nele estiverem, tendo em vista que são posses distintas, com efeitos distintos.
	 
	O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; mas ao sucessor singular é vedado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais.
	
	Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, não poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, devendo estes serem praticados sempre em conjunto.
	Respondido em 07/06/2023 18:52:10
	
	Explicação:
Conceito extraído da própria lei, pois o art. 1.196 considera possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Dá-se o traditio brevi manu quando
		
	
	o sucessor universal continua com direito a posse do antecessor.
	
	ocorre a soma do tempo do atual possuidor com a posse de seus antecessores.
	
	em razão de uma situação de dependência econômica ou de um vínculo de subordinação.
	 
	o possuidor de uma coisa em nome alheio passa a possuí-la como própria.
	
	o possuidor de um imóvel em nome próprio passa a possuí-lo em nome alheio.
	Respondido em 07/06/2023 18:55:21
	
	Explicação:
Quando o possuidor de uma coisa em nome alheio passa a possuí-la como própria, trata-se do conceito desta forma de tradição, ou seja, traditio brevi manu.
	
		5a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(TJ-GO, 2007) O direito de retenção por benfeitorias poderá ser exercido pelo possuidor de boa-fé. Assinale a resposta certa:
		
	 
	Para a indenização das benfeitorias úteis e necessárias.
	
	Em benefício, também, do possuidor de má-fé, quanto às benfeitorias necessárias.
	
	Apenas para a indenização das benfeitorias úteis.
	
	Para a indenização das benfeitorias necessárias.
	
	Para a indenização de qualquer tipo de benfeitoria.
	Respondido em 07/06/2023 18:55:31
	
	Explicação:
Quanto às benfeitorias necessárias e úteis, faculta-se ao possuidor carregado pelo estado anímico da boa-fé, que leve a efeito o direito de retenção, possibilitando reter a coisa em seu poder até o pagamento do reembolso pelas quantias despendidas em benfeitorias exclusivamente dessas naturezas. As demais alternativas não se amoldam corretamente no caso concreto apresentado no enunciado da questão.
	
		6a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(VUNESP, 2011) Quanto ao direito de vizinhança, assinale a alternativa correta.
		
	
	O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mesmo sem prévio aviso, para dele temporariamente usar, quando indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório.
	
	O proprietário de nascente, ou do solo onde caem águas pluviais, satisfeitas as necessidades de seu consumo, pode impedir, ou desviar o curso natural das águas remanescentes pelos prédios inferiores.
	
	Pode-se abrir janela a menos de metro e meio.
	
	O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, independentemente de indenização, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.
	 
	O proprietário tem direito de cercar ou tapar de qualquer modo o seu prédio e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas.
	Respondido em 07/06/2023 18:58:47
	
	Explicação:
Na passagem forçada, haverá indenização; a entrada no prédio ocorrerá somente com aviso prévio; segundo o art. 1.297 do CC, ''o proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o seu prédio, urbano ou rural, e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas''. O dono do prédio que não tiver acesso à via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário (art. 1.285, CC). O proprietário de nascente, ou do solo onde caem águas pluviais, satisfeitas as necessidades de seu consumo, não pode impedir, ou desviar o curso natural das águas remanescentes pelos prédios inferiores (art. 1.290, CC). O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mediante prévio aviso, para: dele temporariamente usar, quando indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório. Não se pode abrir janela a menos de metro e meio.
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(VUNESP - 2019) Em relação à aquisição da propriedade imóvel, assinale a alternativa correta.
		
	
	Aquele que, por dez anos, sem interrupção nem oposição, possuir como seu um imóvel urbano adquire-lhe a propriedade, desde que tenha boa-fé, mesmo sem justo título.
	
	O aumento que o rio acresce às terras de modo vagaroso recebe o nome de aluvião, e estes acréscimos pertencem aos donos dos terrenos marginais, mediante indenização.
	 
	Adquire a propriedade de área de terra em zona rural não superior a 50 hectares aquele que a possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, desde que não seja proprietário de imóvel rural ou urbano.
	
	Adquire-se a propriedade por abandono de álveo quando houver acréscimo de terras às margens de um rio, provocado pelo desvio de águas por força natural violenta, desde que sejam indenizados os donos dos terrenos por onde as águas abrirem novo curso.
	
	Adquire-se propriedade por avulsão em decorrência de acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas desta.
	Respondido em 07/06/2023 19:00:21
	
	Explicação:
Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade, conforme art. 1239 do CC. As demais alternativas não representam corretamente os requisitos para aquisição da propriedade.
	
		8a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(VUNESP - 2014) Com relação às formas de aquisição e perda da propriedade imóvel, assinale a alternativa correta.
		
	
	Para fins de contagem do tempo exigido para prescriçãoaquisitiva, o possuidor poderá acrescentar à sua posse a de seus antecessores em qualquer situação.
	 
	A depender do prazo transcorrido, a posse de má-fé pode não obstar a prescrição aquisitiva de bem imóvel.
	
	Os efeitos da renúncia ao direito de propriedade independem do registro do ato de renúncia no Cartório de Registro de Imóveis.
	
	De acordo com a sistemática adotada pelo direito brasileiro, em regra, há transferência da propriedade imóvel no ato da confecção da escritura pública de venda e compra.
	
	O abandono não configura hipótese de perda da propriedade imóvel.
	Respondido em 07/06/2023 19:07:01
	
	Explicação:
trata-se da hipótese de usucapião extraordinária.
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FGV - 2021 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXII - Primeira Fase - Modificada) Liz e seu marido Hélio adquirem uma fração de tempo em regime de multipropriedade imobiliária no hotel-fazenda Cidade Linda, no estado de Goiás. Pelos termos do negócio, eles têm direito a ocupar uma das unidades do empreendimento durante os meses de dezembro e janeiro, em regime fixo. No ano seguinte à realização do negócio, as filhas do casal, Samantha e Laura, ficam doentes exatamente em dezembro, o que os impede de viajar. Para contornar a situação, Liz oferece à sua mãe, Alda, o direito de ir para o Cidade Linda no lugar deles. Ao chegar ao local, porém, Alda é barrada pela administração do hotel, sob o fundamento de que somente a família proprietária poderia ocupar as instalações da unidade. Diante do caso exposto, assinale a alternativa correta.
		
	
	O ato é legal, pois o multiproprietário tem apenas o direito de doar ou vender a sua fração de tempo, mas nunca a ceder em comodato.
	
	O ato é ilegal, vez que consiste em mero condomínio edilício, sem o reconhecimento de multipropriedade.
	
	O ato é legal, pois o regime de multipropriedade, ao contrário do condominial, é personalíssimo.
	
	O ato é ilegal, pois, como hipótese de condomínio necessário, a multipropriedade admite o uso das unidades por terceiros.
	 
	O ato é ilegal, pois a possibilidade de cessão da fração de tempo do multiproprietário em comodato é expressamente prevista no Código Civil.
	Respondido em 07/06/2023 19:08:40
	
	Explicação:
O ato é ilegal, pois a possibilidade de cessão da fração de tempo do multiproprietário em comodato é expressamente prevista no Código Civil (Art. 1.358-I, inciso II, CC). Portanto, quando os proprietários emprestam gratuitamente a respectiva fração de tempo do imóvel estão em verdade realizando um contrato de comodato (verbalmente, caso não seja por escrito). O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto.
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(CESPE - 2013 - TRF 1ª REGIÃO - Juiz Federal) A respeito da propriedade fiduciária, disciplinada no Código Civil, assinale a opção correta.
		
	
	Qualquer bem móvel por natureza, durável e consumível, pode ser objeto do contrato de alienação fiduciária.
	
	Não há óbice à efetivação da penhora do bem alienado fiduciariamente por dívidas do devedor fiduciante.
	
	O devedor fiduciante pode valer-se das ações possessórias contra terceiros, mas não manejá-las contra o credor fiduciário em razão de ser eventual o direito.
	 
	Ao terceiro não interessado que pagar a dívida garantida é permitido sub-rogar-se no crédito, tendo os privilégios do credor originário.
	
	O credor fiduciário se transformará em proprietário do bem em caso de inadimplemento absoluto da dívida.
	Respondido em 07/06/2023 19:16:22
	
	Explicação:
A alternativa assinalada esta correta, pois repete em outras palavras o art. 1.368 do Código Civil.

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